ubatuba em revista #08

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Ano 2 - Nº8 R$ 4,00 U em revista batuba WWW.UBATUBAEMREVISTA.COM.BR VIDA CAIÇARA Um estilo de vida simples e extraordinário que quase se perdeu com o tempo. Quem foram, e o que é hoje em dia “ser caiçara”. Dicas culturais • Praias • Curiosidades • Social • Flip & Paraty • E muito mais

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A revista de Ubatuba, praias, dicas, colunas sociais, história, curiosidades, ecoturismo e tudo o que há de melhor em Ubatuba.

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Page 1: Ubatuba em Revista #08

Ano 2 - Nº8R$ 4,00

U em revistabatuba

W W W. U B A T U B A E M R E V I S T A . C O M . B R

VIDA CAIÇARAUm estilo de vida simples e extraordinário que quase se perdeu com o tempo. Quem foram, e o que é hoje em dia “ser caiçara”.

Dicas culturais • Praias • Curiosidades • Social • Flip & Paraty • E muito mais

Page 2: Ubatuba em Revista #08

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Page 3: Ubatuba em Revista #08

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Page 4: Ubatuba em Revista #08

4 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

Direção Geral Ana Maria Pavão & João Moreira

Capa Emílio Campi

Editora Chefe e Jornalista ResponsávelAna Maria Pavão - MTB: 54599

Direção ComercialLuis Pavão & Andreza Pavão

Tiragem 5.000 exemplaresAuditados pela ACIU

Contatos [email protected]

(12) 3832-9035 - (12) 9163-9128

Website www.ubatubaemrevista.com.br

Ano 2 - Número 8CNPJ: 09.492.465 / 0001-81

EXPED I ENTE

colaboradores desta ediçãoGabriel DuarteNativo do rio de Janeiro, tem 31 anos, é músico, pedagogo e curioso por natureza. Mora em ubatuba há 8 anos. atento às belezas, cultura e curiosidades deste lugar que segundo ele o recebeu como filho, busca ressaltar nas páginas desta re-vista tudo aquilo que lhe causa admiração e encantamento.

CarMeN r. CasariNi De FiGueireDoÉ formada em educação física e pós graduada em personal train-ner pela universidade estadual do Paraná - uNesPar, veio de Paranavaí - Pr há quase cinco anos, e encontrou em ubatuba todo aconchego e tranquilidade de uma cidade acolhedora. É professora de jump, pilates ball e natação infantil.

Dr. JaYMe MuraHoVsCHi É médico pediatra, Doutor pela Faculdade de Medicina da usP e livre-docente em pediatria clínica pela escola Paulista de Medicina, é professor titular de pediatria da Faculdade de Ciências Médicas de santos há 35 anos. autor de vários livros e trabalhos científicos bastante consultados nos cursos médicos em todo o brasil.

Carlos rizzo É ornitólogo amador e fundador do ubatubabirds. Pesquisa e mantém atualizada a lista das aves de ubatuba, trabalha na secretaria Municipal de Meio ambiente com observação de aves na educação ambiental e na capacitação do receptivo da cidade para o turismo de obser-vação na baixa temporada.

eMilio CaMPiÉ fotografo e produtor multimída, veio para ubatuba em 1973 com 10 anos de idade. apaixionado pela região, sempre procurou re-gistrar o lado mais belo e poético deste paraíso. atualmente reside em Caraguatatuba mas nunca perdeu seu elo com ubatuba, “a cidade do seu coração”, onde se considera “caiçara por adoção”.

ClauDia oliVeiraCaiçara, técnica em turismo, Consultora em turismo Histórico Cultural, Massoterapeuta, Curiosa, repórter de ocasião, tem como hobby estudar as peculiaridades das histórias e estórias de sua gente e sempre que pode através da escrita, palestras, simpósios ou entrevista em rádios ou tVs divide seus conhecimentos.

baDo toDãoCaiçara, é um artista multimídia, executa a criatividade artística em áreas diversas tendo sempre, como premissa, a linguagem primitiva da sensibilidade, a poesia. Participou como profissional, nas funções de dramaturgo, autor, ator e diretor, diversas mostras e festivais nacio-nais e internacionais de teatro e Dança, no brasil e no exterior.

roDriGo Carlos aNDraDe silVa Frequenta ubatuba desde que nasceu e por amor a esta terra se tornou morador há 16 anos. Forma-do em administração adquiriu em seu currículo muitos cursos voltados ao ecoturismo e Meio ambiente, adepto dos esportes de aventura e fotógrafo nas horas vagas, mora na Praia do Felix e trabalha atualmente na secretaria de turismo.

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4 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

d i r e t o d a r e d a ç ã oeditorial

Logo de cara você já deve ter percebido, estávamos fechados, para mudanças. A Ubatuba em Revista edição 8 demorou um pouco mais do que o convencional, mas saiu. E saiu não apenas uma edição a mais, saiu como uma edição marcada por mudanças, e todas para melhor.

A começar, pela mais notável, o tamanho. Diminuímos um pouco e agora estamos em um formato mais atual, despojado, fácil de carregar, cabe até na bolsa. Esse formato vem acompanhar uma tendência de mercado e uma necessidade, reduzir custos. A Ubatuba em Revista ainda é uma iniciativa que não possui muitos recursos, por isso também a demora para sair essa edição, mas fique tranquilo, somos persistentes e não vamos abrir mão de toda qualidade a qual você esta acostumado, muito pelo contrário, você vai notar que melhoramos, e muito.

Muitas implementações foram feitas nas colunas

existentes, como você notará nas próximas páginas, e algumas seções foram incluídas, são elas: “Sua Opinião”, a qual toda edição você pode participar, respondendo a pergunta do mês pelo site, “Vida Social”, na qual você encontra sempre a cobertura de eventos interessantes que rolaram na cidade, e por ultimo a coluna “Ilustre Vizinhança”, na qual toda edição exaltaremos uma de nossas cidades vizinhas.

O nosso site está totalmente reformulado, por lá, você pode conferir essa revista na í n t e g r a , gratuitamente. Indique para seus amigos. Agora todo mundo pode ter a Ubatuba em Revista, sem sair de casa.

A última novidade está em implementação, mas ainda é um segredo. Logo mais vamos anunciar qual será, por isso, acompanhe as noticias sempre atualizadas de nosso site.

Ana Maria PavãoEditora Chefe

Mudanças, mudanças

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6 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

a s n o v i d a d e s d o m ê snestaEDIÇÃO

32 CAPA“Caiçara... uma mistura de gente de toda gente! Cheiros, formas e cores... diferentes! Ingleses, bugres, alemães, portugueses e tantos outros que por aqui passaram”

curiosidades08 • Época da Tainha08 • A força da Natureza09 • Canoas têm história10 • Cunhambebe10 • Euclides da Cunha

suaOPINIÃO12 • Respostas à pergunta do mês

nossaPRAIA16 • Praia Grande18 • Bonete19 • Toninhas

ubatubaCRIANÇA20 • Yperoíg, terra também de piratas

naCIDADE22 • Casa do Brinquedo

ecoTURISMO24 • Trilha na Brava da Almada

meioAMBIENTE26 • Hora de separar o lixo

moda28 • Dicas quentes

varandaCAIÇARA30 • Pessoas em destaque

relatoCAIÇARA38 • Ser caiçara

dicasCULTURAIS40 • Cinema, DVD e Livros41 • Agenda Cultural de Ubatuba

saúde44 • Casais que malham juntos

nossosFILHOS48 • Cultura do PS

vidaSOCIAL50 • Eventos da região

ilustreVIZINHANÇA58 • FLIP

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Saiba mais sobre a maior Festa Literária do Brasil, logo ali, na cidade poética de Paraty

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6 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

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8 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 20099 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

atua l idades , h is tór ia , cu l turacuriosidades

A força da naturezaQuem passa pela rodovia Oswaldo Cruz, seja na

ida ou na volta, sempre vai notar a série de esculturas de animais confeccionadas em cimento. Muitos são puro deleite aos olhos, outros, colocados em estabe-lecimentos comerciais na beira da rodovia, fazem a alegria da criançada compondo fotografias de recor-dação da viagem.

- Se eu ganhasse por fotografia tirada dos meus bi-chos estaria rico! Afirma com convicção o autor das obras. Mas não tem dinheiro no mundo que paga a alegria que me dá quando vejo a felicidade das crian-ças. Muitas delas nunca viram uma galinha e se en-cantam quando encontram uma “onça” no jardim. Completa Josiel Briet o autor das esculturas.

Monitor do Núcleo Santa Virginia durante 15 anos, Josiel teve a oportunidade de aliar sua habi-lidade manual com as observações feitas diretas no meio do mato “No mato, encontro o bicho que eu quiser, só perco para a onça que é um bicho dana-do”, contou.

Quando saiu do Núcleo, Josiel foi trabalhar como caseiro num sítio e as esculturas se tornaram um im-portante complemento da renda da família. Andando pelas estradas de Catuçaba é comum encontrar suas escultura adornando as entradas dos sítios da região.

Da próxima vez que você viajar pela estrada que liga Ubatuba a Taubaté preste atenção no tra-balho do Josiel.

Josiel Briet

envie sugestões para essa coluna: [email protected]

Durante os meses de inverno, cardumes de tainha migram pela costa brasileira e passam perto de Ubatuba, abaste-cendo a cidade com esse saboroso peixe, que pela fartura o torna com um preço bem convidativo. A tainha é muito famosa nas festas de junho e julho, assada e servida na telha acompanhada de arroz, farofa e maionese. Alguns tem preconceito pelo forte cheiro que exala durante o cozimen-to, porém quem se arrisca a provar não se arrepende, pois encontra uma carne muito suave e saborosa, uma delícia!

Época da Tainha

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texto e fotos: CARLOS RIZZO

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por ANA MARIA PAVÃO

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8 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 20099 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009 2009 | Edição 8 | Ubatuba em Revista | 9

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Livro: Com quantas memórias se faz uma canoa

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Foi lançado recentemente em Ubatu-ba o livro “Com quantas memórias se faz uma canoa”. Esse livro é parte de um projeto que também conta com uma página na Internet, e um vídeo-documentário intitulado “Canoa Cai-çara”. Durante o lançamento foi exi-bido o documentário em telão, que

segundo uma das pesquisadoras do projeto, Maria Angélica Oliveira Gonçalves, causou as mais diversas reações na platéia. “Por ter sido gravado em Ubatuba com a colaboração de importantes pesca-dores, canoeiros e construtores de canoa, o vídeo arrancou lágrimas, risadas e muita comoção. A maior parte das pessoas ali se identificou e pôde ver suas histórias descritas no vídeo.”

O projeto é uma idealização do folclorista Ney Martins falecido em 2007, “Com Quantas Memórias se Faz uma Canoa” foi desenvolvido pelo Instituto Costa Brasilis e Instituto Oceanográfico da USP, com o patrocínio da Petrobras, através do Programa Pe-trobras Cultural, com o apoio da Lei Rouanet de In-centivo a Cultura e da Fundart. Teve também a parce-ria da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, através do Laboratório VídeoFAU, na elaboração do vídeo-documentário sobre a canoa caiçara. U

autores do projeto: Maria regina Denadai, Maria angélica olivei-ra Gonçalves, Débora olivato e alexander turra.

por ANA MARIA PAVÃO

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10 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

estátua home- nageando Cunhambebe em bertioga, quem sabe um dia tenhamos uma dessa em ubatuba

curiosidades

A história de Ubatuba é marcada por personalidades ilustres. Dentre to-das elas, uma se destaca como sen-

do a mais peculiar e marcante: Cunhambe-be. Poucos atentam para o fato de haver dois Cunhambebes, o pai e o filho. O pai, não menos ilustre, foi responsável pela captura e cativeiro de Hans Staden e é citado pelo mesmo em seu livro como sendo “hercúleo e destemido”. Segundo Staden, Cunhambe-be pai realizava ritos de antropofagia, mas poucos acreditam que isso seja verdade.

Já Cunhambebe filho, foi quem lutou bravamente junto dos seus na tentativa de proteger a nação Tupinambá dos ataques portugueses. Foi chefe supremo desta na-ção e foi um dos responsáveis diretos pela criação da “Confederação dos Tamoios” (Confederação dos “donos da terra”), que visava proteger os interesses indígenas das invasões do homem branco. Aprisionou o Padre Anchieta na tentativa de negociar com os portugueses e prosperou. O pri-meiro tratado de paz no continente ame-ricano estabelecido dia 14 de setembro de 1563 foi chamado de “Paz de Iperoig”.

Infelizmente, a paz durou pouco! Assim que os índios “baixaram a guarda” con-

fiando na proposta de paz, os portugueses os atacaram quase os dizimando desta região. Alguns, menos relu-tantes, foram catequizados. Outros refugiaram-se no vale. Cunhambebe se sentiu traído pelos “abarés” (“padres” José de Anchieta e Manoel da Nóbrega), acreditando que eles eram cúmpli-ces da traição e antes de morrer, ao contrair uma peste (provavelmente varíola), amaldiçoou a região e to-dos que dela desfrutariam.

Atualmente é fácil compreen-der as razões que levaram o grande Cunhambebe a lançar maldição ao lu-gar e podemos entender que esta já não faz mais sentido de ser. É claro que os verdadeiros “donos da terra” deveriam, ainda hoje, habitar este belíssimo paraíso. Mas cá estamos! Filhos dos filhos... Her-deiros dessas terras abençoadas, eu diria na certeza de que Cunhambebe em sua gran-diosidade compreendeu, com o passar do tempo, que as falhas cometidas pelos algo-zes do passado não deverão jamais recair sobre os filhos do porvir.

por GABRIEL DUARTECunhambebeLÍDER DOS VERDADEIROS “DONOS DA TERRA”

por PEDRO PAULO TEIXEIRA PINTO

Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha foi engenheiro, escritor, jornalista e mili-tar. Escreveu dois livros de ensaios: “Contrastes e Confrontos”, “Á Margem da

História” e um relatório técnico, “Peru versus Bolívia”. Sua grandeza como escritor deve-se a “Os Sertões”. Projetou o prédio da “Cadeia Velha”, na Praça Nóbrega,

em Ubatuba. Prefeitura e Fundart estarão inaugurando um monumento em homenagem à Euclides da Cunha, na referida praça.

Euclides da Cunha

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10 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

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Page 12: Ubatuba em Revista #08

12 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

a gente pergunta e você respondesuaOPINIÃO

01. José Antonio silvA (Analista de Inter-câmbio - São Paulo/SP) “Meu maior prazer em Uba-tuba acontece logo cedo, assim que acordo. Abro os olhos e penso feliz: Puxa! Estou em Ubatuba!! Aí é só alegria. Acordo no maior astral, e não deixo mais nin-guém dormir. Em Ubatuba não se perde muito tempo dormindo. Afinal, com aquele tanto de praias maravi-lhosas que existem por lá, ficar dormindo até as 10:00 é uma tremenda roubada.”

02. silvio CesAr FonseCA (Funcionário Pu-blico Municipal Ubatuba/SP) “Ser caiçara, ter o previ-légio de ter nascido aqui, ser ubatubense , nascer e viver em Ubatuba , respirar esse ar puro é o meu maior prazer, sou feliz em estar aqui.Viva Ubatuba, viva os caiçaras...”

03. Doroti BiDinotto (Tec. em Contabili-dade - Ubatuba/SP) “Meu maior prazer em Ubatuba é ter nascido aqui, e morar aqui, esta cidade é maravi-lhosa, falta apenas pessoas que a ame, como eu, para ser melhor ainda.”

04. AngéliCA e FáBio (Bancários - Osasco/SP) “Nosso maior prazer e rever os amigos!”

05. MArCos HAM (Diretor de Arte - São Pau-lo/SP) “É poder estar nas melhores praias com as melhores pessoas, na mesma onda.”

06. JuliAnA CAMArgo (Publicitária - Ribei-rão Preto - SP) “Meu maior prazer é ver que Ubatuba está sendo bem cuidada e preservada, porque assim, além de mim, muitos outros poderão visitá-la e se encantar com tanta beleza. Por muito tempo.”

07. gABriel gueDelHA (Publicitário - São Paulo /SP) “Ter 70 praias pra escolher e poder ficar absolutamente sozinho em algumas.”

08. roseMeire BAgoli (Adm. de Empresa - Heidenheim/Alemanha ) Simplesmente estar em Ubatuba.”

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por ANA MARIA PAVÃO

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12 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009 Rua Dr. Esteves da Silva - Centro Histórico - Tel. (12) 3832-1733

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Page 15: Ubatuba em Revista #08

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Page 16: Ubatuba em Revista #08

16 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

d i c a s d e p r a i a s e s p e c i a i snossaPRAIA por ANA MARIA PAVÃO

foto EMILIO CAMPI

Notadamente uma das praias mais bada-ladas de Ubatuba, a Praia Grande cativa um grande público durante as tempora-

das, seja por suas águas transparentes e sua areia branca e fofa, seja por suas ondas que divertem. E ao contrário dos que preferem praias desertas, muitos procuram-na inclusive pela badalação.

Paraíso para surfistas, quem gosta de olhar para o horizonte, logo percebe ao longe mui-tos deles, que se unem a paisagem. Foi na Praia Grande que nasceram grandes nomes do surf, como Ricardo Toledo e Tadeu Pereira, além de muitos outros e novos talentos que despontam sempre por lá, inclusive através da Escolinha Municipal de Surf que existe no local. Com cer-teza foi uma das praias que deu o título à cidade de “Capital do Surf ”.

Mas há quem diga que é durante a baixa tem-porada que essa praia se mostra realmente espe-tacular, nessa época é possível apreciar a beleza muitas vezes escondida em meio aos guarda-sóis, e então pode-se ter a certeza que as praias mais belas não são apenas aquelas escondidas na mata, temos também praias maravilhosas bem perto da vista, e talvez por ela fazer parte da nossa paisa-gem cotidiana, às vezes nem nos damos conta.

Mas basta parar alguns minutos para visuali-zar e perceber beleza tão perfeita de uma praia como o próprio nome diz: grande, de um mar transparente com ondas que se formam em sin-cronia, banhando areias brancas e fofas. Nem a civilização de prédios luxuoso que se formou na orla, como o edifício Dubai que está sendo erguido atualmente e diversas pousadas e hotéis, conseguiu apagar a beleza do lugar. E essa beleza vem acompanhada por uma boa infra-estrutura, para aqueles que não abrem mão do conforto nas horas de lazer. Não há nada como provar al-guns deliciosos petiscos com a brisa do mar e o barulho das ondas, nessa paisagem até a comida tem um sabor especial, impossível é reproduzir todo esse “sabor” em outro ambiente. U

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16 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

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Page 18: Ubatuba em Revista #08

18 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 200919 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

nossaPRAIA

Vivenciar a natureza e integrar-se a ela é para poucos nos dias de hoje, só as pessoas espe-ciais e de sensibilidade apurada conseguem

tal façanha ou ... Quem tem o privilégio de morar em terras como nossa fascinante Ubatuba; que em suas mais de 80 praias reserva uma história e estória dife-rente, sem contar os recortes de sua geografia. Dentre tantas algumas trazem heranças históricas vibrantes como a praia do Bonete, região sul do município, que guarda suas qualidades de paraíso mas que é rodeada por histórias que compuseram nosso Brasil.

Naquelas bandas, moravam escravos de fazendeiros que uma vez por ano juntavam-se aos escravos mora-dores do hoje remanescentes quilombolas da Caçando-ca (praia em frente, do outro lado do braço que forma a enseada do Mar Virado), para festejarem. Porém, a única confirmação era através de fumaça: se fosse preta (feita com mato verde), a resposta era negativa; se fosse branca (feita com mato seco), a resposta era afirmativa. A tranquilidade reservada a praia do Bonete pode ser substituída pelos embalos de suas praias vizinhas, sen-do assim quebrar a rotina pode ser bem mais divertido; por uma trilha do lado esquerdo está a praia Grande do Bonete, que hospeda caiçaras e veranistas, que cultuam

a cultura local com festas tradicionais anuais como a de Sant’Ana, padroeira da praia do Bonete e Grande do Bonete, sempre na última semana do mês de julho, com procissão marítima, danças típicas, doces caseiros e a tradicional bebida caiçara, a consertada. Esta festa tem início durante o dia e término ao amanhecer, quan-do os pés e o corpo se cansam. A outra é comemora-da em janeiro, em homenagem a São Sebastião com o mesmo empenho.

E a trilha do lado direito leva a costa passando por praias incríveis, e com bares rústicos e bem frequenta-dos até mesmo por artistas globais, que deslumbram-se com a vista que descortina-se na baia do Mar Virado, como é chamada. A outra forma de chegar é de barco, tendo na praia da Lagoinha alguns barcos táxi. O mais incrível é que todo este pedaço do paraíso pode ser seu, uma área de 370 mil metros que envolve toda a praia está a venda. U

PRAIADO BONETE

O Paraíso aos seus pés

por CLAUDIA OLIVEIRAfoto EMILIO CAMPI

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Page 19: Ubatuba em Revista #08

18 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 200919 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

S eu nome é sinônimo de golfinhos, pois é ponto es-colhido por eles para muitas visitas. E não é a toa, o

clima na Praia das Toninhas é sempre de muito auto as-tral, badalada por gente bonita e cercada por excelentes quiosques e restaurantes que oferecem estrutura a quem busca uma praia deliciosa sem abrir mão do conforto.

Procurada tanto por famílias que buscam tranqüilidade quanto surfistas que desejam boas ondas, a praia atinge os dois públicos, pois em cada ponta possui características diferenciadas, de um lado mar calmo e ótimo para banhos e mergulhos e do outro, ondas

quebram sem parar, enfeitando a paisagem e atraindo os mais exigentes surfistas.

A beleza e harmonia dessa praia, unidas as suas águas transparentes, cativam a quem passa por lá, tornando essa praia a preferida entre inúmeros turistas e morado-res. Mas nada disso é novidade. A novidade é que aliada a toda essa beleza natural, existe também uma beleza arqui-tetônica, construída em um condomínio de alto padrão, localizado ali na montanha (esta que avista-se na foto aci-ma). Uma casa refinadamente detalhada e de vista para essa maravilhosa praia, e o melhor: ela pode ser sua.

Praia das Toninhas

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por ANA MARIA PAVÃO

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20 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

s e ç ã o d e d i c a d a à s c r i a n ç a subatubaCRIANÇA

POR CLAUDIA [email protected]

Eram 5h30 da manhã quando Brisa despertou com os passarinhos chamando o dia. Ainda sonolenta, deu uma espreguiçada alongando

um braço e esfregando os olhos com o outro... Quando derrepente viu apontar um Corsário por de trás da Ilha Anchieta em direção a Baia de Yperoig.

Mais do que depressa, curiosa como ela só, nem foi ao pomar tomar seu delicioso café da manhã com frutas fres-cas. Passou a mão em sua vassoura e esperta, cobriu-se com seu manto invisível, assim poderia chegar bem perti-nho e observar com atenção os detalhes. Logo reconheceu aquela embarcação, pois ela estava sendo conduzida pelos famosos piratas: Capitão dos Mares e seu amigo, o pirata Caolho que como de costume cantarolavam com canecas na mão: ‘hou hou hou, mais um barril de rum, hou hou hou não sobrou nenhum’, dando gargalhadas contagiante.

Mas o que Brisa perguntava-se era o que eles estariam fazendo por estas redondezas? Com certeza ela não per-

deria esta aventura por nada, e ali se acomo-dou bem quietinha. Em pouco tempo

eles atracaram na Prainha do Mata-razzo e com seus homens, nem

eram muitos, pois senão seria difícil guardar o segredo, co-meçaram a descarregar baús com diamantes brutos, metais valiosos e tantas outras pedras preciosas. Brisa ouviu um deles dizer que aquela fortuna vinha das minas do Itacolomi e das catas de Minas Gerais fazendo

Yperoig terra também de piratas

Page 21: Ubatuba em Revista #08

2009 | Edição 8 | Ubatuba em Revista | 21 20 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

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parte de um antigo e importante contra-bando. E bem ali, por de trás dos trapiches eles abriram a passagem secreta do Morro do Caruçu-Mirim.

Até então todos achavam que era lenda, pois o povo sempre dizia que ali tinha uma passagem construída pelos índios tupinam-bá e depois usada para a fuga de alguns negros escravos. Diziam que a passagem era para um homem só de cada vez passar, de tão estreita que era! Mas o que poucos souberam é que ela era real e que os piratas construíram bem no centro dela uma ca-nastra de couro para guardar suas riquezas, fechando a passagem do outro lado com fundo falso para impedir bisbilhoteiros. Tendo como plano usá-la em caso de fuga, pois se caso acontecesse algum imprevisto eles sairiam do outro lado do morro e se-guiriam a pé para a praia do Perequê-Açú, onde seu barco já estaria esperando.

Brisa depois de tudo assistir foi saindo de fininho para não ser encontrada, pois sabia que não era bom contar pra nin-guém. Afinal, riqueza assim traz muita tris-teza aos humanos, que por conta delas bri-gam, se machucam e até matam. Quanto aos piratas parecem que dias depois pega-ram uma tempestade forte e naufragaram deixando para nós esta herança histórica passada de pai para filho. U

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23 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 200922 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

U b a t u b a e m f o c onaCIDADE

O brincar é essencial para vida, é uma ativi-dade única que traz inúmeros benefícios, porque solicita a inteligência, possibilita

uma maior e melhor compreensão do mundo, fa-vorece a simulação de situações, antecipa soluções de problemas, sensibiliza, alivia tensões, estimula o imaginário e, consequentemente, a criatividade. Permite, também, o desenvolvimento do autoco-nhecimento, elevando a auto-estima, propiciando o desenvolvimento físico motor. O ato de brincar com outras crianças favorece ainda o entendimento de certos princípios da vida, como o de colaboração, divisão, liderança, obediência às regras e competi-ção. Brincar ao ar livre correndo, pulando e explo-

rando as desenvolve tanto no aspecto físico quanto no conhecimento do mundo. Mais do que tudo isso, o brincar diverte, traz alegria e faz sonhar.

Por toda essa importância do simples ato de brincar, podemos considerar Ubatuba privilegiada por ser uma das poucas e raras cidades que contam com uma Casa do Brinquedo municipal, e pela qua-lidade do trabalho realizado é certo que podemos considerá-la como única. Lá, as crianças se divertem com um mundo em miniatura, formado por ten-das temáticas como quitanda, consultório médico, casinha, bonecas, jogos de encaixe e regras, massa de modelar, bolas, cordas, túneis, balanço, karaokê e muito mais. As atividades são sempre monitoradas por pessoal capacitado e o amplo espaço garante a diversão completa. Tudo isso é gratuito e aberto para crianças de de 0 a 12 anos.

Cerca de 1500 crianças passam mensalmente pela unidade e a unidade móvel leva semanalmen-te todos os brinquedos em um caminhão, para escolas de bairros distantes da cidade.

No mês de maio, no dia Internacional do Brincar, a Casa do Brinquedo de Ubatuba comemorou três anos de existência e como não podia deixar de ser, a data foi marcada por muita brincadeira e alegria. A Casa do Brinquedo é um orgulho para Ubatuba, apesar do pouco tempo de existência, já tem muitas conquistas no seu histórico como reconhecimento nacional e até mundial pelo trabalho realizado.

A Casa do Brinquedo de Ubatuba foi nomea-

Um mundo em miniatura, de fantasia, alegria e sonhosna Casa do Brinquedo!

por ANA MARIA PAVÃO

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Um mundo em miniatura, de fantasia, alegria e sonhos

R. Conceição, 61 - Centro - (12) 3832-1340

da como núcleo da Associação Brasileira de Brin-quedoteca, outra conquista foi o convite recebido pela Fundação Abrinq – Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos, para que a Casa do Brinquedo seja núcleo de referência de pesquisa e observação da interação da criança com o brin-quedo para garantir o selo de uso do Inmetro e Fundação Abrinq. Recentemente também partici-pou do Congresso Internacional de Ludotheques (brinquedoteca), realizado em Paris, como sendo

uma experiência pública de sucesso, e recebeu con-vite para participar do Fórum Mundial de Cuida-dos e Educação à Criança de 0 a 6 anos, onde 80 nações estarão na Irlanda discutindo a política da UNESCO até 2015. Nesse último evento, a coor-denadora Renata Martins nos informou que pos-sivelmente não poderão comparecer, por falta de recursos para a viagem, ela informa que aguarda por algum apoio ou patrocínio, e cá pra nós, a Casa do Brinquedo merece. U

por ANA MARIA PAVÃO

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b e l e z a s d a r e g i ã oecoTURISMO

Para chegarmos a esta maravilhosa praia com ares de encanto existem dois acessos, ambos a serem trilhados. O mais conhe-

cido é o que sai da praia do Engenho, vizinha à da Almada. Já na estrada, a receptividade é encantadora, com diversos mirantes entre eles o conhecido mirante da Chica, um dos visuais mais bonitos de Ubatuba. Beleza peculiar em nosso litoral, lá é propício fotografar o sol se pondo ao mar.

Na vila da praia da Almada, que é praticamente uma piscina, encontra-se a infra estrutura do local com estacionamento, vila de pescadores, pousadas e restaurantes. Na Almada, pode ser feita uma visita ao Centro Cultural e conhecer a oficina de Artes e Educação Ambiental, projeto desenvolvido com as crianças e adolescentes da própria comunidade (AMMA), onde são produzidos trabalhos arte-sanais a partir do reaproveitamento de lixo.

Seguindo até a praia do Engenho, inicia-se a trilha para a Brava da Almada com duração aproximada de 20 minutos, atravessa-se o morro com início bastante íngreme e depois um declive direto à praia. Esse acesso é auto-guiado, ou seja, pode ser feito sem a pre-sença de um guia.

O outro acesso é através da praia da Fazenda já dentro do PESM (Parque Estadual da Serra do Mar), cuja duração é de aproximada-mente 1h30. É uma trilha com interpretação de fauna e flora da Mata Atlântica, sendo possível avistar árvores de grande porte como o Araçá Piranga, Canelas, Uricuranas, Guapuruvus, Bromélias, Orquí-deas etc. Já na fauna, diversas aves contemplam o caminho. Há gran-des possibilidade de se observar uma quantidade de animais raros. Certamente, por esse acesso sua caminhada será mais produtiva em diversos aspectos. O agendamento é feito pelo Núcleo Picinguaba, no qual já tem os monitores aptos a lhe acompanhar nessa aventura.

A Brava da Almada tem esse nome por ser o oposto da Almada e uma praia de tombo (onde rolam ondas, atraindo muitos surfistas). Porém, sua ondulação é suave e perfeita. Para os amantes do meio ambiente, é sem dúvida um lugar mágico. Sua natureza encontra-se intacta e permanecerá por muitos séculos, já que ela se encontra dentro da Unidade de Conservação. Sorte das próximas gerações. Nossos filhos agradecem.

Para quem não conhece, não perca esta oportunidade. As lem-branças do local permanecerão para sempre na sua memória.

texto e fotos: RODRIGO CARLOS ANDRADE SILVA

Trilhana praia Brava da Almada

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Sabor, tradição e qualidade...

Av. Leovigildo Dias Vieira, 1030 Itaguá

são 37 anos servindo muito além de belos e saborosos pratos.

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26 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

p a r a u m m u n d o m e l h o r meioAMBIENTE

Desde o ano passado o assunto do lixo estava gerando polêmicas. Ao ser confirmado o fechamento do aterro

da cidade, o lixo produzido em Ubatuba passou a ser exportado para Tremembé, e exportar lixo tem um custo muito alto. Como uma solução para minimizar tanto o impacto ambiental, quan-to reduzir os custos dessa exportação, nasceu por aqui a idéia da coleta seletiva.

A coleta seletiva e a reciclagem de lixo possi-bilitam expressivas vantagens ao meio ambiente. A diminuição do lixo que é jogado em aterros causando poluição do solo, ar e água é uma de-las, mas a reciclagem também diminui a explora-ção dos recursos naturais, evitando por exemplo o corte de muitas árvores.

Todo um investimento foi realizado pela prefeitura para viabilizar essa idéia, um deles foi a customização dos caminhões que realizam a coleta. Os caminhões bem chamativos são azuis com pintura diferenciada, os funcionários que realizam a coleta são uniformizados e um jingle é tocado para avisar o momento da passagem do caminhão pelas ruas.

Durante os últimos meses ocorreram even-tos e ações por parte da prefeitura visando a conscientização da população para a coleta seletiva. Essa conscientização é importante pois sem a participação efetiva da população nada é feito, é preciso compreensão para a importância da seleção do lixo, pois isso reverte diretamente no meio ambiente e nos recursos financeiros da cidade.

Para esse trabalho funcionar, a população precisa estar ligada, e cada um fazer a sua parte , pois o lixo selecionado precisa ser colocado para fora apenas nos dias da coleta seletiva, e o lixo orgânico não deve ser colocado nesses horá-rios, pois isso causaria transtorno na coleta, lixo orgânico pode misturar-se e contaminar outros lixos recicláveis, pondo a perder muito trabalho. Além da coleta realizada pelos caminhões, um coletor foi instalado no calçadão, onde as pesso-as podem depositar separadamente os lixos de material plástico, vidro, papel e sucata.

É importante notar que além do trabalho ambiental, também existe um trabalho social realizado pela prefeitura e pela Sanevap Sanea-mento Ambiental, onde crianças, adolescentes e adultos participam de palestras e oficinas de educação ambiental, nas quais aprendem como reutilizar materiais recicláveis.

Agora cabe a cada um fazer a sua parte na separação do lixo, e para saber os dias da coleta em cada região, basta acompanhar no quadro ao lado.

por ANA MARIA PAVÃO

Hora de separar o lixo

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Confira abaixo o roteiro da coleta seletiva em Ubatuba, que acontece sempre a partir das 7h: Segundas, quartas e sextas-feiras: Centro, Sumaré, Silop, Praia Grande, Tenório, Praia Vermelha do centro e Estrada do Cais Segundas e sextas-feiras: Lázaro, Saco da Ribeira, Rio Escuro, Monte Valério, Sertão das Cotias e Sununga Terças e quintas-feiras: Estufa I, Estufa II, Sesmaria, Vila Sumaré, Jardim Carolina, Jardim Sa-mambaia, Bela Vista, Marafunda, Perequê-Mirim, Enseada, Toninhas e Santa Rita. Terças, quintas e sábados: Itaguá, Parque Vivamar e Barra da Lagoa Quartas-feiras: Taquaral, Sumidouro, Usina Velha, Pedreira, Ressaca, Mato Dentro, Emaus, Parque dos Ministérios, Vale do Sol, Ipiranguinha, Morro das Moças, Cachoeira dos Macacos, Pé da Serra, Horto Figueira, Fortaleza, Vermelha do Sul, Corcovado, Folha Seca, Praia Dura, Lagoinha, Sapé, Maranduba, Beira Rio, Sertão da Quina, Araribá, Sertão do Ingá, Praia Caçandoca, Praia do Pulso, Tabatinga, Rio da Prata, Jardim Marissol, Recanto da Lagoinha, Vila Mariana Teixeira, Promove, Salga e Jardim Imobiliária. Quintas-feiras: Barra Seca, Vermelha do Norte, Casanga, Ranário, Morro do Tiagão, Itamambuca, Félix, Promirim, Puruba, Ubatumirim (praia e sertão), Estaleiro, Cambucá, Fazenda da Caixa, Vila Rolim, Vila Índia, Transbordo, Praia do Camburi, Almada e Picinguaba.

As melhores porções de frutos do mar de ubatuba.

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dicas quentesmoda

Moleton Masculino Town & Country, duas faces, com ziper nos dois lados.3x R$80.00 ou R$216.00 á vista.Loja: Zig Zag Surf StoreAv. Prof. Thomaz Galhardo, 57 - CentroTel.: 3833-9317

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29 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 200928 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

Rua Capitão Felipe, 158 Itaguá 3833-6420

[email protected]

Outono/Inverno 2009

Qualquer ação em benefício da natureza será recompensada pela certeza de que nossas crianças receberão o mundo por herança.

Preserve, é um gesto de amor!

Toda criança precisa ser criança.

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p e s s o a s e m d e s t a q u evarandaCAIÇARA

O Ballet de Ubatuba brilha mais uma vezA Bailarina Ubatubense, vitoria oliveira

de Carvalho, foi classificada para a es-cola de ballet do Teatro Munici-

pal de São Paulo, uma grande conquista de um longo

trabalho que se iniciou na Fundart, quando ela

tinha apenas 8 anos de idade.

“Agora aos 16 anos deixo a Fundart, é a corrida

atrás de um sonho que se torna realidade, é a minha con-

quista, e também uma conquista da minha professora de ballet Alessandra,

pois sou muito grata a ela que me ensinou, tudo o que hoje sei. Deixo meus amigos, minha mãe e minha avó, que sempre batalharam por mim, mas sei que estou indo em busca de um novo mundo para minha dança, uma porta que se abriu, sei que tenho muitos degraus para su-bir, mas sei também que vai valer apena.”

Ubatuba leva prêmio Ubatuba recebeu prêmio

de Destaque Nacional em Planejamento Urbanístico e

Paisagístico “sabemos que quando recebemos um prêmio de âmbito

nacional é porque realmente nos destacamos naquele

quesito, mas tenho consciência de que estamos

simplesmente fazendo nossa parte pelo bem do nosso

município”, disse Eduardo César.

Tabuada Vanguarda

A aluna da escola Tan-credo Neves, Drielli ramos de Carvalho, representou Ubatuba na tabuada vanguarda, e fi-cou na disputa sem errar se-quer uma conta, perdendo apenas no tempo para São José dos Campos, por cau-sa de um susto que fez sua caneta cair. Drielli foi

brilhante e motivo de orgulho para

Ubatuba.

por ANA MARIA PAVÃO

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Iniciantes, mas dão um show!O espetáculo teatral “sancho e Quis-chi”, foi um sucesso e o público que conferiu aprovou. Aos atores Willian sávio, o Quischi, e João Paulo sara-gossa de oliveira, o Sancho, iniciaram suas atividades na Officina ArtAud em 2008. Em novembro do mesmo ano subiram aos palcos pela primeira vez, atuando no espetáculo Ensaio Aberto. Possuem como referência em seus estudos o ator, diretor, pedagogo e escritor russo Constantin Stanislavski e os trabalhos de Vittorio Colacchio e Marilena Cabral.O texto inédito de Renzo Casali e traduzido por Vittorio Colacchio, foi um desafio para os dois atores. Iniciaram estudos intensos de Sancho e Quischi há cinco meses. Sob direção de Vittorio Colacchio e Marilena Cabral, estrearam a peça em grande estilo em abril de 2009.

por ANA MARIA PAVÃO

Mesma diretoria, novo diretorAtual diretoria da ACIU vence a eleição de 2009 e vai para seu terceiro mandato. A diretoria eleita pretende dar continuidade ao traba-lho realizado nos últimos 4 anos, pois a chapa vencedora é composta 90% dos mesmos integrantes das duas gestões anteriores.Dentre as novas propostas, Alfredo Correa, o presidente eleito, destaca que irão aumentar as ações direciona-das ao turismo, focar na divulgação da entidade e da cidade e investir ainda mais em capacitação de mão de obra, além da aquisição de novas copiadoras de última geração e pro-jetor multimídia para melhor atender o associado. “sabemos que ainda te-mos muito a fazer, mas a confiança depositada mais uma vez em nosso trabalho, nos encoraja ainda mais para seguirmos em frente, acredi-tando em um trabalho voltado ao crescimento de nossa cidade”.

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Malhação com vista para o marA proposta dos proprietários da academia ubatuba outdoor Fitness, lucas e luciana, já está fazendo sucesso. Muitas atividades outdoors e quem prefere o tradicional indoor, ainda pode contar com uma vista arrebatadora.

Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz O projeto “As lavadeiras de rio e seus amo-

res de mar”, de autoria do artista ubatu-bense Bado todão, foi contemplado com o importante Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz, divulgado no Diário Oficial de 20 de abril de 2009. O projeto desta ópera popular, em elaboração pelo grupo Ubacunhã de Ubatuba desde 2007, será financiamento pela Petrobras através da Fundação Nacional de Artes – Funarte, órgão federal ligado ao Ministério da Cultura, além de contar com a organização técnica e jurídica da empresa de produções artísticas Cia. Do Mar, também da cidade. O projeto, escolhido entre mais de 1500 participantes, fará apresentações, a par-tir do segundo semestre de 2009 pelo estado, e prevê uma turnê pelo litoral paulista desde Itanhaém até Ubatuba.

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Sentir, viver,ser...

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T upinambá significa “mais antigo” e não é um nome ao acaso, os Tubinambá fo-ram os primeiros habitantes que temos conhecimento nas terras em que está lo-

calizada Ubatuba. O Tupinambá era um povo bonito, guerreiro, curioso e observador. “São gente bonita de corpo e estatura, homens e mulheres igualmente […] apenas, são queimados do sol pois ainda andam to-dos nus, moços e velhos...” assim os descreveu Hans Staden em 1554. Os tupinambá viviam em harmonia com a natureza retirando dela somente o necessário para sua existência, em suma, era um povo admirável, que infelizmente foi praticamente aniquilado duran-te a colonização. Há quem diga que dos índios Tu-pinambá não restou nenhum para contar a história,

por ANA MARIA PAVÃO fotos antigas (em sépia): MARIA LUÍZA FLESSATIfotos atuais (em cores): EMÍLIO CAMPI

CAIÇARA“Eu, caiçara... uma mistura de gente de toda gente! Cheiros, formas e cores... diferentes! Ingleses, bugres, alemães, portugueses e tantos outros que por aqui passaram; sem contar o sangue que corre nas veias, herança tupinambá.”

Claudia oliveira *

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mas esse é um ledo engano, o Tupinambá ainda vive em nossas terras, só que agora no sangue e hábitos do povo caiçara.

Quando os índios foram derrotados em um verdadeiro massacre, e a “paz de Yperoig” decretada, vieram camponeses para a região. O cai-çara é o povo que se originou através da junção desse camponês com o índio que sobreviveu (seja por fuga ou escravizado), no caso do nosso litoral esse índio era o tupinambá. Mais tarde se juntou a essa miscige-nação também o negro. Essa mistura de raças e culturas culminou em uma ótima relação de interação com a natureza através de um profun-do conhecimento do meio. Sabia-se quando era melhor plantar, caçar e pescar, havia todo um ritual, períodos certos, até mesmo a lua certa.

O homem estava em equilíbrio com o meio ambiente. Todo esse co-nhecimento foi passado de pai para filho durante gerações, o sustento provinha da terra, de uma agricultura de subsistência (apenas para con-sumo da sociedade local), as crianças aprendiam desde cedo a trabalhar na roça, as moradias eram casas de pau-a-pique, de chão de terra batida e iluminadas pela luz de lampiões.

A vida era sofrida mas muito alegre, já que sempre foi um povo mui-to feliz e festeiro, festa era o que não faltava. A maioria das celebrações eram datas católicas, como a festa de São Pedro Pescador e a do Divino Espírito Santo. Na época, durante essas ocasiões ninguém trabalhava e a alegria tomava conta de todos, as músicas e as danças folclóricas como a xiba, bate pé, folia de reis, ciranda, fandango e a dança da fita eram a animação do evento e os jovens se preparavam para namorar á distancia apenas trocando olhares.

Uma cultura rica em danças, músicas e vocabulário de palavras locais, mas muito mais do que isso ser caiçara representava um com-partilhamento do saber, preciosos conhecimentos fruto de adapta-ções as difíceis condições de vida eram um bem comum, de toda a comunidade. Alice Branco pesquisadora dos hábitos dessa cultura, os descreveu como “uma gente simples, acostumada ao trabalho árduo de sol a sol e que se rege pelas fases da lua para determinar o melhor momento para plantar, pescar e caçar [...] Esse povo praia-no, em perfeita harmonia com o meio que o cerca, usa o mar como mercearia e geladeira, coleta na mata todos os seus medicamentos, cultiva a terra da planície litorânea fazendo-a produzir a contento,

“A lua, que surge com fases diferentes de tempos em tempos, ela que determina quase tudo na

vida de todo ser vivo, imagina então de nós caiçaras, que mesmo sabendo que hoje muitos

são estudados, tantos outros moram em lugares que ainda se usa o lampião.”

Claudia oliveira *

Velho caiçaraCasa de pau a pique

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Homenagem

1 ano de casados, 1 ano de alegrias.

Dentro deste ano ganhamos um lindo

presente de Deus: Lalucha nossa razão de

viver e nossa alegria, te amamos demais

filha. Você é o presente que buscávamos

há tempos e olha que tentamos muito ter

a nossa princesa.

Jose Lobato

Velho caiçara

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apesar da muita areia e pouca fertilidade dos solos da restinga”.

Íntimos da natureza, o caiçara de ontem e de hoje está sempre ligado com o vento, o céu, a lua e o mar. Através desses fatores conseguem prever como será o tempo do dia seguinte, e conforme o rumo do vento já profetizam: “vai chover”, e cho-ve mesmo.

Até o nome de Ubatuba, que segundo uma das interpretações possíveis, faz alusão a terra de muitas canoas e nos remete ao povo caiçara, que fabricou muitas delas e por elas tinha verdadei-ro carinho, afinal foram as canoas que evitaram a estagnação da economia e até hoje garantem a subsistência para alguns pescadores artesanais remanescentes.

Ainda hoje, alguns poucos caiçaras permane-cem em sua cultura e modo de vida fiel ao an-terior, mas com muita dificuldade, pois foram privados de realizar a caça e manter a agricultura, além disso muitos foram retirados das terras que ocupavam. Já a pesca, que antes era abundante hoje é escassa. Como muitos não são reconheci-dos, tem medo de perder as suas terras, fato que já aconteceu com a maioria deles. Mas a maior

preocupação do caiçara tradicional, é passar sua cultura para as próximas gerações, de modo que não se perca tamanho conhecimento.

Muitos caiçaras deixaram o modo de vida rús-tico para trás integrando-se a sociedade moder-na, e sentindo nostalgia se entristecem ao não se considerarem mais parte do povo caiçara, mas na verdade é o que são, no estilo de enxergar a vida, a cultura e o meio ambiente, isso pelo que pode-se notar, não se altera com o tempo, e quem nas-ceu caiçara, tem como tesouro toda essa cultura, invejável, guardada na lembrança. Para o caiçara “moderno” o modo de vida de seus antepassados não faz mais parte do cotidiano, restou a boa lem-brança e principalmente uma filosofia de vida que acima de tudo é caracterizada pelo respeito e a in-timidade com a natureza.

“[...] só nos resta lutarmos até o fim para preservarmos nossa raça, nossa cultura, nossa história, uma gente que apesar de estar dia a dia sendo massacrada pela evolução do século

XXI, vítimas de demagogos, ainda assim, somos uma gente que cai-e-çara!

Claudia oliveira *

bosque barra dos pescadores

* Citações são de autoria de Claudia oliveira, retiradas do livro “ubatuba, espaço, Memória e Cultura”, dos autores Juan

Drouguet e Jorge otávio Fonseca , editado em 2005.

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ser Caiçara

h i s t ó r i a s d e g e n t e d a q u irelatoCAIÇARA

Eu acordara naquela madrugada com uma sensação extrema de felicidade, ouvia o ruí-do, (de nunca mais), que o lampião orava da

cozinha, - um chio singular em todos os tempos, tal qual: a ventoinha de um computador, as ondas len-tas e constantes de praia reta, o som de dentro das conchas, o riacho em estrondos médios, o ar con-dicionado, além dos sons distantes de chuva. - Pela casa reinava um cheiro fresco do café de coador de feltro, e de querosene das lamparinas. Regozijava a resplandecência do meio-escuro, no aconchego de uma cama de colchas e lençóis de panos restos, re-cortados, multicores e costurados por mãos gastas de mães pretas e brancas, na contemplação do tem-po que era vasto e quase eterno.

Naquele dia havia de nascer alguém, e morrer também! - A eterna mesmice do Eclesiastes - Dali a pouco o céu se ruborizaria com a presença do sol e profanaria aquele escuro santo dos Lobisomens, das Mães D´águas, das onças pintadas, dos medos todos, e das coitadas das almas penadas.

Também um som equidistante incluía-se naquela inteira paz divina, naquele instante: Zé Bétio, Toni-co e Tinoco, Cascatinha e Nhana... além d´outros tantos, em verborragias e melodias, chegando-nos por uma caixa mágica (pós-pós-Pandora e pré-tevê). Contudo, eram como se fossem cricris das cigarras.

Lá fora, pelos recôncavos das pedras e matas e águas - no invisível - multidões de seres notívagos argumentavam em falas e dialetos sobre a importân-cia da sua própria existência. Quisera eu ali entender as línguas todas.

Ora, ouvia e decifrava mesmo eram as vozes das

gentes minhas: Ave-Marias e água de bica; batismos, badejos, bromélias, bananas e beija-flores; cobras, cações, cavalas e canoas; diamantes, dádivas e dívi-das; ervas de tantas moléstias e espinhos de brejaú-va; farinha de mandioca, filhos de mães solteiras e falastrões; gravetos no pé do fogão, gentios e garbo-sos; hóstias, homens; infinitos; jacas, Joões e jequiti-bás; lágrimas; Marias, mulheres; nãos e nens; ondi-nas; pães em fruto e Pais-Nossos, e - tais e quantas e quantos mais...

Os galos empolavam-se e os passarinhos já can-tavam nas janelas, nos caramanchões, nos beirais, nas árvores e em todo redor, até em gaiolas (pois isso era quando, ainda, prezava-se a essência de to-das as coisas).

E assim o mundo girava notadamente, (penso que só entendemos, e sentimos a terra mover-se neste ins-tante, quando o sol vem derramando as luzes tintas das cores verdadeiras na imensidão do firmamento). Pousou, naquele instante, em minhas pálpebras o sono novo, do frescor da aurora e sonhei!...

Viajei por vários lugares do mundo, mas nenhum era tão bom quanto aquele em que acordara naquela manhã!

Os sonhos, às vezes, só acentuam a plenitude da nossa realidade, e sem exageros ou emblemas, ter estado numa condição de tempo verdadeiramente caiçara, pode ter sido o maior dos privilégios que já vivenciei.

Já não sei ser caiçara e nem poderei ensinar aos meus filhos, no sentido natural, tal essência; todavia, deveras lisonjeado, posso afirmar ser filho e neto dessa gente (pós tupinambá) das beiras do mar! U

por BADO TODÃOfoto: MARIA LUÍZA FLESSATI

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38 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

Uma tarde para passear, tomar um sorvete, dar

um mergulho, ir às compras, curtir o pôr do sol,

jantar fora com a família, apreciar o horizonte

infinito ou tomar um chopp com os amigos.

Prestigie os comércios de Ubatuba, eles trabalham para que você e

sua família possam desfrutar com tranquilidade e conforto, tudo que há

de melhor por aqui.

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40 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

o m e l h o r d o c i n e m a , d v d , l i v r o sdicasCULTURAIS

O Exterminador do Futuro: A Salvação Depois que grande parte da humanidade é destruída por um holocausto nuclear pro-movido pela empresa Skynet, um grupo de sobreviventes liderados por John Connor vai lutar para impedir que as máquinas terminem o exter-mínio. Quarta parte da série “Exterminador do Futuro”.

Para curtir na telona...

Harry Potter e o Enigma do Príncipe Enquanto comemora seis anos como aluno da escola Hogwarts, Harry Potter desco-bre um antigo livro com uma misteriosa mensagem: ‘’Este livro pertente ao príncipe san-gue-ruim’’. Ao ler aquilo, Harry começa a aprender um pouco mais sobre o passado sombrio de Lord Voldemort.

A Era do Gelo 3 Nossos heróis desse grande sucesso de animação estão de volta numa incrível aventura. Scrat continua tentando agar-rar a bolota fujona; Manny e Ellie aguardam o nascimento de seu minimamute; Sid cria sua própria família ao “des-viar” alguns ovos de dinos-sauro; e Diego acha que está ficando molenga demais.

A Terra Perdida Basedo na série de TV O Elo Perdido (1974-1977), a história acompanha um fra-cassado cientista, desacredi-tado publicamente, que em-barca em uma expedição à uma terra perdida com seus dois filhos, onde vivem monstros e estranhas civili-zações, que prova todas as suas insanas teorias.

E para curtir na telinha! Quem Quer Ser um Milionário?Jamal K. Malik (Dev Patel) é um jovem que trabalha servindo chá em uma empresa de telemarketing. Sua infância foi difícil, tendo que fugir da miséria e violência para conseguir chegar ao emprego atual. Um dia ele se inscreve no popular programa de TV “Quem Quer Ser um Milionário?”. Inicialmente desacreditado, ele encontra em fatos de sua vida as respostas das perguntas feitas. “Quem Quer Ser um Milionário” é um filme dos mais improváveis. E, talvez por isso, ele seja tão surpreendente.

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2009 | Edição 8 | Ubatuba em Revista | 41 40 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

A GrANDE HIsTórIA DA EVoLuçãoA árvore da vida percorrida numa peregrinação de 4 bilhões de anos. Os integrantes da jornada se encontram a cada entroncamento, contam suas histórias e ressaltam as maravilhas da natureza e as revelações da biologia evolutiva. Um trabalho enciclopédico por um dos maiores evolucionistas da atualidade “A Grande História da Evolução” é uma peregrinação ao longo da árvore genealógica da vida.

Autor: Richard Dawkins

Autor: Javier Moro

Autor: Pascal Mercier

Autora: Richelle Mead

Infelizmente a leitura não é um hobby de todo brasileiro. Dar livros de presente é não só dar um bom presente, é também incentivar a leitura, comece presenteando seus pais, irmãos, amores e amigos, e passe essa ideia a diante, afinal, toda corrente começa assim, de algum lugar, não é verdade?

o sÁrI VErmELHoEm 1965, Sonia Maino, uma estudante italiana de 19 anos, conhece em Cambridge um jovem indiano chamado Rajiv Ghandi. Ela é filha de uma família humilde de Turim; ele pertence à estirpe mais poderosa da Índia. É o início de uma história de amor que nem mesmo a morte será capaz de quebrar. Por amor, a italiana abandona seu mundo e seu passado para fundir-se com seu novo país, a Índia.

TrEm NoTurNo PArA LIsboATrem Noturno para Lisboa se tornou fenômeno editorial na Europa e vendeu dois milhões e meio de exemplares desde que foi publicado em 2004. Raimund Gregorius, professor de línguas clássicas em Berna, se levanta no meio da aula, abandona a sala e toma um trem para Lisboa. Em sua bagagem está um exemplar de reflexões filosóficas escrito pelo médico português Amadeu de Prado. Fascinado pelo livro, Gregorius decide investigar o autor.

o bEIjo DAs sombrAsLissa Dragomir é uma adolescente especial, por várias razões: ela é a princesa de uma família real muito importante na sociedade de vampiros conhecidos como Moroi. Por causa desse status, Lissa atrai a amizade dos alunos Moroi mais populares na escola em que estuda, a São Vladimir. Sua melhor amiga, no entanto, não carrega consigo o mesmo prestígio: meio vampira, meio humana, Rose Hathaway é uma vampira cuja missão é se tornar uma guardiã e proteger Lissa dos Strigoi - os poderosos vampiros que se corromperam e precisam do sangue Moroi.

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42 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

dicasCULTURAIS

Agenda Cultural de ubatuba

86ª Festa de São Pedro PescadorDe 25 à 29 de junho, vai acontecer a 86ª Festa de São Pedro Pescador, na Praça de Eventos da Av. Iperoig. Pena Branca, da famosa dupla Pena Branca e Xavantinho; o Grupo Dito & Feito (RJ); João Ormond (violeiro do Pantanal); Banda Anti-Danos (Ubatuba) e Banda Pracaniz (Ubatuba), ao lado de outras atrações ligadas à música, folclore etc., que marcarão presença durante os cinco dias da Festa de São Pedro .

TeatroFrôr da roça Todos os sábados de Junho e Julho, às 21h00 no Auditório Fundart.

gildaDia 26 de Junho às 20hs – na Sala ArtAud – Passeio Santa Fé

Workshop1º eiCot - encontro internacional de Contaminação teatral De 14 a 19 de Julho, já confirmados com Luiz Roberto Lopreto (Professor, Ator e Diretor de Teatro - São Paulo), Pamela Duncan (A Peste - Cia. Urbana de Teatro - Argentina / Brasil), Otávio Costa Filho e Wolff Rothstein (Confraria da Criação - São Paulo) - Apresentações de Espetáculos Teatrais - Vídeo Conferências Brasil / Itália / Argentina

Música

é o Princípio - Cambö Dia 27 de Junho as 21hs na Sala ArtAud – Passeio Santa Fé. violonista rafael AltroDia 01 de Agosto as 21hs na Sala ArtAud – Passeio Santa Fé.

1º Festi Uba Rock’n Roll Comemorando o Dia Internacional do Rock

Dia 10 de Julho às 19hs - Parte 1 - Bandas: Área 25, Vulto, QI Abaixo de Zero, Ramam e RockNímio. Sala ArtAud – Passeio Santa Fé.

Dia 11 de Julho às 16hs - Parte 2 - Bandas: Psico Jam, Pracaniz, Advertence 57, Cirrose Hepática e Antidanos. Sala ArtAud – Passeio Santa Fé.

Quer divulgar um evento [email protected]

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Todo elenco do divertido espetáculo teatral “Frôr da Roça”, em cartaz no auditório da Fundart.

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f i q u e b e msaúde por CARMEN CASARINI DE FIGUEIREDO

CREF: 061693- G/SPFormada em educação física pela Universidade Estadual do Paraná UNESPAR Pós-graduada em Personal Trainnerfotos ANA MARIA PAVÃO

Para alguns casais cuidar da saúde e melho-rar a qualidade de vida já entrou na lista de prioridades do dia a dia, é isso que você vai conferir nas três histórias a seguir. Malhar

em dupla é, sem dúvida, muito mais estimulante do que ir para a academia sozinho, um incentiva o outro a não faltar e até mesmo a pegar mais firme no treino. Além do bem estar físico eles aproveitam a malhação para curtir mais tempo juntos cuidando um do outro. Para eles, cuidar da saúde fortalece o companheiris-mo na relação, desperta a motivação, além de propor-cionar momentos de lazer e relaxamento. Os casais ouvidos pela Ubatuba em Revista comentam como está sendo essa experiência e garantem: vale a pena.

se um cansar... o outro incentiva

Antes de casar, Alex sempre fez atividade física com regularidade, corria, pedalava, fazia musculação. Já Laura sempre foi menos persistente, fazia cami-nhadas ou apenas visitava a academia quando a cons-ciência pesava! Depois que se casaram, ela sentiu que precisava ser mais companheira, o que incluía tam-bém participar das atividades físicas que ele gostava. Ela precisava se encaixar em pelo menos uma mo-dalidade, pois também tinha a necessidade de iniciar uma atividade que lhe proporcionasse prazer e todas aquelas benfeitorias que só a atividade física é capaz! Começaram a malhar juntos a princípio por iniciativa

dele, “e até com uma certa pressão”, diz Laura, mas era necessário, estão juntos no spinning desde março de 2008 e não pararam mais!Hoje Laura, realmente gosta do que faz, e deve isso ao marido que não desistiu em carrega-lá, mesmo diante dos apelos de preguiça que ela fazia no início. “Quando malhamos juntos é muito mais agradável, quando um cansa só com um olhar o outro incentiva. Nos tornamos cúmplices também na vida saudável que levamos hoje, pois é uma decisão agora tomada a dois, e o resultado também vem em dobro, é satis-fação para o corpo, para a mente e para o coração”, contou Laura.

44 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

Ele: Alex Silveira - Idade: 43 anosProfissão: oceanógrafoEla: Laura Villwock de Miranda - Idade: 32 anosProfissão: oceanógrafaAtividade JUNTOS: Spinning

Casais que malham juntos... malham mais e mais felizes!

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45 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009 2009 | Edição 8 | Ubatuba em Revista | 45 44 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

Nossa proposta educacional visa formar a criança buscando a ampliação de seu universo cultural, favorecendo várias capacidades e habilidades do pensamento, tais como: a criação, o movimento, o brincar, a autonomia e o relacionamento com as pessoas e a natureza.

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46 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

Companheirismo a toda prova

Toninha, sempre gostou de praticar atividade fí-sica, ainda mais porque em taubaté, ela tinha a filha como sua professora e inspiradora. Ela como mãe coruja e fã número um, era a aluna mais entusias-mada da turma. Já seu marido Paulo, não gostava muito da idéia. Quando mudaram para Ubatuba, acostumados a fazer tudo juntos, se viram diante de uma outra realidade, Toninha não tinha mais a companhia e o estímulo da filha. Então, passou a incentivar o marido a acompanha-lá nas aulas de musculação. Não deu outra, Paulo, estimulado pe-los resultados que a atividade física proporciona e fortalecido pelo companheirismo e a cumplicidade de Toninha, passou a acompanhá-la e hoje em dia malham juntos de segunda a sexta e ainda sobra ânimo para pedalar aos sábados e domingos.

muito mais estimulante

Há também aqueles casais que nunca pensaram em malhar juntos, mas por força das circunstâncias foi o que acabou acontecendo, e nisso descobriram os benefícios dessa união. Valdemir e Elisabete são um exemplo dessa situação, pois começaram a nadar juntos em janeiro de 2009, por pura coinci-dência, e agora admitem que fazer atividade física juntos é muito mais estimulante, pois eles se incen-tivam não deixando a preguiça vencer.

nada melhor do que fazer seus exercícios acompanhado de seu amor. Muitas vezes o dia corrido nos afasta de compromissos sociais e de atividades prazeirosas. Com isto, vale as dicas que motivam a levar o seu amor para malhar com você:

• É MOTIVADOR – Malhar com o companhei-ro é uma solução contra o desânimo, as chances de desistir são menores quando o casal está unido.• SOCIALIZAÇÃO – Casais tímidos soltam-se mais tendendo a uma aproximação dos demais alunos, criando assim um novo círculo de amigos. Fazer amizade e estimular a vida social faz bem a saúde da relação do casal.• É DIVERTIDO – Junto com o marido ou namorada as aulas são mais alegres e atrativas, dependendo da aula, a interação de ambos é ainda maior, os casais se divertem e brincam juntos, estreitando a relação.• FORTALECE O CASAL – Com a correria do dia a dia, malhar junto proporciona momentos agradáveis e divertidos ao casal, o que muitas vezes não acontece pela falta de tempo.• CASAL SAÚDE – A qualidade de vida do casal cresce. Ambos passam a ter hábitos mais saudáveis, ficam com os corpos mais bonitos e “fiscalizam” um ao outro o que garante o sucesso do programa de exercício.

U

Ele: Valdemir - Idade: 65 anosProfissão: economista aposentadoEla: Elisabete - Idade: 62 anosProfissão: médicaAtividade JUNTOS: Natação

Ele: Paulo Castro - Idade: 53 anos Profissão: vendedorEla: Toninha Castro - Idade: 49 anos Profissão: guia de turismo e vendedoraAtividade JUNTOS: Musculação

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46 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

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48 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

h e r d e i r o s d a n o s s a t e r r a

Eu levo sempre o meu filho

AO PRONTO SOCORROHá 50 anos atrás, praticamente não existiam pronto-socorros pediátricos.

Em caso de emergência ou quando as condições não permitiam levar o doente ao consultório, o médico era chamado para uma consulta a

domicílio. Geralmente o médico atendia o chamado após o horário do consultório e não eram raras as visitas já tarde da noite ou até de madrugada. Os mais velhos

conhecem pessoalmente e os jovens ouviram falar de médicos lendários que ficavam na casa do paciente em longas conversas sem pressa que come-

çavam com uma toalha limpa para enxugar as mãos e terminavam com um cafezinho caprichado.

Aí surgiram os pronto-socorros, ao mesmo tempo que o trânsito nas grandes cida-

des se transformava num compli-cador para as visitas a domicílio.

O PS pediátrico pres-ta grandes serviços, mas nos últimos anos está havendo uma (perigosa) distorção do uso desse serviço. O que era (e é) apenas para atender emergências está sen-do utilizado como re-curso para consultas pediátricas comuns. E essa nova e perigosa “cultura do pronto-socorro” contaminou todas as camadas so-ciais, tanto as menos favorecidas como até as de melhor nível só-cio-econômico. Hoje é comum o planto-

POR DR. JAyME MURAhOVSChI Livre-docente em Pediatria ClínicaTitular da Academia Brasileira de PediatriaAutor dos livros: PEDIATRIA: DIAGNÓSTICO+TRATAMENTOPEDIATRIA: URGÊNCIAS+EMERGÊNCIAS

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2009 | Edição 8 | Ubatuba em Revista | 49 48 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

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AO PRONTO SOCORROnista atender tosses de 2 semanas de duração, asma fora de crise, resfriados e faringites comuns. E se a criança não melhora... a família volta ao PS (o mes-mo ou outro) mas sempre atendido por um plan-tonista diferente... Qual o problema? Mesmo sendo um excelente médico, o plantonista nunca viu, não conhece as características da criança e vai ter que receitar para esse paciente, o qual provavelmente nunca mais verá.

Talvez para agradar o paciente, vê-se receita de 14 dias de antibiótico para uma sinusite. É errado? Não necessariamente. Mas como essa criança vai tomar antibiótico durante todo este tempo sem que se faça uma revisão no meio do tratamento?

Qual a explicação para essa “cultura do Ps”?

Em primeiro lugar, provavelmente um certo co-modismo da sociedade atual que prefere ir a um lugar que atende as 24 horas do dia. Mas essa comodidade, não raro, custa caro, com espera prolongada na sala de espera.

Outros dizem que fica mais fácil para fazer exames de laboratório. Mas exatamente por essa facilidade e aliado ao fato do plantonista não conhecer o doente e não ter possibilidade de pedir retornos e contatos telefônicos, ocorre um exagero no pedido de exa-mes e RX, nem sempre necessários. E aí mais tempo dispendido.

O pediatra que acompanha regularmente a criança é o clínico que pode dar uma orientação contínua e pedir os exames realmente indicados. U

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c o m u n i d a d e u b a t u b e n s evidaSOCIAL Dia Internacional do

Brincar é comemorado

pela Casa do Brinquedo.

01. Alegria do teatro de palhaços

02, 03, 04. Monitores da casa do brinquedo se vestiram de personagens animando o evento.

05..Vestida de “Mulher de Lata”, a coordenadora da Casa do Brinquedo, Renata Martins.

A ACIU (Associação Comercial de Ubatuba) realiza cerimônia de

posse da nova diretoria.

06. Ahmad entrega o prêmio de Honra ao Mérito ao Jacó.

07. Alfredinho entrega o prêmio de Honra ao Mérito ao Da Motta.

08. Vereador Americano, Deputado Gil Arantes, Prefeito Eduardo César, Vice Prefeito Rui Teixeira Leite, presidente da ACIU Alfredo Correa Filho

09. Bigode com seu prê-mio de Honra ao Mérito.

10. Toda a chapa eleita .

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por ANA MARIA PAVÃOfotos: LUIS PAVÃO JOÃO MOREIRA ANA MARIA PAVÃO

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Fall

As melhores marcas

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52 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 200953 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

vidaSOCIAL

Os 40 anos da Escola Municipal Presidente Tancredo de Almeida Neves foram comemorados em grande estilo no dia 8 de maio. O pátio da escola foi trans-

formado em um salão finamente decorado, onde alunos, ex-alunos, ex-professores, corpo docente atual e convidados fo-ram confortavelmente acomodados para o evento.

Em uma cerimônia solene, a diretora Maria de Fátima Souza Barros fez questão de homenagear não apenas o atual corpo docente da escola, como também aos profissionais que por lá deixaram sua marca.

Na composição da mesa que abriu a solenidade, estavam duas ex-funcionárias e um ex-professor, além de vários ex-diretores, bem como os ex-prefeitos José Nélio de Carvalho e Benedito Rodrigues Pereira Filho, que falaram do início da história da escola, que era então conhecida como Escola de Comércio, e da importância que ela teve na história profissional de muitos ubatubenses.

A supervisora de Ensino, Flávia Cômitte Nascimento, o ve-reador José Americano e o vice-prefeito Rui Teixeira Leite tam-bém falaram sobre a educação de qualidade que a escola Tan-credo vem oferecendo à juventude ubatubense há tantos anos.

A diretora “Fatinha” foi homenageada pelos alunos com um grande buquê de rosas, em reconhecimento ao seu trabalho à frente da escola.

Após encerrada a solenidade, aconteceram apresentações como a de um coral formado por alunos da escola, e de danças, como a dança do ventre e uma coreografia que remetia aos anos 60, década de inauguração da escola. A festa terminou com um farto coquetel oferecido a todos os presentes.

Confira ao lado as fotos do evento.

40anos

ESCOLA MUNICIPAL

“TANCREDO NEVES”UBATUBA - SP

Fon

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ação

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52 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 200953 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009 2009 | Edição 8 | Ubatuba em Revista | 53

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54 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

vidaSOCIAL

Acima e a esquerda: Jantar beneficiente em prol da Ong Sapo Uba, sociedade de apoio ao paciente com câncer de Ubatuba.

A direita: Em jantar beneficiente em prol do Fundo Social de Ubatuba, a primeira dama Denise César ao lado da esposa do vice prefeito Francisca Teixeira Leite, e logo abaixo Gracita esposa do vereador Silvinho Brandão.

Abaixo: fotos da festa Brahma Black no Bar e Restaurante Tio Sam Express.

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54 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

Acima e a direita: Espetáculos “É o Princípio - Cambö” e “A Batalha dos Encantados” realizados na Sala Artaud nas Nuvens.

A esquerda e abaixo: Fotos da famosa feijoada do Erisson que ocorre todo ano com muitos convidados e amigos.

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Page 58: Ubatuba em Revista #08

58 | Ubatuba em Revista | Edição 8 | 2009

Visitar Paraty é mais do que estar em uma bela cidade, é passear por ruas de pedras, com construções típicas que fazem lem-

brar algum filme medieval, é sentir-se transportado ao passado, como que por magia. Aliás, magia é ou-tra coisa que sente-se ao passear por Paraty, talvez por assemelhar-se tanto ao famoso “Beco Diago-nal”, talvez apenas pelo clima extasiante que senti-mos por lá.

Beleza, magia e poesia, nada poderia descrever melhor essa cidade, que por tantos atributos foi es-colhida para a sede do que se tornou o mais impor-tante evento de literatura do Brasil, hoje a Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) é amplamente re-conhecida no mundo todo e atrai cada ano milhares de turistas. Apesar de ser “jovem”, a Flip já está lado a lado dos melhores festivais literários do mundo.

A Flip é o evento perfeito, tanto para quem gosta quanto para quem quer aprender a gostar de livros. Muitos escritores de destaque nacionais e interna-cionais passarão por lá, como Richard Dawkins, António Lobo Antunes, Chico Buarque, Gay Ta-

les, Catherine Millet e tantos outros, que tornam o evento único, pois ao contrario dos demais eventos nacionais, como a Bienal, na Flip autores interagem entre si e com o público, a distancia entre autor e leitor praticamente some durante a festa literária, tornando tudo muito mais especial.

No total são 35 autores, reunidos em 18 mesas que vão abordar de poesia a ciência, do jornalis-mo literário à crítica musical, da literatura portu-guesa à história, do conto e dos quadrinhos à arte contemporânea.

A festa inicia no dia 01 de julho e vai até o dia 05, abrindo o evento nada menos do que Adriana Calcanhoto. Como em todo ano, é escolhido um homenageado pelo evento e nesta sétima edição da Flip trata-se do cronista, contista, dramaturgo, jor-nalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaís-ta Machado de Assis.

Os ingressos variam de R$10 a R$30, e podem ser adquiridos pelo www.ingressorapido.com.br ou pelo 4003-1212. Para maiores informações sobre as vendas e a programação, acesse www.flip.org.br.

P a r a t y , C a r a g u a t a t u b a , V a l e d o P a r a í b ailustreVIZINHANÇA

Na cidade que é pura poesiaacontece a maior festa literária do Brasil

por ANA MARIA PAVÃO

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restaurante e pizzaria

Av Iperoig, 532 - Praia do Cruzeiro - Centro

Av. Leovigildo Dias Vieira, 1280 Praia do Itaguá - Ubatuba /SP

por ANA MARIA PAVÃO

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