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Fonte das informações sobre a história, as glórias e as decadências de Ubatuba:

fundart.com.br/historia-de-ubatuba/

http://www.conhecaubatuba.com.br/ubatuba/Historia.asp

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Os índios Tupinambás foram os primeiros habitantes da região de Ubatuba. Eram excelentes canoeiros e viviam em paz com os índios do planalto, até a chegada dos portugueses e franceses, que tentaram escravizar os índios, com o intuito de colonização.

Naquela época Ubatuba era conhecida como Aldeia de Iperoig e passou a categoria de Vila somente em 1554. Travou-se uma batalha diplomática fundamental para se decidir o futuro do Brasil, pois os portugueses e franceses disputavam essa região.

Ubatuba, sua história, suas glórias e decadências

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Ubatuba foi fundada em 28 de Outubro de 1638 , por Provisão do Governador Geral de Salvador Correia de Sá e Benevides, Criou-se a Vila de Ubatuba, sob o louvor da exaltação a Santa Cruz. Em 1728, foi a Vila Canonicamente erigida em freguesias e, no século XIX, no dia 13 de março de 1855, foi elevada à categoria de Cidade.

Ubatuba, sua história, suas glórias e decadências

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Os índios Tupinambás eram os habitantes originais desta região. Costumavam construir suas tabas em pontos altos, nas margens de rios, para sua proteção. Alegres, amantes da música, da dança e dos instrumentos musicais, como flautas e tambores, utilizavam o cauim, uma bebida alcoólica à base de mandioca fermentada, para alegrar suas festas. Excelentes canoeiros, construíram suas embarcações de cedro, guapuruvus e imbiricus para o transporte de até 30 pessoas.

Ubatuba, sua história, suas glórias e decadências

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Viviam em paz com seus vizinhos de São Vicente, os Tupiniquins, até a chegada dos exploradores portugueses e franceses, que lutavam para conseguir trabalho escravo entre os indígenas. Incitados pelos brancos europeus, Tupinambás e Tupiniquins passam a guerrear, até reconhecerem sua dependência dos estrangeiros. Formam, então, a "Confederação dos Tamoios" (o termo Tamoios significa os mais antigos da terra), liderada por Cunhambebe, para combater os portugueses.

Ubatuba, sua história, suas glórias e decadências

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Nessa época, o documentarista alemão Hans Staden, de passagem por essas terras, se torna prisioneiro do índios. Alguns meses depois consegue fugir, e de volta à sua terra relata a experiência no livro DUAS VIAGENS AO BRASIL, documento importantíssimo para a história do país. Tentando controlar a rebeldia dos índios, em 1563, os jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta partem de São Vicente com destino a esta região, conhecida por Aldeia de Iperoig, com a missão de pacificar os índios através de um tratado de paz.

Ubatuba, sua história, suas glórias e decadências

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  Desconfiados das verdadeiras intenções dos portugueses, os tamoios tomam Anchieta como refém durante cinco meses, até verem assegurada "A Paz de Iperoig".Alguns historiadores acreditam que foi nessa época que Anchieta escreveu na praia de Iperoig muitos de seus 4.172 versos do famoso " Poema à Virgem".

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Com a paz instalada, os portugueses asseguram a posse da região e fundam a Vila Nova da Exaltação à Santa Cruz do Salvador de Ubatuba. Mais tarde instalam aqui engenhos de cana, serrarias, fornos de olaria, fazendas e pequenas indústrias. Com o porto para escoamento da produção, a cidade começa a prosperar, até que em 1787, quando as embarcações passam a se dirigir ao porto de Santos, por ordem do presidente da Província de São Paulo.

Ubatuba, sua história, suas glórias e decadências

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Com isso, Ubatuba entra em franca decadência. Isso dura até 1808, quando ocorre a reabertura dos portos ao comércio estrangeiro. Recupera-se o porto local e ele passa a ser o mais movimentado de todo o Estado, escoando a produção do Vale do Paraíba e Minas Gerais .

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Na cidade erguem-se inúmeros casarões que atestam os fartos recursos dos comerciantes locais. Mais tarde a maioria deles é demolia em nome do progresso. A cidade entra em nova crise com a construção da estrada de ferro D. Pedro II, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo, desviando as exportações do porto de Ubatuba. A cidade isola-se novamente e só se recupera em 1952, com a construção da rodovia ligando Ubatuba a Taubaté, a SP 125, e mais tarde a rodovia BR 101, ou Rio-Santos. Hoje, ambas contribuem para alimentar o fluxo turístico na cidade, que chega a receber por volta de 800 mil há 1

milhão de visitantes a cada temporada.

Ubatuba, sua história, suas glórias e decadências

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Diagnóstico Cultural

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Expressões Culturais:

Valorização crescente da cultura e diversidade local, mas pequena

presença na gestão e nas políticas públicas;

Identidade marcada pelo litoral, expressões da diversidade, população

migrante, presença comunidades tradicionais - indígenas, caiçaras,

quilombolas, culturas populares, história regional etc;

Muitos migrantes, pessoas de fora dificultam a construção da

identidade cultural do município; Cultura nordestina se faz presente;

Manifestações da cultura negra : capoeira, hip hop, grupos de cultura

negra, congados,  mestres etc;

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Identidade em processo: Alguns atores perguntam qual a identidade do município e

da região : a questão da vida litorânea e do turismo é forte; pouca expressão da diversidade;

Manifestações da Cultura Popular: Festa do Divino Espirito Santo, Folia de Reis, Festa dos migrantes, samba, chorinho, festas típicas;

O turismo é destacado como oportunidade cultural, com

pouca estrutura e reduzido conceito de sustentabilidade e

turismo sócio cultural.

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Caracterização Geral:

Consciência crescente da importância para além shows de

verão, divertimento, etc;

Pontos de Cultura desenvolvem importante papel na

manutenção e divulgação da cultura local.

Patrimônios materiais e imateriais, expressões culturais,

grupos e trabalhos culturais.

Maioria dos municípios com patrimônio histórico e

arquitetônico tombados e patrimônio imaterial não

inventariado;

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Comunidades Tradicionais:

Por todo o litoral existem populações tradicionais – caiçaras

(mais espalhados), indígenas (organizados em Terras Indígenas,

algumas demarcadas outras em processo); quilombolas

(organizados por associações de Remanescentes de Quilombos,

e algumas comunidades desagregadas);

Estas populações são afetadas pelo processo de

desenvolvimento, turismo, urbanização desenfreada, abertura de

estradas. Perderam neste processo território, identidade, valores.

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