ubatuba em revista #15

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Ano 3 # 15 • Setembro/Outubro de 2010 • Distribuição Gratuita Acesse: www.ubatubaemrevista.com.br U batuba em revista DOS GRAVETOS pg 30 LIGHTING DESIGNER pg 12 pg 14 O BOI DE CONCHAS INFOGRÁFICO HISTÓRICO por Luis Pavão Cinco amigos, cinco caiaques e 280 km de aventura, natureza e superação. Expedição Massaguaty ESPECIAL UBATUBA 373 ANOS GRUTA QUE CHORA pg 42 MISTERIOSA RATAMBUFE

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Ubatuba em Revista edição de Setembro/Outubro 2010

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Page 1: Ubatuba em Revista #15

Ano 3 • # 15 • Setembro/Outubro de 2010 • Distribuição GratuitaAcesse: www.ubatubaemrevista.com.br

Ubatubaem revista

DOS GRAVETOSpg 30

Lighting designer

pg 12 pg 14O BOI DE CONCHAS INFOGRÁFICO HISTÓRICO

por Luis Pavão

Cinco amigos, cinco caiaques e 280 km de aventura, natureza e superação.

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esPeCiAL UBAtUBA 373 AnOsGRUTA QUE CHORA

pg 42

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Page 4: Ubatuba em Revista #15

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Page 5: Ubatuba em Revista #15

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Mudanças. Como não poderia deixar de ser, elas são necessárias e previstas. Vivemos em uma cidade que, apesar de ser um paraíso dos trópicos, como bem descrevem os aventureiros da Expedição Massaguaty (nossa capa), é também uma cidade que depende do turismo para sobrevi-ver. Muitas mudanças ainda devem (ou ao menos deveriam) acontecer para termos um crescimento significativo na qualidade do turismo e, consequen-temente, na qualidade para o turismo, que a cida-de recebe e oferece, e nós, da Ubatuba em Revista tentamos, a cada edição, mostrar pontos fortes da cidade e, por que não, pontos em que a cidade pode-ria mudar e melhorar, como o que propõe a matéria sobre o Ubatuba C&VB (Convention & Visitors Bure-au). Temos, afinal, a nossa vizinha Paraty que, aqui tão perto, nos mostra um nítido exemplo de sucesso que um C&VB pode proporcionar.

Por falar em Paraty, ela é uma cidade que, apesar de estar em outro estado, tem mais a ver com Uba-tuba do que qualquer outra da vizinhança. Ubatuba e Paraty poderiam ou deveriam ser “Cidades-Irmãs”.

Mas questões políticas à parte, o que muitas pessoas poderiam ver como uma rivalidade entre ci-dades, o especialista em turismo Paulo Sézio explica como uma necessidade turística. “Nenhum destino se faz sozinho, pois o turista flui na região, e quanto mais distante for sua residência, mais ele irá transi-tar pela região que está visitando. Isto é fato.”

O que não podemos deixar de perceber é como Ubatuba e Paraty se parecem e, ao mesmo tempo, se diferenciam, realmente complementando uma à outra e, com isso, proporcionando ao turista, em menos de uma hora de distância, conhecer duas cidades com atrativos diferenciados, mas surpre-endentes, e ter, ao mesmo tempo, natureza exu-berante, praias maravilhosas, ilhas paradisíacas, vida cultural intensa e noites badaladas. Cada cidade tem muito a oferecer, uma à outra e, por isso, a união poderia trazer o crescimento que às vezes é tão difícil de alcançar individualmente.

Entendido esse ponto de vista, estará compre-endida a próxima mudança da Ubatuba em Revista. Comunicamos, oficialmente agora, que esta é a última edição da Ubatuba em Revista como você conhece. A partir de novembro, ela não será ape-nas a “Ubatuba em Revista”. Será também a “Para-ty em Revista”. Duas revistas em uma! E não é só. As duas revistas, em dois idiomas, unindo o que de melhor cada cidade pode oferecer.

E se apenas falando de Ubatuba já tínhamos assun-tos excelentes e interminá-veis, imagine agora, com essa união mais que perfei-ta. Ou melhor, não imagine, veja! E se surpreenda! Nos vemos em novembro.

UBAtUBA eM revistAAno 3 • #15 • 2010

A Ubatuba em Revista é uma publicação bimestral da Sapere Editora. É distribuída gratuitamente nas cidades: Ubatuba, São José dos Campos, Taubaté, Campinas, Itu,

São Paulo e Paraty. Lista detalhada dos pontos no site:

www.ubatubaemrevista.com.br

direçãO gerAL Andreza Pavão

Luis Pavão

COMerCiALFernando Moreno

editOrA CheFe e JOrnAListA resPOnsáveLAna Maria Pavão • MTB: 54599

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CAPAAndré Silva

revisãOMaria Rita Zahra

COntAtOs (12) 3833-9035 / (12) 7814-8701

COLABOrAdOres:Heyttor Barsalini, Julinho Mendes, Regina

Teixeira, Carlos Rizzo, Rodrigo Carlos A. Silva, Nick Zahra, Fernanda Mayumi, Silvio César

Fonseca, Edson Silva, Fábio Chiappetta, João Corbisier, Celso Teixeira Leite

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tão perto. tão distantes. duas cidades, dois potencias. Juntas, um convite para o sucesso.

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08 • Varanda

11 • Que história é essa?

12 • Boi de Conchas

14 • Infográfico histórico

18 • Expedição Massaguaty

24 • 1ª Noite Cultural Ubatuba em Revista

28 • Ubatuba Conventions & Visitors Bureau

30 • Lighting designer dos gravetos

32 • Bijupira - O rei dos mares

34 • Harmonização de cervejas

36 • A arte imita a vida

38 • É primavera

40 • Aventura e perigo no Atlântico

42 • A Gruta que Chora

44 • Um pouco de sal

46 • Peres e Lázaro

48 • Pilates

50 • Guia de Hospedagem

52 • Livros

54 • Cinema

56 • Para visitar e preservar

58 • Guia

CArdáPiO as novidades do mês

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vArAndA CAiçArA

Responsabilidade ambientalHá 10 anos trabalhando no mercado de impressão, Eduardo Rus-

so, da Inteligraph, manteve uma política ambiental desde a funda-ção da empresa e esteve sempre preocupado em utilizar somente produtos originais e ecologicamente corretos.

E não poupou investimentos ao adquirir uma impressora de úl-tima geração, que difere totalmente das demais, pois utiliza uma nova tecnologia de impressão digital a Látex. O resultado é que ela não polui o ar, pois a tinta utilizada não é a base solvente. O local de trabalho fica saudável, não gera riscos aos funcionários e livra o am-biente externo de contaminação de seres como líquens, pássaros e outros insetos importantes na biodiversidade. Toda e qualquer sobra do material de impressão é solúvel em água e biodegradável (segundo a HP, fabricante da tinta), evitando a contaminação de efluentes e solos.

Eduardo acredita na sustentabilidade de tudo o que se compra, produz e vende, e vem desenvolvendo no seu trabalho uma séria e inteligente conduta de responsabilidade social.

É sem dúvida um grande exemplo a ser seguido.

Cargo quase vitalícioÉ quase toda uma carreira dedicada à mesma delegacia. Dr. Fausto Geraldo Moro Cardoso entrou para Academia de Polícia em 1986, chegou para trabalhar na delegacia de Ubatuba em 1989, iniciando como auxiliar do Dr. Jose Arthur Esteves Pinto, assumindo como titular em 1990. Desde então, não deixou mais o cargo.Antes de prestar concurso para delegado, cursou 3 anos de engenharia na faculdade Mackenzie, mas logo percebeu que sua vocação era outra e acabou concluindo o curso de Direito. Trabalhar em Ubatuba não foi imposição, foi uma escolha. “Já possuía casa, frequentava e adorava a cidade; foi unir o útil ao agradável”, relembra o Dr. Fausto.Durante os 22 anos trabalhando em Ubatuba, só esteve ausente por 7 me-ses, para prestar serviços na Delegacia Seccional, fato que já deve ser um re-corde, pois não é comum a permanência de um mesmo delegado na mesma delegacia por tanto tempo. Em geral, as cidades do litoral sofrem por falta de efetivo e constante troca de delegados.Mesmo realizando seu trabalho com prazer, Dr. Fausto fica feliz que seu cargo não seja vitalício, e lembra que a aposentadoria já está por vir. Resta saber se teremos algum substituto à altura...

por LUIS PAVÃO

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O fotógrafo Edson Endrigo acaba de lançar o livro:Aves - Estado de São Paulo

Foi um trabalho de 10 anos, sendo boa parte realizado aqui em Ubatuba, que re-sultou em um livro de 172 páginas, com fotografias, informações científicas e comportamento de 174 espécies de aves, algumas já ameaçadas de extinção.

Para capa foi escolhido o Tangará , uma ave símbolo de Ubatuba.

Edson espera que as pessoas se sen-sibilizem com estas belas imagens e que, a partir daí, estejam mais alertas na pre-servação do meio ambiente e das aves que nos cercam. Mais informações no site www.avesefotoseditora.com.br

20 anos para comemorar!Parece que foi ontem que a oceanógrafa Berenice

Gallo começou a cuidar das tartarugas marinhas nas praias de Ubatuba. O trabalho prosperou e, neste ano, o Projeto Tamar comemora 20 anos de existência em Ubatuba.

Berê, como carinhosamente é conhecida, esteve sempre à frente desta importante Instituição e quando verificamos os números é que, realmente, enxergamos a dimensão deste trabalho.

Uma equipe formada por 52 pessoas é responsável por mais de 10.000 registros de tartarugas marinhas no banco de dados, sendo mais de 8.000 destas marcadas e devolvidas ao mar. Mais de 100.000 pessoas visitam por ano o Centro de Visitantes. Aproximadamente 100 pescadores colaboram com o projeto e cerca de 100 tartarugas são reabilitadas por ano.

“Onde a natureza vira arte.”

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A história é feita de fatos e da narrativa de quem os conta. Por isso, a cha-mada “história oficial” nem sempre corresponde à realidade do que ocorreu, mas aos interesses político-econômicos de quem a conta. Na contramão dessa tendência, e com total interesse na fidelidade dos registros, está um ubatubano respeitado pela pesquisa que desenvolve ao longo de décadas: Edson da Silva.

Filho do pescador e vereador Antonio Atanázio da Silva, Edson teve seu interesse despertado ainda criança, ao voltar os olhos para os muitos documentos e fotos que seu pai recebia dos mu-nícipes. A partir desse material, começou a estudar a história de Ubatuba, como quem monta um quebra-cabeça e, ainda na escola, seu conhecimento superava o de seus professores. “Houve ocasiões em que um aluno perguntava algo sobre a história da cidade e o professor respondia: pergunte ao Edson.”

“Para a humanidade se

conhecer tem que saber de

onde veio, como está e para

onde vai. É preciso mostrar

como era para ver como está”

por HEYTTOR BARSALINIfoto LUIS PAVÃO

Que história é essa?

PersOnALidAde

Nobre belezaBelas, imponentes, majestosas e alinhadas de forma a emoldurar a pai-

sagem. As palmeiras que circundam a Praça da Igreja da Matriz encantam quem passa e deixam a dúvida: “quando e como elas vieram parar aqui?”.

As primeiras mudas de Palmeiras do tipo Imperial chamavam-se “Real”, numa alusão à realeza, pois vieram para o Brasil a bordo do navio que trazia a corte portuguesa em 1808, fugida das invasões Napoleônicas.

É certo que essas mudas sofreram um bocado numa viagem que levou meses para findar, mas resistiram e a primeira muda foi plan-tada por Dom João no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Em 1875 alguns espécimes descendentes destas primeiras pal-meiras foram trazidos para Ubatuba por intermédio de Francisco Pires Nobre, então Intendente (prefeito), e resistiram ao solo pouco propício graças aos esforços dispensados em fazê-las vingar. De-pois de plantadas as mudas da Praça da Matriz, Francisco resolveu plantar outras cinco mudas em frente ao solar de sua residência, onde hoje está situada a Escola Estadual Dr. Esteves da Silva. Infe-lizmente, estas não resistiram à ação de raios.

Com mais de 130 anos de existência, as Palmeiras Imperiais da Praça da Matriz perduram com certa dificuldade, pois necessitam de constante limpeza e cuidados especiais contra pragas e até mes-mo contra a ação dos homens que nelas amarram arames e fincam pregos para pendurar faixas e outras tralhas.

Felizmente, depois de tantos anos, as centenárias palmeiras não perderam seu poder de encantar os visitantes e moradores de nossa belíssima cidade.

Memória

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Uma estátua localizada a 10 metros de profundidade, na Ilha Anchieta, Praia do Leste, foi ali colocada em 15 de novembro de 1997, para homenagear o grande navegador e oceanógrafo Jacques Cousteau, falecido a 25 de junho do mesmo ano. A estátua tem 1,80m de altura e pesa cerca de 300kg. A Ilha também abriga um antigo presídio, hoje desativado, mas que conta com uma história impressionante e ainda serve de cenário para um belo passeio.

Sabe onde fica?Estátua Jacques-Yves Cousteau

TEXTO: GABRIEL DUARTEFOTO: JOÃO MOREIRA

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TEXTO: ANA MARIA PAVÃOFOTO: PEDRO ORABONA

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Em meio a tantos registros de seu arquivo, chamam à atenção aque-les que dizem respeito a detalhes da vida do caiçara, como a foto que registra o “peixe do santo” – o maior peixe da rede era levado para ser vendido em frente à igreja matriz e o dinheiro obtido com essa venda era doado ao vigário da época. Ou ainda, fotos da arquitetura das casas de taipa, das grelhas de madeira para assar peixe, montadas na areia da praia, da primeira viagem de jardineira realizada na cidade, um es-tudo sobre a presença da “ubá” nos brasões de Ubatuba – o que, para ele, reforça a explicação de que o nome Ubatuba tem o sentido de sítio, local, plantação de ubá – nada tendo a ver com canoas, como também explica uma outra versão: “Ubá é uma planta típica dessa região, uma planta da família da cana. Antes da criação da vila, existiam muitas “ubatubas”, porque essa planta cresce em vários lugares do litoral. Era uma designação indígena para um local onde houvesse essa vegeta-ção. Essa versão que liga o nome da cidade às canoas é fantasiosa.”

Edson é, antes de tudo, um apaixonado por sua atividade: “Para a humanidade se conhecer tem que saber de onde veio, como está e para onde vai. É preciso mostrar como era para ver como está”. Uma das suas gratificações é a emoção de quem visita seu acervo. Algumas vezes pessoas se emocionaram com suas fotos: “Uma vez fui visitado por um morador que não conheceu o pai. Ele veio aqui e me pergun-tou se eu teria uma foto do pai dele. Mostrei a foto e, só aí, ele pode conhecer a imagem do pai. Foi muito emocionante para ele. Para mim também, pela possibilidade de proporcionar esse momento.”

Quando perguntado sobre o momento atual da história de nossa cidade, Edson se queixa da perda da identidade cultural que havia por aqui – consequência inevitável da vinda de muitos migrantes – e responde mostrando uma frase, de sua autoria, que faz parte da sua exposição itinerante: “Com poucos vestígios de seu passado histórico, Ubatuba é hoje o retrato de uma cidade submissa às influências ex-ternas. No decorrer de seu crescimento, a fisionomia urbana da cidade foi se moldando às aspirações do “progresso”, que não admitiam a presença de “coisas velhas e antigas”, compreendidas erroneamen-te como imagens da decadência. Desprezando sua própria história e fases de apogeu econômico, a cidade, no entender de muitos, perdeu sua personalidade, mesclando-se de tendências e padrões estéticos importados de centros urbanos maiores”.

Frase certeira que reflete a dinâmica dos movimentos históricos de uma cidade. Afinal, a história é viva. U

“Uma vez fui visitado por um

morador que não conheceu o pai.

Ele veio aqui e me perguntou se

eu teria uma foto do pai dele.

Mostrei a foto e, só aí, ele pode

conhecer a imagem do pai. Foi

muito emocionante para ele. Para

mim também, pela possibilidade de

proporcionar esse momento.”

SETEMBRO/OUTUBRO 2010 11U em revistabatuba

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O recém-nascido bezerro fitava a promessa do Ve-lho Cipriano. Ratambufe era um boizinho quase que inteiramente branco. Cipriano era um tropeiro do Bairro Alto de São Luiz do Paraitinga, que co-mercializava em Ubatuba. Descia e subia a serra semanalmente, trazendo e levando mercadorias.

Ratambufe foi crescendo e ouvindo as promessas de seu dono que iria lhe mostrar o mar. O que seria o mar? O que seriam as gaivotas, as con-chas, os peixes, os guaruçás, que Cipriano sempre falava? Ratambufe cresceu ouvindo falar do mar.

“É amanhã, Ratambufe! Amanhã você vai conhecer o mar!”Mas essa história de mar era conversa pra boi dormir. Cipriano, como

bom comerciante que era, levaria o boi para o matadouro. E, ao final, o boi teria seu fim em um abate.

A descida da serra foi tranquila, por entre grutas e cachoeiras, sob as sombras de brecuíbas e manacás, ao som de arapongas e tangarás. O animal, fascinado e ansioso, fazia a tropa acelerar os passos.

Ao chegar em Ubatuba, o boi que iria para o matadouro foi di-reto para a praia. Chegando perto do mar, ficou contemplando o horizonte. Parecia que estava ouvindo um som, algum canto dife-rente. Foi então que o boi caminhou e entrou no mar. E o que se sabe, é que nunca mais apareceu.

Dizia Cipriano que foi efeito da maresia; já os pescadores di-ziam que era o canto das sereias.

por Julinho Mendes

U

BOi de COnChAsA Lenda do

“Ratambufe! Isso mesmo, você vai se chamar Ratambufe! Esse mugido tá parecendo o som de um ratambufe. Você nasceu no dia de São Pedro Pescador, não é? Vou levá-lo para conhecer o mar! Você vai ver que beleza que é o mar. Está ouvindo, Ratambufe?”

O BOI DE CONCHAS foi uma aparição aos olhos de Vovô Lindolfo e a muitos outros pescadores. Para Vovô

Lindolfo, o boi aparecia toda vez que ele dedilhava sua viola aos pés da amendoeira da praia do Cruzeiro.

“Eu estava tocando minha viola na beira da praia, quando apareceu aquele

vulto branco. O bicho veio ao som da minha viola, veio vindo, veio vindo e

ficou diante de meus olhos, no lagamá. Eu vi! O bicho era todinho coberto com

conchas. Brilhava com a florescência da argentai.”

Palavras do pescador, Vovô Lindolfo

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1500 1600

1500 - 22 de abril, os portugueses che-gam ao Brasil.

1555 - O Cacique Cunhambebe, líder dos Tupinambá, organiza a Confederação dos Tamoios, com o objetivo de defender suas terras dos invasores.

1563 - 05 de maio, Padre Anchieta chega à Yperoig, vindo na embarcação coman-dada pelo genovês José Adorno.- 09 de maio, celebrada a 1ª missa nas terras de Yperoig.- 14 de setembro, formalizado o “Armis-tício de Yperoig” ou “Paz de Iperoig”, o 1º Tratado de Paz do Brasil.

1600 - Inocêncio de Unhate, Belchiol Couqueiro, Miguel Gonçalves, Gonçalo Correia de Sá e seu irmão Martim de Sá, iniciam a colonização da aldeia Yperoig. 1610 - A Donatária da Capitania, Mariana

Sousa Guerra, a Condessa de Vimieiro, doou a concessão das terras à Dona Maria Alves, que, não podendo colonizar, passou o regis-tro para Jordão Albernaz Homem da Costa.

1637 - 28 de outubro, Yperoig é elevada à categoria de Vila e passa a se chamar Vila Nova da Exaltação à Santa Cruz do Salva-dor de Ubatuba.

1650

inFOgráFiCOPara comemorar os 373 anos de Ubatuba, preparamos esse infográfico especial. Uma linha do tempo com alguns dos principais acontecimentos da cidade. Confira.

por LUIS PAVÃO e EDSON SILVAfotos ARQUIVO EDSON SILVA

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1700 1800 1900

1789 - 1ª Decadência - O Governador da Capitania de São Paulo, Bernardo José Maria Lorena e Silveira, determina que “toda e qualquer exportação só poderá ocorrer no Porto de Santos”.

1790 - Carta ao cap. Mor de Ubatuba, so-licitando o início da construção da nova Igreja Matriz.

1828 - Em meados do séc. XIX ocorreu a construção em pedra e cal da Fazenda Bom Retiro, pelo engenheiro fançês João Agostinho Stevenné, um dos primeiros proprietários da Lagoinha. Atuais "Ruínas da Lagoinha".

1846 - Construção do Sobra-dão do Porto pelo fazendeiro, plantador de café e armador português Manoel Baltasar da Cunha Fortes.

1854 - Fundação da 1ª Santa Casa de Ubatuba, instalada na esquina das Ruas Salvador Correia com Dom João III.

1855 - Se tornou Comarca de Ubatuba.

1869 - 20 de Junho, nasce Gas-tão Madeira, pioneiro da aviação.

1870 - 2ª Decadência – Com a construção da ferrovia Santos-Jundiaí, as exportações pelo porto da cidade entraram em declínio.

1875 - Inauguração do Gabinete de Leitura Ateneu Ubatubense, a 1ª escola de Ubatuba.

1880 - Dr. Esteves da Silva passa a morar em Ubatuba.

1886 - 29 de maio, inauguração do Sistema de Abas-tecimento e do Chafariz de Pedra na Praça Nóbrega.

1890 - Início da construção da Estrada de ferro Norte de São Paulo, a Ferrovia Taubaté-Ubatuba, período de apogeu econômico, em que a arrecadação de Ubatu-ba chegou a superar a da cidade de São Paulo. A obra nunca foi concluida, por falência do Banco Taubaté.

1896 - 18 de julho, fundação do Grupo Escolar Dr. Esteves da Silva.- Lançamento do Jornal Echo Uba-tuba, pelo Dr Esteves da Silva. O 1º

jornal de Ubatuba.

1798 - 28 de novembro, Gover-nador Antonio Manuel de Melo Castro e Mendonça, sucessor de Bernardo, concede a “Liberdade de Comércio e Livre Exportação”, aquecendo a economia de Ubatu-ba novamente.

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1900 1920 1940

1902 - Construção da Cadeia Velha por Eu-clides da Cunha.

1906 - Inauguração do “Núcleo Colonial Conde do Pinhal”, conhecido como Horto Florestal.

1912 - 28 de agosto, um grande incêndio destruiu totalmente a 1ª Santa Casa.

1929 - 06 de janeiro, inauguração do serviço de iluminação elaborado pelo ale-mão Gustavo Stach.

1908 - Ernesto Gomes de Oli-veira é eleito o 1º Prefeito de Ubatuba.- É construída a "Colônia Penal Porto da Palmas", o Presídio da Ilha Anchieta.

1933 - 21 de abril, inauguração da estrada Ubatu-ba-Taubaté, e chegada do 1º automóvel na cidade. Presidiários da Ilha Anchieta trabalharam na obra.- 16 de julho, o avião francês faz pouso forçado na Av. Iperoig. O ocupante foi confundido com Saint- Exupéry

1934 - Nasce "João Alegre", o cantador de Ubatuba.

1936 - Washington de Oliveira (Seu Filhinho) é eleito Prefeito de Ubatuba.- 26 de dezembro, realizada a 1ª via-gem de ônibus Ubatuba-Taubaté.

1937 - 28 de outubro, inaugurado o Obelisco do III Centenário, por oca-sião das comemorações do 3º Cen-tenário da criação de Vila de Ubatu-ba. Localizado na Praça Exaltação à Santa Cruz.- Criação do Brasão de Armas.

1940 - Ainda em de-cadência econômica, Ubatuba tinha apenas 3.227 habitantes.

1936 - No Sobradão do Porto funciona o Hotel Budapest.

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Page 17: Ubatuba em Revista #15

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1941 - Organização da colônia de pesca-dores Z10, para dar início à construção da 1ª fábrica de gelo.

1943 - Início dos trabalhos para constru-ção do Aeroporto.

1944 - Ubatuba foi elevada a condição de Estância Balneária.

1952 - 1º automóvel chega pela rodovia Ubatuba-Caraguatatuba (SP-55). - 20 de junho, a grande rebelião no Presídio da Ilha Anchieta

1968 - Criação da Bandeira de Ubatuba- O Banco Novo Mundo assume o Banco Vale do Paraíba.

1964 - 14 de outubro, Francisco Matarazzo

Sobrinho foi eleito Prefeito da Cidade.

1990 - Início do Projeto Tamar em Ubatuba.

2008 - Ubatuba recebe primeiro na-vio de Cruzeiro em 09 de Janeiro.

2008 - É publicada a 1ª edição da Ubatuba em Revista.

1955 - O Presídio da Ilha Anchieta é extinto pelo Governador Jânio Quadros.

1957 - Inaugurada a 1ª Rádio de Ubatuba – a Rádio Iperoig AM 1.540 Khz- Circula a notícia de que um OVNI, explodindo no céu, foi avistado por banhistas na praia das Toninhas.- Em dezembro é inaugurado o Cine Iperoig.- Banco “Vale do Paraíba” (o 1º da cidade) ja funciona em Ubatuba.

1959 - O Sobradão do Porto é tombado pelo IPHAN.

1972 - Aquecimento da economia - Construção da rodovia Rio-Santos - BR-101.

1975 - O Sobradão do Porto é tombado pelo CON-DEPHAAT.

1977 - Criação do Parque Estadual da Serra do Mar e do Parque da Ilha Anchieta – PEIA.

1979 - Amácio Mazzaropi grava em Ubatuba seu penúltimo filme, “Banda das Velhas Virgens”.

1981 - A ONG MDU (Movimento Pela Vida e Pela Paz em Defesa de Ubatuba) foi fundada para im-pedir a construção de uma fábrica de material bélico, Avibrás, em Ubatuba.

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Page 18: Ubatuba em Revista #15

Um desafio encantador. Um projeto que une, ao mesmo tempo, natureza, esporte, e responsabilidade ambiental. Trata-se da Expedição Massaguaty. Uma ideia de 5 amigos, que começou de forma despretensiosa, a partir do sonho de contemplar trechos do litoral brasileiro, a bordo de caiaques, serpenteando, por 11 dias, quase 300 km de litoral.

Marcelo Liochi, Gustavo Nogueira, Eduardo Standerski, Carlos Marcondes e João Almeida, são os idealizadores da aventura. Dos cinco remadores, três tra-balham com comunicação e os outros dois com tecnologia e meio ambiente.

por LUIS PAVÃOfotos ANDRÉ SILVA

Cinco amigos, cinco caiaques e 280 km de aventura, natureza e superação.

expedição Massaguaty

CAPA

Page 19: Ubatuba em Revista #15

“É quase que indescritível a beleza de cada praia, da areia branca de cada ilha, dos detalhes de cada pedra.”

Page 20: Ubatuba em Revista #15

O grupo partiu em junho da praia de Massaguaçu, em Caraguatatuba, com o destino de percorrer todo litoral de Uba-tuba e finalizar na encantadora Paraty, região sul fluminense. Os aventureiros, que estavam no meio do percurso duran-te a publicação dessa matéria, ao final terão passado por mais de 100 paraísos tropicais, desbravando, segundo eles, um dos trechos mais belos do litoral brasilei-ro. “É quase que indescritível a beleza de cada praia, da areia branca de cada ilha, dos detalhes de cada pedra. Nos senti-mos extremamente privilegiados de ter-mos oportunidade, em um único projeto, de passar por tantos lugares mágicos e inesquecíveis que esse trecho de nosso litoral nos propicia.” relataram.

CAPA“A cada remada, temos a certeza de estarmos

trilhando um dos trechos mais bonitos do litoral brasileiro (e, por que não, do mundo?).”

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Page 21: Ubatuba em Revista #15

Os elogios não pararam por aí. A cada atualização do diário de bordo, o encantamento com a beleza da região é evidente. “A cada remada, te-mos a certeza de estarmos trilhando um dos trechos mais bonitos do litoral brasileiro (e, por que não, do mundo?). É sempre bom saber que, apesar de tudo, a natureza ainda encontra seus refúgios e continua en-cantando com sua beleza àqueles que a ela têm acesso.”

Já a vida da fauna que cerca e habita o litoral é uma atração à parte, sempre comentada pelo grupo. “Entre a Praia da Justa e Ubatumirim, vimos uma enorme tartaruga da espécie cabeçuda. A princípio parecia uma pedra no meio do mar. Arraias também surgiram pelo nosso ca-minho. Durante o contorno da Ilha do Mar Virado, fomos surpreendidos por uma revoada de fragatas que se destacavam no céu azul”. O grupo também se referiu à presença de golfinhos e, muito constantemente, à de tartarugas. “Uma boa surpresa foi a quantidade de tartarugas que surgiam sempre próximas às pedras. Consequência, muitíssimo pro-vável, do excelente trabalho realizado pelo Projeto Tamar!”

Inclusive, a exemplo do Projeto Tamar, a preocupação com o meio e a responsabilidade ambiental também embarcaram nessa expedição. O grupo se comprometeu por toda a emissão de carbono feita durante a realização das etapas. Tudo que for gerado de CO2 com os desloca-mentos de carros da equipe, e com a fabricação dos equipamentos utilizados, será neutralizado através do plantio de árvores feito pelos membros da expedição. “É um compromisso do Projeto Massaguaty”, comentaram.

O grupo também levanta denúncias contra a depredação do litoral. Em um dos relatos de bordo, informaram que, apesar do alívio de cons-tatar que muitas praias em nosso litoral ainda não foram tomadas pelo comércio irresponsável, é com tristeza que se deparam com uma grande quantidade de lixo vagando pelo mar. “Sacolas plásticas, isopor, latas, sa-cos de salgadinho... Uma infinidade de tranqueira que diariamente é lan-çada ao mar por indivíduos que ainda não entenderam os danos que uma simples tampa de garrafa pode causar ao nosso ecossistema.”

Etapas da Expedição

Perna 1 – Massaguaçu até a praia da Lagoinha em Ubatuba, 23,3 Km.

Perna 2 – Lagoinha até a famosa praia do Lázaro, 23,5 km

Perna 3 – Lázaro até a praia das Toninhas, 24,5 Km

Perna 4 – Toninhas até a praia do Félix, 26,1 Km

Perna 5 – Félix até a praia de Picinguaba, 21,71 Km

Perna 6 – Picinguaba até a praia do Cepilho, 27 Km

Perna 7 – Cepilho até a praia Martin de Sá, 31,22 Km

Perna 8 – Martin de Sá até a praia Grande da Cajaíba, 19,99 Km

Perna 9 – Grande da Cajaíba até a praia de Mamanguá, 7,5 Km

Perna 10 – Mamanguá até a praia de Paraty Mirim, 8,1 Km

Perna 11 – Paraty Mirim finalizando na cidade de Paraty, 38,5 Km

No total são 11 dias, 280,22 Km e mais de 100 praias paradisíacas.

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Page 22: Ubatuba em Revista #15

Não só responsabilidade ambiental, aven-turas e belezas fazem parte deste projeto, mas, principalmente, um objetivo nobre, que nasceu junto com a ideia da expedição. “Mais importante do que viver bons momentos é divulgar as belezas deste canto do Brasil.” Foi a partir desse ideal, que resolveram retratar toda a paisagem do litoral como parte da mis-são. “A intenção é servir de exemplo para que mais pessoas possam aproveitar as belezas desta região, de forma sustentável e segura sem que, para isso, seja preciso ser atleta ou militar. Basta a vontade de realizar um sonho”, comenta o publicitário Gustavo Nogueira, um

dos idealizadores do projeto. O objetivo final é documentar todas as

praias da costa e das ilhas do percurso. “Em quase todas as saídas, faremos reportagens sobre a cultura caiçara, meio ambiente e outras curiosidades. O Brasil e o mundo pre-cisam conhecer melhor a exuberância deste litoral”, explica o jornalista João Almeida, outro aventureiro do Massaguaty.

E, realmente, esse projeto já é um suces-so, pois passear pelo site da expedição, visu-alizar as belíssimas fotos realizadas, ou ler o relato de bordo do grupo, com certeza, deixa um gostinho de “eu também quero!”.

Mais Informações sobre a Expedição Massaguaty você encontra nos sites:

www.massaguaty.com.br www.massaguaty.blogspot.com

A expedição conta com o Patrocínio da Bardahl e da fabricante de caiaques

Brudden Náutica, além dos apoios da Pet Show, Fundart de Ubatuba, Projeto

Tamar e da Prefeitura de Paraty.

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CAPA“É sempre bom saber que, apesar de tudo, a natureza

ainda encontra seus refúgios e continua encantando com sua beleza àqueles que a ela têm acesso.”

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Page 24: Ubatuba em Revista #15

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1ª Noite Cultural Ubatuba em Revista

Um evento cultural uniu, em uma só noite, teatro, música, circo e dança. Essa foi a proposta da 1ª Noite Cultura Ubatuba em Revista, que aconteceu em 05 de agosto, no Espaço Coletivo Arte, em Ubatuba.

A programação emocionou e animou a noite de quem estava dis-posto a uma overdose cultural. As apresentações se iniciaram com a banda Ao Som da Madeira, juntamente com a 1ª Trupe Circense de Uba-tuba, que recepcionou o público com palhaços e malabaristas.

fotos LUIS PAVÃO

Os mestres de cerimônia que apresentaram e divertiram o evento, Fernando Moreno e Marilena Cabral

Silvinha Martinez, bailarina profissional de Dança do Ventre.

1ª Trupe Circense de Ubatuba

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Page 26: Ubatuba em Revista #15

No tecido, Michele Mozena, da 1ª Trupe Circense de Ubatuba e no palco, banda Razambru.

Grupo Folclórico e Alegírico: O Guaruçá

Banda Ao Som da Madeira

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Page 27: Ubatuba em Revista #15

A programação seguiu, comandada pela dupla excepcional de ceri-monialistas, Fernando Moreno e Marilena Cabral, com danças e músicas folclóricas, com o grupo O Guaruçá, número cômico, com o diretor teatral Heyttor Barsalini, divertidas esquetes teatrais, com o grupo Abençoados por Cunhambebe e o grupo teatral da Fundart, diversas apresentações de danças, incluindo jazz, flamenco e dança do ventre e, encerrando com chave de ouro, uma encantadora apresentação de acrobacias no tecido, com Michele Mozena, ao som do Jazz da melhor qualidade da banda Ra-zambru, que deixou o público animado até o final.

O evento, em sua primeira edição, aconteceu esse ano em comemo-ração ao aniversário de 1 ano da Ubatuba em Revista Virtual, essa publi-cação que une cultura, arte, turismo e meio ambiente. Já nossa versão impressa, esta que você lê, está para completar 3 anos. Então foram muitos motivos para comemorar!

O evento foi uma parceria entre a Ubatuba em Revista e o Coletivo Arte de Criação, Formação e Produção Cultural. Segundo Ana Maria Pavão, a editora chefe da publicação, a revista e o evento têm muito em comum. “Nossa proposta, como revista, é divulgar, além dos atrativos naturais de nossa cidade, os diversos atrativos culturais, que são muitos por aqui. Arte e cultura são o espírito da Ubatuba em Revista e, com certeza, é des-se espírito que nasceu a ideia do evento, uma parceria fantástica de uma revista com um Coletivo de Arte e Produção Cultural”.

Segundo Ana, a ideia é que essa seja a primeira de muitas edi-ções do evento, que deve vir para somar ainda mais no repertório cultural de Ubatuba.

Foto

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Personagem Méovin, de Heyttor Barsalini

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Page 28: Ubatuba em Revista #15

Ubatuba possui as mais belas praias, uma natureza intocada e exuberante, excelente gastronomia e boa estrutura de hotéis e pousadas. O clima durante o ano é muito agradável, e não existe aquele excesso de pessoas do verão. Então, o que falta para atrairmos tu-ristas de qualidade o ano todo?

A resposta pode estar na criação de uma entidade, que depende da união entre os empresários, entidades e governo, e esta união chama-se Ubatuba Convention & Visitors Bureau.

Convention & Visitors Bureau – C&VB é uma entidade apolítica, sem fins lucrativos, com a missão de promover e ampliar o potencial turístico da re-gião, aumentando o fluxo de turistas de negócios ou de lazer. É mantida pela iniciativa privada, através da mensalidade dos associados e pela co-brança facultativa do roon-tax nos hotéis associados.

Sua atuação pode ser facilmente observada nas cidades turísticas de sucesso. Muitos eventos, congressos e feiras são atraídos ou organizados nas cidades, graças ao trabalho e apoio dos C&VB.

A principal missão do CVB é captar eventos e divulgar os atrativos turís-ticos da cidade, mas pode atuar também efetuando parcerias e trazendo programas de treinamento e capacitação da mão-de-obra local.

Para enfrentar a grande concorrência no turismo nacional e internacio-nal, é necessário elaborar uma série de ações durante todo ano. Definir uma estratégia de marketing, alugar estandes e participar das Feiras liga-das ao Turismo, que ocorrem no Brasil e Exterior. Preparar um material de qualidade para divulgação da cidade, como folhetos guias e até um Show-case é essencial.

A captação de eventos como feiras e congressos é, sem dúvida, uma certeza de atrair um grande número de visitantes durante todo ano,melhorando o movimento nos períodos de baixa temporada. Realizar estes eventos é possível mesmo antes de estar concluído o Centro de Con-venções, pois temos como exemplo o recente Congresso Internacional de Educação em Ubatuba, e os diversos eventos que Paraty realiza, inclusive a Flip, sem possuir um Centro de Convenções.

Por mais que a Prefeitura faça sua parte, a iniciativa privada deve con-tribuir com sua parcela de trabalho e principalmente com toda sua experi-ência. Estamos a menos de quatro anos para receber a Copa do Mundo no Brasil, o trabalho tem que começar já!

A criação do Ubatuba Conventios & Visitor Bureau será o início de um tra-balho que só trará melhorias para nossa Cidade. U

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Page 30: Ubatuba em Revista #15

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Lighting designer dos gravetos

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Cláudio Marcello Ribeiro é um paulistano que adotou Ubatuba desde 1993. Depois de ter trabalhado em inúmeros empregos, na condição de funcionário, num dia de tristeza, há dez anos, decidiu trabalhar com seu potencial criativo e ser seu próprio patrão: “Eu não imaginava que um patrão trabalhasse tanto. Para criar minhas peças, chego a trabalhar 17 horas seguidas, quando há prazo para a entrega.”

Ele é o que se denomina lighting designer . Mas, diferentemente

de seus colegas de profissão, sua arte é única: cria e monta luminá-rias (de teto ou com base no chão) em estruturas metálicas revesti-das de gravetos de eucalipto e sisal - gravetos que precisam ser de um tipo específico de eucalipto, devido à flexibilidade e durabilidade que apresentam.

O interesse pelo material veio de sua ligação com a Natureza, mui-to estimulado pela vida em Ubatuba: “Sempre surfei e, desde que vim pra cá, meu contato com a natureza é muito forte. Por isso, escolhi esse material para minhas criações.”

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Page 31: Ubatuba em Revista #15

Quem quiser conhecer mais, o blog do Marcelo é http://marcelloarts.blogspot.com

A primeira peça que criou foi motivo de chacota entre seus fa-miliares, que a compararam com uma arapuca. O episódio foi fun-damental para o desenvolvimento do artista que tomou a brinca-deira como um desafio para aprimorar seu trabalho. Hoje, suas peças são criadas sob encomenda para residências e ambientes especiais, como o Restaurante Donana, que tem três luminárias de teto e sempre expõe alguma novidade do designer.

Ao contrário de artistas intuitivos que moldam figuras e com-posições visuais, manipulando o material, sem prévio estudo da obra, Marcello faz esboços de linhas e proporções. Sua criação começa no papel e só toma forma depois que ele já tem domínio sobre as dimensões do que pretende realizar. Um método que mistura intuição, conhecimento e racionalidade. U

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Ambiente, serviço e...referência na gastronomia.Na medida certa, apenas 60 lugares.

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texto e foto: NICK ZAHRA - www.nickzahra.com.br

Nós, da Ubatuba em Revista, resolvemos inovar, levando a vocês relevantes informações e curiosidades sobre as espécies mais nobres e esportivas que habitam nossas águas e, considerando que estamos no ápice da temporada de pesca da “mais rara e cobiçada espécie marinha” que encabeça o rol de desafiadores peixes esportivos de Ubatuba, falaremos so-bre o BIJUPIRÁ - espécie que se faz presente em nossas baías, lajes e parcéis, entre os meses de maio a outubro.

Enfatizo com imenso orgulho que, por um capricho divino, es-tes maravilhosos peixes pelágicos (espécies que nadam e se ali-mentam por toda a coluna d’água) adotaram em seu extenso ro-teiro migratório (acompanham as correntes marítimas da Costa dos Estados Unidos até o Sul de nosso país e retornam, ano após ano) com exclusividade, as águas de nosso encantador litoral.

É isso mesmo, somos privilegiados. O bijupirás não se fazem presentes no Litoral Norte de uma maneira em geral, são vistos e capturados apenas em Ubatuba. Recebo, com frequência, pes-cadores vindos de Ilhabela, São Sebatião, Caraguatatuba, Laran-jeiras, Paraty, Rio de Janeiro, entre outros lugares, ávidos por conhecer e duelar com os nossos preciosos e exclusivos peixes.

São elegantes, vigorosos, resistentes, saborosos e com muita disposição para desafiar todo e qualquer Pescador Esportivo.

Bijupirá vem do tupi-guarani e significa: saboroso (biju) e pei-xe (pira). Conhecido também por beijupirá, cação-de-escamas (por seu formato semelhante ao de um tubarão), peixe-rei, pirabi-ju, parambiju, em inglês, cobia e em japonês, sugi.

O bijupirá – Rachycentron canadum, pertence à família Ra-

Bijupira

PesCA

32 SETEMBRO/OUTUBRO 2010U em revistabatuba

o Rei dos Mares

Page 33: Ubatuba em Revista #15

texto e foto: NICK ZAHRA - www.nickzahra.com.br

Bijupira

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chycentridae. Este nome Rachy (lê-se “ráqui”) se deve ao fato desta espécie possuir espinhos que se armam, ficando expos-tos, como se fossem prolongamentos da espinha dorsal. Ra-chycentron: espinha dorsal exposta no centro.

Seu formato alongado de torpedo lhe confere uma excelente agilidade e suas enormes nadadeiras e cauda, o impulsionam com muita força e vigor!

São desprovidos de bexiga natatória e se alimentam por toda a coluna d’água. Entre seus alimentos preferidos estão as lulas, polvos, caranguejos, tainhas, sororocas, carapaus, etc.

Os machos atingem a maturidade sexual aos dois anos e as fêmeas aos três anos de idade. De acordo com as informações que obtive em minhas pesquisas, atingem a idade máxima de 13 a 14 anos, atingindo 2 metros e pesando cerca de 70 kg.

São vistos acompanhando jamantas, grandes tartarugas e tubarões, em grupos de 3 a 200 exemplares.

Para complementar a descrição desta adorável espécie, ci-tarei sua tenra e deliciosa carne. Branca, sem espinhas, com finas camadas de gordura entre seus deliciosos gomos, como a do salmão. Uma posta de bijupirá grelhada, ou uma saborosa moqueca elaborada com sua delicada carne, são iguarias ines-quecíveis, mas lembrem-se: muito mais saborosa e inesquecí-vel que sua carne, é a divertida batalha que esta valente espécie proporciona, ou seja, “Capture e liberte”. Embora pelágicos, os bijupirás frequentam sempre os mesmos pesqueiros em nossa região, e quando você retira alguns exemplares, o cardume fica arisco e muda de habitat. U

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Page 34: Ubatuba em Revista #15

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Primeiros passos para harmonização de cervejas

Um indivíduo que queira se lançar no mundo da harmonização entre cerveja e comida, precisará, antes de qualquer coisa, entender o que é cerveja, quais são seus principais tipos e os seus ingredientes.

Cerveja é uma bebida normalmente fabricada a partir de cereais maltados, água, levedura e lúpulo (e/ou outras especiarias).

Os cereais utilizados podem ser os mais diversos, por exemplo: ar-roz, cevada, trigo, aveia, centeio, milho, sorgo, etc. O cereal malteado mais utilizado na produção da cerveja é a cevada.

A água corresponde a 90% da cerveja. Sua qualidade, portanto, é muito importante para se obter um bom produto.

Lúpulo é uma planta tipo trepadeira originária da Europa. Sua fun-ção, originalmente, era a de conservação da cerveja, mas hoje suas variedades têm funções específicas, ora para conferir aromas, ora para dar sabor. Os aromas variam do herbal ao floral propiciando, por vezes, nuances frugais ou de condimentos. Já o sabor varia do mais ao menos amargo.

A levedura (Fermento) é responsável por converter a molécula de açúcar em álcool, e também divide as principais famílias de cerveja.

As principais famílias de cervejas, divididas pelo modo de fermen-tação, são: Ale - são produzidas por um processo onde o fermento ne-cessita de temperaturas mais altas para trabalhar (entre 16 e 24°C). Método conhecido por alta fermentação. Estas cervejas, normalmen-te, apresentam mais intensidade de subprodutos de fermentação,

por FÁBIO CHIAPPETTA

Investindo na cidade, você investe em você e na sua família.

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Page 35: Ubatuba em Revista #15

como notas frutadas e picantes.Nas do tipo Lager, o fermento trabalha em

temperaturas mais baixas (entre 8 e 12°C), e produz cervejas conhecidas como de baixa fermentação, resultando em cervejas mais suaves, às vezes com menos complexidade de aromas e sabores. A cerveja Lager mais co-nhecida é a Pilsen, de origem tcheca.

Nas Lambic, também conhecidas como cer-vejas de fermentação espontânea, não existe adição de fermento, mas sim leveduras exis-tentes no ar. A técnica, de origem belga, resulta em cervejas bastante ácidas, com toques acé-ticos, muito complexas, podendo trazer adição de frutas, como cereja e framboesa.

Alguns elementos encontrados na cerveja ajudam muito nas harmonizações. O gás car-bônico presente na grande maioria das cerve-jas é um grande aliado, pois as suas bolhas limpam as papilas gustativas, deixando-as livres para assimilar os sabores a cada nova “garfada”.

Outra característica encontrada nas cerve-jas é o amargor. Ele é um grande estimulante

de apetite, cortando a gordura de pratos que a contenham em excesso, também com a propriedade de “limpar” as papilas gustativas. Isso sem falar na diversidade de aromas e sa-bores encontrados nas cervejas, que possibi-litam o casamento com uma enorme varieda-de de ingredientes.

As harmonizações entre cerveja ocorrem da mesma forma que com os vinhos, ou seja, por semelhança ou contraste de característi-cas. Inicia-se identificando o aspecto principal do prato escolhido. Após esta tarefa, se busca uma cerveja que se adeqúe ao prato.

As melhores harmonizações valorizam as principais características da cerveja e do alimento, buscando não sobrepor nenhuma característica da cerveja para com o prato, mas de forma a equilibrá-los ou valorizá-los. Portanto, para pratos leves, cervejas leves, e para pratos complexos, cervejas complexas.

Harmonizar é um exercício prazeroso e sem fim e, apesar de existirem regras bási-cas, elas têm exceção, por isso a gama de no-vas opções e combinações é infinita. U

“As harmonizações entre cerveja ocorrem da mesma forma que com os vinhos, ou seja, por semelhança ou contraste de características.”

Agora que você já conheceu um pouco de harmonizações entre cerveja e gas-tronomia que tal botá-las em pratica? Conheça algumas harmonizações eficientes:

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Page 36: Ubatuba em Revista #15

“A arte imita a vida”é, sem dúvida, um dos mais verossímeis clichês desses tantos que cercam nosso dia a dia. Destacam-se então aqueles que conseguem retratar seu cotidiano, seus referenciais e experiências de maneira particular, pessoal e intransferível. Uirá, artista plástico, natural de Ubatuba sempre valorizou a impressão de sua personalidade, de sua vida e valores em seu trabalho. Sua trajetória pode, perfeitamente, ser ilustra-da por seus desenhos e, em cada desenho, pode-se enxergar traços e formas que conferem a ele sua “identidade” artística.Em sua mais recente linha de trabalho, o artista traz o surf, uma de suas grandes paixões, como protagonista, e utiliza diversos materiais e mecanismos para compor o conjunto da obra. Telas, pranchas e camisetas servem de pano de fundo para tintas, canetas e muito talento entrarem em ação. Uirá valoriza a diversidade de técnicas e materiais. Desenha com carvão, tinta acrílica, óleo e aquarela; canetas; utiliza re-cursos de web design e a lista não deve parar por aí, já que sua criatividade não conhece limites. Telas, lambe-lambe, customização de móveis e objetos, ilustrações, enfim, toda e qualquer superfície possui potencial de obra de arte nas mãos desse artista.

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A Arte imita a vida

por FERNANDA MAYUMI

Uirá Martins, artista plástico de Ubatuba, retrata seu cotidiano em forma de arte.

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Page 37: Ubatuba em Revista #15

A Arte imita a vida

36 SETEMBRO/OUTUBRO 2010 SETEMBRO/OUTUBRO 2010 37U em revistabatuba

Page 38: Ubatuba em Revista #15

por CARLOS RIZZOfotos DIMITRI MATOSZKO - ITAMAMBUCA ECO RESORT

Dos tempos e estações de cada ano, atin-gimos agora a época da magia e do encantamento. Estamos na primavera. A primeira verdade da vida e da natureza, prima e vera.

Época de árvores e flores em exuberância. Época de tempos e temperaturas propiciando vida. Época de encontros festejando a continuidade das espécies e exibição de seus melhores rebentos.

Sobrevivemos aos extremos do verão, permanecemos incógni-tos espelhados pelo indefinido outono, saímos agora das agruras do inverno.

Eis que chega a primavera! Nenhuma outra estação se oferece tão acalentadora à vida, à continuidade e à multiplicação dos nos-sos melhores sentimentos tanto quanto nos oferece a primavera.

Eis que chega o momento de festejar a vida na sua melhor ex-pressão. Abra as janelas dos olhos e do coração, se ofereça incon-dicional ao melhor da vida, olhe as flores, ouça o canto das aves, acalente os filhotes indefesos e sedentos de vida e expressão.

Venha saborear a natureza de Ubatuba. Sentir seu sabor e seu ar. Sabor e ar que poucos lugares podem oferecer com tanta in-tensidade e desprendimento quanto Ubatuba oferece para você.

Venha para o nosso Festival de Observação de Aves. Mais de 500 espécies e razões de beleza e encantamento.

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Delicioso almoço por quilo!

Page 39: Ubatuba em Revista #15
Page 40: Ubatuba em Revista #15

Aventura e perigo no Atlânticopor: REgINA TEIxEIRA

Eles são aves que não voam, mas nadam e mergulham com grande perfeição. Ao todo são 16 espécies, encontradas somente no hemisfério sul. Uma delas é o pinguim--de-magalhães, que faz a alegria das crianças – e adultos – visi-tantes do Aquário de Ubatuba.

Natural da Patagônia Argentina e das Ilhas Malvinas, a espé-cie age ao contrário do famoso pinguim-imperador: foge do rigor do inverno! De junho a setembro, esses pinguins aproveitam as

correntes frias e viajam em grupo pelo Atlântico, em busca de alimentos. Costumam ir longe, já tendo sido vistos do Rio Gran-de do Sul ao Rio de Janeiro. Suas visitas ao Brasil não são recen-tes, tanto que estão registradas até por sambaquis.

“O que tem chamado à atenção este ano é o número de ani-mais mortos”, conta a bióloga Carla Beatriz Barbosa, do Aquário de Ubatuba. Trabalhando com reabilitação de animais marinhos desde 1999, o Aquário recebe chamados, para resgatar pin-guins, de São Sebastião a Angra dos Reis. Dos 130 indivíduos

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Pinguins em busca de alimentos enfrentam a ameaça da presença humana.

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Page 41: Ubatuba em Revista #15

Aventura e perigo no Atlântico

registrados até meados de agosto, 100 já estavam sem vida. A causa das mortes ainda está sendo identificada, mas já se sabe que a maioria dos exemplares analisados havia ingerido lixo. “A maior parte é lixo de lazer, como canudinhos e embalagem de chicletes”, revela a bióloga. “Um dos animais fora enforcado por um buquê de fitilho, desses usados em arranjos de flores”, indigna-se.

A aventura pelo oceano esconde ainda mais ameaças, algu-mas das quais são enfrentadas com singular sabedoria. A cor da ave é uma delas. No mar, orcas, focas e leões marinhos nem sempre distinguem o branco da barriga do pinguim da clarida-de do céu. E as gaivotas rapineiras costumam confundir o preto das suas costas com a tonalidade escura do mar.

Mas como se defender dos perigos introduzidos pelo ho-mem? Se não bastasse o lixo, muitos animais são encontrados com vestígios de óleo. Proveniente de derramamentos ou da la-vagem de tanques de navios, o óleo provoca a colagem das pe-nas, dissolve a camada de gordura responsável pelo isolamento térmico e prejudica a flutuabilidade do animal, que passa a sen-tir frio e pode morrer de hipotermia, quando ocorre uma dimi-nuição excessiva da temperatura normal do corpo. A ave ainda corre o risco de morrer intoxicada, pois ingere óleo ao limpar a plumagem com o bico.

A limpeza, à base de detergente e água quente, é um dos tra-balhos do Centro de Reabilitação do Aquário, desenvolvido em parceria com o Instituto Argonauta para a Conservação Costeira e Marinha. Outra tarefa, bastante dispendiosa, é alimentar os pinguins: cada um consome cerca de 1 kg de peixe por dia! Con-siderando que, em média, o Aquário recebe de 10 a 15 animais por temporada, pode-se concluir que é grande a quantidade de pescado.

O índice de sobrevivência dos animais reabilitados é de apro-ximadamente 60%, mas nem todos satisfazem os critérios para a soltura e são obrigados a viver em cativeiro. Daí a decisão do Aquário de investir em um novo pinguinário.

Até março de 2009, o trabalho de reabilitação dos pinguins em Ubatuba era mantido por uma grande empresa. Agora, de-pende da dedicação e sacrifício da equipe. O Aquário já vendeu um carro para continuar a missão de salvar essas aves, que encantam crianças e adultos com seu andar desengonçado e parecem implorar com seu olhar de vítimas: não sujem mais os nossos mares!

Pinguins no Centro de Reabilitação do Aquário, recebendo os cuidados necessários para poderem voltar com saúde ao meio ambiente.

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(*) Mediante agendamento. Não incluso na diária.

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Essa alegria João passou para seus filhos. Conversando um pouco com essa família de “alegres”, fica-se contagiado pelo riso constante. Tudo para eles se transforma em bom humor. Histórias do pai, lembradas com muitas risadas, como quando ele exigiu que as filhas, ainda crianças de 10 ou 11 anos, fizessem os “backing vocals” de suas canções, obrigan-do as meninas a ensaios infrutíferos devido às risadas cons-tantes. Ou quando se lembram do jeito distante do pai ser carinhoso. “Ele não era de pegar, abraçar, beijar. Mas sempre estava atento às nossas necessidades. Sempre estava por perto e cuidando para que as coisas estivessem bem. Esse tipo de carinho, a gente só entende depois de adulta”, expli-cam.

João tinha uma tradição meio ritualística. Quando um filho ou neto estava com seus 10 ou 11 anos, fazia questão de le-var a criança para lhe ensinar as coisas que sabia do mato, já que adorava caçar e pescar. Ensinava sobre as árvores e seus frutos, o pio dos pássaros e sobre como ter sucesso na caçada.

Quando sua filha Gina mudou-se para um sítio perto de São Luiz do Paraitinga, ela acreditou que haveria alguma distân-cia no contato familiar. “Achei que ficaria um pouco longe dos de casa mas meu pai ia todo fim-de-semana prá lá; qualquer pretexto era bom: um peixe que havia pescado e queria me le-var, conferir se estava tudo bem comigo, meu marido e meus filhos...”

É bastante simbólico o fato de que, nas poucas fotos de fa-mília em que aparece, ele está sempre perto de alguma crian-ça, como quem cuida, atento, da criação do pequeno.

João Alegre foi um catalisador de alegria e bom humor na condução da vida. Essa, talvez seja a mais importante heran-ça que deixou paras seus filhos e netos. A prática da vida fa-miliar, em harmonia e repleta de alegria. Essa prática se man-tém, mesmo depois que ele, como diz Rolando Boldrin, “viajou fora do combinado”.

O melhor poema que escreveu, sua melhor arte, está na Rua dos Nazarenos, num lar alegre. U

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Page 42: Ubatuba em Revista #15

tUrisMO

A Gruta que Choratexto e fotos RODRIgO CARLOS ANDRADE SILVA

Page 43: Ubatuba em Revista #15

Este belíssimo atrativo de Ubatuba se encontra na Praia da Sununga, muito frequentada por pratican-tes do skinboard, popularmente conhecido como “Sonrisal”. Seu acesso é feito pela primeira entrada da Praia do Lázaro, no km 63,5 da Rodovia Rio-Santos, sentido Ubatuba-Caraguá, num dos trechos que já contam com uma boa infraestrutura turística: hospedagem, gastronomia, náutica, ecoturismo, en-tre outros.

A Gruta que Chora realmente é envolvente e mística. Sua entrada mais parece uma caverna que se encontra de frente à praia da Sununga. A Gruta abriga diversas lendas e mistérios, mas, cientificamente, suas paredes são de origem vulcâni-ca, porosas e permeáveis, que vertem água constantemente sob um grande impacto vibracional de sons emitidos dentro e fora de sua cavidade; este fenômeno acontece de modo quase ininterrupto, em função dos constantes estrondos provocados pelas ondas do mar e pelas águas que arremetem na costeira rochosa. As águas que caem da rocha na Gruta, segundo os geólogos, provêm de alguma nascente no interior da formação vulcânica, mas ainda poucos estudos comprovam esta nas-cente.

O passeio é muito interessante e agradável, principalmen-te pelas diversas histórias contadas pelos caiçaras, frutos da simplicidade, crendice, criatividade e, acima de tudo, de uma grande sabedoria para explicar o fenômeno natural rodeado de energia, que atrai muitos turistas. Para quem não conhece, vale a pena visitar esta linda gruta e a maravilhosa praia da Sununga! U

A lenda da Gruta que Chora

Diz a lenda que, nesta gruta, habitava um monstro que se trans-formava em homem todas as noites. Havia por ali uma linda jovem que se apaixonou por este homem, permitindo que ele entrasse em seu quarto todas as noites. Logo, sua mãe percebeu que havia algo estranho já que a jovem Iracema sentia sono durante o dia. Conversou com seu esposo sobre tal desconfiança. O pai de Ira-cema resolveu então que iria investigar. Ao cair a noite, este ficou espionando até que viu tal rapaz entrando no quarto de Iracema. Espantado, o seguiu e viu quando ele entrou na gruta e se trans-formou em um monstro horrível com cabeça de dragão e corpo de serpente. Sem saber o que fazer ele procurou Frei Bartolomeu, que estava na região em homenagem ao centenário do Padre José de Anchieta. O Frei e a comunidade vieram até o local e jogaram ali água benta, expulsando o tal monstro que se foi para nunca mais voltar. Iracema, que apaixonada já não seria feliz sem seu amado, adentrou a gruta. Segundo antigos moradores, o espírito de Irace-ma continua lá até hoje e chora a cada vez que ouve vozes, porque pensa que pode ser seu amado que volta para buscá-la, na espe-rança de viverem eternamente um lindo amor. Muitos visitantes vêm em busca destas lágrimas que acreditam estarem misturadas à água benta deixada pelo Frei Bartolomeu. Já outros dizem que estas lágrimas de Iracema são capazes de realizar sonhos românticos.

Fonte : Ubatuba, lendas & outras histórias, de Washington de Oliveira

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Page 44: Ubatuba em Revista #15

histÓriA

Por ser tão valioso, o sal foi alvo de muitas disputas. Em alguns países europeus, a exploração e o armazenamento de sal foram delegados a monastérios. A mina de Wielickzka, na Polôna, uma das mais antigas do mundo, é considerada patrimônio cultural da humanidade, pela ONU.

No Brasil, a questão política sobre o sal começou cedo. Como Portugal possuía salinas, tratou de exportar seu sal para as colônias e de proibir não apenas a extração local, como o aproveitamento das salinas naturais. Os brasileiros, que tinham acesso a sal gratuito e abundante, foram obrigados, em 1655, a consumir o produto caro da metrópole. No final do século XVII, quando a expansão da pecuária e a mineração de ouro aumentaram demais a demanda, a Coroa, incapaz de garantir o abastecimento, permitiu o uso do sal brasileiro, desde que comercializado por contratados da metrópole portuguesa.

Um dos primeiros registros de que as salinas naturais do Nordeste brasileiro chamaram à atenção dos portugueses é o relato de um capitão-mor, Pero Coelho, em 1627. Derrotado por piratas franceses numa batalha na serra de Ibiapaba, no Ceará, Coelho recuou suas forças para o litoral, e encontrou – na região onde se localiza hoje o município de Areia Branca – extensões de sal suficientes para abarrotar muitos navios.

O sal foi introduzido no Brasil pelos portugueses e seu emprego como conservante influiu decisivamente na ocupação do território brasileiro. Até então, os indígenas brasileiros não conheciam o sal. Seus temperos eram as pimentas, e seu método de conservação era o moqueio – defumação lenta sobre braseiro de folhas e gravetos. Onde até hoje é utilizado na conservação de carne e peixes, modo que é consumido em grande escala no Brasil.

por JOÃO CORBISIER - Chefe padeiro

Um pouco de sal

44 SETEMBRO/OUTUBRO 2010U em revistabatuba

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Page 45: Ubatuba em Revista #15

Até hoje é grande o número de superstições em torno do sal. Confira algumas de duas curiosas utilizações:

nOs ritUAisO sal está presente em rituais religiosos de diversas épocas e civi-lizações. Foi usado por gregos, romanos, asiáticos e árabes. Mas talvez nenhuma tradição lhe tenha dado tanto destaque quanto a judaico-cristã. O Antigo Testamento menciona o sal com frequ-ência, ora no contexto da vida prática, ora simbolicamente. Sal significa, por exemplo, pureza e fidelidade. No Novo Testamento, a menção ao sal torna-se mais metafórica. Jesus diz a seus apósto-los - “Vós sois o sal da terra”.

nAs BrUxAriAsNas crenças populares ele é um ingrediente obrigatório para afas-tar demônios pelas feiticeiras. No Brasil, senão uma prática, o banho de sal grosso é uma expressão comum para designar pro-teção contra o mau-olhado. Recipientes com sal e uma cabeça de alho podem ser vistos com freqüência, não apenas em casas, mas também em lojas e escritórios.

Em Ubatuba não temos nenhuma extração de sal, mas o mar azul e lindo nos salga de alegria e prazer, mostrando que essa riqueza está sempre presente e se fazendo necessária em nosso dia a dia, afinal, o sal não pode faltar na mesa brasileira. Usado de diversas formas, essa mistura de minerais dá sabor e requinte a diversos tipos de comidas e pratos especiais.

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44 SETEMBRO/OUTUBRO 2010 SETEMBRO/OUTUBRO 2010 45U em revistabatuba

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Page 46: Ubatuba em Revista #15

01. Banda ÁREA 25 (Músicos - Ubatuba/SP) “É sair com nossos amigos e familiares num dia agradevel curti um ci-nema, um show na praça, uma pedalada estar de bem com a gente ama.Programa perfeito é esse e melhor não tem.”

02. Janaina Portela (Publicitária - São Paulo/SP) “Perfeito é ver o nascer do sol na praia vermelha,passar o dia na ilha das couves e passear a noite no centro de Ubatuba entre os artesanatos locais.”

03. Ana Carolina Ferragut Lemos (Auxiliar Administrativo - Vinhedo/SP) “O Programa perfeito é tirar férias e ir dire-to para Ubatuba começando desde a Praia das Galhetas e ir seguindo de praia em praia admirando cada uma, co-nhecendo seus pontos mais turísticos e seus locais mais selvagens até a Praia Camburi. Quem conhece Ubatuba, conhece a mais bela paisagem vista da Terra.”

04. Thiago Oliveira Pena (Estudante - Belo Horizonte/MG) “Ir para ubatuba, visitar as suas belezas, chamar a turma, armar um churrasquinho, bota o papo em dia. Ir pra aveni-da tomar uma cervejinha com a turma, jogando uma sinu-quinha. Ir nas mais belas praias e cachoeiras do mundo! Para que ir para o exterior se o paraiso fica aqui no Brasil? Eu amo Ubatuba! Essa cidade é tudo de bom o ano inteiro, e tenho muito orgulho de ter nascido em Ubatuba, moro em Belo Horizonte-MG, mas meu coração sempre estará em Ubatuba! Qualquer coisa que se faça em Ubatuba é bão! Principalmente sentar na areia assistindo o por do sol, que pra mim é a coisa mais linda do mundo!”

05. José Francisco Olivatto (Consultor de TI - São Paulo/SP) “ver o sol nascer depois de um luau na Ilha de Prumi-rim ou na baia dos castelhanos. Só quem já fez isso sabe o quanto se chega perto de Deus.”

06. Lourdes Moreira (Professora - Ubatuba/SP) “Uma praia calma, um bom livro, uma bela fotografia do por do sol em Ubatuba do morro da praia da Almada. Delícia dos deuses.”

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estava marcada a entrevista com Antonio Peres para a segunda quinzena de julho. Apesar da enorme simpatia e nenhuma resistência em receber a gente para conversar, o velho Peres alegou motivos de força maior para ausentar-se e foi embora, atendendo pedido do Criador. A entrevista foi cancelada.

Rebusquei meus arquivos e achei um texto publicado em dezembro de 2005, com informações do ilustre morador da praia do Lázaro, aos 95 anos de idade. “Isso aqui era como uma aldeia indígena, longe de tudo. Ninguém entrava nem saía. Por que não estudei? Naquele tempo não tinha escola no bairro. A gente ia do bairro até a cidade a pé, as crianças morriam de ataque de bicho (verminose) e os mortos eram carregados na rede até o cemitério do centro”, diz.

Sempre tranquilo, esbanjando lucidez e, no intervalo da conversa, dando ordens para empregados e interrompido pelo carinho dos netos, fala de sua vida como uma pessoa satisfei-ta com tudo que conseguiu. “Não tenho do que reclamar, tudo que construí foi com dificuldades, pois não havia dinheiro. Aos 18 anos fui para Santos trabalhar na lavoura de banana. Era a única opção de emprego e para lá ia a moçada de Parati, Ilha-bela e São Sebastião. Durante a Segunda Guerra a exportação de banana foi suspensa e o pessoal foi despedido. Voltei para o Lázaro para viver da pesca. O lugar da casa e do comércio (bar e pousada) era posse da minha mãe. A pesca era princi-palmente de cação, deixado ao sol para secar. O peixe salgado, prato mais típico da culinária caiçara, fazia sucesso tanto na mesa do morador como do turista. A maioria das pescarias era com rede de arrasto na Praia Grande da Ilha Anchieta. Por que tão longe?”

“Lá tinha mais peixe”, diz. “Tivemos ‘redada’ com 5 tonela-das de corvina e não é história de pescador.” Peres fala das pescarias à noite na ilha, a beleza do luar, estrelas e os causos de assombração com lobisomem no papel principal. Seu pai, Manoel Peres, nasceu na Ilha Anchieta e, quando foi iniciada a construção do presídio, no final do século passado, recebeu

por CELSO TEIxEIRA LEITE

PersOnALidAde

Peres e Lázarosuas histórias se confundem

46 SETEMBRO/OUTUBRO 2010U em revistabatuba

01. Banda ÁREA 25 (Músicos - Ubatuba/SP) “É sair com nossos amigos e familiares num dia agradevel curti um ci-nema, um show na praça, uma pedalada estar de bem com a gente ama.Programa perfeito é esse e melhor não tem.”

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Page 47: Ubatuba em Revista #15

“Peres dignificou a vida e por ela foi dignificado. Foi aí que fir-mei ainda mais a idéia de que a vida tem sempre que ter duas mãos, isto é, quando é algo que vale a pena. Ela, a vida, exige sempre parceria boa. Aí ela se completa. É essa coisa de dar e receber, com sabedoria. É quando ela é grande. “Seo Peres” ou, simplesmente, o Peres, não foi enterrado. No dizer de Saint Exupéry, pessoas especiais “são semeadas”. Eu acrescenta-ria: não se despedem; ficam entre nós, para sempre, aqui e ali, dentro do melhor de nossas lembranças.”

Pedro Paulo Teixeira Pinto

uma pequena indenização para deixar a ilha e morar na Praia do Flamengo. Festeiro de primeira hora não perdia o bate-pé (chiba e outras danças) das festas de Santo Antonio, São José, São Pedro, Folia de Reis e Espírito Santo. O antigo bar, hoje res-taurante, permitiu conhecer pessoas e construir amizades. Cita o deputado Hamilton Prado, jogadores como Rivelino, Careca, Zetti e o ex-prefeito Ciccilo Matarazzo que passaram por ali e ficaram amigos. Lembra, em especial, do comerciante Silvino Teixeira Leite e as viagens de fusca que ambos faziam até São Sebastião, com direito a medos e desafios da estrada para, fi-nalmente, chegar até a agência do Banco do Brasil. Pela narra-tiva parece que a viagem era muito divertida.

Nascido em 3 de abril de 1910, na Praia do Lázaro, autodida-ta, casado com Maria Thomé, teve 7 filhos: Antonio, Osmar, Ade-mir, Ruth, Josué, Edson e Carlos, além de 22 netos. Sua história é a história do Lázaro. No final do ano, quando as praias brilham com a queima dos fogos de artifício, lembra que o Lázaro foi o pioneiro neste tipo de comemoração. “Tudo começou quando a gente queimava pistolões e foguetes defronte ao nosso bar. Depois da primeira vez não parou mais”, afirma.

Pode deixar, Seu Peres, a gente vai ver sua cara alegre e ilu-minada pelos fogos toda virada do Ano Novo. U

Peres e Lázarosuas histórias se confundem

46 SETEMBRO/OUTUBRO 2010 SETEMBRO/OUTUBRO 2010 47U em revistabatuba

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Page 48: Ubatuba em Revista #15

O pilates foi criado pelo alemão, lutador de boxe profissional, Joseph Hubertuc Pilates, no fim da 1ª década do século passado. A técnica foi primei-ramente chamada de contrologia, uma vez que seu criador entendeu que o corpo passa a funcionar melhor quando tratado do centro para as extremidades, ou seja, o pilates parte da coluna, trazendo mobilidade para a mesma e para o resto do corpo.

A atividade é, ao mesmo tempo, física e mental, não possui nenhuma restrição física ou de idade, seus movi-mentos são lentos e concentrados e podem ser realizados com auxílio de aparelhos, com bolas ou sem qualquer outro recurso que não seja o corpo.

Segundo o fisioterapeuta João Rafael Rocha da Silva, a principal função do pilates é preparar o corpo para a prá-tica de esportes, visto que todo esporte é lesivo, seja pela exigência física ou pela repetição movimentos. A técnica é tão eficaz que atletas de alta performance, como jogadores do futebol europeu, vêm usando o pilates para preparação do corpo para suas temporadas. Ou para atividades cotidia-nas como, por exemplo, para evitar dores em quem passa o dia sentado em frente ao computador. Porém, a prática da atividade também traz benefícios como aumento da flexibilidade, correção postural, resistência física e é um forte aliado para quem está com sobrepeso. A combinação de exercícios aeróbicos, alimentação equilibrada e pilates,

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48 SETEMBRO/OUTUBRO 2010U em revistabatuba

Page 49: Ubatuba em Revista #15

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possui grande eficiência na perda de peso.João lembra ainda que é de extrema importância que o

pilates tenha o acompanhamento de um bom profissional, e que a prática da atividade deve ser individualizada já que cada um possui seus próprios limites.

PilatesAtividade para corpo e mente

Na foto ao lado, o criador do pilates

Joseph Hubertuc Pilates

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Page 50: Ubatuba em Revista #15

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Page 51: Ubatuba em Revista #15

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Page 52: Ubatuba em Revista #15

A última músicaMais uma vez Nicholas Sparks nos mostra porque é considerado o mestre do romance moderno e porque seus li-vros são adorados por leitores de todo o mundo. Seguindo a tradição de seus mais belos romances, ele agora nos apresenta uma comovente história so-bre família, amizade, amor, amadure-cimento e especialmente sobre como perdoar e recomeçar. Aos dezessete anos, Verônica Miller, ou simplesmen-te Ronnie, vê sua vida virar de cabeça para baixo, quando seus pais se divor-ciam e seu pai decide ir para a praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais, particularmente do pai. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor os filhos passarem as férias de verão com o pai na Carolina do Norte.

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ComprometidaDurante quase um ano a autora do best-seller Comer, Rezar, Amar estu-dou a instituição do casamento. Eliza-beth Gilbert descobriu, por exemplo, que entre as mulheres hmong - pe-quena tribo da Tailândia, não existe a ilusão, tão comum entre as mulheres ocidentais, de que seus maridos se-rão a fonte principal da felicidade. Ela descobriu também que o casamento romântico, com vestido branco e véu, é uma novidade criada pela rainha Vitória em 1840, e que até 1215, na Europa, para duas pessoas casarem, bastava que fossem adultos e trocas-sem votos em voz alta e por vontade própria. Mas o que é o casamento hoje, por que nos atrai, e como podemos fa-zer as pazes com essa instituição con-turbada e vital? É o que revela Gilbert, em Comprometida, seu novo livro.

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Foi lançado em 2008 o programa Trilhas de São Paulo, pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado, com a proposta de incentivar as pessoas a se aproximarem da natureza e assim se sensibilizarem com a importância de sua preservação. O lema deste programa é “Conhecer para Conservar”. O projeto acabou tendo tanto sucesso, que surgiu a demanda para a criação de um modelo específico para o mar, com o nome Passaporte Azul, o qual irá destacar os tesouros escondidos neste ambiente. Serão apresentados roteiros para mergulho, em cinco das áreas marinhas protegidas no litoral norte de São Paulo.

O Passaporte Azul é uma ferramenta para que todos conheçam e desfrutem do ecoturismo náutico. Nas Unidades de Conservação Marinhas (APAs) o projeto visa também um maior entendimento da vida marinha e todo o seu entorno.

Alguns dos roteiros de mergulho de Ubatuba estão inseridos neste guia. Os atrativos contemplados são os arquipélagos da

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Page 53: Ubatuba em Revista #15

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O amor é para os fortesO Amor é para os Fortes, nos ensina que não existe a relação perfeita, mas sim, a relação possível. Edgar é um jovem romântico, apaixonado por sua esposa Denise, que não o ama e está emocionalmente envolvida com Leandro, um bem sucedido exe-cutivo carioca, casado com Letícia, que só se relaciona com Denise em busca da intimidade que não existe mais em seu casamento. Por meio de uma história envolvente, passada nos tempos atuais, o romance retrata as ilusões afetivas na busca de uma relação perfeita, e mostra que é na relação possível que a alma vive as experiências mais sublimes, decifra os mistérios do coração e entende que o amor é destinado tão somente aos fortes de espírito.

Teoria Das Janelas QuebradasA teoria das janelas quebradas traz uma amostra dos interesses do mé-dico oncologista que há muito tempo superou as paredes de seu consul-tório para penetrar no mundo amplo da cidadania. Para começar, muitas crônicas têm o delicioso tom de con-versa de botequim. Nelas, Drauzio de-monstra mais uma vez seu domínio da narrativa curta, criando em traços rápidos uma situação e concluindo de forma imprevisível. São histórias de traições amorosas reveladas por homens simples, que o autor conta sem fazer julgamentos de valor, mas com a graça, a simpatia e a compai-xão que costumam caracterizar seus escritos.

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Page 54: Ubatuba em Revista #15

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Uma verdadeira e emocionante história real, nunca antes contada. O filme “O Garoto de Liverpool” narra a infância e adolescência de um dos maiores gênios da música mundial e o início de uma das bandas mais inesquecíveis de todas, os Beatles.

John Lennon, vivido por Aaron Johnson, é um garoto de 15 anos como muito outros. Um jovem inteligente e solitário. Ainda criança, aos 5 anos, John é abandonado por sua mãe e acaba sendo criado por uma tia autoritária (Kristin Scott Thomas).

Vivendo pelas ruas da agitada Liverpool, John, ressentido pelo abandono e determinado a provar seu talento, sonha em um dia ser como Elvis Presley, seu ídolo. A música é a sua válvula de escape e, quando quando conhece Paul (Thomas Sangster), sua vida dá uma guinada incrível.

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“Este filme sobre um garoto ferido pela per-da e determinado a provar seu talento nos toca profundamente”, opina Anthony Quinn, do jornal “The Independent”.

O filme recebeu sete indicações ao BAFTA, considerado o Oscar do cinema britânico, nas categorias de Melhor Roteiro Original, Melhor Maquiagem, Melhores Efeitos Sonoros, Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora, Melhor Ator e Melhor Atriz Coadjuvante.

Foi baseado no livro Imagine This: Growing Up With My Brother John Lennon, escrito por Julia Baird.

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Page 55: Ubatuba em Revista #15

Um dos filmes de terror mais esperados do ano, “The last exor-cism” promete cenas horripilantes sobre uma garota possuída pelo demônio.

Dirigido pelo alemão Daniel Stamm, o filme tem enredo semelhan-te ao do cult “O exorcista” (1973): um padre tem sua fé colocada à prova quando um espírito demoníaco se apodera do corpo de uma adolescente. No entanto, há um tempero moderno no longa.

O exorcista em questão é o reverendo Cotton Marcus (Patrick Fabian, da série “Amor imenso”), famoso entre os católicos por sua “eficácia” no combate a forças malignas. Até o dia em que ele resolve fazer um documentário sobre uma de suas sessões de exorcismo.

A “possuída” escolhida para as filmagens é a garota Nell (Ashley Bell). Ao chegar à fazenda da família para filmar o exorcismo, o padre se defronta com o demônio mais assustador que já enfrentou. U

Confira no site a programação e trailers dos filmes em cartaz em Ubatuba:www.ubatubaemrevista.com.br/cinema

Quem nunca teve vontade de arrumar as malas e pegar um voo para uma terra distante? Fugir do mundo, refletir sobre a vida e resgatar sua alma dos “fast foods” modernos, carreiras agitadas e namoros apressados.

Baseado no livro de memórias, sucesso de vendas, o filme conta a viagem de um ano de Gilbert pela Itália, Índia e Indonésia, onde ela busca novos horizontes através de grandes porções de massas, reza e orientação de um curandeiro de Bali.

Enquanto filmes de Hollywood de alto orçamento são geralmente criados a partir de fantasias, as estrelas de “Comer, Rezar, Amar”, Julia Roberts e Javier Bardem, dizem que o filme é diferente, porque é real. E, de algumas formas, ajudou a mudar suas próprias vidas.

“Todos nós já pensamos em deixar tudo e fazer uma viagem para outro lugar”, disse Bardem, que interpreta Felipe. “O filme fala sobre pessoas que estão tentando enfrentar dúvidas, medos, inseguranças e isso fala com todo mundo”, disse ele.

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O Último Exorcista

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Page 56: Ubatuba em Revista #15

Quem visita Ubatuba não pode deixar de co-nhecer o Centro de Visitantes do Projeto Tamar. Num espaço agradável e muito acolhedor, o visitante se encanta com as tartarugas marinhas, animais pré-históricos que convive-ram com os dinossauros e quase foram extintos dos mares e oceanos do planeta. E para reverter esta ameaça em nosso país foi criado, em 1980, pelo governo brasileiro, o Programa Nacional de Conservação de Tartarugas Marinhas, o Projeto Tamar. Atualmente, são 23 bases de operação do Tamar ao longo do litoral brasileiro e a Base de Ubatuba, desde 1990, vem atuando na proteção e preservação desses animais.

Os Centros de Visitantes das bases do Tamar também são conhecidos como “Museu a Céu Aberto da Tartaruga Marinha” e desempenham papel fundamental na divulgação das ativi-dades conservacionistas do Projeto. Nesses Centros, o Tamar mantém alguns exemplares de tartarugas marinhas em tan-ques, painéis fotoexplicativos, exposições, réplicas no tama-nho natural e uma variedade de recursos, todos usados na conscientização de comunidades locais, estudantes e turis-tas. Visitantes de diferentes lugares do país e do mundo vêm ao Tamar em busca de lazer e conhecimento, e

Em Ubatuba são mais de 100 mil visitantes a cada ano, principalmente na temporada de verão, finais de semana e férias escolares. Todo o circuito de visitação é acompanhado por monitores. Em área de 2.100m², o complexo de tanques, com 200 mil litros de água do mar, exibe 30 tartarugas ma-rinhas, desde pequenos filhotes até animais de mais de 100 quilos. O destaque fica para o tanque com uma praia artifi-cial, onde o visitante pode observar as tartarugas submersas através de visores panorâmicos. Há ainda o Museu Caiçara, playground, sala de recreação e a Loja Tamar.

A novidade agora são os eventos que acontecem no Casco Acústico, espaço para shows montado nos principais Centros de Visitantes do Tamar, inclusive no de Ubatuba. Diversos shows musicais com artistas de renome e grupos de músicos locais, incentivados pelo projeto. Considerada criativa e inovadora,

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56 SETEMBRO/OUTUBRO 2010U em revistabatuba32 JANEIRO 2010U em revistabatuba

Ainda hoje, em Ubatuba, a dança-do-boi ousa apa-recer: o “Boi de Conchas”, do Grupo Guaruçá, encanta crianças, adultos e idosos, juntamente com o Festival de Marchinhas Carnavalescas e o Carnaval Histórico. Em Paraty os “mascaradinhos” seguram a tradição e depois que escurece esforçam-se para criar medo e por razão na brincadeira. Há ainda o impressionante Bloco da Lama. Paraitinga tem seu Carnaval na rua ao som de músicas de compositores da cidade.

A influência do Carnaval carioca trouxe para o Vale e Litoral Norte as escolas de samba, cujos enredos exi-gem montagens onerosas. Roupas, adereços, alegoria, instrumental, em grande parte patrocinados por recur-sos das prefeituras. As montagens a cada ano mais am-biciosas e os recursos, menores, provaram da decadên-cia, em várias cidades.

Por falta de um vínculo cultural mais expressivo com o samba, os eventos que ao longo do ano arrecadariam fundos para por em pé os enredos não sensibilizam su-ficientemente as comunidades e comprometem a saúde das escolas.

No Rio de Janeiro a coisa é outra. Além dos “bichei-ros” que patrocinam escolas, a imagem turística que a “Cidade Maravilhosa” precisa sustentar e vender para o mundo, tem no Carnaval a carta principal do seu baralho.

Quem sabe o carnaval de Paraitinga, o Boi de Conchas e as Marchinhas de Ubatuba, os mascaradinhos de Para-ty, tenham resistido até aqui para sutilmente dizerem que está, na singeleza, a essência e a verdade para

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Page 57: Ubatuba em Revista #15

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