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TRIBUNAL DE CONTAS DO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
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ATA DA 2.820ª SESSÃO (ORDINÁRIA)
Aos vinte e dois dias do mês de julho de 2015, às 10h05, no Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, realizou-se a 2.820ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São
Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os Conselheiros Edson
Simões, Vice-Presidente, Domingos Dissei, Corregedor, Maurício Faria e João Antonio, o
Secretário Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária Geral Roseli de Morais
Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo e o Procurador Joel
Tessitore. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de
Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos
Conselheiros, foram postas em discussão as atas das Sessões Extraordinárias 2.816ª e 2.817ª, as
quais foram aprovadas, assinadas e encaminhadas à publicação. Preliminarmente, a Corte
registrou as seguintes presenças em Plenário: Senhora Marcia Cristina Oliveira Luquete de
Freitas, Serviço Funerário do Munícipio de São Paulo; Senhora Ana Carolina Pera, Escritório
Edgard Leite Advogados; Senhora Marcela Castro, Advocacia Porto Lauand Advogados; Senhor
Marcos Paulo Campos Ferreira da Costa, Advocacia Dal Pozzo. A seguir, o Conselheiro
Presidente Roberto Braguim deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de
Atividades da Presidência, bem como das correspondências e ofícios recebidos e enviados, no
período de 1º a 21 de julho de 2015: 01.07 – Presidiu, relatou e julgou processos nas Sessões
Ordinárias de 2.818ª e 2.819ª. Relação de ofícios expedidos pela Presidência: 02.07 - Ofício
GB/PR 226/2015 – Ao Senhor Valter Correia da Silva, Secretário Municipal de Gestão, em
atenção ao Ofício 318/SEMPLA-G/2015, para informar que o servidor Renato Sambra Suyama,
Agente de Fiscalização da Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Casa, participará da
Audiência Pública sobre a “Solução de Atendimento 156”, referente a serviços e recursos para
atendimento e relacionamento da PMSP com cidadãos e visitantes. 16.07 - Ofício GB/PR
232/2015 - Ao Senhor Florian Augusto Coutinho Madruga, Presidente da Associação Brasileira
das Escolas do Legislativo e de Contas – ABEL, acusando o recebimento da Carta de Vitória
aprovada ao final do XXV Encontro da Associação Brasileira das Escolas do Legislativo e de
Contas – ABEL, bem como para parabenizá-lo e à União Nacional dos Legisladores e
Legislativos Estaduais – UNALE e a todos os participantes por essa conquista. Continuando, o
Presidente submeteu ao Egrégio Plenário o seguinte processo TC 2.552.14-68 – TCMSP –
Resolução 08/2015 “Por deliberação dos Senhores Conselheiros Edson Simões, Vice-
Presidente, Maurício Faria, Domingos Dissei, Corregedor, e João Antonio, o Plenário aprovou a
Resolução 8/2015, que abre Crédito Adicional Suplementar no valor de R$ 1.400.000,00 (um
milhão e quatrocentos mil reais), de acordo com a Lei Municipal 16.099/2014, e dá outras
providências.” Prosseguindo, o Presidente registrou a movimentação de processos do Gabinete
do Conselheiro Vice-Presidente Edson Simões, no mês de junho de 2015, indicando a entrada de
342 e a saída de 336 processos, entre os quais estão incluídos 65 julgamentos. Registrou,
também, a movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Maurício Faria, no mesmo
mês, indicando a entrada de 424 e a saída de 353 processos, entre os quais estão incluídos 23
julgamentos. Registrou ainda, a movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro
Corregedor Domingos Dissei, também no mesmo mês, indicando a entrada de 452 e a saída de
520 processos, entre os quais estão incluídos 143 julgamentos. A Secretaria Geral providenciará
a sua publicação na íntegra, em apartado. A seguir, o Presidente, com pesar, participou o
falecimento do Senhor Sylvio Beraldi, pai da servidora Sylvia Beraldi, lotada na Unidade
Técnica e Tesouraria, ocorrido no dia 3 de julho próximo passado. A Presidência, em nome do
Colegiado e de todos os servidores desta Corte, enviou ofício de condolências à família enlutada.
Solicitando a palavra, o Conselheiro Corregedor Domingos Dissei assim se expressou: "Vou
requerer a convocação de uma sessão extraordinária para o dia 5 de agosto, logo após a sessão
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ordinária, para o julgamento das Contas da São Paulo Turismo S.A. – SPTuris, relativas ao
exercício de 2013." Concedida a palavra ao Conselheiro João Antonio, Sua Excelência
expressou-se nos seguinte termos: "Eu pautei como referendo um assunto relacionado à Saúde,
mas hoje, logo pela manhã, notei a seguinte publicação no Diário Oficial da Cidade de São
Paulo: ‘À vista dos elementos constantes no presente, em especial a manifestação da
Controladoria Geral do Município de São Paulo, anulo o despacho exarado no Processo
Administrativo 143776-0, fls. 18/83 e 18/84, publicado no Diário Oficial, em 9 de julho de 2015,
p. 120, o qual rescindiu os Contratos Administrativos 098/2010 e 222/2013 e declarou a empresa
Remocenter Remoções e Serviços Médicos Ltda., inidônea para licitar e contratar com a
Administração Pública e receber recursos administrativos interpostos pela empresa apenas em
seu efeito devolutivo. Fica a cargo da gerência de contrato dessa autarquia hospitalar municipal a
expedição de nova ordem de início à empresa Remocenter Remoções e Serviços Médicos Ltda.’
Portanto, o ato administrativo foi anulado. Eu estou retirando essa matéria de pauta para
apresentar a perda de objeto em uma outra sessão. Obrigado." Fazendo uso da palavra, o
Conselheiro Domingos Dissei – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria
constante do seguinte despacho: "1 - Trago à apreciação do Pleno, nesta oportunidade, despacho
de suspensão do Pregão Eletrônico 001/SPCS/2015, da Subprefeitura Capela do Socorro, tendo
por objeto a contratação de serviços de locação de máquinas e veículos pesados, com
operador/motorista, por um período de 12 (doze) meses. 2 – Insurgiu-se a representante contra a
previsão contida no item 3.3.g do edital, prevendo que 'Poderão participar da licitação as
empresas que: g) estejam sediadas no Município de São Paulo ou que possuam filiais ou
escritórios neste Município.' 3 – Aduziu que tal cláusula se apresenta restritiva à competitividade,
ferindo dispositivos da Lei Federal 8.666/93, bem como o princípio da isonomia entre as
empresas concorrentes. 4 - Acrescentou em sua petição que não há qualquer justificativa de
ordem técnica ou jurídica para que somente empresas sediadas com filiais no Município de São
Paulo possam executar o serviço, esclarecendo, ainda, que, mesmo estando sediada no Município
de Osasco, executa atualmente o contrato oriundo do Pregão 007/SPCS/2013, para a mesma
Subprefeitura Capela do Socorro. 5 – Instada a se manifestar, a Auditoria desta Corte, conforme
manifestação cuja cópia foi encaminhada a Vossas Excelências, entendeu procedente a
representação, dado seu caráter restritivo, expressamente vedado pelo disposto no § 1º, inciso I,
do artigo 3º, da Lei Federal 8.666/93. 6 - Diante disso, à véspera da data designada para a
abertura do certame, qual seja: 17.07.15, DETERMINEI, “ad cautelam”, a SUSPENSÃO do
referido certame, decisão essa que elevo ao REFERENDO de Vossas Excelências." Afinal, o
Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo Conselheiro Domingos
Dissei – Relator.” (Certidão – TC 2.886.15-02) Dando sequência, o Conselheiro Presidente
Roberto Braguim, a fim de que pudesse relatar os processos de sua pauta, solicitou ao
Conselheiro Vice-Presidente Edson Simões que assumisse a direção dos trabalhos. –
JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSOS RELATADOS PELOCONSELHEIRO
PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM, na qualidade de Relator – 1) TC 7.727.04-15 –
Secretaria Municipal da Saúde – SMS, Universidade Federal de São Paulo – Unifesp e
Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina – SPDM – Convênio 22/SMS-
PSF/2003 – TAs 001/2003 R$ 964.635,20 (liberação de recursos para o Programa de Saúde da
Família/setembro/2003), 002/2003 R$ 1.652.967,38 (liberação de recursos para o custeio da manutenção
de 831 profissionais do PSF das Coordenadorias de Saúde/setembro/2003), 003/2003 R$ 1.652.967,38
(liberação de recursos para o custeio da manutenção de 831 profissionais do PSF das Coordenadorias de
Saúde/outubro/2003), 004/2003 R$ 1.652.967,38 (liberação de recursos para o custeio da manutenção de
831 profissionais do PSF das Coordenadorias de Saúde/novembro/2003), 005/2003 R$ 1.195.862,24
(liberação de recursos para a ampliação de equipes de retaguarda do PSF junto às UBSs, Prontos-
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Socorros e Hospitais/outubro e novembro/2003), 006/2003 R$ 71.278,74 (inclusão de despesas
referentes à Oftalmologia do Hospital Doutor Alípio Correa Neto – Ermelino
Matarazzo/novembro/2003), 007/2003 R$ 1.132.768,25 (liberação de recursos para a ampliação de
equipes de retaguarda do PSF junto às UBSs, Prontos-Socorros e Hospitais, bem como a inclusão de
despesas referentes à Oftalmologia do Hospital Doutor Alípio Correa Neto – Ermelino
Matarazzo/dezembro/2003), 008/2003 R$ 1.641.939,48 (liberação de recursos para o custeio da
manutenção de 831 profissionais do PSF das Coordenadorias de Saúde, bem como despesas relativas a
materiais de consumo/ dezembro/2003), 010/2004 R$ 2.275.320,88 (liberação de recursos para o custeio
da manutenção de 831 profissionais do PSF das Coordenadorias de Saúde, bem como pequenas
despesas das Coordenadorias/janeiro/2004 ), 011/2004 R$ 2.689.264,90 (liberação de recursos para o
custeio da manutenção de 831 profissionais do PSF e despesas relativas a materiais de consumo das
Coordenadorias/fevereiro/2004), 012/2004 R$ 2.689.264,90 (liberação de recursos para o custeio da
manutenção de 831 profissionais do PSF das Coordenadorias/março/2004), 013/2004 R$ 2.689.264,90
(liberação de recursos para o custeio da manutenção de 831 profissionais do PSF das Coordenadorias/
abril/2004), 014/2004 R$ 2.689.264,90 (liberação de recursos para o custeio da manutenção de 831
profissionais do PSF das Coordenadorias/maio/2004), 015/2004 R$ 1.993.336,58 (liberação de recursos
para o custeio da manutenção de 831 profissionais do PSF das Coordenadorias, bem como as despesas
necessárias à manutenção de profissionais de retaguarda do PSF/junho/2004 e alteração da cláusula
oitava do Convênio), 016/2004 (prorrogação de prazo), 017/2004 R$ 1.993.336,58 (liberação de recursos
para o custeio da manutenção de 831 profissionais do PSF das Coordenadorias de Saúde, bem como as
despesas necessárias à manutenção de profissionais de retaguarda do PSF/julho/2004), 018/2004 R$
1.993.336,58 (liberação de recursos para o custeio da manutenção de 831 profissionais do PSF das
Coordenadorias de Saúde, bem como as despesas necessárias à manutenção de profissionais de
retaguarda do PSF/agosto/2004) e 019/2004 R$ 1.579.812,96 (liberação de recursos para o custeio da
manutenção de 831 profissionais do PSF das Coordenadorias de Saúde, bem como as despesas
necessárias à manutenção de profissionais de retaguarda do PSF/setembro/2004) – Implantação e
manutenção do Programa Saúde da Família nos Distritos de Saúde do Ipiranga, Jabaquara, Penha, Perus,
Pirituba, Sacomã, Vila Mariana, Vila Prudente, bem como em áreas dos Distritos de Saúde da Mooca e
da Sé. “O Conselheiro Maurício Faria propôs, em preliminar, o que se segue: "Proponho o
julgamento em conjunto da análise formal e da execução do respectivo convênio, esta processada
nos autos do TC 7.125.04-12, ainda em instrução, uma vez que foram assinaladas uma série de
irregularidades nos autos do processo que trata da execução. E se realmente existentes, não fica
claro, no feito ora em julgamento, em que medida a própria formulação dos termos aditivos se
tornou ou não elemento instrumental do conteúdo de possível irregularidade afirmada. Sugiro,
ainda, que se perquira a razão pela qual foram firmados sucessivos termos aditivos no decorrer
dos anos de 2003 e 2004 para liberação de valores para o custeio da manutenção dos
profissionais do Programa Saúde da Família, considerando que a assinatura do convênio
pressupõe a continuidade da prestação dos serviços sem a necessidade de firmarem termos
aditivos que introduzam, mês a mês, os valores de repasse correspondentes. O que houve foi o
seguinte: 1) Na análise da execução do convênio, que está sendo processado em outros autos, a
Auditoria aponta as seguintes irregularidades: não implantação da totalidade de equipes (no
Programa da Saúde da Família foram previstas 89 equipes no plano de trabalho). 2) A existência
de 31 médicos prestando serviços junto a hospitais e prontos-socorros e não ao Programa Saúde
da Família. 3) Ausência de aplicação financeira dos recursos não utilizados no decorrer do mês.
4) Ausência de análise contábil e fiscal das prestações de contas pelas coordenadorias financeiro-
orçamentárias e do Programa Saúde da Família. 5) Fragilidade do controle. 6) Existência de
pagamento por despesas administrativas superior à previsão no convênio. 7) A não incorporação
total dos bens permanentes adquiridos pela Unifesp. 8) a diferença entre os valores apontados nas
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listas de bens e aqueles demonstrados nos balancetes financeiros, no valor de R$ 14.056,58. 9)
Alocação de imóvel para fins administrativos sem pesquisa de mercado e aprovação da
Coordenadoria do Programa Saúde da Família da Secretaria da Saúde. 10) Pagamentos referentes
à prestação de serviços de treinamento e para o Programa de Estímulo ao Aumento da
Produtividade no importe de R$ 1.107.931,66, à ONG AMAVI e à empresa INCENTIVE
HOUSE S.A., sem comprovação da necessidade e/ou efetividade do gasto, além da falta de
qualquer tipo de justificativa. Então, sugiro ilustre Relator, o julgamento conjunto, porque há
esses aspectos relacionados com a execução, e seria de bom alvitre que verificássemos se há
correlação entre o teor dos termos aditivos e essas possíveis irregularidades." Afinal, o
Conselheiro Roberto Braguim – Relator requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,
inciso IV, do Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta do citado processo, para
melhores estudos, o que foi deferido.” (Certidão) 2) TC 274.07-67 – Secretaria Municipal de
Coordenação das Subprefeituras – SMSP e Etec Empreendimentos Técnicos de Engenharia e Comércio
Ltda. – Pregão 13/SMSP/Cogel/2006 – Ata de RP 42/SMSP/Cogel/2006 – Contrato
098/SMSP/Spua/2006 R$ 1.001.250,00 – Prestação de serviços de conservação de pavimentos
viários com aplicação estimativa de 1.335 toneladas/mês de concreto asfáltico e emulsão da pintura de
ligação, pelo prazo de 6 meses ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é
Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
julgar regulares o Pregão 13/SMSP/Cogel/2006 e o Contrato 098/SMSP/Spua/2006, bem como
em conhecer da Ata de Registro de Preços 42/SMSP/Cogel/2006. Acordam, ademais, à
unanimidade, em determinar, após as cautelas de praxe, o arquivamento dos autos. Relatório:
Cuida-se da análise do Pregão 13/SMSP/Cogel/2006, da Ata de Registro de Preços
42/SMSP/Cogel/2006 e do Contrato 098/SMSP/Spua/2006, firmado entre a Superintendência
das Usinas de Asfalto - SPUA e ETEC – Empreendimentos Técnicos de Engenharia e Comércio
Ltda. para a prestação de serviços de conservação de pavimentos viários com aplicação de
concreto asfáltico e emulsão da pintura de ligação, nos Agrupamentos XXXI e XXXII, descritos
no Anexo VI do Edital correspondente, pelo prazo de 6 (seis) meses, no valor estimado de R$
1.001.250,00 (um milhão e mil e duzentos e cinquenta reais). A Subsecretaria de Fiscalização e
Controle ao analisar tanto a Licitação quanto o Ajuste não detectou qualquer irregularidade,
ressalvando, entretanto, no que concerne ao primeiro, que a Certidão de registro da empresa
contratada e de seus responsáveis técnicos perante o CREA estava fora da validade. Concluiu,
ainda, que a Ata de Registro de Preços merece conhecimento. Na mesma direção, a Assessoria
Jurídica de Controle Externo entendeu que foram observadas as exigências legais aplicáveis à
espécie, de maneira que o Contrato poderá ser acolhido. Ainda, registrou que a pertinência da
modalidade eleita – Pregão – para o tipo de serviço era objeto de discussão do TC 3.625/06-65.
Em razão dessa informação determinei o sobrestamento do presente até que aquele fosse julgado
pelo Plenário dessa Corte de Contas. Às fls. 596/597 foram encartadas as cópias do V. Acórdão
proferido nos autos mencionados, devidamente transitado em julgado, no sentido de que esta
Casa, à unanimidade, julgou ser pertinente o uso da modalidade Pregão para contratar serviços de
conservação de pavimentos viários, conforme previsto no artigo 2º do Decreto 46.662/2005. Em
sua derradeira manifestação a Assessoria Jurídica de Controle Externo, considerando o resultado
do julgamento havido nos autos referidos, manteve seu posicionamento anterior pela
regularidade do Procedimento Licitatório e do Contrato. Por sua parte, a Procuradoria da Fazenda
Municipal, fundando-se nos elementos favoráveis existentes no processo, requereu o
reconhecimento da regularidade do Pregão e do Contrato analisados. É o relatório. Voto: Da
análise dos autos não decorre qualquer obstáculo ao acolhimento dos Instrumentos em
julgamento. Em primeiro lugar porque a escolha da modalidade “Pregão” para a contratação de
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serviços de conservação de pavimentos viários já foi acolhida, à unanimidade, por este E.
Plenário, conforme julgamento havido nos autos do TC 3.625/06-65. Outrossim, porque nos
relatórios dos Órgãos Técnicos desta Casa não foram apontadas quaisquer irregularidades,
verificando-se o atendimento às exigências legais pertinentes. O questionamento acerca da
validade da Certidão de Registro da Contratada e seus técnicos no CREA, já foi objeto da
Inspeção - TC 4.252/06-95, cujo escopo é esclarecer os quesitos referentes aos procedimentos
adotados no Pregão 013/SMSP/Cogel/2006. Em tal Inspeção, levada a julgamento nesta Corte de
Contas em 28/05/2014, restou verificado junto ao referido Órgão de Classe que a Certidão
apresentada pela ETEC é apta para comprovar a regularidade dos responsáveis técnicos, pois de
acordo com a Resolução 266/79 do CONFEA singelas alterações no Contrato Social, que não
significam mudanças em seu objeto ou em seu quadro técnico, não necessitam ser informadas de
imediato, portanto não podem invalidar o registro e macular a sua habilitação, vez que os dados a
serem comprovados não sofreram qualquer alteração. Por fim, como constatado à fl. 582 pela
Coordenadoria III, os preços objeto da Ata sob exame mostravam-se inferiores aos registrados
anteriormente. Portanto, com alicerce nos relatórios da SFC e da AJCE, que incorporo ao
presente, julgo regulares o Pregão 13/SMSP/Cogel/2006 e o Contrato 098/SMSP/Spua/2006 e
conheço da Ata de Registro de Preços 42/SMSP/Cogel/2006, determinando, na sequência, após
as cautelas de praxe, o arquivamento dos autos. É como voto. Participaram do julgamento os
Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador
Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 22
de julho de 2015. a) Edson Simões – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto
Braguim – Relator.” 3) TC 1.759.13-80 – Subprefeitura Sé – SP-SE – Inspeção para verificar a
existência de suposta discrepância de preços entre o objeto da Ata de Registro de Preços
002/SMSU/2012 e o objeto do Pregão 002/SP-Sé/2013, o qual foi instaurado para a aquisição de
selos plásticos de segurança ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é
Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim – Relator,
com relatório e voto, João Antonio – Revisor e Domingos Dissei, considerando que foram
cumpridos os objetivos propostos, prescindindo de qualquer apontamento adicional, em conhecer
da inspeção realizada, determinando o devido registro. Vencido o Conselheiro Maurício Faria,
consoante voto proferido em separado. Relatório: Trata-se de Inspeção instaurada por minha
determinação com o fito de averiguar a existência de suposta discrepância entre o preço fixado na
Ata de Registro de Preços 002/SMSU/2012, decorrente do Pregão 035/SMSU/2011 da Secretaria
Municipal de Segurança Urbana, e o resultante do Pregão 002/SP-SÉ/2013, realizado pela
Subprefeitura da Sé, para aquisição de selos plásticos de segurança. O objeto em análise foi
extraído da Representação interposta pela empresa COSMOFIX Lacres Ltda. EPP em face do
Pregão promovido pela Subprefeitura Sé, que foi indeferida “in limine” tendo em vista o não
preenchimento dos requisitos de admissibilidade prescritos nos artigos 55 e 56 do Regimento
Interno desta Casa. Do que se pinçou da Representação, o preço de R$ 0,71 (setenta e um
centavos), por unidade de selo plástico, praticado pela PAPA LIX Plásticos e Descartáveis Ltda.,
vencedora do Pregão 002/SP-SÉ/2013, é muito superior ao de R$ 0,36 (trinta e seis centavos)
constante da Ata de Registro de Preços 002/SMSU/2012, utilizada anteriormente pela
Subprefeitura Sé – SP-SE, verificando-se uma diferença entre os valores de 97,22% (noventa e
sete inteiros e vinte e dois centésimos por cento). A equipe de Auditoria ao coletar as
informações “in loco” concluiu que o prazo de validade da Ata de Registro de Preço
002/SMSU/2012 já havia expirado à época do Pregão 002/SP-SÉ/2013, impossibilitando assim a
sua utilização, embora ambos os produtos possuíssem praticamente as mesmas características.
Apontou que houve uma variação inversa entre a quantidade licitada (de 300.000 para 35.000) e
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o preço do produto, de modo que, a queda de 88% (oitenta e oito inteiros por cento) na
quantidade licitada impactou em majoração do preço em 97% (noventa e sete inteiros por cento).
Por fim, registrou que as informações disponíveis não permitiam concluir sobre a razoabilidade
da discrepância entre os valores comparados. Em resposta a ofício expedido, o Subprefeito da Sé
esclareceu que a vigência da Ata de Registro de Preço expirou em 24/01/2013 e, portanto, não
serviu de parâmetro de comparação. A Administração buscou a contratação mais vantajosa,
adotando critérios objetivos e uniformes na definição da aceitabilidade de preços, e o valor
contratado se encontra entre os de mercado, não ultrapassando o valor máximo dentro dos
parâmetros estabelecidos na pesquisa efetuada. Ademais, há presunção de veracidade das
informações coletadas, visto que realizada por funcionário público que dispõe de fé pública. Em
seu pronunciamento acerca dos esclarecimentos da Subprefeitura, a Subsecretaria de Fiscalização
e Controle sublinhou que o aduzido tão somente corroborou as informações já constantes dos
autos e, nesse sentido, ratificou as conclusões iniciais. De sua parte, a Assessoria Jurídica de
Controle Externo destacou, que a Ata de Registro de Preços 002/SMSU/2012 não estava em
vigência à época do Pregão 002/SP-SÉ/2013 e que os preços sofreram modificação, em
princípio, em função das diferentes quantidades licitadas. Assim considerando, entendeu que a
presente Inspeção atendeu aos objetivos propostos e se encontra em condições de ser submetida
ao superior conhecimento. A Procuradoria da Fazenda Municipal, por sua vez, sustentou restar
demonstrado que a Subprefeitura procedeu conforme à legislação, estando plenamente
justificados os atos praticados, os quais se mostraram consonantes com o interesse público.
Dessa maneira, e em razão da natureza do processado, requereu fosse a Inspeção conhecida,
dando-se ciência à interessada. A Secretaria Geral, por seu turno, entendeu que a fiscalização
cumpriu os objetivos determinados e que prescindia de qualquer apontamento adicional,
motivando o Órgão a opinar pelo conhecimento e registro da Inspeção em exame. É o relatório.
Voto: É cediço que nas aquisições por meio da Ata de Registro de Preços se comprovam os
efeitos da economia de escala nos preços, que diminuem quando se compra em maiores
quantidades e podem acarretar relevantes descontos na cotação de bens e serviços. Esse ganho
está relacionado com o aumento da quantidade sem um aumento proporcional no custo de
produção e está intrinsicamente relacionado ao Princípio da Economicidade. Neste diapasão, a
legislação impõe à Administração Pública, antes da abertura de procedimentos licitatórios a
verificação da existência de eventual Ata em vigência. No presente caso, constatou-se a
expiração do prazo de vigência da Ata existente e isso inviabilizou a sua utilização, suscitando
abertura de Procedimento Licitatório específico. Muito embora o preço resultante tenha sido
maior do que o da Ata anterior, os Auditores admitiram haver influência de escala e ser
impossível se concluir de maneira definitiva acerca da razoabilidade ou não da discrepância entre
os valores. Por outro lado, não há nos autos registro de elementos que indiquem a ocorrência de
irregularidade nos procedimentos de pesquisa de mercado ou mesmo no critério de aceitabilidade
de preço adotado pela Subprefeitura na realização do Pregão 002/SP-SÉ/2013. Além disso, a
COSMOFIX Lacres Ltda., empresa que se insurgiu contra o referido Certame, consultada por
ocasião da pesquisa prévia de mercado, ofertou o preço unitário de R$ 0,70 (setenta centavos),
muito próximo ao valor homologado e ora questionado, de R$ 0,71 (setenta e um centavos).
Diante disso, considerando os pareceres da Assessoria Jurídica e da Secretaria Geral, que agrego
ao presente, no sentido de que foram cumpridos os objetivos propostos, prescindindo de qualquer
apontamento adicional, conheço da Inspeção realizada, determinando o devido registro. Voto
em separado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: Julgo irregular o Pregão 002/SP-
SÉ/2013 em função de o preço adjudicado (0,71/unidade) ter sido superior à média da pesquisa
de mercado (0,65/unidade), sem olvidar inclusive a referência de preço da própria contratada
constante à fl. 131, bem como pelo fato de a sessão pública de pregão ter transcorrido com a
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presença de uma única licitante. Registro ainda que, a licitante vencedora ofereceu na sessão
pública de pregão, o valor de R$ 1,10/unidade, o qual após negociação com o pregoeiro restou
adjudicado por R$ 0,71/unidade. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio –
Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme
Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 22 de julho de 2015. a) Edson
Simões – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." 4) TC
4.271.14-40 – Anselmo Nogueira Júnior – Secretaria Municipal de Educação – SME (Coordenação
dos Núcleos de Ação Educativa) – Representação, com pedido de suspensão liminar, em face do
edital do Pregão Eletrônico 47/SME/2014, cujo objeto é o registro de preços para fornecimento de
kit de material escolar ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é
Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
conhecer da representação, eis que atendidos os pressupostos regimentais para sua
admissibilidade, e, quanto ao mérito, em julgá-la improcedente. Acordam, ainda, à unanimidade,
em determinar que se proceda na forma prescrita no artigo 58 do Regimento Interno desta Corte
e, a seguir, o arquivem-se os autos. Relatório: Trata o presente do exame de Representação
interposta por Anselmo Nogueira Junior, em face do Edital do Pregão 47/SME/2014, da
Secretaria Municipal de Educação, cujo objeto é o Registro de Preços para fornecimento de kit
de material escolar. Alega o Representante estar o Instrumento Convocatório eivado de
ilegalidades, consistentes em: Obrigatoriedade de apresentação de amostras como condição de
habilitações para todos os Licitantes; Especificidades exigidas em relação ao apontador, à caneta
esferográfica em pet e ao lápis de cor, o que estaria direcionando o Certame para uma única
empresa; Exigência descabida de apresentação de Certificação INMETRO – Instituto Nacional
de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – ou do FSC/CERFLOR – Conselho de Manejo
Florestal/Programa Brasileiro de Certificação Florestal. A Assessoria Jurídica de Controle
Externo assim se manifestou: sobre a exigência de apresentação de amostras apontando que em
nome dos princípios da isonomia e do julgamento objetivo, todos os participantes devem
apresentar as amostras na fase de análise das propostas. Quanto às demais alegações, ponderou
que se mostram em consonância com o disposto no artigo 3º, “caput”, da Lei Federal 8.666/93,
conforme, aliás, decisões proferidas nos TCs 5.422.03-06, 1.192.14-69, 1.335.14-14, 2.071.14-
80, cujos objetos eram similares ao ora examinado. Em remate, pugnou pelo conhecimento e
improcedência da Representação. Com fundamento nessa manifestação de cunho jurídico,
indeferi o pedido de suspensão liminar do Certame. A Secretaria Municipal de Educação
apresentou justificativas, esclarecendo que as exigências de apresentação de amostras visa a
assegurar que os produtos licitados sejam entregues com as especificidades constantes do Edital,
para atender às reais necessidades da Pasta. Em relação às certificações do INMETRO e do
FSC/CERFLOR, afirmou que objetivam garantir o controle e a qualidade dos produtos que serão
adquiridos. A Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral opinaram pelo
conhecimento da Peça Exordial e, no mérito, pela sua improcedência. É o relatório. Voto:
Conheço da Representação, eis que atendidos os pressupostos regimentais para sua
admissibilidade. No que tange ao mérito, anoto que a Representação não pode prosperar, vez que
as alegações acerca de possíveis irregularidades não se mostraram consistentes, de forma a
acarretar a exclusão ou alteração das exigências impugnadas. Nesse sentido, entendo que as
solicitações de amostras para todos os licitantes constitui conduta habitual nas Licitações, para
impedir a aquisição de produtos com qualidade inferior à solicitada, atendendo, ademais, aos
princípios da isonomia e do julgamento objetivo, consoante jurisprudência solidificada no âmbito
deste Tribunal. A alegação de direcionamento do Certame também não restou comprovada, eis
que os parâmetros fixados para os objetos licitados constituem repetição de outros procedimentos
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licitatórios, não impedindo a participação de diferentes marcas. E, por fim, as certificações
exigidas visam, unicamente, à proteção da integridade física dos usuários dos produtos, na sua
maioria crianças. Isto posto, conheço da Representação e, no mérito, julgo-a improcedente.
Proceda-se na forma prescrita no artigo 58 do Regimento Interno e, a seguir, arquivem-se os
autos. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 22 de julho de 2015. a) Edson Simões – Vice-
Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim – Relator.” Prosseguindo, o
Presidente em exercício, Conselheiro Vice-Presidente Edson Simões, devolveu a direção dos
trabalhos ao Conselheiro Roberto Braguim. Reassumindo a direção dos trabalhos, o Conselheiro
Presidente Roberto Braguim concedeu a palavra ao Conselheiro Edson Simões para relatar os
processos de sua pauta. – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO VICE-
PRESIDENTE EDSON SIMÕES – 1) TC 1.694.04-45 – Secretaria Municipal de Coordenação
das Subprefeituras – SMSP (Superintendência das Usinas de Asfalto – Spua) e Demax Serviços e
Comércio Ltda. – Tomada de Preços 002/SMSP/Spua/2003 – Contrato 004/SMSP/Spua/2004 R$
644.400,00 – TAs 011/SMSP/Spua/2004 (alteração da cláusula contratual de reajuste),
001/SMSP/Spua/2005 R$ 112.184,29 (prorrogação de prazo contratual), 002/SMSP/Spua/2005 R$
708.532,32 (prorrogação de prazo contratual), 002/SMSP/Spua/2006 R$ 371.011,26
(prorrogação de prazo contratual pelo período de 6 meses), 014/SMSP/Spua/2006 R$ 913.258,44
(aumento de 23,08% no valor do contrato e prorrogação de prazo contratual),
012/SMSP/Spua/2007 R$ 482.257,68 (prorrogação de prazo contratual pelo período de 6 meses)
e 002/SMSP/Spua/2008 R$ 514.110,96 (prorrogação de prazo contratual pelo período de 6
meses) – Contratação de empresa especializada para execução de serviços de operação e
manutenção de usinas de asfalto ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos
quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas
do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,
em julgar regulares a Tomada de Preços 002/SMSP/Spua/2003 e o Contrato 004/SMSP/Spua/2004.
Acordam, ainda, à unanimidade, em caráter excepcional, acolher os Termos de Aditamento
011/SMSP/Spua/2004, 001/SMSP/Spua/2005, 002/SMSP/Spua/2005, 002/SMSP/Spua/2006,
014/SMSP/Spua/2006, 012/SMSP/Spua/2007 e 002/SMSP/Spua/2008. Acordam, afinal, à
unanimidade, em determinar, após o cumprimento das formalidades legais, o arquivamento dos
autos. Relatório: Cuida o presente da análise da licitação na modalidade Tomada de Preços
002/SMSP/SPUA/2003 e do Termo de Contrato 004/SMSP/SPUA/2004 dela decorrente,
celebrado pela Superintendência das Usinas de Asfalto – SPUA com a empresa Demax Serviços
e Comércio Ltda., objetivando a execução de serviços de operação e manutenção de Usinas de
Asfalto, mediante utilização de 03 (três) equipes, pelo prazo de 12 (doze) meses, no valor mensal
de R$ 53.700,00 (cinquenta e três mil e setecentos reais), totalizando R$ 644.400,00 (seiscentos
e quarenta e quatro mil e quatrocentos reais). Também em julgamento os Termos de Aditamento
11/SMSP/SPUA/2004, 001/SMSP/SPUA/2005, 002/SMSP/SPUA/2005, 002/SMSP/SPUA/2006,
14/SMSP/SPUA/2006, 12/SMSP/SPUA/2007 e 002/SMSP/SPUA/2008, formalizados com o escopo
de estender o prazo contratual, totalizando 54 (cinquenta e quatro) meses e 56 (cinquenta e seis)
dias, no valor total de R$ 3.745.754,95 (três milhões, setecentos e quarenta e cinco mil
setecentos e cinquenta e quatro reais e noventa e cinco centavos), sendo que o TA 14/2006, além
de estabelecer a prorrogação da vigência do ajuste, elevou em 23,08% (vinte e três vírgula zero
oito por cento) o valor contratual. Ao analisar a licitação, a Subsecretaria de Fiscalização e
Controle reputou-a regular, ressalvando o cálculo do valor da reserva abaixo do valor utilizado,
bem como a ausência de autorização formal do certame. Quanto ao contrato em foco, o referido
órgão técnico igualmente considerou regular, com a ressalva da falta de menção do índice de
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reajuste econômico, caracterizando infringência ao art. 40, XI, da Lei Federal número 8.666/93,
motivando o Tribunal de Contas, por sugestão da Assessoria Jurídica de Controle Externo, a
oficiar a Origem a fim de proceder ao aditamento contratual, com o objetivo de cumprir o citado
dispositivo legal, providência essa atendida pela Superintendência das Usinas de Asfalto,
mediante formalização do Termo de Aditamento número 011/SMSP/SPUA/2004. Em nova
manifestação, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle considerou sanada a infringência acima
referida e considerou formalmente regular o aludido termo de aditamento. Por seu turno, a
Assessoria Jurídica de Controle Externo, ao analisar os procedimentos sob os aspectos de
legalidade e legitimidade da despesa, constatou que a justificativa técnica da Origem sugeria
hipótese de terceirização de funções próprias de servidores públicos, razão pela qual entendeu
pertinente a convocação da Origem para oferecer os esclarecimentos sobre a questão. Uma vez
oficiada, a Superintendência das Usinas de Asfalto – SPUA alegou que as especialidades
exigidas para os profissionais oferecidos pela Contratada não constam do quadro de carreira dos
servidores públicos, bem como que os servidores, até então em atividade na operação e
manutenção de usinas, faziam-no com desvio de função e, por motivos de falta de motivação e de
plano de carreira, optaram por afastar-se dessas atividades ou se aposentaram. Em retorno à
Assessoria Jurídica de Controle Externo, foi elaborado longo e minudente parecer analisando se a
contratação de serviços em tela configuraria indevido fornecimento de mão de obra
(terceirização) por empresa interposta, hipótese essa afastada ao opinar que: 1 – “Efetivamente,
não há fornecimento de mão-de-obra. Trata-se da contratação de serviços de operação e
manutenção de usinas de asfalto. Não há subordinação direta ou pessoalidade. Os empregados
respondem diretamente ao representante da contratada.” 2 – “Não se verifica terceirização de
serviços relativos a atividades-meio, correspondentes a cargos ou funções existentes no quadro
de pessoal da Prefeitura.” 3 – “Sendo assim, a nossa conclusão é que a contratação é regular, por
objetivar os serviços e não mero fornecimento de mão-de-obra, por não se relacionar a atividades
inerentes a categorias funcionais do quadro de pessoal da PMSP, e por não se demonstrar
subordinação direta ou pessoalidade.” A Procuradoria da Fazenda Municipal pronunciou-se pelo
acolhimento dos ajustes, e a Secretaria Geral concluiu que o contrato em análise contempla a
prestação de serviços de operação e manutenção de Usinas de Asfalto, e que as especialidades
exigidas para os profissionais das equipes não correspondem a cargos ou funções existentes no
quadro de pessoal da Prefeitura do Município de São Paulo, resultando a regularidade da
licitação e dos ajustes. O processo retornou à Subsecretaria de Fiscalização e Controle para
proceder à análise dos sete aditivos ao Contrato 004/2004, quais sejam, os Termos de
Aditamento 11/2004, 001/2005, 002/2005, 002/2006, 14/2006, 12/2007 e 002/2008, que assim
concluiu: – TA 11/2004 – regular, com ressalva da extemporaneidade das informações via SERI.
II – TA 001/2005 – irregular, pela intempestividade da emissão da Nota de Empenho e por não
constar o reajuste nas informações via SERI. III – TA 002/2005 – irregular, pela
extemporaneidade da emissão da Nota de Empenho e por constar valor incorreto nas informações
via SERI. IV – TA 002/2006 – irregular, pela insuficiência e intempestividade da Nota de
Empenho, com ressalva do incorreto preenchimento das informações via SERI. V – TA 14/2006
– irregular, por decorrer das irregularidades dos TAs precedentes. VI – TA 12/2007 – irregular,
por decorrer das irregularidades apontadas nos TAs precedentes e pelo envio extemporâneo das
informações via SERI, com observação de que a Nota de Empenho de 2008 foi intempestiva. VII
– TA 002/2008 – irregular, por decorrer das irregularidades dos TAs precedentes. A Assessoria
Jurídica de Controle Externo adicionou ao rol de inconformidades a falta de documentos fiscais
quando da formalização do Termo de Aditamento 02/2005, ressaltando que a realização de
despesa sem prévio empenho configura burla ao disposto no art. 60 da Lei Federal 4.320/64,
sujeita à responsabilização. A Origem foi oficiada e intimados os signatários
dos ajustes em
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apreciação, cujas manifestações apresentadas foram analisadas pela Subsecretaria de Fiscalização
e Controle, que reiterou suas conclusões anteriores, exceto quanto ao item 2.4.1. do TA 002/06
que foi sanado, uma vez demonstrado o empenhamento suficiente. A Área Jurídica, que já havia
se posicionado pela regularidade da Tomada de Preços e do Contrato 004/2004, no tocante aos
sete Aditivos, assim se posicionou: A – pela regularidade, em caráter excepcional, dos Termos de
Aditamento 11/2004, 01/2005, 14/2006, 12/2007 e 02/2008, relevando as impropriedades
apontadas pela Auditoria; B – pela irregularidade dos Termos de Aditamento 02/2005 e 02/2006,
devido à “falta de junção no PA [Processo Administrativo] dos documentos fiscais CND
[Certidão Negativa de Débito junto à Previdência Social] e FGTS [Fundo de Garantia por Tempo
de Serviço] por ocasião da prorrogação dos respectivos termos”. A Procuradoria da Fazenda
Municipal
requereu que a Origem fosse oficiada para encaminhar os comprovantes de
regularidade fiscal da Contratada, posto que em suas justificativas aduziu “que foram
apresentados pela empresa e por falha administrativa do setor responsável, apenas não foi
juntado ao processo (sic)”. O Órgão Fazendário, de forma conclusiva, manifestou-se pelo
acolhimento dos ajustes ou dos efeitos financeiros, após ver indeferido seu pedido pelo fato de
que a Superintendência das Usinas de Asfalto – SPUA teve oportunidade para apresentar tais
documentos e não o fez quando solicitado por este Tribunal de Contas, e também porque a
Auditoria, às folhas 376 e 379, mediante consulta aos portais eletrônicos da Previdência e
Seguridade Social e da Caixa Econômica Federal, verificou a existência de certidões vigentes à
época dos ajustes, emitidas pelos respectivos órgãos. A Secretaria Geral, ciente do quanto
acrescido aos autos, ratificou “sua manifestação de fls. 196/198, no sentido do acolhimento da
Tomada de Preços 002/SMSP/SPUA/2003, do Contrato 004/SMSP/SPUA/2004”. Quanto aos
aditivos, “calcada nas irretorquíveis manifestações da AJCE [Assessoria Jurídica de Controle
Externo], opina pelo acolhimento, em caráter excepcional, dos Termos de Aditamentos
11/SMSP/SPUA/2004, 001/SMSP/SPUA/2005, 14/SMSP/SPUA/2006, 12/SMSP/SPUA/2007 e
002/SMSP/SPUA/2008. Já com relação aos Termos de Aditamento 002/SMSP/SPUA/2005 e
002/SMSP/SPUA/2006, conclui pela irregularidade dos mesmos”, “tendo em vista a ausência de
apresentação das certidões de regularidade fiscal”. É o relatório. Voto: Na fase de instrução do
presente feito, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle entendeu regulares a licitação e o
contrato ora apreciados, ressalvando a falta de menção do índice de reajuste econômico, lacuna
essa suprida pelo Termo de Aditamento 11/2004, ajustado com essa finalidade. Por sua vez, a
Assessoria Jurídica de Controle Externo analisou o objeto da contratação também sob o aspecto
da admissibilidade de terceirização de serviços públicos, de modo a avaliar se configuraria o
indevido fornecimento de mão de obra para desempenho de funções próprias de servidores
públicos, hipótese essa afastada após o exame das justificativas apresentadas pela Origem. Com
efeito, o parecer exarado pela Área Jurídica deste Tribunal demonstra que o objeto da Tomada de
Preços 002/2003 e do Contrato 004//2004 dela decorrente não configura contratação de mão de
obra, nem se refere a atividades-meio próprias de ocupantes de cargos, empregos ou funções
existentes no quadro de pessoal da Prefeitura, por se tratar “da contratação de serviços de
operação e manutenção de usinas de asfalto, não há subordinação direta ou pessoalidade e os
empregados respondem diretamente ao representante da contratada” razões pelas quais todos os
órgãos preopinantes posicionaram-se pelo acolhimento da licitação e do ajuste ora apreciados.
No tocante aos termos aditivos ao suprarreferido contrato, as inconformidades verificadas nos
Termos de Aditamento 11/2004, 001/2005, 14/2006, 12/2007 e 002/2008, especialmente em
relação à intempestividade das notas de empenho, foram havidas por releváveis pela Assessoria
Jurídica de Controle Externo e a Secretaria Geral, considerou não existir “nos autos qualquer
elemento que demonstre que os valores empenhados não foram suficientes para suportar as
despesas”. Em relação aos Termos de Aditamento 002/2005 e 002/2006, ambos os órgãos
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concluíram pela irregularidade, “tendo em vista a ausência de apresentação das certidões de
regularidade fiscal”, por ocasião da lavratura desses ajustes. Todavia, a Subsecretaria de
Fiscalização e Controle, às folhas 376 e 379, observou: “Obtivemos a CND [Certidão Negativa
de Débito] do INSS, fls. 250 [e 268] junto ao ‘site’, que encontrava-se em vigência. Quanto ao
Certificado de Regularidade do FGTS [Fundo de Garantia por Tempo de Serviço], através da
consulta ao ‘site’ da Caixa, verificamos que o mesmo encontrava-se em vigência”, constatação
essa que permite também seja relevada essa impropriedade, neste caso. Diante do exposto e
considerando o teor das manifestações da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da Assessoria
Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, cujos fundamentos acrescento às razões de
decidir no que for compatível com o presente voto, JULGO REGULARES a Tomada de Preços
002/2003, o Contrato 004/2004, celebrado pela Superintendência das Usinas de Asfalto – SPUA
com a empresa Demax Serviços e Comércio Ltda. e, em caráter excepcional, ACOLHO os
Termos de Aditamento 11/2004, 001/2005, 002/2005, 002/2006, 14/2006, 12/2007 e 002/2008.
Após, cumpridas as formalidades legais, ARQUIVEM-SE os autos. Participaram do julgamento
os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o
Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, 22 de julho de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator.” 2)
TC 3.344.14-86 – Recurso da Associação Brasileira do Mobiliário Corporativo – Abramco
interposto contra o V. Acórdão de 29/10/2014 – Relator Conselheiro Roberto Braguim –
Associação Brasileira do Mobiliário Corporativo – Abramco - Representação em face do Pregão
Eletrônico 20/SME/2014, cujo objeto é a aquisição de mobiliários diversos ACÓRDÃO:
“Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o
Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do
recurso interposto, visto que preenchidos os pressupostos de admissibilidade, e, quanto ao
mérito, em negar-lhes provimento, mantendo-se o V. Acórdão de folha 381 dos autos, por seus
próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à unanimidade, considerando que o certame
continua suspenso pela Secretaria Municipal de Educação, desde o dia 21 de agosto de 2014, em
determinar à SME que comunique, de imediato, este E. Tribunal, o eventual prosseguimento do
certame, de forma que o Conselheiro Relator originário da despesa possa adotar as medidas
cabíveis quanto ao seu controle externo. Relatório: Trata-se de recurso interposto pela
Associação Brasileira do Mobiliário Corporativo – ABRAMCO, em face do Acórdão de folha
381 que, por unanimidade, nos termos do relatório e voto do Conselheiro Presidente Roberto
Braguim, conheceu da representação formulada pela ora recorrente (em face do Pregão 20/2014,
cujo objeto é a aquisição de mobiliários diversos), julgando prejudicado o seu mérito, pela perda
do seu objeto. Em apertada síntese, a Recorrente afirmou que as alterações no edital,
especialmente nas cláusulas 9.2.1.3.2 e 9.2.1.4, continuavam ilegais, em ofensa aos
princípios da competitividade e julgamento objetivo; outras cláusulas permaneciam
inalteradas (9.2.3.3.2 e 9.2.4.4.2 – prazo de validade dos laudos; e 9.2.4.5 – exigência de
laudo pela ABERGO e prazo), apresentando as mesmas anomalias identificadas nas
cláusulas acima mencionadas. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle assim concluiu
sua manifestação: “O recurso apresentado não possui o condão de alterar a decisão prolatada no
V. Acórdão de fls. 381 haja vista que aquela decisão se baseou nas análises efetuadas
especificamente dos itens representados. Porém, cabe salientar que os itens 9.2.3.3.2, 9.2.4.4.2 e
9.2.4.5 citados pela Recorrente em seu recurso, de fato, constam com o mesmo conteúdo dos
itens representados. Informamos que o certame, conforme consulta realizada (fls. 405),
encontra-se suspenso desde o dia 21.08.2014”. No mesmo sentido, a manifestação da
Assessoria Jurídica de Controle Externo: “Assim, a novel redação das cláusulas descritas nos
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itens 9.2.1.3.2 e 9.2.1.4 afastam as irregularidades denunciadas na exordial da Representação,
sendo que as alegações da ora Recorrente não têm o condão de prevalecer em sentido contrário.
Com relação à alegação de existência de outras cláusulas do edital em destaque que
permaneceram inalteradas em relação ao pregão originalmente publicado, apresentando as
mesmas anomalias identificadas nas clausulas citadas acima, como itens 9.2.3.3.2 e 9.2.4.4.2
(prazo de validade dos laudos), bem como item 9.2.4.5 (exigência de laudo pela ABERGO e
prazo), ressalta-se que fogem ao objeto inicial da Representação, razão pela qual não merece ser
acolhida, posto que nem sequer ventilada foi na decisão ora recorrida”. A Procuradoria da
Fazenda Municipal igualmente requereu a manutenção do Acórdão guerreado. A Secretaria
Geral opinou, “preliminarmente, pelo conhecimento do recurso por preencher os
pressupostos de admissibilidade e no mérito, pelo seu improvimento”. É o relatório. Voto:
Conforme relatado, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle, a Assessoria Jurídica de Controle
Externo, a Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral foram unânimes no sentido
da improcedência do recurso interposto, considerando que as suas razões não alteram o quanto
analisado e decidido por este Tribunal. Neste sentido, com base nas referidas manifestações que
adoto como razões de decidir, julgo improcedente o recurso interposto, mantendo o Acórdão de
folha 381 por seus próprios e jurídicos fundamentos, nos termos do relatório e voto do
Conselheiro Presidente Roberto Braguim, acolhido por unanimidade por este Tribunal. Ademais,
quanto às outras cláusulas, contestadas apenas em sede recursal, não cabe a alteração do objeto
da representação neste momento processual, estando ela restrita ao quanto consta da sua exordial.
Conforme exposto no parecer da Assessoria Jurídica, tais cláusulas “fogem ao objeto inicial da
Representação, razão pela qual não merece ser acolhida, posto que nem sequer ventilada foi na
decisão ora recorrida”. Por esta razão e considerando que: 1) em face da informação de que há
outros itens no ato convocatório, além dos impugnados na representação, que podem restringir o
caráter competitivo da licitação e que contêm o mesmo conteúdo dos itens representados; e 2) o
certame continua suspenso, pela Origem, desde o dia 21 de agosto de 2014. Com base na
sugestão da Secretaria Geral, faço determinação à Origem “para que comunique, de imediato, a
este E. Tribunal, o eventual prosseguimento do certame”, de forma que o Conselheiro Relator
originário da despesa possa adotar as medidas cabíveis quanto ao seu controle externo.
Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos
Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 22 de julho de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a)
Edson Simões – Relator.” – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO
MAURÍCIO FARIA – 1) TC 2.962.09-32 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda
Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão da Primeira Câmara de 28/8/2013 – Relator
Conselheiro Eurípedes Sales – Subprefeitura São Miguel Paulista – SP-MP e Associação
Cultural Reggae – Realização do "Grito Cultural Reggae", no dia 20 de setembro de 2009, na
Cidade de São Paulo (Convênio 001/SPMP/2009 R$ 150.000,00) ACÓRDÃO: “Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso interposto, ante o
cumprimento dos requisitos de admissibilidade, e, quanto ao mérito, em dar-lhe provimento
parcial ao apelo exclusivamente para aceitar os efeitos financeiros produzidos pelo Convênio
001/SPMP/2009. Relatório: Em julgamento o TC 2.962.09-32 “ex officio” e Recurso Ordinário
interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal contra decisão de Primeira Câmara que
julgou irregular o Termo de Convênio 001/SPMP/2009, determinando a devolução da
importância paga no valor de R$ 150.000,00 devidamente corrigida e aplicando multa ao
responsável pelo convênio e ao signatário do instrumento. As irregularidades que levaram
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julgadores a considerarem irregular o convênio dizem respeito a ausência de autorização prévia
para realização do evento e a ausência de justificativa de preço. Inconformada, a Procuradoria da
Fazenda Municipal propugna no sentido da regularidade do convênio, pelo consequente
cancelamento da multa e, principalmente, a reforma da determinação de devolução da
importância de R$ 150.000,00. Nesse sentido, argumentou em síntese que: (i) embora a
Auditoria tenha opinado pela irregularidade do convênio, não há informação nos autos no sentido
de ter havido qualquer pagamento indevido à conveniada, uma vez que os serviços relativos ao
evento foram efetivamente executados; (ii) as impropriedades apontadas são todas de ordem
formal, não comprometendo a higidez e a validade do ajuste; (iii) as falhas assinaladas se
referem à formalização do convênio e não induzem à conclusão de que os atos praticados tenham
sido irregulares; (iv) os atos em questão não causaram qualquer forma de prejuízo ao erário. Por
fim, a recorrente defende a tese do reconhecimento dos efeitos financeiros e patrimoniais do
ajuste, posto que os serviços foram efetivamente prestados e corretamente remunerados,
inexistindo qualquer pendência entre as partes. Os ordenadores da despesa, regularmente
intimados, deixaram transcorrer “in albis” os prazos que lhes foram assinalados. A Subsecretaria
de Fiscalização e Controle e o Assessor Jurídico de Controle Externo consideraram que não
foram trazidos novos elementos que possibilitassem a mudança da r. Decisão, razão pela qual
concluíram pela sua manutenção. Não obstante, o Assessor Jurídico Chefe de Controle Externo
considerou que a mesma merece ser parcialmente reformada, apenas para o reconhecimento dos
efeitos financeiros produzidos pelo ajuste. A Secretaria Geral endossou o entendimento do
Assessor Jurídico Chefe de Controle Externo no sentido do conhecimento do recurso e, no
mérito, pelo seu provimento parcial, apenas no que concerne à determinação de restituição dos
valores repassados. É o relatório. Voto: Conheço do recurso interposto, dado o cumprimento dos
requisitos de admissibilidade. Quanto ao mérito, entendo que as razões apresentadas pela
recorrente não têm o condão de afastar as irregularidades constatadas e que serviram de
fundamento para a decisão recorrida. Não obstante, perfilho do entendimento do Assessor
Jurídico Subchefe no sentido da reforma parcial da r. Decisão, uma vez que a conveniada
efetivamente prestou os serviços avençados, sem evidenciação de sobrepreço, de maneira que a
devolução da importância de R$ 150.000,00 poderia configurar enriquecimento sem causa por
parte da Administração. Por todo o exposto, conheço do recurso interposto e dou provimento
parcial ao apelo exclusivamente para aceitar os efeitos financeiros produzidos pelo Convênio
001/SPMP/2009. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor,
Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de
Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 22 de julho de 2015. a) Roberto Braguim
– Presidente; a) Maurício Faria – Relator.” 2) TC 3.140.07-07 – Recursos da Procuradoria da Fazenda
Municipal – PFM e de Fernando Sequeira de Cerqueira interpostos contra o V. Acórdão de 3/11/2010 –
Relator Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Siemens Ltda. –
(Contrato 51/2006/SMS R$ 2.720.291,70) – Aquisição de equipamentos médicos hospitalares
ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro
Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos recursos
interpostos, eis que preenchidos os requisitos de admissibilidade. Acordam, ainda, à
unanimidade, em afastar a preliminar de mérito arguida pelo pregoeiro, visto que, de acordo com
o art. 6º, inciso IV, do Decreto Municipal 46.662/05, é sua atribuição “analisar as propostas e
desclassificar aquelas que não atendam aos requisitos previstos no edital”. Acordam, ademais, à
unanimidade, quanto ao mérito, em negar provimento aos apelos, preservando o V. Acórdão
recorrido, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, também, à unanimidade, em
determinar que se dê ciência aos interessados a fim de que recolham a multa aplicada, à exceção
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da Secretária Municipal da Saúde à época, Senhora Maria Cristina Faria da Silva Cury, pois, tal
como indicado nos autos, houve seu falecimento. Acordam, afinal, à unanimidade, em
determinar o arquivamento dos autos. Relatório: Trata-se de recursos voluntários interpostos
pela Procuradoria da Fazenda Municipal e pelo Sr. Fernando Sequeira de Cerqueira em face da
decisão unânime do Colegiado que julgou irregulares o Pregão Presencial 163/2006 e o Contrato
051/2006/SMS dele decorrente, aplicando multa ao Ordenador da Despesa e então Secretário
Adjunto, Sr. Ailton de Lima Ribeiro, ao pregoeiro, Sr. Fernando Sequeira de Cerqueira e à
Secretária Municipal da Saúde à época, Sra. Maria Cristina Faria da Silva Cury. O pregão
objetivou a aquisição, de forma global, de equipamentos médico-hospitalares destinados ao
Hospital Municipal Cidade Tiradentes e o contrato foi firmado entre a Secretaria Municipal de
Saúde e a empresa Siemens Ltda. A irregularidade da licitação fundamentou-se (1) na não
apresentação, pela vencedora, dos atestados de capacidade técnica contemplando todos os 10
itens adquiridos, (2) no descumprimento da cláusula 5.11.1 do edital que previa o prazo de 1 dia
útil para a vencedora apresentar nova proposta comercial, com preços revisados, (3) na escolha
do critério de menor preço global, (4) na apresentação dos catálogos em inglês e (5) na
adjudicação dos itens 4 (aparelho de Raio X móvel) e 10 (ultrassom com Doppler colorido), com
preços superiores à media de mercado. O contrato, por acessoriedade, não foi acolhido nem
foram aceitos seus efeitos financeiros. No recurso voluntário interposto pela Procuradoria da
Fazenda Municipal foi alegado, em síntese, que as impropriedades não comprometeram o ajuste
já que o objeto foi plenamente cumprido, que o agente público responsável pela licitação
entendeu que a apresentação de atestados técnicos dos itens de maior complexidade seriam
suficientes à comprovação da capacidade do licitante, que não houve prejuízo ao Erário em que
pese alguns itens estarem acima da pesquisa de mercado e que o catálogo foi apresentado em
inglês, vez que o Edital exigiu os catálogos técnicos originais. Requereu o acolhimento dos
instrumentos tornando insubsistentes as multas aplicadas ou, subsidiariamente, o reconhecimento
financeiro do ajuste. O Sr. Fernando Sequeira de Cerqueira, pregoeiro à época, alegou, em
preliminar, ilegitimidade para sofrer a penalidade imposta porque o processamento desta
licitação foi atípico, já que envolvia a aquisição de equipamentos para o Hospital Municipal
Cidade Tiradentes que em breve seria inaugurado, de modo que vários atos foram praticados no
Gabinete do então Secretário Adjunto da Pasta. Afirmou que sua decisão como pregoeiro foi
tornar o pregão fracassado e que, após parecer do Assessor Especial em face dos recursos
interpostos é que o Secretário Adjunto homologou o resultado do certame, tendo sido exaurida a
competência do pregoeiro. Acrescentou que a decisão pelo critério do menor preço global
também partiu do Gabinete do Secretário Adjunto. No mérito, disse que o critério de julgamento
lastreou-se em entendimento da legislação, tendo sido inserida cláusula que permitia a reunião de
empresas em consórcio, que não foi possível constatar-se prejuízo, que os valores
individualizados dos equipamentos encontram-se nas Notas Fiscais emitidas pelo fornecedor, que
as irregularidades tem cunho formal e que os equipamentos já foram inclusive entregues e
incorporados ao patrimônio municipal, requerendo a reforma do julgado e anulação da multa
imposta. A AJCE entendeu preenchidos os requisitos de admissibilidade e afastou a preliminar
esclarecendo que, ainda que o pregoeiro tenha declarado a licitação fracassada, ele anteriormente
aprovou a minuta do Edital anuindo com a irregularidade consistente na escolha do critério do
menor preço global, sendo corresponsável pela impropriedade. No mérito, disse que não foram
trazidos argumentos hábeis a alterar o julgamento anterior, diante da não apresentação de fatos
novos, razão pela qual pugnou pelo não provimento dos apelos. Esclareceu que não foi elidida a
comprovação da apresentação de atestados de capacidade técnica apenas para alguns dos itens
licitados, que a indicação dos preços unitários por meio das Notas Fiscais que vieram a ser
emitidas não excluiu a necessidade de adequação da proposta comercial, que o critério do menor
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preço global não foi o mais acertado e que não se poderia exigir dos servidores o domínio da
língua estrangeira com a apresentação do catálogo em inglês. No mesmo sentido o parecer do
Assessor Jurídico Chefe de Controle Externo. A PFM propugnou pelo provimento dos recursos
reiterando os termos de seu recurso voluntário ou o reconhecimento dos efeitos financeiros, e, a
Secretaria Geral, na esteira da manifestação da AJCE, opinou pelo conhecimento dos recursos e,
no mérito, pela rejeição da preliminar e pelo improvimento dos mesmos. É o Relatório. Voto:
Conheço dos recursos interpostos, eis que preenchidos os requisitos de admissibilidade. Afasto a
preliminar de mérito arguida pelo pregoeiro vez que, de acordo com o art. 6º, inciso IV, do
Decreto Municipal 46.662/05, é sua atribuição “analisar as propostas e desclassificar aquelas que
não atendam aos requisitos previstos no edital”. No entanto, tal como constatado, a licitante
vencedora apresentou atestado de capacidade técnica apenas para alguns dos itens, deixando de
apresentá-lo para os demais, não tendo o pregoeiro indicado tal falha. A razão pela qual decidiu
tornar o pregão fracassado, documentada na ata da sessão pública, indica sua decisão no sentido
de que a licitante “deixou de atender ao edital no que refere à apresentação de licença de
funcionamento emitida pelo sistema de vigilância sanitária em relação à proponente e às
fabricantes KONEX e SAWAE”. Assim, embora a homologação tenha partido de outra
autoridade, o pregoeiro deixou de observar aspecto obrigatório, razão pela qual se torna
responsável pela irregularidade constatada. Ademais, tal como asseverado pela Assessoria
Jurídica de Controle Externo, ele anteriormente aprovou a minuta do Edital (fls. 54), anuindo
também com a irregularidade consistente na escolha do critério do menor preço global, sendo
assim corresponsável. Acrescento ainda a gravidade de aceitação de atestado de responsabilidade
técnica de forma global, contemplando equipamentos para os quais determinada empresa não
ostentava qualificação técnica, pois, a partir desta aceitação, chancela-se, para o futuro, sua
capacidade técnica, permitindo-a participar de certames licitatórios quando, na realidade, não
exibia tal capacidade. No mérito, observo que de fato não foram trazidos aos autos argumentos
novos capazes de alterar o julgado unânime anterior. A aceitação dos atestados de capacidade
técnica foi falha, a proposta comercial não foi adequada pela empresa vencedora no prazo
previsto no Edital, o critério do menor preço global não foi o mais adequado pois, tal como
ponderou a médica que compunha a área técnica, era possível a aquisição dos equipamentos
adotando-se o critério do menor preço unitário, à exceção dos itens 8 e 9 (passa chassi
radiográfico e processadoras de filmes radiográficos com misturador automático), e a empresa
entregou os catálogos dos equipamentos em inglês, tornando sua utilização duvidosa por parte da
contratada. Além disso, o item 4 foi adjudicado por valor superior até ao da proposta comercial
(R$ 273.215,74 e R$ 268.800,00 respectivamente), sendo ambos superiores ao valor cotado em
pesquisa de mercado, e o item 10 também foi adjudicado por R$ 970.415,46 sendo que o valor
médio de pesquisa para o item foi de R$ 600.000,00, restando evidente o prejuízo sofrido pelo
Erário. Frente ao exposto, nego provimento aos recursos preservando a decisão recorrida por seus
próprios e jurídicos fundamentos. Dê-se ciência aos interessados a fim de que recolham a multa
aplicada, à exceção da Secretária Municipal da Saúde à época, Sra. Maria Cristina Faria da Silva
Cury, pois, tal como indicado nos autos, houve seu falecimento. Em seguida arquivem-se os
autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e
João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 22 de julho de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a)
Maurício Faria – Relator.” 3) TC 4.102.07-53 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda
Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão da Primeira Câmara de 31/7/2013 – Relator
Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e Condabel Construtora Daud
Belchor Ltda. – Serviços de complementação do piso do Laboratório de Restauro do Centro Cultural São
Paulo ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais
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é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
conhecer dos recursos interpostos, ante a presença dos pressupostos de admissibilidade.
Acordam, ainda, à unanimidade, quanto a mérito, em negar provimento ao recurso ordinário,
uma vez que as irregularidades não restaram contraditadas pela Procuradoria da Fazenda
Municipal, em suas razões recursais. Acordam, entretanto, à unanimidade, em dar provimento
parcial ao reexame necessário apenas para adequação das causas que motivaram a irregularidade
do Termo de Aditamento 10/2007, em substituição aos fundamentos descritos na r. Decisão da
Primeira Câmara de 31/7/2013, para o fim de constar a equivocada contagem do prazo contratual e
a irregularidade, em razão do princípio da acessoriedade, mantendo-se, no mais, a r. Decisão
recorrida, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade, em
determinar, após as providências de praxe, o arquivamento dos autos. Relatório: Trata-se da
análise do recurso ordinário interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal, bem como do
recurso “ex officio”, contra a r. Decisão prolatada em sede da Colenda Primeira Câmara deste E.
Tribunal, que julgou, por unanimidade, regular o Convite 02/SMC/2007 e, irregulares o Contrato
05/2007-SMC, ante a ausência de indicação do responsável técnico pela execução e do preposto,
do cronograma físico-financeiro e do recolhimento da Anotação de Responsabilidade Técnica –
ART, e o Termo de Aditamento 10/2007, em razão da ausência de garantia, por não alcançar o
término da prorrogação, e não apresentação de prova de regularidade da empresa junto à Fazenda
Municipal, ajustes firmados para a execução dos serviços de complementação do piso do
Laboratório de Restauro do Centro Cultural São Paulo. Inconformada, a Procuradoria da Fazenda
Municipal requereu o provimento do recurso, com o fito de reformar parcialmente o R. Julgado,
de modo que sejam declarados regulares os atos examinados, fundada no entendimento de que as
impropriedades havidas não comprometeram o ajuste, e, de forma alternativa, requereu o
reconhecimento dos efeitos financeiros e patrimoniais dos atos praticados ressaltando que os
serviços foram prestados, não se constatando qualquer indício de dolo, culpa ou má-fé por parte
dos agentes responsáveis. A Auditoria posicionou-se pela manutenção das razões de
irregularidade da contratação e do termo de aditamentos julgados. A Assessoria Jurídica de
Controle Externo manifestou-se pelo conhecimento dos recursos, porquanto preenchidos os
requisitos de admissibilidade. Quanto ao mérito, posicionou-se pelo não provimento do recurso
ordinário, eis que os aspectos que tornaram irregulares os instrumentos não restaram
efetivamente contraditados pelo Órgão Fazendário, e pelo provimento parcial do reexame
necessário, para a perfeita adequação das causas que alicerçam o julgamento no sentido da
irregularidade do Termo de Aditamento 10/2007, mantendo-se irretocável, no entanto, o
julgamento do Convite 02/SMC/2007, bem como do Contrato 05/2007, por seus próprios e
jurídicos fundamentos, no que foi acompanhada pela Secretaria Geral. Por seu turno, a
Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o provimento dos recursos. É o Relatório. Voto:
Conheço dos recursos interpostos, ante a presença dos pressupostos de admissibilidade. No
mérito, na esteira das manifestações dos órgãos técnicos e da Secretaria Geral, que adoto como
razões de decidir, voto pelo não provimento do Recurso Ordinário, uma vez que as
irregularidades não restaram contraditadas pela Procuradoria da Fazenda Municipal em suas
razões recursais. De outra parte, o reexame necessário da matéria pelo Órgão Pleno impõe a
reforma parcial da decisão apenas no que tange à adequação dos motivos que fundamentaram o
julgamento no sentido da irregularidade do Termo de Aditamento 10/2007, senão vejamos:
Conforme assinalado pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, a irregularidade do Termo
Aditivo decorre de lapso havido entre a data de sua formalização e o termo final do ajuste
original, e da própria irregularidade deste último, pelo princípio da acessoriedade. As questões
atinentes à ausência de garantia e à prova de regularidade fiscal, constantes da r. Decisão
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recorrida, devem ser excluídas, uma vez que foram sanadas durante a fase instrutória, fl.
215/216. Pelo exposto, conheço dos recursos interpostos por preencherem os requisitos de
admissibilidade. No mérito, nego provimento ao recurso ordinário interposto pela Procuradoria
da Fazenda Municipal, e dou provimento parcial ao reexame necessário apenas para adequação
das causas que motivaram a irregularidade do Termo de Aditamento 10/2007, em substituição
aos fundamentos descritos na r. Decisão, para o fim de constar a equivocada contagem do prazo
contratual e a irregularidade em razão do princípio da acessoriedade, mantendo-se, no mais, a r.
Decisão recorrida por seus próprios e jurídicos fundamentos. Após as providências de praxe,
arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor,
Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de
Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 22 de julho de 2015. a) Roberto Braguim
– Presidente; a) Maurício Faria – Relator.” – PROCESSOS RELATADOS PELO
CONSELHEIRO CORREGEDOR DOMINGOS DISSEI – 1) TC 1.275.12-22 – Eicon
Controles Inteligentes de Negócios Ltda. – Secretaria Municipal de Finanças – SF – Representação
em face do edital de Concorrência Pública SF/CEL 01/2012, cujo objeto é o fornecimento e cessão de
direito de uso definitivo e exclusivo, com entrega do código-fonte, do Sistema Tributário
Paulistano (Tramita em conjunto com o TC 1.258.12-03) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e
discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, visto que
preenchidos os pressupostos de sua admissibilidade, e, quanto ao mérito, tendo em vista a
superveniente revogação do certame divulgado no Diário Oficial do Município de São Paulo, de
21/01/2015, em julgá-la prejudicada, pela perda superveniente de seu objeto. Acordam, ainda, à
unanimidade, em determinar, após o cumprimento do estabelecido no artigo 58 do Regimento
Interno deste Tribunal, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 1.258.12-
03. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João
Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 22 de julho de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a)
Domingos Dissei – Relator.” 2) TC 1.258.12-03 – Secretaria Municipal de Finanças – SF –
Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital de Concorrência SF/CEL/01/2012, cujo
objeto é o fornecimento e cessão de direito de uso definitivo e exclusivo, com entrega do código-
fonte, do Sistema Tributário Paulistano, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito
(Tramita em conjunto com o TC 1.275.12-22) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes
autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do
Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório
e voto do Relator, em julgar prejudicada a análise do Edital da Concorrência SF/CEL/01/2012,
tendo em vista a superveniente revogação do certame divulgado no Diário Oficial do Município
de São Paulo, de 21/01/2015. Relatório englobado: Trata o TC 1.258/12-03 da análise do Edital
de Concorrência Pública SF/CEL 01/2012, que tem por objetivo o fornecimento e cessão de
direitos de uso definitivo e não exclusivo, de solução tributária informatizada de software, com
entrega do código fonte, para a customização e implantação do Sistema Tributário Paulistano,
contemplando os processos de cadastro, lançamentos, arrecadação, certidões, declaração de
instituições financeiras, benefícios fiscais, fiscalização e cobrança. O objeto incluía, ainda, a
customização e parametrização desta solução tributária informatizada Tramita em conjunto o TC
1.275/12-22, referente à Representação apresentada pela empresa Eicon Controles Inteligentes de
Negócios Ltda., em face do mencionado Edital. Com relação à análise do Edital (TC 1.258/12-
03), a Auditoria concluiu pela irregularidade em razão das seguintes impropriedades: (i)
Fragilidade da Pesquisa de Mercado; (ii) Qualificação Técnica; (iii) Minuta do Contrato: vínculo
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empregatício - CLT. Ressaltou, ainda, a necessidade de providências por parte da Origem
relativas a: (i) Falta de Publicação do Despacho de Autorização (item 3.1.2); (ii) Microempresas
e Empresas de Pequeno Porte (item 3.2.1); (iii) Critérios de Julgamento (item 3.2.3). Por fim,
sugeriu o encaminhamento ao Núcleo de Tecnologia de Informação deste TCM para que se
manifestem acerca da adequação das requisições técnicas exigidas no Edital em referência.
Atendendo a sugestão da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, o Núcleo de Tecnologia da
Informação juntou sua análise destacando ser o prazo definido de 6 (seis) meses para suporte
pós-operação insuficiente. Alertou, ainda, para a discrepância de preços apresentada. A pesquisa
foi feita com cinco empresas, mas somente três delas apresentaram seus preços, quais foram:
Empresa Preço Informado (R$)
DSF 6.000.000,00
EICON 32.000.000,00
CONSIST 29.000.000,00
Entendeu, outrossim, que as questões que envolvem qualificação técnica deveriam ser avaliadas
apenas como itens de pontuação técnica e não como itens de habilitação. Finalizou o relatório
elencando as exigências de qualificação técnica da licitante, solicitando a relação completa dos
integrantes da equipe de projeto proposta pela proponente, com a definição de responsabilidade e
descrição resumida das respectivas qualificações. A Assessoria Jurídica de Controle Externo
esclareceu que a Concorrência foi suspensa por determinação da Relatoria, em razão da
Representação interposta contra o Edital 01/2012, nos termos do TC 1.275/12-22, ora julgado em
conjunto. Dessa forma, apresentou questões pontuais por entender que merecem revisão, sob
pena de inviabilizar o futuro contrato, quais foram: (i) Revisão do item 15.1 do Anexo I –
Memorial Descritivo; (ii) Minuta do Contrato, com reação ao reajuste dos preços, deverá ser
compatibilizada com o Decreto Municipal 48971/07, para definição na contagem dos 12 (doze)
meses; (iii) Revisão do Contrato para que as obrigações da contratada fiquem objetivamente
definidas; (iv) Deve se devidamente analisada a vedação das subcontratações; (v) O item 6.1 da
Cláusula Sexta da Minuta do Contrato deverá definir, objetivamente, o prazo de 30 (trinta) meses
para a implantação da STP, incluindo treinamento; (vi) O Subitem 7.1 da Cláusula Sétima da
Minuta do Contrato, deverá ser revisto; (vii) As penalidades descritas na cláusula Nona deverão
ser revistas a fim de que fiquem competitivas com as regras e etapas das atividades; (viii) Os
procedimentos para apresentação de recurso contra o Teste de Amostra deverão ser
compatibilizados com os recursos previstos no artigo 109, da Lei Federal 8666/93; e (ix) Reitera
os questionamentos das áreas técnicas, por igualmente entender que são situações que precisam
ser revistas para possibilitar o prosseguimento do certame. Em resposta aos questionamentos
elaborados pelos órgãos técnicos deste Tribunal, a Origem informou que todos os apontamentos
foram acatados pela Comissão Especial de Licitação, e que o Edital e Anexos foram revistos,
trazendo aos autos a nova minuta de edital. A Auditoria, em análise às justificativas trazidas pela
Origem, concluiu que o novo edital da Concorrência Pública SF/CEL 01/2012, reaberta em
01.08.12, solucionou as impropriedades inicialmente apontadas. Entretanto, salientou que, antes
da sessão pública: (i) Deveria ser esclarecida a razão pela qual o novo orçamento da empresa
DSF foi triplicado em relação ao fornecido anteriormente; e (ii) Deveriam ser excluídas, por
meio de comunicado, as cláusulas impróprias relacionadas à retenção de garantia (item 2.1) e à
multa por descumprimento de obrigação trabalhista (item 2.2). Por fim, a Auditoria sugeriu que o
Núcleo de Tecnologia de Informação deste TCM se manifestasse acerca das novas requisições
técnicas exigidas no Edital republicado. O Núcleo Técnico de Informática analisou o Edital
republicado constatando que os pontos discrepantes apontados no relatório anterior haviam sido
integralmente corrigidos. Neste momento, a Assessora Jurídica Chefe de Controle Externo
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analisou as correções do edital, verificando que as adequações realizadas eliminaram
integralmente os equívocos apontados. Desta forma, entendeu que não remanesciam
apontamentos aptos a impedir o regular prosseguimento do Certame licitatório. O Conselheiro
Relator, diante disso, REVOGOU o despacho anterior de suspensão, autorizando o
prosseguimento da concorrência. Posteriormente, a Auditoria trouxe aos autos a informação de
que a Concorrência SF/CEL 001/2012 havia sido revogada, nos termos da publicação no Diário
Oficial de 21.01.2015. Diante desta informação, a Procuradoria da Fazenda Municipal entendeu
que o exame do processado havia restado prejudicado, sugerindo o arquivamento do processo.
No TC 1.275/12-22, que tratou da Representação apresentada pela empresa Eicon Controles
Inteligentes de Negócios Ltda. em face do mencionado Edital, foram questionados o que segue:
(i) Transgressão ao princípio de legalidade (Lei Federal 8.666/93, artigo 30, § 1º, relativamente á
emissão de atestados de capacidade técnica); (ii) Exigência do Atestado de Capacidade Técnica
em duas fases do certame licitatório com ofensa ao princípio “non bis in idem”; (iii)
Apresentação do Certificado ISSO; (iv) Exigência de possuir profissionais em seu quadro que
tenham vínculo empregatício; (v) Apresentação de Currículo com Certificação Project
Management Professional – PMP, na habilitação. A Origem juntou defesa esclarecendo
pontualmente as impugnações feitas. Posteriormente, a Auditoria trouxe aos autos a informação
de revogação da Concorrência. Instada a se manifestar, a Procuradoria da Fazenda Municipal
requereu fosse julgada prejudicada a presente análise, à vista da perda do objeto ocorrida. Por
fim, a Secretaria Geral se manifestou pela perda superveniente do objeto da Representação,
restando portanto prejudicada. É o Relatório. Voto englobado: 1 – Consoante revela a instrução
levada a efeito nos processos em exame, em que pese tenham sido sanadas as falhas inicialmente
constatadas no edital da Concorrência SF/CEL 01/2012, lançada pela Secretaria Municipal de
Finanças, tendo por objeto “o fornecimento e cessão de direitos de uso definitivo e não
exclusivo, de solução tributária informatizada de software, com entrega do código fonte, para a
customização e implantação do Sistema Tributário Paulistano”, possibilitando o prosseguimento
do certame, sobreveio a informação de que referido certame veio a ser revogado por
conveniência e oportunidade da Administração, conforme despacho divulgado no DOC de
21/01/2015. 2 - Diante disso, CONHEÇO da Representação objeto do TC 1.275/12-22, em face
do edital em comento, posto que preenchidos os pressupostos de sua admissibilidade. 3 - No
mérito, tendo em vista a superveniente revogação do certame e acompanhando o entendimento
dos Órgãos Técnicos desta Corte e da Procuradoria da Fazenda Municipal, JULGO-A
PREJUDICADA, pela perda superveniente de seu objeto. 3 – Pela mesma razão, JULGO
PREJUDICADA a análise do Edital da referida concorrência, tratada no autos TC 1.258/12-03.
Após o cumprimento do estabelecido no artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal,
arquivem-se estes autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor,
Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de
Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 22 de julho de 2015. a) Roberto Braguim
– Presidente; a) Domingos Dissei – Relator.” 3) TC 3.914.13-01 – Michel Braz de Oliveira –
Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP – Representação em face do Pregão
Eletrônico 11/SMSP/Cogel/2013, cujo objeto é o registro de preços para prestação de serviços
técnicos de manejo de árvores no Município de São Paulo ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e
discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, tendo em vista
que foram preenchidos os pressupostos de admissibilidade. Acordam, ademais, por maioria,
quanto ao mérito, pelos votos dos Conselheiros Domingos Dissei – Relator, Edson Simões e
João Antonio, em julgá-la prejudicada no tocante à ausência da vedação expressa à participação
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de cooperativas, pois o certame foi realizado e não houve a participação de cooperativas.
Vencido, em parte no mérito, o Conselheiro Maurício Faria – Revisor, que, nos termos de seu
voto proferido em separado, julgou-a procedente, em razão da não vedação de participação de
cooperativa no Pregão Eletrônico 11/SMSP/Cogel/2013. Acordam, ainda, à unanimidade, em
julgar improcedente os demais questionamentos formulados pelo representante. Acordam, afinal,
à unanimidade, em determinar o cumprimento do estabelecido no artigo 58 do Regimento Interno
deste Tribunal. Relatório: Trata-se de Representação interposta por MICHEL BRAZ DE
OLIVEIRA em face do Edital do Pregão Eletrônico 11/SMSP/COGEL/2013, da Secretaria
Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP, cujo objeto é o Registro de Preços para
prestação de serviços técnicos de manejo de árvores no Município de São Paulo, nas áreas
geográficas que compõem os itens/agrupamentos, observadas as especificações técnicas contidas
no Edital. Em síntese, o Representante questiona os seguintes aspectos do edital: i. Divisão dos
serviços de manejo e manutenção e conservação de áreas verdes; ii. Utilização do pregão na
forma eletrônica; iii. Vedação para a participação de cooperativas; iv. Mudança do critério para
os caminhões com cesto aéreo e os caminhões com guindaste; v. Conteúdo das declarações
previstas no item 5.4 do edital; vi. Regras em repetição passíveis de entendimentos conflitantes;
vii. Regra de conteúdo subjetivo em relação às especificações detalhadas do objeto; viii.
Divergência quanto ao momento inicial para a vistoria dos veículos e equipamentos exigidos no
edital; ix. Exigências ilegais para efeito do pagamento; x. Erro na definição do ente para
aplicação das penalidades (na minuta do contrato consta que a penalidade será aplicada pelo
Secretário de Coordenação das Subprefeituras); xi. Erro na planilha de composição dos custos
mensais; xii. Os termos do Anexo II – Modelo da Proposta de Preços deve ser corrigido ou
esclarecido. A Coordenadoria III, após analisar as insurgências retro mencionadas, considerou a
Representação procedente apenas parcialmente, especificamente no tocante à questão da
participação de cooperativas (item iii) e relativa a aplicação de penalidades (item x), sugerindo,
ainda, a suspensão do certame em apreço. Com amparo na manifestação da Assessoria do meu
Gabinete, considerando a natureza técnica dos serviços em disputa e a efetiva inviabilidade da
participação de cooperativas decorrente do conjunto de exigências contidas no edital, bem como
por se tratar de Ata de Registro de Preços, em que a aplicação de penalidades compete ao
respectivo gestor1, entendi não ser hipótese para a suspensão cautelar do certame. Após, em nova
análise a Auditoria desta Corte de Contas manteve sua conclusão anterior no sentido da
procedência parcial da Representação em virtude da não vedação da participação de cooperativas
e do suposto equívoco na indicação da competência para a aplicação de penalidade. Consignou a
Auditoria, ainda, que houve republicação do edital em 23.11.2013 sem, no entanto, alteração da
data da sessão de abertura do certame. Na Assessoria Jurídica de Controle Externo o
posicionamento foi no sentido do preenchimento dos requisitos de admissibilidade do Reclamo.
Quanto ao mérito, acompanhou parcialmente o entendimento da Área Auditora, pela procedência
da insurgência relativa às cooperativas, salientando, contudo, a possibilidade de superação do
questionamento em tela se confirmada a não participação de cooperativas no certame. Foi
juntada aos autos a Ata do Pregão Eletrônico (fls. 147/152) que relata, entre outras informações,
as empresas que participaram da licitação. A Procuradoria da Fazenda Municipal, por sua vez,
pugnou preliminarmente pela intimação da Origem, para ciência e esclarecimentos que julgar
pertinentes. Quanto ao mérito, postulou pela improcedência total da Representação, mormente
em virtude da ausência da participação de cooperativas no certame. Submetidos os autos à
Secretaria Geral, o entendimento foi pelo conhecimento da Representação uma vez que
preenchidos os requisitos de admissibilidade. No mérito, pela procedência parcial da
1 Previsão do § 6º, art. 18, do Decreto Municipal nº 44.279/2003.
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Representação, no que tange a não vedação da participação de cooperativas no Edital. Intimada, a
Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras (SMSP) apresentou esclarecimentos. Os
autos foram novamente submetidos a análise da Procuradoria da Fazenda Municipal e da
Secretaria Geral, que ratificaram as respectivas manifestações. É o relatório. Voto: Segundo se
infere dos elementos carreados aos autos, a Representação interposta por MICHEL BRAZ DE
OLIVEIRA preencheu os requisitos de admissibilidade exigidos pelo Regimento Interno deste
Egrégio Tribunal de Contas e merece ser conhecida. Quanto ao mérito, conforme já externado
neste Plenário, o entendimento desta Corte de Contas é no sentido de que compete à
Administração que promove o certame analisar e decidir sobre a participação, ou não, das
cooperativas a partir de cada caso concreto. No caso em exame, como ressaltado pela Origem,
“embora a vedação não tenha sido prevista no Edital, nenhuma cooperativa participou do
certame, conforme se depreende do extrato das propostas em anexo”, restando, assim,
prejudicado o apontamento, uma vez que o certame prosseguiu e não houve a participação de
cooperativas. Assim, por todo o exposto, CONHEÇO da Representação e, no mérito, JULGO-A
PREJUDICADA no tocante à ausência da vedação expressa à participação de cooperativas, pois
o certame foi realizado e não houve a participação de cooperativas e IMPROCEDENTE em
relação aos demais questionamentos formulados pelo representante. Voto em separado
proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: Acompanho o entendimento do Nobre
Conselheiro Relator em relação ao conhecimento da presente Representação. No mérito, divirjo
acerca da participação de Cooperativas no certame, uma vez que este Tribunal tem se
posicionado pelo impedimento das mesmas quando a descrição do serviço configura uma
prestação com características de subordinação na forma de execução da atividade contratada, e
esta dedução decorre da própria descrição constante no termo de referência, conforme
compreensão exarada pela área técnica de auditoria. Tal conteúdo, no meu entender, não fica
afastado ainda que conste nos autos a informação de que, circunstancialmente, na prática, não
houve o comparecimento de nenhuma entidade cooperativa para a disputa. Desta feita, em
atenção às disposições contidas na Lei 15.944/13, que disciplinava a matéria ao tempo da
licitação, acompanho o entendimento da Secretaria de Fiscalização e Controle e da Assessoria
Jurídica de Controle Externo, pela procedência parcial da presente Representação, em razão da
não vedação de participação de cooperativa no Pregão Eletrônico 11/SMSP/2013. Participaram
do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João Antonio.
Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro
Paulo Planet Buarque, 22 de julho de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos
Dissei – Relator.” 4) TC 3.972.14-99 – Rohr S.A. Estruturas Tubulares – São Paulo Turismo
S.A. – SPTuris – Representação em face do Pregão Eletrônico 76/2014, cujo objeto é a prestação
de serviços de fornecimento, montagem e desmontagem de estruturas tubulares necessárias à
realização do 43º Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1. “O Conselheiro Domingos Dissei –
Relator requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso IV, do Regimento Interno
desta Corte, a retirada de pauta do citado processo, para melhores estudos, o que foi deferido.”
(Certidão) – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO JOÃO ANTONIO –
Preliminarmente, Sua Excelência, nos termos do artigo 157, § 2º, do Regimento Interno desta
Corte, incluiu em pauta o seguinte processo: 1) TC 2.036.15-60 – Associação Brasileira de
Empresas de Serviços de Iluminação Urbana – Abrasi – Conselheiro João Antonio – Relator –
Agravo em face da decisão de fls. indeferindo o ingresso como terceira interessada nos autos, que
cuida do acompanhamento do Edital da Concorrência Internacional 001/SES/2015 ACÓRDÃO:
“Vistos, relatados e discutidos estes autos, incluídos em pauta, na presente sessão, pelo
Conselheiro João Antonio – Relator, nos termos do artigo 157, § 2º, do Regimento Interno desta
Corte. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
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unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do presente
agravo regimental, uma vez que presentes seus pressupostos de admissibilidade, e, quanto ao
mérito, em manter a decisão agravada, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Relatório e
voto: Trago a este Plenário o Agravo Regimental interposto pela Associação Brasileira de
Empresas de Serviços de Iluminação Urbana – ABRASI, com pedido de reforma da decisão
proferida por este Relator quanto ao seu ingresso como terceira interessada nos autos do TC
2.036.15-60, que cuida do Acompanhamento do Edital de Concorrência Internacional
001/SES/2015. A decisão monocrática contestada pela interessada foi vazada nos seguintes
termos: “Trata-se de pedido formulado pela Associação Brasileira de Empresas de Serviços de
Iluminação Urbana – ABRASI para ingressar no feito como terceira interessada. O regimento
interno estabelece como requisito objetivo de ingresso no feito como terceiro interessado (art.
108, §2º) aquele que demonstre sua participação ou responsabilização total ou parcial no ato
questionado. Nas palavras da Assessoria Jurídica de Controle Externo: ‘O terceiro interessado,
assim, deve demonstrar, de forma clara e objetiva, que a decisão a ser exarada nos autos irá
refletir indiretamente, ao menos, na esfera de seus respectivos direitos, sendo que, uma vez assim
configurado, poderá ser inserido também na condição de sujeito do presente processo, porém
como terceiro interessado.’ Nos presentes autos, o Tribunal de Contas do Município de São
Paulo acompanha o Edital de licitação de Parceria Público-Privada, em que o único afetado com
as decisões tomadas é a Origem. Assim, neste momento, não vislumbro a correlação objetiva
indicada pelo regimento interno da Corte de Contas. Mesmo que exista a intenção de
acompanhamento do feito por parte do peticionário, o mesmo poderá fazê-lo por meio de pedido
de vistas e extração de cópias, ante o fundamento da Lei de Transparência Nacional e, caso tenha
o interesse em questionar algum ponto específico do Edital, o regimento interno lhe confere o
direito, de a qualquer momento, propor Representação. Ademais, em momento oportuno poderá
o pleiteante renovar sua intenção, caso a fase do procedimento licitatório altere sua relação
jurídica. Com destaque, o entendimento do Chefe da Assessoria Jurídica de Controle Externo,
Ricardo E.L.O. Panato, “in verbis”: ‘Tal conclusão é reafirmada pela existência de medida
especialmente prevista para tal finalidade, conforme preconiza o artigo 54 do estatuto regimental,
em consonância com o comando do artigo 31 da Lei Municipal 9.167/80; do artigo 113, §1º, da
Lei Federal 8.666/93; e, em última análise, do artigo 74, § 2º, da Constituição da República. Não
havendo que se falar, portanto, em prejuízo ao controle social que poderá ser legitimamente
exercido pelas associações requerentes pela via adequada.’ Ante o exposto, INDEFIRO o pedido
formulado às folhas 755/757. Oficie-se a interessada da presente decisão.” Não se conformando
com a decisão, a Interessada interpõe AGRAVO, com fulcro nos artigos 137, inciso IV e 150, do
Regimento Interno deste Tribunal, objetivando a reforma da decisão. Alega o Agravante, em
síntese, que: a) na condição de associação, tem como finalidade a defesa do interesse de todos os
possíveis licitantes associados; b) a utilização de Representação poderá perder sua eficácia, após
o julgamento do feito em epígrafe, quando verificada a regularidade das cláusulas do edital, em
sede de acompanhamento junto com outras representações em trâmite apresentadas antes da
suspensão temporária; c) o interesse em participar como terceira nestes autos decorre de sua
finalidade estatutária; d) o pedido de ingresso de terceiro encontra fundamento no § 1º, do art.
108, do Regimento Interno desta Corte de Contas. A Assessoria Jurídica de Controle Externo em
manifestação sobre a peça recursal assim se pronunciou: “Vale ressaltar que o nosso
ordenamento jurídico, pelo próprio Regimento Interno desta Corte de Contas prevê mecanismos
legítimos de controle social e do contraditório relacionados ao Certame, como acesso aos autos –
por meio de pedido de vistas e extração de cópias – e ingresso de Representação apontando
eventuais irregularidades”. Ao final, manifestou-se pelo conhecimento do Agravo Regimental e,
quanto ao mérito, pela manutenção da r. Decisão recorrida por seus próprios e jurídicos
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fundamentos. Ademais, não foram colacionados aos autos fatos novos que pudessem suscitar um
juízo de retratação, além daqueles já apresentados e enfrentados em sede de decisão monocrática.
Ante o exposto, CONHEÇO do presente Agravo Regimental, uma vez que presentes seus
pressupostos de admissibilidade e, quanto ao mérito, mantenho a decisão Agravada, por seus
próprios e jurídicos fundamentos. Nos termos do art. 150, § 2º, do Regimento Interno deste
Tribunal, submeto a matéria ao Pleno para julgamento. Plenário Conselheiro Planet Buarque, 22
de Julho de 2015. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor,
Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno
de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 22 de julho de 2015. a) Roberto
Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator.” A seguir, o Conselheiro João Antonio –
Relator passou a relatar os processos constantes de sua pauta: 2) TC 362.06-41 – Secretaria
Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA e Aterno – Construções Serviços e
Saneamento Ltda. – Concorrência 006/SVMA/2005 – Contrato 019/SVMA/2005 R$
1.016.533,41 – Contratação de serviços regulares de limpeza e conservação dos Parques
Municipais que integram o Grupo Piqueri (Piqueri, Chácara das Flores, Chico Mendes, Raul
Seixas e Santa Amélia) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é
Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
julgar regular a Concorrência 006/SVMA/2005. Acordam, entretanto, à unanimidade, em julgar
irregular o Contrato 019/SVMA/2005, tendo em vista que a contratada não apresentou os
documentos relativos aos equipamentos que seriam utilizados na execução do serviço quando da
sua assinatura, sendo que a cláusula 7.4.6 do edital expressamente demandava que tais
documentos fossem apresentados como condição para assinatura do ajuste. Acordam, ademais, à
unanimidade, em deixar de apenar os responsáveis em razão do tempo transcorrido. Acordam,
ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do relatório e voto do Relator e deste
Acórdão à Controladoria Geral do Município, para apurar eventuais prejuízos de terceiros em
razão da irregularidade praticada pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.
Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após as comunicações de praxe, o arquivamento
dos autos. Relatório: Trata o TC 362.06-41 da análise da Concorrência 006/SVMA/2005 e do
Contrato 019/SVMA/2005, celebrado entre a Secretaria Municipal do Verde e do Meio
Ambiente-SVMA e a empresa Aterno Construções Serviços e Saneamento Ltda., objetivando
serviços regulares de limpeza e conservação dos Parques Municipais que integram o GRUPO
PIQUERI (Piqueri, Chácara das Flores, Chico Mendes, Raul Seixas e Santa Amélia), no valor
inicial de R$ 1.016.533,41. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle encartou a análise inicial
nos autos às fls. 244/248, concluindo que a Licitação estava regular, mas o contrato estava
irregular pelo seguinte apontamento: “Na análise efetuada às fls. 244/245, concluiu-se pela
regularidade da licitação. Na análise da contratação, efetuada às fls. 246/247, concluiu-se pela
irregularidade do ajuste, pois “Não consta nos autos a documentação relativa aos equipamentos,
infringindo à cláusula 7.4.6 do Edital, e consequentemente ao art. 3º da Lei Federal (8.666/93),
em função da vinculação ao instrumento convocatório”. O referido item 7.4.6 do Edital
estabelece que a adjucatária deve, no ato da assinatura do Contrato, “Apresentar documentos dos
equipamentos exigidos, ou, caso não sejam de sua propriedade, instrumentos hábeis,
devidamente registrados em Cartório de Títulos e documentos, comprovando sua cessão, locação
ou ‘leasing’, bem como o Registro no Órgão Ambiental das motos serras e podador;” Tais
equipamentos são os previstos nas cláusulas 6.1, 6.4 e 6.8 referentes às Especificações Técnicas
Gerais – item Equipamentos, Máquinas e Veículos (fls. 54/56), como segue: “6 Equipamentos,
Máquinas e Veículos 6.1 A contratada deverá colocar permanentemente à disposição do Parque
Piqueri, 1 (um) micro trator agrícola com potência mínima de 14 CV, equipado com carreta e/ou
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tanque e destinado ao uso diário no apoio aos serviços de limpeza externa e conservação de áreas
verdes, bem como disponibilizar, onde e quando a fiscalização determinar, os seguintes
equipamentos, máquinas e veículos, que serão remunerados por hora de operação/utilização
(negrito nosso): 6.1.1 retroescavadeira com potência de 85 HP (hora); 6.1.2 Caminhão carroçaria
de madeira – equipado com guindaste (hora); 6.1.3 Caminhão carroçaria de madeira – 6
toneladas (hora); 6.1.4 Caminhão basculante – com capacidade para 4,00 m³ (hora); 6.1.5
Caminhão com guindaste e cesto elevatório - 20/30 metros (hora); 6.1.6 Caminhão para limpeza
de galerias – hidrojato e alto vácuo (hora); 6.1.7 Triturador de galhos- VERMEER BC 625 ou
similar (hora); 6.1.8 Veículo utilitário para fiscalização – carga e passageiros (hora). (...) 6.4. As
solicitações relativas à disponibilização de equipamentos, máquinas e veículos remunerados por
hora serão feitas mediante ordens de serviço emitidas pela fiscalização com antecedência mínima
de 24 (vinte e quatro) horas, nas quais ela determinará o tipo de equipamento, máquina ou
veículo requerido, o local e o horário previsto para sua apresentação, bem como o escopo dos
serviços que serão executados.” Intimada a Origem e apresentadas as justificativas às fls.
252/256, a SFC se manifestou a respeito às fls. 259/260. O Órgão Técnico manteve
integralmente sua conclusão anterior, porque “Não constam dos autos a documentação relativa
aos equipamentos e veículos colocados permanentemente à disposição dos parques e os
documentos apresentados não atendem às especificações contidas no edital - infringência ao item
7.4.6 do edital e ao princípio da vinculação ao instrumento convocatório”. Em parecer da
Assessoria Jurídica de Controle Externo (fls. 262/266), esta, em síntese, acompanhou o
entendimento da Especializada. Em seguida, foram intimados o Ordenador de despesas e o
representante da Contratada. Apresentou defesa apenas o Ordenador de Despesas às fls. 276/292.
Em nova manifestação, a SFC se pronunciou às fls. 306/308, novamente ratificando as
conclusões anteriores. Prosseguindo, A AJCE se pronunciou às fls. 311/313, outra vez
acompanhando a Auditoria pela regularidade da Concorrência, mas pela irregularidade do
Contrato, sugerindo o reconhecimento dos efeitos financeiros produzidos pelo Contrato, tendo
em vista o tempo decorrido e a ausência de prejuízo ao Erário. Encaminhados os autos para a
Procuradoria da Fazenda Municipal (fls. 316/319), esta requereu o acolhimento dos instrumentos
ora examinados, ou, pelo menos, o reconhecimento dos efeitos financeiros dos atos praticados,
em homenagem ao princípio da segurança jurídica, ante a inexistência de prejuízo concreto ao
Erário, considerando-se o tempo transcorrido. Por fim, em manifestação às fls. 321/325, a
Secretaria Geral ponderou que: a) os documentos necessários não foram apresentados na data da
assinatura do contrato, contudo foram apresentados documentos acompanhados das defesas
nestes autos; b) os documentos de fls. 253/255 não esclarecem os questionamentos da Auditoria,
por serem ilegíveis ou não conterem todos os dados necessários para a devida análise; c) os
documentos de fls. 277/284 também não auxiliam, vez que emitidos posteriormente à assinatura
do contrato e/ou há ausência de dados necessários para a devida análise. Assim, a SG considerou
que a licitação pode ser acolhida, contudo opina que a contratação foi feita de forma irregular. É
o relatório. Voto: Em julgamento a análise da Concorrência 006/SVMA/2005 e do Contrato
019/SVMA/2005, celebrado entre a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e a
empresa Aterno Construções, Serviços e Saneamento Ltda., objetivando serviços regulares de
limpeza e conservação dos Parques Municipais que integram o Grupo Piqueri, no valor inicial de
R$ 1.016.533,41 (um milhão, dezesseis mil e quinhentos e trinta e três reais e quarenta e um
centavos). A instrução processual revelou que o Edital de Concorrência havia sido corretamente
formulado, contudo, quanto à Contratação, a Contratada não apresentou os documentos relativos
aos equipamentos que seriam utilizados na execução do serviço quando da sua assinatura, sendo
que a cláusula 7.4.6 do Edital expressamente demandava que tais documentos fossem
apresentados como condição para assinatura do ajuste. Como bem observou a Assessoria Jurídica
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de Controle Externo, ao não obedecer a regra Editalícia, além de deixar de observar o princípio
da vinculação ao instrumento convocatório, houve burla do princípio da igualdade entre os
licitantes, já que o participante que se ateve às condições do Edital pode ter sido prejudicado por
aquele que o fez fora das condições impostas pelo certame. Por todo o exposto, na esteira dos
órgãos opinantes desta Corte, JULGO REGULAR a Concorrência 006/SVMA/2005, e
IRREGULAR o Contrato 019/SVMA/2005. Contudo, deixo de apenar os responsáveis em razão
do tempo transcorrido. Determino encaminhamento de copia do relatório e voto à Controladoria
Geral do Município, para apurar eventuais prejuízos de terceiros em razão da irregularidade
praticada pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente. Após as comunicações de praxe,
arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor,
Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno
de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 22 de julho de 2015. a) Roberto
Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator.” 3) TC 1.667.02-00 – Secretaria Municipal de
Finanças e Desenvolvimento Econômico – SF e Instituto Curitiba de Informática – ICI –
Acompanhamento – Execução Contratual – TA 01/2003 (instituição de Comissão de Avaliação e
prorrogação do prazo) – Verificar se o Contrato 003/2002 (R$ 5.760.000,00), cujo objeto é a
prestação de serviços especializados em informática para o desenvolvimento institucional,
modernização e a informatização da Gestão de Finanças do Município, através da
disponibilização do Módulo Financeiro do Sistema Aplicativo de Gestão Pública – SGP, cujo objetivo
principal é informatizar e modernizar a Secretaria Municipal da Fazenda, deste modo proporcionando o
desenvolvimento institucional do Município, está sendo executado conforme pactuado. Após o relato
da matéria, o Conselheiro João Antonio – Relator julgou regulares a execução do Contrato
003/2002 e o Termo de Aditamento 01/2003. Ainda, o Conselheiro João Antonio – Relator
determinou, após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos. Afinal, na fase de
votação, o Conselheiro Edson Simões – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido.”
(Certidão) 4) TC 6.075.97-00 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Diagonal Urbana
Consultoria Ltda. – TAs 2º/2000 (alteração do "caput" do contrato e adoção de cronograma físico-
financeiro) e 3º/2000 R$ 17.452.464,00 (adoção de cronograma físico-financeiro, prorrogação de prazo e
aumento do valor contratual) – Execução Contratual, relativos ao Contrato 26/97-Habi, no valor de R$
17.452.464,00, julgado em 19/11/1997 – Serviços técnicos profissionais especializados de Consultoria
em Trabalho Social e Ambiental, Bens e Serviços, apoio às atividades da Prefeitura do Município de São
Paulo nos seus componentes Verticalização, Urbanização e Reassentamentos no âmbito de seus
Programas em Favelas. Após o relato da matéria, o Conselheiro João Antonio – Relator julgou
regular o Termo Aditivo 2º/2000 e irregulares o Termo Aditivo 3º/2000 e sua execução
contratual, acolhendo, excepcionalmente, os efeitos financeiros, diante da demonstração de
entrega do objeto contratual. Ademais, o Conselheiro João Antonio – Relator, em razão do lapso
entre a realização contratual e o julgamento, deixou de apenar os agentes públicos responsáveis à
época. Ainda, o Conselheiro João Antonio – Relator determinou o envio de ofício às partes para
conhecimento e, após, o arquivamento dos autos. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro
Edson Simões – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido.” (Certidão) –
PROCESSOS DE REINCLUSÃO – CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE EDSON
SIMÕES – 1) TC 975.11-28 – Movimento Defenda São Paulo – Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Urbano – SMDU – Representação contra o Projeto Nova Luz 2) TC 2.755.10-
11 – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris e Japy Engenharia e Comércio Ltda. – Acompanhamento
– Execução Contratual – Verificar se o Contrato CCN/GCO 137/2010 (R$ 2.565.300,00), cujo
objeto é a implantação de infraestrutura de apoio operacional no Autódromo Municipal "José
Carlos Pace" – Interlagos, com locação de equipamentos necessários à realização do 39º Grande
Prêmio do Brasil de Fórmula 1 – 2010, está sendo executado de acordo com as normas legais
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pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste 3) TC 1.082.08-12 –
Vereador Presidente Antonio Carlos Rodrigues (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) –
Petição – Solicitação da Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa para que se
proceda à avaliação individual de todos os atos realizados pelo Conselho Municipal de
Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo – Conpresp
4) TC 2.321.08-05 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads e
Sociedade Santos Mártires – Convênio 024/Smads/2005 R$ 25.764,21/mês – TAs 01/2005
(prorrogação de prazo de vigência por mais 1 ano), 01/2006 R$ 2.816,00/mês (acréscimo
contratual para complementação de despesas de transporte e alimentação dos recursos humanos),
02/2006 (prorrogação de prazo de vigência por mais 1 ano), 01/2007 R$ 36.635,24/mês
(acréscimo de 100 vagas de atendimento, totalizando 2.100 vagas ofertadas), 02/2007 R$
38.005,40/mês (prorrogação de prazo de vigência por mais 1 ano) – Prestação de serviço
denominado Centro de Referência Ação Família, de acordo com os padrões das ofertas que o
compõem, estabelecidos no Programa Ação Família – Viver em Comunidade e nas demais
normas técnicas oriundas de Smads, e em conformidade com a proposta de trabalho escolhida
acrescida dos elementos constantes do parecer do Chefe de Gabinete da Secretaria, no distrito de
Jardim Ângela, Subprefeitura M'Boi Mirim – SP-M'BOI 5) TC 2.300.08-27 – Secretaria
Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads e Sociedade Santos Mártires –
Acompanhamento – Verificar se o Convênio 024/Smads/2005 (R$ 25.764,21) e Termos Aditivos
decorrentes, cujo objeto é a prestação do serviço denominado de Centro de Referência Ação
Família, de acordo com os padrões das ofertas que o compõem, estabelecidos no Programa Ação
Família – Viver em Comunidade e nas demais normas técnicas oriundas de Smads, e em
conformidade com a proposta de trabalho escolhida acrescida dos elementos constantes do
parecer do Chefe de Gabinete de Smads, no distrito de Jardim Ângela, Subprefeitura M'Boi
Mirim – SP-M'BOI, está sendo executado conforme o pactuado. "O Conselheiro Edson Simões
requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182,
ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados
processos, o que foi deferido." (Certidões) 6) TC 2.731.14-87 – Contracta Engenharia Ltda. –
Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação em face do Edital
de Pré-Qualificação 002/2014/Siurb, cujo objeto é a pré-qualificação de empresas para
participação em futura concorrência, com vistas à contratação de obras para controle de
inundações e implantação dos Reservatórios RI-01 e RI-02, canal de ligação entre referidos
reservatórios e túneis de ligação (RI-02), galeria e readequação do canal do Córrego Tremembé,
localizados na Bacia do Córrego Tremembé, no Município de São Paulo 7) TC 2.813.14-40 –
Resmat Prestação de Serviços de Higienização e Conservação Ltda. – Subprefeitura Cidade
Tiradentes – SP-CT – Representação interposta em face do Pregão Presencial 004/2014, cujo
objeto é a contratação mediante empreitada de empresa especializada em serviço de apoio para
remoção de volumes provenientes de desocupações em logradouros de interesse público para
intervenção e reurbanização, incluindo remoção de barracos, sucatas, madeiras, barracas, móveis
e outros utensílios deixados por motivo de reintegração do espaço público, pelo período de 12
meses 8) TC 1.364.14-12 – Resmat Prestação de Serviços de Higienização e Conservação Ltda.
– Subprefeitura de São Mateus – SP-SM – Representação em face do Edital de Tomada de Preço
01/2004, cujo objeto é a contratação de empresa para prestação de serviços de desassoreamento
mecanizado e de limpeza manual no reservatório de amortecimento de cheias no piscinão
Inhumas 9) TC 905.12-23 – Santo Américo Tratores e Locações Ltda. – Subprefeitura Penha –
SP-PE – Representação em face do Edital do Pregão Presencial 003/SP-PE/2012, cujo objeto é a
locação de 8 caminhões basculantes trucados, ano de fabricação 2007 ou mais recente, com
capacidade de 9 m3 e com potência mínima de 142 CV, com motorista e combustível 10) TC
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1.037.12-44 – Marco Aurélio da Costa Desenhos – ME – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans –
Representação em face do Edital de Concorrência 001/2012, cujo objeto é a prestação de serviços
técnicos integrados de processamento, armazenamento e comunicação de dados em ambiente de
alta disponibilidade (Data Center), monitoramento da operação do sistema em regime
ininterrupto, atualização tecnológica e manutenção dos softwares aplicativos, objetivando uma
única solução integrada de tecnologia da informação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica
(Bilhete Único), atualmente implantado no Sistema de Transporte Público Coletivo de
Passageiros do Município de São Paulo e na CPTM (Tramita em conjunto com o TC 1.034.12-
56) 11) TC 1.034.12-56 – Construplanos Engenharia e Construções Ltda. – São Paulo
Transporte S.A. – SPTrans – Representação em face do Edital de Concorrência 001/2012, cujo
objeto é a prestação de serviços técnicos integrados de processamento, armazenamento e
comunicação de dados em ambiente de alta disponibilidade (Data Center), monitoramento da
operação do sistema em regime ininterrupto, atualização tecnológica e manutenção dos softwares
aplicativos, objetivando uma única solução integrada de tecnologia da informação do Sistema de
Bilhetagem Eletrônica (Bilhete Único), atualmente implantado no Sistema de Transporte Público
Coletivo de Passageiros do Município de São Paulo e na CPTM de dados, referentes ao Sistema
de Bilhetagem Eletrônica (Bilhete Único) (Tramita em conjunto com o TC 1.037.12-44) 12) TC
1.234.13-26 – Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP – Acompanhamento –
Verificar a regularidade do edital do Pregão Presencial 019/SFMSP/2013, cujo objeto é a locação
de 33 veículos, sendo 16 veículos sem motorista e sem combustível para vários setores do
Serviço Funerário e 17 veículos, incluindo motorista e combustível para o Setor Administrativo,
quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito. "O Conselheiro Edson Simões –
Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o
artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os
citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 13) TC 2.576.05-35 – Secretaria Municipal
da Saúde – SMS e Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas – Atech – Contrato 001/2004-
SMS.G R$ 12.963.635,00 – Serviços de consultoria, assessoria, integração, visando subsidiar a
estruturação e organização do sistema de regulação no processo de incorporação da gestão do
Sistema Único de Saúde 14) TC 2.429.05-00 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e
Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas – Atech – Acompanhamento – Execução
Contratual – Verificar se o Contrato 001/2004/SMS-G (R$ 12.963.635,00), cujo objeto é a
prestação de serviços de consultoria, assessoria, integração e implantação de sistemas públicos,
visando subsidiar a estruturação e organização do sistema de regulação no processo de
incorporação da gestão plena do Sistema Único de Saúde do Município de São Paulo, está sendo
executado conforme o pactuado 15) TC 3.776.05-60 – Recursos da Procuradoria da Fazenda
Municipal – PFM, da Universidade Federal de São Paulo e da Associação Fundo de Incentivo à
Psicofarmacologia – Afip e de Celso Scazukfa Ribeiro contra o V. Acórdão de 1º/8/2012 –
Relator Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal da Saúde – SMS (Fundo Municipal
de Saúde) e Universidade Federal de São Paulo (com interveniência da Associação Fundo de
Incentivo à Psicofarmacologia – Afip) – (Contrato 001/SMS.GAB/2005 R$ 8.513.301,03, TAs
001/2005, 002/2005 e 003/2005) – Execução de serviços laboratoriais, de acordo com as normas
do SUS. "O Conselheiro Edson Simões requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,
inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do
prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 16) TC 3.863.96-08 –
Secretaria Municipal de Serviços – SES e Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. – TA 004/2000
R$ 14.426.128,72 (prorrogação de prazo e alteração do valor contratual), relativo ao Contrato
10/Limpurb/96, no valor de R$ 123.251.480,78, julgado em 14/1/1998 – Execução de obras e
serviços de implantação, operação, manutenção, urbanização e recuperação ambiental do Aterro
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Sanitário Bandeirantes. "O Conselheiro Edson Simões – Revisor requereu ao Egrégio Plenário,
nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno
desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão)
17) TC 1.462.03-89 – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris e Cape Eventos Ltda. – Concorrência
001/2003 – Contrato GJU 016/2003 R$ 1.602.630,00 – Prestação de serviços de buffet, para
atendimento parcelado de diversos eventos, que virão a ocorrer no âmbito do Município de São
Paulo, com datas, horários e locais a serem informados por ocasião dos mesmos. "O Conselheiro
Edson Simões requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado
com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o
citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 18) TC 2.997.04-02 – Embargos de Declaração
de Celso Frateschi opostos em face do V. Acórdão de 13/3/2013 – Relator Conselheiro Eurípedes
Sales – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e Marcia Salgado – Prestação de serviços de
Produtor Cultural no CEU São Mateus, no período de 8/12/2003 a 7/12/2004 ACÓRDÃO:
“Vistos, relatados englobadamente com os TCs 2.998.04-75, 2.999.04-38, 3.000.04-03, 3.001.04-
68, 3.002.04-20, 3.003.04-93, 3.004.04-56 e 3.007.04-44 e discutidos estes autos, ora em grau de
recurso – embargos de declaração –, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Edson
Simões – Revisor, após vista que lhe fora concedida na 2.810ª S.O., ocasião em que votou o
Conselheiro João Antonio – Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
conhecer dos embargos de declaração opostos, uma vez que presentes seus requisitos de
admissibilidade, e, quanto ao mérito, em negar-lhes provimento, mantendo-se o V. Acórdão
recorrido, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ademais, à unanimidade, em
determinar que, após as comunicações de praxe, certifique-se do trânsito em julgado deste
Acórdão, arquivando-se os autos, na sequência. Relatório e voto englobados: v. TC 3.007.04-
44. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 22 de julho de 2015. a) Roberto Braguim –
Presidente; a) João Antonio – Relator.” 19) TC 2.998.04-75 – Embargos de Declaração de Celso
Frateschi opostos contra o V. Acórdão de 13/3/2013 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales –
Recursos "ex officio" e de Celso Frateschi interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de
22/7/2009 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e
Lucia Helena Santos – Prestação de serviços de Arte Educador na área de Artes Plásticas, no
período de 1º/3/2004 a 31/12/2004, no CEU Parque Veredas ACÓRDÃO: “Vistos, relatados
englobadamente com os TCs 2.997.04-02, 2.999.04-38, 3.000.04-03, 3.001.04-68, 3.002.04-20,
3.003.04-93, 3.004.04-56 e 3.007.04-44 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso –
embargos de declaração –, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Edson Simões –
Revisor, após vista que lhe fora concedida na 2.810ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro
João Antonio – Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São
Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos
embargos de declaração opostos, uma vez que presentes seus requisitos de admissibilidade, e,
quanto ao mérito, em negar-lhes provimento, mantendo-se o V. Acórdão recorrido, por seus
próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar que, após as
comunicações de praxe, certifique-se do trânsito em julgado deste Acórdão, arquivando-se os
autos, na sequência. Relatório e voto englobados: v. TC 3.007.04-44. Participaram do
julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.
Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro
Paulo Planet Buarque, 22 de julho de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) João Antonio –
Relator.” 20) TC 2.999.04-38 – Embargos de Declaração de Celso Frateschi opostos em face do
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V. Acórdão de 13/3/2013 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de
Cultura – SMC e Marcello Amalfi – Prestação de serviços de Artista Orientador (orientador de
guitarra), no período de 1º/3/2004 e 31/12/2004, nos CEUs Jambeiro, Rosa da China, Cidade
Dutra e Meninos ACÓRDÃO: “Vistos, relatados englobadamente com os TCs 2.997.04-02,
2.998.04-75, 3.000.04-03, 3.001.04-68, 3.002.04-20, 3.003.04-93, 3.004.04-56 e 3.007.04-44 e
discutidos estes autos, ora em grau de recurso – embargos de declaração –, devolvidos na
presente sessão pelo Conselheiro Edson Simões – Revisor, após vista que lhe fora concedida na
2.810ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro João Antonio – Relator. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos embargos de declaração
opostos, uma vez que presentes seus requisitos de admissibilidade, e, quanto ao mérito, em
negar-lhes provimento, mantendo-se o V. Acórdão recorrido, por seus próprios e jurídicos
fundamentos. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar que, após as comunicações de
praxe, certifique-se do trânsito em julgado deste Acórdão, arquivando-se os autos, na sequência.
Relatório e voto englobados: v. TC 3.007.04-44. Participaram do julgamento os Conselheiros
Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da
Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 22 de julho
de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator.” 21) TC 3.000.04-03 –
Embargos de Declaração de Celso Frateschi opostos em face do V. Acórdão de 13/3/2013 –
Relator Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e Mônica Andréa
Teixeira de Barros – Prestação de contas de Arte Educador na área de Música, no período de
1º/3/2004 a 31/12/2004, no CEU Cidade Dutra ACÓRDÃO: Vistos, relatados englobadamente
com os TCs 2.997.04-02, 2.998.04-75, 2.999.04-38, 3.001.04-68, 3.002.04-20, 3.003.04-93,
3.004.04-56 e 3.007.04-44 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso – embargos de
declaração –, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Edson Simões – Revisor, após
vista que lhe fora concedida na 2.810ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro João Antonio –
Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos embargos de
declaração opostos, uma vez que presentes seus requisitos de admissibilidade, e, quanto ao
mérito, em negar-lhes provimento, mantendo-se o V. Acórdão recorrido, por seus próprios e
jurídicos fundamentos. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar que, após as
comunicações de praxe, certifique-se do trânsito em julgado deste Acórdão, arquivando-se os
autos, na sequência. Relatório e voto englobados: v. TC 3.007.04-44. Participaram do
julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.
Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro
Paulo Planet Buarque, 22 de julho de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) João Antonio –
Relator.” 22) TC 3.001.04-68 – Embargos de Declaração de Celso Frateschi opostos contra o V.
Acórdão de 13/3/2013 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – Recursos "ex officio" e de Celso
Frateschi interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 22/7/2009 – Julgador Conselheiro
Maurício Faria – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e Michelle Mantovani – Prestação de
serviços de Arte Educador na área de Música, no período de 1º/3/2004 a 31/12/2004, no CEU
Rosa da China ACÓRDÃO: “Vistos, relatados englobadamente com os TCs 2.997.04-02,
2.998.04-75, 2.999.04-38, 3.000.04-03, 3.002.04-20, 3.003.04-93, 3.004.04-56 e 3.007.04-44 e
discutidos estes autos, ora em grau de recurso – embargos de declaração –, devolvidos na
presente sessão pelo Conselheiro Edson Simões – Revisor, após vista que lhe fora concedida na
2.810ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro João Antonio – Relator. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos embargos de declaração
TRIBUNAL DE CONTAS DO
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opostos, uma vez que presentes seus requisitos de admissibilidade, e, quanto ao mérito, em
negar-lhes provimento, mantendo-se o V. Acórdão recorrido, por seus próprios e jurídicos
fundamentos. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar que, após as comunicações de
praxe, certifique-se do trânsito em julgado deste Acórdão, arquivando-se os autos, na sequência.
Relatório e voto englobados: v. TC 3.007.04-44. Participaram do julgamento os Conselheiros
Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da
Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 22 de julho
de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator.” 23) TC 3.002.04-20 –
Embargos de Declaração de Celso Frateschi opostos contra o V. Acórdão de 13/3/2013 – Relator
Conselheiro Eurípedes Sales – Recursos "ex officio" e de Celso Frateschi interpostos contra a R.
Decisão de Juízo Singular de 22/7/2009 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria
Municipal de Cultura – SMC e Mônica Olivetti Soares Faria – Prestação de serviços de Arte
Educador na área de Música, no período de 1º/3/2004 a 31/12/2004, no CEU Butantã
ACÓRDÃO: “Vistos, relatados englobadamente com os TCs 2.997.04-02, 2.998.04-75,
2.999.04-38, 3.000.04-03, 3.001.04-68, 3.003.04-93, 3.004.04-56 e 3.007.04-44 e discutidos
estes autos, ora em grau de recurso – embargos de declaração –, devolvidos na presente sessão
pelo Conselheiro Edson Simões – Revisor, após vista que lhe fora concedida na 2.810ª S.O.,
ocasião em que votou o Conselheiro João Antonio – Relator. Acordam os Conselheiros do
Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório
e voto do Relator, em conhecer dos embargos de declaração opostos, uma vez que presentes seus
requisitos de admissibilidade, e, quanto ao mérito, em negar-lhes provimento, mantendo-se o V.
Acórdão recorrido, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ademais, à
unanimidade, em determinar que, após as comunicações de praxe, certifique-se do trânsito em
julgado deste Acórdão, arquivando-se os autos, na sequência. Relatório e voto englobados: v.
TC 3.007.04-44. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício
Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de
Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 22 de julho de 2015. a) Roberto Braguim
– Presidente; a) João Antonio – Relator.” 24) TC 3.003.04-93 – Embargos de Declaração de
Celso Frateschi opostos em face do V. Acórdão de 13/3/2013 – Relator Conselheiro Eurípedes
Sales – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e Leandro de La Cruz Lui – Prestação de
serviços de Artista Orientador (Orientador de Bateria), no período de 1º/3/2004 a 31/12/2004,
nos CEUs Parque Alvarenga e Meninos ACÓRDÃO: “Vistos, relatados englobadamente com
os TCs 2.997.04-02, 2.998.04-75, 2.999.04-38, 3.000.04-03, 3.001.04-68, 3.002.04-20, 3.004.04-
56 e 3.007.04-44 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso – embargos de declaração –,
devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Edson Simões – Revisor, após vista que lhe fora
concedida na 2.810ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro João Antonio – Relator. Acordam
os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos embargos de declaração
opostos, uma vez que presentes seus requisitos de admissibilidade, e, quanto ao mérito, em
negar-lhes provimento, mantendo-se o V. Acórdão recorrido, por seus próprios e jurídicos
fundamentos. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar que, após as comunicações de
praxe, certifique-se do trânsito em julgado deste Acórdão, arquivando-se os autos, na sequência.
Relatório e voto englobados: v. TC 3.007.04-44. Participaram do julgamento os Conselheiros
Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da
Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 22 de julho
de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator.” 25) TC 3.004.04-56 –
Embargos de Declaração de Celso Frateschi opostos em face do V. Acórdão de 13/3/2013 –
Relator Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e José Carlos
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Gomes – Prestação de serviços de Produtor Cultural, no período de 8/12/2003 a 7/12/2004, no
CEU Parque São Carlos ACÓRDÃO: “Vistos, relatados englobadamente com os TCs 2.997.04-
02, 2.998.04-75, 2.999.04-38, 3.000.04-03, 3.001.04-68, 3.002.04-20, 3.003.04-93 e 3.007.04-44
e discutidos estes autos, ora em grau de recurso – embargos de declaração –, devolvidos na
presente sessão pelo Conselheiro Edson Simões – Revisor, após vista que lhe fora concedida na
2.810ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro João Antonio – Relator. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos embargos de declaração
opostos, uma vez que presentes seus requisitos de admissibilidade, e, quanto ao mérito, em
negar-lhes provimento, mantendo-se o V. Acórdão recorrido, por seus próprios e jurídicos
fundamentos. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar que, após as comunicações de
praxe, certifique-se do trânsito em julgado deste Acórdão, arquivando-se os autos, na sequência.
Relatório e voto englobados: v. TC 3.007.04-44. Participaram do julgamento os Conselheiros
Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da
Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 22 de julho
de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator.” 26) TC 3.007.04-44 –
Embargos de Declaração de Celso Frateschi opostos contra o V. Acórdão de 13/3/2013 – Relator
Conselheiro Eurípedes Sales – Recursos "ex officio" e de Celso Frateschi interpostos contra a R.
Decisão de Juízo Singular de 22/7/2009 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria
Municipal de Cultura – SMC e Wilton Carlos Amorim Rezende – Prestação de serviços de
Produtor Cultural, no período de 8/10/2003 a 7/10/2004, no CEU Perus ACÓRDÃO: “Vistos,
relatados englobadamente com os TCs 2.997.04-02, 2.998.04-75, 2.999.04-38, 3.000.04-03,
3.001.04-68, 3.002.04-20, 3.003.04-93 e 3.004.04-56 e discutidos estes autos, ora em grau de
recurso – embargos de declaração –, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Edson
Simões – Revisor, após vista que lhe fora concedida na 2.810ª S.O., ocasião em que votou o
Conselheiro João Antonio – Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
conhecer dos embargos de declaração opostos, uma vez que presentes seus requisitos de
admissibilidade, e, quanto ao mérito, em negar-lhes provimento, mantendo-se o V. Acórdão
recorrido, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ademais, à unanimidade, em
determinar que, após as comunicações de praxe, certifique-se do trânsito em julgado deste
Acórdão, arquivando-se os autos, na sequência. Relatório englobado: Os feitos analisaram a
contratação de pessoas para desenvolvimento de atividade artística, por meio de inexigibilidade
de licitação, com fundamento no artigo 25 da Lei Federal 8.666/93, para prestação de serviços
nos Centros de Educação Unificada – CEUs, conforme relação abaixo:
TC CEU Contratado Atividade
72.002.997.04-02 São Mateus Marcia Salgado Produtor Cultural
72.002.998.04-75 Parque Veredas Lucia Helena Santos Arte Educador
72.002.999.04-38 Jambeiro, Rosa da China,
Cidade Dutra e Meninos.
Marcelo Amalfi Artista Orientador
72.003.000.04-03 Cidade Dutra Mônica Andréa
Teixeira de Barros
Arte Educador
72.003.001.04-68 Rosa da China Michelle Mantovani Arte Educador
72.003.002.04-20 Butantã Mônica Olivetti Produtor Cultural
72.003.003.04-93 Parque Alvarenga e
Meninos
Leandro De La Cruz
Lui
Artista Orientador
72.003.004.04-56 Parque São Carlos José Carlos Gomes Produtor Cultural
72.003.007.04-44 Perus Wilson Carlos Amorim
Rezende
Produtor Cultural
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Os ajustes tiveram por fundamento o “caput” do artigo 25 de Lei Federal 8.666/93, a Portaria
31/2003-SMC-AJ, que estabeleceu os parâmetros legais e as regras gerais para as contratações, o
Edital de Chamamento Público, além das Portarias 058/2003-SMC-G, que fixou os valores para
as contratações, e da Portaria Intersecretarial 5/2003 – SME, que delegou de SME para SMC a
competência para compra de equipamentos, materiais e serviços para os CEUs. A Auditoria, de
forma uníssona em todos os processos, destacou os seguintes pontos: “As contratações são
realizadas pela SMC/DACR, embasadas nas Portarias 031 e 058/2003; A seleção dos candidatos
é realizada pelas Comissões de Avaliação através da documentação apresentada e teste prático.
Não observamos a divulgação de critérios objetivos para a classificação dos candidatos
interessados, tais como: pontuação, nota ou qualquer outro método quantitativo; A publicidade
para a seleção pública é realizada apenas através de publicação dos Editais de Chamamento no
DOM e nos CEUs; O preço contratado obedeceu a pesquisa prévia que deu origem à Portaria
058/2003, a qual estabelece valores máximos de R$ 40,00 por hora/atividade e R$ 15,00 por
hora/preparação para Arte-Educador e Artista-Orientador e R$ 2.616,00 por mês para Produtor
Cultural.” A Assessoria Jurídica de Controle Externo manifestou-se nos feitos por sua
irregularidade, por não ter obedecido aos requisitos legais estabelecidos pela Lei 8.666/93 e que
as contratações de pessoal por tempo determinado, prevista no inciso IX do art. 37 da
Constituição Federal, estando submetida à Lei Municipal 10.793/89, devendo ser precedida de
concurso público. Todos os interessados e a Origem foram devidamente intimados e
apresentaram suas defesas, porém, todos os órgãos técnicos mantiveram suas considerações
iniciais. A Procuradoria da Fazenda Municipal opinou nos processos pela regularidade e
acolhimento dos ajustes ou pelo reconhecimento de seus efeitos financeiros. A Secretaria Geral,
em consonância com as conclusões dos órgãos técnicos desta Corte, concluiu pela irregularidade
das contratações. Em julgamento singular o Nobre Relator dos processos considerou as
contratações irregulares, em conformidade com os pareceres técnicos, porém, ante a ausência de
dolo, má-fé, culpa ou prejuízo ao erário, reconheceu os efeitos financeiros aos ajustes.
Inconformado com as decisões o ordenador de despesas apresentou recurso ordinário em todos os
feitos. A Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pelo conhecimento dos recursos
interpostos, por estarem presentes os pressupostos de admissibilidade, e, no mérito, manifestou-
se pelo não provimento dos apelos, em virtude de não haver fatos novos, capazes de alterar as
decisões que já foram enfrentadas. A Procuradoria da Fazenda Municipal opinou pelo
provimento dos recursos para modificação parcial das decisões, no sentido da regularidade dos
ajustes. A Secretaria Geral seguiu o posicionamento da AJCE pelo conhecimento dos recursos e,
no mérito, por seu improvimento. O Plenário, em julgamento da 2.661ª sessão ordinária, votou
por unanimidade pelo conhecimento dos recursos, ante a presença de seus pressupostos de
admissibilidade e, no mérito, por seu não provimento, em virtude da ausência de fatos novos
capazes de alterar as decisões prolatadas em sede de Juízo Singular. O V. Acórdão e a Ata de
Julgamento foram publicados no Diário Oficial do Município de 27 de março de 2013, página
100. Inconformado com a r. decisão plural, o interessado Celso Frateschi opôs Embargos de
Declaração visando elidir suposta omissão na publicação do julgamento e de fundamentação do
V. Acórdão. A Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pelo conhecimento dos recursos,
uma vez que opostos tempestivamente e com o preenchimento dos requisitos mandamentais, e
quanto ao mérito pelo seu não provimento, uma vez que houve a publicação regular dos termos
do voto do relator, bem como estavam presentes todos os requisitos de formação válida da
fundamentação e motivação para o alcance da decisão. A Procuradoria da Fazenda Municipal
acompanhou o entendimento proferido pela AJCE, assim como a Secretaria Geral, ambas pelo
conhecimento do recurso e no mérito pelo não provimento. é o relatório. Voto englobado: Em
julgamento os Embargos de Declaração opostos pelo interessado Celso Frateschi, contra a
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decisão unânime deste Plenário, que manteve a decisão singular que julgou irregulares as
contratações efetuadas nos TCs abaixo relacionados.
TC CEU Contratado Atividade
72.002.997.04-02 São Mateus Marcia Salgado Produtor Cultural
72.002.998.04-75 Parque Veredas Lucia Helena Santos Arte Educador
72.002.999.04-38 Jambeiro, Rosa da
China, Cidade Dutra
e Meninos.
Marcelo Amalfi Artista Orientador
72.003.000.04-03 Cidade Dutra Mônica Andréa
Teixeira de Barros
Arte Educador
72.003.001.04-68 Rosa da China Michelle Mantovani Arte Educador
72.003.002.04-20 Butantã Mônica Olivetti Produtor Cultural
72.003.003.04-93 Parque Alvarenga e
Meninos
Leandro De La Cruz
Lui
Artista Orientador
72.003.004.04-56 Parque São Carlos José Carlos Gomes Produtor Cultural
72.003.007.04-44 Perus Wilson Carlos Amorim
Rezende
Produtor Cultural
Inconformado com a decisão colegiada, o interessado opôs o presente Recurso sob a
fundamentação, em preliminar, de inexistência de publicação e disponibilização das notas
taquigráficas do julgamento, e, quanto ao mérito, omissão na análise das teses de defesa
apresentadas no transcorrer do apelo. Inicialmente, aponto que o Venerando Acórdão e a
respectiva ata de julgamento, com o inteiro teor da decisão e da discussão em plenário, foram
publicados no Diário Oficial do Município em 27 de março de 2013, página 100. Destarte, afasto
o argumento de cerceamento de defesa em razão da ausência de publicação do teor de
julgamento. Quanto ao mérito recursal, não há que se falar em omissão do Venerando Acórdão
guerreado. Como muito bem destacou a Secretaria Geral, “...tanto a defesa apresentada pelo
agora Embargante na fase instrutória, como o recurso ordinário interposto pelo mesmo,
apresentam os mesmos argumentos, motivo pelo qual o acórdão negou provimento ao referido
recurso”. Ademais, as defesas e os recursos apresentados foram amplamente analisados pelas
equipes de apoio desta Corte, que serviram expressamente de motivação para as decisões. Por
fim, denota-se que o juiz da causa não está obrigado a se manifestar sobre todos os pontos da
defesa, mas apenas quanto aos fatos apresentados e questões jurídicas envolvidas na causa, o que
restou evidenciado pela simples leitura do julgado. Ante o exposto, CONHEÇO DOS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO opostos, uma vez que presentes seus requisitos de
admissibilidade, e quanto ao mérito, NEGO-LHES PROVIMENTO, mantendo-se a decisão
recorrida por seus próprios e jurídicos fundamentos. Após as comunicações de praxe, certifique-
se do trânsito em julgado das decisões e, após, arquivem-se os autos (2.810ª S.O.). Participaram
do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.”
27) TC 2.911.02-25 – Câmara Municipal de São Paulo – CMSP – Petição – Solicita designação
de equipe especializada para a realização de auditoria na folha de pagamento da Câmara, visando
a análise individualizada da legalidade e da regularidade de todos os vencimentos pagos aos
servidores do quadro ativo, bem como aos proventos pagos aos aposentados (Tramita em
conjunto com os TCs 2.735.08-90, 2.736.08-52 e 2.738.08-88) 28) TC 2.735.08-90 – Câmara
Municipal de São Paulo – CMSP – Petição – Solicita revisão da recomendação contida no item 5
do Acórdão proferido pelo TCMSP, publicado no DOM de 8/8/2003, para esclarecimentos
quanto à extensão da "readequação" das incorporações da Gratificação de Gabinete à
permanência estabelecida pela Lei 10.442/88 (Tramita em conjunto com os TCs 2.911.02-25,
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2.736.08-52 e 2.738.08-88) 29) TC 2.736.08-52 – Câmara Municipal de São Paulo – CMSP –
Petição – Solicita esclarecimentos quanto ao entendimento (legalidade) que vem sendo adotado
pela Câmara para o pagamento de vantagens pecuniárias, tendo como base o Acórdão desta
Egrégia Corte de Contas publicado no DOM de 8/8/2003 (Tramita em conjunto com os TCs
2.911.02-25, 2.735.08-90 e 2.738.08-88) 30) TC 2.738.08-88 – Câmara Municipal de São Paulo
– CMSP – Petição – Solicita esclarecimentos com respeito à sistemática da forma de pagamento
do Adicional por Tempo de Serviço devido a servidor ocupante de cargo em comissão quando
ocorrer quebra de vínculo funcional com a edilidade (Tramita em conjunto com os TCs 2.911.02-
25, 2.735.08-90 e 2.736.08-52). "O Conselheiro Edson Simões – Revisor requereu ao Egrégio
Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento
Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido."
(Certidões) 31) TC 3.064.05-69 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Universidade
Federal de São Paulo – Unifesp (Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem –
IDI) – Contrato 002/2005 R$ 1.504.061,67 – TAs 001/2005 (alteração contratual para adicionar o
parágrafo único à cláusula treze), 002/2005 R$ 1.504.053,15 (prorrogação de prazo) e 003/2005
R$ 6.016.212,60 (prorrogação de prazo ) – Prestação de serviços de diagnóstico por imagem). "O
Conselheiro Edson Simões requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,
combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para
devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 32) TC 2.629.07-61 – Secretaria
Municipal de Cultura – SMC e GSV Segurança e Vigilância Ltda. – Contrato 06/2007 R$
859.021,68 – Serviços de segurança e vigilância desarmada para as dependências do prédio que
abriga o Centro Cultural da Juventude 33) TC 2.264.09-46 – Secretaria Municipal de
Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Construtora Cappellano Ltda. – Concorrência
029/07/Siurb – Contrato 097/Siurb/08 R$ 10.440.678,90 – Serviços de implantação da
canalização dos Córregos Novo Mundo e Biquinha, pavimentação dos arruamentos dos sistemas
viários envolvendo a Avenida Tenente Amaro Felicíssimo da Silveira e a Avenida do Berimbau e
a elaboração de estudos de impacto ambiental e obtenção de licença ambiental de instalações da
obra 34) TC 2.172.07-68 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Empresa Tejofran de
Saneamento e Serviços Ltda. – Pregão 005/2006 – Contrato 05/050-01-00 R$ 1.243.661,88 e
TAs 01/2006 R$ 34.744,00 (incorporação do Terminal Teotônio/Sapopemba e acréscimo de
valor) e 02/2007 R$ 126.046,80 (acréscimo quantitativo de serviços no Expresso Tiradentes e
prorrogação de prazo) – Prestação de serviços de limpeza e asseio em terminais, pátios de
estacionamento de ônibus urbanos e locais assemelhados, através da utilização de mão de obra,
saneantes domissanitários, materiais, equipamentos e procedimentos de limpeza – Lote I
(Tramita em conjunto com os TCs 2.173.07-20 e 2.174.07-93) 35) TC 2.173.07-20 – São Paulo
Transporte S.A. – SPTrans e Centro Saneamento e Serviços Avançados Ltda. – Contrato 05/050-
02-00 R$ 1.045.670,16 e TA 01/2007 (red. de R$ 0,96 – prorrogação de prazo com correção de
valor) – Prestação de serviços de limpeza e asseio em terminais, pátios de estacionamento de
ônibus urbanos e locais assemelhados, através da utilização de mão de obra, saneantes
domissanitários, materiais, equipamentos e procedimentos de limpeza – Lote II (Tramita em
conjunto com os TCs 2.172.07-68 e 2.174.07-93) 36) TC 2.174.07-93 – São Paulo Transporte
S.A. – SPTrans e Demax Serviços e Comércio Ltda. – Contrato 05/050-03-00 R$ 1.920.784,32 e
TA 01/2007 (red. de R$ 17.900,16 – prorrogação de prazo com correção de valor) – Prestação de
serviços de limpeza e asseio em terminais, pátios de estacionamento de ônibus urbanos e locais
assemelhados, através da utilização de mão de obra, saneantes domissanitários, materiais,
equipamentos e procedimentos de limpeza – Lote III (Tramita em conjunto com os TCs
2.172.07-68 e 2.173.07-20) 37) TC 5.138.02-21 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e
Diagonal Urbana Consultoria Ltda. – TA s/nº (adoção de planilha orçamentária, adoção de
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cronograma de permanência e adoção de cronograma físico-financeiro), TAs 02/2003 R$
1.327.680,25 (alteração do valor contratual, adoção de planilha orçamentária, adoção de
cronograma de permanência e adoção de cronograma físico-financeiro), 03/2003 R$
9.252.127,20 (adoção de cronograma físico-financeiro, de cronograma de permanência, de
planilha orçamentária, alteração do valor contratual e prorrogação do prazo contratual), 04/2004
(adoção de cronograma físico-financeiro, de cronograma de permanência, de planilha
orçamentária e alteração da cláusula terceira), 05/2004 R$ 455.497,86 (adoção de cronograma
físico-financeiro, de cronograma de permanência, de planilha orçamentária e alteração do valor
contratual), 06/2004 R$ 455.497,86 (adoção de cronograma físico-financeiro, de cronograma de
permanência, de planilha orçamentária e alteração do valor contratual), 07/2004 R$ 366.622,43
(adoção de cronograma físico-financeiro, de cronograma de permanência, de planilha
orçamentária e alteração do valor contratual), 08/2004 R$ 9.252.127,20 (adoção de cronograma
físico-financeiro, de cronograma de permanência, de planilha orçamentária, alteração do valor
contratual e prorrogação do prazo contratual), 09/2005 (adoção de nova fórmula de reajuste e
suspensão do pagamento de reajuste), 10/2005 (adoção de cronograma físico-financeiro e
prorrogação do prazo contratual), 11/2006 (adoção de cronograma físico-financeiro e
prorrogação do prazo contratual) e 12/2006 R$ 9.252.807,20 (adoção de cronograma físico-
financeiro, prorrogação do prazo contratual, adoção de cronograma de permanência, adoção de
planilha orçamentária e alteração do valor contratual) – Prestação de serviços técnicos
especializados de consultoria, assessoria, gerenciamento e execução de trabalho social na
implementação dos programas e empreendimentos habitacionais, relativos ao Contrato
029/2002/Sehab/Habi, no valor de (9.252.127,20), julgado em 31/8/2005 38) TC 2.342.02-81 –
São Paulo Turismo S.A. – SPTuris e Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo – Contrato
de Prestação de Serviços DPR-AJ/031/2001 R$ 6.650.000,00 – TAs 04/02 R$ 340.000,00 (acréscimo
de valor e alteração do parágrafo 2º da cláusula terceira) e 09/02 R$ 120.000,00 (acréscimo de
valor) – Contratação da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo que representa as
Escolas de Samba do Grupo de Acesso, composta por oito agremiações, para o Carnaval/2002).
"O Conselheiro Edson Simões – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,
inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do
prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) – CONSELHEIRO
MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.455.11-23 – Secretaria Municipal de Serviços – SES –
Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital de Concorrência 02/SES/2011, cujo
objeto é prestação de serviços técnicos especializados para a elaboração de projetos especiais,
supervisão técnica, desenvolvimento tecnológico e apoio ao planejamento orçamentário e às
ações, para a melhoria do Sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo,
contemplando a Copa do Mundo de Futebol de 2014, quanto aos aspectos da legalidade,
formalidade e mérito 2) TC 331.12-66 – Secretaria Municipal de Serviços – SMS e Consórcio
SP-Luz – Concorrência 06/SES/2011 – Contrato 06/SES/2011 R$ 433.794.099,16 – Prestação de
serviços técnicos especializados de manutenção e ampliação, considerados os serviços de
eficientização e remodelação, com fornecimento de material, para o sistema de Iluminação
Pública do Município de São Paulo (Tramita em conjunto com o TC 2.243.11-90) 3) TC
5.939.99-83 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – TAs
001/2003 R$ 7.917.750,00 (acréscimo de serviços e do valor contratual e alteração do valor
contratual), 002/2004 R$ 3.958.875,00 (aprovação do preço unitário definitivo para os serviços
do Termo de Aditamento 01, retificação de cláusulas do aditamento 01, prorrogação do prazo e
alteração do valor contratual) e 003/2004 R$ 3.958.875,00 (prorrogação do prazo contratual,
inclusão de cláusula resolutiva e alteração do valor contratual), relativos ao Contrato
10/Limpurb/99, no valor de R$ 34.273.897,20 julgado em 30/8/2000 – Prestação de serviços de
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destinação final de resíduos sólidos inertes (terra, entulho e outros) compreendendo as atividades
de recebimento, espalhamento, preparo e disposição final dos resíduos inertes coletados no
Município de São Paulo, bem como monitoramento e manutenção do respectivo aterro, na área
localizada na Avenida Itaquera 1001 4) TC 6.266.99-70 – Secretaria Municipal de Infraestrutura
Urbana e Obras – Siurb e Este Reestrutura Engenharia Ltda. – Contrato 010/SVP/1999 R$
1.275.141,33 – Execução, em regime de emergência, das obras de recuperação de galeria de
águas pluviais na Rua André Gouveia, no trecho entre a Rua Nilo e a Avenida Armando
Ferrentini, com extensão aproximada de 300 metros 5) TC 3.083.05-03 – Secretaria Municipal
de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 01/SES/05 R$ 35.973.227,92 –
Serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos resultantes dos
serviços prestados nas áreas pertencentes ao Agrupamento I 6) TC 3.084.05-76 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Júlio Simões Transportes e Serviços Ltda. – Contrato 02/SES/05
R$ 5.395.475,01 – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e
logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento II 7) TC 3.085.05-39 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Qualix Serviços Ambientais Ltda. – Contrato 03/SES/05 R$
17.622.717,51 est. – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e
logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento III 8) TC 3.086.05-00 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – Contrato 04/SES/05 R$
16.868.758,74 – Serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros
públicos, pertencentes ao Agrupamento IV 9) TC 3.087.05-64 – Secretaria Municipal de
Serviços – SES e Enob Ambiental Ltda. – Contrato 05/SES/05 R$ 5.803.231,13 est. – Execução
dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos,
pertencentes ao Agrupamento V 10) TC 3.088.05-27 – Secretaria Municipal de Serviços – SES
e Cliba Ltda. – Contrato 06/SES/05 R$ 17.402.815,53 – Serviços indivisíveis e complementares
de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VI 11) TC 3.089.05-90
– Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora Marquise S.A. – Contrato 07/SES/05 R$
10.817.039,86 – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e
logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VII 12) TC 3.090.05-79 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 08/SES/05 R$
7.663.001,12 est. – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e
logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VIII 13) TC 3.091.05-31 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e SPL – Construtora e Pavimentadora Ltda. – Contrato 09/SES/05
R$ 8.132.382,79 est. – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias
e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento IX 14) TC 1.928.06-16 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Enob Ambiental Ltda. – Contrato 018/SES/06 R$ 3.321.036,44
est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não
rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento V,
compreendendo as Subprefeituras Jabaquara, Vila Mariana e Santo Amaro 15) TC 1.929.06-89
– Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – Contrato
017/SES/06 R$ 13.105.103,86 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e
complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes
ao Agrupamento IV, compreendendo as Subprefeituras Casa Verde/Cachoeirinha, Freguesia do
Ó, Jaçanã/Tremembé, Pirituba, Perus e Santana/Tucuruvi 16) TC 1.930.06-68 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 014/SES/06 R$
26.622.461,49 – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros
e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento I,
compreendendo as Subprefeituras Sé, Lapa e parte da Mooca 17) TC 1.931.06-20 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Júlio Simões Transportes e Serviços Ltda. – Contrato
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015/SES/06 R$ 3.321.861,76 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e
complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes
ao Agrupamento II, compreendendo as Subprefeituras Aricanduva, Vila Formosa, Carrão e parte
da Mooca 18) TC 1.932.06-93 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Qualix Serviços
Ambientais Ltda. – Contrato 016/SES/06 R$ 14.689.336,49 est. – Serviços de limpeza urbana
indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e
logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento III, compreendendo as Subprefeituras:
Cidade Ademar, Campo Limpo, Capela do Socorro, Santo Amaro, M'Boi Mirim, Parelheiros e
Pinheiros 19) TC 1.962.06-54 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construfert
Ambiental Ltda. – Contrato 019/SES/06 R$ 13.083.506,16 – TA 01/2006 (alteração da cláusula
décima primeira da vigência do contrato) e TA 02/2006 (rescisão contratual) – Serviços de
limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas,
vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VI, compreendendo as Subprefeituras
Ermelino Matarazzo, Guaianases, Itaquera, São Miguel Paulista, São Mateus, Cidade Tiradentes
e Itaim Paulista 20) TC 1.963.06-17 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora
Marquise S.A. – Contrato 020/SES/06 R$ 7.399.014,69 est. – Serviços de limpeza urbana
indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e
logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VII, compreendendo as Subprefeituras
Pinheiros e Butantã 21) TC 1.964.06-80 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Vega
Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 021/SES/06 R$ 5.835.394,49 est. – Serviços de limpeza
urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e
logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VIII, compreendendo as Subprefeituras
Ipiranga e Vila Prudente/Sapopemba 22) TC 1.965.06-42 – Secretaria Municipal de Serviços –
SES e SPL Construtora e Pavimentadora Ltda. – Contrato 022/SES/06 R$ 5.315.547,46 est. –
Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros,
nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento IX, compreendendo as
Subprefeituras Vila Maria / Vila Guilherme, Penha e Ermelino Matarazzo 23) TC 3.505.03-60 –
Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Trajeto Construções e Serviços
Ltda.– Concorrência 006/Geprocav/2000 – Contrato 042/Siurb/2001 R$ 1.810.050,29 e TAs
137/2002 (prorrogação de prazo), 177/2002 (prorrogação de prazo), 010/2003 (prorrogação de
prazo) e 056/2003 R$ 450.647,11 (reforço do valor contratual e vinculação de recursos para
pagamento de reajuste) – Serviços de implantação de áreas verdes em seis áreas nas Bacias dos
Córregos Franquinho, Aricanduva, Machado e Caguaçu. "O Conselheiro Maurício Faria
requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182,
ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados
processos, o que foi deferido." (Certidões) 24) TC 2.113.09-60 – Secretaria Municipal de
Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e Josilane Slaviero & Filhos Ltda. sucedida pela
Brasilincorp Empreendimentos Ltda. – Certidões 01/2009/SMDU/CTLU e
06/2009/SMDU/CTLU – Alteração dos índices e características de uso e ocupação do solo do
imóvel localizado na Rua Diogo Moreira nºs 75 e 87 – Operação Urbana Faria Lima 247-FL. "O
Conselheiro Maurício Faria – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,
inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do
prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 25) TC 2.769.06-40 –
Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP – Denúncia formulada por servidores do
Serviço Funerário contra possíveis irregularidades ocorridas com a mudança de endereço do
Departamento Técnico de Administração e Finanças da Autarquia 26) TC 3.758.06-69 – Serviço
Funerário do Município de São Paulo – SFMSP – Correspondência encaminhada a este Tribunal
por funcionários do Serviço Funerário sobre a denominada "Operação Abafa", relativa a
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irregularidades referentes ao contrato da Autarquia com a Empresa Assist Telefônica S.A.
(Tramita em conjunto com o TC 2.769.06-40) 27) TC 2.935.11-84 – Caio Júlio César Brandão
Pinto – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação interposta
contra as Concorrências 030/2011/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação de
serviços de conservação e melhorias da malha viária, incluindo drenagem, microfresagem,
microrevestimento, reciclagem de materiais provenientes de resíduos sólidos da construção civil
e/ou aqueles dos serviços de fresagem de pavimento asfáltico com espuma de asfalto, demolições
e demais serviços pertinentes; 031/2011/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação
de serviços pontuais de conservação em vias públicas pavimentadas, ruas de terra e serviços
complementares; 032/2011/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação de serviços de
manutenção de pavimentos rígidos de concreto de cimento portland em vários dispositivos e
sistemas viários da Cidade e 033/11/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação de
serviços de manutenção e conservação de obras de arte especiais da Cidade de São Paulo 28) TC
595.10-76 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Comatic Comércio e Serviços Ltda. –
Contrato 146/SME/2009 R$ 1.070.128,80 – Contratação, por emergência, com base no artigo 24,
inciso IV combinado com o artigo 26 da Lei Federal 8.666/93, de empresa especializada na
prestação de serviços de conservação e limpeza de instalações prediais, áreas internas e externas,
inclusive áreas verdes, tratamento de piscinas e serviço de copa para o CEU Capão Redondo 29)
TC 173.98-97 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Erevan Engenharia Ltda. – TAs
5º/2000 (prorrogação de prazo e adoção de cronograma físico-financeiro) e 6º/2000 (adoção de
planilha orçamentária) relativos ao Contrato 032/97-Habi, no valor de R$ 18.005.938,41, julgado
em 18/4/2001 – Execução das obras de construção de 1.014 unidades habitacionais nos setores 1,
2, 3 e 4 e execução das obras de infraestrutura urbana nos setores 1, 2, 3, 4 e 5 na área
denominada Inácio Monteiro, localizada na Avenida Guilherme de Abreu Sodré, no Município
de São Paulo 30) TC 926.09-06 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio
Mananciais – Concorrência 07/2008-Sehab – Contrato 028/2008-Sehab R$ 144.367.891,04 –
Execução dos serviços e obras do lote 7 do Programa de Saneamento, Proteção Ambiental e
Recuperação da Qualidade das Águas em áreas degradadas de manancial hídrico das Bacias
Guarapiranga e Billings 31) TC 917.09-07 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e
Consórcio Mananciais – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato
028/2008-Sehab, cujo objeto é a execução de serviços e obras do Lote 7 do programa de
saneamento, proteção ambiental e recuperação da qualidade das águas em áreas degradadas de
manancial hídrico das Bacias Guarapiranga e Billings, está sendo executado de acordo com as
normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste 32) TC
14.10-41 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Acompanhamento – Verificar a regularidade
do Edital da Concorrência 009/2009, cujo objeto é a contratação de empresa para
desenvolvimento de projeto básico das obras civis e sistemas de infraestrutura operacional
necessários à implantação de linha de monotrilho na Região Sudoeste da Cidade de São Paulo,
quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito 33) TC 1.585.11-39 – São Paulo
Transporte S.A. – SPTrans e Consórcio Consultor Planservi Engevix – Monotrilho –
Concorrência 009/2009 – Contrato 09/0803-01-00 R$ 46.429.379,89 – Desenvolvimento de
projeto básico das obras civis e sistemas de infraestrutura operacional necessários à implantação
de linha de monotrilho na região sudoeste da cidade de São Paulo, que será realizado por
execução indireta sob o regime de empreitada por preços unitários 34) TC 714.10-63 –
Secretaria Municipal de Serviços – SES – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital
da Concorrência 01/SES/10, cujo objeto é a prestação de serviços para implantação e atualização
do Cadastro Técnico da Rede de Iluminação Pública do Município de São Paulo, quanto aos
aspectos da legalidade, formalidade e mérito. "O Conselheiro Maurício Faria requereu ao
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Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do
Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi
deferido." (Certidões) 35) TC 2.849.07-68 – Embargos de Declaração interpostos por
Alexandre Alves Schneider em face do V. Acórdão de 5/6/2013 – Relator Conselheiro Domingos
Dissei – Secretaria Municipal de Educação – SME e Loja do Teatro Luz e Som Ltda. – ME –
Contratação emergencial de serviços de operacionalização e manutenção preventiva dos
equipamentos de som dos 21 CEUs – Centros de Educação Unificada. "O Conselheiro Maurício
Faria – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado
com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o
citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 36) TC 409.07-94 – Secretaria Municipal de
Assistência e Desenvolvimento Social – Smads e Instituto Uniemp – Contrato 19/2006 R$
1.295.922,10 – Prestação de serviços técnicos de consultoria, visando o desenvolvimento e
implementação de metodologia de gestão, acompanhamento e execução do Projeto Inclusão
Social Urbana – UE/PMSP ACORDÃO: “Vistos, relatados englobadamente com o TC
1.111.07-38 e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Maurício
Faria – Revisor, após vista que lhe fora concedida na 2.815ª S.O., ocasião em que votou o
Conselheiro Domingos Dissei – Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, pelos votos dos Conselheiros Domingos Dissei –
Relator, com relatório e voto, Maurício Faria – Revisor, consoante declaração de voto
apresentada, Edson Simões e João Antonio, em acolher excepcionalmente o Contrato 19/2006,
diante da demonstração da pertinência lógica entre o artigo 24, inciso XIII, da Lei Federal
8.666/93, a natureza jurídica do Instituto Uniemp, o objeto pactuado e a razoabilidade do preço.
Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar à Secretaria Municipal de Assistência e
Desenvolvimento Social que aprimore seus controles internos, para que, de futuro, os relatórios
de atividades dos ajustes por ela firmados possam permitir uma melhor avaliação da entrega dos
serviços contratados. Acordam, também, à unanimidade, em determinar o envio de cópia deste
Acordão ao Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria de Justiça de Defesa do
Patrimônio Público e Social da Capital, em atenção às solicitações feitas. Relatório e voto
englobados: v. TC 1.111.07-38. Declaração de voto apresentada pelo Conselheiro Maurício
Faria: v. TC 1.111.07-38. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor,
Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de
Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 22 de julho de 2015. a) Roberto Braguim
– Presidente; a) Domingos Dissei – Relator.” 37) TC 1.111.07-38 – Secretaria Municipal de
Assistência e Desenvolvimento Social – Smads e Instituto Uniempe – Acompanhamento –
Execução Contratual – Verificar se o Contrato 19/2006 (R$ 1.295.922,10), cujo objeto é a
prestação de serviços técnicos de consultoria, visando o desenvolvimento e implementação de
metodologia de gestão, acompanhamento e execução de Projeto Inclusão Social Urbana –
UE/PMSP, está sendo executado conforme o pactuado ACORDÃO: “Vistos, relatados
englobadamente com o TC 409.07-94 e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão
pelo Conselheiro Maurício Faria – Revisor, após vista que lhe fora concedida na 2.815ª S.O.,
ocasião em que votou o Conselheiro Domingos Dissei – Relator. Acordam os Conselheiros do
Tribunal de Contas do Município de São Paulo, por maioria, pelos votos dos Conselheiros
Domingos Dissei – Relator, com relatório e voto, Edson Simões e João Antonio, em julgar
irregular a execução parcial do Contrato 19/2006, no montante de R$ 807.923,99, abrangendo o
período de agosto/2006 a março/2007. Vencido o Conselheiro Maurício Faria – Revisor, que,
consoante declaração de voto apresentada, acolheu excepcionalmente a execução do ajuste.
Acordam, ainda, à unanimidade, em aceitar os efeitos financeiros e patrimoniais produzidos pelo
ajuste, pois, apesar das falhas levantadas, constam nos autos notícias de que os serviços foram
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realizados. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar à Secretaria Municipal de
Assistência e Desenvolvimento Social que aprimore seus controles internos, para que, de futuro,
os relatórios de atividades dos ajustes por ela firmados possam permitir uma melhor avaliação da
entrega dos serviços contratados. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o envio de
cópia deste Acordão ao Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria de Justiça de
Defesa do Patrimônio Público e Social da Capital, em atenção às solicitações feitas. Relatório
englobado: Em análise o Contrato 19/06, firmado entre a Secretaria Municipal da Assistência e
Desenvolvimento Social e o Instituto UNIEMP, tendo por objeto a prestação de serviços de
consultoria, visando o desenvolvimento e implementação de metodologia de gestão,
acompanhamento e execução do Projeto Inclusão Social Urbana, bem como o acompanhamento
de sua execução. O ajuste foi firmado por dispensa de licitação, com fulcro no inciso XIII, do art.
24, da Lei 8.666/93, tendo em vista a qualidade da pessoa contratada. Incialmente, a
Coordenadoria VI apontou que o UNIEMP preenchia os requisitos para ser contratado com
embasamento no dispositivo legal utilizado pela Pasta. Todavia, entendeu que, se outra entidade
apresentasse proposta mais vantajosa, a contratação deveria submeter-se ao torneio licitatório. A
Origem investigou preços de 3 (três) empresas, porém a equipe técnica, além de apontar a
fragilidade de tal pesquisa, entendeu que faltou justificativa do valor pactuado, haja vista
inexistir referência mínima de preços dos serviços pretendidos. A conclusão da área auditora foi
pela irregularidade da contratação, por entender que o objeto pretendido deveria ser licitado; o
preço não restou devidamente justificado pela ausência de referência mínima de preços dos
serviços pretendidos e; pela fragilidade nas propostas de preços apresentadas pelas empresas
consultadas. Intimada, a Origem justificou sua escolha pela contratação direta e, sobre a
necessidade de referência mínima de preços, esclareceu que não se tratava de serviços baseados
em tabela de preços, como é o caso das obras e serviços de engenharia, ou serviços comuns de
mercado. Para espancar qualquer dúvida, juntou aos autos, posteriormente, documento que
permite aferir que o valor médio do custo da hora de consultoria cobrado pelo contratado era
compatível com os valores recebidos por consultores de todo o Brasil. Analisando os
esclarecimentos da Origem, a área auditora ratificou suas conclusões pela irregularidade do
pactuado e acrescentou 2 (duas) novas irregularidades: a) uma referente a reputação ético-
profissional da contratada, que declarou possuir imunidade tributária, situação não confirmada
pela Secretaria de Finanças, e b) outra relativa ao enquadramento do objeto contratado na
hipótese de dispensa de licitação. A Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu que
restaram justificados a escolha da contratada e o preço pactuado, por se tratar de serviços de
consultoria e ter havido demonstração do cálculo homem x hora x custo da hora. Tendo em vista
o questionamento relativo à imunidade tributária do UNIEMP, sugeriu oitiva dos contratados
para prestarem esclarecimentos. Em sentido contrário se pronunciou a Subchefia da Assessoria
Jurídica de Controle Externo, por entender que a prestação de serviços de consultoria não poderia
ser pactuada com fundamento no artigo 24, XIII, da Lei 8.666/93. Endossou as conclusões da
área auditora para opinar pelo não acolhimento do contrato em análise. Intimados, a Pasta e o
UNIEMP apresentaram defesas justificando os pontos questionados, especialmente a pesquisa de
preços e as questões atinentes à declaração de imunidade tributária apresentada. Em nova
apreciação, a Coordenadoria III manteve suas conclusões, exceto quanto ao apontamento relativo
à obrigatoriedade de se realizar licitação, que entendeu superada. A Assessoria Jurídica de
Controle Externo reiterou seu entendimento sobre a inviabilidade do enquadramento legal da
contração no dispositivo utilizado pela Origem e sobre a fragilidade das pesquisas de mercado.
Todavia, para esclarecer o aspecto relativo à imunidade tributária da contratada, que deveria ser
intimada para apresentação das certidões de tributos mobiliários, sugeriu oitiva da Origem.
Ocorre que, mesmo após a juntada de novos documentos pelos interessados, a equipe técnica e a
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especializada, inclusive a Secretaria Geral, mantiveram suas conclusões pela irregularidade do
ajuste. O órgão fazendário, por seu turno, requereu o acolhimento da contratação e,
alternativamente, a aceitação dos efeitos financeiros. Este contrato teve sua execução analisada
no período de agosto/2006 a março/2007 e as conclusões da área auditora foram pela
irregularidade, no montante de R$ 807.923,99, por acessoriedade, acrescidas das seguintes
constatações: 1. Quanto ao Produto 1: Elaborar metodologia de gestão para o Projeto de Inclusão
Social Urbana Impossibilidade de verificação do estágio no desenvolvimento da metodologia de
gestão, pois as atividades para cada subproduto não foram detalhadas. 2. Sobre o Produto 2:
Elaborar o Portal Institucional do Projeto Falta de informações nos relatórios de atividades sobre
o fato do Portal não ter sido concluído no prazo estipulado no cronograma da proposta, bem
como das pendências encontradas, inclusive identificando as responsabilidades de cada parte.
Pagamento integral do produto nos termos da proposta, embora a versão provisória do site só
tenha entrado no ar no quarto mês do contrato. Inobservância da cláusula sexta do item 6.5, que
impede a subcontratação total ou parcialmente o objeto, uma vez que no site do Projeto há a
indicação de que o mesmo foi desenvolvido por “Tribal Design”. 3. Quanto ao Produto 3:
Consultoria para organização das reuniões do Conselho Consultivo A metodologia de
desenvolvimento do Conselho Consultivo necessita ser documentada e formalizada. 4. Sobre o
Produto 4: Identificação visual do Projeto O manual de identidade corporativa necessita ser
documentado e formalizado, pois representa o documento que deve guiar as ações de divulgação
do Projeto pela SMADS após o término do Contrato. 5. Quanto ao Produto 6: Consultoria para a
organização de um Seminário de Gestão Falta de descrição clara no relatório nº 5 de como foram
tomadas as decisões para organização do evento, que, embora não tenha se realizado, segundo o
relatório nº 6, o produto foi pago integralmente nos meses 05 e 06 da vigência do contrato,
conforme ateste e liquidação de pagamento. 7. As Disposições Técnicas e Administrativas
(DTA) do “Ajuste Complementar ALA/BRA/2005/017-576 – Inclusão Social Urbana”
estabelece que cabe a SMADS a coordenação, gestão e monitoramento do Projeto, contudo, a
Coordenação Nacional do Projeto vem sendo desenvolvida por Consultor do UNIEMP,
contratado exclusivamente para este fim, Sr. Marcelo Estraviz. 8. Os controles exercidos pela
SMADS carecem de aprimoramento, já que os relatórios de atividades não permitem avaliar a
entrega dos produtos, ocasionando o pagamento integral por produtos que não foram concluídos.
A equipe técnica recomendou, ainda, que a Origem: a) Atestasse detalhadamente os produtos
entregues antes da liquidação, relacionando-os com o cronograma de atividades e a Cláusula
Quinta – Do Detalhamento dos Produtos do Contrato; b) Solicitasse junto ao UNIEMP a
comprovação do vínculo formal dos consultores que atuavam na execução do contrato em
exame; c) Esclarecesse o vínculo existente entre a SMADS e o atual Diretor Nacional do Projeto,
antes da celebração do ajuste, uma vez que este já respondia por esta atribuição perante a
SMADS; d) Em virtude da proximidade do término da vigência do ajuste, empreendesse maiores
esforços e recursos no sentido de garantir a absorção dos conhecimentos e a continuidade do
projeto, inclusive para atender ao disposto no item III.1.1 do Anexo 2 do Ajuste Complementar.
e) Criasse mecanismos de fiscalização e controle mais eficientes, solicitando do UNIEMP,
relatórios de atividades mensais mais detalhados, em que constassem, além das atividades
realizadas no período, o Produto (inclusive subproduto, quando assim especificado no item 5 do
Contrato) ao qual a atividade estava vinculada e o estágio em que o desenvolvimento se
encontrava, bem como criasse mecanismos para registrar eventuais pendências e mudanças que
pudessem ocasionar alterações nos produtos e prazos especificados. Intimados, os interessados
apresentaram esclarecimentos e, diante do acrescido, a auditoria concluiu pela permanência das
seguintes impropriedades: pagamentos efetuados antecipadamente (Produto 2); subcontratação
na execução do Produto 2; falta de veracidade da declaração de imunidade tributária da
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contratada. Destacou, também, que os controles efetuados durante a execução não foram
suficientes para permitir a avaliação das ações e que os indícios presentes, tanto nos relatórios
como nos produtos, indicam que o objeto contratado é de consultoria e não de desenvolvimento
institucional. Apesar de concluir pela irregularidade da execução, a Assessoria Jurídica de
Controle Externo apontou que a jurisprudência do STJ, em situações desta natureza, posiciona-se
no sentido de indenização pelos serviços prestados pelo contratado. Esse entendimento foi
endossado pela Chefia da Assessoria Jurídica de Controle Externo que propôs, ao final, a
aceitação dos efeitos financeiros da execução. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu
nova oitiva da Origem, que, pronunciou-se, oportunamente, para ressaltar que o objeto contratual
restou plenamente executado possibilitando o cumprimento das obrigações assumidas perante o
ajuste de Cooperação formalizado com a União Europeia – Projeto Inclusão Social Urbana.
Como não houve acréscimo de elementos novos nas justificativas carreadas aos autos, a equipe
técnica e a Assessoria Jurídica de Controle Externo reiteraram os termos de seus pareceres
precedentes e o órgão fazendário, apropriando-se dos elementos de defesa da Pasta, requereu o
acolhimento da execução contratual e, sucessivamente, a aceitação dos efeitos financeiros.
Encerrando a instrução processual, a Secretaria Geral opinou pelo não acolhimento da execução
contratual, especialmente por se tratar de consultoria o objeto contrato e não de desenvolvimento
institucional. É o Relatório. Voto englobado: Os órgãos técnicos e especializados deste
Tribunal, em minudentes relatórios e pareceres, destacaram aspectos envolvendo a formalização
da presente contratação que, vistos isoladamente, poderiam contaminar a contratação. Todavia,
tais aspectos devem ser apreciados dentro do contexto em que se firmou o ajuste, razão pela qual,
faço algumas ponderações: 1. Em março de 2006, a Prefeitura de São Paulo firmou parceria com
a União Europeia (Ajuste Complementar ALA/BRA/2005/017-576 – Inclusão Social Urbana) na
qual, juntas, investiriam 15 milhões e 400 mil Euros na região central da cidade, em um
Programa de Inclusão Social Urbana. 2. O objetivo do Programa era contribuir para a inclusão
social, econômica e cultural dos grupos mais excluídos do Centro expandido de São Paulo,
englobando famílias de baixa renda, moradores de cortiços, jovens e pessoas idosas em situação
de vulnerabilidade e risco pessoal e social, entre outros. 3. Para implementação de tal Parceria, a
municipalidade deveria cumprir algumas orientações e assim, viabilizar as atividades que lhe
foram atribuídas, razão pela qual firmou o presente ajuste, como forma de viabilizar o apoio
necessário ao desenvolvimento de uma metodologia de gestão, acompanhamento e execução do
Projeto de Inclusão Social, conforme era exigido pelas regras da Parceria. Identificada a
necessidade de uma contratação para viabilizar a concretização do Programa, dentre as opções
legais possíveis, escolheu o agente público realizar contratação direta, fundamentada no artigo
24, inciso XIII, do Estatuto das Licitações e Contratações. Segundo esclarecimentos da Origem, a
escolha recaiu sobre o Instituto UNIEMP, em razão de sua capacidade gerencial, somado a sua
atuação em projetos de relevância nacional, já tendo prestado serviços a várias entidades do setor
público, conforme consta da relação anexada aos autos às fls. 33 a 47. A celeuma travada em
torno da declaração de imunidade tributária, para questionar a reputação ético-profissional da
contratada, vista isoladamente, não tem o condão de comprometer a higidez do ajuste, e muito
menos é objeto de investigação neste processo. Até porque, o preceito legal utilizado para
fundamentar a contratação não exige a mencionada imunidade no momento da contratação. Mais
importante é verificar, quando da contratação, se as atividades previstas no ajuste guardam
pertinência com as finalidades previstas no Estatuto Social da escolhida e, neste aspecto não
houve qualquer manifestação discordante dos técnicos desta Casa, restando, assim, demonstrada
a razoabilidade da escolha do UNIEMP. Ademais, como explicitado pelo Secretário da Pasta, à
época, era certo que tais serviços poderiam ser licitados. No entanto, dentro do contexto
administrativo em que se firmou a Parceria com a União Europeia e o quanto seria investido em
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serviços de assistência social pela Prefeitura, por intermédio desta parceria, a escolha entre
realizar licitação ou contratar diretamente, a meu ver, se mostrou razoável. Portanto, penso que
não há que se cogitar de irregularidade por falta de enquadramento legal ao dispositivo eleito,
pelo simples fato de se tratar de serviços de consultoria. A leitura atenta e a interpretação do
artigo 24, XIII, da Lei 8.666/93, não comportam o juízo de sua inaplicabilidade aos contratos de
serviços de consultoria. Pelo contrário, depreende-se, dos ajustes assinados com esse fundamento
legal que, “desenvolvimento institucional” abarca atividades voltadas à formação e
aperfeiçoamento dos recursos humanos, estudos, assessorias e também consultorias voltados ao
aperfeiçoamento de estruturas e atribuições, ao aprimoramento de serviços e outras atividades
destinadas ao melhoramento do aparelho administrativo. Aliás, este Tribunal, em diversas
oportunidades, dentre as quais cito a análise do TC 542.11-90, versando sobre a contratação de
“serviços de consultoria necessárias à elaboração de estudos e proposições de políticas públicas
baseadas nas principais cadeias produtivas, com foco na criatividade”; do TC 5.543.04-01,
julgado pela Primeira Câmara em 2013, tendo por objeto serviços de “assessoria e consultoria
objetivando a elaboração de planejamento estratégico para desenvolvimento de atividades,
estabelecendo e consolidando as rotinas junto aos órgãos e organismos públicos e privados,
nacionais e estrangeiros, sediados na cidade de Brasília”, aliás também firmado com o UNIEMP;
TC 3.198.99-05, referente á “prestação de serviços de consultoria para proposta e suporte à
implantação de um novo sistema integrado de gestão na Saúde do Mun. de São Paulo, bem como
do TC 5.293.02/84, julgado na Sessão Ordinária do ultimo dia 17/6/2012, relativo a “serviços de
consultoria para diagnóstico, planejamento, acompanhamento, monitoramento e mensuração de
resultados dos Programas e Projetos Especiais da Prefeitura de São de Paulo, julgados regulares
sem qualquer objeção de ordem jurídica, decorrente da expressão “consultoria”. Quanto aos
preços, entendendo que a justificativa e pesquisa de mercado são coisas distintas e
inconfundíveis, muito embora esta possa ser utilizada para justificar os valores pactuados, não se
constitui como única forma de preencher os requisitos do artigo 26, parágrafo único da Lei
8.666/93, que exige tão só a justificativa do preço ajustado. No caso em tela, em que pese a
fragilidade da pesquisa inicial de preços juntada aos autos, a documentação juntada pela Origem
posteriormente, veio a demonstrar a razoabilidade dos valores pactuados e permitir verificar que
o valor médio do custo da hora de consultoria era compatível com aqueles referenciados pelo
Instituto Brasileiro de Consultores de Organizações – IBCO, entidade que analisa os dados de
pagamentos recebidos por consultores no Brasil. Ademais, em que pesem os apontamentos da
equipe técnica relativas a este aspecto, não houve registro de superfaturamento. No tocante à
análise da execução contratual, grande parte dos apontamentos têm natureza formal, e não
afetaram a execução dos serviços, como por exemplo, o que diz respeito à recomendação de
solicitação junto ao UNIEMP da comprovação do vínculo formal da entidade com os consultores
atuantes na execução contratual, assim como, a falta de veracidade da declaração de imunidade
tributária e de que o objeto é de consultoria e não de desenvolvimento institucional. Todavia, as
falhas levantadas nos controles internos efetuados durante a execução, dificultaram a avaliação
das ações e isto, de fato, comprometeu a análise dos produtos, e, sobremaneira, a apreciação
detalhada daquilo que foi executado, entregue e pago. No entanto, não é possível se extrair a
conclusão de que o serviço não foi realizado. Em relação ao Produto 2, que tratou da elaboração
do Portal Institucional do Projeto, dois apontamentos foram destacados: seu pagamento
antecipado e sua subcontratação. Entretanto, apesar de tais falhas, no próprio relatório de
auditoria consta a informação de que o mesmo foi concluído, ainda que fora do prazo previsto no
cronograma da proposta. A propósito, às fls. 143/145, a Origem esclareceu que, apesar de ter
havido a decisão de manutenção em portal provisório até seu total aperfeiçoamento, todas as
funções já estavam habilitadas e hospedado também o Guia de Serviços do Escritório de Inclusão
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Social do Glicério, em condições de ser incorporado pela PRODAM. Posto isso, acolho
excepcionalmente o Contrato 19/06, diante da demonstração da pertinência lógica entre o artigo
24, inciso XIII, da Lei 8.666/93, a natureza jurídica do UNIEMP, o objeto pactuado e a
razoabilidade do preço. Julgo irregular a execução parcial do presente ajuste, no montante de R$
807.923,99, abrangendo o período de agosto/2006 a março/2007, porém, aceito os efeitos
financeiros e patrimoniais produzidos, na esteira da AJCE, endossada por sua Chefia, pois,
apesar das falhas levantadas, constam nos autos notícias de que os serviços foram realizados.
Aliás, em consulta ao sítio www.nosdocentro.org.br, a auditoria verificou que todas as
funcionalidades estavam operando, conforme informado pela Origem. Todavia, determino a
Origem que aprimore seus controles internos, para que, de futuro, os relatórios de atividades dos
ajustes por ela firmados possam permitir uma melhor avaliação da entrega dos serviços
contratados. Encaminhe-se cópia do Acordão ao Ministério Público, Promotoria de Justiça de
Defesa do Patrimônio Público e Social da Capital, em atenção às solicitações feitas (2.815ª
S.O.). Declaração de voto apresentada pelo Conselheiro Maurício Faria: Acompanho o voto
do Relator quanto aos argumentos que demonstram a superação das falhas apontadas. Já no que
tange especificamente ao aspecto da subcontratação, da mesma forma concluo pela sua
inadequação. No entanto, acolho excepcionalmente a execução contratual, determinando que a
Origem se abstenha de tal prática em situações futuras. Participaram do julgamento os
Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador
Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 22
de julho de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator.” –
CONSELHEIRO CORREGEDOR DOMINGOS DISSEI – 1) TC 2.645.10-13 – Serviço
Funerário do Município de São Paulo – SFMSP – Inspeção – Meio Ambiente – Verificar qual a
situação dos poços de monitoramento de contaminação ambiental (Tramita em conjunto com o
TC 2.999.09-42) 2) TC 2.999.09-42 – Secretaria Municipal de Serviços – SES – Inspeção –
Desempenho – Destinação final de resíduos sólidos – Cemitérios – Avaliar as atribuições,
competências e se as atividades desenvolvidas em relação à destinação final de resíduos sólidos
(cemitérios) foram realizadas de acordo com a legislação aplicável (Tramita em conjunto com o
TC 2.645.10-13). "O Conselheiro Domingos Dissei requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do
artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,
adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) –
CONSELHEIRO JOÃO ANTONIO – 1) TC 3.700.03-36 – Recursos "ex officio", da São Paulo
Transporte S.A. – SPTrans e de Gerson Luis Bittencourt interpostos contra a R. Decisão de
29/9/2010 – Relator Conselheiro Antonio Carlos Caruso – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans
e Fundação CPqD – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações – (Contrato
2003/072 R$ 73.864,00) – Serviços de consultoria para avaliação pelo CPqD da especificação
técnica utilizada pela SPTrans no desenvolvimento e implantação dos módulos que compõem o
Sistema de Bilhetagem Eletrônica – Projeto Direcionador 2) TC 844.04-20 – Recursos da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans,
interpostos contra o V. Acórdão de 9/9/2009 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – São Paulo
Transporte S.A. – SPTrans e Cooperativa de Transportes Urbanos no Município de São Paulo –
Cooturb – Serviços de operação de transporte coletivo público de passageiros, na Modalidade
Comum, na Cidade de São Paulo 3) TC 845.04-93 – Recursos da Procuradoria da Fazenda
Municipal – PFM e da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans interpostos contra o V. Acórdão de
9/9/2009 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e
Cooperativa de Transporte Urbano de Passageiros – Intercoop – Serviços de operação de
transporte coletivo público de passageiros, na Modalidade Comum, na Cidade de São Paulo 4)
TC 1.534.08-00 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Construtora Queiroz Galvão S.A. –
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Concorrência 008/1997 – Contrato 2000/008 R$ 24.296.307,62 e TAs 01/2003 (red. de R$
7.836.068,38 – nova planilha de serviços e preços; inclusão de item de atualização dos preços
com índice de 100,22%; inclusão e alterações de reajuste, recursos e pagamentos, autorização de
subcontratação de detalhamento de projeto e assistência técnica à obra), 02/2004 (prorrogação de
prazo), 03/2004 R$ 1.328.160,71 (prorrogação de prazo, acréscimo de 8,07% ao valor do TA 01
e garantia de 5% do valor atualizado deste TA), 04/2004 (prorrogação de prazo) e Termo de
Recebimento Definitivo s/nº de 20/12/2006 – Execução de obras de readequação do Sistema
Viário para implantação do Corredor de Transporte Coletivo Rio Bonito – Trecho V, rua
Laudelino Luz ao terminal Santo Amaro e implantação da Estação de Transferência Vitor
Manzini referente ao Programa de Corredores e Terminais de Integração para a Cidade de São
Paulo 5) TC 218.12-53 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Administração e
Restaurantes de Empresas Ltda. – ERJ – Pregão Presencial 12/SME/DME/2011 – Contrato
66/SME/DME/2011 R$ 13.981.716,00 e TA 01 R$ 7.119,00 (acréscimo contratual, inclusão de
01 posto de serviço nas EMEFs CEU Parque Anhanguera, CEU Jaguaré e Professor Gabriel
Prestes, aumentando o número de postos de serviço do contrato para 494; percentual do
acréscimo 0,61% em relação ao valor mensal inicial do contrato, passando para R$ 1.172.262,00)
– Serviços de preparo e distribuição de alimentação balanceada e em condições higiênico-
sanitárias adequadas, aos alunos regularmente matriculados na rede municipal de ensino,
compreendendo o fornecimento de mão de obra treinada para a execução de todas as atividades
de recebimento, armazenamento, higienização, pré-preparo, preparo e distribuição de
alimentação, bem como a higienização de equipamentos, utensílios e instalações das cozinhas,
lactários e despensas das Unidades Educacionais; a execução de serviços de manutenção
preventiva e corretiva das instalações das cozinhas, lactários e despensas das Unidades
Educacionais, nas áreas de hidráulica, elétrica e alvenaria, com fornecimento de mão de obra e
material 6) TC 2.091.07-68 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Engebrás S.A. –
Indústria, Comércio e Tecnologia de Informática – Contrato 04/06-SMT R$ 3.000.000,00 –
Prestação de serviços de fiscalização automática de trânsito com equipamento/sistema fixo 7)
TC 3.210.06-00 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Engebrás S.A. – Indústria,
Comércio e Tecnologia de Informática – Contrato 26/06-SMT R$ 2.519.940,00 e TA 01/2006
(inclusão de Cláusula Décima Oitava – da Garantia do Contrato) – Prestação de serviços de
fiscalização automática de trânsito, com equipamento/Sistema fixo 8) TC 2.957.05-79 –
Secretaria Municipal de Educação – SME e Fundação Getúlio Vargas – FGV – Contrato
032/SME-G/2003 R$ 21.853.000,00 e TA 036/SME/2004 (alteração do cronograma constante da
proposta de serviços para operacionalização do Sistema de Gestão Escolar – Escola On Line) –
Serviços consistentes na contribuição para a melhoria da qualidade do processo pedagógico e de
gestão das Escolas Públicas da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, através do incremento
do uso da tecnologia da informação e de instrumentos que envolvam a rotina das escolas,
Coordenadorias de Educação e Secretaria da Educação (Tramita em conjunto com o TC
3.751.05-39) 9) TC 3.751.05-39 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Fundação Getúlio
Vargas – FGV – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 032/SME-
G/2003 (R$ 21.853.000,00), cujo objeto é a execução de serviços consistentes na contribuição
para a melhoria da qualidade do processo pedagógico e de gestão das Escolas Públicas da Rede
Municipal de Ensino de São Paulo, através do incremento do uso da tecnologia da informação e
de instrumentos que envolvam a rotina das escolas, Coordenadorias de Educação e Secretaria da
Educação, está sendo executado conforme pactuado, analisando inclusive a regularidade, a
eficiência, a eficácia da aplicação do recurso, em atendimento ao requerimento 007/2005 do
Gabinete do Vereador Aurélio Nomura (Tramita em conjunto com o TC 2.957.05-79) 10) TC
1.073.04-06 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Jofege
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Pavimentação e Construção Ltda. – Concorrência 010/02/Siurb – Contrato 063/Siurb/2003 R$
4.266.349,41, Tº de Retirratificação 168/2004 (retificação da cláusula VIII do contrato
(cronograma), cláusula 7 do "anexo 1" das condições gerais do contrato – P.G. II (prazo e
cronograma) e cláusula VI do contrato (reajustamentos), TAs 098/2005 (suspensão do contrato
por 120 dias, a contar de 22/9/2005 até 19/1/2006) e 012/2006 (suspensão do contrato por 120
dias, a contar de 20/1/2006 até 19/5/2006) – Obras de recuperação e reforço do Viaduto
Beneficência Portuguesa 11) TC 5.297.03-16 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e
Obras – Siurb e Consórcio JMR/Hidrostúdio – Contrato 026/Siurb/2003 R$ 2.352.242,80, Termo
de Retirratificação 189/2003 (retificação do objeto do contrato 026/Siurb/2003) e TA 188/2004
R$ 274.880,22 (aprovação de preços e inclusão de serviços) – Serviços técnicos especializados,
relativos à elaboração de projetos básicos e executivos da microdrenagem do córrego
Anhangabaú, no trecho compreendido entre a cabeceira e a foz (Tramita em conjunto com o TC
5.298.03-89) 12) TC 5.298.03-89 – Empresa Municipal de Urbanização – Emurb (atual São
Paulo Urbanismo – SP-Urbanismo/São Paulo Obras – SP-Obras) – Acompanhamento do
procedimento licitatório Concorrência 000100100, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos
especializados relativos à elaboração de Projetos Básicos e Executivos da Macrodrenagem do
Córrego Anhangabaú, no trecho compreendido entre a cabeceira e a foz (Tramita em conjunto
com o TC 5.297.03-16) 13) TC 1.386.04-83 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e
Obras – Siurb e Jofege Pavimentação e Construção Ltda. – Concorrência 7/02/Siurb – Contrato
058/Siurb/2003 R$ 7.273.889,32 e Termo de Retirratificação 164/2004 (retificação da Cláusula
VIII do Contrato; Cláusula 7 do Anexo1 – Das Condições Gerais do Contrato – P.G. II [prazo e
cronograma] e Cláusula VI do Contrato [reajustamentos]) – Execução de obras de recuperação e
reforço do Viaduto Bandeirantes 14) TC 2.978.05-49 – Secretaria Municipal de Educação –
SME e Fundação Instituto de Administração – FIA – Contrato 03/04 R$ 6.433.000,00 e TA
04/04 (retificação da dotação orçamentária para 16.10.12.122.0304.2851.3.3.90.39.00, item 4.4
do Contrato) – Serviços de assessoria para planejamento e coordenação das atividades de
implementação dos CEUs, elaboração de plano de ação e de seu monitoramento por uma Sala de
Situação 15) TC 4.342.06-86 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Instituto Tomie
Ohtake – Contrato 66/SME-G/2004 R$ 695.027,41 – Prestação de serviços consistentes na
formação de profissionais da educação para o Projeto Vivências Culturais para Educadores –
Aprofundamento (Tramita em conjunto com o TC 3.940.06-92) 16) TC 3.940.06-92 –
Ministério Público do Estado de São Paulo – Solicitação de informações acerca da análise do
Contrato 66/SME-G/2004 (R$ 695.027,41), firmado entre a Secretaria Municipal de Educação –
SME e o Instituto Tomie Ohtake, cujo objeto é a prestação de serviços consistentes na formação
de profissionais da educação para o Projeto Vivências Culturais para Educadores –
Aprofundamento (Tramita em conjunto com o TC 4.342.06-86) 17) TC 5.338.04-82 – Secretaria
Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Soebe Construção e Pavimentação Ltda. –
Concorrência 004/03/Siurb – Contrato 017/2004/Siurb R$ 3.237.155,68, TA 134/2004 R$
432.825,44 (exclusão do trecho entre as estacas 500 e 510, inclusão das obras relativas ao
piscinão "Pedreira São Mateus" e processo executivo da canalização, aprovação de preço
extracontratual e reforço do valor contratual), Termo de Retirratificação 160/2004 R$ 3.000,00
(retificação do termo de aditamento do reforço do valor contratual, passando de R$ 432.825,44
para R$ 435.825,44), TAs 22/2005 (suspensão contratual pelo prazo de 120 dias compreendendo
o período de 03/4/2005 a 31/7/2005) e 69/2005 (retomada das obras, prorrogação de prazo (240
dias) e concessão de recursos) e Termo de Retirratificação 145/2005 (retificação do item 1 da
cláusula VI do Contrato) – Execução das obras de canalização do córrego Itaquera e construção
de duas passarelas para pedestres, no trecho compreendido entre a Rua Valentim Lemos e a Rua
Benedito Leite de Ávila (estrada de ferro) – em torno do CEU Jambeiro – inclusive Projeto
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Executivo 18) TC 3.497.03-34 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, da
Secretaria Municipal de Transportes – SMT e de Jilmar Tatto contra o V. Acórdão de 29/8/2007
– Relator Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e São
Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Serviços especializados de gerenciamento, fiscalização,
administração e engenharia de transporte, voltados ao Sistema de Transporte Público de
Passageiros, no âmbito do Município de São Paulo (Contrato 07/2003-SMT.Gab R$
16.105.000,00, TAs 01/2003 R$ 14.314.629,00, 02/2003 R$ 27.865.618,00 e 03/3003 R$
14.000.000,00). "O Conselheiro João Antonio – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos
termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta
Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões)
19) TC 1.031.14-20 – Provac Serviços Ltda. – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris –
Representação contra o Pregão Eletrônico 115/2013, cujo objeto é a contratação de empresa
especializada em serviços de limpeza, asseio e conservação predial e de áreas verdes, para a
prestação de serviços de limpeza, asseio e conservação predial e de áreas verdes, com
fornecimento de mão de obra (comum e especializada) em serviços gerais, materiais de higiene e
limpeza, equipamentos, ferramentas e utensílios para a limpeza em geral, ferramentas e
equipamentos para jardinagem, a fim de atender as especificações e planos de trabalho das áreas
internas e externas da SPTuris (Tramita em conjunto com o TC 624.14-04) 20) TC 624.14-04 –
São Paulo Turismo S.A. – SPTuris – Pregão Eletrônico 115/13 – Contratação de empresa
especializada em serviços de limpeza, asseio e conservação predial e de áreas verdes, para a
prestação de serviços de limpeza, asseio e conservação predial e de áreas verdes, com
fornecimento de mão de obra (comum e especializada) em serviços gerais, materiais de higiene e
limpeza, equipamentos, ferramentas e utensílios para a limpeza em geral, ferramentas e
equipamentos para jardinagem, a fim de atender as especificações e planos de trabalho das áreas
internas e externas da SPTuris (Tramita em conjunto com o TC 1.031.14-20). "O Conselheiro
João Antonio requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com
o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os
citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 21) TC 444.07-95 – Secretaria Municipal de
Educação – SME e Instituto Paulo Freire – Contrato 34/SME-G/2003 R$ 92.976,00 – Prestação
de serviços consistentes na assessoria para implementação do Plano de Formação Continuada de
Educadores de Jovens e Adultos do Mova-SP nos NAEs 8, 11 e 12 (Tramita em conjunto com o
TC 3.939.06-03) 22) TC 3.939.06-03 – Ministério Público do Estado de São Paulo – Solicitação
de informações acerca de análise do Contrato 34/SME/2003, cujo objeto é prestação de serviços
consistentes na assessoria para implementação do Plano de Formação Continuada de Educadores
de Jovens e Adultos do Mova-SP nos NAEs 8, 11 e 12 (Tramita em conjunto com o TC 444.07-
95) 23) TC 2.907.02-58 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Sitran Sinalização de
Trânsito Industrial Ltda. – TAs 29/2003 (prorrogação de prazo), 34/2004 (prorrogação de prazo),
81/2004 (prorrogação de prazo), 50/2005 (redução do valor do contrato em R$ 1.452.688,00, em
razão da redução quantitativa do objeto originalmente contratado), 92/2005 (prorrogação de
prazo), 88/2006 (prorrogação de prazo), 24/2007 (prorrogação de prazo) e 41/2007 (prorrogação
de prazo), referentes ao Contrato 104/2002, no valor de R$ 4.858.322,60, julgado em 13/12/2006
– Prestação de serviços de manutenção corretiva de sinalização semafórica eletrônica (Tramita
em conjunto com o TC 2.722.07-67) 24) TC 2.722.07-67 – Companhia de Engenharia de
Tráfego – CET e Sitran Sinalização de Trânsito Industrial Ltda. – Acompanhamento – Execução
Contratual – Verificar, por amostragem, o cumprimento das cláusulas do Contrato 104/2002 (R$
4.858.322,60), cujo objeto é a prestação de serviços de manutenção corretiva de sinalização
semafórica eletrônica (Tramita em conjunto com o TC 2.907.02-58) 25) TC 4.711.03-98 –
Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Acompanhamento – Verificar se
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o edital da Concorrência 006/03/Siurb, cujo objeto é a contratação de obras necessárias à
Implantação do Sistema Viário para prolongamento da Avenida Radial Leste, foi elaborado de
acordo com os dispositivos legais (Tramita em conjunto com o TC 1.795.04-52) 26) TC
1.795.04-52 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Viário
Radial Leste – Concorrência 006/03/Siurb – Contrato 050/Siurb/2003 R$ 141.980.001,07, TAs
036/04 R$ 12.380.154,61 (atualização do valor contratual) e 088/04 (aprovação de preços
extracontratuais) – Contratação de obras necessárias à implantação do Sistema Viário para
prolongamento da Avenida Radial Leste, desde Arthur Alvim até Guaianases (Tramita em
conjunto com o TC 4.711.03-98). "O Conselheiro João Antonio – Revisor requereu ao Egrégio
Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento
Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido."
(Certidões) 27) TC 1.009.10-47 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e da
Secretaria Municipal de Finanças – SF interpostos contra o V. Acórdão de 1º/8/2012 (Contrato
002/2010 R$ 1.415.174,04 est.) – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de
Finanças – SF e Paineiras Limpeza e Serviços Gerais Ltda. – Serviços de limpeza, conservação,
dedetização/desinsetização, desratização, limpeza de caixas d’água e copeiragem com o
fornecimento de mão de obra, saneantes domissanitários, incluindo o fornecimento de papel
higiênico, papel toalha e sabonete líquido para as mãos, materiais e equipamentos, visando à
obtenção de adequadas condições de salubridade e higiene. “O Conselheiro João Antonio –
Revisor devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida na
2.771ª S.O., quando votou o Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Ademais, naquela sessão, o
Conselheiro Roberto Braguim – Relator, no estrito e preliminar âmbito da admissibilidade, não
conheceu como recurso a petição de fls. 196/199 oferecida pela Secretaria Municipal de
Finanças, eis que desprovida de forma ou conteúdo de apelo, apartada, portanto, dos requisitos
que embasariam pedido de uma nova decisão, tal como determina o artigo 139 do Regimento
Interno desta Corte. Entretanto, o Conselheiro Roberto Braguim – Relator conheceu do recurso
ordinário interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal porque presentes os pressupostos
de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Casa, e, no mérito, negou-lhe
provimento, mantendo o V. Acórdão guerreado por seus fundamentos. Outrossim, na presente
sessão, o Conselheiro João Antonio – Revisor apresentou declaração de voto vazada nos
seguintes termos: “Cuida o presente de recurso voluntário interposto pela Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM em face do Acórdão de fl. 174, que, por maioria, com voto de
desempate proferido pelo Presidente desta Corte de Contas, julgaram irregulares tanto o Pregão
Eletrônico 036/SF/CPL/2009 quanto o Contrato 002/SF/CPL/2010, firmado entre a Secretaria
Municipal de Finanças e Paineiras Limpeza e Serviços Gerais Ltda. Preliminarmente, nos autos
originários foi proferido voto da Conselheira Relatora, substituta à época, que conheceu do
procedimento do Pregão Eletrônico 36/2009 e acolheu, excepcionalmente, o Contrato 002/2010,
com determinações à Origem, o que foi acompanhado pelo Conselheiro Revisor, Maurício Faria.
O Conselheiro Eurípedes Sales, consoante notas taquigráficas da sessão 2.615ª, insertas nos autos
à fl. 173, em declaração de voto, julgou apenas irregular o instrumento alegando que ‘os Órgãos
Técnicos opinaram pela irregularidade do contrato em exame, considerando o subitem 5.3.9.4 a
5.3.9.7 como cláusulas exorbitantes, isso porque restringiram o pagamento dos serviços
prestados à apresentação de determinados documentos’, acompanhado pelo Conselheiro
Corregedor Roberto Braguim. Diante do empate, foi avocado pelo Presidente para decisão
posterior que apresentou, à fl. 172, Voto nos seguintes termos: ‘Com fundamento nas
manifestações da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, acompanho a
corrente do Conselheiro Eurípedes Sales e do Conselheiro Roberto Braguim, restando, por
maioria de votos, julgado irregular o contrato, pelas razões expostas em seus votos’. Ocorre que
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o Acórdão juntado à fl. 174 julga irregulares os instrumentos analisados consoante notas
taquigráficas anteriormente insertas nos autos, baseado nos entendimentos alcançados pelos
Órgãos Técnicos deste Tribunal. Percebo, com isso, o erro aqui colocado, pois as notas
taquigráficas explicitam diferentemente do que colocado no Acórdão. A declaração de voto
apresentada pelo Conselheiro Eurípedes Sales (seguida pelo Conselheiro Roberto Braguim)
considera irregular apenas o contrato e se baseia, para tanto, nos posicionamentos dos Órgãos
Técnicos, os quais efetivamente opinaram pela regularidade do pregão e irregularidade apenas do
contrato e não de ambos como descrito no Acórdão, não correspondendo, assim, ao que consta da
nota taquigráfica. Dessa forma, antes mesmo de se analisar a admissibilidade e mérito das peças
protocoladas das partes, VOTO pela NULIDADE do Acórdão proferido em 01/08/2002, em sede
de preliminar com a devolução à unidade técnica para redação correta, com a abertura de prazo,
após as intimações de praxe, para apresentação de recursos. Caso superada essa preliminar pelo
Pleno, acompanho o Relator no que diz respeito à admissibilidade dos recursos interpostos e, no
mérito, DOU PROVIMENTO ao recurso interposto pela PFM a fim de julgar REGULAR o
Pregão Eletrônico 036/SF/CPL/2009 e ACOLHER excepcionalmente o Contrato
002/SF/CPL/2010, acompanhando a corrente apresentada pela Conselheira Relatora à época e
pelo Conselheiro Maurício Faria.” Afinal, ainda na fase de votação, o Conselheiro Roberto
Braguim – Relator, diante da preliminar suscitada pelo Nobre Conselheiro João Antonio –
Revisor, requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso IV, do Regimento
Interno desta Corte, e considerando o lapso temporal ocorrido desde que o processo veio à pauta,
a retirada dos autos para trazê-lo na semana que vem para que possa se pronunciar acerca da
preliminar e dar continuidade ao julgamento, o que foi deferido.” (Certidão) 28) TC 605.07-22
– Secretaria Municipal de Educação – SME e Instituto Tomie Ohtake – Contrato 021/SME-
G/2002 R$ 3.747.618,94 e TA 13/03 (alteração das cláusulas: Segunda que se refere ao objeto e
Terceira, que se refere ao prazo de execução e vigência, respectivamente, do Contrato) –
Prestação de serviços que consistem na promoção e coordenação cultural do evento denominado
"Vivências Culturais para Educadores", englobando inclusive a coordenação administrativa do
evento (Acomp. TC 3.936.06-15) 29) TC 3.936.06-15 – Ministério Público do Estado de São
Paulo – Solicitação de informações acerca da análise do Contrato 021/SME-G/2002 (R$
3.747.618,94), firmado entre a Secretaria Municipal de Educação – SME e o Instituto Tomie
Ohtake, cujo objeto é a prestação de serviços que consistem na promoção e coordenação cultural
do evento denominado "Vivências Culturais para Educadores", englobando inclusive a
coordenação administrativa do evento 30) TC 1.298.07-60 – Secretaria Municipal da Saúde –
SMS e Casa de Saúde Santa Marcelina – Convênio 39/2005-SMS.G R$ 2.310.334,05 – TAs
001/2006 (R$ 115.194,09), 002/2006 R$ 49.757,72 (prorrogação de prazo), 003/2007 R$
343.585,44 (novo plano de trabalho) – Implantação, implementação e execução dos serviços de
assistência médica e ambulatorial da Unidade Castro Alves 31) TC 466.04-85 – Secretaria
Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA e Construtora Simioni Viesti Ltda. – Contrato
023/SVMA-Depave/2003 R$ 403.492,77 – Prestação de serviços de manutenção, reparação e
complementação da praça pública (área urbanizada) localizada entre a Rua Nebulosas e a Rua
Titânia, Subprefeitura São Mateus – SP-SM. "O Conselheiro João Antonio – Revisor requereu
ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do
Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi
deferido." (Certidões) 32) TC 2.226.09-57 – Secretaria Municipal de Participação e Parceria –
SMPP e Cooper Ativa Cooperativa de Trabalho dos Transportadores Rodoviários Autônomos de
Cargas e Passageiros – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato
260/SMPP/2009 (R$ 673.800,00), cujo objeto é a prestação de serviços com veículos, incluindo
motorista e combustível, quando em participação de eventos, com fornecimento de ônibus, micro
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ônibus e vans, está sendo executado de acordo com normas legais pertinentes e em conformidade
com as cláusulas estabelecidas no ajuste. "O Conselheiro João Antonio requereu ao Egrégio
Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento
Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido."
(Certidão) 33) TC 5.097.03-27 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Consórcio Plus
– Contrato 703/03 R$ 1.700.000.000,00 est. – Concessão de serviços de Transporte Coletivo
Urbano de Passageiros na Cidade de São Paulo – Área 03 34) TC 3.634.06-56 – Secretaria
Municipal de Transportes – SMT e Consórcio Plus/Área 3 (Viação Itaim Paulista Ltda. e
Expandir Empreendimentos Ltda.) – Acompanhamento – Proceder ao acompanhamento dos
serviços de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros na Cidade de São Paulo, verificando se o
ajuste está sendo executado conforme o pactuado no Termo de Concessão e Aditivos – Área 3
35) TC 1.581.00-25 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e
Companhia Técnica de Engenharia Elétrica – Concorrência 06/1999 – Contrato 002/SVP/2000
R$ 3.262.002,40 – Prestação de serviços técnicos de manutenção, remodelação e ampliação do
Sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo – Área 1 (Acomp. TC 3.599.98-75)
(Tramita em conjunto com os TCs 1.582.00-98, 1.583.00-50, 1.584.00-13, 1.585.00-86,
1.586.00-49 e 8.584.99-66) 36) TC 1.582.00-98 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana
e Obras – Siurb e Socrel Construtora de Redes Elétricas e de Telecomunicações Ltda. – Contrato
003/SVP/2000 R$ 1.962.300,67 – Prestação de serviços técnicos de manutenção, remodelação e
ampliação do Sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo – Área 2 (Acomp. TC
3.599.98-75) (Tramita em conjunto com os TCs 1.581.00-25, 1.583.00-50, 1.584.00-13,
1.585.00-86, 1.586.00-49 e 8.584.99-66) 37) TC 1.583.00-50 – Secretaria Municipal de
Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e FM Rodrigues & Cia Ltda. – Contrato 004/SVP/2000 R$
2.456.164,84 – Prestação de serviços técnicos de manutenção, remodelação e ampliação do
Sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo – Área 3 (Acomp. TC 3.599.98-75)
(Tramita em conjunto com os TCs 1.581.00-25, 1.582.00-98, 1.584.00-13, 1.585.00-86,
1.586.00-49 e 8.584.99-66) 38) TC 1.584.00-13 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana
e Obras – Siurb e Start Engenharia e Eletricidade Ltda. – Contrato 005/SVP/2000 R$
2.275.580,69 – Prestação de serviços técnicos de manutenção, remodelação e ampliação do
Sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo – Área 4 (Acomp. TC 3.599.98-75)
(Tramita em conjunto com os TCs 1.581.00-25, 1.582.00-98, 1.583.00-50, 1.585.00-86,
1.586.00-49 e 8.584.99-66) 39) TC 1.585.00-86 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana
e Obras – Siurb e Vimar Eletrificação e Engenharia Ltda. – Contrato 006/SVP/2000 R$
2.746.502,40 – Prestação de serviços técnicos de manutenção, remodelação e ampliação do
Sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo – Área 5 (Acomp. TC 3.599.98-75)
(Tramita em conjunto com os TCs 1.581.00-25, 1.582.00-98, 1.583.00-50, 1.584.00-13,
1.586.00-49 e 8.584.99-66) 40) TC 1.586.00-49 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana
e Obras – Siurb e Consladel Construtora e Laços Detectores e Eletrônica Ltda. – Contrato
007/SVP/2000 R$ 2.125.235,56 – Prestação de serviços técnicos de manutenção, remodelação e
ampliação do Sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo – Área 6 (Acomp. TC
3.599.98-75) (Tramita em conjunto com os TCs 1.581.00-25, 1.582.00-98, 1.583.00-50,
1.584.00-13, 1.585.00-86 e 8.584.99-66) 41) TC 8.584.99-66 – Secretaria Municipal de
Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consladel Construtora e Laços Detectores e Eletrônica
Ltda. – Acompanhamento – Acompanhar o processo licitatório, "in loco", desde a abertura dos
envelopes da habilitação até a adjudicação/homologação, comparecendo às sessões públicas
como observador dos fatos da Concorrência 06/SVP/1999, cujo objeto é a prestação de serviços
técnicos de manutenção, remodelação e ampliação do Sistema de Iluminação Pública do
Município de São Paulo (Acomp. TC 3.599.98-75) (Tramita em conjunto com os TCs 1.581.00-
TRIBUNAL DE CONTAS DO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
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Cód - 042 (Versão 02)
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25, 1.582.00-98, 1.583.00-50, 1.584.00-13, 1.585.00-86 e 1.586.00-49) 42) TC 2.474.07-27 –
Subprefeitura Jaçanã/Tremembé – SP-JT e Cooperativa de Trabalho dos Profissionais da área de
Transportes – CTPT – Pregão 12/SP-JT/2006 – Contrato 12/Pregão 12/SPJT/2006 R$
512.084,52 – Contratação de empresa especializada para prestação de serviço de transporte com
veículos, com motoristas e combustível, de quilometragem livre (Tramita em conjunto com o TC
2.470.07-76) 43) TC 2.470.07-76 – Subprefeitura Jaçanã/Tremembé – SP-JT e Cooperativa de
Trabalho dos Profissionais da Área de Transporte – CTPT – 0176 Administração de Contratos –
Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 12/Pregão 12/SPJT/2006 (R$
512.084,52), cujo objeto é a prestação de serviços de transporte com veículos, motoristas e
combustível, de quilometragem livre, está sendo executado conforme o pactuado (Tramita em
conjunto com o TC 2.474.07-27). "O Conselheiro João Antonio – Revisor requereu ao Egrégio
Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento
Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido."
(Certidões) Prosseguindo, o Presidente concedeu a palavra aos Senhores Conselheiros e à
Procuradoria da Fazenda Municipal para as considerações finais. Nada mais havendo a tratar, às
11h25, o Presidente encerrou a sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que vai subscrita por
mim, Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira,_____________________________, Secretário Geral,
e assinada pelo Presidente, pelos Conselheiros, pelo Procurador Chefe da Fazenda e pelo
Procurador. São Paulo, 22 de julho de 2015.
_______________________________ ROBERTO BRAGUIM
Presidente
___________________________ ___________________________ EDSON SIMÕES DOMINGOS DISSEI Vice-Presidente Corregedor
___________________________ ____________________________ MAURÍCIO FARIA JOÃO ANTONIO Conselheiro Conselheiro
_____________________________________ GUILHERME BUENO DE CAMARGO
Procurador Chefe da Fazenda
_____________________________________ JOEL TESSITORE
Procurador
LSR/amc/mfc/mcam ATA DA 2.820ª SESSÃO (ORDINÁRIA)