10ª edição do pirituba acontece

10 ª Edição Junho 2012Esta publicação é resultado do projeto Click, um olhar curioso sobre o mundo, que promove oficinas de jornalismo comunitário.

Era uma estrada muito engraçada, não tinha asfalto, não tinha nada.

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Festa JuninaNo mês da comemo-ração, conheça os eventos do bairro, o perigo de soltar balões e as comidas que fazem o mês valer a pena.Fo

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Dr. Felipe Pinel está em um estado precário.

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Jovem EscritorConheça o morador de Pirituba que tem 15

anos e acaba de lançar seu primeiro livro.pág. 05

Fala, Click!

Equipe:

Amanda Sanches Camila DantasEdson Caldas

Edson de SousaEvelyn Kazan

Igor dos SantosJoão Gasparotto

Julia ReisLara Deus

Lucas SenaMarina Budóia

Marina NagaminiSamuel Parmegiani

Thalita XavierVicthor Fabiano

Cena do filme “13 fantasmas”

O que você acha de nossa publicação? Mande sua opinião para: [email protected]

/piritubaacontece

@Clickumolhar

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Olá, leitores!

Amor. Sem esta palavra tão curtinha – de significado imenso – nada faz sentido. No trabalho, não há nada melhor do que fazer o que ama. Na vida, estar rodea-do de pessoas amadas não tem preço. Talvez seja por isso que o projeto Click dê tão certo. Cada um dos integrantes participa porque ama. É com todo esse amor que fizemos mais uma edi-ção do Pirituba Acontece: a décima! Que, aliás, vem com uma crônica bem sentimental para comemo-rar o Dia dos Namorados (corra para a seção Novo Olhar!). Lá na página 6, você confere o Especial, que este mês é sobre as festas juninas no bairro. Os membros da equipe ainda foram a campo do-cumentar o triste estado em que se encontra a Estrada Dr. Felipe Pinel. E quem vai votar este ano não pode deixar de ler sobre os pré-candidatos à prefeitura de São Paulo na página 9. Esperamos que, no mês em que o projeto ganhou no-vos participantes, você possa amar esta edição do Pi-rituba Acontece tanto quanto nós amamos produzi-la!

Ouvindo Vozesa sua opinião aqui “É disso que nossa cidade precisa: pessoas

dedicadas que considerem os problemas de suas casas tão importantes quanto os de seus vizinhos de quarteirão e bairro. Por isso que acompanho o ‘Pirituba Acontece’, um verda-deiro exemplo para os cidadãos de São Paulo!” Lucas Faraldo Knopf, 17 anos.

“Sempre gostei muito do ‘Pirituba Acontece’, e achei a edição de maio muito legal! O nosso bairro precisa de iniciativas como essa, e acho muito bacana a forma como toda a equipe se juntou por esse projeto. Espero que o ‘Pirituba Acontece’ ainda vá longe, e que esse seja ape-nas o começo.” Brenno Lima, 17 anos.

A Equipe Click agradece os comentários e vamos continuar trabalhando com a intenção de desen-volver o projeto e a união do bairro.

Equipe Click

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Piritubandofique por dentro da nossa região

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Conhecida por alguns como estrada do “S” e por outros como estrada do Clube Campestre, a Doutor Felipe Pinel já teve seus dias de calma e qualidade para o tráfego de carros. Atualmente, a história é outra. Buracos mal tapados, outros nem sequer com vestígios de manuten-ção colocam em perigo a viagem de muitos motoristas que passam por ali. Principalmente devido ao nú-mero de pessoas que moram no Jaraguá, a estrada se tornou rota constante em suas vidas por ser o meio de ligação mais rápido a Pi-rituba e, consequentemente, às marginais. Sem iluminação adequa-da, com vários buracos em curvas perigosas, sem calçadas para os pedes tres, sem sistema de esgo-to para que o mesmo não escorra

pela via, sem acostamento e com o tráfego de ca minhões pesados, a precariedade da estrada pode ser vista já em seu início, próximo ao terminal Pirituba. Segundo o Prefeito Gilberto Kas-sab, em entrevista ao jornal Estado de São Paulo no início deste ano, sobre o projeto de lei que permite a construção do Piritubão, “as me-lhorias viárias podem ficar para de-pois. O poder público trabalha, seja o municipal, estadual e até o federal se puder contribuir com algo, de ma-neira independente. Cada ação acon-tece simultaneamente, em paralelo”. Reforma apropriada e instalação de sinalização adequada na via, me-lhoraria essa estrada muito engraça-da, que não tinha acostamento nem tinha nada.

Era uma estrada muito engraçada...

Por Edson de Sousa

Para mais infformações, acesse:

www.clickumolhar.com

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Os apaixonados por livros e páginas irão amar a história dessa pequena livraria de Pirituba, locali-zada próxima à Avenida Raimundo, chamada Q.I. Livraria, um pequeno pólo de apreciação aos li-vros. Imaginada e inaugurada por uma sonhadora lite-rária, Mara Duarte, o espaço que, mesmo simples abriga títulos diversos, aconchega o cliente que procura uma obra de forma acessível no mesmo valor das grandes redes de venda, agraciando a oportunidade do nosso bairro contar com uma li-vraria localizada à rua. Mara trabalha há 31 anos, segundo ela, no uni-verso dos livros; conhece e tem experiências den-tro do convívio literário, bastando ter trabalhado em editoras e ter passado dias em feiras que ela mesmo promovia em escolas, buscando sempre o sonho de espalhar literatura e leitura a todos. “Sou uma sonhadora”, relata, constatando a coragem que possuiu ao arriscar um modesto comércio de livros num espaço limitado, do qual demais se or-gulha, ainda que haja dificuldades das mais diver-sas, como o fato do estabelecimento não possuir tamanha visitação. Os títulos são diversos, contendo às pratelei-ras as obras mais buscadas pelos leitores (grandes sucessos e fenômenos literários) e também as que admira por história, procurando atender o gosto do cliente. Devido a problemas que permeou durante um tempo, remete como é bom retornar e viver em meio às páginas, que tanto fazem bem a ela e à sua história. A Q.I. Livraria localiza-se na rua Lord Clemente Attle, no número 49; realmente traz para Pirituba um crescimento, sempre buscando a cultura e o co-nhecimento.

Uma livraria logo ali

Por Victhor Fabiano

Com a nova Lei das Calçadas, a prefeitura tem re-formado os entornos de construções públicas da ci-dade. Em o nosso bairro não foi diferente, e vários prédios já tiveram seus passeios reformados. Um desses prédios é o Mercado Municipal, que teve as reformas iniciadas no começo de abril. Porém, terminada parte da obra, é possível no-tar alguns erros deixados pela empresa que fez o novo calçamento. Para pessoas que têm restrições de movimento, como cadeirantes e idosos, é impossível deixar de notar a má qualidade do serviço que foi feito: na região dos cruzamentos das ruas, não existe rampas para acesso de deficientes ou, por exemplo, mães com carrinhos de bebês. E não só nos cruzamen-tos, mas também na região do pátio do ônibus onde, além de ser inexistente a rampa de acesso, o pedes-tre deve passar por uma faixa de paralelepípedos, que também não são adequados para a caminhada por terem diferenças de nivelações. Além disso, o padrão do novo calçamento fei-to pela prefeitura, por ser muito liso, não dei-xa a água penetrar e, quando chove, formam-se pequenos espelhos d’água que podem deixar o piso escorregadio.

Prefeitura cobra da população, mas não dá o exemplo

Por Lucas Sena

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Eleições para o Conselho Gestor estão chegando

No dia 29 de julho de 2012 ocorrerá a Eleição do Conselho Gestor dos parques da Cidade de São Paulo. O objetivo do Conselho Gestor é “promover a participação e o gerenciamento e a fiscalização integrada dos parques municipais”, segundo o site da Prefeitura de São Paulo. Ainda segundo a fonte, o Conselho Gestor foi criado pela Lei 13539/2003 e é formado por “conse-lheiros eleitos pela sociedade civil, [mas também] por representantes do poder público e representan-tes dos trabalhadores dos Parques Municipais”. Os interessados na candidatura devem ser maio-res de 18 anos e levar, na hora da inscrição, o RG original e uma cópia, um comprovante de residên-cia e a carta de intenções do candidato diretamente à administração do parque que deseja se candida-tar. O prazo para as inscrições é do dia 3 de junho a 15 de julho.

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Parque Cidade Toronto

Por Amanda Sanches

Parque Jardim Felicidade

No dia 19 de maio, aconteceu o lançamento de “O Lavrador e o Plebeu”, livro escrito por um aluno da rede estadual de São Paulo. O que impressiona? O garoto, Victhor Fabiano, tem apenas 15 anos. Realizado no Centro Universitário Anhangue-ra de Pirituba, o evento contou com apresentação do projeto Click, palestra sobre motivação, coral e performance com saxofone. Além disso, o autor deu sua primeira sessão de autógrafos. Segundo Victhor, a produção do livro começou em agosto de 2010 “com uma redação de escola”. A professora propôs atividade em que os estudan-tes deveriam escrever uma redação. “Percebi que aquele contexto de uma pagina daria um livro, en-tão comecei a completar”, conta. A família do jovem, no início, acreditava que era nada além de uma brincadeira, “coisa de ado-lescente”, como diz Levi Fabiano, pai de Victhor. “Nunca imaginamos isso, fiquei muito contente”, afirma orgulhoso de seu filho. O estudante, que tem como maior inspiração J. K. Rowling, criadora da saga Harry Potter, não parou de sonhar. No fim deste ano, planeja lançar o segundo livro. Victhor também escreve uma coluna aqui no Pirituba Acontece, o Diário da Educação. Para adquirir “O Lavrador e o Plebeu”, basta acessar o site da editora, a Multifoco, ou as lojas virtuais das livrarias Travessa e Cultura. Em Piri-tuba, a obra também está à venda na Livraria Q.I. e custa R$32.

Victhor Fabiano acaba de realizar seu sonho

Por Edson Caldas

EspecialEquipe Click

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Festa

Aproxima-se em nosso calendário uma das datas típicas mais esperadas pela cultura brasileira e por todos os típicos caipiras, sejam da cidade, ou não: a festa junina. Característica da data, a Quadrilha foi trazida pela Corte Real Por-tuguesa ao Brasil, por volta do século XIX, e é cultura marcada do nosso país; no contexto religioso, marca a comemoração especial para santos católicos em suas respectivas datas, assim realizam-se festas e comemorações. Nesta edição, o Especial trará muito mais desta data repleta de típicos pratos e noites frias aquecidas por fogueiras comemorativas; locais de festas tradicionais do bairro que ocorrem há algum tempo, e que atualmente marcam a data em Pirituba, sen-do lembradas e procuradas por aqueles que aguardam todo mês de junho para apreciar essa festa.

Balões, causa e efeito

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O perigo pode estar mais perto do que imagina, estamos no mês de junho e claro, é mês de festa... Muitas brincadeiras, danças, comidas típicas e quentão, mas junto desta diversão se esconde um perigo, muitos ainda seguem a tradição e não deixam de soltar balões, que podem causar mortes. Os riscos são graves, como o incêndio não só em matas, mas também em casas, poluição do meio ambiente, e em contato com fios elétricos podem causar curto circuito agra-vando ainda mais a situação, podendo gerar falta de energia em muitas casas. A situação não é brincadeira, soltar balões é crime, está na lei nº 9.605 artigo 42. Pena de um a três anos e multa de até R$ 7.500,00. Mas baloeiros ainda dão um jeito de dobrar os fiscais, o mês de junho é o mês com mais acidentes deste tipo, mas há balões no céu todo o ano, procure outros meios de diversão, e não coloque em risco a vida de outras pessoas.

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As festas acontecem no mês de ju-nho inteiro com quermesses a partir das 19h, nos dias: 9 e 10, 17, 23 e 24 . E no dia 16, com apresentações típicas dos alunos, será durante o dia no Colégio São João Gualberto.

Igreja Nossa Senhora da AssunçãoParóquia

São Luís GonzagaA tradicional festa começou no sábado, 2 de junho, e vai até o dia 30, funciona aos sábados das 19h às 23h e aos domingos, das 19h às 22h. Acontece no salão de festas da Paróquia, na rua Coronel Gordinho Filho.Conta com tudo que uma boa quermesse deve ter como barracas de comidas típi-cas, quentão e vinho quente. Tem rodadas de bingo e atrações para as crianças.

Comemore aqui na região

Junho chegou e trouxe com ele o frio e também as esperadas Festas Juninas. É claro que a junção desses dois fatores não poderia resultar em outra coisa que não fosse comida. E esse mês é o cam-peão no quesito guloseimas, mas afinal, quem não gosta de todos aqueles pratos característicos da comemoração? Em qualquer lugar do mundo existem festas das culturas locais que sempre vêm acompanhadas das iguarias típicas também. As Festas Juninas não fo-gem desse padrão e trazem com elas pratos que, além de gostosos, são tradições antigas no país e ajudam a manter as culturas locais, principalmente no interior do país. O cardápio das festas inclui doces, salgados e be-bidas e são feitos com ingredientes de grande con-sumo no Brasil, como milho, arroz, amendoim e

coco. Os pratos mais famosos e obrigatórios nas festas, como bolos de milho e fubá, quentão, doces de amendoim e outras tantas delícias que ajudam a passar o frio característico da época e deixam as Festas Juninas ainda mais gostosas.

O sabor de Junho

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SP em Piritubao que acontece na cidade?

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Quem vai ganhar o seu confirma?Conheça os pré-candidatos à prefeitura de São Paulo.

Diretor de escolas, mestre em Educa-ção e doutor em História Econômica. Foi duas vezes eleito vereador e atu-almente ocupa o cargo de deputado estadual de São Paulo. Suas principais propostas são em relação à educação.

Carlos Gianazzi (PSOL)

BRANCO CORRIGE CONFIRMA

Jornalista e também formado em Di-reito de Atividades Profissionais, foi deputado federal 4 vezes e atualmente exerce esse cargo. Tem como proposta principal a defesa do consumidor.

Celso Russomano (PRB)


Bacharel em Direito, mestre em Eco-nomia, doutor em Filosofia. Foi mi-nistro da Educação dos dois governos Lula e durante um ano do governo Dil-ma. Sua proposta mais saliente é rela-cionada à educação.

Fernando Haddad (PT)


Bacharel em Direito e em Filosofia, doutor em Comunicação e mestre em Ciências Sociais. Foi secretário da educação, vereador e atualmente é de-putado federal. Se eleito, dará priorida-de à educação.

Gabriel Chalita (PMDB)


Engenheiro, foi deputado federal, mi-nistro da saúde e do planejamento dos governos de Fernando Henrique Car-doso, prefeito de São Paulo e também governador do estado.

José Serra (PSDB)


Disputou eleições para a prefeitura de São Paulo, para a presidência do Bra-sil, para vereador e para deputado fe-deral. Assim, ficou conhecido por sua proposta relacionada aos transportes: a de construir um aerotrem entre Campi-nas, São Paulo e Rio de Janeiro.

Levy Fidelix (PRTB)


Presidente da OAB por três vezes consecutivas, é advogado crimina-lista e também foi presidente da As-sociação Brasileira dos Advogados Criminalistas.

Luiz Flavio D’Urso (PTB)


Cantor e apresentador de TV. Foi elei-to vereador da cidade de São Paulo e concorreu nas eleições de 2010 para Senador pelo estado de São Paulo, mas não foi eleito pois ficou em 3º lugar de 2 vagas.

Netinho de Paula (PCdoB)


Metalúrgico de trajetória sindical, foi candidato a prefeito em 2004 mas só em 2006 foi eleito deputado federal pelo estado de São Paulo. É presidente da Força Sindical e promete, em seu governo, priorizar os trabalhadores.

Paulinho da Força (PDT)


Se formou em Cinema e trabalhou muitos anos como apresentadora de TV. Foi vereadora de São Paulo, con-correu à prefeitura e, logo depois, se tornou subprefeita do bairro da Lapa. Suas propostas estão ligadas à mobili-dade urbana e à cultura.

Soninha Francine (PPS)


Por Lara Deus

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Com saúde não se brincaPor Marina Budóia

A população aumenta e com ela cresce o lixo produzido, que quando jogado em lugares inapropriados contribuem para o aparecimento de pragas urba-nas. Infelizmente a população como um todo não joga o lixo nos lugares corretos, além disso, existem os ter-renos baldios que contribuem para o aparecimento de pragas e insetos como o Aedes aegypti que transmite a dengue, causando a morte em casos mais graves. “Pragas Urbanas são algumas espé-cies de insetos e animais que infestam o ambiente urbano e acaba provocan-do danos a nossa saúde”, diz o biólogo Osmar Roberto. Engana-se quem pensa que praga se resume a baratas, ratos e formigas, praga urbana é aquele animal que con-vive no nosso meio, como pombos e urubus. Esses animais acabam sen-do obrigados a se adaptar aos prédios

enormes, pouca vegetação e muita po-luição, se alojando nos maiores edifí-cios da cidade e espalhando doenças. Vivemos em um mundo com proble-mas sérios de saneamento básico, falta de informações e problemas gravíssi-mos de enchentes. “Isso implica com um aumento de doenças causadas por infecções fúngicas e bacterianas tais como a leptospirose, doença causada por uma bactéria do tipo Leptospira que é eliminada principalmente pela urina de roedores, muitas vezes con-traída por pequenas lesões de pele ou pelas mucosas (oral, nasal e ocular) em contato com a água contamina-da.”, completa Osmar. A exterminação desses animais não pode ser feita pois desequilibra a cadeia alimentar, por isso o correto é procurar a ajuda de um profissional e saber como evitar a pro-liferação destes animais dentro de sua casa.

Lição de casavocê faz a sua?

Diário Da EDucação

Por Victhor FabianoO Estudo do Futuro

Aproximam-se as eleições, e o que vale é assistir horário eleitoral. Não? Então, é ouvir promessas dos candidatos. Não? Ah, claro, o que vale é votar! Creio que com política não há pessoa que possa brincar, pois é o meio mais cabível e promissor de enganar uma nação com, apenas, palavras. Então, o que vale é estudar! A educação não se limita, nunca!, a livros e lon-gas aulas de matérias que você pode não prestigiar, por vários outros motivos, mas sim à convivência e a todo contexto que você desenvolve acerca de seu dia a dia e tempos passados. Cada passo é um aprendizado, um clichê demasiadamente único e

real. Na política, o sistema não se difere: ou apren-demos, ou aprendemos. O Brasil, por tantos anos, aparenta não ter levado em conta seus apertos e decepções, e basta ao eleitor estudar para que isso mude. Neste contexto, o eleito deve dar atenção ao estudo ideológico de seu candidato (corrente de ideias e pensamentos do qual o partido de seu suposto candidato participa), a carreira política do homem que concorre às eleições, seus méritos e, por necessidade maior, suas quedas e a probabili-dade dele tropeçar novamente. Com isso, extrairá do contexto de caráter do político uma visão crítica de quem possui o poder: você, eleitor. Portanto, analise suas escolhas, pois elas irão persistir por quatro anos, que podem ser trágicos, ou não; basta seu estudo.

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No

volhar

crônicas, desenhos e afins

Click, uma nova turma

O primeiro ano do projeto “Click, um olhar curioso o mundo” foi um sucesso. Através de oficinas de comunicação e expressão, jovens do bairro mostra-ram que é possível fazer a diferença. Prova disso é o jornal que você, morador de Pirituba, está lendo neste momento. Em 2012, a turma decidiu transformar ainda mais vidas, mobilizando um maior número de jo-vens. Por esse motivo, foram abertas inscrições, no início do ano, para os interessados em fazer parte do grupo. “Achei o projeto uma ótima oportunidade para obter experiências”, conta Dayane Santuci, 17 anos, que agora faz parte da equipe. “O que mais está me encantando é perceber que a maioria dos integrantes tem algo em comum comigo: a vontade de mudar o mundo!” Julio Augusto, que está terminando o ensino mé-dio, sempre gostou de escrever e entrou para equi-

pe este ano. As oficinas, que começaram há pouco mais de um mês, já o surpreenderam, “antes ima-ginava que uma aula de jornalismo seria chata e com muita teoria. Agora, vejo que é muito mais di-nâmico do que imaginei, muito mais interessante”. O grupo compartilha conhecimento de forma descontraída, não existe a relação professor-aluno. “Todos que estão lá tem algo a oferecer”, diz Ro-berta Caroline, 15 anos, que também é nova na turma. Ela conta que, nas oficinas, “permitem que todos possam falar e dão incentivo a quem quer seguir a carreira jornalística e tudo mais”. Este ano, o projeto tem tudo para promover ain-da mais mudanças. Dayane espera que este “fique conhecido não só em Pirituba, e que mais e mais jovens mudem o seu olhar sobre o mundo”. E Julio diz, “não sei o que posso pensar do futuro, mas, com certeza, eu quero ir com o Click até o final”.

Por Edson Caldas

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Hora de malhar! 5h30 da manhã é hora de estar de pé. Café coando, roupas no varal, e o cachorro latindo pedindo o miolo do pão quentinho que acabou de sair do formo. Depois é hora de malhar. Um, dois, três... agora de perna cruzada. Barriguinha seca. Tanquinho, ô beleza. Quatro, cinco... seiscentos. Isso mesmo! Seiscentos abdominais logo de manhã. Queria eu ter este pique todo logo cedo. Mamãe é super agitada e adora fazer exercícios. Não consegue ficar parada e ver as coisas fora do lugar. Eu, na preguiça de todos os dias, mal arrumo a minha cama e ainda dou a desculpa de que trabalho e estudo demais. Tudo bem que isso é verdade, mas sei que fazer isso não leva menos de dois minutos. No caminho do meu trabalho, depois de toda esta rotina que relatei, conheci uma senhora no ônibus que pego todos os dias. Ela era bem mais velha que a minha mãe, idade para ser minha vó. Ela passou a viagem inteira dizendo que gostava de sair, curtir um bingo com as amigas, e de quebra fazia caminhada pelo bairro todos os dias. “Quem não exercita o corpo e a mente acaba ficando caduco antes da idade chegar”, dizia ela toda pomposa. Ao descer pela frente do ônibus, deu bom dia ao motorista e já foi dizendo que não precisava de ajuda, pois isso é coisa de gente velha de espírito. É. A geração de hoje tem tudo na mão, sedentários demais. Acho bom eu correr que o tempo é curto, pois nem a cama eu arrumo. Preciso criar coragem para fazer, pelo menos, 60 abdominais por dia. Mas não precisa ser 5h30 da manhã, né?

Por Camila Dantas

ela. Muitas pessoas passam apressadas por mim, mas eu a vejo bem no meio de-las. Com um vestido azul, os cabelos pretos balançando e com um sorriso doce no rosto. Eu começo a cami-nhar até ela e ela vem na minha direção. Não consigo suportar os longos segundos que passam até eu abraça-la para que possamos mais uma vez estar acima de tudo.

Droga! Estou atrasado! Saio de casa e corro para a estação. Logo no dia do reencontro com minha namorada eu saio de casa atrasado. Tudo bem que me atrasei porque eu estava falando com ela pelo telefone, mas mesmo assim. O trem já chega lota-do na estação. Entro da forma que dá e fico des-confortável, mas tento pegar meu celular e mandar uma mensagem pra ela dizendo que estou chegan-do. Nem parece que faz dois anos que só falo com ela pelo celular. Há dois anos ela teve que sair de São Paulo porque o pai dela recebeu uma proposta de em-prego em outro estado. Pensamos em terminar, sim. Mas decidimos tentar. Simplesmente não conseguíamos imaginar nossas vidas um sem o outro. Era algo mais forte do que nós. Passamos dois anos inteiros apenas nos falando por men-sagens de texto, telefonemas e redes sociais. No começo pensei que não daria certo e que em al-gumas semanas nós iríamos desistir dessa ideia. No entanto, eu comecei a gostar de falar com ela

e chegou um momento em que eu não conseguia parar de falar com ela. Parecia que minha vida gi-rava em torno dela. E agora que ela voltou vamos poder fazer esses dois anos separados valer a pena. Desço na estação e começo a procurar por

Acima de tudoPor Igor dos Santos

10ª edição do pirituba acontece

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