tribunal de contas do estado de sÃo paulo · slide nº 14 30 anos de sus ... • 455 mil pacientes...

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Escola Paulista de Contas Públicas Presidente Washington Luís Slide nº 1

Capacitação

dos Conselheiros

Municipais de Saúde



Instrutores

Honormélio Pereira da Silveira

[email protected]

Marcos Massayuki Yoshimine

[email protected]


Escola Paulista de Contas Públicas Presidente Washington Luís

CONHECENDO

O TRIBUNAL

DE CONTAS

DO ESTADO

DE

SÃO PAULO



Estrutura do TCE

Estrutura formada por:

• 7(sete) Conselheiros;

• 7(sete) Auditores;

• 9(nove) Procuradores de Contas;

• Procuradores da Fazenda Estadual;

• Secretaria Diretoria Geral - SDG

• Diretoria Geral da Administração – DGA



Organização do Colegiado

• Tribunal Pleno

• 1ª Câmara • 2ª Câmara

- Emitir Parecer Prévio sobre as contas do Governador

- Julgar recursos contra decisões de Câmaras do TCESP

- Responder a consultas

- Julgar as contas da Mesa da Assembleia Legislativa

- Emitir Parecer Prévio sobre as contas de Prefeituras;

- Julgar as contas das Mesas das Câmaras Municipais

- Julgar as contas anuais das entidades de direito privado de cujo

capital o Estado participe

- Julgar as contas dos ordenadores de despesa de UGE’s e

Autarquias

- Julgar contratos, convênios e concessões



• Corpo de Auditores

• Ministério Público de Contas – MPC

- 7 Auditores Substitutos de Conselheiro

- Ingresso mediante concurso público

- 9 Procuradores

- Ingresso mediante concurso público

• Procuradoria da Fazenda do Estado – PFE

Órgãos Especiais



Diretorias de Fiscalização

10 Diretorias de Fiscalização na Capital, incluindo 2 dedicadas ao Terceiro Setor

Diretoria de Contas do Governador;

20 Unidades Regionais;

Cerca de 650 servidores voltados à fiscalização

Fiscalização



• 3.500 órgãos nas esferas estadual e municipal, que totalizam um orçamento de R$ 292 bilhões

• Área Estadual: Contas do Governador, Assembleia Legislativa, Ministério Público, TCESP e Defensoria, bem como o Poder Judiciário

• Área Municipal: 644 Prefeituras e Câmaras Municipais (exceto Capital)

• Administração direta e autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista, fundações estaduais e municipais

QUEM O TRIBUNAL FISCALIZA

Vídeo: O SISTEMA

Slide nº 13

30 ANOS DE SUS

VÍDEO ASSIM NASCEU O SUS

https://www.youtube.com/watch?v=p-SkO7qd5t8

http://m.youtube.com/watch?v=_GKse_BCAWU

http://m.youtube.com/watch?v=Qc-rbT0goBE

Slide nº 14

30 ANOS DE SUS O que comemorar? SUS em números

• 150 milhões de usuários exclusivos

• 400 milhões de vacinas (90%)

• 25 mil transplantes realizados no país (95%)

• 455 mil pacientes com Aids recebem antiretrovirais

• 19,5 milhões de atendimento s relacionados ao pré-natal

• 9,9 milhões de procedimentos para tratamento do câncer

• 70 mil doentes renais realizam tratamento no sus

• 2.965 unidades moveis (SAMU)

• 6 milhões de fumantes atendidos

• 20 mil drogarias e 551 unidades de farmácia popular

• 21 mil transplantes de órgão (97%)

• 333 mil leitos

• 11,3 milhões de internações

• 2,3 milhões de partos

• 246 mil agentes comunitários de saúde

• 102 mil equipamentos de diagnóstico por imagem

• 1.290 centros de atenção psicossocial

• 20 mil equipes odontológicas

Slide nº 15

30 ANOS DE SUS O que oferece?

Consultório e

ambulatório

Pré-natal

Quimio e radio

Hemodiálise

Ambulância

Tabagismo Remédios

Transplantes Partos

Internações

Fisioterapia

ACS

Vacinação

Dentista

Banco de sague

Slide nº 16

30 ANOS DE SUS

AMEAÇAS

• Crise fiscal, econômica e política

• Subfinanciamento

• Emenda constitucional nº 95

• Transferências crescentes de responsabilidades aos municípios

sem contrapartida financeira

• Envelhecimento da população

• Aumento da carga de doenças crônicas

• Problemas de gestão do SUS

• Controle social pouco efetivo

• Judicialização

• Formação de recursos humanos

• Corrupção

Slide nº 17

Slide nº 18

30 ANOS DE SUS Temos o que comemorar?

Slide nº 19

Slide nº 20

Slide nº 21

Slide nº 22

Outros Sistemas Universais de Saúde

Slide nº 23

National Health System

Slide nº 24

SAÚDE PÚBLICA INGLESA

Fundado em 1948 - universal e gratuito

Todos os bairros contam com General Practitioner Surgery (UPA)

Um médico geral é designado para cuidar das pessoas de um bairro

Para ser atendido é preciso ser registrado.

Recebe um nº de paciente e o nome da farmácia para retirar remédios prescritos

(nem todo remédio é gratuito)

Para marcar uma consulta é preciso pedir um appointment, por telefone ou

pessoalmente

Os atendimento também podem ser feito nos walk-in centers (Pronto atendimento)

Por ordem de chegada, algumas clinicas podem cobrar uma taxa.

O atendimento dental é realizado em parceria com algumas clinicas.

É necessário pagar pela consulta e pelo tratamento. O oftalmológico também é pago

Pílulas anticoncepcionais , preservativos, testes de gravidez,

pílula do dia seguinte, remédios para doenças sexuais são gratuitos

Aborto legalizado

Slide nº 25

Slide nº 26

SAÚDE PÚBLICA NO CANADÁ

Fundado em 1966

O sistema é exclusivamente financiado pelo Estado

Todos o residentes no país tem acesso aos mesmos médicos e tratamentos

Os serviços são executados pelo setor privado, os médicos não são servidores públicos

Os residentes possuem um médico de família, que atende e acompanha o

paciente e se for o caso encaminha para o especialista, exames e tratamentos

Os planos privados servem atendimento oftalmológico, odontológico e atendi-

Mento em casa, e quartos privados

Maior problema filas para ser atendido com especialistas

CANADA HEALTH ACT

Slide nº 27

Slide nº 28

SAÚDE PÚBLICA EM PORTUGAL

Fundado em 1979

O sistema não é gratuito. A consulta em um posto de saúde custa em torno de 5 euros.

Um atendimento de emergência custa 20 euros.

Um raio-x, uma injeção custa 2 euros

Existe a figura do médico de família, caso precise de especialista seu médico lhe dará

Uma guia de encaminhamento

Se te encaminhar para um hospital particular para realizar exames irá pagar o

mesmo valor que um hospital público

crianças até oito anos, gestantes e portadores de doenças graves não pagam

Pessoas que provem não terem condições de pagar ficam isentas

Slide nº 29

Slide nº 30

Slide nº 31

Slide nº 32



Capacitação

dos Conselheiros

Municipais de Saúde

Slide nº 36

Portaria 3.992, de 28/12/2017

Dispõe sobre a organização dos Blocos de

financiamento e da transferência dos recursos federais

para as ações e os serviços públicos de saúde

Slide nº 37

Antes da Portaria 3992/2017

Slide nº 38

Após a Portaria 3992/2017

Slide nº 39

PRÉ-CONDIÇÃO PARA REPASSE DOS RECURSOS:

• Conselho de Saúde instituído e em funcionamento;

• Fundo de Saúde instituído e em funcionamento;

• Previsão da ação e serviço público de saúde no Plano

de Saúde e na Programação Anual, submetidos ao

Conselho de Saúde;

• Apresentação do Relatório Anual de Gestão ao Conselho

de Saúde;

• Os sistemas de informações que compõem a base

nacional de informações do SUS devem ser alimentados

e atualizados.

Slide nº 40

OS RECURSOS FINANCEIROS SE SERÁ DESTINADO A:

Bloco de Custeio

• À manutenção da prestação das ações e serviços de

saúde;

• Ao funcionamento dos órgãos e estabelecimentos de

saúde .

Bloco de Investimento

• Aquisição de equipamentos utilizados nas ações e

serviços de saúde;

• Obras de construções novas;

• Obras de reformas e/ou adequações de imóveis já

existentes utilizados pela saúde.

Slide nº 41

Esclarecimentos finais:

• Propostas de investimento com parcelas pendentes

de repasse ainda receberão recursos nas contas antigas

(1 conta por projeto)

• Aplicação dos recursos deverá sempre refletir, ao final

de cada exercício:

a vinculação com a finalidade de cada programa de

trabalho do OGU (ação orçamentária) que deu origem

ao repasse;

• A execução dos recursos ficará sempre condicionada,

ao final do exercício financeiro, à finalidade da ação

orçamentária que originou o repasse, bem como à obser-

vância dos objetos e compromissos pactuados nos norma-

tivos do SUS, ao planejamento disposto no Plano de Saúde

e à avaliação da sua implementação por meio do RAG.

Regra Geral - CF – Artigo 37, inciso XXI

Ressalvados os casos especificados na legislação,

as obras, serviços, compras e alienações serão

contratados mediante processo de licitação

pública que assegure igualdade de condições a

todos os concorrentes (...)

Noções de Licitações

Quais as leis que estudaremos hoje?

- Lei Federal nº 8.666/93 – Lei de licitações e

contratos administrativos

- Lei Federal nº 10.520/02 – Instituiu a modalidade

pregão


Modalidades que estudaremos hoje:

- Convite

- Tomada de Preços

- Concorrência

- Pregão


Tipos de licitação = Critérios de julgamento

Hoje estudaremos apenas o tipo menor preço

Menor preço - quando o critério de seleção da

proposta mais vantajosa para a Administração

determinar que será vencedor o licitante que

apresentar a proposta de acordo com as

especificações do edital ou convite e ofertar o menor

preço



DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

PROPOSTA DE PREÇOS


DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

Estatuto ou contrato social

Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda (CNPJ)

Prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal

Prova de regularidade relativa à Seguridade Social (INSS) e ao Fundo de Garantia por Tempo de

Serviço (FGTS)

Prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho

Atestado(s) de desempenho em serviço(s) prestado(s) pela licitante, fornecido(s) por

pessoa(s) jurídica(s) de direito público ou privado

Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social


Proposta de Preços

PROPOSTA DE PREÇOS

Lei nº 8.666/93 – Art. 22, §3º

Convite é a modalidade de licitação entre

interessados do ramo pertinente ao seu objeto,

cadastrados ou não, escolhidos e convidados em

número mínimo de 3 (três) pela unidade

administrativa, a qual afixará, em local apropriado,

cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos

demais cadastrados na correspondente especialidade

que manifestarem seu interesse com antecedência de

até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das

propostas.


Convite

Obras ou serviços de engenharia – Valor estimado da

contratação até R$ 150.000,00

Compras e demais serviços – Até R$ 80.000,00


Noções de Licitações F

AS

E I

NT

ER

NA

Comprovação de

Existência de

Recursos

Autorização

Abertura

Designação da

Comissão de

Julgamento

Orçamento

Básico

Parecer Técnico-

Jurídico

Elaborar o

Convite

+

Envio dos

Convites para no

mínimo 3

participantes

Afixação do

Convite –

Quadro de

Avisos

Sessão Pública

– Abertura e

julgamento dos

documentos de

habilitação

Recurso de

habilitação

Sessão Pública

– Abertura e

classificação das

propostas

Recurso da

classificação

Decisão do

recurso

Assinatura do

contrato

Publicação do

extrato do

contrato

Decisão do

recurso

Homologação

Adjudicação

+

+

+

+

FA

SE

EX

TE

RN

A

FA

SE

EX

TE

RN

A

5 DIAS ÚTEIS

2 DIAS ÚTEIS

2 DIAS ÚTEIS

Lei nº 8.666/93 – Art. 22, §2º

Tomada de preços é a modalidade de licitação entre

interessados devidamente cadastrados ou que

atenderem a todas as condições exigidas para

cadastramento até o terceiro dia anterior à data do

recebimento das propostas, observada a necessária

qualificação.


Tomada de Preços


contratação até R$ 1.500.000,00

Compras e demais serviços – Até R$ 650.000,00


Lei nº 8.666/93 – Art. 22, §1º

Concorrência é a modalidade de licitação entre

quaisquer interessados que, na fase inicial de

habilitação preliminar, comprovem possuir os

requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital

para execução de seu objeto.


Concorrência


contratação acima de R$ 1.500.000,00

Compras e demais serviços – Acima de

R$ 650.000,00



AS

E I

NT

ER

NA

Comprovação de

Existência de

Recursos

Autorização

Abertura

Designação da

Comissão de

Julgamento

Orçamento

Básico

Parecer Técnico-

Jurídico

Elaborar o Edital

+

Publicação do

Edital

Sessão Pública

– Abertura e

julgamento dos

documentos de

habilitação

Recurso de

habilitação

Sessão Pública

– Abertura e

classificação das

propostas

Recurso da

classificação

Decisão do

recurso

Assinatura do

contrato

Publicação do

extrato do

contrato

Decisão do

recurso

Homologação

Adjudicação

+

+

+

+

FA

SE

EX

TE

RN

A

FA

SE

EX

TE

RN

A

5 DIAS ÚTEIS

5 DIAS ÚTEIS 15 DIAS – T.DE PREÇOS

30 DIAS - CONCORRÊNCIA

Lei nº 10.520/02 – Art. 1º e Parágrafo único

Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá

ser adotada a licitação na modalidade de pregão

Consideram-se bens e serviços comuns, aqueles

cujos padrões de desempenho e qualidade possam

ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de

especificações usuais no mercado.


Pregão

O critério não é o valor estimado da contratação.

O critério é se o objeto é bem ou serviço comum


Pregão quanto aos meios de sua realização:

- Presencial

- Eletrônico



AS

E E

XT

ER

NA

– S

ES

SÃ

O P

ÚB

LIC

A Ú

NIC

A

Publicação do

Edital

Recebimento das

propostas

Credenciamento

dos

representantes

Abertura e

análise dos

envelopes de

preços

Convocação

para lances:

menor proposta

+ proposta até

10% superior

Lances verbais

Classificação das

propostas

Verificação da

aceitabilidade da

proposta

Negociação

Consulta aos

licitantes quanto

à interposição de

recursos

Assinatura do

contrato

Publicação do

extrato do

contrato

Análise da

documentação

de habilitação

da melhor

proposta

Adjudicação e

Homologação

pela autoridade

superior

FA

SE

EX

TE

RN

A –

SE

SS

ÃO

PÚ

BL

ICA

ÚN

ICA

FA

SE

EX

TE

RN

A –

SE

SS

ÃO

PÚ

BL

ICA

ÚN

ICA

8 DIAS ÚTEIS

Razões do

recurso

3 DIAS

Habilitado, o

menor preço é

declarado

vencedor

Decisão do

recurso

Resumo:


ModalidadeObras e serviços

de engenharia

Compras e

demais serviços

Convite ≤ 150.000,00 ≤ 80.000,00

Tomada de Preços ≤ 1.500.000,00 ≤ 650.000,00

Concorrência > 1.500.000,00 > 650.000,00

Pregão Bens e Serviços Comuns

Dispensa de licitação – Art. 24 e incisos da Lei

nº 8.666/93

Hoje estudaremos apenas 2 casos de dispensas:

• É dispensável a licitação para obras e serviços

de engenharia de valor até R$ 15.000,00 (Inciso I

do art. 24 da Lei nº 8.666/93).

• É dispensável a licitação para outros serviços e

compras até R$ 8.000,00 (Inciso II do art. 24 da

Lei nº 8.666/93).


Resumo:


ModalidadeObras e serviços

de engenharia

Compras e

demais serviços

Dispensa ≤ 15.000,00 ≤ 8.000,00

Convite ≤ 150.000,00 ≤ 80.000,00

Tomada de Preços ≤ 1.500.000,00 ≤ 650.000,00

Concorrência > 1.500.000,00 > 650.000,00

Pregão Bens e Serviços Comuns



Obrigado pela

presença!

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