tst permite descontar valor de seguro de...

10
Página 1 Boletim 455/14 – Ano VI - 28/1/2014 TST permite descontar valor de seguro de indenização Tullio Vicentini Paulino: interpretação tem ganhado espaço no TST, apesar de maioria dos TRTs não aceitar tese Por Adriana Aguiar | De São Paulo Uma nova tendência do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ainda que tímida, tem permitido que as empresas abatam das condenações judiciais por danos morais, os valores dos prêmios pagos pelas seguradoras às famílias de trabalhadores nos casos de morte por acidentes de trabalho. A possibilidade, porém, só é válida quando a companhia custeou integralmente o seguro. Este foi caso da União de Educação e Cultura Gildásio Amado, localizada no município de Colatina (ES), condenada a pagar R$ 200 mil por danos morais à família de um professor que morreu em um acidente. A instituição de ensino foi autorizada pela Corte Superior a abater da indenização judicial por danos morais, o valor já pago pelo seguro de vida. No caso do professor, como a colisão na estrada ocorreu com o veículo de transporte fornecido pela instituição no trajeto entre a instituição de ensino em Colatina à cidade onde a família residia, em Cariacica (ES), a Justiça trabalhista considerou o fato como acidente de trabalho. A 6ª Turma foi unânime ao decidir pela compensação dos valores de indenização do seguro de vida ao montante devido por danos morais. Assim, reformou a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Espírito Santo. Para o relator desse processo, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, as indenizações de seguro de vida ou de acidentes pessoais e as decorrentes de dolo ou culpa do empregador, em razão de acidente de trabalho, quando a empresa arca exclusivamente com o pagamento das parcelas do seguro, "possuem a mesma fonte pagadora e a mesma finalidade, além de estar evidenciada a semelhança da natureza jurídica".

Upload: others

Post on 18-Feb-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Página 1

Boletim 455/14 – Ano VI - 28/1/2014

TST permite descontar valor de seguro de indenizaçã o

Tullio Vicentini Paulino: interpretação tem ganhado espaço no TST, apesar de maioria dos TRTs não aceit ar tese

Por Adriana Aguiar | De São Paulo Uma nova tendência do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ainda que tímida, tem permitido que as empresas abatam das condenações judiciais por danos morais, os valores dos prêmios pagos pelas seguradoras às famílias de trabalhadores nos casos de morte por acidentes de trabalho. A possibilidade, porém, só é válida quando a companhia custeou integralmente o seguro. Este foi caso da União de Educação e Cultura Gildásio Amado, localizada no município de Colatina (ES), condenada a pagar R$ 200 mil por danos morais à família de um professor que morreu em um acidente. A instituição de ensino foi autorizada pela Corte Superior a abater da indenização judicial por danos morais, o valor já pago pelo seguro de vida. No caso do professor, como a colisão na estrada ocorreu com o veículo de transporte fornecido pela instituição no trajeto entre a instituição de ensino em Colatina à cidade onde a família residia, em Cariacica (ES), a Justiça trabalhista considerou o fato como acidente de trabalho. A 6ª Turma foi unânime ao decidir pela compensação dos valores de indenização do seguro de vida ao montante devido por danos morais. Assim, reformou a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Espírito Santo. Para o relator desse processo, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, as indenizações de seguro de vida ou de acidentes pessoais e as decorrentes de dolo ou culpa do empregador, em razão de acidente de trabalho, quando a empresa arca exclusivamente com o pagamento das parcelas do seguro, "possuem a mesma fonte pagadora e a mesma finalidade, além de estar evidenciada a semelhança da natureza jurídica".

Página 2

Segundo o ministro, deve haver a compensação "sob pena de enriquecimento ilícito dos reclamantes, bem como desestimular as empresas para que se cerquem de garantias para proteção do empregado submetido a situação de risco no trabalho". Para o advogado trabalhista Tullio Vicentini Paulino, do escritório De Léo, Paulino, Machado e Rezende Advogados, a nova interpretação tem ganhado espaço na Corte superior, apesar de a maioria dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) ainda ser conservadora em relação à tese. Para Paulino, cabe às empresas analisarem o grau de risco dentro da atividade exercidas e avaliar se seria o caso de investir em um seguro de vida integral para os funcionários. A advogada que defende a família do professor, Renata Schimidt Gasparini, do escritório Joaquim Silva Advogados Associados, afirma que já recorreu da decisão, por meio do pedido de embargos declaratórios, para discutir a compensação. Para Renata, essa não é a jurisprudência dominante no TST, que tem alterado seu entendimento. Segundo a advogada não se poderia confundir a natureza das indenizações. Isso porque, o seguro de vida tem como objetivo indenizar os gastos materiais ocorridos com o eventual transtorno. Já a indenização por danos morais tem o objetivo de reparar o sofrimento causado pela perda. Procurado pelo Valor , o advogado da União de Educação e Cultura Gildásio Amado não retornou até o fechamento da edição. A Boi Verde Alimentos também conseguiu decisão semelhante e unânime na mesma 6ª Turma do TST. O processo foi encerrado em junho de 2013. O processo tratou de um acidente de trabalho que prejudicou a capacidade laborativa do funcionário. Os ministros mantiveram a decisão de segunda instância favorável ao abatimento dos R$ 7 mil recebidos de indenização do seguro de vida, pela família, dos R$ 80 mil de reparação por danos morais fixados pela Justiça. O relator do caso também foi o ministro Corrêa da Veiga. A decisão ainda ressaltou que o fato de uma companhia fazer um seguro não seria um estímulo à desproteção, "pois o pagamento do prêmio ao empregado não impede a Justiça do Trabalho de arbitrar o valor do dano conforme a conduta específica do empregador, havendo apenas a dedução". Para a advogada do Boi Verde Alimentos, Sinara Alessio Pereira, seria razoável haver essa compensação quando a companhia faz o pagamento do seguro de vida sem qualquer ônus para o empregado, como ocorreu no caso. "Nada mais justo que esse valor possa ser abatido da condenação, já que a empresa, ao pagar o seguro, já tomou precauções para esse tipo de situação ", diz. O advogado do empregado desse processo não foi localizado. O primeiro caso julgado no TST que se tem notícias a favor da tese das empresas, ocorreu em 2006. Na época, a Hot Line Construções Elétricas foi condenada a indenizar a família de um eletricista que morto em um acidente de trabalho. A empresa alegou que a família recebeu R$ 100 mil do seguro de vida e a Justiça a condenou a pagar R$ 45 mil por danos

Página 3

morais. A 6ª Turma do TST foi unânime e favorável à compensação. Procurado pelo Valor , o diretor da Hot Line Construções Elétricas não retornou até o fechamento desta edição. Liminar afasta diretor por assédio Por Adriana Aguiar | De São Paulo A Justiça do Trabalho tomou uma medida rara para coibir o assédio moral. A juíza Deborah Beatriz Ortolan Inocênio Nagy, da 2ª Vara do Trabalho de Sorocaba, interior de São Paulo, concedeu uma liminar para afastar do cargo um diretor da Anhanguera Educacional, instalada no município. A acusação é de assédio moral generalizado contra seus funcionários e liminar teria o objetivo de preservar a "saúde física, psíquica e mental dos empregados". A juíza fixou 15 dias para que Adriano Pila deixe o cargo. O descumprimento pode gerar multa de R$ 5 mil por dia. Por se tratar ainda de uma liminar - da qual cabe recurso -, o mérito da questão ainda será analisado no julgamento da ação. A liminar foi concedida a pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) em ação civil pública proposta contra a instituição. O MPT pede que a Anhanguera pague R$ 10 milhões em indenização por dano moral coletivo e R$ 10 mil por funcionário que vier a sofrer assédio e, ainda, que crie políticas de prevenção e combate ao assédio moral. O procurador Gustavo Rizzo Ricardo, que realizou as audiências com as testemunhas, afirma que as vítimas passaram a apresentar distúrbios psíquicos. Segundo a petição, uma das vítima teria visto "vários colegas saindo da sala do diretor chorando", e ela própria "teria chorado das 19h às 22 h do mesmo dia, estando tão traumatizada que não teria conseguido ir embora para a casa". Conforme o documento, a testemunha teria presenciado a cena de colegas serem chamados de "braço curto", "lerdos" e "aqueles meliantes". Outros relataram terem sido chamados de "incompetentes", "lesmas", "incapacitados para o trabalho", "burros" e "vagabundos" na frente de colegas, que teriam presenciado murros na mesa. Segundo o procurador, casos de assédio são difíceis de se tornarem ações judiciais, pois os empregados temem ser demitidos. "Nesse caso, porém, há provas fortes sobre o que ocorreu". Para ele, ações como essa têm o objetivo de coibir essas práticas. "É um absurdo que isso aconteça principalmente em um ambiente de educação, que pressupõe cordialidade".

Página 4

Para a professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro, Adriana Calvo, que concluiu sua pesquisa de doutorado sobre assédio moral institucional no ano passado na PUC-SP, "as empresas precisam ter posturas mais firmes como essa para que levem mais a sério a questão do assédio moral". A Anhanguera informou por nota que já solicitou o afastamento temporário do diretor e que não teve ainda acesso a todos os documentos que instruem a ação e que "tomará todas as providências para investigar o caso em questão". A instituição afirmou "repudiar todo e qualquer tipo de assédio moral, conforme código de conduta interno amplamente divulgado aos seus funcionários". Ressaltou que "disponibiliza canais de comunicação para denúncias, vinculado ao Comitê de Conduta e Ética, e que não recebeu reclamação nestes meios". O diretor não foi localizado para comentar o assunto. Este não é o primeiro caso na Justiça. Em 2013, o MPT em Palmas (TO) conseguiu liminar na 1ª Vara do Trabalho do município para afastar o gerente-geral da assessoria jurídica regional do Banco do Brasil. Por nota, o banco informou que "não compactua com qualquer prática de assédio" e que o processo foi extinto sem julgamento do mérito.

Licença-maternidade poderá ser concedida a pai em c aso de adoção Por Bárbara Mengardo | De São Paulo Desde ontem, passaram a valer algumas alterações da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que modificam as regras para a concessão de licença-maternidade em casos de adoção ou morte de um dos cônjuges. As mudanças foram efetuadas por meio na Lei nº 12.873, publicada em outubro do ano passado. A norma adicionou alguns pontos ao artigo 392 da CLT - o dispositivo trata da licença em casos de adoção. A nova legislação determina que, em casos como esse, apenas um dos guardiões da criança terá direito à licença maternidade. De acordo com o advogado trabalhista Otávio Pinto e Silva, do escritório Siqueira Castro Advogados, a CLT já garantia a licença-maternidade às mulheres que realizassem adoções. A recente alteração, no entanto, abre espaço para que o pai também tenha direito ao benefício, além de esclarecer que apenas um integrante do casal possui o direito a essa licença do trabalho. Segundo o advogado, a legislação também esclarece qual deve ser o procedimento para as adoções efetuadas por casais formados por duas mulheres ou dois homens. De acordo com Silva, o Judiciário tem admitido a adoção por casais homossexuais, mas a

Página 5

repercussão trabalhista da situação não estava clara, o que é sanado, em parte, pela nova legislação. A lei também determina que em caso de morte da mãe, é assegurado ao cônjuge o direito à licença-maternidade. O tempo do benefício será calculado de acordo com o período ao qual a mulher ainda teria direito.

Destaques Condenação de ex-sócio A 1ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou provimento a uma ação ajuizada

por um ex-sócio do Buffalo Grill Restaurante, que apesar de ter se desligado da companhia

há mais de 25 anos, foi notificado a pagar dívida trabalhista da empresa. Ao recorrer de

uma decisão desfavorável do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ), o

empresário, um economista, argumentou que deixou de ser sócio do restaurante em 1989

e não exerceu cargo de gestão na empresa. Ele também questionou o fato de ter sido

notificado da dívida apenas na fase de execução do processo. O TRT, porém, entendeu

que o empresário era sócio do restaurante durante o período de vigência do contrato de

trabalho do autor da reclamação e determinou o pagamento da dívida. O trabalhador que

propôs a ação prestou serviços para o Buffalo Grill entre agosto de 1985 e fevereiro de

1989. Já o ex-sócio saiu da empresa em novembro de 1989. O TRT considerou que o

artigo 50 do Código Civil prevê a possibilidade do sócio ser responsabilizado em caso de

dificuldade no pagamento da dívida pela devedora originária sem que haja necessidade de

ter sido réu na fase de conhecimento. O relator do caso no TST, ministro Hugo Carlos

Scheuermann, salientou que a realização ou não de atos de gestão é irrelevante para a

satisfação do crédito trabalhista.

(Fonte: Valor Econômico dia 28/1/2014).

Página 6

Petrobras é condenada em R$ 10 milhões

Agências / SÃO PAULO A Justiça do Trabalho condenou a Petrobras a pagar R$ 10 milhões por danos morais coletivos por "prática de condutas antissindicais e violação ao direito de greve", por sua atuação durante uma paralisação na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, em 2009. A decisão foi unânime e o valor deverá ser revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A Petrobras foi multada por reter trabalhadores dentro da Reduc, de forma a manter a unidade em funcionamento durante a greve. Os funcionários retidos haviam iniciado turno um dia antes de a greve ser deflagrada. A retenção foi constatada durante inspeção no local feita por procuradores do Trabalho. Segundo o relator do acórdão, o juiz Leonardo Dias Borges, funcionários tiveram frustrado "o exercício de sua liberdade de ir e vir, laborando até a exaustão, sem locais apropriados ao descanso". Além da indenização, a decisão determina que a Petrobras se abstenha de praticar atos que impeçam ou dificultem o exercício do direito de greve. Para cada obrigação descumprida, a multa aplicada será de R$ 100 mil, segundo informou o TRT/RJ. Gás O Brasil alcançou recorde na redução da queima de gás natural em 2013, com aproveitamento de 95,4% do total produzido. Este é o maior índice de aproveitamento e o menor volume anual de gás queimado desde a criação da ANP, em 1998. A queima de gás natural acima dos limites permitidos por portaria da ANP levaram à assinatura de um termo de compromisso entre a agência e a Petrobras, em novembro de 2010. A medida teve como objetivo o controle da queima de gás associado nos 20 principais campos produtores da bacia de Campos.

Temporários superam média SÃO PAULO - O número de trabalhadores temporários contratados pela indústria e pelo comércio no fim de ano superou a expectativa. Foram selecionados 162 mil temporários, segundo pesquisa do Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário do Estado de São Paulo (Sindeprestem). Inicialmente tinham sido previstas 160 mil vagas no País.

(Fonte: DCI dia 28/1/2014).

Página 7

Cuidado, drones trabalhando José Pastore* - O Estado de S.Paulo

Em artigo anterior focalizei a importância de elevar o nível de automação e mecanização na maior parte da produção brasileira como resposta à crescente falta de mão de obra e à baixa produtividade do trabalho. Para melhor entender o papel das novas tecnologias no mundo do trabalho, tenho lido vários ensaios sobre engenharia, robótica e mecatrônica - uma leitura difícil, pois não sou engenheiro. Mas, a cada texto que leio, fico mais e mais fascinado pela revolução que está por acontecer ou que já aconteceu no mundo do trabalho. No artigo anterior, ofereci exemplos de avanços tecnológicos no setor da construção civil. Neste, concentro a minha atenção no setor de serviços. A mecanização e a automação nos serviços penetram em vários campos, desde as lojas e supermercados até os escritórios e residências. O uso da inteligência artificial já domina muitas operações do cotidiano nos países avançados. Não é apenas no e-commerce que ela se expande. Aumentam aceleradamente as vendas sem vendedores nas próprias lojas e supermercados onde o consumidor escolhe e paga o que compra sem contato humano. No campo administrativo e residencial, aumenta a cada dia o número de escritórios e residências inteligentes onde se controlam automaticamente a segurança e todos os equipamentos dos aposentos, como é o caso da iluminação, do ar-condicionado, dos computadores e tantos outros. Para mencionar exemplos mais mundanos, as cafeteiras já estão programadas para fazer o café na hora em que se pretende tomar; os chuveiros estão preparados para aquecer a água na temperatura que o usuário deseja, desligando no tempo marcado. Os robôs se encarregam dos serviços domésticos e também do atendimento a idosos e doentes. A lista vai longe. No espaço que resta, quero relatar a revolução marcada para ocorrer nos serviços de logística. Várias empresas estão se aprontando para fazer entregas de longas distâncias em apenas alguns minutos e sem o uso de entregadores, e, sim, dos drones.

Página 8

No momento, os drones são robôs não tripulados usados em operações militares. A Amazon.com, porém, se prepara para, em 2015, fazer entregas de livros, CDs, roupas e outros produtos em apenas 60 minutos e sem portadores. Várias empresas farão o mesmo. Nos EUA já se discutem as regras de tráfego a serem respeitadas por esses robôs. Sim, porque, quando menos se espera, pode aterrissar numa calçada, bem à nossa frente, um desses aparelhos para entregar produtos comprados há poucas horas, dispensando inteiramente os serviços dos correios ou de outros entregadores. E já começa também a discussão sobre a ameaça dos drones aos empregos dos americanos, assunto que tratarei oportunamente. Mas, sem perder tempo, a engenharia avança. Tudo acontece em alta velocidade. Vejam que estamos falando de 2015, que está na esquina. A promessa nada tem que ver com ficção científica. Os drones estão praticamente prontos e passam agora por fases de ajustes. Para ver uma boa foto de um drone, sugiro uma visita ao site http://theweek.com/article/index/253592/why-the-us-economy-should-be-scared-of-the-amazon-drone. O leitor deve estar imaginando a revolução que teremos no mundo do trabalho com a entrada de uma tecnologia que poupa tanta mão de obra. Não é a primeira vez que isso acontece. A chegada da máquina a vapor, do motor elétrico, do computador, da internet, dos caixas eletrônicos e vários outros avanços vieram da mesma forma e, no entanto, o emprego continuou vigoroso. É bem provável que isso ocorra também com a chegada dos drones. A produtividade do trabalho aumentará exponencialmente; a capacidade de investir crescerá ainda mais; novos investimentos abrirão novas oportunidades de trabalho. Mas que trabalho? É difícil de antecipar os detalhes, mas uma coisa é certa: educação, versatilidade e criatividade serão essenciais. *José Pastore é professor da FEA-USP, presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomércio-SP e membro da A cademia Paulista de Letras. (Fonte: Estado SP dia 28/1/2014).

Página 9

Página 10

Caso não haja interesse em continuar recebendo esse boletim, favor enviar e-mail para [email protected] , solicitando exclusão.