transplante renal e aids Érika ferrari rafael da silva médica infectologista e pós-graduanda em...
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Transplante Renal e AIDSTransplante Renal e AIDS
Érika Ferrari Rafael da SilvaMédica Infectologista e Pós-graduanda em Doenças Infecciosas
e Parasitárias da [email protected]
Causas de Insuficiência RenalCausas de Insuficiência Renal
Aguda:Aguda:
~ população em geral: uso de drogas, ~ população em geral: uso de drogas, desidrataçãodesidratação
Medicamentos: anfotericina B, foscarnet, Medicamentos: anfotericina B, foscarnet, pentamidina, IDV, aciclovir, SMT-TMPpentamidina, IDV, aciclovir, SMT-TMP
Keller,E.S. S. Pediatr Transplantation,2004:8:214-21
Causas de Insuficiência RenalCausas de Insuficiência Renal
Crônica:Crônica:
HIVANHIVAN GN por imunocomplexos (caucasianos)GN por imunocomplexos (caucasianos) Microangiopatia trombótica (caucasianos)Microangiopatia trombótica (caucasianos) HBVHBV HCV HCV crioglobulinemia crioglobulinemia
Roland,M.E. Transplantation,2003,75,425-29Keller,E.S. S. Pediatr Transplantation,2004:8:214-21
HIVANHIVAN
progressão rápida – 3/4 meses progressão rápida – 3/4 meses doença renal doença renal terminalterminal
idade: 20 a 64 anos/homens/UDidade: 20 a 64 anos/homens/UD
33aa. Causa de IRC em homens afro-americanos. Causa de IRC em homens afro-americanos
Prevalência: 1 a 10%Prevalência: 1 a 10%
Complicação tardia da infecção pelo HIVComplicação tardia da infecção pelo HIV
HAART HAART mudança de prognóstico mudança de prognósticoRoland,M.E. Transplantation,2003,75,425-29Keller,E.S. S. Pediatr Transplantation,2004:8:214-21
HIVANHIVAN
Dados USRDS (United States Kidney Data Dados USRDS (United States Kidney Data System):System):
Diálise: 0,3% - 1985Diálise: 0,3% - 1985
1,5% - 20001,5% - 2000
HAART:HAART: Melhora da função renal e proteinúriaMelhora da função renal e proteinúria Reversão do dano glomerular e tubularReversão do dano glomerular e tubular Menor mortalidade e maior expectativa de Menor mortalidade e maior expectativa de
vidavida
Roland,M.E. Transplantation,2003,75,425-29Keller,E.S. S. Pediatr Transplantation,2004:8:214-21
DiáliseDiálise
Prognóstico pobre em HIV +Prognóstico pobre em HIV + Hemodiálise: 1985 Hemodiálise: 1985 0,3% 0,3%
1992 1992 1,5% 1,5%
2000 2000 1,5% 1,5%
Ahuja et al:Ahuja et al:
- sobrevida em 1 ano: 74%- sobrevida em 1 ano: 74%
- mortalidade: 2,46 X 0,63- mortalidade: 2,46 X 0,63
Keller,E.S. S. Pediatr Transplantation,2004:8:214-21
Diálise Pré-HAARTDiálise Pré-HAART
Caquexia e desnutriçãoCaquexia e desnutrição Infecções oportunistasInfecções oportunistas MalignidadesMalignidades Sobrevida: 1 a 13 mesesSobrevida: 1 a 13 meses Prognóstico melhor em HIV + Prognóstico melhor em HIV +
assintomático: 16 mesesassintomático: 16 meses
Trullas,J.C., Miró,J.M., Barril, G. et al. Enferm Infecc Microbiol Clin, 2005,23(6):363-74
Diálise Pós-HAARTDiálise Pós-HAART
Melhor sobrevida e suporte nutricionalMelhor sobrevida e suporte nutricional Tratamento e profilaxia das IOsTratamento e profilaxia das IOs EritropoetinaEritropoetina Sobrevida: 15 a 57 mesesSobrevida: 15 a 57 meses
Trullas,J.C., Miró,J.M., Barril, G. et al. Enferm Infecc Microbiol Clin, 2005,23(6):363-74
Razões para Tx em HIV/AidsRazões para Tx em HIV/Aids
Prognóstico no Tx depende mais do estado Prognóstico no Tx depende mais do estado da infecção pelo HIV do que da natureza da infecção pelo HIV do que da natureza da lesão renalda lesão renal
Melhor prognóstico do HIV na última Melhor prognóstico do HIV na última década década HAART HAART
Trullas,J.C., Miró,J.M., Barril, G. et al. Enferm Infecc Microbiol Clin, 2005,23(6):363-74
Transplante renalTransplante renal
Pré-HAARTPré-HAART::
Poucos relatosPoucos relatos Sem dados imunológicos e virológicosSem dados imunológicos e virológicos Rápida progressão do HIVRápida progressão do HIV Doador: maioria cadáverDoador: maioria cadáver
Keller,E.S. S. Pediatr Transplantation,2004:8:214-21
RelatosRelatos
1991- Erice et al1991- Erice et al
11 Tx rins11 Tx rins 75% - função renal normal – 30,7 meses75% - função renal normal – 30,7 meses 27% 27% AIDS – 13 meses pós Tx AIDS – 13 meses pós Tx
RelatosRelatos
Tzakis et alTzakis et al
25 casos TOS (5 rim)25 casos TOS (5 rim) 1981- 19881981- 1988 Follow up: 1 a 5 anosFollow up: 1 a 5 anos Impacto: pacientes HIV + evoluíram para Impacto: pacientes HIV + evoluíram para
AIDS mais rapidamente do que os não AIDS mais rapidamente do que os não transplantadostransplantados
Transplante RenalTransplante Renal
Pré-HAART:Pré-HAART:
Swanson et alSwanson et al 63 210 Tx renal63 210 Tx renal 1987-1997 1987-1997 EUA EUA 32 (0,5%) 32 (0,5%) HIV + HIV +
Swanson,s.J., Kirk,A.D., KO,C.M. et al Transpl Infect Dis,2002,4:144-47
Transplante RenalTransplante Renal
Sobrevida em Sobrevida em 3 anos3 anos
HIV +HIV + HIV -HIV -
EnxertoEnxerto 53%53% 73%73%
PacientePaciente 83%83% 88%88%
A maioria dos pacientes não recebia TARV
Condição imunológica e virológica desconhecida na maioria dos casosSwanson,s.J., Kirk,A.D., KO,C.M.et al. Transpl
Infect Dis,2002,4:144-47
Transplante RenalTransplante Renal
Era Pós-HAART:Era Pós-HAART:
Doador: maioria vivoDoador: maioria vivo Critérios de seleção Critérios de seleção
semelhantessemelhantes CD4 ≥ 200 céls/mmCD4 ≥ 200 céls/mm33
CV indetectávelCV indetectável Sem IO préviaSem IO prévia
Swanson,s.J., Kirk,A.D., KO,C.M.et al. Transpl Infect Dis,2002,4:144-47
Número de transplantes: 64Vivos: 62Mortos: 2
** Tx rim-pâncreas
Transplante RenalTransplante Renal
Era pós-HAART:Era pós-HAART:
Abbot et alAbbot et al Estudo retrospectivo com receptores de Estudo retrospectivo com receptores de
cadávercadáver 1996-20011996-2001 27 85127 851 47 HIV + (0,2%) 47 HIV + (0,2%) Sobrevida em 3 anos:Sobrevida em 3 anos: HIV - (95,7%) X HIV + (87,2%) pnsHIV - (95,7%) X HIV + (87,2%) pns
Abbott,K.C., Swanson,S.J. Agodoa,L.Y.C. et alJ Am Soc Nephrol, 2004,15:1633-39
RelatosRelatos
Roland et alRoland et al
Critérios de Inclusão:Critérios de Inclusão: Sem IO préviaSem IO prévia CD4 ≥ 200 céls/mmCD4 ≥ 200 céls/mm33
HIV RNA < 50 cópiasHIV RNA < 50 cópias
26 pacientes26 pacientes
Roland,M.E. Transplantation,2003,75,425-29
RelatosRelatos
Média de CD4: 441 céls/mmMédia de CD4: 441 céls/mm3 3 (pós-Tx 436)(pós-Tx 436) CV indetectável – pré e pós TxCV indetectável – pré e pós Tx Follow up: 314 dias (3-1696)Follow up: 314 dias (3-1696) 2 óbitos (infecção/rejeição)2 óbitos (infecção/rejeição) Rejeição aguda: 38%Rejeição aguda: 38% 3 perdas de enxerto: rejeição e trombose3 perdas de enxerto: rejeição e trombose IOS: Candidíase esofágica – sem impactoIOS: Candidíase esofágica – sem impacto
Roland,M.E. Transplantation,2003,75,425-29
RelatosRelatos
Kumar et alKumar et al 40 pacientes HIV +40 pacientes HIV + Fevereiro 2001 a janeiro 2004Fevereiro 2001 a janeiro 2004 Critérios ~Critérios ~ Bx de vigilância nos meses: 1,6,12 e 24Bx de vigilância nos meses: 1,6,12 e 24 Controle de rejeição e recorrênciaControle de rejeição e recorrência
Kumar,M.S.A., Sierka,D., Damask,A.M. et a. KidneyInternational, 2005, 67:1622-629
RelatosRelatos
Sobrevida:Sobrevida:
Paciente: 1 ano = 85%Paciente: 1 ano = 85%
2 anos = 82%2 anos = 82% Enxerto: 1 ano = 75%Enxerto: 1 ano = 75%
2 anos = 71%2 anos = 71% Média de seguimento: 19,2 mesesMédia de seguimento: 19,2 meses
Kumar,M.S.A., Sierka,D., Damask,A.M. et a. KidneyInternational, 2005, 67:1622-629
RelatosRelatos
Óbitos: 7 (2 dias a 18 meses pós-Tx)Óbitos: 7 (2 dias a 18 meses pós-Tx)
Principais causas: embolismo pulmonar, Principais causas: embolismo pulmonar, reação anafilática, IAM, sepsereação anafilática, IAM, sepse
Rejeição aguda: 22% (9) Rejeição aguda: 22% (9) baixas doses baixas doses de IMS?de IMS?
11 perdas de enxerto11 perdas de enxertoKumar,M.S.A., Sierka,D., Damask,A.M. et a. KidneyInternational, 2005, 67:1622-629
RelatosRelatos
30 pacientes 30 pacientes CV indetectável CV indetectável
Óbitos: 15% (6) Óbitos: 15% (6) nenhuma causa nenhuma causa relacionada ao HIVrelacionada ao HIV
3 causas infecciosas (IMS?)3 causas infecciosas (IMS?)
Órgãos marginais Órgãos marginais fator de risco fator de risco independente para menor sobrevida do independente para menor sobrevida do enxertoenxerto
Kumar,M.S.A., Sierka,D., Damask,A.M. et a. KidneyInternational, 2005, 67:1622-629
RelatosRelatos
Conclusão:Conclusão: Estudos: TARV x IMSEstudos: TARV x IMS Estudos prospectivos para avaliar a Estudos prospectivos para avaliar a
sobrevida do enxerto e do pacientesobrevida do enxerto e do paciente TX é efetivo em HIV no seguimento de 2 TX é efetivo em HIV no seguimento de 2
anosanos Sem progressão para Aids ou IOSSem progressão para Aids ou IOS TX renal é viável em HIV de acordo com TX renal é viável em HIV de acordo com
critérios selecionadoscritérios selecionados
Kumar,M.S.A., Sierka,D., Damask,A.M. et a. KidneyInternational, 2005, 67:1622-629
Protocolo Tx Renal em Protocolo Tx Renal em AidsAids
Critérios de InclusãoCritérios de Inclusão
Infecção assintomática pelo HIV sem Infecção assintomática pelo HIV sem indicação de TARV CD4 indicação de TARV CD4 >> 350 céls/mm 350 céls/mm33 ((Kumar,M.S.A., Sierka,D., Damask,A.M. et a. Kidney International, 2005, 67:1622-629)
Pacientes com indicação de TARV CD4 Pacientes com indicação de TARV CD4 >> 200 céls/mm200 céls/mm33 > 6 meses > 6 meses
HIV RNA HIV RNA << 50 cópias por 3 meses no 50 cópias por 3 meses no momento do Tx ou com opções para troca momento do Tx ou com opções para troca no pós-TXno pós-TX
Kuo,P.C. et al Am J Transpl,2001,1:13-17
Critérios de InclusãoCritérios de Inclusão
Co-infecção com VHC: monitorização Co-infecção com VHC: monitorização freqüênte, tratamento se possível antes do freqüênte, tratamento se possível antes do Tx de rimTx de rim
Critérios da lista de espera para TxCritérios da lista de espera para Tx
Capaz de assinar TCLECapaz de assinar TCLE
Kuo,P.C. et al Am J Transpl,2001,1:13-17
Critérios de InclusãoCritérios de Inclusão
Abstinência de drogas pelo menos 2 anosAbstinência de drogas pelo menos 2 anos
Abstinência de álcool pelo menos 6 mesesAbstinência de álcool pelo menos 6 meses
Avaliação psiquiátrica e psicológica Avaliação psiquiátrica e psicológica favorávelfavorável
Kuo,P.C. et al Am J Transpl,2001,1:13-17
Critérios de InclusãoCritérios de Inclusão
ARV estável > 3 mesesARV estável > 3 meses
Disposição para usar profilaxia: PCP, Disposição para usar profilaxia: PCP, herpes e fungosherpes e fungos
Usar proteção de barreiraUsar proteção de barreira
Mulheres: Mulheres: - HCG negativo - HCG negativo
Kuo,P.C. et al Am J Transpl,2001,1:13-17
Critérios de ExclusãoCritérios de Exclusão
Nenhuma doença definidora de AIDS ou Nenhuma doença definidora de AIDS ou neoplasia, exceto Candidíase esofágica, neoplasia, exceto Candidíase esofágica, P. jiroveci P. jiroveci e TB e TB ((Kumar,M.S.A., Sierka,D., Damask,A.M. et a. Kidney International, 2005, 67:1622-629)
TB pulmonar ou extra-pulmonar TB pulmonar ou extra-pulmonar ((Kuo,P.C. et al Am J Transpl,2001,1:13-17)
História de doença por História de doença por Aspergillus spp.Aspergillus spp. ou ou colonizaçãocolonização
História de infecção fúngica resistente (História de infecção fúngica resistente (C. krusei, C. krusei, C. glabrataC. glabrata))
Kuo,P.C. et al Am J Transpl,2001,1:13-17
Critérios de ExclusãoCritérios de Exclusão
História de Influenza ou RSV nos últimos História de Influenza ou RSV nos últimos 30 dias30 dias
História de neoplasia exceto anogenital História de neoplasia exceto anogenital in in situsitu, CEC ou carcinoma basal de pele, , CEC ou carcinoma basal de pele, tratados com sucesso e de alta tratados com sucesso e de alta ≥ ≥ 5 anos5 anos
Kuo,P.C. et al Am J Transpl,2001,1:13-17
Critérios de ExclusãoCritérios de Exclusão
Incapacidade de aderir ao protocolo de Incapacidade de aderir ao protocolo de IMS e ARV ou de aceitar monitorização do IMS e ARV ou de aceitar monitorização do VHCVHC
Uso de drogasUso de drogas
Doença cardíaca ou pulmonar avançadaDoença cardíaca ou pulmonar avançada
GravidezGravidezKuo,P.C. et al Am J Transpl,2001,1:13-17
ConclusõesConclusões
Tx renal é uma alternativa terapêutica nos Tx renal é uma alternativa terapêutica nos pacientes infectados pelo HIV com IRCpacientes infectados pelo HIV com IRC
Sobrevivência a curto e médio prazo é Sobrevivência a curto e médio prazo é semelhante a pacientes HIV –semelhante a pacientes HIV –
Não existe até agora evidência de Não existe até agora evidência de aumento de incidência de IOS e neoplasiasaumento de incidência de IOS e neoplasias
ConclusõesConclusões
Usar mesmo esquema de profilaxia da Usar mesmo esquema de profilaxia da população em geralpopulação em geral
Uso HAART Uso HAART bom controle clínico, bom controle clínico, imunológico e virológicoimunológico e virológico
Sem maior progressão para AidsSem maior progressão para Aids
ProblemasProblemas
Interações entre IMS e TARVInterações entre IMS e TARV
Altas taxas de rejeiçãoAltas taxas de rejeição
Manejo de co-infecção pelo VCH no pós-Manejo de co-infecção pelo VCH no pós-transplantetransplante
Transplante Cardíaco e Transplante Cardíaco e AIDS AIDS
RelatosRelatos
Tzakis et alTzakis et al
5 pacientes Tx cardíaco5 pacientes Tx cardíaco 4 infectados no Tx e um sabidamente 4 infectados no Tx e um sabidamente
positivo pré-Txpositivo pré-Tx 3 óbitos: IOS (1) e falência cardíaca (2)3 óbitos: IOS (1) e falência cardíaca (2) 2 vivos: 2,2 e 6,6 anos pós-Tx2 vivos: 2,2 e 6,6 anos pós-Tx
Tzakis AG, et al Transplantation,1990,49:354
RelatosRelatos
39anos, masculino, AIDS 199239anos, masculino, AIDS 1992
IOS: PCP, SK, MAC, CMV IOS: PCP, SK, MAC, CMV
CD4: 20 céls/mm3CD4: 20 céls/mm3
ARV: 1992 ARV: 1992 AZT, 3TC, D4T,RTVAZT, 3TC, D4T,RTV
1995: insuficiência cardíaca secundária 1995: insuficiência cardíaca secundária daunorrubicina lipossomal daunorrubicina lipossomal dobutamina dobutamina
Calabrese,L.H. et al NEJM,2003,348(3) 2323-28
RelatosRelatos
2001: avaliação para Tx cardíaco2001: avaliação para Tx cardíaco
04/02/2001 – Tx04/02/2001 – Tx
Pós-Tx: melhora da função cardíacaPós-Tx: melhora da função cardíaca
sem IOS sem IOS queda de CD4<100 céls/mm3 queda de CD4<100 céls/mm3
Rejeição: vários episódiosRejeição: vários episódiosCalabrese,L.H. et al NEJM,2003,348(3) 2323-28
RelatosRelatos
Outras complicações: piora de ácido úrico, Outras complicações: piora de ácido úrico, anemia e recorrência de condiloma analanemia e recorrência de condiloma anal
CV indetectávelCV indetectável
24 meses: atividades normais24 meses: atividades normais
Calabrese,L.H. et al NEJM,2003,348(3) 2323-28
Transplante de Medula Transplante de Medula Óssea e AIDSÓssea e AIDS
RelatosRelatos
Razões: Razões:
células hematopoiéticas progenitoras não células hematopoiéticas progenitoras não são afetadas pelo HIV, mas sim sua função são afetadas pelo HIV, mas sim sua função
HAART: efeito nas reservas hematológicasHAART: efeito nas reservas hematológicas
Melhora o sistema imunológicoMelhora o sistema imunológico
Krishnan.A et al. Bone Marrow Transplantation,200332:741-748
RelatosRelatos
TMO halogênico em AIDSTMO halogênico em AIDS
19 pacientes19 pacientes
3 óbitos: 2 recorrências do linfoma e 1 toxicidade3 óbitos: 2 recorrências do linfoma e 1 toxicidade
16 pacientes vivos e em remissão16 pacientes vivos e em remissão
Seguimento: 27,5 mesesSeguimento: 27,5 meses
Krishnan.A et al. Bone Marrow Transplantation,200332:741-748
RelatosRelatos
QT em altas doses x HAART – possívelQT em altas doses x HAART – possível
Evitar: AZTEvitar: AZT
Infecções pós-Tx ~ HIV-negativoInfecções pós-Tx ~ HIV-negativo
Sem alterações na evolução do HIVSem alterações na evolução do HIV
Indicações: doença recorrente quimio-Indicações: doença recorrente quimio-sensívelsensível
Krishnan.A et al. Bone Marrow Transplantation,200332:741-748
Xenotransplante em paciente Xenotransplante em paciente com Aidscom Aids
Xenotransplante: opção para a escassez de Xenotransplante: opção para a escassez de órgãos e resistência a infecções humanasórgãos e resistência a infecções humanas
Babuínos: resistentes a infecção pelo HIVBabuínos: resistentes a infecção pelo HIV
Estudo piloto para avaliar a eficácia do Estudo piloto para avaliar a eficácia do procedimento e uma abordagem para procedimento e uma abordagem para prevenir e monitorar xenozoonosesprevenir e monitorar xenozoonoses
Michaels,M.G. et al. Transplantation,2004,78:1582-89
ORDER: PrimateFAMILY:Cercopithecidae GENUS: PapioSPECIES: hamadryas
Hamadryas Baboon
Xenotransplante em paciente Xenotransplante em paciente com Aidscom Aids
Tratamento na MO do animal: remoção Tratamento na MO do animal: remoção das células capazes de causar DEVH, das células capazes de causar DEVH, preservando as células hematopoiéticaspreservando as células hematopoiéticas
38 anos, masculino, doença avançada sem 38 anos, masculino, doença avançada sem resposta a TARVresposta a TARV
TMO em 1995TMO em 1995
Michaels,M.G. et al. Transplantation,2004,78:1582-89
Xenotransplante em paciente Xenotransplante em paciente com Aidscom Aids
Procedimento bem toleradoProcedimento bem tolerado
CV CV 1.5 log e permaneceu baixa por 11 1.5 log e permaneceu baixa por 11 mesesmeses
Melhora clínica e sem efeitos adversosMelhora clínica e sem efeitos adversos
Michaels,M.G. et al. Transplantation,2004,78:1582-89
Xenotransplante em paciente Xenotransplante em paciente com Aidscom Aids
Paciente vivo 8 anos após o TXPaciente vivo 8 anos após o TX
Sem evidências de transmissão de Sem evidências de transmissão de infecções pelo xenoenxertoinfecções pelo xenoenxerto
Melhora não foi mantida a longoMelhora não foi mantida a longo prazoprazo
Michaels,M.G. et al. Transplantation,2004,78:1582-89