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GESTÃO DE VOLUNTÁRIOS (1) PROFA. DRA . MONICA BOSE

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GESTÃO DE VOLUNTÁRIOS (1) PROFA. DRA . MONICA BOSE

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Docente

Profa. Monica Bose

• Graduada em psicologia, é mestre e doutora em administração pela Faculdade de Administração,

Economia e Contabilidade da USP (FEA-USP).

• Tem mais de 15 anos de experiência em gestão de organizações, de pessoas e de projetos sociais,

com atividades desenvolvidas junto à iniciativa privada, a empresas públicas e organizações sem

fins lucrativos. É consultora desde 1997. Foi Gerente de Recursos Humanos na Accor Brasil /

Carlson Wagonlit Travel, de 1998 a 2002.

• Coordena e executa pesquisas sobre Desenvolvimento Local, Empreendedorismo Social, Gestão

de Pessoas e Terceiro Setor. Foi coordenadora de projetos no Centro de Empreendedorismo Social

e Administração em Terceiro Setor – CEATS/FIA, de 2002 a 2012.

• É docente em cursos de aperfeiçoamento e especialização, nas modalidades presencial e EAD,

pelo Centro Universitário SENAC, desde 2014 e pela Fundação Instituto de Administração – FIA,

desde 2004. Coordena a pós-graduação EAD em Gestão Empreendedora no Centro Universitário

SENAC.

• Ministra palestras pelo GIFE e pela Diálogo Social. Foi docente na Universidade Presbiteriana

Mackenzie, na Universidade Anhembi Morumbi e na Universidade Paulista – UNIP. É conteudista e

revisora técnica de obras da Editora Saraiva, desde 2013.

• Publicou artigos e livros sobre Empreendedorismo Social, Responsabilidade Social e Gestão de

Pessoas. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0962284764323150

• Integra, voluntariamente, a Diretoria Executiva do Movimento Comunitário Estrela Nova, localizado

no Campo Limpo, região Sul de São Paulo.

• Brasileira, casada, tem um filho e reside em São Paulo – SP.

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Conteúdo

• Dia 01:

• 1. Composição da equipe de voluntariado

• 2. Planejamento do trabalho voluntário

• 3. Desenho do projeto de voluntariado

• 4. Admissão do voluntário

• Dia 02:

• 5. Integração e socialização do voluntário

• 6. Manutenção e retenção do voluntário

• 7. Desligamento

• 8. Instrumentos de apoio para a gestão de voluntários

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Guias de Referência

• Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC

• http://www.sesc.com.br/mesabrasil/cartilhas/Gestao_Voluntariado.pdf

• Manual para Capacitação Inicial do Voluntário - Instituto Voluntários em Ação

• http://www.voluntariado.org.br/sms/files/Manual%20para%20Capacita%C3%A7%C3%A3o%20Inicial%20do%20Volunt%C3%A1rio.pdf

• Planejamento e Gerenciamento de Programas de Voluntários - Programa Voluntários do Conselho da Comunidade Solidária

• http://www.icdh.org.br/imagens/publicacoes/manual%20do%20voluntariado.pdf

• MANUAL DO PROGRAMA CORAÇÃO VOLUNTÁRIO - CVSP 2013

• http://www.voluntariado.org.br/sms/files/manual%20do%20Volunt%C3%A1rio%202013%20.pdf

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CONTEXTO

Expectativas dos profissionais que atuam no Terceiro Setor

• Atuar numa organização com alto padrão ético.

• Atuar numa organização que provoque impactos positivos na

sociedade.

• Oportunidade de desenvolver o trabalho num clima favorável e

de respeito mútuo.

• Trabalhar num ambiente em que se estabeleça uma relação

cordial e de confiança entre os profissionais, com

transparência e abertura para que se assuma erros.

(Fonte: Hipólito, 2004)

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CONTEXTO

Expectativas dos profissionais que atuam no Terceiro Setor

• Enxergar os resultados concretos obtidos com seu trabalho.

• Exercer um trabalho que propicie um sentimento de

contribuição/de propósito/de utilidade.

• Possibilidade de exercer um trabalho estimulante/interessante.

• Estar num ambiente que propicie sentir-se membro de um

grupo/de trabalhar num time com objetivos comuns.

• Exercer um trabalho que desenvolva um sentimento de auto-

estima/auto-respeito.

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CONTEXTO

“Antigo”

voluntariado

“Novo

Voluntariado”

Atores promotores Igreja, profissionais

de serviço social

Estado,

empresariado

Motivação Militância Cidadania

Perfil do Voluntário Classes B e C /

populares

Classes A e B / elite

Fonte: Cunha. (2010)

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CONTEXTO

“Antigo” voluntariado “Novo Voluntariado”

Atores promotores Igreja, profissionais de serviço

social

Estado, empresariado

Motivação Militância Cidadania

Perfil do Voluntário Classes B e C / populares Classes A e B / elite

Fonte: Cunha. (2010)

“Antigo” voluntariado “Novo Voluntariado”

Como atrair • Rede de contatos

• Busca na comunidade

• Jovens e aposentados

• Parceria com

empresas

• Parceria com centros e

sites de voluntariado

• Processo seletivo

anual

Como reter • Engajamento com a causa

• Valorização da

contribuição individual

para a atividade-fim

• Flexibilidade na gestão

• Responsabilização

• Consideração

individualizada

• Controle de frequência

e de desempenho

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Composição da equipe de voluntariado

Voluntários devem ser gerenciados por uma equipe contratada, com responsabilidades de gestão claramente

definidas.

Exemplo 1: Mesa SESC BRASIL:

“Para desenvolvimento das ações técnicas e operacionais do MESA BRASIL SESC, preconiza-se a contratação, para formação de quadro próprio e exclusivo, dos seguintes profissionais: coordenador, assistente social, nutricionista, auxiliar administrativo, motorista e ajudante. Participam ainda do Programa estagiários das duas áreas técnicas.”

“O trabalho voluntário, nesse contexto, vem somar-se ao trabalho executado por esses profissionais, no sentido de alcançar os objetivos do Programa.”

“Não se recomenda a inserção de voluntários nessas funções técnicas e operacionais estratégicas do Programa, onde o vínculo trabalhista e empregatício é fundamental para o êxito do trabalho.”

Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC

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Composição da equipe de voluntariado

Voluntários devem ser gerenciados por uma

equipe contratada, com responsabilidades de

gestão claramente definidas.

Exemplo 2: Movimento Comunitário Estrela Nova:

O Plantão Psicológico oferecido para a comunidade conta

com a participação de 14 profissionais voluntários, e

atendeu, em 2015, 203 adultos e crianças.

É coordenado por uma diretora da organização, psicóloga,

que criou, implantou e monitora o Programa.

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Composição da equipe de voluntariado

A organização deve contar, minimamente, com o Coordenador de Voluntários.

Funções do Coordenador de Voluntários:

• Planejar os serviços voluntários com base no estudo de necessidades e recursos disponíveis.

• Garantir o cumprimento dos aspectos legais e normativos relacionados à implantação do projeto de voluntariado.

• Elaborar o Descritivo de Função.

• Planejar e organizar atividades de recrutamento e seleção de voluntários.

Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC

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Composição da equipe de voluntariado

A organização deve contar, minimamente, com o Coordenador de Voluntários.

Funções do Coordenador de Voluntários:

• Planejar, executar e/ou supervisionar as atividades de capacitação dos voluntários para o desempenho de suas funções.

• Supervisionar a equipe de voluntários.

• Promover a integração dos voluntários e destes com a equipe remunerada.

• Realizar reuniões de planejamento, acompanhamento e avaliação do trabalho.

Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC

Page 13: (Transformar 16) gestão de voluntariado 1

Composição da equipe de voluntariado

A organização deve contar, minimamente, com o

Coordenador de Voluntários.

Dica:

Veja o “Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa

Brasil SESC “ para conhecer as características desejadas para o

Coordenador de Voluntários

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Planejamento do trabalho voluntário

O planejamento do voluntariado visa criar condições

organizacionais para que os voluntários se sintam sempre

parte integrante da organização e da equipe. Este

compromisso permitirá que os resultados traçados para o

projeto de voluntários atinja o êxito planejado.

Para planejar é necessário levantar informações, refletir, debater,

propor e deliberar, além de chegar a um consenso interno na

elaboração do projeto.

Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC

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Planejamento do trabalho voluntário

O planejamento do voluntariado visa criar condições organizacionais para que os voluntários se sintam sempre parte

integrante da organização e da equipe. Este compromisso permitirá que os resultados traçados para o projeto de

voluntários atinja o êxito planejado.

Questões norteadoras para o planejamento:

• O serviço que os voluntários realizarão é relevante?

• Envolver voluntários vai aumentar ou melhorar os serviços prestados ao público beneficiário?

• Os voluntários complementarão o trabalho das equipes remuneradas?

• As tarefas propostas são adequadas para serem realizadas por voluntários?

• Teremos um profissional para fazer o acompanhamento do serviço realizado por voluntários?

Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC

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Planejamento do trabalho voluntário

Critérios básicos para desenvolver programas de voluntários:

1. O projeto previsto e a participação dos voluntários é uma ação objetiva com real

chance de sucesso?

2. Os voluntários podem compreendê-lo de modo bem definido e concreto?

3. As ações voluntárias podem ser executadas eficientemente no tempo parcial que

os voluntários podem oferecer?

4. O tempo requerido para treinamento e acompanhamento está proporcional ao

tempo aplicado pelos voluntários nas atividades previstas?

5. Há possibilidade de apoio para o trabalho dos voluntários por parte de

funcionários assalariados?

6. O trabalho normal da equipe pode ser adaptado (redirecionado) se as

prioridades dos voluntários assim o exigirem?

7. O planejamento do trabalho considera os interesses e habilidades dos

voluntários, bem como as suas relações com a comunidade?

8. Há possibilidades de realização pessoal e desenvolvimento para os voluntários?

9. Há possibilidade de recrutamento adequado de voluntários, considerando-se seu

número e qualificação?

10. As pessoas da comunidade realmente interessadas e habilitadas a

desenvolver determinadas atividades estão sendo convidadas?

Fonte: Programa Voluntários do Conselho da Comunidade Solidária

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Desenho do projeto de voluntariado

É necessário ter premissas claras que orientem o desenho da estrutura do projeto de voluntários.

Exemplo:

“A estrutura do projeto de voluntários deve ser sólida mas

flexível, inovadora mas adequada à realidade, simples mas

operativa, autônoma mas ligada à visão e à missão do

Programa MESA BRASIL SESC e, portanto, do SESC.”

Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC

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Desenho do projeto de voluntariado

O projeto de voluntariado deve responder às seguintes

questões:

1. Por que se realiza o trabalho? (Diagnóstico da realidade)

2. O que deve ser feito? (Objetivos)

3. Como deve ser feito? (Estratégias)

4. Onde será feito? (Lugar)

5. De que forma será feito? (Método)

6. Com que recursos se conta para a sua execução?

(Recursos)

7. Quando será feito? (Tempos de realização/Etapas)

8. Com quem será feito? (Equipe)

9. Para quem será feito? (Beneficiários)

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Desenho do projeto de voluntariado

1. Descrição clara do serviço voluntário a ser realizado

• Quais atividades serão realizadas?

• Por que estas atividades são importantes?

• Como estas atividades se encaixam na estrutura da organização?

1.1. Definição dos Objetivos:

“Em geral, todos os projetos pretendem implantar, melhorar ou ampliar

serviços através do envolvimento de voluntários. Além disso querem,

em geral, desenvolver serviços específicos de voluntariado para atingir

necessidades específicas dos beneficiados.

Porém é preciso formular objetivos específicos, mensuráveis,

concretos e realistas.”

Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC

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Desenho do projeto de voluntariado

1.2. Descrição das tarefas:

A Descrição de Função, ou Descrição de Atribuições e Responsabilidades, tem

por função identificar o perfil do voluntário desejado, a carga horária

necessária, as atividades a serem desenvolvidas, como também oferecer

subsídios para acompanhar e avaliar os resultados desse serviço.

Cabe ao Coordenador de Voluntários:

1. Planejar os serviços voluntários, de acordo com o planejamento do

programa;

2. Descrever as tarefas, ou atribuições e responsabilidades, a serem

realizadas sempre antes do recrutamento.

3. Entregar ao voluntário uma cópia da descrição de função.

“A relação com o voluntário deve ser CLARA: é importante que ele conheça de

maneira precisa e concreta o serviço que tem de executar a fim de assumir

conscientemente seu compromisso.”

Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC

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Desenho do projeto de voluntariado

2. Compromisso e envolvimento das equipes remuneradas

• Chamar as equipes impactadas para colaborar no desenho do

programa, bem como na alocação dos voluntários.

• Esclarecer sempre dúvidas e temores de “concorrência”.

3. Recrutamento e Seleção

• Determinar o tipo de talentos específicos que se quer recrutar.

• Definir as características/atributos: Faixa etária. Profissão.

Habilidades. Preferências.

• Entrevistas pessoais.

• Questionários, fichas de inscrição.

• Termo de Adesão. Compromisso e responsabilidades.

Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC

Page 22: (Transformar 16) gestão de voluntariado 1

Desenho do projeto de voluntariado

4. Período de Adaptação e Treinamento adequados

• O voluntário precisará de:

• informações detalhadas.

• orientação e treinamento.

• experiências práticas com voluntários antigos.

• tempo para absorver a cultura organizacional.

5. Supervisão do trabalho

• Estar sempre disponível para responder perguntas.

• Diretrizes claras.

• Mostrar apreço e reconhecimento.

Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC

Page 23: (Transformar 16) gestão de voluntariado 1

Desenho do projeto de voluntariado

6. Reconhecimento, avaliação e valorização dos

voluntários

• Agradecer sempre.

• Reconhecer méritos.

• Prêmios simbólicos ou eventos especiais.

• Realizar avaliação sistemática levando em consideração

• Confiabilidade.

• Relações interpessoais.

• Qualidades pessoais e habilidades específicas.

7. Formas de registro das ações

• Arquivo das entrevistas, termos de adesão.

• Registro das horas trabalhadas.

• Avaliações de desempenho.

Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC

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Projeto de Voluntariado

Dica:

Conheça instrumentos para elaboração do projeto, descrição de

função e avaliação no “Manual de procedimentos e gestão do

voluntariado: Mesa Brasil SESC”

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Admissão do voluntário

Passo1: Planejamento da admissão

Definição clara do perfil desejado, das condições de admissão e

das tarefas que serão executadas.

Exemplo: Fundação Dorina Nowill para cegos

• “O voluntário do curso de inclusão digital auxiliará nas aulas de

informática de pessoas com deficiência visual, clientes da

Fundação Dorina Nowill. É necessário bons conhecimentos da

plataforma Windows, Pacote Office, Internet e E-mail, além de

ter boa digitação. Se possível, conhecimento dos softwares de

voz: Virtual Vision ou NVDA.”

• Trabalho a ser realizado em 1 período semanal de 4 horas.

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Admissão do voluntário

Passo 2: Recrutamento de interessados

Definição do público e das formas de divulgação.

• É necessário saber qual o tipo de voluntário a organização busca para determinar onde e que tipo de estratégias utilizar: Quem queremos atrair?

Exemplos:

• Aposentados;

• Pessoas que estão em uma fase de transição em suas vidas;

• Pessoas que estão mudando de profissão;

• Membros de diversas igrejas, grupos de auto-ajuda, das associações de bairro;

• Pessoas em recuperação de uma doença, dependência química ou trauma emocional;

• Pais que desejam participar das atividades de seus filhos;

• Adultos que desejam estar em contato com crianças;

• Pessoas que desejam praticar um hobby ou interesse particular.

Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC

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Admissão do voluntário

Passo 2: Recrutamento de interessados

Definição do público e das formas de divulgação. • Uma vez definido o público, podemos escolher o melhor canal e a

melhor forma de captação.

• Exemplos:

• Propaganda na televisão, rádio, jornais, seja paga (se houver verbas) seja espaço conquistado (por releases, assessoria de imprensa);

• Folhetos informativos e faixas de propaganda;

• Posters e materiais visuais chamativos;

• Indicações internas, “boca-a-boca” e uso de mutiplicadores;

• Palestras informativas;

• Internet.

DICA: Considere a estratégia de divulgação e captação constantes.

Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC

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Admissão do voluntário

EXEMPLO:

Como ser voluntário do Viva

A Associação Viva e Deixe Viver é uma entidade que tem como missão fomentar a Educação e

Cultura na Saúde através da leitura e do brincar, transformando o atendimento clínico e a internação

hospitalar de crianças e adolescentes em um momento mais alegre, agradável e terapêutico,

contribuindo para o bem estar de seus familiares e equipe multidisciplinar.

Para tornar-se voluntário da Associação Viva e Deixe Viver, é necessário preencher os seguintes

requisitos:

- Conhecer e concordar com a missão, causa, princípios e visão da Associação Viva e Deixe Viver.

- Ter idade superior a 18 anos.

- Ter disponibilidade para atuar uma vez por semana durante 2 horas no hospital e participar de

oficinas de capacitação, que ocorrem na Sede da Associação, para aperfeiçoamento da atividade de

contar histórias.

- Pesquisar e manter-se atualizado sobre literatura infantil.

- Gostar de ler, ter disponibilidade para estudar livros infantis e interesse em ser Contador de

Histórias, pois as atividades desenvolvidas no hospital são baseadas exclusivamente da

apresentação de histórias e utilização do livro.

- Saber que o trabalho voluntário não será considerado como um estágio.

- Não buscar colocação profissional nos hospitais parceiros da Associação Viva e Deixe Viver.

No Curso de Formação de Voluntários são realizadas palestras, vivências, dinâmicas e treinamento

nos hospitais, que visam avaliar alguns requisitos essenciais para atuar no ambiente hospitalar e a

disposição do candidato em realizar trabalho voluntário com compromisso e responsabilidade.

O curso dura aproximadamente 8 meses

http://www.vivaedeixeviver.org.br/Seja-um-voluntario

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Admissão do voluntário

Passo 3: Seleção de interessados

Os processos seletivos tem o objetivo de conhecer as expectativas dos candidatos com relação ao trabalho voluntário e também avaliar em que medida cada candidato atende aos requisitos da função.

• “A tarefa de seleção bem realizada deve...

• Lembrar que para captar voluntários adequados é necessário definir e considerar certas qualidades e motivações apropriadas. Não podemos selecionar apenas pessoas amáveis ou agradáveis (segundo nosso critério), ou somente aqueles que têm vontade de trabalhar;

• Contar com a habilidade dos coordenadores de voluntariado nas entrevistas, evitando uma seleção deficiente;

• Ser cauteloso no momento da seleção e não fazer propaganda excessiva, evitando correr o risco de admitir o voluntário errado.”

Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC

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Admissão do voluntário

Passo 3: Seleção de interessados

Atividades básicas:

• 1. Cadastro de interessados

• 2. Entrevistas

• 3. Definição e convocação

• 4. Admissão (Lei do Serviço Voluntário e Termo de

Adesão ao Serviço Voluntário)

• 5. Retorno para os participantes (não-admissão)

Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC

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Admissão do voluntário

Passo 3: Seleção de interessados

Entrevistas - Aspectos centrais:

1. Por que está interessado neste programa?

2. Qual é a sua experiência pessoal na área (combate ao uso de drogas, auxílio a pessoas deficientes) do programa?

3. Que expectativas você tem quanto ao trabalho como voluntário?

4. Como imagina que pode contribuir com seu trabalho?

5. Quais são seus hobbies ou interesses?

6. Você pode assumir um compromisso de trabalho durante seis meses ou um ano?

7. Que mais deseja saber sobre o nosso trabalho e organização, seus beneficiários e sobre a ação voluntária?

8. É compatível a ação voluntária com a sua atual situação de vida?

Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC

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Dúvidas?

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Comentários?

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Até a próxima aula!

Profa. Monica Bose

[email protected]