trabalho para 19 de novembro

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  • 7/23/2019 Trabalho Para 19 de Novembro

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    Carlos Cossio

    Egologia, Conduta e Cultura

    Carlos Cossio sendo o precursor da teoria egolgica tem como de suas obras principais: Lateoria egolgica dei derecho y el wneepto jurdico de libertacl (1944) !l derecho en ei derecho

    judicial (194") e #eoria de la $erdad jurdica (19"4) Cossio o discpulo %&elseniano% a partir de

    sua re'leo sobre a #eoria *ura do +ireito criou uma teoria prpria (a teoria egol,gica do +ireito)

    -ue se 'undamenta em pressupostos radicalmente di$ersos. /elsen est, para Cossio (e $ice0$ersa)

    assim como a lu est, para a sombra. 2s dois 'aem parte de uma mesma moeda (o +ireito) mas

    cada -ual representa um lado.

    3egundo Cossio a teoria egolgica representa a superao da #eoria *ura da +ireito de5ans /elsen.

    /elsen identi'ica o +ireito 6 norma primeiramente e ao ordenamento em seguida. *ara

    Cossio o +ireito est, identi'icado com a conduta humana sendo a norma jurdica apenas a

    representao do %de$er0ser% da conduta. *elas normas descobrimos o repertrio das condutas 7

    norma representa a conduta assim como a pala$ra tri8ngulo representa a 'igura geomtrica do

    tri8ngulo. *ara Cossio o +ireito uma ideia no um conceito.

    7 premissa 'undamental da teoria egolgica do +ireito de Carlos Cossio energar o +ireito

    en-uanto um 'enmeno incorporado na $ida do ego da o nome ego0lgica e no embate entre os

    di$ersos sujeitos sociais. com base nessa premissa -ue toda teoria egolgica ser, construda.

    por essa rao -ue num debate tra$ado com /elsen Cossio 'a esta en',tica a'irmao: %;uando os

    a$i0la contra as e$entuais bombas. 7ssim se 'e com o patrim@nio artstico do ?useu. *or -ue

    no se p@de proteger da mesma maneira o +ireito 'ranc>s -ue tambm uma realidade culturalA 7

    resposta s podia ser uma: por-ue na conduta dos 'ranceses esta$a o +ireito 'ranc>s no podendo

    ser assim resguardado em subterr8neos.%

    Direito e conduta

    Cossio esclarece -ue a conduta a ser objeto de ateno do jurista no ser, -ual-uer uma mas

    a-uela -ue ele chama de %conduta compartilhada%.

    2 +ireito segundo essa teoria um objeto cultural composto de uma Bnica unidade

    'ormada de substrato e sentido. 2 substrato a prpria conduta humana e o sentido esclarece0nos

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    Cossio: % a inteno objeti$ante -ue como conhecimento do epressado pelo substrato tem o

    sujeito cognoscenie -ue conhece o objeto cultural. 2 sentido s pode constituir0se -uando esti$er

    re'erido a um $alor e 'undamentado no $alor de modo -ue o sentido se integra com esta $alorao

    -ue o sustem.%

    *ara conhecer o +ireito mister 'aer uso do mtodo %emprico0dialtica% percorrendo demodo sucessi$o substrato (conduta humana) e sentido ($i$>ncia espiritual de $alores)1 at chegar a

    um conhecimento preciso e completo do +ireito. %Logra0se dessa 'orma uma in$estigao

    entendedora em -ue o jurista estuda seu objeto sob essas tr>s perspeti$as: dogm,tica jurdica

    lgica pr,tica e estimati$a jurdica.%

    Cossio mostra -ue a norma jurdica o $eculo -ue le$a 6 compreenso do substrato e do

    sentido e a dogm,tica jurdica dedica0se 6 eegese do +ireito a lgica pr,tica ao estudo da norma e

    a estimati$a jurdica ao conhecimento da $alorao social.

    Direito e verdade Jurdica

    *ara Cossio a $erdade epressa pelo *oder udici,rio sempre relati$a pois sempre depende e

    $aria de acordo com o modo de pensar e de julgar de cada di'erente jui -ue no tem como deiar

    de ser in'luenciada pelos $alores presentes em determinada poca. +essa 'orma a sentena judicial

    apresenta urna %subst8ncia aiolgica% imposs$el de ser eliminada.

    7 -uesto da relati$idade da $erdade jurdica a trans'orma em um problema. 7ssim cada

    sentena ser, $ista como $erdade para uma parte e e-ui$oco para outra. Dma poss$el 'orma de

    minimiar esse problema pode ocorrer pelo apro'undamento do estudo do +ireito como arte da

    prud>ncia -ue permitir, ao aplicador do +ireito perceber no s a interpretao mais ade-uada de

    cada caso como tambm a deciso mais justa.

    Jown Rawls

    Justia como equidade

    ohn Eawls trata sistematicamente do tema da justia. 3eus propsitos so claros

    absolutamente claros na medida em -ue se 'erramenta para discutir e desbancar o intuicionismo e o

    utilitarismo. 7o mesmo tempo -ue estabelece essa 'rente de combate no adere a -ual-uer

    postulado per'eccionista segundo o -ual a sociedade de$er0se0ia guiar pelo -ue melhor para o

    homem. ! ainda -ue haja 'ortes traos de economicidade em suas proposi

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    Eawls 'a duas pondera

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    os princpios diretores do conceito de justia na teoria de Eawis $iro dados pela noo de -ue

    presidem a sociedade no momento de sua 'ormao.I

    !sse acordo inicial ou pacto social na teoria de Eawls pura hiptese. Ho tem outro 'ito

    seno o de demonstrar a necessidade de se $isualiarem as partes num momento de igualdade

    inicial. !is a a e-uidade ('airness) de sua teoria.2s dois princpios

    7 proposta de Eawis re'undar a sociedade com base na a$aliao do momento decisrio ou de

    ader>ncia ao pacto ainda -ue se trate de um momento hipottico o -ue se pretende identi'icar

    nessa posio original dos pactuantes um momento de igualdade.

    2 pacto estruturado tomando por base dois princpios basilares de seu sistema acerca da

    justia -uais sejam: (1) princpio da igualdadeG (J) princpio da di'erena. 3o esses princpios os

    respons,$eis pelo e-uacionamento de todo o sistema de organiao das instituincias e desigualdades de modo -ue estes se $oltem em bene'cio da prpria

    sociedade.

    *ara -ue haja essa abdicao de direitos mister -ue a-ueles -ue aderem ao pacto recebam

    em troca bene'cios ainda maiores -ue a-ueles -ue teriam se se manti$essem em sua posio ante

    pactum.

    7ssim dadas as premissas -ue regero a sociedade os dois princpios tornam0se os motores

    da caminhada social. !ntretanto esses princpios no t>m a $er eclusi$amente com o momento

    inicial do pacto socialG os dois princpios gri'am sua import8ncia 6 medida -ue se mant>m atuantes

    no sentido de resguardar inclusi$e situa

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    2 -ue se discute -uando se 'ala em instabilidade das instituincia dos

    espritos pactuantes ao contrato social ou no. Fsso -uer dier -ue todo pacto $i$e da aceitao

    reiterada -ue se d, ao 'uncionamento das instituincia de a

    ?oral%) +wor&in ira eatamente abrir uma 'rente de trabalho na -ual nega ostensi$amente dar

    continuidade a este raciocnio. +wor&in no $ai de encontro ao sistema jurdico $igente para

    a'irmar a ineist>ncia de par8metros judiciais ou conceder urna carta em branco aos jues para

    julgar. ?uito menos +wor&in 'ar, com -ue o jui esteja desatrelado da ordem positi$a e da

    necessidade de garantir direitos indi$iduais.

    +wor&in se posicionara do ponto de $ista ontolgico contra a $ertente positi$ista

    eatamente por no admitir nenhum tipo de 'undamentao de metalinguagem eterna para a

    eist>ncia do +ireito como urna regra de reconhecimento (-ue 'a com -ue a comunidade

    reconhea a autoridade de algum rgo do -ual emanam regras $alidas) em 5art ou urna norma

    'undamental (-ue 'a com -ue tudo se $incule logicamente ao principio sint,tico e hier,r-uico de

    relacionamento entre as $alidades das normas jurdicas) em /elsen. +a sua rele$8ncia para a critica

    hermen>utica hodierna as matries do positi$ismo jurdico.

    2 +ireito pode ser entendido como atitude interpretati$a na medida em -ue corresponde a

    um certo sentido en-uanto 'ruto da comunidade -ue realia justia. +e 'ato o jui est, $inculado

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    no somente pelo caso mas pelo conjunto de determina