trabalho interdisciplinar individual - quinto período - contabilidade unopar

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  • 7/24/2019 Trabalho Interdisciplinar Individual - Quinto Perodo - Contabilidade UNOPAR

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    Cidade/UFAno

    NOME

    SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOCURSO DE GRADUAO EM CINCIAS CONTBEIS

    GESTO INDUSTRIAL

  • 7/24/2019 Trabalho Interdisciplinar Individual - Quinto Perodo - Contabilidade UNOPAR

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    Cidade/UFAno

    GESTO INDUSTRIAL

    Trabalho do Curso de Graduao em Cincias Contbeisapresentado Universidade Norte do Paran -UNOPAR, como requisito parcial para a obteno demdia bimestral nas disciplinas de Contabilidade deCustos Industriais; Contabilidade Gerencial; Sistemas daInformao; e Seminrio V.

    Orientadores: Prof. Fabio Rogrio Proena, Prof VniaMachado, Prof Merris Mozer e Prof. Paulo Nishitanirespectivamente.

    NOME

  • 7/24/2019 Trabalho Interdisciplinar Individual - Quinto Perodo - Contabilidade UNOPAR

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    SUMRIO

    1 INTRODUO .......................................................................................................3

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    IMPORTNCIA DA CONTABILIDADE INDUSTRIAL NA ATUALIDADE .........4

    3 SISTEMA DE ACUMULAO DE CUSTOS .......................................................53.1 SISTEMA DE ACUMULAO POR ORDEM DE PRODUO...........................53.2 SISTEMA DE ACUMULAO POR PROCESSO ................................................54 SISTEMA DE CUSTEIO ........................................................................................74.1 CUSTEIO POR ABSORO .................................................................................74.2 CUSTEIO VARIVEL .............................................................................................75 CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAO - CIF...................................................85.1 JUSTIFICATIVA DE RATEAR OS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAO ....86 UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUO...................................................96.1 EXEMPLO DE UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUO ..........................97 BALANO PATRIMONIAL .................................................................................127.1 PRODUTOS ACABADOS E EM PROCESSO NO BALANO PATRIMONIAL 128 PREO DE VENDA COM BASE NOS CUSTOS ...............................................149 TRIBUTOS DEVIDOS SOBRE FATURAMENTO DA INDSTRIA...................159.1 INFLUENCIA DOS TRIBUTOS NA FORMAO DO PREO DE VENDA ......15 10 MARGEM DE CONTRIBUIO E PONTO DE EQUILBRIO ...........................1610.1 MARGEM DE CONTRIBUIO ..........................................................................1610.2 PONTO DE EQUILBRIO .....................................................................................16

    10.2.1

    Ponto de Equilbrio Contbil ...........................................................................17

    10.2.2 Ponto de Equilbrio Econmico ......................................................................1710.2.3 Ponto de equilbrio Financeiro .......................................................................1811 SISTEMA DE INFORMAO INTEGRADO ......................................................1912 INTERFERNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL ....................................2012.1 INTERFERNCIA NAS DECISES DE PREO................................................2012.2 INTERFERNCIA NA RENTABILIDADE DO PRODUTO ..................................2012.3 INTERFERNCIA NO GERENCIAMENTO DO CUSTO ....................................2013 CONCLUSO .......................................................................................................22

    14

    REFERNCIAS ....................................................................................................23

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    1 INTRODUO

    Levando em considerao as dvidas apresentadas pelo Sr. Pedro

    Sucesso, diretor da empresa Mardolina S/A, veremos alguns conceitos e

    informaes tericas a respeito da Gesto Industrial.

    Observaremos a importncia da contabilidade industrial, bem como

    os sistemas de acumulao de custos, evidenciaremos a diferena entre custeio por

    absoro e custeio varivel.

    Veremos tambm os custos indiretos de fabricao, bem como a

    justificativa de ratear os mesmos. Destacaremos as unidades equivalentes de

    produo, os produtos acabados e em processo dentro do balano patrimonial.Mostraremos a formao do preo de venda com base nos custos,

    os tributos devidos sobre o faturamento mensal da indstria, bem como a influencia

    que eles tm na formao do preo de venda.

    Destaca-se tambm a margem de contribuio, o ponto de equilbrio,

    um sistema de informao integrado e por fim a interferncia que a contabilidade

    gerencial faz nas decises de preo, na rentabilidade do produto e no

    gerenciamento de seu custo.

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    2 IMPORTNCIA DA CONTABILIDADE INDUSTRIAL NA ATUALIDADE

    Nos dias atuais a contabilidade industrial tem sua importncia

    reconhecida perante os profissionais da rea, visto que, atravs da mesma que as

    empresas da rea industrial podem contabilizar os fatos contbeis vistos e

    evidenciados na contabilidade de custos.

    Na atualidade com a necessidade de aumentar o potencial de

    competitividade das empresas industriais, levando em considerao o grande

    nmero de empresas presentes no mercado, onde se destaca o papel da

    contabilidade industrial, onde por meio da mesma que as empresas tm como lidar

    com as decises importncias no seu dia-a-dia.Segundo Stark (2007 apud Costa, 2009, p. 125):

    Seja pelo advento de novas tecnologias que capturam parcelassignificativas do mercado de determinados segmentos, seja pela criaoe/ou entrada de novas empresas, seja pela viso equivocada e distorcida demuitos empresrios e executivos que superdimensionaram o potencial domercado, vultuosos investimentos em novos equipamentos foram feitos eacabaram gerando excesso de capacidade instalada ou ainda pelamigrao de valor provocada por novas solues que atenderam melhor snecessidades das empresas-clientes. A verdade que, de maneira geral, aindstria est entre os vetores que apresentam os maiores nveis deconcorrncia, incentivando e levando muitos gestores prtica de preosinconsequentes que culminam, em muitas ocasies, na destruio dessasorganizaes.

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    3 SISTEMA DE ACUMULAO DE CUSTOS

    Levando em considerao os sistemas produtivos que as empresas

    podem adotar (Sistema de Produo por Encomenda ou Sistema de Produo

    Continuada), da que as mesmas escolhem o sistema de acumulao de custos,

    que podem ser: Sistema de Acumulao por Ordem de Produo e Sistema de

    Acumulao por Processo.

    3.1 SISTEMA DE ACUMULAO POR ORDEM DE PRODUO

    Esse sistema de acumulao de custos tambm conhecido como

    sistema de acumulao por encomenda, e o mesmo consiste em acumular os custos

    dos produtos individualizados, ou seja, cada produto com sua respectiva conta de

    acumulao. Ficando os custos nessas contas at o fim da produo.

    Horngren, Datar e Foster (2004 apud Nogueira, 2009, p. 70)

    destacam que:

    Nesse sistema, o objeto de custo uma unidade ou unidades mltiplas deum produto ou servio distinto chamado servio. O produto ou servio frequentemente uma unidade nica, como uma mquina especial feita pelaHitachi, um projeto de construo administrado pela Bechtel Corporation,um servio de conserto feito em um Audi Service Center ou uma campanhapublicitria produzida pela Saatchi & Saatchi. Cada mquina especial feitapela Hitachi nica. Uma campanha publicitria para um cliente da Saatchi& Saatchi bastante diferente das campanhas publicitrias para outrosclientes. O custeio por ordem de servio tambm usado para custearunidades mltiplas de um distinto, como os custos incorridos pela RaytheonCorporation para fabricar mltiplas unidades no mssil Patriot para oDepartamento de Defesa dos Estados Unidos. Pelo fato de os produtos eservios serem distintos, os sistemas de custeio por ordem de servioacumulam separadamente os custos de cada produto ou servio.

    3.2 SISTEMA DE ACUMULAO POR PROCESSO

    J nesse outro sistema de acumulao de custos, a acumulao

    feita em contas representativas de todas as linhas de produo. As mesmas so

    encerradas no fim de cada perodo, que podem ser: semana, ms, trimestre,

    semestre e ano.

    Para Horngren, Datar e Foster (2004 apud Nogueira, 2009, p. 70-71):

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    Nesse sistema, o objeto de custo massa de unidade de um produto ouservio idntico ou similar. Por exemplo, o Citibank fornece o mesmoservio para todos os seus clientes no processamento de depsitos. A Intelfornece o mesmo produto (digamos, um chip de Pentium 4) para cada umde seus clientes. Os Clientes da General Chemicals recebem, todos, o

    mesmo produto (digamos, soda calcinada). Em cada perodo, os sistemasde custeio por processo dividem os custos totais de produo de umproduto/servio idntico ou similar pelo total de unidades produzidas paraobter um custo por unidade. O custo unitrio o custo mdio que se aplicaa cada uma das unidades idnticas ou similares produzidas.

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    4 SISTEMA DE CUSTEIO

    4.1 CUSTEIO POR ABSORO

    o mtodo de custeio que todos os custos fixos de produo so

    alocados como custos do produto, sendo assim, o mesmo absorve todos os custos.

    Nogueira (2009, p. 136) relata que: O custo por absoro, um

    mtodo de custeio de produto no qual todos os custos fixos de produo so

    includos como custos do produto. Ou seja, o produto absorve todos os custos de

    produo.

    4.2 CUSTEIO VARIVEL

    Esse outro mtodo de custeio, vem demonstrar que s os custos de

    materiais diretos so alocados como custos do produto. E o resto dos outros custos

    so do perodo em que ocorreram.

    Nogueira (2009, p. 146) destaca que:

    O Custeio Varivel um mtodo de custeio em que apenas os custos demateriais diretos so includos como custos do produto. Todos os outroscustos so considerados do perodo em que foram incorridos. Em especial,os custos variveis de mo-de-obra direta e os custos variveis indiretosso considerados custos do perodo e deduzidos como despesas doperodo.

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    5 CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAO - CIF

    A respeito dos Custos Indiretos de Fabricao CIF, entende-se

    que so aqueles que no guardam relao direta com a produo, sendo assim, no

    possvel identificar o quanto desse gasto foi aplicado a cada produto produzido.

    Para Nogueira (2009, p.27), custos indiretos no oferecem condio

    de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocao tem de ser feita de

    maneira estimada e muitas vezes arbitrria (como custos com superviso, chefias,

    aluguel da fbrica).

    Segundo Horngren, Sunden e Stratton (2003 apud Nogueira, 2009,

    p. 108), em relao a custos indiretos de fabricao:

    Custos Indiretos de Manufatura (ou Custos Indiretos de Fabricao CIF) incluem todos os custos associados ao processo de manufatura queuma empresa no pode rastrear de maneira economicamente vivel aosprodutos manufaturados. Outras expresses utilizadas para descrever essacategoria so despesas gerais de fabricao e gastos indiretos defabricao. [...] Muitos custos de mo-de-obra, tais como zeladores,operadores de empilhadeiras, seguranas de fabrica e escriturrios dealmoxarifado, so considerados mo-de-obra indireta, porque impossvel,ou economicamente invivel, rastrear tais atividades e produtos especficos.Outros exemplos so: energia, suprimentos, mo-de-obra indireta, salriosde supervisores, impostos prediais, aluguis, seguros e depreciao.

    5.1 JUSTIFICATIVA DE RATEAR OS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAO

    Ao utilizarmos critrios de rateio em relao aos custos indiretos de

    fabricao, importante ressaltar que eles sero sempre aleatrios, e por isso sero

    subjetivos em relao a alocao dos custos indiretos aos produtos. Entretanto, a

    escolha do critrio, dever ser a que cause menos distores em relao ao custo

    que est sendo rateado.

    A respeito de critrio de rateio Costa (2009, p. 116) destaca que

    importante ressaltar que a empresa deve aplicar a base de rateio com a qual o

    custo indireto mais se identifique.

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    6 UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUO

    o processo pelo qual a contabilidade faz para calcular o custo

    mdio dos produtos, quando da ocorrncia de permanncia de produtos em

    elaborao ao fim de um perodo (semana, ms, ano), ou seja, passando de um

    perodo para outro.

    A respeito de equivalente de produo, Martins (2003, p. 156) define

    como:

    [...] um artifcio para se poder calcular o custo mdio por unidade quandoexistem produtos em elaborao nos finais de cada perodo; significa o

    nmero de unidades que seriam totalmente iniciados e acabados se todoum certo custo fosse aplicado s a elas, ao invs de ter sido usado paracomear e terminar umas e apenas elaborar parcialmente outros.

    6.1 EXEMPLO DE UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUO

    Para exemplificar veremos uma simulao proposta por Nogueira

    (2009, p. 98-100), assim compreenderemos melhor sobre equivalente de produo:

    1 Perodo: Em um primeiro momento simularemos uma situaosimples de clculo de preo do produto, em que todos os produtos iniciadosno perodo foram totalmente concludos, assim, os dados nesse perodoforam os seguintes:

    Custos de produo do perodo (diretos e indiretos) $ 3.500.000

    Unidades produzidas e acabadas no perodo 10.000

    Assim, para determinarmos o custo de cada unidade basta dividir oscustos de produo do perodo pela quantidade produzida, obtendo-seassim um custo unitrio de $ 350,00 ($ 3.500.000 10.000 unidades).

    2 Perodo: Em um segundo momento os dados apresentados pelaempresa foram:

    Custos de produo do perodo (diretos e indiretos) $ 4.500.000

    Unidades que iniciaram na produo 12.500

    Unidades acabadas no perodo 10.000

    Unidades em elaborao 2.500(essas unidades esto 50% elaboradas)

    Neste momento, para calcularmos o custo mdio por unidade, nopodemos simplesmente dividir o custo de produo do perodo pelaquantidade iniciada ou acabada, pois os produtos acabadas e os produtosque ficaram em elaborao receberam custos no perodo, assim, devemosdeterminar o quanto pertinente a cada produto.

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    Dessa forma, procederemos ao clculo do equivalente de produo:

    Unidades acabadas (as unidades que foram totalmente acabadasso adicionadas ao clculo pela quantidade total) 10.000

    Unidades em processo (as unidades que foram parcialmente aca-badas, iro adicionar o clculo na proporo que foram acabadas,assim tivemos 2.500 unidades que esto 50% acabadas, ou seja, 1.250se o custo incorrido nessas unidades fosse utilizado para iniciar eacabar outro lote, seria possvel iniciar e acabar 1.250 unidades)

    _______

    Equivalentes total de produo 11.250

    Portanto o custo mdio de cada unidade ser de $ 400,00 ($4.500.000,00 11.250 unidades).

    Desta forma os $ 4.500.000,00 de custo de produo do perodo foramdistribudos parte para estoque de produtos acabados e parte para produtos

    em processo, conforme demonstrado:Estoque de produtos acabados(10.000 unidades x $ 400,00) $ 4.000.000,00

    Estoque de produtos em processo(2.500 unidades x 50% x $ 400,00) 500.000,00

    _______________

    Total 4.500.000,00

    3 Perodo: Em um terceiro momento ocorreram os seguintes fatos:Custos de produo do perodo $ 5.642.500,00

    Unidades novas iniciadas 15.000Unidades em elaborao (essas unidadesesto 2/3 elaboradas) 3.000

    Unidades acabadas = 2.500 (que iniciaram no 2 perodo) + 15.000(iniciadas no 3 perodo) 3.000 (que ficaro em processo ao final doperodo) = 14.500 unidades.

    Calculando o equivalente de produo:Unidades iniciadas no perodo anterior que foram acabadas nesteperodo (as 2.500 unidades que iniciaram sua produo no pero-do anterior e neste perodo receberam os 50% que faltavam paraconcluir). 1.250

    Unidades acabadas (as unidades que iniciaram e foram totalmen-te acabadas neste perodo) 12.000

    Unidades em processo (as unidades que foram parcialmente aca-badas, iro adicionar o clculo na proporo que foram acabadas,assim tivemos 3 mil unidades que esto 2/3 acabadas, ou seja, seo custo incorrido nessas unidades fosse utilizado para iniciar e aca-bar outro lote, seria possvel iniciar e acabar 2 mil unidades). 2.000

    _______

    Equivalente total de produo 15.250

    Agora precisamos apenas dividir o custo de produo do perodo ($5.642.500,00) pelo equivalente de produo encontrado (15.250 unidades),

    perfazendo, assim, um custo unitrio de $ 370,00.

    Assim, chegamos aos seguintes resultados no 3 perodo:

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    2.500 unidades iniciadas no 2 perodo quej haviam recebido custos neste perodo. $ 500.000,00

    2.500 unidades iniciadas no 2 perodo quereceberam no 3 perodo os 50% restantespara ficarem totalmente acabadas. 2.500unidades x 50% x $ 370,00 $ 462.500,00 $ 962.500,00

    Iniciadas e acabadas no perodo (12.000unidades x $ 370,00) $ 4.440.000,00

    Estoque de produtos em processo (3.000unidades x 2/3 x $ 370,00) $ 740.000,00

    Total $ 6.142.500,00

    O estoque de produtos acabados e em processo ficou assim disposto:

    Produtos acabados $ 5.402.500,00

    Produtos em processo $ 740.000,00______________

    Total $ 6.142.500,00

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    7 BALANO PATRIMONIAL

    uma demonstrao contbil que tem como objetivo mostrar,

    qualitativa e quantitativamente, a situao patrimonial e financeira de uma

    determinada empresa.

    Quando falamos de qualitativo em balano patrimonial, queremos

    dizer que so grupos e subgrupos de contas, contas e subcontas, itens e subitens. E

    quando falamos de quantitativo em balano patrimonial quer dizer que so os

    valores numricos dessas contas.

    O balano patrimonial dividido em dois lados: esquerdo e direito, o

    lado esquerdo fica as contas do ativo (bens e direitos) e do lado direito fica as contasdo passivo (obrigaes) e patrimnio liquido, sendo assim, como o prprio nome j

    demonstra (balano) tm que haver igualdade entre os dois lados do balano

    patrimonial, ou seja, a somatria das contas do passivo com o patrimnio liquido

    igual a somatria das contas do ativo.

    Segundo Gitman (2004, p. 36) a respeito do balano patrimonial:

    O balano patrimonial apresenta uma descrio sinttica da posiofinanceira da empresa em uma certa data. Essa demonstrao iguala osativos da empresa (o que ela possui) ao seu financiamento, o qual pode serfeito com capital de terceiros (dvidas) ou capital prprio (fornecido pelosproprietrios).

    7.1 PRODUTOS ACABADOS E EM PROCESSO NO BALANO PATRIMONIAL

    Em se tratando de produtos acabados e em processo, apenas so

    evidenciados ao final de um determinado perodo (semana, ms, ano), sendo assim

    na passagem de um perodo para outro.

    Os mesmos so alocados separadamente dentro do balano

    patrimonial, visto que, os produtos acabados, j se conhece os seus custos,

    entretanto os produtos em processos os custos ainda so desconhecidos em sua

    totalidade, sabendo-se apenas os custos alocados a eles naquele determinado

    perodo. Por esse motivo que ambos encontram-se separados no balano

    patrimonial.Costa (2009, p. 117) faz uma distino entre os dois produtos:

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    Na produo por processo, os custos que foram acumulados durante operodo sero atribudos aos produtos produzidos no perodo. Dentre essesprodutos algumas unidades foram iniciadas no perodo anterior eterminadas neste, outras so iniciadas e terminadas e outras iniciadas e noterminadas. Isso caracterstico de produo contnua.

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    8 PREO DE VENDA COM BASE NOS CUSTOS

    Preo o valor que se pago por um determinado produto ou uma

    prestao de servio. No caso de produtos tangveis (aqueles que podemos pegar e

    observar) o preo de fcil distino. Mas os servios mais complicado, visto que,

    requer um maior cuidado.

    Ching (2006, p. 111) destaca alguns exemplos de preos de

    servios:

    Nas escolas, o preo assume a forma de mensalidade; Nas correntes (de seguro, imobiliria), o preo aparece como comisso; Nos hotis, sob a forma de diria; Nas auto-estradas, preo significa pedgio; Para os proprietrios, assume a forma de aluguel do ativo.

    Os preos de venda so baseados nos custos que foram gastos

    para produo dos produtos, bem como estabelecer as margens de lucro e os

    gastos com os demais departamentos da empresa.

    Ching (2005, p. 116) mostra que: Muitas empresas definem seus

    preos tomando como base seus custos internos e as margens de lucropreestabelecida.

    Segundo Nogueira (2009, p. 182) a respeito do preo de venda:

    A determinao do preo de venda um fator-chave para o sucesso daempresa, um preo bem planejado ir influenciar positivamente nosresultados da empresa, inclusive, auxiliando na contabilidade da entidade.No entanto, um preo mal planejado pode ser o calcanhar de Aquiles daempresa e leva-la falncia, aumentando as estatsticas de empresasfechadas por m gesto.

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    9 TRIBUTOS DEVIDOS SOBRE FATURAMENTO DA INDSTRIA

    Dentre uma vasta quantidade de tributos existentes os que se

    referem ao faturamento das indstrias, so: IPI (imposto de produtos

    industrializados) e ICMS (imposto sobre a circulao de mercadorias e servios).

    O IPI um imposto de competncia da Unio, ou seja, governo

    federal. J o ICMS um imposto de competncia dos Estados.

    Segundo Tarifa e Silva (2008, p. 109), a respeito desses dois

    impostos: O ICMS (imposto sobre a circulao de mercadorias e servios), imposto

    estadual [...]. J o IPI, imposto da unio.

    9.1 INFLUENCIA DOS TRIBUTOS NA FORMAO DO PREO DE VENDA

    Dentre os dois impostos citados anteriormente, apenas o ICMS

    apresenta influencia na formao do preo venda, visto que, o mesmo calculado

    por dentro, j o IPI calculado por fora, com o ICMS j incluso, ou seja, o preo de

    venda j formado.

    Tarifa e Silva (2009, p. 109), destacam que:

    O ICMS (imposto sobre a circulao de mercadorias e servios), impostoestadual, calculado por dentro, ou seja, integra o preo de venda. J oIPI, imposto da unio, calculado por fora, ou seja, aps obter-se o preode venda (com o ICMS incluso), calcula-se o IPI; depois acrescenta-se essevalor de IPI ao preo a ser cobrado do cliente. Desse modo, o ICMS estincludo no preo de venda, enquanto o IPI destacado na nota fiscal devenda, junto com o preo.

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    10 MARGEM DE CONTRIBUIO E PONTO DE EQUILBRIO

    10.1 MARGEM DE CONTRIBUIO

    Margem de Contribuio definida como a diferena entre a receita

    e o custo varivel de um determinado perodo apresentado pela empresa. E quando

    levada em considerao a unidade de produto, tem-se que, margem de contribuio

    o lucro varivel, sendo assim, como a diferena entre o preo de venda unitrio e

    os custos e despesas variveis por unidade do produto.

    Segundo Martins (2001, p. 195) margem de contribuio, o valorque cada unidade efetivamente traz empresa de sobra entre receita e o custo que

    de fato provocou e lhe pode ser imputado sem erro.

    Tarifa e Silva (2009, p. 117-118) destaca que:

    A margem de contribuio de uma empresa a diferena entre a receitatotal (vendas) da empresa menos os seus custos e despesas variveis. aparcela da receita total que ultrapassa os custos e despesas variveis e quecontribuir para cobrir despesas fixas e, ainda, formar o lucro.Formula:

    Mc = RT(CvDv)Onde,Mc = margem de contribuioRT = receita totalCv = custos variveisDv = despesas variveis

    [...] outra forma de clculo da margem de contribuio unitria pelo prpriopreo de venda. Do preo de venda deduzem-se todos os custos variveisda empresa. Sintetizado pela frmula tem-se:

    Mc = PvCvOnde,Mc = margem de contribuioPv = preo de vendaCv = custos variveis

    10.2 PONTO DE EQUILBRIO

    Ponto de equilbrio considerado o nvel de vendas de uma

    empresa, podendo a quantidade de produto. Bem como o faturamento apresentado

    por essas vendas, em que a empresa no apresenta lucro nem prejuzo. Podendo

    ser dividido em: ponto de equilbrio contbil, econmico e financeiro.

    Martins (2001, p. 273) define que:

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    O Ponto de Equilbrio (tambm denominado Ponto de Ruptura Break-evenPoint) nasce da conjugao dos Custos Totais com as Receitas Totais.Estas, numa economia de mercado, tm uma representao

    macroeconmica tambm no linear; isto , para um mercado como umtodode computadores por exemplo , tende a haver uma inclinao paramenos, j que cada unidade tenderia a ser capaz de produzir menor receita.Para uma empresa em particular, quase certo que isso no ocorra, por terela um preo fixado para seu produto, fazendo com que sua receita totalseja tal preo vezes o nmero de unidades vendidas.

    Padoveze (2006, p. 278) destacaque ponto de equilbrio o volume

    que a empresa precisa produzir ou vender para que consiga pagar todos os custos e

    despesas fixas, alm dos custos e despesas variveis em que necessariamente ela

    tem de incorrer para fabricar/vender o produto.

    10.2.1 Ponto de Equilbrio Contbil

    Esse tipo de equilbrio ocorre quando uma empresa no apresenta

    lucro, nem prejuzo, ou seja, quando o montante das receitas, seja suficiente apenas

    para cobrir os custos e despesas fixas, sem haver sobra ou falta de recursos.

    Para Martins (2001, p. 277), o ponto de equilbrio contbil ser

    obtido quando a soma das margens de contribuio totalizar o montante suficiente

    para cobrir todos os custos e despesas fixas; [...] no haveria nem prejuzo.

    10.2.2 Ponto de Equilbrio Econmico

    O ponto de equilbrio econmico obtido atravs do total de custosfixos mais o lucro esperado pela empresa, encontrando o resultado dessa soma,

    divide-se pela margem de contribuio unitria.

    Wernke (2005, p. 123) destaca uma utilidade do ponto de equilbrio

    econmico: Se a empresa quer fixar metas de vendas que proporcionem um

    determinado valor de lucro, voc pode utilizar o Ponto de Equilbrio Econmico para

    calcular o volume das vendas a ser conseguido.

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    10.2.3 Ponto de equilbrio Financeiro

    J o ponto de equilbrio financeiro obtido com a somatria das

    dvidas com os custos fixos e deduzindo as depreciaes, o resultado dessa

    equao, divide-se pela margem de contribuio unitria.

    Wernke (2005, p. 122) define o Ponto de Equilbrio Financeiro como:

    O volume de vendas (em unidades ou em $) que suficiente para pagar oscustos e despesas variveis, os custos fixos (exceto a depreciao) e outrasdvidas que a empresa tenha que saldar no perodo, como emprstimos efinanciamentos bancrios, aquisies de bens, etc. [...] A diferena bsicaem relao s formulas do ponto de equilbrio j comentadas que nessetipo exclui-se do montante de custos fixos totais o valor relativo depreciao, tendo em vista que ela no representa um pagamento. E, casoa administrao tenha algum desembolso adicional a fazer no ms, podeincluir o valor respectivo no clculo.

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    11 SISTEMA DE INFORMAO INTEGRADO

    O sistema de informao uma ferramenta de grande importncia

    para o sucesso das empresas, visto que, atravs do mesmo que as empresas

    podem fazer o gerenciamento de forma mais eficaz e eficiente.

    E quando o mesmo de forma integrado, que os processos

    internos das empresas se desenvolvem com maior facilidade, tendo em vista que os

    diversos departamentos das empresas comunicam-se entre si.

    Segundo Laudon e Laudon (2007 apud Carocia, 2009, p. 12).

    As empresas esto sempre tentando melhorar a eficincia de suasoperaes a fim de conseguir maior lucratividade. Das ferramentas de queos administradores dispem, as tecnologias e os sistemas de informaoesto entre as mais importantes quando combinadas com mudanas nocomportamento da administrao e nas prticas de negcio. O Wal-Mart, omaior varejista do planeta, oferece um bom exemplo de como os sistemasde informao, aliados a prticas empresariais brilhantes e a umaadministrao colaborativa, capaz de atingir uma eficincia operacional declasse mundial. Em 2005, as vendas do Wal-Mart ultrapassaram os 285bilhes de dlaresaproximadamente um dcimo das vendas de varejo emtodos os Estados Unidos em grande parte graas a seu sistemaRetailLink, que conecta digitalmente os fornecedores a cada uma das 5.289lojas Wal-Mart espalhadas ao redor do mundo. Assim que um cliente

    compra um artigo, o fornecedor fica sabendo que deve enviar um substitutopara a prateleira. O Wal-Mart a mais eficiente loja de varejo do setor: Somais de 300 dlares em vendas por metro quadrado, contra 250 dlares pormetro quadrado do Target, seu concorrente mais prximo, e 130 dlares pormetro quadrado das outras varejistas.

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    12 INTERFERNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL

    12.1 INTERFERNCIA NAS DECISES DE PREO

    Dentre varias formas de formao de preo de um produto, pode-se

    destacar uma, que a contabilidade gerencial evidencia que a formao do preo

    com base no mercado.

    Nesse tipo de formao de preo, as empresas usam os indicadores

    do mercado onde as mesmas esto.

    A contabilidade gerencial tem grande importncia na formao dopreo de venda dos produtos, visto que, os preos no dependem somente dos

    custos, e tambm de uma anlise detalhada do mercado onde as empresas esto.

    Segundo Padoveze (2000, p. 311), a teoria econmica indica que

    quem faz o preo de venda dos produtos o mercado, basicamente atravs da

    oferta e procura, fazendo as devidas consideraes para situaes de monoplio.

    12.2 INTERFERNCIA NA RENTABILIDADE DO PRODUTO

    Tendo em vista que a rentabilidade do produto um fator primordial

    para sobrevivncia das empresas, com isso, a contabilidade gerencial faz uso de

    informaes extradas da contabilidade financeira e contabilidade de custos, para

    fazer uma anlise o referido produto est sendo rentvel, ou no.

    Levando em considerao a complexidade da anlise de

    rentabilidade, Padoveze (2006, p. 348) afirma que importante que as concluses

    extradas dos nmeros sejam consistentes e que as decises sejam embasadas em

    dados globais, nunca em dados unitrios ou individuais.

    12.3 INTERFERNCIA NO GERENCIAMENTO DO CUSTO

    Em relao aos custos a contabilidade gerencial faz uso da anlise

    CVL (Custo/Volume/Lucro), para que as empresas tomem as decises de forma

    mais coerente e correta possvel, ou seja, tambm um melhor desempenho.

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    Segundo Wernke (2005, p. 98):

    [...] a anlise CVL um modelo que possibilita prever o impacto, no lucro do

    perodo ou no resultado projetado, de alteraes ocorridas (ou previstas) novolume vendido (quanto ao nmero de unidades), nos preos de vendavigentes (como descontos ou majoraes) e nos valores de custos edespesas (quer sejam fixos, quer variveis).

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    13 CONCLUSO

    A presente produo textual veio proporcionar um melhor

    entendimento dos contedos vivenciados nas disciplinas de Contabilidade de Custos

    Industriais; Contabilidade Gerencial; Sistemas da Informao; e Seminrio V, do

    Quinto perodo do curso de graduao em cincias contbeis.

    Proporcionando tambm um melhor entendimento da gesto

    industrial, e dos aspectos relacionados ao dia-a-dia de uma empresa industrial.

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    14 REFERNCIAS

    CAROCIA, Marcelo. Sistemas de Informao: Cincias Contbeis. So Paulo:

    Pearson education do Brasil, 2009.

    CHING, H. Y. Contabilidade Gerencial. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

    COSTA, Jos Manoel da. Contabilidade Industrial: Cincias Contbeis. SoPaulo: Pearson education do Brasil, 2009.

    GITMAN, Lawrence J. Princpios da administrao financeira. 10 ed. So Paulo:Pearson Addison-Wesley, 2004.

    HORNGREN, Charles T.; DATAR, Srikant M.; FOSTER, George. Contabilidade deCustos. 11. ed. So Paulo: Pearson Prentice Hall, v. 1-2, 2004.

    HORNGREN, Charles R.; SUNDEN, Bengt; STRATTON, William O. ContabilidadeGerencial. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.

    LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de Informao Gerenciais.So Paulo: Pearson, 2007.

    MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 8. ed. So Paulo: Atlas, 2001.

    MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9. ed. So Paulo: Atlas, 2003.

    NOGUEIRA, Daniel Ramos. Contabilidade de Custos: Cincias Contbeis. SoPaulo: Pearson education do Brasil, 2009.

    PADOVEZE, C. L. Contabilidade Gerencial: um enfoque em sistema de informaocontbil.3. ed.So Paulo: Atlas, 2000.

    PADOVEZE, C. L. Curso Bsico Gerencial de Custos. 2. ed.So Paulo: PioneiraThomson Learning, 2006.

    STARK, Jos Antonio. Contabilidade de Custos. So Paulo: Prentice Hall, 2007.

    TARIFA, Marcelo Resquetti; SILVA, Luiz Fernando Soares da. ContabilidadeGerencial: Cincias Contbeis. So Paulo: Pearson education do Brasil, 2009.

    WERNKE, R. Anlise de Custos e Preos de Venda. So Paulo: Saraiva, 2005.