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CP1 Liberdade e Responsabilidade Democráticas
Formando Paulo Carvalhuço Formadora Mafalda Teixeira
CP1 – Liberdade e Responsabilidade Democráticas
Paulo Carvalhuço
As Drogas “legais” invadem Portugal e Holanda
CP1 Liberdade e Responsabilidade Democráticas
Formando Paulo Carvalhuço Formadora Mafalda Teixeira
Instituto de Emprego e Formação Profissional Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão
CP1 Liberdade e Responsabilidade Democráticas
Formando Paulo Carvalhuço Formadora Mafalda Teixeira
As Drogas ‘’Legais’’
invadem
Portugal e Holanda
Durante o dia o Bairro Alto parece outro. Vários idosos enchem mercearias,
cafés e padarias e o cheiro da roupa acabada de estender sobrepõe-‐se ao dos copos de cerveja da noite anterior. Nas esquinas, já não há vestígios dos homens de aspecto duvidoso que todas as noites tentam impingir Cannabis falsificada, haxixes e seus derivados a quem passa e já ninguém se choca quando, por acaso, lê numa porta: "A tua loja de drogas legais"!! No número 29 da Rua Luz Soriano, no Bairro Alto, a Magic Mushroom
facilmente passaria despercebida não fosse a chamativa placa encarnada com um cogumelo com pernas. Lá dentro, várias substâncias alucinogénias aconchegam-‐se desde 2008 nas prateleiras envidraçadas. "Vendemos drogas legais. Têm os mesmos efeitos de outras como marijuana, ecstasy ou LSD, mas são feitas à base de produtos naturais". A partir do meio-‐dia, o movimento na Magic Mushroom não pára. Mas nem só de drogas vive a Magic Mushroom. Além da roupa com cogumelos
estampados, há chás afrodisíacos, produtos para dar energia e "até umas cápsulas de vitaminas que curam a ressaca de álcool". Esta não é a primeira loja de drogas legais em Portugal. Em Aveiro, a
Cogumelo Mágico, que abriu em 2007, orgulha-‐se de ter sido o primeiro espaço do género fora da Holanda. Carlos Marabuto, de 45 anos, dono da loja e de uma sex shop no mesmo centro comercial (o Oita, em Aveiro) tem um fornecedor holandês que lhe traz os produtos numa carrinha. "Os meus preferidos são os cogumelos mágicos. Não há droga mais linda", diz. A espécie que vende, o cogumelo Amanita Muscaria, provoca alucinações que podem durar dez horas e já foi proibido na Holanda. Em Portugal é o único que pode ser comercializado. Carlos Marabuto está envolvido num processo judicial e pode ser condenado a uma pena de 4 a 12 anos de prisão. "Processaram-‐me por vender cactos que tinham mescalina, mas esses cactos não estão proibidos na lei, como as plantas de cultivo de canábis ou a papoila do ópio. Apenas a substância [a mescalina] é proibida." Há quem diga que as chamadas "legal highs" são comercializadas porque
aproveitam buracos na lei. José Pádua, director clínico do Instituto da Droga e da Toxicodependência vai mais longe: "Muitas destas substâncias são legais, porque na lei não está previsto o seu uso humano. Não vamos proibir sabonete só
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porque alguém se lembrou de o consumir", explica. "Além disso, análises em laboratórios provam que muitas delas também têm produtos químicos." O que permite a venda e o consumo das drogas legais sintéticas é o facto de as
mesmas não conterem ou serem substancias químicas incluídas na legislação de controlo de estupefacientes e substancias psicotrópicas. No entanto muitas das drogas legais são híbridas ou misturas de várias substancias, pelo que há sempre que verificar se nenhuma dessas faz parte da tabela de substancias já instituídas como ilegais. Este meu trabalho tem como base a pesquisa na internet e a experiencia dos
meus locais de trabalho onde verifico por vezes o excesso de consumo de certas substancias na população sem haver um certo controlo ou a informação necessária aos riscos quando o consumo é excessivo e é por isso mesmo necessário uma maior liberdade, mas com informação. (http://www.drogaslegais.net/lei-‐da-‐droga/). No estrangeiro, sempre que se viaja para outro pais é importante ñ esquecer
que as leis diferem, muitas vezes substancialmente, da lei Portuguesa. Esta obrigação é importante no respeita a posse, consumo e tráfico de estupefacientes e o desconhecimento da lei local nestes temas pode levar por vezes a situações difíceis de resolução, julgamentos e prisão no estrangeiro. Uma vez detido no estrangeiro, ninguém, nem mesmo a Embaixada Portuguesa, poderá interferir na aplicação da lei local vigente, que em caso de condenação implica o cumprimento da pena correspondente ao crime cometido. Em alguns países inclusive não se faz distinção entre tráfico e consumo de drogas e estes crimes são punidos com pena de morte como é o exemplo da Arábia Saudita, Brunei, China, Cuba, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Indonésia, Irão, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbia, Malásia, Oman, Paquistão, Singapura, Síria, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Vietname, entre outros... Ironicamente, estes são os países que mais drogas produzem sendo elas as drogas pesadas e que nos tornam adictos. Resumindo o meu trabalho, as leis que neste momento que se aplicam em
Portugal estão completamente incorrectas comparadas com as leis da Holanda. Por exemplo onde a mentalidade funciona como um pára-‐quedas, apenas se for com qualidade e aberto a tempo. Se queremos uma sociedade livre, onde Juízes, médicos, professores e tantos
outros consomem estes estupefacientes legais, tem que haver um controlo a estas drogas sintéticas e não uma discriminação e ‘’caça’’ às drogas naturais como a cannabis que é usada para e há centenas de anos comprovadamente para muitos fins e com resultados benéficos. O Álcool todos os anos mata na estrada milhares de pessoas que nem sequer bebem... Basta de Hipocrisia!!