pesquisa alerta para uso excessivo de antidepressivos

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uniso.br Licenciaturas: Tradição na formação de professores Pág. 6 e 7 A influência da alimentação na obesidade Entrevista Pág. 8 AgênciaJor Assecoms Uniso forma o primeiro doutor em Educação Pág. 9 Divulgação Publicação da Universidade de Sorocaba (Uniso) • Ano IX • Número 564 • Novembro 2011 Pesquisa alerta para uso excessivo de andepressivos Pág. 4

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Licenciaturas:Tradição na formação de professoresPág. 6 e 7

A influência da alimentação na obesidadeEntrevistaPág. 8

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Publicação da Universidade de Sorocaba (Uniso) • Ano IX • Número 564 • Novembro 2011

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Reitor da UnisoProf. Dr. Fernando de Sá Del [email protected]

Pró-Reitor AdministrativoProf. Dr. Rogério Augusto [email protected]

Pró-Reitor Acadêmico Prof. Dr. José Martins de Oliveira [email protected]

O Uniso Notícias é uma publicação mensal produzida pela Assessoria de Comunicação Social da Uniso - Assecoms.

Cidade Universitária Rod. Raposo Tavares, km [email protected]: (15) 2101-7006 ou 2101-70070800-702-7005

Editora Responsável:Mônica Ribeiro (MTB 27.877)

Equipe: Mônica Ribeiro e Vivian Marques (Jornalismo), Maria Lígia Conti (Revisão Ortográfica) e Jéssica de Almeida Bastida Raszl (diagramação e arte).

Foto da Capa: José Neto

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As melhores serão publicadas

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Nova lei derruba prisão provisória

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Como é de conhecimento da sociedade, ainda que “por ouvir dizer”, ninguém pode ser considerado culpado até o julgamento da sentença condenatória (art. 5°, LVII, da CF). Entretanto, existem no nosso ordenamento jurídico situações que possibilitam ao juiz, no curso do processo, determinar a prisão,certamente que, em hipótese alguma como antecipação de pena, pelo contrário, com objetivo de assegurar a tranquilidade da sociedade, perdida pelo crime praticado.

Nesses moldes, com o surgimento de uma nova lei, a sociedade anseia por uma resposta penal justa e proporcional ao crime praticado, sobretudo que tenha o objetivo, senão de evitar, pelo menos minimizar a violência, e a impunidade que muitos acreditam existir no Brasil. Até o advento da Lei n° 12.403/11, o Código previa de maneira mais fácil a possibilidade cautelar da prisão do acusado. Porém, com as alterações introduzidas por esta lei, tal prisão restou difícil ou, dependendo do contexto, quiçá, impossível.

Nota-se que a Nova Lei instituiu a prisão domiciliar em detrimento da prisão preventiva, trazendo quase uma dezena de medidas cautelares e prevendo vários requisitos para a possibilidade de sua decretação, destacando-se a exigência de pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos para o crime praticado. Nesses moldes, inicialmente o furto, a formação de quadrilha e a receptação, que são crimes comuns na atualidade, não serão passíveis de prisão preventiva.

Percebe-se de maneira cristalina que a nova legislação, com objetivo de diminuir o problema do sistema carcerário, caracterizado pelo grande número de presos, deixa a sociedade sujeita à impunidade e sobretudo à criminalidade que, na convicção de não prisão – ocasionada por lei -, certamente continuará a delinquir.

Gustavo Portela Barata de Almeida, professor do curso de Direito

Fotografia produzida na Cidade Universitária, por Maria Carla Gonçalves, bibliotecária da Uniso

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Outra pesquisa do Mestrado em Ciências Farmacêuticas serviu de referência em uma reportagem sobre o uso de antibióticos no Brasil, publicada recentemente pelo Estadão.

Ao contrário dos interesses das indústrias farmacêuticas, a pesquisa aponta que a nova regulamentação da Anvisa, exigindo a retenção de receita nas farmácias para a venda de antibióticos, trouxe um impacto positivo em reduzir a automedicação, apesar de ainda não resolver de forma definitiva o problema da resistência bacteriana.

A pesquisa foi realizada pelo mestrando Rogério Lopes Junior, que analisou a venda de antibióticos em 2.800 farmácias, antes e após a regulamentação da Anvisa, que entrou em vigor em novembro do ano passado.

Pesquisa é citada em reportagem do Estadão

Cerca de 98% dos pacientes tratados com terapia combinada de antidepressivos pelo SUS

na cidade de Porto Feliz, na região de Sorocaba, utilizaram os medicamentos (fluoxetina e diazepam) por um período de tempo maior do que o recomendado pelos guias terapêuticos e protocolos nacionais e internacionais, segundo estudo realizado no Mestrado em Ciências Farmacêuticas da Uniso.

A pesquisa esbarra em um problema mundial. A promoção do uso racional medicamentos, isto é, quando há prescrição, dose e período de utilização adequados às condições do paciente, constitui hoje uma das preocupações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e também uma das diretrizes da política nacional de assistência farmacêutica.

No estudo, foram analisadas 4.183 prescrições, além de prontuários médicos, e realizadas entrevistas com a equipe clínica do município, em 2008 e 2009. Foi constatado que em metade das prescrições os pacientes fizeram uso inadequado dos medicamentos, consumindo-os por mais de 360 dias ininterruptamente, sendo que a terapia combinada só deve ser ministrada por até 4 semanas, de acordo com os protocolos clínicos recomendados. Como não há benefícios comprovados após 4 semanas, além do tratamento ser dispensável, seu prolongamento pode trazer riscos à saúde do paciente, como dependência, desenvolvimento de tolerância ao medicamento e aumento do risco de quedas e fraturas entre os idosos.

Estudo alerta para usoexcessivo de antidepressivos

A pesquisa faz parte da dissertação de Mestrado “Uso de antidepressivos e benzodiazepínicos no sistema único de saúde de Porto Feliz – SP”, defendida neste ano por Izabela Fulone e que rendeu à autora uma apresentação na Terceira Conferência Internacional sobre Uso Racional de Medicamentos/ ICIUM 2011, na Turquia, em novembro.

De acordo com Fulone, o estudo evidencia principalmente a falta de critério no uso dos medicamentos, que pode ser ocasionada por vários motivos, como a falta de um serviço adequado de psicoterapia e de atendimento diferenciado ao paciente com distúrbio psiquiátrico, entre outros problemas enfrentados pelo sistema de saúde pública no Brasil.

“Os resultados sugerem a necessidade de reavaliação do tempo de terapia combinada, além de medidas educativas voltadas aos pacientes, maior capacitação dos prescritores e dos serviços prestados, incluindo a reavaliação da psicoterapia oferecida pelo município, assim como uma revisão da Remume (Relação Municipal de Medicamentos Essenciais)”, afirma Fulone.

O estudo foi orientado pela professora Luciane Lopes, coordenadora, junto ao Ministério da Saúde, das comissões responsáveis pela elaboração da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e do Formulário Terapêutico Nacional (FTN), que fornecem aos profissionais da saúde a base para a prescrição dos medicamentos mais utilizados pela população. A RENAME e o FTN são instrumentos valiosos para a gestão da assistência farmacêutica no País.

Para Lopes, o uso racional de medicamentos depende, essencialmente, da mobilização dos três atores do processo: médico, paciente e sistema de saúde. “Essa questão deve ser enfrentada pelo médico, desde a sua formação, o que inclui também a participação das Instituições de Ensino. O médico precisa se atualizar constantemente, pois a farmacoterapia é uma ciência transitória e um medicamento que hoje se mostra a melhor opção em um tratamento, pode deixar de ser em um futuro breve. Além do médico, o sistema de saúde deve ser capaz

Professora Luciane orientou a pesquisa

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de avaliar se os tratamentos ministrados estão surtindo o resultado esperado. Não basta cumprir o protocolo mínimo de consultas, mas sim verificar se o atendimento está sendo adequado à demanda do paciente. Finalmente, o próprio paciente precisa ser esclarecido para que tenha consciência sobre riscos do uso inadequado de medicamentos”, afirma Lopes.

A reportagem foi reproduzida em cerca de 500 sites pelo País e repercutiu no Jornal Cruzeiro do Sul em Sorocaba. Confira a matéria do Estadão em: <www.estadao.com.br/noticias/vidae,mesmo-com-restricao-consumo-de-antibioticos-cresce-48-em-um-ano,779742,0.htm>.

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Uniso e eu

Pesquisa

No próximo dia 28, o doutorando Leandro Petarnella defenderá sua tese, a primeira do Doutorado em Educação, às 10h, na sala 305 do Bloco C, na Cidade Universitária, com entrada aberta ao público.

A tese, intitulada “Educação e Cotidiano: a quarta idade da Midiasfera”, ao analisar o cotidiano escolar e sua relação com a sociedade contemporânea, aponta novos desafios, como o de tornar a escola um espaço de convivência humana em uma sociedade orientada para as relações virtuais.

A pesquisa foi orientada pela professora Maria Lucia de Amorim Soares, que fará parte da banca examinadora, ao lado dos professores Milton de Abreu Campanário (Uninove), Paulo Celso da Silva (Uniso), Pedro Goergen (Uniso) e Wilson Sandano, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação da Uniso.

Para Sandano, a defesa coroa o trabalho que vem sendo realizado e é um marco para o Programa de Pós-Graduação em Educação, que teve início há quinze anos com a criação do Mestrado, tendo formado nesse período 282 mestres.

“O Doutorado tem dois anos e a defesa acontece antes do prazo de quatro anos, o que eleva o Programa perante o MEC”, destaca o Coordenador, comentando que há atualmente 60 mestrandos e doutorandos em Educação na Uniso.

Recomendado com nota 4 pela CAPES/MEC, o Doutorado em Educação, o primeiro da Região, tem quatro linhas de pesquisa: Cotidiano Escolar, Educação Superior, História e Historiografia – Políticas e práticas escolares e Trabalho Docente. Para mais informações: educacao.uniso.br.

Doutorado emEducação tem suaprimeira defesa

Durante dez dias, o professor Paulo Edson Alves Filho, do curso de Letras, mergulhou

na cultura russa, num intercâmbio na Universidade Estadual de Voronej, cidade com aproximadamente um milhão de habitantes, situada a 500 quilômetros de Moscou.

Um destino pouco comum, mas que deveria ser incluído no roteiro de viagem de todo o brasileiro, segundo o professor, surpreendeu pela beleza e receptividade. Ele, inclusive, tem planos de retornar em 2012, atendendo a convites da universidade russa.

Em Voronej, Paulo Edson ministrou aulas sobre História e Cultura brasileiras no curso de Relações Exteriores, inclusive no Mestrado, e fez um curso intensivo de russo intermediário. Ele também aproveitou para realizar pesquisas para um texto que está escrevendo sobre a Rússia e que poderá ser transformado em livro, em 2012.

A universidade, uma das maiores do país, com oito câmpus e mais de vinte mil alunos, é a mais nova instituição internacional conveniada com a Uniso, que já viabilizou a vinda da aluna intercambista Vita Lesina para Sorocaba, em 2010. “É a primeira vez que a Universidade de Voronej recebe um professor da América do Sul”, conta Paulo Edson, comentando que a visita aumentou ainda mais a curiosidade dos russos em

Docente visita a Rússiaconhecer o Brasil e a Uniso, o que reflete também da busca de aproximação dos dois países emergentes, que integram o BRIC (Brasil, Índia, Rússia e China).

Recentemente , inclusive, Vladimir Putin, primeiro mi-nistro da Federação Russa, divulgou que o intercâmbio comercial entre a Rússia e o Brasil aumentou 28% no ano passado e que o Brasil pertence ao

número de parceiros estratégicos da Rússia.No entanto o interesse da instituição

russa vai além do intercâmbio professor-aluno. Uma das metas é estabelecer um centro de pesquisas no Parque Tecnológico de Sorocaba, em parceria com a Uniso. E essa busca por integração com a cidade de Sorocaba também foi reiterada pelo representante do Ministério da Indústria e Comércio da Rússia, que acompanhou uma palestra sobre o município, ao lado de empresários e representantes oficiais de Voronej.

Para Paulo Edson, a nossa Região tem muito para aprender com a cidade russa, que tem cinco parques tecnológicos, doze museus, sete teatros, onze cinemas e muitas outras atrações. “A arborização do meio urbano também é um modelo a ser seguido, assim como a valorização histórica e cultural”, destaca.

O professor, que já conheceu outros países, como Estados Unidos, Bélgica e Suíça, comenta que essa foi uma das melhores viagens. Ele estava acompanhado do consultor sorocabano Maurício Micheletti que, além de participar das reuniões, proferiu palestra sobre Economia e Industrialização Brasileira na universidade. Acompanhe as fotos dessa viagem e um artigo publicado no Jornal Cruzeiro do Sul, no blog da Uniso (www.uniso.br/blog).

Prof. Paulo Edson, no Memorial da Guerra, em Voronej

Leandro também é mestre pela Uniso

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Tradição na formação de professoresA formação de professores

representa uma área tradicional no Ensino da Uniso. De seus

cursos de Licenciaturas, que ao longo de 54 anos superam a marca de 16 mil formados, provém grande parte dos profissionais que atuaram e continuam atuando nos quadros do Magistério na cidade e Região.

Hoje, há dez cursos nessa área, além do curso de Letras: Português/Espanhol, que está sendo oferecido no Vestibular 2012. Paralelamente às Licenciaturas, a Uniso atende ainda aos docentes do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR), programa do governo federal.

“Nenhuma outra Instituição de Ensino Superior da nossa região oferece essa variedade de opções na área de formação de professores”, afirma o Pró-Reitor Acadêmico, professor José Martins de Oliveira Júnior.

Essa tradição vem de longe. Os primeiros cursos entraram em funcionamento em 1954, na antiga Faculdade de Filosofia (FAFI), instituição que forneceria as bases para a criação da Uniso. Primeiramente, foram implantados os cursos de Pedagogia e Letras Neolatinas. Depois, vieram Filosofia, História, Matemática e Geografia. Com exceção deste último, que deixou de ser oferecido, nos últimos anos também entraram em funcionamento os cursos de Física, Química, Teatro: Arte-Educação e Educação Física, implantado em 2010.

“Por vários anos, as Licenciaturas foram a direção única da Instituição e

Aula de Pedagogia, um dos cursos de Licenciaturas oferecidos pela Uniso

Prof. José Martins, Pró-Reitor

marcaram muito sua história”, afirma o professor Aldo Vannucchi, Assessor Especial da Reitoria, que foi um dos primeiros diretores da FAFI.

Além de terem fundado o viés das Ciências Humanas na Instituição, as Licenciaturas representam uma área especial de formação profissional porque, essencialmente, trabalham com a preparação do professor, conforme Vannucchi. “Ele possui um papel humanizante fundamental, de construção do ser humano, que abrange desde o período da pré-escola à Universidade. Essa vocação é sublime”.

Faltam profissionaisO encantamento da profissão parece

sobreviver aos altos e baixos que a acompanham. A escassez de professores com formação específica, que ainda persiste em algumas áreas, como Matemática e Física, Química, História e Geografia, reflete a necessidade de políticas de valorização da carreira docente.

“É preciso melhorar as condições de trabalho, não somente com relação ao salário, mas permitir ao docente exercer plenamente sua função de educar, que acabou sendo limitada por algumas políticas educacionais, por exemplo, o regime de progressão continuada”, avalia o Coordenador de Matemática, professor Antônio Noel Filho.

Uma pesquisa do Instituto Nacional de

Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) revela que, no período de 1990 a 2001, o déficit era de mais de 250 mil professores no Ensino Médio e Fundamental (de 5ª a 8ª série), para atender a essas e outras disciplinas.

“A formação técnica foi bastante exaltada pela política econômica vigente, de cunho economicista, na época da ditadura. Uma das consequências foi a descaracterização do papel humanizante do professor, o que contribuiu para a desvalorização da profissão”, pondera Vannucchi.

Contudo, as Licenciaturas parecem estar voltando, aos poucos, a ser uma área atrativa. Segundo o Censo da Educação Superior de 2010, o número de concluintes cresceu ao longo da década e passou de aproximadamente 100 mil, em 2001, para cerca de 230 mil, em 2010.

“Apesar da disparidade entre o salário do Magistério e o do setor industrial, que costuma ser mais atrativo para o iniciante, 40% de nossos alunos ainda querem lecionar”, explica o Coordenador de Química, professor André Kimura Okamoto.

Esse interesse pela docência reflete-se também no panorama dos dez maiores cursos em número de matrículas no País, segundo o Censo da Educação Superior de 2009. Pedagogia, que, por excelência, está voltado à formação do professor, ocupava o terceiro lugar, entre os cursos presenciais, e liderava na Educação a Distância.

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Extensão

Estar em uma sala de aula, indicando ao aluno possibilidades de descobertas e de aprendizado, encanta tanto quem está começando quanto aqueles que já passaram pelo Magistério.

Pedro Aduan, estudante de Letras: Português/Inglês, optou pela área depois de ter ministrado aulas de japonês em uma escola de Sorocaba. “Senti que tinha certa desenvoltura no estudo de outras línguas”, afirma ele, que sentiu necessidade de profissionalizar a vocação.

Além de proficiência em japonês, Aduan estuda por conta própria russo e francês e ainda auxilia nas atividades do grupo de estudos de Inglês, mantido pelo curso de Letras.

Com o olhar de quem está começando, para o aluno ser um bom professor depende principalmente da dedicação.

“Creio que é necessário inovar sempre para que possamos manter viva a motivação que nos fez ingressar na carreira”.

Bruna de Almeida Moura Estorck fez opção por Pedagogia. No primeiro ano do curso, diz já estar concretizando o sonho da profissão, que vem da infância, com a realização do estágio.

“O que mais me atrai é o prazer de alfabetizar e de ensinar algo que desperta no aluno a vontade de aprender mais. Pretendo atuar nas séries iniciais do Ensino Fundamental”, afirma.

A curiosidade de Aduan pelos idiomas e o prazer de ensinar mencionado por Bruna marcaram também a trajetória da professora aposentada Maria Amélia dos Reis Schmidt na docência. Formada na

Tradição na formação de professores

primeira turma de Letras da Faculdade de Filosofia (FAFI), em 1957, conta que buscou o curso porque gostava do estudo de línguas estrangeiras. Durante o ginásio, aprendeu francês, latim e inglês.

“Meu objetivo era conhecer outros idiomas, e lecionar acabou sendo um desdobramento. Ainda no último ano da Graduação fui convidada para ministrar aulas, pois havia poucos Licenciados à época”, conta.

Docente de Português e de outras línguas, Maria Amélia atuou no Magistério durante 44 anos, dez deles na Uniso. “O encantamento da profissão está em ver que o aluno conseguiu aprender por seu intermédio. É muito gratificante”, afirma. Sobre o papel docente, enfatiza: “O professor influencia vários aspectos da formação do aluno, inclusive o caráter”.

Se os jogos e brincadeiras fazem parte do desenvolvimento da criança, por que não incorporá-los ao espaço da escola? É o que vem propondo um projeto da área de Licenciaturas da Uniso, desenvolvido há onze anos em escolas de Sorocaba pelo curso de Pedagogia, denominado “A Universidade vai à escola”.

Com uma abordagem lúdica, que incentiva o uso de jogos, o projeto tem como objetivo resgatar a atividade de brincar no ambiente escolar, entre crianças de 3 a 10 anos, e ao mesmo tempo preparar os estudantes de Pedagogia para trabalhar futuramente esses conteúdos em sala de aula.

Uma das ações do projeto é denominada “Cantos de faz-de-conta”. São montados pequenos ambientes temáticos nas escolas, tais como supermercado, salão de beleza, praia, posto de gasolina e floricultura, para que as crianças interajam, criando brincadeiras.

Outra atividade são os “Jogos de Regra”, em que a realização de operações matemáticas entra como parte da diversão. Alguns exemplos de jogos já realizados são o Bingo da Tabuada, Dominó da Adição, Boliche das Operações e Baralho das Somas.

Os estudantes de Pedagogia executam todas as etapas do projeto, o que inclui confecção de material e participação das atividades, nas escolas visitadas.

“É uma oportunidade de o futuro educador vivenciar na prática a contribuição dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento e aprendizagem da criança”, afirma a professora Ana Paula Germanos, que coordena o projeto.

A escola anfitriã também é beneficiada, pois vive um dia diferente, de diversão e aprendizagem para os alunos, e ainda é presenteada com os jogos, podendo dar continuidade às atividades.

Desde sua implantação, o projeto atendeu a mais de 50 escolas e cerca de 13 mil crianças, envolvendo aproximadamente 4 mil alunos de Pedagogia nas atividades.

Projeto incentiva a ludicidade na escola

Incentivo às LicenciaturasEm 2010, a Uniso criou o desconto de 35% da mensalidade para todos os

alunos matriculados nas Licenciaturas. Segundo o Pró-Reitor Acadêmico, professor José Martins de Oliveira Júnior,

essa é uma maneira de valorizar essa área acadêmica, que faz parte da tradição da Instituição, e também é imprescindível para a formação de professores no País. “Além do desconto na mensalidade, as Licenciaturas contam com um quadro docente formado, em sua maior parte, por Mestres e Doutores, além de laboratórios bem equipados”, afirma o professor.

O encantamento de ensinar

Maria Amélia: 44 anos de docência

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Governo e segmentos da sociedade civil estão discutindo a elaboração de

um plano de prevenção e controle da obesidade, a ser lançado ainda neste ano. Políticas públicas de combate à obesidade, como essas, têm pela frente o desafio de reverter o avanço da obesidade, a quinta causa de mortes em todo mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os dados são alarmantes. Segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), a doença já assume contornos de epidemia no País, onde aproximadamente 65% da população adulta é afetada, sendo metade pelo sobrepeso e mais de 15% pela obesidade.

Por trás do problema, há diversos fatores, como os genéticos, os psiquiátricos e os alimentares. A professora Luciane Lopes Sant’ana Araujo, que coordena o curso de Nutrição da Uniso, fala sobre a relação entre os hábitos de alimentação e a obesidade.

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A melhoria da alimentação é uma recomendação no combate aos problemas relacionados à obesidade, que já afetam mais da metade dos brasileiros. O fast-food é o maior vilão? São bem-vindas intervenções como a que o Chile pretende fazer, de restringir a venda desse tido de comida?

O fast-food é um dos fatores que contribuem para escolhas inadequadas, principalmente frente à diversidade de opções desse tipo de alimento, com pratos muitas vezes ricos em gorduras, sal e açúcar. Além disso, o ambiente dos fast-food contribui negativamente para a ingestão rápida das refeições. São espaços pouco ventilados e quase sempre com muita poluição sonora, o que contraria as orientações que promovemos quanto à ambiência adequada, o que inclui também boas condições de higienização e segurança alimentar.

Hoje, quaisquer políticas de saúde bem planejadas e que tenham objetivos claros são bem-vindas. O que ocorre infelizmente em nosso País é que muitas dessas estratégias não têm o alcance esperado. De qualquer forma, o Chile tem proposto algumas estratégias que podem ser encaradas como extremismo e isto, na Nutrição ou em outras ciências relacionadas à Saúde Pública, não

Alimentação e obesidade

é bem visto, principalmente por que essas medidas acabam não tendo o alcance desejado.

Como a senhora avalia as políticas públicas de combate ao problema no Brasil?

O Brasil mudou substancialmente nos últimos 50 anos. Hoje, encontramos uma nova equação demográfica, caracterizada pela baixa fecundidade e reduzida mortalidade infantil e pré-escolar e a expectativa de vida média já supera os 67 anos. Essas transformações fundamentam uma mudança importante na geração de renda, estilos de vida e, especificamente, nas demandas nutricionais.

Uma família menor, com melhores condições de renda pode gastar mais com alimentação. Além disso, nos últimos 25 anos melhoraram, significativamente, o acesso, a cobertura e a resolutividade das ações de saúde, e das condições de saneamento. Essas condições caracterizam um processo de Transição Nutricional do País, em que, de forma inesperada, a obesidade vem crescendo, principalmente entre a população de baixa renda No entanto, o problema do sobrepeso/obesidade ainda não tem sido devidamente combatido, embora enfaticamente valorizado no documento sobre a política nacional de alimentação e nutrição.

O IBGE constatou que o brasileiro está se alimentando mal, consumindo produtos ricos em carboidratos e gordura e poucas frutas e verduras. Quais ações podem ajudar a reverter esse quadro?

Informar e orientar a população. Alimentação saudável e atividade física são o melhor caminho para a prevenção do excesso de peso. Isso implica, entre outras coisas, em comer frutas e verduras variadas; consumir feijão pelo menos quatro vezes por semana; nunca pular refeições; evitar alimentos gordurosos, refrigerantes e salgadinhos industrializados, além de aumentar a atividade física diária, se movimentar. Subir escadas em vez de usar o elevador, evitar ficar sentado por longos períodos e praticar 30 minutos de atividade física todos os dias.

A obesidade é um problema que começa na infância. Pesquisa mostra que 33,5% de crianças de 5 anos, entre 2008 e 2009, apresentavam problemas de peso. Qual o papel dos pais e da escola?

Pais, família, escola e sociedade são modelos para a criança e, portanto, agentes de mudançaque têm a função de levar a informação correta e a orientação adequada para cada estágio de vida. Os hábitos alimentares são o resultado das experiências apreendidas ao longo da vida. Portanto, é possível, com algum esforço e técnicas eficazes de educação, reformular esses hábitos, corrigindo erros e distúrbios nutricionais.

Um estudo da USP/Esalq revela que o chá verde realmente funciona no combate ao excesso de peso e obesidade. Há outras bebidas ou alimentos que, comprovadamente, têm essa função?

Não existe nenhum alimento mágico que poderíamos dizer ou mesmo afirmar que tenha efeito de combater a obesidade, que é uma condição patológica de caráter crônico. Alimento mágico não existe e sim uma reorganização do comportamento frente à alimentação.

A proximidade do verão inspira muitas pessoas a recorrer a dietas. Esse hábito mostra que os cuidados com a alimentação, em muitos casos, possuem um caráter temporário e não se sustentam em longo prazo. Como manter uma dieta balanceada, se alimentando com prazer e de forma saudável?

As práticas incorretas de controle de peso muitas vezes estão associadas à insatisfação pessoal e à baixa autoestima, o que leva muitos indivíduos a colocar em prática modificações temporárias no padrão alimentar, as chamadas

“dietas de modismo”. Contudo, as práticas alimentares são práticas sociais, determinadas pelo modo de vida. Cabe ao indivíduo escolher o que irá ajudá-lo a melhorar seu estado de saúde e bem-estar e, para isso, informação e conhecimentos nutricionais, estímulo pessoal e do núcleo familiar, além de mudança do comportamento alimentar são fundamentais.

Prof ª Luciane, de NutriçãoA

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AnoteDesign é avaliado

Design obteve nota 4 na avaliação de reconhecimento do MEC, que considera organização didático-pedagógica, instalações físicas e corpo docente. O curso é oferecido na modalidade bacharelado, com linhas de formação específicas em Design Gráfico, Design de Produto e Design de Interiores.

Segundo a comissão avaliadora, em relatório do MEC, o curso atende aos objetivos propostos que expressam os compromissos institucionais em relação ao ensino, à pesquisa e à extensão. “Somos um curso que alia a teoria, a prática e o mercado de trabalho, com projetos que exigem extremo rigor técnico e de acabamento”, conclui o professor Marcelo Silvani, destacando ainda que a nota coloca Design à frente dos cursos oferecidos nesta área na Região.

Vestibular 2012Até 30 de novembro, estarão abertas as

inscrições para o Vestibular 2012 da Uniso, que oferece cinco cursos novos: Agronomia, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Materiais, Letras - Português e Espanhol e Medicina Veterinária.

As inscrições podem ser feitas no site da Uniso (www.uniso.br), na Cidade Universitária ou no câmpus Trujillo. Os candidatos poderão optar pela data da prova, que será aplicada nos dias 3 e 4 de dezembro. Mais informações: 0800.702.7005.

Maratona de ProjetosOs cursos tecnológicos de Gestão da

Produção Industrial, Gestão de Recursos Humanos, Gestão da Qualidade, Gestão Financeira, Logística e Marketing promoverão a 8ª edição da Maratona de Projetos Interdisciplinares, com a exposição de cerca de 70 projetos desenvolvidos em empresas e entidades do terceiro setor. O evento acontecerá no dia 26 de novembro, das 14h10 às 17h, no câmpus Trujillo, com entrada aberta ao público.

Ciências FarmacêuticasAlunos do curso de Farmácia e do

Mestrado em Ciências Farmacêuticas acabam de fundar o Centro Acadêmico de Ciências Farmacêuticas da Uniso (CACIFAUS), em uma assembleia que também marcou a eleição para a gestão 2012/2013. A diretoria é formada pelos alunos Augusto Chad Costa, Emely Baldi, João Gabriel Cirilo de Oliveira, Joel Reis Junior, Laura Isabella Lopes Fávaro, Lianna Villarejos, Maria Lúcia Oliveira, Naira Reis e Stéfani Magalhães.

Pesquisa acompanha variação da cesta básicaCriada há dezesseis anos, a

pesquisa sobre o preço da cesta básica já se tornou referência

e, mensalmente, adentra as residências dos sorocabanos, por meio da divulgação da mídia, informando a variação mensal dos preços de 34 produtos.

A pesquisa é realizada pelo Laboratório de Ciências Sociais Aplicadas (LCSA), da Uniso, que passará também, a partir deste mês, a acompanhar, semanalmente, os preços dos produtos mais baratos que compõem o café da manhã, o almoço, a limpeza doméstica e higiene pessoal, dos seis principais supermercados da cidade.

“O levantamento é a saída para quem busca economia, pois a variação de preços é grande entre os supermercados”, garante o professor Manuel Antonio Munguia Payés, que coordena o estudo, explicando que a pesquisa considera o consumo médio mensal de uma “família padrão”, constituída de quatro membros, com renda mensal de até dez salários-mínimos.

Para ter noção, a nova pesquisa mostrou, no início do mês, que o almoço mais barato custaria R$ 53,03, enquanto o mais caro seria R$ 63,87, uma diferença de R$ 10,84.

“Nós batemos perna pelo consumidor”, ressalta o professor, comentando, ainda, que a pesquisa visa também aumentar a concorrência e provocar a redução dos preços nos supermercados.

Os dados são coletados semanalmente pelos alunos Graziele Hiromi Watanabe, de Administração, e Rafael Baptista da Costa, de Ciências Econômicas, que percorrem os supermercados todas as terças para coletar os preços de 34 produtos básicos de alimentação, higiene pessoal e limpeza doméstica. Batata, carnes de boi e frango, arroz, muçarela, café, leite, sabonete, detergente e creme dental estão entre os itens analisados.

Entrevistas com fornecedores locais e informações disponíveis na internet sobre safras, inflação, desemprego, por exemplo, também fazem parte da pesquisa, que conta ainda com a aplicação anual de um questionário na

comunidade para atualizar alguns dados da cesta básica, como marcas e tipos de produtos mais comprados. Os resultados são disponibilizados no formato de boletins eletrônicos no site da Uniso (www.uniso.br/lcsa) e ganham as páginas da mídia local.

Se por um lado, a pesquisa busca garantir a economia na aquisição da cesta básica, por outro, possibilita o aprendizado aos alunos. “No Laboratório, aprendemos a utilizar ferramentas do dia a dia da nossa futura profissão, além de aprofundar os conhecimentos apresentados em aula”, destaca Graziele.

Vinculado aos cursos de Administração, Ciências Econômicas, Ciências Contábeis e Comércio Exterior, o Laboratório também desenvolve pesquisas sobre Comércio Exterior e Emprego Formal, além de disponibilizar outras informações das áreas. Confira em www.uniso.br/lcsa.

Estudo é manchete nos jornais

Levantamento de preços nos supermercados da cidade

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eu recomendo!

Curtas

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O livro “O homem que calculava”, de Júlio Cesar de Melo e Souza. O escritor e matemático brasileiro, através de seu pseudônimo Malba Tahan, conta em seu livro histórias que envolvem interessantes cálculos matemáticos que enfatizam o raciocínio lógico. É um excelente livro para quem gosta de exatas.

Paula Cristina Rodrigues, aluna de Matemática

Para quem gosta de ler novelas policiais, o livro “Os crimes da Rua Morgue” de Edgar Allan Poe, que trabalha com o misterioso e o psicológico de uma maneira surreal. Excelente leitura e sem mesmice.

Patrícia Ribeiro Barreto, aluna de Hotelaria

Para quem gosta de ler, indico o livro “O Vendedor de Sonhos”, de Augusto Cury. E para aqueles que curtem a natureza, a Floresta Nacional de Ipanema (Flona) é uma ótima opção. São 5.180 hectares de matas, com plantas e animais livres em seu habitat natural.

Diego Donizete Batain, aluno de Gestão Ambiental

Open Design&Arquitetura De 29 de novembro a 02 de dezembro,

o evento vai reunir projetos desenvolvidos pelos alunos dos cursos de Design e de Arquitetura e Urbanismo, na Cidade Universitária.

Ação socialOs alunos de Administração, Gestão

Comercial e Processos Gerenciais apresentarão os projetos desenvolvidos para 14 entidades, em 9 de dezembro, na 5ª edição do Cine Pipoca. Os projetos foram elaborados dentro do “AdministrAÇÃO”, que já resultou em mais de 300 ações sociais, e dentro do projeto “Integração, que segue o mesmo formato e foi lançado neste semestre nos cursos de Gestão Comercial e de Processos Gerenciais.

Cinema O Cineclube da Terceira Idade “Maria

José Sodré” está encerrando a programação do semestre. As últimas sessões serão realizadas nos dias 25/11: “O passado não perdoa”; 2/12: “O Picolino” e 9/12: “A um passo da eternidade”. O Cineclube é um projeto do Mestrado em Comunicação e Cultura que está em seu quinto ano e é desenvolvido em parceria com a Terceira Idade da Uniso e o Programa de Extensão da UFSCar- Sorocaba. As sessões acontecem às sextas-feiras, às 14h, no Núcleo de Educação, Tecnologia e Cultura da UFSCar (Rua Maria Cinto de Biaggio, nº 130, Santa Rosália). A entrada é gratuita.

Quatro obras de autoria de professores da Uniso acabam de ser lançadas. Uma delas é “Cultura e violência: autores, polêmicas e contribuições da Literatura Marginal”, do professor Rogério de Souza Silva.

O livro, lançado pela Annablume, analisa a produção literária de autores que nasceram e cresceram nas periferias das grandes cidades brasileiras, como os romances “Cidade de Deus”, do carioca Paulo Lins, e “Capão Pecado”, do paulistano Ferréz. A partir da perspectiva da “literatura marginal”, a obra revela a dinâmica das

periferias brasileiras e, especialmente, a violência praticada e irradiada nessas localidades.

Os demais lançamentos vêm da professora Sueli Lemos, em co-autoria com Edna Ande. São os livros “Egito”, “Grécia” e “Roma”, que fazem parte da coleção “Arte na Idade Antiga”, da Callis Editora.

As obras retratam as principais expressões artísticas de cada civilização, com conteúdo elaborado a partir de duas grandes viagens realizadas pelas autoras, que percorreram cidades, museus e lugares históricos.

Livros abordam Arte Antiga e a violência nas periferias

Um dos títulos lançados em Coleção sobre Arte Antiga

Obra enfoca a “literatura marginal”

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