trabalho de anestesia
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IMPORTÂNCIA DO ATRACÚRIO, CISATRACÚRIO E REMIFENTANIL EM PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA RENAL.
GRUPO 4CASSANDRA FERNANDA LOPESHENRIQUE FUKAMATIJULIANA BARRAKALLYANA MENEZESLAÍS BALTARMARCO ANTÔNIO MIGUEL MILLETRAFAEL MATHEUSTHIAGO BARCELLOS
INSUFICIÊNCIA RENAL
As alterações na função renal têm grande impacto na duração e meia -vida de eliminação dos bloqueadores neuromusculares, e mínimos efeitos no volume de distribuição e meia- vida de distribuição.
Quando os níveis de potássio forem maiores do que 5mEq.L.L-1, deve-se utilizar um bloqueador adespolarizante.
Os paciente com insuficiência renal apresentam grande variabilidade na resposta aos bloqueadores adespolarizantes. Isso se deve a alterações eletrolíticas, no equilíbrio ácido-básico, no volume de distribuição e ao uso de fármacos que potencializam o bloqueio. Portanto, o ideal é monitorizar a junção neuromuscular utilizando a menor dose necessária do bloqueador adespolarizante.
BLOQUEADOR ADESPOLARIZANTE DE DURAÇÃO INTERMEDIÁRIA:
O atracúrio e cisatracúrio não dependem do rim para o término de ação e, portanto, não sofrem alterações na farmacocinética ou na duração de ação.
REMIFENTANIL:
Se diferencia dos opióides tradicionais por manter um perfil farmacocinético relativamente constante em uma série de doenças.
O acúmulo do principal metabólito do remifentanil, GR90291, é 200 vezes maior do que o do fármaco principal em pacientes com insuficiência renal.
A recuperação da função ventilatória mostra-se rápido.
O remifentanil não altera a farmacocinética nem a farmacodinâmica clínica. Isso se deve ao fato deste fármaco ser metabolizado por esterases inespecíficas plasmáticas ou tissulases, e não pelo fígado.
ATRACÚRIO E CISATRACÚRIO
Antagonistas competitivos dos receptores de acetilcolina da placa motora
Promovem o bloqueio neuromuscular durante procedimentos anestésicos
Os primeiros músculos afetados são os intrínsecos do olho (causando diplopia) e por último o diafragma
Atracúrio
Bloqueador neuromuscular não despolarizante
Efeito: inicio 2 min Duração útil: 20-35 min Duração total: 60-70min Procedimentos rápidos, intubaçao: adultos e > de 2 anos: 0,4 a 0,5mg/kg de 1 mês a 2 anos: 0,3 a 0,4 mg/kg/dose Manutenção cirúrgica: 0,08 a 0,10
mg/kg/dose cada 20 a 45 minutos conforme necessário ou uma infusão contínua titulada entre 5 a 13ug/kg/minuto em SF ou SGI.
Efeitos colaterais: - liberação de histamina (hipotensão,
vasodilatação, eritema difusa transitória, prurido, uticaria, anafilaxia).
- taquicardia - bradicardia - dispneia - broncoespasmo - laringoespasmo
Interações: efeito aumenta com aminoglosideo, vancomicina, anestésicos inalatórios, b –bloqueadores , antiarrítimicos, furosemida, clidam.
Cisatracúrio
Bloqueador neuromuscular não despolarizante
Efeito: início 2-3 min Duração total: 35-65 min Duração do efeito é dependente da dose Efeitos colaterais: - broncoespasmo - hipotensão - bradicardia
Cisatracúrio é um constituinte isomérico do atracúrio, semelhante, mas sem a liberação de histamina.
Interações : enflurane e isoflurane prolongam efeito curarizante em cerca de 40%
Instável no pH fisiológico, sendo dividido em dois fragmentos inativos , e estável em pH ácido.
Duração de ação intermediária/curta.
A alcalose respiratória pode afetar sua ação, tornando-a ainda mais curta.
Usados como adjuvantes da anestesia geral para facilitar a intubação endotraqueal e propiciar o relaxamento da musculatura esquelética ou a ventilação controlada durante a cirurgia.
REMIFENTANIL
Opiáceo semelhante à morfina, derivado da fenilpiperidina
Tem mais afinidade pelos receptores mi (µ)
O inicio de ação é em 1,3 a 1,4 min, tem ação curta (3 a 5min) e é metabolizado pelas esterases plasmáticas que resulta em metabólitos inativos
Atravessa a barreira hematoencefálica e placentária
Seu metabolismo não é afetado em pacientes com insuficiência renal ou hepática, pois mesmo que sua meia-vida fosse de 30 horas, como ele é menos potente (inativo), existe pouca possibilidade de toxicidade
Usada em diversos tipos de cirurgia, mesmo em pacientes com insuficiência renal ou hepática
Efeitos colaterais: náusea, vômitos, constipação. Rigidez muscular,depressão respiratória, apneia, calafrio. Hipotensão, bradicardia, taquicardia. Prurido
BIBLIOGRAFIA Goodman e Gilman, As Bases Farmacológicas da
Terapeutica, 10ª edição – Rio de Janeiro; McGraw-Hill, 2005
- gravuras tiradas do site: http://www.praticahospitalar.com.br
Goffi, técnicas cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas cirúrgicas, 4 ed- - são Paulo; Ed Atheneu, 2004
KATZUNG, Bertram G., Farmacologia Básica & Clínica, 9ª Edição, Editora Guanabara Koogan
www.anestesiologia.com.br/artigos Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK. Opióides. Anestesia clínica.
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