trab uma abelha na chuva

Upload: cristiano-correa

Post on 08-Apr-2018

223 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/7/2019 TRAB UMA ABELHA NA CHUVA

    1/2

    UNIVERSIDADE REGIONAL E INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSES

    URI CAMPUS DE ERECHIM

    Curso de LetrasAcadmico: CRISTIANO SOUZA CORRA

    Disciplina: LITERATURA PORTUGUESA II

    Professora: LIONIRA MARIA KOMOSINSKI

    Assunto: Descrio dos captulos XXV, XXVI e XXVII, do livro UMA ABELHA

    NA CHUVA do autor Carlos de Oliveira, escritor neo-realista portugus.

    XXV

    O capitulo xxv descrito como o de revelao, pois comea com Marcelo e

    mestre Antnio jogando o corpo de Jacinto no mar, Marcelo pergunta se ter Clara,

    se a ganhou, mas mestre Antonio diz que tornou a pensar e responde que julga que

    o outro perdeu a moa. O desfecho trgico origina-se do litgio entre dois nveis

    sociais, o proletariado e a burguesia.

    XXVIO desespero toma conta de Clara no capitulo XXVI quando nota que seu pai e

    o servente no esto em casa e a olaria est fechada. Junta a ausncia de mestre

    Antonio e Marcelo ao fato de seu amante no ter vindo noite. Ao longe v a

    imagem de seu pai sujo de lama acompanhado de Marcelo que trs em sua imagem

    corporal o peso da culpa, tem neste momento o receio de que mataram Jacinto. Em

    desespero corre ate a casa de lvaro Silvestre para procurar o cocheiro em seus

    aposentos, mas Jacinto no esta em sua cama. Tem a certeza da morte de seu

    amado.

    XXVII

    No capitulo XXVII denotado mais uma vez a crise conjugal de lvaro que

    passa as noites em claro e Maria dos Prazeres que se trancava no quarto, conclui-

    se que uma unio que representa o choque de duas classes integradas no

    contexto scio-econmico da Gndara. Inclusive pode-se dizer que o romance tem

    como foco as trgicas consequncias psicossociais que so resultantes da unio

    forada entre a doente aristocracia da provncia e a burguesia rural.

  • 8/7/2019 TRAB UMA ABELHA NA CHUVA

    2/2

    Com o salientar destes aspectos o autor atravs do simbolismo e da ironia manifesta

    o que realmente h de imperfeito e degradado neste nvel social. A incrvel falta de

    preocupao de Silvestre, bem como a falta de remorso por suas aes unidas ao

    simbolismo de que as pessoas so como abelhas e quando uma morre ficam asoutras culmina para o norteador desta obra e do neo-realismo portugus em geral,

    ou seja, o humanitarismo socialista, ou melhor, a completa falta desse por alguns

    personagens.