tópicos relevantes de sociologia
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Sociologia do Trabalho p/ AFT
Teoria e Questões Comentadas
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SUMÁRIO PÁGINA1. Apresentação 1 a 62. Cronograma 6 a 73. Desenvolvimento 7 a 40
4. Questões comentaas 41 a 4!". #ista e Questões 4$ a "36. %a&arito "37. Conclusão "4 a ""!. 'i&liogra(ia "6
1. Apresentação
)i amigos *as+,
-er um pra/er poer auililos na preparação para o concurso e
Auitoriscal o ra&alo *A+.
)s cursos on line, como o 5stratgia Concursos, possi&ilitam uma
preparação e ualiae, com (lei&iliae e orrios e contato com o
pro(essor a matria, atravs o (8rum e 9vias.
:niciano a aula emonstrativa vou me apresentar &revemente, e em
seguia passo a palavra para o meu colega ;origo 'arreto, ue tam&m
ir ela&orar este curso.
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AULA 00: Introdução à Soco!o"a do tra#a!$o. O
tra#a!$o no pensa%ento c!&ssco. A d'são soca!
do tra#a!$o.
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=erEooF 1$$$ a 200!
/ON*ROLAORIA(GRAL A UNIO7PRSI4N/IA A RP86LI/A
+/GU7PR,CargoF Analista e inanças e Controle H -ecretaria eeral e Controle
:nterno *-C+, aprovao em $G lugar.
Per9odo: 00; a 010
/ON*ROLAORIA(GRAL A UNIO7PRSI4N/IA A RP86LI/A
+/GU7PR,CargoF Ce(e e Divisão na Coorenação%eral e Auitoria a Irea e
Desenvolvimento, :n9stria e Comrcio 5terior.
Per9odo: 00< a 010
MINIS*5RIO O *RA6AL2O MPRGO +M*,
CargoF Auitoriscal o ra&alo *A+, aprovao em 23G lugar.Per9odo: 010 a atua!%ente.
MINIS*5RIO O *RA6AL2O MPRGO +M*,
CargoF Ce(e o -etor e :nspeção o ra&alo a %erBncia ;egional o
ra&alo e 5mprego e =asso uno %;5 =A--) @?D)
Per9odo: 011
PRO)SSOR IRI*O O *RA6AL2O SGURAN-A SA8 NO
*RA6AL2O +SS*, NOS SI*S
5stratgia Concursos *cursos escritos+ JJJ.estrategiaconcursos.com.&r5u Kou =assar *vieoaulas+ JJJ.euvoupassar.com.&r
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)l meus amigos e amigas, aui uem (ala o pro(essor ;origo
'arreto. L com imensa alegria ue aremos inEcio a esse curso. Antes ecomeçar a aula e (ato, gostaria e me apresentar &revemente.
-ou &acarel em CiBncias -ociais pela @niversiae eeral
luminense, servior o -enao eeral *cnico H =rocesso #egislativo+ e
pro(essor em cursos presenciais e online. Aui no 5stratgia leciono
matrias relacionaas Ms CiBncias e =olEticas -ociais.
Comecei nessa &rincaeira e concurso muito ceo uano tentei
prova para o Colgio ?aval. ?auela poca eu não entenia muito &em
como (uncionava a preparação para um certame e aca&ei não passano.
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Como não tantas uestões e -ociologia o ra&alo isponEveis,
iremos, em alguns momentos, criar uestões para ue vocBs possam
treinar e revisar o conte9o.
?osso curso ter como &ase o eital o concurso e A 200$2010,
ue contemplou o seguinte conte9oF
Soco!o"a do *ra#a!$oF 1. ) Conceito e ra&alo. ra&aloF ação,
necessiae e coerção. 5ploração e alienação. ) tra&alo no pensamento
clssico. A ivisão social o tra&alo. 2. =opulação e 5mprego. =opulação,
população ativa e população ocupaa. 3. ra&alo e =rogresso cnico.
Divisão o tra&alo e istri&uição e tare(as. =rocesso e tra&alo e
organi/ação e tra&alo. ra&alo parcial e integral. ra&alo artesanal,
manu(atura e grane in9stria. A crise a socieae o tra&alo. )
eterminismo tecnol8gico. 4. ra&alo e empresa. =oer e ecisão na
empresa. 5strutura e organi/ação a empresa. A classe irigente. ".Kalores e atitues. )s valores o ra&alo. ra&alo e remuneração. )
sistema e assalariamento. A ação sinical e sua tipologia. %reves e
con(litos tra&alistas.
Com relação M estruturação as aulas este curso, iniciaremos pela
eposição te8rica, seguia as uestões comentaas, e moo a (acilitar a
assimilação o conte9o.
De uma (orma geral, esta ser a estrutura e toas as nossas aulasF
S*RU*URA AS AULAS O /URSO
( Introdução
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( esen'o!'%ento *parte te8rica+
( ?uest@es co%entadas * uestões a 5-A, e outras &ancas e
uestões initas+
( Lsta das uest@es co%entadas *para o aluno poer praticar
sem olar as respostas+
( Ga#artos das uest@es
( /onc!usãoB com estaue para aspectos mais relevantes
( 6#!o"ra=aB materiais utili/aos como re(erBncia para caa aula
As emais aulas o curso terão entre 40 *uarenta+ e 100 *cem+
pginas, aproimaamente. ) n9mero e uestões comentaas em caa
aula ser varivel, pois alguns assuntos são rotineiramente eigios nos
concursos e outros aparecem com menos (reuBncia.
. /rono"ra%a
) cronograma e nosso curso ser o seguinteF
Aula 00*Demonstrati
va+
:ntroução M -ociologia o ra&alo. ) tra&alo
no pensamento clssico. A ivisão social o
tra&alo.
=ro( ;origo
'arreto
Aula 01
*1110+
) Conceito e ra&alo. ra&aloF ação,
necessiae e coerção. 5ploração e alienação.
=ro( ;origo
'arreto
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C.1. Introdução
A primeira coisa ue evemos perce&er ue as muanças sociais
não se ão o ia para a noite. 5las são (rutos e longos processos
ist8ricos. A -ociologia, como campo e sa&er, tam&m em si (ruto
essas muanças. 5la emerge em meaos o sculo N:N e para ue
entenamos esse surgimento necessrio compreener o conteto polEtico,
ist8rico e social auele momento. Kamos l.
A -ociologia surge, em &oa parte, no conteto as revoluções
&urguesasF ;evolução rancesa e a ;evolução :nustrial , ca&eno aui
um primeiro estaueF a ;evolução :nustrial (oi muito mais o ue a
simples introução e muinas a vapor nas in9strias. ?a verae, a
;evolução :nustrial inica um avanço o capitalismo e a trans(ormação
nos processos e proução artesanal e manu(atureiro para a proução(a&ril. 5u vou (ocar nossa conversa inicial na ;evolução :nustrial, pois
penso ue ela mais importante para o nosso curso.
Antes e continuarmos com a eplanação, gostaria e (a/er uma
pausa e eplicar &revemente o ue ivisão o tra&alo. =or enuanto
aremos apenas uma noção inicial e ao longo essa aula iremos
apro(unano o tema.
Diviir o tra&alo naa mais signi(ica o ue especiali/ar o
tra&alaor, entro o processo e proução, e maneira ue aa uma
segmentação no sistema proutivo. Assim, con(orme a socieae vai se
tornano mais complea, aumentase tam&m a ivisão o tra&alo, ue
esse moelo, no sistema capitalista, aumenta a proutiviae.
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Koltemos M ;evolução :nustrial. Auela in9stria manu(atureira na
ual não avia nEveis e ivisão o tra&alo e um tra&alaor controlava o
processo proutivo tornase (a&ril com o avento essa ;evolução. ?esse
conteto, con(orme veremos, (ormamse as granes in9strias ue paraaumentar a e(iciBncia e sua proução, passam a especiali/ar o tra&alaor.
Com essa especiali/ação ocorre uma i(erenciação entre ois tipos e
tra&aloF o tra&alo intelectual e o tra&alo manual. ) tra&alo intelectual,
nauelas granes (&ricas surgias ap8s a ;evolução :nustrial, ser
eercio por aueles ue controlam os meios e proução, ou sea, pelos
&urgueses. > o tra&alo manual ser eercio pelos operrios. 5sse
tra&alo intelectual, se compreenio (ora as (&ricas, englo&a aina as
ativiaes (ilos8(icas, urEicas e artEsticasO ativiaes essas ue tam&m
serão eercias pelos &urgueses ou por grupos menores ue com eles se
alinam. ) tra&alo manual, mesmo (ora as (&ricas, permanece seno
reali/ao pelas camaas mais pauperi/aas a socieae.
> assinalamos ue urante o perEoo em ue a proução era
artesanal anterior a ;evolução :nustrial o processo e tra&alo era
uase too eercio pelo artesão. ?ão avia, portanto, nEveis e ivisão o
tra&alo. Durante esse perEoo, a proução se ava em o(icinas artesanais
ue prou/iam grane parte as mercaorias consumias na 5uropa. 5ra
comum nessas o(icinas ue alguns artesãos se eicassem M proução e
uma mercaoria o inEcio ao (im o processo, (a/eno assim a mercaoria
na sua totaliae. Assim, o tra&alaor tina conecimento total o
processo e tra&alo. ?otar isso importante para entener as muanças
ue ocorreram.
;epetinoF antes a ;evolução :nustrial, um s8 tra&alaor etina
too o conecimento so&re o processo proutivo e não avia nEveis eivisão o tra&alo.
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A ;evolução :nustrial altera esse panorama e os artesãos vão
perer a sua autonomia com o conseuente esenvolvimento o moelo
inustrial. Com a introução o novo mauinrio (a&ril, a prouçãoartesanal vai se tornano o&soleta e pouco lucrativa. :sso (a/ com ue os
antigos artesãos aca&em se tornano tra&alaores assalariaos *com
salrios o&viamente &aiEssimos+. 5 a partir o momento em ue eles se
tornam tra&alaores assalariaos, eles passam a pertencer M l8gica o
sistema capitalista, inustriali/ao, ue comentaremos melor mais a
(rente. @m ponto interessante esse moelo e proução manu(atureiro
ue, a partir ele, (oi possEvel garantir a acumulação e capital necessria
para (inanciar a introução as (&ricas &aseaa em um sistema (inanceiro
esenvolvio, con(orme entenem Kasconcellos e %arcia em Fundamentos
da Economia.
Aina e acoro com esses ois autores, com a introução e
muinas e novas tcnicas e proução na :nglaterra, ouve,conseuentemente, um aumento a proutiviae. =arte esse sucesso
est relacionao M invenção a muina a vapor e >ames Patt no (im o
sculo NK:::. ) vapor at avia sio utili/ao anteriormente como (onte
e energia, mas a partir a muina e Patt ue um gano real e
proutiviae. %ostaria e gri(ar ue para
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L claro ue essas trans(ormações no moelo proutivo tBm impacto
na socieae. ouve nesse momento um grane crescimento populacional
e tam&m um Boo rural. Com esse crescimento emogr(ico e ur&ano
esta&eleceuse a (ormação e um grane mercao interno, sem o ual oesenvolvimento inustrial e o crescimento teriam certamente (icao
comprometios. Aina ue a população inglesa (osse menor o ue a e
muitos paEses e tamano continental, a :nglaterra era o paEs com o melor
nEvel istri&uição e riue/a e com o melor renimento per capita nauele
momento. 5ssa epansão a ur&ani/ação eu origem a novos mercaos
compraores e, conseuentemente, com novas necessiaes e
a&astecimento e e consumo.
Com isso a ciae (oi se trans(ormano em um centro e proução e
consumo. A ciae e
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RDOLU-O INUS*RIAL :
MUAN-AS :
( conE%cas: Com a ;evolução :nustrial a economia inglesa eia e ser
maoritariamente artesanal e rural para ser maoritariamente inustrial e
ur&ana H com a introução e muinas e e ivisão o tra&alo.
Socas: Com a ;evolução inustrial um (ortalecimento a &urguesia,
ue etm os meios e proução, e o aparecimento e tra&alaores
assalariaos, ue venem sua (orça e tra&alo em troca e ineiro.
)utra situação interessante ue o campo não (icou e (ora essas
trans(ormações. )s &urgueses *novamenteF aueles ue etBm os meios e
proução+ passaram a perce&er o potencial e possuErem terras no conteto
o sistema capitalista ue estava se (ortaleceno. Com isso uma tomaae terras os camponeses. Ao pererem suas terras, muitos esses
camponeses passam a participar o Boo rural a ue nos re(erimos
anteriormente. 5sse Boo rural aumenta a uantiae e mão e o&ra
isponEvel e (a/ com ue os salrios (iuem aina mais &aios.
=essoal, a ;evolução :nustrial comumente associaa M muina a
vapor, mas como estamos veno muito mais o ue isso. As relações
econRmicas e sociais (oram totalmente moi(icaas. MarF cega a ressaltar
ue com a ;evolução :nustrial uma trans(erBncia o conecimento o
processo e tra&alo a es(era o tra&alaor para a es(era o capital, ou
sea, a Bn(ase não est na introução e um ispositivo mecSnico *a
muina a vapor+, mas sim a trans(ormação as relações sociais. Assim, na
8tica e
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artesãoO agora o capital, e omEnio &urguBs, ominaria os tra&alaores
assalariaos e o processo proutivo.
> a ;evolução rancesa, por sua ve/, tam&m provocou alterações nomoo e a socieae se organi/ar e se compreener. 5sse momento
tam&m um marco ist8rico para o surgimento a -ociologia.
5m conseuBncia a grane participação popular na ;evolução
rancesa e 17!$, o inivEuo tra/io para o cerne a iscussão polEtica e
(ilos8(ica. #em&ram l no Direito Constitucional auela ist8ria e ireitos
(unamentais e 1T %eraçãoU ?V)UU
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poese i/er ue a sociologia no sculo N:N e inEcio o sculo NN (oi uma
tentativa e entener essas muanças sociais e, ao entenBlas, propor
mecanismos e solução.
L claro ue ese ue o muno muno a socieae vem seno
pensaa, mas ap8s as revoluções &urguesas *:nustrial e rancesa+ a
necessiae e um estuo cientE(ico (oi tornanose imperativa. 5 claro
ue essa necessiae tam&m se relaciona com o esenvolvimento o
pensamento (ilos8(ico e outras uestões, mas para e(eitos o nosso curso
não iremos perer tempo (alano auilo ue não cai.
5ntão, meus amigos e amigas, nesse conteto ue a -ociologia vai
ar seus primeiros passos. Assim, a -ociologia, como ciBncia, nasce a
iscussão so&re os pro&lemas sociais resultantes as trans(ormações
econRmicas, polEticas e culturais ocorrias no sculo NK:::, ue eram em
&oa meia (rutos as ;evoluções :nustrial e rancesa.
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C.. O tra#a!$o no pensa%ento c!&ssco
C..1 5%!e ur$e%
Dur[eim um os principais nomes as CiBncias -ociais, teno sio
o primeiro pro(essor universitrio essa isciplina, e (oi com ele ue a
-ociologia passa a ser consieraa uma ciBncia, esta&eleceno uma
metoologia pr8pria e investigação empErica.
=ara Dur[eim, a -ociologia tem um o&eto particular e estuo, os
(atos sociais, ue se istinguiriam os o&etos estuaos pelas emais
ciBncias. )utro ponto interessante ue Dur[eim pensa a socieae e
maneira evolucionista, estano ela su&metia M lei o progresso.
De acoro com esse autor, os (enRmenos sociais nascem nas relações
coletivas e não nas iniviuais. =or isso, a socieae eve ser estuaa
como um (enRmeno sui generis, ou sea, um (enRmeno tão particular ue
não possui semelantes. Dur[eim entene aina a socieae tal ual um
organismo, no ual caa 8rgão cumpre uma parcela no (uncionamento o
corpo.
5sse autor coloca ue os nEveis e ivisão o tra&alo e as (ormas e
consciBncia *iniviual ou coletiva+ emonstram ue os (atos sociais tBm
uma eistBncia pr8pria, eterna aos inivEuos e ue no interior e caa
grupo ou socieae (ormas paroni/aas e comportamento e
pensamento &aseaos nauelas categorias. A soma essas uas categorias,
ivisão o tra&alo e (ormas e consciBncia, resulta no ue Dur[eimcama e soliarieae social. -eno ue essa soliarieae n8s poemos
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entener como seno os laços e coesão ue possui eterminaa
socieae. Keremos isso mais aiante. ?ão se assustem, pois etalarei
isso nos pr8imos pargra(os.
5sse conceito e soliarieae utili/ao, portanto, para tentar
eplicar como se a coesão social e, assim, entener e ue maneira a
socieae permanece unia no ue i/ respeito Ms relações entre os seus
mem&ros. 5ssa coesão social Dur[eim relaciona a um grau maior ou
menor e ivisão o tra&alo e as (ormas e consciBncia, con(orme
assinalamos. Dessa maneira, temos conecimento su(iciente para
cegarmos a uma conclusão inicialF o tra&alo &em como a sua ivisão
social são (atores ue tornam uma socieae mais ou menos coesa *unia+.
)utra coisaF para Dur[eim essa soliarieae tem carter moral e
isso ue permite a tal coesão social. A pr8pria ivisão o tra&alo
entenia por ele como um (reio moral aos inivEuos. oa a o&ra e
Dur[eim , no (inal as contas, um estuo so&re a moral social.
Agora (alaremos so&re as (ormas e consciBncia apontaas por esse
autor.
=ara Dur[eim, apud Quintaneiro, caa um e n8s possui uas
consciBncias, veam s8F X@ma comum com too o nosso grupo e, por
conseguinte, não representa a n8s mesmos, mas a socieae agino e
viveno em n8s. A outra, ao contrrio, s8 nos representa no ue temos e
pessoal e istinto, isso ue (a/ e n8s um inivEuoY. ) ue ele est
(a/eno , na verae, separar uma consciBncia ita iniviual e uma
consciBncia ita coletiva. Kamos compreener isso melor.
Assim, Quintaneiro aponta ue, seguno Dur[eim, eistem, em caaum e n8s, uas es(eras e consciBnciaF uma, nd'dua!, XconstituEa e
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toos os estaos mentais ue não se relacionam senão conosco mesmo e
com os acontecimentos e nossa via pessoalY, e outra soca! , seno Xum
sistema e iias, sentimentos e e &itos ue eprimem em n8s *...+ o
grupo ou os grupos i(erentes e ue (a/emos parteO tais são as crençasreligiosas, as crenças e as prticas morais, as traições nacionais ou
pro(issionais, as opiniões coletivas e toa espcie. -eu conunto (orma o
ser socialY.
URH2IM uas (ormas e consciBnciaF→
Ind'dua! pensamentos pr8prios a via pessoal→
/o!et'a pensamentos e pertencimento a um grupo→
Dur[eim i/ ue essa conscnca co!et'a F Xconunto as
crenças e os sentimentos comuns M mia os mem&ros e uma mesma
socieae, (ormano um sistema eterminao ue possui via pr8priaY. ?as
palavras o autor essa consciBncia coletiva tra/ uma Xcon(ormiae e
toas as consciBncias particulares a um tipo comumY, isso gerariasemelanças entre as consciBncias iniviuais e, assim seno, os mem&ros
o grupo aca&ariam por se sentirem atraEos pelas semelanças e uns
com os outros.
L interessante notar ue para Dur[eim a i(erenciação social não
iminui a coesão. ?a verae, (a/ com ue Xa uniae o organismo sea
tanto maior uanto mais marcaa a iniviualiae as partesY.
A evolução e uma socieae e a conseuente segmentação social
aumentam a ivisão o tra&alo. =ara Dur[eim são trBs os (atores
responsveis por esse aumento a i(erenciação *compleiae+ a
socieaeF volume, ensiae social e ensiae moral.
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Keam como Aron, ao (alar so&re Du[eim, e(ine esses conceitosF
X=ara ue o volume, isto , o aumento o n9mero os inivEuos, se torne
uma causa a i(erenciação, preciso acrescentar a ensiae, nos ois
sentios o material e o moral. A ensiae material o n9mero osinivEuos em relação a uma super(Ecie aa o solo. A ensiae moral a
intensiae as comunicações e trocas entre esses inivEuos. Quanto mais
intenso o relacionamento entre os inivEuos, maior a ensiae. A
i(erenciação social resulta a com&inação os (enRmenos o volume e a
ensiae material e moralY.
Com o aumento esses (atores aver a maior i(erenciação e assim
o aparecimento e nEveis elevaos e ivisão o tra&alo. Con(orme
assinala Quintaneiro, para Dur[eim one eistir uma ivisão o tra&alo
mais esenvolvia, a socieae não ter como regulamentar toas as
(unções ue envolve e, assim, eiar esco&erta uma parcela a
consciBncia iniviual, ue , a(inal, a es(era e ação pr8pria e caa um e
seus mem&ros. Anotem aEF uanto maior a ivisão o tra&alo, maior asegmentação e maior o nEvel e consciBncia iniviual.
Como issemos, para compreener os nEveis maiores ou menores
e coesão numa eterminaa socieae, Dur[eim se utili/a o conceito e
soliarieae. =ara ele averia uas espcies entro esse gBneroF a
orgSnica e a mecSnica, e acoro com o tipo e socieae cua coesão
procura garantir.
5ssa soliarieae, não poemos esuecer, o conceito usao por
Dur[eim para compreener a (orma e coesão e um eterminao sistema
social, variano e socieae mais simples at as mais compleas.
Compleiae aui eve ser entenia como maior nEvel e ivisão social
o tra&alo, ou sea, maior segmentação a socieae.
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A so!daredade %ecJnca auela ue Xliga iretamente o
inivEuo M socieae, sem nenum intermeirioY, seno Xum conunto
mais ou menos organi/ao e crenças e sentimentos comuns a toos os
mem&ros o grupoF o camao tpo co!et'oY.
?a camaa soliarieae mecSnica os inivEuos se unem por meio
as crenças, as convicções, a (amElia, os costumes etc. ?essa espcie, a
consciBncia coletiva supre uase ue completamente a consciBncia
iniviual.
=ara Dur[eim uma socieae caracteri/aa pela soliarieae
mecSnica ter iguais representações coletivas, e (orma ue os nEveis e
ivisão o tra&alo são &aios. ?ormalmente a i(erenciação no interior
essas socieaes se pelo seo. =ara o autor, nesse tipo e socieae, a
coesão resulta Xeclusivamente as semelanças e compõese e uma
massa a&solutamente omogBnea, cuas partes não se istinguiriam umas
as outrasY. 5ssa a camaa socieae simples *não organi/aa+, cuosnEveis e ivisão o tra&alo são uase ineistentes.
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a coletiviae resulta e uma i(erenciação→
maior ivisão social o tra&alo→
consciBncia iniviual vEnculo por i(erença.→ →
-eguno Dur[eim, s8 averia inivEuos no sentio moerno a
epressão uano se vive numa socieae em ue ocorre a i(erenciação,
ou sea, uano se vive em uma socieae na ual ocorre a ivisão o
tra&alo e one a consciBncia coletiva ocupa um espaço reu/io em
relação M consciBncia iniviual.
Kamos resumir a ist8riaF Dur[eim para entener a coesão social
vai se utili/ar o conceito e soliarieae. Quanto mais coesa uma
socieae, mais soliria ela .
5ssa soliarieae, por sua ve/, poe ser e uas espciesF
soliarieae mecSnica e soliarieae orgSnica.
A soliarieae mecSnica encontraa nas socieaes mais simples,
menos esenvolvias, one os nEveis e ivisão e tra&alo são uase
ineistentes. ?esse tipo e socieae, pouco espaço para a consciBncia
iniviual e, portanto, a consciBncia coletiva impera. Assim ocorre uma
espcie e mecani/ação o pensamento, na ual o inivEuo se liga
iretamente M consciBncia coletiva.
\ meia ue uma socieae vai se tornano mais complea e os
nEveis e ivisão social o tra&alo vão aumentano, a socieae tornase
mais coesa. ?essas socieaes ocorre a camaa soliarieae orgSnica,
na ual uma maior i(erenciação os inivEuos. Aina ue os inivEuos
seam i(erentes, eles permanecem unios e essa união (ica evienciaa naivisão o tra&alo.
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=erce&am ue nas socieaes mais simples a proução auele tipo
artesanal, na ual não se encontram nEveis e ivisão o tra&alo. =or isso,
Dur[eim coloca ue essas socieaes são menos coesas. > nassocieaes mais compleas os inivEuos possuem mais istinções entre si,
porm eles permanecem atuano em iversos nEveis a proução. 5ssa
maior ivisão o tra&alo emonstra, para Dur[eim, uma maior coesão
social.
URH2IM
ormas e consciBncia ` Divisão social o tra&alo -oliarieae→
-oliarieae nEveis maiores ou menores e coesão social→
Socedades pr%t'as soliarieae→ mecSnica maior consciBncia
coletiva não ivisão e tra&alo ivisão seual o tra&alo.→ →
Socedades co% d'são do tra#a!$o soliarieae orgSnica→ →
estrutura segmentria uma i(erenciação social ue possi&ilita uma→
maior iniviualiae conu/ a uma maior coesão social.→
uma relação inversamente proporcional entre a soliarieae mecSnica
e a soliarieae orgSnica M meia ue iminui a soliarieae mecSnica→
aumentase a orgSnica
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C... Har! MarF
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omem cria tam&m seguno as leis a &ele/a. A (ome a (ome, mas a
(ome ue se satis(a/ com carne co/inaa, comia com (aca e gar(o, não
a mesma (ome ue come a carne crua, servinose as mãos, as unas,
os entes. =or conseguinte, a proução etermina não s8 o o&eto oconsumo, mas tam&m o moo e consumo, e não s8 e (orma o&etiva,
mas tam&m su&etiva. #ogo, a proução cria o consumior.Y
Assim, pessoal,
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coisa são as (ormas e istri&uição os meios e proução e o ue
prou/io, alm o moo e ivisão o tra&alo numa socieae. 5n(im,
naa mais o ue a maneira como uma socieae se organi/a para
prou/ir e como ela istri&ui o ue prou/.
=ara
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seno especiali/aos e (orma ue caa um (a/ apenas uma peuena
parcela a proução. #em&ram ue antes a ;evolução :nustrial o artesão
etina too o conecimento o processo proutivoU 5ntão, com a
;evolução :nustrial e a especiali/ação, o tra&alaor passa a conecerapenas uma parte o processo.
Com essa especiali/ação ouve uma separação tanto na estrutura a
pr8pria (&rica como na relação entre o proutor e o consumior (inal.
Dentro a (&rica os tra&alaores (oram seno separaos por setores e
(ora ela o consumior (inal não sa&e uem (e/ auele prouto, pois ele
compra ireto a (&rica *empresa+. 5sse (enRmeno gera para os
tra&alaores a impossi&iliae e entener as relações ue os envolvem e
isso (a/ com ue eles permaneçam em&utios nelas. Di/er ue os operrios
são alienaos signi(ica i/er ue eles não entenem os processos os uais
(a/em parte.
Assim, amigos e amigas, (uturos Auitores o ra&alo, o pensamentoe Zarl
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esenvolvimento o mesmo ue ir levar a socieae capitalista para um
socialismo, na visão marista. Assim, poemos i/er ue em caa um
esses momentos ist8ricos uma muança a (orma e proução. 5
poemos i/er aina ue em caa muança as (ormas e proução,muase tam&m o comportamento a socieae. ?essa anlise a
ist8ria econRmica,
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) esenvolvimento social leva aina a uma maior istinção entre os
interesses os setores inustriais e os os setores comerciais. 5 a ivisão
o tra&alo em caa um esses setores gera, por sua ve/, uma aina maiorseparação entre os inivEuos.
=erce&am ue eu estou ino e voltano aos principais pontos a
matria.
=ortanto, pessoal, poemos perce&er ue para
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organi/ação a proução e istri&uição, e posse e tipos e proprieae
os meios e proução, &em como e ue se constituem no su&strato para a
estruturação as esigualaes epressas na (orma e classes sociais. )
primeiro trata as relações omemnature/a e o seguno as relaçõesentre os omens no processo proutivoY.
Kamos ar um passo M (rente. A essBncia a socieae capitalista,
para o autor em uestão, o lucro. 5ssa socieae, &aseanose na
proprieae privaa os instrumentos e proução, &usca prou/ir mais e
maisO não para ue toos tenam acesso Muilo ue prou/io, mas sim
para aumentar o lucro os ue possuem o controle os meios e proução.
=ara entener o lucro, em sua o&ra O Capital,
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aumento a ornaa e tra&alo e o seguno reu/ir ao mimo o
tra&alo necessrio *uanto menos tra&aloso (or prou/ir algo, mais ser
prou/io+. Diminuinose a i(iculae em prou/ir uma mercaoria e
aumentanose a ornaa e tra&alo, o lucro aumentariaeponencialmente. L o aumento a maisvalia a&soluta e a relativa.
Dessa maneira, pessoal, perce&emos ue o sistema capitalista para
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inclusive, não se constituir enuanto mercaoria, caso não seam utili/aas
para troca ou não seam (rutos e tra&alo.
Assim, poemos i/er ue o valor e uso e uma eterminaamercaoria est relacionao Ms proprieaes materiais o o&etoO e
maneira ue esse valor não tem vinculação com o tra&alo empregao na
proução a mercaoria.
) valor e troca est iretamente relacionao com a capaciae e
meição uantitativa o tra&alo. =ara ue possamos calcular o valor e
troca e uma mercaoria, necessrio meir a uantiae e su&stSncia
ue ele contm. 5sse clculo a su&stSncia leva em consieração a (orça
social gasta para prou/ir a mercaoria, em outras palavras, leva em conta
o tra&alo social mio ue (oi gasto para prou/ir essa mercaoria.
Assim, seguno Aron, se tornaria impossEvel meir o valor ualitativo
e uma mercaoria, pois tratase e uma valoração su&etiva. =or isso,para ue se entena o valor e troca as mercaorias, necessria a
utili/ação e um elemento uanti(icvel. 5sse elemento uanti(icvel
ustamente a (orça social empregaa na geração a mercaoria.
Amigos e amigas, a premissa marista est em i/er ue caa um,
em troca auilo ue necessita, o(erece o (ruto e seu tra&alo, mesmo ue
iniretamente por meio o ineiro. Como na socieae complea
utili/amos auilo ue por n8s não prou/io, poemos i/er ue o
sistema capitalista a&oliu a criação e mercaorias para uso imeiato, para
consumo eclusivo o proutor. A riue/a geraa eatamente os
i(erentes valores e uma mercaoria, eistino como processo social ue
resulta a proução e a circulação e mercaorias.
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@ma outra premissa est em i/er ue o valor o tra&alo poe ser
meio, assim como poe ser meio o valor e uma mercaoria. Assim, o
salrio pago pelo &urguBs ao operrio signi(ica a compra a (orça e
tra&alo este como se (osse uma mercaoria.
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?o processo e tra&alo, a ativiae o omem opera uma
trans(ormação, su&orinaa a um eterminao (im, no o&eto so&re ue
atua por meio o instrumental e tra&alo. ) processo etinguese ao
concluirse o prouto. ) prouto um valoreuso, um material anature/a aaptao Ms necessiaes umanas atravs a muança e
(orma. ) tra&alo est incorporao ao o&eto so&re ue atuou. Concreti/ou
se e a matria est tra&alaa. ) ue se mani(estava em movimento, o
lao o tra&alaor, se revela agora ualiae (ia, na (orma e ser, o lao
o prouto. 5le teceu e o prouto um tecio. *...+
) processo e tra&alo, ue escrevemos em seus elementos simples
e a&stratos, ativiae irigia com o (im e criar valoreseuso, e
apropriar os elementos naturais Ms necessiaes umanasO conição
necessria o intercSm&io material entre o omem e a nature/aO conição
natural eterna a via umana, sem epener, portanto, e ualuer (orma
essa via, seno antes comum a toas as suas (ormas sociais. *W+
)&servamos anteriormente ue não importa ao processo e criação
a mais valia ue o tra&alo e ue se apossa o capitalista sea tra&alo
simples, tra&alo social mio, ou tra&alo mais compleo, e peso
especE(ico superior. *...+ A mais valia se origina e um eceente
uantitativo e tra&alo, a uração prolongaa o mesmo processo e
tra&alo, tanto no processo e proução e (ios, uanto no processo e
proução e artigos e ourivesariaY.
HARL MAR3 → antagonismo a socieae capitalista luta e classes→
6ur"us controla os meios e proução e se apropria auilo ue (oi→
prou/io
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Pro!et&ro vene sua (orça e tra&alo para o &urguBs e alienao no→
processo proutivo
A!enação com a segmentação o processo proutivo ocorre a→ separação os tra&aloores e a epropriação auilo ue eles prou/em
Fp!oração e %as('a!a o proletrio prou/ em poucas oras e→
ornaa o valor e seu salrio, o restante a ornaa se converte em lucro
para o patrão. ) tra&alaor não tem ireito ao ue prou/iu. )s
tra&alaores prou/em eceentes e são remunereos por um valor
in(erior.
'são do tra#a!$o agente a alienaçãoO segmenta o processo→
proutivo
A n=raestrutura*&ase econRmica+ etermina a superestrutura
*ieologia, crenças, moral, (iloso(ia+.
)orças produt'as contri&uem para o esenvolvimento a proução→
*tcnicas e proução, muinas, instrumentos, matriaprima+
Re!aç@es de produção organi/ação social o sistema proutivoO→
maneira pela ual se as relações umanas na proução
C..C MaF e#er
) nosso ponto e partia para ue compreenamos corretamente o
pensamento o alemão
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=ara entener esses capitalismos, Pe&er se utili/ar o conceito e
tipo ieal. 5sse tipo ieal construEo a partir a escola e algumas
caracterEsticas principais ue geram outras su&orinaas a elas.
Assim, utili/ano o conceito supracitao, con(orme coloca Aron, para
Pe&er o capitalismo eiste em torno e empresas, cuo o&etivo principal
conseguir o maior lucro possEvel e cua organi/ação meio racional o
tra&alo e a proução. =ortanto, a singulariae o capitalismo est na
união essa &usca pelo lucro com a racionali/ação o tra&alo e a
proução *&urocrtica+. L (unamental ue notemos ue essa &usca pelo
lucro em si não tem, para Pe&er, a ver com o capitalismoO o ue o
capitalismo geraria na verae a vontae e auirir mais, e acumular.
Keam o ue o pr8prio Pe&er, apud Aron, i/ so&re essa situaçãoF XA
Xsee e auirirY e a X&usca pelo lucroY, o ineiro, a maior uantiae
possEvel e ineiro, em si mesmas naa tBm a ver com o capitalismo.%arçons, micos, coceiros, artistas, prostitutas, (uncionrios venais,
solaos, larões, cru/aos, (reuentaores e ogatinas, menigos, toos
poem ser possuEos por essa see... A avie/ por ganos sem limites não
correspone em naa ao capitalismo e menos aina ao seu espErito. )
capitalismo poeria ser ienti(icao mais com a ominação, pelo menos
com a moeração racional esse impulso irracional. ?ão 9via e ue o
capitalismo se ienti(ica com a procura pelo lucro, e um lucro sempre
renovao, numa empresa contEnua, racional e capitalista H ele a procura
pela renta&iliae. 5le o&rigao a isso. )ne toa a economia est sueita
M orem capitalista, uma empresa capitalista iniviual ue não se
orientasse pela procura pela renta&iliae estaria conenaa ao
esaparecimento... Camaremos e ação econRmica capitalista a ue se
(unamenta na epectativa e lucro, pela eploração as possi&iliaes etrocaY.
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@m outro conceito importante na o&ra Je&eriana o e &urocracia.
=ara ele &urocracia a organi/ação e inivEuos permanentemente
estruturaa em torno e uma cooperaçãoO essa cooperação se a partiro momento no ual caa inivEuo eerce uma pro(issão separaa e sua
via (amiliar.
A partir essa e(inição, poemos i/er ue o capitalismo para Pe&er
o e um sistema no ual as empresas visam a acumulação ine(inia e
lucro e (uncional seguno essa sistemati/ação &urocrtica.
( MAR3 6R essBncia o capitalismo a &usca e lucro por meio→
o mercao
MAR3 6R → p Pe&er a o capitalismo não &usca somente o lucro
em si, mas a acumulação ue gera a renta&iliae as empresas
( MAR3 6R os tra&alaores venem *alugam+ sua (orça e→
tra&alo para os patrões
( MAR3 6R p Pe&er a principal caracterEstica o capitalismo nas→
socieaes moernas a racionali/ação &urocrticaO p
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5ssa tica protestante, principalmente a calvinista, seguno Pe&er,
teria uma visão e muno ue se alina com a visão e muno eigia pelo
capitalismo. al tica resumia por ele em cinco proposições &sicasF
*i+ 5iste um Deus a&soluto, transcenente, ue criou o muno
e o governa, mas ue não poe ser perce&io pelo espErito
(inito os omens.
*ii+ 5sse Deus toopoeroso e misteriosio preestinou caa
um e n8s M salvação ou M conenação, sem ue, por nossas
o&ras, possamos ienti(icar este ecreto ivino.
*iii+ Deus criou o muno para sua gl8ria.
(iv)) omem, ue ser salvo ou conenao, tem o ever e
tra&alar para a gl8ria e Deus, e e criar -eu reino so&re aterra.
*v+ As coisas terrestres, a nature/a umana, a carne
pertencem M orem o pecao e a morteO a salvação s8
poe ser para o omem um om totalmente gratuito a graça
ivina.
Com essa visão e muno protestante o crente não teria outra opção
para ser salvo senão o tra&alo. =ortanto, o inivEuo protestante eicase
ao tra&alo como uma (orma e alcançar a salvação e (ugir a conenação.
Dessa maneira, ocorre uma convergBncia entre a tica protestante e o
espErito o capitalismo, ue as ieias e tra&alo e um se coaunamcom as ieias e gano e outro.
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Assim, pessoal, o tra&alo em Pe&er tornase um valor em si no ual
est introetaa a ieia e salvação. =or isso a tare(a mais importante a
via os operrios e os patrões tra&alar, ue atravs esseeercEcio ue serão salvos. ?ão nos esueçamos e ue o puritanismo,
&ase a anlise Je&eriana, conenava o 8cio, o luo e a preguiça.
Keam as palavras e Quintaneiro so&re essa situaçãoF
X-eguno Pe&er, a aoção essa nova perspectiva tra/ia pelo
protestantismo permite aos primeiros empresrios reverter sua conição e
&aio prestEgio social e se trans(ormarem nos er8is a nova socieae ue
se instalava. 5ssa tica teve consebBncias marcantes so&re a via
econRmica e, ao com&inar a Xrestrição o consumo com essa li&eração a
procura a riue/a, 8&vio o resultao ue aE ecorreF a acumulação
capitalista atravs a compulsão as ctica a poupança.
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. ?uest@es co%entadas
+A)* Q SA) Q 1 ue o tra#a!$ador seTa !'re para 'ender seu
tra#a!$o a ue% user. O ue re"u!a esta 'enda > o contrato detra#a!$o.
1, O 'a!or de troca do tra#a!$ador > se%pre n=eror ao seu 'a!or de
uso. Isso o=erece as #ases para a eFstnca da eFp!oração
capta!sta.
Kalor e troca auele ue leva em consieração o tra&alo
empregao. Kalor e uso auele ue leva em consieração somente as
proprieae o o&eto em sim. -e o valor e uso (osse maior ue o e
troca, não valeria a pena a contratação e empregaos, ue o pr8prio
valor a mercaoria seria maior o ue o tra&alo empregao nela. :sso
geraria preuE/o e não sustentaria o capitalismo. Dessa (orma, a assertiva
est correta ao i/er ue o valor e troca in(erior ao e uso. Questãocerta.
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, ntre o tra#a!$o !'re e a eFp!oraçãoB nos ter%os de MarFB est&
se%pre presente a d=cu!dade do tra#a!$ador e% #ar"an$ar seu
'a!or rea! na assnatura do contrato de tra#a!$o.
Kimos ue em
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A uestão est se re(erino aos pressupostos o li&eralismo
econRmico. B e!a prXpraB u%a
especa!dadeB ue sup@e outras. Mas a d'são do tra#a!$o não >
espec9=ca do %undo econE%coB pode se o#ser'ar nas %as
d'ersas &reas da socedade. As =unç@es ad%nstrat'asB po!9tcasB
Tudc&ras especa!a%(se cada 'e %as. O %es%o acontece co%
as =unç@es art9stcas e cent9=cas.+. ur$e%B 1
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) pensamento e Dur[eim organicista e evolucionista. Dessa
maneira ele entene ue a passagem e uma socieae simples para outra
complea, com a passagem a soliarieae mecSnica para a orgSnica,
natural e tem como (unção melorar os nEveis e coesão. Questão certa.
;, As =unç@es socas d'de%(se e especa!a%(seB cooperandoB
entre sB para %antere% a socedade coesa.
5atamente esse o conceito a ivisão o tra&alo em Dur[eim
com o aumento a compleiae a socieae e a ivisão o tra&alo.
Questão certa.
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VNa nterpretação de MaF e#er acerca da doutrna ca!'nsta e%
VA 5tca Protestante e o sp9rto do /apta!s%oVB pu#!cado
nca!%ente e% 1
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1, % 'rtude da doutrna protestanteB o Fto no %undo terreno
atra'>s de u%a at'dade pro=ssona! >B antes de tudoB u% %eo de
"!or=car a eus.
Como vimos, seguno essa outrina, os omens tBm o ever o
tra&alo, pois esse tra&alo leva M salvação e M gl8ria e Deus. Questão
correta.
1, Resta aos $o%ens su#%etere%(se ao seu destno e no eFerc9co
do seu tra#a!$oB "oar dos #ens deste %undo.
@ma as caracterEsticas a tica protestante a reprovação ao go/o
os &ens munanos, ao 8cio e ao luo. Questão erraa.
1Y, +)UN/A6\SO/I]LOGO\SMARR27GO\010, Para 5%!e
ur$e%B pa da esco!a soco!X"ca =rancesa e u% dos =undadores
da dscp!naB a undade da 'da co!et'a > "arantdaB nas socedades%odernasB pr%orda!%enteB por %eo da:
A, re!"ão.
6, nor%a Tur9dca.
/, d'são do tra#a!$o.
, =a%9!a.
, educação c9'ca.
Dur[eim usa o conceito e soliarieae para entener essa
uniae. 5ssa soliarieae est relaciona aos nEveis maiores ou menores
e ivisão o tra&alo. #etra XcY.
1Z, +N/7R[\SO/I]LOGO\L*RO6RAS\00, Para Har! MarFB a
%as('a!a resu!ta:
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+A, da d=erença entre o preço do sa!&ro e o 'a!or aproprado pe!o
capta! na co%pra da %ercadora =orça de tra#a!$o^
+6, da eFp!oração dreta do eFcedente de 'a!orB pe!o capta!staB
so#re o processo de produção^+/, da d=erença entre o 'a!or da =orça de tra#a!$o e o 'a!or
produdo por e!a durante u%a Tornada de tra#a!$o^
+, da sste%&tca eFpropração econE%ca dos tra#a!$adores de
seus %eos de produção^
+, do rou#o sste%&tco esta#e!ecdo pe!o sste%a da renda
capta!sta so#re os tra#a!$adores assa!arados.
#etra XcY.
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+/, "arantr nte"ração do tra#a!$ador ao %ercado de tra#a!$o de
=or%a p!ena
+, !e'ar as socedades per=>rcas a produr %at>ra(pr%a para a
ndstra dos centros $e"e%Encos
A ivisão internacional o tra&alo (avoreceu os paEses centrais, ue
eslocaram para os paEses peri(ricos suas in9strias ou a etração e
matria prima+ e pueram pagar salrios e taas aina mais &aias ou
matriasprimas mais &aratas. #etra XY.
0, Se"undo entend%ento de MaF e#erB pode%os der o
capta!s%o > caracterado tão so%ente pe!a #usca pe!o !ucro e ue
> por causa dessa #usca ue os oper&ros =ornece% sua %ão de
o#ra às e%presas.
) capitalismo para Pe&er não caracteri/ao tão somente pelo lucro
e como vimos toa uma tica ue (a/ com ue esses tra&alaoreseseem tra&alar. Questão erraa.
. Lsta de uest@es
+A)* Q SA) Q 1 ue o tra#a!$ador seTa !'re para 'ender seu
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tra#a!$o a ue% user. O ue re"u!a esta 'enda > o contrato de
tra#a!$o.
1, O 'a!or de troca do tra#a!$ador > se%pre n=eror ao seu 'a!or deuso. Isso o=erece as #ases para a eFstnca da eFp!oração
capta!sta.
, ntre o tra#a!$o !'re e a eFp!oraçãoB nos ter%os de MarFB est&
se%pre presente a d=cu!dade do tra#a!$ador e% #ar"an$ar seu
'a!or rea! na assnatura do contrato de tra#a!$o.
C, Pe!o =ato de o tra#a!$ador !'re ser desttu9do de todo %eo de
produçãoB e!e se su#%ete à condção de eFp!oração uando 'ende a
sua =orça de tra#a!$o no %ercado.
, O tra#a!$o !'re o=erece ao tra#a!$ador e!e%entos de #ar"an$a
na assnatura do contrato de tra#a!$o =aendo desaparecer aeFp!oração no processo de tra#a!$o.
, MarF des%ascara a ar%ad!$a da econo%a V'u!"arVB aue!a ue
consste e% acredtar nas aparncas do To"o da o=erta e da
de%anda para ana!sar os =enE%enos de troca no %ercado.
+A)* ( SA) Q 00C ( adaptada, e acordo co% o teFtoB Tu!"ue as
assert'as a se"ur.
A ndstra %oderna assenta(se cada 'e %as e% potentes
%ecans%osB e% "randes conTuntos de =orças e de captas eB por
conseWncaB na eFtre%a d'são do tra#a!$o. Não so%ente no
nteror das =rcas as ocupaç@es se separara% e especa!ara%n=nta%enteB co%o cada %anu=atura >B e!a prXpraB u%a
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especa!dadeB ue sup@e outras. Mas a d'são do tra#a!$o não >
espec9=ca do %undo econE%coB pode se o#ser'ar nas %as
d'ersas &reas da socedade. As =unç@es ad%nstrat'asB po!9tcasB
Tudc&ras especa!a%(se cada 'e %as. O %es%o acontece co%as =unç@es art9stcas e cent9=cas.
+. ur$e%B 1
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'daesprtua! do %ercado. A reco%pensa pe!o tra#a!$o passou a ser
entendda co%o sna! de cu%pr%ento do de'er esprtua! e da
esco!$a d'na.V
+Hu%arB 1B antes de tudoB u% %eo de
"!or=car a eus.
1, Resta aos $o%ens su#%etere%(se ao seu destno e no eFerc9co
do seu tra#a!$oB "oar dos #ens deste %undo.
1Y, +)UN/A6\SO/I]LOGO\SMARR27GO\010, Para 5%!e
ur$e%B pa da esco!a soco!X"ca =rancesa e u% dos =undadores
da dscp!naB a undade da 'da co!et'a > "arantdaB nas socedades
%odernasB pr%orda!%enteB por %eo da:
A, re!"ão.
6, nor%a Tur9dca./, d'são do tra#a!$o.
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, =a%9!a.
, educação c9'ca.
1Z, +N/7R[\SO/I]LOGO\L*RO6RAS\00, Para Har! MarFB a%as('a!a resu!ta:
+A, da d=erença entre o preço do sa!&ro e o 'a!or aproprado pe!o
capta! na co%pra da %ercadora =orça de tra#a!$o^
+6, da eFp!oração dreta do eFcedente de 'a!orB pe!o capta!staB
so#re o processo de produção^
+/, da d=erença entre o 'a!or da =orça de tra#a!$o e o 'a!or
produdo por e!a durante u%a Tornada de tra#a!$o^
+, da sste%&tca eFpropração econE%ca dos tra#a!$adores de
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capta!sta so#re os tra#a!$adores assa!arados.
1;, +)ASP\SO/I]LOGO\SA7SSPA\00
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+/, "arantr nte"ração do tra#a!$ador ao %ercado de tra#a!$o de
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+, !e'ar as socedades per=>rcas a produr %at>ra(pr%a para a
ndstra dos centros $e"e%Encos
0, Se"undo entend%ento de MaF e#erB pode%os der o
capta!s%o > caracterado tão so%ente pe!a #usca pe!o !ucro e ue
> por causa dessa #usca ue os oper&ros =ornece% sua %ão de
o#ra às e%presas.
Y. Ga#arto
1(/ (/
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5m Dur[eim, a soliarieae tem carter moral e isso ue permite
a tal coesão social. A pr8pria ivisão o tra&alo entenia por ele
como um (reio moral aos inivEuos.
=ara compreener os nEveis maiores ou menores e coesão numaeterminaa socieae, Dur[eim se utili/a o conceito e
soliarieae. =ara ele averia uas espcies entro esse gBneroF a
orgSnica e a mecSnica, e acoro com o tipo e socieae cua
coesão procura garantir.
=ara
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tam&m ela mesma uma mercaoria com uma caracterEstica &astante
pr8priaF prou/ir mais riue/a o ue seu pr8prio valor e troca.
para Pe&er o capitalismo eiste em torno e empresas, cuo o&etivo
principal conseguir o maior lucro possEvel e cua organi/ação meioracional o tra&alo e a proução. =ortanto, a singulariae o
capitalismo est na união essa &usca pelo lucro com a racionali/ação
o tra&alo e a proução *&urocrtica+. L (unamental ue notemos
ue essa &usca pelo lucro em si não tem, para Pe&er, a ver com o
capitalismoO o ue o capitalismo geraria na verae a vontae e
auirir mais, e acumular.
Assim, pessoal, o tra&alo em Pe&er tornase um valor em si no ual
est introetaa a ieia e salvação.
;. 6#!o"ra=a
A;)?, ;amon. As etapas do pensa%ento soco!X"co. 6T e, -ão
=auloF
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