tópicos relevantes de sociologia

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  • 8/18/2019 Tópicos relevantes de Sociologia

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     Sociologia do Trabalho p/ AFT 

    Teoria e Questões Comentadas

     Prof. Mário Pinheiro e odrigo !arreto " Aula ##

    SUMÁRIO PÁGINA1. Apresentação 1 a 62. Cronograma 6 a 73. Desenvolvimento 7 a 40

    4. Questões comentaas 41 a 4!". #ista e Questões 4$ a "36. %a&arito "37. Conclusão "4 a ""!. 'i&liogra(ia "6

    1. Apresentação

    )i amigos *as+,

    -er um pra/er poer auililos na preparação para o concurso e

    Auitoriscal o ra&alo *A+.

    )s cursos on line, como o 5stratgia Concursos, possi&ilitam uma

    preparação e ualiae, com (lei&iliae e orrios e contato com o

    pro(essor a matria, atravs o (8rum e 9vias.

    :niciano a aula emonstrativa vou me apresentar &revemente, e em

    seguia passo a palavra para o meu colega ;origo 'arreto, ue tam&m

    ir ela&orar este curso.

     Prof. Mário Pinheiro e odrigo !arreto www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 56

    AULA 00: Introdução à Soco!o"a do tra#a!$o. O

    tra#a!$o no pensa%ento c!&ssco. A d'são soca!

    do tra#a!$o.

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    =erEooF 1$$$ a 200!

    /ON*ROLAORIA(GRAL A UNIO7PRSI4N/IA A RP86LI/A

    +/GU7PR,CargoF Analista e inanças e Controle H -ecretaria eeral e Controle

    :nterno *-C+, aprovao em $G lugar.

    Per9odo: 00; a 010

    /ON*ROLAORIA(GRAL A UNIO7PRSI4N/IA A RP86LI/A

    +/GU7PR,CargoF Ce(e e Divisão na Coorenação%eral e Auitoria a Irea e

    Desenvolvimento, :n9stria e Comrcio 5terior.

    Per9odo: 00< a 010

    MINIS*5RIO O *RA6AL2O MPRGO +M*,

    CargoF Auitoriscal o ra&alo *A+, aprovao em 23G lugar.Per9odo: 010 a atua!%ente.

    MINIS*5RIO O *RA6AL2O MPRGO +M*,

    CargoF Ce(e o -etor e :nspeção o ra&alo a %erBncia ;egional o

    ra&alo e 5mprego e =asso uno %;5 =A--) @?D)

    Per9odo: 011

    PRO)SSOR IRI*O O *RA6AL2O SGURAN-A SA8 NO

    *RA6AL2O +SS*, NOS SI*S

    5stratgia Concursos *cursos escritos+ JJJ.estrategiaconcursos.com.&r5u Kou =assar *vieoaulas+ JJJ.euvoupassar.com.&r

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    http://www.estrategiaconcursos.com.br/http://www.euvoupassar.com.br/http://www.euvoupassar.com.br/http://www.estrategiaconcursos.com.br/

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    )l meus amigos e amigas, aui uem (ala o pro(essor ;origo

    'arreto. L com imensa alegria ue aremos inEcio a esse curso. Antes ecomeçar a aula e (ato, gostaria e me apresentar &revemente.

    -ou &acarel em CiBncias -ociais pela @niversiae eeral

    luminense, servior o -enao eeral *cnico H =rocesso #egislativo+ e

    pro(essor em cursos presenciais e online. Aui no 5stratgia leciono

    matrias relacionaas Ms CiBncias e =olEticas -ociais.

    Comecei nessa &rincaeira e concurso muito ceo uano tentei

    prova para o Colgio ?aval. ?auela poca eu não entenia muito &em

    como (uncionava a preparação para um certame e aca&ei não passano.

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    Como não tantas uestões e -ociologia o ra&alo isponEveis,

    iremos, em alguns momentos, criar uestões para ue vocBs possam

    treinar e revisar o conte9o.

    ?osso curso ter como &ase o eital o concurso e A 200$2010,

    ue contemplou o seguinte conte9oF

    Soco!o"a do *ra#a!$oF 1. ) Conceito e ra&alo. ra&aloF ação,

    necessiae e coerção. 5ploração e alienação. ) tra&alo no pensamento

    clssico. A ivisão social o tra&alo. 2. =opulação e 5mprego. =opulação,

    população ativa e população ocupaa. 3. ra&alo e =rogresso cnico.

    Divisão o tra&alo e istri&uição e tare(as. =rocesso e tra&alo e

    organi/ação e tra&alo. ra&alo parcial e integral. ra&alo artesanal,

    manu(atura e grane in9stria. A crise a socieae o tra&alo. )

    eterminismo tecnol8gico. 4. ra&alo e empresa. =oer e ecisão na

    empresa. 5strutura e organi/ação a empresa. A classe irigente. ".Kalores e atitues. )s valores o ra&alo. ra&alo e remuneração. )

    sistema e assalariamento. A ação sinical e sua tipologia. %reves e

    con(litos tra&alistas.

    Com relação M estruturação as aulas este curso, iniciaremos pela

    eposição te8rica, seguia as uestões comentaas, e moo a (acilitar a

    assimilação o conte9o.

    De uma (orma geral, esta ser a estrutura e toas as nossas aulasF

    S*RU*URA AS AULAS O /URSO

    ( Introdução

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    ( esen'o!'%ento *parte te8rica+

    ( ?uest@es co%entadas * uestões a 5-A, e outras &ancas e

    uestões initas+

    ( Lsta das uest@es co%entadas *para o aluno poer praticar

    sem olar as respostas+

    ( Ga#artos das uest@es

    ( /onc!usãoB com estaue para aspectos mais relevantes

    ( 6#!o"ra=aB materiais utili/aos como re(erBncia para caa aula

    As emais aulas o curso terão entre 40 *uarenta+ e 100 *cem+

    pginas, aproimaamente. ) n9mero e uestões comentaas em caa

    aula ser varivel, pois alguns assuntos são rotineiramente eigios nos

    concursos e outros aparecem com menos (reuBncia.

    . /rono"ra%a

    ) cronograma e nosso curso ser o seguinteF

    Aula 00*Demonstrati

    va+

    :ntroução M -ociologia o ra&alo. ) tra&alo

    no pensamento clssico. A ivisão social o

    tra&alo.

    =ro( ;origo

    'arreto

    Aula 01

    *1110+

    ) Conceito e ra&alo. ra&aloF ação,

    necessiae e coerção. 5ploração e alienação.

    =ro( ;origo

    'arreto

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    C.1. Introdução

    A primeira coisa ue evemos perce&er ue as muanças sociais

    não se ão o ia para a noite. 5las são (rutos e longos processos

    ist8ricos. A -ociologia, como campo e sa&er, tam&m em si (ruto

    essas muanças. 5la emerge em meaos o sculo N:N e para ue

    entenamos esse surgimento necessrio compreener o conteto polEtico,

    ist8rico e social auele momento. Kamos l.

    A -ociologia surge, em &oa parte, no conteto as revoluções

    &urguesasF ;evolução rancesa e a ;evolução :nustrial , ca&eno aui

    um primeiro estaueF a ;evolução :nustrial (oi muito mais o ue a

    simples introução e muinas a vapor nas in9strias. ?a verae, a

    ;evolução :nustrial inica um avanço o capitalismo e a trans(ormação

    nos processos e proução artesanal e manu(atureiro para a proução(a&ril. 5u vou (ocar nossa conversa inicial na ;evolução :nustrial, pois

    penso ue ela mais importante para o nosso curso.

    Antes e continuarmos com a eplanação, gostaria e (a/er uma

    pausa e eplicar &revemente o ue ivisão o tra&alo. =or enuanto

    aremos apenas uma noção inicial e ao longo essa aula iremos

    apro(unano o tema.

    Diviir o tra&alo naa mais signi(ica o ue especiali/ar o

    tra&alaor, entro o processo e proução, e maneira ue aa uma

    segmentação no sistema proutivo. Assim, con(orme a socieae vai se

    tornano mais complea, aumentase tam&m a ivisão o tra&alo, ue

    esse moelo, no sistema capitalista, aumenta a proutiviae.

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    Koltemos M ;evolução :nustrial. Auela in9stria manu(atureira na

    ual não avia nEveis e ivisão o tra&alo e um tra&alaor controlava o

    processo proutivo tornase (a&ril com o avento essa ;evolução. ?esse

    conteto, con(orme veremos, (ormamse as granes in9strias ue paraaumentar a e(iciBncia e sua proução, passam a especiali/ar o tra&alaor.

    Com essa especiali/ação ocorre uma i(erenciação entre ois tipos e

    tra&aloF o tra&alo intelectual e o tra&alo manual. ) tra&alo intelectual,

    nauelas granes (&ricas surgias ap8s a ;evolução :nustrial, ser

    eercio por aueles ue controlam os meios e proução, ou sea, pelos

    &urgueses. > o tra&alo manual ser eercio pelos operrios. 5sse

    tra&alo intelectual, se compreenio (ora as (&ricas, englo&a aina as

    ativiaes (ilos8(icas, urEicas e artEsticasO ativiaes essas ue tam&m

    serão eercias pelos &urgueses ou por grupos menores ue com eles se

    alinam. ) tra&alo manual, mesmo (ora as (&ricas, permanece seno

    reali/ao pelas camaas mais pauperi/aas a socieae.

    > assinalamos ue urante o perEoo em ue a proução era

    artesanal anterior a ;evolução :nustrial o processo e tra&alo era

    uase too eercio pelo artesão. ?ão avia, portanto, nEveis e ivisão o

    tra&alo. Durante esse perEoo, a proução se ava em o(icinas artesanais

    ue prou/iam grane parte as mercaorias consumias na 5uropa. 5ra

    comum nessas o(icinas ue alguns artesãos se eicassem M proução e

    uma mercaoria o inEcio ao (im o processo, (a/eno assim a mercaoria

    na sua totaliae. Assim, o tra&alaor tina conecimento total o

    processo e tra&alo. ?otar isso importante para entener as muanças

    ue ocorreram.

    ;epetinoF antes a ;evolução :nustrial, um s8 tra&alaor etina

    too o conecimento so&re o processo proutivo e não avia nEveis eivisão o tra&alo.

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      A ;evolução :nustrial altera esse panorama e os artesãos vão

    perer a sua autonomia com o conseuente esenvolvimento o moelo

    inustrial. Com a introução o novo mauinrio (a&ril, a prouçãoartesanal vai se tornano o&soleta e pouco lucrativa. :sso (a/ com ue os

    antigos artesãos aca&em se tornano tra&alaores assalariaos *com

    salrios o&viamente &aiEssimos+. 5 a partir o momento em ue eles se

    tornam tra&alaores assalariaos, eles passam a pertencer M l8gica o

    sistema capitalista, inustriali/ao, ue comentaremos melor mais a

    (rente. @m ponto interessante esse moelo e proução manu(atureiro

    ue, a partir ele, (oi possEvel garantir a acumulação e capital necessria

    para (inanciar a introução as (&ricas &aseaa em um sistema (inanceiro

    esenvolvio, con(orme entenem Kasconcellos e %arcia em Fundamentos

    da Economia.

     

    Aina e acoro com esses ois autores, com a introução e

    muinas e novas tcnicas e proução na :nglaterra, ouve,conseuentemente, um aumento a proutiviae. =arte esse sucesso

    est relacionao M invenção a muina a vapor e >ames Patt no (im o

    sculo NK:::. ) vapor at avia sio utili/ao anteriormente como (onte

    e energia, mas a partir a muina e Patt ue um gano real e

    proutiviae. %ostaria e gri(ar ue para

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    L claro ue essas trans(ormações no moelo proutivo tBm impacto

    na socieae. ouve nesse momento um grane crescimento populacional

    e tam&m um Boo rural. Com esse crescimento emogr(ico e ur&ano

    esta&eleceuse a (ormação e um grane mercao interno, sem o ual oesenvolvimento inustrial e o crescimento teriam certamente (icao

    comprometios. Aina ue a população inglesa (osse menor o ue a e

    muitos paEses e tamano continental, a :nglaterra era o paEs com o melor

    nEvel istri&uição e riue/a e com o melor renimento per capita nauele

    momento. 5ssa epansão a ur&ani/ação eu origem a novos mercaos

    compraores e, conseuentemente, com novas necessiaes e

    a&astecimento e e consumo.

    Com isso a ciae (oi se trans(ormano em um centro e proução e

    consumo. A ciae e

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    RDOLU-O INUS*RIAL :

    MUAN-AS :

    ( conE%cas: Com a ;evolução :nustrial a economia inglesa eia e ser

    maoritariamente artesanal e rural para ser maoritariamente inustrial e

    ur&ana H com a introução e muinas e e ivisão o tra&alo.

    Socas: Com a ;evolução inustrial um (ortalecimento a &urguesia,

    ue etm os meios e proução, e o aparecimento e tra&alaores

    assalariaos, ue venem sua (orça e tra&alo em troca e ineiro.

    )utra situação interessante ue o campo não (icou e (ora essas

    trans(ormações. )s &urgueses *novamenteF aueles ue etBm os meios e

    proução+ passaram a perce&er o potencial e possuErem terras no conteto

    o sistema capitalista ue estava se (ortaleceno. Com isso uma tomaae terras os camponeses. Ao pererem suas terras, muitos esses

    camponeses passam a participar o Boo rural a ue nos re(erimos

    anteriormente. 5sse Boo rural aumenta a uantiae e mão e o&ra

    isponEvel e (a/ com ue os salrios (iuem aina mais &aios.

    =essoal, a ;evolução :nustrial comumente associaa M muina a

    vapor, mas como estamos veno muito mais o ue isso. As relações

    econRmicas e sociais (oram totalmente moi(icaas. MarF cega a ressaltar

    ue com a ;evolução :nustrial uma trans(erBncia o conecimento o

    processo e tra&alo a es(era o tra&alaor para a es(era o capital, ou

    sea, a Bn(ase não est na introução e um ispositivo mecSnico *a

    muina a vapor+, mas sim a trans(ormação as relações sociais. Assim, na

    8tica e

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    artesãoO agora o capital, e omEnio &urguBs, ominaria os tra&alaores

    assalariaos e o processo proutivo.

    > a ;evolução rancesa, por sua ve/, tam&m provocou alterações nomoo e a socieae se organi/ar e se compreener. 5sse momento

    tam&m um marco ist8rico para o surgimento a -ociologia.

    5m conseuBncia a grane participação popular na ;evolução

    rancesa e 17!$, o inivEuo tra/io para o cerne a iscussão polEtica e

    (ilos8(ica. #em&ram l no Direito Constitucional auela ist8ria e ireitos

    (unamentais e 1T %eraçãoU ?V)UU

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    poese i/er ue a sociologia no sculo N:N e inEcio o sculo NN (oi uma

    tentativa e entener essas muanças sociais e, ao entenBlas, propor

    mecanismos e solução.

    L claro ue ese ue o muno muno a socieae vem seno

    pensaa, mas ap8s as revoluções &urguesas *:nustrial e rancesa+ a

    necessiae e um estuo cientE(ico (oi tornanose imperativa. 5 claro

    ue essa necessiae tam&m se relaciona com o esenvolvimento o

    pensamento (ilos8(ico e outras uestões, mas para e(eitos o nosso curso

    não iremos perer tempo (alano auilo ue não cai.

    5ntão, meus amigos e amigas, nesse conteto ue a -ociologia vai

    ar seus primeiros passos. Assim, a -ociologia, como ciBncia, nasce a

    iscussão so&re os pro&lemas sociais resultantes as trans(ormações

    econRmicas, polEticas e culturais ocorrias no sculo NK:::, ue eram em

    &oa meia (rutos as ;evoluções :nustrial e rancesa.

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    C.. O tra#a!$o no pensa%ento c!&ssco

    C..1 5%!e ur$e%

    Dur[eim um os principais nomes as CiBncias -ociais, teno sio

    o primeiro pro(essor universitrio essa isciplina, e (oi com ele ue a

    -ociologia passa a ser consieraa uma ciBncia, esta&eleceno uma

    metoologia pr8pria e investigação empErica.

    =ara Dur[eim, a -ociologia tem um o&eto particular e estuo, os

    (atos sociais, ue se istinguiriam os o&etos estuaos pelas emais

    ciBncias. )utro ponto interessante ue Dur[eim pensa a socieae e

    maneira evolucionista, estano ela su&metia M lei o progresso.

    De acoro com esse autor, os (enRmenos sociais nascem nas relações

    coletivas e não nas iniviuais. =or isso, a socieae eve ser estuaa

    como um (enRmeno sui generis, ou sea, um (enRmeno tão particular ue

    não possui semelantes. Dur[eim entene aina a socieae tal ual um

    organismo, no ual caa 8rgão cumpre uma parcela no (uncionamento o

    corpo.

    5sse autor coloca ue os nEveis e ivisão o tra&alo e as (ormas e

    consciBncia *iniviual ou coletiva+ emonstram ue os (atos sociais tBm

    uma eistBncia pr8pria, eterna aos inivEuos e ue no interior e caa

    grupo ou socieae (ormas paroni/aas e comportamento e

    pensamento &aseaos nauelas categorias. A soma essas uas categorias,

    ivisão o tra&alo e (ormas e consciBncia, resulta no ue Dur[eimcama e soliarieae social. -eno ue essa soliarieae n8s poemos

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    entener como seno os laços e coesão ue possui eterminaa

    socieae. Keremos isso mais aiante. ?ão se assustem, pois etalarei

    isso nos pr8imos pargra(os.

    5sse conceito e soliarieae utili/ao, portanto, para tentar

    eplicar como se a coesão social e, assim, entener e ue maneira a

    socieae permanece unia no ue i/ respeito Ms relações entre os seus

    mem&ros. 5ssa coesão social Dur[eim relaciona a um grau maior ou

    menor e ivisão o tra&alo e as (ormas e consciBncia, con(orme

    assinalamos. Dessa maneira, temos conecimento su(iciente para

    cegarmos a uma conclusão inicialF o tra&alo &em como a sua ivisão

    social são (atores ue tornam uma socieae mais ou menos coesa *unia+.

    )utra coisaF para Dur[eim essa soliarieae tem carter moral e

    isso ue permite a tal coesão social. A pr8pria ivisão o tra&alo

    entenia por ele como um (reio moral aos inivEuos. oa a o&ra e

    Dur[eim , no (inal as contas, um estuo so&re a moral social.

    Agora (alaremos so&re as (ormas e consciBncia apontaas por esse

    autor.

      =ara Dur[eim, apud   Quintaneiro, caa um e n8s possui uas

    consciBncias, veam s8F X@ma comum com too o nosso grupo e, por

    conseguinte, não representa a n8s mesmos, mas a socieae agino e

    viveno em n8s. A outra, ao contrrio, s8 nos representa no ue temos e

    pessoal e istinto, isso ue (a/ e n8s um inivEuoY. ) ue ele est

    (a/eno , na verae, separar uma consciBncia ita iniviual e uma

    consciBncia ita coletiva. Kamos compreener isso melor.

    Assim, Quintaneiro aponta ue, seguno Dur[eim, eistem, em caaum e n8s, uas es(eras e consciBnciaF uma, nd'dua!, XconstituEa e

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    toos os estaos mentais ue não se relacionam senão conosco mesmo e

    com os acontecimentos e nossa via pessoalY, e outra soca! , seno Xum

    sistema e iias, sentimentos e e &itos ue eprimem em n8s *...+ o

    grupo ou os grupos i(erentes e ue (a/emos parteO tais são as crençasreligiosas, as crenças e as prticas morais, as traições nacionais ou

    pro(issionais, as opiniões coletivas e toa espcie. -eu conunto (orma o

    ser socialY.

    URH2IM  uas (ormas e consciBnciaF→

    Ind'dua!  pensamentos pr8prios a via pessoal→

    /o!et'a  pensamentos e pertencimento a um grupo→

     

    Dur[eim i/ ue essa conscnca co!et'a F Xconunto as

    crenças e os sentimentos comuns M mia os mem&ros e uma mesma

    socieae, (ormano um sistema eterminao ue possui via pr8priaY. ?as

    palavras o autor essa consciBncia coletiva tra/ uma Xcon(ormiae e

    toas as consciBncias particulares a um tipo comumY, isso gerariasemelanças entre as consciBncias iniviuais e, assim seno, os mem&ros

    o grupo aca&ariam por se sentirem atraEos pelas semelanças e uns

    com os outros.

    L interessante notar ue para Dur[eim a i(erenciação social não

    iminui a coesão. ?a verae, (a/ com ue Xa uniae o organismo sea

    tanto maior uanto mais marcaa a iniviualiae as partesY.

    A evolução e uma socieae e a conseuente segmentação social

    aumentam a ivisão o tra&alo. =ara Dur[eim são trBs os (atores

    responsveis por esse aumento a i(erenciação *compleiae+ a

    socieaeF volume, ensiae social e ensiae moral.

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    Keam como Aron, ao (alar so&re Du[eim, e(ine esses conceitosF

     X=ara ue o volume, isto , o aumento o n9mero os inivEuos, se torne

    uma causa a i(erenciação, preciso acrescentar a ensiae, nos ois

    sentios o material e o moral. A ensiae material o n9mero osinivEuos em relação a uma super(Ecie aa o solo. A ensiae moral a

    intensiae as comunicações e trocas entre esses inivEuos. Quanto mais

    intenso o relacionamento entre os inivEuos, maior a ensiae. A

    i(erenciação social resulta a com&inação os (enRmenos o volume e a

    ensiae material e moralY.

     Com o aumento esses (atores aver a maior i(erenciação e assim

    o aparecimento e nEveis elevaos e ivisão o tra&alo. Con(orme

    assinala Quintaneiro, para Dur[eim one eistir uma ivisão o tra&alo

    mais esenvolvia, a socieae não ter como regulamentar toas as

    (unções ue envolve e, assim, eiar esco&erta uma parcela a

    consciBncia iniviual, ue , a(inal, a es(era e ação pr8pria e caa um e

    seus mem&ros. Anotem aEF uanto maior a ivisão o tra&alo, maior asegmentação e maior o nEvel e consciBncia iniviual.

    Como issemos, para compreener os nEveis maiores ou menores

    e coesão numa eterminaa socieae, Dur[eim se utili/a o conceito e

    soliarieae. =ara ele averia uas espcies entro esse gBneroF a

    orgSnica e a mecSnica, e acoro com o tipo e socieae cua coesão

    procura garantir.

    5ssa soliarieae, não poemos esuecer, o conceito usao por

    Dur[eim para compreener a (orma e coesão e um eterminao sistema

    social, variano e socieae mais simples at as mais compleas.

    Compleiae aui eve ser entenia como maior nEvel e ivisão social

    o tra&alo, ou sea, maior segmentação a socieae.

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    A so!daredade %ecJnca  auela ue Xliga iretamente o

    inivEuo M socieae, sem nenum intermeirioY, seno Xum conunto

    mais ou menos organi/ao e crenças e sentimentos comuns a toos os

    mem&ros o grupoF o camao tpo co!et'oY.

    ?a camaa soliarieae mecSnica os inivEuos se unem por meio

    as crenças, as convicções, a (amElia, os costumes etc. ?essa espcie, a

    consciBncia coletiva supre uase ue completamente a consciBncia

    iniviual.

    =ara Dur[eim uma socieae caracteri/aa pela soliarieae

    mecSnica ter iguais representações coletivas, e (orma ue os nEveis e

    ivisão o tra&alo são &aios. ?ormalmente a i(erenciação no interior

    essas socieaes se pelo seo. =ara o autor, nesse tipo e socieae, a

    coesão resulta Xeclusivamente as semelanças e compõese e uma

    massa a&solutamente omogBnea, cuas partes não se istinguiriam umas

    as outrasY. 5ssa a camaa socieae simples *não organi/aa+, cuosnEveis e ivisão o tra&alo são uase ineistentes.

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      a coletiviae resulta e uma i(erenciação→

      maior ivisão social o tra&alo→

      consciBncia iniviual vEnculo por i(erença.→ →

     -eguno Dur[eim, s8 averia inivEuos no sentio moerno a

    epressão uano se vive numa socieae em ue ocorre a i(erenciação,

    ou sea, uano se vive em uma socieae na ual ocorre a ivisão o

    tra&alo e one a consciBncia coletiva ocupa um espaço reu/io em

    relação M consciBncia iniviual.

    Kamos resumir a ist8riaF Dur[eim para entener a coesão social

    vai se utili/ar o conceito e soliarieae. Quanto mais coesa uma

    socieae, mais soliria ela .

    5ssa soliarieae, por sua ve/, poe ser e uas espciesF

    soliarieae mecSnica e soliarieae orgSnica.

    A soliarieae mecSnica encontraa nas socieaes mais simples,

    menos esenvolvias, one os nEveis e ivisão e tra&alo são uase

    ineistentes. ?esse tipo e socieae, pouco espaço para a consciBncia

    iniviual e, portanto, a consciBncia coletiva impera. Assim ocorre uma

    espcie e mecani/ação o pensamento, na ual o inivEuo se liga

    iretamente M consciBncia coletiva.

    \ meia ue uma socieae vai se tornano mais complea e os

    nEveis e ivisão social o tra&alo vão aumentano, a socieae tornase

    mais coesa. ?essas socieaes ocorre a camaa soliarieae orgSnica,

    na ual uma maior i(erenciação os inivEuos. Aina ue os inivEuos

    seam i(erentes, eles permanecem unios e essa união (ica evienciaa naivisão o tra&alo.

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    =erce&am ue nas socieaes mais simples a proução auele tipo

    artesanal, na ual não se encontram nEveis e ivisão o tra&alo. =or isso,

    Dur[eim coloca ue essas socieaes são menos coesas. > nassocieaes mais compleas os inivEuos possuem mais istinções entre si,

    porm eles permanecem atuano em iversos nEveis a proução. 5ssa

    maior ivisão o tra&alo emonstra, para Dur[eim, uma maior coesão

    social.

    URH2IM

    ormas e consciBncia ` Divisão social o tra&alo -oliarieae→

    -oliarieae nEveis maiores ou menores e coesão social→

    Socedades pr%t'as  soliarieae→ mecSnica maior consciBncia

    coletiva não ivisão e tra&alo ivisão seual o tra&alo.→ →

    Socedades co% d'são do tra#a!$o soliarieae orgSnica→ → 

    estrutura segmentria uma i(erenciação social ue possi&ilita uma→  

    maior iniviualiae conu/ a uma maior coesão social.→

     

    uma relação inversamente proporcional entre a soliarieae mecSnica

    e a soliarieae orgSnica M meia ue iminui a soliarieae mecSnica→  

    aumentase a orgSnica

     

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    C... Har! MarF

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    omem cria tam&m seguno as leis a &ele/a. A (ome a (ome, mas a

    (ome ue se satis(a/ com carne co/inaa, comia com (aca e gar(o, não

    a mesma (ome ue come a carne crua, servinose as mãos, as unas,

    os entes. =or conseguinte, a proução etermina não s8 o o&eto oconsumo, mas tam&m o moo e consumo, e não s8 e (orma o&etiva,

    mas tam&m su&etiva. #ogo, a proução cria o consumior.Y 

    Assim, pessoal,

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    coisa são as (ormas e istri&uição os meios e proução e o ue

    prou/io, alm o moo e ivisão o tra&alo numa socieae. 5n(im,

    naa mais o ue a maneira como uma socieae se organi/a para

    prou/ir e como ela istri&ui o ue prou/.

    =ara

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    seno especiali/aos e (orma ue caa um (a/ apenas uma peuena

    parcela a proução. #em&ram ue antes a ;evolução :nustrial o artesão

    etina too o conecimento o processo proutivoU 5ntão, com a

    ;evolução :nustrial e a especiali/ação, o tra&alaor passa a conecerapenas uma parte o processo.

    Com essa especiali/ação ouve uma separação tanto na estrutura a

    pr8pria (&rica como na relação entre o proutor e o consumior (inal.

    Dentro a (&rica os tra&alaores (oram seno separaos por setores e

    (ora ela o consumior (inal não sa&e uem (e/ auele prouto, pois ele

    compra ireto a (&rica *empresa+. 5sse (enRmeno gera para os

    tra&alaores a impossi&iliae e entener as relações ue os envolvem e

    isso (a/ com ue eles permaneçam em&utios nelas. Di/er ue os operrios

    são alienaos signi(ica i/er ue eles não entenem os processos os uais

    (a/em parte.

    Assim, amigos e amigas, (uturos Auitores o ra&alo, o pensamentoe Zarl

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    esenvolvimento o mesmo ue ir levar a socieae capitalista para um

    socialismo, na visão marista. Assim, poemos i/er ue em caa um

    esses momentos ist8ricos uma muança a (orma e proução. 5

    poemos i/er aina ue em caa muança as (ormas e proução,muase tam&m o comportamento a socieae. ?essa anlise a

    ist8ria econRmica,

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    ) esenvolvimento social leva aina a uma maior istinção entre os

    interesses os setores inustriais e os os setores comerciais. 5 a ivisão

    o tra&alo em caa um esses setores gera, por sua ve/, uma aina maiorseparação entre os inivEuos.

    =erce&am ue eu estou ino e voltano aos principais pontos a

    matria.

    =ortanto, pessoal, poemos perce&er ue para

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    organi/ação a proução e istri&uição, e posse e tipos e proprieae

    os meios e proução, &em como e ue se constituem no su&strato para a

    estruturação as esigualaes epressas na (orma e classes sociais. )

    primeiro trata as relações omemnature/a e o seguno as relaçõesentre os omens no processo proutivoY.

    Kamos ar um passo M (rente. A essBncia a socieae capitalista,

    para o autor em uestão, o lucro. 5ssa socieae, &aseanose na

    proprieae privaa os instrumentos e proução, &usca prou/ir mais e

    maisO não para ue toos tenam acesso Muilo ue prou/io, mas sim

    para aumentar o lucro os ue possuem o controle os meios e proução.

    =ara entener o lucro, em sua o&ra O Capital,

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    aumento a ornaa e tra&alo e o seguno reu/ir ao mimo o

    tra&alo necessrio *uanto menos tra&aloso (or prou/ir algo, mais ser

    prou/io+. Diminuinose a i(iculae em prou/ir uma mercaoria e

    aumentanose a ornaa e tra&alo, o lucro aumentariaeponencialmente. L o aumento a maisvalia a&soluta e a relativa.

    Dessa maneira, pessoal, perce&emos ue o sistema capitalista para

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    inclusive, não se constituir enuanto mercaoria, caso não seam utili/aas

    para troca ou não seam (rutos e tra&alo.

    Assim, poemos i/er ue o valor e uso e uma eterminaamercaoria est relacionao Ms proprieaes materiais o o&etoO e

    maneira ue esse valor não tem vinculação com o tra&alo empregao na

    proução a mercaoria.

    ) valor e troca est iretamente relacionao com a capaciae e

    meição uantitativa o tra&alo. =ara ue possamos calcular o valor e

    troca e uma mercaoria, necessrio meir a uantiae e su&stSncia

    ue ele contm. 5sse clculo a su&stSncia leva em consieração a (orça

    social gasta para prou/ir a mercaoria, em outras palavras, leva em conta

    o tra&alo social mio ue (oi gasto para prou/ir essa mercaoria.

    Assim, seguno Aron, se tornaria impossEvel meir o valor ualitativo

    e uma mercaoria, pois tratase e uma valoração su&etiva. =or isso,para ue se entena o valor e troca as mercaorias, necessria a

    utili/ação e um elemento uanti(icvel. 5sse elemento uanti(icvel

     ustamente a (orça social empregaa na geração a mercaoria.

    Amigos e amigas, a premissa marista est em i/er ue caa um,

    em troca auilo ue necessita, o(erece o (ruto e seu tra&alo, mesmo ue

    iniretamente por meio o ineiro. Como na socieae complea

    utili/amos auilo ue por n8s não prou/io, poemos i/er ue o

    sistema capitalista a&oliu a criação e mercaorias para uso imeiato, para

    consumo eclusivo o proutor. A riue/a geraa eatamente os

    i(erentes valores e uma mercaoria, eistino como processo social ue

    resulta a proução e a circulação e mercaorias.

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    @ma outra premissa est em i/er ue o valor o tra&alo poe ser

    meio, assim como poe ser meio o valor e uma mercaoria. Assim, o

    salrio pago pelo &urguBs ao operrio signi(ica a compra a (orça e

    tra&alo este como se (osse uma mercaoria.

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    ?o processo e tra&alo, a ativiae o omem opera uma

    trans(ormação, su&orinaa a um eterminao (im, no o&eto so&re ue

    atua por meio o instrumental e tra&alo. ) processo etinguese ao

    concluirse o prouto. ) prouto um valoreuso, um material anature/a aaptao Ms necessiaes umanas atravs a muança e

    (orma. ) tra&alo est incorporao ao o&eto so&re ue atuou. Concreti/ou

    se e a matria est tra&alaa. ) ue se mani(estava em movimento, o

    lao o tra&alaor, se revela agora ualiae (ia, na (orma e ser, o lao

    o prouto. 5le teceu e o prouto um tecio. *...+

    ) processo e tra&alo, ue escrevemos em seus elementos simples

    e a&stratos, ativiae irigia com o (im e criar valoreseuso, e

    apropriar os elementos naturais Ms necessiaes umanasO conição

    necessria o intercSm&io material entre o omem e a nature/aO conição

    natural eterna a via umana, sem epener, portanto, e ualuer (orma

    essa via, seno antes comum a toas as suas (ormas sociais. *W+

    )&servamos anteriormente ue não importa ao processo e criação

    a mais valia ue o tra&alo e ue se apossa o capitalista sea tra&alo

    simples, tra&alo social mio, ou tra&alo mais compleo, e peso

    especE(ico superior. *...+ A mais valia se origina e um eceente

    uantitativo e tra&alo, a uração prolongaa o mesmo processo e

    tra&alo, tanto no processo e proução e (ios, uanto no processo e

    proução e artigos e ourivesariaY.

    HARL MAR3 → antagonismo a socieae capitalista luta e classes→

    6ur"us  controla os meios e proução e se apropria auilo ue (oi→  

    prou/io

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    Pro!et&ro  vene sua (orça e tra&alo para o &urguBs e alienao no→  

    processo proutivo

    A!enação  com a segmentação o processo proutivo ocorre a→  separação os tra&aloores e a epropriação auilo ue eles prou/em

    Fp!oração e %as('a!a  o proletrio prou/ em poucas oras e→  

     ornaa o valor e seu salrio, o restante a ornaa se converte em lucro

    para o patrão. ) tra&alaor não tem ireito ao ue prou/iu. )s

    tra&alaores prou/em eceentes e são remunereos por um valor

    in(erior.

    'são do tra#a!$o  agente a alienaçãoO segmenta o processo→  

    proutivo

    A n=raestrutura*&ase econRmica+ etermina a superestrutura

    *ieologia, crenças, moral, (iloso(ia+.

    )orças produt'as  contri&uem para o esenvolvimento a proução→  

    *tcnicas e proução, muinas, instrumentos, matriaprima+

     

    Re!aç@es de produção  organi/ação social o sistema proutivoO→  

    maneira pela ual se as relações umanas na proução

    C..C MaF e#er

    ) nosso ponto e partia para ue compreenamos corretamente o

    pensamento o alemão

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    =ara entener esses capitalismos, Pe&er se utili/ar o conceito e

    tipo ieal. 5sse tipo ieal construEo a partir a escola e algumas

    caracterEsticas principais ue geram outras su&orinaas a elas.

    Assim, utili/ano o conceito supracitao, con(orme coloca Aron, para

    Pe&er o capitalismo eiste em torno e empresas, cuo o&etivo principal

    conseguir o maior lucro possEvel e cua organi/ação meio racional o

    tra&alo e a proução. =ortanto, a singulariae o capitalismo est na

    união essa &usca pelo lucro com a racionali/ação o tra&alo e a

    proução *&urocrtica+. L (unamental ue notemos ue essa &usca pelo

    lucro em si não tem, para Pe&er, a ver com o capitalismoO o ue o

    capitalismo geraria na verae a vontae e auirir mais, e acumular.

    Keam o ue o pr8prio Pe&er, apud Aron, i/ so&re essa situaçãoF XA

     Xsee e auirirY e a X&usca pelo lucroY, o ineiro, a maior uantiae

    possEvel e ineiro, em si mesmas naa tBm a ver com o capitalismo.%arçons, micos, coceiros, artistas, prostitutas, (uncionrios venais,

    solaos, larões, cru/aos, (reuentaores e ogatinas, menigos, toos

    poem ser possuEos por essa see... A avie/ por ganos sem limites não

    correspone em naa ao capitalismo e menos aina ao seu espErito. )

    capitalismo poeria ser ienti(icao mais com a ominação, pelo menos

    com a moeração racional esse impulso irracional. ?ão 9via e ue o

    capitalismo se ienti(ica com a procura pelo lucro, e um lucro sempre

    renovao, numa empresa contEnua, racional e capitalista H ele a procura

    pela renta&iliae. 5le o&rigao a isso. )ne toa a economia est sueita

    M orem capitalista, uma empresa capitalista iniviual ue não se

    orientasse pela procura pela renta&iliae estaria conenaa ao

    esaparecimento... Camaremos e ação econRmica capitalista a ue se

    (unamenta na epectativa e lucro, pela eploração as possi&iliaes etrocaY.

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    @m outro conceito importante na o&ra Je&eriana o e &urocracia.

    =ara ele &urocracia a organi/ação e inivEuos permanentemente

    estruturaa em torno e uma cooperaçãoO essa cooperação se a partiro momento no ual caa inivEuo eerce uma pro(issão separaa e sua

    via (amiliar.

    A partir essa e(inição, poemos i/er ue o capitalismo para Pe&er

    o e um sistema no ual as empresas visam a acumulação ine(inia e

    lucro e (uncional seguno essa sistemati/ação &urocrtica.

    ( MAR3 6R   essBncia o capitalismo a &usca e lucro por meio→  

    o mercao

    MAR3  6R → p Pe&er a o capitalismo não &usca somente o lucro

    em si, mas a acumulação ue gera a renta&iliae as empresas

    ( MAR3 6R   os tra&alaores venem *alugam+ sua (orça e→  

    tra&alo para os patrões

    ( MAR3 6R   p Pe&er a principal caracterEstica o capitalismo nas→  

    socieaes moernas a racionali/ação &urocrticaO p

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    5ssa tica protestante, principalmente a calvinista, seguno Pe&er,

    teria uma visão e muno ue se alina com a visão e muno eigia pelo

    capitalismo. al tica resumia por ele em cinco proposições &sicasF

    *i+ 5iste um Deus a&soluto, transcenente, ue criou o muno

    e o governa, mas ue não poe ser perce&io pelo espErito

    (inito os omens.

    *ii+ 5sse Deus toopoeroso e misteriosio preestinou caa

    um e n8s M salvação ou M conenação, sem ue, por nossas

    o&ras, possamos ienti(icar este ecreto ivino.

    *iii+ Deus criou o muno para sua gl8ria.

    (iv)) omem, ue ser salvo ou conenao, tem o ever e

    tra&alar para a gl8ria e Deus, e e criar -eu reino so&re aterra.

    *v+ As coisas terrestres, a nature/a umana, a carne

    pertencem M orem o pecao e a morteO a salvação s8

    poe ser para o omem um om totalmente gratuito a graça

    ivina.

    Com essa visão e muno protestante o crente não teria outra opção

    para ser salvo senão o tra&alo. =ortanto, o inivEuo protestante eicase

    ao tra&alo como uma (orma e alcançar a salvação e (ugir a conenação.

    Dessa maneira, ocorre uma convergBncia entre a tica protestante e o

    espErito o capitalismo, ue as ieias e tra&alo e um se coaunamcom as ieias e gano e outro.

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    Assim, pessoal, o tra&alo em Pe&er tornase um valor em si no ual

    est introetaa a ieia e salvação. =or isso a tare(a mais importante a

    via os operrios e os patrões tra&alar, ue atravs esseeercEcio ue serão salvos. ?ão nos esueçamos e ue o puritanismo,

    &ase a anlise Je&eriana, conenava o 8cio, o luo e a preguiça.

     Keam as palavras e Quintaneiro so&re essa situaçãoF

     X-eguno Pe&er, a aoção essa nova perspectiva tra/ia pelo

    protestantismo permite aos primeiros empresrios reverter sua conição e

    &aio prestEgio social e se trans(ormarem nos er8is a nova socieae ue

    se instalava. 5ssa tica teve consebBncias marcantes so&re a via

    econRmica e, ao com&inar a Xrestrição o consumo com essa li&eração a

    procura a riue/a, 8&vio o resultao ue aE ecorreF a acumulação

    capitalista atravs a compulsão as ctica a poupança.

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    . ?uest@es co%entadas

    +A)* Q SA) Q 1 ue o tra#a!$ador seTa !'re para 'ender seu

    tra#a!$o a ue% user. O ue re"u!a esta 'enda > o contrato detra#a!$o.

    1, O 'a!or de troca do tra#a!$ador > se%pre n=eror ao seu 'a!or de

    uso. Isso o=erece as #ases para a eFstnca da eFp!oração

    capta!sta.

      Kalor e troca auele ue leva em consieração o tra&alo

    empregao. Kalor e uso auele ue leva em consieração somente as

    proprieae o o&eto em sim. -e o valor e uso (osse maior ue o e

    troca, não valeria a pena a contratação e empregaos, ue o pr8prio

    valor a mercaoria seria maior o ue o tra&alo empregao nela. :sso

    geraria preuE/o e não sustentaria o capitalismo. Dessa (orma, a assertiva

    est correta ao i/er ue o valor e troca in(erior ao e uso. Questãocerta.

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    , ntre o tra#a!$o !'re e a eFp!oraçãoB nos ter%os de MarFB est&

    se%pre presente a d=cu!dade do tra#a!$ador e% #ar"an$ar seu

    'a!or rea! na assnatura do contrato de tra#a!$o.

    Kimos ue em

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    A uestão est se re(erino aos pressupostos o li&eralismo

    econRmico. B e!a prXpraB u%a

    especa!dadeB ue sup@e outras. Mas a d'são do tra#a!$o não >

    espec9=ca do %undo econE%coB pode se o#ser'ar nas %as

    d'ersas &reas da socedade. As =unç@es ad%nstrat'asB po!9tcasB

     Tudc&ras especa!a%(se cada 'e %as. O %es%o acontece co%

    as =unç@es art9stcas e cent9=cas.+. ur$e%B 1

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    ) pensamento e Dur[eim organicista e evolucionista. Dessa

    maneira ele entene ue a passagem e uma socieae simples para outra

    complea, com a passagem a soliarieae mecSnica para a orgSnica,

    natural e tem como (unção melorar os nEveis e coesão. Questão certa.

    ;, As =unç@es socas d'de%(se e especa!a%(seB cooperandoB

    entre sB para %antere% a socedade coesa.

    5atamente esse o conceito a ivisão o tra&alo em Dur[eim

    com o aumento a compleiae a socieae e a ivisão o tra&alo.

    Questão certa.

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    VNa nterpretação de MaF e#er acerca da doutrna ca!'nsta e%

    VA 5tca Protestante e o sp9rto do /apta!s%oVB pu#!cado

    nca!%ente e% 1

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    1, % 'rtude da doutrna protestanteB o Fto no %undo terreno

    atra'>s de u%a at'dade pro=ssona! >B antes de tudoB u% %eo de

    "!or=car a eus.

    Como vimos, seguno essa outrina, os omens tBm o ever o

    tra&alo, pois esse tra&alo leva M salvação e M gl8ria e Deus. Questão

    correta.

    1, Resta aos $o%ens su#%etere%(se ao seu destno e no eFerc9co

    do seu tra#a!$oB "oar dos #ens deste %undo.

    @ma as caracterEsticas a tica protestante a reprovação ao go/o

    os &ens munanos, ao 8cio e ao luo. Questão erraa.

    1Y, +)UN/A6\SO/I]LOGO\SMARR27GO\010, Para 5%!e

    ur$e%B pa da esco!a soco!X"ca =rancesa e u% dos =undadores

    da dscp!naB a undade da 'da co!et'a > "arantdaB nas socedades%odernasB pr%orda!%enteB por %eo da:

    A, re!"ão.

    6, nor%a Tur9dca.

    /, d'são do tra#a!$o.

    , =a%9!a.

    , educação c9'ca.

    Dur[eim usa o conceito e soliarieae para entener essa

    uniae. 5ssa soliarieae est relaciona aos nEveis maiores ou menores

    e ivisão o tra&alo. #etra XcY.

    1Z, +N/7R[\SO/I]LOGO\L*RO6RAS\00, Para Har! MarFB a

    %as('a!a resu!ta:

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    +A, da d=erença entre o preço do sa!&ro e o 'a!or aproprado pe!o

    capta! na co%pra da %ercadora =orça de tra#a!$o^

    +6, da eFp!oração dreta do eFcedente de 'a!orB pe!o capta!staB

    so#re o processo de produção^+/, da d=erença entre o 'a!or da =orça de tra#a!$o e o 'a!or

    produdo por e!a durante u%a Tornada de tra#a!$o^

    +, da sste%&tca eFpropração econE%ca dos tra#a!$adores de

    seus %eos de produção^

    +, do rou#o sste%&tco esta#e!ecdo pe!o sste%a da renda

    capta!sta so#re os tra#a!$adores assa!arados.

    #etra XcY. 

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    +/, "arantr nte"ração do tra#a!$ador ao %ercado de tra#a!$o de

    =or%a p!ena

    +, !e'ar as socedades per=>rcas a produr %at>ra(pr%a para a

    ndstra dos centros $e"e%Encos

    A ivisão internacional o tra&alo (avoreceu os paEses centrais, ue

    eslocaram para os paEses peri(ricos suas in9strias ou a etração e

    matria prima+ e pueram pagar salrios e taas aina mais &aias ou

    matriasprimas mais &aratas. #etra XY.

    0, Se"undo entend%ento de MaF e#erB pode%os der o

    capta!s%o > caracterado tão so%ente pe!a #usca pe!o !ucro e ue

    > por causa dessa #usca ue os oper&ros =ornece% sua %ão de

    o#ra às e%presas.

    ) capitalismo para Pe&er não caracteri/ao tão somente pelo lucro

    e como vimos toa uma tica ue (a/ com ue esses tra&alaoreseseem tra&alar. Questão erraa. 

    . Lsta de uest@es

    +A)* Q SA) Q 1 ue o tra#a!$ador seTa !'re para 'ender seu

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    tra#a!$o a ue% user. O ue re"u!a esta 'enda > o contrato de

    tra#a!$o.

    1, O 'a!or de troca do tra#a!$ador > se%pre n=eror ao seu 'a!or deuso. Isso o=erece as #ases para a eFstnca da eFp!oração

    capta!sta.

    , ntre o tra#a!$o !'re e a eFp!oraçãoB nos ter%os de MarFB est&

    se%pre presente a d=cu!dade do tra#a!$ador e% #ar"an$ar seu

    'a!or rea! na assnatura do contrato de tra#a!$o.

    C, Pe!o =ato de o tra#a!$ador !'re ser desttu9do de todo %eo de

    produçãoB e!e se su#%ete à condção de eFp!oração uando 'ende a

    sua =orça de tra#a!$o no %ercado.

    , O tra#a!$o !'re o=erece ao tra#a!$ador e!e%entos de #ar"an$a

    na assnatura do contrato de tra#a!$o =aendo desaparecer aeFp!oração no processo de tra#a!$o.

    , MarF des%ascara a ar%ad!$a da econo%a V'u!"arVB aue!a ue

    consste e% acredtar nas aparncas do To"o da o=erta e da

    de%anda para ana!sar os =enE%enos de troca no %ercado.

    +A)* ( SA) Q 00C ( adaptada, e acordo co% o teFtoB Tu!"ue as

    assert'as a se"ur.

    A ndstra %oderna assenta(se cada 'e %as e% potentes

    %ecans%osB e% "randes conTuntos de =orças e de captas eB por

    conseWncaB na eFtre%a d'são do tra#a!$o. Não so%ente no

    nteror das =rcas as ocupaç@es se separara% e especa!ara%n=nta%enteB co%o cada %anu=atura >B e!a prXpraB u%a

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    especa!dadeB ue sup@e outras. Mas a d'são do tra#a!$o não >

    espec9=ca do %undo econE%coB pode se o#ser'ar nas %as

    d'ersas &reas da socedade. As =unç@es ad%nstrat'asB po!9tcasB

     Tudc&ras especa!a%(se cada 'e %as. O %es%o acontece co%as =unç@es art9stcas e cent9=cas.

    +. ur$e%B 1

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    'daesprtua! do %ercado. A reco%pensa pe!o tra#a!$o passou a ser

    entendda co%o sna! de cu%pr%ento do de'er esprtua! e da

    esco!$a d'na.V

      +Hu%arB 1B antes de tudoB u% %eo de

    "!or=car a eus.

    1, Resta aos $o%ens su#%etere%(se ao seu destno e no eFerc9co

    do seu tra#a!$oB "oar dos #ens deste %undo.

    1Y, +)UN/A6\SO/I]LOGO\SMARR27GO\010, Para 5%!e

    ur$e%B pa da esco!a soco!X"ca =rancesa e u% dos =undadores

    da dscp!naB a undade da 'da co!et'a > "arantdaB nas socedades

    %odernasB pr%orda!%enteB por %eo da:

    A, re!"ão.

    6, nor%a Tur9dca./, d'são do tra#a!$o.

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    , =a%9!a.

    , educação c9'ca.

    1Z, +N/7R[\SO/I]LOGO\L*RO6RAS\00, Para Har! MarFB a%as('a!a resu!ta:

    +A, da d=erença entre o preço do sa!&ro e o 'a!or aproprado pe!o

    capta! na co%pra da %ercadora =orça de tra#a!$o^

    +6, da eFp!oração dreta do eFcedente de 'a!orB pe!o capta!staB

    so#re o processo de produção^

    +/, da d=erença entre o 'a!or da =orça de tra#a!$o e o 'a!or

    produdo por e!a durante u%a Tornada de tra#a!$o^

    +, da sste%&tca eFpropração econE%ca dos tra#a!$adores de

    seus %eos de produção^

    +, do rou#o sste%&tco esta#e!ecdo pe!o sste%a da renda

    capta!sta so#re os tra#a!$adores assa!arados.

    1;, +)ASP\SO/I]LOGO\SA7SSPA\00

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    +/, "arantr nte"ração do tra#a!$ador ao %ercado de tra#a!$o de

    =or%a p!ena

    +, !e'ar as socedades per=>rcas a produr %at>ra(pr%a para a

    ndstra dos centros $e"e%Encos

    0, Se"undo entend%ento de MaF e#erB pode%os der o

    capta!s%o > caracterado tão so%ente pe!a #usca pe!o !ucro e ue

    > por causa dessa #usca ue os oper&ros =ornece% sua %ão de

    o#ra às e%presas.

    Y. Ga#arto

    1(/ (/

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    5m Dur[eim, a soliarieae tem carter moral e isso ue permite

    a tal coesão social. A pr8pria ivisão o tra&alo entenia por ele

    como um (reio moral aos inivEuos.

     =ara compreener os nEveis maiores ou menores e coesão numaeterminaa socieae, Dur[eim se utili/a o conceito e

    soliarieae. =ara ele averia uas espcies entro esse gBneroF a

    orgSnica e a mecSnica, e acoro com o tipo e socieae cua

    coesão procura garantir.

     =ara

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    tam&m ela mesma uma mercaoria com uma caracterEstica &astante

    pr8priaF prou/ir mais riue/a o ue seu pr8prio valor e troca.

     para Pe&er o capitalismo eiste em torno e empresas, cuo o&etivo

    principal conseguir o maior lucro possEvel e cua organi/ação meioracional o tra&alo e a proução. =ortanto, a singulariae o

    capitalismo est na união essa &usca pelo lucro com a racionali/ação

    o tra&alo e a proução *&urocrtica+. L (unamental ue notemos

    ue essa &usca pelo lucro em si não tem, para Pe&er, a ver com o

    capitalismoO o ue o capitalismo geraria na verae a vontae e

    auirir mais, e acumular.

    Assim, pessoal, o tra&alo em Pe&er tornase um valor em si no ual

    est introetaa a ieia e salvação.

    ;. 6#!o"ra=a

    A;)?, ;amon. As etapas do pensa%ento soco!X"co. 6T e, -ão

    =auloF

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