top esp ec demanda por moeda
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Tópicos Especiais de Economia I
Prof. Clemens Vinicius de A. Nunes
Demanda por Moeda
São Paulo, 24/02/12
Prof. Clemens Vinicius de A. Nunes
Agenda
�As diferentes visões
�Visão Clássica
Prof. Clemens Nunes 1
�Visão Clássica
�Visão Keynesiana
�A Visão Clássica TQM
�A Reconstrução da TQM por Friedman
Teorias de Demanda por Moeda – Visão Geral
Teoria
Quantitativa da
Moeda
(Irving Fisher)
Teoria de Friedman de
demanda por moeda
(Reconstrução da TQM)
Visão Clássica
(Irving Fisher)
Abordagem de
Cambridge da
TQM
(Alfred
Marshall, Artur
Pigou)
Teoria de
demanda por
moeda
keynesiana
Modelo de Baumol-Tobin
Teoria de Tobin de
preferência por liquidez
(Reconstrução da TQM)
Visão Keynesiana
Teoria Quantitativa e Abordagem de Cambridge da TQM:B. Básica :Mankiw 18-2Facultativa : Mishkin (cap.21).
Teoria Keynesiana: Simonsen (cap.6) e Mishkin (cap. 21).
Teorias de Demanda por Moeda – Bibliografia
Teoria Keynesiana: Simonsen (cap.6) e Mishkin (cap. 21).
Modelo de Baumol-Tobin: Mankiw (cap.18, 18-2)Complementar: Mishkin (cap. 21 e apêndice do cap. 21) e (ou um ououtro)Teoria de Friedman: Simonsen (cap. 6), Mishkin (cap.21).
Teoria de Tobin: Mishkin (cap 21 e apêndice do cap. 21).
Agenda
�A Visão Clássica TQM
�A Reconstrução da TQM por Friedman
Prof. Clemens Nunes 4
�A Reconstrução da TQM por Friedman
Hipótese 1: V é constante
V é considerada constante no curto prazo. A velocidade pode aumentar deacordo com Irving Fisher, mas só no longo prazo.
Teoria Quantitativa da Moeda (Fisher)
PYMV = Eq. Quantitativa
acordo com Irving Fisher, mas só no longo prazo.
Hipótese 2 (hipótese do modelo clássico, usado na época) :
Y é o produto de pleno emprego (considerado constante no curto prazo). Oproduto da economia no modelo clássico é determinado pelo nível deemprego de equilíbrio do mercado de trabalho (dicotomia).
No modelo clássico, o crescimento do produto é determinado pelocrescimento dos fatores de produção (capital e trabalho) e tecnologia(suposta constante no curto prazo).
Teoria Quantitativa da Moeda (Fisher)
Um aumento da oferta de moeda não altera a produção no modelo clássicono médio e longo prazo (há uma completa dicotomia (separação) entre o ladoreal e o lado monetário). Uma expansão monetária só causa crescimento depreços e salários nominais no médio prazo.
Conceitos-chave
Dicotomia : separação entre lado real e lado monetário
Neutralidade: moeda não afeta as variáveis reais no médio e longo prazo
Teoria Quantitativa da Moeda
Postulados Básicos
�P.1 Proporcionalidade entre preços e quantidade de moeda
�P.2 Causalidade da moeda para preços –V e y são independentes da quantidade de moeda no longo prazo
Prof. Clemens Nunes 7
–V e y são independentes da quantidade de moeda no longo prazo
�P.3 Não neutralidade da moeda no curto prazo e neutralidade no longo prazo
�P.4 Oferta e demanda de moedas são independentes
�P.5 Variações nos preços relativos ocorrem por mudanças nas variáveis reais, enquanto variações nos preços absolutos são atribuídos a causas monetárias
– T é função somente das variáveis reais
MV Py= y : PIB real
Teoria Quantitativa da Moeda (Fisher)
�No modelo clássico mudanças nos componentes da demanda agregada nãocausam alteração no nível da demanda agregada, apenas na sua composição,e não alteram o nível geral de preços.
�Da mesma forma, um aumento do consumo faz crescer a taxa de juros real, oque leva à redução do investimento.
�Não há alteração na demanda agregada, apenas mudanças na suacomposição (o acréscimo no consumo é igual ao decréscimo no investimento).Um aumento do consumo não altera o nível de preços.
�A demanda por moeda é função do nível de renda nominal (demandatransacional e independe da taxa de juros
Teoria Quantitativa da Moeda (Fisher)
yvm
gggggg
ggg
ππ
π
+++=+++
++=++
11
)1)(1()1)(1(
Encontrando uma relação entre as taxas de crescimento:
yyvmvm gggggg ππ +++=+++ 11
Supondo velocidade constante e desprezando o produto cruzado (muitopequeno, por hipótese), temos:
Supondo velocidade e produto real constantes, temos:
ym gg += π
π=mg
De acordo com a teoria quantitativa:
No equilíbrio do mercado monetário:
Teoria Quantitativa da Moeda (Fisher)
dsMM =
PYV
Ms 1
=
Substituindo a oferta de moeda na equação de trocas temos:
De acordo com a teoria quantitativa da moeda, na versão de Irving Fisher, ademanda por moeda é função do nível de renda nominal e independe da taxade juros
MM =
PYV
Md 1
=
Uma explicação para a taxa de juros nominal:
�Como a taxa de juros real é determinada pelo equilíbrio no
mercado de bens
�Na TQM, a expansão da oferta monetária determina a taxa de
Teoria Quantitativa da Moeda - Efeito Fisher
inflação
�A taxa de juros nominal varia de um-para-um com a taxa de
inflação esperada
ei r π= +
Financiamento Público através da Emissão de Moeda(4-3 Mankiw)
�a emissão de moeda é uma forma de tributação que o governo arrecada sobre o estoque real de moeda
( / )d B Pg τ= −
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( / )d B Pg
dtτ= −
2
1 (1/ ) 1dB d P dB B dPB
dt P dt dt P P dt+ = −
2
1 1 1dB B dP dB B dP dB B
dt P P dt dt P P dt dt P P
π− = − = −
Senhoriagem e Imposto Inflacionário
�O termo é chamado de senhoriagem , que corresponde ao ganho obtido pelo governo pela emissão não inflacionária de moeda
1dB
dt P
Bπ
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�O termo é chamado de imposto inflacionário e corresponde a perda do valor real da moeda pela emissão inflacionária
�A perda do valor real da moeda faz com que o público empreenda esforços para reduzir encaixes de uma moeda em rápida depreciação, aumentando a velocidade de circulação da moeda.
�Este aumento associado a rápida expansão da oferta monetária é a causa da hiperinflação
B
P
π
Demanda por Moeda na Hiperinflação
Demanda por Encaixes Reais – Modelo de Cagan
Cap. 4 - Apêndice Mankiw
� Cagan estimou a demanda por saldos monetários em episódios inflacionários e observou que a demanda por encaixes reais depende inversamente da inflação esperada,conforme o modelo de demanda por moeda de Friedman (a ser visto)
� O governo pode emitir moeda sem efeitos inflacionários quando a inflação esperada é baixa e há uma alta demanda por saldos reais.
eπ
π∆
( )eML r
Pπ= +
�Demanda por saldo real
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maiores, a inflação esperada aumenta, há queda
baixa e há uma alta demanda por saldos reais.
� Quando o governo passa a emitir a taxas crescentes para financiar gastos cada vez maiores, a inflação esperada aumenta, há queda na demanda por saldos reais e diminui a senhoriagem
� Assim o governo aumenta cada vez mais a taxa de emissão de moeda para financiar seus gastos levando a hiperinflação
� Uma alternativa é a busca de substitutos mais estáveis como moedas estrangeiras e ativos reais
(M/P)0 Encaixes Reais (M/P)(M/P)1
π∆
( )eL π
Agenda
�A Reconstrução da TQM por Friedman(18-2 Mankiw)
Prof. Clemens Nunes 15
Teoria de Friedman de Demanda por Moeda
De acordo com Friedman, a riqueza pode ser alocada em cinco ativosdiferentes:
� Moeda� Moeda
� Títulos de renda fixa
� Títulos de renda variável (ações)
� Bens físicos
� Capital humano
Teoria de Friedman de Demanda por Moeda
�Os indivíduos escolhem a quantidade de moeda demandada a partir damaximização de uma função de utilidade onde os argumentos são as cincoformas de alocação de riqueza.
�A moeda, apesar de não render juros, apresenta utilidade por gerar um fluxode serviços para os indivíduos (é um ativo que serve como meio de troca ecomo reserva de valor).como reserva de valor).
� Ao escolher moeda como forma de alocação da riqueza, o indivíduo deixa deescolher outros ativos. O custo de oportunidade de reter moeda é abrir mãodos retornos esperados dos demais ativos.
�Tal como na teoria do consumidor, o problema do indivíduo é escolher umadeterminada alocação da riqueza de modo a maximizar o valor da funçãoutilidade dada uma restrição orçamentária, a riqueza do indivíduo.
Teoria de Friedman de Demanda por Moeda
� Os argumentos da função de demanda por moeda são:
r b = retorno nominal esperado dos títulos de renda fixar b = retorno nominal esperado dos títulos de renda fixa
r a = retorno nominal esperado das ações
= taxa de inflação esperada
= razão riqueza alocada na forma de capital
humano/riqueza alocada na forma de capital não humano
= riqueza
u = parâmetro de gostos e preferências
eπω
W
Teoria de Friedman de Demanda por Moeda
A quantidade ótima de moeda demandada pelo indivíduo é função dosretornos dos demais ativos, da riqueza, do nível geral de preços e daproporção da riqueza alocada na forma de capital humano (em parênteses osinal das derivadas parciais):sinal das derivadas parciais):
),,,,,,( ωπ uPWrrfMee
ae
bd
=
)()()()()()()( ++++−−−
Teoria de Friedman de Demanda por Moeda
� Aumentos nos retornos esperados das ações, nos retornos esperados dos títulos e na inflação
esperada diminuem a demanda por moeda, pois aumentam o custo de oportunidade de retê-la.
� Aumentos na riqueza geram aumentos na demanda por moeda (mais recursos para alocação
em ativos). A riqueza é representada pela renda permanente (um nível de renda constante cujo
valor presente é igual à riqueza do indivíduo).
� Quanto maior a fração da riqueza alocada na forma de capital humano (conhecimento) menor o
grau de liquidez do portfólio (o estoque de capital humano, ao contrário dos demais ativos, não
pode ser vendido). Segundo Friedman, para compensar a menor liquidez do portfólio, os agentes
demandam mais moeda.
� O parâmetro u caracteriza os gostos e preferências dos indivíduos. Um aumento da aversão ao
risco, por exemplo, aumenta o parâmetro u e a demanda por moeda.
Teoria de Friedman de Demanda por Moeda
Para Friedman, a função de demanda por moeda é estável, ou seja, ademanda por moeda pode ser completamente explicada pelos argumentos dafunção. Em outras palavras, se conhecemos os argumentos da função dedemanda por moeda, podemos prever qual será a quantidade de moedademanda por moeda, podemos prever qual será a quantidade de moedademandada por cada indivíduo.
Observe que Friedman diferencia-se da TQM clássica ao ligar a demanda pormoeda à remuneração esperada de outros ativos (taxa de juros, etc.)
Agenda
�Abordagem de Cambridge
�A Visão Keynesiana
Prof. Clemens Nunes 22
�Teoria Keynesiana Modelo de Baumol-Tobin;
�Teoria de Tobin de Preferência por Liquidez;
Abordagem de Cambridge
Prof. Clemens Nunes 23
Abordagem de Cambridge
A demanda por moeda é proporcional à renda nominal. Como a riqueza é
kPYMd
=
A demanda por moeda é proporcional à renda nominal. Como a riqueza éconsiderada proporcional à renda nominal, é desnecessário incluí-la naexpressão.
A velocidade de circulação da moeda não é constante como na análise deFisher, e captura alterações nas taxas de juros.
Questão 01 2008
Teoria Keynesiana
Prof. Clemens Nunes 25
Mankiw 10-2Dornbusch, Fischer, Startz 15.3
Segundo Keynes, há três motivos para que ocorra procurapor moeda:(Mankiw 10-2)
Teoria Keynesiana
� Motivo Transação
� Motivo Precaução
� Motivo Especulação
� Pelo motivo transação, a moeda é necessária para a compra de bens eserviços.
� A demanda por moeda pelo motivo transação é função da rendanominal.
Teoria Keynesiana
nominal.
� Pelo motivo precaução, a moeda é mantida para atender despesas imprevistasou como forma de preservar riqueza numa forma líquida num período de incerteza
� A demanda por moeda pelo motivo precaução é função da renda nominal e donível de incerteza em relação ao futuro.
� Pelo motivo especulação, novidade na análise de Keynes, os agentes podemreter moeda à espera de alterações nas taxas de juros e nos preços dos títulos.
� Esta é origem da Teoria de Preferência por Liquidez (L-M)
Demanda Especulativa - Preferência pela Liquidez
i
Oferta de MoedaTeoria da preferência por liquidez:
•As taxas de juros de equilíbrio são determinadas pela oferta e demanda de encaixes monetários reais
•Definida no mercado monetário vs
Demanda por Moeda
M/P Encaixes Monetários Reais
Taxa de Juros de Equilíbrio
•Definida no mercado monetário vs TQM
� Canal de transmissão da política monetária
�O Banco central ao atuar na compra e venda de títulos altera a expectativa dos agentessobre a perspectiva futura da trajetória dos juros
�Para baixar a taxa de juros, o Banco Central emite moeda e compra títulos no mercado
Teoria Keynesiana
�Para baixar a taxa de juros, o Banco Central emite moeda e compra títulos no mercadode títulos. O preço do título tende a subir. A medida que o preço do título cresce, paramais e mais pessoas o preço esperado dos títulos é menor que o preço corrente.
�Abaixo de determinado nível da taxa de juros a demanda por moeda torna-seinfinitamente elástica (armadilha da liquidez)
�De acordo com Keynes, as pessoas estarão dispostas a reter qualquer quantidade demoeda ao preço vigente dos títulos (ou à taxa de juros vigente).
Agenda
Prof. Clemens Nunes 30
�Teorias Transacionais Da Demanda por Moeda
Modelo de Baumol-Tobin;Mankiw pg. 336
O modelo analisa os custos e benefícios de reter moeda, a saber:
Benefícios: Conveniênciaas pessoas que retêm moeda não incorrem em custos de transação (idasaos banco e não precisam pagar taxas de corretagem, custódia dos
Modelo de Baumol-Tobin de Demanda por Moeda
aos banco e não precisam pagar taxas de corretagem, custódia dostítulos, etc.)
Custos: não receber a taxa de juros nominal.
Quanto maiores os juros, maior o incentivo para aumentar as aplicações em títulos e menor a demanda por moeda para fins transacionais
� A figura 3 ilustra a situação onde o indivíduo faz um
Modelo de Baumol-Tobin
de demanda por moeda
� A figura 3 ilustra a situação onde o indivíduo faz umnúmero N de viagens ao banco no curso de um ano,retirando em cada viagem Y/N reais.
Money
Holdings
3.Fig
Modelo de Baumol-Tobin de demanda por moeda
A figura 3 ilustra a situação onde o indivíduo faz um número N de viagens ao banco no curso de um ano, retirando em cada viagem Y/N reais
TempoN
1
NYMédia
2=
NY
1
A medida que aumenta o número de viagens ao banco,diminui a perda de juros, porém aumentam os custos.
Modelo de Baumol-Tobin
de demanda por moeda
Diante disso, qual é a escolha ótima de N?
O custo total do indivíduo é a soma do total de juros que não foram ganhos com o total de custos de ir ao banco:
Modelo de Baumol-Tobin
de demanda por moeda
Custo Total (C) = FNN
Yi +
2
Encaixe monetário
médio no período
Juros não recebidos no período
Custos de transação
Ao minimizarmos o custo total do indivíduo, temos o número ótimo de viagens:
Modelo de Baumol-Tobin
de demanda por moeda
N* =
F
iY
2
E a quantidade ótima de saldos monetários retidos:
YF
Modelo de Baumol-Tobin
de demanda por moeda
Saldo Monetário Médio Ótimo= Y/2N* =
i
YF
2
Agenda
Prof. Clemens Nunes 38
Teoria de Tobin de preferência por liquidez;
� Teoria de Tobin de preferência por liquidez (explica porque as pessoasmantêm moeda como reserva de valor e a relação inversa entre demandapor moeda para especulação e taxa de juros) num cenário com incerteza
Teoria de Tobin de Preferência por Liquidez
por moeda para especulação e taxa de juros) num cenário com incerteza
O problema do investidor é dividir sua riqueza entre dois ativos:
� Moeda
� Perpetuidades ( cupom r)
Teoria de Tobin de Preferência por Liquidez
� Na teoria de Tobin, o investidor não sabe ao certo se terá um ganho ouperda de capital no final do período. A expectativa de ganho ou perda decapital (g) é feita com base na distribuição de probabilidade de g. Assume-secapital (g) é feita com base na distribuição de probabilidade de g. Assume-seque a distribuição de probabilidade de g tem média zero e variância
.
2
gσ
Teoria de Tobin de Preferência por Liquidez
� Uma carteira (ou portfólio) é formada por moeda e títulos. A1 é a fração dacarteira mantida em moeda e A2 é a fração da carteira mantida em títulos (A1+ A2 =1).
�A taxa de retorno do portfólio (%) é dada por:
R = A2.(r + g)
Teoria de Tobin de Preferência por Liquidez
� Por hipótese, o valor esperado de g é zero, logo:
E(R) = A2.E(r) + A2.E(g) = A2.E(r) = A2.r.E(R) = A2.E(r) + A2.E(g) = A2.E(r) = A2.r.
� O risco de uma carteira de investimentos é medido pelo desvio padrão de R,.
Rσ
Teoria de Tobin de Preferência por Liquidez
R = A2.(r + g)
R = A2.r + A2.g
),(2)()()(
222
22YXabCovYVarbXVarabYaXVar ++=+
Cov(r,g)=0, por hipótese:
),(2)()()22()(22
22
22 grCovAgVarArVarAgArAVarRVar ++=+=
2 2 2
2R gAσ σ=
2R gAσ σ=
0r
σ =
Teoria de Tobin de Preferência por Liquidez
O retorno esperado e o risco da carteira são então dados por:
rARE 2)( =
O investidor, ao escolher a fração A2 (fração da carteira na forma de títulos),determina o risco e o retorno esperado da carteira.
gR A
rARE
σσ 2
2)(
=
=
Combinações possíveis de risco e retorno esperado
rA
r
gA σ2
rA2
gσAumento de A2
Inclinação = g
r
σrA '2
gA σ'2
Curvas de indiferença - escolhas de risco e retorno esperado que
geram um mesmo nível de utilidade esperada
rInvestidor com
aversão ao risco
gA σ2
rA2
gσ
rInvestidor neutro ao
risco
Curvas de indiferença - escolhas de risco e retorno esperado que
geram um mesmo nível de utilidade esperada
gA σ2
rA2
gσ
rInvestidor amante do
risco
Curvas de indiferença - escolhas de risco e
retorno esperado que geram um mesmo nível de
utilidade esperada
gA σ2
rA2
gσ
Escolha ótima do investidor com aversão ao risco
r2U
1U
gA σ2
rA2
gσ
BA
Demanda por moeda x Taxa de juros
rUm aumento da taxa
de juros aumenta a
inclinação do locus
de oportunidade e
pode aumentar a
gA σ2
rA2
gσ
pode aumentar a
proporção de títulos
na carteira
Escolha ótima do investidor neutro ao risco
r Um investidor
neutro ao risco
manterá uma
gA σ2
rA2
gσ
manterá uma
carteira apenas
com títulos
Escolha ótima do investidor amante do risco
r Um investidor
amante do risco
manterá uma
gA σ2
rA2
gσ
manterá uma
carteira apenas
com títulos
Resultados do modelo
� A demanda por moeda pelo motivo especulação é explicada pelocomportamento diversificador de agentes com aversão ao risco. A moeda éutilizada para reduzir o risco das carteiras de investimento.
� A relação inversa entre demanda por moeda e taxa de juros é obtida sem adicotomia moeda x títulos, presente na análise keynesiana. Agentes comaversão ao risco diversificam as carteiras.
Resultados do modelo
� Investidores com aversão ao risco podem diversificar carteiras ou podemmanter apenas títulos. A escolha depende das preferências (grau de aversãoao risco e utilidade marginal do retorno esperado).
�Investidores neutros (preocupados apenas com o rendimento esperado, nãocom sua variância) e amantes do risco (risco é um “bem” na função deutilidade) mantêm carteiras apenas com títulos.