termodinâmica aplicada à agricultura - a8

26
Termodinâmica - Van Wylen, Borgnakke, Sonntag Fundamentos da Termodinâmica Tradução da 7ª Edição Americana Capítulo 9 Segunda Lei da Termodinâmica Aplicada a Volumes de Controle

Upload: daniel-albiero

Post on 22-Jan-2017

20 views

Category:

Engineering


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

Termodinâmica - Van Wylen, Borgnakke, Sonntag

Fundamentos da TermodinâmicaTradução da 7ª Edição Americana

Capítulo 9 Segunda Lei da Termodinâmica Aplicada a Volumes de Controle

Page 2: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

Um volume de controle é especificado quando a análise envolve fluxos de massa.

Taxa de variação de entropia.

Page 3: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

Taxa de variação = +Entradas-Saídas+Geração

Volume de controle

Page 4: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

TERMO DE ACÚMULO E TERMO DE GERAÇÃO

Se o volume de controle é composto por várias regiões que apresentam propriedades diferentes é necessário REALIZAR A SOMATÓRIA DAS CONTRIBUIÇÕES DE CADA REGIÃO!

Acúmulo

Geração

Page 5: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

PROCESSOS EM REGIME PERMANENTETurbinas Bocais

Condensadores Compressores Caldeiras

Page 6: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

HIPÓTESES PROCESSOS EM REGIME PERMANENTE

O volume de controle não se move em relação ao sistema de coordenadas;

O estado da substância em cada ponto do volume de controle não varia com o tempo;

O fluxo de massa e o estado dessa massa em cada área discreta de escoamento na superfície de

controle não varia com o tempo;

As taxas com as quais o calor e o trabalho cruzam a superfície de controle permanecem

constantes.

Page 7: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

PROCESSOS EM REGIME PERMANENTE

A ENTROPIA ESPECÍFICA em qualquer ponto do volume de controle não varia com o tempo.

Portanto:

Em um processo ADIABÁTICO:

Obs: A igualdade se refere a um processo reversível.

Page 8: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

W= 377,5 kJ/kg

Exemplo 9.1

Page 9: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

Termodinâmica - Van Wylen, Borgnakke, Sonntag

V= 737 m/s

Exemplo 9.2

Page 10: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

W=-271 kJ; T=559,9 K

Exemplo 9.4

Page 11: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

Mponto=2,106 kg/s; Sger=0,072 kW/K

Exemplo 9.5

Page 12: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

PROCESSOS EM REGIME TRANSIENTE

Page 13: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

HIPÓTESES PROCESSOS EM REGIME TRANSIENTE

1- O volume de controle permanece fixo em relação ao sistema de coordenadas;

2-O estado da massa contida no volume de controle pode vaiar com o tempo. Porém em

qualquer instante, o estado é uniforme em todo o volume de controle;

3-O estado da massa que atravessa cada uma das áreas de fluxo na superfície de controle é

constante com o tempo.

Page 14: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

PROCESSOS EM REGIME TRANSIENTE

Segunda Lei:

Em um intervalo de tempo t:

A temperatura sendo uniforme:

Portanto a segunda lei em regime transiente fica:

Page 15: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

Termodinâmica - Van Wylen, Borgnakke, Sonntag

T=555,7 K; w=-31,9 kJ

Exemplo 9.6

Page 16: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

PROCESSOS REVERSÍVEL EM REGIME PERMANENTE PARA ESCOAMENTO SIMPLES

Em um processo adiabático a primeira lei:

Em um processo adiabático a segunda lei

Em modo diferencial:

Sabendo que:

E que a transferência de calor é nula, temos:

Page 17: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

PROCESSOS REVERSÍVEL EM REGIME PERMANENTE PARA ESCOAMENTO SIMPLES

1-O termo de geração não é usualmente calculado, portanto foi eliminado da equação;

2-Em um processo reversível, o trabalho de eixo é associado com variações de pressão, energia cinética ou potencial de modo individual ou combinado;

3-Se não há trabalho de eixo no volume de controle, então o termo direito de ser nulo;

4-Esta equação é util para processos com escoamento de fluído, tais como turbinas, compressores e bombasNestes casos as variações de energia cinética e potencial são pequenas;

Page 18: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

PROCESSOS REVERSÍVEL EM REGIME PERMANENTE PARA ESCOAMENTO SIMPLES

Em um processo ISOTÉRMICO E REVERSÍVEL:

Integrando:

Page 19: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

PROCESSOS REVERSÍVEL EM REGIME PERMANENTE PARA ESCOAMENTO SIMPLES

O trabalho no eixo é equivalente a área da figura 9.7.

Page 20: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

w=4,92 kJ/kg

Exemplo 9.7

Page 21: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

v=20 m/s

Exemplo 9.8

Page 22: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

PRINCÍPIO DO AUMENTO DA ENTROPIA PARA UM VOLUME DE CONTROLE

Em um ponto que há transferência de calor para A, a temperatura é Ta, que não é necessariamente a temperatura do ambiente, num ponto afastado da fronteira que separa A de B.

Page 23: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

PRINCÍPIO DO AUMENTO DA ENTROPIA PARA UM VOLUME DE CONTROLE

Enunciado Geral do Princípio do Aumento de Entropia

Page 24: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

PRINCÍPIO DO AUMENTO DA ENTROPIA PARA UM VOLUME DE CONTROLE

Nos vários processos existentes no Universo em que ocorrem alterações de estado, o aumento de entropia podem ser determinado peo termo da esquerda da equação.

O termo de esquerda é a somatória das taxas de acúmulo de entropia;

Para se determinar a fonte de geração de entropia, os termos de acúmulo como de transferência devem ser calculados;

A taxa de geração de entropia deve ser positiva no máximo nula;

O termo de geração de entropia é encontrado pela subtração entre o termo de acúmulo com o termo de transferência;

Page 25: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

Sger=0,00166 kW/K

Exemplo 9.9

Page 26: Termodinâmica Aplicada à Agricultura - A8

ROTEIRO PARA ANÁLISE DE VOLUME DE CONTROLE

1-Esquematize o modelo físico; indique todos os fluxos de massa, transferência de calor e os trabalhos pertinentes; indique as forças externas ao sistema;

2-Escolha o volume de controle através da definição da superfície de controle;

3-Escreva as leis gerais para cada parte do volume de controle, primeiro em forma mais geral, depois devem ser simplificadas pela exclusão dos termos inexistentes;

4-Escreva as equações auxiliares ou leis específicas par tudo o que se encontra dentro do volume de controle;

5-Combine as equações, sem atribuir valores às variáveis, distinga as variáveis conhecidas das desconhecidas, determine os estados das substâncias, assim como as propriedades, diagramas P-v, T-v e T-s;

6-As equações devem ser resolvidas para as incógnitas, encontre os valores numéricos, verificar se fazem sentido, encontrar a faixa razoável de valores.