terapias cognitivas- compoortamentais
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Disciplina: Terapias Complementares
Professor: Rodrigo Abreu
Aula 02
TERAPIA COGNITIVA-COMPORTAMENTAL
A visão está baseada na ideia de que os sentimentos e os comportamentos das pessoas estão
associados ao modo como elas estruturam e interpretam o mundo. O objetivo é produzir
mudanças no pensamento e nas crenças do cliente com o intuito de provocar mudanças
emocionais e comportamentais duradouras.
No inicio era uma psicoterapia breve, estruturada, orientada ao presente, para
depressão, direcionada a resolver problemas atuais e a modificar os pensamentos e os
comportamentos disfuncionais. Atualmente abrange amplos aspectos dos problemas
humanos patologias psiquiátricas, como o tratamentos de dor
crônicas, hipertensão arterial, cefaléia, fobias, transtorno do pânico, reabilitação
neuropsicológica.
Na TCC, a pessoa aprende a detectar, analisar e modificar pensamentos e
comportamentos disfuncionais, corrigindo-os quando necessário.
Terapia comportamental é a aplicação do conjunto dos conhecimentos psicológicos,
adquiridos segundo os princípios da metodologia cientifica, à compreensão e solução de
problemas clínicos. Aplica principalmente os conhecimentos derivados da teoria da
aprendizagem.
Seus principais fundamentos são: condicionamento respondentes – reflexo condicionado de
Pavlov; comportamento operante de Skinner; aprendizagem social de Bandura e terapêutica
advinda de uma abordagem clínica.
Por meio da TCC o cliente pode identificar as distorções cognitivas, as modificar e,
conseqüentemente, apresentar melhora clínica por reavaliar e corrigir seus pensamentos. É
ajudado a pensar e a agir de modo mais realista e adequado sobre seus problemas
psicológicos. Reduzindo seus sintomas.
Identificação de pensamentos, sentimentos e situações;
Realização de diários;
Questionário socrático;
Identificar vantagens e desvantagens;
Tempestade de idéias;
Solução de problemas.
O PAPEL DO ENFERMEIRO
A preocupação do enfermeiro que atua nesse tipo de terapia, tem sido buscar entender
melhor o comportamento humano, ajudar a pessoa a expressar seus pensamentos e
sentimentos e a modificar seus comportamentos, pois direto ou indiretamente eles acabam
interferindo de forma negativa no coletivo.
É dever de o enfermeiro adquirir conhecimento sobre a sua teoria e a aplicabilidade de suas
diferentes técnicas para melhor utilizá-las a prática diária.
A escolha da técnica a ser utilizada depende de vários fatores: aceitação do tratamento,
estabelecimento de vinculo entre o profissional e o cliente, disponibilidade para executar as
tarefas propostas e ambiente adequado, os quais também são inerentes à função do
enfermeiro.
O trabalho em grupo é utilizado quando se está em instituições nas quais existem
uma demanda muito grande de atendimento e poucos profissionais para realizá-los,
ou quando se pretende trabalhar déficit gerado no relacionamento interpessoal ou nas
alterações psíquicas.
Vantagens:
Maior possibilidade de observação das internações estabelecidas e dos
comportamentos interpessoais;
O grupo pode ser espaço adequado para aprender a se relacionar;
Melhor relação custo-eficácia;
Permissão de que os elementos identifiquem problemas semelhantes aos seus pares;
Prevenção sobre situações por ouvi-las de outros;
Permissão de maior possibilidade de dar e receber feedback sobre a forma de
relacionar-se;
Possibilidade de surgirem no cenário, mais soluções para os problemas.
TERAPIA EM GRUPO
Tem como base a identificação da pessoa com a história, a vivencia, a atitude, os fracassos e as
vitórias de seu semelhante. Por meio dessa identificação é oferecida a possibilidade de
reflexão sobre conflitos e inseguranças, levando a mudanças internas à tentativa de explorar
externamente tais mudanças.
Objetivo de manutenção do funcionamento psicossocial apropriando à pessoa, a fim
de mantê-lo o mais adaptado possível em sua trajetória de vida em sociedade; buscar
a participação colaborativa da pessoa com outros, possibilitando uma vida mais rica e
gratificante.
Sob orientação de um profissional previamente treinado.
A equipe interdisciplinar se define por características essenciais, são elas:
Objetivo comum (tratar pacientes e promover saúde);
Cada integrante da equipe ter introduzido a imagem e a dinâmica de funcionamento
de todo o grupo;
Procurar articular cada procedimento a um esquema referencial básico
compartilhado por todos e que funcione como núcleo aglutinador das eventuais
divergências, instrumentalizando, orientando e organizando a atividade clínica.
O funcionamento em equipe precisa de reflexão constante e, para tanto deve haver para
discussão das dificuldades comuns (reunião de equipe, discussão de caso, debate de atividades
grupais e supervisão de equipe), objetivando a revisão de posturas, atitudes e condutas, que
vão estabelecer o trabalho harmonioso do grupo e o tratamento mais efetivo dos usuários.
Para atingir metas, é necessário avaliar as necessidades básicas de cada um dos membros e
planejar os trabalhos, definindo claramente os objetivos gerais e específicos daquele
agrupamento de pessoas em especial. Há por exemplo grupos de treinamentos de habilidades
sociais e alguns especializados em auto-ajuda que oferecem apoio e ensino de técnicas de
socialização à pessoa.
Indicado aos indivíduos com alguns aspectos fundamentais como a capacidade de
desempenhar tarefas em conjunto, com capacidade perceptiva das interpretações que
ele próprio faz de tudo o que corre consigo mesmo, seja no mundo externo, seja em
seu universo emocional.
Contra Indicado para clientes que estejam mal motivados, tanto em relação à sua real
disposição para um tratamento longo e difícil, quanto ao fato de ser especificamente
em grupo; portadores de certos transtornos como depressão maior e transtorno de
personalidade paranóide e narcisista; os que apresentam forte tendência a natureza
maligna (psicopatias); os que inspiram grave risco, como os suicidas; os com déficit
intelectual; nos casos de crise aguda grave; os que pertencem a uma condição
profissional ou política que apresente sérios riscos por uma eventual quebra de sigilo;
os que já apresentam história de abandono de terapias anterior. Nesses casos, é mais
indicada a terapia individual.
Os grupos podem ser variados de acordo com a necessidade da demanda, podendo ser por
faixa etária:
Infantil;
adolescentes.
Podem-se trabalhar os grupos em terapia de casais e familiar;
Grupos livres no qual o trabalho é mais flexível sem um direcionamento específico;
Temáticos há um assunto específico a ser abordado (Diabetes, hipertensão,
tabagismo, alcoolismo).
ART- TERAPIA
Ajuda o paciente a expressar os seus sentimentos através da arte.
Tem como objetivo atuar como um catalisador, favorecendo o processo terapêutico, de forma
que o indivíduo entre em contato com conteúdos internos e muitas vezes inconsciente
normalmente barrados por algum motivo, assim expressando sentimentos e atitudes até
então desconhecidos. Resgatando o potencial criativo do homem, buscando a psique saudável
e estimulando a autonomia e transformação interna para reestruturação do ser.
A prática da Arteterapia pode ser baseada em diferentes referenciais teóricos, que
considera fundamental a compreensão do arteterapeuta acerca do ser humano. Desta
forma, os conceitos em Arteterapia diferenciam-se amplamente conforme a
abordagem seguida pelo arteterapeuta.
MUSICOTERAPIA
A musicoterapia usa sons, harmonias, instrumentos musicais e ritmos como forma de
tratamento complementar para vários problemas psicológicos, ajudando a pessoa ou grupo a
combaterem várias patologias que envolvem o desenvolvimento, a comunicação, o
relacionamento, a aprendizagem, a mobilização, expressão e a organização física, mental ou
social. Também é recomendada para desenvolver potenciais ou recuperar funções do
indivíduo de forma que ele possa alcançar melhor integração pessoal e social fazendo com
que, consequentemente, essa pessoa tenha uma melhor qualidade de vida.
Objetivo
Fazer com que o indivíduo expresse suas ansiedades, tensões, desejos, alegrias.
Entrando em contato direto com as emoções e sentimentos internalizados que, muitas
vezes, estão bloqueados pela inibição, pelo estresse, pela falta de estímulo.
Facilitar a relação com o cliente proporcionando o início da interação com o mesmo.
Pois promove sensação de bem-estar, atuando no paciente como um ato eficiente e
protetor, fornecendo uma sensação de paz, e aceitação.
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