técnicas de sublinhar e fichamento 27.mar

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SUBLINHAR, ESQUEMATIZAR E RESUMIR . COMO SUBLINHAR: Sublinhar é passar um traço abaixo de uma pala Hoje, com o emprego do computador, podemos subl uma outra forma, ora digitando em negrito , ora em itálico . Galliano (1986:86) sugere as seguintes etapas pa sublinhar corretamente: I Ler atentamente o texto e questioná-lo, procurando encontrar as respostas para os questionamentos iniciai II Assinalar em uma folha de papel os termos, idéias etc, que deverão ser pesquisados após a leitura III Fazer a segunda leitura e, a partir daí, su principal, os pormenores mais significativos, enfim, os elementos básicos da unidade de leitura. A prática possibilitará que o leitor perceba que raram necessário sublinhar uma oração inteira. Quase s palavra-chave que se apresenta como elemento ess realidade, a regra fundamental é sublinhar apena importante para o estudo realizado, e somente d seguro dessa importância. O correto é que, ao ler o su seja possível obter claramente o conteúdo do que foi l COMO ESQUEMATIZAR: Esquematizar é fazer um esquema do queseleu, quena realidade corresponde a uma representação gráfica do texto. O esquema é montado em uma seqüência lógica, apresenta as principais partes do conteúdo do t divisões e subdivisões. Ele facilita a compreens permitindo uma reflexão melhor, além de possibil recordação da leitura no caso de consultas futu seguir o Exemplo:

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SUBLINHAR, ESQUEMATIZAR E RESUMIR.

COMO SUBLINHAR:

Sublinhar passar um trao abaixo de uma palavra ou frase. Hoje, com o emprego do computador, podemos sublinhar de uma outra forma, ora digitando em negrito, ora em itlico. Galliano (1986:86) sugere as seguintes etapas para o leitor sublinhar corretamente: I Ler atentamente o texto e question-lo, procurando encontrar as respostas para os questionamentos iniciais. II Assinalar em uma folha de papel os termos, conceitos, idias etc, que devero ser pesquisados aps a leitura inicial. III Fazer a segunda leitura e, a partir da, sublinhar a idia principal, os pormenores mais significativos, enfim, os elementos bsicos da unidade de leitura. A prtica possibilitar que o leitor perceba que raramente ser necessrio sublinhar uma orao inteira. Quase sempre uma palavra-chave que se apresenta como elemento essencial. Na realidade, a regra fundamental sublinhar apenas o que importante para o estudo realizado, e somente depois de estar seguro dessa importncia. O correto que, ao ler o sublinhado, seja possvel obter claramente o contedo do que foi lido.

COMO ESQUEMATIZAR:

Esquematizar fazer um esquema do que se leu, que na realidade corresponde a uma representao grfica e sinttica do texto. O esquema montado em uma seqncia lgica, que apresenta as principais partes do contedo do texto, mediante divises e subdivises. Ele facilita a compreenso do texto, permitindo uma reflexo melhor, alm de possibilitar a rpida recordao da leitura no caso de consultas futuras. Observe a seguir o Exemplo:

Ocorrncia peridica (poca do Natal)

guas do Oceano Pacfico

Atividade de pesca do Peru

Corrente martima de Humboldt

guas frias das regies polares para as regies sul-equatorianas

Inflete para oeste antes de atingir o equador (costas da Austrlia e das Ilhas Salomo)

Microrganismos animais e vegetais de vida aqutica (plncton) FENMENO EL NIO Desvio da corrente de guas frias

Alimentos para os peixes

Inflete para oeste, antes de atingir as costas do Peru

Ventos provindos do oeste

Ar quente

Aquecimento das guas costeiras do Peru

Diminuio da quantidade de plncton

Queda do rendimento pesqueiro

Uma outra forma de apresentar um esquema atravs de uma listagem hierarquizada por diferenciao de espao e/ou subdiviso numrica, como o seguinte:

FENMENO EL NIO 1 Ocorrncia peridica (poca do Natal). guas do Oceano Pacfico. 1.1.1. Atividades de pesca do Peru. 2-Corrente martima de Humboldt. 2.1 guas frias das regies polares para as regies sulequatorianas. 2.1.1. Inflete para oeste antes de atingir o equador da Austrlia e das Ilhas Salomo). 2.1.2-Microrganismos animais e vegetais da vida aqutica (plncton). Alimentos para os peixes. (costas

3- Desvio da corrente de guas frias.Inflete para oeste, antes de atingir as costas do Peru. 4- Ventos provindos do oeste 5- Ar quente. 5.1.1. Aquecimento das guas costeiras do Peru. 5.1.2 Diminuio da quantidade de plncton. Queda do rendimento pesqueiro. Obs: Esse resumo utilizado em monografias, dissertaes

Como resumir:

O resumo uma tcnica empregada para a condensao de um texto, sendo bastante til quando h necessidade de uma rpida leitura, para recordar o essencial do que se estudou e a concluso a que se chegou. A Norma NB-88, da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), define resumo como apresentao concisa dos pontos relevantes de um texto. Em outras palavras: apresentao sucinta, compacta, sinttica, dos pontos mais importantes de um texto, selecionando as principais idias do autor. Para fazer um resumo aconselhvel uma primeira leitura, seguida de um esboo do texto, na tentativa de captao da idia principal. Duas questes devero ser levantadas: de que trata este texto? O que pretende demonstrar? Acreditamos que ao proceder desta maneira, o estudante identificar a idia central e os propsitos que nortearam o autor a escrever o texto. Segue-se a este procedimento a tentativa de descoberta das partes principais que estruturam o texto. Galliano (1986:90) destaca trs itens que apresentam as normas prticas de elaborao do resumo: No resumir antes de levantar o esquema ou preparar as anotaes da leitura.

praticamente impossvel resumir o que no se conhece. Por isso, para elaborar o resumo o estudante deve basear-se em suas anotaes prvias e guiar-se pelo esquema do texto. possvel resumir o que se conhece sobre algum assunto. No entanto, resumo de texto implica, necessariamente, fidelidade ao texto original e, neste caso, no se pode confiar na memria. Ao redigir, usar frases breves, diretas e objetivas. O resumo tem a finalidade essencial de abreviar. preciso ser conciso e claro ao transpor o pensamento do autor. Para isso, use as idias mais importantes do texto, tratando de abrevia-las em poucas palavras e encade-las em seqncia. Mas no se deve ser to conciso no resumo quanto no esquema. Havendo necessidade, as transcries devem ser feitas e colocadas entre aspas, completando a referncia com o nmero da pgina entre parnteses, a fim de indicar o local onde se encontra no texto original. Acrescentar referncias bibliogrficas e observaes de carter pessoal, sempre que necessrio. Como o esquema, o resumo tambm um instrumento de trabalho e deve ser o mais funcional possvel. Portanto, pode e deve oferecer, ainda que de maneira concisa, todos os elementos necessrios evocao do que se estudou, sem que seja necessria uma nova leitura do texto original. Como a fidelidade do texto obrigatria, assegure-se de que fique clara a diferenciao entre o que resumo do texto e o que complementar e resultado do estudo, tais como idias integradoras, referncias bibliogrficas, e observaes de carter pessoal ou citaes de outras fontes. As regras para a elaborao de um resumo, segundo Serafini (1986:149), citado em Medeiros (1997:104), so: supresso, generalizao, seleo, construo. A supresso elimina palavras secundrias do texto. Em geral so os advrbios, adjetivos, preposies, e outras, desde que no necessrios compreenso do texto.

A generalizao permite substituir elementos especficos por outros genricos. Por exemplo: Em geral as guas frias so ricas em microorganismos animais e vegetais de vida aqutica. Generalizando, temos: Em geral as guas frias so ricas em plncton. A seleo cuida de eliminar obviedades ou informaes secundrias e ater-se s idias principais. Exemplo: Mas periodicamente, por ocasio das festas natalinas, havia um desvio dessa corrente, que infletia para oeste antes de atingir as costas do Peru. Ao mesmo tempo, ventos provindos de oeste traziam ar quente, que causava um aquecimento anmalo das guas costeiras do Peru. Selecionando alguns elementos, temos: Por ocasio das festas natalinas, as correntes infletidas para o oeste e ventos provindos, tambm do oeste, traziam ar quente, causando aquecimento das guas costeiras do Peru. A construo de uma nova frase (parfrase), respeitando-se, porm, o contedo daquela que lhe deu origem, torna este texto anterior apresentado como: As guas costeiras do Peru apresentam aquecimento no perodo natalino, devido a dois fatos: guas correntes que inflete para oeste e ventos com ar quente trazidos desta mesma regio. O resumo difere do esquema quanto forma de apresentao, mas ambos apresentam a mesma finalidade: sintetizar as idias do autor, mantendo fidelidade. Para Lakatos e Marconi (1992:74), os tipos de resumo so: indicativo ou descritivo, informativo ou analtico, e crtico. Ele indicativo ou descritivo, quando faz referncia s partes mais importantes, componentes do texto. Esta forma de resumo utiliza frases curtas, cada uma correspondendo a um elemento importante da obra. No simples enumerao do sumrio ou ndice do trabalho e no dispensa a leitura do texto completo,

pois apenas descreve sua natureza, forma e propsito. Conforme Medeiros (1997:119), o resumo do tipo indicativo caracteriza-se como um sumrio narrativo, que elimina dados qualitativos e quantitativos e refere-se s partes mais importantes do texto. O resumo informativo ou analtico mais amplo do que o indicativo contm todas as informaes principais apresentadas no texto e permite a dispensa da sua leitura. Tem a finalidade de informar o contedo e as principais idias do autor, salientando: ertnocne es euq sonem a) otnussa o e sovitejbo so explicitado no ttulo); otecxe ,asicnoc amrof ed savitircsed) sacinct sa e sodotm so quando um dos objetivos do trabalho a apresentao de novas tcnicas); .sesulcnoc sa e sodatluser so

Este tipo de resumo no deve conter comentrios pessoais ou julgamento de valor, do mesmo modo que no deve formular crticas. Deve ser seletivo e no mera repetio sintetizada de todas as idias do autor. Utilizam-se, de preferncia, as prprias palavras de quem fez o resumo, e quando citam-se as do autor, estas so apresentadas entre aspas. Ao final do resumo, deve-se indicar as palavras-chaves do texto e evitar expresses como: o autor disse, o autor falou, segundo o autor ou segundo ele, a seguir, este livro (ou artigo, ou documento) e outras do gnero. Ou seja, todas as palavras suprfluas. Nesse tipo de resumo deve-se dar preferncia forma impessoal. O resumo crtico aquele onde se efetua um julgamento sobre o trabalho. a crtica da forma, no que se refere aos aspectos metodolgicos; do contedo, quanto ao desenvolvimento da lgica da demonstrao; da tcnica da apresentao das idias principais. No resumo crtico no pode haver citaes. Medeiros (1997:120) enfatiza que o resumo crtico tambm

denominado de resenha e compreende a anlise e interpretao de um texto. Segundo a NB 88, da ABNT, deve-se evitar o uso de pargrafos no meio do resumo. Portanto, o resumo constitudo de um s pargrafo.

Anlise de Texto: necessrio o leitor relembrar que anlise significa estudar um todo, dividindo em partes, interpretando cada uma delas, para a compreenso do todo. Quando se faz anlise de texto, penetramos na idia e no pensamento do autor que originou o texto. Para que o estudo do texto seja completo, temos que decomp-lo em partes e, ao faz-lo, estamos efetuando sua anlise. Para a anlise do texto, Galliano (1986:91), apresenta um esquema que inclui: a) Anlise Textual leitura visando obter uma viso do todo, dirimindo todas as dvidas possveis, e um esquema do texto. b) Anlise Temtica compreenso e apreenso do texto, que inclui: idias, problemas, processos de raciocnio, comparaes e esquema do pensamento do autor. c) Anlise Interpretativa demonstrao dos tipos de relaes entre as idias do autor em razo do contexto cientfico e filosfico, de diferentes pocas, e exame crtico e objetivo do texto: discusso e resumo. Severino (2000:54) elaborou um modelo de anlise de texto, com o acrscimo de mais dois itens: problematizao e sntese pessoal. A problematizao consiste no levantamento dos problemas e discusso, enquanto a sntese pessoal trata da reunio dos elementos de um todo, aps a reflexo. Lakatos e Marconi (1992:23) enfatizam que a anlise do texto ou a maneira de estud-lo depende sempre do fim a que se destina. Os textos de estudo de carter cientfico requerem, por

parte de quem os analisa, um mtodo de abordagem e certa disciplina intelectual. Afirmam ainda que a anlise do texto tem como objetivo levar o estudante a: od ortned etnatropmi siam o rehlocse a ,rev a ,rel a rednerpa texto: ;otxet uo arbo amu ed aruturtse e oazinagro a recehnocer odnazirailimaf ,otxet o raterpretni -se com idias, estilos, vocabulrios; ;osneerpmoc ed sodnuforp siam sievn a ragehc od etnatropmi o odnarapes ,lairetam od rolav o recehnocer secundrio ou acessrio; e sesetpih ,sotaf riugnitsid ed edadicapac a revlovnesed problemas: sa rartnocne idias principais ou diretrizes e as secundrias; ;manoicaler es saidi sa omoc rebecrep .matnetsus sa euq sesab sa e sesulcnoc sa racifitnedi

Anlise Textual: Para efetivar a anlise textual, inicialmente o leitor deve ler o texto do comeo ao fim, com o objetivo de uma primeira apresentao do pensamento do autor. No h necessidade dessa leitura ser profunda. Trata-se apenas dos primeiros contatos iniciais, quando se sugere que j sejam feitas anotaes dos vocbulos desconhecidos, pontos no entendidos em um primeiro momento, e todas as dvidas que impeam a compreenso do pensamento do autor. Aps a leitura inicial, o leitor deve esclarecer as dvidas assinaladas que, dirimidas, permitem que o leitor passe a uma nova leitura, visando a compreenso do todo. Nesta segunda leitura, com todas as dvidas resolvidas, o leitor prepara um esquema provisrio do que foi estudado, que facilitar a interpretao das idias e/ou fenmenos, na tentativa de descobrir concluses a que o autor chegou.

Para Galliano (1986:92), um melhor entendimento da anlise textual informar-se melhor a respeito do autor.

Freqentemente uma pesquisa em boas enciclopdias suficiente para a obteno de dados muito teis ao estudo, pois costuma oferecer referncias valiosas sobre a vida, a obra e, quando o caso, a doutrina do autor. Ao mesmo tempo, o estudante deve aproveitar a oportunidade para resolver as ambigidades e dvidas que por acaso persistirem em determinados conceitos ou idias expostas no texto e cuja compreenso deixou a desejar. Muitas vezes as enciclopdias tambm apresentam pequenos resumos de obras especficas, dando destaque e explicitando seus elementos fundamentais, o que ajuda consideravelmente a elucidar questes surgidas durante a leitura. Se o texto faz referncia a outros elementos que o estudante no domina, tais como fatos histricos, obras, doutrinas, autores etc., ainda indispensvel que obtenha os esclarecimentos requeridos. Para isso deve recorrer aos dicionrios gerais e especializados, enciclopdias, manuais didticos, apostilas, enfim, s obras de referncia que se faam necessrias, ou consultar especialistas da rea em foco. Severino (2000:51) aborda a anlise textual atravs da leitura, visando o levantamento de todos os elementos importantes do texto, ou seja, credenciais do autor, metodologia, estilo, vocabulrio, fatos, autores e doutrinas.

Anlise Temtica: A anlise temtica vem logo aps a anlise textual, cuja finalidade compreender profundamente o texto. Nesta etapa o leitor ainda no interpretar o texto, preocupando-se apenas em aprender, sem discutir nem debater com o autor. Questiona e procura respostas. Nesta anlise o leitor dever descobrir a idia principal, diretriz do trabalho do autor, tarefa nem sempre fcil, visto que, s vezes, ela no est includa no ttulo do texto, dificultando a percepo atravs da leitura do sumrio ou do

ndice da obra. Quando a diretriz no est clara, o leitor deve investigar, e Galliano (1986:93) sugere que a maneira mais prtica de se encontrar a temtica do texto durante a leitura, quando se busca permanentemente respostas para as perguntas: ?otxet etse atart euq eD ?labolg edadinu aus mtnam euq O

Nem todos os textos so redigidos com clareza, alguns so at confusos. Nesses casos, o leitor tem que procurar o processo do raciocnio do autor, e reconstitu-lo esquematicamente, fornecendo a representao grfica do que vem a ser, conforme Galliano (1986:93), a coluna vertebral do texto. Este esquema pode ser diferente do realizado na primeira leitura, durante a anlise textual, que aps obtido, possibilitar a compreenso de todo o contedo essencial exposto pelo autor no

desenvolvimento do seu problema. A anlise temtica estar concluda quando o leitor conseguir estabelecer, com segurana, o esquema definitivo do

pensamento do autor, evidenciando que realmente aprendeu o contedo do texto. Para Severino (2000:53), a anlise temtica trata da apreenso do contedo, isto , tema, problema, idias (central e secundrias), raciocnio e argumentao. importante a anlise para a elaborao de resumos e organogramas. Anlise interpretativa: Esta anlise visa a interpretao do texto. De acordo com Medeiros (1997:86), interpretao processo, num primeiro momento, de dizer o que o autor disse, parafraseando o texto, resumindo-o; reproduzir as idias do texto. Num segundo momento, entende-se interpretao como comentrio, discusso das idias do autor. Nas duas anlises anteriores, o leitor ouviu o autor, mas na anlise interpretativa j h um dilogo, levando aquele a

tomar uma posio prpria a respeito das idias deste. o momento do leitor tambm apresentar suas idias. Para realizar a anlise interpretativa de um texto, Galliano (1986:94) sugere o seguinte procedimento: No se deixe tomar pela subjetividade; e ocifsolif otxetnoc o moc rotua od saidi sa enoicaleR cientfico de sua poca e de nossos dias; tse on euq o rirefni ed mif a sahnilertne sad arutiel a aaF explcito no texto; ,acitrc oisop amu etodA a mais objetiva possvel, com relao ao texto. Essa posio tem de estar fundamentada em argumentos vlidos, lgicos e convincentes; ;uodutse euq od omuser o aaF .odutse on oditbo odatluser o atucsiD Ao finalizar a anlise interpretativa, com certeza, o leitor ter adquirido conhecimento qualitativo e quantitativo sobre o tema estudado. A anlise interpretativa conduz o leitor a atuar como crtico do que o autor escreveu. Lakatos e Marconi (1992:24) no consideram os trs tipos de anlises separadamente, mas simplesmente anlise de texto. Orientam, portanto, o seguinte procedimento para realiz-la: oditnes ret eved euq ,otxet o odanoiceles uo arbo a adihlocsE completo, procede-se leitura integral do mesmo, para se ter uma viso do todo; o releR texto, assinalando ou anotando palavras ou expresses desconhecidas, valendo-se de um dicionrio para esclarecer seus significados; a odnasiv ,arutiel avon rezaf ,sadivd sa sadimiriD compreenso do todo. Se necessrio, consultar fontes secundrias;

T ornar a ler, procurando a idia principal ou palavra-chave, que pode estar explcita no texto; s vezes, confundida com aspectos secundrios ou acessrios; odnarapmoc ,saidi uo sotnemicetnoca razilacoL -os entre si e procurando semelhanas e diferenas existentes; purgA -los pelo menos por uma semelhana importante e organiz-los em ordem hierrquica de importncia; rirbocsed odnatnet ,sonemnef uo/e saidi sa raterpretnI concluses a que o autor chegou.

FICHAMENTO

O Fichamento o ato de registrar em fichas, isto , catalogar. Ao ler um livro, conveniente armazenar suas informaes num arquivo de fichas. De acordo com Medeiros (1997:93), outros arquivos, igualmente importantes durante a fase de coleta de informaes, so: o arquivo de leitura, de idias e de citaes. arutieL ed oviuqrA consiste no registro de resumos, opinies, citaes, enfim, tudo o que possa servir como embasamento que depender por ocasio da redao do texto que tem em vista. ocifrgoilbiB oviuqrA registra os livros que devem ser localizados, lidos e examinados. Um arquivo constitudo de fichas, que so valiosas para os que desejam realizar uma obra didtica ou um trabalho cientfico. Para o preenchimento das fichas, h um

procedimento a seguir. Um arquivo de fichas, tambm denominado de fichrio, precisa ser funcional, para que possa manusear com certa facilidade quando se efetuar a consulta.

Qualquer que seja o tipo de ficha, a sua composio formada basicamente de cinco partes: cabealho, referncia

bibliogrfica, corpo ou texto, indicao da obra e local. Ttulo genrico CABEALHO Ttulo especfico N de classificao da ficha Letra indicativa da seqncia (quando se utiliza mais de uma ficha) REFERNCIA BIBLIOGRFICA Deve seguir as normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). CORPO OU TEXTO O contedo do corpo ou texto das fichas varia conforme o tipo das mesmas. INDICAO DA OBRA Esta parte para ser utilizada, quando novamente for empregada, principalmente na vida acadmica ou profissional. A indicao da obra ser para estudos e pesquisas em disciplinas especficas, ou para estudantes de determinada rea. LOCAL Depois de fichada uma obra, necessrio saber o local onde ela se encontra, permitindo assim voltar a procur-la, caso haja necessidade. Para Medeiros (1997:94), os elementos estruturais de uma ficha so apresentados no quadro seguinte:

Ttulo genrico

Ttulo especfico

Refere-se ao plano de Idias (esquema, proje do texto que o autor va escrever

Cabealho Referncia Bibliogrfica

Redao Forma de desenvolvimento do pargrafo GARCIA, Othon M. Comunicao em prosa moderna. 8 ed. Rio de

Janeiro: FGV, 1980. p. 214

Corpo da ficha (texto)

Indicao da obra: Indicado para estudantes de biologia e para a disciplina de Metodologia da Pesquisa cientfica

A leitura do texto primordial para o fichamento. O leitor dever ter capacidade de analis-lo, separar suas partes e examinar como estas se inter-relacionam, observar como o texto se relaciona com outros, e competncia para resumir suas idias. Para Lakatos e Marconi (1992:51), a ficha um instrumento de trabalho imprescindvel para o pesquisador. Como o investigador manipula o material bibliogrfico, que em sua maior parte no lhe pertence, as fichas permitem: a) identificar as obras; b) conhecer seus contedos; c) fazer citaes d) analisar o material; e) elaborar crticas. Abade Rozier, da Academia Francesa de Cincias, foi o criador do sistema de fichas (sculo XVII), que at hoje utilizado nas mais diversas instituies, nas bibliotecas, servios

administrativos etc. Nas bibliotecas existem fichas de autores, de ttulos de sries e de assuntos, todas em ordem alfabtica. Convm observar que, com o uso do computador, estas fichas so apresentadas em programas, armazenadas no disco rgido e

disquetes, onde o leitor, para efeito de consulta, acessa o arquivo que desejar. Existem vrios tipos de fichas. Por exemplo:

FICHAS DE LEITURA Nelas so registradas informaes bibliogrficas completas, anotaes sobre tpicos da obra, citaes diretas, juzos valorativos a respeito da obra, resumo do texto e comentrios. Na realidade, as fichas de leituras contm todas as informaes sobre um livro ou artigo. Medeiros (1997:95) informa que, de um modo geral, a ficha de leitura pode ter a seguinte padronizao: Ficha pequena: Ficha mdia: Ficha grande: 7,5 x 12,5 10,5 x 15,5 12,5 x 20,5

FICHA DE INDICAO BIBLIOGRFICAM439c Medeiros, Joo Bosco

Comunicao escrita: a moderna prtica da redao / Joo Bo 2. ed. S. Paulo: Atlas, 1992. Bibliografia ISBN 85-224-0327-9 1. Portugus Redao 2. Retrica I. Ttulo 88-0036

CDD-808.0469-80

A indicao das referncias bibliogrficas feita segundo as normas da ABNT (NBR 6023). Pode-se valer o pesquisador da ficha catalogrfica das primeiras pginas de um livro, para a transcrio das referncias, ou dos elementos constantes da folha de rosto.

FICHA BIBLIOGRFICA A construo do Projeto de Pesquisa A O

s c o n s t r u o el e m en to s co ns tit uti vo d o s de u P r o j e t o m pr oj et o de pe sq ui sa MINAYO, Maria Ceclia de Souza et al. Pesquisa social teoria, mtodo e criatividade. 13. ed. Petrpolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1999, 80p.

2 . 3

Apresenta os 11 elementos constitutivos de um projeto de pesquisa: tema, problema, base terica e conceitual, hipteses, justificativa, objetivos, metodologia, custos ou oramentos, cronograma, referncias bibliogrficas, anexos.

Define cada elemento e mostra atravs de exemplos, como aplicar. Analisa a relevncia dos elementos na construo do projeto de pesquisa. sa arap e siaicoS saicniC ed setnadutse arap odacidnI disciplinas do Curso de Servio Social. .(oacudE ed edadlucaF) CFU ad e ECEU ad acetoilbiB Ficha de assunto O MARXISMO

REIS, Jos Carlos. A histria, entre a filosofia e a cincia. S. Paulo: tica, 1994, p.40-53. Descreve o assunto

No cabealho coloca-se somente o ttulo do assunto, seguido da referncia bibliogrfica.

Ficha de ttulo de obra O Mtodo Cientfico Teoria e Prtica GALLIANO, A. Guilherme. O mtodo cientfico teoria e prtica. S. Paulo: Harbra, 1986. DESCREVE O RESUMO

Semelhante ficha de assunto, entretanto, o ttulo do assunto substitudo pelo ttulo da obra.

Ficha de resumo ou contedo

Ocupaes Marginais no Nordeste Paulista Ocupae s Marginais na rea Rural Setor de Minera o MARCONI, Marina de Andrade. Garimpos e Garimpeiros em Patrocnio Paulista. S. Paulo: Conselho Estadual de Artes e Cincias Humanas, 1978, 152 p. Pesquisa de campo que se prope a dar uma viso antropolgica do garimpo em Patrocnio Paulista. Descreve um tipo humano caracterstico, o garimpeiro, em uma abordagem econmica e scio-cultural. Enfoca aspectos geogrficos e histricos da regio, desde a fundao do povoado at a constituio do municpio. Enfatiza as atividades econmicas da regio em que se insere o garimpo, sua correlao principalmente com as atividades agrcolas, indicando que alguns garimpeiros do local executam o trabalho do garimpo em fins de semana ou no perodo de entressafra, sendo, portanto, em parte, trabalhadores agrcolas, apesar da maioria residir na rea urbana. D especial destaque descrio das fases da atividade de garimpo, incluindo as ferramentas utilizadas. Apresenta a hierarquia de posies existentes e os tipos de contrato de trabalho, que diferem do rural e o respeito do garimpeiro palavra empenhada. Aponta o sentimento de liberdade do garimpeiro e justifica seu nomadismo, como conseqncia de sua atividade. A anlise econmica abrange ainda o nvel de vida como sendo, de modo geral, superior ao do egresso do campo e a descrio das casas e seus equipamentos, indicando as diferenas entre ranchos da zona rural e casas da zona urbana. Sob o aspecto scio-cultural demonstra a 5. 3

elevao do nvel educacional e a mobilidade profissional entre as geraes: dificilmente o pai do garimpeiro exerceu essa atividade e as aspiraes para os filhos excluem o garimpo. Faz referncia ao tipo de famlia mais comum a nuclear -, aos laos de parentesco e ao papel relevante do compadrio. Considera adequados a alimentao e os hbitos de higiene, tanto dos garimpeiros quanto de suas famlias. No que diz respeito sade comprova a predominncia da consulta aos curandeiros e dos medicamentos caseiros. Faz um levantamento de crendices e supersties, com especial destaque ao que se refere atividade de trabalho. Aponta a influncia dos sonhos nas prticas dirias. Finaliza com um glossrio que esclarece a linguagem especial dos garimpeiros.

Exemplo retirado do livro de Lakatos e Marconi (1992:64)

Existem ainda outros tipos de fichas: de citaes e de comentrio ou analtica.

Nos fichrios das bibliotecas normal encontrar estes modelos de fichas aqui apresentados. No meio estudantil comum a expresso fazer um fichamento sobre tal livro ou assunto. Trata-se da leitura de algo, seguida da transposio do contedo lido para uma ou mais fichas, dependendo do que o estudante desejar fazer. Um fichamento pode ser: de transcrio direta, de resumo, de comentrios avaliativos. Ao fazer um fichamento, no devemos esquecer de indicar a modalidade. De acordo com Medeiros (1997:98), a transcrio direta exige a colocao de aspas no incio e no final do texto, e consiste na reproduo fiel dos textos do autor citado. Exemplo: Uma teoria nova afirma que os planetas Urano e Netuno nasceram perto de Jpiter, a 2 bilhes de quilmetros do Sol, e s milhes de anos mais tarde Migraram...

Se j houver no texto transcrito, expresso entre aspas, estas devem ser transformadas em aspas simples (). Exemplo: Uma viagezinha de 2 bilhes de quilmetros. Ningum imaginava que mudanas radicais de rbita pudessem ter ocorrido durante a gnese do Sistema Solar, disse a Superinteressante Edward Thommes... Nos fichamentos, indica-se o nmero da pgina de onde foi extrado o texto. Se houver erros de grafia ou gramaticais, copia-se como est no original e escreve-se entre parnteses (sic). Por exemplo: Os autores deve (sic) conhecer... A supresso de palavras indicada com trs pontos entre parnteses. Exemplo: Usando um supercomputador, a equipe de Thommes mostrou que Urano e Netuno surgiram perto de Saturno e de Jpiter. (...) Depois, sacudidos pelos puxes gravitacionais de Jpiter, foram expulsos do local de nascimento, iniciando uma viagem que os levou, lentamente, at s rbitas onde esto atualmente, a quase 4 bilhes de quilmetros da estrela. Supresses iniciais e finais no precisam ser indicadas: (...) A equipe de Thommes mostrou que Urano e Netuno surgiram perto de Saturno e de Jpiter (...). Prefira: A equipe de Thommes mostrou que Urano e Netuno surgiram perto de Saturno e de Jpiter. Fichamento de transcrio direta algumas palavras Com corte de pargrafo intermedirio Sem cortes Com cortes intermedirios de

Sem cortes

Transcrio

O MOMENTO DE APRENDER

GALVADON, Luiza Laforgia, Desnudando a Escola, S. Paulo, Pioneira, 1997, p. 18 e 19.

Existem inmeras correntes metodolgicas, cada uma delas nos mostrando como ensinar aos alunos na escola de maneira mais eficaz. Algumas propem muita liberdade, outras cerceiam essa liberdade, e ambas as formas muitas vezes so apontadas como fracasso do aluno na escola. Independentemente do critrio disciplinar adotado pela escola, vm os srios problemas encontrados pelas crianas das sries iniciais que ali permanecem muitos anos sem conseguir aprender. Seria muito simples mostrar um mtodo milagroso que as fizesse aprender rapidamente; o que todos queriam, com certeza. Nessa idia simplista, esquecemos que estamos tratando de crianas, de gente, e que se fossem mquinas desajustadas, seria fcil apertar um parafuso que estivesse frouxo ou trocar uma pea quebrada, mas estamos falando de gente, de quem no se aperta um parafuso, nem se troca pea. Muitas vezes racionalizamos muito, fazemos tudo em caixinhas na nossa cabea. Queremos que todos aprendam ao mesmo tempo, da mesma maneira. A criana tem de aprender o que ns ensinamos naquele momento. Deus fez o mundo e tudo o que nele existe. A natureza sbia, o equilbrio ecolgico incrvel. As frutas nas rvores no seu tempo amadurecem paulatinamente, proporcionando-nos frutas maduras por muito tempo. As flores de uma roseira no abrem todas no mesmo dia e na mesma hora; vo abrindo aos poucos e quando uma rosa desfolha, um boto j est lindo. E ns estamos sempre descobrindo novos frutos maduros para nos deliciar e novas flores para nos alegrar. Quando falamos em educao, em aprendizagem, em criana, parece que o ser humano no pertence ao mundo, que no existem leis da natureza para ele. Ao percebermos que determinada criana no aprendeu naquele momento como as outras, ficamos angustiados, sentimo-nos fracassados. Esquecemos que no determinamos o momento em que deveria nascer o primeiro dente, que no determinamos o dia em que a criana deveria andar; tudo uma descoberta, uma alegria, e a nica coisa que queremos determinar o dia em que ela deve aprender! Falta amor pela criana na falta de confiana em sua

capacidade, na impacincia pela espera de um momento de descoberta, mgico, lindo, maravilhoso como o amadurecer do fruto, como o abrir da rosa, o momento certo de aprender.

COM CORTES INTERMEDIRIOS DE ALGUMAS PALAVRAS

TRANSCRIO O MOMENTO DE APRENDER

GALVADON, Luiza Laforgia, Desnudando a Escola, S. Paulo, Pioneira, 1997, p. 18 e 19.

Existem inmeras correntes metodolgicas, cada uma delas nos mostrando como ensinar aos alunos na escola de maneira mais eficaz. Algumas propem muita liberdade, outras cerceiam essa liberdade, e ambas as formas muitas vezes so apontadas como fracasso do aluno na escola. Independentemente do critrio disciplinar adotado pela escola, vm os srios problemas encontrados pelas crianas das sries iniciais que ali permanecem muitos anos sem conseguir aprender. Seria muito simples mostrar um mtodo milagroso que as fizesse aprender rapidamente. (...) Muitas vezes racionalizamos muito, fazemos tudo em caixinhas na nossa cabea. Queremos que todos aprendam ao mesmo tempo, da mesma maneira. A criana tem de aprender o que ns ensinamos naquele momento. Deus fez o mundo e tudo o que nele existe. A natureza sbia, o equilbrio ecolgico incrvel. (...) As flores de uma roseira no abrem todas no mesmo dia e na mesma hora; vo abrindo aos poucos e quando uma rosa desfolha, um boto j est lindo. E ns estamos sempre descobrindo novos frutos maduros para nos deliciar e novas flores para nos alegrar. Quando falamos em educao, em aprendizagem, em criana, parece que o ser humano no pertence ao mundo, que no existem leis da natureza para ele. (...) Esquecemos que no determinamos o momento em que deveria nascer o primeiro dente, que no determinamos o dia em que a criana deveria andar; tudo uma descoberta, uma alegria, e a

nica coisa que queremos determinar o dia em que ela deve aprender! Falta amor pela criana na falta de confiana em sua capacidade, na impacincia pela espera de um momento de descoberta, mgico, lindo, maravilhoso como o amadurecer do fruto, como o abrir da rosa, o momento certo de aprender.

Ao transcrever textos preciso rigor, observando aspas, itlicos, negritos, maisculas, pontuao etc. Por hiptese nenhuma se deve alterar o texto, como por exemplo, trocando palavras por outras de sentido equivalente. Mesmo que dois pargrafos consecutivos sejam de extenso reduzida, eles no devem ser transformados num s. FICHAMENTO DE RESUMO Resumo um tipo de redao que reduz um texto s suas idias principais, sem fazer comentrios. A ficha de resumo apresenta uma sntese das idias do autor. No um sumrio ou ndice das partes da obra. As idias contidas no resumo devem ser expostas abreviadamente, sem citaes.

RESUMO O MOMENTO DE APRENDER GALVADON, Luiza Laforgia, Desnudando a Escola, S. Paulo, Pioneira, 1997, p. 18 e 19.

Para tornar o ensino mais eficaz usam-se diferentes tipos de metodologia. Entretanto observa-se que as crianas das sries iniciais, nem sempre apresentam um bom rendimento em sua aprendizagem. Uma das razes porque geralmente o educador esquece que a criana gente, e que nem todas vo aprender ao mesmo tempo e naquele momento. Praticamente, na natureza tudo tem o tempo certo de acontecer. Temos que respeitar as fases de desenvolvimento da criana e ensinar os contedos no momento certo de aprender.

FICHAMENTO DE COMENTRIOS Para a elaborao da ficha de comentrios, o leitor deve analisar os aspectos quantitativos e qualitativos do texto. Para Medeiros (1997:108), os aspectos quantitativos relacionam-se com a extenso do texto, sua constituio (ilustraes, exemplos, bibliografia, citaes), conceitos abordados. Nos aspectos qualitativos temos a anlise, detectando a hiptese do autor, objetivo, motivo pelo qual escreveu o texto e as idias que o fundamentam. Ao comear um texto, conforme Medeiros (1997:108), devemos atentar para os seguintes detalhes: organizao (se o comentrio claro, lgico e consistente); exemplificao (se genrico ou especfico); exposio (se formal ou informal); argumentao (se h pontos fortes e fracos) terminologia (se preciso).

No se deve elaborar uma ficha de comentrios sem antes fazer uma avaliao detalhada da obra.

Comentrio O MOMENTO DE APRENDER GALVADON, Luiza Laforgia, Desnudando a Escola, S. Paulo, Pioneira, 1997, p. 18 e 19.

O texto de GALVADON aborda a aprendizagem da criana, chamando ateno do educador para ensinar no momento certo. Algumas vezes esquecemos deste fato e comparamos a idade da criana com a nossa, e no percebemos que ela tem fases de desenvolvimento. Quando temos que ensinar um determinado contedo para as crianas, alm da metodologia a ser empregada, levar em considerao se elas esto no momento certo para aprender este contedo. Enfim, falar a linguagem delas e no a nossa, verificando se o que vamos repassar para elas compreensvel para a sua idade mental. Quando isso acontecer, com certeza o rendimento da aprendizagem ser bem melhor.