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Universidade São Francisco Willians Gomes de Campos - RA 002200900583 Arquitetura e Urbanismo – V semestre Operações Urbanas em São Paulo Carandiru – Vila Maria FICHAMENTO Itatiba 2011

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Leitura e fichamento sobre texto publicado sobre a conversão do antigo complexo prisional do Carandiru em São Paulo -Brasil

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Page 1: FICHAMENTO - PRIOU

Universidade São Francisco

Willians Gomes de Campos - RA 002200900583

Arquitetura e Urbanismo – V semestre

Operações Urbanas em São Paulo

Carandiru – Vila Maria

FICHAMENTO

Itatiba

2011

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Universidade São Francisco

Willians Gomes de Campos - RA 002200900583

Arquitetura e Urbanismo – II semestre

Operações Urbanas em São Paulo

Carandiru – Vila Maria

FICHAMENTO

Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Projeto de Urbanismo III do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade São Francisco, sob a orientação da Profª Glacir Terezinha Fricke, como parte dos requisitos necessários à atribuição de nota.

Itatiba

2011

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O texto base: Operações Urbanas em São Paulo: crítica, plano e projeto Parte 7 – Operação Urbana Carandiru – Vila Maria Publicado em: http:// vitruvius.com.br/revistas/read/…/415 Acessado em: 26/5/2011 Autoria: José Geraldo Martins de Oliveira Sobre o autor: É formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. É arquiteto efetivo da Prefeitura do Município de São Paulo, onde atua na Secretaria Municipal de Planejamento como Coordenador do projeto da Operação Urbana Carandiru – Vila Maria. José Geraldo é também professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Anhembi Morumbi. 1º Parágrafo: Que confusão! Casa de Detenção / Conjunto Prisional do Carandirú Para esclarecer: Ontem: 13 de maio de 1911 – primeira pedra é assentada: Moderna / Progresso Social

http://blogs.estadao.com.br/arquivo/category/ha-um-seculo/page/2/

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http://blogs.estadao.com.br/arquivo/category/ha-um-seculo/page/2/

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http://blogs.estadao.com.br/arquivo/category/ha-um-seculo/page/2/ O Complexo Penitenciário foi ampliado. A Casa de Detenção, inaugurada em 11 de setembro de 1956, foi considerada uma das prisões mais seguras do mundo.

Em outubro de 1992, um episódio sinistro marcou para sempre a história da maior penitenciária da América Latina. O massacre do Carandiru, como ficou conhecido o assassinato dos 111 presos do Pavilhão 9 da Casa de Detenção.

Sem qualquer condição de cumprir sua função social, construído para abrigar 3,5 mil presos chegou a abrigar mais de 9 mil presos. O Carandiru era imagem vergonhosa da grave crise do sistema prisional em São Paulo. Sua atividade era inaceitável, sua desativação imperativa.

Após um longo processo de desativação, foi implodido, em 2002. http://www.youtube.com/watch?v=QhLt7iKUrYY

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HOJE: Após as intervenções no mesmo local:

http://casa.abril.com.br/materias/arquitetura/melhor-arquitetura-conheca-ganhadores-516320.shtml

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http://casa.abril.com.br/materias/arquitetura/melhor-arquitetura-conheca-ganhadores-516320.shtml#2

Gian Carlo Gasperini, Luiz Felipe Aflalo Herman e Roberto Aflalo Filho comandam o

escritório paulista Aflalo & Gasperini Arquitetos. Criado em 1962, é um dos mais antigos do

país.

Gian Carlo Gasperini, Luiz Felipe Aflalo Herman e Roberto Aflalo Filho comandam o

escritório paulista Aflalo & Gasperini Arquitetos. Criado em 1962, é um dos mais antigos do

país. http://casa.abril.com.br/materias/arquitetura/melhor-arquitetura-conheca-ganhadores-516320.shtml#3

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O FUTURO: Entornos considerados dentro de um macro-master-plan

Assim sendo: A área da antiga “Casa de Detenção” tem cerca de 32.000 m2 enquanto que o master plan que engloba o seu entorno na Operação Urbana Carandiru – Vila Maria atinge 1752 ha. Trata-se de área hoje considerada estratégica tendo-se em conta a sua proximidade ao centro da Capital, as infra-estruturas já instaladas, o seu potencial de valorização imobiliária e a possibilidade de conversão de parte dela em melhorias para as populações alí residentes ou que nela transitem. Sua ocupação ao longo dos 30 anos anteriores a 2001 foi desordenada, simplesmente a partir da expansão de antigos caminhos que para lá apontavam e que por sua vêz propiciaram a implantação de loteamentos e de terrenos maiores que foram utilizados para atividades industriais, prestações de serviços e algum comércio. São formologias muito discrepantes que vão desde pequenos lotes subdivididos com pequenas casas de habitação neles construídos até enormes armazéns e outras formas de impermeabilização dos solo como extensos pátios de estacionamento e garagens. A área também inclui favelas como aZaki Narchi que foi construída sobre um aterro sanitário com tudo de mal que tal fato gera, inclusive se saúde pública e segurança. Por outro lado a área também contempla “motores que estimulam a sua transformação” e que passam por ser equipamentos de caráter metropolitano de grande atividade tais como o Centro de Exposições do Anhembi, a Expo Center Norte e o Shopping Center Norte que promovem a atração de público em larga escala. Ainda outros como o Campo de Marte, o Pólo Cultural Grande Otelo (Sambódromo) ou o Terminal Rodoviário do Tiete que são equipamentos de promoção e de acesso à região.

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Considera ainda a infra-estrutura lá instalada que inclui o projeto da futura linha 8 do Metrô que, entretanto, encontram-se essas infra-estruturas ociosas e dependentes de manutençãoa altos custos.o que por sua vêz também gera quebra de retorno ou de planos de viabilidade de todos os investimentos realizados ou mesmo por realizar. E ainda uma terceira consideração que tem a ver com o meio ambiente visto existirem extensas áreas desocupafas, fragmentadas, mas que oferecem superfícies interessantes para planos de reversão da aridêz da paisagem. Associa-se a isso também a questão da titularidade das terras até porque muitas delas foram simplesmente ocupadas e outras totalmente abandonadas. O projeto define política pública de intervenção nessas áreas. Operação Urbana:

é o mecanismo pelo qual são criados estímulos a investimentos em determinada região da cidade, utilizando-se do aproveitamento do solo, acima do permitido na lei ordinária, mediante o pagamento de contrapartida pecuniária, pelo particular ao Poder Público. Os recursos assim arrecadados devem ser revertidos em benefícios para essa região, e aplicados apenas nela, segundo o que determina o Estatuto da Cidade, para que essa atinja as condições urbanísticas que permitirão receber o incremento populacional pretendido. A Operação Urbana terá de se converter em lei específica, para por em andamento aquilo que foi estabelecido por este mecanismo. (http://vitruvius.es/revistas/read/arquitextos/06.065/415)

PRIOU – Plano-Referência de Intervenção e Ordenação Urbanística

“…é o instrumento básico de formulação dessa equação. Nele é que se definem onde, quanto e em quais limites da lei vigente no local será possível ultrapassar suas restrições, para calcular, com base em estimativa de adesão aos dispositivos desta operação, os recursos a serem obtidos para as intervenções previstas.” (http://vitruvius.es/revistas/read/arquitextos/06.065/415)

O projeto urbanístico

“… nesse processo, é a ferramenta que configura espacialmente essa operação, antecipando os seus resultados físicos, quer sejam decorrentes das intervenções promovidas ou conduzidas pelo governo municipal, quer sejam aquelas realizadas com os investimentos privados. Este formula as hipóteses de aproveitamento do solo, de acordo com diferentes setores estabelecidos no projeto, e define a configuração volumétrica e espacial que deverão ser obedecidas em determinados locais.” (http://vitruvius.es/revistas/read/arquitextos/06.065/415)

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Com as devidas considerações acima expostas a Operação Urbana Carandiru-Vila Maria estabeleceu o desenho das transformações pelas quais a área deverá passar, bem como as reformulações que implica e a inserção dos vários elementos que fazem parte daquele território, o que acaba por definir os limites da sua abrangência. São quatro as linhas de atuação que foram atribuídas duas a duas, para o Poder Público e a Iniciativa Privada. Intervençoes diretas que devem anteceder as demais, sendo obras públicas estruturais ou locais. Programas de indução voltadas para a erradicação da habitação sub-normal – com remanejamento. Seguem diretrizes do projeto e são implementadas por órgãos governamentais. Parâmetros urbanísticos, definidos nos territórios na planta de setorização, com CA cota máxima de aproveitamento, TO taxa máxima de ocupação e mínima de permeabilidade do solo, recuos obrigatórios e gabaritos máximos. Modelos de Ocupação, que estabelecem as faixas de maior adensamento que define as tipologias a serem obedecidas nas futuras obras. (eixos estruturadores) Visam adensar ordenadamente faixas daquele território, promover a afluência de pessoas e dar uso diversificado à áreae a toda a infra-estrutura já instalada e por instalar. Visa também regenerar o abientee a paisagem melhorando a habitabiliade no território bem como dos seus usuários. Assegurar a boa mobilidade interna na região visto que as ligações com o seu exterior já se encontram infra-estruturadas, o que poderá implicar a atração de novas atividades para o interior da região. Quanto as Intervenções Estruturais preve: 1. Implantação do Eixo estruturador Leste Oeste, que deve articular a integração dos equipamentos hoje desconectados, sendo que a futura linha 8 do metrô interagirá nesse contexto. A sua ocupação deverá caracterizar-se por empreendimentos nos setores do comercio, serviços e também atraiar empreendimentos habitacionais de alta densidade, bem como atrair a implantação de hoteis, equipamentos culturais e de entretenimento, parceirizando com Universidades e equipamentos esportivos de grande porte que já existem na região. Previu-se para certas áreas o aumento do coeficiente de permeabilidade do solo que permitira a implantação de extensa faixa verde entre o Campo de Marte e as proximidades do Parque da Vila Guilherme. Assim permitindo o uso do solo para atividades coletivas. 2. Quanto ao eixo-estrutural norte-sul ocorrem além dos equipamentos como o Campoe de Marte e o Anhembi, algumas quadras degradadas, com edificações mal conservadas. A área benficiará com a a nova ponte que cruzará o Rio Tietê o que ajudará a definir uma “espinha dorsal” (via de centralidade linear) que servirá para acesso às edificações e acesso aos transportes de passageiros, dotado de calçadas largas e outras estruturas de apoio ao pedestre que resida ou utilize os serviçoe e comércio locais.

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Operação Urbana Carandiru – Vila Maria. Plano-Referência de Intervenção e Ordenação Urbanística. Posição e inserção metropolitana http://vitruvius.es/revistas/read/arquitextos/06.065/415

Operação Urbana Carandiru – Vila Maria. Perspectiva Eletrônica do conjunto de intervenção http://vitruvius.es/revistas/read/arquitextos/06.065/415

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Operação Urbana Carandiru – Vila Maria. Perspectiva Eletrônica do conjunto de intervenção http://vitruvius.es/revistas/read/arquitextos/06.065/415 3. Sobre o Parque Linear dos Carajas o autor refere o seu nome como parque Domingos Luiz, que está localizao ao norte da região sob administração e plano de uso da Sub-Prefeitura de Santana-Tucuruví, mas que o PUC intenta conectá-lo como prolongamento da sua faixa-verde, conectando-a assim até a margem do Córrego dos Carajás o que permitira que essa mancha verde se prolongue em direção ao sul até a margem do Rio Tietê, passando pelo Parque da Juventude já instalado no Antigo Carandiru. Poucas desapropriações possibilitarão esta intenção. 4. O Parque linear do Córrego da Divisa é formado pelos terrenos que cercam o Trote, o já histórico hipódromo da Vila Guilherme, os quais neste projetos são transformados em uma área única de parque público, que em parte já acontece.margeando o córrego da Divisa. 5. O Plano diretor Estratégico de São Paulo configura vias estruturais de porte para o Apoio ao Norte e ao sul das marginais do Rio Tietê, que conectará regiões afastadas da cidade e reduzirá a intensa carga de veículos que se utiliza das marginais. 6. De igual modo, a Via de Apoio Sul também abrangida pela Operação Urbana, forma-se pelo prolongamento de avenidas respeitando traçados da linha de metrô e o casario existente. Quanto as intervenções locais que são diretamente trabalhadas pela Prefeitura, convergem para ações de interesse local ou de pequeno alcance e que não trazem grande repercussão ao conjunto das ações naquela região. Exemplos dessas ações ocorrem no paruqe da Vila Maria, Parque da Casa Verde, Praça Lineal junto a Av. Sntos Dumont, Reconfiguração da Praça Santo Eduardo, Praça de Eventos, Melhorias em ligações locais, construção de alças de acesso, requalificações de Avenidas, Instalação de Equipamentos como Terminal de ônibus e Ginásios Esportivos.

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Os Parâmetros e Modelos Urbanísticos considerados e utilizados forma de setorização que ajusta o desenho do projeto urbanístico proposto às suas intenções. Estabeleceu parâmetros diferenciados para cada setor, estipulou estoques adicionais de áreas construídas passíveis de concessões por via de CEPAC (certificados) cuja área construída adicional pode atingir 1.500.000 m2. divididos aos diferentes uso, garantidndo-se maiores áreas para o uso residencial (dobro), sendo que o número de CEPCs pode chegar a 460.000 que serão vendidos em leilão – por lotes.

“O que é o CEPAC? Os CEPAC (Certificados de Potencial Adicional de Construção) são valores mobiliários emitidos pela Prefeitura do Município de São Paulo, por intermédio da SP URBANISMO, utilizados como meio de pagamento de contrapartida para a outorga de Direito Urbanístico Adicional dentro do perímetro de uma Operação Urbana Consorciada. Cada CEPAC equivale a determinado valor de m² para utilização em área adicional de construção ou em modificação de usos e parâmetros de um terreno ou projeto.” http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/desenvolvimento_urbano/sp_urbanismo/cepac/index.php?p=19565

Foram ainda criados modelos voluméricos de ocupação, de modo a garantir um resultado paisagístico e urbanístico adequados ao padrão desejável. Programas de Indução das Transformações Urbanas Os recursos advindos das outorgas onerosas destinam-se às intervenções previstas no PRIOU conforme definidas no projeto urbanístico, como também aos programas que promovam as intevenções que serão necessárias. Seno que o caso mais grave é da erradicação da habitação sub normal naquela região, eu não se limita somente à favela Zaki Narchi, mas também a barracas ao longo de certas vias, calçadas, faixas de linhas de transissão de energia em alta-tensão, formando-se cortiços que abrigam uma grande população da qual não existem ainda núremos confiáveis pelo que estão empenhados alguns órgãos públicos locais. Existe empenho em que essa pupulação possa vir a residir próxima daquela localidade e não a complexa operação de expulsão. Outra tônica é a implantação das empresas transportadoras (logística de transportes) que utilizam grandes áreas que raramente usam seus recursos para melhorias a volta da sua área de implantação, pelo que os programas e legislação também devem atingí-las. Gestão da Operação Urbana Esse operação requer toda uma instrumentação técnica e legal que dê suporte à sua boa implantação de forma que constitui-se fator essencial à sua boa execução, não podendo ficar o Poder Local simplesmente amparando propostas e promulgando leis e depois ficando simplesmente na expectativa de que apareçam interssados em participar nos projetos e investimentos. Esse organismo precisará assegurar o funcionamento de toda a logística bem como monitorá-la em seus resultados. E esta precisará ter a participação de vários setores da sociedade, principalmente os que nela tem interesses.

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Lei da Operação Urbana É facultado ao empreendedor imobiliário utilizar de dispositivos de operação urbana quando esse interessa-se por investir em determinada região, podendo apoiar-se nos modelos de lei ainda existentes para as Operações Urbanas e, São Paulo ainda em vigor. Normalmente pressupõe-se o parcelamento, ocupação e usos do solo que estão previstos de forma coesa e integrada, podendo a vida do projeto ultrapassar vinte anos até que esteja completo. É provável que durante este período de tempos haverá convivência com aspéctos ainda remanescentes da condição inicial diagnosticada na altura da elaboração do projeto. Assim, há que se ter o cuidado de prever em lei os mecanismos que coibam eventuais desvios em relação aos projetos apresentados e aprovados de forma a não contrariar ou descaracterizar os seus objetivos inicialmente aprovados. Torna-se necessário que a lei de Operação Urbana Carandirú-Vila Maria, bem como as das demais operações urbanas que se pretendam implementar, mantenham-se inovador e abrangentes como é o caso das Operações Urbanas Consorciadas da Cidade de São Paulo. CONCLUSÃO: Esse é um exemplo de intervenção em área urbana extremamente complexo, de longíssimo prazo e de grande importância para uma das regiões metropolitanas mais problematicas do planeta. Sintetizar esse emaranhado de implicações nas esferas social, política, econômica e ambiental é trabalho para uma equipe de especialistas talentosos e muito experientes. Entretanto, a receita pareceu-me não ser muito diferente do que se faz nas intervenções menores em que, em menor escala, a problemática parece ter as mesmas raízes. Verdade é que a região alvo dessa ação faz parte de todo um contexto histórico que pretende-se seja apagado da memória da população e que uma vez convertido seja uma solução para grande parte da população local e em transito pela área, deixando de ser um polo que assustava e repelia pessoas para via a ser um ponot de interesse, de segurança, de conforto, agradável e vivenciável. Soma-se a isso todo o fator economico que dentro da nossa trajetória capitalista visa lucro, o mais possível, em todo e qualquer investimento, sendo que para isso precisa ter convicções, segurança e alta probabillidade de sucesso na relação custo benefício. O bomdosemaento dos fatores ambientas e sociais não podem ser obstáculos aos investidores ao mesmo tempo que os investidores não podem comerter crimes e o poder local não pode bancar tudo o que se gostaria de fazer, daí advindo que o bom resultado só será possível com o equlíbrio perfeito destes tres pilares de apoio desse projeto, sendo: o social, o econômico e o governamental, sem os quais a inviabilidade seria bem visível e nada aconteceria. Felizmente que atuamos no mundo das possibilidades e não das impossibilidades, mesmo perante os maiores desafios. Willians G Campos RA 00 2200900583 USF Arquitetura e Urbanismo V SEM – Junho 2011

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Notas: Trancritas a partir do site, para efeito de estudo complementar ao fichamento realizado: notas 1 O presente artigo é parte de uma série de artigos sobre o assunto, disponibilizados nesta mesma editoria: SALES, Pedro M. R. "Operações Urbanas em São Paulo: crítica, plano e projeto. Parte 1. Introdução". Arquitextos, Texto Especial nº 295. São Paulo, Portal Vitruvius, abril 2005 <www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp295.asp>. SALES, Pedro M. R. "Operações Urbanas em São Paulo: crítica, plano e projeto. Parte 2. Operação Urbana Faria Lima: relatório de avaliação crítica". Arquitextos, Texto Especial nº 300. São Paulo, Portal Vitruvius, abril 2005 <www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp300.asp>. SALES, Pedro M. R. "Operações Urbanas em São Paulo: crítica, plano e projeto. Parte 3 – Operações Urbanas: plano-referência e proposições". Arquitextos, Texto Especial nº 305. São Paulo, Portal Vitruvius, maio 2005 <www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp305.asp>. SALES, Pedro M. R. "Operações Urbanas em São Paulo: crítica, plano e projeto. Parte 4 – Operação Urbana Butantã-Vila Sônia". Arquitextos, Texto Especial nº 310. São Paulo, Portal Vitruvius, maio 2005 <www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp310.asp>. SALES, Pedro M. R. "Operações Urbanas em São Paulo: crítica, plano e projeto. Parte 5. Diagonal Sul: território a tempo". Arquitextos, Texto Especial nº 315. São Paulo, Portal Vitruvius, junho 2005 <www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp315.asp>. BERNARDINI, Marcelo M. "Operações Urbanas em São Paulo: crítica, plano e projeto. Parte 6 – Operação Urbana Vila Leopoldina – Jaguaré". Arquitextos nº 062.03. São Paulo, Portal Vitruvius, julho 2005 <www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq062/arq062_03.asp>. OLIVEIRA, José Geraldo Martins de. "Operações Urbanas em São Paulo: crítica, plano e projeto. Parte 7 – Operação Urbana Carandiru – Vila Maria". Arquitextos nº 065.03. São Paulo, Portal Vitruvius, outubro 2005 <www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq065/arq065_03.asp>. MAGALHÃES JR. , José. "Operações Urbanas em São Paulo: crítica, plano e projeto. Parte 8 – Operação urbana Água Branca, revisão e proposição". Arquitextos nº 066.03. São Paulo, Portal Vitruvius, novembro 2005 <www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq066/arq066_03.asp>. 2 Note-se a esse respeito que a retificação do Rio Tietê, uma das obras de maior vulto, gerou a valorização de todo esse território o bastante para atrair outros vultosos investimentos privados que não proporcionaram até aqui, na expressão empregada no Estatuto da Cidade, “a remuneração dos investimentos do Poder Público, de que tenha resultado a valorização de imóveis urbanos”. 3 Dentre esses terrenos de domínio público o Campo de Marte é, certamente, um dos maiores enclaves, como até recentemente fora o presídio do Carandiru. É também, contudo, imensa área de extraordinário potencial. A utilização das suas instalações, complementadas com outras próprias da atividade aeroportuária voltadas para uso menos restrito do que o atual viria ao encontro das propostas que o Projeto Urbanístico formula.

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4 Neste aspecto a Operação Urbana adquire caráter peculiar. Isto porque se volta para a busca de investimentos dirigidos para setores definidos, que não são apenas o imobiliário residencial e de escritórios. E ainda porque terá de, para atraí-los, encontrar os dispositivos efetivamente interessantes que a façam alcançar esse objetivo. 5 É a faixa do território da operação urbana que articula o Centro da cidade, desde a Estação Armênia do Metro até, ao Norte, a Avenida Brás Leme. Para o seu interior está prevista a formação de núcleos em torno de praças, ligadas pelo eixo central alinhavado pela via Voluntários da Pátria- Tiradentes. 6 Há, contudo, ainda a se considerar, a possibilidade de, nesse trecho, a via de apoio norte ser resolvida por meio de binário formado pelas ruas Chico Pinto e Maria Cândida, reduzindo-se a quantidade de áreas a desapropriar. As ligações norte-sul, situadas nos extremos da região da Operação Urbana, ao estabelecerem ligações entre as duas vias de apoio às Marginais, permitem que se forme como que um anel envoltório. 7 Equipe técnica da Operação Urbana Vila Leopoldina: Coordenação geral: Arquiteto José Magalhães Jr. (Diretor do Departamento de Projetos Urbanos). Coordenação técnica: Arquiteto José Geraldo Martins de Oliveira. Análise e proposta urbanística: Arquitetos Felipe Francisco de Souza e José Geraldo Martins de Oliveira. Dados TPCL: Fabio Barbara (FESPSP) e Paulo Rapoport. Peças gráficas: Felipe Francisco de Souza, Claudia Falcon, Lilian Chinen Kanai, Filipe Merem, Gabriela Audi, Marcos Issao e Renata Ferretti. Consultoria imobiliária financeira: Hani Ricardo Barbara/FESPSP. Consultoria e Desenvolvimento PRIOU: CNEC / Hector Vigliecca. Desenhos: Valandro Keating. Maquetes: Kenji Maquetes.