td recuperação filosofia 2º ano

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  • 8/6/2019 TD Recuperao Filosofia 2 Ano

    1/2

    TURMA:

    01 Explique os termos homo sapiens e homo faberHomo sapiens, enfatizamos a caracterstica humana de conhecer a realidade, de ter conscincia do mundo e de si mesmo.A denominaoHomo faber usada quando nos referimos capacidade de fabricar utenslios, com os quais o homem storna capaz de transformar a natureza.

    02 O que designava o termo cio (otium) para os romanos na Antiguidade?Os romanos, retomando a tradio da Grcia, chamavam de cio (otium) no propriamente a ausncia de ao, mas oocupar-se com as cincias, as artes, o trato social, o governo, o lazer produtivo.

    03 Discorra sobre o papel da burguesia para o surgimento de uma nova concepo a respeito da importncia datcnica a partir do final da Idade Mdia.

    Os burgueses, ligados ao artesanato e comrcio, valorizavam o trabalho e tinham esprito empreendedor. Ora, o sucesso eenriquecimento desse novo segmento social passam a exigir cada vez mais o concurso da tcnica para a ampliao dos

    negcios: construo de navios mais geis, utilizao da bssola para a orientao nos mares em busca de novos portos,aperfeioamento dos relgios (tempo dinheiro!).

    04 Como a valorizao da tcnica altera a concepo de cincia?

    Se antes o saber era contemplativo, ou seja, voltado para a compreenso desinteressada da realidade, o novo homem buscao saber ativo, o conhecimento capaz de atuar sobre o mundo, transformando-o.

    05 O que ir marcar a relao entre cincia e tcnica aps a Revoluo Cientfica do sculo XVII?

    A tcnica torna a cincia cada vez mais precisa e objetiva. Por exemplo, o termmetro mede a temperatura melhor do queo faz a nossa pele; a cincia um conhecimento rigoroso capaz de provocar a evoluo das tcnicas; a tecnologiamoderna nada mais do que cincia aplicada. Por exemplo, os estudos de termologia do condies para a construo determmetros mais precisos.

    06 Quais os objetivos dos mtodos cientficos de racionalizao do trabalho?Compreende-se como natural a necessidade do aumento crescente da produo (ideal de produtividade); para tanto estimulada a competitividade (a fim de que cada empresa seja melhor naquilo que produz), bem como a especializao(segundo a qual cada vez mais as grandes decises so deixadas a cargo de especialistas na rea).

    07 Cite as grandes modificaes trazidas pelo Renascimento que merecem destaque.A separao entre f e razo, que vai levar ao desenvolvimento do mtodo cientfico para o estudo das cincias naturais; oantropocentrismo, que estabelece a razo humana como fundamento do saber; o interesse pelo saber ativo, em oposio aosaber contemplativo, que leva transformao da natureza e ao desenvolvimento das tcnicas.

    08 Como os pensadores do sculo XVII abordam a temtica do conhecimento?

    Abordam a temtica do conhecimento de modo inteiramente novo, colocando em questo a prpria possibilidade doconhecimento. No se trata mais de saber qual o objeto conhecido. Deve-se, agora, indagar sobre o sujeito do conhe-cimento: quais as possibilidades de engano e acerto? quais os mtodos que podemos utilizar para garantir que o co-nhecimento seja verdadeiro?

    09 Qual o nome do principal representante do racionalismo no sculo XVII?

    Ren Descartes

    10 Explique a dvida metdica cartesiana.Estabelece a dvida como mtodo de pensamento rigoroso. Duvida de tudo que lhe chega atravs dos sentidos, duvida detodas as idias que se apresentam como verdadeiras. medida que duvida,porm, descobre que mantm a capacidade depensar. Por essa via, estabelece a primeira verdade que no pode ser colocada em dvida: se duvido, penso, se penso,existo, embora esse existir no seja fsico. Existo enquanto ser pensante (sujeito ou conscincia) que capaz de duvidar.Formula esta descoberta em uma frase muito conhecida:Penso, logo existo.

    11 Descartes diferencia dois tipos de idias. Cite-as e explique suas diferenas.

    Descartes diferencia dois tipos de idias: algumas claras e distintas, outras confusas e duvidosas.

    PROFESSOR: Jean Carlos N:ALUNO: DISCIPLINA: FilosofiaEscola Estadual de Educao Profissional Dona Creusa do Carmo Rocha

    ATIVIDADE: PROVA BIMESTRAL2

  • 8/6/2019 TD Recuperao Filosofia 2 Ano

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    12 O que so idias inatas?So idias claras e distintas, que so idias gerais, no derivam do particular, mas j se encontram no esprito, comoinstrumentos com que Deus nos dotou para fundamentar a apreenso de outras verdades. Essas so as idias que no estosujeitas a erro e que so o fundamento de toda cincia

    13 Como Descartes justifica a existncia de Deus?Exatamente porque pensamos, podemos pensar a idia de infinito, ou seja, de Deus, com todos os seus atributos, dentre osquais est a perfeio. Ora, para ser perfeito, Deus deve existir. Da idia de Deus, passamos a poder afirmar sua existncia

    enquanto ser. Continuando o raciocnio, esse ser perfeito no nos engana e, se nos faz ter idias sobre o mundo exterior,inclusive sobre nossos corpos, porque criou esse mesmo mundo exterior e sensvel. Assim, a partir de uma idia inata,podemos deduzir a idia da existncia da matria dos corpos, ou seja, da substncia extensa.

    14 No mbito da teoria do conhecimento, o que o mtodo cartesiano deve garantir?O mtodo deve garantir que: as coisas sejam representadas corretamente, sem risco de erro; haja controle de todas asetapas das operaes intelectuais; haja possibilidade de serem feitas dedues que levem ao progresso do conhecimento

    15 Por que Descartes usa o ideal matemtico como modelo para seu mtodo?O modelo o ideal matemtico, no porque lide com nmeros ou grandezas matemticas, mas porque, fiel ao sentidogrego de ta mathema, visa o conhecimento completo, perfeito e inteiramente racional.

    16 Como a razo humana vista por John Locke?

    A razo humana vista como uma folha em branco sobre a qual os objetos vo deixar sua impresso sensvel que serelaborada, atravs de certos procedimentos mentais, em idias particulares e idias gerais.

    17 Para Locke, quais so as fontes de nossas idias? Explique-as.Para Locke, todas as nossas idias provm de duas fontes: a sensao e a reflexo, A sensao apreende impressesvindas do mundo externo. A reflexo o ato pelo qual o esprito conhece suas prprias operaes.

    18 Explique o mtodo transcendental proposto por Kant.Mtodo analtico com o qual empreender a decomposio e o exame das condies de conhecimento e dos fundamentosda cincia e da experincia em geral. Feita a reflexo crtica, chega concluso de que h duas fontes de conhecimento: asensibilidade, que nos d os objetos, e o entendimento, que pensa esses objetos. S pela conjugao das duas fontes possvel ter a experincia do real.

    19 Como so divididas as formas a priori?As formas a priori dividem-se em: formas a priori da sensibilidade espao e tempo; formas a priori doentendimento puro formas relacionais como causa e efeito, substncia e atributo,

    20 - Para Kant, o que a experincia?A experincia, portanto, uma unidade sinttica, ou seja, no s a combinao de matria ("aquilo que no fenmenocorresponde sensao") eforma ("aquilo que faz com que a diversidade do fenmeno seja ordenada na intuio, atravsde certas relaes"), mas, tambm, a combinao das formas da intuio e do entendimento e suas relaes funcionais