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FACULDADE DOM BOSCO PIRACICABA PEDAGOGIA VIVIANE CAROLINE DA SILVA O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL Piracicaba/SP 2016

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FACULDADE DOM BOSCO PIRACICABA

PEDAGOGIA

VIVIANE CAROLINE DA SILVA

O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Piracicaba/SP2016

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VIVIANE CAROLINE DA SILVA

O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Artigo de Conclusão de Curso apresentado ao

Curso de Pedagogia da Faculdade Dom Bosco

Piracicaba, sob Orientadora: Profº

...............................

Piracicaba/SP2016

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VIVIANE CAROLINE DA SILVA

O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Londrina. COMISSÃO EXAMINADORA

____________________________________Prof. Orientador Completar nome

____________________________________Prof. Orientador Completar nome

Piracicaba, _______de ________________________de __________.

Piracicaba/SP2016

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DEDICATÓRIA A todas educadoras que estiveram presente nesse momento especial, aos meus pais, companheiro e amigos. Aos meus alunos que a cada dia me faz sentir apaixonada por educar.

Piracicaba/SP2016

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AGRADECIMENTOS

A Deus em primeiro lugar, pois sem sua benção nada disto seria possível. A

minha família por objetivarem o mesmo sonho. Aos professores do curso de

pedagogia, pois cada um com sua particularidade contribuiu para a construção de

minha identidade enquanto profissional da educação. A todos que formal ou

informalmente me apoiaram, tolerarão nessa empreitada que me apoiou no

processo de construção deste trabalho.

Piracicaba/SP2016

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RESUMO

O presente pesquisa aborda um assunto que vem sido estudado por muitos,

porém o assunto ainda deixa lacunas, sendo amplo, muito pertinente, pois o brincar

para o desenvolvimento da criança é de suma importância, auxiliando no

desenvolvimento da aprendizagem, já que atualmente em nossa sociedade nos

deparamos com uma educação infantil onde cada vez mais cedo as crianças

ingressam na escola, portanto um dos pontos primordial desse trabalho é o estudo

de estratégicas lúdicas como recurso de aprendizado, fazendo do brincar a

metodologia ideal para a educação infantil.

A partir da ideia principal constitui-se da abordagem, da história da educação,

suas rupturas, evoluções e vitórias, tendo como foco principal a abordagem da trilha

a qual levou ao conceito do brincar na educação infantil e os benefícios os quais são

proporcionando a criança. Abordando as leis e diretrizes as quais embasam e

norteiam a educação, principalmente a infantil. As várias gerações e as diferenças

de uma a outra, como também as novas tecnologias que tornam a escola

desinteressante desde os dias iniciais de vida da criança. Através do estudo partindo

do contexto histórico, privilegia – se o campo para o exercício da prática profissional,

propiciando a oportunidade par análise da prática a luz dos conteúdos teóricos.

Como objetivo primordial a presente pesquisa visa a abordagem a fundo da

importância de educar a partir dos saberes da criança, sendo o brincar a melhor

forma de atingir os objetivos. Com o processo de avaliação através da observação,

leitura, pesquisa e estudos verbais informais, este trabalho apresenta concepções e

ideias que auxiliem no aprendizado das crianças de forma natural, portanto tornando

o aprendizado lúdico e prazeroso.

Palavra-chave: Educação Infantil; Aprender; Brincar; Lúdico; Professor.

Piracicaba/SP2016

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ABSTRACT

This research addresses a subject that has been studied by many, but it still

leaves gaps, and large, very relevant, as the play in the development of the child is of

paramount importance, assisting in the development of learning, as currently in our

society we face a kindergarten where ever earlier children enter school, so one of the

primary points of this work is the study of play as strategic learning resource, making

play the ideal methodology for early childhood education.

From the main idea constitutes the approach, the history of education, their breaks,

changes and victories, focusing mainly on the trail of the approach, which led to the

concept of play in early childhood education and the benefits, which are providing the

child. Addressing the laws and guidelines, which underpin and guide the education,

especially among children. The various generations and the differences from one to

another, as well as new technologies that make unexciting school since the early

days of the child's life. Through the study starting from the historical context, favors -

the field for the exercise of professional practice, providing the opportunity pair analy-

sis of the practice the light of the theoretical contents. The primary objective this re-

search aims to approach the importance of background to educate from the child's

knowledge, and the play the best way to achieve the goals. With the evaluation

process through observation, reading, research and informal verbal studies, this work

presents concepts and ideas that help in learning the children naturally, therefore

making the playful and enjoyable learning.

Keyword: Early Childhood Education; Learn; Play; Playful; Teacher.

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1. INTRODUÇÃO

Atualmente o brincar na vida das crianças demonstra – se ausente. Onde a

cultura das brincadeiras típicas não está presente na rotina diária das crianças,

provavelmente por consequência da globalização e evolução tecnológica. Sendo

assim o lúdico (aprender brincando1) obteve a necessidade, integrante do currículo

da proposta escolar, não por opção, mas por necessidade, ampliando os espaços de

aprendizado e viabilizando metodologias as quais despertassem o interesse dos

pequeninos. Porém logo se depara com a formação profissional do professor a quais

ainda demonstra – se tradicional, não contemplando em sua formação vivências,

experiências que englobem o brincar em seu desenvolvimento infantil, seja ela

social, cultural, afetiva, histórica e criativa, necessitando assim o investimento nas

modificações das metodologias de aprendizagem na educação infantil, propondo

novas abordagens.

Inúmeras são as preocupações voltadas ao cargo de professor e o

aprimoramento profissional, primordialmente na educação infantil, onde protagoniza

o papel de formador de opinião, fazendo o alicerce do cidadão. Partindo dessa

perspectiva algumas das funções do professor é articular, refletir, promover as

práticas educativas e situações do cotidiano. No papel de administrador, dos

saberes é preciso ter a consciência de que é através dele que a criança se

desenvolvera, física e mentalmente. Essa tarefa não é fácil, pois o mesmo tende a

ser comprometido de forma integral, democrática e transparente focando o bem-

estar de todos os envolvidos no processo, tendo o bom com o olhar direcionado à

criança.

Mas, já vem a tempos, as escolas tende a dar o devido valor ao brincar,

mesmo ainda demonstrando dificuldades e questões voltadas a formação

profissional. Buscando a valorização, oportunizando o brincar dentro da escola.

Existe uma amplitude na busca constante de capacitação de conhecimento aos

profissionais da educação para que tenha o olhar voltado a compreensão e

interpretação da importância do brincar, seus espaços, e como faze – lo. Quando

refere – se ao assunto do brincar na educação infantil, demonstra ser um assunto

banal, que salta à vista e de fácil solução. No entanto, para aplicar a atividade lúdica

com prática pedagógica o professor deve usar como norte para a atividade a ser

1 Grifo da autora.

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aplicada, com planejamento correto e objetivo proposto, viabilizando a avaliação

adequada.

Para isso o professor tem que se comprometer ao trabalho, pois é uma nova

linha de estudos e aprendizado, tanto para o aluno como para o professor,

rompendo o tradicionalismo de forma que não atinja as crianças, mas acrescente

novos saberes prazerosos. E isso não é fácil e não acontece de um momento ao

outro. Portanto o professor, através de novas práticas que acrescente saberes.

OLIVEIRA (2000, p. 76) afirma que:

[...] educadores infantis precisam fomentar situações cotidianas nas quais a criança possa manipular construir imaginar, criar reaproveitar materiais que aparentemente não tem símbolo algum, mas que podem ser transformados em brinquedos e jogos em momentos de experiências infantis.

Essa reflexão contribui, para a análise de como e o que trabalhar com nossas

crianças. Qual a melhor metodologia? Que estratégia é a mais adequada? Qual o

pensador a ser seguido? Inúmeras são as dúvidas enfrentadas. Sendo assim,

partindo desse saber propicia – se a amplitude da possibilidade do trabalho

diferenciado, como também o ensino aprendizagem das crianças.

Sendo a organização escolar é de responsabilidade de toda equipe, porém

cada professor conhece os seus alunos, partindo da ideia de diagnosticar o que se

faz necessário para o aprendizado significativo. Sendo que este tem o dever de ter a

consciência que o trabalho deva ser positivo e gratificante, para isso é de suma

importância que ter o conhecimento de todos os acontecimentos e histórico da vida

da criança, oportunizando, permear resolver, criar, ampliar os espaços de

aprendizado. Portanto, a abordagem realizada nessa proposta, visará o bem-estar

de todos os envolvidos no processo educativo, efetivando a ideia das práxis

docentes refletida e comprometida, com a conceptualização da importância do

brincar na educação infantil, mais que isso, tendo a consciência e compartilhando a

ideia de sustentabilidade, ou seja, o brincar através do criar, partindo dos estímulos

proporcionados para as crianças. Dentro dos parâmetros curriculares nacional para

a Educação Infantil. De tal forma, que a escola deixe a marca do saber, para que

cada criança envolvida nesse processo, torne se indivíduo crítico, mostrando, a

importância da educação infantil como alicerce em sua formação.

O embasamento bibliográfico utilizado nesta proposta será entre as

concepções de filósofos, pensadores e professores conceituados, livros e internet,

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como também nas experiências vividas no campo de trabalho docente. Iniciando

com um breve histórico da educação, o qual irá pincelar a evolução do contexto que

envolve a criança em seus primeiros anos de vida, tendo a finalidade de

compreender a importância da educação infantil. O conhecimento na prática

docente, através das metodologias que envolvam o aprendizado lúdico. Voltado ao

brincar como estratégia primordial para o aprendizado, tendo por objetivo nortear a

práxis. Objetivando a intencionalidade de aprimorar o processo educativo, visando à

independência, estimulando sua autonomia, contribuindo para os seus saberes, o

professor tem a função de promover dentro ao processo educativo a avaliação de

forma suscita, objetiva, ampliando a vasta gama de conceitos educacionais os quais

devem ser apresentados de forma lúdica, respeitando as individualidades,

peculiaridades, singularidades e características de cada um. Partindo dessa visão de

responsabilidade de nivelar, articular, viabilizar, segmentos ampliando os olhares

das ações educativas para que os objetivos sejam atingidos de maneira natural,

articulada, tornando o aprendizado satisfatório, divertido e que aconteça de forma

natural.

Partindo dessa concepção, é de suma importância à transmissão de

conhecimento, a definição da abordagem direta a qual irá delinear as práxis

educativas, a construção do saber, e o papel da escola em relação as “crianças

pequenas”. Enfim, para que o trabalho do professor viabilize resultados qualitativos,

proporcionando a efetivação dos saberes desde muito pequenos.

Com a miscigenação das competências, e utilização de metodologias

diversificadas e divertidas é possível obter resultados excelentes, transmitindo os

valores sociais, em um ambiente lúdico, estimulante e desafiador. Tendo essa

proposta a ideia de educação lúdica, aproveitando o conhecimento dos saberes

prévios das crianças e seu convívio familiar, oportunizando o exercício do dialogo

junto à comunidade e os responsáveis pelos alunos, utilizando da empatia,

valorização da cultura local.

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2. HISTÓRICO CONCEPTUAL EVOLUTIVO DE EDUCAÇÃO E INFÂNCIA

Analisando a histórica da educação é possível analisar o quão foram grandes

as modificações que ocorreram dentro deste âmbito vezes positiva e evolutiva,

outras negativas e repressora, regressiva. Principalmente no que envolve as

crianças. De década em década, a discrepância entre um tempo e outro é imensa,

até chegamos à atualidade.

No início da educação, ou seja, aquele que antecede o período colonial a

criança era desvalorizada, sendo quase que um objeto descartável, as quais

chegava a atrapalhar a vida adulta, a criança aprendia sozinha imitando os adultos,

criando independência e autonomia para sua sobrevivência, seguindo pelo período

de amas de leite, onde os pais levavam as crianças para serem amamentadas, no

percurso muitas crianças faleciam, por fome e/ou falta de higiene. Outro fator de

óbito era por afogamento em função do batismo, pois as crianças eram batizadas

desde muito pequenas, pois acreditavam que eram frutos do pecado.

Em meados de 1908 com a chegada da família real acontecem novas

rupturas na educação sequenciando o qual outorgou a Primeira constituição

Brasileira onde no artigo 179 anuncia a instrução primária como gratuita para todos

os cidadãos. Com a chegada de pessoas diferentes a cultura modificou, surgindo

novas concepções em torno da criança e novas ideias de educação. Nesse período

a criança passou a fazer parte da vida familiar, os pais demonstraram amor e

carinho pelos filhos, eles não eram mais separados do seio família, passou a ser

especialmente importante.

Apesar a atenção diferenciada e do amor à criança, a educação continua

sendo amparada pela igreja, já que as cresças continuava, a educação era baseada

na repressão, autoritarismo e indenizatório. Em 1823 institui se o método Lancaster,

ou ensino mútuo, baseado na repetição e memorização. Em 1840 na Alemanha

inicia se o trabalho nos Jardins de Infância, com a ideia de crescimento e carinho

Froebel apresenta a concepção de educação.

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Os relatos das primeiras escolas de educação infantil ocorrem por meado de

1770, denominadas “Kindergarten” na França. Provavelmente para que as mães

pudessem trabalhar, sendo a maioria dessas crianças de classe baixa.

Nesse momento torna se importante à presença e formação da criança,

abrindo a oportunidade de novas ideias, surgem então às escolas, já voltada com a

formação moral da criança, nesse período a criança passa a existir de forma

significativa. (ÁRIES, 1981).

No Brasil existem relatos de que a primeira creche foi no interior de São

Paulo, iniciado em 1919, sendo direcionado por leigos e religiosos. Demais

informações ocorrem no Rio de Janeiro, onde Menezes Vieira instala a unidade.

Essas unidades eram voltadas ao assistencialismo e direcionadas, por

pessoas sem instruções formais para a educação, como as instituições eram

voltadas aos carentes, o atendimento não era fiscalizado colocando as crianças em

situações inadequadas, como também estereotipando a educação infantil por um

bom tempo, pois a partir desse histórico a escola de educação infantil, foi vista como

“lugar para deixar crianças” sendo desnecessária a formação do profissional.

Apesar de todo o histórico assistencialista das unidades de ensino em

educação infantil demonstrar ter sido criada para suprir a necessidade de manter as

crianças em algum lugar sem preocupação para que a mãe pudesse trabalha

atualmente isso não acontece mais, pois as Escolas de Educação Infantil

modificaram seu olhar. Na constituição de 1988 o direito da criança foi assegurado

como caráter educativo, mais especificamente no artigo 5º, tendo como parecer

acrescentar a família, sendo um local de aprendizado e formação, com o objetivo de

construir o conhecimento.

Sendo assim a educação passou a promover o ensino e aprendizagem de

qualidade, trabalhando o fazer pedagógico focado o bem estar das crianças,

buscando um atendimento compreensivo, sereno, trabalhando com o conceito de

gestão democrática, com imparcialidade, analisando a evolução do aprendizado,

buscando direcionamento de metodologias voltadas ao brincar, com o objetivo à

formação do aluno como agente do processo de construção do conhecimento e da

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socialização, visando à formação de consciência social crítica, solidaria e

democrática.

2.1. Conceptualização De Criança

A sociedade atual oferece inúmeros atrativos e ideias que nos direciona a

concepção de criança, como também as referências ao longo da história, os

ambientes de convívio social, os desenhos animados, filmes, tecnologia, e demais

fatores. Na atualidade mais do que nunca observamos tantos produtos direcionais

aos nossos pequeninos, mas será que já nos perguntamos o que realmente a

criança precisa, se está no caminho certo, quem vem a ser a criança e qual a seu

papel social? Será que é apenas a definição do dicionário a qual descreve que a

criança é “ser humano na fase da infância, que vai do nascimento à puberdade2”.

Quando falamos de criança e sua existência, falamos de algo enigmático,

muitas vezes indecifrável, é a fase da descoberta do conhecimento, porém não é

apenas isso, afinal inúmeros são os estudos voltados a elas, na tentativa de

conhecer melhor esse tempo do ser humano.

“Se a presença enigmática da infância é a presença de algo radical e irredutivelmente outro, ter-se-á de pensá-la na medida em que sempre nos escapa: na medida em que inquieta; o que sabemos (e inquieta a soberba de nossa vontade de saber), na medida em que suspende o que podemos (e a arrogância da nossa vontade de poder) e na medida em que colocam em questão os lugares que construímos para ela (e a presunção da nossa vontade de abarcá-la). Aí está a vertigem: no como a alteridade da infância nos leva a uma região em que não comandam as medidas do nosso saber e do nosso poder”. (LARROSA; 1998, p. 232)

No envolvimento do fator social e a formação da criança, pensar em sua

integral evolução, ela apresenta se como “ser” social sem formação, o qual cabe ao

adulto direcionar o aprendizado, onde o autoritarismo passa a ser constante com a

criança. Mas se observarmos as crianças de hoje, ela nos pede mais que isso em

suas atitudes, ela demonstra fome de aprender, sede de saber. Muitas das

influencias na formação da criança se dá no contexto família, social e cultural a qual

ela está inserida, representando seu aprendizado, mas com suas singularidades, já

2https://www.google.com.br/search?q=o+que+%C3%A9+crian%C3%A7a&oq=o+que+%C3%A9+crian%C3%A7a&aqs=chrome..69i57j0.8152j0j9&sourceid=chrome&es_sm=122&ie=UTF-8

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que elas têm se mostrado com personalidades diferentes das estudadas

anteriormente, ou seja, a concepção de criança da contemporaneidade não pode ser

a mesma da atualidade, pois elas estão inseridas em contextos sociais diferentes,

em tempos diferentes, como também o fator da evolução humana em questão da

ciência.

Inúmeras foram às mudanças no perfil da cria como também na evolução

social, mas ainda existem características marcantes e a principal delas é que a

escola e a família constroem seu conhecimento, pois apesar da curiosidade,

autonomia e independência, a construção do conhecimento se dá através do outro.

“Toda nossa prática vai ao sentido de transformar a criança no adulto e, pior, no adulto que já somos que idealizamos e que desejamos; ajustando-a aos nossos planos e anseios, sob nossa ótica e aspirações, segundo nossos próprios objetivos [...] toda criança, o que significa todo novo indivíduo (e toda uma nova geração de indivíduos), traz em potencial uma rica gama de possibilidades renovadoras, ainda que a sociedade opere dominantemente com padrões de repetição. Ou seja, a novidade sempre aparece. É por essas e por outras que não permanecemos nas cavernas”. (DAMAZIO, 1991, p. 24-6)

A melhor forma de compreender a criança é através do brincar, e não impor a

elas a reprodução do que o adulto deseja, afinal são nos momentos de

espontaneidade que eles demonstram os seus saberes, sua criatividade, suas

aflições, desejos e conhecimentos sempre se abrindo para as novidades. As

conversas informais são muito importantes em sua formação, pois delas surgem

concepções inovadoras, despertando na criança o raciocínio, sendo que através do

lúdico isso ocorre de forma simples, natura, transparecendo alegria em seu convívio

social.

A afetividade é muito importante na infância, afinal a criança necessita

integralmente de espaço para sua formação e desenvolvimento motor, a criança tem

necessidade de ser ouvida; um “chamego”, um carinho, “colinho”, ela precisa correr

rir, brincar, produzir e reproduzir, ter seus direitos, ser respeitada, orientada para que

cumpra com seus deveres.

Criança tem que ser feliz. Como prevê a LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE

1990, o qual dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras

providências.

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2.2. Conceptualização de infância

Por um longo período a infância era delegada a família. As tradições e o

domínio de conhecimento aconteciam através do convívio social em meio ao grupo

ao qual estava inserido.

A concepção de infância, caracterizada pelas mudanças ao longo do período,

considerando que vivemos em constantes transformações, podemos afirmar que a

criança também tem participação ativa nesse processo, esta passou a ter seu

desenvolvimento, analisado e estudado, para que não acontecessem fatores

repetitivos em sua formação, pois através das experiências humana podemos

analisar o potencial social e evolução da criança a qual está inserida nesse contexto.

Hoje à grande preocupação com a infância, está envolvida com o avanço tecnologia,

já que inúmeros são os recursos oferecidos para sua diversão. Em detrimento a

violência e a tecnologia, a infância passou a ser dentro de casas, apartamentos e

parques de condomínios.

A escola tem tido um importante papel na formação desses indivíduos, pois

com as novas legislações demonstram grande preocupação com o trabalho voltado

à diversidade, respeito ao meio ambiente, a saúde alimentar e motora das crianças,

procurando resgatar brincadeira as quais foram esquecidas ao longo do tempo ou

substituídas pelas tecnologias. Sendo assim, acredita que as experiências

vivenciadas no período da infância, têm o dever de ser cada dia mais qualificado, já

que ela envolve a emoção e a sensibilidade.

"Valorizar, nas crianças, a construção de identidade pessoal e de sociabilidade, o que envolve um aprendizado de direitos e deveres (bem como) ampliar certos requisitos necessários para adequada inserção da criança no mundo atual: sensibilidade (estética e interpessoal), solidariedade (intelectual e comportamental) e senso crítico (autonomia, pensamento divergente)" (Oliveira, 2002: 49-50).

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Privilegiar as oportunidades lúdicas, proporcionando condições adequadas de

desenvolvimento, físico, emocional, cognitivo e social da criança, promovendo a

ampliação de suas experiências e conhecimento, criando situações onde possam

manifestar seu pensamento por meio de atividades de convívio social e cultural.

Sendo que por esse motivo atualmente as unidades de educação infantil são

indispensáveis para a infância no contexto social.

2.3. Conceptualização de Escola

3Escola é ... O lugar que se faz amigos.Não se trata só de prédios, salas, quadros,programas, horários, conceitos...Escola é sobretudo, gentegente que trabalha, que estudaque alegra, se conhece, se estima.O diretor é gente,o coordenador é gente,o professor é gente,o aluno é gente,cada funcionário é gente.E a escola será cada vez melhorna medida em que cada um se comportecomo colega, amigo, irmão.Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”nada de conviver com as pessoas e depois,descobrir que não tem amizade a ninguém.Nada de ser como tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só.Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem,é conviver, é se “amarrar nela”!Ora é lógico...Numa escola assim vai ser fácil! Estudar, trabalhar, crescer,Fazer amigos, educar-se, ser feliz.É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo. (paulo freire)

A escola é uma organização social direcionada ao aprendizado do indivíduo,

aprimorando as relações sociais, e aumentando o aprendizado informal. Atualmente

vivenciamos uma realidade social estagnada na inversão de conceitos, sem valores

e princípios morais, violência, dissolução do conceito de família, conceitos

transviados, tudo isso é repassado como exemplo para as crianças refletindo no

ambiente escolar. Obtivemos evolução no conceito tecnológico, em contrapartida,

3 https://www.youtube.com/watch?v=zIW109NCcqs

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pais e filho não dialogam, não tem momentos especiais que fazem parte da

formação do caráter e afetividade da criança.

Os desafios apresentados no contexto escolar são muitos, porém no papel de

educadores, gestores, e participantes ativos como formadores de opiniões devem

estar sempre a atentos buscando soluções práticas e objetivas. Com a consciência

de que a escola tem o intuito de complementar a família e não de substitui – lá.

Sendo a escola o local de novas experiências, devendo ser estruturado,

participativo, democrático e dinâmico, buscando o êxito no aprendizado com a

construção do coletivo. Sendo função de a escola assegurar, propiciar a toda a

criança sem discriminação de credo, raça, gênero, portadoras de necessidades

especiais. Tendo o conceito de que além de formadores de opiniões somos

semeadores de sabedoria e valores.

2.4. Conceptualização Do Desenvolvimento Da Criança Na Educação Infantil Em Suas Etapas De 0 A 5 Anos

A influência social das crianças pequenas é o que faz o futuro, o espaço

voltado para a primeira infância passou a ter uma importância significativa no

conceito de futuro social adequado. Apesar de serem seres indefesos e

dependentes em sua maioria, não podemos deixar que as crises econômicas e os

caprichos políticos influenciem nessa formação.

São imprescindíveis aos profissionais da educação os quais estão

diretamente em contato com as crianças a compreensão das individualidades e

peculiaridades da criança, oferecendo a melhor experiência possível, ampliando o

olhar para o contexto de aprendizado lúdico, ampliando e oportunizando o ensino

aprendizagem. O ensino só terá qualidade quando o profissional da educação se

adequar aos novos conceitos, ampliando sua formação e buscando aperfeiçoamento

profissional, pois a criança tem mudado seu perfil, ou seja, como profissionais

formadores de opinião devem sempre buscar novos olhares novas ideias.

Valorizando a formação continuada.

“Não há ensino de qualidade, nem reforma educativa, nem inovação pedagógica, sem uma adequada formação de professores. Esta afirmação é de uma banalidade a toda prova. E, no enquanto, vale a pena recordá-la

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num momento em que o ensino e os professores se encontram sob fogo cruzado das mais diversas críticas e acusações”. (NÓVOA, 1992, p. 17)

O profissional da educação é de suma importância para o desenvolvimento da

criança, por esse motivo deve compreender e acompanha as etapas de evolução e

crescimento, lhe proporcionando conforto e segurança. O crescimento e

desenvolvimento da criança ocorrem naturalmente, por conta do nosso sistema

biológico, de forma que cada um é diferente do outro, tendo características próprias

às quais devem ser respeitadas e aproveitadas.

A construção do saber, na infância se dá através da observação e desenvolvimento

do imaginário, sendo que as rodas de conversas, contos e histórias, como também

as atividades lúdicas, o brincar, pois através de ambos é possível forma a

personalidade e desenvolver o conceito de vivencia social. O gestor juntamente com

a equipe docente, tem o papel de orientador, para que ele participe desse processo

integralmente em cada etapa escolar.

3. O REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E O TRABALHO DOCENTE

Enquanto material de apresentação do currículo aos professores o RCNEI

compre a sua finalidade política, isto é, a de servir sem provimento de orientação e

de reflexão sobre o currículo. Os desafios para a concretização dessa proposta em

creches são inúmeros espera se que a formação dos professores em currículo sirva

de ferramenta para avaliar esses desafios e buscar formas de resolução das

problemáticas enfrentadas. Nesse sentido, o planejamento do currículo, atividade do

professor por excelência, é a fase de concretização deste documento que poderá

traduzir, ampliar, ele é definir as ações contidas no RCNEI. Mais que um currículo

oficial a ser seguido, o importante é assumido como proposta a ser experimentada

coletivamente. Nessa empreitada são muito valiosas as palavras do poeta:

Não serei o poeta de um mundo caduco. Também não cantarei o mundo futuro.Estou preso à Vida e olho meus companheiros.Estão taciturnos, mas nutrem grandes esperanças. Entre eles, considero a enorme realidade.O presente é tão grande, não nos afastemos.Não nos afastemos, vamos de mãos dadas.(DRUMMOND, 1992)

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Esse material de orientação curricular voltado aos professores foi elaborado

por uma equipe técnica pedagógica do Ministério da Educação, vinculados à

Coordenação Geral de educação infantil, e divulgado no final de 1998. O

documento compreende três volumes: no primeiro, intitulado introdução são

apresentados os fundamentos da proposta, isto é, as concepções de criança, cuidar,

educar e de creches e pré-escolas como instituições de Educação Infantil. Nos dois

outros volumes são apresentados os conteúdos do eixo de formação pessoal e

social e de conhecimento de mundo.

O RCNEI, de acordo com seus próprios elaboradores, o conteúdo deve

auxiliar como guia de orientação para nortear as discussões dos profissionais da

educação infantil no momento de elaborarem os projetos educativos das unidades

escolares. Pretende ser, como sugere o título, apenas um referencial, isto é, uma

orientação geral, que conhece a pluralidade e diversidade da sociedade brasileira e

a existência de diversas propostas curriculares de Educação Infantil elaboradas por

diversas instituições pública e privadas. Nessa perspectiva, o RCNEI apresenta se

como instrumento da política curricular no esforço do estado brasileiro de oferecer a

rede de creches e pré-escolas uma proposta articulada que possa servi de bússola,

um guia na orientação do trabalho com as crianças ou mesmo um desencadeador

de reflexões sobre o currículo.

3.1. Concepções – Educação Infantil

O RCNEI reafirma o caráter educativo das intuições de atendimento às

crianças pequenas. Parte também do pressuposto de que é preciso modificar a

concepção assistencialista que sempre predominou nessas instituições,

especialmente a de caráter público, sobretudo aquelas voltadas para a faixa etária

de 0 a 3 anos. “ Há um consenso sobre a necessidade de que a educação para as

crianças pequenas promova a integração entre os aspectos físicos, emocionais,

cognitivos e sociais da criança, considerando que esta é um ser completo e

indivisível". (BRASIL, 1998, v. I, p. 9).

Assumir que a concepção de criança é uma noção historicamente construída

e que vem mudando ao longo do tempo, tal concepção é acima a natureza singular

das crianças, isto é, são seres que sentem e pensam de um jeito próprio. Outro

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aspecto importante é o destaque dado a diversidade social e cultural como fatores

dessa singularidade das crianças.

3.2. Concepção de criança

Assume que é a concepção de criança é uma noção historicamente

construída e que vem mudando ao longo do tempo. Afirmar a natureza singular das

crianças, isto é, são seres que sentem e pensam de um jeito próprio. Outro aspecto

importante é o destaque dado a diversidade social e cultural como fatores dessa

singularidade da criança.

3.3. Concepção de educar

A noção de educar adquiriu uma conotação muito especial, em vista as

características desse nível educacional. O que se quer recuperar com ela é a

responsabilidade das instituições de educação infantil tornarem acessíveis a todas

as crianças que as frequentam elementos da cultura que contribuem para o

desenvolvimento infantil e para inserção social das crianças. Sendo assim educar

significa “propiciar situações de cuidado, brincadeiras de aprendizagem orientadas

de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das

capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com outro em uma

atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos

conhecimentos mais amplos da realidade cultural e social". (BRASIL, 1998, v. 1, p.

23).

3.4. Concepção de cuidar

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17

A relação educar cuidar assumir no referencial curricular uma relação

intrínseca. O cuidar que sempre fez parte da prática cotidiana dos profissionais da

Educação Infantil, ou seja, a creche e pré-escola deixa de ser visto como uma

decorrência informal ou uma atividade suplementar e menos importante para

assumir relevância dispensável a natureza das necessidades de um atendimento de

qualidade para crianças pequenas. De acordo com o RCNEI, cuidar significa

valorizar e ajudar a desenvolver capacidades. O cuidado envolve uma dimensão

afetiva e relacional. Desta maneira, ele abrange os cuidados com os aspectos

biológicos do corpo, a dimensão afetiva, a identificação das necessidades sentidas

pelas crianças no ambiente escolar, a qualidade da alimentação, os cuidados com a

saúde, assim como o cuidado no gerenciamento de oportunidades de acesso a

diversos conhecimentos.

3.5. A concepção de brincar

Essa noção que tem sido ressaltada como fundamental no desenvolvimento

infantil desde o século XVIII é assumida pelo Referencial Curricular como eixo

norteador da proposta pedagógica. Sendo que a brincadeira é uma linguagem

infantil, uma ação no plano da imaginação, que remete ao âmbito da linguagem

simbólica. Além de satisfazer uma necessidade natural, por meio das brincadeiras

as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em

conceitos gerais com os quais brinca. Por isso na Educação Infantil é importante

oferecer uma intervenção intencional baseada na observação das brincadeiras de

crianças. Oferecendo lhes espaço adequado e material que permitam o

enriquecimento de competências imaginativas, criativas e organizacionais infantis.

4. A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NA ESCOLA

A escola é vista como construção coletiva e permanente. É essencial a

vinculação da escola com as questões sociais e como os valores democráticos não

são no ponto de vista da seleção e tratamento dos conteúdos, como também da

própria organização escolar. Para ser organização eficaz no cumprimento de

propósitos estabelecidos, a escola deve pautar se pela autonomia, pelo trabalho

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coletivo e pela construção do projeto pedagógico. Quando falamos em educação

infantil o processo ocorre igualmente, onde deve – se adaptar o lúdico no respectivo

contexto para que o aprender brincando faça parte da vida e aprendizado da

criança, como também auxiliando nas estratégias proposta pelo professor.

4.1. A organização por ciclos

A proposta adora a organização do currículo por ciclos, área de conhecimento

e temas transversais. A justificativa para a fixação dos ciclos tem base em

argumentos de natureza pedagógica. O ciclo propiciaria um tempo mais flexível para

lidar com os diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos. Dispondo de mais

tempo, busca evitar as frequentes rupturas e a excessiva fragmentação do percurso

escolar, assegurando a continuidade do processo educativo, dentro do ciclo na

passagem de um ciclo para o outro.

4.2. Área de conteúdo e temas transversais

A concepção de área evidencia a natureza dos conteúdos tratados, definido

claramente o corpo de conhecimento e o objeto de aprendizagem. Nesse sentido, os

parâmetros optaram por considerar a fundamentação das opções teóricas e

metodológicas de cada área possibilitando, ao professor, refletir sobre cada

conteúdo. Além das áreas, buscou integrar, nos parâmetros, as problemáticas

sociais como os temas transversais. A aprendizagem relativa a esses temas se

explicitam na organização dos conteúdos das áreas, mas a discussão e

conceptualização e a forma de tratamento que devem receber o todo da ação

educativa escolar está especificada em textos de fundamentação por tema.

Os objetivos a serem alcançados no ensino das áreas e temas transversais

foram definidos em função das capacidades que devem ser desenvolvidas pelos

alunos ao longo da escolaridade. Os objetivos definem em termos de capacidades

de ordem cognitiva, física, afetiva, de relação interpessoal e inserção social, ética e

estética, tendo em vista uma formação ampla. De forma semelhante a indicada no

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, os conteúdos são

abordados nos PCN em três grandes categorias:

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19

4.3. Classificação dos conteúdos

Conteúdos conceituais: Os conteúdos conceituais referem se a construção

ativa das capacidades intelectuais para operar com símbolos, ideias, imagens e

representações que permitem organizar a realidade. Em Ciências Naturais identificar

e compreender as relações entre o solo e seres vivos nos fenômenos de

escoamento da agua, erosão e fertilidade dos solos, no ambiente urbano e rural. Em

língua português, conhecer a respeitar as diferentes variedades linguísticas do

português falado. Em história identificar os diferentes tipos de organização urbanas,

destacando suas funções e origens. Em geografia caracterizar a paisagem local,

suas origens e organização, as manifestações da natureza em seus aspectos

biofísicos, as transformações sofridas no campo. Em matemática reconhecer os

numerais racionais.

Conteúdos procedimentos: Conteúdos procedimentais expressam um saber

fazer, que envolve tomada de decisões e realização de uma série de ações, de

forma ordenada e não aleatória, para atingir uma meta. Em ciências naturais,

organizar e registrar por intermédio de desenho, quadros, tabelas, esquemas,

gráficos, lista de texto e maquetes, de acordo com as exigências do assunto em

estudo sob orientação do professor Em língua portuguesa, usar os conhecimentos

adquiridos por meio da pratica de reflexão sobre a língua para expandir as

possibilidades, os usos e a capacidade de análise crítica. Em história método de

pesquisa e de produção de textos de conteúdos histórico, aprendendo os diferentes

registros escritos, iconográficos, sonoros. Em geografia, saber utilizar a linguagem

cartográfica para obter informações e apresentar a espacialidade dos fenômenos

geográficos. Em matemática, interpretação de dados apresentados por meio de

tabelas e gráficos para identificação de características previsíveis ou aleatórias de

acontecimentos.

Conteúdos atitudinais: O conteúdo atitudinal refere se aos valores, às normas e

atitudes. A aprendizagem desses aspectos permeia todo o conhecimento escolar.

Em ciências Naturais, valoriza a leitura como fonte de informação. Em língua

portuguesa, valoriza a leitura como fonte de informação. Em história, valorizar o

patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo a como um direito

dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia. Em

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geografia, valorização de formas não predatórias de exploração, transformação e

uso de recursos naturais. Em matemática, confiança em sua possibilidade para

propor e resolver problemas.

Na Educação infantil, o corpo docente em conjunto com a gestão escolar deve

planejar de forma significativa, como esses conteúdos irão ser propostos nos Projeto

Político Pedagógico, buscando abranger a ludicidade em suas diversas formas.

5. Breve contexto histórico do brincar6. Conceito acepções do brincar na educação7. Brincar! A linguagem mundial

7.1. A importância do brincar na educação infantil

7.2. O brincar no ambiente cultural e familiar e a conceptualização

7.3. O QUE acrescenta O BRINCAR PARA A CRIANÇA e o adulto?

8. As experiências bem-sucedidas do brincar dentro e fora da rotina escolar

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21

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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