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UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE CURSO DE PEDAGOGIA ELAINE HELLER INCLUSÃO DE ALUNOS COM SURDEZ NAS ESCOLAS DE ENSINO REGULAR CAÇADOR 2011

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UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE CURSO DE PEDAGOGIA

ELAINE HELLER

INCLUSÃO DE ALUNOS COM SURDEZ NAS ESCOLAS DE

ENSINO REGULAR

CAÇADOR

2011

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ELAINE HELLER

INCLUSÃO DE ALUNOS COM SURDEZ NAS ESCOLAS DE

ENSINO REGULAR

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à

Universidade Alto Vale do Rio do Peixe como

requisito do Curso de Pedagogia para obtenção do

título de Pedagogo:

Orientador: Professor Msc. Paulo R. Gonçalves

CAÇADOR

2011

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ELAINE HELLER

INCLUSÃO DE ALUNOS COM SURDEZ NAS ESCOLAS DE

ENSINO REGULAR

Este exemplar corresponde à redação final aprovada do Trabalho de Conclusão de Curso de ELAINE HELLER que apresenta surdez, tendo de acordo com o Decreto 5626/05, valorizado o aspecto semântico e reconhecimento da singularidade linguística manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa.

Data da aprovação: ___/2011

Assinatura:___________________________

Orientador: Prof. Msc. Paulo R. Gonçalves

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Desde que nascemos recebemos atenção,

carinhoso apoio da pessoa que sempre

estarão nosso lado.

Agradeço cada palavra gesto e dedicação-

me dada.

À minha família, felicidades...

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Agradecimentos

Eu agradeço minha família principalmente minha mãe que me incentivou muito

estudar desde o começo ate à formatura, Te amo mãe.

A Coordenadora Sandra que sempre foi uma pessoa simpática me ajudou muito.

Agradeço Intérprete Maira que foi uma pessoa especial e me ensino muito bem ter

compromisso, me ajudou muito a ter vontade de aprender.

Eu adoro minhas colegas Irene e Daniele que sempre estarão presente em nossos

trabalhos de grupo, projetos e organização.

E também Curso Pedagogia, porque adoro aprender, adquiri conhecimento e

experiência com escolas alunos e professores, penso muito no meu futuro, é um

sonho para mim ser professora.

Agradeço a todos os professores e orientadores que me ajudarão nesta luta.

Vocês serão sempre meus Amigos...

Obrigada...

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Alma pesada, coração triste;

Trancado para vida ...

Surdo e cego,

Para as palavras e demonstrações de

amor.

Do amor divino, do amor de Deus ...

Do nada,

Apareceu um anjo na minha vida,

E com muito jeito,

Acolheu-me,

Estando do meu lado,

Em todas as horas que precisei de colo

amigo.

Então,

Com mais jeito ainda

Pegou-me pela mão e

Levou-me de encontro

Para uma nova Vida!

Me fazendo não só ouvir ou enxergar

As tais palavras e demonstrações de

amor;

Mas, me fez, principalmente,

Sentir esse amor grande,

Que o Pai dos Pais,

Também meu Pai,

Sente por mim!

(Thaís Moura)

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Resumo

Este trabalho de conclusão do Curso de Pedagogia mostra meu esforço desde que

comecei a estudar, quando a inclusão acontecia, mas estava escondida nas salas

de recursos e nas classes especiais, falo um pouco de como cheguei aqui na

Faculdade e estou chegando ao final do Curso de Pedagogia, vou falar da

importância da Libras no processo de inclusão no ensino regular dos alunos com

surdez.Iniciamos a observação de estágio e entrevista com as professoras em

Escola, onde pudemos em saber como as professoras interagem com seus alunos

de inclusão com surdez juntamente com os demais ouvintes. Sabemos da

importância dos professores terem curso de Libras, para que as crianças com

surdez passam ter um bom ensino. Porém isso é um projeto para um futuro, e

esperamos que seja um futuro bem próximo, pois é de suma importância que

nossos professores tenham este curso em seus currículos.Observamos que nas

Escolas não tem professoras capacitadas com o curso de Libras, porém vemos que

elas gostam muito das crianças e que o aprendizado é grande, ajudando a

crescer.Vemos que a professora trabalha com toda a escola e as crianças

mostram- se muito felizes.A única formação que as professoras tem é a

fundamentação básica em Libras que a Pedagogia lhes proporcionou, e com isso

juntamente com seus alunos elas ensinam e também aprendem com eles. A Escola

tem inclusão de surdos e ouvintes onde são bem aceitos por todos. Realizamos

entrevistas com 3 professoras, onde podemos resumidamente mostrar as respostas

em forma de texto.Foi nas relatado as dificuldades que elas têm de trabalhar com

alunos com surdez pelo fato de ter insegurança, por medo de não compreender o

aluno, também a falta de conhecimento em Libras, falta de preparação para receber

estes alunos de inclusão, também o limite do número dez alunos na sala para

melhor atender o aluno com inclusão. As facilidades que estas professoras

encontram é de ter o apoio da Apas que faz acompanhamento das crianças com

surdez outro ponto de facilidade é quando há um aceitamento entre professor X

aluno e o professor passa a buscar novas estratégias para lidar com o aluno. A

motivação para o aprendizado é outro fator facilitador pois a criança sente- se

segura em expressar- se e mostrar a sua dificuldade fazendo com que o professor

passa agir nela e mostrar sucesso no aprendizado.As professoras não são

profissionais na área de Libras, mas estão buscando o conhecimento. Também nos

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colocam que a faculdade de Pedagogia, deveria de ter a grade em Libras com

abrangência maior e não só um curso de fundamentos básicos. Hoje as

professoras sentem a falta desta disciplina na hora de planejar e de dar as aulas,

embora digam que o maior aprendizado se dá com a prática entre professor X

aluno. O ensino do aluno de inclusão no ensino regular ainda é um caso de

discussão, pois muitas escolas ainda não estão preparadas nem seus professores

nem o ambiente no seu espaço físico com salas adequadas, com materiais

diversificados e necessários a cada necessidade, e principalmente professores

capacitados para a utilização destes materiais.Outro fator importante na escola de

ensino regular com inclusão é a socialização deste aluno com os demais alunos da

escola, com os professores, tornando um convívio natural com respeito e carinho

de todos. Sabemos que direito do aluno de inclusão é o mesmo do aluno dito “

normal ”, onde conviver, aprender e ser aceito pelos demais é assencial para eles e

também do direito de ter atenção especial com professores auxiliares para que

passam ter um bom desenvolvimento social e aprendizado.Mas o que as

professoras ainda surgirem, e esperam que aconteça é a família e a escola

trabalhem juntas, que a escola não rotule o aluno de inclusão, que os alunos de

Pedagogia adquiram prática indo nas escolas e trabalhando com estes alunos de

inclusão, a título de experiência e convivência e que principalmente a grade

curricular da Pedagogia seja revista e acrescentadas disciplinas que venham a

contribuir no processo de ensino e aprendizagem dos alunos de inclusão, seria bom

que a disciplina de Libras estivesse inclusa também nas aulas do Ensino

Fundamental.

Palavras Chaves: escola ensino regular, inclusão, aprendizado.

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Abstract

We started the observation stage and interviews with teachers in school, we were

able to know how teachers interact with students with deafness inclusion along with

other listeners. We know the importance of teachers having Pounds course, that

deaf children are having a good education. But this is a project for a future, and

hopefully very near future, it is critical that our teachers have this course in their

curricula. We found that teachers in schools has not trained with the course of

pounds, but we see that they are very fond of children and that learning is great,

helping to grow. We see that the teacher works with the whole school and the

children were very happy. The only training that teachers have the basic rationale is

that the Sterling Education gave them, and this together with their students they

teach and also learn from them. The school has inclusion of deaf and hearing which

are well accepted by all.

We conducted interviews with three teachers, where we briefly show the answers in

text form. It was reported on the difficulties they have to work with deaf students by

having insecurity, fear of not understanding the student, also a lack of knowledge in

Pounds, lack of preparation to get these students to include also the limit of number

ten students in the room to better serve the student with inclusion. The facilities that

these teachers is found to have the support of Apas which makes monitoring of

children with hearing loss is another point of ease when accepting an X between

teacher and student teacher moves to seek new strategies to deal with the student.

The motivation for learning is another facilitating factor because the child feels safe

to express themselves and show their difficulties so that the teacher is acting in it

and show success in learning. The teachers are not professionals in Pounds, but

are seeking knowledge. We also put the college of Education, should have the grid

in Pounds with greater scope and not just a course in fundamentals. Today the

teachers feel a lack of discipline in planning and giving lessons, although they say

the greatest learning occurs with practice between Professor X student. The student

teaching inclusion in mainstream education is still a case discussion, because many

schools are not ready or their teachers or the environment as a physical space with

adequate rooms with diverse and materials needed for every need, especially

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trained teachers for the use of these materials. Another important factor in

mainstream schools is included with this student socialization with other students in

the school, with teachers, making a living natural with respect and affection of all.

We know that the student's right to include the student is the same "normal", where

they live, learn and be accepted by others is assencial for them and also have the

right to special consideration for assistant professors who are having a good social

and learning. But the teachers still arise, and expect to happen is the family and

school work together, the school no student label the inclusion of Education that

students gain practice going in schools and working with these students for

inclusion, as experience and living and especially of the curriculum is reviewed and

added pedagogy disciplines that will contribute to the process of teaching and

learning of students for inclusion, it would be good discipline pound was also

included in the classes of elementary school.

Keywords: school regular education, inclusion, learning.

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Sumário

1 Introdução...........................................................................12

2 CAPITULO I..........................................................................................14

2.1 Formação de Professores..................................................................15

3 CAPITULO II.........................................................................................18

3.1 Educação Escolar Inclusiva para Pessoas com Surdez....................18

3.2 Educação Inclusiva.............................................................................21

3.3 Políticas sociais para a inclusão das pessoas com deficiências........22

3.4 O SURDO E A HISTÓRIA DE SUA EDUCAÇÃO...............................24

3.5 EDUCAÇÃO DE SURDOS, OUVINTE/ SURDO................................25

3.6 ALFABETIZAÇÃO DO ALUNO SURDO.............................................26

3.7 ADAPTAÇÃO CURRICULARES.........................................................28

3.8 O que é surdez e suas conseqüências................................................29

4 Considerações Finais..........................................................31

5 Referências...........................................................................32

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1 Introdução

Neste País onde pessoa surda é discriminada por toda a sociedade é

dramática a situação em que se encontram os deficientes auditivos, por eles não

terem domínio nem de sua língua materna, língua de sinais, muito menos a língua

portuguesa como segunda língua.

Partindo pressuposto de que e a educação é direito de todos e o

atendimento às pessoa surda esta garantido, na Construção Brasileira e na Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 93/96) cabe ás escolas a abertura

para o processo de integração destes indivíduos na sociedade.

Diante desta posição a Inclusão passa a ser vista de forma adaptativa

tanto para a pessoa surda como para as pessoas que farão parte do seu convívio.

Para isso faz- isso necessário a preparação da escola dos profissionais que

trabalharão com a surda.

As crianças surdas atualmente têm direito a matricular- se em qualquer

escola de rede regular. Essa mudança gerou questionamentos dos profissionais

envolvidos, provocados a aproximação dos dois sistemas educacionais, o especial

e o regular.

A verdade, a integração vem a ser a melhor pratica no processo de

educação pessoa surda, mas o processo pedagógico de integração deve ser

gradual a dinâmico adequado a necessidade de cada individuo.

Cabe a escola comum dispor de alguns recursos para tomar viável a

inclusão do aluno surdo como, por exemplo: Ter acesso a língua de sinais no caso

de crianças com linguagem oral escrita; Utilizar material concreto como apoio para

que o aluno interiorize os conceitos; Troca de experiências com professores que já

tenham tido casos semelhantes. Contar com apoio dos professores de sala

especial ou sala recursos para sanar dificuldades e esclarecer formas de trabalho;

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Cabe ao professor promover a compressão da informação para que os

alunos sejam integrados de verdade, integrar pressupõe o encontro de diversidades

quer sejam pessoas, idéias ou culturais.

12

A criança com perda auditiva deve ser trabalhada dentro de uma

proposta inclusiva globalizada que valorize a escolaridade que possibilita ao aluno

a se tornar consciente de seus direitos.

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2 CAPITULO I

Eu estudava Apas tem interprete e Libras muito importante pra entender

professores explicam toda disciplina mais fácil entende aprendi muito professora

me acompanha toda dia todos os surdos agora ficou melhor estudar Apas eu

aprendi muito eu fico muito feliz professores e minha colega muito legal.

Eu estudava CEJA Centro E. Jovens de Adultos foi muito bom todos

professores e disciplina aprendi muito e crescer muitas pessoas vem também

estudar jovens e idosos escola importante aprender muito bom. CEJA tem

interprete tem muitas surdos ir estudar aprender toda disciplina tem direito de

acompanhar surdos isto muito importante.

O começo 1° fase eu chegar sala primeira vez ver muitas colegas no

Curso de Pedagogia, fiquei emoção junto os professores para conhecer as colegas

pedagogia, pensei muito difícil disciplinas em não conhecer nova disciplina.

Pensei em começo aprender novas disciplinas conhecer as palavras

muitos significado, interprete explica com exemplo.

O trabalho de cada disciplina nova os professores muito conhecimento

tudo disciplina e muito importante professores muito bom.

A Professora Maira interprete sempre ajuda com muita atenção a todos

os alunos e professores explicou bem com Educação.

Na pedagogia o conhecimento das disciplinas e colegas nos ajudará ao

aprendizado nas escolas como os alunos aprendizagem escolas.

Aprender novas disciplinas pessoas, conhecimento, inclusão, deficiência,

auditiva, surdos, mental, visual etc, Professores tem compromisso alunos

acompanhar escola melhorar educação experiência da escola.

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Aqui na Sala de aula colegas tem inclusão é muito importante para

conhecer as pessoas surdas.

Os surdos conseguem aprender as disciplinas, desde a 1° fase ate hoje

14

na 8° fase aprendi muito, pois a vida é um aprendizado.

O começo da 1° fase foi muito difícil com matérias novas que não tinha

conhecimentos, com muito esforço e dedicação e muito estudo tudo foi ficando

melhor. Depois veio 4 anos de estudo fui pegando pratica, conhecimentos e pensa

no futuro ser futura Professional.

A Interprete Maira é muito especial sempre me ajudou do começo a

chegada ao TCC onde vai me acompanhar na apresentação do Trabalho. Sandra é

muito simpática ajuda muito nos surdos.

2.1 Formação de Professores

Há quem acredite que ensinar é uma vocação e, por isso, o "dom"

nasceria com a pessoa. Outros afirmam que ele aprende por tentativa e erro,

acumulando experiências de sala de aula. E ainda existem os que defendem que o

domínio do "como ensinar" vem da mera reprodução de roteiros prontos de aulas e

de atividades. A necessidade de haver formação continuada só surge quando o

professor é visto como um profissional que deve sempre aperfeiçoar sua prática ao

fazer um trabalho de reflexão sobre ela e tem contato com o conhecimento didático.

É aí que surge o papel de formador do coordenador pedagógico, que se torna

imprescindível para orientar esse processo. Para bem cumprir a função, ele deve

estar sempre atualizado (o que significa estudar muito) com as didáticas

específicas - compostas dos saberes sobre os conteúdos, da forma de ensinar

cada um deles e da maneira como as crianças aprendem.

Outro aspecto fundamental das novas concepções pedagógicas e, entre

elas, a Pedagogia das Competências, é o questionamento do ensino como

inculpação de conteúdos de que apenas o adulto ou o especialista conhece o valor:

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"No futuro você vai compreender". As novas pedagogias acreditam que o aluno

implicado, envolvido e interessado aprende com uma energia incomparável. Por

isso é preciso tornar os saberes significativos interessantes. O aluno precisa

compreender já o real valor do que está sendo trabalhado e acreditar nisso.

15

Há vários caminhos para se construir a necessidade de aprendizagem no

aluno e é preciso que a cada objetivo a alcançar se dê o tempo e as oportunidades

necessárias para que o aluno compreenda com total clareza a sua importância e

como aqueles conhecimentos se articulam com outros saberes e com processos da

vida real. Para que ele efetivamente aprenda, é fundamental que se crie a

necessidade de aprendizagem que será a força propulsora da mobilização das

energias intelectuais e emocionais do aluno no processo de construção do seu

conhecimento.

O professor também deve estar atento para a necessidade de envolver o

aluno com as diferentes atividades educativo propostas para a sua formação, de

maneira que todos os alunos percebam com clareza o porquê de se estar

realizando cada tarefa/atividade. Os processos formativos devem ser o lugar da

participação consciente e crítica, da colaboração ativa, da avaliação coletiva e

permanente se realmente queremos formar cidadãos-trabalhadores críticos,

criativos e autônomos. Portanto, os educadores devem estar atentos em suas salas

de aula para o esclarecimento, aos alunos, de cada etapa do processo educativo

de forma que todos eles compreendam amplamente o seu valor.

Para garantir que os conhecimentos ou conteúdos trabalhados tenham

um significado real para o aluno, um outro cuidado é necessário: lembrarmo-nos de

que os conhecimentos não existem, no mundo real, divididos em disciplinas. Ao

desempenhar qualquer atividade social ou profissional na vida, utilizamos

concomitantemente saberes diversos: a enfermeira usa a linguagem matemática

para calcular a porcentagem de um desinfetante químico que será aplicado na

desinfecção de um abcesso originado por uma mosca com determinado ciclo de

vida e que se prolifera em determinadas regiões geográficas. A história dessa

patologia orienta as políticas públicas de combate à doença, articuladas com as

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condições socioeconômicas da população. Na vida, os conteúdos são todos

integrados. Separá-los em disciplinas é uma operação humana que tem facilitado a

aquisição desses conhecimentos mas que tem, por outro lado, destituído muitas

vezes esses conhecimentos de seu significado, só apreensível no interior da

totalidade social onde eles ocorrem.

16

Daí a noção de globalização que tem sido muito valorizada no campo da

educação e que a Pedagogia das Competências também tem levantado.6 A idéia

de globalização remete a essa visão de que o conhecimento é global, não

segmentado e que sua fragmentação em disciplinas faz parte de um momento de

sua produção. Entretanto, é necessário alcançar uma nova etapa: aprofundar-se

nos conhecimentos, trabalhando com eles em sua especialização mas não parar aí:

reconstruir seu caráter global a cada passo, garantindo assim seu significado real

na vida e no mundo.

Isso impõe novos desafios ao professor romper os limites de nossa

formação fragmentada e reconstruir as relações de nossa área específica de

conhecimento com outras áreas de saber correlatas. Mais uma vez os educadores

da formação profissional têm vantagens: no mundo do trabalho os saberes são

necessariamente integrados e a solução dos problemas está cada vez mais

evidentemente vinculada a uma visão mais global dos processos. Por isso a

exigência de os educadores da Educação Profissional trabalhar nesse sentido.

Durante o Curso de Pedagogia os professores passaram muito

conhecimentos sobre Filosofia onde o aluno precisa aprender muito.

A sociologia ajuda a sociedade a entender o universo da pesquisa e

observa a experiência nos seus conceitos da sociedade num geral.

A didática é onde aprendemos a pratica pedagógica e a elaboração de

trabalho.

Psicologia aprendemos a nos relacionar com pais/ aluno, crianças e

adultos, como se desenvolvem e se organizam.

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É importante aprender libras mas seria necessário que todas as escolas

tivessem a disciplina de libras para que pudéssemos interagir entre pessoas com

deficiência e outras sem deficiência, para que tivéssemos um compromisso toda a

escola. Eu adorei estudar Libras professora Sandra ensina bem e se comprometeu

com nos e nos ensinar muito bem e com muita paciência e dedicação.

17

Foi muito importante fazer estágio e observar as escolas APAS, ACEIAS

e NAYA, foi muito bom para meu aprendizado, uma experiência valida na sala de

aula sobre inclusão dos alunos surdos.

Os alunos são bem queridos e todos tem muita força de vontade de

aprender pude ensinar coisas novas para eles mas também aprendi muitas outras

coisas com eles.

3 CAPITULO II

Durante este curso obtive experiência em todas as disciplinas, pois todas

são importantes para nosso conhecimento, para sermos um profissional

competente para ensinar os alunos. Nunca trabalhei numa escola não tenho

experiência, mas tenho vontade de aprender e ajudar nos alunos que tenham

dificuldade na aprendizagem pois é para isso que estudos esses anos.

Compreende-se que se concepção de escola se fundamenta no

reconhecimento das diferenças humanas e na aprendizagem centrada na

potencialidades dos alunos e não na imposição de rituais pedagógicos

preestabelecidos que acabam por legitimar as desigualdade sociais e negar a

diversidade. Nessa perspectiva, as escolas devem responder às necessidade

educacionais especiais de seus alunos considerando a complexidade e

heterogeneidade os dos educados e, conseqüentemente, dos ritmos de

aprendizagem. Para tanto, é necessária uma nova estrutura organizacional, com

currículos flexíveis, modificações organizacionais, estratégias teóricas

metodológicas eficientes.

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3.1 Educação Escolar Inclusiva para Pessoas com Surdez

Estudar e educação escolar das pessoas com surdez nos reporta não só a

questões referentes aos seus limites e possibilidades, com também aos preconceitos

existentes nas atitudes da sociedade para com elas.

18

As pessoas com surdez enfrentam inúmeros entraves para participar da

educação escolar, decorrentes de perda da audição e da forma como se estruturam

as propostas educacionais da escolas. Muitos alunos com surdez podem ser

prejudicados pela falta de estímulos adequados ao seu potencial cognitivo, sócio-

afetivo, lingüístico e político- cultural e ter perdas consideráveis no desenvolvimento

da aprendizagem.

Estudos realizados na ultima década do século XX e inicio do século XXI,

por diversos autores e pesquisadores oferecem contribuições à educação de alunos

com surdez na escola comum ressaltando a valorização das diferenças no convívio

social e o reconhecimento do potencial de cada ser humano. Poker (2001) afirma que

as trocas simbólicas provocam a capacidade representativa desses alunos,

favorecendo o desenvolvimento do pensamento e do conhecimento, em ambientes

heterogêneas de aprendizagem. No entanto, existem posições contrárias à inclusão

de alunos com surdez nas turmas comuns, em decorrência da compreensão das

formas de representação da surdez como incapacidade ou proposta pedagógicas

desenvolvimento tradicionalmente para atendê-las que não consideram a diversidade

lingüista. Conforme Skliar (1999) alegam que o modelo excludente da Educação

Especial está sendo substituído por outro, em nome da inclusão que não respeita a

identidade surda, sua cultura, sua comunidade.

Estas questões geram polêmica entre estudiosos, profissionais, familiares e

entre as próprias pessoas com surdez. Àqueles que defendem a cultura, a identidade

e a comunidade surda apóiam- se discurso das diferencias, alegando que elas

precisam ser compreendidas nas suas especificidades, porém, pode- se cair na cilada

da diferença, como refere Pierucci (1999), que em nome da diferença, pode-se

também segregar.

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Diante desse quadro situacional, o importante é buscar nos confrontos

promovidos relação entre as diferenças, novos caminhos para a vida em coletividade,

dentro e fora das escolas é sendo assim, como seria atuar com alunos com surdez,

em uma escola comum que reconhece e valoriza as diferenças? Que processos

curriculares pedagógicos precisam ser criados para atender a essa diferença,

considerando a escola aberta para todos e, portanto, verdadeiramente inclusiva? Não

se trata de trocar a escola excludente especial, por uma escola excludente comum.

19

Ocorre que alguns discursos e praticas educacionais ainda não

conseguiram, responder às questões acima formuladas, mantenho os processos de

normalização das pessoas com surdez.

A inclusão do aluno com surdez deve acontecer e educação infantil até a

educação superior, garantindo- lhe, desde cedo, utilizar os recursos de que necessita

para superar as barreiras no processo educacional e usufruir seus direitos escolares,

exercendo sua cidadania, de acordo com os princípios constitucionais do nosso país.

A inclusão de pessoas com surdez na escola comum requer que se

busquem meios para beneficiar sua participação e aprendizagem tanto na sala de

aula como no Atendimento Educacional Especializado. Conforme Dorziat (1998), o

aperfeiçoamento da escola comum em favor de todos os alunos é primordial. Esta

autora observa que os professores e usar a Língua de Sinais, entretanto, deve- se

considerar que a simples adoção dessa língua não é suficiente para escolarizar o

aluno com surdez. Assim, a escola comum precisa implementar ações que tenham

sentido para os alunos em geral e que esse sentido possa ser compartilhado com os

alunos com surdez. Mais do que a utilização de uma língua, os alunos com surdez

precisam de ambientes educacionais estimuladores, que desafiem o pensamento,

explorem sua capacidades, em todos os sentidos.

Se somente o uso de uma língua bastasse para aprender, as pessoas

ouvintes não teriam problemas de aproveitamento escolar, já que entram na escola

com língua oral desenvolvida. A aquisição da Língua de Sinais, de fato, não é garantia

de uma aprendizagem significativa, como mostrou Poker(2001), quando trabalhou

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com os alunos com surdez profunda que se encontravam matriculados na primeira

etapa do

Ensino Fundamental, com idade entre oito anos e nove meses e 11 anos e

nove meses, investigando, por meio de intervenções educacionais, as trocas

simbólicas e os desenvolvimento cognitivo desses alunos. Segundo esta autora, o

ambiente em que a pessoa com surdez está inserida, principalmente o escola, na

medida em que não lhe oferece condições para que se estabeleçam trocas simbólicas

com o meio físico e social, não exercita ou provoca a capacidade representativa

dessas pessoas, conseqüentemente, compromete o desenvolvimento do pensamento.

20

A pesquisadora constatou que nesse caso, a natureza do problema

cognitivo da pessoa com surdez à:

Deficiência da trocas simbólicas, ou seja, o meio escolar não expõe esses alunos a solicitações capazes de exigir deles coordenações , mentais cada vez mais elaboradas, que favorecerão o mecanismo da abstração reflexionaste e conseqüentemente, os avanços cognitivos ( Poker , 2001: 300).

Considerado a necessidade do desenvolvimento da capacidade

representativa e desenvolvimento da capacidade representativa e lingüística dos

alunos com surdez, a escola comum deve viabilizar sua escolarização em um turno e

o Atendimento Educacional Especializado em outro, contemplado ensino de Libras, o

Ensino em Libras e o ensino da Língua Portuguesa.

Inúmeras polêmicas têm se formando em torno da educação escolar para

pessoas com surdez. A proposta de educação escolar inclusiva é um desafio, que

para ser efetivada faz- se necessário considerar que os alunos com surdez têm direito

de acesso ao conhecimento, á acessibilidade, bem como ao Atendimento

Educacional Especializado. Conforme Bueno (2001: 41), é preciso ultrapassar a visão

que reduz os problemas da escolarização das pessoas com surdez ao uso desta ou

daquela língua, mas sim de ampliá-la para os campos sócio políticos.

3.2 Educação Inclusiva

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A educação inclusiva vem sendo um dos grandes desafios da atualidade.

Defendendo o ideal de uma sociedade democrática, no qual os cidadãos com ou

sem deficiência sejam amplamente respeitados, este movimento tem sido marcado

por profundas mudanças.

Na educação de maneira geral, desde a educação infantil até o ensino

universitário, há a necessidade de se assumir uma posição definida sobre a

questão da inclusão da pessoa com “necessidade especais”. A discussão nacional

em prol da inclusão parece estar conseguindo mobilizar, entre outros segmentos da

sociedade, a mídia, os legisladores a escola. Assim, a população tem se

aproximado de diferentes formas das questões pertinentes às pessoas com

“necessidades especiais”.

21

Embora não pareça, os direitos das pessoas com “necessidades especiais”,

já vem sendo discutido impetuosamente por longos anos.

3.3 Políticas sociais para a inclusão das pessoas com Deficiências

No Brasil, a questão dos direitos da pessoa com necessidades especiais,

começou a se intensificar nos anos 70 e 80, contudo é nos 90 que sociedade

começa a perceber a necessidade da ações mais concretas no sentido de

resguardar e defender os direitos dos mesmos, através de sua inclusão social.

No âmbito legal, merecem destaques:

a) A 10 de dezembro de 1948, a Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU)

adotou e proclamou a “Declaração Universal dos Direitos do Homem”:

Art.1° - Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e

direitos e, dotados que são de razão e consciência devem comportar- se

fraternalmente uns com os outros.

Art. 3° - Todos o individuo tem direito à vida, à liberdade e à segurança de

sua pessoa.

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b) Declaração dos Direitos das Pessoas Portados de Deficiência (ONU- 09 de

dezembro de 1975), a qual diz que:

Art.3°- As PPD têm o direito inerente de respeito por sua dignidade humana.

As pessoas portados, qualquer que seja a origem, natureza e gravidade de

suas deficiências, têm os mesmos direitos fundamentais que os cidadãos da

mesma idade, o que implica antes de tudo o direito de desfrutar uma vida

decente, tão normal e plena quanto possível.

Art. 8° As pessoas portados de deficiência tem o direito de ter suas

necessidades especiais levadas em consideração em todos os estágios e

planejamento econômico e social. (Declaração dos Direitos Humanos).

c) Lei 5.692/71, de Diretrizes e Bases do Ensino de 1° e 2° graus no Art. 9°, a

22

qual apontava no texto apenas um tratamento especial a ser regulamentado pelos

Conselhos de Educação processo que se estendeu ao longo daquela década ao

atendimento a alunos com deficiência:

Art. 9° Os alunos que apresentam deficiência físicas ou mentais, os que se

encontrem em atraso considerável quanto à idade regular de matricular e os

superdotadas deverão receber tratamento especial, de acordo com normas

fixadas pelos competentes Conselhos de Educação.

Em 1981, a ONU decretou como sendo “ O Ano Internacional da Pessoa

Deficiente”. A propaganda veiculada por este órgão foi fundamental para o

desenvolvimento dos direitos da pessoa portadas de deficiência no mundo,

sobretudo nos países menos desenvolvidos, apesar de já estarem assegurados

pela Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948.

O Plano Nacional de Educação (PNE), também estabeleceu um conjunto

de metas para atender aos alunos com necessidades educativas especiais, dentre

as quais destaca- se: o redimensionamento das classes especiais e a criação das

salas de recursos, conforme as necessidades de demanda escolar, favorecendo a

integração.

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O Art. 58 da Lei de Diretrizes e Base (LDB) de 1996 estabelece que a

educação dos portados de necessidades especiais seja atendida

preferencialmente na rede regular de ensino. Inclusive, o art. 59 da LDB

prevê que os sistemas de ensino deverão assegurar a esses alunos os

recursos educativos, os currículos, os métodos, bem como a capitação dos

professores para que ocorra a integração necessária. O Ministério Publico

também elaborou um documento- “ O acesso de Alunos com Deficiência ás

escolas e Classes Comuns da Rede Regular”- no qual apresenta um

referencial para construção dos sistemas educacionais inclusivos,

organizadas para atender o conjunto de necessidades e características de

todos os cidadãos, com base “ Convenção da Guatemala”. A Constituição

Federal – 1988:

23

O Estado deve garantir atendimento educacional especializado as

pessoas com necessidades educacionais especiais, preferencialmente na rede

regular de ensino (artigo 208, inciso III). Constituição Federal- 1988:

Educação é aquela que visa o pleno desenvolvimento humano e o seu

preparo para o exercício da cidadania (artigo 205).

A Lei de Diretrizes de Bases da Educação – Lei nº 9.394/96: em seu

art.4º, inciso III, estabelece que é dever do Estado garantir atendimento

educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais,

preferencialmente na rede regular de ensino.

A Declaração de Sapporo – 18/10/2002. Educação Inclusiva: a

participação plena começa desde a infância nas salas de aula, nas áreas de recreio

e em programas e serviços. Quando crianças com deficiência se sentam lado a

lado com outras crianças, as nossas comunidades são enriquecidas pela aceitação

de tidas as crianças. Devemos instar os governos em todo o mundo a erradicarem

a educação segregada e estabelecer uma política de educação inclusiva.

Resolução Nº 2 CNE/CEB, DE 11/09/01: dispõe em seu artigo 2º, que os

sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas

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organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais

especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de

qualidade para todos.

O Decreto 5.626 de 22/12/2005: regulamenta a Lei 10.436/2002, que

dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais.

3.4 O SURDO E A HISTÓRIA DE SUA EDUCAÇÃO

A história da educação de surdos é marcada por muitas lutas e conquistas

acerca dos direitos das pessoas que possuem necessidades educativas especiais, em

especial os surdos. Ao longo do tempo, as pessoas que possuem alguma deficiência

vêm comprovado que o estigma que carregam, de “não eficiência”, vem sendo

superado, embora lentamente.

24

Segundo o Ministério da Educação e do desporto, no os surdos eram

considerados incapazes de serem ensinados, por isso eles não freqüentavam escolas.

As pessoas surdas, principalmente as que não falavam, eram excluídas da sociedade,

sendo proibidas de casar, possuir ou herdar bens e viver como as demais pessoas.

Assim, privadas de seu direitos básicos, ficavam com a própria sobrevivência

comprometida.

Esses professores divergiam quanto ao método mais indicado para ser

adotado ensino dos surdos. Uns acreditavam que o ensino deverá priorizar a Língua

Falava (Método Oral Puro), outros a Língua de Sinais. A partir de então, os surdos

brasileiros passaram a contar com uma escola especializada para sua educação, tendo

a oportunidade de criar a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), mistura da Língua de

Sinais Francesa com os sistemas de comunicação já usados pelos surdos das mais

diversas localidades.

No Brasil, as Secretaria Estaduais e Municipais de Educação passaram a

coordenador o ensino das crianças com necessidades especiais (inicialmente

denominadas portadoras de deficiências) surgindo as Salas de Recursos e Classes

Especiais para surdos, além de algumas Escolas Especiais, com recursos públicos

ou privados; Com os estudos sobre surdez, linguagem e educação, já no final do

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século assumiram a direção da única Universidade para Surdos do Mundo

(Gallaudet University Library – Washisngton- EUA) e passaram a divulgar a Filosofia

da Comunicação Total. Recentemente, os avanços nas pesquisas sobre as Línguas

de Sinais, preconizam o acesso da criança, o mais precocemente possível, a duas

línguas: à língua de sinais e á língua oral de seus País – Filosofia de Educação

Bilíngüe.

3.5 EDUCAÇÃO DE SURDOS, OUVINTE/ SURDO

Em se tratando de normalidade/ anormalidade, o MEC denomina deficiência

auditiva a diminuição da capacidade de percepção normal dos sons, sendo considerado

surdo o individuo cuja audição não é funcional na vida comum, e parcialmente surdo,

aquele cuja audição, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva. A

deficiência auditiva pode ser classificada como deficiência de transmissão, quando o

problema se localiza no ouvido externo ou médio ( nesse caso, o prognóstico costuma

ser

25

excelente), mista, quando o problema se localiza no ouvido médio e interno, e

sensorioneural ( neurossensorial), quando se origina no ouvido interno e no nervo

auditivo. A surdez condutiva faz perder o volume sonoro e a surdez neurossensorial

corta o volume sonoro e também distorce os sons. Essa interpretação descoordenada

de sons é um sintoma típico de doenças do ouvido interno.

Os indivíduos ditos, “normais”, utilizam em sua linguagem, os dois processos:

o verbal e o não verbal. No caso de um individuo com surdez congênita, a falta do pré-

verbal pode bloquear o desenvolvimento da linguagem verbal, mas não impede o

desenvolvimento dos processos não- verbais.

O ser humano possui dois sistemas para a produção e reconhecimento da

linguagem: o sistema sensorial que faz uso da anatomia visual/auditiva e vocal (língua

orais) e o sistema motor que faz uso da anatomia visual e da mão e do braço (língua de

sinais). Essa é considerada a língua natural dos surdos, emitida através de gestos e

com estrutura sintática própria.

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Face ao exposto, pode-se dizer que a pessoa surda pode e deve desenvolver

sua linguagem, procurando estimulá-la o mais precoce possível e que tenha sua

necessidades especiais supridas.

3.6 ALFABETIZAÇÃO DO ALUNO SURDO

A educação dos surdos, segundo a Política Nacional de Educação Especial

(PNEE), publicada pelo MEC (1997, p.27), propõe ao professor entre outra

abordagem, o desenvolvimento dos seguintes temas para que a criança surda possa

aprender a língua portuguesa: Percepção/ identificação dos sons, ritmos e imagens,

em estreita correlação com estimulação auditiva e rítmica; Linguagem, língua fala, em

estreita correlação com o estimulação fonoarticulatória/fala e a linguagem verbal e

não-verbal, abordando os aspectos: lexicais- exploração das palavras; semântico-

pragmáticos relações do sentido. Contudo, tendo em vista de que o conhecimento

não é algo estaque e inacabado, muitas discussões vem ocorrendo em relação ao

aprendizado dalíngua portuguesa pela pessoa surda.

26

Segundo Quadros (2004), a alfabetização do surdo deve explorar a

produção artística em sinais usando todos os recursos sintáticos, morfológicos,

fonológicos e semânticos próprios da língua sinais. A proposta é de tornar rica e

lúdica a exploração de tais aspectos de LIBRAS que tornam tal língua um sistema

lingüístico complexo.

Entende-se que através da língua, as criança discutem e pensam sobre o

mundo. Elas estabelecem relações e organizam o pensamento. Neste meio, os

estórias e a literaturas são meios de explorar tais aspectos e tomar acessível à

criança todos os recursos possíveis de serem explorados.

As relações cognitivas que são fundamentais para os desenvolvimento

escolar estão diretamente relacionadas à capacidade da criança em organizar suas

idéias e pensamentos através de uma língua na interação com os demais colegas e

adultos. O processo de alfabetização vai sendo delineado com base na descoberta da

própria língua e nas relações estabelecidas através da língua, onde riqueza de

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informação se torna fundamental. A interação comunicativa passa a apresentar

qualidade e quantidade que tornam o processo educacional rico e complexo. Assim, a

alfabetização precisa ter valor para a criança surda.

Percebe-se que a maior dificuldade causada pela surdez parece sendo a

barreira da comunicação em Língua Portuguesa seja ela na modalidade oral ou

escrita.

Os primeiros passos a serem desencadeados no processo formal do

aprendizado da leitura e escrita (alfabetização) de surdos, envolvem a tomada de

consciência por parte do aluno, da existência e da importância do aprendizado da

Língua Portuguesa na modalidade escrita; da diferença substancial entre a Língua

Portuguesa e a Língua Brasileira de Sinais- LIBRAS; de que o processo de

aprendizado e da escrita (alfabetização) ocorre em Língua Portuguesa.

Sabe- se a leitura e a escrita são temas educativas importantes para os

surdos dentro da sociedade, pois o mundo vive em função da escrita ou leitura em

todos os seis aspectos. Também vale dizer que modalidade escrita é muito

importante, porque a oral ou a dos sinais não pode existir em todos os momentos.

Essas modalidades são independentes umas das outras, embora mantenham

relações particulares.

27

No processo da escrita, o aluno surdo percorre os mesmos passos do aluno

ouvinte, utilizado – se da visão. Às vezes “soletra”, com as mãos, ou articula, os

fonemas correspondentes às letras que deseja escrever, chega à analise e síntese e

memoriza palavras (QUADROS, 2004).

3.7 ADAPTAÇÃO CURRICULARES

Segundo a Política Nacional de Educação Especial publicada pela

MEC(1997,p.189): “ adaptações curriculares constituem o conjunto de modificações que

se realizem nos objetivos, conteúdos, critérios e procedimentos de avaliação, atividades

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e metodologias para atender ás diferenças individuais dos alunos”. Estas adaptações

curriculares podem ser poucas e não constituir alterações expressivas na programação

regular,de tal modo que todos os alunos da turma delas se beneficiar. Pode- se realizar

adaptações significativas no currículo regular, para atender a condições especificas

necessárias, de modo a obter maior participação do aluno nas atividades curriculares

comuns e possibilitar o alcance dos objetivos definidos para cada etapa educativa.

Segundo o MEC (1997), alguns métodos e técnicas de ensino- aprendizagem

específicas para o aluno surdo podem ser adotados com o intuito de favorecer o

aprendizado, sem que prejudique o restante da classe, como o apoio físico e ambiental (

sentar em um lugar na frente e próximo ao professor para que não se distraia muito e

para que possa ir desenvolvendo a leitura labial); apoio visual ( com cartazes elucidando

o aprendizado e servindo de aparo na hora da duvida no aluno procurado adaptar

materiais de uso comum em sala de aula: slides, cartazes, uso do computador, entre

outros); apoio verbal (para que o aluno possa se valer de leitura labial) e apoio gestual (

respeitando a individualidade do aluno e o conhecimento que o mesmo possui); contar

com o apoio de atendimentos específicos como professores de sala de recursos,

professor itinerante, professor de apoio pedagógico ou mesmo os próprios colegas de

classe onde o aluno surdo estuda; introduzir atividades complementares especificas

para o aluno surdo, que possam ser realizadas nas salas de recursos ou por meio do

28

atendimento individual, complementares para o aluno alcançar os objetivos comuns aos

demais colegas; e Adotar a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS ( no processo ensino-

aprendizagem e avaliativo.

Também se faz necessário eliminar atividades que não beneficiem o aluno ou

restrinjam sua participação ativa e real ou, ainda, as que ele esteja impossibilidade de

executar, procurando desta forma, participação do aluno surdo nas atividades escolares.

Compreende- se que se concepção de escola se fundamenta no reconhecimento das

diferenças humanas e na aprendizagem centrada na potencialidades dos alunos e não

na imposição de rituais pedagógicos preestabelecidos que acabam por legitimar as

desigualdade sociais e negar a diversidade. Nessa perspectiva, as escolas devem

responder às necessidade educacionais especiais de seus alunos considerando a

complexidade e heterogeneidade os dos educados e, conseqüentemente, dos ritmos de

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aprendizagem. Para tanto, é necessária uma nova estrutura organizacional, com

currículos flexíveis, modificações organizacionais, estratégias teóricas metodológicas

eficientes.

3.8 O que é surdez e suas consequências

A situação das pessoas com deficiência auditiva é, freqüentemente,

minimizada tanto por familiares quanto por medidas do Poder Público, que traduzem

esta percepção na frase: "Ora, mas ele/a é apenas surdo/a", sem se dar conta do que

esta deficiência afeta a capacidade de compreensão e de comunicação destas pessoas.

Assim, os estudos e as iniciativas voltadas para a compreensão e o atendimento deste

segmento das PPD são em menor número. Este programa vai mostrar a pessoa surda

em diversos ambientes de aprendizagem e exercendo o lazer.

O trabalho, segundo Rodrigues (2006), é considerado uma condição

essencial para efetivo exercício da cidadania. Porém, as empresas condicionam a

adaptação do trabalho do homem ao ritmo de produção da máquina, por isso a

contratação de uma pessoa com deficiência acarreta inúmeras dúvidas e preconceitos

nos empresários, pois não acreditavam na sua potencialidade, e a pessoa com

deficiência precisa fazer o que

29

todo mundo faz algo mais enquanto diferencial para provar sua capacidade.

Sabemos que há a necessidade da inclusão qualificada da pessoa com

deficiência no mercado de trabalho e que este esteja qualificado para tal.

A Metodologia da Comunicação Total é uma alternativa educacional, na área

de atendimento a pessoas surdas, percebendo a surdez como marca que estabelece

uma diferença no aspecto da audição, e a pessoa surda é vista como pessoa que,

eficientemente, produz conhecimento tão organizados quanto os dos ouvintes. Esta

filosofia também se preocupa com aprendizagem da língua oral pela criança surda mas,

acredita que os aspectos cognitivos, emocionais e sociais não devem ser deixados de

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lado, em prol do aprendizado exclusivo da língua oral. Por este motivo, esta filosofia

defende a utilização de recursos espaço- visuais como facilitadores da comunicação.

30

4 Considerações Finais

O curso de Pedagogia destinou-se formação de nos acadêmicos vindo

formar profissionais de educação para atuar na docência nos diversos níveis de

ensino e na organização do trabalho pedagogia, quer no espaço escolar, quer as

outras modalidades de educação institucionalizadas ou não.

Tem como objetivo o estudo da educação como pratica social na sua

globalidade e sua especificidade.

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Possibilita ao pedagogo o conhecimento e a compreensão critica da

realidade educacional e do pensamento pedagógico nas suas diferentes influências

e implicações.

Todos os trabalhos e estágios que realizamos foram de suma importância

para o nosso crescimento, pois a experiência em sala de aula, o contado com as

crianças nos fez perceber como é bom ser professor, embora ainda tenhamos

muito o quer aprender.

A cada estágio, aprendemos algo diferente, onde observamos as

diferenças de turmas, conteúdos e metodologias a serem aplicadas a cada uma

delas. Vemos assim que embora possam ser duas séries iguais o método utilizado

para desenvolver as atividades deve ser de responsabilidade do professor, em

avaliar a turma e ver a real necessidade de ensinar e aprender.

Através deste Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), principalmente

durante o desenvolvimento da pesquisa, pudemos observar a importância da

inclusão dos surdos em regime regular na educação.

Este TCC visando a construção do saber cientifico voltado para analise

dos métodos e do despertar da consciência da importância da pesquisa como

processo da produção do conhecimento, pode mostrar que não importa a escola,

não importa o professor, o que importa é a maneira como são trabalhados os

conteúdos, o brilho no olhar de cada criança é o que realmente importa,

redescobrindo o mundo e desenvolvendo a sua criatividade através da inovação de

cada professor.

31

5 Referências

AGUIAR, Márcia A. “Institutos superiores de educação na nova LDB”. BUENO, José Geraldo Silveira. Educação inclusiva e escolarização dos surdos.

Revista Integração. Brasília: MEC. nº 23, p. 37-42, Ano 13, 2001.

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DORZIAT, Ana. Democracia na escola: bases para igualdade de condições surdos-

ouvintes. Revista Espaço. Rio de Janeiro: INES. nº 9, p. 24 -29, janeiro-junho,1998.

LUDKE, M.; COELHO, S. L. B.; CEPPAS, F; PUGGIAN,C.; CAVALCANTI, R. L.

Neurilene Ribeiro, formadora do Instituto Chapada de Educação, de Salvador

(2001) op. cit. . O professor e a pesquisa. Campinas(SP): Papirus, 2001.

POKER, Rosimar Bortolini. Troca simbólica e desenvolvimento cognitivo em

crianças surdas: uma proposta de intervenção educacional. UNESP, 2001. 363p.

Tese de Doutorado.

SKLIAR, Carlos(org.). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre:

Mediação, 1999. 2 v.

Rodrigues. (2006)

QUADROS, R. M. de.; KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira:

estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

32