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SUPLEMENTO 1 À PUBLICAÇÃO INTERAMERICANA DE CONTROLE NAVAL DO TRÁFEGO MARÍTIMO Suplemento de Comunicações à Guia para Comandantes de Navios Mercantes e Barcos de Pesca EDIÇÃO 2008 PUBLICAÇÃO SUP 1 À PTI – CNTM VOL. II OSTENSIVO Exemplar Nº ........

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SUPLEMENTO 1

À

PUBLICAÇÃO INTERAMERICANA

DE

CONTROLE NAVAL DO TRÁFEGO MARÍTIMO

Suplemento de Comunicações à Guia para Comandantes de Navios Mercantes e Barcos de Pesca

EDIÇÃO 2008

PUBLICAÇÃO

SUP 1 À PTI – CNTM VOL. II

OSTENSIVO

Exemplar Nº ........

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO ORIGINAL - I -

PUBLICAÇÃO DE COMUNICAÇÕES

DO CONTROLE NAVAL

DO TRÁFEGO MARÍTIMO

DA ORGANIZAÇÃO INTERAMERICANA

DO PLANO CODEFTRAMI

EDIÇÃO 2008

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO ORIGINAL - II -

PÁGINA EM BRANCO

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO ORIGINAL - III -

ATO DE APROVAÇÃO

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO ORIGINAL - IV -

PÁGINA EM BRANCO

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II .

OSTENSIVO - VII - ORIGINAL

ÍNDICE GERAL

Assunto Pág. nº

- Folha de Rosto I

- Ato de Aprovação III

- Registro de Modificações V

- Índice Geral VII

- Introdução IX

- Capítulo 1

- Instruções gerais de comunicações 1-1 a 1-4

- Capítulo 2 - Controle de emissões eletrônicas

2-1 a 2-8

- Capítulo 3 - Organização das mensagens gerais

3-1 a 3-6

- Capítulo 4 - MERCOMMS

4-1 a 4-22

- Anexo A - Localização das estações costeiras terrestres de INMARSAT.

A-1 a A-6

- Anexo B - Estação de radiodifusão

B-1 a B-4

- Anexo C - Terminologia e abreviaturas

C-1 a C-6

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OSTENSIVA - VIII - ORIGINAL

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OSTENSIVO SUP. COM.

OSTENSIVO - IX - ORIGINAL

INTRODUÇÃO 1 - PROPÓSITO

Esta publicação tem como propósito orientar os Comandantes e demais tripulantes dos navios mercantes e de barcos pesqueiros, que utilizarão os equipamentos de comunicações no tráfego de mensagens terra-bordo e bordo-terra, em situações de crise quando ocorra a ativação de uma Área de Risco ao Tráfego Marítimo (SRA) e haja a possibilidade de ataque armado contra o TM ou em períodos de conflito armado.

2 - DESCRIÇÃO

Esta publicação está dividida em 4 capítulos e 3 anexos e tem a finalidade de prover as instruções aplicáveis às comunicações entre navios mercantes e as Autoridades de Controle Operativo (ACO) em terra, e entre as autoridades em terra e navios mercantes no mar. Além das MERCOMMS, estabelecem também instruções gerais sobre comunicações, controle de emissões eletrônicas, segurança das comunicações, bem como aspectos específicos sobre procedimentos distintos das práticas comerciais estabelecidas. As instruções sobre outros assuntos concernentes às comunicações gerais e sobre as comunicações internas de comboio estão contidas na publicação PTA-CNTM VOL.II da AMAS.

3 - CLASSIFICAÇÃO

Esta publicação é classificada como OSTENSIVA, devendo ser manuseada somente por pessoal que deva tomar conhecimento da mesma e devidamente autorizado pelos respectivos escalões superiores.

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OSTENSIVO SUP. COM.

OSTENSIVO - X - ORIGINAL

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO ORIGINAL - V -

REGISTRO DE MODIFICAÇÕES

Nº DA MODIFICAÇÃO

EXPEDIENTE QUE A DETEMINOU E

RESPECTIVA DATA

PÁGINAS AFETADAS

DATA DA

INTRODUÇÃO

RUBRICA DO OFICIAL QUE A

INSERIU

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OSTENSIVO ORIGINAL - VI-

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO ORIGINAL

CAPITULO 1

INSTRUÇÕES GERAIS DE COMUNICAÇÕES

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO ORIGINAL

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 1-1 - ORIGINAL

ÍNDICE CAPITULO 1

INSTRUÇÕES GERAIS DE COMUNICAÇÕES

Assunto Pág. nº 100 - Antecedentes 1-3 101 - Discrição concernente a informação de comunicações 1-3 102 - Responsabilidades do comandante de navio mercante 1-3

referente a comunicações 103 - Responsabilidades do pessoal que utiliza os equipamentos 1-4 de comunicações 104 - Tarefas criptográficas 1-4

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OSTENSIVO - 1-2 - ORIGINAL

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 1-3 - ORIGINAL

CAPITULO 1

INSTRUÇÕES GERAIS DE COMUNICAÇÕES

100 - ANTECEDENTES.

(a) Durante o período de normalidade, as comunicações com navios mercantes são feitas por Estações de Rádio Costeiras (CRS) comerciais, operando nas freqüências de MF, HF e VHF e por Estações Costeiras Terrestres (CES) operando por satélite, na banda de freqüência comercial. Uma vez que estes sistemas são utilizados de um modo correto e com eficiência nos períodos de paz, também serão utilizados pelos Governos e Comandos Aliados para apoiar o Controle Naval de Tráfego Marítimo (CNTM), tornando-se a parte mais importante da Organização das Comunicações dos Navios Mercantes (MERCOMMS) em tempos de conflito armado, quando seja ativada.

(b) Deve-se levar em conta que, apesar do INMARSAT possuir uma

participação importante nas MERCOMMS, as limitações contidas nas instruções de uso do INMARSAT para a utilização do sistema somente em tempos de paz, serão estritamente cumpridas. O INMARSAT não será utilizado para o comando e controle dos navios combatentes, nem para o apoio direto das operações de combate. As Estações Costeiras Terrestres permanecerão sob o controle administrativo da INMARSAT, mas deverão atender as solicitações operacionais da Autoridade de Controle de Radiodifusão, quando a MERCOMMS estiver ativada.

101 - DISCRIÇÃO CONCERNENTE A INFORMAÇÃO DE COMUNICAÇÕES.

O pessoal envolvido com a codificação, decodificação, recepção ou transmissão de informações nas comunicações, deverá possuir uma credencial de segurança que permitirá o acesso à informação que não está disponível a outras pessoas a bordo. É uma questão de sentido comum que este pessoal seja reservado, com respeito a esta informação e, se assegurem que as instruções de comunicação, arquivo de mensagens e registros de rádio sejam manejados de acordo com as instruções de segurança estabelecidas no PTA-CNTM VOL. II e em outras instruções nacionais.

102 - RESPONSABILIDADES DO COMANDANTE DE NAVIO MERCANTE

REFERENTE A COMUNICAÇÕES.

Quando um navio mercante se encontrar sob controle naval, as responsabilidades usuais por tudo o que é concernente às comunicações permanecem em vigor. Além do que o Comandante ou o Oficial designado deve:

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 1-4 - ORIGINAL

(a) Reportar-se antes da partida ao Oficial de Controle Naval de Tráfego Marítimo (OCONTRAM) local, para receber as instruções específicas sobre o serviço de comunicações e as horas de mudanças relevantes da travessia. Estas instruções serão comunicadas a todo o pessoal envolvido na operação e no uso dos equipamentos de radiocomunicações.

(b) Cumprir a condição de silêncio eletrônico de acordo com as

instruções fornecidas pelas autoridades de CNTM.

(c) Assegurar-se de que as partes de contato com o inimigo possam ser transmitidas imediatamente e na forma correta, a qualquer momento.

(d) Atualizar as séries de mensagens gerais importantes antes da

partida.

103 - RESPONSABILIDADES DO PESSOAL QUE UTILIZA OS EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÕES.

(a) Informar ao Comandante do NM todas as partes de contato com o

inimigo, mensagens de desastre e outras mensagens recebidas pelo navio.

(b) Assegurar-se que seja mantido um registro completo das

comunicações, de acordo com o estabelecido no parágrafo 454.

(c) Obter a permissão do Comandante antes de romper o silêncio eletrônico ou responder a uma chamada de desastre.

(d) Prevenir a transmissão de mensagens não autorizadas pelo

Comandante.

(e) Alertar ao Comandante quando se suspeita da ocorrência de um despistamento (ver o parágrafo 210).

104 - TAREFAS CRIPTOGRÁFICAS.

(a) Quando se possuem equipamentos de criptografia, instruções e material codificado, todo este material será normalmente guardado sob a custódia do Comandante.

(b) O Comandante está autorizado, embora não seja obrigatório, a

designar um dos seus Oficiais para as tarefas criptográficas. Esse oficial deve possuir credencial de segurança para executar estas tarefas.

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OSTENSIVO ORIGINAL

CAPITULO 2

CONTROLE DAS EMISSÕES ELETRÔNICAS

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OSTENSIVO ORIGINAL

PÁGINA EM BRANCO

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 2-1 - ORIGINAL

ÍNDICE CAPITULO 2

CONTROLE DAS EMISSÕES ELETRÔNICAS

Assunto Pág. nº SEÇÃO I - CONTROLE DAS EMISSÕES ELETRÔNICAS 2-3 200 – Propósito 2-3 201 – Interceptação e marcação da emissão 2-3 202 – Planos de controle de emissão 2-3 203 - Quebra do silêncio eletrônico 2-3 204 – Controle da transmissão de rádio no porto 2-4 SEÇÃO II - SEGURANÇA DAS COMUNICAÇÕES 2-5 205 – Propósito 2-5 206 – Procedimentos 2-5 207 – Criptografia 2-5 208 – Indicativos de chamada (CALL SIGNS) 2-6 209 – Autenticação 2-7 210 – Despistamento 2-7

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 2-2 - ORIGINAL

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 2-3 - ORIGINAL

CAPITULO 2

CONTROLE DAS EMISSÕES ELETRÔNICAS SEÇÃO I - CONTROLE DAS EMISSÕES ELETRÔNICAS 200 - PROPÓSITO.

O controle da emissão eletrônica possui dois propósitos: o primeiro, de restringir o uso de todos os tipos de emissão eletrônica negando assim informação ao inimigo. O segundo, quando houver navios agrupados, permite o controle do espectro eletrônico completo, de forma tal que os transmissores e sensores possam ser utilizados na sua plenitude, e sem interferência mútua.

201 - INTERCEPTAÇÃO E MARCAÇÃO DA EMISSÃO.

Todos os tipos de emissão eletrônica, inclusive as comunicações satélite (SATCOM), são passíveis de interceptação e obtenção de marcação e é muito possível que isto ocorra. Cabe ressaltar que a probabilidade de intercepção é menor em VHF/UHF, particularmente se é usada baixa potência de emissão.

202 - PLANOS DE CONTROLE DE EMISSÃO.

A organização de CNTM proporcionará um Plano de Controle de Emissões Eletromagnéticas e Acústicas (Plano de CIEMA), como parte da Pasta de Instruções de Navegação, para cada navio que navegue sob Controle do Tráfego Marítimo. O plano estabelecerá as condições sob as quais cada transmissor eletrônico (incluindo o radar, os de registros doppler, os ecobatímetros e os equipamentos portáteis) podem ser usados. Quando os navios estão participando de comboios, pode ser necessário o estabelecimento de mais de um plano, de modo a prever a mudança de situação.

203 - QUEBRA DO SILÊNCIO ELETRÔNICO.

(a) NAVIOS MERCANTES ROTEADOS INDEPENDENTEMENTE. O Comandante de um navio mercante roteado independentemente pode romper o silêncio eletrônico quando:

(1) Informa um contato ou o ataque de um navio de guerra, de um

submarino ou de avião hostil ou suspeito. Estes informes devem continuar a intervalos regulares até que se perca o contato.

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 2-4 - ORIGINAL

(2) Reporte o contato com uma mina ou a observação de um fato que permita suspeitar a existência de uma possível área minada.

(3) Responda a uma chamada devidamente autenticada de um

navio de guerra aliado (ver parágrafo 209).

(4) Responda a um mensagem do ACO que impôs o silêncio e que determina a sua ruptura.

(5) Informe de desastre mediante:

(a) Uma mensagem de desastre.

(b) Uso do Indicador de Posição por Marcação de Rádio de Emergência (EPIRB).

(6) Faça um NEWPOSITREP quando hajam sido dadas

instruções para isso (ver capítulo 7 do PTA-CNTM VOL. II).

(7) Sempre que, na opinião do Comandante do NM, a necessidade de romper o silêncio seja mais importante que o risco de descobrir a posição do navio.

(b) COMBOIOS. As circunstâncias sob as quais um navio

que tenha suspendido em um comboio oceânico ou costeiro possa romper o silêncio eletrônico, serão determinadas pelo Comodoro e estabelecidas na Pasta de Instruções de Navegação e, caso possível, discutidas na conferência do comboio.

204 - CONTROLE DA TRANSMISSÃO DE RÁDIO NO PORTO.

(a) No porto, a menos que seja especificado, os navios mercantes só transmitirão mensagens de desastre. Caso seja necessário enviar uma mensagem, será levado ao OCONTRAM local para sua codificação (quando isto for aplicável) e posterior transmissão. Caso não haja OCONTRAM no porto, será levado à autoridade consular competente.

(b) As autoridades de CNTM, quando aplicável, instruirão ao

Comandante do NM sobre qualquer regra adicional ou excepcional feita ao estabelecido no item anterior, quando o navio arribe ao porto.

(c) Atualmente existe um protocolo que determina o uso restringido de

INMARSAT no porto, o qual continuaria em vigor em tempo de guerra. O OCONTRAM e/ou o Comandante do navio confirmarão as restrições que se aplicam aos navios no porto.

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 2-5 - ORIGINAL

SEÇÃO II – SEGURANÇA DAS COMUNICAÇÕES 205 - PROPÓSITO.

O propósito da segurança das comunicações é negar ao inimigo a obtenção de informações contidas nas transmissões. Esta segurança é obtida mediante o uso correto dos procedimentos, de sistema de cifras, de sinais de chamadas seguras e pela adoção de outras medidas de segurança.

206 - PROCEDIMENTOS.

É essencial que todo o pessoal que utilize o serviço de rádio esteja familiarizado com os procedimentos previstos nesta publicação e os utilize. É estritamente proibida a conversa entre operadores, o uso de sinais pessoais e a transmissão de mensagens não autorizadas pelo Comandante.

207 - CRIPTOGRAFIA.

(a) O Sistema de Criptografia de Navios Mercantes Aliados será entregue aos navios mercantes, por solicitação, pelas autoridades de CNTM que instruirão aos Comandantes de NM e outros Oficiais no seu uso (ver parágrafo 104).

(b) Quando se estiver trabalhando com sistemas criptográficos, serão

aplicadas as seguintes regras gerais:

(1) Antes da transmissão de uma mensagem criptografada, deve ser verificada sua correção, por meio de uma prova de decriptografia. Caso o atraso resultante deste procedimento seja inaceitável, esta prova deve ser feita imediatamente após a transmissão e, sendo necessário, se enviará uma correção.

(2) Toda mensagem que faça referência ou responda uma

mensagem cifrada ou criptografada, deverá ser cifrada/criptografada utilizando-se o mesmo canal criptográfico da mensagem inicial.

(3) As mensagens criptografadas recebidas serão imediatamente

decriptografadas. Quando se perde uma mensagem ou está truncada uma parte de uma mensagem, a parte recebida deve ser decriptografada e claramente marcada para mostrar que essa mensagem está incompleta. As mensagens, ainda que estejam incompletas, deverão ser entregues aos Comandantes dos NM, logo que tiverem sido decriptografadas.

(4) MENSAGENS INDECIFRÁVEIS: Quando uma mensagem

recebida é completamente indecifrável:

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 2-6 - ORIGINAL

(a) O Comandante do NM independente deverá decidir sobre romper ou não o silêncio rádio para obter novamente a mensagem criptografada. Caso decida romper o silêncio, a solicitação da nova mensagem deverá ser feita por meio de uma mensagem criptografada, dirigida a sua origem, fazendo referência ao grupo data-hora (GDH) da mensagem indecifrável.

(b) Navios em comboio devem informar ao Comodoro a

recepção de uma mensagem indecifrável, informando-o pelo meio adequado tendo em vista as restrições existentes na Condição de Silêncio Eletrônico (CONSET) em vigor. O Comodoro decidirá sobre as ações a serem tomadas.

(c) Mensagens em texto claro e criptografado.

(1) As versões das mensagens em texto claro e em texto

criptografado, nunca serão guardadas juntas. (2) As versões criptografadas serão guardadas até a

chegada ao próximo porto, quando serão destruídas. (3) As versões em texto claro de todas as mensagens,

exceto as mensagens gerais numeradas, serão guardados na caixa forte do Comandante do NM. Serão destruídas de acordo com as Regras para a Destruição de Material Classificado (PTA-CNTM Vol. II parágrafo 312), quando perderem a vigência.

(4) As versões de texto claro das mensagens gerais

numeradas deverão ser arquivadas até serem canceladas.

208 - INDICATIVOS DE CHAMADA (CALL SIGNS).

(a) Mudança Diária dos Indicativos de Chamada.

(1) As mudanças diárias dos indicativos de chamada são

estabelecidos para mascarar a identidade de uma estação, e podem ser designados pelas autoridades de CNTM, aos navios mercantes, antes de suspenderem. Quando for determinado o uso destes indicativos, deverão ser usados sempre e para todos os tipos de mensagens, nos circuitos navio-terra e terra-navio, exceto para aqueles em que estejam envolvidas estações neutras.

(2) Para evitar o comprometimento dos indicativos de chamada

diários, os indicativos de chamada internacionais ou os nomes dos navios, não deverão ser usados numa mesma

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 2-7 - ORIGINAL

mensagem, e todas as chamadas subseqüentes e as repetições pertencentes a uma mensagem original, devem usar o mesmo sinal de chamada que foi utilizado na original.

(b) Indicativos de Chamada Coletivos. A chamada coletiva para navios

mercantes, NRMS, será usada pela estação rádio costeira para dirigir-se a todos os navios mercantes aliados numa radiodifusão particular (ver exemplos no capítulo 4 deste Suplemento).

(c) Indicativos de Chamada para Comboios. (ver PTA-CNTM Vol. II,

capítulos 10 e 13). 209 - AUTENTICAÇÃO.

(a) A autenticação é uma medida de segurança estabelecida para proteger o sistema de comunicações contra transmissões fraudulentas e permitir que a estação receptora possa identificar este tipo de manobras.

(b) A Pasta de Instruções de Navegação especificará se os

procedimentos de autenticação estão em vigor e, se assim for, as autoridades do CNTM proporcionarão o material de autenticação necessário e as instruções para seu uso.

(c) As mensagens corretamente criptografados devem ser

consideradas autênticas. 210 - DESPISTAMENTO.

(a) As fontes inimigas podem tentar técnicas de despistamento para incitar aos navios mercantes a romper o silêncio eletrônico ou para causar confusão. Antes de ser dada a autorização para que o silêncio eletrônico seja rompido, o Comandante do NM deverá determinar, caso seja possível:

(1) Se foram usados os procedimentos corretos. (2) Se as características do operador são similares a das

transmissões anteriores, da mesma fonte. (3) Se a transmissão foi corretamente autenticada.

(b) Embora o despistamento sobre um desastre esteja proibido por

acordos internacionais por configurar perfídia, tal ação, mesmo assim, pode ser usada nos tempos de guerra por incursores inimigos para atrair navios mercantes aliados a uma armadilha. Os Comandantes dos NM, antes de decidir atuar frente uma chamada de desastre, deverão considerar a possibilidade de um despistamento, e quando naveguem em silêncio eletrônico, considerar a necessidade de manter o silêncio em lugar de

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 2-8 - ORIGINAL

responder à chamada de desastre, inclusive ao se decidir ajudar ao navio afetado.

(c) Os navios mercantes não deverão, em momento nenhum tentar

empregar técnicas de despistamento por si mesmos.

(d) A transmisão de recibo automático do INMARSAT deve ser desativada quando for estabelecido o controle da emissão na banda “L”. Isto pode ser desativado apagando o amplificador de potência da transmissão do terminal, deixando ligado o terminal para o rastreamento por antena e a estabilização. Os navios poderão receber as mensagens gerais transmitidas que não requeiram a transmisão de recibo automático.

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO ORIGINAL

CAPITULO 3

ORGANIZAÇÃO DAS MENSAGENS GERAIS

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO ORIGINAL

PÁGINA EM BRANCO

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OSTENSIVO SUP. COM.

OSTENSIVO - 3-1 - ORIGINAL

ÍNDICE CAPITULO 3

ORGANIZAÇÃO DAS MENSAGENS GERAIS

Assunto Pág. nº 300 - Generalidades 3-3 301 - Alcance 3-3 302 - Transmissão 3-3 303 – Origem 3-3 304 - Mensagens gerais não numeradas 3-3 305 - Mensagens gerais numeradas 3-4 306 - Responsabilidade pela entrega das mensagens gerais 3-4 307 - Arquivo das mensagens gerais numeradas 3-4 308 - Solicitação de emissão 3-5 309 – Identificadores das mensagens gerais 3-5

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OSTENSIVO SUP. COM.

OSTENSIVO - 3-2 - ORIGINAL

PÁGINA EM BRANCO

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OSTENSIVO SUP. COM.

OSTENSIVO - 3-3 - ORIGINAL

CAPITULO 3

ORGANIZAÇÃO DAS MENSAGENS GERAIS 300 - GENERALIDADES.

As mensagens gerais são aquelas que contém informação de caráter geral envolvendo procedimentos operativos e de segurança, e que requeiram uma vasta distribuição para navios mercantes nacionais e/ou aliados. As mensagens gerais podem ser “numeradas” ou “não numeradas”, como será explicado mais adiante.

301 - ALCANCE.

Antes da ativação total da Organização de CNTM, as mensagens gerais são transmitidas usando-se os procedimentos de tempos de paz.

302 - TRANSMISSÃO.

Quando a organização de CNTM tiver sido ativada totalmente, as mensagens gerais urgentes são transmitidas de acordo com a sua precedência, durante o período de transmissão preestabelecido. As mensagens de caráter menos urgente, que não requeiram sua transmissão aos navios por rádio, serão distribuídas para as autoridades de CNTM que as reterão para que os Comandantes as recebam no porto.

303 - ORIGEM.

As mensagens gerais podem ser originadas por: (a) Autoridades nacionais para seus próprios navios mercantes em

qualquer área, por meio do OCA(s) responsável pela(s) área(s), caso a organização de CNTM tenha sido ativada.

(b) OCA aliado para sua respectiva área, usando somente “mensagens

gerais não numeradas”.

(c) As autoridades listadas na tabela deste capítulo para as “mensagens gerais numeradas”.

304 - MENSAGENS GERAIS NÃO NUMERADAS.

Contém informação que provavelmente seja de interesse a curto prazo. A menos que se estabeleça algo diferente no texto, as mensagens gerais não numeradas são canceladas automaticamente depois de cinco dias. As mensagens gerais não numeradas são solicitadas pelos navios mercantes:

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OSTENSIVO - 3-4 - ORIGINAL

(a) Em área particular. (b) Em uma área particular na qual chegará ou deverá atravessar, antes

de que essa mensagem seja cancelada.

305 - MENSAGENS GERAIS NUMERADAS.

Contém informação que provavelmente será de interesse a longo prazo. Mantém sua vigência até serem canceladas por outra mensagem geral. Os números de identificação para as mensagens gerais, consistem em três números em séries, desde 001 até 999. As autoridades que originam “mensagens gerais numeradas” deverão promulgar ao final de cada mês, uma lista com as “mensagens gerais numeradas” que permanecem em vigor.

306 - RESPONSABILIDADE PELA ENTREGA DAS MENSAGENS GERAIS.

(a) Mensagens gerais não numeradas. É responsabilidade do OCA de origem assegurar-se de que os navios recebam as “mensagens gerais não numeradas”.

(b) Mensagens gerais numeradas.

(1) ANTES DA PARTIDA. As autoridades de origem são

responsáveis pela disseminação das “mensagens gerais numeradas” a todas as autoridades de CNTM no mundo. As autoridades de CNTM são responsáveis pelo envio de todas as “mensagens gerais numeradas” endereçadas aos navios, antes da sua partida.

(2) EM NAVEGAÇÃO. O OCA é responsável pela disseminação

das “mensagens gerais numeradas” a todos os navios em navegação na área que lhe corresponda.

307 - ARQUIVO DAS MENSAGENS GERAIS NUMERADAS.

(a) Os navios mercantes aliados devem manter um registro completo das “mensagens gerais numeradas” correspondentes às áreas que deverão transitar.

(b) As mensagens novas, de qualquer série, serão retransmitidas aos

navios em navegação pelo sistema MERCOMMS, quando for necessário.

(c) As autoridades de CNTM a nível porto, manterão as séries

completas de todas as “mensagens gerais numeradas” de acordo com as diretivas do seu OCA.

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OSTENSIVO SUP. COM.

OSTENSIVO - 3-5 - ORIGINAL

(d) Quando estiverem no porto, as séries das “mensagens gerais numeradas” dos navios deverão ser atualizadas antes da partida, sendo o seu cumprimento responsabilidade do Comandante.

308 - SOLICITAÇÃO DE EMISSÃO.

As autoridades que solicitem a transmissão de “mensagens gerais numeradas” para os navios mercantes, deverão enviar o texto da mensagem aos origens apropriados. O texto deverá estar precedido pela seguinte frase: "Solicito emitir a seguinte mensagem como..." (identificador da mensagem).

309 - IDENTIFICADORES DAS MENSAGENS GERAIS.

(a) Identificadores das “mensagens gerais numeradas”: a seguinte tabela dá uma lista de identificadores de mensagens, as áreas a que pertencem e as autoridades de origem.

TABELA 3-I

Identificador de Mensagem

Área Origem

ALMERBALNON FOD FOG GERNORSEA NON SONOR

CINCNORTH

ALMERCHAN BENECHAN NORECHAN PLYMCHAN

CINCHAN

ALMEREL CENTLANT NORLANT

CINCEASTLANT

ALMERIB IBERLANT CINCIBERLANT ALMERWELANT CANLANT

OCEANLANT CARIBBEAN

CINCWESTLANT

ALMERMED MEDITERRANEAN COMNAVSOUTH ALMERPAC EASTPAC

MARPAC WESTPAC DELTA

CINCPACFLT

ALMERAUS AUSTRÁLIA CNS AUSTRALIA ALMERNZ NOVA ZELÂNDIA NAVCOMNZ ALMERABC ALFA

BRAVO CHARLIE

CINCWESTLANT

(b) Mensagens gerais não numeradas: Os OCA que transmitem

“mensagens gerais não numeradas” utilizarão suas próprias identificações, como parte do identificador do mensagem.

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OSTENSIVO SUP. COM.

OSTENSIVO - 3-6 - ORIGINAL

PÁGINA EM BRANCO

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OSTENSIVO ORIGINAL

CAPITULO 4

MERCOMMS

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OSTENSIVO ORIGINAL

PÁGINA EM BRANCO

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 4-1 - ORIGINAL

ÍNDICE CAPITULO 4

MERCOMMS

Assunto Pág. nº

SEÇÃO I - CONCEITO DE MERCOMMS

4-5

400 - Generalidades

4-5

401 - Alcance

4-5

402 - Tipos de transmissão 4-5

SEÇÃO II – INSTRUÇÕES GERAIS – TRAVESSIAS OCEÂNICAS 4-5

403 - Controle das CES/CRS 4-5

404 - Freqüências e transmissões 4-6

405 - Serviços a cobrir 4-6

406 - Horários de serviço 4-6

407 - Mudanças de serviço de rádio 4-6

408 - Impossibilidade de efetuar mudança como determinado 4-6

409 - Falha da CES/CRS 4-7

410 - Impossibilidade para manter o serviço como ordenado 4-7

411 - Navio para terra 4-7

412 - Transmissão de tráfego para o navio – sem silêncio eletrônico 4-7

413 - Transmissão de tráfego para o navio – com silêncio eletrônico 4-8

414 - Números de série de radiodifusão 4-8

415 - Números de série de radiodifusão perdidos 4-8

416 - Informe dos últimos números de série de radiodifusão 4-9

417 - Número de transmissões 4-9

418 - Remoção de tráfego para transmissão por radiodifusão 4-9

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 4-2 - ORIGINAL

419 - Transferência de tráfego 4-9

420 - Seqüência de transmissão de tráfego 4-10

SEÇÃO III - COMUNICAÇÕES POR SATÉLITES 4-10

421 - Terra à navio 4-10

422 - Exemplo da lista de tráfego (INMARSAT) 4-10

SEÇÃO IV - COMUNICAÇÕES EM HF 4-11

423 - Generalidades 4-11

424 - Radiotelex 4-11

425 - Lista de tráfego de radiotelex 4-11

426 - Telegrafia manual em morse (CW) 4-12

427 - Telegrafia manual morse (CW) - lista de tráfego 4-12

428 - Radiotelefonia (R/T) 4-12

SEÇÃO V - INSTRUÇÕES GERAIS - ESTAÇÕES COSTEIRAS (BANDAS VHF E MF)

4-12

429 - Generalidades 4-12

430 - Freqüências e transmissões 4-13

431 - Serviço a ser coberto 4-13

432 - Horários de serviço 4-13

433 - Mudança de serviço de comunicações 4-13

434 - Impossibilidade para manter o serviço determinado 4-13

435 - Tráfego para os navios 4-13

436 - Tráfego a partir dos navios 4-14

437 – NAVTEX 4-14

SEÇÃO VI – EQUIPAMENTO 4-14

438 - Equipamento de comunicações 4-14

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 4-3 - ORIGINAL

439 - Equipamento de radiogoniômetro 4-14

440 - Indicadores de posição por marcações rádio de emergência (EPIRB)

4-14

441 - Provas de manutenção com transmissão 4-14

SEÇÃO VII – PROCEDIMENTOS 4-15

442 - Generalidades 4-15

443 - Contagem de confirmação 4-15

444 - Precedência 4-15

445 - Grupo data-hora (GDH) 4-15

446 - Origem 4-16

447 - Destinatários 4-16

448 - Contagem de grupos 4-16

449 - Texto 4-16

450 - Formato de mensagem para os navios mercantes 4-16

451 - Transmissão de uma mensagem 4-17

452 - Parte de contato com o inimigo 4-17

453 - Partes de incidente 4-18

454 - Registros de comunicação 4-18

SEÇÃO VIII - CONTROLE NAVAL DE TRÁFEGO MARÍTIMO EM ORIENTAÇÃO (CNTM/O)

4-19

455 - Introdução 4-19

456 - Mensagens gerais 4-19

457 - MERCOMMS 4-19

SEÇÃO IX - CONTROLE NAVAL DE TRAFEGO MARÍTIMO EM SUPERVISÃO

4-19

458 - Introdução 4-19

459 - Serviço de incidente 4-20

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OSTENSIVO - 4-4 - ORIGINAL

460 - Receptores especiais 4-20

SEÇÃO X – TRAVESSIAS OCEÂNICAS SOB CONTROLE NAVAL DE TRÁFEGO MARÍTIMO EM SUPERVISÃO

4-20

461 – Independentes oceânicos - Plano de comunicações 4-20

462 - Comboios oceânicos - Comunicações externas 4-21

a - MERCOMMS 4-21

b - Impossibilidade de receber MERCOMMS 4-21

c - Comodoro do comboio 4-21

d - Atrasados 4-21

SEÇÃO XI - TRAVESSIAS COSTEIRAS SOB CONTROLE NAVAL DE TRÁFEGO MARÍTIMO EM SUPERVISÃO

4-21

463 - Independentes costeiros 4-21

464 - Comboios costeiros 4-21

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 4-5 - ORIGINAL

CAPITULO 4 SEÇÃO I - CONCEITO DE MERCOMMS

400 - GENERALIDADES.

O MERCOMMS é o nome que foi dado para a organização de comunicações dos navios mercantes quando as Estações de Rádio Costeiras (CES) e as Estações Terrestres Costeiras (CRS), localizadas em territórios controlados pelos países aliados, apóiam ao Controle Naval de Tráfego Marítimo, em tempos de conflito armado, sob o conceito de MERCOMMS. Não é provável que isto aconteça antes de ser estabelecido o Controle Naval de Tráfego Marítimo em Supervisão.

401 - ALCANCE.

Quando for ativada a organização MERCOMMS, todos os navios sob controle naval serão instruídos pela Autoridade de Partida sobre qual CES ou CRS utilizar, o horário no qual deverão manter serviço de rádio e as mudanças de estação que correspondam. As Estações de Rádio Costeiras e as Estações Terrestres Costeiras continuarão utilizando as mesmas freqüências, transmissões e procedimentos que em tempo de paz, exceto que os métodos de radiodifusão sejam usados para transmissões “até o navio”, enquanto possam existir restrições para as transmissões do navio para terra. Os detalhes completos da organização e os procedimentos a serem utilizados são descritos nos parágrafos seguintes.

402 - TIPOS DE TRANSMISSÃO.

O sistema primário de comunicações será o radiotelex (RTT, impressora direta de banda estreita, telex automático ou chamada seletiva digital) usando INMARSAT ou HF. Também poderá ser utilizado, caso necessário, radiotelefonia (R/T) por INMARSAT ou HF, telegrafia morse manual em HF (CW), ou qualquer outro método de comunicação alternativo.

SEÇÃO II - INSTRUÇÕES GERAIS - TRAVESSIAS OCEÂNICAS 403 - CONTROLE DAS CES/CRS.

A cada Autoridade de Controle Operativo (ACO) será designado o uso de Estações de Rádio Costeiras e de Estações Terrestres Costeiras comerciais, operando na organização de longo alcance. Na maioria dos casos, estas estações serão as que estiverem localizadas no mesmo país do ACO.

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OSTENSIVO - 4-6 - ORIGINAL

404 - FREQÜÊNCIAS E TRANSMISSÕES.

Cada CES e CRS continuarão utilizando as mesmas freqüências, sinais de chamada e transmissões que são usadas em tempo de paz. Quando estiverem operando no modo de radiodifusão, os sinais serão numerados sequencialmente e transmitidos por radiodifusão, utilizando-se as facilidades que permitem o uso do Grupo de Chamada Específica (EGC) que proporciona o INMARSAT ou as freqüências abertas de HF, para a transmissão da Lista de Tráfego.

405 - SERVIÇOS A COBRIR.

As Autoridades de Partida instruirão os navios para manter os cronogramas da Estação Terrestre Costeira ou Estação de Rádio Costeira apropriadas às suas travessias, bem como a dotação e o equipamento que devem levar a bordo de seus navios. Sob circunstâncias normais, serão as CES ou CRS sob o controle do ACO daquelas áreas por onde os navios navegarão.

406 - HORÁRIOS DE SERVIÇO.

Se for possível, os horários de serviço serão mantidos como no tempo de paz. Contudo, em certas circunstâncias pode ser necessário um serviço reforçado (ex. em operações de comboio). Na Pasta de Instruções de Navegação estarão detalhados os horários de serviço requeridos.

407 - MUDANÇAS DE SERVIÇO DE RÁDIO.

Os navios cujas travessias os levam além dos limites descritos no Anexo “A” desta publicação, poderão ser instruídos para realizar a mudança de serviço em determinado momento, para outra Estação Terrestre Costeira ou Estação de Rádio Costeira, que normalmente será uma que esteja associada com a ACO que os recebe na nova área. Não se requer nenhuma comunicação desta mudança.

408 - IMPOSSIBILIDADE DE EFETUAR MUDANÇA COMO ORDENADO.

Caso um navio não possa trafegar com uma Estação de Rádio Costeira para a qual lhe foi ordenado mudar, deverá tentar manter a comunicação existente até que a nova possa ser estabelecida. Nestas circunstâncias, o Comandante deve considerar a necessidade de romper o silêncio eletrônico para informar o fato. Da mesma forma, caso um navio se adiante muito ou se atrase, em referência a posição estimada sobre a qual foram realizadas as previsões, tornando impossível cumprir com as mudanças de serviço de rádio previstas, deverá incluir na NEW POSITION REPORT (NEWPOSITREP) (informe da nova posição) um novo horário de mudança de serviço de estação rádio, caso a CONSET o permita. No caso em que um navio é divertido, a ACO que o determina

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OSTENSIVO - 4-7 - ORIGINAL

é responsável pela modificação dos horários das mudanças de serviço e as novas estações, caso necessário.

409 - FALHA DA CES/CRS.

Caso não se possa estabelecer comunicações com as CES/CRS em serviço, em nenhuma das suas freqüências listadas, durante os períodos de tráfego programados e sob condições tais que a recepção deveria ser possível, os navios deverão mudar para as CES ou CRS alternativas, usando se for possível uma que trabalhe na mesma área que a original. A menos que as considerações de CONSET especificamente o proíbam, o navio deverá informar a ACO sobre a CES/CRS que está recebendo, o número de série do primeiro rádio aviso recebido da nova estação e o número de série do último rádio aviso recebido da estação anterior.

410 - IMPOSSIBILIDADE PARA MANTER O SERVIÇO COMO ORDENADO.

Caso um navio se encontre incapacitado para manter o serviço de rádio como foi determinado devido a problemas de equipamentos, dificuldades de propagação ou quaisquer outras razões, deverá cumprir:

(a) Como independente. Seguirá as instruções do parágrafo 409,

informando quando for possível a seu ACO as novas disposições e os números de série do primeiro e do último rádio avisos recebidos.

(b) Em comboio oceânico. Cumprir parágrafo 463.

411 - NAVIO PARA TERRA.

As instalações do navio para tráfego com terra, tanto por INMARSAT como por serviços de longo alcance, continuarão operando com as mesmas freqüências e transmissões que em tempos de paz. Os procedimentos normais para tempos de paz seguem em vigor, exceto para o radiotelex (radioteletipo {RTT}, NBDP {impressora direta de banda estreita}, telex automático, chamada seletiva digital {DSC}) e transmissões de telegrafia manual morse (CW), nas quais será utilizado o formato da mensagem que se encontra detalhado no parágrafo 0450. Os navios também, deverão usar a mudança diária de sinais de chamada quando for ordenado.

412 - TRANSMISSÃO DE TRÁFEGO PARA O NAVIO - SEM SILÊNCIO

ELETRÔNICO.

O tráfego para cada navio continuará sendo indicado na adequada Lista de Tráfego (HF), ou por contato direto (INMARSAT), e será determinado aos navios receber o sinal e acusar recibo usando os mesmos procedimentos que em tempos de paz. As mensagens gerais serão enviadas por meio dos Grupos de Chamada Específico (INMARSAT) ou indicado na Lista de Tráfego de HF e depois transmitido por radiodifusão

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 4-8 - ORIGINAL

na freqüência da Lista de Tráfego, ao finalizar a Lista de Tráfego. Não é necessário acusar o recebimento das mensagens gerais.

413 - TRANSMISSÃO DE TRÁFEGO PARA O NAVIO - COM SILÊNCIO

ELETRÔNICO.

O tráfego terra-bordo será transmitido pelo Grupo de Chamada Específico das CES e das CRS, como está detalhado no Anexo “A”, utilizando o método de radiodifusão. Cada transmissão começará com uma Lista de Tráfego (ver Seções III e IV) a qual incluirá os números de série das mensagens de radiodifusão a serem transmitidas. No caso de não haver tráfego para transmitir, a Lista de Tráfego consistirá da seguinte frase em texto claro: "(hora) PROGRAMADA. SEM TRÁFEGO" nas transmissões de radiodifusão de telex/ radiotelex (RTT, NBDP, telex automático ou DSC), ou "(hora) PROGRAMADA. QRU" (não há tráfego para você), nas transmissões de radiodifusão em morse, a intervalos regulares por um período não menor que cinco minutos.

414 - NÚMEROS DE SÉRIE DE RADIODIFUSÃO.

(a) Os números de série de radiodifusão consistem em duas letras identificadoras da estação (ver Anexo “B” deste Suplemento), seguidas por um número de série de três dígitos. Os números de série vão de 001 até 999 e depois se repetem.

(b) Todas as mensagens, exceto aquelas que possuem um tempo de

vida limitado (exemplo: partes de contato com o inimigo, prognóstico do tempo, etc.) serão designadas com um número de série de radiodifusão que permanecerá inalterado durante todo o ciclo de transmissão. Estes números de série de radiodifusão são particulares de cada CES ou CRS, e é obrigatório que todos os navios que recebam a uma CES/ CRS, mantenham uma série completa dos números dessa estação. Quando a Lista de Tráfego não mostra tráfego específico ou geral para um navio, uma cópia dessa Lista de Tráfego será suficiente registro para cumprir com esta obrigação.

415 - NÚMEROS DE SÉRIE DE RADIODIFUSÃO PERDIDOS.

O Comandante do navio é o responsável pela manutenção da seqüência completa dos números de série de radiodifusão. Caso o navio tiver perdido um sinal depois de haver-se completado sua transmissão final (ver parágrafo 417), o Comandante de um navio independente deverá decidir sobre romper ou não o silêncio eletrônico, com vista a tentar sua obtenção, tratando antes, caso possível, obter detalhes dos outros navios que se encontram nas proximidades. Para os navios em comboio, ver parágrafo 203b.

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 4-9 - ORIGINAL

416 - INFORME DOS ÚLTIMOS NÚMEROS DE SÉRIE DE RADIODIFUSÃO.

Quando o navio chega a um porto onde exista um OCONTRAM e o navio seja autorizado a cessar o serviço de MERCOMMS, deverá informar ao representante do OCONTRAM qual o último número de série de mensagem de radiodifusão recebido, para sua posterior transmissão à CES/CRS correspondentes. Isto facilitará o controle dos sinais do tráfego e diminuirá a carga do tráfego de mensagens de radiodifusão.

417 - NÚMERO DE TRANSMISSÕES.

O tráfego emitido pelo método de radiodifusão em HF, receberá o número de transmissões exposto abaixo. Devido à confiabilidade do Grupo de Chamada Reforçado (EGC) da Rede da Esquadra, não serão feitas repetições no tráfego de radiodifusão por INMARSAT.

TIPO DE MENSAGEM ao receber-se próxima

transmissão próximas 3 transmissões

Informes de inimigos X X

Avisos meteorológicos importantes

X X

Informes meteorológicos

X

Mensagens imediatas X X X Mensagens com prioridade

X X X

Mensagens de rotina X X NOTA: as mensagens gerais serão tratadas de acordo com a sua precedência. 418 - REMOÇÃO DE TRÁFEGO PARA TRANSMISSÃO POR

RADIODIFUSÃO.

Em alguns casos (ex: quando um navio chega a um porto), pode ser possível retirar uma mensagem de transmissão por radiodifusão, antes de que seja recebido o número completo de transmissões previstas, de acordo com o estabelecido no parágrafo 417. Para evitar confusões, o número de série deste sinal permanecerá na Lista de Tráfego para dar continuidade ao número de transmissões, porém não serão dados mais detalhes. O parágrafo 425 mostra um exemplo.

419 - TRANSFERÊNCIA DE TRÁFEGO.

Caso um navio tenha que realizar a mudança de serviço antes de que um sinal que lhe foi endereçado ou que o envolva, haja sido transmitido a quantidade de vezes prevista, a CRS deverá transmitir este sinal para a nova CRS que o navio esteja recebendo. Então, este sinal deverá conter os dois números de série de radiodifusão, o anterior e um novo

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 4-10 - ORIGINAL

desta CRS, que deverá transmiti-lo o número de vezes que corresponda, de acordo com o tipo de mensagem e sua precedência.

420 - SEQÜÊNCIA DE TRANSMISSÃO DE TRÁFEGO.

(a) As Listas de Tráfego serão transmitidas da seguinte maneira:

(1) Novos números de série de radiodifusão em seqüência numérica.

(2) Números já emitidos em seqüência numérica. (3) Números retirados da radiodifusão antes de serem transmitidos

na totalidade das vezes previstas.

(b) Os tráfegos programados serão transmitidos na seguinte seqüência:

(1) Informes do inimigo. (2) Mensagens imediatas/avisos meteorológicos muito importantes. (3) Mensagens gerais com prioridade. (4) Outro tráfego com prioridade. (5) Mensagens gerais de rotina, incluindo o prognóstico do tempo. (6) Outro tráfego de rotina.

SEÇÃO III - COMUNICAÇÕES POR SATÉLITES

MERCOMMS via INMARSAT (método de radiodifusão utilizando radiotelex: RTT, impressora direta de banda estreita, telex automático ou chamada seletiva digital).

421 - TERRA À NAVIO.

As CES designadas para a transmissão do tráfego terra-bordo efetuarão as comunicações utilizando o Grupo de Chamada Específica (EGC) para aqueles navios adequadamente equipados. Quando se disponha de ambos sistemas, é preferível o uso do INMARSAT ao HF. O programa de transmissão começará com a CES transmitindo o código de identificação do EGC apropriado, e logo após uma adequada pausa, a Lista de Tráfego na forma que está descrita no parágrafo 422. Ao completar a Lista de Tráfego, o tráfego será transmitido uma vez mais, na seqüência descrita no parágrafo 420. Deverão ser feitos acertos especiais para qualquer navio que esteja somente equipado com a telefonia INMARSAT.

422 - EXEMPLO DA LISTA DE TRÁFEGO (INMARSAT).

=TRAFFIC LIST=2CR 1LF GO784 S7V462CR 1LF GO785 NRMS2CR 1LF GO786 TVR312CR 1LF

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 4-11 - ORIGINAL

GO787 B6T452CR 1LF =END OF TRAFFIC LIST.STAND BY FOR TRAFFIC=2CR 8LF (O tráfego na seqüência mostrada no parágrafo 420).

SEÇÃO IV - COMUNICAÇÕES EM HF 423 - GENERALIDADES.

O tráfego terra-bordo será transmitido pelo método de radiodifusão utilizando o radiotelex (RTT, impressora direta de banda estreita (NBDP), telex automático ou chamada seletiva digital), e as freqüências para a Lista de Tráfego por telegrafia manual no código morse (CW) que foram publicadas. Cada período programado começará com a Lista de Tráfego como descrito nos parágrafos 425 e 427, respectivamente.

424 - RADIOTELEX.

Para a transmissão de tráfego terra-bordo para aqueles navios adequadamente equipados, se utilizará o radioteletipo (RTT) (impressora direta de banda estreita, telex automático ou chamada seletiva digital) operando no modo “CORREÇÃO AUTOMÁTICA DE ERROS (FEC)” e com os procedimentos normais para tempo de paz. Quando for necessário utilizar o HF, este será o método primário de radiodifusão. Os períodos programados começarão com a CRS transmitindo o número de identificação apropriado, seguido por uma Lista de Tráfego como descrito no parágrafo 425. Ao finalizar a Lista de Tráfego, o tráfego será radiodifundido uma vez mais, na seqüência descrita no parágrafo 420.

425 - LISTA DE TRÁFEGO DE RADIOTELEX.

O exemplo mostra a Lista de Tráfego como é transmitida num radiotelex de radiodifusão.

A hora prevista: (número de identificação) Logo: =NEW TRAFFIC= (NOVO TRÁFEGO) 2CR 1LF RG671 S7V46 2CR 1LF RG672 NRMS 2CR 1LF RG673 TVR31 2CR 1LF =RERUN TRAFFIC= (TRÁFEGO JÁ EMITIDO) 2CR 1LF RG668 MST97 2CR 1LF RG669 R9Y01 2CR 1LF RG670 NRMS 2CR 1LF =TRAFFIC REMOVED FROM BROADCAST= (TRÁFEGO RETIRADO DE RADIODIFUSÃO) 2CR1LF RG667 =END OF TRAFFIC LIST.STAND BY FOR TRAFFIC= (FIM DA LISTA DE TRÁFEGO. PERMANEÇA ATENTO PARA TRÁFEGO) 2CR 8LF

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 4-12 - ORIGINAL

426 - TELEGRAFIA MANUAL EM MORSE (CW).

A telegrafia manual em morse, sem que exceda a 18 p.p.m. e utilizando-se o método de radiodifusão, será utilizada para a transmissão do tráfego terra- bordo para aqueles navios que não possuem INMARSAT ou radiotelex em HF e que levem um operador de rádio a bordo. Os períodos programados começarão com a transmissão por parte da CRS, de uma fita de chamada, durante cinco minutos antes da hora fixada. Em seguida será transmitida uma Lista de Tráfego na forma descrita no parágrafo 427. Ao finalizar a Lista de Tráfego, será transmitido o tráfego uma vez mais, na seqüência descrita no parágrafo 420.

427 - TELEGRAFIA MANUAL MORSE (CW) - LISTA DE TRÁFEGO.

O exemplo exposto abaixo mostra uma Lista de Tráfego, tal como é transmitida em radiodifusão por telegrafia manual em morse (CW).

Na hora prevista menos 5 minutos: VVV VVV VVV de OXZ 2/3/4/6/8/9 (se repete) (Os numerais indicam as bandas abertas). Na hora prevista: NRMS NRMS NRMS de OXZ OXZ OXZ =NEW TRAFFIC = ( NOVO TRÁFEGO) LB428 SPT76 - LB428 SPT76 LB429 NRMS - LB429 NRMS =RERUN TRAFFIC = (TRÁFEGO JÁ TRANSMITIDO) LB426 NST86 - LB426 NST86 LB27 P8B65 - LB427 P8B65 =TRAFFIC = (TRÁFEGO) etc.

NOTA: Como não foi retirado nenhum tráfego da radiodifusão, a seção

de "tráfego retirado" será omitida da Lista de Tráfego. 428 - RADIOTELEFONIA (R/T).

Serão feitos acertos especiais para qualquer navio que esteja equipado somente com radiotelefonia em HF.

SEÇÃO V - INSTRUÇÕES GERAIS - ESTAÇÕES COSTEIRAS (BANDAS

VHF E MF) 429 - GENERALIDADES.

Os OCA controlarão as CRS que se encontrem situadas na sua área e que operam na organização de curto e médio alcance.

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 4-13 - ORIGINAL

430 - FREQÜÊNCIAS E TRANSMISSÕES.

Cada CRS continuará usando as mesmas freqüências, indicativos de chamadas e transmissões que utilizam em tempos de paz.

431 - SERVIÇO A SER COBERTO.

As Autoridades de Partida instruirão os navios em travessias costeiras para manterem um serviço de comunicações com uma CRS específica apropriada às suas viagens, e a dotação de equipamentos do navio. Em circunstâncias normais, será a CRS que está sob o controle do ACO em cuja área os navios estão navegando. Os navios equipados com INMARSAT ou HF podem ser instruídos para manter também um serviço nestas mesmas condições.

432 - HORÁRIOS DE SERVIÇO.

Sempre que for possível, os horários de serviço a cobrir serão os mesmos que em tempo de paz. Os detalhes sobre as horas de serviço requeridas estarão contidas na Pasta de Instruções de Navegação de cada navio.

433 - MUDANÇA DE SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES.

Os navios cujas travessias os conduzam para fora do alcance de uma determinada CRS ou que devem cruzar os limites de um ACO, serão instruídos para executar a mudança de serviço de comunicação para outra CRS, numa hora determinada. Normalmente a CRS para a qual se muda, será aquela que esteja sob o controle do ACO dessa área.

434 - IMPOSSIBILIDADE PARA MANTER O SERVIÇO DETERMINADO.

Se por qualquer razão, um navio não puder estabelecer contato com a CRS que lhe foi designada para cobrir, deve tentar estabelecer comunicações com qualquer outra CRS, preferencialmente dentro da mesma área, e informar ao ACO as alterações.

435 - TRÁFEGO PARA OS NAVIOS.

A não ser que seja determinado o contrário, o tráfego para os navios individuais continuará sendo indicado na Lista de Tráfego e será determinado aos navios que obtenham a mensagem e acusem o recebimento, utilizando os procedimentos normais de tempo de paz. Contudo, quando for possível, a CRS utilizará o SELCAL ou um canal de trabalho em freqüência de VHF-dúplex, para passar o tráfego diretamente aos navios. As mensagens gerais serão indicadas na Lista de Tráfego e serão radiodifundidas na freqüência da Lista de Tráfego, ao finalizar a Lista de Tráfego. Todos os navios devem permanecer na

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 4-14 - ORIGINAL

escuta das Listas de Tráfego, para assegurar-se de que todas as mensagens gerais sejam recebidas. O parágrafo 437, também se refere a este tema.

436 - TRÁFEGO A PARTIR DOS NAVIOS.

Para comunicações bordo-terra em freqüências de VHF e MF, continuarão sendo operadas as mesmas freqüências, utilizando-se os mesmos indicativos de chamadas, transmissões e procedimentos, que em tempo de paz.

437 - NAVTEX.

O NAVTEX será utilizado para a radiodifusão de avisos aos navegantes e mensagens curtas, gerais e de natureza operativa urgente. Os navios permanecerão continuamente na escuta da estação NAVTEX que cubra a área na qual estão operando.

SEÇÃO VI - EQUIPAMENTO 438 - EQUIPAMENTO DE COMUNICAÇÕES.

No mar, os equipamentos principais e de emergência de comunicações devem estar prontos para seu uso imediato. Não obstante, devem ser tomadas as precauções para se assegurar que todos os equipamentos que sejam ativados automaticamente pela recepção de um sinal, estejam incapacitados de gerar uma transmissão inadvertida.

439 - EQUIPAMENTO DE RADIOGONIÔMETRO.

Relembra-se a importância de uma correta calibragem do equipamento de radiogoniômetro. Deverão ser utilizadas todas as oportunidades disponíveis para revisar o equipamento, comparando-se as marcações de rádio com as visuais.

440 - INDICADORES DE POSIÇÃO POR MARCAÇÕES RÁDIO DE

EMERGÊNCIA (EPIRB).

Quando estiver em vigor o silêncio eletrônico ou em navegação em comboio, deverá ser anulada a transmissão automática do EPIRB.

441 - PROVAS DE MANUTENÇÃO COM TRANSMISSÃO.

Deverá ser obtido previamente a autorização do Comandante, para a realização de uma prova de comunicações com a transmissão de sinal para a atmosfera. Sempre que possível deverá ser utilizada carga fantasma para efetuar testes de transmissão.

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 4-15 - ORIGINAL

SEÇÃO VII - PROCEDIMENTOS 442 – GENERALIDADES.

(a) Os procedimentos expostos nesta seção são para as transmissões bordo-terra e terra-bordo. Os procedimentos para utilização em redes internas de um comboio estão contidos no capítulo 12 do PTA-CNTM Vol. II.

(b) Mesmo quando foram respeitados os procedimentos estabelecidos

pela UIT, foi necessário o estabelecimento de procedimentos adicionais para cumprir com as necessidades especificamente navais. Estes acréscimos estão explicados nos parágrafos seguintes.

443 - CONTAGEM DE CONFIRMAÇÃO.

O prefixo "CK" seguido por numerais é utilizado nas mensagens transmitidas por telegrafia em morse manual (CW), para indicar o número de palavras ou palavras e grupos cifrados, que compõem o cabeçalho e o texto da mensagem.

444 - PRECEDÊNCIA.

Indica a ordem para o processamento das mensagens. Existem as seguintes precedências:

DESIGNAÇÃO PREFIXO

USO

INSTANTÂNEA

Z Parte de contato inicial com o inimigo.

IMEDIATA O Partes ampliatórias ou de cancelamento de contatos com o inimigo e outras mensagens de caráter tático muito urgentes.

PREFERENCIAL P Reservado para mensagens importantes que devam ter prioridade sobre o tráfego de rotina. Esta é a máxima precedência que normalmente será atribuída para as mensagens administrativas.

ROTINA R Todo o resto do tráfego. 445 - GRUPO DATA-HORA (GDH).

(a) Todas as mensagens serão designadas por um grupo data-hora. As referências às mensagens serão feitas de acordo com este grupo data-hora.

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 4-16 - ORIGINAL

(b) O grupo data-hora é expresso por seis dígitos seguido pelo indicativo do fuso e o mês expresso por suas primeiras três letras. Caso seja necessário poderão ser agregados os últimos dois dígitos do ano correspondente. O grupo data-hora indica a data e a hora na qual foi originada a mensagem.

Exemplo: 131015Z FEV 99 indica o dia 13 de fevereiro de 1999 para a hora 1015, hora do meridiano 0 (UTC).

446 - ORIGEM.

Será usado o sinal de chamada internacional até que seja determinado o uso dos sinais de chamada de segurança dos navios mercantes.

447 - DESTINATÁRIOS.

Quando não se trate de uma mensagem radiodifundida para todas as estações na escuta, sempre constará um destinatário do cabeçalho. Todo o tráfego navio-terra será dirigido ao ACO da área como destinatário. Caso o navio requeira que a mensagem seja retransmitida a outra parte, deverá incluir tais instruções no começo do texto.

448 - CONTAGEM DE GRUPOS.

Quando o texto estiver integrado por grupos cifrados, deverá ser incluído o número total de grupos do texto depois do prefixo "GR".

449 - TEXTO.

As instruções para o formato do texto e seus exemplos figuram no Suplemento 1 ao PTA-CNTM VOL. I.

450 - FORMATO DE MENSAGEM PARA OS NAVIOS MERCANTES.

PARTE CONTEÚDO

OBSERVAÇÕES

Chamada A chamada será feita de acordo com os regulamentos de comunicações da UIT, dependendo do modo de emissão.

Preâmbulo Prefixo CK - contagem de palavras. precedência (prefixos Z, O, P o R). GDH.

Somente para as mensagens em morse manual (CW).

Endereçamento Prefixo FM seguido pela designação do origem.

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 4-17 - ORIGINAL

Prefixo TO seguido pela designação do ACO da área.

Contagem de grupos

Prefixo GR seguido pelo número de grupos cifrados que contém o texto.

Somente para as mensagens cifradas.

Primeira separação

Prefixo BT.

Texto Texto em linguagem clara ou grupos cifrados. Pode conter instruções de retransmissão para outros destinatários.

Ver parágrafo 447.

Segunda separação

Prefixo BT.

Fim da mensagem

Prefixo AR.

Instruções finais Prefixo RPT (quando uma mensagem é radiodifundida e o navio faz uma segunda transmissão). Autenticação quando for determinado.

Fim da transmissão.

De acordo com o modo de transmissão.

451 - TRANSMISSÃO DE UMA MENSAGEM.

(a) Com a única exceção das partes de contato do inimigo e as mensagens de desastre, as mensagens enviadas pelo ou para o navio pelo INMARSAT, HF, radiotelex (RTT, impressora direta de banda estreita, telex automático ou chamada seletiva digital) ou telegrafia manual em morse (CW), serão cifradas de acordo as diretivas distribuídas. Isto não será aplicado aos navios que navegam próximo à costa, cujo único meio de comunicação é normalmente a radiotelefonia. As instruções para cifrar e decifrar as mensagens estão contidas no sistema criptográfico a ser utilizado.

(b) Na transmissão de mensagens por telegrafia manual em morse, é

mais importante a exatidão que a velocidade. A velocidade de transmissão de uma estação costeira será normalmente inferior a de 18 palavras por minuto.

452 - PARTE DE CONTATO COM O INIMIGO.

(a) As partes de contato com o inimigo, as partes de ampliação ou de cancelamento dos navios independentes, deverão ser enviados diretamente ao ACO correspondente (ver capítulo 7 do PTA-CNTM Vol. II.

(b) Quando se envia um cancelamento em texto claro, este deve ser

sempre seguido por uma segunda mensagem cifrada repetindo o

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 4-18 - ORIGINAL

cancelamento. O GDH do informe cifrado deverá ser diferente do GDH da mensagem de cancelamento em texto claro, ao qual se faz referência no texto da mensagem cifrada.

453 - PARTES DE INCIDENTE.

(a) Independentes - As partes de incidente serão utilizadas somente quando o navio está em perigo iminente de afundamento ou de ser abandonado. É importante enfatizar que este tipo de mensagem também poderá atrair forças hostis ao lugar da cena de ação.

(1) Quando se usa o procedimento de parte de desastre, deverá

ser seguido o formato internacional em texto claro, porém utilizando os sinais de chamada de segurança dos navios mercantes, quando assim estiver disposto.

(2) Caso haja tempo, deverá ser feito um informe ao ACO por uma

mensagem cifrada, para ser transmitida via satélite ou por HF a uma CES/CRS aliada.

(b) Comboios - Em um comboio, será informado o incidente ao

Comodoro por VHF ou por meios visuais. 454 - REGISTROS DE COMUNICAÇÃO.

(a) Cada navio deverá possuir registros de comunicação precisos para cada viagem.

(b) Quando estiver de serviço, o operador deverá registrar o seguinte:

(1) Cada Lista de Tráfego recebida.

(2) O GDH de cada mensagem enviada pelo navio, a hora de

transmissão e a CES/CRS para a qual foi passada a mensagem.

(3) O GDH de cada mensagem recebida pelo navio, a hora de

recebimento e a CES/CRS da qual foi recebida.

(4) A recepção de todos os sinais de alarmes automáticos, o GDH e o texto completo de todas as chamadas de desastre e mensagens correspondentes.

(5) Todos os incidentes que sejam importantes para a segurança

do navio e para a navegação em geral, incluindo sinais suspeitos que tenham sido escutados, partes de alarme e as mensagens urgentes recebidas.

(6) Observações sobre as interferências causadas de forma

deliberada estabelecendo, caso possível, a fonte das mesmas.

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 4-19 - ORIGINAL

(c) O registro de comunicação deve ser diariamente inspecionado, de

acordo com as instruções nacionais correspondentes a respeito. (d) O registro de comunicação de cada viagem será retirado pela

autoridade de CNTM do porto de chegada.

SEÇÃO VIII - CONTROLE NAVAL DE TRÁFEGO MARÍTIMO EM ORIENTAÇÃO (CNTM/O)

455 - INTRODUÇÃO.

Em circunstâncias normais, os navios consignados no CNTM/O manterão suas comunicações normais de tempo de paz. Sua única obrigação será assegurar-se que a ORGACONTRAM esteja devidamente informada sobre as comunicações que manterão durante a viagem e qualquer modificação que possa ocorrer.

456 - MENSAGENS GERAIS.

Além do exposto no parágrafo anterior, quando exista a necessidade das autoridades militares enviarem mensagens gerais aos navios, a ORGACONTRAM pode requerer ao navio que faça escuta a determinado grupo de chamada reforçado de radiodifusão ou a algumas das Listas de Tráfego programadas de uma CRS determinada.

457 - MERCOMMS.

No caso que as MERCOMMS sejam ativadas antes da passagem para Controle Naval do Trafego Marítimo em Supervisão e obrigatório, será determinado aos navios consignados que recebam determinadas CES/CRS que lhes sejam indicadas e que cumpram as restrições estabelecidas no CIEMA.

SEÇÃO IX - CONTROLE NAVAL DE TRAFEGO MARÍTIMO EM SUPERVISÃO

458 - INTRODUÇÃO.

Ao se estabelecer o Controle Naval de Trafego Marítimo em Supervisão e obrigatório, a ORGACONTRAM deverá estabelecer um circuito de comunicações, Plano de CIEMA e plano de segurança das comunicações para cada navio ou comboio.

Os Planos de Comunicações deverão cobrir tanto as comunicações externas quanto os requerimentos de comunicações internas, quando isto seja necessário, e deverão especificar as freqüências e/os canais,

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 4-20 - ORIGINAL

os tipos de emissão, os serviços necessários e os horários de serviços previstos. O Plano de CIEMA deverão estabelecer as restrições para o uso de transmissores eletrônicos de todos os tipos. No Capítulo 2 foram estabelecidos os detalhes sobre este assunto. Os Planos de Segurança de Comunicações deverão estabelecer o uso dos sistemas criptográficos e todas as normas concernentes para a segurança das comunicações. No Capítulo 2 foram estabelecidos os detalhes sobre este assunto. O Comandante do navio terá a responsabilidade de se assegurar que estas instruções tenham sido recebidas, lidas e compreendidas por todo o pessoal que utilize a rádio e os equipamentos eletrônicos.

459 - SERVIÇO DE INCIDENTE.

Todos os navios independentes, costeiros ou oceânicos, deverão manter um serviço na freqüência de incidentes conforme estabelecido nos regulamentos internacionais. Isto inclui escuta no canal 16 de VHF, na ponte e com alto-falantes. Os navios que naveguem em comboios, costeiros ou oceânicos, deverão cobrir também esta escuta, condicionados às instruções do Comodoro e a disponibilidade de equipamentos.

460 - RECEPTORES ESPECIAIS.

Quando não se disponha de um serviço de rádio completo, os receptores com alarmes automáticos ou de outro tipo não-transmissores, deverão ser mantidos sempre ligados.

SEÇÃO X - TRAVESSIAS OCEÂNICAS SOB CONTROLE NAVAL DE TRÁFEGO MARÍTIMO EM SUPERVISÃO

461 - INDEPENDENTES OCEÂNICOS - PLANO DE COMUNICAÇÕES.

O plano normal de comunicações estabelecido para um navio independente oceânico compreende receber a estação MERCOMMS especificada pela ORGACONTRAM, manter um serviço para incidentes como estabelece o regulamento internacional e um serviço de VHF, canal 16 na ponte e com alto-falantes.

Qualquer outra disposição deverá estar estabelecida na Pasta de Instruções de Navegação.

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 4-21 - ORIGINAL

462 - COMBOIOS OCEÂNICOS - COMUNICAÇÕES EXTERNAS. a. MERCOMMS. Normalmente, cada navio de um comboio oceânico recebe suas próprias MERCOMMS de acordo com a programação estabelecida pela ORGACONTRAM. Esta por sua vez, instruirá ao Comodoro para que disponha de um serviço de comunicações para aqueles navios que por problemas de equipamento ou pessoal não possam efetuar sua própria escuta. b. Impossibilidade de receber MERCOMMS.

Se, por qualquer motivo, um navio está impossibilitado de receber suas próprias MERCOMMS como programado, deverá informar ao Comodoro comunicando o número de série da última mensagem recebida. O Comodoro disporá de um serviço de rádio. c. Comodoro do comboio.

O Comodoro do comboio manterá um serviço permanente com a estação MERCOMMS especificada e receberá todas as mensagens. Caso por carência de pessoal ou qualquer outro motivo, o navio onde está embarcado não possa fazê-lo, deverá designar outro navio do comboio para a tarefa de assisti-lo. d. Atrasados.

Um navio que fique atrasado em um comboio oceânico deverá assumir o serviço de rádio previsto para um navio independente oceânico. A Pasta de Instruções de Navegação de cada navio estabelecerá se o navio deverá romper ou não o silêncio eletrônico, com a finalidade de informar esta situação.

SEÇÃO XI - TRAVESSIAS COSTEIRAS SOB CONTROLE NAVAL DE

TRÁFEGO MARÍTIMO EM SUPERVISÃO 463 - INDEPENDENTES COSTEIROS.

Os navios que efetuem uma travessia costeira de forma independente, manterão normalmente um serviço de rádio com uma CRS de curto ou médio alcance que foi determinada pela ORGACONTRAM. Para aqueles navios devidamente equipados e dotados de pessoal necessário, também se pode determinar receber o INMARSAT, serviços de longo alcance em HF ou NAVTEX, caso esteja disponível na sua área.

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - 4-22 - ORIGINAL

464 - COMBOIOS COSTEIROS.

(a) O Comodoro do comboio manterá um serviço de rádio com a CRS estabelecida pela ORGACONTRAM, em curto e médio alcance, para todos os navios do comboio.

(b) Cada um dos navios deverá manter um serviço permanente na

ponte com alto-falantes no canal de VHF determinado na Pasta de Instruções de Navegação, para as comunicações operativas e administrativas do comboio.

(c) Para aqueles navios devidamente equipados e dotados de pessoal

necessário, também pode determinar receber o INMARSAT, serviços de longo alcance em HF ou NAVTEX, caso esteja disponível na sua área.

(d) Caso um navio fique atrasado em um comboio costeiro, deverá

seguir as instruções da sua Pasta de Instruções de Navegação.

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OSTENSIVO ORIGINAL

ANEXO A

LOCALIZAÇÃO DE ESTAÇÕES

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO ORIGINAL

PÁGINA EM BRANCO

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - A-1 - ORIGINAL

ÍNDICE DO ANEXO A

LOCALIZAÇÃO DE ESTAÇÕES

Assunto Pág nº.

A-101 - Localização das estações costeiras terrestres de INMARSAT

A-3

A-102 - Localização das estações costeiras de rádio de longo alcance.

A-4

A-103 - Serviço de comunicações para navios equipados com INMARSAT

A-5

A-104 - Serviço de comunicações para navios equipados com HF A-5

A-105 - Navios com radiotelefone (R/T)

A-5

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - A-2 - ORIGINAL

PÁGINA EM BRANCO

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - A-3 - ORIGINAL

ANEXO A A-101- LOCALIZAÇÃO DAS ESTAÇÕES COSTEIRAS TERRESTRES DE

INMARSAT.

CES ACO DA ÁREA OUTROS USUÁRIOS OCEANO ATLÂNTICO

NORTE (ZONA OESTE)

GOONHILLY COMCENTLANT COMNORLANT COMPLYMCHAN COMNORECHAN COMBENECHAN BORUM

SOUTHBURY COMOCEANLANT COMCANLANT COMFAIRCARIB

PLEMEUR BODOU CECLANT CINCIBERLANT OCEANO ATLÂNTICO

NORTE (ZONA ESTE)

BLAVAND FOD FOD CINCGERFLEET COMNAVBALTAP

EIK COMNAVSONOR COMNAVNON SOUTHBURY COMOCEANLANT COMCANLANT

COMFAIRCARIB PLEMEUR BODOU CECLANT CINCIBERLANT FUCINI COMEDCENT COMGIBMED ATA COMEDNOREAST BORUM COMBENECHAN RAISTING CINCGERFLEET THERMOPYLAE COMEDEAST

OCEANO ATLÂNTICO SUL (ZONA ESTE)

OCEANO ATLÂNTICO

SUL (ZONA OESTE)

OCEANO INDICO

EIK COMNAVSONOR ACO QUE O SOLICITE THERMOPYLAE COMEDEAST ACO QUE O SOLICITE ATA COMEDNOREAST ACO QUE O SOLICITE BURUM COMBENECHAN ACO QUE O SOLICITE PERTH

OCEANO PACÍFICO NORTE

SANTA PAULA CINCPACFLT ACO QUE O SOLICITE PERTH ACO QUE O SOLICITE

OCEANO PACÍFICO SUL

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OSTENSIVO - A-4 - ORIGINAL

A-102 - LOCALIZAÇÃO DAS ESTAÇÕES COSTEIRAS DE RÁDIO DE LONGO ALCANCE.

PAÍS ESTAÇÃO DE

LONGO ALCANCE HF

ACO CONTROLADOR

OUTROS USUÁRIOS

AUSTRÁLIA PERTH SYDNEY MDC AUSTRÁLIA BÉLGICA OOSTENDE COMBENECHAN CANADÁ HALIFAX (VCS)

VANCOUVER (VAI) COMCALANT MARPAC

DINAMARCA LYNGBY FOD COMNAVBALTAP FRANÇA ST LYS CECLANT CECMED ALEMANHA NORDEICH CINCGERFLEET GRÉCIA ATENAS COMEDEAST ITÁLIA ROMA COMEDCENT COMNAVSOUTH

COMGIBMED COMEDSOUEAST

PAÍSES BAIXOS

SCHEVENINGEN COMBENECHAN

NOVA ZELÂNDIA

AWARUA NAVCOM NZ

NORUEGA ROGALAND COMNAVSONOR COMNAVNON PORTUGAL LISBOA CINCIBERLANT COMGIBMED ESPANHA ARANJUEZ

POZUELO DEL REYAINDA DESCONHECIDA

TURQUIA ISTAMBUL COMEDNOREAST REINO UNIDO PORTISHEAD COMCENTLANT COMNORRLANT

COMPLYMCHAN COMNORECHAN

EE.UU COSTA ESTE

CHATHAM MIAMI TUCKERTON NJ

COMOCEANLANT

EE.UU COSTA OESTE

SAN FRANCISCO GUAM HONOLULU KODIAK SEATTLE (WA)

CINCPACFLT COMIDEASTFOR ALINDIEN

EE.UU GOLFO

MOBILE NOVA ORLEANS TAMPA FL. GALVESTON TX

COMFAIRCARIB

ARGENTINA BUENOS AIRES ACO ARGENTINANORTE

ACO ARGENTINA AUSTRAL

ARGENTINA MAR DEL PLATA ACO ARGENTINANORTE

ACO ARGENTINA AUSTRAL

ARGENTINA PUERTO BELGRANO

ACO ARGENTINANORTE

ACO ARGENTINA AUSTRAL

ARGENTINA RIO GRANDE ACO ARGENTINAAUSTRAL

ACO ARGENTINA NORTE

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - A-5 - ORIGINAL

BRASIL RIO DE JANEIRO ACO BRASSUL ACO BRASNORTE URUGUAI MONTEVIDEO ACO URUGUAY

A-103 - SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES PARA NAVIOS EQUIPADOS COM

INMARSAT.

INMARSAT, quer seja usando o PADRÃO A (telex) quer seja o PADRÃO C, será o método primário de comunicações a ser utilizado pelos navios que o possuam. Normalmente serão instruídos para receber a CES que se encontre na área do ACO do porto de partida, tal como se descreve na tabela A-1. As mudanças de serviço de rádio somente serão requeridas quando:

(a) Um navio navega fora do alcance de um satélite. (b) Se produza um CHOP na sua travessia. (c) Quando for necessário fazer uma mudança, os navios serão

instruídos sobre as novas CES para a qual devem mudar. A-104 - SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES PARA NAVIOS EQUIPADOS COM

HF.

O radiotelex em HF (RTT, impressora direta de banda estreita, telex automático ou chamada seletiva digital) será o método primário de comunicações para aqueles navios que não possuam INMARSAT e o método secundário para os navios que possuam ambos sistemas. A telegrafia manual em morse por HF (CW) será o método secundário dos navios que possuam a bordo um oficial de rádio qualificado. Normalmente os navios serão instruídos para receber a CRS que se encontre na área da ACO do porto de partida, tal como está descrito na tabela A-2. As mudanças de serviços de rádio somente serão requeridas quando:

(a) Se produza um CHOP na sua travessia. (b) Quando ocorra uma mudança, os navios serão instruídos sobre as

novas CRS para a qual devem mudar. A-5 - NAVIOS COM RADIOTELEFONE (R/T).

Tendo em conta que o R/T não é utilizado para a radiodifusão de mensagens, os navios que realizem travessias oceânicas e que estejam equipados somente com este sistema, receberão instruções especiais para as suas comunicações. Isto poderá ser levado a cabo estabelecendo-se que outro navio faça o serviço de rádio no seu lugar, quando navega em comboio, ou com programas limitados de radiodifusão de uma CES/CRS.

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - A-6 - ORIGINAL

PÁGINA EM BRANCO.

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO ORIGINAL

ANEXO B

ESTAÇÃO DE RADIODIFUSÃO

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OSTENSIVO ORIGINAL

PÁGINA EM BRANCO

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - B-1 - ORIGINAL

ÍNDICE DO ANEXO B

ESTAÇÃO DE RADIODIFUSÃO

Assunto Pág nº.

B-101 - Estações costeiras terrestres de INMARSAT B-3

B-102 - Estação costeira de rádio

B-3

B-103 - Estações de rádio costeiras públicas dos EE.UU. e estações de HF da guarda-costeira dos EE.UU.

B-4

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - B-2 - ORIGINAL

PÁGINA EM BRANCO

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - B-3 - ORIGINAL

ANEXO B

ESTAÇÃO DE RADIODIFUSÃO B-101 - ESTAÇÕES COSTEIRAS TERRESTRES DE INMARSAT.

ESTAÇÃO IDENTIFICADOR ESTAÇÃO IDENTIFICADORATA TA PERTH RT ATA TU PERTH RH BLAVAND BL PLEMEUR BODOU PB BURUM BU PLEMEUR BODOU BP EIK EK RAISTING RA EIK EI SANTA PAULA SP FUCINI FU SOUTHBURY SO GOONHILLY GO SOUTHBURY OS THERMOPYLAE TH THERMOPYLAE TY B-102 - ESTAÇÃO COSTEIRA DE RÁDIO. ESTAÇÃO COSTEIRA

DE RÁDIO RTT CW ESTAÇÃO

COSTEIRA DE RÁDIO

RTT CW

ARANJUEZ AR AZ NUEVA PALMIRA, UY UY CWC31 ATENAS AT AS OLINDA, BR PPO -- AWARUA AW AA OOSTENDE OO OE BELÉM, BR PPL -- PERTH PE PH BUENOS AIRES, AR LOL -- PORTISHEAD PT PS GALVESTON TX GA GV POZEULO DEL REY PO PY GUAM GM GU PUERTO BELGRANO,

AR LOR --

HALIFAX HA HX PUNTA DE LESTE, UY UY -- HONOLULU HO HL RIO DE JANEIRO, BR PPR -- ISTAMBUL IS IL ROGALAND RG RD ITAJAÍ, BR PPC -- ROMA RO RE JUNÇÃO, BR PPJ -- SAN FRANCISCO, CA SF SR KODIAK,AL KO KK SCHEVENINGEN SC SN LA PALOMA, UY UY CWC27 SEATTLE, WA SA GL LISBOA LI LA ST LYS ST SS LYNGBY LY LB SYDNEY SY SE MOBILE MO MB TAMPA, FL MA MI MONTEVIDÉU, UY TROUVILLE RADIO

UY CWC39 TUCKERTON, NJ PA PR

NOVA ORLEANS, LA NW NS VANCOUVER VA VR NORDDEICH NO NH

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - B-4 - ORIGINAL

B-103 - ESTAÇÕES DE RÁDIO COSTEIRAS PÚBLICAS DOS EE.UU. E ESTAÇÕES DE HF DA GUARDA-COSTEIRA DOS EE.UU.

SINAL DE CHAMADA

LOCALIZAÇÃO SINAL DE CHAMADA

LOCALIZAÇÃO

Estações rádio

costeiras públicas

radiotelefone / voz HF RTT/ NBDP /CW WOO MANAHAWKIN, NJ WLO MOBILE, AL WLO MOBILE, AL WCC CHATHAM, MA WOM FT.LAUDERDALE, FL KPH SAN FRANCISCO, CA KMI POINT REYES, CA KLC GALVESTON, TX KFS HALF MOON BAY, CA WNU NOVA ORLEANS, LA WPD TAMPA, FL

Estações de HF da Guarda-

Costeira

radiotelefone / voz HF RTT / NBDP /CWNMF BOSTON, MA NMF BOSTON, MA NMN PORTSMOUTH,VA NMN PORTSMOUTH, VA NMA MIAMI, FL NMC SAN FRANCISCO, CA NMG NOVA ORLEANS,LA NMO HONOLULU, HI NMC SAN FRANCISCO, CA NMA MIAMI, FL NMO HONOLULU, HI NMG NOVA ORLEANS, LA NRV GUAM NRV GUAM NOJ KODIAK, AK NOJ KODIAK, AK

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO ORIGINAL

ANEXO C

TERMINOLOGIA E ABREVIATURAS

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO ORIGINAL

PÁGINA EM BRANCO

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OSTENSIVO - C-1 - ORIGINAL

ÍNDICE DO ANEXO C

TERMINOLOGIA E ABREVIATURAS

Assunto Pág nº.

C-101 - Terminologia

C-3

C-102 - Abreviaturas e siglas usadas neste Suplemento C-6

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OSTENSIVO - C-2 - ORIGINAL

PÁGINA EM BRANCO

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - C-3 - ORIGINAL

ANEXO C

TERMINOLOGIA E ABREVIATURAS C-101 – TERMINOLOGIA.

TERMOS SIGNIFICADO ACUSO RECEBIMENTO Uma mensagem do destinatário informando ao origem que

sua mensagem foi recebida e entendida. DESTINATÁRIOS Os destinos a quem o origem encaminha uma mensagem.

Os destinatários podem ser de ação ou de informação. AUTENTICAÇÃO É uma medida de segurança disposta para proteger um

sistema de comunicações contra transmissões fraudulentas.MÉTODO DE RADIODIFUSÃO

Um método de transmissão de mensagens com informação a várias estações receptoras, as quais não acusam recibo.

INDICATIVOS DE CHAMADA

Combinação de caracteres ou palavras pronunciáveis que identificam a um equipamento(s) de comunicações, comando(s), autoridade(s), atividade(s) ou unidade(s); usados primariamente para estabelecer e manter comunicações.

INDICATIVOS DE CHAMADA COLETIVOS

Qualquer indicativo que represente a dois ou mais equipamentos de comunicações, comandos, autoridades ou unidades. Os indicativos de chamada coletivos para qualquer deles, incluem o comandante do grupo e a todos seus comandos subordinados.

INDICATIVOS DE CHAMADA INTERNOS DE UM COMBOIO

Ver Capítulo 10 do PTA-CNTM Vol. II.

CHOP Data e hora (UTC) na qual a responsabilidade do controle operativo naval de um comboio ou independente muda de uma Autoridade de Controle Operativo (ACO) para outra.

MENSAGEM CLASSIFICADA

Uma mensagem que por razões de segurança é codificada.

ESTAÇÃO DE RÁDIO COSTEIRA (CRS)

Uma Estação Terrestre operando no Serviço Móvel Marítimo Terrestre.

ESTAÇÃO TERRESTRE COSTEIRA (CES)

Uma estação terminal satélite terrestre operando na organização de INMARSAT.

NAVIO DE SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES RÁDIO

Estação designada para receber, cobrir, fazer serviço ou escuta de transmissões e enviar tráfego numa freqüência designada para outras estações.

COMPROMETIMENTO O acesso de pessoas não autorizadas a informação classificada, através de qualquer meio, incluindo o extravio, a fotografia, o roubo e a ruptura de códigos.

TEMPO UNIVERSAL COORDENADO (UTC)

É o equivalente a hora solar média no primeiro meridiano (longitude 0°), anteriormente expressado como Hora Média de Greenwich (HMG).

RECEBER Manter um serviço permanente de recepção e possuir um transmissor calibrado, estando capacitado a um registro completo (ver cobrir, serviço e serviço de escuta).

COBRIR Manter um serviço permanente de recepção com um transmissor calibrado, porém não necessariamente disponível para uso imediato (ver copiar, serviço e serviço de escuta).

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OSTENSIVO - C-4 - ORIGINAL

CRIPTOGRAFIA É a arte ou ciência que trata dos diferentes meios e métodos para converter um texto claro em um texto ininteligível e reconverter um texto cifrado em algo legível.

GRUPO DATA / HORA (GDH)

É a hora de transmissão de uma mensagem. O grupo data/hora é expresso em seis dígitos seguido pelo sufixo da zona e o mês expresso com suas três primeiras letras. Pode-se agregar os últimos dois dígitos do ano de origem caso seja solicitado pelas autoridades nacionais.

DECRIPTOGRAFAR Converter um texto cifrado num texto claro, revertendo o processo de criptografia. Isto não inclui uma solução por análise criptográfico (o termo "decriptografar" inclui o significado de "decifrar" e "decodificar").

DUPLEX Um sistema no qual a transmissão e a recepção são simultâneas em duas freqüências diferentes.

SILÊNCIO ELETRÔNICO Não se permitem emissões eletrônicas de nenhum tipo. Isto inclui silêncio de rádio, de radar e acústico.

CONTROLE DE EMISSÃO

O propósito do controle de emissão é o de permitir a utilização segura e sem interferências dos sensores e transmissores eletrônicos dos navios.

CRIPTOGRAFAR Converter uma mensagem de texto claro em algo ininteligível por meio de um sistema criptográfico (o termo "criptografar" inclui o significado de "cifrar" e "codificar").

GRUPO DE CHAMADA ESPECÍFICO

Um sistema de INMARSAT que permite estabelecer de forma automática os destinatários de uma mensagem, predeterminando quer seja um grupo de navios (rede da Esquadra) ou a todos os navios em áreas fixas ou variáveis (rede de segurança), num canal comum.

REDE DA ESQUADRA Ver GRUPO DE CHAMADA ESPECÍFICO. CORREÇÃO AUTOMÁTICA DE ERROS

Um termo utilizado quando se opera o radiotelex (RTT) no modo de radiodifusão. Se usa indistintamente para navios individuais ou para todos os navios.

ERRO Um erro na transmissão, recepção ou criptografia que faz com que uma mensagem ou uma parte dela esteja incorreto ou indecifrável.

MENSAGEM GERAL São denominadas mensagens gerais aquelas que tem uma ampla distribuição. A estas mensagens é atribuído um título identificador e normalmente um número de série seqüencial.

SERVIÇO (COMUNICAÇÕES POR RÁDIO)

Manter um serviço permanente em recepção com um transmissor pronto para uso imediato. Se deve possuir um registro completo das mensagens (ver receber, cobrir e serviço de escuta).

SERVIÇO DE ESCUTA Um permanente serviço de recepção estabelecido para receber o tráfego dirigido ou de interesse do navio próprio. Um registro completo é opcional (ver receber, cobrir e serviço).

MERCOMMS Um sistema mundial de comunicações desde e para os navios mercantes utilizando a organização de tempo de paz como base, porém sob o controle do OCA, e com a possibilidade de usar o modo de radiodifusão quando é imposto o silêncio rádio pela situação reinante.

MENSAGEM Qualquer pensamento ou idéia expressa brevemente em linguagem clara ou secreta, redatada de tal forma que possa ser transmitido por qualquer meio de comunicação.

REDE Uma organização de estações capaz de dirigir as

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - C-5 - ORIGINAL

comunicações num mesmo canal ou freqüência. ESTAÇÃO DE CONTROLE DA REDE (ECR)

Uma estação designada para controlar o tráfego e reforçar a disciplina de um circuito dentro de una determinada rede.

ORIGEM O Comando sob cuja autoridade se envia uma mensagem.

TEXTO CLARO Todas as comunicações que não sejam cifradas com o sistema em uso ou com o aprovado pela autoridade responsável pela segurança das comunicações. Para o propósito desta publicação, se considera como texto claro o Código Internacional de Sinais, os códigos comerciais, as abreviaturas, os sobrenomes ou palavras de código e os sistemas criptográficos privados.

PRECEDÊNCIA Uma classificação atribuída a uma mensagem por seu origem para indicar ao pessoal de comunicações a ordem na qual deve ser feita a transmissão e ao destinatário, qual a ordem na qual a mensagem deve ser registrada.

SINAIS DE PROCEDIMENTO

Um ou mais caracteres ou uma palavra previamente estabelecida para facilitar as comunicações convencionando, de uma forma condensada comum, certas ordens freqüentemente usadas, instruções, requerimentos e informação relacionada com as comunicações.

SILÊNCIO RADAR Uma condição na qual os radares do navio não podem operar ou emitir radiações.

SILÊNCIO RÁDIO Uma condição na qual todos ou determinados equipamentos de rádio que sejam capazes de emitir radiações, se mantém inoperantes.

RADIOTELETIPO (RTT)

Termo naval para o radiotelex.

MÉTODO COM RECIBO Um método de transmitir mensagens no qual é necessário se acusar o recebimento da mensagem.

REDE DE SEGURANÇA Ver GRUPO DE CHAMADA ESPECÍFICO. PROGRAMA Um plano previamente acordado para a radiodifusão de

mensagens aos navios mercantes, no qual as transmissões são realizadas a determinadas horas.

SELCAL Um sistema no qual um ou mais navios podem ser alertados por meios eletrônicos.

MUDANÇA A data e a hora na qual um comboio ou navio independente muda seu serviço de rádio de uma estação para a próxima, de acordo com as diretivas da Autoridade de CNTM.

ESTAÇÃO COSTEIRA DE NAVIO (SES)

Una estação terrestre móvel no serviço marítimo móvel satélite, localizada a bordo de um navio.

SIMPLEX Quando se usa uma só freqüência para transmissão e recepção (ver também DUPLEX).

FREQÜÊNCIA SIMPLEX DE TRABALHO

Ver SIMPLEX.

DESPISTAMENTO Uma tentativa das unidades inimigas de imitar as unidades amigas por meio de transmissões fraudulentas, com a finalidade de criar confusão.

TEXTO A parte da mensagem que contém o pensamento ou idéia que o origem deseja comunicar.

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OSTENSIVO SUPCOM PTI – CNTM – VOL II

OSTENSIVO - C-6 - ORIGINAL

C-102 - ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS NESTE SUPLEMENTO. ABREVIATURAS/SIGLAS SIGNIFICADO ARQ Solicitação de repetição automática ATP Publicaçã tática aliada CES Estação Costeira Terrestre CNTM/O Controle Naval de Tráfego Marítimo

em Orientação CNTM/S Controle Naval de Tráfego Marítimo

em Supervisão COMPLAN Plano de comunicações COMSEC Segurança das comunicações CRS Estação Costeira de Rádio CW Onda contínua ( morse) DSC ( LSD ) Chamada Seletiva Digital EGC Grupo de chamada específico EMCON Controle de emissão EPIRB Indicadores de posição por marcação

de rádio de emergência FEC Correção automática de erros GFH (DTG) Grupo data-hora GMDSS ( SMSSM ) Sistema Mundial de Socorro e

Segurança Marítima HF Alta freqüência IMM Móvel Marítimo Internacional INMARSAT Organização de Satélite Marítimo

Internacional MERCOMMS Sistema de Comunicações de Navios

Mercantes MF Média freqüência MSC Comandante Maior Subordinado NBDP Impressora direta de banda estreita NCS (CNTM) 1 - Controle Naval de Tráfego Marítimo

2 - Estação de Controle da Rede (INMARSAT)

NCSO (OCONTRAM ) Oficial de Controle Naval de Tráfego Marítimo

NCSORG (ORGACONTRAM) Organização de Controle Naval de Tráfego Marítimo

NECOS Estação de Controle de Rede OCA Comandante de Controle Operativo R/T Radiotelefonia RTT Radioteletipo SELCAL Chamada seletiva digital SES Estação Costeira de Navio

(INMARSAT) SOF Pasta de Instruções de Navegação VHF Freqüência muito alta