desordens funcionais: quando suspeitar e como convencer que o bebÊ nÃo tem uma doenÇa grave

39
Desordens Gastrintestinais Funcionais Childhood Functional Gastrointestinal Disorders: Neonate/Toddler Paul E. Hyman, Peter J. Milla, Marc A. Benninga, Geoff P. Davidson, David F. Fleisher, and Jan Taminiau Gastroenterology 2006; 130: 1519-1526 DRA FERNANDA PÉRCOPE 2015

Upload: fernanda-percope

Post on 08-Aug-2015

141 views

Category:

Health & Medicine


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Desordens Gastrintestinais FuncionaisChildhood Functional Gastrointestinal

Disorders:Neonate/Toddler

Paul E. Hyman, Peter J. Milla, Marc A. Benninga, Geoff P. Davidson, David F. Fleisher, and Jan Taminiau

Gastroenterology 2006; 130: 1519-1526

DRA FERNANDA PÉRCOPE2015

Page 2: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

CONTATO DRA FERNANDA PÉRCOPE

Rua Coronel Moreira César, 229 sala 1811 – Icaraí – Niterói – RJ

CEP: [email protected]

Tel: (21) 2714-4577 (consultório)

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 3: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

CURRICULUM VITAE DRA FERNANDA PÉRCOPE

• Graduação em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (2007).

• Residência Médica em Pediatria e Gastroenterologia Pediátrica pelo Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG)/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

• Especialista em Pediatria (CQE: 132679) e Gastroenterologia Pediátrica (CQE: 133814) pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Pediatria.

• Professora Substituta da Universidade Federal do Rio de Janeiro até fevereiro de 2015.

• Membro do Comitê de Gastroenterologia Pediátrica da Sociedade de Pediatria do estado do Rio de Janeiro. Desordens Gastrintestinais Funcionais

DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 4: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Os sintomas secundários às desordens gastrintestinais funcionais em crianças

menores que 5 anos dependem de fatores anatômicos (amadurecimento),

fisiologia gastrintestinal e função intelectual e afetiva.

Desordens Gastrintestinais Funcionais

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 5: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

São uma combinação de sintomas crônicos ou recorrentes, idade-

dependentes, não explicados por anormalidades estruturais ou

bioquímicas. A expressão clínica de uma desordem gastrintestinal funcional depende do estágio individual de

desenvolvimento autonômico, afetivo e intelectual e de distúrbios orgânicos e

psicológicos concomitantes.

Desordens Gastrintestinais Funcionais

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 6: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Desordens Gastrintestinais Funcionais

A decisão de procurar ajuda médica decorre da concepção que os pais têm da criança, o que varia com as suas próprias experiências, expectativas e percepção de doença. Por essa razão, A CONSULTA

MÉDICA NÃO É APENAS SOBRE OS SINTOMAS DA CRIANÇA, MAS TAMBÉM

SOBRE OS MEDOS CONSCIENTES E INCONSCIENTES DA FAMÍLIA.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 7: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE
Page 8: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Desordens Gastrintestinais Funcionais

O médico não deve apenas fazer um diagnóstico, mas também reconhecer o

impacto do sintoma nas emoções e funcionamento familiares. Dessa forma,

qualquer intervenção deve levar em conta tanto a criança como a família.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 9: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Desordens Gastrintestinais Funcionais

As doenças funcionais não são perigosas quando os sintomas e as concepções dos

pais são acessados. Por outro lado, a falta do diagnóstico e tratamentos

inapropriados podem causar sofrimento físico e psicológico desnecessário.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 10: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Desordens Gastrointestinais FuncionaisG. Desordens Funcionais: neonatos e

lactentes• G1. Regurgitação infantil• G2. Síndrome de ruminação infantil• G3. Síndrome dos vômitos cíclicos• G4 Cólica infantil• G5. Diarreia funcional• G6. Disquesia infantil• G7. Constipação funcional

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 11: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Regurgitação InfantilDeve incluir todos os seguintes critérios,

presentes em uma criança entre 3 semanas e 12 meses de vida, saudável

sob outros aspectos:

1.Regurgitação duas ou mais vezes por dia por 3 ou mais semanas;

2.Ausência de “retching”, hematêmese, aspiração, apneia, “failure to thrive” (FTT), dificuldades alimentares ou para engolir e postura anormal.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 12: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Regurgitação Infantil Definição: retorno involuntário de comida

ou secreção previamente deglutida para dentro ou fora da boca.

https://maesdeplantao.files.wordpress.com/2012/03/ju3.jpg 67% das crianças saudáveis regurgitam com 4 meses, 5 % aos 10-12 meses.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

http://beberofe.bebeblog.com.br/57499/Regurgitacao-refluxo-gastroesofagico/

Page 13: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Regurgitação InfantilDiagnóstico diferencial

Refluxo gastroesofágico (RGE) – FTT, hematêmese, sangue oculto nas fezes, anemia, recusa alimentar e dificuldade na deglutição.

Alergia a leite de vaca – pode estar associado com eczema e/ou broncoespasmo.

Anormalidades anatômicas – após o primeiro ano de vida.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 14: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Regurgitação Infantil História natural: melhora espontânea.

Tratamento: tranquilizar os pais, promover alívio dos sintomas e evitar as complicações. Alívio dos sintomas(regurgitação): decúbito lateral esquerdo e posição prona, espessamento das dietas (?). Nenhuma droga reduz os sintomas.

Melhorar a interação entre a mãe e a criançaDesordens Gastrintestinais Funcionais

DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 15: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Síndrome de Ruminação InfantilDeve incluir todos os seguintes critérios

por pelo menos 3 meses:

1.Contrações repetitivas da musculatura abdominal, diafragma e língua;

2.Regurgitação do conteúdo gástrico para a boca, o qual pode ser tanto eliminado, como re-mastigado e re-deglutido;

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 16: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Síndrome de Ruminação Infantil3. Três ou mais dos seguintes:

a) Início entre 3 e 8 meses;

b) Sem resposta a manobras para RGE, drogas anticolinérgicas, contenção das mãos, mudança de fórmula e nutrição por gavagem ou gastrostomia;

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 17: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Síndrome de Ruminação Infantil

c) Não ser acompanhado por náusea ou desconforto;

d) Não ocorrer durante o sono e quando a criança está interagindo.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 18: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Síndrome de Ruminação InfantilDefinição: desordem psiquiátrica

caracterizada por regurgitação de comida recém-deglutida, re-mastigação e então re-deglutição ou eliminação. Pode ameaçar a

vida e é causada por disfunção no relacionamento entre a criança e o cuidador. Exemplo: crianças em unidades neonatais e filhos de mães emocionalmente distantes.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 19: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Síndrome de Ruminação Infantil

A observação da ruminação é necessária para o diagnóstico, o que requer tempo, paciência e discrição, pois a criança pode

parar a ruminação se perceber o observador.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 20: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Síndrome de Ruminação Infantil

História natural: a perda de comida previamente deglutida pode levar a

inanição progressiva e morte. Uma vez cessada a ruminação, esta não costuma recorrer, mesmo nas famílias nas quais a

saúde mental permanece pobre.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 21: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Síndrome de Ruminação Infantil

Tratamento: eliminar a ruminação, o que pode ser conseguido com uma mãe substituta temporária para segurar, confortar e alimentar a criança. Essa

pessoa reconhece quando a criança está prestes a regurgitar e a distrai. Inclui

também ajudar a mãe a melhorar sua habilidade em reconhecer e responder às

necessidades físicas e emocionais do bebê.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 22: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Síndrome dos Vômitos Cíclicos

Deve incluir ambos os seguintes critérios:

1.Dois ou mais períodos de náusea intensa e vômitos incoercíveis ou “retching” (esforço para vomitar) com duração de horas a dias.

2.Retorno ao estado usual de saúde com duração de semanas a meses.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 23: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Síndrome dos Vômitos Cíclicos

Definição: Episódios recorrentes e estereotipados de náusea intensa e vômitos

com duração de horas a dias que são separados por intervalos livres de sintomas que podem durar de semanas a meses. 80%

dos pacientes identificam situações ou eventos desencadeantes como infecções,

asma, exaustão física.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 24: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Síndrome dos Vômitos Cíclicos

Os episódios começam em uma mesma hora do dia, mais comumente durante a noite ou manhã e sua duração tende a

ser a mesma em cada paciente. Máxima intensidade é atingida dentro das

primeiras horas. O vômito tende a então diminuir embora a náusea continue até o

término. Desordens Gastrintestinais Funcionais

DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 25: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Síndrome dos Vômitos CíclicosOs episódios terminam tão rápido

quanto começaram e são marcados por retorno ao estado de bem-estar prévio. Sinais e sintomas associados incluem: palidez, fraqueza, salivação excessiva,

dor abdominal, intolerância ao barulho, luz e/ou odores, cefaleia, fezes diarreicas, febre, taquicardia, hipertensão, manchas

na pele e leucocitose.Desordens Gastrintestinais Funcionais

DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 26: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Síndrome dos Vômitos Cíclicos

• 2/3 têm história de Síndrome do Intestino Irritável (SII);

• 11% têm enxaqueca;

• Mais da metade têm história familiar de SII e quase a metade de enxaqueca.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 27: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Síndrome dos Vômitos CíclicosDiagnóstico diferencial: Gliomas cerebrais, infecção de vias aéreas

superiores oculta (principalmente se associada com vestibulite), uropatia

obstrutiva, doença péptica com compressão pilórica, enteropatia com

duodenite, pancreatite recorrente, obstrução intermitente de intestino

delgado, pseudo-obstrução intestinal crônica, crises de vômito da

disautonomia familiar, condições endócrinas e metabólicas, porfiria.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 28: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Síndrome dos Vômitos Cíclicos

Tratamento: pacientes com sintomas frequentes, graves e prolongados, devem

receber tratamento diário com amitriptilina, pizotifeno, ciproheptadina,

fenobarbital ou propanolol. Comidas, fatores emocionais ou estressores físicos

que desencadeiem os episódios devem ser identificados e evitados.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 29: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Síndrome dos Vômitos Cíclicos

Abortar episódios pode ser possível naqueles pacientes com pródromos.

Nesse momento, podem ser administradas drogas inibidoras de ácido para proteger a mucosa esofagiana e o

desgaste do esmalte dentário e lorazepan devido ao seu efeito

ansiolítico, sedativo e anti-emético.Desordens Gastrintestinais Funcionais

DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 30: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Síndrome dos Vômitos Cíclicos

Uma vez que o episódio tenha sido desencadeado, o paciente deve ser sedado até o seu término. Opções:

lorazepan IV ou outro benzodiazepínico de ação prolongada. Se os benzodiazepínicos

falharem em induzir o sono, pensar em alternativas. Ainda devem ser infundidos,

fluidos IV, eletrólitos e antagonistas de receptores H2.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 31: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Síndrome dos Vômitos Cíclicos

Complicações: déficit de água e eletrólitos, hematêmese, esofagite,

síndrome de Mallory-Weiss, déficit de K intracelular, hipertensão e secreção

inapropriada de hormônio antidiurético.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 32: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Cólica InfantilDeve incluir todos os seguintes critérios em crianças do nascimento até o 4º mês

de vida:1.Paroxismos de irritabilidade, agitação

ou choro que inicia e cessa sem causa explícita;

2.Episódios com duração de três ou mais horas por dia e ocorrendo pelo menos 3 dias por semana por pelo menos 1 semana;

3.Ausência de “failure to thrive”.Desordens Gastrintestinais Funcionais

DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 33: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Cólica Infantil

Definição: síndrome comportamental da infância precoce.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 34: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Diarreia FuncionalDeve incluir todos os seguintes critérios:

1.Evacuações sem forma e em grande quantidade recorrentes, pelo menos 3 vezes por dia, sem dor;

2.Os sintomas persistem por mais de 4 semanas;

3.O início dos sintomas ocorre entre 6 e 36 meses de idade;

4.Evacuações ocorrem com a criança acordada;5.Não há “failure to thrive” se a ingestão

calórica for adequada.Desordens Gastrintestinais Funcionais

DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 35: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Disquesia InfantilDeve incluir ambos os seguintes critérios

em uma criança menor de 6 meses de vida:

1.Pelo menos 10 minutos de esforço e choro antes de uma evacuação bem sucedida de fezes macias;

2.Ausência de outros problemas de saúde.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 36: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Constipação Funcional

Deve incluir 1 mês de pelo menos dois dos seguintes critérios em crianças até

quatro anos de idade:1.Duas ou menos evacuações por semana;2.Pelo menos 1 episódio por semana de

incontinência fecal após aquisição de controle esfincteriano;

3.História de retenção fecal excessiva;

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 37: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Constipação Funcional

Deve incluir 1 mês de pelo menos dois dos seguintes critérios em crianças até

quatro anos de idade:4.História de movimentos intestinais

dolorosos ou vigorosos;5.Presença de massa fecal de grande

volume no reto;6.História de fezes com diâmetro

aumentado que podem entupir o vaso sanitário.

Outros sintomas podem incluir irritabilidade, diminuição do apetite e/ou

saciedade precoce, que desaparecem assim que as fezes são eliminadas.

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 38: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

CONTATO DRA FERNANDA PÉRCOPE

Rua Coronel Moreira César, 229 sala 1811 – Icaraí – Niterói – RJ

CEP: [email protected]

Tel: (21) 2714-4577 (consultório)

Desordens Gastrintestinais Funcionais DRA FERNANDA PÉRCOPE

Page 39: DESORDENS FUNCIONAIS: QUANDO SUSPEITAR E COMO CONVENCER QUE O BEBÊ NÃO TEM UMA DOENÇA GRAVE

Obrigada.Desordens Gastrintestinais Funcionais

DRA FERNANDA PÉRCOPE