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SUPERINTENDÊNCIA

JOSÉ RICARDO ARAÚJO

SUPERINTENDÊNCIA ADJUNTA

ARILO DOS SANTOS VERAS JÚNIOR

DIRETORIA DE CONTROLE E PROTEÇÃO AMBIENTAL (DICOP)

IVAN BOTÃO DE AQUINO

GERÊNCIA DE ANÁLISE E MONITORAMENTO (GEAMO)

MAGDA KOKAY FARIAS

RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL

ALISSON CARLOS MELO OLIVEIRA (TÉCNICO GEAMO)

FRANCISCO AMÍLCAR MOREIRA JUNIOR (TÉCNICO GEAMO)

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SUMÁRIO

1– CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................................................... 1

2 – DESCRIÇÃO DAS AÇÕES......................................................................................................... 2

2.1 – PROGRAMAS E CONVÊNIOS................................................................................ 2

2.1.1– PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO ….............................................. 2

2.1.2– PROGRAMA FUMAÇA NEGRA …................................................................. 4

2.1.3 – PROGRAMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DOS PRINCIPAIS RECURSOS HÍDRICOS DO ESTADO DO CEARÁ E SEUS AFLUENTES........................................................................................................... 9

2.1.4 – PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA BALNEABILIDADE DAS PRAIAS E DAS FONTES POLUIDORAS DO LITORAL DE FORTALEZA - CONVÊNIO N.º 29/2010 CAGECE/SEMACE - PROGRAMA DE INFRAESTRUTURA BÁSICA EM SANEAMENTO DO ESTADO DO CEARÁ – SANEAR II......................................................................................................................... 12

2.1.5 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO LITORAL DO ESTADO ........................................................................................................................... 16

2.1.6 - PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DA LAGOA DO BATOQUE, AQUIRAZ- CEARÁ - TERMO DE RECIPROCIDADE ENTRE SEMACE E NSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE – ICMBIO - RESERVA EXTRATIVISTA DO BATOQUE.........................................................................................................................16

2.1.7- PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR............................................................................................................................16

2.2 – PROJETOS ................................................................................................................17

2.3 – LABORATÓRIOS ............................................................................................... 17

2.4 – LICENCIAMENTO AMBIENTAL ................................................................................ 19

2.5 – OUTRAS ATIVIDADES....................................................................................................20

3 –CONCLUSÃO.............................................................................................................................22

ANEXO I..........................................................................................................................................21

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RELATÓRIO ANUAL – 2012

AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA GERÊNCIA DE ANÁLISE E MONITORAMENTO - GEAMO

1. CONTEXTUALIZAÇÃO

A SEMACE como órgão executor do SISNAMA a nível estadual é considerada uma das precursoras das politicas ambientais no Brasil, dentre as quais podemos citar o monitoramento das praias (balneabilidade) e da emissão de poluentes atmosféricos por veículos do ciclo diesel, através do Programa de Combate à Fumaça Negra.

No ano de 2012, a SEMACE completou 25 anos de atuação contínua na execução da política ambiental no Estado do Ceará. A Gerência de Análise e Monitoramento - GEAMO, tem como função direta subsidiar através de respostas imediatas, as necessidades da Diretoria de Controle Ambiental – DICOP e Diretoria de Fiscalização – DIFIS, dentre outras, visando também atender à demanda da sociedade em geral.

Diante do crescimento urbano, social e econômico do Estado, é natural a ocorrência de impactos ambientais diretos e indiretos ao meio ambiente, no entanto, os instrumentos de controle, tais como: monitoramento das praias do Ceará, incluindo a Região Metropolitana e município de Fortaleza; monitoramento dos recursos hídricos do Estado, Programa de Automonitoramento; Programa de Combate à Fumaça Negra e monitoramento das principais fontes de poluição da orla marítima de Fortaleza, constituem uma das ferramentas para avaliação e controle da qualidade ambiental do Estado do Ceará.

Assim, o monitoramento ambiental e as análises laboratoriais, que são as principais funções da GEAMO, apresentam-se como reforço aos instrumentos necessários para a eficácia das ações que permitem a execução da missão da SEMACE, que consiste em “defender o meio ambiente assegurando a melhoria da qualidade de vida das gerações presentes e futuras”.

Este Relatório de Atividades da GEAMO é um levantamento qualitativo e quantitativo de todos os trabalhos desenvolvidos pela referida Gerência, no ano de 2012, contendo informações referentes à:

• Programas / Projetos e Convênios;

• Laboratórios;

• Licenciamento Ambiental.

2. DESCRIÇÃO DAS AÇÕES

2.1 – PROGRAMAS E CONVÊNIOS

2.1.1. PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO

O Automonitoramento é um instrumento de controle ambiental, que consta como condicionante das Licenças de Operação, devendo as empresas licenciadas apresentarem periodicamente relatórios de monitoramento das emissões atmosféricas, sonoras, efluentes líquidos e de gerenciamento dos resíduos sólidos, os quais, após análise dos técnicos, são emitidos relatórios que informam às empresas as conformidades/desconformidades, tendo como base legal as

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legislações ambientais e as normas vigentes. Atualmente, fazem parte do Programa as indústrias, carciniculturas e pisciculturas.

Quadro 01: Evolução dos Indicadores – período de 2007 a 2012:

Indicadores de Resultados 2007 2008 2009 2010 2011 2012

N° de Relatórios Técnicos de Automonitoramento emitidos 386 627 650 602 778 1401

Empresas Inspecionadas - - - - 61 70

Empresas encaminhadas à DIFIS - - - - 34 20

Coletas de efluentes líquidos - - - - 25 28

Gráfico 01: Resultados do número de Relatórios Técnicos de Automonitoramento emitidos durante o período de 2007 a 2012.

Resultados obtidos:

Relatórios Técnicos: Verificamos incremento no número de relatórios emitidos, com uma média aproximada de 117 relatórios mensais.

Empresas Inspecionadas: Foram inspecionadas empresas no município de Fortaleza, Região Metropolitana e Cariri.

Empresas encaminhadas à DIFIS: Com a inadimplência na apresentação do automonitoramento, as empresas irregulares foram encaminhadas à Diretoria de Fiscalização – DIFIS, para adoção das medidas legais cabíveis.

Coletas de efluentes líquidos: Foram coletados os efluentes de algumas empresas inspecionadas para serem analisados nos laboratórios da SEMACE e verificar se os mesmos estão de acordo com os padrões estabelecidos pela Portaria da SEMACE N° 154/02.

ANO20

0720

0820

0920

1020

1120

120

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

386

627 650 602778

1401

Relatórios Técnicos de Automonitoramento

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Outras ações realizadas:

- Levantamento preliminar de empresas aptas a receberem e transportarem resíduos para reciclagem/reúso;

- Cadastramento e controle de empresas no SIGA;

- Implantação da obrigatoriedade de apresentação do automonitoramento para liberação da licença ambiental, desenvolvida na DITEC;

- Elaboração de ficha padrão para monitoramento das empresas;

- Participação na elaboração de Termos de Ajustamento de Conduta – TAC;

- Análise de Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Integrados – Consórcios Municipais;

- Emissão de Parecer Técnico de Análise de EIA/RIMA e Licenciamento Ambiental;

Metas para 2013

• Realizar os seguintes levantamentos quanto ao automonitoramento:

– Empresas por município, com poligonal georreferenciada;– Empresas por atividade;– Por periodicidade do encaminhamento das planilhas;– Empresas que nunca apresentaram ou que deixaram de apresentar o automonitoramento;

• Elaboração e divulgação do Relatório Anual do ano de 2013, referente ao Programa de Automonitoramento;

• Apresentação de trabalhos em congressos e outros eventos;

• Incrementar o número de empresas inspecionadas, abrangendo todas as regiões do Estado, principalmente aquelas que ainda não foram vistoriadas pela equipe técnica do Programa;

• Solicitar e acompanhar os procedimentos para revisão das Portarias SEMACE N.º 154/2002 e N.° 151/2002;

• Solicitar criação de Câmara Técnica para embasar minuta de Resolução COEMA, acerca dos padrões para emissões atmosféricas, referentes ao combustível casca de castanha de caju;

• Implementar procedimento padrão para inspeção de empresas;

• Utilizar o equipamento de controle das emissões atmosféricas TESTO 350 XL;

• Organizar pasta com o fluxograma das empresas inspecionadas;

• Relacionar empresas que possuem Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS.

2.1.2. PROGRAMA DE COMBATE À FUMAÇA NEGRA

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O Programa de Combate à Fumaça Negra realiza o controle da emissão de fumaça negra pelos veículos automotores do ciclo diesel que circulam no Estado do Ceará, através de blitze semanais nos principais corredores de tráfego.

Atualmente, o Programa abrange todo o Estado e além da frota metropolitana, passaram a ser fiscalizados os transportes alternativos (TOPIC´s), caminhões, ônibus intermunicipais e veículos particulares, através de blitze organizadas em parceria com a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania de Fortaleza – AMC, Policia Rodoviária Estadual - PRE, Polícia Rodoviária Federal – PRF, Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN e órgãos municipais de trânsito.

O Programa está fundamentado na Resolução do CONTRAN Nº 510/77, no Decreto Estadual Nº 20764/90, de 08 de junho de 1990, na Portaria da SEMACE Nº 136/07, 10 de outubro de 2007, na Lei Estadual Nº 12.274, de 05 de abril de 1994 e na Lei Estadual Nº 12.494, de 04 de outubro de 1995.

Procedimentos adotados nas Blitze

- O veículo é parado com ajuda dos agentes municipais, estaduais e federais de trânsito.

- Os passageiros recebem um panfleto informativo que além de esclarecer sobre este trabalho de fiscalização, convoca a população para que denunciem à SEMACE, os veículos que estiverem circulando emitindo fumaça negra.

- A fiscalização é realizada medindo-se a intensidade da cor da fumaça emitida pelo veículo através da Escala de Ringelmann Reduzida. Um painel branco medindo aproximadamente 0,80m x 0,80m é colocado por trás do cano de escape do veículo que é acelerado conforme orientação do técnico fiscal. A leitura é realizada com a escala a uma distância de 30m da fonte de emissão. Os veículos que apresentam densidade colorimétrica de 20 a 40% (Padrões nº 1 e 2) são liberados para o tráfego depois de receberem, no para-brisa o adesivo VISTORIADO. Aqueles que apresentam densidade colorimétrica maior ou igual a 60% (Padrão nº 3), recebem Auto de Infração e devem apresentar o veículo a SEMACE devidamente regulado, no prazo de 15 dias, a contar da data de autuação para nova vistoria. O proprietário que apresentar o veículo à SEMACE no referido prazo, para uma segunda medição do índice de fumaça e, caso o veículo esteja devidamente regulado, tem a multa reduzida em 50% do seu valor.

Certificado de Índice de Fumaça

A equipe técnica do Programa também emite o Certificado de Índice de Fumaça, documento necessário para o licenciamento de empresas de coleta, transporte e destinação final de resíduos.

Resultados obtidos:

De acordo com os resultados do período de 1990 a 2012, pode-se observar que houve um decréscimo considerável no número de veículos que apresentaram índices de fumaça em desacordo com os padrões estabelecidos pela legislação vigente, constatando-se assim, o êxito do programa desenvolvido pela SEMACE, conforme demonstrado na tabela 01 e gráficos 02, 03 e 04, a seguir:

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Tabela 01: Resultados do Programa de Combate à Fumaça Negra, durante o período de 1990 a 2012:

ANO

1990 6 310 34,5 65,51991 18 1108 21,3 78,71992 22 1372 15,3 84,71993 22 1196 16,4 83,61994 24 1023 11,5 88,51995 53 2631 7,3 92,71996 75 3237 3,2 96,81997 63 2150 3,5 96,51998 64 2136 3,3 96,71999 60 2355 3,1 96,92000 38 1420 3,3 96,72001 37 1323 3,7 96,32002 32 968 5,4 94,62003 73 2616 4,2 95,82004 110 3274 8,6 91,42005 98 3266 8,9 91,12006 153 4934 7,5 92,52007 43 1283 5,7 94,32008 81 3075 7,9 92,12009 91 4145 4,5 95,52010 139 7690 4,7 95,32011 155 11905 3,6 96,42012 174 19862 3,6 96,4Total 1631 83279 - -Média 66,23 3620,83 8,30 91,70

Nº DE BLITZE REALIZADAS

Nº DE VEÍCULOS INSPECIONADOS

MÉDIA PERCENTUAL

FORA DOS PADRÕES (%)

MÉDIA PERCENTUAL DENTRO DOS PADRÕES (%)

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Gráfico 02: Resultados do número de Blitze realizadas durante o período de 1990 a 2012.

Gráfico 03: Resultados do número de veículos vistoriados durante o período de 1990 a 2012.

ANO199

0199

1199

2199

3199

4199

5199

6199

7199

8199

9200

0200

1200

2200

3200

4200

5200

6200

7200

8200

9201

0201

1201

2

0

5000

10000

15000

20000

25000

310 1108 1372 1196 10232631 3237

2150 2136 23551420 1323 968

2616 3274 32664934

12833075

4145

7690

11905

19862

Veículos Vistoriados

ANO19

9019

9119

9219

9319

9419

9519

9619

9719

9819

9920

0020

0120

0220

0320

0420

0520

0620

0720

0820

0920

1020

1120

12

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

618 22 22 24

53

7563 64 60

38 37 32

73

11098

153

43

8191

139155

174

Blitze Realizadas

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Gráfico 04: Resultados em percentual dos veículos fora dos padrões, durante o período de 1990 a 2012.

Gráfico 05: Resultados do número de veículos vistoriados dentro dos padrões durante o período de 1990 a 2012.

Em 2012 houve um acréscimo considerável em todas as atividades exercidas pela equipe do Programa de Combate à Fumaça Negra, conforme a Tabela 02 a seguir:

Tabela 02 – Comparativo das atividades desenvolvidas pela equipe do Programa Fumaça Negra no período de 2007 a 2012:

Atividades Realizadas Ano 2007

Ano 2008

Ano 2009

Ano 2010

Ano 2011

Ano 2012

Veículos Inspecionados (un) 1687 4327 4792 8.044 11.905 19.862Blitze Realizadas (un) 51 114 110 150 155 174Certificado de Índice de Fumaça (un)

42 118 150 170 172 261

ANO19

9019

9119

9219

9319

9419

9519

9619

9719

9819

9920

0020

0120

0220

0320

0420

0520

0620

0720

0820

0920

1020

1120

12

0

5

10

15

20

25

30

35

40

34,5

21,3

15,3 16,4

11,5

7,3

3,2 3,5 3,3 3,1 3,3 3,75,4 4,2

8,6 8,97,5

5,77,9

4,5 4,7 3,6 3,6

Percentual Fora dos Padrões

ANO19

9019

9119

9219

9319

9419

9519

9619

9719

9819

9920

0020

0120

0220

0320

0420

0520

0620

0720

0820

0920

1020

1120

12

0

20

40

60

80

100

120

65,5

78,784,7 83,6

88,592,7

96,8 96,5 96,7 96,9 96,7 96,3 94,6 95,891,4 91,1 92,5 94,3 92,1 95,5 95,3 96,4 96,4

Percentual Dentro dos Padrões

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Metas para o ano de 2013:

- Intensificar o número de blitze no interior do Estado;

- Implementar o uso do opacímetro nas blitze do Programa de Combate à Fumaça Negra e Certificados de Índice de Fumaça, no caso dos veículos autuados;

- Capacitar a equipe técnica do Programa com relação ao uso do opacímetro em parceria com a Federação das Empresas de Transportes Rodoviários do Ceará, Piauí e Maranhão - CEPIMAR;

- Quando a equipe técnica do Programa estiver capacitada para o uso do opacímetro, solicitar à PROJU a elaboração de nova Portaria para substituir a de N.º 136/07;

- Publicação de livro versando sobre a avaliação do Programa, desde o seu início em 1990;

- Elaboração e Divulgação do Relatório Anual do ano de 2013, do Programa de Combate à Fumaça Negra.

2.1.3 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DOS PRINCIPAIS RIOS DO ESTADO DO CEARÁ E SEUS AFLUENTES.

O “Programa de Monitoramento Ambiental das Águas Superficiais dos Principais Rios do Estado do Ceará e Seus Afluentes” consiste nas atividades de acompanhamento sistemático das condições de qualidade ambiental, visando fornecer os elementos essenciais ao processo de planejamento e gestão do ambiente, através do monitoramento de parâmetros físico-químicos e biológicos dos corpos d’água selecionados.

O Programa é um dos indicadores da Gestão por Resultados desta Superintendência e contempla todas as 11 (onze) bacias hidrográficas do Estado, totalizando 92 pontos de coleta.

Os objetivos específicos do Programa são:

1. Implementar rede de monitoramento sistemático com as atividades de coleta e análise dos dados, considerando a distribuição temporal e espacial dos pontos de coleta, para análise dos dados mais representativos;

2. Caracterizar a água dos principais rios e afluentes em um enfoque físico-químico e biológico, avaliando também as concentrações de metais pesados;

3. Estabelecer as relações entre o processo de degradação dos rios e suas influências sobre as características limnológicas da água;

4. Identificar as principais fontes poluidoras, sua localização aproximada e cargas potenciais com base em indicadores de literatura (coeficientes de carga);

5. Encaminhar à Diretoria de Fiscalização – DIFIS, os agentes responsáveis pela degradação ambiental dos corpos d’água monitorados, visando minimizar os impactos negativos sobre os mesmos;

6. Propor medidas de controle, visando a recuperação dos recursos hídricos com problemas de poluição, principalmente a eutrofização.

Periodicidade de Coleta

As coletas são realizadas de forma sazonal, tendo por objetivo caracterizar aspectos físico-químicos e biológicos dos rios e seu comportamento de acordo com as alterações climáticas. O monitoramento é realizado nos meses de fevereiro e maio (caracterizando o período chuvoso) e agosto e novembro (caracterizando o período de estiagem), de cada ano.

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Pontos de Amostragem

Todas as 11 (onze) bacias hidrográficas do Estado são contempladas, sendo o numero de amostras por bacia descrito a seguir:

• Alto Jaguaribe: 06; • Salgado: 09; • Banabuiú: 06; • Médio Jaguaribe: 05;• Baixo Jaguaribe: 07; • Acaraú: 07; • Coreaú: 04; • Curu: 05; • Parnaíba: 06; • Metropolitana: 31; • Litoral: 06.

Os pontos de coleta selecionados continuam sendo monitorados, com base na sua representatividade e os corpos hídricos contemplados no Programa, são descritos na Tabela 03 a seguir:

Tabela 03: Recursos hídricos monitorados

BACIA HIDROGRÁFICA RECURSOS HÍDRICOS

Metropolitana

- Rio Cocó- Rio Maranguapinho- Rio Ceará- Rio Gavião- Rio Choró- Rio Pacoti- Rio Malcozinhado- Riacho Arerê

Rio Banabuiú- Rio Banabuiú- Rio Quixeramobim- Rio Sitiá

Baixo Jaguaribe- Rio Jaguaribe- Canal do Trabalhador

Médio Jaguaribe- Rio Jaguaribe- Rio São Caetano- Riacho do Sangue

Alto Jaguaribe- Rio Jaguaribe- Rio Trussu

Rio Coreaú

- Rio Coreaú- Rio Itacolomi- Riacho Una- Rio Timonha

Rio Parnaíba- Rio Poti- Rio Jaburu

Rio Acaraú- Rio Acaraú- Rio Groaíras

Litoral- Riacho das Almas- Rio Mundau

Rio Curu - Rio Curu

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Médio Jaguaribe- Rio Jaguaribe- Rio São Caetano- Riacho do Sangue

- Rio Canindé

Rio Salgado- Rio Salgado- Riacho dos Porcos

Resultados obtidos:

O Programa de Monitoramento Ambiental das Águas Superficiais dos Principais Rios do Estado do Ceará e seus Afluentes teve início no segundo semestre de 2009, estando portanto, com três anos de execução.

Durante o ano de 2012, foram realizadas 230 coletas nos pontos de amostragem dos recursos hídricos monitorados pela SEMACE, nas 11 bacias hidrográficas do Estado do Ceará, atendendo plenamente ao referido Programa de Monitoramento Ambiental. Os laboratórios da GEAMO analisaram um total de 3.673 parâmetros químicos e biológicos.

Durante o ano de 2012 ocorreram reduções na quantidade de pontos de coleta, tendo em vista que foram retirados os açudes, de competência da COGERH. Dessa forma, a SEMACE é responsável apenas pelo coleta e análise da água de rios e riachos. Podemos destacar que o ano de 2012 foi caracterizado pela forte estiagem no Ceará, influenciando diretamente na redução das coletas por conta da diminuição da vazão, ou seja, a maior parte dos recursos hídricos encontrava-se com o leito seco.

Nos laboratórios da GEAMO foram analisados os seguintes parâmetros: Salinidade, Temperatura, pH, Oxigênio Dissolvido Cor, Turbidez, Clorofila “a”, Fósforo total, Ortofosfato, Nitrito, Nitrato, Sulfato, Nitrogênio Amoniacal Total, Condutividade, Cloretos, Substâncias Solúveis em Hexano, Demanda Química de Oxigênio (DQO), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e Coliformes Termotolerantes.

De acordo com os resultados das análises, verificou-se durante o ano de 2012, uma média de 90,04 % de parâmetros analisados de acordo com a legislação vigente e 9,94 % de parâmetros em desacordo.

Os resultados obtidos durante o período de execução do Programa, sugerem que em todas as bacias monitoradas, os fatores antrópicos são os principais responsáveis pela deterioração da qualidade da água. A ausência de sistemas de esgotamento sanitário é o fator que mais impacta negativamente.

Após três anos de ações de monitoramento contínuo, os dados obtidos possibilitarão a elaboração do primeiro Relatório de Caracterização dos Ambientes Estudados.

Metas para o ano de 20 13

- Incrementar o número de pontos de monitoramento em atendimento à Agência Nacional de Águas (ANA). A ação visa colaborar com o Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas (PNQA) para ampliar o conhecimento quanto à qualidade das águas superficiais do Brasil, com foco nos recursos hídricos utilizados para abastecimento humano, bem como orientar a elaboração de políticas públicas sobre o assunto;

- Elaboração dos Relatórios dos Índices de Qualidade das Águas – IQA nas 11 (onze) bacias hidrográficas do Estado do Ceará;

− Dar continuidade ao monitoramento das bacias contempladas no programa, com coletas de amostras nos períodos chuvoso e de estiagem;

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− O primeiro Relatório do programa será elaborado em meados de 2013, após caracterização dos corpos hídricos estudados sob os seus diversos aspectos;

− Identificação e quantificação das fontes de poluição hídrica nos diferentes mananciais, criando subsídios para uma Análise de Risco de Eutrofização dos mesmos;

− Correlacionar as agressões ambientais sofridas pelos corpos hídricos com as fontes poluidoras previamente identificadas e georreferenciadas ao longo dos percursos, para adoção das providências cabíveis, visando solucionar os problemas constatados.

− Colaborar no processo de enquadramento dos recursos hídricos do Estado no sistema de classificação da Resolução CONAMA N.º 357/2005.

2.1.4 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA BALNEABILIDADE DAS PRAIAS E DAS FONTES POLUIDORAS DO LITORAL DE FORTALEZA - CONVÊNIO N.º 29/2010 CAGECE/SEMACE - PROGRAMA DE INFRAESTRUTURA BÁSICA EM SANEAMENTO DO ESTADO DO CEARÁ – SANEAR II.

Em 19 de outubro de 2005 foi firmado entre a CAGECE e a SEMACE, o Convênio N° 18/2005 de Cooperação Técnica, que teve por objeto a implementação de diagnóstico das fontes de poluição e o monitoramento da qualidade das águas das praias de Fortaleza, dos setores Leste, Centro e Oeste, que compõem as áreas de influência do Programa de Infraestrutura Básica em Saneamento do Estado do Ceará – SANEAR II. Em 18 de outubro de 2007 foi firmado o primeiro Termo Aditivo para renovação do Convênio por mais 02 (dois) anos, com validade até 18 de outubro de 2009. Em 27 de outubro de 2009, foi publicado no Diário Oficial do Estado – DOE -Série 3 Ano I Nº 200, o segundo aditivo ao Convênio N° 18/2005, cujo objeto foi a prorrogação do prazo do Convênio em referência por mais 12 (doze) meses.

Como forma de estabelecer a continuidade do Programa de Monitoramento Ambiental da Qualidade das Águas das Praias e das Fontes Poluidoras dos Setores Leste a Oeste do município de Fortaleza, que compõem as áreas de influência do SANEAR II, foi celebrado em 22 de novembro de 2010 o Convênio Nº 29/2010 – CAGECE/SEMACE sendo publicado no Diário Oficial do Estado – DOE - Série 3 Ano III Nº 008, em 12 de janeiro de 2011, com vigência de dois anos.

LITORAL DE FORTALEZA:

Em cada um dos pontos de amostragem das praias de Fortaleza foram realizadas coletas semanais, sendo as amostras submetidas à análises bacteriológicas, utilizando a metodologia indicada no Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater - 20ª Edition - Técnica dos Tubos Múltiplos, através da qual são determinados os Números Mais Prováveis (NMP) de coliformes termotolerantes, indicadores de contaminação fecal.

Segundo os critérios estabelecidos pela Resolução CONAMA N° 274/2000, as praias são classificadas em quatro categorias diferenciadas: excelente, muito boa, satisfatória e imprópria, de acordo com as densidades de coliformes termotolerantes, amostradas durante cinco semanas consecutivas. As categorias excelente, muito boa e satisfatória podem ser agrupadas numa única classificação denominada própria.

Foram emitidos durante o ano de 2012, 52 Boletins Semanais de Classificação de Índice de Praias Próprias e Impróprias para Banho no Município de Fortaleza/CE, sendo os mesmos divulgados no site da SEMACE, na imprensa e pelo Disque Natureza através do telefone 0800 2752233.

Foram realizadas no ano de 2012, um total de 1.488 análises de Coliformes Termotolerantes em atendimento ao Programa de Monitoramento da Balneabilidade das Praias de Fortaleza.

Traçando um comparativo das evoluções positivas e negativas da qualidade das águas das praias

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do litoral de Fortaleza durante os anos de 2011 e 2012, emitimos as seguintes observações:

Setor Leste:

O ponto de coleta “Farol”, durante todo o ano de 2012, foi classificado como Impróprio, permanecendo com a mesma classificação do ano anterior. Salientamos que foi implantado Sistema de Esgotamento Sanitário em algumas ruas desse setor, diminuindo o aporte de esgoto “in natura” lançado nas galerias de águas pluviais que ali deságuam, contudo, apesar das infraestruturas da área, observa-se que os resultados dos laudos das fontes poluidoras, apresentaram valores de coliformes termotolerantes acima de 16000 NMP por 100 mL, comprovando a influência do lançamento de esgoto sem tratamento nas galerias pluviais.

As águas das praias dos pontos “Ismael Pordeus” e “Barraca Beleza” possuíam no primeiro semestre de 2012 classificações Satisfatória e Muito Boa, respectivamente. Contudo, no segundo semestre do ano 2012, obtiveram classificações Excelentes. Os pontos de coleta Caça e Pesca, Arpão Praia Bar, Barraca Itapariká, Hawaí, Praça 31 de março, Barraca América do Sol e Clube de Engenharia permaneceram com categoria Excelente durante o ano de 2012.

Setor Centro:

O ponto de Coleta “ Iate” permaneceu com classificação Imprópria durante o ano de 2012.

Os pontos de coleta “Volta da Jurema”, “Clube Diários”, “INACE” e “Ponte dos Ingleses” permaneceram com a classificação Excelente durante o ano 2012.

Foram observadas evoluções positivas da balneabilidade em relação ao semestre anterior nos pontos de coleta “Mucuripe”, “Estátua de Iracema”, “Ideal Clube” e “Edifício Arpoador”, principalmente os pontos “Estátua de Iracema” e “Ideal Clube”, que no primeiro semestre apresentaram classificações Impróprias, passaram a apresentar Satisfatórias no segundo semestre. Salientamos que o ponto de coleta “Mucuripe” passou de Satisfatória no primeiro semestre para Excelente no segundo semestre. Observou-se essa tendência para o ponto “Edifício Arpoador” que passou de Muito Boa no primeiro semestre para Excelente no segundo semestre.

Setor Oeste:

Os pontos de coletas “Marina's Park Hotel” e “Av. Philomeno Gomes”, permaneceram com classificação Excelente durante o ano de 2012. Observa-se também que os pontos de coleta “Kartódromo” e “ Goiabeiras” permaneceram com classificação Muito Boa durante o ano de 2012.

Com relação ao ponto “Barraca Big Jeans” observou-se que no semestre anterior obteve classificação Imprópria, contudo, ocorreu uma melhoria no segundo semestre passando a ser classificado como Muito Boa.

Os pontos “ Av. Pasteur” e “Horta” que apresentaram classificação Muito Boa e Satisfatória respectivamente, durante o primeiro semestre de 2012 e passaram a ser Impróprios durante o segundo semestre de 2012.

Os pontos “Colônia”, “Início da Rua Lagoa do Abaeté” e “Barra do Ceará”, apresentaram classificação Imprópria durante todo o ano de 2012. Este setor continua sendo o de maior preocupação quanto à qualidade das praias. O Setor Oeste de Fortaleza apresentou altos índices de contaminação por coliformes termotolerantes durante todo o ano, ocasionados, principalmente, pelo grande número de residências sem saneamento básico que foram construídas, em sua maioria, na área de praia e que lançam o esgoto domiciliar sem tratamento, diretamente no mar.

Observando os dados qualitativos do ano de 2012, observou-se uma diminuição de pontos impróprios para banho, comparando com o ano de 2011, fatores esses influenciados pela diminuição das precipitações pluviométricas durante o ano de 2012.

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De acordo com as análises da qualidade das águas das praias e das fontes poluidoras, observamos que as desconformidades apresentadas quanto à balneabilidade, estão estreitamente relacionadas com a disposição de esgotos sem tratamento nas galerias de águas pluviais, rios e riachos que deságuam no mar.

Segundo dados da CAGECE, o índice de cobertura de rede de esgotamento sanitário no município de Fortaleza é de 52%, com previsão de ampliação para o ano de 2012 de 67%, o que irá propiciar uma melhor qualidade das águas das praias de Fortaleza.

Com base nos resultados obtidos, apesar do incremento nas ações de saneamento básico nos últimos anos, faz-se necessária uma maior conscientização da população, bem como a implementação de políticas públicas eficientes de coleta de lixo, limpeza urbana e combate às ligações clandestinas de esgoto.

O gráfico 06 demonstra as qualificações anuais das praias de Fortaleza, no intervalo dos anos de 2000 a 2012

Gráfico 06: Evoluções anuais das praias

MONITORAMENTO, COLETA E ANÁLISES DAS ÁGUAS DAS FONTES POLUIDORAS:

O monitoramento das fontes poluidoras é realizado pelos laboratórios da GEAMO em atendimento ao Convênio de Cooperação Técnico-científica entre CAGECE e SEMACE, onde um dos objetivos é o monitoramento da qualidade das fontes pontuais de poluição dos setores Leste a Oeste de Fortaleza, que compõem as áreas de influência do Programa de Infraestrutura Básica em Saneamento de Estado do Ceará – SANEAR II.

São coletadas mensalmente 36 fontes pontuais de poluição identificadas na área em estudo.

Durante o ano de 2011, foram coletados um total de 432 amostras de fontes poluidoras do litoral de Fortaleza, sendo realizadas pelos laboratórios da GEAMO 3.456 análises de parâmetros químicos e biológicos.

Os laudos das fonte poluidoras em sua maioria apresentaram também resultados elevados quanto ao número de coliformes termotolerantes, tendo em vista o lançamento de esgotos clandestinos

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120

10

20

30

40

50

60

70

80

QUALIFICAÇÕES ANUAIS DAS PRAIAS DE FORTALEZA/CEPrópriasImpróprias

ANOS

(%)

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em galerias pluviais, disposição inadequada de resíduos sólidos, etc.

Salientamos a importância do Convênio N° 29/2010 para continuidade dos trabalhos de monitoramento e principalmente na melhoria da qualidade de vida da população cearense e turistas, que utilizam as praias para recreação e lazer, salientando o foco turístico e de desenvolvimento socioeconômico.

DADOS DO MONITORAMENTO DAS FONTES POLUIDORAS – ANO 2012

NÚMERO TOTALFONTES PONTUAIS DE POLUIÇÃO(COLETA MENSAL)

NÚMERO TOTALDE LAUDOS EMITIDOS

NÚMERO TOTAL DE PARÂMETROS QUÍMICOS E BIOLÓGICOS ANALISADOS

36 PONTOS DE AMOSTRAGEM 432 3.456

Metas para o ano de 2013:

- Intensificar o monitoramento das fontes poluidoras e elaborar um diagnóstico sobre as relações das mesmas com a balneabilidade das praias;

- Destinar o restante da verba do Convênio N.º 29/2010 - CAGECE/SEMACE, para ser utilizado em investimentos estruturais, materiais de consumo e equipamentos para os monitoramentos objetos do convênio;

- Firmar novo Convênio com a CAGECE tendo por objetivo o Monitoramento dos Indicadores de Desempenho Ambiental do Programa Sanear II nas Bacias dos Rios Maranguapinho/Siqueira e Cocó e nas praias da zona leste e oeste de Fortaleza;

- Instalação de sinalização nas praias de Fortaleza através de totens, visando promover uma orientação para os banhistas, turistas e população em geral, acerca da qualidade das praias em tempo real, caso o projeto seja aprovado no Monitoramento de Ações e Programas Prioritários - MAPP;

- Iniciar as análises parasitológicas em sedimentos, incrementando o monitoramento das fontes poluidoras do litoral de Fortaleza e do Programa de Balneabilidade das Praias.

2.1.5 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO LITORAL DO ESTADO E REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA, EXCETO DA ORLA MARÍTIMA DE FORTALEZA).

Foram emitidos 12 boletins em todo o ano de 2012, sendo os mesmos divulgados no site da SEMACE, na imprensa e pelo Disque Natureza através do telefone 0800 2752233, bem como encaminhados via fax para a Secretaria Estadual de Turismo;

Os laboratórios da GEAMO realizaram coletas mensais de 34 pontos ao longo do litoral do Estado do Ceará, totalizando 408 coletas durante o ano de 2012, sendo 408 analises do parâmetro Coliformes Termotolerantes, em atendimento ao Programa de Monitoramento da Balneabilidade das Praias do Litoral do Estado.

Durante o ano de 2012, todas as praias do Litoral Leste e Oeste do Estado do Ceará se apresentaram próprias para balneabilidade.

2.1.6 - PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DA LAGOA DO BATOQUE, AQUIRAZ-CEARÁ - TERMO DE RECIPROCIDADE ENTRE SEMACE E INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE – ICMBIO – RESERVA EXTRATIVISTA DO BATOQUE

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Programa iniciado em janeiro de 2011, sendo firmado o Termo de Reciprocidade com a Reserva Extrativista do Batoque, para realização do monitoramento da qualidade da água da lagoa do Batoque, durante a vigência do Projeto de Recuperação da Lagoa do Batoque-CE, patrocinado pela Petrobras Ambiental e desenvolvido pela Associação dos Moradores do Batoque, com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, no intuito de viabilizar o processo de recuperação da lagoa.

O produto do Termo de Reciprocidade firmado é a realização de coleta, análise e interpretação mensal de 7 pontos de amostragem na Lagoa do Batoque, localizada no município de Aquiraz/Ceará. (até outubro/2012).

Os laboratórios da GEAMO, além de emitir em 2012 um total de 48 Laudos de Análises, contendo os resultados de 768 parâmetros físico/químicos e bacteriológicos, em atendimento ao referido Acordo de Cooperação Técnica, emite trimestralmente Relatórios Técnicos com as considerações sobre os resultados das análises dos pontos monitorados.

2.1.7 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR

O Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar foi implantado pela SEMACE no ano de 1993 e temporariamente paralisado em 2006, teve como objetivo documentar os níveis de poluição atmosférica em Fortaleza e Região Metropolitana, identificar as áreas mais críticas, detectar a poluição gerada por categorias específicas de fontes e fornecer dados para o suporte das ações de controle, tais como: intensificação do Programa de Combate à Fumaça Negra, o controle do fluxo de veículos e um maior rigor na fiscalização das atividades industriais.

O automonitoramento de emissões atmosféricas industriais está sob a supervisão da GEAMO desde novembro de 2004, sendo apresentados relatórios e laudos técnicos por empresas de médio e grande porte, potencialmente poluidoras.

No ano de 2007 foi formado o processo para aquisição de 11 estações fixas e móveis de monitoramento do ar (SPU N.° 07438254-3). O Programa, que tinha sido contemplado pelo MAPP Infraestrutura, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, em 2010, foi retirado em 2011 por falta de verba, estando o mesmo aguardando novo recurso para o ano de 2013.

Para ampliação da rede de monitoramento da qualidade do ar em Fortaleza e outros municípios, o Estudo de Dispersão Atmosférica (Processo SPU N.º 08344714-8) é o primeiro passo para avaliação do impacto ambiental da poluição do ar em uma determinada região. A ferramenta utilizada para este tipo de estudo é a Modelagem Matemática, uma poderosa ferramenta para conhecer o comportamento de uma pluma de poluentes emitidos por fontes variadas e as concentrações com que os mesmos chegam aos receptores. Este tipo de estudo permite ainda, a partir do inventário de emissões atmosféricas, de dados meteorológicos e topográficos, identificar quais áreas são mais impactadas e quais os poluentes mais críticos, ou seja, aqueles que mais contribuem para o decréscimo da qualidade do ar em uma determinada área. Os resultados da modelagem servirão de base para localização dos pontos de monitoramento e quais os poluentes que serão monitorados em cada ponto.

Metas para o ano de 2013:

- Encaminhar para licitação o Estudo de Dispersão Atmosférica (processo SPU N.° 08344714-8);

- Aquisição 10 estações fixas e 01 móvel de monitoramento do ar (Processo SPU N.° 07438254-3).

- A implantação do Programa I/M vai depender do Estudo de Dispersão Atmosférica e do Monitoramento da Qualidade do Ar.

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2.2 – PROJETOS:

Foram elaborados os seguintes projetos:

• Projeto de Instalação de Totens para Sinalização das Praias da Orla Marítima de Fortaleza/CE;

• Projeto do Monitoramento dos Indicadores de Desempenho Ambiental do Programa Sanear II nas Bacias dos Rios Maranguapinho / Siqueira e Cocó e nas praias da zona leste e oeste de Fortaleza, para que seja firmado novo Convênio com a CAGECE.

2.3 – LABORATÓRIOS

Os Laboratórios realizam análises de amostras de efluentes, águas superficiais e subterrâneas, envolvendo o monitoramento e avaliação da qualidade, de forma a atender aos diversos setores da SEMACE, Disque Natureza, particulares e Instituições diversas, subsidiando também o licenciamento de empreendimentos pela GECON e as ações de fiscalização desenvolvidas pela Diretoria de Fiscalização - DIFIS. O trabalho do laboratório envolve, além das analise das águas e efluentes, a preparação do material, com a esterilização e identificação deste antes do uso, bem como a coleta das amostras e a emissão de Laudos, de forma a atender às Normas e Legislações Ambientais vigentes.

Descrição dos Laboratórios:

- Laboratório de Físico - Química

Realiza análises de água para fins de potabilidade, irrigação, aquicultura, recursos hídricos (rios, lagoas, açudes, reservatórios e águas subterrâneas), bem como de efluentes domésticos e industriais.

- Laboratório de Absorção Atômica

Análise de ocorrência de traços de metais pesados em amostras de água e efluentes.

- Laboratório Bacteriológico

Determinação de Coliformes Termotolerantes em água para fins de potabilidade, irrigação, aquicultura, de praias para fins de balneabilidade, recursos hídricos (rios, lagoas, reservatórios e águas subterrâneas), em efluentes domésticos e industriais.

- Laboratório de Cromatografia Gasosa

Realizará a determinação de agrotóxicos, sendo que inicialmente serão analisados os organoclorados. Salientamos que apesar do equipamento encontrar-se instalado, faz-se necessária a aquisição de alguns acessórios, padrões, desenvolvimento de metodologia e avaliação dos agrotóxicos que serão determinados. Informamos que essas pendências estão sendo providencias pelos técnicos dos laboratórios.

As amostras de água e efluentes são analisadas nos laboratórios utilizando-se a metodologia descrita no Manual de Procedimentos Laboratoriais - Métodos Analíticos para Água e Ar Aplicados na SEMACE – SEMACE 2005, baseado nos parâmetros analíticos do Standard Methods for the Examinaation of water and Wastewater - 20ª Edition.

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Atividades Realizadas:

Dentre as atividades realizadas, podemos relatar a coleta e análise de 1.884 amostras das águas das praias do litoral de Fortaleza, bem como dos demais municípios litorâneos do Estado para atender ao Programa de Balneabilidade das Praias.

O Monitoramento das Fontes Poluidoras envolveu a coleta e análise de 432 pontos no decorrer de todo o ano, de forma a atender o Convênio N° 29/2010 – CAGECE/SEMACE - Programa de Infra - Estrutura Básica em Saneamento do Estado do Ceará – SANEAR II.

Foram realizadas coletas de amostras de água dos principais rios do Estado do Ceará e seus afluentes, trimestralmente, para caracterização físico-química e bacteriológica, bem como identificação de fontes poluidoras, para atender ao Programa de Monitoramento Ambiental das Águas Superficiais dos Principais Rios do Estado do Ceará e seus Afluentes.

Além do atendimento às atividades da GEAMO, o Laboratório subsidia a Gerência de Controle Ambiental – GECON, com a emissão de laudos de analises de qualidade dos efluentes de atividades licenciadas por este setor, bem como realiza inspeções, coleta e analises de amostras, em atendimento à DIFIS, Disque Natureza, Instituições como a Polícia Federal, COGERH, IBAMA, CAGECE, Ministério Público Estadual e Federal e particulares.

Foram emitidos durante o ano de 2012, 1400 Laudos de análises físico-químicas e bacteriológicas.

Baseado no gráfico 07 a seguir, observamos o crescente aumento do número de laudos emitidos durante o período de 2009 a 2012.

Gráfico 07: Evolução anual do número de laudos emitidos.

A GEAMO firmou parceria com a Secretaria de Educação do Estado, através da Escola Estadual de Ensino Profissionalizante Júlia Giffoni, fornecendo oportunidade de Estágio Supervisionado aos alunos do Curso Técnico em Meio Ambiente, contribuindo assim com o desenvolvimento

2009 2010 2011 2012

1215

1367

13901400

LAUDOS EMITIDOS

PERÍODO DE ANÁLISE

VA

LO

RE

S O

BT

IDO

S

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profissional dos mesmos.

Resultados obtidos

- Ampliação das atividades dos laboratórios da SEMACE através dos Programas de monitoramento;

- Instalação do Laboratório de Cromatografia Gasosa para análises de agrotóxicos;

- Licitação dos materiais adquiridos com recurso do Convênio N° 29/2010 SEMACE/CAGECE, que irá incrementar o parque de máquinas dos laboratórios e suprir as necessidades de reagentes químicos por um período de 02 (dois) anos.

Metas para o ano de 2013

- Ampliar o atendimento e agilizar as atividades para qualificar o controle e monitoramento ambiental;

- Apoiar atividades de extensão, dando suporte para o desenvolvimento de pesquisas para estudantes de graduação em seus trabalhos de conclusão de cursos, na medida de suas possibilidades;

- Disponibilizar espaço físico para os projetos existentes e as parcerias com outras Instituições e aproveitamento curricular da participação estudantil nos projetos;

- Dar continuidade ao Plano de Ação do Convênio N° 29/2010 da CAGECE;

- Ampliar e dar continuidade ao monitoramento dos recursos hídricos;

- Ampliar as atividades dos laboratórios dando início às análises de agrotóxicos com a instalação do Cromatógrafo;

- Ampliar as atividades do Laboratório de Bacteriologia, dando início às análises parasitológicas em sedimentos;

- Minimizar a geração de resíduos (perigosos ou não) e dispô-los de forma segura;

- Reúso interno e integral da água de circulação dos equipamentos dos laboratórios (destilador e extrator de óleos e graxas).

2.4 - LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Durante o ano de 2012, a GEAMO emitiu Licenças Prévia, de Instalação e Operação dos Sistemas de Esgotamento Sanitário e de Abastecimento de Água da CAGECE, Prefeituras Municipais (PAC) e Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE, Sistemas de Tratamento de Resíduos Sólidos ( Aterro Sanitário / Aterros Industriais) e Abatedouros.

Durante o mês de novembro/2012, a atividade de licenciamento foi deslocada desta Gerência para a GECON.

Resultados obtidos (até outubro/2012):

Em 2012 foram emitidas 170 licenças, subdivididas em:

- Sistemas de Esgotamento Sanitário e de Abastecimento de Água:

• 56 (cinquenta e seis) Licenças de Operação; 78 (setenta e oito) Licenças de Instalação e 32 (trinta e duas) Licenças Prévias.

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- Abatedouros:

• 03 (três) Licenças de Instalação;

- Aterro Sanitário

• 01 (uma) Licença de Instalação;

2.5 - OUTRAS ATIVIDADES - Participação no Plano Municipal de Saneamento Básico e da APRECE ARCE;

- Participação em Curso sobre resíduos em estações de tratamento de águas em abril de 2012;

- Foram ministradas as seguintes Palestras:

“Matadouros sob Ótica Ambiental” para os servidores da SEMACE, em março de 2012;

“Programa de Combate à Fumaça Negra” no IFCE - Acaraú, em novembro de 2012;

“Balneabilidade das Praias do Estado do Ceará”, no IFCE – Fortaleza, em maio de 2012;

Palestras sobre temas ambientais durante a Semana Comemorativa do Meio Ambiente, em junho de 2012.

- Elaboração de Relatórios Técnicos semestrais de Monitoramento Ambiental das Praias e Fontes Poluidoras na Orla Marítima de Fortaleza/CE.

- Participação no XV Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental em Minas Gerais, com apresentação do trabalho: “Poluição Veicular: A iniciativa cearense na elaboração de um plano de controle”, em março de 2012;

- Participação no Curso de Esgotos Industriais, Tratamento e Recuperação de Produtos e Reúso de Água na ABES, no período de 23 a 27 de julho de 2012;

- Participação em Curso de Auditor Lider – BSI, em agosto de 2012.

- Foram concedidas em torno de 40 entrevistas para rádios, televisões e jornais durante o ano de 2012.

3 - CONCLUSÕES

Baseado nos resultados dos programas de monitoramento realizados por essa Gerência, observou-se um aumento gradativos de todas as atividades realizadas, destacando-se o Programa de Combate à Fumaça Negra que obteve no ano de 2012 um total de 19.862 veículos vistoriados, sendo que o ano de 2011 foram 11.654 veículos, portanto, um aumento de 70,4% no número de veículos vistoriados.

Diante do exposto, a GEAMO atendeu a todas suas funções, atingindo através do esforço, dedicação e compromisso com a Instituição todas as suas metas.

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ANEXO I

RELAÇÃO DOS TÉCNICOS DA GEAMO

1 – GERÊNCIA

Magda Kokay Farias – Formação: Engenheira Química e Sanitarista / Especialista em Engenharia de Saneamento Básico.

2 - PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO DAS INDÚSTRIAS

- Denise Mª. Guilherme Carneiro - Formação: Química

- Maria da Glória Gomes Alves - Formação: Química industrial

- Marilângela da Silva Sobrinho - Formação: Bióloga (transferida para GECON em nov/2012)

- Marina Larisse da Silva Melo - Formação:Tecnóloga em Gestão Ambiental (transferida para GECON em nov/2012)

3 - PROGRAMA DE COMBATE À FUMAÇA NEGRA

- Antônio Alves Araújo - Assistente Administrativo/ Nível Médio

- Francisco de Oliveira da Silva - Formação: Geógrafo

- Lúcio Nobre Nascimento - Assistente Administrativo / Nível Médio

- Silner Dantas de Araújo - Assistente Administrativo / Nível Médio

- Francisco José Gomes de Almeida - Assistente Administrativo / Nível Médio

4 – LABORATÓRIOS

- Janelane Coelho da Rocha - Formação: Tecnóloga em Saneamento Ambiental

- Lincoln Davi Mendes de Oliveira - Formação: Químico Industrial / Mestre em Química Inorgânica (transferido para GECON em nov/2012)

- Maria Luzia Cavalcante Lima - Assistente Administrativo / Nível Médio

- Elcivânia Rodrigues Nogueira - Formação: Química

- Magda Marinho Braga – Formação: Bióloga (transferida para o CONPAM em nov/2012)

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- Maira Gadelha Brandão - Formação: Química / Especialista em Gestão Ambiental (saiu da SEMACE em dez/2012)

- Macson Alexsandro de Sousa - Formação: Tecnólogo em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental

- Solange dos Santos Lima - Assistente Administrativa / Nível Médio

- Lúcia Saraiva Aquino - Assistente Administrativa / Nível Médio

5 - LICENCIAMENTO AMBIENTAL

- Alisson Carlos Melo Oliveira - Formação: Tecnólogo em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental / Especialista em Eng. Ambiental

- Carlos Alberto Mendes Júnior - Tecnólogo em Saneamento Ambiental (transferido para GECON em nov/2012)

- Edilson Holanda Costa Filho - Engenheiro Químico / Mestre em Engenharia Química (transferido para GECON em nov/2012)

- Francisco Amílcar Moreira Junior – Tecnólogo em Gestão Ambiental/Especialista em Eng. Ambiental e Saneamento Básico

6 – APOIO

- Maria Marlene da Silva - Assistente Administrativa / Nível Médio

- Ana Cecília Mendonça - Assistente Administrativa/ Nível Médio

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ANEXO II: GEAMO – SÍNTESE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS – 2009 A 2012

PROGRAMASResultados

PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO

Indicadores Anuais

2009 2010 2011 2012

N° de Relatórios Técnicos de Automonitoramento

650 602 778 1.401

Empresas Inspecionadas

- - 61 70

Empresas encaminhadas à DIFIS

- - 34 20

Coletas de efluentes líquidos

- - 25 28

PROGRAMA DE COMBATE À FUMAÇA NEGRA

IndicadoresAno 2009

Ano 2010

Ano 2011

Ano 2012

Veículos Inspecionados (un)

4792 8.044 11.654 19.862

Blitze Realizadas (un)

110 150 155 174

Certificado de Índice de Fumaça (un)

150 170 172 261

PROGRAMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DOS PRINCIPAIS RIOS DO ESTADO DO CEARÁ E

SEUS AFLUENTES

Indicadores

Ano 2009 Ano 2010 Ano 2012

COLETAS

REALIZADAS

De Acord

o

Desacordo

De Acordo

Desacordo

De Acordo

Desacordo

85,54%

14,46% 87,51% 12,49% 90,04% 9,94%

PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA BALNEABILIDADE DAS PRAIAS E DAS FONTES POLUIDORAS DO LITORAL DE

FORTALEZA

Indicadores

Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012

Índice de Qualidade das Praias de Fortaleza

Própria

Imprópria

Própria

Imprópria

Própria

Imprópria

Própria

Imprópria

63,42%

36,58%

74,95%

25,05%

70%30,0%

71% 29%

LABORATÓRIOS

Indicador

Período

Ano 2009

Ano 2010Ano 2011 Ano 2012

Emissão de Laudos

1.215 1.367 1.390 1400