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Stefan Salej Português Homenagem/Homenagem com citação na mídia/Política Empresarial Publicação: Mercado Comum Stefan Bogdan Salej ganha retrato na Fiemg 02 JUNHO 2012 Ex-presidente fez palestra para empresários e inaugurou quadro para GaleriaPor A indústria tem futuro. Stefan Bogdan Salej terminou sua palestra para empresários mineiros dizendo que o setor passa por diferentes fases, mas que não desaparece. Ele esteve na sede da Fiemg, instituição que dirigiu de 1995 a 2002, em Belo Horizonte, na manhã desta quinta-feira, 24 de maio. Após sua fala, o industrial descerrou seu retrato para a Galeria de Ex-presidentes da Federação. O ex-presidente ministrou a palestra “A indústria tem futuro? – Uma visão internacional”. Para ele, a desindustrialização é uma fase do setor, vivida não só no Brasil, como em diversos países. “Alguns locais já vivem uma ‘reindustrialização’, com tecnologia e inovação”, afirmou. Stefan Salej acredita que a indústria brasileira tem lugar de destaque no mercado mundial. “Produtos mineiros podem ter grande sucesso. Já acontece com a cachaça, vendida em dezenas de nações”, exemplificou. Salej enfatizou a necessidade de se investir em educação e no incentivo ao empreendedorismo. “A força motriz de uma nação é o empresário inovador”, garantiu. Para ele, isso deve ser somado a uma política industrial sólida e que seja parte de uma estratégia brasileira de desenvolvimento. “Todos os países bem-sucedidos têm uma boa política industrial”, afirmou. A mesa de homenagem ao ex-presidente da Fiemg, Stefan Bogdan Salej, foi formada pelo atual presidente da Federação, Olavo Machado Junior, pelo ex-ministro João Camilo Penna, pelo empresário José Maria Barra, e pelo secretário-adjunto de desenvolvimento econômico de Minas Gerais, Fábio Veras. Trajetória

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Page 1: Stefan Salej Português · Com a crise mundial, como o senhor enxerga a inserção do Brasil no comércio internacional? Existe uma crise, mas também muitas oportunidades comerciais

Stefan Salej – Português

Homenagem/Homenagem com citação na mídia/Política

Empresarial

Publicação: Mercado Comum

Stefan Bogdan Salej ganha retrato na Fiemg

02 JUNHO 2012

Ex-presidente fez palestra para empresários e inaugurou quadro para GaleriaPor

A indústria tem futuro. Stefan Bogdan Salej terminou sua palestra para empresários

mineiros dizendo que o setor passa por diferentes fases, mas que não desaparece. Ele

esteve na sede da Fiemg, instituição que dirigiu de 1995 a 2002, em Belo Horizonte, na

manhã desta quinta-feira, 24 de maio. Após sua fala, o industrial descerrou seu retrato

para a Galeria de Ex-presidentes da Federação.

O ex-presidente ministrou a palestra “A indústria tem futuro? – Uma visão

internacional”. Para ele, a desindustrialização é uma fase do setor, vivida não só no

Brasil, como em diversos países. “Alguns locais já vivem uma ‘reindustrialização’, com

tecnologia e inovação”, afirmou. Stefan Salej acredita que a indústria brasileira tem

lugar de destaque no mercado mundial. “Produtos mineiros podem ter grande sucesso.

Já acontece com a cachaça, vendida em dezenas de nações”, exemplificou.

Salej enfatizou a necessidade de se investir em educação e no incentivo ao

empreendedorismo. “A força motriz de uma nação é o empresário inovador”, garantiu.

Para ele, isso deve ser somado a uma política industrial sólida e que seja parte de uma

estratégia brasileira de desenvolvimento. “Todos os países bem-sucedidos têm uma boa

política industrial”, afirmou.

A mesa de homenagem ao ex-presidente da Fiemg, Stefan Bogdan Salej, foi formada

pelo atual presidente da Federação, Olavo Machado Junior, pelo ex-ministro João

Camilo Penna, pelo empresário José Maria Barra, e pelo secretário-adjunto de

desenvolvimento econômico de Minas Gerais, Fábio Veras.

Trajetória

Page 2: Stefan Salej Português · Com a crise mundial, como o senhor enxerga a inserção do Brasil no comércio internacional? Existe uma crise, mas também muitas oportunidades comerciais

O esloveno-mineiro Stefan Bogdan Salej carrega no estilo enérgico o poder de

empreender. Nascido em 1943 em Liubliana, na Eslovênia, viveu as agruras de um país

em guerra.

Por causa do grande conflito mundial, viu a família separada com a mudança forçada do

pai para o Brasil e a prisão da mãe. O refúgio no trabalho e nos estudos era combustível

para a formação do jovem. Nas décadas seguintes, toda sua atuação à frente das

empresas e instituições de representação empresarial se pautaram na rigidez das

decisões e na crença na formação do ser humano.

Em 1960, Salej mudou-se para Belo Horizonte. Na capital mineira, a família se

reencontrou. Mesmo construindo a vida no Brasil, manteve seus vínculos com a

Eslovênia. Entre 1968 e 1974, foi correspondente para a América Latina do maior jornal

daquele país, o Delo. Em 1970, formou-se em administração de empresas pela UNA e

criou, em seguida, a Tecnowatt – Indústria Eletrônica Ltda., para produzir relés

fotoelétricos. Com apenas quatro anos de existência, a empresa fez a sua primeira

exportação, para o Chile, e em 2003, quando foi vendida para um grupo espanhol,

exportava para 14 países.

O pioneirismo e a visão de mercado fizeram de Salej um grande líder empresarial. Em

1987, tornou-se vice-presidente regional da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e

Eletrônica (Abinee). No mesmo ano, em abril, assumiu a presidência do Centro das

Indústrias das Cidades Industriais de Minas Gerais (Cici-MG). No cargo, defendeu os

interesses das indústrias, principalmente nos casos de invasões de fábricas, como a da

Mannesmann, em 1989, e se coloca como um dos porta-vozes da classe empresarial.

Sua atuação o credenciou a ser como um dos vice-presidentes na chapa de José Alencar

Gomes da Silva na sucessão de Nansen Araujo na presidência do Sistema Fiemg. Em

1991, assume também a presidência do Sebrae-MG.

Em 1995, é eleito presidente do Sistema Fiemg, função que exerce até 2002. Como

representante máximo da indústria mineira, imprime o mesmo ritmo adotado nas outras

entidades que presidiu. Reestrutura os vários órgãos ligados à indústria e passa a atuar

de forma ousada na defesa dos interesses das empresas mineiras, em ações em busca de

maior qualificação dos trabalhadores e na abertura de novos mercados. Marcas de sua

passagem pela entidade são a instituição do Dia do Voluntariado, Dia V, a criação do

Instituto Estrada Real, o aumento significativo de alunos nas escolas técnicas e

profissionais do Senai, e o trabalho pelos Arranjos Produtivos Locais do estado.

http://www.mercadocomum.com/site/artigo/detalhar/stefan-bogdan-salej-ganha-retrato-

na-fiemg

Publicação: Diário do Comércio

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http://www.diariodocomercio.com.br/noticia.php?tit=para_stefan_salej,_ha_pouco_inve

stimento_em_inovacao&id=4304

Entrevista/reportagem

Publicação: Hoje em Dia

Stefan Salej: qual Minas queremos ter em 20 anos

A notícia de que Stefan Bogdan Salej estaria retornando a Minas, depois de um longo

período no exterior, mexeu com as rodas ligadas à política empresarial no Estado. Salej

foi um dos mais polêmicos presidentes da Federação das Indústrias do Estado de Minas

Gerais (Fiemg). Reformulou profundamente a estrutura de gestão e os métodos de

atuação da entidade, modernizando-a, influiu nas políticas de desenvolvimento regional

e nacional, comprou uma série de brigas na política empresarial, ganhou apoiadores

fieis mas também criou inimizades.

Sua marca sempre foi a franqueza e energia com as quais defendia suas posições. Foi o

responsável por quebrar a combinação de alternância na direção da Confederação

Nacional da Indústria (CNI) entre São Paulo e estados nordestinos, abrindo caminho

para que a presidência pudesse ser ocupada, hoje, pelo mineiro Robson Andrade.

Depois da Fiemg, foi diplomata pelo governo da Eslovênia e representante da União

Europeia junto aos países da América Latina. Nos últimos anos, dedicou-se à carreira

acadêmica (ele é cientista social) na África do Sul.

Com retorno a Minas agendado para o início do próximo ano, Salej garante que a

política empresarial está longe de seus planos, que passam por um curso de doutorado

na UFMG. Mas não deixará de usar “todos os fóruns possíveis” para promover a

discussão sobre políticas de desenvolvimento econômico e de sua tese mais cara, o

aprimoramento de um “capitalismo democrático, sem modelos importados”.

Quais atividades o senhor desenvolveu na África do Sul?

Estava trabalhando basicamente com pesquisa e participando de uma série de atividades

acadêmicas. Meu último trabalho publicado foi sobre o papel das entidades empresariais

no mundo. Eram cinco cases (Índia, União Europeia, Estados Unidos, Turquia e Brasil.

Eu fiz o capítulo do Brasil.

Antes da África, o senhor cumpriu funções diplomáticas para o governo da Eslovênia.

Como foi essa experiência?

Esse trabalho diplomático foi feito quando a Eslovênia ocupou a presidência do

Conselho Europeu (principal órgão de representação política da União Europeia).

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Nessas atividades fui responsável pelo início do diálogo (da Europa) com o Mercosul,

que estava congelado, e de promoção de reuniões entre chefes de Estado da América

Latina e União Europeia.

O principal desafio era esse destravamento das relações?

Sim. Foi a primeira vez que conseguimos formatar um plano de ação de parceria entre

União Europeia e a América Latina. E não apenas comercial, mas também relacionada à

área de imigração, que sempre foi um problema.

O avanço nas relações entre UE e Cuba aconteceu também nessa época. Como se deu

isso no campo diplomático?

Trabalhamos para reduzir as sanções da União Europeia contra Cuba. Foi um trabalho

longo e difícil, porque tratava não apenas dos interesses da União Europeia, mas

também dos Estados Unidos. Há uma visão ideológica contra Cuba, mas subestima-se

sua importância estratégica. É um país que está a 150 quilômetros dos Estados Unidos.

Nossa meta era trabalhar para que Cuba permaneça cubana, independente, e que no

futuro não caia numa esfera de influência predominantemente americana.

Como era seu relacionamento com Hugo Chaves?

Minha experiência pessoal com Hugo Chaves foi das melhores possíveis. Tudo em que

acertamos diretamente, ele sempre manteve a palavra. E foi quem explicou quais são as

angústias na gestão de um país como a Venezuela, que tem de um lado os americanos

querendo transformá-la em uma democracia modelo americano, e não tinha anteparo da

União Europeia para fazer algo diferente. Em uma de nossas conversas, ele me disse: “o

senhor acha que estou me aproximando da Rússia por ignorância? Não é porque quero,

mas porque é minha única opção”. Então, trabalhamos para destravar as relações com a

União Europeia.

Com a crise mundial, como o senhor enxerga a inserção do Brasil no comércio

internacional?

Existe uma crise, mas também muitas oportunidades comerciais e para o país receber

investimentos. O problema é a pouca consciência da classe política em relação ao peso

político do Brasil no cenário internacional. O Brasil é uma potência, que tem espaço em

qualquer mesa de negociação do mundo inteiro. É um país que no contexto atual tem

uma situação peculiar: integridade territorial, riquezas naturais, água, floresta, espaço

para expansão. Tem relativamente pouca gente para seu tamanho e reservas enormes de

água, que será o produto mais procurado no futuro. E tem uma integração cultural que

faz com que não tenhamos conflitos religiosos ou raciais. O que temos são conflitos

sociais. Um país com essas características ganha um valor muito grande no mundo

inteiro.

Com essas características, estamos desperdiçando oportunidades?

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Nós somos um território cobiçado. Não há uma empresa estrangeira, um país

estrangeiro, que não tenha interesse no Brasil e que não procure influir no Brasil através

de ações políticas. Ou através de outros tipos de ações, como no caso da espionagem

americana, que sempre existiu. Brasília está entre as cinco capitais no mundo com o

maior número de representações diplomáticas. São Paulo é o segundo lugar do mundo

com maior número de representações consulares, depois de Nova York.

A impressão é a de que somos menores na política internacional...

Um exemplo é dado pela atual campanha presidencial. Nem a política externa, nem a

política de defesa, entraram na discussão. E as duas afetam profundamente o nosso

entorno. Um problema como o que acontece entre a Rússia e a Ucrânia afeta a nossa

economia. Somos capazes de sermos aproveitadores de uma situação trágica como a de

Kiev, de aumentarmos nossas exportações para a Rússia, mas quanto vamos aproveitar

disso para o nosso desenvolvimento?

Por que nossa presença no comércio internacional não é mais significativa?

Nossas exportações e nossa presença no exterior dependem da estrutura da economia da

base empresarial. Temos poucas empresas de capital nacional com alto nível de

competitividade, que podem se fazer presentes no exterior. Apesar disso, temos uma

boa presença no exterior. As empresas multinacionais brasileiras são poucas, mas estão

presentes em 79 países. Mas, o segredo é que você não precisa ser grande para exportar.

Precisa é ser competente com seu produto ou serviços e com o mercado.

Até que ponto o problema é câmbio e impostos?

Imagine a Alemanha, que é o segundo maior exportador do mundo. Eles também

sofrem com o câmbio, que é determinado pelo Banco Central Europeu e com impostos,

mas são competitivos. O câmbio tem prejudicado, mas o que mais prejudica é que não

somos competitivos, não temos competitividade no chão da fábrica. Nossas exportações

dependem de acordos com empresas multinacionais que se instalam no Brasil,

aproveitando o mercado doméstico e adicionando uma parte de exportação, usando o

custo baixo da mão de obra.

Como aumentar a competitividade da nossa indústria?

Nós precisamos repensar a competitividade no chão da fábrica e isso se faz com muita

inovação. Temos muitos exemplos de que isso é possível. A Magnesita foi a primeira

empresa brasileira a abrir uma subsidiária no exterior, em 1960, na Argentina. A

Localiza também está no exterior, o Ibope, a Weg está presente em 20 países, a

Marcopolo, em 24 países. Temos casos de empresas brasileiras que estão presentes (no

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mercado internacional) e por que as outras não estão? Porque não se preocupam com

inovação, com competitividade.

Em Minas o desafio é maior? Nossa economia baseada em commodities e pouco

voltada para o consumo não torna o problema mais grave?

A pergunta fundamental é qual Minas queremos ter dentro de 20 anos. Quem responde

isso? Quem pensa nisso? Minas, com a estrutura econômica de hoje, não é competitiva.

Um exemplo é este acidente que aconteceu recentemente (o rompimento da barragem de

rejeitos da Mineradora Herculano, em Itabirito), com dois mortos e um desaparecido.

Em uma mineradora. A mesma coisa aconteceu 12 anos atrás, em Macacos. Em 12

anos, estamos repetindo o mesmo modelo, a mesma coisa, o mesmo acidente. Por que,

em 12 anos, não fomos capazes de coibir este tipo de mineração baseado em

incompetência e irresponsabilidade empresarial?

Basear a política de desenvolvimento na atração de investimentos é uma estratégia

interessante?

Veja, não adianta só trazer empresas para cá e acabar com as empresas de Minas.

Estimular a venda das empresas de Minas traz capital estrangeiro, não cria um futuro. O

Estado tem que, através de seus instrumentos, estimular o desenvolvimento das

empresas mineiras. Recentemente, 80 empresários liderados pela Fiemg foram à

Noruega. E os noruegueses falaram claramente: “Nós desenvolvemos a nossa indústria.

Damos preferência ao desenvolvimento de indústria local”.

Quais seriam os instrumentos para esse desenvolvimento?

Um deles são as empresas estatais. Ou mesmo as empresas privadas. É preciso

desenvolver fornecedores locais. Se a Cemig, a Copasa ou a Codemig têm um programa

de desenvolvimento de fornecedores locais, a coisa anda. Mas, se um supermercado é

multinacional e prefere comprar das empresas multinacionais, porque eles são aliados

em nível global, então as condições não são as melhores. Eu estou falando da cultura

empresarial, estou falando de cultura de desenvolvimento e das políticas públicas de

desenvolvimento da economia mineira. Isso tem que passar primeiro pela formação de

um capitalismo responsável mineiro, e não pela importação de capitalismo de fora como

a base do seu desenvolvimento.

O senhor defende o papel do Estado como indutor do desenvolvimento?

Claro, mas ele abriu mão desse papel de indutor do desenvolvimento democrático do

capitalismo. O que seria isso? Na prática, você tem que dar oportunidade através dos

instrumentos do Estado para o desenvolvimento local. Isso através da sua capacidade de

compra, de contratações, apoiando inclusive a inovação nas empresas locais. Isso, aliás,

já foi feito pela Cemig há 30 anos. Existia o programa específico de contratação para

dar condições às empresas de se desenvolverem e se associarem. Hoje, não existe nada

parecido nem na Cemig, nem na Copasa, como também não existe na Petrobras. Existiu

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na Fiat, tempos atrás, em seu programa de fornecedores locais. Mas, fora a Aethra, qual

empresa local, de capital mineiro, que é fornecedora da Fiat?

http://www.hojeemdia.com.br/noticias/stefan-salej-qual-minas-queremos-ter-em-20-

anos-1.269865

Artigo/Estado de São Paulo

Jose de Alencar, homenagem a um lutador - Stefan Salej

Com Lula, um tango

Stefan Salej

O Estado de S.Paulo, 30 de março de 2011

As coincidências da vida são tantas que nos surpreendem. Eu tinha de ser de algum

lugar de Minas porque como gringo, imigrante, e falando com sotaque, não tinha futuro.

Por amizade com meu colega de faculdade Mauro Lobo adotei a cidade de Bom Jesus

do Galho como minha cidade mineira. Criei a fábula de ser de lá.

José Alencar começou sua vida na cidade vizinha de Bom Jesus do Galho, Caratinga.

Conhecemo-nos em Belo Horizonte, na Federação das Indústrias, onde Zé aterrissou

após a injustiça que lhe fizeram na Associação Comercial de Minas, onde impediram

que fosse presidente. Era avançado demais nos negócios, pensamentos e ações. Foi

ungido presidente da Fiemg e eu virei seu vice. Repetia milhares de vezes sua história

de menino pobre dormindo no corredor da pensão em Caratinga, e de como passou de

jovem para adulto quase de noite para o dia, por necessidade e por vontade. Seu pai o

emancipou e ele virou comerciante com o irmão. Comprava e vendia. Duro na

negociação, esperto na conversa, homem de palavra.

Empresário líder, enfrentava os problemas políticos numa terra política. Não tinha

raízes, não tinha parentes, não era dos "senhores das Gerais". Era Zé Alencar, que de

comerciante virou industrial com novos conceitos. Conceito de alta produtividade,

competitivo e diferente. Enquanto todos instalavam teares de 2,80m, ele descobriu um

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fabricante no Japão que fabricava teares de 3,20m. Enfrentou toda a burocracia e o

protecionismo e os instalou na sua fábrica.

Um dia o encontrei no avião voltando para Brasil, ele vindo da China com o filho Josué

com aquela cisma que não o largava quando o pegava: "Por que chinês pode fazer

camiseta tão barato e nós no Brasil não?" Antes de qualquer um, e fez camisetas

competitivas de algodão para ninguém pôr defeito. E assim os negócios prosperavam,

mas com uma fidelidade ímpar a seus amigos de início de vida.

A ação social na Fiemg nos dois mandatos, com sua ação no interior do Estado de

Minas resultou em uma nova e inesperada face. Virou adorado e aplaudido por onde

passava. No meio tempo veio a mudança do governo: sai Collor e entra Itamar. Mas

antes de Itamar entrar para a Presidência, José Alencar, naqueles dias indefinidos, o

visita no Hotel Glória e lhe diz que amigo ele não trai, amigo é amigo. Itamar vira

presidente, José Alencar, candidato a governador de Minas. Os empresários enxergam

nele um líder que pode dar certo na política. Franco, claro, objetivo, bem-sucedido

como empresário, sem mancha e sem rolo, como se diz em Minas, poderia representar o

sonho de um Brasil mais justo, mais social, mas também mais empresarial na sua

gestão. Obtém 10% dos votos, ganha espaço, perde a eleição, mas marca um primeiro

gol.

Deixava as pessoas crescerem em torno dele. Uma das vezes que o vi mais feliz foi

quando seu filho Josué se graduou em engenharia e seguiu para a Vanderbilt, para fazer

um mestrado, e obteve sua medalha de ouro. Pode-se imaginar alguém que só tinha

primário, falava inglês bem, lia - e não era pouco (na época de Gorbachev, não cansava

de falar de Perestroika, o que nos obrigou a todos a ler livro para conversar com ele) -,

mas continuava simples Zé Alencar, filho de uma família numerosa, ter filho pós-

graduado nos EUA?

Eleito depois senador, teve gabinete sempre aberto para as ideias. Discutia e,

convencido, era o melhor aliado que poderia se imaginar. Nunca foi populista. Coitado

de quem esperava que misturasse os negócios com política.

Dizer que Alencar não era ambicioso é omitir a verdade. Queria ser governador de

Minas. Quando veio o convite para ser vice de Lula, os adversários queriam atingi-lo de

toda maneira. Não conseguiram achar nem ações trabalhistas.

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Ele tinha a consciência clara de que um acordo nacional, um entendimento entre

trabalhadores e empresários, poderia representar um passo fundamental na construção

de duas coisas que pudessem garantir o futuro sustentável do Brasil: democracia com

economia de mercado. Já que um acordo entre facções e partidos políticos, entre vários

atores, não era possível, por que não tentar um informal via eleições? Era a

oportunidade não de ser um vice, mas de construir um projeto que o menino pobre de

Caratinga sonhava. No fundo, não era a aliança de um trabalhador e um empresário,

mas a junção de forças de dois homens de bem, forjados na vida, bem-intencionados e

em especial querendo construir um Brasil mais justo. No fundo não se sabia quem era

quem, quem era trabalhador e quem era empresário.

Com notável diferença dos demais vices, foi, desde primeiro dia da aliança com Lula,

companheiro, amigo, às vezes até irmão mais velho, mas nunca concorrente. Os dois

forjaram um par de dançarinos de tango que se movem ao som de música de uma forma

perfeita, equilibrada, difícil de se dançar. E um exemplo de harmonia política que nem o

ranzinza do José Alencar com sua obsessão por criticar juros altos (apesar que com

sabedoria ganhava rios de dinheiro de outro lado porque acumulava caixa nas empresas,

algo que escondia) conseguia desestabilizar. Ele falava de um sonho e a vida que me

levou para o outro lado Atlântico não me deu chance de lhe dizer que ele se realizou.

Não só para ele, mas para 190 milhões de brasileiros. Ele dizia que um dia iria a Paris

sentar num restaurante nos Champs-Elysées e pedir um filet au poivre. E que, com

nosso real tão forte, poderia pagar até gorjeta.

EX-PRESIDENTE DA FIEMG, EMPRESÁRIO

Palestras/citação

Publicação: Notícias, FIEMG

Salej abordou o empreendedorismo em palestra

Lideranças, empresários e estudantes lotaram o salão do Unipam

O industrial Stefan Bogdan Salej esteve, recentemente, em Patos de Minas, para proferir

palestra para empresários, industriais e estudantes. O tema foi “A Gestão das Empresas

e o Empreendedorismo no Mundo”. A palestra foi uma promoção conjunta da Fiemg

Regional Alto Paranaíba, do Sebrae e do Unipam – Centro Universitário de Patos de

Minas.

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Com muita propriedade, Stefan Salej traçou um paralelo sobre o empreendedorismo no

Brasil e no Mundo. Esloveno por nascimento, ele mudou-se para o Brasil, na década de

1960, indo residir em Belo Horizonte. Formou-se em Administração de Empresas pela

UNA. Criou, na década de 70, a Tecnowatt – Indústria Eletrônica que produzia relés

fotoelétricos. O pioneirismo e a visão de mercado fizeram de Salej, um grande líder

empresarial, vindo a ocupar a presidência de instituições como o Sebrae e a Fiemg, além

de representar o Brasil e a Eslovênia em organizações, câmaras e conselhos

internacionais.

Atualmente, residente na África, Stefan enfatizou as diferenças culturais existentes entre

o Brasil e outros países do mundo. “Temos mania de dizer que só o empresário

brasileiro tem problemas. No mundo inteiro há mudanças tecnológicas e na área

comercial e geofráfica. Temos novos desafios que requerem empresários preparados”,

comentou. Segundo ele, a preparação passa pela formação continuada. “É preciso

estudar permanentemente. Tem que estar preparado para um mercado globalizado”,

enfatizou.

O presidente da Fiemg Regional Alto Paranaíba, João Batista Nunes Nogueira, salientou

que a experiência e vivência de Salej são fatores de motivação para os futuros

empresários de Patos de Minas. “Ele é um exemplo como empreendedor e como

liderança, por isso, consegue atrair tanta atenção dos empresários, interessados em

absorver todo o conhecimento que ele adquiriu pelos países onde passou. Esta palestra

acontece em um momento especial e serve de estímulo aos empreendedores patenses”,

complementou.

http://www7.fiemg.com.br/regionais/alto-paranaiba/noticias/detalhe/salej-abordou-o-

empreendedorismo-em-palestra

Entrevista/reportagem

Publicação: Agência Sebrae de Notícias

Stefan Salej, um lutador

Ex-líder empresarial vem a BH para matar saudades da Escola Técnica do Sebrae

Minas, que criou há quase 20 anos

Stefan Bogdan Salej, judeu nascido na Eslovênia em 1943, veio para o Brasil fugindo

do nazismo. Aqui foi atendente de lanchonete, vendedor e representante comercial,

antes de se transformar em empresário vitorioso. Relações públicas, administrador de

empresas e cientista político, seu estilo visionário de trabalhar elevou-o à presidência do

Conselho Deliberativo do Sebrae Minas (1991-1994), onde criou a Escola Técnica de

Formação Gerencial (ETFG), unidade referência para o país. Em seguida, tornou-se o

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11º presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) (1995-

2001). Em maio, Salej esteve na ETFG, em Belo Horizonte, onde proferiu palestras,

participou de encontros com professores, alunos e dirigentes do Sebrae Minas e matou

saudades. O criador veio rever a criatura. A seguir, um pouco da história de um lutador.

Agência Sebrae de Notícias: Como se deu sua vinda para o Brasil?

Salej: Vim com minha mãe e minha irmã Ana, em junho de 1960. Meu pai já estava por

aqui desde 1951. Após a fuga dele da Iugoslávia, a minha mãe foi presa por cinco anos,

minha irmã desapareceu e eu fiquei um ano no reformatório. Mais tarde, quando minha

mãe conseguiu emprego de faxineira na estrada de ferro, minha irmã e eu a

ajudávamos.Vindos de navio para o Rio de Janeiro, nos reunimos e tiramos uma fotos

no Cristo Redentor que, anos depois, a nossa empresa Tecnowatt iluminaria. No Vera

Cruz (trem de passageiros que, entre 1950 e 1990, ligava o Rio a Minas), viemos para

BH. Comecei a trabalhar na cantina da Mannesmann, com o senhor Fonda; depois fui

vendedor nas Máquinas Bolbi e, em seguida, representante comercial. Mais tarde, junto

com Mauro Lobo (posteriormente deputado e secretério de Estado) e Egon Hirsch,

eletrotécnico, fundei a Tecnowatt. Com Mauro Lobo e Tarcísio Botinha fundei também

a Selpe - Seleção de Pessoal. As duas empresas estão no mercado até hoje. Não tenho

mais participação acionária em ambas, mas elas demonstram que plantamos bem suas

raízes. A minha experiência na área do comércio, que adquiri como vendedor no

açougue dos meus pais, e como representante comercial, foi fundamental para o sucesso

nas atividades industriais. Quem não entende do cliente, do comércio, não entende do

negócio. Depois de mais de 40 anos de indústria, que me deram muitas alegrias,

acompanhei minha esposa pela Europa. Ela como diplomata brasileira, e eu lecionando

Empreendedorismo para pesquisadores e cientistas em cursos de pós-graduação.

Convidado pelo governo da Eslovênia, meu país natal, tornei-me embaixador para a

America Latina e Caribe. Após a nomeação da minha esposa como embaixadora do

Brasil em Ljubljana (capital da Eslovênia), deixei a chancelaria eslovena e assumi o

cargo de Diretor-Geral de um centro fundado pelas Nações Unidas de apoio a empresas

públicas. Terminada a missão dela na Eslovênia, nos mudamos para a Cidade de Cabo

(capital legislativa da África do Sul) onde ela exerce a chefia do Consulado geral e eu

leciono esporadicamente e escrevo para jornais (Salej assina uma coluna no diário Hoje

Em Dia, de Belo Horizonte).

ASN: Como líder empresarial, qual sua visão sobre a situação sócio-política-econômica

brasileira? Quais as principais mudanças nestes cenários desde sua época no Sebrae e na

Fiemg?

Salej: O Brasil é uma economia dinâmica e está no rumo certo, mas precisa acertar o

prumo. São inevitáveis as reformas política e tributária. É preciso também definir o

papel da empresa de capital nacional. Esta fica e investe sempre. Curioso é que a

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indústria brasileira tem o seu papel, sem dúvida fundamental para o desenvolvimento do

país, devidamente reconhecido, mas a área do comércio ainda é considerada como filha

ilegítima da economia. Vale lembrar que é no comércio e nas médias e pequenas

empresas (MPEs) que se cria o maior número de empregos e escoa a produção industrial

e agrícola. Apesar de muitos avanços, há pouco investimento em inovação, pouca

orientação para exportações e quase nenhum cuidado com a competitividade. O

mercado interno tem que servir de base para a conquista do mundo.

ASN: O senhor criou a Escola Técnica de Formação Profissional (ETFG), do Sebrae,

em 1994, unidade de ensino inédita no Brasil. Que parâmetros usou e o que o motivou a

implantá-la?

Salej: Eu tive ajudas inestimáveis. Como do Walfrido Mares Guia (vice-governador de

Minas à época, empresário do setor de ensino e, posteriormente, entre outros cargos

públicos exercidos, Ministro do Turismo), por exemplo. Sentíamos que, se não

educássemos os profissionais para as empresas médias e pequenas, elas não iriam

sobreviver. Achávamos que quanto mais cedo os jovens aprendessem, melhor. E

acertamos, colocando um método austríaco como a base para desenvolver o nosso

modelo de escola técnica. Efetivamente, este sistema de educação não só aumentou a

vida útil das empresas, como as auxiliou nos seus processos de sucessão e ampliou, e

muito, a sua competividade. Minas foi pioneira e todos ganhamos muito com isso.

ASN: Hoje, a ETFG reúne milhares de alunos e, além da escola pioneira em Belo

Horizonte, dispõe de unidades descentralizadas por outras cidades. Que sentimento lhe

provoca ao notar este sucesso tão grande?

Salej: De alegria, por ver que Minas lidera este processo, que os formandos são felizes e

bem sucedidos. E de imensa tristeza por constatar que o sistema ainda não atingiu o

Brasil como um todo.

ASN: O senhor viveu em vários locais mundo afora. Qual o comparativo que pode fazer

entre estes lugares e o Brasil?

Salej: Nós não temos a noção do tamanho do Brasil no mundo. Não só o geográfico,

mas moral, por sermos um país multicultural, multirracial, sem conflitos religiosos.

Somos todos, principalmente, brasileiros. O Brasil é muito admirado no exterior e

muitas nações querem seguir o nosso modelo, que tem furos, que tem coisas para

melhorar, claro, mas mesmo assim, que oferece mais futuro do que muito país neste

mundo.

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ASN: Poderia deixar uma mensagem para os empresários mineiros, para os alunos da

ETFG e os funcionários do Sistema Fecomércio e do Sebrae?

Salej: Estudar mais e mais, trabalhar feliz, orientado para as necessidades dos nossos

clientes e jamais deixar de fazer o bem para as outras pessoas.

http://www.mg.agenciasebrae.com.br/sites/asn/uf/MG/Stefan-Salej,-um-lutador

Palestra/citação

Publicação: Ministério Público – Empresas Estatais

Dest promove palestra sobre experiência internacional com estatais

Por iniciativa do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais,

ligado à secretaria-executiva do Ministério do Planejamento (Dest/MP), será realizada

na próxima quarta-feira, dia 8, a palestra “Experiências Internacionais sobre

Coordenação de Empresas Estatais”, aberta a todos os servidores do MP e de outros

órgãos que tenham interesse.

O palestrante é o esloveno Stefan Bodgan Salej, que já morou no Brasil, onde se

destacou como fundador da Tecnowatt – Indústria Eletrônica, um dos mais ousados

cases da indústria brasileira. Ele falará aos servidores no auditório do térreo do Bloco K,

a partir das 14h30. O Dest solicita o envio de email de confirmação para

[email protected].

A presença de Salej no MP é parte do programa “Integrando o Dest”, cuja finalidade é

propiciar eventos de atualização aos seus servidores. Atualmente, Stefan Bodgan Salej

é diretor-geral do International Center for Promotion of Enterprises (Centro

Internacional de Promoção de Empresas) – ICPE (http://www.icpe.si/). Na palestra, ele

abordará a experiência desse órgão com empresas estatais em diversos países.

Salej tem formação em administração de empresas, pós-graduação em ciência política e

especialização em marketing internacional. Professor de instituições universitárias no

Brasil e no exterior, é formulador de conceitos, ideias, projetos e soluções nas áreas de

educação, economia, tecnologia e meio ambiente.

Como líder empresarial, ocupou a vice-presidência nacional da Associação Brasileira da

Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee); a presidência do Centro das Indústrias das

Cidades Industriais de Minas Gerais (Cici-MG); do Sebrae/Minas; e da Federação das

Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

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http://www.planejamento.gov.br/conteudo.asp?p=noticia&ler=8025

Política Empresarial/Apresentação PowerPoint

Apresentação: Meu negócio e as negociações internacionais 2003

http://www.fiec.org.br/palestras/negocios_internacionais/meu_negocio_negociacoes_int

ernacionais_stefan_bogdan_Salej120303_arquivos/v3_document.htm

Política Empresarial/Fiemg/notícia

Publicação: Boletim UFMG

Universidade estreita laços com a Fiemg

O reitor Sá Barreto e o presidente da Fiemg, Stefan Salej, deram na semana passada

mais um passo para estreitar os laços de cooperação entre as duas instituições. Eles

assinaram três termos aditivos formalizando a criação do curso de gestão estratégica da

informação da Escola de Biblioteconomia, a liberação de recursos destinados à compra

de equipamentos para o Laboratório de Caracterização de Rochas Ornamentais e

Minerais do IGC, e edição de revista anual com artigos sobre a interação universidade-

indústria.

https://www.ufmg.br/boletim/bol1238/main.html

Jornalismo/citação

Publicação: Portal Imprensa

Jornal "Hoje em Dia" lança novo projeto gráfico impresso e digital

Na próxima sexta-feira (12/12), o jornal mineiro Hoje em Dia estreia seu novo projeto

gráfico. Além de reformular a versão impressa, a publicação também lança um novo

portal no mesmo dia do aniversário de Belo Horizonte (MG).

O principal investimento da reformulação do veículo está no ambiente digital. A

redação passará a produzir conteúdo não só para o impresso, mas com integração com o

site e aplicativos de dispositivos móveis. Além disso, uma nova equipe de colunistas se

junta ao jornal para reelaborar os principais cadernos.

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"Primeiro Plano", com as notícias de política, economia, finanças e negócios, ganhará

textos semanais de Carlos Moreira, Paulo Haddad, Orion Teixeira, José Antônio

Bicalho, Stefan Salej, Ricardo Galuppo e Luis Flávio Sapori.

A seção "Opinião" passa a contar com Leida Reis, Malco Camargos, Mauro Santayana,

Antônio Álvares, Paulo Paiva, Aristóteles Atheniense, Aristóstelos Drummond e

Benedito Sérgio Rezende. "Horizontes", caderno com as principais notícias de BH e

cidades próximas, recebe o reforço de Eduardo Costa, Luiz Fernando Rocha, Manoela

Higyno e Chico Mendonça.

Cadu Doné, Alexandre Simões e Paulo Henrique Silva passam a fazer parte do caderno

de "Esportes". Já a editoria cultural "Almanaque" ganha Afonso Borges, Luiz Hippert,

João Carlos Martins, Mario Gilberto Xavier Alcantara, Simone Demolinari, Luciano

Luppi, Taquinho, Frei Betto e Eduardo Avelar.

Outros projetos em desenvolvimento incluem a reestruturação do Clube dos Assinantes,

a TV Hoje em Dia e a Casa Hoje em Dia, um centro de convivência de três andares que

abrigará os estúdios de rádio e TV, cafeteria, lojas, terraço, gourmet e palco para

intervenções culturais.

http://www.portalimprensa.com.br/noticias/brasil/69867/jornal+hoje+em+dia+lanca+no

vo+projeto+grafico+impresso+e+digital

Artigo/Clic Folha

Publicação: Clic Folha

Da economia estúpida

Oh espelho meu, me diz: tem Estado mais bonito do que eu?

A pergunta para avaliar os investimentos no Estado brasileiro pelo investidor, seja

nacional ou estrangeiro, é mais do que válida! Mesmo com a economia brasileira em

crise, com baixo crescimento e um aperto fiscal à vista, a Europa em recuperação e os

Estados Unidos se recuperando, existem oportunidades de investimento no Brasil. O

fato é que quem souber, no ditado clássico, fazer da crise oportunidade, ou do limão

limonada, vai ganhar espaço, vai ganhar mercado e vai ganhar dinheiro.

Não há dúvida alguma de que o saneamento fiscal e financeiro do Estado é bem visto

pelo investidor. Estadofalido como o nosso é um desastre para o trabalhador e péssimo

para o empresário. Não é só por causa dos investimentos que o governo estadual lidera

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ainda, mas entre outras coisas, pela má prestação de serviços públicos, inclusive de

saúde, educação e segurança, que prejudicam toda a população. Manter as finanças

públicas em ordem não é opção, é obrigação dos governantes.

Mas, aí entra a estupidez da economia. Aliás, algo que um governo composto por

próceres econômicos facilmente entende. As finanças públicas só vão ser acertadas se a

economia produtiva ou aquela que produz pagamento de impostos for bem sucedida. No

popular, as empresas quebradas não pagam impostos. E haja no estado empresas

quebradas. Ou mais, haja nas Gerais empresas em vias de quebrar por causa do mercado

externo e seus preços aviltados, por causa de fuga de capital que transformou Miami em

sede do capitalismo mineiro, ou por diminuição dos negócios e a sua qualidade no país

inteiro.

E ninguém, fora algumas frases de efeito, viu uma meta de crescimento do PIB mineiro

nos próximos anos e muito menos um consistente plano que inclua um acordo entre o

governo, trabalhadores e empresários para, após 12 anos de marketing de ilusão de

crescimento, chegar à hora de um crescimento sustentável. Muitas das iniciativas, como

o pioneirismo mineiro no projeto Cresce Minas, introduzindo a metodologia de clusters

no país, foram bem sucedidas. Tem que continuar com o que foi bem feito, melhorar as

condições de desenvolvimento de empresas existentes e não privilegiar só a vinda de

novos investimentos que recebem tudo enquanto os empresários que estão lutando para

sobreviver perdem tudo. É mais barato para o estado apoiar os que estão aí do que dar

incentivos a que vem.

Mas, os novos investimentos não devem ser desprezados. E nem os novos mercados.

Minas tem uma relação especial com China, que deixará de importar as mesmas

quantidades de minérios para investir em siderúrgicas e produtos sofisticados fora. E aí

a nossa visão não pode ser só de valorização de zebu, enquanto uma Xiaomi, a empresa

de maior sucesso na era de telecomunicações do mundo, que tem em um mineiro, Hugo

Barra, seu principal executivo, está se instalando no Brasil e em Minas nem sabem que

o nosso conterrâneo está aí! Haja visão e haja ação para voltar crescer. É a economia,

estúpido!

STEFAN SALEJ, empresário e professor universitário, foi presidente do Conselho do

Sebrae MG; da Federação das Indústrias de Minas Gerais, e vice Presidente da CNI;

diretor geral do Centro internacional para empresas públicas da ONU.

http://www.clicfolha.com.br/noticia/42094/da-economia-estupida

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Jornalismo/citação

Publicação: O Tempo

Opinião

Desafios de Minas Gerais

O ex-presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Stefan Salej, está

preocupado com a diminuição do número de empresas mineiras que têm o comando a

partir de Minas. “Ou essas empresas estão mudando para São Paulo ou estão sendo

vendidas”, alerta. Para Salej, o Estado não pode ter o comando de sua economia se não

tem o comando do próprio capital. “É fundamental dar mais apoio ao empresário

mineiro para ele desenvolver o empresariado local”, diz. Salej aponta como bons

exemplos a mineira e mundial Andrade Gutierrez e a Cemig. “Mas essas empresas têm

que fazer mais coisas pelas empresas menores em Minas Gerais”, avisa. Salej reclama

que Minas continua com infraestrutura fechada, sem ferrovias e estradas, com políticas

do governo federal que não deram atenção ao Estado.

http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/minas-s-a/desafios-de-minas-gerais-

1.767770

Citação/comunidade eslovena no Brasil

Publicação: Embaixada da República da Eslovênia Brasília

Comunidade eslovena

Os primeiros eslovenos chegaram ao Brasil por causa do acordo entre Itália e Brasil

sobre a imigração de trabalhadores nos anos 80 e 90 do século 19. Muitas famílias

vieram da região de Notranjska (interior), especialmente dos subúrbios de Postojna,

Logatec e Cerknica e a maioria deles começou a trabalhar nas plantações de café no

interior de São Paulo. Esta onda de migração, de acordo com dados atuais, não

estabeleceu nenhuma associação própria, mas eram ativos na associação iugoslava

chamada "Jugoslovanski sokol" cujas origens são do ano de 1908, em São Paulo.

Uma segunda onda de migração consistia de migrantes de Primorje, no período entre as

duas guerras mundiais. Eslovenos em São Paulo fundaram sua primeira associação em

1928, que se chamava ORNUS (A celebração do nascimento da nova comunidade

eslovena no Brasil). A segunda associação foi a Associação eslovena educacional,

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criada em 1929. A mais ativa foi a associação ORNUS que organizou o coral, o grupo

musical de tamborica, o teatro, o departamento de suporte e o clube de xadrez.

Colecionavam livros para a biblioteca eslovena, recebiam o jornal da Eslovênia, da

União Européia e da Argentina. Na década de 30 também preparavam cursos de língua

eslovena para as crianças. Em 1943 construíram o primeiro centro cultural e a

associação alterou seu nome para Associação Cultural Eslovena Naš Dom.

A última imigração chegou ao Brasil na década de 50 e 60 do século 20. Após a

Segunda Guerra Mundial, muitos eslovenos colaboraram com a Associação de Amigos

da Iugoslávia, que parou de funcionar após a desintegração da Iugoslávia.

Alguns meses antes da independência da Eslovênia, um grupo eslovenos (Vladimir

Ovca, Janez Hlebanja, Federico Hlebanja, Štefan Bogdan Šalej, Andrej Kranjc e

Franciska Brunček) se reuniram na casa de Janez Hlebanja, em São Paulo, e formaram a

Zvezo Slovencev Brazilije - União de Eslovenos no Brasil. Relacionada à iniciativa

deste grupo ocasionalmente se publicava a Lipov List e formaram o coral e organizaram

as aulas de língua eslovena. Os membros da associação se reúnem duas vezes por ano,

no Natal e no dia da independência. Nos últimos anos, os jovens da emigração eslovena

estão mais ativos em diferentes áreas e também tem a sua própria página web

http://eslovenosnobrasil.wordpress.com/

A maioria dos eslovenos e dos seus antepassados vive no estado de São Paulo. Alguns

também podem ser encontrados em outras cidades brasileiras como Belo Horizonte, Rio

de Janeiro, Fortaleza, Salvador e outras. Há especulações de que no Brasil estão vivendo

entre 1000 e 5000 eslovenos. No Brasil também se pode encontrar uma nova geração de

imigrantes que chegaram após a independência da Eslovênia.

A agência estatal está fazendo um trabalho relacionado com a situação dos eslovenos no

estrangeiro, a cooperação cultural, educacional e econômica com o país de origem, bem

como compartilhar as informações, conselhos e ajuda no âmbito jurídico por meio do

Escritório do Governo da República da República da Eslovênia para os Eslovenos no

Exterior. Mais informações sobre o escritório e as diferentes convocatórias podem ser

encontrados no site oficial.

Desde 2008 funciona também o portal Slovenci.si, que é dirigida ao público esloveno de

todo o mundo. No portal podem ser encontrados endereços de associações eslovenas,

mídia, organizações e informações relacionadas ao tema de eslovenos em todo o mundo

e no exterior.

http://brasilia.embassy.si/index.php?L=19&id=4169

Artigo/Simon’s Site

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Publicação: Simon’s Site

Três comentários sobre o povo nas ruas

No meio de tanto que tem sido dito sobre as manifestações populares dos últimos dias,

três comentários me chamaram atenção, e expressam meu entendimento do que está

ocorrendo.

O primeiro foi da economista Eliana Cardoso, ao dizer que, se Brasília quiser mesmo

responder às demandas populares, poderia começar cortando imediatamente para vinte

os quarenta ministérios de hoje existem, e reduzir em 10% os salários e benefícios dos

nossos “representantes” . O segundo foi do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad,

afirmando que o voto das ruas não pode prevalecer sobre o voto das urnas. E o terceiro

foi de Bolívar Lamounier, ao descrever o romantismo que parece prevalecer no que tem

sido dito por muitos que se apresentam para falar em nomes dos manifestantes.

O comentário de Eliana me parece resumir o grande fosso que hoje separa grande parte

da população, sobretudo nos grandes centros urbanos, que sofre com a inflação

crescente e a má qualidade dos serviços públicos, não se beneficia diretamente dos

programas sociais do governo e vê com desgosto o mercado persa em que transformou

grande parte da política brasileira, em que os políticos negociam abertamente votos e

apoios por cargos e os corruptos mais óbvios continuam impunes e poderosos como

sempre. Se o espetáculo de Brasília é lamentável, o da maioria das capitais estaduais

não é melhor. Enquanto via horrorizado, pela TV, como tentavam incendiar a

Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, me perguntava ao mesmo tempo quanta

gente, no Estado, sabe mesmo para que ela serve.

Fernando Haddad tem toda razão ao dizer a vontade de milhões, expressa nas urnas, e

que dá aos governantes um mandato para tomar decisões e implementar políticas, não

pode ser atropelada pelo voto das ruas, expresso por porta-vozes cuja representatividade

ninguém sabe exatamente qual é. Suas propostas sobre como lidar com os transportes

públicos em São Paulo contribuíram para sua eleição, e seu papel é levar estas propostas

à frente, e não mudar de rumo de repente. Mas o mandato político não pode ser somente

uma formalidade legal, precisa ter legitimidade, as pessoas precisam acreditar que

realmente os eleitos as representam, e os protestos de centenas de milhares de pessoas

nas ruas nos últimos dias mostram a grande fragilidade desta representação.

É esta falta de legitimidade que cria o caldo de cultura para o florescimento das

ideologias “românticas” que parecem dar o tom de grande parte das manifestações que

se ouvem de muitos de seus supostos porta-vozes, e de que nos fala Bolivar Lamounier.

“Romântico”, aqui, não tem ver com amores, paixões e ódios, mas com um tipo

específico de ideologia política que sonha com um passado ou um futuro, ambos

utópicos, em que as pessoas vivem em comunidade, tudo é decidido e feito em comum,

em harmonia entre homens e mulheres e destes com a natureza. Comparado com o

mundo perfeito dos românticos, o mundo real, de instituições, leis, recursos escassos,

interesses contraditórios, tudo isto é inaceitável. Eleições, parlamentos, juízes,

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instituições, bancos centrais, nada disto serve para nada. “Que se vayan todos!” como se

dizia na Argentina em um de seus momentos mais tristes. No mundo utópico não

existem limitações de recursos, os serviços públicos são perfeitos e gratuitos, não se

pagam impostos, e só precisamos trabalhar naquilo que gostamos. Alguns românticos,

como os velhos hippies, decidem se recolher em comunidades isoladas de paz e amor,

aonde os malefícios do mundo real não entram; outros, como os antigos anarquistas,

partem para a destruição deste mundo imperfeito, contra o qual tudo vale, inclusive o

terrorismo.

A grande vantagem das ideologias românticas é que elas são simples e fáceis de

entender; a grande desvantagem é que elas são impossíveis. Não há exemplos de

sociedades organizadas conforme as ideologias românticas (as utopias, por definição,

não existem), mas não faltam exemplos de sociedades em que as instituições públicas

acabaram sendo destruídas e substituídas por regimes populistas, autoritários, corruptos

e ineficientes, que conseguem apoio de muitos e se apresentam como representantes dos

romantismos mais puros. Mas existem também exemplos de sociedades que foram

capazes de reformar suas instituições públicas, fazendo com que as pessoas se sintam

representadas, tenham canais adequados de expressão, e onde a apropriação deslavada

dos recursos públicos pelos políticos não seja permitida nem tolerada.

Precisamos urgentemente de governabilidade e legitimidade, e, para mim, pelo menos, a

principal lição do voto das ruas é a necessidade urgente de uma reforma política que

consiga produzir isto, com as inevitáveis imperfeições do mundo real.

http://www.schwartzman.org.br/sitesimon/?p=4514&lang=pt-br

Artigo/Folha de São Paulo

Publicação: Folha de São Paulo Opinião – TENDÊNCIAS/DEBATES

A indústria a serviço do Brasil

STEFAN BOGDAN SALEJ

As propostas de política econômica e social apresentadas pela Fiesp (Federação das

Indústrias do Estado de São Paulo) para debate com os candidatos à presidência da

República é uma iniciativa louvável e não pode morrer na Quarta-Feira de Cinzas.

Demonstra, antes de tudo, que a entidade, no melhor espírito industrial, estava

trabalhando enquanto boa parte do país se dedicava às férias de verão.

Apesar de ser uma entidade regional, a Fiesp coloca em debate idéias que devem ser

discutidas não só com os candidatos à Presidência da República. A proposta ganhará

ainda mais peso se mais entidades, empresários e demais segmentos da sociedade se

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mobilizarem para discuti-la. Qualquer negociação com candidatos ou governos ganhará

muito mais respaldo se for abraçada por demais entidades e conseguir promover a

unidade empresarial.

Além disso, é importante lembrar que também serão eleitos deputados estaduais e

federais, senadores e governadores de Estado, que são pessoas fundamentais para o

sucesso de qualquer política econômica e social. Quanto mais agentes políticos se

envolverem nessa discussão, mais ela poderá se transformar em realidade.

Mas, junto das metas que gostaria de ver alcançadas, a indústria precisa apresentar uma

agenda de ações que deveriam ser desenvolvidas pelas empresas em assuntos como

educação, meio ambiente e responsabilidade social.

As empresas devem assumir compromissos com a educação e a requalificação de seus

funcionários e parentes próximos. Precisam erradicar ou reduzir ao máximo a poluição

ambiental no processo produtivo. E devem recusar apoio a candidatos que não tenham

compromissos com a transformação da sociedade. Só assim a indústria poderá exigir a

contrapartida dos governantes.

Afinal, qual candidato se colocará contra uma proposta que, entre outras coisas, pede o

crescimento da economia, aumento da taxa de escolarização, criação de 4,8 milhões de

empregos, redução da pobreza e da mortalidade infantil? A forma como isso deverá ser

feito é que precisa ser esmiuçada.

A meu ver, o empresariado brasileiro sente a necessidade de definição do eixo do

modelo de desenvolvimento do capitalismo nacional.

Nesse sentido, o Estado e o futuro presidente da República precisam se comprometer

também com o apoio a empresas de tecnologia de ponta, que se mostrem competitivas

tanto no mercado interno como no mercado externo. É preciso estimular o crescimento

de empresas nas quais o centro de decisão esteja em território nacional. Para isso existe

o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). As empresas

estrangeiras podem muito bem -e têm condições para isso- obter financiamento em seus

países de origem ou em grandes centros bancários.

Qualquer iniciado sabe que quase metade da economia nacional vive na informalidade.

Até quando vamos conviver com isso? Ao invés de criar novos tributos, como vem

fazendo ao longo dos anos, o governo precisa simplificar a legislação tributária. E,

como propõe o documento da Fiesp, acabar com os impostos em cascata que só oneram

e tiram a competitividade do setor produtivo. Em um primeiro momento a arrecadação

da Receita Federal poderá até cair um pouco. Mas, ao longo do tempo, a base de

arrecadação irá aumentar com o ingresso de novos contribuintes.

Novas -pequenas, médias ou grandes- empresas no mercado significam a abertura de

novas oportunidades de trabalho e perspectiva de crescimento de renda da população.

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Além de incentivar e legalizar novas empresas, as ações do novo governo devem estar

voltadas para a descentralização desse desenvolvimento. Ou seja: indústrias com

tecnologia de ponta e as que vivem na informalidade teriam novas formas de tributação

desde que se instalassem em cidades do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Algo

que se assemelhasse ao Simples, que hoje só é oferecido às microempresas.

Medidas práticas como essas precisam vir acompanhadas de compromissos claros sobre

temas como a redução da taxa de juros e as reformas tributária, previdenciária e

trabalhista. Algum candidato acha possível manter um sistema previdenciário que

aposenta servidores públicos com salário integral e que impõe um teto para os

trabalhadores da iniciativa privada? Se ele existe, não deve ser o candidato da indústria.

Em vez de recolher o Fundo de Garantia para os cofres da Caixa Econômica Federal,

por que não colocar esse dinheiro diretamente no bolso do trabalhador? Afinal, o

suposto financiamento habitacional para a população de baixa renda não é exatamente o

forte da Caixa Econômica?

Só o aumento da oferta de oportunidades e da renda do trabalhador brasileiro irá ajudar

a reduzir um mal que hoje tanto aflige a sociedade: a violência. Ninguém mais pode

fingir, se quiser continuar morando no Brasil, que ignora essa realidade.

Além de apresentar propostas para fazer crescer a economia, a indústria também tem o

direito de fiscalizar o aparato estatal e exigir o cumprimento das suas obrigações para

com a sociedade. A máquina pública tem o péssimo hábito de demorar a responder às

necessidades da população.

O que se espera é que as demais entidades empresarias tenham uma postura diferente e

abracem o debate proposto pela Fiesp, em vez de ficarem esperando pelas promessas

que serão veiculadas durante a campanha eleitoral.

Stefan Bogdan Salej, 58, empresário, é vice-presidente da CNI (Confederação Nacional

da Indústria).

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0502200210.htm?mobile

Citação/Opinião/Reportagem Estado de Minas

Publicação: Lagoa Santa na Internet

Indignação, mineiros condenam o salário dos deputados

Abuso. Vergonha. Absurdo.

Para representantes da sociedade civil de Minas Gerais, estas são as palavras que

resumem o vencimento de R$ 60 mil/mês - somados salários e penduricalhos -

recebidos pelos deputados estaduais. Estudantes, servidores públicos, empresários,

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membros da Igreja Católica ou juristas: foi impossível não se indignar com o alto

salário pago aos parlamentares mineiros. O Bispo Auxiliar de Belo Horizonte, Dom

Décio Zanzonade, considera uma 'afronta à Nação' o vencimento dos deputados. 'É

sempre escandaloso e uma tragédia perceber que, em um País com tanta pobreza, os

representantes do povo tenham uma vida tão contrária e irreal', afirmou. Segundo Dom

Décio, o assunto pode ser discutido na próxima reunião da Confederação Nacional de

Bispos do Brasil (CNBB) em abril de 2002, quando estará em pauta a 'ética no combate

à miséria'. Assim como nas eleições de 2000, a Igreja Católica participará de campanha

contra a corrupção e os 'maus políticos' no pleito do ano que vem. O presidente da

Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Stefan Bogdan Salej, ironizou: 'É

muito mais vantajoso ser deputado que um executivo ou um industrial', disse. Cobrou

ainda uma mobilização de toda a sociedade. 'Nós temos trabalhadores na indústria

mineira que vão trabalhar toda a vida e nunca verão esse dinheiro. Para o bem da

democracia e para que o Legislativo seja respeitado, é preciso que esse assunto seja

esclarecido.' Campanha Em plena campanha salarial - após sete anos sem aumento -,

não coube aos representantes dos servidores públicos outra reação senão a indignação.

O diretor da coordenação sindical, Renato Barros, classifica o salários dos deputados

como uma aberração. 'Enquanto servidores do Executivo têm que viver com R$ 400,00,

os deputados estão ganhando R$ 60 mil. Melhor seria se eles distribuíssem esse

dinheiro', reclamou. Entidades representantes dos servidores estaduais fazem assembléia

no próximo dia 22, quando discutirão a possibilidade de greve geral. Na pauta de

reivindicações ao governo estadual, aumento salarial, pagamento até o 5º dia útil e

plano de carreira. Por enquanto, o governo estadual alega que não há como atender os

pleitos em razão do aperto em caixa. O presidente da União Nacional dos Estudantes em

Minas, Fernando Máximo, considera um desrespeito dos parlamentares ao trabalhador

comum e seus eleitores - para quem eles deveriam estar trabalhando. 'Esse é mais um

caso que evidencia o problema da concentração de renda no Brasil. A minoria recebe

muito, e a massa pouco', ponderou. Teto A origem da distorção salarial no poder

público é uma só: a ausência de um teto salarial, avalia o presidente da Associação de

Magristrados em Minas Gerais (Amagis), Elpídio Donizetti. O magistrado lembra que

são definidos salários 'compatíveis' para as autoridades do País, escondendo as diversas

verbas complementares - que resultam nos altos salários verificados. Elpídio Donizetti

exemplifica com o salário dos deputados mineiros o porquê do desinteresse dos

parlamentares em estabelecer um teto para o poder público. 'Somente com falta de um

teto salarial eles podem vender uma falsa moralidade, enquanto ganham muito mais do

que dizem', finalizou.

Fonte: - Estado de Minas 02/agosto 2001

http://www.lagoasanta.com.br/reportagens/salario_dep.htm

Reportagem/Relato Fiemg/Homenagem com citação na mídia

Publicação: Blog do Hiram

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Salej, a história da indústria sustentável

Stefan Bogdan Salej, que voltou à BH para palestrar sobre o futuro global da indústria e

ser homenageado com a inauguração do seu retrato na galeria dos ex-presidentes da

Fiemg, foi lembrado de tudo. De “trator de esteira” a “D-9”, por causa do seu estilo

enérgico e nada político de administrar e lutar pelo setor. O que pouca gente sabe, é que

seus conhecidos e hoje respeitados gritos (vide os resultados perpetuados e acrescidos

nas gestões Robson Braga e Olavo Machado) tinham uma razão de ser. Ele vivia um

processo crescente e imperceptível de surdez. Só descobriu isso quando se mudou para a

Europa, passou a usar aparelho e falar normalmente.

Já o que muito os ambientalistas sabem, é que Salej foi o primeiro titular da Fiemg a

quebrar o falso dilema entre a indústria e a ecologia. Sua primeira atitude foi mudar a

logomarca da instituição, até então na forma de uma... chaminé representando o

“progresso”. Ele brincou: “Ou muda, tira a chaminé, ou coloca um ninho de passarinho

nela, para também simbolizarmos o nosso não à poluição”.

Ato contínuo, tomou outra atitude pioneira, com Shelley Carneiro a tiracolo. Chamou a

ambientalista Dalce Ricas, arqui-inimiga do setor produtivo irresponsável (leia-se a

Amda e sua famosa Lista Suja, denunciando os nomes das 10 empresas, órgãos de

governo e indústrias mais poluentes do ano), e junto com o jornal Estado de Minas,

através do caderno “Estado Ecológico”, ajudou a criar o Prêmio Minas Ecologia (hoje

“Hugo Werneck de Sustentabilidade”, também com apoio mantido da Fiemg).

Essa união contra o preconceito e em prol do desenvolvimento sustentável gerou frutos

inimagináveis. Numa das festas mais concorridas da premiação, realizada no Teatro do

Sesiminas, compareceu em peso tanta gente do mundo político, empresarial e ambiental,

que Salej voltou a ironizar mais ou menos assim, como é seu jeito de falar as coisas

sérias: “Imagine, gente, se caisse um avião aqui esta noite e morresse todo mundo?!.

Minas estaria perdida. O PIB do Estado ia lá embaixo”.

Este é o Salej, cuja justa homenagem fez rir, ter saudade e emocionado muita gente no

auditório da Fiemg!

http://hiramfirmino.blogspot.com.br/2012/06/salej-historia-da-industria-

sustentavel.html

Comentário na internet

Publicação: Boletim Mundorama

Stefan Bogdan Salej em 05/07/2014 em 9:21 am

Um “acidente” mencionado pelo autor, não é determinante das estratégias.E qual é a

estratégia da política externa brasileira? Provavelmente não se alinhar com uma das

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potências como EE UU, França ou outros membros do CS da ONU. Em especial tudo

indica nesta tática é ficar distante dos EE UU apesar de ser um dos maiores parceiros

comerciais e financeiros. Mas, o que deve ter pesado é a ilusão de transferência de

tecnologia que EE UU não permitem. E quanto de tecnologia própria os suecos tem? Na

barganha de uma compra desta natureza, o caso do Sivam também aconteceu assim,

Brasil em geral exige muito e ganha pouco. Quanto aos suecos é bom lembrar como a

neutralidade sueca financiou a recuperação financeira dos regimes do Mussolini e Hitler

( referência artigo na The Economist) um dos maiores escândalos financeiro da época

da pré Segunda Guerra Mundial.

http://mundorama.net/2014/07/05/a-saida-pelo-meio-aspectos-geopoliticos-da-escolha-

pelo-governo-dilma-rousseff-dos-avioes-caca-suecos-gripen-saab-por-samuel-de-jesus/

Palestra/Divulgação/Citação

Publicação: ACEOP – Associação Comercial e Empresarial de Ouro Preto

A Prefeitura Municipal de Mariana, por meio da Secretaria de Desenvolvimento

Econômico e em parceria com o SEBRAE, ACIAM, CDL de Mariana e ACEOP

convidam a todos para a palestra “A gestão das empresas e empreendedorismo no

mundo”, ministrada pelo Sr. Stefan Bogdan Salej, ex Vice-presidente da CNI –

Confederação Nacional das Indústrias e ex Presidente da FIEMG e SEBRAE Minas,

que será realizada no Centro de Convenções “Alphonsus de Guimaraens Filho”, no dia

02 de junho de 2014, às 19 horas, Auditório Aníbal Walter.

Favor confirmar presença até o dia 30 de maio de 2014, através do email

[email protected] ou pelo telefone: (31) 3558 2209.

http://www.aceop.com.br/noticia/86/convite-aos-empresarios

Citação/Entrevista com Cláudio Moura Castro

Publicação: Sagrana Turismo e Cultura em Minas Gerais

-Como o senhor vê o planejamento do turismo em Minas Gerais, a partir da divisão dos

destinos em circuitos turísticos, além do projeto da Estrada Real?

-A Estrada Real foi uma sacada de gênio. Só com a ousadia do Salej (Stefan Bogdan

Salej, ex-presidente da Fiemg – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais)

para fazer uma federação de indústria, no caso, a Fiemg, cuidar de turismo. Tudo

começou muito bem e avançou bastante. Mas o território geográfico a ser coberto é

imenso e não há nenhuma tradição de turismo de aventura por aqui. O turismo na

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estrada propriamente dita ainda engatinha porque não há o hábito de viajar a pé, a

cavalo ou de bicicleta. Acabou ficando restrito ao turismo nas cidades coloniais — que

já tinham seu público, e que foram, a meu ver, valorizadas pela Estrada Real. A Estrada

Real acaba sendo o ícone do turismo do ouro, incluindo uma coleção de cidades

interessantes. Mas o caminho, em si, ficou meio esquecido. Entre outros problemas, há

a falta de mapas! O último mapa 1:50.000 é da década de 1980! E se não há mapas,

dependemos de placas na estrada. E placa é o que menos existe. Esse turismo das

cidadezinhas, das serras e das cachoeiras é muito comprometido pela falta de mapas.

Afinal, como chegar lá, se nem há mapas e nem placas indicativas? Já a proposta dos

circuitos turísticos — que não conheço em detalhes — é uma ideia muito boa. Trata de

concentrar esforços, tomando um circuito de 150 km e criando algo interessante, onde

não havia nada. É realmente uma boa iniciativa, mas ainda não saiu muito do lugar.

http://revistasagarana.com.br/entrevista-claudio-moura-castro/

Citação/Artigo SEBRAE

Publicação: Blog SEBRAE-MG Com Você

Um legado para as micro e pequenas empresas mineiras

Diferente desde o princípio

O processo de mudança de Ceag-MG para Sebrae-MG não ocorreu da noite para o dia.

Com a promulgação da Lei de Contribuição Social (Decreto nº 99.570, que

complementa a Lei nº 8.029, de 12 de abril), os empregados que voltavam das férias

coletivas, na virada de 1990 para 1991, tiveram uma surpresa. No lugar do Ceag-MG

estava nascendo o Sebrae-MG.

Com muitas mudanças, a começar pela parte financeira, a instituição alcançou outro

patamar. Com a Lei de Contribuição Social, se desvinculou da administração pública

federal e se transformou em instituição privada, mantida por repasses das maiores

empresas do país. Os recursos eram proporcionais ao valor das folhas de pagamento das

grandes empresas. “Ficamos assustados com o volume de dinheiro que passamos a

receber. Até então, nossa trajetória tinha sido muito sofrida e, de repente, melhorou

muito”, conta a ex-funcionária Andrea Mageste Damazio.

Do ponto de vista do setor empresarial mineiro, a “chegada” do Sebrae já estava sendo

esperada e foi a esse setor que o então governador Hélio Garcia confiou a

responsabilidade de conduzir a nova instituição. Nos outros estados, o controle das

unidades afins permanecia com os governos estaduais. “Minas adotou uma postura

inovadora dentro do sistema, já que as regras do Sebrae Nacional não se enquadravam

nas pretensões do Sebrae-MG. Ao contrário do pensamento vigente, por aqui era clara a

intenção de defender a classe empresarial e investir na sua capacitação e

desenvolvimento”, destaca o ex-diretor do Sebrae-MG, David Travesso Neto.

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Stefan Bogdan Salej assumiu como primeiro presidente do Sebrae-MG e, em sua

gestão, conseguiu transformar rapidamente a instituição, que passou a adotar um

modelo de empresa privada. Em pouco tempo, foram desenvolvidos produtos e projetos

que ajudaram a gerar recursos financeiros.

Após três anos de criação do Sebrae-MG, em 1994, foi implantada a Escola Técnica de

Formação Gerencial (ETFG), a primeira do país especializada na formação de

profissionais para gerenciar pequenas empresas. A ETFG mudou, definitivamente, a

estrutura do empreendedorismo em Minas Gerais. “A grande vantagem da escola é não

ter medo de se renovar. A cada ano escutamos o mercado e estudamos como vamos

trabalhar o ano seguinte, o que vai mudar e o que precisa ser melhorado”, destaca o

professor e coordenador do curso técnico, José Flávio Pereira.

Na gestão de Gilman Viana, que presidiu o Sebrae-MG de 1995 a 1998, a ETFG teve

sua metodologia difundida para outros municípios, com a criação de 18 unidades. “Fiz

questão de estar presente em todas as aulas inaugurais das escolas para mostrar aos

empresários, comunidade e famílias dos alunos a importância da iniciativa”, lembra o

ex-presidente.

Outro ponto marcante da trajetória do Sebrae-MG foi a transferência de toda a estrutura

para a nova sede da Avenida Barão Homem de Melo, bairro Nova Granada, em 1994. À

época, era um dos prédios mais modernos e imponentes da capital mineira, o primeiro

com estrutura de comunicação de dados.

Foi nessa época que começou o processo de internacionalização dos negócios das micro

e pequenas empresas mineiras, primeiro de uma série de incentivos para a atuação dos

empresários no mercado externo. “A internacionalização ajudou a criar em Minas

Gerais uma geração de empresários sem medo de se envolver com o mundo, de topar

com experiências e oportunidades novas”, define David Travesso Neto.

http://sebraemgcomvoce.com.br/2012/07/13/em-40-anos-um-legado-para-as-micro-e-

pequenas-empresas-mineiras/

Citação/Notícia Grupo Selpe

Publicação: Notícias Grupo Selpe

Aos 49 anos, Grupo Selpe se renova para se manter no topo do concorrido mercado

Faltando um ano para seu cinquentenário, o Grupo Selpe já planeja a comemoração

reavaliando e planejando novos métodos. De acordo com o diretor comercial do grupo,

Hegel Passos Botinha, essa é a forma de continuar como uma das empresas líderes em

um mercado em que foi pioneira. Em 49 anos o Grupo Selpe recolocou mais de 200 mil

profissionais no mercado.

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"O grupo está sempre atento. Em 2013 começamos os investimentos, com a aquisição

da consultoria Ação Gerencial, para que pudéssemos ampliar a nossa oferta de serviços

para os clientes. A Ação Gerencial é especializada em soluções e treinamento e

desenvolvimento de executivos e líderes, coaching, consultoria em avaliação de

desempenho e assessoria de carreira e outplacement. 2014 é um ano difícil, mas é na

dificuldade que nasce a oportunidade. Investimos também na consolidação das unidades

no interior do Estado e no Recife", diz Botinha.

O grupo nasceu com a união de três amigos de faculdade. Os formandos em

administração Tarcísio da Cunha Botinha, Stephan Bogdan Salej e Mauro Lobo Martins

Júnior perceberam que não existia em Minas Gerais uma empresa que realizasse

trabalhos de recrutamento e seleção. Em 1974, a nova lei do trabalho temporário

modificou o mercado brasileiro e deu impulso à empresa. "Vivemos vários desafios ao

longo do tempo. Vieram as mudanças societárias, mas nos mantivemos firmes nos

nossos valores, sempre inovando e nos renovando. Buscamos todo o tempo a ética e a

responsabilidade perante as empresas nossas clientes e as candidatas", afirma o diretor.

Unidades - Sediado em Belo Horizonte, o grupo mantém unidades em Contagem, na

Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), Conselheiro Lafaiete, na região

Central, Uberlândia, no Triângulo, e Recife (Pernambuco). Atua, ainda, em todo o

Brasil com uma rede de parceiros e em 320 localidades pelo mundo através da

NPAworldwide. Trabalha de forma segmentada com a Divisão de Executive Search,

headhunting (caça-talentos), programas de trainee e estágio, recrutamento e seleção,

além de administração de mão de obra temporária e efetiva, sssessment, avaliação

psicológica, coaching de carreira, treinamento e desenvolvimento de líderes, entre

outras soluções direcionadas aos mais diversos setores do mercado.

Para ajudar as organizações a encarar os novos tempos e as novas relações de trabalho,

diante de um cenário de escassez de mão de obra qualificada e onde perder talentos é

perder competitividade, o Grupo Selpe investe na formação dos próprios talentos.

"Temos a tradição de formar nossa mão de obra dentro de casa, valorizando nossa

cultura e os modelos da empresa, sempre preocupados em alinhar as visões sobre o

mercado. Hoje existe um sem-número de ferramentas que, se apoiam, também

dispersam e o turnover é uma grande dor de cabeça. Ajudamos as empresas neste ponto.

A assertividade da contratação é de importância estratégica dentro das corporações",

aponta o executivo.

http://www.gruposelpe.com.br/noticias/aos-49-anos,-grupo-selpe-se-renova-para-se-

manter-no-topo-do-concorrido-mercado#.VMdYw9oaySM

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Citação/Nomeação para cargo em comissão de Secretário

Municipal de Indústria e Comércio, Nível VIII

Publicação: Prefeitura de Contagem

Legislação de Contagem

Os textos das normas jurídicas têm carater informativo, não dispensando a consulta de

sua publicação DOC - diário oficial de Contagem - para a prova da existência de

direitos, nos termos da legislação vigente.

Norma: Decreto 7098 de 01/01/1993

Origem: Executivo - Situação: -

Ementa:

Art.l° - Fica nomeado para o cargo em comissão de Secretário Municipal de Indústria e

Comércio, Nível VIII, STEFAN BOGDAN SALEJ.

Íntegra da legislação

DECRETO N° 7.098

O PREFEITO MUNICIPAL DE CONTAGEM, no uso de suas atribuições legais;

Considerando o disposto no artigo 29, §1°, inciso II, da Lei n° 8.214, de 24 de julho de

1991;

Considerando a vacância do cargo e a necessidade do provimento, em vista das

exigências reais do setor próprio;

Considerando, ainda, que o cargo é comissionado,

D E C R E T A

Art.l° - Fica nomeado para o cargo em comissão de Secretário Municipal de Indústria e

Comércio, Nível VIII, STEFAN BOGDAN SALEJ.

Art.2° - Revogam-se as disposições em contrário.

Art.3° - Este Decreto entra vigor na data de sua publicação.

Palácio do Registro, em Contagem, aos 01 de janeiro de 1993.

ALTAMIR JOSE FERREIRA

Prefeito Municipal

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LECY LUCAS GOMES

Secretário Municipal de Administração

http://www.contagem.mg.gov.br/?legislacao=283767

Citação/Opinião Revista Exame

Publicação: Exame.com

O resto da turma

Como o Atlético Mineiro, Belo Horizonte quase chegou lá. Por 9 décimos de diferença,

perdeu a primeira posição para Porto Alegre. A segunda colocação na pesquisa

EXAME-Trevisan veio porque a capital de Minas Gerais conseguiu, ao longo dos

últimos anos, crescer e se modernizar sem perder algumas características típicas das

cidades de porte médio. Exemplo desse lado pacato: com freqüência, François Moyen,

presidente da siderúrgica Belgo-Mineira, deixa seu escritório com vista para o Parque

Municipal, no centro da cidade, e vai almoçar em sua casa, no bairro da Pampulha. "É

uma das poucas capitais em todo o mundo onde o trânsito permite isso", diz Moyen. O

bom desempenho em segurança, um dos quesitos que ajudaram a puxar para baixo as

médias de outras cidades avaliadas, é uma das explicações para esse vice-campeonato.

O índice de criminalidade é visto como baixo para um município que abriga 3,7 milhões

de habitantes. Houve 335 homicídios em todo o ano de 1995, o equivalente a 1,6 para

cada 10 000 habitantes. Ficou atrás apenas de São José do Rio Preto e Florianópolis,

onde a média é cerca de 50% menor. "O índice de criminalidade será ainda melhor em

1996", afirma Santos Moreira da Silva, secretário de Segurança de Minas Gerais. Belo

Horizonte de fato está crescendo (sua população quase dobrou de tamanho desde 1970)

sem se tornar perigosa. Mas isso não é tudo. A cidade teve bons desempenhos em

muitos outros quesitos. O custo da habitação é o mais baixo entre os 10 melhores

municípios. A taxa de mortalidade infantil perde apenas para as de Ribeirão Preto,

Campinas e Rio Preto. Foi, ainda, a quarta colocada nas questões que avaliaram o

ensino superior e os cursos de pós-graduação. A qualidade do aeroporto, outro dos

quesitos, também rendeu pontos preciosos. Se alguém pretendesse se esconder em Belo

Horizonte, conforme a anedota que corria há alguns anos, bastava ir ao Aeroporto de

Confins. O terminal de embarque, a 40 quilômetros do centro, era praticamente deserto.

Dali partia um único vôo semanal para o exterior - com destino a Santa Cruz de la

Sierra, na Bolívia. Hoje há pelo menos dois vôos diários com destino aos Estados

Unidos e algumas freqüências para Buenos Aires. Em breve serão abertas linhas para a

Europa e uma outra passará a ligar Belo Horizonte a Córdoba, na Argentina. Outra rota

estranha? Não. A Fiat, principal empresa de Minas Gerais, está construindo uma fábrica

na cidade argentina. "Belo Horizonte está se internacionalizando com rapidez", diz o

empresário Stefan Bogdan Salej, presidente da Fe-deração das Indústrias de Minas

Gerais. Um sinal dessa abertura será percebido em 1997. Em maio, às vésperas de

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completar 100 anos, Belo Horizonte sediará o III Fórum das Américas. É esperada a

presença de 3 000 empresários e dos ministros do Comércio Exterior de 34 países do

continente. "Além da importância diplomática, os encontros empresariais renderão

negócios para Minas e para todo o Brasil", diz Jorge Perutz, o organizador do Fórum.

Talvez Belo Horizonte ficasse com o título de melhor cidade do Brasil se seu

desempenho não tivesse sido tão fraco em quesitos importantes. A oferta de leitos

hospitalares está abaixo da média, e a expectativa de vida é um pouco inferior à da

maioria das outras cidades da pesquisa. Problemas há em todos os lugares. Em Belo

Horizonte, conforme os resultados da pesquisa, eles se mostraram menores do que em

outros municípios.

http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/625/noticias/o-resto-da-turma-

m0049605

Citação/Divulgação seminário sobre a ALCA na Câmara dos

Deputados

Publicação: Câmara dos Deputados

CÂMARA PROMOVE SEMINÁRIO SOBRE A ALCA

A Câmara dos Deputados promoverá, nos próximos dias 23 e 24, com o apoio do

Ministério das Relações Exteriores, seminário sobre a formação da Área de Livre

Comercio das Américas - "O Brasil e a Alca". Está prevista a participação do vice-

presidente Marco Maciel; dos ministros da Fazenda, Pedro Malan; das Relações

Exteriores, Celso Lafer; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Sérgio Amaral; e

da Agricultura, Pratini de Morais.

O programa do Seminário, que será realizado no Auditório Nereu Ramos da Câmara, é

o seguinte:

15h00 - "Acesso a mercados, tarifas, barreiras e regras de origem"

Presidente: ministro Sérgio Silva do Amaral

Expositores:

Denise Gregory

Robert Devlin

Debatedores:

deputado Aluizio Mercadante (PT-SP)

senador Fernando Bezerra (PTB-RN)

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Sandra Polônia Rios

Lia Valls Pereira

Relator: Stefan Bogdan Salej

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/11526.html

Citação/Divulgação 5ª Conferência Latino-Americana Sobre o

Meio Ambiente

Publicação: Tecnologias Ambientais

A indústria de olho no mercado ambiental

Stefan Bogdan Salej Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

(FIEMG)

Benefícios ambientais derivados dos programas de conservação de energia elétrica:

proposta de avaliação

Eliana de Menezes Bandeira - Professora Substituta do Depatamento de Economia -

UFSC Mestranda em Engenharia de Produção - UFSC

Celso de Brasil Camargo, Dr.Eng - Professor Titular do Departamento de Engenharia

Elétrica - UFSC

Enchentes: como prevenir

Edézio Teixeira de Carvalho – Engenheiro geólogo, ex-diretor do Instituto de

Geociências da UFMG

Lixo urbano: tecnologia e economia

Abraham Shapiro – engenheiro industrial e diretor executivo do Plano de

Desenvolvimento Industrial de Londrina

http://www.ecolatina.com.br/2002/artigos/tecn_ambientais/index.asp

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Reportagem/Entrevista

Publicação: Perfil. WEspanha

Criador das EFG visita a unidade de Varginha

Encontro histórico com Stefan Salej aconteceu logo após o Seminário Inovar para

Crescer

por Renata Mitidiere

A gestão no Brasil, não há dúvidas, tem forte e inconfundível sotaque mineiro. E um

dos grandes responsáveis por isso é o Sebrae e sua Escola de Formação Gerencial. O

criador da escola, Stefan Salej, foi o grande idealizador desse novo modelo de ensino.

O Sebrae Minas priorizou, no início da década de 90, ações educacionais voltadas para a

formação de jovens e estruturou um pioneiro sistema de formação gerencial, entendendo

que a sua missão de apoiar o desenvolvimento das micro e pequenas empresas só se

realizaria se tivesse como fundamento a educação. Para atender a esses objetivos, em

1994, o Sebrae Minas inaugurou a primeira Escola Técnica de Formação Gerencial, em

Belo Horizonte.

O idealizador desse método foi Stefan Salej, primeiro presidente do Conselho

Deliberativo do Sebrae. Ele esteve em Varginha para palestrar durante o Seminário

Inovar para Crescer, no dia 18 deste mês. Claro que Salej não poderia ir embora da

cidade sem conhecer a unidade da EFG de Varginha.

Na manhã do dia 19, Salej visitou as dependências da escola acompanhado do gerente

da regional sul do Sebrae, Juliano Cornélio, do presidente da ACIV, Aloysio Ribeiro de

Almeida e de uma equipe da escola. Ele foi logo perguntando sobre como a escola

estava desenvolvendo os programas e parcerias fundamentais para a formação técnica

dos alunos e como estava a parceria da escola com as empresas da cidade.

Ao final da visita, Stefan fez questão de falar com os alunos do terceiro ano e se

emocionou. Na entrevista exclusiva que fizemos com ele, Salej revela que se emocionou

porque se sente agraciado por poder ver os frutos do projeto que implantou no Brasil.

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Stefan Salej é judeu nascido na Eslovênia em 1943 e veio para o Brasil fugindo do

nazismo. Aqui foi atendente de lanchonete, vendedor e representante comercial antes de

se tornar empresário vitorioso. Relações Públicas, administrador de empresas e cientista

político, seu estilo visionário de trabalhar o levou à presidência do primeiro Conselho

Deliberativo do Sebrae Minas, entre 1991 e 1994, onde criou a Escola de Formação

Gerencial. Foi, também, presidente da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de

Minas Gerais).

Confira, na entrevista exclusiva, a história da criação da Escola de Formação Gerencial

e a visão de Salej sobre as empresas brasileiras.

PERFIL WESPANHA: Há 20 anos não se falava em cultura empreendedora. Como o

senhor teve essa visão de futuro?

STEFAN SALEJ: Quando eu assumi a presidência do Sebrae – e Minas foi pioneira

nisso, fazendo um excelente trabalho – nós descobrimos que os empresários que vinham

procurar o Sebrae, vinham para uma formação específica contínua em áreas técnicas

específicas. Apesar de nesta época existirem os cursos técnicos de administração e de

contabilidade, eles foram minguando e foram substituídos pelos cursos superiores. Mas

nós não resolveríamos os problemas dos empresários e de gestão só com o

conhecimento que a universidade fornece. Era preciso criar um sistema de educação

permanente, que começasse o mais cedo possível. Então, fizemos uma pesquisa em todo

o mundo para saber onde as empresas eram mais longínquas e porquê isso acontecia.

Tivemos o apoio do Walfrido dos Mares Guia e do Cláudio de Moura Castro. Assim,

descobrimos que a Áustria era o país onde esse tipo de educação teve melhor efeito na

economia e nas relações sociais. E então adaptamos esse modelo para a realidade

brasileira. Se eu fizer uma linha, depois de 20 anos, Minas está revertendo seu cenário

econômico de grandes empresas mineradoras para as micro e pequenas empresas. Hoje,

a mola propulsora de Minas são as pequenas empresas e os empreendedores. Tudo que

essa escola proporciona ao aluno e, além da escola, do ensino formal, faz com que o

nosso estado seja um lugar onde os jovens têm uma perspectiva e estejam criando

empresas e melhorando a gestão delas.

PERFIL: Mas a Escola de Formação Gerencial exclui a necessidade de curso superior?

SALEJ: Essa escola não é uma escola técnica como as outras, como são as escolas

técnicas federais, por exemplo. A FG não limita o aprendizado, muito pelo contrário, ela

dá até uma base muito melhor para que o aluno continue seus estudos em qualquer área

do conhecimento, seja a faculdade, seja no próprio mercado de trabalho.

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PERFIL: Naquele momento, você não pensou somente na necessidade dos empresários,

mas também no futuro da economia como um todo, porque criar toda uma geração de

gestores e empreendedores significa manter e renovar a mola propulsora da economia

do país. Como você se sente sendo um dos responsáveis por esse legado?

SALEJ: Apesar dos percalços da segunda guerra, da qual eu sou o “filho” [assim são

chamadas as crianças nascidas durante a segunda guerra], eu tive ensinamentos

familiares primorosos. Educação é um processo a longo prazo, não é algo que se faz da

noite para o dia. Moldar o jovem e dar oportunidade de ele se desenvolver é um

processo a longo prazo. Eu posso dizer que sou muito feliz de ainda estar vivendo esse

período e poder estar vendo os frutos dessa escola. Mas, algo que nos falta, é uma visão

mais ampla. Com tudo que está acontecendo, com o tamanho do nosso território, não é

possível que ainda existam pessoas que só consigam pensar no hoje ou na semana que

vem. Nós temos que sair desse “pleonasmo” na área empresarial e realmente ter visão e

planejamento para cinco, dez anos ou até 20 anos.

PERFIL: Hoje, a maior parte das empresas brasileiras são familiares. Na sua visão, qual

o principal problema que elas enfrentam?

SALEJ: Um dos problemas que nós estamos vivendo hoje é o problema de sucessão. Os

empresários da minha geração estão amadurecendo e não prepararam seus filhos ou

bons executivos para assumir o comando. Se existe um país no mundo em que as

pessoas têm todas as condições de ter a confiança de que vai se tornar um player

importante no mundo, esse país é o Brasil. As pessoas têm que parar de ver o Brasil só

nos problemas do dia a dia. E essa talvez seja a contribuição mais importante que as

Escolas de Formação Gerencial tenham trazido, essa ampliação dos horizontes, a visão

do planejamento de longo prazo, dos olhos no futuro. Isso também é um grande mérito

da equipe do Sebrae que não abriu mão da escola, apesar das pressões, muito mérito

também dos pais desses alunos, que acreditam nesse projeto e também os alunos, que

com sua excelência nos resultados e efetivamente se tornando empreendedores, eles

mostram que realmente o projeto é útil. Ou seja, esse projeto tem mostrado resultados

bons para a sociedade.

PERFIL: O que te emocionou ao conversar com os alunos?

SALEJ: Há uma ilusão: as pessoas acham que se você é empresário, não tem coração e

não pode se emocionar. E não! Se emocionar faz parte da vida e é realmente muito

emocionante ver esses jovens aqui, ver essa escola funcionando, através de um sonho

que nós tivemos naquela época, que não fui só eu, mas todo o Conselho Deliberativo e

Diretores do Sebrae da época, o sonho foi coletivo. E eu vejo que tive uma oportunidade

histórica de vivenciar esses frutos. Então, realmente, além da parte racional, cabe usar a

inteligência emocional, cabe falar de coração aberto. Eu estou morando no exterior e

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chego ao Brasil, só veja notícias de corrupção, de político sendo acusado, preso. E

quando você vê, as pessoas não estão ligando para isso, elas continuam produzindo,

batalhando... E é isso que nós queremos. É emocionante ver que a nossa geração não

criou corruptos e corruptores, nós somos a geração que criou as escolas que dão

oportunidade para esses jovens serem diferentes, nós deixamos um legado, uma

contribuição positiva. Esse é que é o Brasil que nós estamos deixando e é isso que eu

acho bonito.

http://perfilwespanha.com.br/ver_noticia.php?id=1080#.VNjguSvF98E

Citação/Inauguração sede Fiemg Regional Alto Paranaíba

Publicação: Patos Agora

Presidente da FIEMG inaugura sede da Regional Alto Paranaíba

A nova sede da Fiemg Regional Alto Paranaíba. Ela está situada no Centro Empresarial

“Auzônea Rosa Vieira”, na rua Dores do Indaiá, 17 – 5º Andar – no Centro.

O presidente da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), Olavo

Machado Junior inaugurou, neste dia 06, em Patos de Minas, a nova sede da Fiemg

Regional Alto Paranaíba. Ela está situada no Centro Empresarial “Auzônea Rosa

Vieira”, na rua Dores do Indaiá, 17 – 5º Andar – no Centro. A solenidade contou com as

presenças de autoridades estaduais e municipais.

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O descerramento da placa inaugural foi feita pelo presidente Olavo Machado Junior;

pelo presidente da Regional Alto Paranaíba, João Batista Nunes Nogueira; pelo prefeito

de Patos de Minas, Pedro Lucas Rodrigues; pelo presidente da Câmara, Otaviano

Marques e pelo ex-presidente do Sistema Fiemg, Stefan Bogdan Salej.

O presidente Olavo Machado ressaltou que a FIEMG é uma entidade com 80 anos e que

no decorrer deste tempo, acompanhou a evolução da indústria, contribuindo para o seu

desenvolvimento. Ele enfatizou a satisfação em ver a Fiemg Regional instalada em um

Centro Empresarial, que congrega outras entidades. “A união dos empresários e

industriais de Patos de Minas, através da integração entre as entidades de classe os

tornarão mais fortes”, comentou.

O presidente da Fiemg Regional Alto Paranaíba, João Batista Nunes Nogueira,

observou que as novas instalações oferecem maior comodidade para os funcionários e

industriais, por disponibilizar atendimentos especializados, além de estar em um Centro

Empresarial que sedia também, as entidades: CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas),

SindComércio (Sindicato do Comércio Varejista), SGC (Sociedade de Garantia de

Crédito) e Banco da Gente. Abriga ainda, a Secretaria Municipal de Educação. “As

entidades realizam um trabalho coeso pelo desenvolvimento do município como um

todo”, disse.

Nova Estrutura

A Fiemg Regional conta com dez espaços: Sala do Industrial, Sala de Treinamento

(capacidade para 35 pessoas), Auditório “João Batista de Paula” (capacidade para 80

pessoas), Financeiro, Posto BDMG e BNDES, Assessorias Empresariais, Sanitários,

Almoxarifado, Recepção e Cantina. O espaço dispõe ainda de outras duas salas: uma

delas para a Adesp (Agência de Desenvolvimento Econômico e Social de Patos de

Minas) e outra para atender as entidades: Sinduscon (Sindicato das Indústrias da

Construção Civil), Sindivest (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vestuário do

Alto Paranaíba) e Sindimetal (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do

Material Elétrico). A área ocupada é de aproximadamente 500 metros quadrados.

Homenagem

Foi prestada homenagem ao engenheiro civil João Batista de Paula, com a denominação

do novo auditório. João Batista de Paula nasceu em Lagoa Formosa, em 1956. Formou-

se em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Viçosa, em 1983. A partir de

então, começou a atuar na Diferpam, empresa da qual tornou-se sócio-diretor. Casou-se

com Dionísia Fernandes de Paula, com quem teve três filhas: Biana, Monara e Laisse.

Fundou a Açomont (no ramo de estruturas metálicas) e a Execon (no ramo de

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construção civil). Realizou obras de relevância, com destaque para a Fuchs (atual

Brasilândia Agroindustrial) e as fazendas Gaúcha e Pirulito. Em 2002, foi paraninfo do

Curso de Aprendizagem Industrial em Eletricista de Manutenção e Mecânica Geral do

SENAI. Faleceu em 2003, em Patos de Minas, de infarto agudo do miocárdio.

Houve o descerramento de um retrato do homenageado pelas autoridades e familiares.

Em representação à família, o irmão Élio Braga Coelho fez um agradecimento especial

ao Sistema Fiemg.

http://www.patosagora.net/noticias/?n=iVL4vEHmD5

Publicação de texto de autoria de Stefan Salej em site de

terceiros

Publicação: Nilda Bitencourt Coluna Social Eletrônica

Texto Das Faltas de água, energia e papel higiênico

http://www.nildabitencourt.com.br/2014/?conteudo=noticias#

Citação/Depoimento

Publicação: Blog da Kikacastro

Stefan Bogdan Salej

Os médicos e a blogueira — o fator Cuba

Recebi o depoimento, que reproduzo abaixo, de alguém que não pode ser acusado de

comunista (nesses tempos de Nova Guerra Fria que vivemos no Brasil): o ex-presidente

da Federação das Indústria do Estado de Minas Gerais, Stefan Bogdan Salej.

“Quando tive uma aguda crise de saúde na visita oficial que fiz a Caracas na função de

enviado especial da Eslovênia para América Latina e Caribe e Presidente do Grupo para

América Latina e Caribe do Conselho da União Européia, levaram-me, em vez de para

um hospital, para o Palácio Presidencial Miramar. Lá fui tratado por um médico do

Presidente Chávez, um cubano.

Quando voltei para a Europa com uma verdadeira gambiarra no corpo porque não tinha

nem isso e nem aquilo no ambulatório chaveta, o médico europeu disse que fui, do

ponto de vista clínico, muito bem tratado. E os diplomatas cubanos em Bruxelas me

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colocaram imediatamente a par de todo o tratamento, felizes de que fui tratado por um

conterrâneo deles.

Em dois anos que participei de reuniões da UE sobre a América Latina, e a maioria

tratava de Cuba, não houve reunião de que os cubanos não soubessem em tempo real o

que havia sido discutido pelos europeus. Em detalhes, o que falava quem. Nenhuma

varredura conseguiu descobrir o vazamento. A diplomacia cubana era pertinaz,

persistente, educada e inflexível. E apresentava o país como eterna vítima do

imperialismo mundial. Mas, mais importante, era o uso com perfeição de sua posição

geoestratégica e a mensagem de que a sua independência era importante para todos e em

especial para a América Latina.

Os cubanos sabem o que querem e sabem quão importante para a independência deles é

o bom relacionamento com o Brasil.

Depois de terem cutucado a onça com vara curta quando forçaram a condecoração de

Che Guevara por Jânio Quadros e treinaram os guerrilheiros brasileiros, mudaram o

disco e permitiram que uma tabacaria brasileira de origem anglo-americana se tornasse

símbolo de resistência ao bloqueio americano, funcionando como brasileira na ilha.

Permitiram que empreiteiros brasileiros, com generosos empréstimos, construíssem

magníficas obras, e até permitiram a vinda da blogueira oposicionista ao Brasil.

A política externa cubana é coerente e tem objetivo e visão. E tem flexibilidade. Acabou

a ajuda militar a Angola, forma-se um exército de dentistas, oculistas e outros médicos e

manda-os para o mundo. Aliás, essa abertura, usando mão de obra qualificada para obter

divisas, começou com o Marechal Tito, na década de setenta, quando a Alemanha

precisou de mão de obra qualificada e a Iugoslávia mandou milhares de emigrantes.

Mas não ficaram com as famílias amarradas e a absoluta maioria ficou na Alemanha.

E nesta história de vinda de médicos cubanos, é, do ponto de vista logístico, formidável

um país dispor de 4.000 mil profissionais prontos, da noite para o dia, sem que seu

sistema de saúde sofra qualquer alteração.”

Para mim, afora a questão do corporativismo médico, defendido pelos CRMs e

sindicatos da categoria, e afora uma certa xenofobia e racismo em geral, na recepção

dos médicos estrangeiros (como a “jornalista” que disse que as médicas cubanas mais

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pareciam empregadas domésticas e os jovens vaiando os médicos no Ceará aos gritos de

“ESCRAVO! ESCRAVO!”), há, ainda, o fator Cuba.

Sim, porque os médicos cubanos estão sendo muito mais hostilizados do que os

espanhóis, portugueses, argentinos e outros que já chegaram por essas paragens,

atendendo à proposta (que não é de todo má) do “Mais Médicos”.

Os médicos acham um absurdo o governo criar um programa para alocar pessoas para

trabalhar onde não querem (e não querem não só por ser um lugar “sem estrutura”,

como alegam, mas também pelo direito, legítimo, que eles têm de quererem ficar perto

da família, nos grandes centros, onde há supostamente mais conforto, embora os

hospitais também estejam aos cacarecos, como em todo o sistema público e privado de

saúde no Brasil). Beleza, têm todo o direito de achar e de protestar contra isso, mas o

alvo não deveria ser o governo, em vez dos colegas estrangeiros?

Para mim, uma das razões para toda essa mobilização é o fato de Cuba, ainda hoje, mais

de 50 anos após sua revolução, despertar paixões — de amor e de ódio –, em especial

nos vizinhos latino-americanos.

Se não fosse isso, o que explicaria mobilização semelhante, mas partindo dos ditos “de

esquerda”, contra uma blogueira cubana que apenas tinha vindo ao Brasil para expor,

livremente, suas ideias, como espera-se que qualquer pessoa possa fazer num país

democrático?

São motivos, propósitos, contextos e grupos diferentes que se mobilizaram no caso de

Yoani Sánchez e agora, dos médicos cubanos. Mas os dois casos têm dois fatores em

comum: a paixão pró e contra Cuba e a falta de educação, em geral, dos brasileiros, que

ainda não se afeiçoaram à ideia de que uma democracia só é real quando as pessoas

podem se expressar livremente, mesmo que defendendo uma posição contrária à nossa

— e deveríamos lutar, se queremos uma democracia mais forte, justamente pelo direito

de os outros gritarem as ideias contrárias às que defendemos.

Sobre isso, um rapaz, que não conheço, postou uma frase maravilhosa, que vai direto ao

ponto, e que já foi compartilhada, até o momento em que escrevo, por mais de 73 mil

pessoas no Facebook.

http://kikacastro.com.br/tag/stefan-bogdan-salej/

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Compilado de textos de autoria de Stefan Salej

Publicação: DACAF – Notícias e Eventos

http://www.dacaf.com.br/index.php?secao=lista_conta&id_subcat=30

Citação/Homenagem

Publicação: Fato Industrial

O ex-presidente da Fiemg, Stefan Bogdan Salej, será homenageado amanhã (24), a

partir das 10h, na sede da instituição (Avenida do Contorno, 4.456, Funcionários), em

Belo Horizonte. Ele fará uma palestra para empresários e, em seguida, participa da

inauguração de seu retrato na Galeria de Ex-Presidentes da Federação.

A palestra de Salej, “A indústria tem futuro? – Visão internacional”, acontece no

auditório do 4º andar da sede da Fiemg. O assunto é debatido em meio à crise

econômica vivida na Europa.

http://www.sistemafiemg.com.br/fatoindustrial/index.php/noticias/ler/2113/142

Reportagem/Divulgação de evento

Publicação: Patos em Destaque

SALEJ ABORDA O TEMA EMPREENDEDORISMO EM PALESTRA

Esloveno-mineiro Stefan Bogdan Salej carrega no estilo enérgico o poder de

empreender. Nascido em 1943 em Liubliana, na Eslovênia, viveu as agruras de um país

em guerra

O industrial Stefan Bogdan Salej, estará no próximo dia 15 (segunda-feira), ministrando

palestra para empresários e empreendedores de Patos de Minas região, com o tema “A

Gestão das Empresas e o Empreendedorismo no Mundo”.

O evento é promovido pelo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), Sebrae

e FIEMG Regional Alto Paranaíba e irá acontecer às 19h, no auditório do Bloco E, no

campus do UNIPAM. Mais informações pelo telefone (34) 3823 0354.

Quem é Stefan Bogdan Salej

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Esloveno-mineiro Stefan Bogdan Salej carrega no estilo enérgico o poder de

empreender. Nascido em 1943 em Liubliana, na Eslovênia, viveu as agruras de um país

em guerra.

Por causa do grande conflito mundial, viu a família separada com a mudança forçada do

pai para o Brasil e a prisão da mãe. O refúgio no trabalho e nos estudos era combustível

para a formação do jovem. Nas décadas seguintes, toda sua atuação à frente das

empresas e instituições de representação empresarial se pautaram na rigidez das

decisões e na crença na formação do ser humano.

Em 1960, Salej mudou-se para Belo Horizonte. Na capital mineira, a família se

reencontrou. Mesmo construindo a vida no Brasil, manteve seus vínculos com a

Eslovênia. Entre 1968 e 1974, foi correspondente para a América Latina do maior jornal

daquele país, o Delo. Em 1970, formou-se em administração de empresas pela UNA e

criou, em seguida, a Tecnowatt – Indústria Eletrônica Ltda., para produzir relés

fotoelétricos. Com apenas quatro anos de existência, a empresa fez a sua primeira

exportação, para o Chile, e em 2003, quando foi vendida para um grupo espanhol,

exportava para 14 países.

O pioneirismo e a visão de mercado fizeram de Salej um grande líder empresarial. Em

1987, tornou-se vice-presidente regional da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e

Eletrônica (Abinee). No mesmo ano, em abril, assumiu a presidência do Centro das

Indústrias das Cidades Industriais de Minas Gerais (Cici-MG). No cargo, defendeu os

interesses das indústrias, principalmente nos casos de invasões de fábricas, como a da

Mannesmann, em 1989, e se coloca como um dos porta-vozes da classe empresarial.

Sua atuação o credenciou a ser como um dos vice-presidentes na chapa de José Alencar

Gomes da Silva na sucessão de Nansen Araujo na presidência do Sistema Fiemg. Em

1991, assume também a presidência do Sebrae-MG.

Em 1995, é eleito presidente do Sistema Fiemg, função que exerce até 2002. Como

representante máximo da indústria mineira, imprime o mesmo ritmo adotado nas outras

entidades que presidiu. Reestrutura os vários órgãos ligados à indústria e passa a atuar

de forma ousada na defesa dos interesses das empresas mineiras, em ações em busca de

maior qualificação dos trabalhadores e na abertura de novos mercados. Marcas de sua

passagem pela entidade são a instituição do Dia do Voluntariado, Dia V, a criação do

Instituto Estrada Real, o aumento significativo de alunos nas escolas técnicas e

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profissionais do Senai, e o trabalho pelos Arranjos Produtivos Locais do estado. (Fonte:

Mercado Comum).

http://www.patosemdestaque.com.br/noticias/?n=84GiU9zZXH

Citação em reportagem

Publicação: Fato Industrial

Fiemg recebe homenagem nos seus 80 anos

A Fiemg deu início às comemorações de seus 80 anos nesta quarta-feira (13) com o

lançamento dos selos e do carimbo em homenagem à indústria mineira, realizado no

Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte. Três selos foram criados por artistas mineiros, e

um, para cartas comerciais, traz a imagem da bandeira de Minas.

O governador Antonio Anastasia, o ministro do Trabalho, Carlos Brizola; o vice-

governador, Alberto Pinto Coelho; o prefeito Márcio Lacerda e o presidente da Fiemg,

Olavo Machado Junior, foram convidados ao palco para carimbá-los e oficializar o

lançamento, conduzido pelo diretor dos Correios no estado, Pedro Amengol.

Em seu discurso, Olavo Machado lembrou a trajetória da Fiemg e de seus pioneiros

(Alvimar Carneiro de Resende, Américo René Giannetti e Euvaldo Lodi) que a criaram

em 12 de fevereiro de 1933. Ele também destacou o trabalho da instituição através das

décadas para incentivar o desenvolvimento e a diversificação da indústria de Minas.

“Nosso foco se mantém centrado no fortalecimento da indústria mineira e no

desenvolvimento de Minas Gerais e do Brasil. Juntos, chegaremos lá”, disse.

O governador Anastasia fez um retrospecto da história da indústria mineira e de como a

Fiemg contribuiu para o seu crescimento e, dessa forma, fez também o estado se

desenvolver. Ele lembrou o trabalho que a entidade tem feito ao longo dos anos para

agregar valor ao que as empresas daqui produzem. “Quero transmitir o meu parabéns ao

presidente Olavo Machado Junior, aos empresários e aos presidentes de sindicato. Não

só por seu trabalho pelo desenvolvimento da indústria, mas também pelo trabalho pela

inclusão, pela sustentabilidade e pela inovação”, disse.

A parceria de mais de três décadas, em prol do desenvolvimento econômico e social, foi

lembrada pelo prefeito Márcio Lacerda. Ele contou que sua história e a da Fiemg estão

entrelaçadas há 30 anos, desde que ele trabalhava como secretário de sindicato. “Temos

que celebrar a bela história da Fiemg e dessa trajetória conjunta”, disse.

Em seguida à solenidade, os convidados assistiram a um espetáculo em que a história da

Fiemg foi contada através de música e dança. O repertório, formado por clássicos da

MPB, como “Construção” e “Asa Branca”, foi interpretado pela Orquestra de Câmara,

Coral e Cia. de Dança Sesiminas.

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Participaram da solenidade numerosas autoridades estaduais e municipais. O presidente

da CNI e ex-presidente da Fiemg, Robson Braga de Andrade, não pôde vir, impedido

por compromissos. Mas enviou carta, em que congratulou Olavo Machado por seu

trabalho à frente da Fiemg.

Também ex-presidente da Fiemg, Stefan Bogdan Šalej não pode comparecer e enviou

mensagem na qual lembrou de seu trabalho na entidade por mais de 35 anos. Šalej disse

que a Fiemg, sob a atual presidência, “é uma instituição inserida na sociedade que,

através da eficiência e a responsabilidade social empresarial, luta para que os valores

democráticos e os da justiça social sejam os que guiam o desenvolvimento econômico

social de Minas e do Brasil”.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, foi

representado pela sua secretária de Desenvolvimento da Produção, Heloísa Meneses.

Selos comemorativos

Os artistas se inspiraram em características da indústria do estado e deram nome a suas

criações: Ronaldo Fraga (O universo gráfico da indústria têxtil mineira em formas,

estampas e cores), Carlos Bracher (Torres de transmissão de energia) e Fernando

Velloso (Minas é um coração de ouro batendo em um peito de ferro). O carimbo

imprime os dizeres: “80 anos da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais –

Correios – Belo Horizonte – MG”.

http://www.sistemafiemg.com.br/fatoindustrial/index.php/noticias/ler/2615

Citação em reportagem

Publicação: Fato Industrial

Fiemg recebe embaixadora da Eslovênia

Pela primeira vez em Minas Gerais, a embaixadora da Eslovênia, Milena Šmit, visitou a

sede da Fiemg, em Belo Horizonte, na sexta-feira (4). O presidente da Federação, Olavo

Machado Jr., apresentou à representante eslovena possibilidades de negócios,

investimentos e intercâmbio acadêmico e cultural com o estado. O encontro contou com

a presença da consulesa da Eslovênia na capital mineira, Ana Salej.

“Estamos de portas abertas para realizar negócios”, garantiu Machado Jr. Ele ressaltou

a estreita ligação do país com a Fiemg, que foi presidida, de 1995 a 2002, pelo esloveno

Stefan Bogdan Salej. “Temos ainda condições de realizar trabalhos em parceria no setor

acadêmico, para desenvolvimento de tecnologia para a indústria. O Cetec tem

características semelhantes ao Instituto Jozef Stefan. É possível nos aproximarmos”,

acrescentou o presidente da Federação.

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Šmit sinalizou o desejo de promover missões empresariais eslovenas para Minas Gerais.

“Há muito em comum e possibilidades de entendidos comerciais”, declarou. Ela

destacou ainda que acredita no fortalecimento da interligação entre os países europeus

depois de superada a crise econômica vivida pelo grupo de nações. A recém-criada

embaixada da Eslovênia no Brasil, inaugurada há dois anos, fica em Brasília.

Balança comercial

Minas Gerais tem saldo muito positivo na balança comercial com a Eslovênia. Em

2011, o estado exportou US$ 54,2 milhões e importou US$ 51,8 mi. O principal produto

vendido para os europeus é o café, que ocupa 91,8% da pauta de exportação. No

caminho inverso, quem ocupa a ponta são os materiais elétricos e eletrônicos, com

78,2% do total importado.

http://www.sistemafiemg.com.br/fatoindustrial/index.php/noticias/ler/2060

Citação em reportagem

Publicação: Fato Industrial

Fiemg/Sebrae e Fapemig unidos pela inovação

Uma importante parceria em prol da inovação em Minas foi firmada no dia 23 de maio,

entre Fiemg/Sebrae e Fapemig, no auditório da sede da Fiemg. Foi assinado um acordo

de cooperação técnica entre as três instituições que prevê um investimento de R$ 5

milhões para a contratação de mestres e doutores pelas empresas mineiras através da

concessão de bolsas. Os recursos serão escalonados no período de cinco anos. O

presidente da Fiemg, Olavo Machado Jr., lembrou a sintonia da entidade com a

indústria. “A Fapemig hoje tem recursos volumosos, mas já enfrentou tempos difíceis.

Atualmente financia pesquisas feitas nas universidades, mas não se esquece de nós,

empresários. Torcemos para que, cada vez mais, as inovações surgidas na academia

migrem para a indústria”, disse.

Na ocasião, também foi lançado o livro “Fapemig 25 anos – História em Pesquisa”, da

historiadora Lígia Maria Leite, encerrando as comemorações do Jubileu de Prata da

Fundação. O presidente da Fapemig, Mario Neto Borges, lembrou a trajetória de altos e

baixos da instituição, mas destacou sua recuperação a partir do governo Aécio Neves,

linha ascendente que vem sendo mantida pelo governador Antonio Anastasia. Borges

conta que atualmente a Fapemig tem atuação forte nas áreas de ciência, inovação e

tecnologia. “Nossa obsessão hoje é a inovação, o que nos alinha com a indústria

mineira. Queremos tornar Minas um estado conhecido por suas atividades inovadoras”,

disse.

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O secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Narcio Rodrigues

também ressaltou a sintonia entre a Fapemig e a Fiemg. Rodrigues disse que o

lançamento do livro na casa da indústria mineira é um sinal de como universidade e

pesquisadores estão articulados com o setor produtivo. Ele também lembrou a

importância da Fiemg na construção de uma mentalidade inovadora no estado. “O

ambiente da indústria tem sido o da inovação. Temos que inovar para elevar Minas ao

patamar competitivo que almejamos. Estamos vendo o surgimento de uma nova

economia e Minas, o que não teria acontecido sem o apoio da Fapemig e da Fiemg”,

disse.

Também participaram do evento o ex-ministro de Ciência e Tecnologia, professor Israel

Vargas; o reitor da UFMG, Clélio Campolina; o presidente da Academia Brasileira de

Ciências, Jacob Palis; o ex-presidente da Fiemg, Stefan Salej; o superintendente do

Senai, Lucio Sampaio e o presidente do Ciemg, José Agostinho da Silveira Neto.

http://www.sistemafiemg.com.br/fatoindustrial/index.php/noticias/ler/2121

Citação/Jornalismo

Publicação: Portal dos Jornalistas

18.12.14 - Hoje em Dia (MG) divulga relação de colunistas

O Hoje em Dia apresentou os nomes de seus novos colunistas, que integram o projeto

lançado em 12 de dezembro. Boris Feldman, um dos mais conhecidos profissionais do

jornalismo automotivo brasileiro, dará dicas e informações sobre o mundo dos

automóveis com uma coluna diária, de 2ª a 6ª, e com o caderno Auto Papo, aos sábados.

O caderno de Gastronomia, que circula aos domingos, passa a ser assinado pelo chef e

pesquisador Eduardo Avelar. E o caderno Bela focará também em moda e estilo, com a

edição de Cris Carneiro. Os demais são:

Em Primeiro Plano, que concentra os noticiários de política, economia, finanças e

negócios – Carlos Moreira / Paulo Haddad (2ª), Orion Teixeira (3ª a domingo), José

Antônio Bicalho (3ª, 5ª e domingo) e Stefan Salej / Ricardo Galuppo / Luis Flávio

Sapori (domingo).

Opinião – Leida Reis (2ª), Malco Camargos (3ª), Mauro Santayana (4ª), Antônio

Álvares (5ª), Paulo Paiva (6ª/quinzenal), Aristóteles Atheniense (sábado/semanal),

Aristóteles Drummond (sábado/quinzenal) e Minas pela Paz / Benedito Sérgio Rezende

(domingo).

Horizontes, que reúne notícias e reportagens sobre Belo Horizonte, as cidades do

entorno e as mais relevantes do interior do Estado, além de reportagens de

comportamento – Eduardo Costa (2ª, 4ª e 6ª), Luiz Fernando Rocha (5ª), Manoela

Higyno (sábado) e Chico Mendonça (domingo).

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Esportes – Cadu Doné (3ª e 5ª), Alexandre Simões (6ª) e Paulo Henrique Silva (sábado).

Almanaque, que abrange a cobertura da área cultural, com reportagens e dicas sobre a

vida noturna na cidade, entretenimento e lazer – Afonso Borges (2ª), Luiz Hippert / João

Carlos Martins (3ª/quinzenal), Circuito Praça da Liberdade (3ª a 6ª e domingo), Mario

Gilberto Xavier Alcântara / Buzelin (4ª), Simone Demolinari (5ª), Luciano Luppi (6ª),

Taquinho (sábado) e Frei Betto / Eduardo Avelar (domingo).

Outros projetos do jornal em andamento são a reestruturação do Clube de Assinantes, o

Portal Hoje em Dia, aplicativos, a TV Hoje em Dia e a Casa Hoje em Dia, que será um

centro de convivência. Ocupará um edifício de três andares, em área nobre do bairro

Savassi, que acomodará os estúdios de rádio e tevê, cafeteria, lojas, terraço gourmet e

minipalco para intervenções culturais.

http://www.portaldosjornalistas.com.br/noticias-conteudo.aspx?id=3218

Citação/Trecho de texto

Publicação: Revista Ecológico

“Se comparada à maioria dos países europeus, Minas é um país, e precisa saber disso, se

valorizar, apostar em si e se unir”Stefan Salej

http://www.revistaecologico.com.br/materia.php?id=54&secao=768&mat=807

Palestra/Vídeo de palestra: Os Desafios das Multinacionais

Brasileiras nos Mercados Emergentes

Publicação: IPTV USP

http://iptv.usp.br/portal/video.action;jsessionid=AADCAEDD8B817EF62960C062752F

47C2?idItem=24121&idVideoVersion=20880

Citações/Publicação de texto de autoria de Stefan Salej por

terceiros

Publicação: EU JURO, by Tania Machado

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STEFAN SALEJ – 1989

Conheci o Stefan quando ele foi eleito para a Presidência do Conselho Deliberativo do

Sebrae, logo que tinha sido transformado de CEAG para Sebrae.

Ele chamou a Mãos de Minas e disse que gostaria de ver como poderíamos trabalhar

juntos, já que ele acreditava muito no modelo de auto gestão do artesanato e dos

serviços oferecidos.

Lembro bem que ele contou que quando chegou ao Brasil, me parece que seu pai fazia

embutidos para vender e ele ajudava nas vendas nas filas de onibus sem nenhum apoio e

que se, na época existisse a Mãos de Minas, ele talvez teria tido mais sucesso.

Aprendi muito com o Stefan…Aprendi a ousar, a acreditar no nosso potencial. Aprendi

que se voce acredita no que quer deve levantar a cabeça e ir atrás de seu ideal.

Uma vez ele adquiriu um stand para a gente na FENIT (a maior feira da moda que

acontecia no Brasil na época) e fomos nos com um stand de 9m2 com montagem básica,

perto daqueles stands gigantescos com montagens de Hollywood. Voltei e falei para ele

que não queria voltar mais, pois a gente era pequeno demais para aquele ambiente. Ele

disse: Tãnia, se voce não pensar grande as pessoas nunca vão te valorizar…

Na criação do Centro Cape em 1994 ele foi fundamental. Apesar da expectativa dele era

outra (na epoca ele já tinha na cabeça a criação da Escola Gerencial do Sebrae e ele

queria que a gente pensasse no assunto, mas não captamos a mensagem dele). Mesmo

assim, ele nos ajudou, fez com o recem criado Centro Cape um convênio de prestação

de serviços em treinamento que nos viabilizou a implementação do Centro Cape. Nos

deu a oportunidade de realizar o I Salão de Oportunidades do Sebrae que nos deu

visibilidade.

Em 1991, foi a primeira instituição que patrocinou a Feira Nacional de Artesanato.

Durante o tempo que esteve a frente do Sebrae, nunca nos negou ajuda, mas as

cobranças eram implacáveis. Nunca nos deu moleza. A cada ajuda ele lembrava que

éramos EMPRESÁRIOS, empresários da área artesanal, tudo bem, mas tínhamos que

ter sempre a postura de empresários.

No Encontro Mundial CEFE que realizamos em 1996 no Brasil ele já estava na Fiemg e

também nos ajudou cedendo o Nansen Araujo para que o evento acontecesse. A

realização deste encontro deu ao Centro Cape a chance de ser declarado o Centro de

Referência da metodologia Cefe para os paises de lingua portuguesa.

Tive muitas brigas com ele, algumas sérias, outras menos. Todas vezes que brigávamos

eu lembrava a ele que estava aplicando justamente seus primeiros ensinamentos que “se

acreditamos nunca coisa devemos ir até as últimas consequências para atingí-las,

mesmo que para isto tivéssemos que brigar com os amigos”.

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Hoje ele esta morando na Europa…algumas vezes vem ao Brasil e pouquissimas vezes

a gente se encontra. Tenho saudades de nossas brigas, rsrsrs

DIA DO TRABALHO

Estou divulgando um post que recebi de Stefan Salej que concordo plenamente…

Mais um feriado emendado com fim de semana, após uma semana de feriados. Algumas

festas dos sindicatos dos trabalhadores são organizadas, patrocinadas na maioria das

vezes por empresas estatais. No fundo, dinheiro público. Mas o fato é que apesar de o

número de trabalhadores em atividades não governamentais ultrapassa em muito os do

serviço público, são raros os países onde os sindicatos dos trabalhadores em empresas

sejam mais fortes do que os do serviço publico.

Mesmo com algumas comemorações pelo mundo afora, nos Estados Unidos não se

comemora 1. de maio como Dia de trabalho, e mesmo sendo dia de São José para os

católicos, foi um dos primeiros do maio mais murchos que o mundo já viu. Festejar no

final de contas o que? O estabelecimento de salário mínimo na Alemanha, que não o

tinha até hoje? Um desemprego que não baixa na Europa e é especialmente grande na

Espanha, Grécia, Portugal? Ou a melhoria da economia norte americana? O fato é que o

mundo que sempre muda, mudou muito na área das relações trabalhistas. Mesmo que no

Brasil tenhamos um governo de um partido dos trabalhadores, as questões que afetam

trabalhadores não estão na pauta prioritária do governo deles mesmos.

O modelo econômico brasileiro ainda é baseado nos baixos salários, proteção social

ilusória, porque nem saúde e nem educação funcionam a contento para o trabalhador e é

enorme o custo fiscal sobre a mão de obra. Optamos por este modelo e não

conseguimos sair dele. A cada dia que passa, o custo da mão de obra aumenta, os

direitos trabalhistas são uma arvore de Natal em que o ano inteiro ficam perdurando

enfeites lindos para os trabalhadores mas que na verdade são pesos para as empresas e

uma ilusão de proteção social para o trabalhador. Sem falar na justiça do trabalho, que

não protege nenhum dos dois, com raras exceções, mas que com certeza pensa que é a

dona do mundo e age assim.

A festa do Dia do trabalho deveria nos levar pelo menos a refletir sobre o futuro escuro

que nos espera nessa área. Uma economia injusta, que cuida bem das minorias, sejam

raciais ou sociais, mas que cuida mal da maioria, que são os trabalhadores. Jamais

seremos uma economia desenvolvida e competitiva com esse tipo de relações de

trabalho que temos hoje. Mesmo a interferência do governo em área críticas, como

consideram hoje a industria automobilística, com enorme custo fiscal, são ilusões de um

ano eleitoral, mas não consistentes com uma política de desenvolvimento.

A Alemanha não é um pais desenvolvido só pela engenharia, disciplina e outros

predicados, mas pelas eficazes e dinâmicas relações de trabalho. Há mais de dez anos

fizeram uma comissão de 15 membros dirigida pelo diretor da Volkswagen, Sr. Hart e

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composta por representantes de toda a sociedade. Mudaram a legislação, o governo

perdeu a eleição e ficou na historia. E nós não aprendemos nada.

Stefan B. Salej

2.5.2014.

Publicação de texto de autoria de Stefan Salej por terceiros

Publicação: Jornal Imprensa Regional

Texto Das faltas de água, energia e papel higiênico

http://jornalimprensaregional.com/sindicato-dos-proprietarios-de-jornais-revistas-e-

similares-do-filiado-a-federacao-das-industrias-do-estado-de-minas-gerais-fiemg-

sindijori-estado-de-minas-gerais-17/

Citação em Institucional

Publicação: IENT

Institucional

Criado em 04 de Novembro de 1996, o I.E.N.T. Ltda, tem como idealizadora Mª das

Graças Martins Maia de Araújo ( Glícia ).

Educadora que sempre colocou a educação como uma meta de sua vida. Pertenceu ao

SESI-FIEMG durante período de 1976 a 1996. Por sua grande competência e dedicação

foi promovida várias vezes chegando a gerência da maior unidade do estado.

Ao desligar-se do sistema em 1996 por motivo de aposentadoria por tempo de serviço,

viu-se frente a oportunidade de levar adiante sua meta: EDUCAR.

Convidada e incentivada pelo presidente do sistema FIEMG ( Federação das Indústrias

do Estado de Minas Gerais), Dr. Stefan Bogdan Salej a construir uma empresa que seria

parceira do SESI, fornecendo serviços administrativos e pedagógicos ao Ensino

Fundamental; criou o I.E.N.T. nesta mesma data.

Em seu primeiro ano de atividades o I.E.N.T. funcionou no Conjunto Assistencial

Alvimar Carneiro de Rezende - SESI ( Cinco - Contagem ) em sistema de parceria. O

I.E.N.T. manteve recursos humanos e materiais necessários ao Ensino Fundamental

daquela unidade. As atividades escolares tiveram início em 03/02/1997 encerrando-se

em 31/12/1997.

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Em 1998 passou a funcionar em prédio próprio com Educação Infantil e Ensino

Fundamental até a 6ª série, localizado a av. Prefeito Gil Diniz nº 81 Centro -

Contagem/MG, sendo criada a bandeira da escola e implantado cursos extra-

curriculares.

http://www.ient.com.br/novos-tempos

Citação/Relato/Política Empresarial/Fiemg

Publicação: SINDMEC

História

Desde meados da década de 1990, o Sindmec tentava adequar-se aos novos tempos,

buscando a modernização de sua estrutura administrativa e seu fortalecimento como

representante das indústrias do setor que oficialmente representa.

Com pequenas alterações, fez publicar, em 15 de março de 1998, seu quarto e mais

recente estatuto que, aliás, já sofreu alterações. Os anteriores são datados de 1976, 1985

e 1990. A mais significativa mudança havia ocorrido em 1990 e concretizou antigo

anseio da entidade: a ampliação de sua base territorial de atuação.

Em Assembléia Geral, realizada em 7 de fevereiro daquele ano, foi discutida e

aprovada, por unanimidade, a proposta de extensão da base territorial do Sindicato,

conforme ficou registrado em ata.

Ordem de assuntos do dia, segundo edital publicado:

a) discussão, votação e aprovação da reforma do Estatuto Social;

b) discussão, votação e aprovação da reforma do Regulamento Eleitoral;

c) discussão, votação e aprovação da extensão da base territorial do Sindicato,

passando a denominar-se: Sindicato da Indústria da Mecânica no Estado de Minas

Gerais.

(...) Dando prosseguindo a Assembléia, o Sr. Moacyr Carvalho de Oliveira colocou em

discussão a extensão da base territorial. Justificando a necessidade da mesma, disse que

a entidade poderá ampliar consideravelmente a assistência que presta ao setor,

interiorizando as suas atividades.

No mesmo dia foram aprovadas algumas modificações no Estatuto.

Capítulo I

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Da denominação, sede, foro e finalidade

Art. 1° O Sindicato da Indústria Mecânica do Estado de Minas Gerais, com sede e foro

em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, é constituído para fins de estudo,

coordenação, proteção e representação legal da categoria econômica e industrial de

mecânica, na base territorial do Estado de Minas Gerais, com o intuito de colaborar com

os poderes públicos e as demais associações, no sentido da solidariedade social e da

subordinação aos interesses nacionais.

A ata da Assembléia Extraordinária foi registrada em cartório, mas, em decorrência dos

trâmites burocráticos, as referidas alterações só foram publicadas no Diário Oficial da

União, em 19 de dezembro de 1991 e retificadas, no mesmo órgão oficial, em 28 de

abril de 2000, conforme Declaração da Secretaria de Relações do Trabalho do

Ministério do Trabalho e Emprego.

O empenho do Sindmec em modernizar sua estrutura administrativa conferindo-lhe

perfil mais gerencial, fica evidente até mesmo na mudança da nomenclatura dos cargos

de secretário para diretor administrativo e de tesoureiro para diretor financeiro.

A alteração do nome dos cargos é indício do que ocorreu no interior da entidade a partir

de 1995, quando a nova diretoria foi eleita. Sob a liderança do presidente Petrônio

Machado Zica, o sindicato foi, de certa forma, criado de novo.

Afirmativas como “O Sindmec tem duas histórias: uma antes, outra após a chegada de

Petrônio à sua presidência”. “Antes do Petrônio o Sindmec era uma entidade de gaveta”.

“Antes de 1995, o Sindmec só existia de direito, não de fato”, e tantas outras do mesmo

teor dão conta do importante trabalho realizado pela diretoria do Sindmec na última

década.

Modesto, Petrônio Machado Zica iniciou seu depoimento rememorando o início de suas

relações com a Fiemg e, por via de conseqüência, com o Sindmec. Disse ele.

O meu primeiro contato com a Fiemg foi em 1973, quando ela era presidida pelo Dr.

Fábio Araújo Mota. Nós estávamos precisando importar cobre do Chile. Essa é uma

história interessante. Nós tínhamos pouco conhecimento de comércio exterior, então me

dirigi à Fiemg que ainda estava instalada na Avenida Carandai. Lembro-me que fui

atendido pelo Dr. Silviano Cançado Azevedo, que colocou o pessoal do setor

econômico à minha disposição para me ajudar na importação. O que minha empresa

precisava era de barras de cobre para fazer os flexíveis dos fornos de alumínio.

Importamos cerca de 100 toneladas de barra de cobre. O contato com o Silviano foi

muito amistoso, mesmo porque, ele é natural de Pitangui e minha família também.

Reacendemos uma amizade antiga e comecei, a convite dele, a participar de eventos da

Fiemg. Mais tarde, quando o presidente da Federação era o Dr. Nansen Araújo,

continuei freqüentando porque sou amigo do Murilo Araújo, seu filho. Na gestão do

José Alencar, eu me afastei um pouco e só retornei no mandato do Stefan Salej.

Lembro-me que no segundo mandato do Salej eu vivia reclamando com ele o fato

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de o Senai não preparar profissionais como caldeireiro, madrilador e outros que

minha empresa carecia tanto. Um dia, ele me disse: “já que você reclama tanto,

venha me ajudar. Tome conta do Senai.” Assim, a partir daquele momento, comecei a

ajudar na gestão do Senai. Tenho um cargo na estrutura do Senai de gestor. O que faço é

uma intermediação entre o diretor geral do Senai, Alexandre Magno Leão dos Santos e

o presidente da Fiemg, Robson Braga de Andrade

Depois de relatar sua inserção nos quadros da Fiemg, Petrônio Machado Zica narrou sua

participação no Sindmec.

Naquele período, décadas de 1970 e 1980, o Sindmec não tinha a força que tem hoje,

era travado. Minha chegada ao sindicato é uma história simples. É demorada, mas é

simples. Eu já estava militando na Fiemg e, certa vez, o Dr. Moacyr, então presidente,

me chamou para ser diretor também do Sindmec que, além da mecânica, abrangia a área

de reparo de veículos, lanternagem, pintura, etc. Mas eu não estava muito satisfeito em

misturar os dois setores e sempre conversava com o Olavo Machado Júnior do grupo

Machado Correia que tinha mais experiência de militância do que eu. Certa vez eu lhe

disse que o Sindmec abrangia atividades muito diferentes e que o setor mecânico

precisava de pessoas que falassem, que reclamassem, que reivindicassem por ele.

Quando foi criado o Sindicato de Reparação de Veículos e Acessórios – Sindirepa, o

Dr. Moacyr que era da Mila Veículos, entregou-me a presidência do Sindmec e comecei

minha gestão, que já dura mais de dez anos.

Em Minas Gerais, há, aproximadamente, 2.800 empresas no ramo da indústria

mecânica. Entretanto, só uma pequena porcentagem delas está filiada ao Sindmec,

conforme fica demonstrado no seu site. Frente a essa realidade, Petrônio Machado Zica

teceu comentários sobre a estrutura daentidade, sobre os desafios já enfrentados e, quase

em tom de desabafo, sobre os que estão por vir.

Teoricamente, o sindicato representa toda a industria mecânica do Estado de Minas

Gerais. Mas cidades como Uberaba, Uberlândia e outras, mantiveram juntos os

Sindicato de Reparo de Veículos e o de Mecânica. Há algumas cidades como Pouso

Alegre, por exemplo, que ainda conservam no mesmo sindicato os setores de

eletroeletrônica, reparo de veículos e mecânica. Nosso desafio é atrair empresas de

mecânica para o sindicato. Desde que assumi a presidência do Sindmec, minha maior

preocupação, meu maior desafio tem sido a representatividade porque o setor mecânico

precisava de alguém que falasse, que reclamasse, que reivindicasse por ele. Outra

questão crucial era o relacionamento com os trabalhadores, principalmente em época

dos dissídios coletivos. No primeiro ano em que estava no Sindmec, não ainda como

presidente, mas apenas como diretor, nós participamos diretamente com os empregados

de um dissídio trabalhista e quase deu briga. Então, percebemos que tínhamos que

profissionalizar essas relações e isso foi feito por meio das comissões. Atualmente, o

Sindicato se relaciona com o presidente da Comissão da Fiemg e ele com os

trabalhadores. Não há o enfrentamento direto entre patrões e empregados.

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Mas o grande problema que enfrento não é conciliar minhas obrigações de empresário

com a militância na Fiemg ou no Sindmec e sim o de convencer os empresários sobre a

importância da participação em entidades de classe. De modo geral, eles só procuram a

entidade quando estão precisando, quando está doendo no bolso deles. São muito

imediatistas. É claro que conto com a estreita colaboração de alguns companheiros

como Domingos Cortezzi (Doguinho), Adson Marinho, Luiz César Albertini, Lincoln

Ayres e outros, mas, de modo geral, os empresários ainda não se deram conta da

importância do associativismo.

Se há muitas dificuldades e desafios a serem ainda superados há também motivos para

comemorar e um deles, na avaliação de Petrônio Machado Zica, é o trabalho realizado

junto ao Senai.

Considero como muito importante a ação realizada pelo Sindmec em parceria com o

Senai, que atualmente está prestando um serviço de boa qualidade à indústria em geral e

à mecânica em particular. Especializamos, por meio do Senai, diversos Centros de

Formação Profissional, fizemos Centros de Excelência em Mecânica, Centros de

Excelência em Caldeiraria e especializamos cada uma das escolas. A partir de então,

elas foram mais bem equipadas e atualizadas. E não só no setor da mecânica, mas

também em vários outros, tais como madeira, borracha, gráfica, eletroeletrônica etc.

Outro grande feito da gestão de Petrônio Machado Zica foi a estruturação física e

administrativa do Sindmec, que nos períodos anteriores era absolutamente inexistente.

Sobre esses dados, porém, apenas afirmou: “Hoje, o sindicato tem um endereço e os

empresários sabem que têm representantes, antes não tinham.”

Como já foi mencionado, o presidente do Sindmec é elegantemente modesto e preferiu

atribuir o sucesso de sua gestão ao eficiente trabalho realizado pela executiva da

entidade, Valéria Campos. Foi com ela que obtivemos as informações sobre o

funcionamento administrativo do sindicato que, desde 1999, está instalado no 2º andar

do prédio, situado à Rua Bernardo Guimarães 63, e integra, naquele espaço, o conjunto

dos sindicatos ligados à Fiemg. A decisão de concentrar todos os sindicatos no mesmo

local, observou Valéria, ocorreu na gestão do ex-presidente da Fiemg, Stefan Salej.

Quando foi admitida pelo Sindmec em 1997, a administradora Valéria Campos já

portava larga experiência profissional na área sindical. Havia trabalhado no Sindicato

Eletroeletrônico por nove anos, e isto lhe conferia as credenciais necessárias para o

trabalho de “refundação” da entidade. Atualmente, ocupa o cargo de administradora

executiva e promove a interligação entre empresários, Fiemg e, obviamente, entre eles e

o Sindmec. Sobre o importante trabalho que vem desenvolvendo desde 1997 relatou:

Quando cheguei, o Sindmec só existia legalmente. Não atuava com os empresários de

forma efetiva. Sob orientação do Dr. Petrônio, nós iniciamos uma organização física e

institucional do sindicato. Naquela época, havia poucos associados, praticamente só os

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componentes da diretoria. A proposta era fortalecer o setor mecânico. Os contatos com

as pessoas foram realizados corpo-a-corpo, por telefone, fax, e todos os meios possíveis

para explicar a importância do sindicato e da união dos empresários.

O Sindmec não tinha nada. Tudo teve de ser construído, desde a compra de móveis,

computadores, até a idealização de uma logomarca e, principalmente, a construção de

sua imagem como órgão de representação e apoio da área mecânica em Minas Gerais.

Sem disfarçar seu justificado orgulho pelo que já foi realizado e o otimismo frente a

ações futuras concluiu:

O Sindmec tem se desenvolvido muito nos últimos tempos, mas uma das ações mais

interessantes foi a realização de feiras para promover o setor. Além disso, foi

constituído também um consórcio para exportação na área mecânica. Além das cinco

empresas participantes do consórcio, já há outras prestes a ingressar no grupo de

exportadores. Atualmente, a conscientização por parte dos empresários sobre a

importância do sindicato já está mais clara, mais objetiva, porém, ainda há muito a se

fazer.

http://www.sindmec.com.br/quem-somos/6/historia

Citação/Reportagem

Publicação: Portal a8

Varginha sedia seminário de empreendedorismo

Evento integra as atividades da Semana Global do Empreendedorismo, que acontece em

140 países

A Regional Sul do Sebrae Minas em Varginha trouxe para o Seminário Desafios do

Crescimento – Inovar para Crescer grandes palestrantes, inclusive de renome

internacional.

O evento, parte da Semana Global do Empreendedorismo, aconteceu na tarde de terça-

feira (18), no auditório do Teatro Marista Mestrinho, que ficou lotado com empresários

e empreendedores vindos da região toda.

A tarde começou com a empolgante palestra do comediante e empreendedor Murilo

Gun. Ele foi um dos pioneiros na geração de conteúdo para a internet no Brasil e

ganhou, aos 14 anos, o prêmio iBest de melhor página pessoal do país e foi entrevistado

por Jô Soares.

Murilo também foi um dos pioneiros no Brasil do formato de stand-up comedy.

Formado em Administração, com MBA em Gestão, em 2014 foi selecionado entre 80

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empreendedores do mundo para morar 10 semanas no NASA Research Park, no Vale

do Silício, estudando inovações na Singularity.

Com tantas iniciativas vencedoras, não é de se estranhar que Murilo logo tenha ganhado

a plateia com sua palestra sobre “Criatividade na resolução de problemas”. Como ele

mesmo disse, “não é qualquer criatividade ou insight criativo, é uma criatividade

aplicada, focada em gerar resultado”. Dentre outras coisas, ele mostrou que o

empresário que não é criativo, não inova, não sai do lugar. “O empresário tem que

encontrar soluções criativas para vários temas do dia a dia, como a administração do

caixa, a motivação dos funcionários e até para encontrar a melhor forma de se relacionar

com seu cliente”, ensinou.

Em seguida, foi a vez de Stefan Salej, empresário e um dos nomes mais importantes do

Sebrae e da indústria nacional. Stefan foi o primeiro presidente do Conselho

Deliberativo da entidade, quando criou a Escola de Formação Gerencial, junto com

Walfrido dos Mares Guia e Cláudio Moura Castro. Com essa iniciativa, mudou toda a

história do estado de Minas Gerais, sua visão de gestão e futuro econômico e implantou

no Brasil um novo modo de pensar dos empresários. Salej falou sobre “A gestão das

empresas e empreendedorismo no mundo”, mostrando que hoje ninguém mais trabalha

na sua cidade ou na sua região, mas no mundo. “Hoje, você precisa prestar atenção no

que está acontecendo no mundo, porque é com ele que você vai trabalhar”, afirmou.

Salej foi, inclusive, um dos responsáveis pela implantação da EFG em Varginha.

Antes da última palestra, alguns empresários bem sucedidos do Sul de Minas

apresentaram seus cases e falaram sobre a importância das ferramentas do Sebrae para o

crescimento delas. Estavam neste debate a fundadora da Kapeh, Vanessa Vilela Araújo;

o proprietário da Bacana Bolsas, Anderson de Souza Martins; a fundadora da Elisangela

Doces Finos, confeitaria especializada em casamentos; e o fundador da Save

Companies, Breno Cornélio, que falou sobre a rede social dirigida aos negócios. Todos

apoiados pelo Sebraetec e pelo Sebrae Mais.

O encerramento do seminário não poderia ter sido mais grandioso. O empresário Walter

Longo, presidente da agência Grey Brasil e mentor de Estratégia e Inovação da

Newcomm, conselheiro de Roberto Justus no programa O Aprendiz, da Rede Record e

um profundo conhecedor das relações de negócio e comunicação em rede, ou pós-

digital. Walter Longo mostrou como os empresários precisam quebrar alguns

paradigmas, como a máxima de que “o cliente tem sempre razão”. “Isso não é mais uma

verdade porque o cliente não sabe mais o que quer, porque ele nem imagina o que ele

pode querer, devido a tantas possibilidades que o universo online e digital nos oferece”.

Longo mostrou outros paradigmas que caíram por terra e mostrou que ainda não

estamos aproveitando bem tudo o que esse universo nos oferece como possiblidades. Ao

final, os empresários presentes, que lotaram o auditório do Teatro, puderam participar

da Agenda de Relacionamento do Sebrae, durante um coquetel.

http://portala8.com/economia/varginha-sedia-seminario-de-empreendedorismo/

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Citação/Reportagem/Política Empresarial

Publicação: iG Economia

Robson Andrade, de MG, é candidato em chapa única para presidir CNI

Os mineiros finalmente conseguiram chegar à presidência da Confederação Nacional

das Indústrias (CNI), onde, desde 1954, há uma espécie de rodízio entre paulistas e

nordestinos. O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e do

grupo Orteng, Robson Andrade, será o candidato da chapa única nas eleições para

suceder o atual presidente, o deputado federal Armando Monteiro Neto, que é de

Pernambuco.

A eleição será realizada em maio e o novo presidente tomará posse em outubro.

Na prática, porém, Andrade poderá assumir o comando da CNI a partir de 1º de junho.

Armando Monteiro Neto deixará o cargo para disputar uma vaga ao Senado pelo PTB.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf,

que é vice-presidente, deveria assumir o lugar como interino. Mas também tem

pretensões políticas e deverá se afastar da CNI.

Nos bastidores da política mineira, há quem garanta que a ascensão de Robson tem

relação direta com as pretensões nacionais do governador de Minas Gerais, Aécio

Neves (PSDB). Conhecido por implementar um modelo de gestão pública em parceria

com o empresariado mineiro, o governador precisava ter como aliada uma entidade de

repercussão nacional. E, em termos de repercussão, só mesmo a CNI para conseguir

espaço na mídia equivalente ao dedicado à Fiesp, a entidade que representa as indústrias

do estado governado por José Serra (PSDB).

A voz da Fiemg não costuma ser ouvida fora de Minas. Robson Andrade jura que sua

indicação para a sucessão de Armando Monteiro Neto não tem qualquer relação com

Aécio Neves. "Claro que, em Minas, a gente tem muito orgulho do que fez o

governador Aécio, mas a CNI não tem relação com política", declarou.

Coincidência ou não, diante de 3 mil convidados de todas as partes do País - entre eles

José Serra - na semana passada, durante a solenidade de inauguração do novo centro

administrativo do Estado, Aécio Neves fez questão de registrar que Robson Andrade

levaria Minas Gerais para o comando da CNI. O presidente do grupo Orteng, que atua

no setor de energia e faturou R$ 600 milhões no ano passado, foi ganhando terreno ao

longo dos últimos oito anos em que ocupou a presidência da entidade mineira.

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A pedido de José Alencar, um ex-presidente da Fiemg, Robson Andrade foi o primeiro

líder de entidade industrial a declarar apoio, em 2002, ao então candidato Luiz Inácio

Lula da Silva. E, ao mesmo tempo, o primeiro a encarnar o que acabou sendo apelidado

de "Lulécio" - o apoio ao petista Lula para a Presidência da República e ao tucano

Aécio para o Palácio da Liberdade.

À frente da federação mineira, ele foi um aliado incondicional de Aécio Neves em sua

estratégia para aproximar a iniciativa privada da administração pública. A Fiemg foi a

principal patrocinadora do "lançamento" da Estrada Real em 2003, o primeiro ano de

mandato do tucano. A estrada, o caminho histórico por onde os portugueses levavam as

riquezas de Minas Gerais para o porto em Parati, no Rio de Janeiro, já era promovida

como roteiro turístico com apoio da Fiemg. Mas virou um produto altamente explorado

pelo governo Aécio.

Para o evento de lançamento do roteiro, bancado pela federação mineira, Aécio

conseguiu levar personalidades das artes e da política, além de representantes da

imprensa nacional, para Tiradentes, um dos pontos de partida do roteiro. Robson

Andrade prefere não alimentar o "orgulho mineiro". Pelo menos, publicamente. "Não é

importante se o presidente é do Norte, do Sul, ou do Nordeste", disse ele ao jornal O

Estado de S.Paulo. "O que importa é que ele continue dando o mesmo foco às propostas

de desenvolvimento para o Brasil."

Segundo Andrade, não haverá surpresas em sua gestão. Ele continuará defendendo os

interesses das indústrias brasileiras nas reformas tributárias e trabalhistas. Continuará

cobrando redução do gasto público e mais eficiência do funcionalismo público. E

continuará investindo na formação de mão de obra qualificada para atender às demandas

da indústria nacional. "Tudo isso interfere no ambiente de negócios", explicou.

O último mineiro que ocupou a presidência da CNI foi também o fundador e primeiro

presidente da entidade. Euvaldo Lodi esteve no comando da confederação entre 1938 e

1954. Eleição com chapa única, mandatos longos, além da alternância entre paulistas e

nordestinos, são marcos na história da entidade que, há dois anos, completou 70 anos de

atuação.

Um dos únicos episódios destoantes foi protagonizado por outro mineiro, Stefan Salej,

que quebrou o protocolo, se lançou como candidato independente, ouviu declarações

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públicas de apoio da cúpula da CNI, mas não conseguiu romper o corporativismo da

indústria nacional. Imigrante da Eslovênia que fez a vida no País, Salej sucedeu José

Alencar e era um líder polêmico na presidência da Fiemg. Gabava-se de ter prestígio

junto ao presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e conseguia mesmo chamar a

atenção para a entidade mineira. Em 2000, conseguiu reunir, no centro de Belo

Horizonte, cerca de 800 empresários de diferentes Estados para a inusitada "passeata

dos engravatados", um ato para cobrar a reforma tributária.

Mesmo assim, em 2002, a CNI manteve a tradição e elegeu o nordestino Armando

Monteiro Neto como presidente. Com uma biografia marcada por vitórias e conquistas,

desde a infância difícil na Eslovênia, Stefan Salej - dizem fontes que eram ligadas a ele

- ficou muito abalado com o desfecho. Ele dava como certo pelo menos 23 votos dos 27

representantes das federações estaduais com direito a voto. Acabou vendendo a

Tecnowatt, uma bem sucedida indústria de itens para iluminação pública, industrial e

comercial que fundou, e se afastando de Minas. No site que mantém na internet, Salej

informa que está atuando como professor visitante num curso de doutorado na

Universidade de Liubliana, capital da Eslovênia.

A CNI, que se define como a "voz da indústria brasileira", reúne cerca de 1,2 mil

sindicatos patronais aos quais estão ligados mais de 100 mil empresas. Além de fazer a

interlocução entre a iniciativa privada e o governo e garantir participação na formulação

das políticas públicas, a Confederação Nacional das Indústrias também é responsável

pela administração de um caixa poderoso que alimenta o "Sistema S" - financiando as

ações do Serviço Nacional de Aprendizagem da Indústria (Senai) e o Serviço Social da

Indústria (Sesi) - e o Instituto Euvaldo Lodi.

http://economia.ig.com.br/robson-andrade-de-mg-e-candidato-em-chapa-unica-para-

presidir-cni/n1237561585306.html

Citação/Reportagem/Política Empresarial

Publicação: Estado de Minas/Economia

Fiemg vai trabalhar junto ao Sebrae para apoiar empreendedores

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) vai propor ao governo

estadual uma política de atração de investimentos voltada ao desenvolvimento e

ampliação das cadeias de produção tradicionais em que a indústria mineira se

especializou, como a automotiva e a siderúrgica. Há pelo menos três sugestões já

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definidas para criação de um polo de fornecedores de autopeças no eixo que liga Belo

Horizonte a São Paulo, passando por Itajubá, no Sul de Minas; um conjunto de

estímulos à indústria do entretenimento na região de Juiz de Fora, na Zona da Mata; e a

busca de fabricantes interessados em transformar aço em produtos finais de uso

doméstico na região de Ipatinga, Timóteo e Coronel Fabriciano, conhecida como o Vale

do Aço mineiro.

O presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior, informou que as propostas estão sendo

desenhadas como projetos executivos, factíveis e com resultados objetivos. O

documento será entregue antes do fim do mês ao secretário de estado de

Desenvolvimento Econômico, Altamir de Araújo Rôso Filho, conhecido representante

dos industriais, enquanto presidiu a Fiemg regional do Vale do Rio Grande, no

Triângulo Mineiro. Outro foco de trabalho da Fiemg a partir deste ano será o apoio a

pequenos empreendedores não só da indústria, por meio de um trabalho alinhado com o

Sebrae Minas.

Olavo Júnior assume hoje a presidência do Conselho Deliberativo da instituição de

apoio a micro e pequenas empresas, com planos de turbinar a atuação do Sebrae Minas,

aproveitando sinergias com a Fiemg e projetos que podem se complementar. “Temos

iscas para pescar dourado ou surubim. A gente tem de saber o que quer, buscar o

investimento que seja melhor para o estado e estimular quem tem capacidade de

empreender a tornar o sonho empresarial uma realidade”, afirma. O presidente da

Fiemg, que participou da estruturação do Sebrae de Minas no começo dos anos 1990 e

indicou o primeiro dirigente da instituição, Stefan Bogdan Salej, ficará no comando do

Sebrae no estado até 2018. Ele sucede Lázaro Luiz Gonzaga.

As previsões dos analistas de bancos e corretoras de baixo crescimento da economia

neste ano não desanimam Olavo Júnior. “Os analistas estão todos empregados e com

salários garantidos. O nosso papel é, independentemente do porte do negócio, trabalhar

para que a economia rode e funcione”, diz o presidente da Fiemg e do Conselho

Deliberativo do Sebrae. Para fortalecer o trabalho de apoio aos micro e pequenos

empreendedores, ele pretende aproximar as duas instituições para que os alunos dos

cursos ministrados nas escolas móveis do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

(Senai-MG) em todo o estado tenham a chance de contar com uma segunda etapa da

formação profissional, a consultoria do Sebrae para criação do negócio próprio.

O programa Futuros Engenheiros, do Instituto Euvaldo Lodi, do sistema Fiemg, que

oferece formação prática a estudantes universitários de várias áreas da engenharia

também deverá ser reforçado com a integração do Sebrae à preparação desses

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profissionais para o trabalho como consultores ou gestores de empresas. Olavo Júnior

pretende, ainda, ampliar a atuação do Sebrae no interior como instrumento para

fortalecer as entidades de classe do comércio, indústria, do setor de serviços e dos

sindicatos rurais.

http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2015/01/15/internas_economia,608138/fie

mg-vai-trabalhar-junto-ao-sebrae-para-apoiar-empreendedores.shtml

Citação/Lista CNPq

Fonte: CNPq

Dirigentes de 1997

Autoridades da República

Presidente : Fernando Henrique Cardoso – posse em 01.01.1995

Vice-presidente : Marco Antônio de Oliveira Maciel - (01.01.1995 a 01.01.1999)

Vinculo Administrativo

O CNPq é subordinado ao Ministério da Ciência e Tecnologia

Ministro: José Israel Vargas - (01.01.1995 a 01.01.1999)

Dirigentes do CNPq

Presidente: José Galizia Tundisi (1995 - 1999)

José Ubyrajara Alves (Substituto)

Diretor de Administração: Derbaly Galvão

Edmundo Antonio Taveira Pereira

Fernando André Pereira das Neves (Substituto)

Diretor de Programas Especiais: Eduardo Moreira da Costa

Ruy de Araujo Caldas

Guilherme Euclides Brandão (Substituto)

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Kumiko Mizuta (Diretor-adjunto)

Diretor de Unidades de Pesquisa: José Ubyrajara Alves

Diretora de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico: Marisa Barbar Cassim

Wilson Antonio Auerswald (Substituto)

Felizardo Penalva da Silva (Substituto)

Albanita Viana de Oliveira (Diretora-adjunta)

Diretor do Instituto de Matemática Pura e Aplicada: Jacob Palis Junior

Cesar Leopoldo Camacho Manco (Diretor-adjunto)

Diretor do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia: José Rincon

Ferreira

Diretor-adjunto do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia: Paulo

Cézar Rezende de Carvalho

Diretora-geral do Museu Paraense Emilio Goeldi: Adelia Maria Engracia Gama de

Oliveira Rodrigues

Antonio Carlos Magalhães Lourenço dos Santos (Substituto)

Peter Mann de Toledo (Substituto)

Vice-diretor do Museu Paraense Emilio Goeldi: José Guilherme Soares Maia

Helena Andrade da Silveira (Diretora-adjunta)

Davi Conway Oren (Substituto)

Diretor do Observatório Nacional: Sayd Jose Codina Landaberry

Nilton Oscar Santos (Substituto)

Sérgio Luiz Fontes (Diretor-adjunto)

Diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas: Amós Troper

João Carlos Costa dos Anjos (Diretor-adjunto)

Diretor do Laboratório Nacional de Computação Científica: Antonio Cesar Olinto de

Oliveira

Vice-diretor do Laboratório Nacional de Computação Científica: Augusto Cesar

Gadelha Vieira

Marco Antonio Raupp (Diretor-adjunto)

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Diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron: Cylon Eudoxio Tricot Gonçalves da

Silva

Vice-diretor do Laboratório Nacional de Luz e Sincrotron: Aldo Félix Craievich

Diretor do Museu de Astronomia e Ciências Afins: Henrique Gomes de Paiva Lins de

Barros

Miriam Abaliac Rodin (Diretora-adjunta)

Diretor do Laboratório Nacional de Astrofísica: Edmundo da Rocha Vieira

João Evangelista Steiner

Clemens Darvin Gneiding (Diretor-adjunto)

Diretor do Centro de Tecnologia Mineral: Roberto Cerrini Villas Boas

Vice-diretor do Centro de Tecnologia Mineral: Francisco Rego Chaves Fernandes

Juliano Peres Barbosa (Diretor-adjunto)

Conselho Deliberativo

Abílio Afonso Baeta Neves - Ciências Sociais - Presidente da CAPES

Affonso Augusto Guidão Gomes – Física - Comunidade Científica

Alejandro Szanto de Toledo – Física - Comunidade Científica

Carlos Alberto Schneider - Engenharia Mecânica- Membro Designado pela Certi/UFSC

Carlos Alberto Vogt – Letras - Comunidade Científica

Edson Kenji Kondo - Servidores do CNPq

Evando Mirra de Paula e Silva – Engenheiro Mecânico e Elétrico - Comunidade

Tecnológica

Jacob Palis Junior – Engenharia - Comunidade Científica

José Murilo de Carvalho – Sociologia e Política - Comunidade Científica

Lourival Carmo Mônaco- Agronomia - Presidente da Finep

Marcos José Marques – Economia - Comunidade Empresarial (Eletrobrás)

Renato Janine Ribeiro – Filosofia - Comunidade Científica

Ricardo Gattass – Medicina - Comunidade Científica

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Sérgio Machado Rezende - Engenharia Eletrônica - Comunidade Científica

Sônia Machado de Campos Dietrich – História - Comunidade Científica

Stefan Bogdan Salej - Administração e Relações Públicas -

Comunidade Científica

Acontecimentos

Affonso Augusto Guidão Gomes saiu do CD em setembro

Substituído por Ricardo Gattass em setembro

Renato Janine Ribeiro saiu do CD em setembro

Substituído por Carlos Alberto Vogt em setembro

Sérgio Machado Rezende saiu do CD em setembro

Substituído por Alejandro Szanto de Toledo em setembro

As atividades do Centro de Memória implicam no resgate de informações e documentos

referentes ao CNPq. Solicitamos a quem possuir quaisquer documentos, fotografias,

publicações e objetos, que entre em contato conosco.

http://centrodememoria.cnpq.br/Dirigente97.html

Citação/Aula inaugural/Política Empresarial/ Sebrae

Fonte: EFG Itabira

HISTÓRICO DA ETFG/ITABIRA

A criação da ETFG-Itabira coincide com o momento em que a cidade de Itabira busca a

expansão de sua economia através de uma política de diversificação industrial e

reavaliação econômica.

Tentando alcançar o objetivo, a ACITA envolve a comunidade através das lideranças

educacionais, políticas, religiosas e econômicas para a criação da Escola.

Através do grupo Técnico de Trabalho, a ACITA apresenta a sua proposta contida no

documento “Fundamentos Sócio-Econômicos para a criação da Escola Técnica de

Formação Gerencial em Itabira.”

Itabira é selecionada juntamente com mais cinco cidades mineiras e recebe a Carta

Concessão do SEBRAE.

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Através dos seguintes atos legais a Escola é consolidada:

Criação – Parecer do CEE/MG n.º 728/94 de 14/10/94.

Autorização – Portaria da SEE/MG n.º 116/95 de 10/02/95.

Reconhecimento – Parecer CEE/MG n.º 151/97 de 05/02/97. Portaria SEE/MG n.º

419/97 de 11/03/97.

A ETFG-Itabira inicia suas atividades em 06-02-95 e tem sua aula inaugural proferida

pelo Dr. Stefan Bogdan Salej, o então Presidente do Conselho Deliberativo do

SEBRAE-Minas em 08-02-95, no teatro da Fundação Cultural Carlos Drummond de

Andrade.

A escola encontra-se em processo de franco aprimoramento de suas atividades

educacionais e expansão de seus recursos institucionais, buscando sempre o

aprimoramento de suas ações pedagógicas.

Sua inserção na comunidade se faz cada vez maior através de seus Projetos Sociais.

Para estar sintonizada com a atual LDB, a partir de 2000, seu curso passa a ser de três

anos de duração e a formar Técnicos em Administração.

Em abril de 2001 a mantenedora ACITA empossa nova diretoria que, visando estar

mais próxima do dia a dia da Escola e dar maior suporte, transfere seu escritório para o

prédio do SESI, onde se localiza a ETFG-Itabira em uma área verde de 42 mil m 2 , em

parceria com a estrutura do clube SESI/ACITA.

Em setembro de 2001, a Fundação Itabirana Difusora do Ensino assume a administração

da ETFG-Itabira, com a finalidade de melhorar a condição financeira da escola e do

processo ensino-aprendizagem.

HISTÓRICO DA ENTIDADE MANTENEDORA

A Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços de Itabira – ACITA é a

entidade mantenedora da Escola Técnica de Formação Gerencial de Itabira –

SEBRAE/MG.

Criada aos 19 de abril de 1925, por um grupo de oito comerciantes, iniciou o trabalho

de associativismo da classe, conquistando, gradativamente a representatividade dos

segmentos comercial, industrial, agropecuário e de serviços locais.

A ACITA é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de

Itabira- Minas Gerais. É regida por estatuto atualizado, registrado no Cartório de

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Registro Civil das Pessoas Jurídicas de Itabira, sob o número 1027 no livro A-8, folha

258.

A partir do 1º semestre de 1989, a bandeira da ACITA é o Projeto 2025, que envolve

toda a comunidade e abrange um planejamento integrado de desenvolvimento

econômico- social.

Consciente de seu papel de fomentadora do desenvolvimento econômico-social de

Itabira, a ACITA sabe que a competitividade regional e as perspectivas de

desenvolvimento de um município ou de uma região ficam condicionadas à capacidade

de administração pública e privada, de ,em conjunto, criarem um ambiente de coesão,

motivação e equidade social de eficiência produtiva.

Neste contexto, o esforço da ACITA se direcionou a conquistar a concessão da Escola

Técnica de Formação Gerencial, de ensino médio, com habilitação de Técnico em

Administração, modelo proposto pelo SEBRAE, com tecnologia educacional das

academias de comércio da Áustria, adaptada às necessidades nacionais de qualificar

empreendedores e gerentes para as micro e pequenas empresas. Alcançado esse

objetivo, a ETFG está trabalhando para se tornar um dos instrumentos de sustentação do

processo de desenvolvimento econômico-social regional.

Entidade Mantenedora

ACITA

Diretor Presidente: José Antônio Reis Lopes

Entidade Administradora

FIDE – Fundação Itabirana Difusora de Ensino

Presidente: Cândida Izabel Campos de Moraes

Superintendente: Marli Áurea da Matta Lacerda Lage

http://etfgitabira.com.br/2014/historia/

Citação/Presença em premiação/XXIV Prêmio MG Turismo e

XVIII Troféu Mulher Influente

Fonte: Jornal MG Turismo

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http://mgturismo.com.br/xxiv-premio-mg-turismo-e-xviii-trofeu-mulher-influente/

Acervo/Documento Histórico/Fotografia FDC

Fonte: Fundação Dom Cabral

Código de identificação: BR FDC Sec 1 Ser 2 Sub 2.2 Fot 135

Fundos e Coleções: BR FDC Sec 1 Ser 2 Sub 2.2-Sub-Série 2.2 Parceiros para a

Excelência - PAEX

Seção: BR FDC Sec 01-Seção 1: Soluções educacionais

Série: Série 2: Parcerias empresariais

Sub-série: BR FDC Sec 1 Ser 2 Sub 2.2-Sub-Série 2.2 Parceiros para a Excelência -

PAEX

Disponível: Sim

Título: Almoço de lançamento do PAEX I

Descrição: Fotografia - Almoço de Lançamento do PAEX I na reunião do Comitê de

Presidentes ocorrida na Fundação Dom Cabral.

Data: 29/03/1992

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Local: Belo Horizonte (MG)

Nomes:

José Luiz Motta Costa

Eduardo Cruz

Lúcio Bemquerer

Paulo Vasconcelos

João Camilo Penna

Glac Coura

Antonio Batista da Silva Júnior

José Costa

Padre Geraldo Magela

Abílio dos Santos

Riuiti Kanadani

José Luiz Faria

Afonso Otávio Cozzi

Deusdedit R. Aquino

Sônia Teresa Diegues Fonseca

Márcio Lana

Domingos Muchon

Emerson de Almeida

Murilo Araújo

Paulo Maia

Lindolfo Coelho Paoliello

Stefan Salej

Localização: Pasta 35

Cor: Colorido

Dimensão: 10X15 cm

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http://memoria.fdc.org.br/modules/fotografico/acervo/ficha/cid/127

Reportagem/Citação/Política Empresarial/Fiemg

Publicação: Istoé Independente

Bomba-relógio

Déficit estadual pode chegar a R$ 5,5 bilhões em dezembro. Máquina ameaça parar em

abril

Nas trincheiras erguidas pelo governador de Minas Gerais, Itamar Franco, o tempo corre

a favor do inimigo. Desde que decretou a moratória da dívida do Estado há dois meses e

virou o principal algoz do presidente Fernando Henrique Cardoso, Itamar conseguiu

resistir a todo custo na sua batalha em prol da renegociação da dívida com a União,

levantando a bandeira da crise da Federação. Agora, o ex-presidente da República terá a

árdua tarefa de desarmar uma bomba-relógio que poderá explodir no seu campo de

batalha. Daqui para frente, a expectativa de técnicos da Fazenda mineira é que a

situação comece a emperrar a máquina pública, agravando os problemas financeiros.

"Estamos ficando estrangulados", diz um técnico da Fazenda mineira, antes de assinar

um cheque de R$ 1 milhão, um dos poucos expedidos por Minas Gerais nestes tempos

de bloqueios de repasses da União, sequestros de receitas do próprio Estado e queda da

arrecadação. Mais de R$ 120 milhões em recursos públicos deixaram de pingar nos

cofres de Minas desde a declaração de moratória no dia 6 de janeiro.

A explosão da bomba-relógio é esperada para abril, segundo fontes ligadas ao

governador mineiro. Até lá, o grosso da arrecadação do Imposto sobre Propriedade de

Veículos Automotivos (IPVA) tende a desaparecer e a receita do Imposto sobre

Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) deverá cair em razão do recrudescimento

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da recessão brasileira. Isso será agravado por uma característica peculiar da economia

mineira, alicerçada pela indústria de transformação – siderurgia, mineração e

automobilística. "Quando a economia brasileira vai bem, Minas vai melhor. Quando o

Brasil vai mal, Minas vai pior ainda", diz Antonio Braz, pesquisador do Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A crise mineira é séria e sua solução não é

nada fácil. Com o caixa quase vazio, o governo de Minas Gerais tem uma despesa

mensal de R$ 450 milhões para pagar seus funcionários e fazer a máquina pública

funcionar. Os investimentos públicos estão na estaca zero. Essa despesa é parcialmente

paga com a arrecadação hoje em torno de R$ 420 milhões a R$ 450 milhões. "Se Minas

estivesse cumprindo o acordo com a União, faltaria algo como R$ 100 milhões para

fechar o caixa", afirma um técnico do Tesouro. Mesmo sem o pagamento da dívida à

União, o 13º salário do funcionalismo ainda não foi pago. O déficit do Estado é de R$

3,3 bilhões, podendo chegar a R$ 5,5 bilhões em dezembro. A dívida total de Minas

Gerais soma R$ 22 bilhões.

As perdas, no entanto, podem ser potencialmente maiores até pela preocupação natural

dos empresários. Tentando dobrar as críticas internas, o governador anunciou a intenção

de rever os incentivos dados às montadoras. Na quarta-feira à noite, a alta cúpula da Fiat

se reuniu com Itamar Franco para avisar que os investimentos de R$ 800 milhões em

dois empreendimentos no Estado estão garantidos. No dia anterior, a Mercedes-Benz

havia virado alvo de uma comissão especial na Assembléia Legislativa para avaliar os

subsídios oferecidos pelo governador Eduardo Azeredo à montadora, como o

financiamento de R$ 1.080 por cada Classe A, veículo a ser produzido a partir de abril

na fábrica em Juiz de Fora.

Várias das iniciativas tomadas por Azeredo viraram alvo dos parlamentares. Os

deputados estaduais aprovaram uma CPI para investigar a venda de 33% do capital da

Cemig, a concessionária de energia elétrica, à companhia americana AES e ao Banco

Opportunity, do ex-presidente do Banco Central Pérsio Arida. "Temos de desfazer o

acordo dos acionistas", diz o deputado petista Durval Ângelo. Na sua avaliação, esse

acordo permitiu aos acionistas minoritários mandarem nas decisões estratégicas da

empresa e depreciarem o restante do patrimônio da companhia em nome do Estado.

Essa perseguição, na avaliação da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

(Fiemg), vem trazendo danos à imagem do Estado. A entidade patronal calcula que R$ 1

bilhão deixará de ser investido no Estado neste ano. "A moratória é um desastre. Banco

tem memória de elefante. É pior que mulher abandonada", diz o presidente da Fiemg,

Stefan Salej, alçado à condição de interlocutor do presidente Fernando Henrique em

Minas Gerais. Foi idéia dele falar com o bispo dom Serafim Fernandes de Araújo para

achar uma solução para a crise. O bispo enviou uma carta ao presidente FHC, mas a

negociação malogrou. Como os generais da batalha não entregam suas estratégias antes

do final da guerra, frases de efeito devem colaborar para a continuidade da resistência

Page 71: Stefan Salej Português · Com a crise mundial, como o senhor enxerga a inserção do Brasil no comércio internacional? Existe uma crise, mas também muitas oportunidades comerciais

mineira. "Temos mais fôlego que a União porque a nossa causa é boa", diz o secretário

estadual da Fazenda, Alexandre Dupeyrat. "A eles, lhes pesa a consciência."

http://www.istoe.com.br/reportagens/29185_BOMBA+RELOGIO

Citação/Declaração

Publicação: Nova Imprensa Online a Gazeta do Oeste

Esforço dobrado

Segundo o político mineiro Stefan Salej, o número de alunos freqüentando instituição

de ensino superior, com mais de 40 anos quase duplicou do ano 2000 para 2004.

Considerando que em 2000 eram 55.297 universitários nessa faixa etária, indo em 2004

para 105.365, equivalendo a 6% de todos os estudantes desse nível. São geralmente

profissionais que não conseguiram cursar uma faculdade quando jovens, seja por falta

de tempo ou dificuldades financeiras. Outros procuram uma segunda graduação.

http://www.novaimprensa.inf.br/passadas/501/geral.html

Reportagem/Citação/Política Empresarial/Fiemg

Publicação: Veja

Quem faz a cabe�a dele

Isolado, Itamar se ap�ia nos personagens

da "rep�blica do p�o de queijo"

Assim como a montanha de ferro de Itabira, o sorriso do governador mineiro Itamar

Franco sumiu. O homem deu um calote no bom humor, e n�o � para menos: aqueles

dividendos pol�ticos auferidos com a decreta��o da morat�ria, no in�cio de

janeiro, se mostraram t�o vol�teis quanto capital especulativo. Os seis governadores

que num primeiro momento acorreram a Belo Horizonte para formar uma frente de

oposi��o ao Pal�cio do Planalto debandaram. Agora todos est�o dispostos a

conversar com o presidente Fernando Henrique Cardoso, o que dever� acontecer nesta

sexta-feira, visando a uma solu��o racional para o problema das d�vidas dos

Estados com a Uni�o. "Traidores" � o ep�teto mais simp�tico com que Itamar

atualmente brinda os ex-aliados. Tamb�m est� mais dif�cil rechear sua pastinha de

recortes com artigos favor�veis ao seu calote — at� os mais empedernidos colunistas

do contra perceberam que a morat�ria de Minas foi um mau neg�cio para o pa�s.

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Isolado no plano pol�tico, Itamar vem sendo derrotado no Supremo Tribunal Federal,

que se recusa a levantar o bloqueio do dinheiro que normalmente a Uni�o repassaria ao

Estado. Para evitar o estrangulamento financeiro, o governador mineiro acena com a

possibilidade de obter recursos de um organismo internacional. "N�o vou dizer o

nome, sen�o o ministro Malan entra no meio e estraga tudo", disse ele ao jornal Folha

de S. Paulo. H� de se reconhecer que, mesmo zangado, Itamar � p�ndego.

Ao contr�rio do que se pode imaginar, os arrufos de mineiridade do governador,

usados para justificar sua guerrinha particular contra o presidente Fernando Henrique

Cardoso, n�o entusiasmam seus conterr�neos. Vinte dias depois da decreta��o da

morat�ria, uma pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi, de Belo Horizonte,

apontou que um em cada dois mineiros desaprovava a medida. � quase certo que o

n�mero de cidad�os descontentes tenha crescido de l� para c�. Afinal de contas, o

calote de Itamar vem causando um estrago consider�vel na economia do Estado. Uma

sondagem da Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais, Fiemg, concluiu

que investimentos da ordem de 1 bilh�o de d�lares deixar�o de ser feitos neste ano

no Estado. Um dos motivos principais � que os empres�rios temem o clima de

instabilidade que passou a reinar em Minas. "Corremos o risco de perder o bonde da

Hist�ria", lamenta o presidente da Fiemg, Stefan Salej, que procura convencer Itamar a

participar da reuni�o dos governadores com o presidente Fernando Henrique Cardoso.

Vai ser dif�cil. O governador mineiro est� imbu�do do esp�rito da contra-reforma,

custe o que custar. N�o bastasse a morat�ria, ele agora assesta baterias contra as

privatiza��es das empresas estaduais efetuadas no governo anterior. Na quinta-feira

passada, os deputados aliados de Itamar conseguiram aprovar a instala��o de uma

comiss�o parlamentar de inqu�rito na Assembl�ia Legislativa mineira para

investigar supostas irregularidades na venda de a��es da Companhia Energ�tica de

Minas Gerais, Cemig, a um cons�rcio liderado pela empresa americana AES em maio

de 1997. O deputado petista Durval �ngelo, que requereu a CPI, disse que a comiss�o

pretende convocar a dar explica��es o ex-governador Eduardo Azeredo e o ex-

presidente do BNDES Andr� Lara Resende, entre outros. O objetivo expl�cito � a

retomada do controle da empresa pelo Estado. O impl�cito, colocar FHC e o tucanato

em geral contra a parede. Da sanha vingativa de Itamar n�o escapa nem mesmo a

menina dos olhos da administra��o tucana que o precedeu: o modelo educacional

implantado por Azeredo, que acabou com a reprova��o no ensino fundamental e

diminuiu drasticamente a evas�o escolar. Apesar dos bons resultados alcan�ados,

reconhecidos por entidades como Unesco e Unicef, o modelo � tido como "perigoso e

antinacional, por visar unicamente � forma��o de m�o-de-obra para as grandes

corpora��es", segundo o racioc�nio primoroso do secret�rio de Educa��o

Mur�lio Hingel.

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Hingel � um dos "ide�logos" do governo mineiro, ao lado de Henrique Hargreaves,

do ex-deputado Jos� Aparecido e do advogado Jos� de Castro Ferreira, figuras de

proa da seren�ssima "rep�blica do p�o de queijo", que se estabeleceu em Bras�lia

durante a Presid�ncia de Itamar. A essa turma se juntou o diplomata Alexandre

Dupeyrat, atual secret�rio da Fazenda de Minas. A qualidade mais apreciada de

Hargreaves, respons�vel pela Casa Civil, � a fidelidade canina ao chefe. Aparecido e

Jos� de Castro funcionam como emin�ncia parda. Com resid�ncia fixa no Rio de

Janeiro, eles vivem sendo consultados por Itamar em conversas que varam a madrugada.

Aparecido chegou a ser enviado ao Rio Grande do Sul para propor uma alian�a do tipo

"chimarr�o-com-leite" ao governador petista Ol�vio Dutra. J� Dupeyrat � o mentor

da morat�ria e agora amea�a acabar com os incentivos fiscais de multinacionais como

a Fiat e Mercedes-Benz.

Itamar gosta de comparar-se a mineiros ilustres, como Tiradentes, m�rtir da

Inconfid�ncia, e Te�filo Otoni, l�der de uma fracassada revolu��o liberal no

s�culo passado. A falta de mod�stia n�o � t�o grave quanto a falta de perspectiva

hist�rica. Na verdade, o tipo de nacionalismo em que se refugiou Itamar guarda

semelhan�as com o do ex-presidente da Rep�blica e ex-governador de Minas Gerais

Artur Bernardes (1875-1955). Bernardes poderia estar inscrito na Hist�ria por ter

lan�ado as bases da previd�ncia social ou por ter sido o primeiro estadista brasileiro a

preocupar-se com a quest�o do menor abandonado. N�o � lembrado por isso. �

muito citado por ter sido o �nico presidente a governar o pa�s sob estado de s�tio

em tempo quase integral e pelo ressentimento contra advers�rios pol�ticos, que se

sobrepunha � raz�o. Al�m disso, na fun��o de governador de Minas, Bernardes

atrasou a implanta��o da grande siderurgia no Estado, por uma patol�gica ojeriza ao

capital estrangeiro. O julgamento da posteridade costuma ser implac�vel.

http://veja.abril.com.br/240299/p_042.html

Reportagem/Citação

Publicação: Tribuna da Internet

‘The Buy American Act’, 1933

No último fim-de-semana, navegando um pouco pela Internet, verifiquei que a

Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos está sendo processada porque contratou no

exterior, indevidamente, uma série de serviços que poderiam ser contratados

domesticamente.

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O processo tem fundamento numa lei americana que exige de todos os órgãos

governamentais o esgotamento das possibilidades de compra dentro do país, antes de

buscar bens e serviços importados -“The Buy American Act”.

Dessa lei ninguém escapa. Ela foi aprovada em 1933, com o propósito de estimular a

geração de empregos para os trabalhadores americanos. Os órgãos públicos são

obrigados a comprar nos Estados Unidos tudo o que necessitam, desde lápis e borracha

até aviões e serviços de engenharia.

Nesse período, a lei sofreu pequenas correções, devido aos tratados de comércio

internacional. Mas a sua espinha dorsal ficou inalterada.

É isso mesmo: os Estados Unidos, o país mais liberal do mundo -ou dito liberal-,

implementam há mais de meio século uma lei para proteger seus empregos!

No mesmo dia em que detectei essa pérola do protecionismo mundial, vi o presidente da

Federação das Indústrias de Minas Gerais, sr. Stefan Salej, inconformado, com razão,

pelo fato de o Brasil ter importado, em 1997, cerca de US$ 10 bilhões em produtos

“inadequados” -por falta de qualidade ou especificação técnica (dados do Inmetro).

O Brasil impõe muito poucas exigências para os produtos importados -o inverso do que

ocorre com os países avançados, que usam de um colossal rigor para tudo o que

compram, desde padrões sanitários para a agricultura até as mais sofisticadas normas

técnicas para indústria, comércio, serviços e, recentemente, também para o trabalho e o

meio ambiente.

Este é o país do oito ou do oitenta. Ficamos fechados por quase meio século, o que

prejudicou severamente a nossa evolução tecnológica. Mas, agora, escancaramos as

portas para os importados sem nenhuma seletividade, prejudicando a produção e o

emprego nacional.

Jamais pretendi voltar aos tempos do protecionismo retrógrado. Mas não consigo

entender a razão da insistência em um método tão errático e estabanado como o que

vem sendo praticado no Brasil.

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É claro que precisamos crescer no comércio internacional. Para tanto, é essencial

aumentar exportações e importações. Não seria nada mau, porém, se jogássemos esse

jogo com inteligência, procurando tirar vantagem nas duas pontas -importando o útil,

exportando o excedente e gerando o necessário: “empregos”!

Apesar dos 65 anos de atraso, você não acha que ainda há tempo para aprovar, no

Brasil, o “Buy Brazilian Act”?

http://tribunadainternet.com.br/morreu-aos-86-anos-antonio-ermirio-um-exemplo-de-

empresario/

Citação/Presença em evento/Seminário/ Regional Sul do

Sebrae Minas de Varginha

Publicação: Minas Brasil in Society

Regional Sul do Sebrae Minas de Varginha realiza Seminário Desafios do Crescimento

- Inovar para Crescer

No ultimo dia 18/11 no auditório do Teatro Marista Mestrinho, a Regional Sul do

Sebrae Minas de Varginha trouxe o Seminário Desafios do Crescimento – Inovar para

Crescer com grandes palestrantes, inclusive de renome internacional.

O evento contou com empresários e empreendedores vindos da região toda.

A tarde iniciou com a palestra do comediante e empreendedor Murilo Gun em seguida,

foi a vez de Stefan Salej, empresário e um dos nomes mais importantes do Sebrae e da

indústria nacional.

O encerramento do seminário foi com o empresário Walter Longo, presidente da

agência Grey Brasil e conselheiro de Roberto Justus no programa O Aprendiz, da Rede

Record.

Finalizando os convidados presentes, que lotaram o auditório do Teatro, puderam

participar da Agenda de Relacionamento do Sebrae, com um coquetel maravilhoso.

Parabéns a todos que participaram e trabalharam para que esse grande evento pudesse

acontecer em Varginha, Sucesso Absoluto.

http://minasbrasilpublicidade.blogspot.com.br/2014/11/regional-sul-do-sebrae-minas-

de.html

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Citação/Divulgação de evento/Seminário Desafios do

Crescimento - Inovar para Crescer

Publicação: Minas Brasil in Society

Participe do Seminário Desafios do Crescimento - Inovar para Crescer

Um evento do Sebrae para você, empresário de Varginha e região, conhecer os mais

avançados modelos de gestão, repensar estratégias de negócios e melhorar seus

resultados.

Entre os palestrantes estão:

Murilo Gun

Stefan Salej

Walter Longo

Associados da ACIV tem desconto especial no valor dos ingressos.

http://minasbrasilpublicidade.blogspot.com.br/2014/10/participe-do-seminario-desafios-

do.html

Citação/Reportagem/Tecnowatt

Publicação: Folha de Contagem

Tecnowatt: crescimento aliado à responsabilidade sócio-ambiental

Há 40 anos, a Tecnowatt Iluminação é destaque no setor elétrico, fornecendo produtos

para a iluminação pública, decorativa, industrial/comercial, subaquática e projetores,

tendo sido fundada em Belo Horizonte e, de acordo com seu diretor geral, Marcos

Vinicius Alvim, dois anos depois se transferiu para Contagem, onde permanece até

hoje.

Até 1999, a empresa pertenceu ao seu fundador, Stefan Salej, quando foi adquirida pelo

grupo espanhol Simon Lighting, que realizou fortes investimentos, contribuindo para a

modernização da empresa que, conforme Marcos Vinicius, é a maior exportadora de

produtos para iluminação do país, com clientes nos cinco continentes, possuindo, além

de Contagem, uma filial em São Paulo.

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Qualificação

Ocupando um terreno de 16 mil metros quadrados, sendo oito mil de área construída, a

Tecnowatt produz luminárias desenvolvidas com a mais alta tecnologia e respeitando o

meio-ambiente, o que tem aberto cada vez mais espaços para a empresa. "O mercado de

iluminação tem se desenvolvido muito rapidamente. Temos participado de grandes

obras industriais em Minas Gerais e em diversos outros estados, principalmente na

Região Nordeste", registrou.

A Tecnowatt é a responsável por fornecer produtos de iluminação para importantes

empresas, como a Cemig, Eletropaulo e diversas concessionárias e instaladoras por todo

o Brasil, estando ligada ao desenvolvimento de Contagem, tanto na geração de

empregos e qualificação da mão-de-obra, quanto na infra-estrutura urbana. "As

luminárias instaladas em Contagem são da Tecnowatt", salienta Marcos Vinicius,

colocando, ainda, que "é importante que as administrações, tanto municipais quanto

estaduais, tenham políticas de incentivo às empresas, principalmente as ecologicamente

corretas", complementou.

A Tecnowatt conta com 200 funcionários diretos e inúmeros indiretos, que trabalham

em pequenas empresas, fornecedoras de componentes. "Por isso, é muito importante

que a empresa consiga sobrevida, pois, indiretamente estamos ligados à economia

dessas empresas e de seus funcionários", ressalta, assegurando que a maioria da mão-

de-obra ultilizada é de Contagem e com nível universitário.

"Temos um plano de cargos e carreiras na empresa, que visam o desenvolvimento do

profissional na área técnica, que entra como estagiário, ainda estudante, quando se

forma passa a 'trainee' e depois se torna engenheiro júnior, pleno e sênior, por exemplo",

enfatiza o diretor, registrando que a Tecnowatt também se preocupa com a constante

qualificação de seus funcionários e busca aprimorar os conhecimentos da equipe com

cursos de aperfeiçoamento.

Responsabilidade sócio-ambiental

A Tecnowatt também se destaca pela grande preocupação ambiental e o

desenvolvimento sustentável. Por isso, a empresa mantém uma Estação de Tratamento

de Efluentes, responsável pelo reaproveitamento da água e dos sólidos extraídos do seu

tratamento, que são destinados à transformação em adubo e fertilizante. "O processo

químico de tratamento desses efluentes é muito importante, pois caso não existisse esta

estação, tais dejetos seriam lançados nas águas dos nossos rios", destaca Marcos

Page 78: Stefan Salej Português · Com a crise mundial, como o senhor enxerga a inserção do Brasil no comércio internacional? Existe uma crise, mas também muitas oportunidades comerciais

Vinicius, acrescentando que o processo de confecção dos refletores consiste em banhos

químicos, altamente ácidos, necessários para a manutenção da qualidade dos produtos e

caso os resíduos fossem lançados no meio ambiente, poderiam causar uma série de

conseqüências, como morte de peixes e contaminação da água e do solo.

Mesmo assim, a empresa ainda enfrenta problemas quando da participação em

concorrências, pois muitos compradores ainda não levam em consideração esta

preocupação ecológica e na hora de adquirir um produto da indústria da iluminação, não

leva em conta os prejuízos ambientais que o não tratamento de resíduos causa. "A

preocupação ambiental acaba onerando a produção, mas acreditamos que a relação

custo/benefício é positiva", afirma.

Segundo ele, "isto deveria ser levado em conta nos processos de licitações e na escolha

das empresas que adquirem seus produtos”. A Tecnowatt se orgulha de ser a única

empresa de iluminação, do país, que possui esta estação de tratamento", reiterou Marcos

Vinicius, destacando que, além da responsabilidade ambiental, a empresa pretende, em

breve, passar a investir em inclusão social, associada à cultura. "É um projeto em que

crianças carentes participam de um grupo de teatro que pretendemos patrocinar, para

que elas possam mostrar o trabalho que desenvolvem em diversos locais", finalizou.

http://www.folhadecontagem.com.br/site/modules.php?name=News&file=article&sid=

4085

Citação/ICPE

Publicação: Istoé Dinheiro

Treinamento

A escola do euro

O escritório de advocacia Azevedo Sette acertou um acordo com o International Center

for Promotion of Entrerprises (www.icpe.si), órgão vinculado à ONU e à OECD, para

promover um programa de treinamento que melhore o desempenho de executivos

brasileiros na União Europeia. O ICPE é presidido pelo empresário brasileiro Stefan

Salej, ex-presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). A ideia é

desenvolver módulos no Brasil e na Bélgica.

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http://www.istoedinheiro.com.br/blogs-e-colunas/post/20101229/china-aqui/2779.shtml

Reportagem/Citação/Política Empresarial/CNI

Publicação:

Pio Guerra reeleito por unanimidade

O presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae, Pio Guerra, foi reeleito por

unanimidade, no dia 26 de novembro, para mais um mandato de dois anos. Na mesma

sessão do Conselho, a pedido da representante da Caixa Econômica Federal, Sandra

Beatriz Tavares, foi adiada para o dia 14 de dezembro a eleição dos membros da

diretoria executiva diretor-presidente, diretor técnico e diretor administrativo-financeiro,

cargos respectivamente ocupados por Mauro Durante, Roberto Reis e Fernando

Nogueira.

A sessão do Conselho foi tranqüila. A candidatura de Pio Guerra à reeleição foi

proposta pelo conselheiro Stefan Salej, representante da Confederação Nacional da

Indústria (CNI) no Conselho e presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais

(Fiemg), e acatada por unanimidade pelos demais conselheiros.

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Ao todo, são 13 os membros integrantes do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae:

representantes das quatro confederações empresariais Agricultura, Comércio, Indústria e

Associações Comerciais, Ministério da Indústria, Comércio e Turismo, Banco Nacional

de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Caixa Econômica

Federal, Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Associação Brasileira de

Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE), Associação Brasileira dos

Sebraes das Unidades Federadas (Abase), Associação Nacional das Entidades

Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas (Anprotec) e Associação

Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Industriais (Anpei).

Pio Guerra destacou, como metas básicas para o próximo biênio, a ampliação e o

aprofundamento das áreas de treinamento e capacitação, uma das mais importantes

missões do Sebrae, e a continuidade da prioridade dada ao Proder, o Programa de

Emprego e Renda, eficiente gerador de empregos nos pequenos municípios do interior.

Treinamento e capacitação são essenciais, principalmente num mundo como o de hoje,

globalizado, extremamente competitivo e de redução na oferta de emprego, ressaltou

Pio Guerra.

Segundo ele, além dos programas já existentes, esta meta será atacada em duas frentes:

expansão, em nível nacional, da ETFG - Escola Técnica de Formação Gerencial, uma

experiência de sucesso iniciada pelo Sebrae Minas Gerais há quatro anos. O objetivo é

dar ao aluno uma formação empresarial e administrativa de negócios, de formar futuros

empresários com visão empreendedora.

O segundo ponto é a criação da Escola Aberta. Trata-se de ensino à distância, destinado

também a formar empresários ou a aprimorar os conhecimentos de negócios de quem já

é empresário. Tem também o mesmo caráter do empreendedorismo, preocupação

permanente do Sebrae. Através de pesquisa em seus balcões em todo o País, o Sebrae

constatou que 84% dos empresários consultados acreditam na auto-instrução, preferindo

televisão, apostilas, vídeos, CD-ROM. Constatou-se igualmente que a presença do

instrutor não é considerada fundamental 38% disseram que desejam contato com

instrutor apenas uma vez por semana e 30% uma vez por mês, informou Pio Guerra.

Além da ampliação das áreas de treinamento e capacitação, o Sebrae Nacional

continuará dando prioridade, no biênio 99/2000, ao Proder - Programa de Emprego e

Renda, minimizando um grave problema, que é o desemprego. Atingimos, até este ano,

1.600 municípios, gerando 30 mil empregos diretos, e pretendemos acrescentar, em 99,

mais 600 municípios, criando 15 mil novos empregos, ressaltou o presidente do

Conselho do Sebrae.

Page 81: Stefan Salej Português · Com a crise mundial, como o senhor enxerga a inserção do Brasil no comércio internacional? Existe uma crise, mas também muitas oportunidades comerciais

http://www.gerin.sebrae.com.br/jornal/jornal2.nsf/4f5b0ae6d747bab9802566010051a7a

b/7051fee20b149933802566d400564c52?OpenDocument

Citação/Comentário

Publicação: Pró Música

"Agradeço o histórico livro e transmito meus cumprimentos pela feliz iniciativa do

Centro Cultural Pró-Música a favor da preservação da memória do que há de melhor na

música antiga brasileira"

Stefan Bodgan Salej, Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

http://www.promusica.org.br/jornal/116/publicacoes.htm

Nota na mídia/Política Empresarial

Publicação: Pernambuco.com

Força

Armando Monteiro Neto deve ser candidato único à presidência da poderosa

Confederação Nacional da Indústria. O mineiro Stefan Salej, que estava em campanha,

anunciou ontem sua desistência.

http://www.old.pernambuco.com/diario/2002/01/12/viver6_0.html

Nota na mídia/Citação/Política Empresarial/Fiemg

Publicação: Revista Época

SETEMBRO

DIA 2: A crise na Rússia atinge o Brasil. Registra-se fuga maciça de capital: US$ 15

bilhões em um só dia. No dia 10, a Bovespa cai 15,82%. O governo reage com cortes

nos gastos na área social. Os juros explodem e chegam à taxa de 42,12%. 'Nem a

prostituição tem retorno maior que a taxa de juros', reclama Stefan Salej, presidente da

Federação das Indústrias de Minas Gerais.

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG51465-6009,00-

O+ANO+EM+QUE+O+BRASIL+QUEBROU.html

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Homenagem/Homenagem com citação na mídia/Política

Empresarial

Publicação: Jogo do Poder

Reconhecimento

Salej é homenageado na Fiemg

Uma década após deixar a presidência da Federação das Indústrias do Estado de Minas

Gerais, o esloveno-mineiro Stefan Bogdan Salej voltou à antiga casa ontem, para falar

aos empresários do Estado sobre o futuro da indústria e receber uma homenagem por

sua trajetória e importantes contribuições. Salej, que também é ex-embaixador da

Eslovênia na União Europeia para a América Latina e atualmente vive na África do Sul,

elogiou as medidas brasileiras de proteção à indústria. “Todos os países bem-sucedidos

têm ou tiveram uma política industrial forte. É parte da estratégia de longo prazo dos

países”, disse, ressaltando que haverá efeitos negativos no Brasil.

Para ele, a indústria mineira tem grande potencial de crescimento, mas é necessário um

trabalho constante de qualificação profissional, além de investimento em inovação e

tecnologia. (Pedro Grossi)

http://www.jogodopoder.com/blog/economia/mineracao/eike-batista-confirma-

investimento-em-terras-raras/

Documento/Tribunal de Contas da União

Publicação: Tribunal de Contas da União

Ter, 24 de Fevereiro de 2015

Sistema Push - Consulta Texto

Processo: 012.209/2000-0

Tipo do processo

PC - PRESTAÇÃO DE CONTAS - Desde 31/05/2000

Assunto do processo

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PR-492-00 - PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 1999

Data de autuação

16/08/2000 - 00:00:00

Estado

ENCERRADO

Processos apensados

Processo: 004.132/1999-8 - Apensado desde 01/09/2000 - 00:00:00

Processo: 001.870/2000-3 - Apensado desde 01/09/2000 - 00:00:00

Processo: 012.089/2005-0 - Apensado desde 04/10/2006 - 00:00:00

Processo: 022.298/2007-0 - Apensado desde 03/02/2009 - 00:00:00

Relator atual

MIN-AN - JOÃO AUGUSTO RIBEIRO NARDES - Desde 16/11/2005

Histórico de relatoria

MIN-AN - JOÃO AUGUSTO RIBEIRO NARDES - Desde 16/11/2005

MIN-MV - MARCOS VINICIOS RODRIGUES VILACA - De 18/06/2003 a

16/11/2005

MIN-LMR - LINCOLN MAGALHAES DA ROCHA - De 16/08/2000 a 18/06/2003

Unidade responsável técnica

SECEX-6 - EXTINTA 6ª Secretaria de Controle Externo

Unidade responsável por agir (Localização)

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ISC - Instituto Serzedello Corrêa - Desde 27/02/2013 - 11:42:32

Confidencialidade

Restrito

Unidade jurisdicionada

CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Responsáveis

Cosme Antonio de Moraes Regly

Valdemar Sergio Silva

Antonio Cesar Olinto de Oliveira

Rui Henrique Pereira Leite de Albuquerque

Jose Rincon Ferreira

José Luiz de Lima Filho

Elson da Silva Leonel

Rolf Puschmann

Nelia Pamplona Castilho Lima

Ruy de Araujo Caldas

Mauricio Ferreira Borges

Marco Antonio Raupp

Nilo Ferreira de Lima

Reinhardt Adolfo Fuck

Guilherme Euclides Brandao

Fernando de Castro Reinach

Raymundo Jose Correa Duarte

Denis Lerrer Rosenfield

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Arthur Barrionuevo Filho

Roberto Vancini Lima

Silvio Roberto Souza Tavares

Selma Bertoldi Dionello

Ruben Cesar Keinert

Virgilio Mauricio Viana

Wania Marcia de Aguiar

Yara Santos de Medeiros

Edmundo Antonio Taveira Pereira

Jose Murilo de Carvalho

Alice Piffer Canabrava

Ricardo Gattass

Edson Kenji Kondo

Flavio Grynszpan

Suzana Gomes Moreira

Carlos Alberto Vogt

Maria Luiza de Cantalice

Carlos Alberto Schneider

Manoel de Jesus Araujo Soares

Thais Ferreira Cornely

Vera Maria Favila Miorin

Alajandro Szanto de Toledo

Maria Salete Kern Machado

Vernon Furtado da Silva

Alan Blorn Henning Maybury-lewis

Maria Amelia Amado Rivera

Arysio Nunes dos Santos

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Germano Kruel

Aldo Barbosa da Silva

Antonio Carlos Costa

Maria Celia Aquino de Assis

Abílio Afonso Baeta Neves

Ana Gloria da Silva Marinho

Francisco Jose Campelo Vasconcelos

Amos Troper

Francisco Jose Kiss

Clemens Darvin Gneiding

Elson Longo da Silva

Julia Celia Rodrigues do Nascimento

Stefan Bogdan Salej

https://contas.tcu.gov.br/etcu/AcompanharProcesso?p1=12209&p2=2000&p3=0

Biblioteca online FGV/ Livro: As 500 Maiores Sociedades

Anônimas do Brasil À espera do crescimento sustentado

Publicação: FGV SB

Perfil do autor

Salej, Stefan Bogdan

v. 54, n. 8 (2000) - As 500 Maiores Sociedades Anônimas do Brasil

À espera do crescimento sustentado

http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rce/search/authors/view?firstName=Stefan&

middleName=Bogdan&lastName=Salej&affiliation=&country=

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Arquivo de autoridade/Citação/Política Empresarial/Cici-MG

Publicação: Assembleia de Minas

Visualizar registro de autoridade

Salej, Stefan Bogdan (Centro da Indústrias das Cidades Industriais de Minas Gerais -

Cici-MG)

Área de identificação

Forma autorizada do nome

Salej, Stefan Bogdan (Centro da Indústrias das Cidades Industriais de Minas Gerais -

Cici-MG)

http://icaatom.almg.gov.br/index.php/salej-stefan-bogdan-centro-da-industrias-das-

cidades-industriais-de-minas-gerais-cici-mg

Reportagem/Campanha Política

Publicação: Gazeta de Itaúna

19/08/06

Salej em Itaúna visita Rotary

Beatriz Chaves

O empresário e candidato a deputado federal pelo PSB, Stefan Salej, esteve em Itaúna

na noite de segunda-feira. Ele chegou à cidade por volta das 19 horas e participou de

reunião com apoiadores, à rua Antônio do Bá, 251, onde também falou com a imprensa.

Estavam presentes a vereadora Dagmar Barbosa, Beatriz Chaves, Gutto Terranova,

Elmo Hilarino dos Santos e Daniel Mério (Daniel "Fugga"). Da imprensa itaunense,

Michele Adelário (Jornal S´passo), Heleno Lara (Rádio Santana) e Beatriz Chaves

(Jornal Integração).

Em seguida, seguiu para o antigo refeitório da Itaunense, onde foi recebido pelos

membros do Rotary Cidade Universitária e proferiu palestra sobre o cenário econômico

mineiro e brasileiro e a reforma tributária.

Falando com a imprensa

Salej falou de sua história de mais de 30 anos com Itaúna, que teve início quando era

representante têxtil e visitava freqüentemente a Cia Industrial Itaunense e a Cia de

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Tecidos Santanense, onde conquistou grandes amigos. Salej lembrou, com saudade,

dois grandes amigos feitos na cidade, Tarcísio Cardoso e Vicente Castanheira, já

falecidos.

Entre as ações desenvolvidas em Itaúna, Salej falou da ampliação da Escola do SENAI,

da criação da Escola Gerencial do Sebrae - não só em Itaúna, mas em mais 27

municípios. Citou o apoio dado à Universidade, participando do seu crescimento

acadêmico, como membro do CNPQ (Conselho Nacional de Pesquisa Científica),

auxiliando na confecção da grade curricular.

Citou também a implementação do SESI, entre outras ações com o término do Clube do

Trabalhador, quando presidente da FIEMG. Salej falou, ainda, do seu relacionamento

com o ex-Prefeito Osmando, a quem abriu as portas da FIEMG e apresentou

empresários de peso para levar empresas e investimentos para a cidade.

Salej também deu total apoio à criação de um pólo de fundição em Itaúna.

O candidato fez questão de salientar que só entrou em campanha em Itaúna quando

soube da desistência do ex-prefeito Osmando, seu amigo e legítimo representante da

terra.

Sobre o PSB estadual, Salej disse que as divergências fazem parte da democracia que,

muitas vezes, não leva a resultados eficazes. Disse que após a eleição, vai trabalhar pela

união do Partido e acredita na predominância do interesse coletivo sobre o pessoal.

Entre as ações que buscará desenvolver pela cidade, se eleito, Salej disse que vai escutar

as lideranças, para conhecer suas principais reivindicações. Citou a necessidade de

atração de empresas e geração de renda, valorizando a excelência da educação na

cidade, tanto pela Universidade, quanto pelas escolas públicas e privadas. Falou da

necessidade de acompanhar de perto a privatização da MG-050, um dos eixos de

desenvolvimento do Estado. Também disse que vai trabalhar pelo fortalecimento do

comércio e da indústria, setores tradicionais hoje em crise, com a perversa carga

tributária e que se aliará às forças políticas de Itaúna para uma solução para a linha

férrea que atravessa a cidade, buscando oferecer mais seguranças aos itaunenses.

http://www.gazetadeitauna.com.br/19-089.htm

Nota na mídia/Citação/Declaração/Política Empresarial

Publicação: Istoé Independente

Diplomacia: a hora de mudar

A posse de Celso Lafer como ministro das Relações Exteriores já tem data marcada no

cerimonial da Presidência: o próximo dia 29. Mas, sabe-se lá por quê, até a última

quinta-feira 18 Fernando Henrique não havia confirmado oficialmente o novo

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chanceler. Talvez porque o próprio FHC não saiba se fez uma boa escolha. Primeiro a

comandar o Ministério do Desenvolvimento – uma pasta criada para se tornar a mais

importante do governo –, Celso Lafer simplesmente não conseguiu fazê-lo decolar.

Intelectual como FHC e especialista em economia, Lafer revelou-se um tímido

vendedor. E a viagem de FHC à Coréia mostrou que falta ao Brasil quem promova os

seus produtos no Exterior. A diplomacia de salamaleques e refeições barrocas pouco

rendeu. “Os coreanos só queriam saber de como investir menos e vender mais no

Brasil”, resumiu o empresário Stefan Salej, presente ao enfadonho almoço de quarta-

feira da delegação brasileira com a elite empresarial da Coréia.

http://www.terra.com.br/istoe-temp/1634/1634faxbrasilia.htm

Nota na mídia/Palestra/Citação/Declaração/Política

Empresarial

Publicação: Secom Unb

O papel do empresariado no Brasil

Stefan Salej defende,na UnB, independência do setor produtivo brasileiro para

construção de uma sociedade mais sólida

ISMÁLIA AFONSO

Editora de Produção da Assessoria de Comunicação

Capitalismo independente em um país em desenvolvimento. Será que isso é possível?

Pelo menos foi essa a receita defendida pelo empresário Stefan Salej, proprietário da

Schaley Indústria Elétrica, em palestra realizada na Universidade de Brasília (UnB) na

quinta-feira, dia 6 de maio. O esloveno radicado no Brasil diz que o país só será

independente com fortalecimento do setor produtivo interno. “Hoje, mais de 50% da

produção industrial brasileira é de empresas internacionais”, disse ele. O empresário

participou do Círculo Internacional, rodada de debates promovida pela Assessoria de

Assuntos Internacionais da universidade.

Salej defendeu na UnB um projeto nacional de desenvolvimento e a unanimidade dos

empresários brasileiros em torno disso. Segundo ele, os executivos do Brasil sofrem do

que ele chama de miopia empresarial: “O empresariado não acredita que o progresso

social desenvolve o mercado interno e, no fim das contas, desenvolve o país”. Isso

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porque é possível ganhar dinheiro – objetivo principal do empresário – sem ser

socialmente responsável.

http://www.secom.unb.br/unbagencia/ag0504-09.htm

Reportagem/Citação/Declaração/Política Empresarial

Publicação: Diário do Grande ABC

Empresários mineiros viajarao o país pedindo reformas

Os empresários mineiros continuaram sua manifestaçao que solicita pressa na votaçao

da reforma tributária e trabalhista. A ruidosa passeata de quarta-feira passada pela

principal avenida da capital mineira foi apenas o ponto de partida do movimento dos

empresários mineiros. Depois de empolgar o empresariado de Minas, o líder do

protesto, o presidente da Federaçao das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg),

Stefan Salej, pretende transformar o movimento numa causa nacional, com participaçao

de empresários de outros estados que também nao agüentam mais o peso da carga

tributária.

''O início da caminhada foi dado``, vangloria-se Selej, determinado a jogar tudo na

campanha para pressionar o governo e o Congresso a se empenharem mais pela

aprovaçao das reformas tributária e trabalhista.

Salej também pretende atrair para a campanha os empresários que engrossam o coro de

protestos contra os juros elevados, outro motivo de insatisfaçao contra a política

econômica do governo.

''No momento o problema principal é a carga tributária. Os juros nao baixam justamente

porque a carga tributária é muito alta``, diz o presidente da Fiemg. Ele observa que o

problema dos juros é conjuntural, enquanto a carga tributária é uma questao estrutural

que, se for enfrentada adequadamente, irá repercutir de forma positiva nas taxas de juros

no Brasil, hoje as mais elevadas do mundo.

Pressao - Nessa semana, os líderes empresariais mineiros desembarcarao em Brasília

para encontros com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Também pretendem debater a questao tributária com representantes da área econômica.

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Antes desse périplo pela capital, porém, os empresários mineiros vao buscar o apoio dos

políticos do estado, em reuniao marcada para segunda-feira, na sede da Fiemg, com os

representantes do estado no Congresso Nacional. Haverá também uma reuniao entre

dirigentes das principais entidades patronais do estado, como a Fiemg, a Federaçao das

Associaçoes Comerciais e o Clube dos Diretores Logistas, para afinar os discursos e

definir novas formas para encaminhamento da campanha.

Stefan Salej nao está programando novas passeatas em Belo Horizonte mas silencia

quando indagado sobre a possibilidade de promover uma manifestaçao em Brasília. Ele

acha que a passeata da semana passada cumpriu plenamente seu objetivo, ao chamar a

atençao para a necessidade de urgente reforma tributária.

''A repercussao foi surpreendente``, diz Salej. ''Os e-mails, telefonemas e fax que

chegaram à Fiemg, vindos de todo o país, mostram que Minas fez um gesto por todo o

empresariado brasileiro``, completa ele.

Reunioes - A estratégia traçada por Salej também prevê viagens das lideranças

empresariais mineiras ao Rio, Sao Paulo e outros estados, para trocar idéias com os

representantes de outras entidades patronais. Já foram feitos os contatos para uma

reuniao com os dirigentes da Coalizao Empresarial, a entidade presidida por Jorge

Gerdau.

''Vamos fazer uma peregrinaçao pelo país para pregar em favor da urgência da reforma

tributária``, anuncia Salej.

A manifestaçao dos empresários mineiros, que reuniu líderes classistas de diferentes

entidades, nao foi uma atitude de ocasiao. No ano passado, a Fiemg promoveu um

amplo estudo sobre o problema tributário brasileiro, que envolveu cerca de 250 pessoas.

''A conclusao do trabalho foi de que nao há possibilidade de o setor produtivo brasileiro

ser competitivo sem que haja uma ampla reorganizaçao da estrutura tributária do país``,

conta Salej. ''Enquanto essa questao nao for resolvida, nao há condiçoes de haver

aumento salarial, melhor rendimento e nem crescimento econômico sustentado``, afirma

o presidente da Fiemg.

Page 92: Stefan Salej Português · Com a crise mundial, como o senhor enxerga a inserção do Brasil no comércio internacional? Existe uma crise, mas também muitas oportunidades comerciais

A manutençao da atual estrutura tributária, alerta ele, significa que os ganhos de

produtividade e de capital continuarao se dando às custas da mao-obra barata e nao da

produtividade do capital, ou seja, dos equipamentos e processos tecnológicos.

http://www.dgabc.com.br/Noticia/409143/empresarios-mineiros-viajarao-o-pais-

pedindo-reformas

Nota na mídia/Citação/Palestra/Política Empresarial

Publicação: Sindvel

SINDVEL - Comenda Sinhá Moreira e Jantar de Confraternização

Ontem tivemos uma noite muito especial, a entrega da Comenda Sinhá Moreira 2014 e

o Jantar de confraternização dos Associados.

Foi uma sincera homenagem à Biquad ( Empresa Inovadora ), à Petcom ( Empresa com

o maior crescimento do número de funcionários ) e ao Deputado Federal Bilac Pinto a

Personalidade Ilustre de 2014.

E ainda tivemos a honra de receber a visita do amigo Stefan Salej, que nos brindou com

a palestra “ Vale da Eletrônica, Seu Negócio no Brasil e no Mundo” e com o

pronunciamento do Vice-presidente do Banco do Brasil, Ivan Monteiro, anunciando

importantes avanços em nossa parceria.

Agradecemos a presença , temos certeza de que foi uma noite muito agradável e de

muitas ideias para todos!

Roberto de Souza Pinto

Presidente do Sindvel/AISRS

P.S.: Continuando os trabalhos iniciados ontem à noite, já tivemos uma reunião muito

produtiva hoje pela manhã com o Dr. Salej e sua esposa, Dra. Débora Salej, Cônsul

Geral do Brasil na África do Sul. Seguem fotos em anexo.

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Reportagem/Citação/Premiação/Política Empresarial/Fiemg

Publicação: Tele Fiesc

CNI entrega Prêmio de Ecologia 1999

O primeiro vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria, deputado Carlos

Eduardo Moreira Ferreira, representando o presidente da entidade, senador Fernando

Bezerra, que está em missão oficial no exterior, o presidente do seu Conselho de Meio

Ambiente, Stefan Salej, e o Ministro da Ciência e Tecnologia, Bresser Pereira, além de

outras autoridades, entregaram nesta quarta-feira (09/06), os troféus e os diplomas às

empresas vencedoras do Prêmio CNI de Ecologia 1999. A premiação é concedida aos

projetos empresariais que mais se destacaram na defesa do meio ambiente em seis

categorias: conservação dos insumos de produção, resíduos sólidos, recursos hídricos,

educação ambiental, micro e pequenas indústrias e qualidade do ar.

Em pronunciamento, na solenidade de entrega dos Prêmios, o primeiro vice-presidente

da CNI, deputado Carlos Eduardo Moreira Ferreira, destacou a importância dessa

iniciativa da CNI para a defesa do meio ambiente e o uso racional dos bens da natureza.

"Este Prêmio é uma efetiva contribuição aos esforços da sociedade brasileira em favor

da preservação ecológica e, sobretudo, revela a postura vanguardeira do setor produtivo

com relação ao meio ambiente", afirmou.

Na opinião de Moreira Ferreira, a adesão de ponderável parcela da comunidade

empresarial à terceira edição do Prêmio CNI de Ecologia, faz com que essa iniciativa

"converta-se, progressivamente, em eficaz instrumento de conscientização da

necessidade de compatibilizar o processo produtivo e o equilíbrio ecológico, como

requisito fundamental para o desenvolvimento sustentado".

Discorrendo sobre a importância da premiação para o setor industrial, o presidente do

Conselho Temático de Meio Ambiente da CNI, Stefan Salej, que também preside a

Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), afirmou que "a CNI é a

ONG (Organização Não-Governamental) mais ativa do Brasil no meio empresarial,

aquela que está na vanguarda do desenvolvimento sustentável". Para Salej, o prêmio

aponta ainda para a tendência de que não só indústria, mas outros segmentos

econômicos, como agricultura e serviços, se comprometam efetivamente com o

desenvolvimento sustentável.

O ministro Bresser Pereira, que encerrou a cerimônia, disse que "num processo em que

precisamos ser competitivos internacionalmente, é necessário que saibamos defender

nossos interesses e nisso não podemos admitir que quem protege o meio ambiente são

somente países desenvolvidos, abertos ao resto do mundo". Segundo ele, o Brasil, além

de ser um país que hoje é reconhecidamente preservador do meio ambiente, abriu sua

economia mais que a Europa e precisa ser reconhecido por isso. "A CNI está assim

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cumprindo com suas funções ao lançar essa campanha de esclarecimento sobre a

preservação do meio ambiente pela indústria", disse. Bresser anunciou que seu

Ministério estuda um programa de desenvolvimento tecnológico para defesa do meio-

ambiente urbano.

O júri do Prêmio CNI de Ecologia, presidido por Mauro Ribeiro Viegas, da Federação

das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), selecionou os projetos

vencedores entre 54 inscritos em 1999, número que superou os 40 inscritos no ano

passado e as 20 inscrições verificadas em 1997, quando da criação do Prêmio.

As empresas vencedoras foram as seguintes, por categoria:

Recursos Hídricos - Sadia S.A.(Santa Catarina);

Resíduos Sólidos - Alunorte (Pará);

Educação Ambiental - OPP Petroquímica AS/Trikem (Bahia);

Conservação dos Insumos de Produção - AGCO do Brasil Comércio e Indústria Ltda

(Rio Grande do Sul);

Qualidade do Ar - Petrobrás Distribuidora S.A (Rio de Janeiro)

Micro e Pequena Empresa - Cooperativa Agropecuária de Cantagalo - COOPAC (Rio

de Janeiro).

Os projetos vencedores

O projeto da Sadia, intitulado "Tecnologias Economicamente Sustentáveis para

Redução do Potencial Poluidor para Indústrias Frigoríficas", é composto de quatro

subprojetos. O primeiro deles é o de controle de poluição com ações na redução de

insumos, que se baseia na coleta seletiva de lixo. Há ainda o subprojeto de recuperação

de águas para fins menos nobres, um de tratamento de efluentes "inside factory" e

monitoramento de emissões efetuado com controle instantâneo de vazão.

Produção de cerâmica vermelha a partir de resíduo de extração do óxido de alumínio e

produto secundário da indústria de alumínio e caulim. Este é o projeto da Alunorte -

Alumina do Norte do Brasil S/A, empresa do setor químico. Ele consiste em utilizar o

resíduo da extração do óxido de alumínio, alumina, a partir do processamento da

bauxita com soda cáustica, conhecido como "lama vermelha", na composição da "massa

cerâmica". O teor residual de soda cáustica é controlado pela passagem em 5 tipos de

lavadores-espessadores e na etapa final em filtros à vácuo, fazendo com que a soda

remanescente no resíduo seja extremamente baixa. Após a lavagem, a lama é

transportada por caminhões até o depósito de resíduos, onde é armazenada em lagos

revestidos com filme de polietileno. Estima-se um consumo de 170 mil toneladas de

lama por ano, consequentemente menos necessidade de utilização da argila natural. A

empresa investiu US$ 1,2 milhão no projeto.

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O projeto da Petroquímica SA/Trikem, Arte com Plástico, vencedor da categoria

Educação Ambiental, evidencia o compromisso da empresa com a preservação do meio

ambiente. Transmitindo conhecimento sobre a reciclagem de materiais e estimulando a

criatividade, na busca do mais adequado gerenciamento do lixo, principalmente

plástico. O programa foi levado às praias durante o verão, às escolas durante o período

letivo e às fábricas da empresa durante o ano. O projeto contou com a participação de

9.452 crianças, teve um custo de R$ 510 mil e gerou 320 empregos diretos e 510

indiretos.

O projeto de Implantação de Tecnologias Limpas na empresa AGCO do Brasil baseia-se

na aplicação de tecnologias não poluentes em várias etapas do processo dessa empresa

do setor mecânico, com um custo de aproximadamente R$ 1.885,00 e trazendo

benefícios econômicos da ordem de R$ 103 mil por ano.

O Programa Siga Bem é o título da experiência premiada da Petrobrás Distribuidora

S.A. e consiste numa rede especial de postos que tem como objetivo oferecer serviços

diferenciados realizando pequenas intervenções em caminhões, tais como: avaliação de

consumo/emissões, limpeza de tanques de combustíveis, dos bicos injetores etc. Há

também a orientação do caminhoneiro através de vídeos educativos. O investimento

para a implantação do projeto é de US$ 80 mil por posto e o de operação é de US$ 31,3

mil por posto. Só em 1998 foram construídos 13 postos e houveram 28.913

atendimentos e 17.317 intervenções nos motores através do programa.

"Eco Leite - gestão ambiental num ambiente de cooperativismo" foi a experiência

apresentada pela Cooperativa Agropecuária de Cantagalo e premiada pela CNI na

categoria micro e pequena empresa. O projeto demonstra que parcerias entre setores

industrial (laticínios), acadêmico (universidades e centros tecnológicos) e financeiro

(agências e instituições de fomento) resultam em aumento de

competitividade/lucratividade, capacitação de recursos humanos e busca contínua de

harmonia entre áreas estratégicas.

O projeto "Um modelo de conservação da biodiversidade", da Klabin foi premiado com

menção honrosa.

http://www.fiescnet.com.br/gestaoambiental/noticias/gov-premio.htm

Citação em currículo de terceiros

Publicação: Catho Empresas

Cursos / Especializações

Eleições 2006 Stefan Bogdan Salej Deputado Federal – Fevereiro de 2006 a Outubro de

2006

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(Campanha eleitoral Dr. Stefan Salej)

Coordenador Administrativo

Coordenação em Campanha para Deputado Federal de Stefan Salej (ex-presidente

FIEMG e SEBRAE). Atividades de analises de conjuntura política; estruturação de

campanhas em cidades do interior de Minas Gerais; coordenação de equipe e comitê;

coordenação financeira.

http://curriculo.catho.com.br/marketing/minas-gerais/belo-horizonte/profissional-

especializado-com-curso-superior/exercer-atividades-de-organizacao-e-execucao-de-

planos-estrategicos-nas-areas-de-relacoes-internacionais-relacoes-publicas-marketing-e-

afins/5398486/

Nota na mídia/Citação/Palestra/Política Empresarial

Publicação: Unis

Coordenadores de Curso do Unis participam de Seminário Desafios do Crescimento

Os professores Jackson Eduardo Gonçalves, Oswaldo Barolli Reis, Daniel Viafora

Ribeiro e Alberane Lúcio Thiago da Cunha participaram do Seminário Desafios do

Crescimento – Inovar para Crescer. Realizado pelo SEBRAE Minas e Associação

Comercial de Varginha, o evento aconteceu no Teatro Marista Mestrinho e incluiu

palestras sobre criatividade nos negócios, marketing, comunicação e gestão de

empresas. Foram apresentadas também experiências de pequenas empresas do Sul de

Minas que inovaram nos negócios. O seminário integrou a programação da Semana

Global do Empreendedorismo, movimento realizado em 140 países, que estimula a

cultura empreendedora, conectando, capacitando e inspirando as pessoas a empreender.

Entre os palestrantes estavam Walter Longo, administrador e conselheiro do

apresentador Roberto Justus no Programa “O Aprendiz”. Longo falou sobre

comunicação nas empresas e fora delas, cenário organizacional, trabalho em equipe,

motivação, o novo perfil do consumidor e marketing viral.

Também participou do evento Stefan Salej, empresário, administrador de empresas e

criador da Escola de Formação Gerencial (EFG) do Sebrae Minas. Salej fez uma análise

sobre os negócios no mercado global, os desafios de empreender e as características de

um empreendedor. Já o comediante e empresário, Murilo Gun falou sobre o

funcionamento do processo criativo e compartilhou técnicas para solução de problemas.

Após as palestras, os presentes participaram de uma Agenda de Relacionamento, onde

puderam trocar experiências e realizar contatos estratégicos.

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http://portal.unis.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2140:coorde

nadores-de-curso-do-unis-participam-de-seminario-desafios-do-

crescimento&catid=54:noticias-unis&Itemid=182

Reportagem/Citação/Política Empresarial/Fiemg

Publicação: Fernando Massote

LAMBANÇAS NO MEIO AMBIENTE, José de Souza Castro

Depois que se pôs em dúvida um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança

Climática, da ONU, ativistas contra as medidas em discussão para evitar o aquecimento

global se ouriçaram. Nos Estados Unidos, 49% da população, segundo pesquisa

divulgada nesta semana, já não acreditam em aquecimento global. O economista Jeffrey

D. Sachs, da Universidade de Columbia, diz que conhece bem esse grupo de ativistas

que têm apoio do “Wall Street Journal” e dos “mesmos grupos de pressão, indivíduos e

organizações que tomaram partido da indústria de cigarros, empenhados em

desacreditar as evidências científicas entre fumar e câncer de pulmão”.

Mais tarde, acrescentou Sachs, “negaram as evidências científicas de que os óxidos de

enxofre resultantes da queima do carvão em usinas de eletricidade estavam causando

chuvas ácidas. Então, quando se descobriu que certas substâncias químicas chamadas

clorofluorcarbonetos (CFCs) eram causa de redução do ozônio na atmosfera, os mesmos

grupos também lançaram uma campanha nefasta para desacreditar essas evidências

científicas. E, a partir da década de 1980, esse mesmo grupo passou a combater a luta

contra as alterações climáticas”.

Em todos esses casos, observa o professor Luiz Carlos Bresser-Pereira, existem grupos,

sejam eles grandes empresas ou países – como Estados Unidos e Índia, no caso presente

– que não querem incorrer nos custos necessários para resolver o problema. E têm o

apoio de políticos e homens de negócio cujos interesses estão ameaçados por uma

política de controle do efeito-estufa.

Esse conflito é antigo. Quando era repórter do “Jornal do Brasil”, na década de 1970,

ouvi de um engenheiro que chefiava o serviço de Relações Públicas da Mannesmann,

em Belo Horizonte, que “essa história de poluição é coisa de chantagista”. Eu buscava

informações sobre as medidas que a siderúrgica alemã tomaria para resolver o grave

problema de poluição na região do Barreiro e fui barrado por ele, com ameaças, na porta

da siderúrgica.

Quando Stefan Salej presidia a Federação das Indústrias de Minas Gerais, ele tentou

convencer seus pares de que o combate à poluição poderia ser um bom negócio. Ativou

o Conselho do Meio Ambiente da Fiemg e, em 1995, criou a Gerência do Meio

Ambiente, para ajudar as indústrias na busca de soluções para os problemas ambientais.

Em parceria com a Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), a Fiemg

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criou o Centro de Excelência em Tecnologia Ambiental. Foi instituído o Prêmio Minas

Ecologia, concedido a empresas e pessoas que se destacavam em questões ambientais. E

a entidade participou da elaboração da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605), que

entrou em vigor em janeiro de 1998. Em abril de 1997, a Fiemg assinou um acordo de

cooperação com a Associação das Indústrias Ambientais do Canadá (Ceia), visando à

parceria entre empresas mineiras e canadenses.

O presidente do Conselho de Meio Ambiente da Fiemg era Shelley Carneiro. Desde o

começo do governo Aécio Neves, em 2003, ele é secretário-adjunto da Secretaria de

Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. No triênio que vai de 2008 a

2011, Shelley Carneiro é também presidente da Câmara Normativa e Recursal do

Copam – Conselho de Política Ambiental, do qual ele é um dos 914 conselheiros,

juntamente com o presidente da Fiemg, Robson Andrade. Shelley é também presidente

da URC Copam Leste e foi duramente criticado por ter concedido “ad referendum” do

Copam, a Licença Operacional da Hidrelétrica Barra do Braúna. Tratei desse assunto

aqui, no mês passado, no artigo intitulado “A Barra do Braúna e a canadense malvada”.

Robson Andrade brigou com Stefan Salej logo depois de tomar posse, em 2002, na

presidência da Fiemg e passou um trator por cima da maioria dos projetos lançados pelo

antecessor. Shelley, porém, não foi atropelado e contou com o apoio de Robson para ser

nomeado para os atuais cargos no governo. Nos tempos de Salej, Shelley dizia que “a

adoção de novas tecnologias para proteção ambiental também gera emprego e riquezas”.

É possível que ele continue pensando assim.

Uma das grandes provas da atuação de sua secretaria ocorreu em 10 de janeiro de 2007,

quando a barragem de rejeitos de bauxita da Mineração Rio Pomba Cataguases Ltda se

rompeu em Mirai, na Zona da Mata mineira. Foi um acidente de tais proporções, que a

empresa foi multada em R$ 75 milhões. Quando se completavam três anos, a repórter

Cristiana Andrade, do “Estado de Minas”, apurou que a multa ainda não fora paga.

“A empresa entrou com recurso e o processo está em análise desde então na Câmara

Normativa Recursal do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam)”, escreveu a

repórter. Ela ouviu o presidente daquela Câmara, Shelley Carneiro, que alegou: “Do

ponto de vista jurídico, a multa foi dada e, como é do direito de cada um, a Rio Pomba

Cataguases recorreu do valor. Todo o processo está sendo conduzido na Câmara do

Copam, que avalia casos maiores, como esse. Já nos reunimos diversas vezes, sem

acordo. Em outubro, a questão voltou para a pauta, mas foi retirada para novos

esclarecimentos. Acredito que em maio ou junho o processo volte à pauta, que é pesada,

pois trabalha como uma segunda instância.”

Shelley Carneiro disse ainda que a demora no processo de julgar a multa ocorre porque

além do caráter judicial, há o caráter político. “Hoje, a sociedade é mais atenta aos

temas ambientais, tem ONG, tem promotoria de Justiça, as leis estão mais complexas,

as discussões mais ricas e, com isso, há mais controvérsias também. O processo é mais

difícil, mas mais rápido do que no passado. Isso, com certeza”.

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Ah, bom!

Em editorial na edição de hoje (16 de março), o jornal “Folha de S. Paulo” afirma que

nem a candidata de Lula à presidência, ministra Dilma Rousseff, nem o provável

principal candidato de oposição, José Serra, mostram empenho da defesa da pauta

ambiental. Diz: “A pauta ambiental, aliás, desperta com frequência rejeições das duas

alas, embora tenha-se tornado eleitoralmente vantajoso posar de defensor da natureza.

Essa ambiguidade é nítida na súbita “conversão” ao discurso contra o efeito estufa da

ministra Dilma Rousseff – a “mãe” do desenvolvimentismo estatal. De maneira análoga,

na oposição é comum a transigência com agressões ao ambiente, embora o governador

José Serra também tenha anunciado metas de redução de emissões em São Paulo.”

Parece que o jornal já não acredita numa candidatura Aécio Neves, que não é citado.

Desse modo, ficamos sem saber o que o jornalão paulista pensa das realizações

ambientais do governo de Minas, que tem em Shelley Carneiro um de seus marcos. O

bom nesse editorial é que ele afaga a candidata do Partido Verde: “Para quem

imaginava uma postulação confinada a clichês verdes, Marina Silva vai-se revelando

uma boa surpresa.”

http://massote.pro.br/2010/03/lambancas-no-meio-ambiente-jose-de-souza-castro/

XV FÓRUM BRASIL EUROPA: PROGRAMA E

INSCRIÇÃO

Publicação: Fundação FUNDAÇÃO KONRAD ADENAUER NO BRASIL

15:45

Como impusionar a parceria estratégica entre Brasil e a União Européia?

Stefan Salej, Empresário, Representante da Presidência Eslovena da União Européia

para a América Latina e Coordenador-chefe da Cúpula União Européia– América

Latina 2008 em Lima, Liubliana, Eslovénia

Márcia Loureiro, Ministra, Departamento da Europa, Ministério das Relações

Exteriores, Brasília

Christian Burgsmüller, Delegação da Comissão Européia no Brasil, Brasília

N.N., Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, São Paulo

http://www.kas.de/brasilien/pt/pages/6477/

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Nota na mídia/Citação

Publicação: Jornal Edição do Brasil

Stefan de volta?

Depois de se aventurar pelo mundo afora, o ex-industrial e ex-presidente da Federação

das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Stefan Salej, está anunciando seu

retorno a Minas em 2015. Espera-se que ele não se envolva outra vez com assuntos

relacionados à Fiemg, mesmo porque ele nem industrial é mais.

http://www.jornaledicaodobrasil.com.br/site/vigilias-110/

Nota na mídia/Citação/Divulgação de evento/Política

Empresarial/Fiemg

Publicação: Inmetro

Evento reúne especialistas em gestão da qualidade em empresas :.

Promovido pela União Brasileira para a Qualidade (UBQ), o 11º Congresso Brasileiro

da Qualidade e Produtividade foi aberto em solenidade na noite de 21 de agosto, tendo

como oradores o presidente da Belgo Mineira, Antônio José Polanczyk, o presidente do

Sistema FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), Stefan Salej, e o

reitor da Universidade Federal de Ouro Preto, professor Dirceu Nascimento. Eles

falaram sobre os modelos de gestão da qualidade e seus resultados nas instituições que

comandam.

Coube ao presidente do Inmetro, Armando Mariante, a palestra inaugural do congresso.

Ele falou sobre a velocidade com que avança a tecnologia moderna e o desenvolvimento

das relações humanas diante da incrível quantidade de conhecimento acumulada com as

conquistas tecnológicas. Não esqueceu, contudo, de lembrar dos que ficam à margem

dessa esfera de prosperidade, e foi muito aplaudido. Muitos congressistas visitaram na

mesma noite o estande do Inmetro em busca da gravação da palestra de Armando

Mariante. O congresso vai até o próximo dia 24 de agosto.

http://www.inmetro.gov.br/noticias/conteudo/129.asp

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Nota na mídia/Citação/Política Empresarial/Fiemg

Publicação: Mundo contábil

27/03/2000 17:22 hs - Vice-presidente da CNI pede prorrogação do prazo de adesão ao

Refis (Agência Brasil - ABr)

Brasília - O vice-presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e presidente

da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Stefan Salej, informou

há pouco, após se reunir no Ministério da Fazenda com o secretário da Receita Federal,

Everardo Maciel, que pediu a ele a prorrogação, por um mês, do prazo final que as

empresas têm para aderir ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis) do governo

federal. A data limite para a adesão é a próxima sexta-feira.

Salej disse ainda que a Taxa de Fiscalização Ambiental, do Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que varia de R$ 3 mil a R$ 48

mil, não ajuda a desenvolver o meio ambiente. Segundo ele, a taxa é "ilegal, porque está

sendo aplicada de forma indiscriminada". Salej lembrou que a CNI entrou com uma

ação direta de inconstitucionalidade contra a taxa na última sexta-feira. (Alexandro

Martello)

http://www.mundocontabil.com.br/contador.php?acao=abrir_noticias&cod_documento

=500842&contador=349

Nota na mídia/Citação/Política Empresarial/Fiemg

Publicação: JC Online

Jogo bruto

Será em agosto de 2002 a eleição para presidente da Confederação Nacional da

Indústria (CNI). São candidatos os deputados federais Armando Monteiro Neto

(PMDB-PE), Carlos Eduardo Moreira Ferreira (PFL-SP) e o presidente da Fiemg Stefan

Salej. A entidade está nas mãos de nordestinos há mais de uma década.

http://www2.uol.com.br/JC/_2001/0411/pin0411.htm

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Nota na mídia/Citação/Política Empresarial/Fiemg

Publicação: Folha-Uol

Mais jantar

Enquanto Aécio Neves (PSDB-MG) jantava ontem com empresários em São Paulo, em

outro ponto da cidade, na mesma hora, José Serra (Saúde) jantava com Stefan Salej, da

Federação das Indústrias de Minas.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi1508200101.htm

Recorte de Jornal/Política Empresarial/Cici-Mg

Publicação: Lux Jornal/Estado de Minas

http://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=arq_cultura&pagfis=4724&pesq

=

Reportagem/Citação/Política Empresarial/Fiemg

Publicação: Exame.com

Horizonte encoberto

Primeiro veio a moratória. Em seguida, o governador de Minas Gerais, Itamar Franco,

hostilizou os sócios estrangeiros da Cemig e ameaçou desviar o curso de rios mineiros a

fim de evitar a privatização de Furnas. Num momento especialmente cômico, mobilizou

"tropas" da Polícia Militar em defesa da estatização em Minas. Na inauguração da

fábrica da Mercedes-Benz em Juiz de Fora, um investimento crítico para o avanço

industrial do Estado, destratou os anfitriões - embora a fábrica esteja justamente na

cidade onde iniciou sua carreira. Em outubro, Itamar enfureceu-se quando Armínio

Fraga, presidente do Banco Central, recomendou, no Conselho das Américas, que os

investidores não colocassem dinheiro nas Alterosas. Enfim, em 9 de março, no mesmo

fórum, o governador assustaria mais uma vez os investidores estrangeiros, chamando-os

de colonizadores. Com tanta bobagem feita e dita sobre si, mais os estragos causados

pela crise cambial, já era de esperar: a economia de Minas Gerais está indo mal (os

inimigos de Itamar fazem um trocadilho sobre isso dizendo: "ih, tá mar... ih, tá pior...").

Está mal mesmo. E ameaça piorar. De 1990 a 1997, ao atrair grandes investimentos

industriais, que por sua vez puxaram os dos prestadores de serviços, Minas Gerais

cresceu cerca de 2,5% ao ano contra 1,8% do resto do país. Com isso o Estado quase

consolidou o processo iniciado nos anos 70, o da sofisticação, dinamização e

diversificação de sua base econômica. Assim a economia mineira se tornou, por um

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breve período, a segunda maior do país - posto já retomado pelo Rio de Janeiro. De

1998 para cá, porém, o avanço estancou. O PIB mineiro, de aproximadamente 64

bilhões de dólares, diminuiu 0,18% naquele ano. Em 1999, segundo estimativas da

Fundação João Pinheiro, aumentou 0,2% - quase nada. "Estamos marcando passo",

constata o empresário Stefan Salej, presidente da Federação das Indústrias de Minas

Gerais, a Fiemg. A economia do Brasil também foi mal nesses dois anos, é claro, mas a

questão não está aí. Minas tinha excelentes chances de crescer bem mais que o país, por

uma soma de condições favoráveis em sua estrutura econômica - e não cresceu. O que

está acontecendo hoje em Minas Gerais traz à discussão um ponto que vale a pena

considerar: no ambiente econômico atual, em que a presença do Estado é cada vez mais

irrelevante e a dinâmica dos negócios segue sua própria lógica, um governo estadual

ainda pode atrapalhar de forma decisiva o progresso? Parece que sim, pelo que tem

mostrado a ação de Itamar Franco. Isso é visível não só nos números do seu primeiro

ano de governo, como nas perspectivas do futuro imediato. Para os mais de 17 milhões

de mineiros, o horizonte próximo está encoberto, e nada belo. Não há novos projetos

estruturadores em andamento, como foram os da Fiat e da Mercedes. Inexistem dados

consolidados sobre investimentos privados no setor de serviços, um dos que mais

avançam no Brasil. Em telecomunicações, por exemplo, eles agora são mais residuais

em Minas. Não há também, em quantidade expressiva, iniciativas na área da Nova

Economia, justamente a mais vibrante e promissora em todo o mundo. Por fim, sem

contar o efeito Itamar, a dívida pública é um garrote na garganta do Estado. Ela não o

deixa ser produtivo. Os reflexos disso tudo já estão se fazendo sentir. No setor

industrial, segundo a Fiemg, houve uma queda de 19% no valor dos novos

investimentos em 1999 (veja gráficos na página 35). Já os dados do Indi, o Instituto de

Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais, apresentam um recuo ainda maior, de

60%. "Esses investimentos são bastante significativos. Eles equivalem a 2% ou 3% do

PIB do Estado", diz Rinaldo Campos Soares, presidente da Usiminas, que completou

recentemente um investimento de mais de 1 bilhão de dólares na usina de Ipatinga.

Porém, para 2000, a listagem da Fiemg indica uma nova queda, de 32%. Os novos

empregos, em conseqüência, estão rareando. E uma perspectiva mais longa, para os

próximos cinco anos, não é nada alentadora. Até março, a Fiemg contabilizava apenas

1,4 bilhão de reais para o período 2001-2005. Entre 1996 e 2000, a expectativa havia

sido de 11 bilhões de reais. Isso significa dramáticos 87% de recursos a menos entre os

dois qüinqüênios. É claro que, daqui até 2005, novos investimentos serão decididos para

o Estado (o Indi diz haver mais 1,8 bilhão de dólares em negociação). A dúvida é se eles

se igualarão aos dos períodos anteriores. Pelas contas do ex-ministro do Planejamento

Paulo Haddad, que serviu a Itamar na Presidência da República, se quiser crescer de 5%

a 6% ao ano e 0,5% acima da média, Minas Gerais tem de investir entre 11 e 14 bilhões

de reais nos próximos cinco anos. "Temos um fosso nos separando dos Estados mais

ricos. A medida é o PIB per capita", diz Haddad. Embora seja a terceira maior economia

regional, Minas é apenas a oitava sob esse critério. Com 3 884 dólares (dado de 1998), o

PIB per capita mineiro era inferior à média nacional, então em 4 938 dólares. Para

alcançá-la, na melhor das hipóteses Minas levaria 10 anos. Em relação à média dos

paulistas, o prazo vai até 37 anos. Além de não atrapalhar, o governo pouco pode fazer.

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A dívida pública mineira não deixa. Ela dobrou de 1994 para cá e hoje está em 25

bilhões de reais. "É impagável", diz José Augusto Trópia Reis, secretário da Fazenda de

Minas Gerais. O governo só está fazendo parte da lição de casa. "Sem demitir,

reduzimos as despesas com pessoal", diz Reis. A Lei Camata impõe o limite de 60% de

gastos com o pessoal sobre a arrecadação líquida. (Em 1999, essa relação ficou em

63%. Em 1998, era de 67%.) A melhoria foi possível menos pela redução da despesa e

mais pelo aumento da arrecadação do ICMS, de 800 milhões de reais no ano. Contudo,

Minas nem sequer encaminhou uma solução para o problema dos aposentados e

pensionistas do Estado. No futuro, é previsível, a guerra fiscal entre os Estados acabará.

Se quiser atrair novos empreendimentos com outras vantagens que não os incentivos

fiscais, Minas Gerais terá de sanear as finanças. Ora, quando se precisa de dinheiro para

desenvolver alguma região, a lista das melhores práticas do processo de atração não

recomenda hostilizar o capital - sobretudo num momento em que Estados como Bahia,

Ceará ou Paraná agem em direção agressivamente oposta, fazendo esforços

extraordinários (e cada vez mais bem-sucedidos) para captar novos investimentos,

nacionais ou externos. "Os atos do governador não ajudam quando se trata de atrair

novas empresas", diz Salej, da Fiemg. Em 1999 o Brasil recebeu cerca de 30 bilhões de

dólares de investidores não residentes. Não há dados sobre o destino desse dinheiro por

Estado ou por setor. Nem por isso os mineiros podem deixar de se inquietar. Soares, da

Usiminas, acredita que a decisão de investir ou não no Estado "é muito mais fruto dos

condicionantes estruturais do que de condicionantes políticos pontuais" - ou seja, Itamar

pode até melhorar, mas isso não quer dizer que Minas melhore junto. Soares pode estar

correto em sua análise, mas ao menos uma empresa, a Lucent, que comprara a mineira

Batik, já trocou Minas por outros Estados ao deixar de instalar dois novos

empreendimentos na região de Belo Horizonte. "A Lucent avaliou o risco político",

afirma uma fonte ligada à empresa. "Ela ficou com medo de Minas não cumprir o que

foi prometido." Segundo Salej, esse receio específico não tem razão de ser. "Tenho

muitas divergências com o governador, mas posso afirmar que ele cumpriu tudo o que

nos prometeu." O temor em relação a Itamar começou, como se recorda, no momento da

decretação da moratória, logo nos primeiros dias do seu governo. (A desastrada

iniciativa, no fim das contas, não aliviou em nada o Tesouro estadual, pois o governo

federal bloqueou os créditos mineiros.) Ele apenas contribuiu para apressar a

maxidesvalorização do real. "O real estava supervalorizado. Mas, na cabeça dos

investidores de fora, Itamar é o responsável. A realidade não entra na interpretação

deles, e eu acho que, agora, é quase impossível mudar essa percepção", disse ao jornal

O Tempo, de Belo Horizonte, o brasilianista Kenneth Maxwell, mediador do encontro

de Itamar com investidores em Nova York, em março passado. Nessa ocasião, diante de

uma platéia de 130 representantes de grandes instituições financeiras, Itamar achou

oportuno dizer que investidores americanos não são "os únicos com dinheiro", e que por

isso Minas já abrira um escritório de representação na França. (Na verdade, não há

escritório nenhum. Trata-se, apenas, de mais uma sinecura para o ex-deputado José

Aparecido, de 70 anos de idade, amigo de Itamar e especialista em política paroquial.)

Sem que ninguém entendesse direito o que, afinal, ele estava fazendo ali, o governador

mineiro continuou a hostilizar a platéia. "Se os investidores só visarem seus interesses,

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eles têm de ficar temerosos comigo", disse. Para completar, afirmou ser contra a

privatização de setores "estratégicos" e chamou os investidores estrangeiros de

"colonizadores". Com isso, deixou todo mundo assustado. "Dizer que o Brasil virou

colônia dos investidores estrangeiros é um clichê muito negativo", diz Alexei Reminov,

vice-presidente para a América Latina do J.P. Morgan. "Ele passou uma imagem ruim."

Já o economista Paulo Cunha, da Lehman Brothers, não foi pego de surpresa. Seus

clientes, sim. "Os investidores achavam que ele traria uma boa notícia. Ficaram

chocados porque o governador só reafirmou suas piores suspeitas." André Sigelmann,

um dos sócios da empresa de advocacia Allen & Overy, com clientes cheios de

interesses no Brasil, afirmou que o tom exageradamente nacionalista de Itamar

"afugenta investidores". Nem a promessa de honrar os débitos estaduais melhorou o

clima do encontro. Ainda mais porque um pouco antes Itamar acusara os sócios da

Cemig de fazer "negócios escusos". Segundo Maxwell, os capitalistas dão menos

importância ao episódio Cemig, encarado por eles como restrito, do que à moratória.

Mas não perdoam quebras de contratos. O governo de Itamar quebrou o da Cemig ao

destituir da diretoria executiva da empresa os representantes do consórcio Southern

Electric. (Hoje Minas não tem grandes problemas energéticos. Para o futuro a Cemig

elaborou vários projetos, que somam cerca de 1,5 bilhão de dólares. Se precisar de

capital externo para tocá-los, a estatal provavelmente terá dificuldades. É que o lucro de

1999 foi 93% menor que o de 1998, e o preço da ação, que já despencara sem a

publicação do balanço, pode cair mais ainda. A Cemig tem 130 000 acionistas em todo

o mundo. Todos no prejuízo.) "Atualmente nossas ações não valem 300 milhões de

dólares", diz Cláudio Sales, representante da Southern Electric, que pagou 1,053 bilhão

de dólares por um terço das ações ordinárias da Cemig. Além de fazer o possível para

não atrair novos investimentos, o governo mineiro também não apresentou, ainda,

nenhum plano concreto de desenvolvimento. "O atual governo não tem nem uma

estratégia e nem um estrategista", diz Émerson de Almeida, presidente executivo da

Fundação Dom Cabral, um dos mais importantes centros brasileiros de ensino de

negócios. Falta também, além de boas idéias próprias, decidir rapidamente com base em

idéias de terceiros. Nisso o governo Itamar é uma lesma. Num momento em que

questões de logística se tornam cada vez mais críticas para definir investimentos, a

malha rodoviária do Estado, a maior do país, não apenas deixou de melhorar - está se

deteriorando. No entanto, até agora a concessão de estradas para a iniciativa privada não

saiu do papel. "Já houve tempo suficiente para aprovar ou recusar o projeto", afirma

Lionel Barra, diretor de concessões do Seicipot, o sindicato dos construtores de obras

públicas. "Dificuldades políticas estão tolhendo os movimentos do governo." Outro

exemplo de inação vem do setor digital. A Assespro, Associação Brasileira das

Empresas de Software e Serviços de Informática, seção de Minas Gerais, logo após a

posse de Itamar, elaborou um plano para o desenvolvimento dessa área vital em

qualquer modelo moderno de avanço econômico e o deu de presente ao governo.

"Decorrido mais de um ano, não obtivemos nenhuma resposta", diz Renato Tostes, seu

presidente. Ainda nessa área, o governo mineiro parece não ter acordado para o fato de

que o século está acabando e que o futuro reza pelo binômio Internet-informática. A

educação de qualidade, por exemplo, passa obrigatoriamente por ele. Em Minas Gerais

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existem hoje 904 escolas públicas estaduais dotadas de computadores. Cada uma conta

com 11 micros. É muito pouco, para uma economia do porte da mineira. "Se não quiser

se atrasar, Minas deve colocá-las já na Internet", diz o professor Virgílio de Almeida, do

departamento de computação da Universidade Federal de Minas Gerais, a UFMG. Do

total de 18 500 escolas hoje operando em Minas, apenas as crianças de 91 escolas

estaduais estão plugadas na rede, mais as de 22 federais e 58 municipais. (As escolas

particulares ligadas à Internet, em Minas, já são 517, mais do que o triplo da soma das

escolas públicas. Alguma surpresa nisso?) Da parte do governo estadual também não

houve nenhuma iniciativa capaz de apoiar a criação de um ambiente favorável ao

desenvolvimento de empresas de Internet. Azar dos mineiros, pois a UFMG tem um dos

melhores departamentos de ciências da computação do país. Lá já surgiram sites como o

Miner, comprado pela UOL, dos grupos Folha e Abril, e o Marcavirtual, de leilão de

registros de domínios da Internet. Todo ano o departamento forma entre 70 e 80 novos

cientistas da computação. "Uma meia dúzia fica por aqui mesmo. O restante dos

cérebros evade-se para São Paulo, Rio de Janeiro e para o exterior", diz Almeida, da

UFMG. Com eles vão-se idéias que poderiam gerar em Minas novos negócios e salários

mais altos do que na indústria, o que significa mais produto e renda. A soma de tudo

isso significa, então, que Minas Gerais pode tornar-se um participante secundário no

jogo da economia brasileira? A resposta, claramente, é não. Apesar do governo e apesar

de Itamar Franco, Minas já desenvolveu uma estrutura privada de negócios forte e

dinâmica o bastante para viver ao largo da mediocridade pública - e as boas

oportunidades em solo mineiro não desapareceram. "O Estado tem cada vez menos

presença na economia mineira", lembra Almeida, da Dom Cabral. Ele acredita que o

vácuo de poder está provocando um movimento do tipo "vamos deixar de esperar o

governo". "Minas tem poucas ONGs. Mas tem centenas de fundações que agem no

campo educacional e da saúde. Quanto menos governo, mais espaço sobra para elas.

Elas os estão ocupando", diz Almeida. Minas tem também agências privadas para a

captação de novos empreendimentos. Como a ADT, de Timóteo, que nasceu da união

de forças entre a comunidade e a Acesita. Ou a de Ouro Branco, sede da Açominas. Elas

já colheram bons resultados para as cidades levando empresas de pequeno porte a

investir na transformação do aço no local. Nesse quesito, contudo, a liderança está é

com a Fiemg. A entidade criou uma incubadora de empresas para a Internet. "A Fiemg

fez isso porque teme que Minas Gerais perca o bonde da Nova Economia", diz Salej. A

preocupação não é injustificada. Dias atrás, um seminário realizado na entidade mostrou

que o empresário mineiro está demorando a acordar. Ele ainda não acredita na Internet -

as empresas mineiras que vendem ou compram pela rede são apenas uma meia dúzia.

Segundo a Fapesp, órgão paulista que controla os registros de domínio da Internet, no

Brasil, São Paulo tinha 102 275 registros em meados de março (nem sempre um registro

de domínio representa uma empresa, mas esse é um indicador válido para medir o

avanço da Internet nos Estados). O Rio de Janeiro vinha a seguir, com 24 663 domínios.

Minas, embora tenha uma economia apenas um pouco menor, ocupava a terceira

posição, com 12 138 registros de domínio, menos da metade dos existentes no Rio de

Janeiro. Não deveria ser assim. Segundo dados da Sucesu-MG existe um parque

instalado de 1,1 milhão de computadores só na Grande Belo Horizonte. Grosso modo,

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isso dá um para cada três habitantes da região metropolitana. Proporcionalmente, essa

relação não está tão distante assim da encontrada na Grande São Paulo, onde existem

4,7 milhões de computadores e cerca de 17 milhões de habitantes - um para cada 2,7

habitantes. Portanto, há uma grande oportunidade a explorar. Ainda nesse sentido, a

Fiemg tomou outra boa iniciativa, já copiada por suas congêneres. É o Cresce Minas,

programa que identificou 47 clusters - aglomerações de empresas de um mesmo setor e

numa mesma região, que atuam em regime de cooperação mas sem abdicar da

competição. Desses 47 pólos, 5 foram eleitos como os mais viáveis pela Fiemg, que

busca agora colocá-los rapidamente em pé com financiamentos e outras ações. "O

Cresce Minas é uma resposta concreta da sociedade civil aos anseios de

desenvolvimento do Estado", afirma Salej. Os clusters eleitos são os de aves, carne

bovina (no Triângulo e Alto Paranaíba), frutas (ao norte), biotecnologia (Belo Horizonte

tem a maioria das empresas desse setor no país) e eletrônica (no sul do Estado). Deles,

em conjunto, espera-se a geração de um investimento de 1 bilhão de reais e 62 000

empregos. O impacto potencial na economia mineira, em cinco anos, será equivalente a

um adicional de quase 2% ao ano no PIB estadual e 1,5% no total do estoque de

empregos. "Estimamos ainda a geração de 700 milhões a 1 bilhão de reais por ano de

receitas tributárias", diz Heloísa Menezes, gerente do Cresce Minas. Essas iniciativas,

mais o fato de Minas ser, proporcionalmente ao tamanho do PIB, o maior Estado

exportador, dão um alento para os anos que se seguirão. Ainda mais agora que a Fiat,

segunda maior exportadora do país, fez uma aliança estratégica com a GM e afastou as

preocupações quanto ao seu futuro. Minas depende demais da montadora italiana, cujas

vendas não raro superam os 10% do valor do PIB estadual. Temia-se que a venda, pura

e simples, pudesse acarretar uma nova carga de problemas à economia do Estado. "Se

Itamar parar de atrapalhar, nossa economia voltará a crescer acima da média", diz um

banqueiro mineiro.

http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/712/noticias/horizonte-encoberto-

m0053678

Livros/revistas com citações:

Privatisation, Competition and Regulation

https://books.google.com.br/books?id=JHfRSjIwz2UC&pg=PA9&dq=business+stefan+

salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=_66-

VJKVFoHSgwTzkoOYAw&ved=0CBwQ6AEwAA#v=onepage&q=business%20stefa

n%20salej&f=false

Shifting States in Global Markets

Subnational Industrial Policy in Contemporary Brazil and Spain

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http://www.psupress.org/books/titles/0-271-02189-6.html

Cluster: revista brasileira de competitividade, Edições 2-3

https://books.google.com.br/books?id=XpNEAAAAYAAJ&q=business+stefan+salej&

dq=business+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=_66-

VJKVFoHSgwTzkoOYAw&ved=0CDwQ6AEwBQ

Gazeta mercantil, Edições 665-717

https://books.google.com.br/books?id=6cJDAAAAYAAJ&q=business+stefan+salej&d

q=business+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=_66-

VJKVFoHSgwTzkoOYAw&ved=0CD8Q6AEwBg

International commerce

https://books.google.com.br/books?id=sDtHAQAAIAAJ&q=business+stefan+salej&dq

=business+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=_66-

VJKVFoHSgwTzkoOYAw&ved=0CEUQ6AEwBw

ISLA, Volume 37,Edição 103

https://books.google.com.br/books?id=OG5BAQAAIAAJ&q=business+stefan+salej&d

q=business+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=_66-

VJKVFoHSgwTzkoOYAw&ved=0CE4Q6AEwCA

Exame, Volume 28,Edições 21-26;Volume 29

https://books.google.com.br/books?id=HfOQAAAAIAAJ&q=empres%C3%A1rio+stef

an+salej&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=Eau-

VObfD4emNouegbgB&ved=0CB4Q6AEwAA

Veja, Edições 1934-1937

https://books.google.com.br/books?id=QpkTAQAAMAAJ&q=empres%C3%A1rio+ste

fan+salej&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=Eau-

VObfD4emNouegbgB&ved=0CCIQ6AEwAQ

Revista da indústria, Volume 1,Edições 6-18

https://books.google.com.br/books?id=DQeIAAAAIAAJ&q=empres%C3%A1rio+stefa

n+salej&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=Eau-

VObfD4emNouegbgB&ved=0CCYQ6AEwAg

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Istoé dinheiro, Volumes 201-204

https://books.google.com.br/books?id=M4K2AAAAIAAJ&q=empres%C3%A1rio+stef

an+salej&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=Eau-

VObfD4emNouegbgB&ved=0CCoQ6AEwAw

Política externa, Volume 6,Edições 2-4

https://books.google.com.br/books?id=YR8kAQAAIAAJ&q=empres%C3%A1rio+stef

an+salej&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=Eau-

VObfD4emNouegbgB&ved=0CC4Q6AEwBA

20 anos do Seminário sobre a Economia Mineira, 1982-2002: coletânea de trabalhos,

1982-2000, Volume 3

https://books.google.com.br/books?id=aZRDAAAAYAAJ&q=empres%C3%A1rio+ste

fan+salej&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=Eau-

VObfD4emNouegbgB&ved=0CDIQ6AEwBQ

Indústria brasileira: revista da Confederação Nacional da Indústria, Volume 1,Edições

1-12

https://books.google.com.br/books?id=xVyyAAAAIAAJ&q=empres%C3%A1rio+stefa

n+salej&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=Eau-

VObfD4emNouegbgB&ved=0CDYQ6AEwBg

Bahia indústria: orgão da Federação das Indústrias do Estado da Bahia, Edições 73-

74;Edições 76-84

https://books.google.com.br/books?ei=Eau-VObfD4emNouegbgB&hl=pt-

BR&id=BZdDAAAAYAAJ&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&focus=searchwithi

nvolume&q=stefan+salej

Carta capital, Edições 18-26

https://books.google.com.br/books?ei=Eau-VObfD4emNouegbgB&hl=pt-

BR&id=S7JEAAAAYAAJ&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&focus=searchwithin

volume&q=+stefan+salej

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Guia de autoridades do Mercosul

https://books.google.com.br/books?id=B8xDAAAAYAAJ&q=empres%C3%A1rio+stef

an+salej&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=Eau-

VObfD4emNouegbgB&ved=0CEIQ6AEwCQ

História oral, Edição 10

https://books.google.com.br/books?ei=na2-VJSlO8aiNoi3gbgJ&hl=pt-

BR&id=ASNGAAAAYAAJ&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&focus=searchwith

involume&q=stefan+salej

CNI: revista da Confederação Nacional da Indústria/Sistema CNI, Volumes 305-308

https://books.google.com.br/books?id=rPSGAAAAIAAJ&q=empres%C3%A1rio+stefa

n+salej&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=na2-

VJSlO8aiNoi3gbgJ&ved=0CCwQ6AEwAzgK

Visão, Edições 2-13

https://books.google.com.br/books?id=qE9NAAAAYAAJ&q=empres%C3%A1rio+stef

an+salej&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=na2-

VJSlO8aiNoi3gbgJ&ved=0CDAQ6AEwBDgK

Revista brasileira de política internacional, Edições 1-2

https://books.google.com.br/books?id=bXy5AAAAIAAJ&q=empres%C3%A1rio+stefa

n+salej&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=na2-

VJSlO8aiNoi3gbgJ&ved=0CDQQ6AEwBTgK

Rumos do desenvolvimento

https://books.google.com.br/books?id=-

sBDAAAAYAAJ&q=empres%C3%A1rio+stefan+salej&dq=empres%C3%A1rio+stefa

n+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=na2-VJSlO8aiNoi3gbgJ&ved=0CDgQ6AEwBjgK

Rumos do desenvolvimento, Issues 111-122

https://books.google.com.br/books?id=Y8BDAAAAYAAJ&q=salej&dq=salej&hl=en&

sa=X&ei=lee_VPYzip_uBsqPgfAB&ved=0CB4Q6AEwATgy