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Stefan Salej – Português
Homenagem/Homenagem com citação na mídia/Política
Empresarial
Publicação: Mercado Comum
Stefan Bogdan Salej ganha retrato na Fiemg
02 JUNHO 2012
Ex-presidente fez palestra para empresários e inaugurou quadro para GaleriaPor
A indústria tem futuro. Stefan Bogdan Salej terminou sua palestra para empresários
mineiros dizendo que o setor passa por diferentes fases, mas que não desaparece. Ele
esteve na sede da Fiemg, instituição que dirigiu de 1995 a 2002, em Belo Horizonte, na
manhã desta quinta-feira, 24 de maio. Após sua fala, o industrial descerrou seu retrato
para a Galeria de Ex-presidentes da Federação.
O ex-presidente ministrou a palestra “A indústria tem futuro? – Uma visão
internacional”. Para ele, a desindustrialização é uma fase do setor, vivida não só no
Brasil, como em diversos países. “Alguns locais já vivem uma ‘reindustrialização’, com
tecnologia e inovação”, afirmou. Stefan Salej acredita que a indústria brasileira tem
lugar de destaque no mercado mundial. “Produtos mineiros podem ter grande sucesso.
Já acontece com a cachaça, vendida em dezenas de nações”, exemplificou.
Salej enfatizou a necessidade de se investir em educação e no incentivo ao
empreendedorismo. “A força motriz de uma nação é o empresário inovador”, garantiu.
Para ele, isso deve ser somado a uma política industrial sólida e que seja parte de uma
estratégia brasileira de desenvolvimento. “Todos os países bem-sucedidos têm uma boa
política industrial”, afirmou.
A mesa de homenagem ao ex-presidente da Fiemg, Stefan Bogdan Salej, foi formada
pelo atual presidente da Federação, Olavo Machado Junior, pelo ex-ministro João
Camilo Penna, pelo empresário José Maria Barra, e pelo secretário-adjunto de
desenvolvimento econômico de Minas Gerais, Fábio Veras.
Trajetória
O esloveno-mineiro Stefan Bogdan Salej carrega no estilo enérgico o poder de
empreender. Nascido em 1943 em Liubliana, na Eslovênia, viveu as agruras de um país
em guerra.
Por causa do grande conflito mundial, viu a família separada com a mudança forçada do
pai para o Brasil e a prisão da mãe. O refúgio no trabalho e nos estudos era combustível
para a formação do jovem. Nas décadas seguintes, toda sua atuação à frente das
empresas e instituições de representação empresarial se pautaram na rigidez das
decisões e na crença na formação do ser humano.
Em 1960, Salej mudou-se para Belo Horizonte. Na capital mineira, a família se
reencontrou. Mesmo construindo a vida no Brasil, manteve seus vínculos com a
Eslovênia. Entre 1968 e 1974, foi correspondente para a América Latina do maior jornal
daquele país, o Delo. Em 1970, formou-se em administração de empresas pela UNA e
criou, em seguida, a Tecnowatt – Indústria Eletrônica Ltda., para produzir relés
fotoelétricos. Com apenas quatro anos de existência, a empresa fez a sua primeira
exportação, para o Chile, e em 2003, quando foi vendida para um grupo espanhol,
exportava para 14 países.
O pioneirismo e a visão de mercado fizeram de Salej um grande líder empresarial. Em
1987, tornou-se vice-presidente regional da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e
Eletrônica (Abinee). No mesmo ano, em abril, assumiu a presidência do Centro das
Indústrias das Cidades Industriais de Minas Gerais (Cici-MG). No cargo, defendeu os
interesses das indústrias, principalmente nos casos de invasões de fábricas, como a da
Mannesmann, em 1989, e se coloca como um dos porta-vozes da classe empresarial.
Sua atuação o credenciou a ser como um dos vice-presidentes na chapa de José Alencar
Gomes da Silva na sucessão de Nansen Araujo na presidência do Sistema Fiemg. Em
1991, assume também a presidência do Sebrae-MG.
Em 1995, é eleito presidente do Sistema Fiemg, função que exerce até 2002. Como
representante máximo da indústria mineira, imprime o mesmo ritmo adotado nas outras
entidades que presidiu. Reestrutura os vários órgãos ligados à indústria e passa a atuar
de forma ousada na defesa dos interesses das empresas mineiras, em ações em busca de
maior qualificação dos trabalhadores e na abertura de novos mercados. Marcas de sua
passagem pela entidade são a instituição do Dia do Voluntariado, Dia V, a criação do
Instituto Estrada Real, o aumento significativo de alunos nas escolas técnicas e
profissionais do Senai, e o trabalho pelos Arranjos Produtivos Locais do estado.
http://www.mercadocomum.com/site/artigo/detalhar/stefan-bogdan-salej-ganha-retrato-
na-fiemg
Publicação: Diário do Comércio
http://www.diariodocomercio.com.br/noticia.php?tit=para_stefan_salej,_ha_pouco_inve
stimento_em_inovacao&id=4304
Entrevista/reportagem
Publicação: Hoje em Dia
Stefan Salej: qual Minas queremos ter em 20 anos
A notícia de que Stefan Bogdan Salej estaria retornando a Minas, depois de um longo
período no exterior, mexeu com as rodas ligadas à política empresarial no Estado. Salej
foi um dos mais polêmicos presidentes da Federação das Indústrias do Estado de Minas
Gerais (Fiemg). Reformulou profundamente a estrutura de gestão e os métodos de
atuação da entidade, modernizando-a, influiu nas políticas de desenvolvimento regional
e nacional, comprou uma série de brigas na política empresarial, ganhou apoiadores
fieis mas também criou inimizades.
Sua marca sempre foi a franqueza e energia com as quais defendia suas posições. Foi o
responsável por quebrar a combinação de alternância na direção da Confederação
Nacional da Indústria (CNI) entre São Paulo e estados nordestinos, abrindo caminho
para que a presidência pudesse ser ocupada, hoje, pelo mineiro Robson Andrade.
Depois da Fiemg, foi diplomata pelo governo da Eslovênia e representante da União
Europeia junto aos países da América Latina. Nos últimos anos, dedicou-se à carreira
acadêmica (ele é cientista social) na África do Sul.
Com retorno a Minas agendado para o início do próximo ano, Salej garante que a
política empresarial está longe de seus planos, que passam por um curso de doutorado
na UFMG. Mas não deixará de usar “todos os fóruns possíveis” para promover a
discussão sobre políticas de desenvolvimento econômico e de sua tese mais cara, o
aprimoramento de um “capitalismo democrático, sem modelos importados”.
Quais atividades o senhor desenvolveu na África do Sul?
Estava trabalhando basicamente com pesquisa e participando de uma série de atividades
acadêmicas. Meu último trabalho publicado foi sobre o papel das entidades empresariais
no mundo. Eram cinco cases (Índia, União Europeia, Estados Unidos, Turquia e Brasil.
Eu fiz o capítulo do Brasil.
Antes da África, o senhor cumpriu funções diplomáticas para o governo da Eslovênia.
Como foi essa experiência?
Esse trabalho diplomático foi feito quando a Eslovênia ocupou a presidência do
Conselho Europeu (principal órgão de representação política da União Europeia).
Nessas atividades fui responsável pelo início do diálogo (da Europa) com o Mercosul,
que estava congelado, e de promoção de reuniões entre chefes de Estado da América
Latina e União Europeia.
O principal desafio era esse destravamento das relações?
Sim. Foi a primeira vez que conseguimos formatar um plano de ação de parceria entre
União Europeia e a América Latina. E não apenas comercial, mas também relacionada à
área de imigração, que sempre foi um problema.
O avanço nas relações entre UE e Cuba aconteceu também nessa época. Como se deu
isso no campo diplomático?
Trabalhamos para reduzir as sanções da União Europeia contra Cuba. Foi um trabalho
longo e difícil, porque tratava não apenas dos interesses da União Europeia, mas
também dos Estados Unidos. Há uma visão ideológica contra Cuba, mas subestima-se
sua importância estratégica. É um país que está a 150 quilômetros dos Estados Unidos.
Nossa meta era trabalhar para que Cuba permaneça cubana, independente, e que no
futuro não caia numa esfera de influência predominantemente americana.
Como era seu relacionamento com Hugo Chaves?
Minha experiência pessoal com Hugo Chaves foi das melhores possíveis. Tudo em que
acertamos diretamente, ele sempre manteve a palavra. E foi quem explicou quais são as
angústias na gestão de um país como a Venezuela, que tem de um lado os americanos
querendo transformá-la em uma democracia modelo americano, e não tinha anteparo da
União Europeia para fazer algo diferente. Em uma de nossas conversas, ele me disse: “o
senhor acha que estou me aproximando da Rússia por ignorância? Não é porque quero,
mas porque é minha única opção”. Então, trabalhamos para destravar as relações com a
União Europeia.
Com a crise mundial, como o senhor enxerga a inserção do Brasil no comércio
internacional?
Existe uma crise, mas também muitas oportunidades comerciais e para o país receber
investimentos. O problema é a pouca consciência da classe política em relação ao peso
político do Brasil no cenário internacional. O Brasil é uma potência, que tem espaço em
qualquer mesa de negociação do mundo inteiro. É um país que no contexto atual tem
uma situação peculiar: integridade territorial, riquezas naturais, água, floresta, espaço
para expansão. Tem relativamente pouca gente para seu tamanho e reservas enormes de
água, que será o produto mais procurado no futuro. E tem uma integração cultural que
faz com que não tenhamos conflitos religiosos ou raciais. O que temos são conflitos
sociais. Um país com essas características ganha um valor muito grande no mundo
inteiro.
Com essas características, estamos desperdiçando oportunidades?
Nós somos um território cobiçado. Não há uma empresa estrangeira, um país
estrangeiro, que não tenha interesse no Brasil e que não procure influir no Brasil através
de ações políticas. Ou através de outros tipos de ações, como no caso da espionagem
americana, que sempre existiu. Brasília está entre as cinco capitais no mundo com o
maior número de representações diplomáticas. São Paulo é o segundo lugar do mundo
com maior número de representações consulares, depois de Nova York.
A impressão é a de que somos menores na política internacional...
Um exemplo é dado pela atual campanha presidencial. Nem a política externa, nem a
política de defesa, entraram na discussão. E as duas afetam profundamente o nosso
entorno. Um problema como o que acontece entre a Rússia e a Ucrânia afeta a nossa
economia. Somos capazes de sermos aproveitadores de uma situação trágica como a de
Kiev, de aumentarmos nossas exportações para a Rússia, mas quanto vamos aproveitar
disso para o nosso desenvolvimento?
Por que nossa presença no comércio internacional não é mais significativa?
Nossas exportações e nossa presença no exterior dependem da estrutura da economia da
base empresarial. Temos poucas empresas de capital nacional com alto nível de
competitividade, que podem se fazer presentes no exterior. Apesar disso, temos uma
boa presença no exterior. As empresas multinacionais brasileiras são poucas, mas estão
presentes em 79 países. Mas, o segredo é que você não precisa ser grande para exportar.
Precisa é ser competente com seu produto ou serviços e com o mercado.
Até que ponto o problema é câmbio e impostos?
Imagine a Alemanha, que é o segundo maior exportador do mundo. Eles também
sofrem com o câmbio, que é determinado pelo Banco Central Europeu e com impostos,
mas são competitivos. O câmbio tem prejudicado, mas o que mais prejudica é que não
somos competitivos, não temos competitividade no chão da fábrica. Nossas exportações
dependem de acordos com empresas multinacionais que se instalam no Brasil,
aproveitando o mercado doméstico e adicionando uma parte de exportação, usando o
custo baixo da mão de obra.
Como aumentar a competitividade da nossa indústria?
Nós precisamos repensar a competitividade no chão da fábrica e isso se faz com muita
inovação. Temos muitos exemplos de que isso é possível. A Magnesita foi a primeira
empresa brasileira a abrir uma subsidiária no exterior, em 1960, na Argentina. A
Localiza também está no exterior, o Ibope, a Weg está presente em 20 países, a
Marcopolo, em 24 países. Temos casos de empresas brasileiras que estão presentes (no
mercado internacional) e por que as outras não estão? Porque não se preocupam com
inovação, com competitividade.
Em Minas o desafio é maior? Nossa economia baseada em commodities e pouco
voltada para o consumo não torna o problema mais grave?
A pergunta fundamental é qual Minas queremos ter dentro de 20 anos. Quem responde
isso? Quem pensa nisso? Minas, com a estrutura econômica de hoje, não é competitiva.
Um exemplo é este acidente que aconteceu recentemente (o rompimento da barragem de
rejeitos da Mineradora Herculano, em Itabirito), com dois mortos e um desaparecido.
Em uma mineradora. A mesma coisa aconteceu 12 anos atrás, em Macacos. Em 12
anos, estamos repetindo o mesmo modelo, a mesma coisa, o mesmo acidente. Por que,
em 12 anos, não fomos capazes de coibir este tipo de mineração baseado em
incompetência e irresponsabilidade empresarial?
Basear a política de desenvolvimento na atração de investimentos é uma estratégia
interessante?
Veja, não adianta só trazer empresas para cá e acabar com as empresas de Minas.
Estimular a venda das empresas de Minas traz capital estrangeiro, não cria um futuro. O
Estado tem que, através de seus instrumentos, estimular o desenvolvimento das
empresas mineiras. Recentemente, 80 empresários liderados pela Fiemg foram à
Noruega. E os noruegueses falaram claramente: “Nós desenvolvemos a nossa indústria.
Damos preferência ao desenvolvimento de indústria local”.
Quais seriam os instrumentos para esse desenvolvimento?
Um deles são as empresas estatais. Ou mesmo as empresas privadas. É preciso
desenvolver fornecedores locais. Se a Cemig, a Copasa ou a Codemig têm um programa
de desenvolvimento de fornecedores locais, a coisa anda. Mas, se um supermercado é
multinacional e prefere comprar das empresas multinacionais, porque eles são aliados
em nível global, então as condições não são as melhores. Eu estou falando da cultura
empresarial, estou falando de cultura de desenvolvimento e das políticas públicas de
desenvolvimento da economia mineira. Isso tem que passar primeiro pela formação de
um capitalismo responsável mineiro, e não pela importação de capitalismo de fora como
a base do seu desenvolvimento.
O senhor defende o papel do Estado como indutor do desenvolvimento?
Claro, mas ele abriu mão desse papel de indutor do desenvolvimento democrático do
capitalismo. O que seria isso? Na prática, você tem que dar oportunidade através dos
instrumentos do Estado para o desenvolvimento local. Isso através da sua capacidade de
compra, de contratações, apoiando inclusive a inovação nas empresas locais. Isso, aliás,
já foi feito pela Cemig há 30 anos. Existia o programa específico de contratação para
dar condições às empresas de se desenvolverem e se associarem. Hoje, não existe nada
parecido nem na Cemig, nem na Copasa, como também não existe na Petrobras. Existiu
na Fiat, tempos atrás, em seu programa de fornecedores locais. Mas, fora a Aethra, qual
empresa local, de capital mineiro, que é fornecedora da Fiat?
http://www.hojeemdia.com.br/noticias/stefan-salej-qual-minas-queremos-ter-em-20-
anos-1.269865
Artigo/Estado de São Paulo
Jose de Alencar, homenagem a um lutador - Stefan Salej
Com Lula, um tango
Stefan Salej
O Estado de S.Paulo, 30 de março de 2011
As coincidências da vida são tantas que nos surpreendem. Eu tinha de ser de algum
lugar de Minas porque como gringo, imigrante, e falando com sotaque, não tinha futuro.
Por amizade com meu colega de faculdade Mauro Lobo adotei a cidade de Bom Jesus
do Galho como minha cidade mineira. Criei a fábula de ser de lá.
José Alencar começou sua vida na cidade vizinha de Bom Jesus do Galho, Caratinga.
Conhecemo-nos em Belo Horizonte, na Federação das Indústrias, onde Zé aterrissou
após a injustiça que lhe fizeram na Associação Comercial de Minas, onde impediram
que fosse presidente. Era avançado demais nos negócios, pensamentos e ações. Foi
ungido presidente da Fiemg e eu virei seu vice. Repetia milhares de vezes sua história
de menino pobre dormindo no corredor da pensão em Caratinga, e de como passou de
jovem para adulto quase de noite para o dia, por necessidade e por vontade. Seu pai o
emancipou e ele virou comerciante com o irmão. Comprava e vendia. Duro na
negociação, esperto na conversa, homem de palavra.
Empresário líder, enfrentava os problemas políticos numa terra política. Não tinha
raízes, não tinha parentes, não era dos "senhores das Gerais". Era Zé Alencar, que de
comerciante virou industrial com novos conceitos. Conceito de alta produtividade,
competitivo e diferente. Enquanto todos instalavam teares de 2,80m, ele descobriu um
fabricante no Japão que fabricava teares de 3,20m. Enfrentou toda a burocracia e o
protecionismo e os instalou na sua fábrica.
Um dia o encontrei no avião voltando para Brasil, ele vindo da China com o filho Josué
com aquela cisma que não o largava quando o pegava: "Por que chinês pode fazer
camiseta tão barato e nós no Brasil não?" Antes de qualquer um, e fez camisetas
competitivas de algodão para ninguém pôr defeito. E assim os negócios prosperavam,
mas com uma fidelidade ímpar a seus amigos de início de vida.
A ação social na Fiemg nos dois mandatos, com sua ação no interior do Estado de
Minas resultou em uma nova e inesperada face. Virou adorado e aplaudido por onde
passava. No meio tempo veio a mudança do governo: sai Collor e entra Itamar. Mas
antes de Itamar entrar para a Presidência, José Alencar, naqueles dias indefinidos, o
visita no Hotel Glória e lhe diz que amigo ele não trai, amigo é amigo. Itamar vira
presidente, José Alencar, candidato a governador de Minas. Os empresários enxergam
nele um líder que pode dar certo na política. Franco, claro, objetivo, bem-sucedido
como empresário, sem mancha e sem rolo, como se diz em Minas, poderia representar o
sonho de um Brasil mais justo, mais social, mas também mais empresarial na sua
gestão. Obtém 10% dos votos, ganha espaço, perde a eleição, mas marca um primeiro
gol.
Deixava as pessoas crescerem em torno dele. Uma das vezes que o vi mais feliz foi
quando seu filho Josué se graduou em engenharia e seguiu para a Vanderbilt, para fazer
um mestrado, e obteve sua medalha de ouro. Pode-se imaginar alguém que só tinha
primário, falava inglês bem, lia - e não era pouco (na época de Gorbachev, não cansava
de falar de Perestroika, o que nos obrigou a todos a ler livro para conversar com ele) -,
mas continuava simples Zé Alencar, filho de uma família numerosa, ter filho pós-
graduado nos EUA?
Eleito depois senador, teve gabinete sempre aberto para as ideias. Discutia e,
convencido, era o melhor aliado que poderia se imaginar. Nunca foi populista. Coitado
de quem esperava que misturasse os negócios com política.
Dizer que Alencar não era ambicioso é omitir a verdade. Queria ser governador de
Minas. Quando veio o convite para ser vice de Lula, os adversários queriam atingi-lo de
toda maneira. Não conseguiram achar nem ações trabalhistas.
Ele tinha a consciência clara de que um acordo nacional, um entendimento entre
trabalhadores e empresários, poderia representar um passo fundamental na construção
de duas coisas que pudessem garantir o futuro sustentável do Brasil: democracia com
economia de mercado. Já que um acordo entre facções e partidos políticos, entre vários
atores, não era possível, por que não tentar um informal via eleições? Era a
oportunidade não de ser um vice, mas de construir um projeto que o menino pobre de
Caratinga sonhava. No fundo, não era a aliança de um trabalhador e um empresário,
mas a junção de forças de dois homens de bem, forjados na vida, bem-intencionados e
em especial querendo construir um Brasil mais justo. No fundo não se sabia quem era
quem, quem era trabalhador e quem era empresário.
Com notável diferença dos demais vices, foi, desde primeiro dia da aliança com Lula,
companheiro, amigo, às vezes até irmão mais velho, mas nunca concorrente. Os dois
forjaram um par de dançarinos de tango que se movem ao som de música de uma forma
perfeita, equilibrada, difícil de se dançar. E um exemplo de harmonia política que nem o
ranzinza do José Alencar com sua obsessão por criticar juros altos (apesar que com
sabedoria ganhava rios de dinheiro de outro lado porque acumulava caixa nas empresas,
algo que escondia) conseguia desestabilizar. Ele falava de um sonho e a vida que me
levou para o outro lado Atlântico não me deu chance de lhe dizer que ele se realizou.
Não só para ele, mas para 190 milhões de brasileiros. Ele dizia que um dia iria a Paris
sentar num restaurante nos Champs-Elysées e pedir um filet au poivre. E que, com
nosso real tão forte, poderia pagar até gorjeta.
EX-PRESIDENTE DA FIEMG, EMPRESÁRIO
Palestras/citação
Publicação: Notícias, FIEMG
Salej abordou o empreendedorismo em palestra
Lideranças, empresários e estudantes lotaram o salão do Unipam
O industrial Stefan Bogdan Salej esteve, recentemente, em Patos de Minas, para proferir
palestra para empresários, industriais e estudantes. O tema foi “A Gestão das Empresas
e o Empreendedorismo no Mundo”. A palestra foi uma promoção conjunta da Fiemg
Regional Alto Paranaíba, do Sebrae e do Unipam – Centro Universitário de Patos de
Minas.
Com muita propriedade, Stefan Salej traçou um paralelo sobre o empreendedorismo no
Brasil e no Mundo. Esloveno por nascimento, ele mudou-se para o Brasil, na década de
1960, indo residir em Belo Horizonte. Formou-se em Administração de Empresas pela
UNA. Criou, na década de 70, a Tecnowatt – Indústria Eletrônica que produzia relés
fotoelétricos. O pioneirismo e a visão de mercado fizeram de Salej, um grande líder
empresarial, vindo a ocupar a presidência de instituições como o Sebrae e a Fiemg, além
de representar o Brasil e a Eslovênia em organizações, câmaras e conselhos
internacionais.
Atualmente, residente na África, Stefan enfatizou as diferenças culturais existentes entre
o Brasil e outros países do mundo. “Temos mania de dizer que só o empresário
brasileiro tem problemas. No mundo inteiro há mudanças tecnológicas e na área
comercial e geofráfica. Temos novos desafios que requerem empresários preparados”,
comentou. Segundo ele, a preparação passa pela formação continuada. “É preciso
estudar permanentemente. Tem que estar preparado para um mercado globalizado”,
enfatizou.
O presidente da Fiemg Regional Alto Paranaíba, João Batista Nunes Nogueira, salientou
que a experiência e vivência de Salej são fatores de motivação para os futuros
empresários de Patos de Minas. “Ele é um exemplo como empreendedor e como
liderança, por isso, consegue atrair tanta atenção dos empresários, interessados em
absorver todo o conhecimento que ele adquiriu pelos países onde passou. Esta palestra
acontece em um momento especial e serve de estímulo aos empreendedores patenses”,
complementou.
http://www7.fiemg.com.br/regionais/alto-paranaiba/noticias/detalhe/salej-abordou-o-
empreendedorismo-em-palestra
Entrevista/reportagem
Publicação: Agência Sebrae de Notícias
Stefan Salej, um lutador
Ex-líder empresarial vem a BH para matar saudades da Escola Técnica do Sebrae
Minas, que criou há quase 20 anos
Stefan Bogdan Salej, judeu nascido na Eslovênia em 1943, veio para o Brasil fugindo
do nazismo. Aqui foi atendente de lanchonete, vendedor e representante comercial,
antes de se transformar em empresário vitorioso. Relações públicas, administrador de
empresas e cientista político, seu estilo visionário de trabalhar elevou-o à presidência do
Conselho Deliberativo do Sebrae Minas (1991-1994), onde criou a Escola Técnica de
Formação Gerencial (ETFG), unidade referência para o país. Em seguida, tornou-se o
11º presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) (1995-
2001). Em maio, Salej esteve na ETFG, em Belo Horizonte, onde proferiu palestras,
participou de encontros com professores, alunos e dirigentes do Sebrae Minas e matou
saudades. O criador veio rever a criatura. A seguir, um pouco da história de um lutador.
Agência Sebrae de Notícias: Como se deu sua vinda para o Brasil?
Salej: Vim com minha mãe e minha irmã Ana, em junho de 1960. Meu pai já estava por
aqui desde 1951. Após a fuga dele da Iugoslávia, a minha mãe foi presa por cinco anos,
minha irmã desapareceu e eu fiquei um ano no reformatório. Mais tarde, quando minha
mãe conseguiu emprego de faxineira na estrada de ferro, minha irmã e eu a
ajudávamos.Vindos de navio para o Rio de Janeiro, nos reunimos e tiramos uma fotos
no Cristo Redentor que, anos depois, a nossa empresa Tecnowatt iluminaria. No Vera
Cruz (trem de passageiros que, entre 1950 e 1990, ligava o Rio a Minas), viemos para
BH. Comecei a trabalhar na cantina da Mannesmann, com o senhor Fonda; depois fui
vendedor nas Máquinas Bolbi e, em seguida, representante comercial. Mais tarde, junto
com Mauro Lobo (posteriormente deputado e secretério de Estado) e Egon Hirsch,
eletrotécnico, fundei a Tecnowatt. Com Mauro Lobo e Tarcísio Botinha fundei também
a Selpe - Seleção de Pessoal. As duas empresas estão no mercado até hoje. Não tenho
mais participação acionária em ambas, mas elas demonstram que plantamos bem suas
raízes. A minha experiência na área do comércio, que adquiri como vendedor no
açougue dos meus pais, e como representante comercial, foi fundamental para o sucesso
nas atividades industriais. Quem não entende do cliente, do comércio, não entende do
negócio. Depois de mais de 40 anos de indústria, que me deram muitas alegrias,
acompanhei minha esposa pela Europa. Ela como diplomata brasileira, e eu lecionando
Empreendedorismo para pesquisadores e cientistas em cursos de pós-graduação.
Convidado pelo governo da Eslovênia, meu país natal, tornei-me embaixador para a
America Latina e Caribe. Após a nomeação da minha esposa como embaixadora do
Brasil em Ljubljana (capital da Eslovênia), deixei a chancelaria eslovena e assumi o
cargo de Diretor-Geral de um centro fundado pelas Nações Unidas de apoio a empresas
públicas. Terminada a missão dela na Eslovênia, nos mudamos para a Cidade de Cabo
(capital legislativa da África do Sul) onde ela exerce a chefia do Consulado geral e eu
leciono esporadicamente e escrevo para jornais (Salej assina uma coluna no diário Hoje
Em Dia, de Belo Horizonte).
ASN: Como líder empresarial, qual sua visão sobre a situação sócio-política-econômica
brasileira? Quais as principais mudanças nestes cenários desde sua época no Sebrae e na
Fiemg?
Salej: O Brasil é uma economia dinâmica e está no rumo certo, mas precisa acertar o
prumo. São inevitáveis as reformas política e tributária. É preciso também definir o
papel da empresa de capital nacional. Esta fica e investe sempre. Curioso é que a
indústria brasileira tem o seu papel, sem dúvida fundamental para o desenvolvimento do
país, devidamente reconhecido, mas a área do comércio ainda é considerada como filha
ilegítima da economia. Vale lembrar que é no comércio e nas médias e pequenas
empresas (MPEs) que se cria o maior número de empregos e escoa a produção industrial
e agrícola. Apesar de muitos avanços, há pouco investimento em inovação, pouca
orientação para exportações e quase nenhum cuidado com a competitividade. O
mercado interno tem que servir de base para a conquista do mundo.
ASN: O senhor criou a Escola Técnica de Formação Profissional (ETFG), do Sebrae,
em 1994, unidade de ensino inédita no Brasil. Que parâmetros usou e o que o motivou a
implantá-la?
Salej: Eu tive ajudas inestimáveis. Como do Walfrido Mares Guia (vice-governador de
Minas à época, empresário do setor de ensino e, posteriormente, entre outros cargos
públicos exercidos, Ministro do Turismo), por exemplo. Sentíamos que, se não
educássemos os profissionais para as empresas médias e pequenas, elas não iriam
sobreviver. Achávamos que quanto mais cedo os jovens aprendessem, melhor. E
acertamos, colocando um método austríaco como a base para desenvolver o nosso
modelo de escola técnica. Efetivamente, este sistema de educação não só aumentou a
vida útil das empresas, como as auxiliou nos seus processos de sucessão e ampliou, e
muito, a sua competividade. Minas foi pioneira e todos ganhamos muito com isso.
ASN: Hoje, a ETFG reúne milhares de alunos e, além da escola pioneira em Belo
Horizonte, dispõe de unidades descentralizadas por outras cidades. Que sentimento lhe
provoca ao notar este sucesso tão grande?
Salej: De alegria, por ver que Minas lidera este processo, que os formandos são felizes e
bem sucedidos. E de imensa tristeza por constatar que o sistema ainda não atingiu o
Brasil como um todo.
ASN: O senhor viveu em vários locais mundo afora. Qual o comparativo que pode fazer
entre estes lugares e o Brasil?
Salej: Nós não temos a noção do tamanho do Brasil no mundo. Não só o geográfico,
mas moral, por sermos um país multicultural, multirracial, sem conflitos religiosos.
Somos todos, principalmente, brasileiros. O Brasil é muito admirado no exterior e
muitas nações querem seguir o nosso modelo, que tem furos, que tem coisas para
melhorar, claro, mas mesmo assim, que oferece mais futuro do que muito país neste
mundo.
ASN: Poderia deixar uma mensagem para os empresários mineiros, para os alunos da
ETFG e os funcionários do Sistema Fecomércio e do Sebrae?
Salej: Estudar mais e mais, trabalhar feliz, orientado para as necessidades dos nossos
clientes e jamais deixar de fazer o bem para as outras pessoas.
http://www.mg.agenciasebrae.com.br/sites/asn/uf/MG/Stefan-Salej,-um-lutador
Palestra/citação
Publicação: Ministério Público – Empresas Estatais
Dest promove palestra sobre experiência internacional com estatais
Por iniciativa do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais,
ligado à secretaria-executiva do Ministério do Planejamento (Dest/MP), será realizada
na próxima quarta-feira, dia 8, a palestra “Experiências Internacionais sobre
Coordenação de Empresas Estatais”, aberta a todos os servidores do MP e de outros
órgãos que tenham interesse.
O palestrante é o esloveno Stefan Bodgan Salej, que já morou no Brasil, onde se
destacou como fundador da Tecnowatt – Indústria Eletrônica, um dos mais ousados
cases da indústria brasileira. Ele falará aos servidores no auditório do térreo do Bloco K,
a partir das 14h30. O Dest solicita o envio de email de confirmação para
A presença de Salej no MP é parte do programa “Integrando o Dest”, cuja finalidade é
propiciar eventos de atualização aos seus servidores. Atualmente, Stefan Bodgan Salej
é diretor-geral do International Center for Promotion of Enterprises (Centro
Internacional de Promoção de Empresas) – ICPE (http://www.icpe.si/). Na palestra, ele
abordará a experiência desse órgão com empresas estatais em diversos países.
Salej tem formação em administração de empresas, pós-graduação em ciência política e
especialização em marketing internacional. Professor de instituições universitárias no
Brasil e no exterior, é formulador de conceitos, ideias, projetos e soluções nas áreas de
educação, economia, tecnologia e meio ambiente.
Como líder empresarial, ocupou a vice-presidência nacional da Associação Brasileira da
Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee); a presidência do Centro das Indústrias das
Cidades Industriais de Minas Gerais (Cici-MG); do Sebrae/Minas; e da Federação das
Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
http://www.planejamento.gov.br/conteudo.asp?p=noticia&ler=8025
Política Empresarial/Apresentação PowerPoint
Apresentação: Meu negócio e as negociações internacionais 2003
http://www.fiec.org.br/palestras/negocios_internacionais/meu_negocio_negociacoes_int
ernacionais_stefan_bogdan_Salej120303_arquivos/v3_document.htm
Política Empresarial/Fiemg/notícia
Publicação: Boletim UFMG
Universidade estreita laços com a Fiemg
O reitor Sá Barreto e o presidente da Fiemg, Stefan Salej, deram na semana passada
mais um passo para estreitar os laços de cooperação entre as duas instituições. Eles
assinaram três termos aditivos formalizando a criação do curso de gestão estratégica da
informação da Escola de Biblioteconomia, a liberação de recursos destinados à compra
de equipamentos para o Laboratório de Caracterização de Rochas Ornamentais e
Minerais do IGC, e edição de revista anual com artigos sobre a interação universidade-
indústria.
https://www.ufmg.br/boletim/bol1238/main.html
Jornalismo/citação
Publicação: Portal Imprensa
Jornal "Hoje em Dia" lança novo projeto gráfico impresso e digital
Na próxima sexta-feira (12/12), o jornal mineiro Hoje em Dia estreia seu novo projeto
gráfico. Além de reformular a versão impressa, a publicação também lança um novo
portal no mesmo dia do aniversário de Belo Horizonte (MG).
O principal investimento da reformulação do veículo está no ambiente digital. A
redação passará a produzir conteúdo não só para o impresso, mas com integração com o
site e aplicativos de dispositivos móveis. Além disso, uma nova equipe de colunistas se
junta ao jornal para reelaborar os principais cadernos.
"Primeiro Plano", com as notícias de política, economia, finanças e negócios, ganhará
textos semanais de Carlos Moreira, Paulo Haddad, Orion Teixeira, José Antônio
Bicalho, Stefan Salej, Ricardo Galuppo e Luis Flávio Sapori.
A seção "Opinião" passa a contar com Leida Reis, Malco Camargos, Mauro Santayana,
Antônio Álvares, Paulo Paiva, Aristóteles Atheniense, Aristóstelos Drummond e
Benedito Sérgio Rezende. "Horizontes", caderno com as principais notícias de BH e
cidades próximas, recebe o reforço de Eduardo Costa, Luiz Fernando Rocha, Manoela
Higyno e Chico Mendonça.
Cadu Doné, Alexandre Simões e Paulo Henrique Silva passam a fazer parte do caderno
de "Esportes". Já a editoria cultural "Almanaque" ganha Afonso Borges, Luiz Hippert,
João Carlos Martins, Mario Gilberto Xavier Alcantara, Simone Demolinari, Luciano
Luppi, Taquinho, Frei Betto e Eduardo Avelar.
Outros projetos em desenvolvimento incluem a reestruturação do Clube dos Assinantes,
a TV Hoje em Dia e a Casa Hoje em Dia, um centro de convivência de três andares que
abrigará os estúdios de rádio e TV, cafeteria, lojas, terraço, gourmet e palco para
intervenções culturais.
http://www.portalimprensa.com.br/noticias/brasil/69867/jornal+hoje+em+dia+lanca+no
vo+projeto+grafico+impresso+e+digital
Artigo/Clic Folha
Publicação: Clic Folha
Da economia estúpida
Oh espelho meu, me diz: tem Estado mais bonito do que eu?
A pergunta para avaliar os investimentos no Estado brasileiro pelo investidor, seja
nacional ou estrangeiro, é mais do que válida! Mesmo com a economia brasileira em
crise, com baixo crescimento e um aperto fiscal à vista, a Europa em recuperação e os
Estados Unidos se recuperando, existem oportunidades de investimento no Brasil. O
fato é que quem souber, no ditado clássico, fazer da crise oportunidade, ou do limão
limonada, vai ganhar espaço, vai ganhar mercado e vai ganhar dinheiro.
Não há dúvida alguma de que o saneamento fiscal e financeiro do Estado é bem visto
pelo investidor. Estadofalido como o nosso é um desastre para o trabalhador e péssimo
para o empresário. Não é só por causa dos investimentos que o governo estadual lidera
ainda, mas entre outras coisas, pela má prestação de serviços públicos, inclusive de
saúde, educação e segurança, que prejudicam toda a população. Manter as finanças
públicas em ordem não é opção, é obrigação dos governantes.
Mas, aí entra a estupidez da economia. Aliás, algo que um governo composto por
próceres econômicos facilmente entende. As finanças públicas só vão ser acertadas se a
economia produtiva ou aquela que produz pagamento de impostos for bem sucedida. No
popular, as empresas quebradas não pagam impostos. E haja no estado empresas
quebradas. Ou mais, haja nas Gerais empresas em vias de quebrar por causa do mercado
externo e seus preços aviltados, por causa de fuga de capital que transformou Miami em
sede do capitalismo mineiro, ou por diminuição dos negócios e a sua qualidade no país
inteiro.
E ninguém, fora algumas frases de efeito, viu uma meta de crescimento do PIB mineiro
nos próximos anos e muito menos um consistente plano que inclua um acordo entre o
governo, trabalhadores e empresários para, após 12 anos de marketing de ilusão de
crescimento, chegar à hora de um crescimento sustentável. Muitas das iniciativas, como
o pioneirismo mineiro no projeto Cresce Minas, introduzindo a metodologia de clusters
no país, foram bem sucedidas. Tem que continuar com o que foi bem feito, melhorar as
condições de desenvolvimento de empresas existentes e não privilegiar só a vinda de
novos investimentos que recebem tudo enquanto os empresários que estão lutando para
sobreviver perdem tudo. É mais barato para o estado apoiar os que estão aí do que dar
incentivos a que vem.
Mas, os novos investimentos não devem ser desprezados. E nem os novos mercados.
Minas tem uma relação especial com China, que deixará de importar as mesmas
quantidades de minérios para investir em siderúrgicas e produtos sofisticados fora. E aí
a nossa visão não pode ser só de valorização de zebu, enquanto uma Xiaomi, a empresa
de maior sucesso na era de telecomunicações do mundo, que tem em um mineiro, Hugo
Barra, seu principal executivo, está se instalando no Brasil e em Minas nem sabem que
o nosso conterrâneo está aí! Haja visão e haja ação para voltar crescer. É a economia,
estúpido!
STEFAN SALEJ, empresário e professor universitário, foi presidente do Conselho do
Sebrae MG; da Federação das Indústrias de Minas Gerais, e vice Presidente da CNI;
diretor geral do Centro internacional para empresas públicas da ONU.
http://www.clicfolha.com.br/noticia/42094/da-economia-estupida
Jornalismo/citação
Publicação: O Tempo
Opinião
Desafios de Minas Gerais
O ex-presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Stefan Salej, está
preocupado com a diminuição do número de empresas mineiras que têm o comando a
partir de Minas. “Ou essas empresas estão mudando para São Paulo ou estão sendo
vendidas”, alerta. Para Salej, o Estado não pode ter o comando de sua economia se não
tem o comando do próprio capital. “É fundamental dar mais apoio ao empresário
mineiro para ele desenvolver o empresariado local”, diz. Salej aponta como bons
exemplos a mineira e mundial Andrade Gutierrez e a Cemig. “Mas essas empresas têm
que fazer mais coisas pelas empresas menores em Minas Gerais”, avisa. Salej reclama
que Minas continua com infraestrutura fechada, sem ferrovias e estradas, com políticas
do governo federal que não deram atenção ao Estado.
http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/minas-s-a/desafios-de-minas-gerais-
1.767770
Citação/comunidade eslovena no Brasil
Publicação: Embaixada da República da Eslovênia Brasília
Comunidade eslovena
Os primeiros eslovenos chegaram ao Brasil por causa do acordo entre Itália e Brasil
sobre a imigração de trabalhadores nos anos 80 e 90 do século 19. Muitas famílias
vieram da região de Notranjska (interior), especialmente dos subúrbios de Postojna,
Logatec e Cerknica e a maioria deles começou a trabalhar nas plantações de café no
interior de São Paulo. Esta onda de migração, de acordo com dados atuais, não
estabeleceu nenhuma associação própria, mas eram ativos na associação iugoslava
chamada "Jugoslovanski sokol" cujas origens são do ano de 1908, em São Paulo.
Uma segunda onda de migração consistia de migrantes de Primorje, no período entre as
duas guerras mundiais. Eslovenos em São Paulo fundaram sua primeira associação em
1928, que se chamava ORNUS (A celebração do nascimento da nova comunidade
eslovena no Brasil). A segunda associação foi a Associação eslovena educacional,
criada em 1929. A mais ativa foi a associação ORNUS que organizou o coral, o grupo
musical de tamborica, o teatro, o departamento de suporte e o clube de xadrez.
Colecionavam livros para a biblioteca eslovena, recebiam o jornal da Eslovênia, da
União Européia e da Argentina. Na década de 30 também preparavam cursos de língua
eslovena para as crianças. Em 1943 construíram o primeiro centro cultural e a
associação alterou seu nome para Associação Cultural Eslovena Naš Dom.
A última imigração chegou ao Brasil na década de 50 e 60 do século 20. Após a
Segunda Guerra Mundial, muitos eslovenos colaboraram com a Associação de Amigos
da Iugoslávia, que parou de funcionar após a desintegração da Iugoslávia.
Alguns meses antes da independência da Eslovênia, um grupo eslovenos (Vladimir
Ovca, Janez Hlebanja, Federico Hlebanja, Štefan Bogdan Šalej, Andrej Kranjc e
Franciska Brunček) se reuniram na casa de Janez Hlebanja, em São Paulo, e formaram a
Zvezo Slovencev Brazilije - União de Eslovenos no Brasil. Relacionada à iniciativa
deste grupo ocasionalmente se publicava a Lipov List e formaram o coral e organizaram
as aulas de língua eslovena. Os membros da associação se reúnem duas vezes por ano,
no Natal e no dia da independência. Nos últimos anos, os jovens da emigração eslovena
estão mais ativos em diferentes áreas e também tem a sua própria página web
http://eslovenosnobrasil.wordpress.com/
A maioria dos eslovenos e dos seus antepassados vive no estado de São Paulo. Alguns
também podem ser encontrados em outras cidades brasileiras como Belo Horizonte, Rio
de Janeiro, Fortaleza, Salvador e outras. Há especulações de que no Brasil estão vivendo
entre 1000 e 5000 eslovenos. No Brasil também se pode encontrar uma nova geração de
imigrantes que chegaram após a independência da Eslovênia.
A agência estatal está fazendo um trabalho relacionado com a situação dos eslovenos no
estrangeiro, a cooperação cultural, educacional e econômica com o país de origem, bem
como compartilhar as informações, conselhos e ajuda no âmbito jurídico por meio do
Escritório do Governo da República da República da Eslovênia para os Eslovenos no
Exterior. Mais informações sobre o escritório e as diferentes convocatórias podem ser
encontrados no site oficial.
Desde 2008 funciona também o portal Slovenci.si, que é dirigida ao público esloveno de
todo o mundo. No portal podem ser encontrados endereços de associações eslovenas,
mídia, organizações e informações relacionadas ao tema de eslovenos em todo o mundo
e no exterior.
http://brasilia.embassy.si/index.php?L=19&id=4169
Artigo/Simon’s Site
Publicação: Simon’s Site
Três comentários sobre o povo nas ruas
No meio de tanto que tem sido dito sobre as manifestações populares dos últimos dias,
três comentários me chamaram atenção, e expressam meu entendimento do que está
ocorrendo.
O primeiro foi da economista Eliana Cardoso, ao dizer que, se Brasília quiser mesmo
responder às demandas populares, poderia começar cortando imediatamente para vinte
os quarenta ministérios de hoje existem, e reduzir em 10% os salários e benefícios dos
nossos “representantes” . O segundo foi do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad,
afirmando que o voto das ruas não pode prevalecer sobre o voto das urnas. E o terceiro
foi de Bolívar Lamounier, ao descrever o romantismo que parece prevalecer no que tem
sido dito por muitos que se apresentam para falar em nomes dos manifestantes.
O comentário de Eliana me parece resumir o grande fosso que hoje separa grande parte
da população, sobretudo nos grandes centros urbanos, que sofre com a inflação
crescente e a má qualidade dos serviços públicos, não se beneficia diretamente dos
programas sociais do governo e vê com desgosto o mercado persa em que transformou
grande parte da política brasileira, em que os políticos negociam abertamente votos e
apoios por cargos e os corruptos mais óbvios continuam impunes e poderosos como
sempre. Se o espetáculo de Brasília é lamentável, o da maioria das capitais estaduais
não é melhor. Enquanto via horrorizado, pela TV, como tentavam incendiar a
Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, me perguntava ao mesmo tempo quanta
gente, no Estado, sabe mesmo para que ela serve.
Fernando Haddad tem toda razão ao dizer a vontade de milhões, expressa nas urnas, e
que dá aos governantes um mandato para tomar decisões e implementar políticas, não
pode ser atropelada pelo voto das ruas, expresso por porta-vozes cuja representatividade
ninguém sabe exatamente qual é. Suas propostas sobre como lidar com os transportes
públicos em São Paulo contribuíram para sua eleição, e seu papel é levar estas propostas
à frente, e não mudar de rumo de repente. Mas o mandato político não pode ser somente
uma formalidade legal, precisa ter legitimidade, as pessoas precisam acreditar que
realmente os eleitos as representam, e os protestos de centenas de milhares de pessoas
nas ruas nos últimos dias mostram a grande fragilidade desta representação.
É esta falta de legitimidade que cria o caldo de cultura para o florescimento das
ideologias “românticas” que parecem dar o tom de grande parte das manifestações que
se ouvem de muitos de seus supostos porta-vozes, e de que nos fala Bolivar Lamounier.
“Romântico”, aqui, não tem ver com amores, paixões e ódios, mas com um tipo
específico de ideologia política que sonha com um passado ou um futuro, ambos
utópicos, em que as pessoas vivem em comunidade, tudo é decidido e feito em comum,
em harmonia entre homens e mulheres e destes com a natureza. Comparado com o
mundo perfeito dos românticos, o mundo real, de instituições, leis, recursos escassos,
interesses contraditórios, tudo isto é inaceitável. Eleições, parlamentos, juízes,
instituições, bancos centrais, nada disto serve para nada. “Que se vayan todos!” como se
dizia na Argentina em um de seus momentos mais tristes. No mundo utópico não
existem limitações de recursos, os serviços públicos são perfeitos e gratuitos, não se
pagam impostos, e só precisamos trabalhar naquilo que gostamos. Alguns românticos,
como os velhos hippies, decidem se recolher em comunidades isoladas de paz e amor,
aonde os malefícios do mundo real não entram; outros, como os antigos anarquistas,
partem para a destruição deste mundo imperfeito, contra o qual tudo vale, inclusive o
terrorismo.
A grande vantagem das ideologias românticas é que elas são simples e fáceis de
entender; a grande desvantagem é que elas são impossíveis. Não há exemplos de
sociedades organizadas conforme as ideologias românticas (as utopias, por definição,
não existem), mas não faltam exemplos de sociedades em que as instituições públicas
acabaram sendo destruídas e substituídas por regimes populistas, autoritários, corruptos
e ineficientes, que conseguem apoio de muitos e se apresentam como representantes dos
romantismos mais puros. Mas existem também exemplos de sociedades que foram
capazes de reformar suas instituições públicas, fazendo com que as pessoas se sintam
representadas, tenham canais adequados de expressão, e onde a apropriação deslavada
dos recursos públicos pelos políticos não seja permitida nem tolerada.
Precisamos urgentemente de governabilidade e legitimidade, e, para mim, pelo menos, a
principal lição do voto das ruas é a necessidade urgente de uma reforma política que
consiga produzir isto, com as inevitáveis imperfeições do mundo real.
http://www.schwartzman.org.br/sitesimon/?p=4514&lang=pt-br
Artigo/Folha de São Paulo
Publicação: Folha de São Paulo Opinião – TENDÊNCIAS/DEBATES
A indústria a serviço do Brasil
STEFAN BOGDAN SALEJ
As propostas de política econômica e social apresentadas pela Fiesp (Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo) para debate com os candidatos à presidência da
República é uma iniciativa louvável e não pode morrer na Quarta-Feira de Cinzas.
Demonstra, antes de tudo, que a entidade, no melhor espírito industrial, estava
trabalhando enquanto boa parte do país se dedicava às férias de verão.
Apesar de ser uma entidade regional, a Fiesp coloca em debate idéias que devem ser
discutidas não só com os candidatos à Presidência da República. A proposta ganhará
ainda mais peso se mais entidades, empresários e demais segmentos da sociedade se
mobilizarem para discuti-la. Qualquer negociação com candidatos ou governos ganhará
muito mais respaldo se for abraçada por demais entidades e conseguir promover a
unidade empresarial.
Além disso, é importante lembrar que também serão eleitos deputados estaduais e
federais, senadores e governadores de Estado, que são pessoas fundamentais para o
sucesso de qualquer política econômica e social. Quanto mais agentes políticos se
envolverem nessa discussão, mais ela poderá se transformar em realidade.
Mas, junto das metas que gostaria de ver alcançadas, a indústria precisa apresentar uma
agenda de ações que deveriam ser desenvolvidas pelas empresas em assuntos como
educação, meio ambiente e responsabilidade social.
As empresas devem assumir compromissos com a educação e a requalificação de seus
funcionários e parentes próximos. Precisam erradicar ou reduzir ao máximo a poluição
ambiental no processo produtivo. E devem recusar apoio a candidatos que não tenham
compromissos com a transformação da sociedade. Só assim a indústria poderá exigir a
contrapartida dos governantes.
Afinal, qual candidato se colocará contra uma proposta que, entre outras coisas, pede o
crescimento da economia, aumento da taxa de escolarização, criação de 4,8 milhões de
empregos, redução da pobreza e da mortalidade infantil? A forma como isso deverá ser
feito é que precisa ser esmiuçada.
A meu ver, o empresariado brasileiro sente a necessidade de definição do eixo do
modelo de desenvolvimento do capitalismo nacional.
Nesse sentido, o Estado e o futuro presidente da República precisam se comprometer
também com o apoio a empresas de tecnologia de ponta, que se mostrem competitivas
tanto no mercado interno como no mercado externo. É preciso estimular o crescimento
de empresas nas quais o centro de decisão esteja em território nacional. Para isso existe
o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). As empresas
estrangeiras podem muito bem -e têm condições para isso- obter financiamento em seus
países de origem ou em grandes centros bancários.
Qualquer iniciado sabe que quase metade da economia nacional vive na informalidade.
Até quando vamos conviver com isso? Ao invés de criar novos tributos, como vem
fazendo ao longo dos anos, o governo precisa simplificar a legislação tributária. E,
como propõe o documento da Fiesp, acabar com os impostos em cascata que só oneram
e tiram a competitividade do setor produtivo. Em um primeiro momento a arrecadação
da Receita Federal poderá até cair um pouco. Mas, ao longo do tempo, a base de
arrecadação irá aumentar com o ingresso de novos contribuintes.
Novas -pequenas, médias ou grandes- empresas no mercado significam a abertura de
novas oportunidades de trabalho e perspectiva de crescimento de renda da população.
Além de incentivar e legalizar novas empresas, as ações do novo governo devem estar
voltadas para a descentralização desse desenvolvimento. Ou seja: indústrias com
tecnologia de ponta e as que vivem na informalidade teriam novas formas de tributação
desde que se instalassem em cidades do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Algo
que se assemelhasse ao Simples, que hoje só é oferecido às microempresas.
Medidas práticas como essas precisam vir acompanhadas de compromissos claros sobre
temas como a redução da taxa de juros e as reformas tributária, previdenciária e
trabalhista. Algum candidato acha possível manter um sistema previdenciário que
aposenta servidores públicos com salário integral e que impõe um teto para os
trabalhadores da iniciativa privada? Se ele existe, não deve ser o candidato da indústria.
Em vez de recolher o Fundo de Garantia para os cofres da Caixa Econômica Federal,
por que não colocar esse dinheiro diretamente no bolso do trabalhador? Afinal, o
suposto financiamento habitacional para a população de baixa renda não é exatamente o
forte da Caixa Econômica?
Só o aumento da oferta de oportunidades e da renda do trabalhador brasileiro irá ajudar
a reduzir um mal que hoje tanto aflige a sociedade: a violência. Ninguém mais pode
fingir, se quiser continuar morando no Brasil, que ignora essa realidade.
Além de apresentar propostas para fazer crescer a economia, a indústria também tem o
direito de fiscalizar o aparato estatal e exigir o cumprimento das suas obrigações para
com a sociedade. A máquina pública tem o péssimo hábito de demorar a responder às
necessidades da população.
O que se espera é que as demais entidades empresarias tenham uma postura diferente e
abracem o debate proposto pela Fiesp, em vez de ficarem esperando pelas promessas
que serão veiculadas durante a campanha eleitoral.
Stefan Bogdan Salej, 58, empresário, é vice-presidente da CNI (Confederação Nacional
da Indústria).
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0502200210.htm?mobile
Citação/Opinião/Reportagem Estado de Minas
Publicação: Lagoa Santa na Internet
Indignação, mineiros condenam o salário dos deputados
Abuso. Vergonha. Absurdo.
Para representantes da sociedade civil de Minas Gerais, estas são as palavras que
resumem o vencimento de R$ 60 mil/mês - somados salários e penduricalhos -
recebidos pelos deputados estaduais. Estudantes, servidores públicos, empresários,
membros da Igreja Católica ou juristas: foi impossível não se indignar com o alto
salário pago aos parlamentares mineiros. O Bispo Auxiliar de Belo Horizonte, Dom
Décio Zanzonade, considera uma 'afronta à Nação' o vencimento dos deputados. 'É
sempre escandaloso e uma tragédia perceber que, em um País com tanta pobreza, os
representantes do povo tenham uma vida tão contrária e irreal', afirmou. Segundo Dom
Décio, o assunto pode ser discutido na próxima reunião da Confederação Nacional de
Bispos do Brasil (CNBB) em abril de 2002, quando estará em pauta a 'ética no combate
à miséria'. Assim como nas eleições de 2000, a Igreja Católica participará de campanha
contra a corrupção e os 'maus políticos' no pleito do ano que vem. O presidente da
Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Stefan Bogdan Salej, ironizou: 'É
muito mais vantajoso ser deputado que um executivo ou um industrial', disse. Cobrou
ainda uma mobilização de toda a sociedade. 'Nós temos trabalhadores na indústria
mineira que vão trabalhar toda a vida e nunca verão esse dinheiro. Para o bem da
democracia e para que o Legislativo seja respeitado, é preciso que esse assunto seja
esclarecido.' Campanha Em plena campanha salarial - após sete anos sem aumento -,
não coube aos representantes dos servidores públicos outra reação senão a indignação.
O diretor da coordenação sindical, Renato Barros, classifica o salários dos deputados
como uma aberração. 'Enquanto servidores do Executivo têm que viver com R$ 400,00,
os deputados estão ganhando R$ 60 mil. Melhor seria se eles distribuíssem esse
dinheiro', reclamou. Entidades representantes dos servidores estaduais fazem assembléia
no próximo dia 22, quando discutirão a possibilidade de greve geral. Na pauta de
reivindicações ao governo estadual, aumento salarial, pagamento até o 5º dia útil e
plano de carreira. Por enquanto, o governo estadual alega que não há como atender os
pleitos em razão do aperto em caixa. O presidente da União Nacional dos Estudantes em
Minas, Fernando Máximo, considera um desrespeito dos parlamentares ao trabalhador
comum e seus eleitores - para quem eles deveriam estar trabalhando. 'Esse é mais um
caso que evidencia o problema da concentração de renda no Brasil. A minoria recebe
muito, e a massa pouco', ponderou. Teto A origem da distorção salarial no poder
público é uma só: a ausência de um teto salarial, avalia o presidente da Associação de
Magristrados em Minas Gerais (Amagis), Elpídio Donizetti. O magistrado lembra que
são definidos salários 'compatíveis' para as autoridades do País, escondendo as diversas
verbas complementares - que resultam nos altos salários verificados. Elpídio Donizetti
exemplifica com o salário dos deputados mineiros o porquê do desinteresse dos
parlamentares em estabelecer um teto para o poder público. 'Somente com falta de um
teto salarial eles podem vender uma falsa moralidade, enquanto ganham muito mais do
que dizem', finalizou.
Fonte: - Estado de Minas 02/agosto 2001
http://www.lagoasanta.com.br/reportagens/salario_dep.htm
Reportagem/Relato Fiemg/Homenagem com citação na mídia
Publicação: Blog do Hiram
Salej, a história da indústria sustentável
Stefan Bogdan Salej, que voltou à BH para palestrar sobre o futuro global da indústria e
ser homenageado com a inauguração do seu retrato na galeria dos ex-presidentes da
Fiemg, foi lembrado de tudo. De “trator de esteira” a “D-9”, por causa do seu estilo
enérgico e nada político de administrar e lutar pelo setor. O que pouca gente sabe, é que
seus conhecidos e hoje respeitados gritos (vide os resultados perpetuados e acrescidos
nas gestões Robson Braga e Olavo Machado) tinham uma razão de ser. Ele vivia um
processo crescente e imperceptível de surdez. Só descobriu isso quando se mudou para a
Europa, passou a usar aparelho e falar normalmente.
Já o que muito os ambientalistas sabem, é que Salej foi o primeiro titular da Fiemg a
quebrar o falso dilema entre a indústria e a ecologia. Sua primeira atitude foi mudar a
logomarca da instituição, até então na forma de uma... chaminé representando o
“progresso”. Ele brincou: “Ou muda, tira a chaminé, ou coloca um ninho de passarinho
nela, para também simbolizarmos o nosso não à poluição”.
Ato contínuo, tomou outra atitude pioneira, com Shelley Carneiro a tiracolo. Chamou a
ambientalista Dalce Ricas, arqui-inimiga do setor produtivo irresponsável (leia-se a
Amda e sua famosa Lista Suja, denunciando os nomes das 10 empresas, órgãos de
governo e indústrias mais poluentes do ano), e junto com o jornal Estado de Minas,
através do caderno “Estado Ecológico”, ajudou a criar o Prêmio Minas Ecologia (hoje
“Hugo Werneck de Sustentabilidade”, também com apoio mantido da Fiemg).
Essa união contra o preconceito e em prol do desenvolvimento sustentável gerou frutos
inimagináveis. Numa das festas mais concorridas da premiação, realizada no Teatro do
Sesiminas, compareceu em peso tanta gente do mundo político, empresarial e ambiental,
que Salej voltou a ironizar mais ou menos assim, como é seu jeito de falar as coisas
sérias: “Imagine, gente, se caisse um avião aqui esta noite e morresse todo mundo?!.
Minas estaria perdida. O PIB do Estado ia lá embaixo”.
Este é o Salej, cuja justa homenagem fez rir, ter saudade e emocionado muita gente no
auditório da Fiemg!
http://hiramfirmino.blogspot.com.br/2012/06/salej-historia-da-industria-
sustentavel.html
Comentário na internet
Publicação: Boletim Mundorama
Stefan Bogdan Salej em 05/07/2014 em 9:21 am
Um “acidente” mencionado pelo autor, não é determinante das estratégias.E qual é a
estratégia da política externa brasileira? Provavelmente não se alinhar com uma das
potências como EE UU, França ou outros membros do CS da ONU. Em especial tudo
indica nesta tática é ficar distante dos EE UU apesar de ser um dos maiores parceiros
comerciais e financeiros. Mas, o que deve ter pesado é a ilusão de transferência de
tecnologia que EE UU não permitem. E quanto de tecnologia própria os suecos tem? Na
barganha de uma compra desta natureza, o caso do Sivam também aconteceu assim,
Brasil em geral exige muito e ganha pouco. Quanto aos suecos é bom lembrar como a
neutralidade sueca financiou a recuperação financeira dos regimes do Mussolini e Hitler
( referência artigo na The Economist) um dos maiores escândalos financeiro da época
da pré Segunda Guerra Mundial.
http://mundorama.net/2014/07/05/a-saida-pelo-meio-aspectos-geopoliticos-da-escolha-
pelo-governo-dilma-rousseff-dos-avioes-caca-suecos-gripen-saab-por-samuel-de-jesus/
Palestra/Divulgação/Citação
Publicação: ACEOP – Associação Comercial e Empresarial de Ouro Preto
A Prefeitura Municipal de Mariana, por meio da Secretaria de Desenvolvimento
Econômico e em parceria com o SEBRAE, ACIAM, CDL de Mariana e ACEOP
convidam a todos para a palestra “A gestão das empresas e empreendedorismo no
mundo”, ministrada pelo Sr. Stefan Bogdan Salej, ex Vice-presidente da CNI –
Confederação Nacional das Indústrias e ex Presidente da FIEMG e SEBRAE Minas,
que será realizada no Centro de Convenções “Alphonsus de Guimaraens Filho”, no dia
02 de junho de 2014, às 19 horas, Auditório Aníbal Walter.
Favor confirmar presença até o dia 30 de maio de 2014, através do email
[email protected] ou pelo telefone: (31) 3558 2209.
http://www.aceop.com.br/noticia/86/convite-aos-empresarios
Citação/Entrevista com Cláudio Moura Castro
Publicação: Sagrana Turismo e Cultura em Minas Gerais
-Como o senhor vê o planejamento do turismo em Minas Gerais, a partir da divisão dos
destinos em circuitos turísticos, além do projeto da Estrada Real?
-A Estrada Real foi uma sacada de gênio. Só com a ousadia do Salej (Stefan Bogdan
Salej, ex-presidente da Fiemg – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais)
para fazer uma federação de indústria, no caso, a Fiemg, cuidar de turismo. Tudo
começou muito bem e avançou bastante. Mas o território geográfico a ser coberto é
imenso e não há nenhuma tradição de turismo de aventura por aqui. O turismo na
estrada propriamente dita ainda engatinha porque não há o hábito de viajar a pé, a
cavalo ou de bicicleta. Acabou ficando restrito ao turismo nas cidades coloniais — que
já tinham seu público, e que foram, a meu ver, valorizadas pela Estrada Real. A Estrada
Real acaba sendo o ícone do turismo do ouro, incluindo uma coleção de cidades
interessantes. Mas o caminho, em si, ficou meio esquecido. Entre outros problemas, há
a falta de mapas! O último mapa 1:50.000 é da década de 1980! E se não há mapas,
dependemos de placas na estrada. E placa é o que menos existe. Esse turismo das
cidadezinhas, das serras e das cachoeiras é muito comprometido pela falta de mapas.
Afinal, como chegar lá, se nem há mapas e nem placas indicativas? Já a proposta dos
circuitos turísticos — que não conheço em detalhes — é uma ideia muito boa. Trata de
concentrar esforços, tomando um circuito de 150 km e criando algo interessante, onde
não havia nada. É realmente uma boa iniciativa, mas ainda não saiu muito do lugar.
http://revistasagarana.com.br/entrevista-claudio-moura-castro/
Citação/Artigo SEBRAE
Publicação: Blog SEBRAE-MG Com Você
Um legado para as micro e pequenas empresas mineiras
Diferente desde o princípio
O processo de mudança de Ceag-MG para Sebrae-MG não ocorreu da noite para o dia.
Com a promulgação da Lei de Contribuição Social (Decreto nº 99.570, que
complementa a Lei nº 8.029, de 12 de abril), os empregados que voltavam das férias
coletivas, na virada de 1990 para 1991, tiveram uma surpresa. No lugar do Ceag-MG
estava nascendo o Sebrae-MG.
Com muitas mudanças, a começar pela parte financeira, a instituição alcançou outro
patamar. Com a Lei de Contribuição Social, se desvinculou da administração pública
federal e se transformou em instituição privada, mantida por repasses das maiores
empresas do país. Os recursos eram proporcionais ao valor das folhas de pagamento das
grandes empresas. “Ficamos assustados com o volume de dinheiro que passamos a
receber. Até então, nossa trajetória tinha sido muito sofrida e, de repente, melhorou
muito”, conta a ex-funcionária Andrea Mageste Damazio.
Do ponto de vista do setor empresarial mineiro, a “chegada” do Sebrae já estava sendo
esperada e foi a esse setor que o então governador Hélio Garcia confiou a
responsabilidade de conduzir a nova instituição. Nos outros estados, o controle das
unidades afins permanecia com os governos estaduais. “Minas adotou uma postura
inovadora dentro do sistema, já que as regras do Sebrae Nacional não se enquadravam
nas pretensões do Sebrae-MG. Ao contrário do pensamento vigente, por aqui era clara a
intenção de defender a classe empresarial e investir na sua capacitação e
desenvolvimento”, destaca o ex-diretor do Sebrae-MG, David Travesso Neto.
Stefan Bogdan Salej assumiu como primeiro presidente do Sebrae-MG e, em sua
gestão, conseguiu transformar rapidamente a instituição, que passou a adotar um
modelo de empresa privada. Em pouco tempo, foram desenvolvidos produtos e projetos
que ajudaram a gerar recursos financeiros.
Após três anos de criação do Sebrae-MG, em 1994, foi implantada a Escola Técnica de
Formação Gerencial (ETFG), a primeira do país especializada na formação de
profissionais para gerenciar pequenas empresas. A ETFG mudou, definitivamente, a
estrutura do empreendedorismo em Minas Gerais. “A grande vantagem da escola é não
ter medo de se renovar. A cada ano escutamos o mercado e estudamos como vamos
trabalhar o ano seguinte, o que vai mudar e o que precisa ser melhorado”, destaca o
professor e coordenador do curso técnico, José Flávio Pereira.
Na gestão de Gilman Viana, que presidiu o Sebrae-MG de 1995 a 1998, a ETFG teve
sua metodologia difundida para outros municípios, com a criação de 18 unidades. “Fiz
questão de estar presente em todas as aulas inaugurais das escolas para mostrar aos
empresários, comunidade e famílias dos alunos a importância da iniciativa”, lembra o
ex-presidente.
Outro ponto marcante da trajetória do Sebrae-MG foi a transferência de toda a estrutura
para a nova sede da Avenida Barão Homem de Melo, bairro Nova Granada, em 1994. À
época, era um dos prédios mais modernos e imponentes da capital mineira, o primeiro
com estrutura de comunicação de dados.
Foi nessa época que começou o processo de internacionalização dos negócios das micro
e pequenas empresas mineiras, primeiro de uma série de incentivos para a atuação dos
empresários no mercado externo. “A internacionalização ajudou a criar em Minas
Gerais uma geração de empresários sem medo de se envolver com o mundo, de topar
com experiências e oportunidades novas”, define David Travesso Neto.
http://sebraemgcomvoce.com.br/2012/07/13/em-40-anos-um-legado-para-as-micro-e-
pequenas-empresas-mineiras/
Citação/Notícia Grupo Selpe
Publicação: Notícias Grupo Selpe
Aos 49 anos, Grupo Selpe se renova para se manter no topo do concorrido mercado
Faltando um ano para seu cinquentenário, o Grupo Selpe já planeja a comemoração
reavaliando e planejando novos métodos. De acordo com o diretor comercial do grupo,
Hegel Passos Botinha, essa é a forma de continuar como uma das empresas líderes em
um mercado em que foi pioneira. Em 49 anos o Grupo Selpe recolocou mais de 200 mil
profissionais no mercado.
"O grupo está sempre atento. Em 2013 começamos os investimentos, com a aquisição
da consultoria Ação Gerencial, para que pudéssemos ampliar a nossa oferta de serviços
para os clientes. A Ação Gerencial é especializada em soluções e treinamento e
desenvolvimento de executivos e líderes, coaching, consultoria em avaliação de
desempenho e assessoria de carreira e outplacement. 2014 é um ano difícil, mas é na
dificuldade que nasce a oportunidade. Investimos também na consolidação das unidades
no interior do Estado e no Recife", diz Botinha.
O grupo nasceu com a união de três amigos de faculdade. Os formandos em
administração Tarcísio da Cunha Botinha, Stephan Bogdan Salej e Mauro Lobo Martins
Júnior perceberam que não existia em Minas Gerais uma empresa que realizasse
trabalhos de recrutamento e seleção. Em 1974, a nova lei do trabalho temporário
modificou o mercado brasileiro e deu impulso à empresa. "Vivemos vários desafios ao
longo do tempo. Vieram as mudanças societárias, mas nos mantivemos firmes nos
nossos valores, sempre inovando e nos renovando. Buscamos todo o tempo a ética e a
responsabilidade perante as empresas nossas clientes e as candidatas", afirma o diretor.
Unidades - Sediado em Belo Horizonte, o grupo mantém unidades em Contagem, na
Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), Conselheiro Lafaiete, na região
Central, Uberlândia, no Triângulo, e Recife (Pernambuco). Atua, ainda, em todo o
Brasil com uma rede de parceiros e em 320 localidades pelo mundo através da
NPAworldwide. Trabalha de forma segmentada com a Divisão de Executive Search,
headhunting (caça-talentos), programas de trainee e estágio, recrutamento e seleção,
além de administração de mão de obra temporária e efetiva, sssessment, avaliação
psicológica, coaching de carreira, treinamento e desenvolvimento de líderes, entre
outras soluções direcionadas aos mais diversos setores do mercado.
Para ajudar as organizações a encarar os novos tempos e as novas relações de trabalho,
diante de um cenário de escassez de mão de obra qualificada e onde perder talentos é
perder competitividade, o Grupo Selpe investe na formação dos próprios talentos.
"Temos a tradição de formar nossa mão de obra dentro de casa, valorizando nossa
cultura e os modelos da empresa, sempre preocupados em alinhar as visões sobre o
mercado. Hoje existe um sem-número de ferramentas que, se apoiam, também
dispersam e o turnover é uma grande dor de cabeça. Ajudamos as empresas neste ponto.
A assertividade da contratação é de importância estratégica dentro das corporações",
aponta o executivo.
http://www.gruposelpe.com.br/noticias/aos-49-anos,-grupo-selpe-se-renova-para-se-
manter-no-topo-do-concorrido-mercado#.VMdYw9oaySM
Citação/Nomeação para cargo em comissão de Secretário
Municipal de Indústria e Comércio, Nível VIII
Publicação: Prefeitura de Contagem
Legislação de Contagem
Os textos das normas jurídicas têm carater informativo, não dispensando a consulta de
sua publicação DOC - diário oficial de Contagem - para a prova da existência de
direitos, nos termos da legislação vigente.
Norma: Decreto 7098 de 01/01/1993
Origem: Executivo - Situação: -
Ementa:
Art.l° - Fica nomeado para o cargo em comissão de Secretário Municipal de Indústria e
Comércio, Nível VIII, STEFAN BOGDAN SALEJ.
Íntegra da legislação
DECRETO N° 7.098
O PREFEITO MUNICIPAL DE CONTAGEM, no uso de suas atribuições legais;
Considerando o disposto no artigo 29, §1°, inciso II, da Lei n° 8.214, de 24 de julho de
1991;
Considerando a vacância do cargo e a necessidade do provimento, em vista das
exigências reais do setor próprio;
Considerando, ainda, que o cargo é comissionado,
D E C R E T A
Art.l° - Fica nomeado para o cargo em comissão de Secretário Municipal de Indústria e
Comércio, Nível VIII, STEFAN BOGDAN SALEJ.
Art.2° - Revogam-se as disposições em contrário.
Art.3° - Este Decreto entra vigor na data de sua publicação.
Palácio do Registro, em Contagem, aos 01 de janeiro de 1993.
ALTAMIR JOSE FERREIRA
Prefeito Municipal
LECY LUCAS GOMES
Secretário Municipal de Administração
http://www.contagem.mg.gov.br/?legislacao=283767
Citação/Opinião Revista Exame
Publicação: Exame.com
O resto da turma
Como o Atlético Mineiro, Belo Horizonte quase chegou lá. Por 9 décimos de diferença,
perdeu a primeira posição para Porto Alegre. A segunda colocação na pesquisa
EXAME-Trevisan veio porque a capital de Minas Gerais conseguiu, ao longo dos
últimos anos, crescer e se modernizar sem perder algumas características típicas das
cidades de porte médio. Exemplo desse lado pacato: com freqüência, François Moyen,
presidente da siderúrgica Belgo-Mineira, deixa seu escritório com vista para o Parque
Municipal, no centro da cidade, e vai almoçar em sua casa, no bairro da Pampulha. "É
uma das poucas capitais em todo o mundo onde o trânsito permite isso", diz Moyen. O
bom desempenho em segurança, um dos quesitos que ajudaram a puxar para baixo as
médias de outras cidades avaliadas, é uma das explicações para esse vice-campeonato.
O índice de criminalidade é visto como baixo para um município que abriga 3,7 milhões
de habitantes. Houve 335 homicídios em todo o ano de 1995, o equivalente a 1,6 para
cada 10 000 habitantes. Ficou atrás apenas de São José do Rio Preto e Florianópolis,
onde a média é cerca de 50% menor. "O índice de criminalidade será ainda melhor em
1996", afirma Santos Moreira da Silva, secretário de Segurança de Minas Gerais. Belo
Horizonte de fato está crescendo (sua população quase dobrou de tamanho desde 1970)
sem se tornar perigosa. Mas isso não é tudo. A cidade teve bons desempenhos em
muitos outros quesitos. O custo da habitação é o mais baixo entre os 10 melhores
municípios. A taxa de mortalidade infantil perde apenas para as de Ribeirão Preto,
Campinas e Rio Preto. Foi, ainda, a quarta colocada nas questões que avaliaram o
ensino superior e os cursos de pós-graduação. A qualidade do aeroporto, outro dos
quesitos, também rendeu pontos preciosos. Se alguém pretendesse se esconder em Belo
Horizonte, conforme a anedota que corria há alguns anos, bastava ir ao Aeroporto de
Confins. O terminal de embarque, a 40 quilômetros do centro, era praticamente deserto.
Dali partia um único vôo semanal para o exterior - com destino a Santa Cruz de la
Sierra, na Bolívia. Hoje há pelo menos dois vôos diários com destino aos Estados
Unidos e algumas freqüências para Buenos Aires. Em breve serão abertas linhas para a
Europa e uma outra passará a ligar Belo Horizonte a Córdoba, na Argentina. Outra rota
estranha? Não. A Fiat, principal empresa de Minas Gerais, está construindo uma fábrica
na cidade argentina. "Belo Horizonte está se internacionalizando com rapidez", diz o
empresário Stefan Bogdan Salej, presidente da Fe-deração das Indústrias de Minas
Gerais. Um sinal dessa abertura será percebido em 1997. Em maio, às vésperas de
completar 100 anos, Belo Horizonte sediará o III Fórum das Américas. É esperada a
presença de 3 000 empresários e dos ministros do Comércio Exterior de 34 países do
continente. "Além da importância diplomática, os encontros empresariais renderão
negócios para Minas e para todo o Brasil", diz Jorge Perutz, o organizador do Fórum.
Talvez Belo Horizonte ficasse com o título de melhor cidade do Brasil se seu
desempenho não tivesse sido tão fraco em quesitos importantes. A oferta de leitos
hospitalares está abaixo da média, e a expectativa de vida é um pouco inferior à da
maioria das outras cidades da pesquisa. Problemas há em todos os lugares. Em Belo
Horizonte, conforme os resultados da pesquisa, eles se mostraram menores do que em
outros municípios.
http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/625/noticias/o-resto-da-turma-
m0049605
Citação/Divulgação seminário sobre a ALCA na Câmara dos
Deputados
Publicação: Câmara dos Deputados
CÂMARA PROMOVE SEMINÁRIO SOBRE A ALCA
A Câmara dos Deputados promoverá, nos próximos dias 23 e 24, com o apoio do
Ministério das Relações Exteriores, seminário sobre a formação da Área de Livre
Comercio das Américas - "O Brasil e a Alca". Está prevista a participação do vice-
presidente Marco Maciel; dos ministros da Fazenda, Pedro Malan; das Relações
Exteriores, Celso Lafer; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Sérgio Amaral; e
da Agricultura, Pratini de Morais.
O programa do Seminário, que será realizado no Auditório Nereu Ramos da Câmara, é
o seguinte:
15h00 - "Acesso a mercados, tarifas, barreiras e regras de origem"
Presidente: ministro Sérgio Silva do Amaral
Expositores:
Denise Gregory
Robert Devlin
Debatedores:
deputado Aluizio Mercadante (PT-SP)
senador Fernando Bezerra (PTB-RN)
Sandra Polônia Rios
Lia Valls Pereira
Relator: Stefan Bogdan Salej
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/11526.html
Citação/Divulgação 5ª Conferência Latino-Americana Sobre o
Meio Ambiente
Publicação: Tecnologias Ambientais
A indústria de olho no mercado ambiental
Stefan Bogdan Salej Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais
(FIEMG)
Benefícios ambientais derivados dos programas de conservação de energia elétrica:
proposta de avaliação
Eliana de Menezes Bandeira - Professora Substituta do Depatamento de Economia -
UFSC Mestranda em Engenharia de Produção - UFSC
Celso de Brasil Camargo, Dr.Eng - Professor Titular do Departamento de Engenharia
Elétrica - UFSC
Enchentes: como prevenir
Edézio Teixeira de Carvalho – Engenheiro geólogo, ex-diretor do Instituto de
Geociências da UFMG
Lixo urbano: tecnologia e economia
Abraham Shapiro – engenheiro industrial e diretor executivo do Plano de
Desenvolvimento Industrial de Londrina
http://www.ecolatina.com.br/2002/artigos/tecn_ambientais/index.asp
Reportagem/Entrevista
Publicação: Perfil. WEspanha
Criador das EFG visita a unidade de Varginha
Encontro histórico com Stefan Salej aconteceu logo após o Seminário Inovar para
Crescer
por Renata Mitidiere
A gestão no Brasil, não há dúvidas, tem forte e inconfundível sotaque mineiro. E um
dos grandes responsáveis por isso é o Sebrae e sua Escola de Formação Gerencial. O
criador da escola, Stefan Salej, foi o grande idealizador desse novo modelo de ensino.
O Sebrae Minas priorizou, no início da década de 90, ações educacionais voltadas para a
formação de jovens e estruturou um pioneiro sistema de formação gerencial, entendendo
que a sua missão de apoiar o desenvolvimento das micro e pequenas empresas só se
realizaria se tivesse como fundamento a educação. Para atender a esses objetivos, em
1994, o Sebrae Minas inaugurou a primeira Escola Técnica de Formação Gerencial, em
Belo Horizonte.
O idealizador desse método foi Stefan Salej, primeiro presidente do Conselho
Deliberativo do Sebrae. Ele esteve em Varginha para palestrar durante o Seminário
Inovar para Crescer, no dia 18 deste mês. Claro que Salej não poderia ir embora da
cidade sem conhecer a unidade da EFG de Varginha.
Na manhã do dia 19, Salej visitou as dependências da escola acompanhado do gerente
da regional sul do Sebrae, Juliano Cornélio, do presidente da ACIV, Aloysio Ribeiro de
Almeida e de uma equipe da escola. Ele foi logo perguntando sobre como a escola
estava desenvolvendo os programas e parcerias fundamentais para a formação técnica
dos alunos e como estava a parceria da escola com as empresas da cidade.
Ao final da visita, Stefan fez questão de falar com os alunos do terceiro ano e se
emocionou. Na entrevista exclusiva que fizemos com ele, Salej revela que se emocionou
porque se sente agraciado por poder ver os frutos do projeto que implantou no Brasil.
Stefan Salej é judeu nascido na Eslovênia em 1943 e veio para o Brasil fugindo do
nazismo. Aqui foi atendente de lanchonete, vendedor e representante comercial antes de
se tornar empresário vitorioso. Relações Públicas, administrador de empresas e cientista
político, seu estilo visionário de trabalhar o levou à presidência do primeiro Conselho
Deliberativo do Sebrae Minas, entre 1991 e 1994, onde criou a Escola de Formação
Gerencial. Foi, também, presidente da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de
Minas Gerais).
Confira, na entrevista exclusiva, a história da criação da Escola de Formação Gerencial
e a visão de Salej sobre as empresas brasileiras.
PERFIL WESPANHA: Há 20 anos não se falava em cultura empreendedora. Como o
senhor teve essa visão de futuro?
STEFAN SALEJ: Quando eu assumi a presidência do Sebrae – e Minas foi pioneira
nisso, fazendo um excelente trabalho – nós descobrimos que os empresários que vinham
procurar o Sebrae, vinham para uma formação específica contínua em áreas técnicas
específicas. Apesar de nesta época existirem os cursos técnicos de administração e de
contabilidade, eles foram minguando e foram substituídos pelos cursos superiores. Mas
nós não resolveríamos os problemas dos empresários e de gestão só com o
conhecimento que a universidade fornece. Era preciso criar um sistema de educação
permanente, que começasse o mais cedo possível. Então, fizemos uma pesquisa em todo
o mundo para saber onde as empresas eram mais longínquas e porquê isso acontecia.
Tivemos o apoio do Walfrido dos Mares Guia e do Cláudio de Moura Castro. Assim,
descobrimos que a Áustria era o país onde esse tipo de educação teve melhor efeito na
economia e nas relações sociais. E então adaptamos esse modelo para a realidade
brasileira. Se eu fizer uma linha, depois de 20 anos, Minas está revertendo seu cenário
econômico de grandes empresas mineradoras para as micro e pequenas empresas. Hoje,
a mola propulsora de Minas são as pequenas empresas e os empreendedores. Tudo que
essa escola proporciona ao aluno e, além da escola, do ensino formal, faz com que o
nosso estado seja um lugar onde os jovens têm uma perspectiva e estejam criando
empresas e melhorando a gestão delas.
PERFIL: Mas a Escola de Formação Gerencial exclui a necessidade de curso superior?
SALEJ: Essa escola não é uma escola técnica como as outras, como são as escolas
técnicas federais, por exemplo. A FG não limita o aprendizado, muito pelo contrário, ela
dá até uma base muito melhor para que o aluno continue seus estudos em qualquer área
do conhecimento, seja a faculdade, seja no próprio mercado de trabalho.
PERFIL: Naquele momento, você não pensou somente na necessidade dos empresários,
mas também no futuro da economia como um todo, porque criar toda uma geração de
gestores e empreendedores significa manter e renovar a mola propulsora da economia
do país. Como você se sente sendo um dos responsáveis por esse legado?
SALEJ: Apesar dos percalços da segunda guerra, da qual eu sou o “filho” [assim são
chamadas as crianças nascidas durante a segunda guerra], eu tive ensinamentos
familiares primorosos. Educação é um processo a longo prazo, não é algo que se faz da
noite para o dia. Moldar o jovem e dar oportunidade de ele se desenvolver é um
processo a longo prazo. Eu posso dizer que sou muito feliz de ainda estar vivendo esse
período e poder estar vendo os frutos dessa escola. Mas, algo que nos falta, é uma visão
mais ampla. Com tudo que está acontecendo, com o tamanho do nosso território, não é
possível que ainda existam pessoas que só consigam pensar no hoje ou na semana que
vem. Nós temos que sair desse “pleonasmo” na área empresarial e realmente ter visão e
planejamento para cinco, dez anos ou até 20 anos.
PERFIL: Hoje, a maior parte das empresas brasileiras são familiares. Na sua visão, qual
o principal problema que elas enfrentam?
SALEJ: Um dos problemas que nós estamos vivendo hoje é o problema de sucessão. Os
empresários da minha geração estão amadurecendo e não prepararam seus filhos ou
bons executivos para assumir o comando. Se existe um país no mundo em que as
pessoas têm todas as condições de ter a confiança de que vai se tornar um player
importante no mundo, esse país é o Brasil. As pessoas têm que parar de ver o Brasil só
nos problemas do dia a dia. E essa talvez seja a contribuição mais importante que as
Escolas de Formação Gerencial tenham trazido, essa ampliação dos horizontes, a visão
do planejamento de longo prazo, dos olhos no futuro. Isso também é um grande mérito
da equipe do Sebrae que não abriu mão da escola, apesar das pressões, muito mérito
também dos pais desses alunos, que acreditam nesse projeto e também os alunos, que
com sua excelência nos resultados e efetivamente se tornando empreendedores, eles
mostram que realmente o projeto é útil. Ou seja, esse projeto tem mostrado resultados
bons para a sociedade.
PERFIL: O que te emocionou ao conversar com os alunos?
SALEJ: Há uma ilusão: as pessoas acham que se você é empresário, não tem coração e
não pode se emocionar. E não! Se emocionar faz parte da vida e é realmente muito
emocionante ver esses jovens aqui, ver essa escola funcionando, através de um sonho
que nós tivemos naquela época, que não fui só eu, mas todo o Conselho Deliberativo e
Diretores do Sebrae da época, o sonho foi coletivo. E eu vejo que tive uma oportunidade
histórica de vivenciar esses frutos. Então, realmente, além da parte racional, cabe usar a
inteligência emocional, cabe falar de coração aberto. Eu estou morando no exterior e
chego ao Brasil, só veja notícias de corrupção, de político sendo acusado, preso. E
quando você vê, as pessoas não estão ligando para isso, elas continuam produzindo,
batalhando... E é isso que nós queremos. É emocionante ver que a nossa geração não
criou corruptos e corruptores, nós somos a geração que criou as escolas que dão
oportunidade para esses jovens serem diferentes, nós deixamos um legado, uma
contribuição positiva. Esse é que é o Brasil que nós estamos deixando e é isso que eu
acho bonito.
http://perfilwespanha.com.br/ver_noticia.php?id=1080#.VNjguSvF98E
Citação/Inauguração sede Fiemg Regional Alto Paranaíba
Publicação: Patos Agora
Presidente da FIEMG inaugura sede da Regional Alto Paranaíba
A nova sede da Fiemg Regional Alto Paranaíba. Ela está situada no Centro Empresarial
“Auzônea Rosa Vieira”, na rua Dores do Indaiá, 17 – 5º Andar – no Centro.
O presidente da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), Olavo
Machado Junior inaugurou, neste dia 06, em Patos de Minas, a nova sede da Fiemg
Regional Alto Paranaíba. Ela está situada no Centro Empresarial “Auzônea Rosa
Vieira”, na rua Dores do Indaiá, 17 – 5º Andar – no Centro. A solenidade contou com as
presenças de autoridades estaduais e municipais.
O descerramento da placa inaugural foi feita pelo presidente Olavo Machado Junior;
pelo presidente da Regional Alto Paranaíba, João Batista Nunes Nogueira; pelo prefeito
de Patos de Minas, Pedro Lucas Rodrigues; pelo presidente da Câmara, Otaviano
Marques e pelo ex-presidente do Sistema Fiemg, Stefan Bogdan Salej.
O presidente Olavo Machado ressaltou que a FIEMG é uma entidade com 80 anos e que
no decorrer deste tempo, acompanhou a evolução da indústria, contribuindo para o seu
desenvolvimento. Ele enfatizou a satisfação em ver a Fiemg Regional instalada em um
Centro Empresarial, que congrega outras entidades. “A união dos empresários e
industriais de Patos de Minas, através da integração entre as entidades de classe os
tornarão mais fortes”, comentou.
O presidente da Fiemg Regional Alto Paranaíba, João Batista Nunes Nogueira,
observou que as novas instalações oferecem maior comodidade para os funcionários e
industriais, por disponibilizar atendimentos especializados, além de estar em um Centro
Empresarial que sedia também, as entidades: CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas),
SindComércio (Sindicato do Comércio Varejista), SGC (Sociedade de Garantia de
Crédito) e Banco da Gente. Abriga ainda, a Secretaria Municipal de Educação. “As
entidades realizam um trabalho coeso pelo desenvolvimento do município como um
todo”, disse.
Nova Estrutura
A Fiemg Regional conta com dez espaços: Sala do Industrial, Sala de Treinamento
(capacidade para 35 pessoas), Auditório “João Batista de Paula” (capacidade para 80
pessoas), Financeiro, Posto BDMG e BNDES, Assessorias Empresariais, Sanitários,
Almoxarifado, Recepção e Cantina. O espaço dispõe ainda de outras duas salas: uma
delas para a Adesp (Agência de Desenvolvimento Econômico e Social de Patos de
Minas) e outra para atender as entidades: Sinduscon (Sindicato das Indústrias da
Construção Civil), Sindivest (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vestuário do
Alto Paranaíba) e Sindimetal (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do
Material Elétrico). A área ocupada é de aproximadamente 500 metros quadrados.
Homenagem
Foi prestada homenagem ao engenheiro civil João Batista de Paula, com a denominação
do novo auditório. João Batista de Paula nasceu em Lagoa Formosa, em 1956. Formou-
se em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Viçosa, em 1983. A partir de
então, começou a atuar na Diferpam, empresa da qual tornou-se sócio-diretor. Casou-se
com Dionísia Fernandes de Paula, com quem teve três filhas: Biana, Monara e Laisse.
Fundou a Açomont (no ramo de estruturas metálicas) e a Execon (no ramo de
construção civil). Realizou obras de relevância, com destaque para a Fuchs (atual
Brasilândia Agroindustrial) e as fazendas Gaúcha e Pirulito. Em 2002, foi paraninfo do
Curso de Aprendizagem Industrial em Eletricista de Manutenção e Mecânica Geral do
SENAI. Faleceu em 2003, em Patos de Minas, de infarto agudo do miocárdio.
Houve o descerramento de um retrato do homenageado pelas autoridades e familiares.
Em representação à família, o irmão Élio Braga Coelho fez um agradecimento especial
ao Sistema Fiemg.
http://www.patosagora.net/noticias/?n=iVL4vEHmD5
Publicação de texto de autoria de Stefan Salej em site de
terceiros
Publicação: Nilda Bitencourt Coluna Social Eletrônica
Texto Das Faltas de água, energia e papel higiênico
http://www.nildabitencourt.com.br/2014/?conteudo=noticias#
Citação/Depoimento
Publicação: Blog da Kikacastro
Stefan Bogdan Salej
Os médicos e a blogueira — o fator Cuba
Recebi o depoimento, que reproduzo abaixo, de alguém que não pode ser acusado de
comunista (nesses tempos de Nova Guerra Fria que vivemos no Brasil): o ex-presidente
da Federação das Indústria do Estado de Minas Gerais, Stefan Bogdan Salej.
“Quando tive uma aguda crise de saúde na visita oficial que fiz a Caracas na função de
enviado especial da Eslovênia para América Latina e Caribe e Presidente do Grupo para
América Latina e Caribe do Conselho da União Européia, levaram-me, em vez de para
um hospital, para o Palácio Presidencial Miramar. Lá fui tratado por um médico do
Presidente Chávez, um cubano.
Quando voltei para a Europa com uma verdadeira gambiarra no corpo porque não tinha
nem isso e nem aquilo no ambulatório chaveta, o médico europeu disse que fui, do
ponto de vista clínico, muito bem tratado. E os diplomatas cubanos em Bruxelas me
colocaram imediatamente a par de todo o tratamento, felizes de que fui tratado por um
conterrâneo deles.
Em dois anos que participei de reuniões da UE sobre a América Latina, e a maioria
tratava de Cuba, não houve reunião de que os cubanos não soubessem em tempo real o
que havia sido discutido pelos europeus. Em detalhes, o que falava quem. Nenhuma
varredura conseguiu descobrir o vazamento. A diplomacia cubana era pertinaz,
persistente, educada e inflexível. E apresentava o país como eterna vítima do
imperialismo mundial. Mas, mais importante, era o uso com perfeição de sua posição
geoestratégica e a mensagem de que a sua independência era importante para todos e em
especial para a América Latina.
Os cubanos sabem o que querem e sabem quão importante para a independência deles é
o bom relacionamento com o Brasil.
Depois de terem cutucado a onça com vara curta quando forçaram a condecoração de
Che Guevara por Jânio Quadros e treinaram os guerrilheiros brasileiros, mudaram o
disco e permitiram que uma tabacaria brasileira de origem anglo-americana se tornasse
símbolo de resistência ao bloqueio americano, funcionando como brasileira na ilha.
Permitiram que empreiteiros brasileiros, com generosos empréstimos, construíssem
magníficas obras, e até permitiram a vinda da blogueira oposicionista ao Brasil.
A política externa cubana é coerente e tem objetivo e visão. E tem flexibilidade. Acabou
a ajuda militar a Angola, forma-se um exército de dentistas, oculistas e outros médicos e
manda-os para o mundo. Aliás, essa abertura, usando mão de obra qualificada para obter
divisas, começou com o Marechal Tito, na década de setenta, quando a Alemanha
precisou de mão de obra qualificada e a Iugoslávia mandou milhares de emigrantes.
Mas não ficaram com as famílias amarradas e a absoluta maioria ficou na Alemanha.
E nesta história de vinda de médicos cubanos, é, do ponto de vista logístico, formidável
um país dispor de 4.000 mil profissionais prontos, da noite para o dia, sem que seu
sistema de saúde sofra qualquer alteração.”
Para mim, afora a questão do corporativismo médico, defendido pelos CRMs e
sindicatos da categoria, e afora uma certa xenofobia e racismo em geral, na recepção
dos médicos estrangeiros (como a “jornalista” que disse que as médicas cubanas mais
pareciam empregadas domésticas e os jovens vaiando os médicos no Ceará aos gritos de
“ESCRAVO! ESCRAVO!”), há, ainda, o fator Cuba.
Sim, porque os médicos cubanos estão sendo muito mais hostilizados do que os
espanhóis, portugueses, argentinos e outros que já chegaram por essas paragens,
atendendo à proposta (que não é de todo má) do “Mais Médicos”.
Os médicos acham um absurdo o governo criar um programa para alocar pessoas para
trabalhar onde não querem (e não querem não só por ser um lugar “sem estrutura”,
como alegam, mas também pelo direito, legítimo, que eles têm de quererem ficar perto
da família, nos grandes centros, onde há supostamente mais conforto, embora os
hospitais também estejam aos cacarecos, como em todo o sistema público e privado de
saúde no Brasil). Beleza, têm todo o direito de achar e de protestar contra isso, mas o
alvo não deveria ser o governo, em vez dos colegas estrangeiros?
Para mim, uma das razões para toda essa mobilização é o fato de Cuba, ainda hoje, mais
de 50 anos após sua revolução, despertar paixões — de amor e de ódio –, em especial
nos vizinhos latino-americanos.
Se não fosse isso, o que explicaria mobilização semelhante, mas partindo dos ditos “de
esquerda”, contra uma blogueira cubana que apenas tinha vindo ao Brasil para expor,
livremente, suas ideias, como espera-se que qualquer pessoa possa fazer num país
democrático?
São motivos, propósitos, contextos e grupos diferentes que se mobilizaram no caso de
Yoani Sánchez e agora, dos médicos cubanos. Mas os dois casos têm dois fatores em
comum: a paixão pró e contra Cuba e a falta de educação, em geral, dos brasileiros, que
ainda não se afeiçoaram à ideia de que uma democracia só é real quando as pessoas
podem se expressar livremente, mesmo que defendendo uma posição contrária à nossa
— e deveríamos lutar, se queremos uma democracia mais forte, justamente pelo direito
de os outros gritarem as ideias contrárias às que defendemos.
Sobre isso, um rapaz, que não conheço, postou uma frase maravilhosa, que vai direto ao
ponto, e que já foi compartilhada, até o momento em que escrevo, por mais de 73 mil
pessoas no Facebook.
http://kikacastro.com.br/tag/stefan-bogdan-salej/
Compilado de textos de autoria de Stefan Salej
Publicação: DACAF – Notícias e Eventos
http://www.dacaf.com.br/index.php?secao=lista_conta&id_subcat=30
Citação/Homenagem
Publicação: Fato Industrial
O ex-presidente da Fiemg, Stefan Bogdan Salej, será homenageado amanhã (24), a
partir das 10h, na sede da instituição (Avenida do Contorno, 4.456, Funcionários), em
Belo Horizonte. Ele fará uma palestra para empresários e, em seguida, participa da
inauguração de seu retrato na Galeria de Ex-Presidentes da Federação.
A palestra de Salej, “A indústria tem futuro? – Visão internacional”, acontece no
auditório do 4º andar da sede da Fiemg. O assunto é debatido em meio à crise
econômica vivida na Europa.
http://www.sistemafiemg.com.br/fatoindustrial/index.php/noticias/ler/2113/142
Reportagem/Divulgação de evento
Publicação: Patos em Destaque
SALEJ ABORDA O TEMA EMPREENDEDORISMO EM PALESTRA
Esloveno-mineiro Stefan Bogdan Salej carrega no estilo enérgico o poder de
empreender. Nascido em 1943 em Liubliana, na Eslovênia, viveu as agruras de um país
em guerra
O industrial Stefan Bogdan Salej, estará no próximo dia 15 (segunda-feira), ministrando
palestra para empresários e empreendedores de Patos de Minas região, com o tema “A
Gestão das Empresas e o Empreendedorismo no Mundo”.
O evento é promovido pelo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), Sebrae
e FIEMG Regional Alto Paranaíba e irá acontecer às 19h, no auditório do Bloco E, no
campus do UNIPAM. Mais informações pelo telefone (34) 3823 0354.
Quem é Stefan Bogdan Salej
Esloveno-mineiro Stefan Bogdan Salej carrega no estilo enérgico o poder de
empreender. Nascido em 1943 em Liubliana, na Eslovênia, viveu as agruras de um país
em guerra.
Por causa do grande conflito mundial, viu a família separada com a mudança forçada do
pai para o Brasil e a prisão da mãe. O refúgio no trabalho e nos estudos era combustível
para a formação do jovem. Nas décadas seguintes, toda sua atuação à frente das
empresas e instituições de representação empresarial se pautaram na rigidez das
decisões e na crença na formação do ser humano.
Em 1960, Salej mudou-se para Belo Horizonte. Na capital mineira, a família se
reencontrou. Mesmo construindo a vida no Brasil, manteve seus vínculos com a
Eslovênia. Entre 1968 e 1974, foi correspondente para a América Latina do maior jornal
daquele país, o Delo. Em 1970, formou-se em administração de empresas pela UNA e
criou, em seguida, a Tecnowatt – Indústria Eletrônica Ltda., para produzir relés
fotoelétricos. Com apenas quatro anos de existência, a empresa fez a sua primeira
exportação, para o Chile, e em 2003, quando foi vendida para um grupo espanhol,
exportava para 14 países.
O pioneirismo e a visão de mercado fizeram de Salej um grande líder empresarial. Em
1987, tornou-se vice-presidente regional da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e
Eletrônica (Abinee). No mesmo ano, em abril, assumiu a presidência do Centro das
Indústrias das Cidades Industriais de Minas Gerais (Cici-MG). No cargo, defendeu os
interesses das indústrias, principalmente nos casos de invasões de fábricas, como a da
Mannesmann, em 1989, e se coloca como um dos porta-vozes da classe empresarial.
Sua atuação o credenciou a ser como um dos vice-presidentes na chapa de José Alencar
Gomes da Silva na sucessão de Nansen Araujo na presidência do Sistema Fiemg. Em
1991, assume também a presidência do Sebrae-MG.
Em 1995, é eleito presidente do Sistema Fiemg, função que exerce até 2002. Como
representante máximo da indústria mineira, imprime o mesmo ritmo adotado nas outras
entidades que presidiu. Reestrutura os vários órgãos ligados à indústria e passa a atuar
de forma ousada na defesa dos interesses das empresas mineiras, em ações em busca de
maior qualificação dos trabalhadores e na abertura de novos mercados. Marcas de sua
passagem pela entidade são a instituição do Dia do Voluntariado, Dia V, a criação do
Instituto Estrada Real, o aumento significativo de alunos nas escolas técnicas e
profissionais do Senai, e o trabalho pelos Arranjos Produtivos Locais do estado. (Fonte:
Mercado Comum).
http://www.patosemdestaque.com.br/noticias/?n=84GiU9zZXH
Citação em reportagem
Publicação: Fato Industrial
Fiemg recebe homenagem nos seus 80 anos
A Fiemg deu início às comemorações de seus 80 anos nesta quarta-feira (13) com o
lançamento dos selos e do carimbo em homenagem à indústria mineira, realizado no
Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte. Três selos foram criados por artistas mineiros, e
um, para cartas comerciais, traz a imagem da bandeira de Minas.
O governador Antonio Anastasia, o ministro do Trabalho, Carlos Brizola; o vice-
governador, Alberto Pinto Coelho; o prefeito Márcio Lacerda e o presidente da Fiemg,
Olavo Machado Junior, foram convidados ao palco para carimbá-los e oficializar o
lançamento, conduzido pelo diretor dos Correios no estado, Pedro Amengol.
Em seu discurso, Olavo Machado lembrou a trajetória da Fiemg e de seus pioneiros
(Alvimar Carneiro de Resende, Américo René Giannetti e Euvaldo Lodi) que a criaram
em 12 de fevereiro de 1933. Ele também destacou o trabalho da instituição através das
décadas para incentivar o desenvolvimento e a diversificação da indústria de Minas.
“Nosso foco se mantém centrado no fortalecimento da indústria mineira e no
desenvolvimento de Minas Gerais e do Brasil. Juntos, chegaremos lá”, disse.
O governador Anastasia fez um retrospecto da história da indústria mineira e de como a
Fiemg contribuiu para o seu crescimento e, dessa forma, fez também o estado se
desenvolver. Ele lembrou o trabalho que a entidade tem feito ao longo dos anos para
agregar valor ao que as empresas daqui produzem. “Quero transmitir o meu parabéns ao
presidente Olavo Machado Junior, aos empresários e aos presidentes de sindicato. Não
só por seu trabalho pelo desenvolvimento da indústria, mas também pelo trabalho pela
inclusão, pela sustentabilidade e pela inovação”, disse.
A parceria de mais de três décadas, em prol do desenvolvimento econômico e social, foi
lembrada pelo prefeito Márcio Lacerda. Ele contou que sua história e a da Fiemg estão
entrelaçadas há 30 anos, desde que ele trabalhava como secretário de sindicato. “Temos
que celebrar a bela história da Fiemg e dessa trajetória conjunta”, disse.
Em seguida à solenidade, os convidados assistiram a um espetáculo em que a história da
Fiemg foi contada através de música e dança. O repertório, formado por clássicos da
MPB, como “Construção” e “Asa Branca”, foi interpretado pela Orquestra de Câmara,
Coral e Cia. de Dança Sesiminas.
Participaram da solenidade numerosas autoridades estaduais e municipais. O presidente
da CNI e ex-presidente da Fiemg, Robson Braga de Andrade, não pôde vir, impedido
por compromissos. Mas enviou carta, em que congratulou Olavo Machado por seu
trabalho à frente da Fiemg.
Também ex-presidente da Fiemg, Stefan Bogdan Šalej não pode comparecer e enviou
mensagem na qual lembrou de seu trabalho na entidade por mais de 35 anos. Šalej disse
que a Fiemg, sob a atual presidência, “é uma instituição inserida na sociedade que,
através da eficiência e a responsabilidade social empresarial, luta para que os valores
democráticos e os da justiça social sejam os que guiam o desenvolvimento econômico
social de Minas e do Brasil”.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, foi
representado pela sua secretária de Desenvolvimento da Produção, Heloísa Meneses.
Selos comemorativos
Os artistas se inspiraram em características da indústria do estado e deram nome a suas
criações: Ronaldo Fraga (O universo gráfico da indústria têxtil mineira em formas,
estampas e cores), Carlos Bracher (Torres de transmissão de energia) e Fernando
Velloso (Minas é um coração de ouro batendo em um peito de ferro). O carimbo
imprime os dizeres: “80 anos da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais –
Correios – Belo Horizonte – MG”.
http://www.sistemafiemg.com.br/fatoindustrial/index.php/noticias/ler/2615
Citação em reportagem
Publicação: Fato Industrial
Fiemg recebe embaixadora da Eslovênia
Pela primeira vez em Minas Gerais, a embaixadora da Eslovênia, Milena Šmit, visitou a
sede da Fiemg, em Belo Horizonte, na sexta-feira (4). O presidente da Federação, Olavo
Machado Jr., apresentou à representante eslovena possibilidades de negócios,
investimentos e intercâmbio acadêmico e cultural com o estado. O encontro contou com
a presença da consulesa da Eslovênia na capital mineira, Ana Salej.
“Estamos de portas abertas para realizar negócios”, garantiu Machado Jr. Ele ressaltou
a estreita ligação do país com a Fiemg, que foi presidida, de 1995 a 2002, pelo esloveno
Stefan Bogdan Salej. “Temos ainda condições de realizar trabalhos em parceria no setor
acadêmico, para desenvolvimento de tecnologia para a indústria. O Cetec tem
características semelhantes ao Instituto Jozef Stefan. É possível nos aproximarmos”,
acrescentou o presidente da Federação.
Šmit sinalizou o desejo de promover missões empresariais eslovenas para Minas Gerais.
“Há muito em comum e possibilidades de entendidos comerciais”, declarou. Ela
destacou ainda que acredita no fortalecimento da interligação entre os países europeus
depois de superada a crise econômica vivida pelo grupo de nações. A recém-criada
embaixada da Eslovênia no Brasil, inaugurada há dois anos, fica em Brasília.
Balança comercial
Minas Gerais tem saldo muito positivo na balança comercial com a Eslovênia. Em
2011, o estado exportou US$ 54,2 milhões e importou US$ 51,8 mi. O principal produto
vendido para os europeus é o café, que ocupa 91,8% da pauta de exportação. No
caminho inverso, quem ocupa a ponta são os materiais elétricos e eletrônicos, com
78,2% do total importado.
http://www.sistemafiemg.com.br/fatoindustrial/index.php/noticias/ler/2060
Citação em reportagem
Publicação: Fato Industrial
Fiemg/Sebrae e Fapemig unidos pela inovação
Uma importante parceria em prol da inovação em Minas foi firmada no dia 23 de maio,
entre Fiemg/Sebrae e Fapemig, no auditório da sede da Fiemg. Foi assinado um acordo
de cooperação técnica entre as três instituições que prevê um investimento de R$ 5
milhões para a contratação de mestres e doutores pelas empresas mineiras através da
concessão de bolsas. Os recursos serão escalonados no período de cinco anos. O
presidente da Fiemg, Olavo Machado Jr., lembrou a sintonia da entidade com a
indústria. “A Fapemig hoje tem recursos volumosos, mas já enfrentou tempos difíceis.
Atualmente financia pesquisas feitas nas universidades, mas não se esquece de nós,
empresários. Torcemos para que, cada vez mais, as inovações surgidas na academia
migrem para a indústria”, disse.
Na ocasião, também foi lançado o livro “Fapemig 25 anos – História em Pesquisa”, da
historiadora Lígia Maria Leite, encerrando as comemorações do Jubileu de Prata da
Fundação. O presidente da Fapemig, Mario Neto Borges, lembrou a trajetória de altos e
baixos da instituição, mas destacou sua recuperação a partir do governo Aécio Neves,
linha ascendente que vem sendo mantida pelo governador Antonio Anastasia. Borges
conta que atualmente a Fapemig tem atuação forte nas áreas de ciência, inovação e
tecnologia. “Nossa obsessão hoje é a inovação, o que nos alinha com a indústria
mineira. Queremos tornar Minas um estado conhecido por suas atividades inovadoras”,
disse.
O secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Narcio Rodrigues
também ressaltou a sintonia entre a Fapemig e a Fiemg. Rodrigues disse que o
lançamento do livro na casa da indústria mineira é um sinal de como universidade e
pesquisadores estão articulados com o setor produtivo. Ele também lembrou a
importância da Fiemg na construção de uma mentalidade inovadora no estado. “O
ambiente da indústria tem sido o da inovação. Temos que inovar para elevar Minas ao
patamar competitivo que almejamos. Estamos vendo o surgimento de uma nova
economia e Minas, o que não teria acontecido sem o apoio da Fapemig e da Fiemg”,
disse.
Também participaram do evento o ex-ministro de Ciência e Tecnologia, professor Israel
Vargas; o reitor da UFMG, Clélio Campolina; o presidente da Academia Brasileira de
Ciências, Jacob Palis; o ex-presidente da Fiemg, Stefan Salej; o superintendente do
Senai, Lucio Sampaio e o presidente do Ciemg, José Agostinho da Silveira Neto.
http://www.sistemafiemg.com.br/fatoindustrial/index.php/noticias/ler/2121
Citação/Jornalismo
Publicação: Portal dos Jornalistas
18.12.14 - Hoje em Dia (MG) divulga relação de colunistas
O Hoje em Dia apresentou os nomes de seus novos colunistas, que integram o projeto
lançado em 12 de dezembro. Boris Feldman, um dos mais conhecidos profissionais do
jornalismo automotivo brasileiro, dará dicas e informações sobre o mundo dos
automóveis com uma coluna diária, de 2ª a 6ª, e com o caderno Auto Papo, aos sábados.
O caderno de Gastronomia, que circula aos domingos, passa a ser assinado pelo chef e
pesquisador Eduardo Avelar. E o caderno Bela focará também em moda e estilo, com a
edição de Cris Carneiro. Os demais são:
Em Primeiro Plano, que concentra os noticiários de política, economia, finanças e
negócios – Carlos Moreira / Paulo Haddad (2ª), Orion Teixeira (3ª a domingo), José
Antônio Bicalho (3ª, 5ª e domingo) e Stefan Salej / Ricardo Galuppo / Luis Flávio
Sapori (domingo).
Opinião – Leida Reis (2ª), Malco Camargos (3ª), Mauro Santayana (4ª), Antônio
Álvares (5ª), Paulo Paiva (6ª/quinzenal), Aristóteles Atheniense (sábado/semanal),
Aristóteles Drummond (sábado/quinzenal) e Minas pela Paz / Benedito Sérgio Rezende
(domingo).
Horizontes, que reúne notícias e reportagens sobre Belo Horizonte, as cidades do
entorno e as mais relevantes do interior do Estado, além de reportagens de
comportamento – Eduardo Costa (2ª, 4ª e 6ª), Luiz Fernando Rocha (5ª), Manoela
Higyno (sábado) e Chico Mendonça (domingo).
Esportes – Cadu Doné (3ª e 5ª), Alexandre Simões (6ª) e Paulo Henrique Silva (sábado).
Almanaque, que abrange a cobertura da área cultural, com reportagens e dicas sobre a
vida noturna na cidade, entretenimento e lazer – Afonso Borges (2ª), Luiz Hippert / João
Carlos Martins (3ª/quinzenal), Circuito Praça da Liberdade (3ª a 6ª e domingo), Mario
Gilberto Xavier Alcântara / Buzelin (4ª), Simone Demolinari (5ª), Luciano Luppi (6ª),
Taquinho (sábado) e Frei Betto / Eduardo Avelar (domingo).
Outros projetos do jornal em andamento são a reestruturação do Clube de Assinantes, o
Portal Hoje em Dia, aplicativos, a TV Hoje em Dia e a Casa Hoje em Dia, que será um
centro de convivência. Ocupará um edifício de três andares, em área nobre do bairro
Savassi, que acomodará os estúdios de rádio e tevê, cafeteria, lojas, terraço gourmet e
minipalco para intervenções culturais.
http://www.portaldosjornalistas.com.br/noticias-conteudo.aspx?id=3218
Citação/Trecho de texto
Publicação: Revista Ecológico
“Se comparada à maioria dos países europeus, Minas é um país, e precisa saber disso, se
valorizar, apostar em si e se unir”Stefan Salej
http://www.revistaecologico.com.br/materia.php?id=54&secao=768&mat=807
Palestra/Vídeo de palestra: Os Desafios das Multinacionais
Brasileiras nos Mercados Emergentes
Publicação: IPTV USP
http://iptv.usp.br/portal/video.action;jsessionid=AADCAEDD8B817EF62960C062752F
47C2?idItem=24121&idVideoVersion=20880
Citações/Publicação de texto de autoria de Stefan Salej por
terceiros
Publicação: EU JURO, by Tania Machado
STEFAN SALEJ – 1989
Conheci o Stefan quando ele foi eleito para a Presidência do Conselho Deliberativo do
Sebrae, logo que tinha sido transformado de CEAG para Sebrae.
Ele chamou a Mãos de Minas e disse que gostaria de ver como poderíamos trabalhar
juntos, já que ele acreditava muito no modelo de auto gestão do artesanato e dos
serviços oferecidos.
Lembro bem que ele contou que quando chegou ao Brasil, me parece que seu pai fazia
embutidos para vender e ele ajudava nas vendas nas filas de onibus sem nenhum apoio e
que se, na época existisse a Mãos de Minas, ele talvez teria tido mais sucesso.
Aprendi muito com o Stefan…Aprendi a ousar, a acreditar no nosso potencial. Aprendi
que se voce acredita no que quer deve levantar a cabeça e ir atrás de seu ideal.
Uma vez ele adquiriu um stand para a gente na FENIT (a maior feira da moda que
acontecia no Brasil na época) e fomos nos com um stand de 9m2 com montagem básica,
perto daqueles stands gigantescos com montagens de Hollywood. Voltei e falei para ele
que não queria voltar mais, pois a gente era pequeno demais para aquele ambiente. Ele
disse: Tãnia, se voce não pensar grande as pessoas nunca vão te valorizar…
Na criação do Centro Cape em 1994 ele foi fundamental. Apesar da expectativa dele era
outra (na epoca ele já tinha na cabeça a criação da Escola Gerencial do Sebrae e ele
queria que a gente pensasse no assunto, mas não captamos a mensagem dele). Mesmo
assim, ele nos ajudou, fez com o recem criado Centro Cape um convênio de prestação
de serviços em treinamento que nos viabilizou a implementação do Centro Cape. Nos
deu a oportunidade de realizar o I Salão de Oportunidades do Sebrae que nos deu
visibilidade.
Em 1991, foi a primeira instituição que patrocinou a Feira Nacional de Artesanato.
Durante o tempo que esteve a frente do Sebrae, nunca nos negou ajuda, mas as
cobranças eram implacáveis. Nunca nos deu moleza. A cada ajuda ele lembrava que
éramos EMPRESÁRIOS, empresários da área artesanal, tudo bem, mas tínhamos que
ter sempre a postura de empresários.
No Encontro Mundial CEFE que realizamos em 1996 no Brasil ele já estava na Fiemg e
também nos ajudou cedendo o Nansen Araujo para que o evento acontecesse. A
realização deste encontro deu ao Centro Cape a chance de ser declarado o Centro de
Referência da metodologia Cefe para os paises de lingua portuguesa.
Tive muitas brigas com ele, algumas sérias, outras menos. Todas vezes que brigávamos
eu lembrava a ele que estava aplicando justamente seus primeiros ensinamentos que “se
acreditamos nunca coisa devemos ir até as últimas consequências para atingí-las,
mesmo que para isto tivéssemos que brigar com os amigos”.
Hoje ele esta morando na Europa…algumas vezes vem ao Brasil e pouquissimas vezes
a gente se encontra. Tenho saudades de nossas brigas, rsrsrs
DIA DO TRABALHO
Estou divulgando um post que recebi de Stefan Salej que concordo plenamente…
Mais um feriado emendado com fim de semana, após uma semana de feriados. Algumas
festas dos sindicatos dos trabalhadores são organizadas, patrocinadas na maioria das
vezes por empresas estatais. No fundo, dinheiro público. Mas o fato é que apesar de o
número de trabalhadores em atividades não governamentais ultrapassa em muito os do
serviço público, são raros os países onde os sindicatos dos trabalhadores em empresas
sejam mais fortes do que os do serviço publico.
Mesmo com algumas comemorações pelo mundo afora, nos Estados Unidos não se
comemora 1. de maio como Dia de trabalho, e mesmo sendo dia de São José para os
católicos, foi um dos primeiros do maio mais murchos que o mundo já viu. Festejar no
final de contas o que? O estabelecimento de salário mínimo na Alemanha, que não o
tinha até hoje? Um desemprego que não baixa na Europa e é especialmente grande na
Espanha, Grécia, Portugal? Ou a melhoria da economia norte americana? O fato é que o
mundo que sempre muda, mudou muito na área das relações trabalhistas. Mesmo que no
Brasil tenhamos um governo de um partido dos trabalhadores, as questões que afetam
trabalhadores não estão na pauta prioritária do governo deles mesmos.
O modelo econômico brasileiro ainda é baseado nos baixos salários, proteção social
ilusória, porque nem saúde e nem educação funcionam a contento para o trabalhador e é
enorme o custo fiscal sobre a mão de obra. Optamos por este modelo e não
conseguimos sair dele. A cada dia que passa, o custo da mão de obra aumenta, os
direitos trabalhistas são uma arvore de Natal em que o ano inteiro ficam perdurando
enfeites lindos para os trabalhadores mas que na verdade são pesos para as empresas e
uma ilusão de proteção social para o trabalhador. Sem falar na justiça do trabalho, que
não protege nenhum dos dois, com raras exceções, mas que com certeza pensa que é a
dona do mundo e age assim.
A festa do Dia do trabalho deveria nos levar pelo menos a refletir sobre o futuro escuro
que nos espera nessa área. Uma economia injusta, que cuida bem das minorias, sejam
raciais ou sociais, mas que cuida mal da maioria, que são os trabalhadores. Jamais
seremos uma economia desenvolvida e competitiva com esse tipo de relações de
trabalho que temos hoje. Mesmo a interferência do governo em área críticas, como
consideram hoje a industria automobilística, com enorme custo fiscal, são ilusões de um
ano eleitoral, mas não consistentes com uma política de desenvolvimento.
A Alemanha não é um pais desenvolvido só pela engenharia, disciplina e outros
predicados, mas pelas eficazes e dinâmicas relações de trabalho. Há mais de dez anos
fizeram uma comissão de 15 membros dirigida pelo diretor da Volkswagen, Sr. Hart e
composta por representantes de toda a sociedade. Mudaram a legislação, o governo
perdeu a eleição e ficou na historia. E nós não aprendemos nada.
Stefan B. Salej
2.5.2014.
Publicação de texto de autoria de Stefan Salej por terceiros
Publicação: Jornal Imprensa Regional
Texto Das faltas de água, energia e papel higiênico
http://jornalimprensaregional.com/sindicato-dos-proprietarios-de-jornais-revistas-e-
similares-do-filiado-a-federacao-das-industrias-do-estado-de-minas-gerais-fiemg-
sindijori-estado-de-minas-gerais-17/
Citação em Institucional
Publicação: IENT
Institucional
Criado em 04 de Novembro de 1996, o I.E.N.T. Ltda, tem como idealizadora Mª das
Graças Martins Maia de Araújo ( Glícia ).
Educadora que sempre colocou a educação como uma meta de sua vida. Pertenceu ao
SESI-FIEMG durante período de 1976 a 1996. Por sua grande competência e dedicação
foi promovida várias vezes chegando a gerência da maior unidade do estado.
Ao desligar-se do sistema em 1996 por motivo de aposentadoria por tempo de serviço,
viu-se frente a oportunidade de levar adiante sua meta: EDUCAR.
Convidada e incentivada pelo presidente do sistema FIEMG ( Federação das Indústrias
do Estado de Minas Gerais), Dr. Stefan Bogdan Salej a construir uma empresa que seria
parceira do SESI, fornecendo serviços administrativos e pedagógicos ao Ensino
Fundamental; criou o I.E.N.T. nesta mesma data.
Em seu primeiro ano de atividades o I.E.N.T. funcionou no Conjunto Assistencial
Alvimar Carneiro de Rezende - SESI ( Cinco - Contagem ) em sistema de parceria. O
I.E.N.T. manteve recursos humanos e materiais necessários ao Ensino Fundamental
daquela unidade. As atividades escolares tiveram início em 03/02/1997 encerrando-se
em 31/12/1997.
Em 1998 passou a funcionar em prédio próprio com Educação Infantil e Ensino
Fundamental até a 6ª série, localizado a av. Prefeito Gil Diniz nº 81 Centro -
Contagem/MG, sendo criada a bandeira da escola e implantado cursos extra-
curriculares.
http://www.ient.com.br/novos-tempos
Citação/Relato/Política Empresarial/Fiemg
Publicação: SINDMEC
História
Desde meados da década de 1990, o Sindmec tentava adequar-se aos novos tempos,
buscando a modernização de sua estrutura administrativa e seu fortalecimento como
representante das indústrias do setor que oficialmente representa.
Com pequenas alterações, fez publicar, em 15 de março de 1998, seu quarto e mais
recente estatuto que, aliás, já sofreu alterações. Os anteriores são datados de 1976, 1985
e 1990. A mais significativa mudança havia ocorrido em 1990 e concretizou antigo
anseio da entidade: a ampliação de sua base territorial de atuação.
Em Assembléia Geral, realizada em 7 de fevereiro daquele ano, foi discutida e
aprovada, por unanimidade, a proposta de extensão da base territorial do Sindicato,
conforme ficou registrado em ata.
Ordem de assuntos do dia, segundo edital publicado:
a) discussão, votação e aprovação da reforma do Estatuto Social;
b) discussão, votação e aprovação da reforma do Regulamento Eleitoral;
c) discussão, votação e aprovação da extensão da base territorial do Sindicato,
passando a denominar-se: Sindicato da Indústria da Mecânica no Estado de Minas
Gerais.
(...) Dando prosseguindo a Assembléia, o Sr. Moacyr Carvalho de Oliveira colocou em
discussão a extensão da base territorial. Justificando a necessidade da mesma, disse que
a entidade poderá ampliar consideravelmente a assistência que presta ao setor,
interiorizando as suas atividades.
No mesmo dia foram aprovadas algumas modificações no Estatuto.
Capítulo I
Da denominação, sede, foro e finalidade
Art. 1° O Sindicato da Indústria Mecânica do Estado de Minas Gerais, com sede e foro
em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, é constituído para fins de estudo,
coordenação, proteção e representação legal da categoria econômica e industrial de
mecânica, na base territorial do Estado de Minas Gerais, com o intuito de colaborar com
os poderes públicos e as demais associações, no sentido da solidariedade social e da
subordinação aos interesses nacionais.
A ata da Assembléia Extraordinária foi registrada em cartório, mas, em decorrência dos
trâmites burocráticos, as referidas alterações só foram publicadas no Diário Oficial da
União, em 19 de dezembro de 1991 e retificadas, no mesmo órgão oficial, em 28 de
abril de 2000, conforme Declaração da Secretaria de Relações do Trabalho do
Ministério do Trabalho e Emprego.
O empenho do Sindmec em modernizar sua estrutura administrativa conferindo-lhe
perfil mais gerencial, fica evidente até mesmo na mudança da nomenclatura dos cargos
de secretário para diretor administrativo e de tesoureiro para diretor financeiro.
A alteração do nome dos cargos é indício do que ocorreu no interior da entidade a partir
de 1995, quando a nova diretoria foi eleita. Sob a liderança do presidente Petrônio
Machado Zica, o sindicato foi, de certa forma, criado de novo.
Afirmativas como “O Sindmec tem duas histórias: uma antes, outra após a chegada de
Petrônio à sua presidência”. “Antes do Petrônio o Sindmec era uma entidade de gaveta”.
“Antes de 1995, o Sindmec só existia de direito, não de fato”, e tantas outras do mesmo
teor dão conta do importante trabalho realizado pela diretoria do Sindmec na última
década.
Modesto, Petrônio Machado Zica iniciou seu depoimento rememorando o início de suas
relações com a Fiemg e, por via de conseqüência, com o Sindmec. Disse ele.
O meu primeiro contato com a Fiemg foi em 1973, quando ela era presidida pelo Dr.
Fábio Araújo Mota. Nós estávamos precisando importar cobre do Chile. Essa é uma
história interessante. Nós tínhamos pouco conhecimento de comércio exterior, então me
dirigi à Fiemg que ainda estava instalada na Avenida Carandai. Lembro-me que fui
atendido pelo Dr. Silviano Cançado Azevedo, que colocou o pessoal do setor
econômico à minha disposição para me ajudar na importação. O que minha empresa
precisava era de barras de cobre para fazer os flexíveis dos fornos de alumínio.
Importamos cerca de 100 toneladas de barra de cobre. O contato com o Silviano foi
muito amistoso, mesmo porque, ele é natural de Pitangui e minha família também.
Reacendemos uma amizade antiga e comecei, a convite dele, a participar de eventos da
Fiemg. Mais tarde, quando o presidente da Federação era o Dr. Nansen Araújo,
continuei freqüentando porque sou amigo do Murilo Araújo, seu filho. Na gestão do
José Alencar, eu me afastei um pouco e só retornei no mandato do Stefan Salej.
Lembro-me que no segundo mandato do Salej eu vivia reclamando com ele o fato
de o Senai não preparar profissionais como caldeireiro, madrilador e outros que
minha empresa carecia tanto. Um dia, ele me disse: “já que você reclama tanto,
venha me ajudar. Tome conta do Senai.” Assim, a partir daquele momento, comecei a
ajudar na gestão do Senai. Tenho um cargo na estrutura do Senai de gestor. O que faço é
uma intermediação entre o diretor geral do Senai, Alexandre Magno Leão dos Santos e
o presidente da Fiemg, Robson Braga de Andrade
Depois de relatar sua inserção nos quadros da Fiemg, Petrônio Machado Zica narrou sua
participação no Sindmec.
Naquele período, décadas de 1970 e 1980, o Sindmec não tinha a força que tem hoje,
era travado. Minha chegada ao sindicato é uma história simples. É demorada, mas é
simples. Eu já estava militando na Fiemg e, certa vez, o Dr. Moacyr, então presidente,
me chamou para ser diretor também do Sindmec que, além da mecânica, abrangia a área
de reparo de veículos, lanternagem, pintura, etc. Mas eu não estava muito satisfeito em
misturar os dois setores e sempre conversava com o Olavo Machado Júnior do grupo
Machado Correia que tinha mais experiência de militância do que eu. Certa vez eu lhe
disse que o Sindmec abrangia atividades muito diferentes e que o setor mecânico
precisava de pessoas que falassem, que reclamassem, que reivindicassem por ele.
Quando foi criado o Sindicato de Reparação de Veículos e Acessórios – Sindirepa, o
Dr. Moacyr que era da Mila Veículos, entregou-me a presidência do Sindmec e comecei
minha gestão, que já dura mais de dez anos.
Em Minas Gerais, há, aproximadamente, 2.800 empresas no ramo da indústria
mecânica. Entretanto, só uma pequena porcentagem delas está filiada ao Sindmec,
conforme fica demonstrado no seu site. Frente a essa realidade, Petrônio Machado Zica
teceu comentários sobre a estrutura daentidade, sobre os desafios já enfrentados e, quase
em tom de desabafo, sobre os que estão por vir.
Teoricamente, o sindicato representa toda a industria mecânica do Estado de Minas
Gerais. Mas cidades como Uberaba, Uberlândia e outras, mantiveram juntos os
Sindicato de Reparo de Veículos e o de Mecânica. Há algumas cidades como Pouso
Alegre, por exemplo, que ainda conservam no mesmo sindicato os setores de
eletroeletrônica, reparo de veículos e mecânica. Nosso desafio é atrair empresas de
mecânica para o sindicato. Desde que assumi a presidência do Sindmec, minha maior
preocupação, meu maior desafio tem sido a representatividade porque o setor mecânico
precisava de alguém que falasse, que reclamasse, que reivindicasse por ele. Outra
questão crucial era o relacionamento com os trabalhadores, principalmente em época
dos dissídios coletivos. No primeiro ano em que estava no Sindmec, não ainda como
presidente, mas apenas como diretor, nós participamos diretamente com os empregados
de um dissídio trabalhista e quase deu briga. Então, percebemos que tínhamos que
profissionalizar essas relações e isso foi feito por meio das comissões. Atualmente, o
Sindicato se relaciona com o presidente da Comissão da Fiemg e ele com os
trabalhadores. Não há o enfrentamento direto entre patrões e empregados.
Mas o grande problema que enfrento não é conciliar minhas obrigações de empresário
com a militância na Fiemg ou no Sindmec e sim o de convencer os empresários sobre a
importância da participação em entidades de classe. De modo geral, eles só procuram a
entidade quando estão precisando, quando está doendo no bolso deles. São muito
imediatistas. É claro que conto com a estreita colaboração de alguns companheiros
como Domingos Cortezzi (Doguinho), Adson Marinho, Luiz César Albertini, Lincoln
Ayres e outros, mas, de modo geral, os empresários ainda não se deram conta da
importância do associativismo.
Se há muitas dificuldades e desafios a serem ainda superados há também motivos para
comemorar e um deles, na avaliação de Petrônio Machado Zica, é o trabalho realizado
junto ao Senai.
Considero como muito importante a ação realizada pelo Sindmec em parceria com o
Senai, que atualmente está prestando um serviço de boa qualidade à indústria em geral e
à mecânica em particular. Especializamos, por meio do Senai, diversos Centros de
Formação Profissional, fizemos Centros de Excelência em Mecânica, Centros de
Excelência em Caldeiraria e especializamos cada uma das escolas. A partir de então,
elas foram mais bem equipadas e atualizadas. E não só no setor da mecânica, mas
também em vários outros, tais como madeira, borracha, gráfica, eletroeletrônica etc.
Outro grande feito da gestão de Petrônio Machado Zica foi a estruturação física e
administrativa do Sindmec, que nos períodos anteriores era absolutamente inexistente.
Sobre esses dados, porém, apenas afirmou: “Hoje, o sindicato tem um endereço e os
empresários sabem que têm representantes, antes não tinham.”
Como já foi mencionado, o presidente do Sindmec é elegantemente modesto e preferiu
atribuir o sucesso de sua gestão ao eficiente trabalho realizado pela executiva da
entidade, Valéria Campos. Foi com ela que obtivemos as informações sobre o
funcionamento administrativo do sindicato que, desde 1999, está instalado no 2º andar
do prédio, situado à Rua Bernardo Guimarães 63, e integra, naquele espaço, o conjunto
dos sindicatos ligados à Fiemg. A decisão de concentrar todos os sindicatos no mesmo
local, observou Valéria, ocorreu na gestão do ex-presidente da Fiemg, Stefan Salej.
Quando foi admitida pelo Sindmec em 1997, a administradora Valéria Campos já
portava larga experiência profissional na área sindical. Havia trabalhado no Sindicato
Eletroeletrônico por nove anos, e isto lhe conferia as credenciais necessárias para o
trabalho de “refundação” da entidade. Atualmente, ocupa o cargo de administradora
executiva e promove a interligação entre empresários, Fiemg e, obviamente, entre eles e
o Sindmec. Sobre o importante trabalho que vem desenvolvendo desde 1997 relatou:
Quando cheguei, o Sindmec só existia legalmente. Não atuava com os empresários de
forma efetiva. Sob orientação do Dr. Petrônio, nós iniciamos uma organização física e
institucional do sindicato. Naquela época, havia poucos associados, praticamente só os
componentes da diretoria. A proposta era fortalecer o setor mecânico. Os contatos com
as pessoas foram realizados corpo-a-corpo, por telefone, fax, e todos os meios possíveis
para explicar a importância do sindicato e da união dos empresários.
O Sindmec não tinha nada. Tudo teve de ser construído, desde a compra de móveis,
computadores, até a idealização de uma logomarca e, principalmente, a construção de
sua imagem como órgão de representação e apoio da área mecânica em Minas Gerais.
Sem disfarçar seu justificado orgulho pelo que já foi realizado e o otimismo frente a
ações futuras concluiu:
O Sindmec tem se desenvolvido muito nos últimos tempos, mas uma das ações mais
interessantes foi a realização de feiras para promover o setor. Além disso, foi
constituído também um consórcio para exportação na área mecânica. Além das cinco
empresas participantes do consórcio, já há outras prestes a ingressar no grupo de
exportadores. Atualmente, a conscientização por parte dos empresários sobre a
importância do sindicato já está mais clara, mais objetiva, porém, ainda há muito a se
fazer.
http://www.sindmec.com.br/quem-somos/6/historia
Citação/Reportagem
Publicação: Portal a8
Varginha sedia seminário de empreendedorismo
Evento integra as atividades da Semana Global do Empreendedorismo, que acontece em
140 países
A Regional Sul do Sebrae Minas em Varginha trouxe para o Seminário Desafios do
Crescimento – Inovar para Crescer grandes palestrantes, inclusive de renome
internacional.
O evento, parte da Semana Global do Empreendedorismo, aconteceu na tarde de terça-
feira (18), no auditório do Teatro Marista Mestrinho, que ficou lotado com empresários
e empreendedores vindos da região toda.
A tarde começou com a empolgante palestra do comediante e empreendedor Murilo
Gun. Ele foi um dos pioneiros na geração de conteúdo para a internet no Brasil e
ganhou, aos 14 anos, o prêmio iBest de melhor página pessoal do país e foi entrevistado
por Jô Soares.
Murilo também foi um dos pioneiros no Brasil do formato de stand-up comedy.
Formado em Administração, com MBA em Gestão, em 2014 foi selecionado entre 80
empreendedores do mundo para morar 10 semanas no NASA Research Park, no Vale
do Silício, estudando inovações na Singularity.
Com tantas iniciativas vencedoras, não é de se estranhar que Murilo logo tenha ganhado
a plateia com sua palestra sobre “Criatividade na resolução de problemas”. Como ele
mesmo disse, “não é qualquer criatividade ou insight criativo, é uma criatividade
aplicada, focada em gerar resultado”. Dentre outras coisas, ele mostrou que o
empresário que não é criativo, não inova, não sai do lugar. “O empresário tem que
encontrar soluções criativas para vários temas do dia a dia, como a administração do
caixa, a motivação dos funcionários e até para encontrar a melhor forma de se relacionar
com seu cliente”, ensinou.
Em seguida, foi a vez de Stefan Salej, empresário e um dos nomes mais importantes do
Sebrae e da indústria nacional. Stefan foi o primeiro presidente do Conselho
Deliberativo da entidade, quando criou a Escola de Formação Gerencial, junto com
Walfrido dos Mares Guia e Cláudio Moura Castro. Com essa iniciativa, mudou toda a
história do estado de Minas Gerais, sua visão de gestão e futuro econômico e implantou
no Brasil um novo modo de pensar dos empresários. Salej falou sobre “A gestão das
empresas e empreendedorismo no mundo”, mostrando que hoje ninguém mais trabalha
na sua cidade ou na sua região, mas no mundo. “Hoje, você precisa prestar atenção no
que está acontecendo no mundo, porque é com ele que você vai trabalhar”, afirmou.
Salej foi, inclusive, um dos responsáveis pela implantação da EFG em Varginha.
Antes da última palestra, alguns empresários bem sucedidos do Sul de Minas
apresentaram seus cases e falaram sobre a importância das ferramentas do Sebrae para o
crescimento delas. Estavam neste debate a fundadora da Kapeh, Vanessa Vilela Araújo;
o proprietário da Bacana Bolsas, Anderson de Souza Martins; a fundadora da Elisangela
Doces Finos, confeitaria especializada em casamentos; e o fundador da Save
Companies, Breno Cornélio, que falou sobre a rede social dirigida aos negócios. Todos
apoiados pelo Sebraetec e pelo Sebrae Mais.
O encerramento do seminário não poderia ter sido mais grandioso. O empresário Walter
Longo, presidente da agência Grey Brasil e mentor de Estratégia e Inovação da
Newcomm, conselheiro de Roberto Justus no programa O Aprendiz, da Rede Record e
um profundo conhecedor das relações de negócio e comunicação em rede, ou pós-
digital. Walter Longo mostrou como os empresários precisam quebrar alguns
paradigmas, como a máxima de que “o cliente tem sempre razão”. “Isso não é mais uma
verdade porque o cliente não sabe mais o que quer, porque ele nem imagina o que ele
pode querer, devido a tantas possibilidades que o universo online e digital nos oferece”.
Longo mostrou outros paradigmas que caíram por terra e mostrou que ainda não
estamos aproveitando bem tudo o que esse universo nos oferece como possiblidades. Ao
final, os empresários presentes, que lotaram o auditório do Teatro, puderam participar
da Agenda de Relacionamento do Sebrae, durante um coquetel.
http://portala8.com/economia/varginha-sedia-seminario-de-empreendedorismo/
Citação/Reportagem/Política Empresarial
Publicação: iG Economia
Robson Andrade, de MG, é candidato em chapa única para presidir CNI
Os mineiros finalmente conseguiram chegar à presidência da Confederação Nacional
das Indústrias (CNI), onde, desde 1954, há uma espécie de rodízio entre paulistas e
nordestinos. O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e do
grupo Orteng, Robson Andrade, será o candidato da chapa única nas eleições para
suceder o atual presidente, o deputado federal Armando Monteiro Neto, que é de
Pernambuco.
A eleição será realizada em maio e o novo presidente tomará posse em outubro.
Na prática, porém, Andrade poderá assumir o comando da CNI a partir de 1º de junho.
Armando Monteiro Neto deixará o cargo para disputar uma vaga ao Senado pelo PTB.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf,
que é vice-presidente, deveria assumir o lugar como interino. Mas também tem
pretensões políticas e deverá se afastar da CNI.
Nos bastidores da política mineira, há quem garanta que a ascensão de Robson tem
relação direta com as pretensões nacionais do governador de Minas Gerais, Aécio
Neves (PSDB). Conhecido por implementar um modelo de gestão pública em parceria
com o empresariado mineiro, o governador precisava ter como aliada uma entidade de
repercussão nacional. E, em termos de repercussão, só mesmo a CNI para conseguir
espaço na mídia equivalente ao dedicado à Fiesp, a entidade que representa as indústrias
do estado governado por José Serra (PSDB).
A voz da Fiemg não costuma ser ouvida fora de Minas. Robson Andrade jura que sua
indicação para a sucessão de Armando Monteiro Neto não tem qualquer relação com
Aécio Neves. "Claro que, em Minas, a gente tem muito orgulho do que fez o
governador Aécio, mas a CNI não tem relação com política", declarou.
Coincidência ou não, diante de 3 mil convidados de todas as partes do País - entre eles
José Serra - na semana passada, durante a solenidade de inauguração do novo centro
administrativo do Estado, Aécio Neves fez questão de registrar que Robson Andrade
levaria Minas Gerais para o comando da CNI. O presidente do grupo Orteng, que atua
no setor de energia e faturou R$ 600 milhões no ano passado, foi ganhando terreno ao
longo dos últimos oito anos em que ocupou a presidência da entidade mineira.
A pedido de José Alencar, um ex-presidente da Fiemg, Robson Andrade foi o primeiro
líder de entidade industrial a declarar apoio, em 2002, ao então candidato Luiz Inácio
Lula da Silva. E, ao mesmo tempo, o primeiro a encarnar o que acabou sendo apelidado
de "Lulécio" - o apoio ao petista Lula para a Presidência da República e ao tucano
Aécio para o Palácio da Liberdade.
À frente da federação mineira, ele foi um aliado incondicional de Aécio Neves em sua
estratégia para aproximar a iniciativa privada da administração pública. A Fiemg foi a
principal patrocinadora do "lançamento" da Estrada Real em 2003, o primeiro ano de
mandato do tucano. A estrada, o caminho histórico por onde os portugueses levavam as
riquezas de Minas Gerais para o porto em Parati, no Rio de Janeiro, já era promovida
como roteiro turístico com apoio da Fiemg. Mas virou um produto altamente explorado
pelo governo Aécio.
Para o evento de lançamento do roteiro, bancado pela federação mineira, Aécio
conseguiu levar personalidades das artes e da política, além de representantes da
imprensa nacional, para Tiradentes, um dos pontos de partida do roteiro. Robson
Andrade prefere não alimentar o "orgulho mineiro". Pelo menos, publicamente. "Não é
importante se o presidente é do Norte, do Sul, ou do Nordeste", disse ele ao jornal O
Estado de S.Paulo. "O que importa é que ele continue dando o mesmo foco às propostas
de desenvolvimento para o Brasil."
Segundo Andrade, não haverá surpresas em sua gestão. Ele continuará defendendo os
interesses das indústrias brasileiras nas reformas tributárias e trabalhistas. Continuará
cobrando redução do gasto público e mais eficiência do funcionalismo público. E
continuará investindo na formação de mão de obra qualificada para atender às demandas
da indústria nacional. "Tudo isso interfere no ambiente de negócios", explicou.
O último mineiro que ocupou a presidência da CNI foi também o fundador e primeiro
presidente da entidade. Euvaldo Lodi esteve no comando da confederação entre 1938 e
1954. Eleição com chapa única, mandatos longos, além da alternância entre paulistas e
nordestinos, são marcos na história da entidade que, há dois anos, completou 70 anos de
atuação.
Um dos únicos episódios destoantes foi protagonizado por outro mineiro, Stefan Salej,
que quebrou o protocolo, se lançou como candidato independente, ouviu declarações
públicas de apoio da cúpula da CNI, mas não conseguiu romper o corporativismo da
indústria nacional. Imigrante da Eslovênia que fez a vida no País, Salej sucedeu José
Alencar e era um líder polêmico na presidência da Fiemg. Gabava-se de ter prestígio
junto ao presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e conseguia mesmo chamar a
atenção para a entidade mineira. Em 2000, conseguiu reunir, no centro de Belo
Horizonte, cerca de 800 empresários de diferentes Estados para a inusitada "passeata
dos engravatados", um ato para cobrar a reforma tributária.
Mesmo assim, em 2002, a CNI manteve a tradição e elegeu o nordestino Armando
Monteiro Neto como presidente. Com uma biografia marcada por vitórias e conquistas,
desde a infância difícil na Eslovênia, Stefan Salej - dizem fontes que eram ligadas a ele
- ficou muito abalado com o desfecho. Ele dava como certo pelo menos 23 votos dos 27
representantes das federações estaduais com direito a voto. Acabou vendendo a
Tecnowatt, uma bem sucedida indústria de itens para iluminação pública, industrial e
comercial que fundou, e se afastando de Minas. No site que mantém na internet, Salej
informa que está atuando como professor visitante num curso de doutorado na
Universidade de Liubliana, capital da Eslovênia.
A CNI, que se define como a "voz da indústria brasileira", reúne cerca de 1,2 mil
sindicatos patronais aos quais estão ligados mais de 100 mil empresas. Além de fazer a
interlocução entre a iniciativa privada e o governo e garantir participação na formulação
das políticas públicas, a Confederação Nacional das Indústrias também é responsável
pela administração de um caixa poderoso que alimenta o "Sistema S" - financiando as
ações do Serviço Nacional de Aprendizagem da Indústria (Senai) e o Serviço Social da
Indústria (Sesi) - e o Instituto Euvaldo Lodi.
http://economia.ig.com.br/robson-andrade-de-mg-e-candidato-em-chapa-unica-para-
presidir-cni/n1237561585306.html
Citação/Reportagem/Política Empresarial
Publicação: Estado de Minas/Economia
Fiemg vai trabalhar junto ao Sebrae para apoiar empreendedores
A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) vai propor ao governo
estadual uma política de atração de investimentos voltada ao desenvolvimento e
ampliação das cadeias de produção tradicionais em que a indústria mineira se
especializou, como a automotiva e a siderúrgica. Há pelo menos três sugestões já
definidas para criação de um polo de fornecedores de autopeças no eixo que liga Belo
Horizonte a São Paulo, passando por Itajubá, no Sul de Minas; um conjunto de
estímulos à indústria do entretenimento na região de Juiz de Fora, na Zona da Mata; e a
busca de fabricantes interessados em transformar aço em produtos finais de uso
doméstico na região de Ipatinga, Timóteo e Coronel Fabriciano, conhecida como o Vale
do Aço mineiro.
O presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior, informou que as propostas estão sendo
desenhadas como projetos executivos, factíveis e com resultados objetivos. O
documento será entregue antes do fim do mês ao secretário de estado de
Desenvolvimento Econômico, Altamir de Araújo Rôso Filho, conhecido representante
dos industriais, enquanto presidiu a Fiemg regional do Vale do Rio Grande, no
Triângulo Mineiro. Outro foco de trabalho da Fiemg a partir deste ano será o apoio a
pequenos empreendedores não só da indústria, por meio de um trabalho alinhado com o
Sebrae Minas.
Olavo Júnior assume hoje a presidência do Conselho Deliberativo da instituição de
apoio a micro e pequenas empresas, com planos de turbinar a atuação do Sebrae Minas,
aproveitando sinergias com a Fiemg e projetos que podem se complementar. “Temos
iscas para pescar dourado ou surubim. A gente tem de saber o que quer, buscar o
investimento que seja melhor para o estado e estimular quem tem capacidade de
empreender a tornar o sonho empresarial uma realidade”, afirma. O presidente da
Fiemg, que participou da estruturação do Sebrae de Minas no começo dos anos 1990 e
indicou o primeiro dirigente da instituição, Stefan Bogdan Salej, ficará no comando do
Sebrae no estado até 2018. Ele sucede Lázaro Luiz Gonzaga.
As previsões dos analistas de bancos e corretoras de baixo crescimento da economia
neste ano não desanimam Olavo Júnior. “Os analistas estão todos empregados e com
salários garantidos. O nosso papel é, independentemente do porte do negócio, trabalhar
para que a economia rode e funcione”, diz o presidente da Fiemg e do Conselho
Deliberativo do Sebrae. Para fortalecer o trabalho de apoio aos micro e pequenos
empreendedores, ele pretende aproximar as duas instituições para que os alunos dos
cursos ministrados nas escolas móveis do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
(Senai-MG) em todo o estado tenham a chance de contar com uma segunda etapa da
formação profissional, a consultoria do Sebrae para criação do negócio próprio.
O programa Futuros Engenheiros, do Instituto Euvaldo Lodi, do sistema Fiemg, que
oferece formação prática a estudantes universitários de várias áreas da engenharia
também deverá ser reforçado com a integração do Sebrae à preparação desses
profissionais para o trabalho como consultores ou gestores de empresas. Olavo Júnior
pretende, ainda, ampliar a atuação do Sebrae no interior como instrumento para
fortalecer as entidades de classe do comércio, indústria, do setor de serviços e dos
sindicatos rurais.
http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2015/01/15/internas_economia,608138/fie
mg-vai-trabalhar-junto-ao-sebrae-para-apoiar-empreendedores.shtml
Citação/Lista CNPq
Fonte: CNPq
Dirigentes de 1997
Autoridades da República
Presidente : Fernando Henrique Cardoso – posse em 01.01.1995
Vice-presidente : Marco Antônio de Oliveira Maciel - (01.01.1995 a 01.01.1999)
Vinculo Administrativo
O CNPq é subordinado ao Ministério da Ciência e Tecnologia
Ministro: José Israel Vargas - (01.01.1995 a 01.01.1999)
Dirigentes do CNPq
Presidente: José Galizia Tundisi (1995 - 1999)
José Ubyrajara Alves (Substituto)
Diretor de Administração: Derbaly Galvão
Edmundo Antonio Taveira Pereira
Fernando André Pereira das Neves (Substituto)
Diretor de Programas Especiais: Eduardo Moreira da Costa
Ruy de Araujo Caldas
Guilherme Euclides Brandão (Substituto)
Kumiko Mizuta (Diretor-adjunto)
Diretor de Unidades de Pesquisa: José Ubyrajara Alves
Diretora de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico: Marisa Barbar Cassim
Wilson Antonio Auerswald (Substituto)
Felizardo Penalva da Silva (Substituto)
Albanita Viana de Oliveira (Diretora-adjunta)
Diretor do Instituto de Matemática Pura e Aplicada: Jacob Palis Junior
Cesar Leopoldo Camacho Manco (Diretor-adjunto)
Diretor do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia: José Rincon
Ferreira
Diretor-adjunto do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia: Paulo
Cézar Rezende de Carvalho
Diretora-geral do Museu Paraense Emilio Goeldi: Adelia Maria Engracia Gama de
Oliveira Rodrigues
Antonio Carlos Magalhães Lourenço dos Santos (Substituto)
Peter Mann de Toledo (Substituto)
Vice-diretor do Museu Paraense Emilio Goeldi: José Guilherme Soares Maia
Helena Andrade da Silveira (Diretora-adjunta)
Davi Conway Oren (Substituto)
Diretor do Observatório Nacional: Sayd Jose Codina Landaberry
Nilton Oscar Santos (Substituto)
Sérgio Luiz Fontes (Diretor-adjunto)
Diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas: Amós Troper
João Carlos Costa dos Anjos (Diretor-adjunto)
Diretor do Laboratório Nacional de Computação Científica: Antonio Cesar Olinto de
Oliveira
Vice-diretor do Laboratório Nacional de Computação Científica: Augusto Cesar
Gadelha Vieira
Marco Antonio Raupp (Diretor-adjunto)
Diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron: Cylon Eudoxio Tricot Gonçalves da
Silva
Vice-diretor do Laboratório Nacional de Luz e Sincrotron: Aldo Félix Craievich
Diretor do Museu de Astronomia e Ciências Afins: Henrique Gomes de Paiva Lins de
Barros
Miriam Abaliac Rodin (Diretora-adjunta)
Diretor do Laboratório Nacional de Astrofísica: Edmundo da Rocha Vieira
João Evangelista Steiner
Clemens Darvin Gneiding (Diretor-adjunto)
Diretor do Centro de Tecnologia Mineral: Roberto Cerrini Villas Boas
Vice-diretor do Centro de Tecnologia Mineral: Francisco Rego Chaves Fernandes
Juliano Peres Barbosa (Diretor-adjunto)
Conselho Deliberativo
Abílio Afonso Baeta Neves - Ciências Sociais - Presidente da CAPES
Affonso Augusto Guidão Gomes – Física - Comunidade Científica
Alejandro Szanto de Toledo – Física - Comunidade Científica
Carlos Alberto Schneider - Engenharia Mecânica- Membro Designado pela Certi/UFSC
Carlos Alberto Vogt – Letras - Comunidade Científica
Edson Kenji Kondo - Servidores do CNPq
Evando Mirra de Paula e Silva – Engenheiro Mecânico e Elétrico - Comunidade
Tecnológica
Jacob Palis Junior – Engenharia - Comunidade Científica
José Murilo de Carvalho – Sociologia e Política - Comunidade Científica
Lourival Carmo Mônaco- Agronomia - Presidente da Finep
Marcos José Marques – Economia - Comunidade Empresarial (Eletrobrás)
Renato Janine Ribeiro – Filosofia - Comunidade Científica
Ricardo Gattass – Medicina - Comunidade Científica
Sérgio Machado Rezende - Engenharia Eletrônica - Comunidade Científica
Sônia Machado de Campos Dietrich – História - Comunidade Científica
Stefan Bogdan Salej - Administração e Relações Públicas -
Comunidade Científica
Acontecimentos
Affonso Augusto Guidão Gomes saiu do CD em setembro
Substituído por Ricardo Gattass em setembro
Renato Janine Ribeiro saiu do CD em setembro
Substituído por Carlos Alberto Vogt em setembro
Sérgio Machado Rezende saiu do CD em setembro
Substituído por Alejandro Szanto de Toledo em setembro
As atividades do Centro de Memória implicam no resgate de informações e documentos
referentes ao CNPq. Solicitamos a quem possuir quaisquer documentos, fotografias,
publicações e objetos, que entre em contato conosco.
http://centrodememoria.cnpq.br/Dirigente97.html
Citação/Aula inaugural/Política Empresarial/ Sebrae
Fonte: EFG Itabira
HISTÓRICO DA ETFG/ITABIRA
A criação da ETFG-Itabira coincide com o momento em que a cidade de Itabira busca a
expansão de sua economia através de uma política de diversificação industrial e
reavaliação econômica.
Tentando alcançar o objetivo, a ACITA envolve a comunidade através das lideranças
educacionais, políticas, religiosas e econômicas para a criação da Escola.
Através do grupo Técnico de Trabalho, a ACITA apresenta a sua proposta contida no
documento “Fundamentos Sócio-Econômicos para a criação da Escola Técnica de
Formação Gerencial em Itabira.”
Itabira é selecionada juntamente com mais cinco cidades mineiras e recebe a Carta
Concessão do SEBRAE.
Através dos seguintes atos legais a Escola é consolidada:
Criação – Parecer do CEE/MG n.º 728/94 de 14/10/94.
Autorização – Portaria da SEE/MG n.º 116/95 de 10/02/95.
Reconhecimento – Parecer CEE/MG n.º 151/97 de 05/02/97. Portaria SEE/MG n.º
419/97 de 11/03/97.
A ETFG-Itabira inicia suas atividades em 06-02-95 e tem sua aula inaugural proferida
pelo Dr. Stefan Bogdan Salej, o então Presidente do Conselho Deliberativo do
SEBRAE-Minas em 08-02-95, no teatro da Fundação Cultural Carlos Drummond de
Andrade.
A escola encontra-se em processo de franco aprimoramento de suas atividades
educacionais e expansão de seus recursos institucionais, buscando sempre o
aprimoramento de suas ações pedagógicas.
Sua inserção na comunidade se faz cada vez maior através de seus Projetos Sociais.
Para estar sintonizada com a atual LDB, a partir de 2000, seu curso passa a ser de três
anos de duração e a formar Técnicos em Administração.
Em abril de 2001 a mantenedora ACITA empossa nova diretoria que, visando estar
mais próxima do dia a dia da Escola e dar maior suporte, transfere seu escritório para o
prédio do SESI, onde se localiza a ETFG-Itabira em uma área verde de 42 mil m 2 , em
parceria com a estrutura do clube SESI/ACITA.
Em setembro de 2001, a Fundação Itabirana Difusora do Ensino assume a administração
da ETFG-Itabira, com a finalidade de melhorar a condição financeira da escola e do
processo ensino-aprendizagem.
HISTÓRICO DA ENTIDADE MANTENEDORA
A Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços de Itabira – ACITA é a
entidade mantenedora da Escola Técnica de Formação Gerencial de Itabira –
SEBRAE/MG.
Criada aos 19 de abril de 1925, por um grupo de oito comerciantes, iniciou o trabalho
de associativismo da classe, conquistando, gradativamente a representatividade dos
segmentos comercial, industrial, agropecuário e de serviços locais.
A ACITA é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de
Itabira- Minas Gerais. É regida por estatuto atualizado, registrado no Cartório de
Registro Civil das Pessoas Jurídicas de Itabira, sob o número 1027 no livro A-8, folha
258.
A partir do 1º semestre de 1989, a bandeira da ACITA é o Projeto 2025, que envolve
toda a comunidade e abrange um planejamento integrado de desenvolvimento
econômico- social.
Consciente de seu papel de fomentadora do desenvolvimento econômico-social de
Itabira, a ACITA sabe que a competitividade regional e as perspectivas de
desenvolvimento de um município ou de uma região ficam condicionadas à capacidade
de administração pública e privada, de ,em conjunto, criarem um ambiente de coesão,
motivação e equidade social de eficiência produtiva.
Neste contexto, o esforço da ACITA se direcionou a conquistar a concessão da Escola
Técnica de Formação Gerencial, de ensino médio, com habilitação de Técnico em
Administração, modelo proposto pelo SEBRAE, com tecnologia educacional das
academias de comércio da Áustria, adaptada às necessidades nacionais de qualificar
empreendedores e gerentes para as micro e pequenas empresas. Alcançado esse
objetivo, a ETFG está trabalhando para se tornar um dos instrumentos de sustentação do
processo de desenvolvimento econômico-social regional.
Entidade Mantenedora
ACITA
Diretor Presidente: José Antônio Reis Lopes
Entidade Administradora
FIDE – Fundação Itabirana Difusora de Ensino
Presidente: Cândida Izabel Campos de Moraes
Superintendente: Marli Áurea da Matta Lacerda Lage
http://etfgitabira.com.br/2014/historia/
Citação/Presença em premiação/XXIV Prêmio MG Turismo e
XVIII Troféu Mulher Influente
Fonte: Jornal MG Turismo
http://mgturismo.com.br/xxiv-premio-mg-turismo-e-xviii-trofeu-mulher-influente/
Acervo/Documento Histórico/Fotografia FDC
Fonte: Fundação Dom Cabral
Código de identificação: BR FDC Sec 1 Ser 2 Sub 2.2 Fot 135
Fundos e Coleções: BR FDC Sec 1 Ser 2 Sub 2.2-Sub-Série 2.2 Parceiros para a
Excelência - PAEX
Seção: BR FDC Sec 01-Seção 1: Soluções educacionais
Série: Série 2: Parcerias empresariais
Sub-série: BR FDC Sec 1 Ser 2 Sub 2.2-Sub-Série 2.2 Parceiros para a Excelência -
PAEX
Disponível: Sim
Título: Almoço de lançamento do PAEX I
Descrição: Fotografia - Almoço de Lançamento do PAEX I na reunião do Comitê de
Presidentes ocorrida na Fundação Dom Cabral.
Data: 29/03/1992
Local: Belo Horizonte (MG)
Nomes:
José Luiz Motta Costa
Eduardo Cruz
Lúcio Bemquerer
Paulo Vasconcelos
João Camilo Penna
Glac Coura
Antonio Batista da Silva Júnior
José Costa
Padre Geraldo Magela
Abílio dos Santos
Riuiti Kanadani
José Luiz Faria
Afonso Otávio Cozzi
Deusdedit R. Aquino
Sônia Teresa Diegues Fonseca
Márcio Lana
Domingos Muchon
Emerson de Almeida
Murilo Araújo
Paulo Maia
Lindolfo Coelho Paoliello
Stefan Salej
Localização: Pasta 35
Cor: Colorido
Dimensão: 10X15 cm
http://memoria.fdc.org.br/modules/fotografico/acervo/ficha/cid/127
Reportagem/Citação/Política Empresarial/Fiemg
Publicação: Istoé Independente
Bomba-relógio
Déficit estadual pode chegar a R$ 5,5 bilhões em dezembro. Máquina ameaça parar em
abril
Nas trincheiras erguidas pelo governador de Minas Gerais, Itamar Franco, o tempo corre
a favor do inimigo. Desde que decretou a moratória da dívida do Estado há dois meses e
virou o principal algoz do presidente Fernando Henrique Cardoso, Itamar conseguiu
resistir a todo custo na sua batalha em prol da renegociação da dívida com a União,
levantando a bandeira da crise da Federação. Agora, o ex-presidente da República terá a
árdua tarefa de desarmar uma bomba-relógio que poderá explodir no seu campo de
batalha. Daqui para frente, a expectativa de técnicos da Fazenda mineira é que a
situação comece a emperrar a máquina pública, agravando os problemas financeiros.
"Estamos ficando estrangulados", diz um técnico da Fazenda mineira, antes de assinar
um cheque de R$ 1 milhão, um dos poucos expedidos por Minas Gerais nestes tempos
de bloqueios de repasses da União, sequestros de receitas do próprio Estado e queda da
arrecadação. Mais de R$ 120 milhões em recursos públicos deixaram de pingar nos
cofres de Minas desde a declaração de moratória no dia 6 de janeiro.
A explosão da bomba-relógio é esperada para abril, segundo fontes ligadas ao
governador mineiro. Até lá, o grosso da arrecadação do Imposto sobre Propriedade de
Veículos Automotivos (IPVA) tende a desaparecer e a receita do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) deverá cair em razão do recrudescimento
da recessão brasileira. Isso será agravado por uma característica peculiar da economia
mineira, alicerçada pela indústria de transformação – siderurgia, mineração e
automobilística. "Quando a economia brasileira vai bem, Minas vai melhor. Quando o
Brasil vai mal, Minas vai pior ainda", diz Antonio Braz, pesquisador do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A crise mineira é séria e sua solução não é
nada fácil. Com o caixa quase vazio, o governo de Minas Gerais tem uma despesa
mensal de R$ 450 milhões para pagar seus funcionários e fazer a máquina pública
funcionar. Os investimentos públicos estão na estaca zero. Essa despesa é parcialmente
paga com a arrecadação hoje em torno de R$ 420 milhões a R$ 450 milhões. "Se Minas
estivesse cumprindo o acordo com a União, faltaria algo como R$ 100 milhões para
fechar o caixa", afirma um técnico do Tesouro. Mesmo sem o pagamento da dívida à
União, o 13º salário do funcionalismo ainda não foi pago. O déficit do Estado é de R$
3,3 bilhões, podendo chegar a R$ 5,5 bilhões em dezembro. A dívida total de Minas
Gerais soma R$ 22 bilhões.
As perdas, no entanto, podem ser potencialmente maiores até pela preocupação natural
dos empresários. Tentando dobrar as críticas internas, o governador anunciou a intenção
de rever os incentivos dados às montadoras. Na quarta-feira à noite, a alta cúpula da Fiat
se reuniu com Itamar Franco para avisar que os investimentos de R$ 800 milhões em
dois empreendimentos no Estado estão garantidos. No dia anterior, a Mercedes-Benz
havia virado alvo de uma comissão especial na Assembléia Legislativa para avaliar os
subsídios oferecidos pelo governador Eduardo Azeredo à montadora, como o
financiamento de R$ 1.080 por cada Classe A, veículo a ser produzido a partir de abril
na fábrica em Juiz de Fora.
Várias das iniciativas tomadas por Azeredo viraram alvo dos parlamentares. Os
deputados estaduais aprovaram uma CPI para investigar a venda de 33% do capital da
Cemig, a concessionária de energia elétrica, à companhia americana AES e ao Banco
Opportunity, do ex-presidente do Banco Central Pérsio Arida. "Temos de desfazer o
acordo dos acionistas", diz o deputado petista Durval Ângelo. Na sua avaliação, esse
acordo permitiu aos acionistas minoritários mandarem nas decisões estratégicas da
empresa e depreciarem o restante do patrimônio da companhia em nome do Estado.
Essa perseguição, na avaliação da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais
(Fiemg), vem trazendo danos à imagem do Estado. A entidade patronal calcula que R$ 1
bilhão deixará de ser investido no Estado neste ano. "A moratória é um desastre. Banco
tem memória de elefante. É pior que mulher abandonada", diz o presidente da Fiemg,
Stefan Salej, alçado à condição de interlocutor do presidente Fernando Henrique em
Minas Gerais. Foi idéia dele falar com o bispo dom Serafim Fernandes de Araújo para
achar uma solução para a crise. O bispo enviou uma carta ao presidente FHC, mas a
negociação malogrou. Como os generais da batalha não entregam suas estratégias antes
do final da guerra, frases de efeito devem colaborar para a continuidade da resistência
mineira. "Temos mais fôlego que a União porque a nossa causa é boa", diz o secretário
estadual da Fazenda, Alexandre Dupeyrat. "A eles, lhes pesa a consciência."
http://www.istoe.com.br/reportagens/29185_BOMBA+RELOGIO
Citação/Declaração
Publicação: Nova Imprensa Online a Gazeta do Oeste
Esforço dobrado
Segundo o político mineiro Stefan Salej, o número de alunos freqüentando instituição
de ensino superior, com mais de 40 anos quase duplicou do ano 2000 para 2004.
Considerando que em 2000 eram 55.297 universitários nessa faixa etária, indo em 2004
para 105.365, equivalendo a 6% de todos os estudantes desse nível. São geralmente
profissionais que não conseguiram cursar uma faculdade quando jovens, seja por falta
de tempo ou dificuldades financeiras. Outros procuram uma segunda graduação.
http://www.novaimprensa.inf.br/passadas/501/geral.html
Reportagem/Citação/Política Empresarial/Fiemg
Publicação: Veja
Quem faz a cabe�a dele
Isolado, Itamar se ap�ia nos personagens
da "rep�blica do p�o de queijo"
Assim como a montanha de ferro de Itabira, o sorriso do governador mineiro Itamar
Franco sumiu. O homem deu um calote no bom humor, e n�o � para menos: aqueles
dividendos pol�ticos auferidos com a decreta��o da morat�ria, no in�cio de
janeiro, se mostraram t�o vol�teis quanto capital especulativo. Os seis governadores
que num primeiro momento acorreram a Belo Horizonte para formar uma frente de
oposi��o ao Pal�cio do Planalto debandaram. Agora todos est�o dispostos a
conversar com o presidente Fernando Henrique Cardoso, o que dever� acontecer nesta
sexta-feira, visando a uma solu��o racional para o problema das d�vidas dos
Estados com a Uni�o. "Traidores" � o ep�teto mais simp�tico com que Itamar
atualmente brinda os ex-aliados. Tamb�m est� mais dif�cil rechear sua pastinha de
recortes com artigos favor�veis ao seu calote — at� os mais empedernidos colunistas
do contra perceberam que a morat�ria de Minas foi um mau neg�cio para o pa�s.
Isolado no plano pol�tico, Itamar vem sendo derrotado no Supremo Tribunal Federal,
que se recusa a levantar o bloqueio do dinheiro que normalmente a Uni�o repassaria ao
Estado. Para evitar o estrangulamento financeiro, o governador mineiro acena com a
possibilidade de obter recursos de um organismo internacional. "N�o vou dizer o
nome, sen�o o ministro Malan entra no meio e estraga tudo", disse ele ao jornal Folha
de S. Paulo. H� de se reconhecer que, mesmo zangado, Itamar � p�ndego.
Ao contr�rio do que se pode imaginar, os arrufos de mineiridade do governador,
usados para justificar sua guerrinha particular contra o presidente Fernando Henrique
Cardoso, n�o entusiasmam seus conterr�neos. Vinte dias depois da decreta��o da
morat�ria, uma pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi, de Belo Horizonte,
apontou que um em cada dois mineiros desaprovava a medida. � quase certo que o
n�mero de cidad�os descontentes tenha crescido de l� para c�. Afinal de contas, o
calote de Itamar vem causando um estrago consider�vel na economia do Estado. Uma
sondagem da Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais, Fiemg, concluiu
que investimentos da ordem de 1 bilh�o de d�lares deixar�o de ser feitos neste ano
no Estado. Um dos motivos principais � que os empres�rios temem o clima de
instabilidade que passou a reinar em Minas. "Corremos o risco de perder o bonde da
Hist�ria", lamenta o presidente da Fiemg, Stefan Salej, que procura convencer Itamar a
participar da reuni�o dos governadores com o presidente Fernando Henrique Cardoso.
Vai ser dif�cil. O governador mineiro est� imbu�do do esp�rito da contra-reforma,
custe o que custar. N�o bastasse a morat�ria, ele agora assesta baterias contra as
privatiza��es das empresas estaduais efetuadas no governo anterior. Na quinta-feira
passada, os deputados aliados de Itamar conseguiram aprovar a instala��o de uma
comiss�o parlamentar de inqu�rito na Assembl�ia Legislativa mineira para
investigar supostas irregularidades na venda de a��es da Companhia Energ�tica de
Minas Gerais, Cemig, a um cons�rcio liderado pela empresa americana AES em maio
de 1997. O deputado petista Durval �ngelo, que requereu a CPI, disse que a comiss�o
pretende convocar a dar explica��es o ex-governador Eduardo Azeredo e o ex-
presidente do BNDES Andr� Lara Resende, entre outros. O objetivo expl�cito � a
retomada do controle da empresa pelo Estado. O impl�cito, colocar FHC e o tucanato
em geral contra a parede. Da sanha vingativa de Itamar n�o escapa nem mesmo a
menina dos olhos da administra��o tucana que o precedeu: o modelo educacional
implantado por Azeredo, que acabou com a reprova��o no ensino fundamental e
diminuiu drasticamente a evas�o escolar. Apesar dos bons resultados alcan�ados,
reconhecidos por entidades como Unesco e Unicef, o modelo � tido como "perigoso e
antinacional, por visar unicamente � forma��o de m�o-de-obra para as grandes
corpora��es", segundo o racioc�nio primoroso do secret�rio de Educa��o
Mur�lio Hingel.
Hingel � um dos "ide�logos" do governo mineiro, ao lado de Henrique Hargreaves,
do ex-deputado Jos� Aparecido e do advogado Jos� de Castro Ferreira, figuras de
proa da seren�ssima "rep�blica do p�o de queijo", que se estabeleceu em Bras�lia
durante a Presid�ncia de Itamar. A essa turma se juntou o diplomata Alexandre
Dupeyrat, atual secret�rio da Fazenda de Minas. A qualidade mais apreciada de
Hargreaves, respons�vel pela Casa Civil, � a fidelidade canina ao chefe. Aparecido e
Jos� de Castro funcionam como emin�ncia parda. Com resid�ncia fixa no Rio de
Janeiro, eles vivem sendo consultados por Itamar em conversas que varam a madrugada.
Aparecido chegou a ser enviado ao Rio Grande do Sul para propor uma alian�a do tipo
"chimarr�o-com-leite" ao governador petista Ol�vio Dutra. J� Dupeyrat � o mentor
da morat�ria e agora amea�a acabar com os incentivos fiscais de multinacionais como
a Fiat e Mercedes-Benz.
Itamar gosta de comparar-se a mineiros ilustres, como Tiradentes, m�rtir da
Inconfid�ncia, e Te�filo Otoni, l�der de uma fracassada revolu��o liberal no
s�culo passado. A falta de mod�stia n�o � t�o grave quanto a falta de perspectiva
hist�rica. Na verdade, o tipo de nacionalismo em que se refugiou Itamar guarda
semelhan�as com o do ex-presidente da Rep�blica e ex-governador de Minas Gerais
Artur Bernardes (1875-1955). Bernardes poderia estar inscrito na Hist�ria por ter
lan�ado as bases da previd�ncia social ou por ter sido o primeiro estadista brasileiro a
preocupar-se com a quest�o do menor abandonado. N�o � lembrado por isso. �
muito citado por ter sido o �nico presidente a governar o pa�s sob estado de s�tio
em tempo quase integral e pelo ressentimento contra advers�rios pol�ticos, que se
sobrepunha � raz�o. Al�m disso, na fun��o de governador de Minas, Bernardes
atrasou a implanta��o da grande siderurgia no Estado, por uma patol�gica ojeriza ao
capital estrangeiro. O julgamento da posteridade costuma ser implac�vel.
http://veja.abril.com.br/240299/p_042.html
Reportagem/Citação
Publicação: Tribuna da Internet
‘The Buy American Act’, 1933
No último fim-de-semana, navegando um pouco pela Internet, verifiquei que a
Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos está sendo processada porque contratou no
exterior, indevidamente, uma série de serviços que poderiam ser contratados
domesticamente.
O processo tem fundamento numa lei americana que exige de todos os órgãos
governamentais o esgotamento das possibilidades de compra dentro do país, antes de
buscar bens e serviços importados -“The Buy American Act”.
Dessa lei ninguém escapa. Ela foi aprovada em 1933, com o propósito de estimular a
geração de empregos para os trabalhadores americanos. Os órgãos públicos são
obrigados a comprar nos Estados Unidos tudo o que necessitam, desde lápis e borracha
até aviões e serviços de engenharia.
Nesse período, a lei sofreu pequenas correções, devido aos tratados de comércio
internacional. Mas a sua espinha dorsal ficou inalterada.
É isso mesmo: os Estados Unidos, o país mais liberal do mundo -ou dito liberal-,
implementam há mais de meio século uma lei para proteger seus empregos!
No mesmo dia em que detectei essa pérola do protecionismo mundial, vi o presidente da
Federação das Indústrias de Minas Gerais, sr. Stefan Salej, inconformado, com razão,
pelo fato de o Brasil ter importado, em 1997, cerca de US$ 10 bilhões em produtos
“inadequados” -por falta de qualidade ou especificação técnica (dados do Inmetro).
O Brasil impõe muito poucas exigências para os produtos importados -o inverso do que
ocorre com os países avançados, que usam de um colossal rigor para tudo o que
compram, desde padrões sanitários para a agricultura até as mais sofisticadas normas
técnicas para indústria, comércio, serviços e, recentemente, também para o trabalho e o
meio ambiente.
Este é o país do oito ou do oitenta. Ficamos fechados por quase meio século, o que
prejudicou severamente a nossa evolução tecnológica. Mas, agora, escancaramos as
portas para os importados sem nenhuma seletividade, prejudicando a produção e o
emprego nacional.
Jamais pretendi voltar aos tempos do protecionismo retrógrado. Mas não consigo
entender a razão da insistência em um método tão errático e estabanado como o que
vem sendo praticado no Brasil.
É claro que precisamos crescer no comércio internacional. Para tanto, é essencial
aumentar exportações e importações. Não seria nada mau, porém, se jogássemos esse
jogo com inteligência, procurando tirar vantagem nas duas pontas -importando o útil,
exportando o excedente e gerando o necessário: “empregos”!
Apesar dos 65 anos de atraso, você não acha que ainda há tempo para aprovar, no
Brasil, o “Buy Brazilian Act”?
http://tribunadainternet.com.br/morreu-aos-86-anos-antonio-ermirio-um-exemplo-de-
empresario/
Citação/Presença em evento/Seminário/ Regional Sul do
Sebrae Minas de Varginha
Publicação: Minas Brasil in Society
Regional Sul do Sebrae Minas de Varginha realiza Seminário Desafios do Crescimento
- Inovar para Crescer
No ultimo dia 18/11 no auditório do Teatro Marista Mestrinho, a Regional Sul do
Sebrae Minas de Varginha trouxe o Seminário Desafios do Crescimento – Inovar para
Crescer com grandes palestrantes, inclusive de renome internacional.
O evento contou com empresários e empreendedores vindos da região toda.
A tarde iniciou com a palestra do comediante e empreendedor Murilo Gun em seguida,
foi a vez de Stefan Salej, empresário e um dos nomes mais importantes do Sebrae e da
indústria nacional.
O encerramento do seminário foi com o empresário Walter Longo, presidente da
agência Grey Brasil e conselheiro de Roberto Justus no programa O Aprendiz, da Rede
Record.
Finalizando os convidados presentes, que lotaram o auditório do Teatro, puderam
participar da Agenda de Relacionamento do Sebrae, com um coquetel maravilhoso.
Parabéns a todos que participaram e trabalharam para que esse grande evento pudesse
acontecer em Varginha, Sucesso Absoluto.
http://minasbrasilpublicidade.blogspot.com.br/2014/11/regional-sul-do-sebrae-minas-
de.html
Citação/Divulgação de evento/Seminário Desafios do
Crescimento - Inovar para Crescer
Publicação: Minas Brasil in Society
Participe do Seminário Desafios do Crescimento - Inovar para Crescer
Um evento do Sebrae para você, empresário de Varginha e região, conhecer os mais
avançados modelos de gestão, repensar estratégias de negócios e melhorar seus
resultados.
Entre os palestrantes estão:
Murilo Gun
Stefan Salej
Walter Longo
Associados da ACIV tem desconto especial no valor dos ingressos.
http://minasbrasilpublicidade.blogspot.com.br/2014/10/participe-do-seminario-desafios-
do.html
Citação/Reportagem/Tecnowatt
Publicação: Folha de Contagem
Tecnowatt: crescimento aliado à responsabilidade sócio-ambiental
Há 40 anos, a Tecnowatt Iluminação é destaque no setor elétrico, fornecendo produtos
para a iluminação pública, decorativa, industrial/comercial, subaquática e projetores,
tendo sido fundada em Belo Horizonte e, de acordo com seu diretor geral, Marcos
Vinicius Alvim, dois anos depois se transferiu para Contagem, onde permanece até
hoje.
Até 1999, a empresa pertenceu ao seu fundador, Stefan Salej, quando foi adquirida pelo
grupo espanhol Simon Lighting, que realizou fortes investimentos, contribuindo para a
modernização da empresa que, conforme Marcos Vinicius, é a maior exportadora de
produtos para iluminação do país, com clientes nos cinco continentes, possuindo, além
de Contagem, uma filial em São Paulo.
Qualificação
Ocupando um terreno de 16 mil metros quadrados, sendo oito mil de área construída, a
Tecnowatt produz luminárias desenvolvidas com a mais alta tecnologia e respeitando o
meio-ambiente, o que tem aberto cada vez mais espaços para a empresa. "O mercado de
iluminação tem se desenvolvido muito rapidamente. Temos participado de grandes
obras industriais em Minas Gerais e em diversos outros estados, principalmente na
Região Nordeste", registrou.
A Tecnowatt é a responsável por fornecer produtos de iluminação para importantes
empresas, como a Cemig, Eletropaulo e diversas concessionárias e instaladoras por todo
o Brasil, estando ligada ao desenvolvimento de Contagem, tanto na geração de
empregos e qualificação da mão-de-obra, quanto na infra-estrutura urbana. "As
luminárias instaladas em Contagem são da Tecnowatt", salienta Marcos Vinicius,
colocando, ainda, que "é importante que as administrações, tanto municipais quanto
estaduais, tenham políticas de incentivo às empresas, principalmente as ecologicamente
corretas", complementou.
A Tecnowatt conta com 200 funcionários diretos e inúmeros indiretos, que trabalham
em pequenas empresas, fornecedoras de componentes. "Por isso, é muito importante
que a empresa consiga sobrevida, pois, indiretamente estamos ligados à economia
dessas empresas e de seus funcionários", ressalta, assegurando que a maioria da mão-
de-obra ultilizada é de Contagem e com nível universitário.
"Temos um plano de cargos e carreiras na empresa, que visam o desenvolvimento do
profissional na área técnica, que entra como estagiário, ainda estudante, quando se
forma passa a 'trainee' e depois se torna engenheiro júnior, pleno e sênior, por exemplo",
enfatiza o diretor, registrando que a Tecnowatt também se preocupa com a constante
qualificação de seus funcionários e busca aprimorar os conhecimentos da equipe com
cursos de aperfeiçoamento.
Responsabilidade sócio-ambiental
A Tecnowatt também se destaca pela grande preocupação ambiental e o
desenvolvimento sustentável. Por isso, a empresa mantém uma Estação de Tratamento
de Efluentes, responsável pelo reaproveitamento da água e dos sólidos extraídos do seu
tratamento, que são destinados à transformação em adubo e fertilizante. "O processo
químico de tratamento desses efluentes é muito importante, pois caso não existisse esta
estação, tais dejetos seriam lançados nas águas dos nossos rios", destaca Marcos
Vinicius, acrescentando que o processo de confecção dos refletores consiste em banhos
químicos, altamente ácidos, necessários para a manutenção da qualidade dos produtos e
caso os resíduos fossem lançados no meio ambiente, poderiam causar uma série de
conseqüências, como morte de peixes e contaminação da água e do solo.
Mesmo assim, a empresa ainda enfrenta problemas quando da participação em
concorrências, pois muitos compradores ainda não levam em consideração esta
preocupação ecológica e na hora de adquirir um produto da indústria da iluminação, não
leva em conta os prejuízos ambientais que o não tratamento de resíduos causa. "A
preocupação ambiental acaba onerando a produção, mas acreditamos que a relação
custo/benefício é positiva", afirma.
Segundo ele, "isto deveria ser levado em conta nos processos de licitações e na escolha
das empresas que adquirem seus produtos”. A Tecnowatt se orgulha de ser a única
empresa de iluminação, do país, que possui esta estação de tratamento", reiterou Marcos
Vinicius, destacando que, além da responsabilidade ambiental, a empresa pretende, em
breve, passar a investir em inclusão social, associada à cultura. "É um projeto em que
crianças carentes participam de um grupo de teatro que pretendemos patrocinar, para
que elas possam mostrar o trabalho que desenvolvem em diversos locais", finalizou.
http://www.folhadecontagem.com.br/site/modules.php?name=News&file=article&sid=
4085
Citação/ICPE
Publicação: Istoé Dinheiro
Treinamento
A escola do euro
O escritório de advocacia Azevedo Sette acertou um acordo com o International Center
for Promotion of Entrerprises (www.icpe.si), órgão vinculado à ONU e à OECD, para
promover um programa de treinamento que melhore o desempenho de executivos
brasileiros na União Europeia. O ICPE é presidido pelo empresário brasileiro Stefan
Salej, ex-presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). A ideia é
desenvolver módulos no Brasil e na Bélgica.
http://www.istoedinheiro.com.br/blogs-e-colunas/post/20101229/china-aqui/2779.shtml
Reportagem/Citação/Política Empresarial/CNI
Publicação:
Pio Guerra reeleito por unanimidade
O presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae, Pio Guerra, foi reeleito por
unanimidade, no dia 26 de novembro, para mais um mandato de dois anos. Na mesma
sessão do Conselho, a pedido da representante da Caixa Econômica Federal, Sandra
Beatriz Tavares, foi adiada para o dia 14 de dezembro a eleição dos membros da
diretoria executiva diretor-presidente, diretor técnico e diretor administrativo-financeiro,
cargos respectivamente ocupados por Mauro Durante, Roberto Reis e Fernando
Nogueira.
A sessão do Conselho foi tranqüila. A candidatura de Pio Guerra à reeleição foi
proposta pelo conselheiro Stefan Salej, representante da Confederação Nacional da
Indústria (CNI) no Conselho e presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais
(Fiemg), e acatada por unanimidade pelos demais conselheiros.
Ao todo, são 13 os membros integrantes do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae:
representantes das quatro confederações empresariais Agricultura, Comércio, Indústria e
Associações Comerciais, Ministério da Indústria, Comércio e Turismo, Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Caixa Econômica
Federal, Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Associação Brasileira de
Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE), Associação Brasileira dos
Sebraes das Unidades Federadas (Abase), Associação Nacional das Entidades
Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas (Anprotec) e Associação
Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Industriais (Anpei).
Pio Guerra destacou, como metas básicas para o próximo biênio, a ampliação e o
aprofundamento das áreas de treinamento e capacitação, uma das mais importantes
missões do Sebrae, e a continuidade da prioridade dada ao Proder, o Programa de
Emprego e Renda, eficiente gerador de empregos nos pequenos municípios do interior.
Treinamento e capacitação são essenciais, principalmente num mundo como o de hoje,
globalizado, extremamente competitivo e de redução na oferta de emprego, ressaltou
Pio Guerra.
Segundo ele, além dos programas já existentes, esta meta será atacada em duas frentes:
expansão, em nível nacional, da ETFG - Escola Técnica de Formação Gerencial, uma
experiência de sucesso iniciada pelo Sebrae Minas Gerais há quatro anos. O objetivo é
dar ao aluno uma formação empresarial e administrativa de negócios, de formar futuros
empresários com visão empreendedora.
O segundo ponto é a criação da Escola Aberta. Trata-se de ensino à distância, destinado
também a formar empresários ou a aprimorar os conhecimentos de negócios de quem já
é empresário. Tem também o mesmo caráter do empreendedorismo, preocupação
permanente do Sebrae. Através de pesquisa em seus balcões em todo o País, o Sebrae
constatou que 84% dos empresários consultados acreditam na auto-instrução, preferindo
televisão, apostilas, vídeos, CD-ROM. Constatou-se igualmente que a presença do
instrutor não é considerada fundamental 38% disseram que desejam contato com
instrutor apenas uma vez por semana e 30% uma vez por mês, informou Pio Guerra.
Além da ampliação das áreas de treinamento e capacitação, o Sebrae Nacional
continuará dando prioridade, no biênio 99/2000, ao Proder - Programa de Emprego e
Renda, minimizando um grave problema, que é o desemprego. Atingimos, até este ano,
1.600 municípios, gerando 30 mil empregos diretos, e pretendemos acrescentar, em 99,
mais 600 municípios, criando 15 mil novos empregos, ressaltou o presidente do
Conselho do Sebrae.
http://www.gerin.sebrae.com.br/jornal/jornal2.nsf/4f5b0ae6d747bab9802566010051a7a
b/7051fee20b149933802566d400564c52?OpenDocument
Citação/Comentário
Publicação: Pró Música
"Agradeço o histórico livro e transmito meus cumprimentos pela feliz iniciativa do
Centro Cultural Pró-Música a favor da preservação da memória do que há de melhor na
música antiga brasileira"
Stefan Bodgan Salej, Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais
http://www.promusica.org.br/jornal/116/publicacoes.htm
Nota na mídia/Política Empresarial
Publicação: Pernambuco.com
Força
Armando Monteiro Neto deve ser candidato único à presidência da poderosa
Confederação Nacional da Indústria. O mineiro Stefan Salej, que estava em campanha,
anunciou ontem sua desistência.
http://www.old.pernambuco.com/diario/2002/01/12/viver6_0.html
Nota na mídia/Citação/Política Empresarial/Fiemg
Publicação: Revista Época
SETEMBRO
DIA 2: A crise na Rússia atinge o Brasil. Registra-se fuga maciça de capital: US$ 15
bilhões em um só dia. No dia 10, a Bovespa cai 15,82%. O governo reage com cortes
nos gastos na área social. Os juros explodem e chegam à taxa de 42,12%. 'Nem a
prostituição tem retorno maior que a taxa de juros', reclama Stefan Salej, presidente da
Federação das Indústrias de Minas Gerais.
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG51465-6009,00-
O+ANO+EM+QUE+O+BRASIL+QUEBROU.html
Homenagem/Homenagem com citação na mídia/Política
Empresarial
Publicação: Jogo do Poder
Reconhecimento
Salej é homenageado na Fiemg
Uma década após deixar a presidência da Federação das Indústrias do Estado de Minas
Gerais, o esloveno-mineiro Stefan Bogdan Salej voltou à antiga casa ontem, para falar
aos empresários do Estado sobre o futuro da indústria e receber uma homenagem por
sua trajetória e importantes contribuições. Salej, que também é ex-embaixador da
Eslovênia na União Europeia para a América Latina e atualmente vive na África do Sul,
elogiou as medidas brasileiras de proteção à indústria. “Todos os países bem-sucedidos
têm ou tiveram uma política industrial forte. É parte da estratégia de longo prazo dos
países”, disse, ressaltando que haverá efeitos negativos no Brasil.
Para ele, a indústria mineira tem grande potencial de crescimento, mas é necessário um
trabalho constante de qualificação profissional, além de investimento em inovação e
tecnologia. (Pedro Grossi)
http://www.jogodopoder.com/blog/economia/mineracao/eike-batista-confirma-
investimento-em-terras-raras/
Documento/Tribunal de Contas da União
Publicação: Tribunal de Contas da União
Ter, 24 de Fevereiro de 2015
Sistema Push - Consulta Texto
Processo: 012.209/2000-0
Tipo do processo
PC - PRESTAÇÃO DE CONTAS - Desde 31/05/2000
Assunto do processo
PR-492-00 - PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 1999
Data de autuação
16/08/2000 - 00:00:00
Estado
ENCERRADO
Processos apensados
Processo: 004.132/1999-8 - Apensado desde 01/09/2000 - 00:00:00
Processo: 001.870/2000-3 - Apensado desde 01/09/2000 - 00:00:00
Processo: 012.089/2005-0 - Apensado desde 04/10/2006 - 00:00:00
Processo: 022.298/2007-0 - Apensado desde 03/02/2009 - 00:00:00
Relator atual
MIN-AN - JOÃO AUGUSTO RIBEIRO NARDES - Desde 16/11/2005
Histórico de relatoria
MIN-AN - JOÃO AUGUSTO RIBEIRO NARDES - Desde 16/11/2005
MIN-MV - MARCOS VINICIOS RODRIGUES VILACA - De 18/06/2003 a
16/11/2005
MIN-LMR - LINCOLN MAGALHAES DA ROCHA - De 16/08/2000 a 18/06/2003
Unidade responsável técnica
SECEX-6 - EXTINTA 6ª Secretaria de Controle Externo
Unidade responsável por agir (Localização)
ISC - Instituto Serzedello Corrêa - Desde 27/02/2013 - 11:42:32
Confidencialidade
Restrito
Unidade jurisdicionada
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Responsáveis
Cosme Antonio de Moraes Regly
Valdemar Sergio Silva
Antonio Cesar Olinto de Oliveira
Rui Henrique Pereira Leite de Albuquerque
Jose Rincon Ferreira
José Luiz de Lima Filho
Elson da Silva Leonel
Rolf Puschmann
Nelia Pamplona Castilho Lima
Ruy de Araujo Caldas
Mauricio Ferreira Borges
Marco Antonio Raupp
Nilo Ferreira de Lima
Reinhardt Adolfo Fuck
Guilherme Euclides Brandao
Fernando de Castro Reinach
Raymundo Jose Correa Duarte
Denis Lerrer Rosenfield
Arthur Barrionuevo Filho
Roberto Vancini Lima
Silvio Roberto Souza Tavares
Selma Bertoldi Dionello
Ruben Cesar Keinert
Virgilio Mauricio Viana
Wania Marcia de Aguiar
Yara Santos de Medeiros
Edmundo Antonio Taveira Pereira
Jose Murilo de Carvalho
Alice Piffer Canabrava
Ricardo Gattass
Edson Kenji Kondo
Flavio Grynszpan
Suzana Gomes Moreira
Carlos Alberto Vogt
Maria Luiza de Cantalice
Carlos Alberto Schneider
Manoel de Jesus Araujo Soares
Thais Ferreira Cornely
Vera Maria Favila Miorin
Alajandro Szanto de Toledo
Maria Salete Kern Machado
Vernon Furtado da Silva
Alan Blorn Henning Maybury-lewis
Maria Amelia Amado Rivera
Arysio Nunes dos Santos
Germano Kruel
Aldo Barbosa da Silva
Antonio Carlos Costa
Maria Celia Aquino de Assis
Abílio Afonso Baeta Neves
Ana Gloria da Silva Marinho
Francisco Jose Campelo Vasconcelos
Amos Troper
Francisco Jose Kiss
Clemens Darvin Gneiding
Elson Longo da Silva
Julia Celia Rodrigues do Nascimento
Stefan Bogdan Salej
https://contas.tcu.gov.br/etcu/AcompanharProcesso?p1=12209&p2=2000&p3=0
Biblioteca online FGV/ Livro: As 500 Maiores Sociedades
Anônimas do Brasil À espera do crescimento sustentado
Publicação: FGV SB
Perfil do autor
Salej, Stefan Bogdan
v. 54, n. 8 (2000) - As 500 Maiores Sociedades Anônimas do Brasil
À espera do crescimento sustentado
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rce/search/authors/view?firstName=Stefan&
middleName=Bogdan&lastName=Salej&affiliation=&country=
Arquivo de autoridade/Citação/Política Empresarial/Cici-MG
Publicação: Assembleia de Minas
Visualizar registro de autoridade
Salej, Stefan Bogdan (Centro da Indústrias das Cidades Industriais de Minas Gerais -
Cici-MG)
Área de identificação
Forma autorizada do nome
Salej, Stefan Bogdan (Centro da Indústrias das Cidades Industriais de Minas Gerais -
Cici-MG)
http://icaatom.almg.gov.br/index.php/salej-stefan-bogdan-centro-da-industrias-das-
cidades-industriais-de-minas-gerais-cici-mg
Reportagem/Campanha Política
Publicação: Gazeta de Itaúna
19/08/06
Salej em Itaúna visita Rotary
Beatriz Chaves
O empresário e candidato a deputado federal pelo PSB, Stefan Salej, esteve em Itaúna
na noite de segunda-feira. Ele chegou à cidade por volta das 19 horas e participou de
reunião com apoiadores, à rua Antônio do Bá, 251, onde também falou com a imprensa.
Estavam presentes a vereadora Dagmar Barbosa, Beatriz Chaves, Gutto Terranova,
Elmo Hilarino dos Santos e Daniel Mério (Daniel "Fugga"). Da imprensa itaunense,
Michele Adelário (Jornal S´passo), Heleno Lara (Rádio Santana) e Beatriz Chaves
(Jornal Integração).
Em seguida, seguiu para o antigo refeitório da Itaunense, onde foi recebido pelos
membros do Rotary Cidade Universitária e proferiu palestra sobre o cenário econômico
mineiro e brasileiro e a reforma tributária.
Falando com a imprensa
Salej falou de sua história de mais de 30 anos com Itaúna, que teve início quando era
representante têxtil e visitava freqüentemente a Cia Industrial Itaunense e a Cia de
Tecidos Santanense, onde conquistou grandes amigos. Salej lembrou, com saudade,
dois grandes amigos feitos na cidade, Tarcísio Cardoso e Vicente Castanheira, já
falecidos.
Entre as ações desenvolvidas em Itaúna, Salej falou da ampliação da Escola do SENAI,
da criação da Escola Gerencial do Sebrae - não só em Itaúna, mas em mais 27
municípios. Citou o apoio dado à Universidade, participando do seu crescimento
acadêmico, como membro do CNPQ (Conselho Nacional de Pesquisa Científica),
auxiliando na confecção da grade curricular.
Citou também a implementação do SESI, entre outras ações com o término do Clube do
Trabalhador, quando presidente da FIEMG. Salej falou, ainda, do seu relacionamento
com o ex-Prefeito Osmando, a quem abriu as portas da FIEMG e apresentou
empresários de peso para levar empresas e investimentos para a cidade.
Salej também deu total apoio à criação de um pólo de fundição em Itaúna.
O candidato fez questão de salientar que só entrou em campanha em Itaúna quando
soube da desistência do ex-prefeito Osmando, seu amigo e legítimo representante da
terra.
Sobre o PSB estadual, Salej disse que as divergências fazem parte da democracia que,
muitas vezes, não leva a resultados eficazes. Disse que após a eleição, vai trabalhar pela
união do Partido e acredita na predominância do interesse coletivo sobre o pessoal.
Entre as ações que buscará desenvolver pela cidade, se eleito, Salej disse que vai escutar
as lideranças, para conhecer suas principais reivindicações. Citou a necessidade de
atração de empresas e geração de renda, valorizando a excelência da educação na
cidade, tanto pela Universidade, quanto pelas escolas públicas e privadas. Falou da
necessidade de acompanhar de perto a privatização da MG-050, um dos eixos de
desenvolvimento do Estado. Também disse que vai trabalhar pelo fortalecimento do
comércio e da indústria, setores tradicionais hoje em crise, com a perversa carga
tributária e que se aliará às forças políticas de Itaúna para uma solução para a linha
férrea que atravessa a cidade, buscando oferecer mais seguranças aos itaunenses.
http://www.gazetadeitauna.com.br/19-089.htm
Nota na mídia/Citação/Declaração/Política Empresarial
Publicação: Istoé Independente
Diplomacia: a hora de mudar
A posse de Celso Lafer como ministro das Relações Exteriores já tem data marcada no
cerimonial da Presidência: o próximo dia 29. Mas, sabe-se lá por quê, até a última
quinta-feira 18 Fernando Henrique não havia confirmado oficialmente o novo
chanceler. Talvez porque o próprio FHC não saiba se fez uma boa escolha. Primeiro a
comandar o Ministério do Desenvolvimento – uma pasta criada para se tornar a mais
importante do governo –, Celso Lafer simplesmente não conseguiu fazê-lo decolar.
Intelectual como FHC e especialista em economia, Lafer revelou-se um tímido
vendedor. E a viagem de FHC à Coréia mostrou que falta ao Brasil quem promova os
seus produtos no Exterior. A diplomacia de salamaleques e refeições barrocas pouco
rendeu. “Os coreanos só queriam saber de como investir menos e vender mais no
Brasil”, resumiu o empresário Stefan Salej, presente ao enfadonho almoço de quarta-
feira da delegação brasileira com a elite empresarial da Coréia.
http://www.terra.com.br/istoe-temp/1634/1634faxbrasilia.htm
Nota na mídia/Palestra/Citação/Declaração/Política
Empresarial
Publicação: Secom Unb
O papel do empresariado no Brasil
Stefan Salej defende,na UnB, independência do setor produtivo brasileiro para
construção de uma sociedade mais sólida
ISMÁLIA AFONSO
Editora de Produção da Assessoria de Comunicação
Capitalismo independente em um país em desenvolvimento. Será que isso é possível?
Pelo menos foi essa a receita defendida pelo empresário Stefan Salej, proprietário da
Schaley Indústria Elétrica, em palestra realizada na Universidade de Brasília (UnB) na
quinta-feira, dia 6 de maio. O esloveno radicado no Brasil diz que o país só será
independente com fortalecimento do setor produtivo interno. “Hoje, mais de 50% da
produção industrial brasileira é de empresas internacionais”, disse ele. O empresário
participou do Círculo Internacional, rodada de debates promovida pela Assessoria de
Assuntos Internacionais da universidade.
Salej defendeu na UnB um projeto nacional de desenvolvimento e a unanimidade dos
empresários brasileiros em torno disso. Segundo ele, os executivos do Brasil sofrem do
que ele chama de miopia empresarial: “O empresariado não acredita que o progresso
social desenvolve o mercado interno e, no fim das contas, desenvolve o país”. Isso
porque é possível ganhar dinheiro – objetivo principal do empresário – sem ser
socialmente responsável.
http://www.secom.unb.br/unbagencia/ag0504-09.htm
Reportagem/Citação/Declaração/Política Empresarial
Publicação: Diário do Grande ABC
Empresários mineiros viajarao o país pedindo reformas
Os empresários mineiros continuaram sua manifestaçao que solicita pressa na votaçao
da reforma tributária e trabalhista. A ruidosa passeata de quarta-feira passada pela
principal avenida da capital mineira foi apenas o ponto de partida do movimento dos
empresários mineiros. Depois de empolgar o empresariado de Minas, o líder do
protesto, o presidente da Federaçao das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg),
Stefan Salej, pretende transformar o movimento numa causa nacional, com participaçao
de empresários de outros estados que também nao agüentam mais o peso da carga
tributária.
''O início da caminhada foi dado``, vangloria-se Selej, determinado a jogar tudo na
campanha para pressionar o governo e o Congresso a se empenharem mais pela
aprovaçao das reformas tributária e trabalhista.
Salej também pretende atrair para a campanha os empresários que engrossam o coro de
protestos contra os juros elevados, outro motivo de insatisfaçao contra a política
econômica do governo.
''No momento o problema principal é a carga tributária. Os juros nao baixam justamente
porque a carga tributária é muito alta``, diz o presidente da Fiemg. Ele observa que o
problema dos juros é conjuntural, enquanto a carga tributária é uma questao estrutural
que, se for enfrentada adequadamente, irá repercutir de forma positiva nas taxas de juros
no Brasil, hoje as mais elevadas do mundo.
Pressao - Nessa semana, os líderes empresariais mineiros desembarcarao em Brasília
para encontros com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Também pretendem debater a questao tributária com representantes da área econômica.
Antes desse périplo pela capital, porém, os empresários mineiros vao buscar o apoio dos
políticos do estado, em reuniao marcada para segunda-feira, na sede da Fiemg, com os
representantes do estado no Congresso Nacional. Haverá também uma reuniao entre
dirigentes das principais entidades patronais do estado, como a Fiemg, a Federaçao das
Associaçoes Comerciais e o Clube dos Diretores Logistas, para afinar os discursos e
definir novas formas para encaminhamento da campanha.
Stefan Salej nao está programando novas passeatas em Belo Horizonte mas silencia
quando indagado sobre a possibilidade de promover uma manifestaçao em Brasília. Ele
acha que a passeata da semana passada cumpriu plenamente seu objetivo, ao chamar a
atençao para a necessidade de urgente reforma tributária.
''A repercussao foi surpreendente``, diz Salej. ''Os e-mails, telefonemas e fax que
chegaram à Fiemg, vindos de todo o país, mostram que Minas fez um gesto por todo o
empresariado brasileiro``, completa ele.
Reunioes - A estratégia traçada por Salej também prevê viagens das lideranças
empresariais mineiras ao Rio, Sao Paulo e outros estados, para trocar idéias com os
representantes de outras entidades patronais. Já foram feitos os contatos para uma
reuniao com os dirigentes da Coalizao Empresarial, a entidade presidida por Jorge
Gerdau.
''Vamos fazer uma peregrinaçao pelo país para pregar em favor da urgência da reforma
tributária``, anuncia Salej.
A manifestaçao dos empresários mineiros, que reuniu líderes classistas de diferentes
entidades, nao foi uma atitude de ocasiao. No ano passado, a Fiemg promoveu um
amplo estudo sobre o problema tributário brasileiro, que envolveu cerca de 250 pessoas.
''A conclusao do trabalho foi de que nao há possibilidade de o setor produtivo brasileiro
ser competitivo sem que haja uma ampla reorganizaçao da estrutura tributária do país``,
conta Salej. ''Enquanto essa questao nao for resolvida, nao há condiçoes de haver
aumento salarial, melhor rendimento e nem crescimento econômico sustentado``, afirma
o presidente da Fiemg.
A manutençao da atual estrutura tributária, alerta ele, significa que os ganhos de
produtividade e de capital continuarao se dando às custas da mao-obra barata e nao da
produtividade do capital, ou seja, dos equipamentos e processos tecnológicos.
http://www.dgabc.com.br/Noticia/409143/empresarios-mineiros-viajarao-o-pais-
pedindo-reformas
Nota na mídia/Citação/Palestra/Política Empresarial
Publicação: Sindvel
SINDVEL - Comenda Sinhá Moreira e Jantar de Confraternização
Ontem tivemos uma noite muito especial, a entrega da Comenda Sinhá Moreira 2014 e
o Jantar de confraternização dos Associados.
Foi uma sincera homenagem à Biquad ( Empresa Inovadora ), à Petcom ( Empresa com
o maior crescimento do número de funcionários ) e ao Deputado Federal Bilac Pinto a
Personalidade Ilustre de 2014.
E ainda tivemos a honra de receber a visita do amigo Stefan Salej, que nos brindou com
a palestra “ Vale da Eletrônica, Seu Negócio no Brasil e no Mundo” e com o
pronunciamento do Vice-presidente do Banco do Brasil, Ivan Monteiro, anunciando
importantes avanços em nossa parceria.
Agradecemos a presença , temos certeza de que foi uma noite muito agradável e de
muitas ideias para todos!
Roberto de Souza Pinto
Presidente do Sindvel/AISRS
P.S.: Continuando os trabalhos iniciados ontem à noite, já tivemos uma reunião muito
produtiva hoje pela manhã com o Dr. Salej e sua esposa, Dra. Débora Salej, Cônsul
Geral do Brasil na África do Sul. Seguem fotos em anexo.
http://www.sindvel.com.br/sala-de-imprensa/noticias/271/sindvel-comenda-sinha-
moreira-e-jantar-de-confraternizacao
Reportagem/Citação/Premiação/Política Empresarial/Fiemg
Publicação: Tele Fiesc
CNI entrega Prêmio de Ecologia 1999
O primeiro vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria, deputado Carlos
Eduardo Moreira Ferreira, representando o presidente da entidade, senador Fernando
Bezerra, que está em missão oficial no exterior, o presidente do seu Conselho de Meio
Ambiente, Stefan Salej, e o Ministro da Ciência e Tecnologia, Bresser Pereira, além de
outras autoridades, entregaram nesta quarta-feira (09/06), os troféus e os diplomas às
empresas vencedoras do Prêmio CNI de Ecologia 1999. A premiação é concedida aos
projetos empresariais que mais se destacaram na defesa do meio ambiente em seis
categorias: conservação dos insumos de produção, resíduos sólidos, recursos hídricos,
educação ambiental, micro e pequenas indústrias e qualidade do ar.
Em pronunciamento, na solenidade de entrega dos Prêmios, o primeiro vice-presidente
da CNI, deputado Carlos Eduardo Moreira Ferreira, destacou a importância dessa
iniciativa da CNI para a defesa do meio ambiente e o uso racional dos bens da natureza.
"Este Prêmio é uma efetiva contribuição aos esforços da sociedade brasileira em favor
da preservação ecológica e, sobretudo, revela a postura vanguardeira do setor produtivo
com relação ao meio ambiente", afirmou.
Na opinião de Moreira Ferreira, a adesão de ponderável parcela da comunidade
empresarial à terceira edição do Prêmio CNI de Ecologia, faz com que essa iniciativa
"converta-se, progressivamente, em eficaz instrumento de conscientização da
necessidade de compatibilizar o processo produtivo e o equilíbrio ecológico, como
requisito fundamental para o desenvolvimento sustentado".
Discorrendo sobre a importância da premiação para o setor industrial, o presidente do
Conselho Temático de Meio Ambiente da CNI, Stefan Salej, que também preside a
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), afirmou que "a CNI é a
ONG (Organização Não-Governamental) mais ativa do Brasil no meio empresarial,
aquela que está na vanguarda do desenvolvimento sustentável". Para Salej, o prêmio
aponta ainda para a tendência de que não só indústria, mas outros segmentos
econômicos, como agricultura e serviços, se comprometam efetivamente com o
desenvolvimento sustentável.
O ministro Bresser Pereira, que encerrou a cerimônia, disse que "num processo em que
precisamos ser competitivos internacionalmente, é necessário que saibamos defender
nossos interesses e nisso não podemos admitir que quem protege o meio ambiente são
somente países desenvolvidos, abertos ao resto do mundo". Segundo ele, o Brasil, além
de ser um país que hoje é reconhecidamente preservador do meio ambiente, abriu sua
economia mais que a Europa e precisa ser reconhecido por isso. "A CNI está assim
cumprindo com suas funções ao lançar essa campanha de esclarecimento sobre a
preservação do meio ambiente pela indústria", disse. Bresser anunciou que seu
Ministério estuda um programa de desenvolvimento tecnológico para defesa do meio-
ambiente urbano.
O júri do Prêmio CNI de Ecologia, presidido por Mauro Ribeiro Viegas, da Federação
das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), selecionou os projetos
vencedores entre 54 inscritos em 1999, número que superou os 40 inscritos no ano
passado e as 20 inscrições verificadas em 1997, quando da criação do Prêmio.
As empresas vencedoras foram as seguintes, por categoria:
Recursos Hídricos - Sadia S.A.(Santa Catarina);
Resíduos Sólidos - Alunorte (Pará);
Educação Ambiental - OPP Petroquímica AS/Trikem (Bahia);
Conservação dos Insumos de Produção - AGCO do Brasil Comércio e Indústria Ltda
(Rio Grande do Sul);
Qualidade do Ar - Petrobrás Distribuidora S.A (Rio de Janeiro)
Micro e Pequena Empresa - Cooperativa Agropecuária de Cantagalo - COOPAC (Rio
de Janeiro).
Os projetos vencedores
O projeto da Sadia, intitulado "Tecnologias Economicamente Sustentáveis para
Redução do Potencial Poluidor para Indústrias Frigoríficas", é composto de quatro
subprojetos. O primeiro deles é o de controle de poluição com ações na redução de
insumos, que se baseia na coleta seletiva de lixo. Há ainda o subprojeto de recuperação
de águas para fins menos nobres, um de tratamento de efluentes "inside factory" e
monitoramento de emissões efetuado com controle instantâneo de vazão.
Produção de cerâmica vermelha a partir de resíduo de extração do óxido de alumínio e
produto secundário da indústria de alumínio e caulim. Este é o projeto da Alunorte -
Alumina do Norte do Brasil S/A, empresa do setor químico. Ele consiste em utilizar o
resíduo da extração do óxido de alumínio, alumina, a partir do processamento da
bauxita com soda cáustica, conhecido como "lama vermelha", na composição da "massa
cerâmica". O teor residual de soda cáustica é controlado pela passagem em 5 tipos de
lavadores-espessadores e na etapa final em filtros à vácuo, fazendo com que a soda
remanescente no resíduo seja extremamente baixa. Após a lavagem, a lama é
transportada por caminhões até o depósito de resíduos, onde é armazenada em lagos
revestidos com filme de polietileno. Estima-se um consumo de 170 mil toneladas de
lama por ano, consequentemente menos necessidade de utilização da argila natural. A
empresa investiu US$ 1,2 milhão no projeto.
O projeto da Petroquímica SA/Trikem, Arte com Plástico, vencedor da categoria
Educação Ambiental, evidencia o compromisso da empresa com a preservação do meio
ambiente. Transmitindo conhecimento sobre a reciclagem de materiais e estimulando a
criatividade, na busca do mais adequado gerenciamento do lixo, principalmente
plástico. O programa foi levado às praias durante o verão, às escolas durante o período
letivo e às fábricas da empresa durante o ano. O projeto contou com a participação de
9.452 crianças, teve um custo de R$ 510 mil e gerou 320 empregos diretos e 510
indiretos.
O projeto de Implantação de Tecnologias Limpas na empresa AGCO do Brasil baseia-se
na aplicação de tecnologias não poluentes em várias etapas do processo dessa empresa
do setor mecânico, com um custo de aproximadamente R$ 1.885,00 e trazendo
benefícios econômicos da ordem de R$ 103 mil por ano.
O Programa Siga Bem é o título da experiência premiada da Petrobrás Distribuidora
S.A. e consiste numa rede especial de postos que tem como objetivo oferecer serviços
diferenciados realizando pequenas intervenções em caminhões, tais como: avaliação de
consumo/emissões, limpeza de tanques de combustíveis, dos bicos injetores etc. Há
também a orientação do caminhoneiro através de vídeos educativos. O investimento
para a implantação do projeto é de US$ 80 mil por posto e o de operação é de US$ 31,3
mil por posto. Só em 1998 foram construídos 13 postos e houveram 28.913
atendimentos e 17.317 intervenções nos motores através do programa.
"Eco Leite - gestão ambiental num ambiente de cooperativismo" foi a experiência
apresentada pela Cooperativa Agropecuária de Cantagalo e premiada pela CNI na
categoria micro e pequena empresa. O projeto demonstra que parcerias entre setores
industrial (laticínios), acadêmico (universidades e centros tecnológicos) e financeiro
(agências e instituições de fomento) resultam em aumento de
competitividade/lucratividade, capacitação de recursos humanos e busca contínua de
harmonia entre áreas estratégicas.
O projeto "Um modelo de conservação da biodiversidade", da Klabin foi premiado com
menção honrosa.
http://www.fiescnet.com.br/gestaoambiental/noticias/gov-premio.htm
Citação em currículo de terceiros
Publicação: Catho Empresas
Cursos / Especializações
Eleições 2006 Stefan Bogdan Salej Deputado Federal – Fevereiro de 2006 a Outubro de
2006
(Campanha eleitoral Dr. Stefan Salej)
Coordenador Administrativo
Coordenação em Campanha para Deputado Federal de Stefan Salej (ex-presidente
FIEMG e SEBRAE). Atividades de analises de conjuntura política; estruturação de
campanhas em cidades do interior de Minas Gerais; coordenação de equipe e comitê;
coordenação financeira.
http://curriculo.catho.com.br/marketing/minas-gerais/belo-horizonte/profissional-
especializado-com-curso-superior/exercer-atividades-de-organizacao-e-execucao-de-
planos-estrategicos-nas-areas-de-relacoes-internacionais-relacoes-publicas-marketing-e-
afins/5398486/
Nota na mídia/Citação/Palestra/Política Empresarial
Publicação: Unis
Coordenadores de Curso do Unis participam de Seminário Desafios do Crescimento
Os professores Jackson Eduardo Gonçalves, Oswaldo Barolli Reis, Daniel Viafora
Ribeiro e Alberane Lúcio Thiago da Cunha participaram do Seminário Desafios do
Crescimento – Inovar para Crescer. Realizado pelo SEBRAE Minas e Associação
Comercial de Varginha, o evento aconteceu no Teatro Marista Mestrinho e incluiu
palestras sobre criatividade nos negócios, marketing, comunicação e gestão de
empresas. Foram apresentadas também experiências de pequenas empresas do Sul de
Minas que inovaram nos negócios. O seminário integrou a programação da Semana
Global do Empreendedorismo, movimento realizado em 140 países, que estimula a
cultura empreendedora, conectando, capacitando e inspirando as pessoas a empreender.
Entre os palestrantes estavam Walter Longo, administrador e conselheiro do
apresentador Roberto Justus no Programa “O Aprendiz”. Longo falou sobre
comunicação nas empresas e fora delas, cenário organizacional, trabalho em equipe,
motivação, o novo perfil do consumidor e marketing viral.
Também participou do evento Stefan Salej, empresário, administrador de empresas e
criador da Escola de Formação Gerencial (EFG) do Sebrae Minas. Salej fez uma análise
sobre os negócios no mercado global, os desafios de empreender e as características de
um empreendedor. Já o comediante e empresário, Murilo Gun falou sobre o
funcionamento do processo criativo e compartilhou técnicas para solução de problemas.
Após as palestras, os presentes participaram de uma Agenda de Relacionamento, onde
puderam trocar experiências e realizar contatos estratégicos.
http://portal.unis.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2140:coorde
nadores-de-curso-do-unis-participam-de-seminario-desafios-do-
crescimento&catid=54:noticias-unis&Itemid=182
Reportagem/Citação/Política Empresarial/Fiemg
Publicação: Fernando Massote
LAMBANÇAS NO MEIO AMBIENTE, José de Souza Castro
Depois que se pôs em dúvida um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança
Climática, da ONU, ativistas contra as medidas em discussão para evitar o aquecimento
global se ouriçaram. Nos Estados Unidos, 49% da população, segundo pesquisa
divulgada nesta semana, já não acreditam em aquecimento global. O economista Jeffrey
D. Sachs, da Universidade de Columbia, diz que conhece bem esse grupo de ativistas
que têm apoio do “Wall Street Journal” e dos “mesmos grupos de pressão, indivíduos e
organizações que tomaram partido da indústria de cigarros, empenhados em
desacreditar as evidências científicas entre fumar e câncer de pulmão”.
Mais tarde, acrescentou Sachs, “negaram as evidências científicas de que os óxidos de
enxofre resultantes da queima do carvão em usinas de eletricidade estavam causando
chuvas ácidas. Então, quando se descobriu que certas substâncias químicas chamadas
clorofluorcarbonetos (CFCs) eram causa de redução do ozônio na atmosfera, os mesmos
grupos também lançaram uma campanha nefasta para desacreditar essas evidências
científicas. E, a partir da década de 1980, esse mesmo grupo passou a combater a luta
contra as alterações climáticas”.
Em todos esses casos, observa o professor Luiz Carlos Bresser-Pereira, existem grupos,
sejam eles grandes empresas ou países – como Estados Unidos e Índia, no caso presente
– que não querem incorrer nos custos necessários para resolver o problema. E têm o
apoio de políticos e homens de negócio cujos interesses estão ameaçados por uma
política de controle do efeito-estufa.
Esse conflito é antigo. Quando era repórter do “Jornal do Brasil”, na década de 1970,
ouvi de um engenheiro que chefiava o serviço de Relações Públicas da Mannesmann,
em Belo Horizonte, que “essa história de poluição é coisa de chantagista”. Eu buscava
informações sobre as medidas que a siderúrgica alemã tomaria para resolver o grave
problema de poluição na região do Barreiro e fui barrado por ele, com ameaças, na porta
da siderúrgica.
Quando Stefan Salej presidia a Federação das Indústrias de Minas Gerais, ele tentou
convencer seus pares de que o combate à poluição poderia ser um bom negócio. Ativou
o Conselho do Meio Ambiente da Fiemg e, em 1995, criou a Gerência do Meio
Ambiente, para ajudar as indústrias na busca de soluções para os problemas ambientais.
Em parceria com a Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), a Fiemg
criou o Centro de Excelência em Tecnologia Ambiental. Foi instituído o Prêmio Minas
Ecologia, concedido a empresas e pessoas que se destacavam em questões ambientais. E
a entidade participou da elaboração da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605), que
entrou em vigor em janeiro de 1998. Em abril de 1997, a Fiemg assinou um acordo de
cooperação com a Associação das Indústrias Ambientais do Canadá (Ceia), visando à
parceria entre empresas mineiras e canadenses.
O presidente do Conselho de Meio Ambiente da Fiemg era Shelley Carneiro. Desde o
começo do governo Aécio Neves, em 2003, ele é secretário-adjunto da Secretaria de
Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. No triênio que vai de 2008 a
2011, Shelley Carneiro é também presidente da Câmara Normativa e Recursal do
Copam – Conselho de Política Ambiental, do qual ele é um dos 914 conselheiros,
juntamente com o presidente da Fiemg, Robson Andrade. Shelley é também presidente
da URC Copam Leste e foi duramente criticado por ter concedido “ad referendum” do
Copam, a Licença Operacional da Hidrelétrica Barra do Braúna. Tratei desse assunto
aqui, no mês passado, no artigo intitulado “A Barra do Braúna e a canadense malvada”.
Robson Andrade brigou com Stefan Salej logo depois de tomar posse, em 2002, na
presidência da Fiemg e passou um trator por cima da maioria dos projetos lançados pelo
antecessor. Shelley, porém, não foi atropelado e contou com o apoio de Robson para ser
nomeado para os atuais cargos no governo. Nos tempos de Salej, Shelley dizia que “a
adoção de novas tecnologias para proteção ambiental também gera emprego e riquezas”.
É possível que ele continue pensando assim.
Uma das grandes provas da atuação de sua secretaria ocorreu em 10 de janeiro de 2007,
quando a barragem de rejeitos de bauxita da Mineração Rio Pomba Cataguases Ltda se
rompeu em Mirai, na Zona da Mata mineira. Foi um acidente de tais proporções, que a
empresa foi multada em R$ 75 milhões. Quando se completavam três anos, a repórter
Cristiana Andrade, do “Estado de Minas”, apurou que a multa ainda não fora paga.
“A empresa entrou com recurso e o processo está em análise desde então na Câmara
Normativa Recursal do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam)”, escreveu a
repórter. Ela ouviu o presidente daquela Câmara, Shelley Carneiro, que alegou: “Do
ponto de vista jurídico, a multa foi dada e, como é do direito de cada um, a Rio Pomba
Cataguases recorreu do valor. Todo o processo está sendo conduzido na Câmara do
Copam, que avalia casos maiores, como esse. Já nos reunimos diversas vezes, sem
acordo. Em outubro, a questão voltou para a pauta, mas foi retirada para novos
esclarecimentos. Acredito que em maio ou junho o processo volte à pauta, que é pesada,
pois trabalha como uma segunda instância.”
Shelley Carneiro disse ainda que a demora no processo de julgar a multa ocorre porque
além do caráter judicial, há o caráter político. “Hoje, a sociedade é mais atenta aos
temas ambientais, tem ONG, tem promotoria de Justiça, as leis estão mais complexas,
as discussões mais ricas e, com isso, há mais controvérsias também. O processo é mais
difícil, mas mais rápido do que no passado. Isso, com certeza”.
Ah, bom!
Em editorial na edição de hoje (16 de março), o jornal “Folha de S. Paulo” afirma que
nem a candidata de Lula à presidência, ministra Dilma Rousseff, nem o provável
principal candidato de oposição, José Serra, mostram empenho da defesa da pauta
ambiental. Diz: “A pauta ambiental, aliás, desperta com frequência rejeições das duas
alas, embora tenha-se tornado eleitoralmente vantajoso posar de defensor da natureza.
Essa ambiguidade é nítida na súbita “conversão” ao discurso contra o efeito estufa da
ministra Dilma Rousseff – a “mãe” do desenvolvimentismo estatal. De maneira análoga,
na oposição é comum a transigência com agressões ao ambiente, embora o governador
José Serra também tenha anunciado metas de redução de emissões em São Paulo.”
Parece que o jornal já não acredita numa candidatura Aécio Neves, que não é citado.
Desse modo, ficamos sem saber o que o jornalão paulista pensa das realizações
ambientais do governo de Minas, que tem em Shelley Carneiro um de seus marcos. O
bom nesse editorial é que ele afaga a candidata do Partido Verde: “Para quem
imaginava uma postulação confinada a clichês verdes, Marina Silva vai-se revelando
uma boa surpresa.”
http://massote.pro.br/2010/03/lambancas-no-meio-ambiente-jose-de-souza-castro/
XV FÓRUM BRASIL EUROPA: PROGRAMA E
INSCRIÇÃO
Publicação: Fundação FUNDAÇÃO KONRAD ADENAUER NO BRASIL
15:45
Como impusionar a parceria estratégica entre Brasil e a União Européia?
Stefan Salej, Empresário, Representante da Presidência Eslovena da União Européia
para a América Latina e Coordenador-chefe da Cúpula União Européia– América
Latina 2008 em Lima, Liubliana, Eslovénia
Márcia Loureiro, Ministra, Departamento da Europa, Ministério das Relações
Exteriores, Brasília
Christian Burgsmüller, Delegação da Comissão Européia no Brasil, Brasília
N.N., Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, São Paulo
http://www.kas.de/brasilien/pt/pages/6477/
Nota na mídia/Citação
Publicação: Jornal Edição do Brasil
Stefan de volta?
Depois de se aventurar pelo mundo afora, o ex-industrial e ex-presidente da Federação
das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Stefan Salej, está anunciando seu
retorno a Minas em 2015. Espera-se que ele não se envolva outra vez com assuntos
relacionados à Fiemg, mesmo porque ele nem industrial é mais.
http://www.jornaledicaodobrasil.com.br/site/vigilias-110/
Nota na mídia/Citação/Divulgação de evento/Política
Empresarial/Fiemg
Publicação: Inmetro
Evento reúne especialistas em gestão da qualidade em empresas :.
Promovido pela União Brasileira para a Qualidade (UBQ), o 11º Congresso Brasileiro
da Qualidade e Produtividade foi aberto em solenidade na noite de 21 de agosto, tendo
como oradores o presidente da Belgo Mineira, Antônio José Polanczyk, o presidente do
Sistema FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), Stefan Salej, e o
reitor da Universidade Federal de Ouro Preto, professor Dirceu Nascimento. Eles
falaram sobre os modelos de gestão da qualidade e seus resultados nas instituições que
comandam.
Coube ao presidente do Inmetro, Armando Mariante, a palestra inaugural do congresso.
Ele falou sobre a velocidade com que avança a tecnologia moderna e o desenvolvimento
das relações humanas diante da incrível quantidade de conhecimento acumulada com as
conquistas tecnológicas. Não esqueceu, contudo, de lembrar dos que ficam à margem
dessa esfera de prosperidade, e foi muito aplaudido. Muitos congressistas visitaram na
mesma noite o estande do Inmetro em busca da gravação da palestra de Armando
Mariante. O congresso vai até o próximo dia 24 de agosto.
http://www.inmetro.gov.br/noticias/conteudo/129.asp
Nota na mídia/Citação/Política Empresarial/Fiemg
Publicação: Mundo contábil
27/03/2000 17:22 hs - Vice-presidente da CNI pede prorrogação do prazo de adesão ao
Refis (Agência Brasil - ABr)
Brasília - O vice-presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e presidente
da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Stefan Salej, informou
há pouco, após se reunir no Ministério da Fazenda com o secretário da Receita Federal,
Everardo Maciel, que pediu a ele a prorrogação, por um mês, do prazo final que as
empresas têm para aderir ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis) do governo
federal. A data limite para a adesão é a próxima sexta-feira.
Salej disse ainda que a Taxa de Fiscalização Ambiental, do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que varia de R$ 3 mil a R$ 48
mil, não ajuda a desenvolver o meio ambiente. Segundo ele, a taxa é "ilegal, porque está
sendo aplicada de forma indiscriminada". Salej lembrou que a CNI entrou com uma
ação direta de inconstitucionalidade contra a taxa na última sexta-feira. (Alexandro
Martello)
http://www.mundocontabil.com.br/contador.php?acao=abrir_noticias&cod_documento
=500842&contador=349
Nota na mídia/Citação/Política Empresarial/Fiemg
Publicação: JC Online
Jogo bruto
Será em agosto de 2002 a eleição para presidente da Confederação Nacional da
Indústria (CNI). São candidatos os deputados federais Armando Monteiro Neto
(PMDB-PE), Carlos Eduardo Moreira Ferreira (PFL-SP) e o presidente da Fiemg Stefan
Salej. A entidade está nas mãos de nordestinos há mais de uma década.
http://www2.uol.com.br/JC/_2001/0411/pin0411.htm
Nota na mídia/Citação/Política Empresarial/Fiemg
Publicação: Folha-Uol
Mais jantar
Enquanto Aécio Neves (PSDB-MG) jantava ontem com empresários em São Paulo, em
outro ponto da cidade, na mesma hora, José Serra (Saúde) jantava com Stefan Salej, da
Federação das Indústrias de Minas.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi1508200101.htm
Recorte de Jornal/Política Empresarial/Cici-Mg
Publicação: Lux Jornal/Estado de Minas
http://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=arq_cultura&pagfis=4724&pesq
=
Reportagem/Citação/Política Empresarial/Fiemg
Publicação: Exame.com
Horizonte encoberto
Primeiro veio a moratória. Em seguida, o governador de Minas Gerais, Itamar Franco,
hostilizou os sócios estrangeiros da Cemig e ameaçou desviar o curso de rios mineiros a
fim de evitar a privatização de Furnas. Num momento especialmente cômico, mobilizou
"tropas" da Polícia Militar em defesa da estatização em Minas. Na inauguração da
fábrica da Mercedes-Benz em Juiz de Fora, um investimento crítico para o avanço
industrial do Estado, destratou os anfitriões - embora a fábrica esteja justamente na
cidade onde iniciou sua carreira. Em outubro, Itamar enfureceu-se quando Armínio
Fraga, presidente do Banco Central, recomendou, no Conselho das Américas, que os
investidores não colocassem dinheiro nas Alterosas. Enfim, em 9 de março, no mesmo
fórum, o governador assustaria mais uma vez os investidores estrangeiros, chamando-os
de colonizadores. Com tanta bobagem feita e dita sobre si, mais os estragos causados
pela crise cambial, já era de esperar: a economia de Minas Gerais está indo mal (os
inimigos de Itamar fazem um trocadilho sobre isso dizendo: "ih, tá mar... ih, tá pior...").
Está mal mesmo. E ameaça piorar. De 1990 a 1997, ao atrair grandes investimentos
industriais, que por sua vez puxaram os dos prestadores de serviços, Minas Gerais
cresceu cerca de 2,5% ao ano contra 1,8% do resto do país. Com isso o Estado quase
consolidou o processo iniciado nos anos 70, o da sofisticação, dinamização e
diversificação de sua base econômica. Assim a economia mineira se tornou, por um
breve período, a segunda maior do país - posto já retomado pelo Rio de Janeiro. De
1998 para cá, porém, o avanço estancou. O PIB mineiro, de aproximadamente 64
bilhões de dólares, diminuiu 0,18% naquele ano. Em 1999, segundo estimativas da
Fundação João Pinheiro, aumentou 0,2% - quase nada. "Estamos marcando passo",
constata o empresário Stefan Salej, presidente da Federação das Indústrias de Minas
Gerais, a Fiemg. A economia do Brasil também foi mal nesses dois anos, é claro, mas a
questão não está aí. Minas tinha excelentes chances de crescer bem mais que o país, por
uma soma de condições favoráveis em sua estrutura econômica - e não cresceu. O que
está acontecendo hoje em Minas Gerais traz à discussão um ponto que vale a pena
considerar: no ambiente econômico atual, em que a presença do Estado é cada vez mais
irrelevante e a dinâmica dos negócios segue sua própria lógica, um governo estadual
ainda pode atrapalhar de forma decisiva o progresso? Parece que sim, pelo que tem
mostrado a ação de Itamar Franco. Isso é visível não só nos números do seu primeiro
ano de governo, como nas perspectivas do futuro imediato. Para os mais de 17 milhões
de mineiros, o horizonte próximo está encoberto, e nada belo. Não há novos projetos
estruturadores em andamento, como foram os da Fiat e da Mercedes. Inexistem dados
consolidados sobre investimentos privados no setor de serviços, um dos que mais
avançam no Brasil. Em telecomunicações, por exemplo, eles agora são mais residuais
em Minas. Não há também, em quantidade expressiva, iniciativas na área da Nova
Economia, justamente a mais vibrante e promissora em todo o mundo. Por fim, sem
contar o efeito Itamar, a dívida pública é um garrote na garganta do Estado. Ela não o
deixa ser produtivo. Os reflexos disso tudo já estão se fazendo sentir. No setor
industrial, segundo a Fiemg, houve uma queda de 19% no valor dos novos
investimentos em 1999 (veja gráficos na página 35). Já os dados do Indi, o Instituto de
Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais, apresentam um recuo ainda maior, de
60%. "Esses investimentos são bastante significativos. Eles equivalem a 2% ou 3% do
PIB do Estado", diz Rinaldo Campos Soares, presidente da Usiminas, que completou
recentemente um investimento de mais de 1 bilhão de dólares na usina de Ipatinga.
Porém, para 2000, a listagem da Fiemg indica uma nova queda, de 32%. Os novos
empregos, em conseqüência, estão rareando. E uma perspectiva mais longa, para os
próximos cinco anos, não é nada alentadora. Até março, a Fiemg contabilizava apenas
1,4 bilhão de reais para o período 2001-2005. Entre 1996 e 2000, a expectativa havia
sido de 11 bilhões de reais. Isso significa dramáticos 87% de recursos a menos entre os
dois qüinqüênios. É claro que, daqui até 2005, novos investimentos serão decididos para
o Estado (o Indi diz haver mais 1,8 bilhão de dólares em negociação). A dúvida é se eles
se igualarão aos dos períodos anteriores. Pelas contas do ex-ministro do Planejamento
Paulo Haddad, que serviu a Itamar na Presidência da República, se quiser crescer de 5%
a 6% ao ano e 0,5% acima da média, Minas Gerais tem de investir entre 11 e 14 bilhões
de reais nos próximos cinco anos. "Temos um fosso nos separando dos Estados mais
ricos. A medida é o PIB per capita", diz Haddad. Embora seja a terceira maior economia
regional, Minas é apenas a oitava sob esse critério. Com 3 884 dólares (dado de 1998), o
PIB per capita mineiro era inferior à média nacional, então em 4 938 dólares. Para
alcançá-la, na melhor das hipóteses Minas levaria 10 anos. Em relação à média dos
paulistas, o prazo vai até 37 anos. Além de não atrapalhar, o governo pouco pode fazer.
A dívida pública mineira não deixa. Ela dobrou de 1994 para cá e hoje está em 25
bilhões de reais. "É impagável", diz José Augusto Trópia Reis, secretário da Fazenda de
Minas Gerais. O governo só está fazendo parte da lição de casa. "Sem demitir,
reduzimos as despesas com pessoal", diz Reis. A Lei Camata impõe o limite de 60% de
gastos com o pessoal sobre a arrecadação líquida. (Em 1999, essa relação ficou em
63%. Em 1998, era de 67%.) A melhoria foi possível menos pela redução da despesa e
mais pelo aumento da arrecadação do ICMS, de 800 milhões de reais no ano. Contudo,
Minas nem sequer encaminhou uma solução para o problema dos aposentados e
pensionistas do Estado. No futuro, é previsível, a guerra fiscal entre os Estados acabará.
Se quiser atrair novos empreendimentos com outras vantagens que não os incentivos
fiscais, Minas Gerais terá de sanear as finanças. Ora, quando se precisa de dinheiro para
desenvolver alguma região, a lista das melhores práticas do processo de atração não
recomenda hostilizar o capital - sobretudo num momento em que Estados como Bahia,
Ceará ou Paraná agem em direção agressivamente oposta, fazendo esforços
extraordinários (e cada vez mais bem-sucedidos) para captar novos investimentos,
nacionais ou externos. "Os atos do governador não ajudam quando se trata de atrair
novas empresas", diz Salej, da Fiemg. Em 1999 o Brasil recebeu cerca de 30 bilhões de
dólares de investidores não residentes. Não há dados sobre o destino desse dinheiro por
Estado ou por setor. Nem por isso os mineiros podem deixar de se inquietar. Soares, da
Usiminas, acredita que a decisão de investir ou não no Estado "é muito mais fruto dos
condicionantes estruturais do que de condicionantes políticos pontuais" - ou seja, Itamar
pode até melhorar, mas isso não quer dizer que Minas melhore junto. Soares pode estar
correto em sua análise, mas ao menos uma empresa, a Lucent, que comprara a mineira
Batik, já trocou Minas por outros Estados ao deixar de instalar dois novos
empreendimentos na região de Belo Horizonte. "A Lucent avaliou o risco político",
afirma uma fonte ligada à empresa. "Ela ficou com medo de Minas não cumprir o que
foi prometido." Segundo Salej, esse receio específico não tem razão de ser. "Tenho
muitas divergências com o governador, mas posso afirmar que ele cumpriu tudo o que
nos prometeu." O temor em relação a Itamar começou, como se recorda, no momento da
decretação da moratória, logo nos primeiros dias do seu governo. (A desastrada
iniciativa, no fim das contas, não aliviou em nada o Tesouro estadual, pois o governo
federal bloqueou os créditos mineiros.) Ele apenas contribuiu para apressar a
maxidesvalorização do real. "O real estava supervalorizado. Mas, na cabeça dos
investidores de fora, Itamar é o responsável. A realidade não entra na interpretação
deles, e eu acho que, agora, é quase impossível mudar essa percepção", disse ao jornal
O Tempo, de Belo Horizonte, o brasilianista Kenneth Maxwell, mediador do encontro
de Itamar com investidores em Nova York, em março passado. Nessa ocasião, diante de
uma platéia de 130 representantes de grandes instituições financeiras, Itamar achou
oportuno dizer que investidores americanos não são "os únicos com dinheiro", e que por
isso Minas já abrira um escritório de representação na França. (Na verdade, não há
escritório nenhum. Trata-se, apenas, de mais uma sinecura para o ex-deputado José
Aparecido, de 70 anos de idade, amigo de Itamar e especialista em política paroquial.)
Sem que ninguém entendesse direito o que, afinal, ele estava fazendo ali, o governador
mineiro continuou a hostilizar a platéia. "Se os investidores só visarem seus interesses,
eles têm de ficar temerosos comigo", disse. Para completar, afirmou ser contra a
privatização de setores "estratégicos" e chamou os investidores estrangeiros de
"colonizadores". Com isso, deixou todo mundo assustado. "Dizer que o Brasil virou
colônia dos investidores estrangeiros é um clichê muito negativo", diz Alexei Reminov,
vice-presidente para a América Latina do J.P. Morgan. "Ele passou uma imagem ruim."
Já o economista Paulo Cunha, da Lehman Brothers, não foi pego de surpresa. Seus
clientes, sim. "Os investidores achavam que ele traria uma boa notícia. Ficaram
chocados porque o governador só reafirmou suas piores suspeitas." André Sigelmann,
um dos sócios da empresa de advocacia Allen & Overy, com clientes cheios de
interesses no Brasil, afirmou que o tom exageradamente nacionalista de Itamar
"afugenta investidores". Nem a promessa de honrar os débitos estaduais melhorou o
clima do encontro. Ainda mais porque um pouco antes Itamar acusara os sócios da
Cemig de fazer "negócios escusos". Segundo Maxwell, os capitalistas dão menos
importância ao episódio Cemig, encarado por eles como restrito, do que à moratória.
Mas não perdoam quebras de contratos. O governo de Itamar quebrou o da Cemig ao
destituir da diretoria executiva da empresa os representantes do consórcio Southern
Electric. (Hoje Minas não tem grandes problemas energéticos. Para o futuro a Cemig
elaborou vários projetos, que somam cerca de 1,5 bilhão de dólares. Se precisar de
capital externo para tocá-los, a estatal provavelmente terá dificuldades. É que o lucro de
1999 foi 93% menor que o de 1998, e o preço da ação, que já despencara sem a
publicação do balanço, pode cair mais ainda. A Cemig tem 130 000 acionistas em todo
o mundo. Todos no prejuízo.) "Atualmente nossas ações não valem 300 milhões de
dólares", diz Cláudio Sales, representante da Southern Electric, que pagou 1,053 bilhão
de dólares por um terço das ações ordinárias da Cemig. Além de fazer o possível para
não atrair novos investimentos, o governo mineiro também não apresentou, ainda,
nenhum plano concreto de desenvolvimento. "O atual governo não tem nem uma
estratégia e nem um estrategista", diz Émerson de Almeida, presidente executivo da
Fundação Dom Cabral, um dos mais importantes centros brasileiros de ensino de
negócios. Falta também, além de boas idéias próprias, decidir rapidamente com base em
idéias de terceiros. Nisso o governo Itamar é uma lesma. Num momento em que
questões de logística se tornam cada vez mais críticas para definir investimentos, a
malha rodoviária do Estado, a maior do país, não apenas deixou de melhorar - está se
deteriorando. No entanto, até agora a concessão de estradas para a iniciativa privada não
saiu do papel. "Já houve tempo suficiente para aprovar ou recusar o projeto", afirma
Lionel Barra, diretor de concessões do Seicipot, o sindicato dos construtores de obras
públicas. "Dificuldades políticas estão tolhendo os movimentos do governo." Outro
exemplo de inação vem do setor digital. A Assespro, Associação Brasileira das
Empresas de Software e Serviços de Informática, seção de Minas Gerais, logo após a
posse de Itamar, elaborou um plano para o desenvolvimento dessa área vital em
qualquer modelo moderno de avanço econômico e o deu de presente ao governo.
"Decorrido mais de um ano, não obtivemos nenhuma resposta", diz Renato Tostes, seu
presidente. Ainda nessa área, o governo mineiro parece não ter acordado para o fato de
que o século está acabando e que o futuro reza pelo binômio Internet-informática. A
educação de qualidade, por exemplo, passa obrigatoriamente por ele. Em Minas Gerais
existem hoje 904 escolas públicas estaduais dotadas de computadores. Cada uma conta
com 11 micros. É muito pouco, para uma economia do porte da mineira. "Se não quiser
se atrasar, Minas deve colocá-las já na Internet", diz o professor Virgílio de Almeida, do
departamento de computação da Universidade Federal de Minas Gerais, a UFMG. Do
total de 18 500 escolas hoje operando em Minas, apenas as crianças de 91 escolas
estaduais estão plugadas na rede, mais as de 22 federais e 58 municipais. (As escolas
particulares ligadas à Internet, em Minas, já são 517, mais do que o triplo da soma das
escolas públicas. Alguma surpresa nisso?) Da parte do governo estadual também não
houve nenhuma iniciativa capaz de apoiar a criação de um ambiente favorável ao
desenvolvimento de empresas de Internet. Azar dos mineiros, pois a UFMG tem um dos
melhores departamentos de ciências da computação do país. Lá já surgiram sites como o
Miner, comprado pela UOL, dos grupos Folha e Abril, e o Marcavirtual, de leilão de
registros de domínios da Internet. Todo ano o departamento forma entre 70 e 80 novos
cientistas da computação. "Uma meia dúzia fica por aqui mesmo. O restante dos
cérebros evade-se para São Paulo, Rio de Janeiro e para o exterior", diz Almeida, da
UFMG. Com eles vão-se idéias que poderiam gerar em Minas novos negócios e salários
mais altos do que na indústria, o que significa mais produto e renda. A soma de tudo
isso significa, então, que Minas Gerais pode tornar-se um participante secundário no
jogo da economia brasileira? A resposta, claramente, é não. Apesar do governo e apesar
de Itamar Franco, Minas já desenvolveu uma estrutura privada de negócios forte e
dinâmica o bastante para viver ao largo da mediocridade pública - e as boas
oportunidades em solo mineiro não desapareceram. "O Estado tem cada vez menos
presença na economia mineira", lembra Almeida, da Dom Cabral. Ele acredita que o
vácuo de poder está provocando um movimento do tipo "vamos deixar de esperar o
governo". "Minas tem poucas ONGs. Mas tem centenas de fundações que agem no
campo educacional e da saúde. Quanto menos governo, mais espaço sobra para elas.
Elas os estão ocupando", diz Almeida. Minas tem também agências privadas para a
captação de novos empreendimentos. Como a ADT, de Timóteo, que nasceu da união
de forças entre a comunidade e a Acesita. Ou a de Ouro Branco, sede da Açominas. Elas
já colheram bons resultados para as cidades levando empresas de pequeno porte a
investir na transformação do aço no local. Nesse quesito, contudo, a liderança está é
com a Fiemg. A entidade criou uma incubadora de empresas para a Internet. "A Fiemg
fez isso porque teme que Minas Gerais perca o bonde da Nova Economia", diz Salej. A
preocupação não é injustificada. Dias atrás, um seminário realizado na entidade mostrou
que o empresário mineiro está demorando a acordar. Ele ainda não acredita na Internet -
as empresas mineiras que vendem ou compram pela rede são apenas uma meia dúzia.
Segundo a Fapesp, órgão paulista que controla os registros de domínio da Internet, no
Brasil, São Paulo tinha 102 275 registros em meados de março (nem sempre um registro
de domínio representa uma empresa, mas esse é um indicador válido para medir o
avanço da Internet nos Estados). O Rio de Janeiro vinha a seguir, com 24 663 domínios.
Minas, embora tenha uma economia apenas um pouco menor, ocupava a terceira
posição, com 12 138 registros de domínio, menos da metade dos existentes no Rio de
Janeiro. Não deveria ser assim. Segundo dados da Sucesu-MG existe um parque
instalado de 1,1 milhão de computadores só na Grande Belo Horizonte. Grosso modo,
isso dá um para cada três habitantes da região metropolitana. Proporcionalmente, essa
relação não está tão distante assim da encontrada na Grande São Paulo, onde existem
4,7 milhões de computadores e cerca de 17 milhões de habitantes - um para cada 2,7
habitantes. Portanto, há uma grande oportunidade a explorar. Ainda nesse sentido, a
Fiemg tomou outra boa iniciativa, já copiada por suas congêneres. É o Cresce Minas,
programa que identificou 47 clusters - aglomerações de empresas de um mesmo setor e
numa mesma região, que atuam em regime de cooperação mas sem abdicar da
competição. Desses 47 pólos, 5 foram eleitos como os mais viáveis pela Fiemg, que
busca agora colocá-los rapidamente em pé com financiamentos e outras ações. "O
Cresce Minas é uma resposta concreta da sociedade civil aos anseios de
desenvolvimento do Estado", afirma Salej. Os clusters eleitos são os de aves, carne
bovina (no Triângulo e Alto Paranaíba), frutas (ao norte), biotecnologia (Belo Horizonte
tem a maioria das empresas desse setor no país) e eletrônica (no sul do Estado). Deles,
em conjunto, espera-se a geração de um investimento de 1 bilhão de reais e 62 000
empregos. O impacto potencial na economia mineira, em cinco anos, será equivalente a
um adicional de quase 2% ao ano no PIB estadual e 1,5% no total do estoque de
empregos. "Estimamos ainda a geração de 700 milhões a 1 bilhão de reais por ano de
receitas tributárias", diz Heloísa Menezes, gerente do Cresce Minas. Essas iniciativas,
mais o fato de Minas ser, proporcionalmente ao tamanho do PIB, o maior Estado
exportador, dão um alento para os anos que se seguirão. Ainda mais agora que a Fiat,
segunda maior exportadora do país, fez uma aliança estratégica com a GM e afastou as
preocupações quanto ao seu futuro. Minas depende demais da montadora italiana, cujas
vendas não raro superam os 10% do valor do PIB estadual. Temia-se que a venda, pura
e simples, pudesse acarretar uma nova carga de problemas à economia do Estado. "Se
Itamar parar de atrapalhar, nossa economia voltará a crescer acima da média", diz um
banqueiro mineiro.
http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/712/noticias/horizonte-encoberto-
m0053678
Livros/revistas com citações:
Privatisation, Competition and Regulation
https://books.google.com.br/books?id=JHfRSjIwz2UC&pg=PA9&dq=business+stefan+
salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=_66-
VJKVFoHSgwTzkoOYAw&ved=0CBwQ6AEwAA#v=onepage&q=business%20stefa
n%20salej&f=false
Shifting States in Global Markets
Subnational Industrial Policy in Contemporary Brazil and Spain
http://www.psupress.org/books/titles/0-271-02189-6.html
Cluster: revista brasileira de competitividade, Edições 2-3
https://books.google.com.br/books?id=XpNEAAAAYAAJ&q=business+stefan+salej&
dq=business+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=_66-
VJKVFoHSgwTzkoOYAw&ved=0CDwQ6AEwBQ
Gazeta mercantil, Edições 665-717
https://books.google.com.br/books?id=6cJDAAAAYAAJ&q=business+stefan+salej&d
q=business+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=_66-
VJKVFoHSgwTzkoOYAw&ved=0CD8Q6AEwBg
International commerce
https://books.google.com.br/books?id=sDtHAQAAIAAJ&q=business+stefan+salej&dq
=business+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=_66-
VJKVFoHSgwTzkoOYAw&ved=0CEUQ6AEwBw
ISLA, Volume 37,Edição 103
https://books.google.com.br/books?id=OG5BAQAAIAAJ&q=business+stefan+salej&d
q=business+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=_66-
VJKVFoHSgwTzkoOYAw&ved=0CE4Q6AEwCA
Exame, Volume 28,Edições 21-26;Volume 29
https://books.google.com.br/books?id=HfOQAAAAIAAJ&q=empres%C3%A1rio+stef
an+salej&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=Eau-
VObfD4emNouegbgB&ved=0CB4Q6AEwAA
Veja, Edições 1934-1937
https://books.google.com.br/books?id=QpkTAQAAMAAJ&q=empres%C3%A1rio+ste
fan+salej&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=Eau-
VObfD4emNouegbgB&ved=0CCIQ6AEwAQ
Revista da indústria, Volume 1,Edições 6-18
https://books.google.com.br/books?id=DQeIAAAAIAAJ&q=empres%C3%A1rio+stefa
n+salej&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=Eau-
VObfD4emNouegbgB&ved=0CCYQ6AEwAg
Istoé dinheiro, Volumes 201-204
https://books.google.com.br/books?id=M4K2AAAAIAAJ&q=empres%C3%A1rio+stef
an+salej&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=Eau-
VObfD4emNouegbgB&ved=0CCoQ6AEwAw
Política externa, Volume 6,Edições 2-4
https://books.google.com.br/books?id=YR8kAQAAIAAJ&q=empres%C3%A1rio+stef
an+salej&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=Eau-
VObfD4emNouegbgB&ved=0CC4Q6AEwBA
20 anos do Seminário sobre a Economia Mineira, 1982-2002: coletânea de trabalhos,
1982-2000, Volume 3
https://books.google.com.br/books?id=aZRDAAAAYAAJ&q=empres%C3%A1rio+ste
fan+salej&dq=empres%C3%A1rio+stefan+salej&hl=pt-BR&sa=X&ei=Eau-
VObfD4emNouegbgB&ved=0CDIQ6AEwBQ
Indústria brasileira: revista da Confederação Nacional da Indústria, Volume 1,Edições
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Bahia indústria: orgão da Federação das Indústrias do Estado da Bahia, Edições 73-
74;Edições 76-84
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Carta capital, Edições 18-26
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Guia de autoridades do Mercosul
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História oral, Edição 10
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CNI: revista da Confederação Nacional da Indústria/Sistema CNI, Volumes 305-308
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Visão, Edições 2-13
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Revista brasileira de política internacional, Edições 1-2
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Rumos do desenvolvimento
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Rumos do desenvolvimento, Issues 111-122
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Serviço social e sociedade, Edições 77-80
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Isto é senhor, Edições 1059-1067
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