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ATPS Sociologia!

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  • UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERPBACHARELADO EM SERVIO SOCIAL

    ngela Carvalho Sousa RA:386367 Eldnia Paiva Machado RA: 376750 Jaqueline de Sousa Fortes Melo RA: 385957Lilian Juciany Mendes RA: 351745 Samara Regina de Sousa RA: 370724

    ATIVIDADES PRTICAS SUPERVISIONADAS ATPSParticipao e Controle Social

    Teresina PIMaro/2015

  • O QUE SO MOVIMENTOS SOCIAISAes sociais coletivas de carter socio-poltico e cultural que viabilizam distintas formas da populao se organizar e expressar suas demandas. Na atualidade, os principais movimentos sociais atuam por meio de redes sociais, locais, regionais, nacionais e internacionais, e utilizam-se muito dos novos meios de comunicao e informao, como a internet.

  • Representam foras sociais organizadas que aglutinam as pessoas no como fora-tarefa, de ordem numrica, mas como campo de atividades e de experimentao social, e essas atividades so fontes geradoras de criatividade e inovaes scio-culturais. A experincia se recria cotidianamente, na adversidade de situaes que enfrentam.

  • Tipos de Movimentos Sociais Movimentos Sociais Conservadores

    Movimentos Sociais Progressistas

  • movimentos sociais conservadoresNo querem as mudanas sociais emancipatrias, mas impor as mudanas segundo seus interesses particularistas, pela fora, utilizando a violncia como estratgia principal de suas aes. So movimentos construdos a partir de prticas sectrias e destrutivas, muitos deles fundamentados em xenofobias nacionalistas, religiosas, raciais etc.

  • Movimentos sociais progressistasAtuam em redes, segundo uma agenda emancipatria, realizam diagnsticos sobre a realidade social e constroem propostas. Articulam aes coletivas que agem como resistncia excluso e lutam pela incluso social. Redes: de sociabilidade (laos familiares, amizade), locais, virtuais, temticas especficas (gnero), scio-culturais (etnia, religio), geracionais (jovens e idosos), histricas (um lder, ator ou cantor famoso), governana (Oramento Participativo), entidades afins (ONGs).

  • Incio do novo milnio Retorno dos movimentos sociais cena e mdia As lutas em defesa das culturas locais, contra os efeitos da globalizao. Reivindicao da tica na poltica (vigilncia sobre a atuao estatal/governamental e orientao populao de seus direitos). reas do cotidiano como sexo, crenas, valores etc. (aspectos da subjetividade das pessoas). Aqui tambm est presente a intolerncia nos movimentos fanticos-religiosos, nacionalistas, entre outros). So movimentos que tem projetos, planejamento estratgico e pensam os interesses de grupos envolvidos, priorizam a cidadania e agem com autonomia.

  • Movimentos Sociais no BrasilNos anos 1970/1980 contriburam decisivamente para a conquista de direitos sociais (Movimentos populares de oposio ao regime militar, muitos com influncia da teologia da libertao). A partir de 1990 as organizaes tm caractersticas so mais institucionalizadas (Fruns Nacionais de Luta pela Moradia, Reforma Urbana, Participao Popular etc.). Ocorre casos de parceria entre a sociedade civil organizada e o poder pblico. Surge uma Central de Movimentos Populares. Outros movimentos emergiram, a saber: a tica na Poltica, Ao da Cidadania contra a Fome, desempregados, aposentados e pensionistas, contra as reformas estatais, categorias profissionais na informalidade, manifestaes pela paz e contra a violncia, grupo de mulheres, homossexuais, afro-brasileiro, jovens etc.). Outros destaques foram os movimentos dos indgenas, dos funcionrios pblicos e dos ecologistas.

  • Movimentos Populares Nos anos 1990 diminuram as formas de protestos nas ruas e sua visibilidade na mdia. As ONGs tomaram esse espao. Passaram para um nvel de organizao mais operacional, propositivo e menos reivindicativo. Muitos de seus lderes assumiram cargos pblicos. Mudaram os discursos para a participao e parcerias com o Estado. Neste sentido, contriburam para a criao de Conselhos nas esferas municipais, estaduais e nacional. Projeto poltico que contempla questes do modelo de desenvolvimento do pas s questes do meio ambiente e do desenvolvimento humano. No movimentos social urbano a luta pela moradia continuou a ter a centralidade como luta popular mais organizada (uma parte com lutas institucionalizadas e conquistas como o Estatuto da Cidade).

  • Outros temas dos Movimentos Populares Moradores de Rua Movimento Popular de Sade: fragmentado, participa dos Conselhos de Sade e entra na luta da questo de preos dos remdios, convnios, servios de sade etc.Transportes. Movimento dos Sem-creche. Movimento popular pela educao. A questo ambiental nos setores populares de bairros. Movimento de bairro a partir dos centros comunitrios. Movimentos dos idosos. Violncia Urbana.

  • Movimentos Sociais Rurais O MST o mais famoso dentre os cerca de 20 movimentos sociais populares rurais no Brasil na atualidade. Os movimentos rurais tiveram, nos anos 1990, mais visibilidade e importncia poltica que os urbanos. Tem como eixo temtico central a luta pelo acesso terra e pelo fim do latifndio, todavia, atuam tambm com eixos temticos articulados com as cidades via participao dos desempregados, moradores de rua, mobilizao contra o modelo econmico e as polticas neoliberais, articulao com outros movimentos etc.

  • MOVIMENTOS SOCIAIS ANTIGLOBALIZAONa virada do milnio, apresenta-se como novidade e com caractersticas completamente diferente de outros movimentos. Na maioria, so movimentos que negam a como a ordem capitalista vigente se reproduz e no a ordem em si. Move-se pela busca de solues alternativas aos problemas sociais e preservao do meio ambiente.

  • Atores, atuao e demanda dos movimentos antiglobalizao Articulao e atuao em redes com extenso global. Fazem emergir discusso sobre o modo de vida capitalista ocidental moderno e seus efeitos destrutivos sobre a natureza. Denuncia as contradies existentes entre a voracidade da globalizao econmica no plano das naes e seus mercados e os efeitos dessa destruio no plano local.Defende um outro tipo de globalizao, com solidariedade e respeito diversidade cultural e desenvolvimento econmico com justia e igualdade social. Sua composio social heterognea e tem origens, ideologias e trajetrias histricas diferenciadas. composto por uma rede de movimentos e organizaes sociais de espectro variado: direitos humanos, estudantes, anarquistas, ONGs, movimentos sociais rurais, centrais sindicais, alas de partidos polticos, entre outros.

  • Eixos de Protestos A maioria reconhece que a globalizao um dado momento do processo histrico, mas so contrrios a legitimidade de uma ordem socioeconmica e moral de injustias que criam excluso social e grandes distncias entre ricos e pobres. No aceitam as imposies de um mercado global, uno e voraz. Contestam valores alicerados no lucro e no consumo de mercadorias suprfluas. No perodo de 1998/2001, a bandeira central do movimento expressava-se em demandas relativas questo das relaes comerciais entre os pases.

  • A mdia de um modo geral um fator de grande relevncia nas aes do movimento antiglobalizao. ela que lhe d visibilidade mundial e o legitima por acompanhar todas as suas agendas.

  • Cronologia e pontos que chamam a ateno At setembro de 2001 os protestos e as manifestaes ocorreram por ocasio das grandes reunies de cpula de dirigentes governamentais, como o G-8, encontros de dirigentes do Bird, Banco Mundial e FMI, entre outros. No incio, o alvo predileto das aes dos protestos foram as lanchonetes da rede McDonalds. Com o tempo, viraram alvo do movimento os cones do capitalismo, ou de um estilo de vida: bancos, embaixadas, cadeias de lojas de roupas e calados de grifes internacionais, etc.

  • Chama a ateno as cifras envolvidas em termos de nmero de participantes nas manifestaes e recursos financeiros na organizao dos eventos. Tanto nas reunies da agenda oficial como as manifestaes e os eventos da agenda alternativa envolvem uma longa preparao e vultuosos recursos financeiros.

  • De Seattle a Gnova A gnesis de articulao do movimento antiglobalizao localiza-se em 1996, em Chiapas, durante o primeiro Encontro Internacional pela Humanidade e contra o Neoliberalismo, organizado pelos zapatistas. Nos anos seguintes, ocorreram encontros e manifestaes nos EUA e Europa. A cidade de Seattle, nos Estados Unidos, foi palco, entre os dias 30/11/99 e 04/12/99, do inicio de grandes manifestaes de protesto do movimento, durante a III Conferncia Ministerial da OMC. Cem mil manifestantes se reuniram para questionar a globalizao econmica e seus efeitos. Apesar do forte aparato de segurana, os protestos geraram prises, feridos e imveis danificados.

  • Seguiram-se protestos em: Davos/Sua (2000); Washington (2000); Colnia/Alemanha; Bancoq/Japo (2000); Melborne/Austrlia (2000); entre outros.Em 2000 o movimento teve uma primeira vitria: anunciou-se um esquema para o perdo da dvida de 23 pases pobres altamente endividados.

  • O ano de 2001: um novo ciclo no movimento antiglobalizao Depois das aes do ano 2000, o movimento ganhou fora poltica. Em janeiro ocorreu o Frum Social Mundial, em Porto Alegre, com o lema um outro mundo possvel. Embora se trate de um evento de natureza diferente, ele deve ser visto como parte desse movimento, num sentido mais amplo.Em Gnova, na Itlia, as manifestaes durante a reunio de cpula do G-8 reuniram cerca de 100 mil pessoas. A violncia se sobreps aos protestos, um manifestante morreu baleado pela polcia.

  • 11 de setembro nos Estados Unidos: alteraram completamente a agenda do movimento antiglobalizao e os atos terroristas passaram a ser um problema. A partir de 2002, o movimento passa a discutir suas aes e seus objetivos. A proposta de retomada do movimento atuar em outro estilo: propositivo e com bandeiras pela paz mundial.

  • FRUM SOCIAL MUNDIAL O I FSM foi realizado em Porto Alegre, em janeiro de 2001 (quase 20 mil pessoas). Um evento internacional criado a partir de ONGs, sindicatos e movimentos sociais como contraponto agenda do Frum Econmico Mundial, realizado mundialmente em Davos. O FSM diverso e plural quanto as correntes poltico-partidrias, ideologias, programas polticos, matrizes religiosas e culturas locais e nacionais. Os elementos que os unem so: posio contrria ou diferente das polticas econmicas implementadas, combate misria e a proposta de um outro mundo possvel.

  • Frum Social Mundial No um evento acadmico, mas de mobilizao, de protesto e propositivo. Segundo Gilson Schwartz: espelham um estilo de organizao social que no se encaixa nos modelos habituais de representao e de mobilizao. O FSM, ao protestar contra a atual globalizao econmica, fortaleceu a rede de um outro tipo de globalizao: a sociocultural, tecida por alguns valores universais, como a solidariedade e a justia social e pela troca de experincias culturais nacionais gerando novas articulaes no plano da cultura, de carter transnacional.