slides ii - violência

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIADISCIPLINA PSICOLOGIA GERAL

Violência: Aspectos Psicossociais

SÃO CRISTÓVÃO – SERGIPE

SUMÁRIO1. INTODUÇÃO1.1. AGRESIVIDADE x VIOLÊNCIA1.2. TIPOS DE VIOLÊNCIA2. VIOLÊNCIA NA FAMÍLIA2.1. VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER2.2. VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE2.3. VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO3. VIOLÊNCIA NA ESCOLA4. VIOLÊNCIA NA RUA 5. VIOLÊNCIA E DROGAS

SUMÁRIO6. VIOLÊNCIA E CRIMINALIDADE6.1. TRANSGRESSOR6.2. INFRATOR 6.3. DELIQUENTE7. PROJETO DE VIDA E PROJETO DE MORTE8. REFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASBOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed.. São Paulo, SP: Saraiva, 1999. Camargo, Orson. Violência no Brasil, outro olhar. Disponível em: < http://www.brasilescola.com/sociologia/violencia-no-brasil.htm>. Acessos em 24 de maio de 2011.

O QUE SERIA VIOLÊNCIA?

Dicionário: ato contrário à razão, a justiça, ato veemente*, resultante do emprego da força para a solução de qualquer conflito humano, seja individual ou coletivo.*veemente: impetuoso, sem domínio, nervoso, caloroso,vivaz, ousado.

VIOLÊNCIA: ASPECTOS PSICOSSOCIAIS

O QUE SERIA VIOLÊNCIA?A sabedoriada não-violência

Lao-tse/Huberto Rohden

A vida verdadeira é como a água:Em silencio se adapta,ao nível inferior,

Que os homens desprezam.Não se opõe a nada,

Serve a tudo.Não exige nada,

Porque sua origem é da fonte imortal.O homem realizado não tem desejos de dentro,

Nem tem exigências de fora.Ele é prestativo em se dar

E sincero em falar,Suave no conduzir,Poderoso no agir.

Age com serenidade.Por isto é incontaminável.


CASOS DE VIOLÊNCIA

Abril de 1997, a morte do índio Pataxó;

O caso de Suzane Histofem;

Em 2002, é lançado no Brasil o filme Cama de Gato;

A criança que foi arrastada pelo carro preso a um cinto de segurança;

Setembro de 2008, Eloah é assassinada pelo ex-namorado;

27 de março de 2009, morre Isabela Nardoni.



Para a Organização Mundial da Saúde – violência é imposição de um grau significativo de dor e sofrimento evitáveis;

Na comunidade internacional de direitos humanos – a violência é compreendida como todas as violações dos direitos civis, políticos, sociais, econômicos e culturais;

No campo da ciência psicológica, Bock, Furtado e Teixeira, definem violência como o uso desejado da agressividade, com fins destrutivos, podendo ser voluntário, racional e consciente ou involuntário, irracional e inconsciente;



Outros especialistas completa dizendo que a violência ocorre quando a agressividade não está relacionada à proteção de interesses vitais, trazendo em si a idéia de destruição, do investimento destrutivo quando outras vias de solução poderiam ser empregadas.


AGRESSIVIDADE X VIOLÊNCIA

“O ser humano é agressivo”.

A afirmação citada acima, afirma algo que pode soar estranho;

O que caracteriza a palavra AGRESSIVIDADE é a ação e não os seus propósitos;

Agressividade é um impulso destrutivo da heteroagressão ou da auto-agressão.



A psicanálise diz que a agressividade faz parte da natureza do ser humano;

Mecanismos de controle da agressividade:

A educação A lei A tradição A infância



A psicanálise afirma também a importância da cultura e da vida social, como reguladoras dos impulsos destrutivos;

A função de controle ocorre no processo de socialização;

Especialistas afirmam que a agressão apresenta-se como mecanismo de defesa, na forma de deslocamento;



A Gestalt aborda o assunto ao afirmar que a agressividade pode resultar de uma percepção inadequada dos comportamentos emitido;

O Behaviorismo coloca que existe a possibilidade do comportamento agressivo ser aprendido através de um condicionamento operante por reforço positivo;

A psicologia Humanista discute o tema ao dizer que o heroísmo da violência e dos violentos, amplamente divulgado pela mídia, desenvolve a percepção para os benefícios da agressividade na conquista de status, representando um fator motivacional.


TIPOS DE VIOLÊNCIA

Existem outras formas que não reconhecemos como práticas de violência e que estão diluídas no cotidiano, às quais, muitas vezes já nos acostumamos: a violência no interior da família, na escola, no trabalho, da polícia, das ruas, das drogas, a violência contra a mulher e contra o idoso;

A violência física, a agressão propriamente dita, causa danos materiais ou fisiológicos;


TIPOS DE VIOLÊNCIA

A violência psicológica consiste em um comportamento ( não-físico) específico por parte do agressor;

Muitas vezes, o tratamento desumano como: rejeição, depreciação, indiferença, discriminação, desrespeito, punições (exageradas) podem ser consideradas um grave tipo de violência;

Há formas mais individualizadas de violência, como a violência verbal.


VIOLÊNCIA NA FAMÍLIA

A violência doméstica e familiar é um fato explícito ou, muitas vezes, velado, encoberto praticado dentro de casa, entre parentes , incluindo a violência e o abuso sexual contra criança, os maus-tratos contra idosos e contra a mulher; Este problema se torna cada vez mais evidente, porque as marcas não são apenas sociais, mas geram um problema de saúde pública e cuidados que cada vez mais são percebidos e necessários às vítimas desses tipos de violência.


VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

A violência contra a mulher pode se manifestar de várias formas e com diferentes graus de severidade. Estas formas de violência não se produzem isoladamente, mas fazem parte de uma sequência crescente de episódios, do qual o homicídio é a manifestação mais extrema.


VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Os tipos de violência mais sofrida:

Violência Física tapas, socos, empurrões, mordidas chutes, queimaduras, cortes, estrangulamento.

Violência Sexual A violência sexual compreende uma variedade de atos ou tentativas de relação sexual sob coação ou fisicamente forçada, no casamento ou em outros relacionamentos.

Violência Psicológica insultos constantes, humilhações, desvalorização, chantagem, negligência, ameaças.


LEI MARIA DA PENHA

Conhecida como Lei Maria da Penha a lei número 11.340 decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006; dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.

Maria da Penha Maia Fernandes, biofarmacêutica cearense, hoje com 61 anos, fez da sua tragédia pessoal uma bandeira de luta pelos direitos da mulher e batalhou durante 20 anos para que fosse feita justiça. O seu agressor, o professor universitário de economia Marco Antonio Herredia Viveros, era também o seu marido e pai de suas três filhas. Na época ela tinha 38 anos e suas filhas idades entre 6 e 2 anos.

VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE

A violência infantil: trata-se de uma forma cruel de violência, pois a vítima é incapaz de se defender, um exemplo é a pedofilia. A maioria dos casos de abuso sexual destas crianças envolvem parentes ou outras pessoas próximas à vítima (pais, padrastos, amigos, tios, primos, irmãos), que se aproveitam principalmente da fragilidade da vítima para satisfazer seus desejos.


VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE

Os principais sinais apresentados pelo jovem ou criança que sofre violência são: ansiedade, choros constantes sem aparente motivo, medo, pesadelos, tentativas de suicídio, marcas de violência no corpo, ataques de pânico, baixo rendimento escolar, sentimento de inferioridade.


VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO

O maltrato ao idoso é um ato (único ou repetido) ou omissão que lhe cause dano ou aflição e que se produz em qualquer relação na qual exista expectativa de confiança.


E NA ESCOLA...

A escola para as camadas médias da população pretende ser a continuidade do processo de socialização iniciado na família;

A grande maioria dos alunos e profissionais não são habitualmente violentos e nem tampouco convivem em um ambiente desestruturado ou violento;

A escola, um local complexo, palco de várias mudanças sociais e muitas vezes confuso acerca de seu papel;


E NA ESCOLA...

Aparecem situações que quando não causam a violência, agravam o problema:

A forma de apresentação de conteúdos pouco significativos; Relacionamentos autoritários de diretores e professores; Falta de clareza acerca do papel da escola e da família; Problemas de comunicação; Questões pessoais colocadas acima de questões profissionais; Querer que crianças e adolescentes comportem-se como adultos; Falta de exemplos dos adultos; Impedi-los de pensar e de expressar suas capacidades.


E NA ESCOLA... A escola age de forma violenta quando não leva em consideração as particularidades daquelas crianças oriundas da classe mais desfavorecidas, da base da pirâmide social, passando para elas conceitos preconceituosos que acabam por estigmatizá-las, afastando-as da escola, carregando em si a perversa “qualificação” de incapacitadas.


E NA ESCOLA...

Bullying- termo criado recentemente que compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder;

Bully- palavra originária da denominação (Bullying) significa em inglês “valentão”;

Os estudos sobre bullying escolar tiveram início na Suécia, na década de70 e na Noruega, na década de ;

No Brasil os estudos são recentes, motivo pelo qual a maioria dos brasileiros desconhece o tema, sua gravidade e abrangência;

Estudos desenvolvidos em cinco países, evidenciaram que o Brasil se tornou campeão em bullying.


E NA ESCOLA...

O comportamento bullying pode ser identificado em qualquer faixa etária e nível de escolaridade;

Estudos demonstraram que a média de idade de maior incidência entre os agressores, situa-se na casa dos 13 a 14 anos, enquanto que as vítimas possuem em média, 11 anos;

Uma prática que se torna freqüente entre os adolescentes, são os ataques virtuais, denominado de cyberbullying;

O cyberbullying é caracterizado pelo uso de ferramentasdas modernas tecnologias de comunicação e de informaçãoprincipalmente através de celulares e da internet.


E NA ESCOLA...Causas e Conseqüências do bullying

As conseqüências do bullying incidem no processo de socialização e de aprendizagem, bem como na saúde física e emocional, especialmente das vítimas;

A vítima carrega consigo uma série de sentimentos negativos que comprometem a estruturação da personalidade e da auto-estima;

Em casos extremos, algumas vítimas executam seus planos de vingança, seguidos de suicídio.


E NA ESCOLA...Causas e conseqüências do bullying

Dentre as causas podemos citar os modelos educativos introjetados na primeira infância;

O tipo de experiência vivenciada pela criança no ambiente familiar;

Quando no ambiente familiar há o predomínio de superproteção, o perfeccionismo, a ambivalência ou o autoritarismo esse ingredientes psíquicos somados, favorecem o envolvimento da criança em comportamentos do bullying logo no início de sua experiência de socialização educacional.


E NA ESCOLA...Casos de bullying

O massacre da escola municipal Tasso da Silveira em Realengo-RJ;Em Petrolina , uma adolescente e seu colega asfixia uma garota de 13 anos, por ser alvo de apelidos pejorativos;O massacre de Columbine é um exemplo de como a vítima pode se transformar em agressor;Em Remanso (BA), um adolescente mata seu agressor principal, um garoto de 13 anos e a secretária do curso de informática.


E NA ESCOLA...Violência contra o professor

“Violência contra professor é a coisa mais comum que há coisa mais comum que há em escolas. Todos tem uma história para contar”.A lousa, o caderno, o lápis e a borracha, tão comuns em sala de aula, não é de hoje, hoje convivem com porte de armas, a atuação de gangues e do tráfico de drogas, o furto e a agressão física e verbal;Pesquisa realizada pela UNESCO em 2003, com 2.400 profissionais de seis capitais brasileiras apontou que 86% deles admitem haver violência em seu local de trabalho;


E NA ESCOLA...Violência contra o professor

A lei do silêncio predomina entre profissionais que trabalham em escolasem áreas de tráfico de drogas;

A violência conseguiu impor a lei do silêncio. O pânico é tamanho com os professores que fica mais fácil fingir que não há nada acontecendo;

A evidência da lei do silêncio é demonstrada pelos dados realizados na pesquisa: 53,2% dizem não saber se gangues atuam na escola e 61,2% afirmam não saber se ali há tráfico de drogas.


E NA ESCOLA...

E NA ESCOLA...Violência contra professor

A pesquisa realizada pela UNESCO detectou uma grande banalização da violência, especialmente na rede pública;

De acordo com a publicação da UNESCO, enquanto nas escolas de elite ou de classe média, os comportamentos de risco (como o abuso de drogas) são mais freqüentes, o comportamento agressivo a violência física e os ataques a adultos são mais comuns nas escolas de classes trabalhadoras;

Para alguns profissionais, um dos motivos da vitimização dos professores foi a implantação da progressão continuada;

Segundo Miriam Abramovay, coordenadora da pesquisa da UNESCO, a violência aumentou nas escolas quando se deu o processo de democratização do ensino;


E NA ESCOLA...Casos de violência contra professor

Adriana, 36, foi ameaçada por um aluno que fumava maconha dentro da sala e que afirmou conhecer sua casa;

Artur , 30, foi assaltado no estacionamento do próprio Colégio por alunos encapuzados;

João foi ameaçado de morte quando chamou a atenção de um garoto que começou a levar bebidas alcoólicas para a aula.


VIOLÊNCIA NA RUA


VIOLÊNCIA NO BRASIL Cresce de forma acelerada e sem controle, com cerca de 50 mil brasileiros assassinados todos os anos. O Brasil é considerado um dos países mais violentos do mundo. O índice de assaltos, seqüestros, extermínios, violência doméstica e contra a mulher é muitíssimo alto e contribui para tal consideração. Suas causas são sempre as mesmas: miséria, pobreza, má distribuição de renda, desemprego e desejo de vingança; Existem diversas formas de violência, tais como as guerras, conflitos étnico-religiosos e banditismo;A violência, em seus mais variados contornos, é um fenômeno histórico na constituição da sociedade brasileira. Desde a escravidão, primeiro com os índios, e depois a mão de obra africana, a colonização mercantilista, o coronelismo, as oligarquias antes e depois da independência, tudo isso somado a um Estado caracterizado pelo autoritarismo burocrático, contribuiu para o aumento da violência que atravessa a história do Brasil.


VIOLÊNCIA URBANA

É a expressão que designa o fenômeno social de comportamento deliberadamente transgressor e agressivo ocorrido em função do convívio urbano.

É determinada por valores sociais, culturais, econômicos, políticos e morais de uma sociedade.

Causas: impunidade, aceitação social da ruptura constante das normas jurídicas, desrespeito à noção de cidadania.


Tabela 1 - Prevalências em porcentagens e população estimada com uso na vida de diferentes Drogas Psicotrópicas (exceto álcool e tabaco) – 2005.Droga Observado % Milhares

Qualquer droga (exceto álcool e tabaco). 27,6 14.094.015

Orexígenos 9,3 4.749.070Solventes 8,4 4.289.483Maconha 6,1 3.114.981

Benzodiazepínicos 6,0 3.063.916Estimulantes 2,8 1.424.827

Cocaína 1,2 612.783Alucinógenos 0,8 408.522

Crack 0,7 357.456Merla 0,2 102.130

Heroína 0,06 30.639Fonte: http://www.obid.senad.gov.br

II Levantamento Domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil

A VIOLÊNCIA E AS DROGAS


http://www.obid.senad.gov.br/



Tabela 2 - Uso na vida de Álcool distribuído segundo o sexo e a faixa etária (2005).

Faixa Etária (anos/sexo) Observado % Milhares12 - 17

MasculinoFeminino

43,650,436,0

777440327

18 - 24MasculinoFeminino

74,180,368,2

1.544795746

25 - 34MasculinoFeminino

71,582,963,7

1.680899804

≥ 35MasculinoFeminino

66,678,460,0

2.5681.3621.270

Total : 6.569Fonte: http://www.obid.senad.gov.br

II Levantamento Domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil

A VIOLÊNCIA E AS DROGASVIOLÊNCIA: ASPECTOS PSICOSSOCIAIS



Vários estudos têm apontado o relacionamento estreito entre o consumo de drogas com o crime;No meio “não médico”, a crença é de que indivíduos que fazem uso e/ou fazem parte comércio de drogas são criminosos; No meio médico, a crença predominante é de que a maioria dos agressores usuários de drogas são, na realidade, indivíduos que fazem uso inadequado de substâncias psicoativas e, em função do abuso envolvem-se em atividades ilícitas.



Fatores de conexão entre o consumo de drogas e as atividades criminosas:

1. Os efeitos psicofarmacológicos das substâncias provocam comportamentos não adequados e violentos, o que resultaria em atividades ilícitas;

Álcool: pode apresentar estado de relaxamento e de bom humor, após o seu consumo, a sonolência e perda de consciência. Algumas pessoas tornam-se muito violentas sob o efeito do álcool;


Nicotina: é uma substância que causa habituação. Assim, muitos fumadores continuam a fumar só porque a falta do tabaco lhes provoca sintomas desagradáveis devidos à dependência. O prazer há muito que se perdeu;Canabis: pode provocar prazer, relaxamento, estados próximos do sonho, alguns consumidores podem sofrer ataques de pânico após sobredosagem. É incompatível com a condução de veículos e com trabalho intelectualmente exigente;



Anfetaminas: estado de alerta, de prazer, contribui para o efeito de “bem-estar” e de “ilusão” que podem incluir alucinações, estados de psicose e medo semelhante à esquizofrenia ;Heroína: sensação de prazer, origina grande dependência. À medida que se desenvolve a dependência, as sensações de prazer são substituídas por uma necessidade incessante de consumo;



Cocaína: sensações de prazer intenso, estado de alerta, de prazer, contribui para o efeito de “bem-estar” e de “ilusão”, podem tornar-se agressivas e violentas.

2. As necessidades econômicas conduzem a atos criminosos;3. Própria violência associada ao tráfico e ao mercado de drogas – crime organizado.



Somente os efeitos psicofarmacológicos das drogas, não justificam a substancial proporção da violência. Devem ser somados, outros fatores, como os demográficos e os antecedentes pessoais e culturais.

Quais são esses antecedentes???

Antecedentes culturais: são valores adquiridos, crenças e normas internalizadas;



Antecedentes pessoais e familiares: histórias pessoais de abuso físico e/ ou sexual, negligência, agressões durante a infância e adolescência.

As condições recentes contribui para a mais significativa associação entre uso de drogas e crime.



Efeitos farmacológicos da droga consumida: prejuízo cognitivo, labilidade emocional, agitação psicomotora, fissura, irritabilidade;

Condições sociais: falta de controle social, desorganização familiar, falta de oportunidades de emprego e educação;

Condições econômicas: necessidade financeira, falta de recursos financeiros para angariar a droga, dívidas com traficantes;

Situacional: ambiente, local de moradia, convivência com outros delinquentes.



BRASIL40% dos condenados por crimes sexuais violentos apresentam sérios problemas com o consumo de drogas, principalmente álcool, maconha e cocaína/crack;Mesmo quando outras variáveis demográficas (sexo, status socioeconômico, estado marital) e psiquiátricas (traços impulsivos de personalidade) são controladas, o consumo inadequado de bebidas alcoólicas continua fortemente associado com violência física;



O etanol também está relacionado à perpetração de 50% de todos os homicídios, a 30% dos suicídios e tentativas de suicídio e à grande maioria dos acidentes fatais de trânsito;Observamos uma estreita associação entre o consumo inadequado de drogas com as atividades criminosas, e essa inter-relação é tema bastante complexo.



1. Transgressor O homem vive em grupos sociais em que existem normas e regras;Todos, alguma vez, transgride essas regras;Sempre que ocorre uma transgressão, há uma consequência para o transgressor;

A VIOLÊNCIA E CRIMINALIDADE


Quando o individuo transgride uma regra, não significa que ele se caracterize como infrator e delinquente.

2. Infrator É aquele que transgrediu alguma norma ou lei tipificada no código penal ou no sistema de leis de uma sociedade;



Ele terá uma pena prevista em lei e aplicada pelo juiz ou representante, pode ser multa, ressarcimento de prejuízos, cassação de direitos ou uma pena de reclusão.

A origem social pode proteger ou não o indivíduo que comete uma infração

3. Delinquente Indivíduo que pratica um ou vários delitos; Se forja quando um infrator entra num sistema carcerário; Uma investigação da história do deliquente leva à

descoberta de impulsos, tendências, sentimentos e vivências anteriores que indicam a afinidade do individuo com o delito;



Hoje, não é necessário a reclusão no sistema carcerário para que se inicie a construção da identidade deliquente;Crianças e jovens cuja condição de vida é a pobreza, passam a ser vistos como perigosos.



PROJETO DE VIDA x PROJETO DE MORTE

PROJETO DE MORTE

Engajamento do homem na transformação da natureza em seu próprio benefício no sentido destrutivo.

Comprometimento das futuras gerações.


PROJETO DE VIDA

O Dia Mundial da Água, celebrado anualmente em 22 de março, é um marco internacional para chamar a atenção da sociedade para a conservação de água pura e por um manejo sustentável do recurso. Em 2011, o tema escolhido pela ONU é "Água para as Cidades: respondendo o desafio urbano".


TÉCNICAS DE OBTENÇÃO DE ÁGUA

Dessalinização Técnica pela qual se retira o excesso de sal e de outros minerais de determinada substância – geralmente a água ou o solo.Os oceanos possuem mais 95% da água do planeta, o que os torna fontes praticamente inesgotáveis do recurso. Aprimorar e baratear as técnicas de dessalinização são, portanto, objetivos de muitos países que enfrentam ou enfrentarão crises de abastecimento.


Aproveitamento da água de chuva Projeto mais envolvente de todos. É um sonho permanente. Mas não tem aplicação imediata para a população citadina.

Economia de água potável Reuso da água presente no esgoto. É o projeto mais aplicado em nível mundial.Reuso da água originada no banho familiar. O reuso da água do banho é um caminho interessante para a redução de uso da água potável em aplicações simples como por exemplo nas descargas dos vasos sanitários. Essa água é bastante utilizada para irrigação em outros países.


RECICLAGEM

Material velho não é lixo, é matéria prima!No mundo nada se cria, tudo se transforma! Todo tipo de material reciclado pode ser utilizado novamente. O material é recolhido e repassado as indústrias especializadas, que irão transformá-lo em matéria prima para a produção de novos produtos.


Ausência de cuidados em relação aos jovens e crianças que vivem em condições de não-cidadania.

Ingresso precoce de crianças ao mercado de trabalho.

Desenvolvimento psicológico saudável é afetado.

E AINDA TEM MAIS...

RACISMO

FOME

GUERRA

MISÉRIA

IGNORÂNCIA

CORRUPÇÃO

TERRORISMO

DEVASTAÇÃO

EXPLORAÇÃO


REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICASVIOLÊNCIA: ASPECTOS PSICOSSOCIAIS

BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed.. São Paulo, SP: Saraiva, 1999.

Fonte: Guia Escolar – Rede de Proteção à Infância – Métodos para identificação de sinais de abuso e exploração

sexual de crianças e adolescentes – Ministério da Educação, 2004. Disponível em: < http://itsbrasil.org.br/infoteca/violencia-contra-menor/guia-escolar-metodos-para-identificacao-de-sinais-de-abuso-e>. Acesso em 21 de maio de 2011.

Antoni, Clarissa; Koller, Silvia Helena. Psicologia: ciência e profissão. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932001000100003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 23 de maio de 2011.

LEMOS, Tadeu. Aspectos Psicossociais da Dependência Química. Direcional Educador. Disponível em: <http://www.direcionaleducador.com.br/drogas/modulo-iii-%E2%80%93-aspectospsicossociais-da-dependencia-quimica>. Acesso em: 28 de maio de 2011.

http://itsbrasil.org.br/infoteca/violencia-contra-menor/guia-escolar-metodos-para-identificacao-de-sinais-de-abuso-e

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_serial&pid=1414-9893&lng=pt&nrm=iso

http://www.direcionaleducador.com.br/drogas/modulo-iii-%E2%80%93-aspectos-psicossociais-da-dependencia-quimica

http://www.direcionaleducador.com.br/drogas/modulo-iii-%E2%80%93-aspectospsicossociais-da-dependencia-quimica

http://www.direcionaleducador.com.br/drogas/modulo-iii-%E2%80%93-aspectospsicossociais-da-dependencia-quimica

OBRIGADA!!!VIOLÊNCIA: ASPECTOS PSICOSSOCIAIS

Atenciosamente:Alannah Sena

Cerqueira ReisMarcela Santos

SantanaMeiriele Pereira

dos SantosVanessa

Nascimento Tavares

slides ii - violência

Documents