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ANÁLISE DE INVESTIMENTOS TÉCNICAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO DE CAPITAL Inicialmente sabemos que para todo INVESTIMENTO deve-se ter uma fonte FINANCIAMENTO correspondente. ATIVO PASSIVO AC PC AP ELP PL INVESTIMENTOS FINANCIAMENTOS

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Page 1: SLIDES ADM FINANCEIRA II[1]

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

TÉCNICAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO DE CAPITAL

Inicialmente sabemos que para todo INVESTIMENTO deve-se ter uma fonte FINANCIAMENTO correspondente.

ATIVO PASSIVO

AC PC

AP ELP

PL

INVESTIMENTOS FINANCIAMENTOS

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FLUXO DE CAIXA

    O fluxo de caixa serve para demonstrar graficamente as transações financeiras em um período de tempo. O tempo é representado na horizontal dividido pelo número de períodos relevantes para análise. As entradas ou recebimentos são representados por setas verticais apontadas para cima e as saídas ou pagamentos são representados por setas verticais apontadas para baixo. Observe o gráfico abaixo:

E1 + E2 + E3 + E4 + E5

S1 S2 S3 S4

Uma vez dimensionado o fluxo de caixa do projeto, com todos os valores econômicos envolvidos, podem-se aplicar as ferramentas disponíveis de análise de investimento, que é o cálculo do VPL (Valor Presente Líquido)

   

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VALOR PRESENTE LIQUIDO

O valor presente líquido (VPL), é um dos instrumentos sofisticados mais utilizados para se avaliar propostas de investimento de capital. Reflete a riqueza em valores monetários do investimento medida pela diferença entre o valor presente das entradas de caixa e o valor presente das saídas de caixa, a uma determinada taxa de desconto

Pode ser obtido o VPL por meio da seguinte fórmula:

VPL = FC0 + FC1 + FC2 + FC3 + FC4.....

( 1+i ) ( 1+i ) ( 1+i ) ( 1+i ) ( 1+i )

Onde: FC = Fluxo de Caixa

i = Taxa

TMA (Taxa Mínima de Atratividade)

Para analisar se o investimento é viável, deve-se projetar uma TMA (Taxa Mínima de Atratividade) seria por exemplo uma taxa maior do que o mercado pagaria em uma aplicação financeira, observando também o risco da aplicação.

0 1 2 3 4

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CALCULANDO VPL com a HP12C

PROCEDIMENTO introduzir a taxa % pactuada, e todos os valores do fluxo de caixa e, em seguida, apertar a tecla que calcula o VPL (NPV).

g CFo = - R$ --- (investimento Inicial)

g CFj = R$ --- (Fluxo de caixa líquido)

g CFj = R$ --- (Fluxo de caixa líquido)

g CFj = R$ --- (Fluxo de caixa líquido)

g CFj = R$ --- (Fluxo de caixa líquido)

g CFj = R$ --- (Fluxo de caixa líquido)

i = x%

f NPV = resultado do VPL

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INTERPRETAÇÃO DO VPL

Verificar se o VPL é maior ou igual a ZERO;

- IGUAL A ZERO

Indica que o projeto é viável, pois ZERO não significa que o investidor deixou de ganhar. SIGNIFICA que o projeto além de pagar os valores investidos, proporcionou um lucro exatamente igual a TMA (Taxa Mínima de Atratividade).

-MAIOR QUE ZERO

O resultado maior que ZERO é excelente, pois significa que além do investidor receber o mínimo esperado ele terá em suas mãos um lucro excedente do Projeto.

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Estudo de Casos

CASE I

Sr Sampaio, pretende se aposentar nos próximos anos. Ele pretende juntar suas economias e investir na compra de um táxi e contratar um motorista para trabalhar no mercado nos próximos 5 anos.

Preocupado com esse investimento, levantou as seguintes informações:

a) Custo do veículo novo....................................R$ 15.000

b) Ponto de táxi....................................................R$ 10.000

c) Despesas gerais do veículo............................R$ 6.000 ao ano

(obs: prevê-se um aumento de R$ 1.000 ao ano)

d) Faturamento anual previsto............................R$ 24.000 ao ano

e) Salário motorista .............................................R$ 6.000 ao ano

f) Venda do veículo ao final do projeto por um residual de 40%, e a placa pelo mesmo valor.

g) TMA de 15% (o Sr. Sampaio disse que seu dinheiro estava depositado na cardeneta de poupança, o qual lhe rendia 6,17% ao ano livre de qualquer tipo de risco e que aceitaria novo projeto de investimento somente se rendesse 15% ao ano.

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TAXA INTERNA DE RETORNO – TIR

A TAXA INTERNA DE ROTORNO (TIR) É UMA DAS FORMAS MAIS SOFISTICADAS DE SE AVALIAR PROPOSTAS DE INVESTIMENTO DE CAPITAL.

ELA REPRESENTA A TAXA DE DESCONTO QUE IGUALA, NUM ÚNICO MOMENTO, OS FLUXOS DE ENTRADA COM OS DE SAÍDA DE CAIXA.

RESUMINDO, É A TAXA QUE PRODUZ UM VPL IGUAL A ZERO.

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TIR calculada por meio da Calculadora Financeira

Procedimento: INTRODUZIR OS VALORES DO FLUXO DE CAIXA E, EM SEGUIDA, APERTAR A TECLA QUE CALCULA O IRR. EXEMPLIFICAMOS ATRAVES DA CALCULADORA HP 12C

(case I - do Sr. Sampaio)

g CF0 = - 25.000

g CFj = 12.000

g CFj = 11.000

g CFj = 10.000

g CFj = 9.000

g CFj = 24.000

f IRR = 39,19%

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INTERPRETAÇÃO DA TIR

No Exemplo do Case I TIR = 39,19%

A TIR representa uma taxa periódica, e no projeto do Sr. Sampaio significa uma taxa de 39.19 ao ano, e não uma taxa para todo o projeto;

O projeto é viável, pois a TIR é maior do que a TMA (39,19% é visivelmente superior a TMA proposta de 15%);

Se a TIR fosse igual a 15%, também indicaria que o projeto é viável, pois o mínimo esperado estaria sendo atingido;

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PERÍODO PAYBACK

O payback é o período de recuperação de um investimento e consiste na identificação do prazo em que o montante do dispêndio de capital efetuado seja recuperado por meio dos fluxos líquidos de caixa gerados pelo investimento.

É o período em que os valores dos investimentos (fluxos negativos) se anulam com os respectivos valores de caixa (fluxos positivos).

Existem 2 versões de Payback

Payback Original, é encontrado somando-se os valores dos fluxos de caixa negativos como os valores dos fluxos de caixa positivos, até o momento em que o resultado seja zero

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Existem 2 versões de Payback

I - Payback Original, é encontrado somando-se os valores dos fluxos de caixa negativos como os valores dos fluxos de caixa positivos, até o momento em que o resultado seja zero

Case Sr Sampaio

Ano investimento Entr CX Saldo

0 -25.000 - - 25.000

1 12.000 - 13.000

2 11.000 - 2.000

3 10.000 8.000

4 9.000 17.000

5 24.000 41.000

Visivelmente o Sr. Sampaio irá recuperar seu investimento no segundo ano. Ao final do segundo ano faltava apenas $ 2.000 para recuperar o capital investido e no ano seguinte houve um lucro de $ 8.000, para saber o prazo exato é só aplicar uma regra de 3

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Aplicando regra de 3

Dinheiro Tempo

Falta recuperar..........................$ 2.000 x

Entradas de Caixa no 3 ano.....$ 10.000 1

2.000 = x

10.000 1

10.000x = 2.000

x = 2.000 = 0,2

10.000Portanto o Payback original é de 2,2 anos, ou seja, 2 anos 2 meses e 12 dias. (o método original não considera o valor do dinheiro no tempo.)

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II – Payback Descontado

Como o próprio nome já diz, considera-se as entradas de caixa descontadas a uma taxa TMA.

Case Sr Sampaio

Ano investimento FC desc. Saldo

0 -25.000 - - 25.000

1 10.435 - 14.565

2 8.318 - 6.247

3 6.575 328

4 5.146 5.474

5 11.932 14.406

Visivelmente o Sr. Sampaio irá recuperar seu investimento no final segundo ano. Ou seja, aplicando a regra de 3 seria 2,95 anos, sendo mais precisamente 2 anos, 11 meses e 12 dias.

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O SE DEVE ANALISAR

VPL, observar se o VPL encontrado é maior do que “zero”, pois se assim for significa que o investidor ao trazer as entradas de caixa captalizadas ao tempo inicial (zero), comprova que o mesmo está lucrando a uma taxa determinada por ele mesmo (TMA).

-TIR, observar se a TIR encontrada é igual ou maior do que a TMA, pois se assim for, significa que o investidor está obtendo um retorno esperado.

-PAYBACK, observar o perfil do investidor, se agressivo, neutro ou defensivo, ou seja, observar o período estipulado pelos mesmos para obter o retorno de investimento. Tendo o payback original e descontado deve-se aplicar o sistema de acordo com o perfil do investidor.

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PONTO DE EQUILIBRIO (Breack Even Point)

- O Ponto de Equilíbrio deve trazer as quantidades ou valores mínimos a serem comercializados para que o Investimento cubra todos os custos fixos e variáveis, daí, verificar a demanda da região, bem como, a concorrência.

-Para se encontrar o Ponto de Equilíbrio do Investimento é importante ter amplo conhecimento de contabilidade de custos, clareza nos conceitos de custos fixos e variáveis, domínio dos sistemas existentes, exemplo: Custeio por Absorção, método ABC (Activid Based Costing), etc...

-PAYBACK x VPL x TIR x PE

De nada adianta o VPL ser bom, A TIR ser excelente e o ponto de Equilíbrio ser atingível se o PAYBACK for de um investidor do perfil agressivo que deseja o retorno do investimento IMEDIATO.

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CRITÉRIOS DE DIAGNOSTICAR

-VPL x TIR

Caso o VPL seja positivo ou maior que zero e TIR inferior a TMA o investidor deve dar preferencia a análise da TIR, pois a TIR baseia-se em análise de taxa que envolve a conjuntura econômica, indicadores financeiros, taxas governamentais e o VPL são entradas de caixa previstas que o investidor desconta e nem sempre previsões podem ser concretizadas (vendas caem, empresas quebram, países entram em guerra etc...) o VPL é mais vulnerável a variáveis externas do que a TIR

PE (Ponto de Equilíbrio) x VPL x TIR

De nada adiantaria um VPL maior que ZERO e uma TIR maior que a TMA, se o investidor não conhecer o PE a demanda e a concorrência, isso no caso de aquisições ou fusões de empresas.

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ANÁLISE DO RELATÓRIO FINAL

Primeiro, analisar individualmente o VPL, dando opinião técnica e pessoal sobre o mesmo.

Segundo, analisar a TIR dando opinião técnica e pessoal sobre a mesma.

Terceiro, analisar o Payback observando o perfil do investidor e o tempo que o mesmo deseja para que o seu investimento retorne. Dependendo do perfil do investidor voce poder adotar o payback descontado ou o payback original.

Quarto, analisar o PE e observar a demanda e a concorrência.

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ANÁLISE RELATORIO FINAL

Prezar pelo poder de negociação, deixar o faro de investidor falar mais alto, se o projeto for inviável, não desistir dele, negociar, flertar, discutir, baixar o preço, de repente um mal negócio pode ser uma mina de ouro.

Também investigar com senso crítico os excelente projetos, pois nenhum investidor vende a “galinha dos ovos de ouro”.

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QUAL É O OBJETIVO DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO (Em relação a Análise Investimento) ?

1 – Trabalhar para um maior fluxo de caixa (CCL sempre elevado)

2 - Maximizar a riqueza do acionista

AMBIENTE OPERACIONAL FINANCEIRO

INSTITUIÇÕES FINANCIERAS E MERCADOS DE CAPITAIS

São intermediários, canalizam os investimentos (poupança, Fundos etc..) e FINANCIA as empresas

Para gerar rendas e riquezas.

captam financiam

Empresas Instituições Financeiras Empresas

e Mercado Capitais

Investemfinanciam

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1 – Objetivo e Ambiente da Administração Financeira

– O Ambiente Operacional da Empresa

Aporte Capital pagamento receb. A vista sobra empréstimo recursos receb. A prazo lucros despesas oper

– A FUNCAO FINANCEIRA RESPONDE PELA OBETENCAO DOS RECURSOS NECESSARIOS AO DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DA ORGANIZACAO.

– Objetivos do Administrador Financeiro

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EXISTEM NO UNIVERSO FINANCEIRO DOIS TIPOS DE MERCADOS

1- MERCADO FINANCEIRO

Agente superavitário empresa para o agente deficitário APLICAM EMPRESTA

Empresa Bancos empresas

EMPRESTA APLICAM

2 – MERCADO DE CAPITAIS

BUSCAM RECURSOS INVESTEM NA COMPRA AÇOES

Empresa BM&F / BOLSA empresas

INVESTEM NA COMPRA AÇOES BUSCAM RECURSOS

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2 – O PAPEL DAS FINANÇAS E DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO

(AMBIENTE INTERNO)1 – A FUNCAO FINANCEIRA RESPONDE PELA OBETENCAO DOS RECURSOS NECESSARIOS AO DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DA ORGANIZACAO.

2 - DEVE PARTICIPAR ATIVAMENTE DA FORMULAÇAO DE UMA ESTRATÉGIA E SUA IMPLEMENTAÇAO E CONTROLE NO QUE SE REFERIR A OTIMIZAÇAO DO USO DESSES FUNDOS,

Obtenção dos recursos alocaçãoNas condições mais eficiente desses Favoráveis possíveis recursos na empresa

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2 – O PAPEL DAS FINANÇAS E DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO (AMBIENTE INTERNO)

3 – COMPETE REGULAR O FLUXO DE ENTRADA E SAIDA DE RECURSOS, QUE AO FINAL SERAO CANALIZADOS AO PATRIMONIO LIQUIDO.

4 – AGE SOBRE O ATIVO CIRCULANTE, DIMENSIONANDO ADEQUADAMENTE OS INVESTIMENTOS QUE SERÁO REALIZADOS NA SUA OPERAÇAO FINANCIANDO CLIENTES, INVESTINDO EM ESTOQUES, NUM HORIZONTE DE 360 DIAS CONTADOS DA DATA DO BALANÇO.

5 – DIMENSIONA A FORMA ADEQUADA DE E POSSÍVEL DE FINANCIAMENTO QUE SERAO UTILIZADOS PARA OS INVESTIMENTOS NO ATIVO OPERACIONAL OU ATIVO PERMANENTE.

6 – O ADMINISTRADOR FINANCEIRO ADMINISTRA OS RECURSOS PROPRIOS, OS RECURSOS DE TERCEIROS (TEMPORÁRIOS), OS RECURSOS PERMANTES

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2 – O PAPEL DAS FINANÇAS E DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO

(AMBIENTE EXTERNO)

1 – CONDIÇOES DE MERCADO QUANTO AO RISCO E RETORNO DAS DIVERSAS POSSIBILIDADES DE APLICAÇAO FINANCEIRA DE RECURSOS DISPONÍVEIS.

analisar conjuntura economica

analisar mercado concorrente

analisar tecnologia

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– O PAPEL DAS FINANÇAS E DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO

NA ALOCACAO DOS RECURSOS

ANALISAR E COMPATIBILIZAR PRAZOS E CUSTOS DAS TOMADAS DE RECURSOS COM FINS DE GERAÇAO DE LUCROS VIABILIDADE DE RETORNO PRAZO DE RETORNO

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– O PAPEL DAS FINANÇAS E DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO

NA GESTAO DA ORGANIZAÇAO

CONTEXTO OPERACIONAL,

DECIDIR SE OS RECURSOS PODEM SER APLICADOS EM ATIVO FIXO OU ATIVO DE GIRO (CIRCULANTE).

- DISPONIBILIDADE, COMPOSIÇAO DA CARTEIRA (crédito aos clientes)

APLICAÇAO FINANCEIRA, etc

- ATIVO PERMANENTE ( imobilizar, vender, comprar, investir em novas empresas)

- OBSERVAR os dois ASPECTOS PRINCIPAIS entre LIQUIDEZ e RENTABILIDADE.

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2 - O PAPEL DAS FINANÇAS E DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ADMINISTRADOR

-ANÁLISE E PLANEJAMENTO DE TODAS AS INFORMAÇOES DE CUNHO FINANCEIRO QUE POSSA SE RELACIONAR, DIRETA OU INDIRETAMENTE COM AS OPERAÇOES DAS ORGANIZAÇOES E MESMO COM A EXPANSAO DO NEGOCIO FRENTE AS OPORTUNIDADES.

-ADMINSTRACAO DA ESTRUTURA DOS ATIVOS DA EMPRESA E DE QUE FORMA TAIS ATIVOS IMPLICAM EM OBTENÇAO DE RECURSOS FINANCEIROS PRA A SUA AQUISIÇAO E OPERACIONALIZAÇAO.

- ADMINISTRAÇAO DA ESTRUTURA FINANCEIRA DA EMPRESA, AÍ ENTENDIDO OS ASPECTOS RELACIONADOS COM A COMPOSIÇAO MAIS ADEQUADA DE FINANCIAMENTOS A CURTO, MEDIO E LONGO PRAZO.

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DECISÓES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO

Má formação do capital social

Existindo a má formação, ou seja, capital empregado de forma inadequada, leva a empresa não operacionalizar, tendo que buscar recursos no mercado.

exemplo capital exageradamente imobilizado e com pouco investido no circulante.

Leva a empresa arcar com a despesa financeira e mais o retorno do investimento exigido pelo investidor, encarecendo seu custo e por conseqüência seu preço de venda.

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DECISÓES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO

Planejamento de Caixa

Consiste em adequar de forma correta os orçamentos das despesas e custos operacionais necessários para a produçao da empresa em relação ao planejamento de caixa

Sendo

Planejamento estratégico de caixa ( longo prazo )Planejamento tático de caixa (curto prazo)Planejamento operacional de caixa (maximizar recursos)

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DECISOES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO

Política Financeira

Atitudes tomadas pelos gestores no sentido de aumentar as vendas, visando entrada de recurso, pode tambem ser considerada como decisáo de financiamento a curto prazo.

Exemplo, 1 - desconto de 10% nas vendas a vista 2 – cobrimos qualquer oferta

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DECISOES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO

Administração do caixa

Provisionar pequenas despesas

Ter controle do fluxo diário de entradas e saídas

Controlar as sobras financeiras e aplica-las no mercado

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DECISOES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO

Administraçao do capital de giro

Administrar o capital de giro é o mesmo que administrar o Ativo Circulante, pois capital de giro é a soma dos recursos que circulam, são ativos que devem ser transformados em dinheiro, são recursos que financiam o ciclo operacional da empresa.

Entao Capital de Giro são fontes de recursos de curto prazo, que se dividem emDisponibilidades, Duplicatas a Receber Estoques.

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DECISOES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO

Administraçao do Disponível

Administrar o disponível, é cuidar diariamente dos ativos cuja característica seja a transformaçao em dinheiro ou liquidez imediata, sem interferencia de terceiros.

Deve-se administrar o caixa, visando cuidar diariamente para a liquidez da empresa, ou seja, controlando o fluxo de caixa nas suas entradas e saídas, evitando a busca de recurso de terceiros.

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DECISOES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO

Administraçao das duplicatas a receber

Administrar contas a receber, (fonte de recurso a curto prazo), significa cuidar da política de crédito, bem como, das cobranças nas transaçoes a prazo.

Ao crédito cabe:. Movimentar o processo de produçao, . Estimular o consumo. Possibilitar aos investidores a aplicaçao de suas economias no processo produtivo.

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DECISOES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO

O crédito divide-se em :

Publico relaçao entre governo federal, estadual e municipal.Privado relaçao entre pessoas e empresas.

CRÉDITO PRIVADO

Mercantil, espécie de crédito mais comum, ou seja, troca de mercadorias por um título que representará valor no curto prazo.Politica de crédito liberalPolitica de credito rigidaPolitica de credito compativel

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DECISOES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO

Administraçao de Estoques :

Os estoques possuem grande participaçao no grupo do Ativocirculante.

Tres situaçoes fundamentais quanto e quando comprar quanto e quando produzir quais os itens que merecem maiores cuidados

Uma boa administraçao de estoques, deve consistir em excelente programa de gestao (ERP), para evitar erros como compras erradas, fora do tempo entre outros.

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DECISOES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO

Necessidade de Capital de Giro

A necessidade de capital de giro divide-se em dois ciclosCiclo operacional, é o tempo decorrente desde a compra da matéria prima para a produçao (industria) ou para revenda (comercio), passando pela venda do produto até o recebimento da venda, representada pela fórmula = PMRE + PMRV

Ciclo Financeiro, é o tempo decorrente entre todas as movimentaçoes de caixa. Abrange o período compreendido desde a compra dos estoques, mais o preríodo até o recebimento das vendas, menos o período do pagamento das compras, representado pela fórmula = PMRE + PMRV - PMPC

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DECISOES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO

Necessidade de Capital de Giro

CICLO FINANCEIRO COM EQUIVALENCIA

Fórmula de equivalencia para determinaçao de ciclo financeiro

CFeq = PMREeq + PMRV (-) PMPC eq

PMREeq = PMRE X Custos das Vendas x 100 vendas

PMPCeq = PMPC X Compras x 100 Vendas

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DECISOES DE FINANCIAMENTO A LONGO PRAZO

Lucro retido e acumuladoFormas de financiamentosFormas de captação Venda de ativo imobilizadoFormação de Joint VentureFusão

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DECISOES DE FINANCIAMENTO A LONGO PRAZO

FORMAS DE FINANCIAMENTO RECURSOS PRÓPRIOS

Lançamento de ações Planejamento fiscalAporte de Capital

RECURSO DE TERCEIROSDebênturesCommercial paperfinanciamento bancarioCréditos subsidiadosFornecedores

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DECISOES DE FINANCIAMENTO A LONGO PRAZO

AÇÕES

As ações constituem a menor parcela (fração) do capital social de uma sociedade anônima. São valores caracteristicamente negociáveis e distribuídos aos subscritores (acionistas) de acordo com a participação monetária efetivada. Desde que a companhia (empresa S.A.) negocie as ações em Bolsa de Valores.

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DECISOES DE FINANCIAMENTO A LONGO PRAZO

São classificadas quanto a natureza dos DIREITOS e VANTAGENSDireitos e Vantagens se classificam em 3 espécies: I Ordinárias: Dá direito ao voto em Assembléias e os dividendos são distribuídos de acordo com o previsto no Estatuto. II Preferenciais: Da as seguintes preferências, No recebimento dos Dividendos (antes do Ordinário que dependerão da existência de saldos);No reembolso do capital caso dissolução da Cia.

Não tem direito a Voz e Voto.

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DECISOES DE FINANCIAMENTO A LONGO PRAZO

Vantagens dos investidores na aquisição de ações: Dividendos: parte dos resultados (lucros) da empresa,

determinada em cada exercício social.

Bonificação: Emissão gratuita de novas ações aos acionistas, em razão do aumento de capital efetuado por meio de incorporação de reservas.

Valorização: Os acionistas se beneficiam da valorização de suas ações no mercado de capitais, claro dependendo da conjuntura do mercado.

Direito a subscrição: Os acionistas caso queira tem o direito de adquirir (subscrever) mais ações.

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DECISOES DE FINANCIAMENTO A LONGO PRAZO

American Depositary Receipts – ADR

É um título emitido nos Estados Unidos, representando ações de uma empresa estrangeira, permitindo que essas ações sejam negociadas nos Estados Unidos: Exemplo Grupo Gerdal, Votorantim etc... os ADR são emitidos em dólares e usados por empresas estrangeiras para aumentar o contingente de investidores americanos (dá segurança ao investidor americano com relação as ações das empresas estrangeiras). A aproximadamente 1690 empresas estrangeiras que comercializam ações nos estados unidos com títulos ADR.

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DECISOES DE FINANCIAMENTO A LONGO PRAZOCommercial paper (notas Promissórias)

São títulos de curto prazo (com prazos de vencimentos entre 180 e 360 dias) que as empresas sociedades anônimas S/A. emitem, visando captar recursos no mercado externo para financiar suas necessidades de capital de giro.

CARACTERÍSTICAS-Menores taxas na intermediação financeiras (spread)-Maior rapidez na negociação, tendo em vista que os tomadores

negociam diretamente com o investidor, sem intermediação dos bancos.

Os commercial papers costumam ser negociados com descontos, sendo seu valor de face (ou seja o valor principal) pago por ocasião do resgate.

-A documentação para lançamento é mais simples que os demais papeis, por isso é bastante utilizado

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DECISOES DE FINANCIAMENTO A LONGO PRAZO

Debêntures

São títulos de crédito emitidos por Sociedade Anônimas, tendo por garantia seus ativos. Os recursos provenientes de sua emissão são destinados ao financiamento de capital de giro e capital fixo da empresa. Da mesma forma que as ações, as operações com debêntures são normatizadas pela CVM.

Para quem compra debêntures as remunerações oferecidas pelas companhias são : juros, participação nos lucros e prêmios de reembolso.

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DECISOES DE FINANCIAMENTO A LONGO PRAZO

CAPTAÇÃO DE RECURSO NO EXTERIOR – OUTRAS FORMASBôNUS / EUROBôNUS DE EMPRESASSão títulos lançados no exterior, para captação de recursos em

valores elevados.

Feita por empresas nacionais com penetração internacional, recebem o prefixo EURO quando a emissão ocorrer fora do País da moeda na qual o título estiver sendo emitido.

A emissão de um bônus mercado internacional é uma operação cara, a saber:Cobram os Bancos sindicalizados comissão pela administração e venda dos títulos

variando de 1,12% a 1,25% do total da operação; o pagamento flat de uma vez só, assim que os títulos são vendidos.

Custo fixo mínimo de emissão em nível de US$ 100 mil a US$ 200 mil, incluindo: - confecção do prospecto de lançamento; - impressão do prospecto; -impressão dos títulos, incluindo os cupons de juros; -remuneração do agente da coleta dos pagamentos dos investidores e entrega a

empresa emissora -registro da emissão em uma bolsa internacional.

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RISCO E RETORNO

HEDGERsão os participantes para os quais os

mercados futuros foram criados;O objetivo dos hedgers no mercado futuro, é

obter proteção contra oscilação de preço;A principal preocupação do hedger não é obter

lucro através de operações no mercado futuro, mas garantir o preço de compra ou de venda de uma determinada commodity numa data futura e eliminar o risco de variações adversas de preço.