1. Mdia e violncia: equipamentos sociais na construo do lado de l Janaine Sibelle Aires e Maria Jos da SilvaObservatrio da Mdia Paraibana Mostra de Conhecimentos - V Semana pela Democratizao da Comunicao e III Semana de Psicologia Mdia e Subjetividade: De que ngulo voc v?

2. Introduo

A mdia representa o tecido simblico da nossa vida, dessa maneira afeta o consciente e o comportamento nos fornecendo matria prima para o funcionamento do nosso crebro. A mdia a expresso da nossa cultura e funciona por intermdio dos materiais propiciados por ela

(Manuel CASTELLS)

3. O que analisamos?

Como a mdia paraibana atua na formao de subjetividades que naturalizam e naturalizaram a concepo de que pobreza e criminalidade so indissociveis.

Caso Ramonilson Dias

4. Classes perigosas

Teorias que legitimavam o saneamento moral das cidades brasileiras;

Organizao do espao urbano;

Trabalho como agente da dignidade do homem;

Processo de urbanizao de Joo Pessoa.

5. Aqui

Formao do bairro So Jos;

Formao do Jardim Veneza;

Caso Porto do Capim.

Produo do esquecimento: Ocultar mostrando.

6. Dinmica do Jornalismo Policial

Velocidade Imediatismo;

Falas Autorizadas;

Silncio da populao;

A identidade da comunidade afastada do processo histrico que a criou.

7. Discutir este processo e a participao da mdia, sua abordagem e sua colaborao para a legitimao da percepo criminalizadora de espaos, nascidos de processos como este, uma necessidade e um caminho fecundo a ser trilhado pela academia e pela sociedade. 8. Natural abordagem

Mais um;

Erros de apurao;

Diversidade de informaes;

Particularidade da abordagem

do j:

MAIS UM BANDIDO MORTO

NO JARDIM VENEZA;

Repercusso do

Ato-marcha pela paz.

9. 10. 11. Ramonilson da Silva Dias, 22 anos, foi assassinado a tiros no Bairro das Industrias, na Capital. O caso aconteceu na madrugada desta quarta-feira (14). O corpo ficou no local at a chegada da percia e pessoal do GEMOL. Polcia no conseguiu informaes que levassem a identificaes dos acusados. Da Redao JFilho 14/04/2010 Jovem assassinado a tiros no Bairro das Indstrias, em Joo Pessoa 12. 13. Concluses

Ao produzir essas verdades os meios de comunicao mexem com as vidas envolvidas, com a famlia, com a comunidade. Alm de dar um tratamento mnino, sem a apurao devida, a mdia tambm produz o esquecimento: no importa se no foi apurado, foi mais um. Traa-se uma histria social estabelecida;

Depois de uma semana, um ms, um ano, aqueles jovens sero sempre bandidos, no tero o direito de reverter a sua imagem hoje to aclamada socialmente, no podemos esquecer que vivemos em uma sociedade midiatizada.

14. Referncias

Referncias Bibliogrficas:

CIACCHI, A.Carta aberta aos organizadores do Fest Aruanda . 2007 Disponvel em :http://modosdedizeromundo.blogspot.com/2007/12/todo-ano-no-perodo-das-festas-de-fim-de.html#links

COIMBRA, Ceclia.Operao Rio: o mito das classes perigosas: um estudo sobre a violncia, a mdia impressa e os discursos de segurana pblica.Niteri, Rio de Janeiro: Oficina do Autor, Intertexto, 2001.

BUCCI, Eugnio; KEHL, Maria Rita.Videologias: ensaios sobre televiso . So Paulo: Boitempo, 2004.

AUTORES, V. ; BUCCI, E. .Sociedade de consumo ou o consumo de preconceitos. O preconceito.So Paulo: Imprensa oficial do Estado, 1997, v. , p. 33-55.

LIMA, Antonio SuassunaSegregao scio-espacial e desenho urbano em assentamentos espontneos: o caso do bairro So Jos em Joo Pessoa PB.Disponvel em:http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.072/356 Acessado em: 10 de outubro de 2010.

Fontes:

http://www.paraibaemqap.com.br/noticia_destaque.php?id=2800

http://www.wscom.com.br/noticia/policial/LADRAO+E+MORTO+APOS+ASSALTO-85724

http://www.jornalonorte.com.br/2010/05/29/ultimasnot2_0.php

http://www.paraiba1.com.br/Noticia/39784_jovem-morre-e-adolescente-e-detido-apos-assalto-frustrado-em-jp.html