contabilidade financeira ii-slides totais 2 teste

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Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoContabilidade Geral IIFevereiro de 2011CURSO: GESTO E ECONOMIABernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoDOCENTEBernardete OliveiraGabinete n 310 EEG antigo NEGEHorrio de atendimento: 10h s 12.30 h sextas feirasBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoPROGRAMA DETALHADO1. O Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)1.1. Composio e abrangncia1.2. As Normas Contabilsticas e de Relato Financeiro (NCRF)1.3. A estrutura conceptualBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoPROGRAMA DETALHADO2. As operaes de Fim de Exerccio2.1. Sua definio.2.2. O impacto do regime do acrscimo previsto na estrutura conceptual:2.2.1. Diferimentos2.2.2. Devedores e credores por acrscimos2.2.3. Exemplificao prticaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoPROGRAMA DETALHADO2.3.1. Noo de valor realizvel lquido2.3.2. Sistemas de Inventrio: apuramento do Custo das Mercadorias e dasMatrias Vendidas2.3.3. Valorimetria dos inventrios data de balano2.3.4. Perda por imparidade em inventrios2.3.5. Exemplificao prticaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoPROGRAMA DETALHADO2.4. A NCRF 23 Os efeitos de alteraes em taxas de cmbio2.4.1. Os efeitos nas transaces em moeda estrangeira:2.4.1.1.Os efeitos nos activos monetrios2.4.1.2.Os efeitos nos activos no monetrios2.4.1.3. Exemplificao prticaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoPROGRAMA DETALHADO2.5. A NCRF 7 Activos Fixos Tangveis2.5.1. Mtodos de depreciao2.5.2. Vida til2.5.3. Valor residual2.5.4. Alterao do mtodo, vida til e valor residual do activo no decorrer da sua vida econmica.2.5.5. Mensurao e reconhecimento da depreciao2.5.6. Exemplificao prticaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoPROGRAMA DETALHADO2.6. A NCRF 12 Imparidade2.6.1. Noo de Quantia Escriturada2.6.2. Noo de Valor Recupervel: valor de uso e justo valor2.6.3. Medida e reconhecimento da perda por imparidade2.6.4. Exemplificao prticaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoPROGRAMA DETALHADO2.7. A NCRF 21 Provises, passivos contingentes e activos contingentes2.7.1. Noo de obrigao: legal e construtiva2.7.2. Noo de proviso2.7.3. Noo de passivo contingente2.7.4. Alterao das estimativas de proviso2.7.5. Exemplificao prticaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoPROGRAMA DETALHADO2.8. A NCRF 24 Acontecimentos ps-data do balano2.8.1. Noo de acontecimentos que do lugar a ajustamentos .8.2. Noo de acontecimentos que no do lugar a ajustamentos2.8.3. Exemplificao prtica2.9. A NCRF 5 Partes relacionadas2.9.1. Noo de parte relacionadas2.9.2. Efeito no ajustamento das demonstraes financeiras2.9.3. Exemplificao prticaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoPROGRAMA DETALHADO2.10. O encerramento das contas2.10.1. Balancete de verificao2.10.2. Apuramento dos resultados operacional e financeiro2.10.3. O imposto sobre o rendimento (IRC)2.10.4. Balancete final2.10.5. Elaborao do Balano e da Demonstrao de Resultados por natureza2.10.6. O anexo s demonstraes financeiras2.10.7. Exemplificao prtica2.10.8. Fecho e reabertura das contasBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoPROGRAMA DETALHADO3. Estudo do Capital Prprio3.1. Resultados Transitados3.2. Reservas3.3. Capital:3.3.1. Constituio de sociedades: o caso das sociedades por quotas esociedades annimas (Cdigo das Sociedades Comerciais e a NCRF 27 Instrumentos Financeiros)3.3.2. Despesas com a constituio da sociedade3.3.3. Aumentos e redues de capital3.4. Prestaes suplementares3.5. Prmios de Emisso3.6. Aces/Quotas Prprias3.7. O mtodo da revalorizao dos activos fixos tangveis (NCRF 7)3.8. Exemplificao prticaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoPROGRAMA DETALHADO4. Actividades de financiamento:4.1. A NCRF 9 Locao4.1.1. Noo de locao financeira e locao operacional4.1.2. A locao na perspectiva do locatrio:4.1.2.1.Mensurao e reconhecimento inicial e subsequente4.1.2.2. Exemplificao prtica4.2. A NCRF 22 Contabilizao dos subsdios do Governo e Divulgao dosApoios do Governo4.2.1. Noo de governo4.2.2. Noo de subsdio do governo: relacionado com activos; relacionadocom rendimentos4.2.3. Reconhecimento inicial e subsequente4.2.4. Exemplificao prticaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoPROGRAMA DETALHADO4.3. Introduo ao estudo dos instrumentos financeiros:4.3.1. Definio4.3.2. Categorizao dos instrumentos financeiros4.3.3. A NCRF 27: instrumentos financeiros: reconhecimento, medida eimparidade.4.3.3.1.O mtodo do juro efectivo4.3.3.2. Custos de transaco4.3.3.3.Estudo do instrumento financeiro obrigao:4.3.3.3.1. Noo e tipos de obrigaes4.3.3.3.2. Emisso de obrigaes pela sociedade emitente: ao par, acimado par e abaixo do par.4.3.3.3.3. Exemplificao prticaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoPROGRAMA DETALHADO5. Actividades de investimento:5.1. Obrigaes detidas pelo investidor: investimentos financeiros detidos at maturidade.5.2. A NCRF 13 Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos:5.2.1. Noo de associada e de influncia significativa5.2.2. O mtodo de equivalncia patrimonial.5.2.3. Exemplificao prticaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoBIBLIOGRAFIA Borges, Antnio; Rodrigues, Azevedo, Rodrigues, Jos e Rodrigues,Rogrio (2007). As Novas Demonstraes Financeiras de Acordo comas Normas Internacionais de Contabilidade. Lisboa: reas Editora. Borges, Antnio; Rodrigues, Azevedo e Rodrigues, Rogrio (2005).Elementos de Contabilidade Geral, 23 Ed., Lisboa: reas Editora. Borges, Antnio; Moreira, Antnio; Isidro, Helena; Macedo, Joo eMorgado, Jos (2002). Prticas de Contabilidade Financeira, Lisboa:reas Editora. Costa, Carlos Baptista e Alves, Gabriel (2005). ContabilidadeFinanceira, 5 edio, Lisboa: Publisher Team. www.cnc.min-financas.ptBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoBIBLIOGRAFIA Rodrigues, Joo (2003). Adopo em Portugal das NormasInternacionais de Relato Financeiro. Lisboa: reas Editora. Pereira, Gil Fernandes (2008). Sistema de NormalizaoContabilstica. Coimbra: Edio do autor. Borges, Antnio; Gamelas, Emanuel; Rodrigues, Jos Pinho; Martins,Manuela; Magro, Nuno e Ferreira, Pedro Antnio (2009). Sistema deNormalizao Contabilstica Casos Prticos. Lisboa: reas Editora. Gomes, Joo e Pires, Jorge (2010). Sistema de NormalizaoContabilstica Teoria e Prtica, 2 edio, Porto: Vida Econmica.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoAVALIAOTeste intermdio(a): 30% Data: 14 de AbrilTeste Final (a): 30% Data: 15 de JunhoTrabalho: 30%Assiduidade: 10%(a) Nota mnima dos testes: 7 valores(b) Trabalhadores estudantes: 50% testesBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoRegime de Avaliao:poca Normal:A matria avaliada no 1 teste ser aquela leccionada at semana anterior data de realizao do mesmo. O segundo teste abranger a restante matria,sem prejuzo do facto dos conhecimentos e competncias a desenvolver pelosalunos seremcumulativos.pocas de Recurso e Especial: Exame Global: 20 Valores No sero considerados outros elementos de avaliao.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoTRABALHOSTema dos trabalhos dos alunos: NCRF a escolher pelos alunosTrabalho: 30%Data apresentao dos trabalhos: Ms de Maio e Junho, durao 15 m. mx.Trabalho de grupo, mx. 5 elementosMximo 25 pg.sBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoTema 1: O Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoO que contabilizar...?Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSegundo o Prof. Doutor Joo CarvalhoAcontabilidadefinanceiraoupatrimonial osistemaquetem como objectivo principal o registo de todas asoperaes que alterama composio quantitativa ouqualitativa do patrimnio da instituio...CONTABILIDADE GERAL...que se debrua, sobretudo, sobre o relato financeiro para o exteriorda empresa;...incluindo a preparao e a apresentao das demonstraesfinanceiras.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoA contabilidade a tcnica da revelaopatrimonial. A revelao consiste nadescrio, na colocao emevidncia, dedeterminados factos. CONTABILIDADE GERALSegundo o Prof. Gonalves da SilvaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoContabilidade GeralObjectivos da contabilidade nas entidades:Avaliar: A posio financeira; A variao dos resultadose; Dos fluxos de caixa;Fornecer elementos informativos para: Controlar os seus activos e passivos; Controlar os custos dos produtos ou servios;Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e Gesto Fornecer s entidades fiscais as informaes necessrias aplicao do imposto sobre o rendimento (IRC); Fornecer s entidades no fiscais informao financeira que sustente tomadas de decises por parte destas entidades; Possibilitar e orientar a realizao de polticas, planos, programas, procedimentos e oramentos numa organizao.Contabilidade GeralBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoContabilidade GeralResumindo...A FINALIDADE DA CINCIA DA CONTABILIDADE A OBTENO DE INFORMAES TEIS PARATODOS OS INTERESSADOS, COM VISTAA UMA RACIONAL TOMADA DE DECISES.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoConceito e objectivos Unidades EconmicasEmpresas PrivadasBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoQuantas Contabilidades existem???Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoDivises da ContabilidadeContabilidade das EmpresasContabilidade PblicaContabilidade das Entidades no lucrativasENTIDADESContabilidadeInterna(transaces intraunidades)ContabilidadeExterna(transaces interunidades)Contabilidade FinanceiraContabilidade de GestoDECISORESBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoDivises da ContabilidadeBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoO que o Sistema de Normalizao Contabilstica?Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoO Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC) um conjunto de normas decontabilidade e de relato financeiro interligadas e interdependentes, queprefigura um modelo assente mais em princpios orientadores do que em regrasexplicitas de escriturao. Est em sintonia com as normas do InternationalAccounting Standards Board (IASB) adoptadas na Unio Europeia e coerentecom as Directivas Comunitrias sobre matrias contabilsticas. um modeloflexvel que se adapta s diferentes necessidades de relato financeiro de cadaempresa.Foi aprovado pelo DL n 158/2009 de 13 de Julho, o qual compreende as disposies,incluindo umanexo, relevadas na tabela seguinte:Sistema de Normalizao ContabilsticaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaBernardete OliveiraBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaInstrumentos contabilsticos nacionais desactualizados:POC: DL 410/89, de 21/11 (ajustamentos e melhoramentos ao POC de 1977); DL 238/91, de 2/7 (transpe o tratamento contabilstico da consolidao de contas; DL 44/99, de 12/2 (exige o sistema de inventrio permanente e a Demonstrao dos resultados por funes).Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaInstrumentos contabilsticos nacionais desactualizados: Directrizes Contabilsticas: Efeito obrigatrio; Em regra, preenchem lacunas do POC. Interpretaes Tcnicas: Servem para aclarar aspectos do POC e das DCs.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaNovo Modelo de Normalizao ContabilsticaModelo de normalizao contabilstica em conexo coma legislao contabilstica da Unio Europeia (UE) e com as International Financial Reporting Standards (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), compreendendo dois nveis dirigidos a grupos diferenciados de entidades econmicas mas subordinados a uma nica estrutura conceptual.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoUM NOVO MODELO DE NORMALIZAO CONTABILSTICAO CONCEPTUALIZAO DO NOVO MODELO DE NORMALIZAO:ESTRUTURA CONCEPTUALCDIGO DE CONTASNIC / NIRFSIC / IFRICNCRFNAANIMDFMDF-GERALMDF-SIMPLIFICADA1 NVEL 2 NVELSISTEMA DE NORMALIZAOCONTABILSTICABernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaNovo Modelo de Normalizao Contabilstica1 Nvel de normalizao Aplica-se a: Entidades com maiores exigncias de relato financeiro; Consolidado: Entidades com valores mobilirios admitidos cotao; Individual: Entidades que elaborem as suas contas de acordo com as IAS.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaNovo Modelo de Normalizao Contabilstica2 Nvel de normalizao:Aplica-se a:Entidades que no tenham de aplicar o 1 nvel;Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e Gesto A QUEM APLICVEL O NOVO MODELO? ARTICULADO DO DL SOBRE O SNC: OBRIGATORIAMENTEAPLICVELNOMEADAMENTE:SOCIEDADES ABRANGIDAS PELOCSC;EMPRESAS INDIVIDUAIS;COOPERATIVAS;ACE E AEIE;NO APLICVELENTIDADES COM VALORESADMITIDOS COTAONO PREJUDICA NEM PODERIA PREJUDICAR A APLICAODO REGULAMENTO 1606/2002Sistema de Normalizao ContabilsticaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoQUAIS OS DOCUMENTOS QUE CONSTITUEM O SNC?Sistema de Normalizao ContabilsticaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual:Pressupostos subjacentes Continuidade (Going Concern) Presume-se que uma entidade tem continuidade e de que continuar a operar no futuro previsvel. Os activos devem ser avaliados de acordo com a potencialidade que tm de gerar benefcios futuros para a empresa, na continuidade das suas operaes, e no pelo valor de venda no estado em que se encontram.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Pressupostos subjacentes (cont.) Acrscimo (Accrual Basis) Os efeitos das operaes e de outros acontecimentos so reconhecidos quando ocorrem e no quando o dinheiro ou o seu equivalente seja recebido ou pago.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Caractersticas Qualitativas (atributos que tornam a informao til)CARACTERSTICAS QUALITATIVASCOMPREENSIBILIDADERELEVNCIAFIABILIDADECOMPARABILIDADERestries:- Oportunidade (tempestividade);- Relao Custo-Benefcio.- Balanceamento entre Caractersticas Qualitativas.MaterialidadePlenitudeRepresentao fidedignaSubstncia sobre a formaNeutralidadePrudnciaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Caractersticas Qualitativas Compreensibilidade A informao deve ser compreensvel pelos utilizadores que tendo conhecimento da envolvente empresarial e da contabilidade as estudem diligentemente.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Caractersticas Qualitativas (cont.) Relevncia A informao relevante quando influencia as decises econmicas dos utilizadores ao ajud-los a avaliar os acontecimentos passados (carcter confirmatrio), presentes ou futuros (carcter preditivo) ou confirmar, ou corrigir, as suas avaliaes passadas. A relevncia da informao depende da sua natureza e materialidade. material toda a informao que se omissa ou inexacta influencia decises tomadas com base nas demonstraes financeiras.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Caractersticas Qualitativas FiabilidadePlenitude [omisso no POC]:a informao deve ser completa. Representao fidedigna [omisso no POC]:a informao deve representar fidedignamente as operaes e outros acontecimentos, Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual:Caractersticas Qualitativas Fiabilidade (cont.)Substncia sobre a forma [princpio contabilstico no POC]:a representao das transaces e acontecimentos deve efectuar-se de acordo com a substncia e realidade econmicas inerentes e no de acordo com a forma legal.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Caractersticas Qualitativas Fiabilidade (cont.) Neutralidade [omisso no POC]: livre de preconceitos. As demonstraes financeiras no so neutras quando influenciarem a tomada de deciso o um juizo de valor a fim de atingir um objectivo pr-determinado.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Caractersticas Qualitativas Fiabilidade (cont.)Prudncia [princpio contabilstico no POC]:precauo na elaborao das estimativas, para que os activos e rendimentos no sejam sobreavaliados e os passivos e gastos subavaliados.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Caractersticas Qualitativas Comparabilidade [no tempo e no espao] Os utilizadores devem ser capazes de comparar as DFs atravs do tempo e entre empresas. Associa-se a consistncia e a uniformidade comparabilidade, apesar de os conceitos se apresentarem distintos.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Conceituao dos ElementosPosio Financeira[BALANO]ActivoPassivoCapital PrprioDesempenho[D. dos RESULTADOS]RendimentosGastosAlteraes da posio[D. dos FLUXOS CAIXA]No definidos na Estrutura ConceptualBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Conceituao dos Elementos Activo [Caractersticas essenciais]: um recurso controlado pela empresa como resultado de acontecimentos passados e do qual se espera que fluam para a empresa benefcios econmicos futuros (b.e.f.).Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Conceituao dos Elementos Activo [Caractersticas no essenciais]:Propriedade Legal:Muitos activos esto associados a direitos, mas ao determinar a existncia de um activo, o direito de propriedade no essencial.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Conceituao dos Elementos Activo [Caractersticas no essenciais]:Forma de Obteno:Irrelevante se a ttulo oneroso ou gratuito.Existncia Fsica:A maior parte dos activos tm forma fsica, mas esta no essencial sua existncia.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Conceituao dos Elementos Passivo [Caractersticas essenciais]: o inverso de um activo, ou seja, uma obrigao presente da empresa, proveniente de acontecimentos passados, da liquidao da qual se espera que resulte um exfluxo (sada) de recursos da empresa incorporando b.e.f..Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Conceituao dos Elementos (cont.) Passivo [Caractersticas no essenciais]: Obrigao legal: irrelevante se a obrigao legal ou construtiva. Ter valor de liquidao certo: irrelevante a certeza do valor. Ter data de liquidao certa: irrelevante a data de liquidao.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Conceituao dos ElementosCapital prprio - o interesse residual nos activos depois de deduzir os passivos.1. Recurso Controlado2. Resultado de acontecimentos passados3. Geram cash inflows(entradas)1. Obrigao presente2. Resultado de acontecimentos passados3. Geram cash outflows(sadas)Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Conceituao dos Elementos RendimentosAumentos nos b.e.f., na forma de influxos ou aumentos de activos ou de diminuies de passivos que resultem em aumentos no capital prprio, que no sejam entradas dos scios.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Conceituao dos ElementosRendimentosEngloba:Rditos, originados no decurso da actividade corrente (actividade normal ou ordinria) (inclui vendas, honorrios, juros, dividendos, royalties, rendas e outros);Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Conceituao dos ElementosRendimentosEngloba:Ganhos, que podem, ou no, provir do decurso das actividades correntes de uma empresa (inclui alienao de activos fixos, revalorizao de ttulos negociveis, entre outros).Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Conceituao dos ElementosGastosDiminuies nos b.e.f. na forma de exfluxos ou deperecimento de activos ou na incorrncia de passivos que resultem em diminuies do capital prprio, que no sejam distribuies aos scios.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Conceituao dos ElementosGastos Engloba: Gastos (inclui o custo das vendas, os salrios e as depreciaes). Perdas, que podem, ou no, surgir no decurso das actividades correntes da empresa (inclui incndios, inundaes, alienaes de activos fixos, bem como perdas no realizadas).Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual:Aumento de activos (ou)Diminuio de passivosInclui rditos e ganhosDiminuio de activosAumento de passivosInclui gastos e perdasAumento de B.E.F. Diminuio de B.E.F.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Reconhecimento (relevao contabilstica)Um elemento relevado se for provvel que qualquer benefcio futuro, associado com o elemento, fluir para, ou de, a empresa e o elemento tiver um custo ou um valor que possa ser quantificado com fiabilidade.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Reconhecimento (relevao contabilstica)Um activo reconhecido: for provvel que b.e.f. fluam para a empresa e este tenha um custo ou um valor que possa ser quantificado com fiabilidade.Um passivo: for provvel que um exfluxo de recursos incorporando b.e.f. resulte da liquidao de uma obrigao presente e a quantia pela qual a liquidao tenha lugar possa ser quantificada com fiabilidade.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Reconhecimento (relevao contabilstica) Rendimentos: quando tenha surgido um aumento de b.e.f. relacionados com um aumento num activo ou com uma diminuio num passivo e que possam ser quantificados com fiabilidade. Gastos: quando tenha surgido uma diminuio dos b.e.f. relacionados com uma diminuio num activo ou com um aumento do passivo e que possam ser quantificados com fiabilidade.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Mensurao (valorizao dos elementos) Custo histrico dos activos: quantia de dinheiro, ou equivalentes de dinheiro pago para os adquirir no momento da sua aquisio, e dos passivos: quantia dos produtos recebidos em troca da obrigao.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Mensurao (cont.) Custo corrente dos activos dos activos: quantia de dinheiro, ou equivalentes, que teria de ser paga se o mesmo ou um activo equivalente fosse correntemente adquirido, e dos passivos: quantia no descontada de dinheiro, ou equivalentes, que seria necessria para liquidar correntemente a obrigao.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaEstrutura Conceptual: Mensurao (cont.) O valor presente (actual), dos activos: quantia presente descontada dos futuros influxos lquidos de caixa que se espera que o elemento gere no decurso normal dos negcios e dos passivos: quantia presente descontada dos futuros exfluxos lquidos de caixa que se espera que sejam necessrios para liquidar os passivos no decurso normal dos negcios. Justo Valor.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistema de Normalizao ContabilsticaAs Normas tratam:RECONHECIMENTOMENSURAOAPRESENTAODIVULGAOBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoDois conceitos fundamentais, relacionados com os meioseconmicos, so o de riqueza e rendimento.O Balano como representao do patrimnioBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOs conceitos contabilsticos equivalentes para riqueza erendimento so o de patrimnio e resultado.RiquezaPatrimnioRendimentoResultadoO objecto de estudo da Contabilidade Financeira a riqueza empresarial oupatrimnio, desde uma perspectiva esttica (patrimnio) e dinmica (resultados).O Balano como representao do patrimnioBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoO Balano como representao do patrimnioQualquer unidade econmica para exercer a sua actividadenecessita de um certo conjunto de valores: dinheiro, mquinas,emprstimos, edifcios, ferramentas, etc.O conjunto dos bens, direitos e obrigaes, utilizados nodecurso da actividade econmica, constitui o patrimnio daempresa.O Patrimnio : mutvel, dinmico, heterogneo e tem umcarcter pecunirio.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoO Balano como representao do patrimnioCada componente de um dado patrimnio denomina-seelemento patrimonial.Bens e DireitosValores PositivosObrigaesValores NegativosBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoO Balano como representao do patrimnioPrimeiro definimos as trs componentes bsicas do patrimnio:BENS: elementos tangveis destinados ao uso (edifcios, mquinas),transformao ou consumo (matrias primas, subsidirias), venda(produtos acabados). Inclu tambmos meios de pagamento.DIREITOS: situaes jurdicas a favor da empresa, em virtude das quais estase encontra em situao de usar esses elementos (direitos de uso, ex.marcas e patentes) ou receber bens, normalmente dinheiro de terceiros(clientes, devedores, Estado).Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoO Balano como representao do patrimnioObrigaes: situaes jurdicas inversas aos direitos em virtude dasquais a empresa deve, normalmente dinheiro, a terceiros(fornecedores, Estado).Bens e DireitosACTIVOSObrigaesPASSIVOSELEMENTOS PATRIMONIAISBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoO Balano como representao do patrimnio expresso numrica do valor do patrimnio chama-se situaolquida, capital prprio ou patrimnio lquido. obtido pelaseguinte igualdade:Situao Lquida = Activo PassivoEntende-se por valor do patrimnio a quantia que seria preciso darpara o obter, isto , para receber em troca todo o activo, ficando aomesmo tempo como encargo de pagar todo o passivo.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoO Balano como representao do patrimnioTrs casos podem surgir numa dada situaopatrimonial:1) ACTIVO >PASSIVO SIT. LQUIDAACTIVAou seja, Activo = Passivo + Sit. Lquida ActivaACTIVOPASSIVOSITUAO LQUIDABernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoO Balano como representao do patrimnio2 ACTIVO Gastos LUCROSe os Rendimentos < GastosPREJUZOBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoA Demonstrao dos ResultadosClasse de Rendimentos, Gastos e Resultados: CORRENTE: Tm carcter regular, recorrente. So a base da actividadequotidiana da entidade. OPERACIONAL: Relacionados com a actividade econmica daempresa (principal e secundrias). FINANCEIROS: Derivados de operaes de natureza financeira.PERDAS E GANHOSBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoA determinao do Resultado necessrio proporcionar informao sobre o decorrer daactividade da empresa periodicamente no s aosaccionistas e gesto mas tambm aos fornecedores,credores, etc.A empresa tem que pagar impostos periodicamente, osquais se baseiam no resultado contabilstico.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoA determinao do ResultadoPara determinar o resultado peridico necessriodividir a vida da empresa em perodos mais curtos -exerccios econmicos. De um modo geral, asempresas tem a obrigao de, pelo menos,determinar e apresentar os seus resultados emperodos anuais.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoA determinao do ResultadoPagamentosRecebimentosEMPRESA MUNDO EXTERIORGastosRendimentosFluxo EconmicoFluxo monetrioFLUXOS ECONMICOS E MONETRIOS:Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoA determinao do ResultadoPagamento e Gastos Pagamento a liquidao das obrigaes de carcterfinanceiro.Gasto o consumo e utilizao de bens e servios,independentemente do seu pagamento.Os dois fluxos podem no coincidir:Consumo(s) de gua, energia, telefone respeitante(s) ao(s) ltimo(s) ms decada exerccio.Encargos com rendas adiantadas; Prmios de seguro antecipados; Jurosantecipados.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoA determinao do ResultadoRecebimento e Rendimento Recebimento a realizao dos direitos de carcterfinanceiro. Rendimento corresponde produo de bens ou servios,independentemente da sua venda e/ou recebimento.Os dois fluxos podem no coincidir:Juros de depsitos a prazo relativos ao exerccio, mas que o bancocreditar apenas no exerccio seguinte aquando da data de vencimento;Rendimentos de participaes de capital relativos ao exerccio mas quesero apenas atribudos no exerccio econmico seguinte.Rendas recebidas antecipadamente; Subsdios para a cobertura deinvestimentos.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoTema 2: As operaes de Fim de ExerccioBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccioDevem considerar-se operaes de fim de exercciotodos os registos contabilsticos no correntes, comvista ao apuramento de resultados, elaborao debalanos, demonstraes de resultados e demaispeas contabilsticas).Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccioEm princpio, e dado que as empresas esto continuamenteem actividade, s poderamos conhecer o Resultado real daempresa no final da sua vida.Pressuposto da Continuidade:As demonstraes financeiras so normalmentepreparadas no pressuposto de que uma entidade umaentidade em continuidade e de que continuar a operarno futuro previsvel.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccioDe um modo geral as empresas actuam sem um prazo de caducidade.Existem por isso motivos que justificam a convenincia de parcelar a vidada empresa e calcular o resultado para perodos mais curtos: necessrio proporcionar informao sobre o decorrer da actividadeda empresa periodicamente no s aos accionistas e gesto mastambm aos fornecedores, credores, etc.A empresa tem que pagar impostos periodicamente, os quais sebaseiam no resultado contabilstico.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccioPara determinar o resultado peridico necessrio dividir a vida daempresa em perodos mais curtos - exerccios econmicos. De ummodo geral, as empresas tem a obrigao de, pelo menos, determinar eapresentar os seus resultados em perodos anuais.No final do exerccio econmico a actividade da empresa no acabou, hoperaes pendentes que nos obrigam a estabelecer hipteses sobre ofuturo e a fazer estimativas.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccioEmbora durante o exerccio se tenham que seguir ospressupostos e normas contabilsticas, ao finalizar o mesmo,antes de elaborar as contas anuais, haver que contabilizaroperaes pendentes e ajustar o saldo de algumas contas. Vamos admitir que estas operaes se realizam comdata de 31/12, no entanto a empresa dever realiz-lassempre que elaborar as suas contas.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccioOPERAES QUE INCIDEM FUNDAMENTALMENTE NA APRESENTAO DA SITUAO PATRIMONIALOPERACES QUE INCIDEM FUNDAMENTALMENTE COM O CLCULO DO RESULTADOOperaes PendentesReclassificaes TemporaisPeriodificao de gastos e rendimentosRegularizao das ExistnciasCorreces de valor dos activos: Amortizaes e Depreciaes, Ajustamentos e ImparidadeProvisesOPERAES DA FASE DE CONCLUSODeterminao do Imposto sobre o RendimentoBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccioLembrete:Segundo a EC, as DFs so elaboradas tendo em ateno doispressupostos:Continuidade: as DFs so elaboradas no pressuposto de que umaentidade uma entidade em continuidade e de que continuar aoperar numfuturo previsvel.Regime do Acrscimo: Os efeitos das operaes e outrosacontecimentos so reconhecidos quando ocorrem, e no quando odinheiro ou equivalente seja recebido ou pago, sendo registadosnos livros contabilsticos e relatados nas DFs dos perodos com osquais se relacionem.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccioNormalmente, embora no seja obrigatrio, as empresaselaboram um balancete de verificao do razo de 31/12(somas e saldos de todas as contas = resumo de todo omovimento efectuado durante o exerccio) anterior aosajustamentos e um posterior (balancete rectificado).Balancete de verificaoContasSomasD H.. .... .. .. .. .. ..SaldosDH.. .... .... .... ..Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccioAssim, a partir do Balancete de Verificao reportado a 31/12 decada exerccio, necessrio proceder a uma srie de operaescom vista:O Ao apuramento dos resultados,O elaborao das seguintes Demonstraes Financeiras: Balano; Demonstrao dos Resultados; Demonstrao das Alteraes no Capital Prprio; Anexo; Demonstrao dos Fluxos de Caixa.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificao1. Contabilizao de operaes no formalizadas: Compras/gastos ouvendas/rendimentos que se conhecem, para as quais no se tenha aindarecebido/emitido a respectiva factura.O gasto e rendimento deve contabilizar-se no exerccio que estamos aencerrar. Em contrapartida, registar-se- em contas especficas decredores/fornecedores, devedores/clientes, que indiquem que se tratamde importncias registadas para as quais falta suporte documental.Compras/outras contas de gastos a Fornecedores/credores pendentes a aguardar documentoClientes/devedores pendentes de formalizaoa Vendas/outras contas de rendimentosBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e Gesto2. Transaces em que o fluxo real ou econmico acontece antes dofluxo monetrio:Lanamentos de rectificao de gastos ou rendimentos do exerccio paraos quais no houve ainda, respectivamente, a despesa ou receita(documento): DR: registamos nas respectivas contas de gastos (D) e rendimentos (C). Balano: Devedores (D) e Credores (C) por Acrscimos.Operaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificaoBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoTransaces em que o fluxo real ou econmico acontece antes/depois do fluxo monetrio ACRSCIMOS e DIFERIMENTOS (respectivamente) Denominado pelo POC-89 de Princpio Contabilstico da Especializao ou AcrscimoUma entidade deve preparar as suas demonstraes financeiras, excepto para informao de fluxos de caixa, utilizando o regime contabilstico do acrscimo: o reconhecimento dos rendimentos e gastos feito no exerccio a que respeita, em funo das correntes de entradas e sadas de bens e servios, e no no exerccio em que ocorrem os influxos (receitas) ou exfluxos (depesas) de caixa (i.e. em funo da corrente monetria).(accrual basis vs cash basis)OUm dos pressupostos que deve ser considerado na elaborao das Demonstraes Financeiras o REGIME DO ACRSCIMO:Operaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificaoBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoPara atribuir a cada exerccio econmico os respectivosconsumos e utilizaes de bens e servios (gastos) e ascorrespondentes produes/vendas de bens e servios(rendimentos), independentemente da sua despesa ou receita,ou do seu pagamento ou recebimento, respectivamente,usaremos as seguintes contas:272 Devedores e Credores por acrscimos28 DiferimentosOperaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificaoBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoO A conta 2721 Devedores por Acrscimos de Rendimentos serve decontrapartida aos rendimentos a reconhecer no prprio exerccio, ainda queno tenham documentao vinculativa, cuja receita s venha a realizar-se emexerccios posteriores:Rendimento NReceita N+12721 Devedores por Acrscimos de RendimentosOExemplos:Rendimentos de activos financeiros (ex.: juros de depsitos a prazo) relativos ao exerccio, mas que o banco creditar apenas no exerccio seguinte;Bnus, comisses, descontos especiais respeitantes ao exerccio, mas que sero apenas creditados e recebidos no exerccio seguinte.Operaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificaoBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e Gesto2721 Devedores por Acrscimos de RendimentosAno N:Registo do rendimentoa receberAno N+1:Registo da importncia recebidaORegisto contabilstico:Operaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificaoBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOA conta 2722 Credores por Acrscimos de Gastos regista os gastos areconhecer no prprio exerccio, ainda que no tenham documentaovinculativa, cuja despesa s venha a surgir em exerccio (s) posterior (es).2722 Credores por Acrscimos de GastosGasto NDespesa N+1OExemplos:Juros contra a empresa (Juros de financiamentos obtidos = gastos) derivados das suas dvidas que, no final do exerccio, seencontram constitudos, mas que no se cobraro ou pagaro no mesmo ano, mas sim no(s) ano(s) seguinte(s).Seguros a liquidar;Fornecimentos e servios diversos como o consumo de luz, telefone e gua do ms de Dezembro, cuja factura emitida em Janeiro do ano seguinte pelas respectivas entidades.Encargos com frias e subsdio de frias vencidas no exerccio, cujo processamento efectuado no exerccio seguinte (abordado em detalhe a seguir).Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e Gesto2722 Credores por Acrscimos de GastosORegisto contabilstico:Ano N:Registo do encargo a pagarAno N+1:Registo do pagamento do encargoBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoO A conta 281 Gastos a Reconhecer compreende as despesas ocorridas noexerccio, cujo gasto deve ser considerado no exerccio seguinte.281 Gastos a ReconhecerGasto N+1Despesa NOExemplos:Seguros cujo perodo abranja uma parte do ano em que foi pago e outra parte do ano seguinte;Juros antecipados de financiamentos obtidos;Rendas de imveis (antecipadas) pagas pela empresa;Pagamento antecipado de campanhas publicitrias.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e Gesto281 Gastos a ReconhecerORegisto contabilstico:Ano N:Registo da despesaAno N+1:Registo do gasto Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOA conta 282 Rendimentos a Reconhecer compreende as receitas ocorridas noexerccio ou exerccios anteriores cujo rendimento deva ser considerado emexerccios seguintes.282 Rendimentos a ReconhecerRendimento N+1Receita NOExemplos:Rendas de imveis arrendados;Subsdios para investimentos;Facturas emitidas sobre produtos a fornecer no exerccio seguinte.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e Gesto282 Rendimentos a ReconhecerORegisto contabilstico:Ano N+1:Registo do Rendimento do exAno N:Registo da receitaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoExemplo 1:Estima-se que o valor do consumo de energia elctrica noms de Dezembro de N seja de 300. A factura s serrecebida emJaneiro de N+1.Operaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificaoBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificaoEXEMPLO 2:Concedemos umcrdito em01/10/x1 que produzir 100 u.m. dejuros em cada ano. Em 31/12/x1 os rendimentos financeiros jconstitudos mas no vencidos desse crdito so de 25 u.m.(100 x 3/12).Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificaoGraficamente:01/01/x1 01/10/x1 31/12/x101/10/x231/12/x2Concesso crditoEncerra. do exerccio X1Recebimento dos juros 100Encerra. do exerccio X2- Os juros de 100 u.m. que receberemos no dia 01/10/x2 dizem respeito aoperodo de 01/10/x1 at 01/10/x2. Se encerramos o ano em 31/12/x1,deveremos contabilizar a parte dos rendimentos correspondente ao perodo x1(100 x 3/12), embora ainda no se tenham recebido:25 u.m.Devedores por acrscimode rendimentos(2721)aJuros (791)25 u.m.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificao3. Transaces em que o fluxo monetrio acontece antes do fluxo realou econmico:Lanamentos de rectificao de despesas e receitas do exerccio quedevem ser considerados como gastos e rendimentos do(s) exerccio(s)econmico(s) seguintes(s): DR: registados nas respectivas contas de gastos (C) e rendimentos (D) Balano: a despesa (D)/receita (C) registada emDiferimentos.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificaoExemplo 3:A empresa Delta recebeu em 01-12-N a renda do ms deJaneiro N+1 de um edifcio que possui arrendado a umasociedade de advogados: 5000 .Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificaoExemplo 3:A empresa Delta recebeu em 01-12-N a renda do ms deJaneiro N+1 de um edifcio que possui arrendado a umasociedade de advogados: 5000 .Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificaoEXEMPLO 4:Foi pago e contabilizado o seguro de incndio referente aoperodo de 1/09/N a 31/8/N+1 no valor de 1200.Qual a rectificao a fazer a 31/12/N?Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificaoGraficamente:01/01/n 01/09/n 31/12/n31/08/n+131/12/n+1Contabilizao e pagamento do seguroEncerra. do exerccio NRenovao seguroEncerra. do exerccio X2- Os seguros de 100 u.m. que pagamos no dia 01/09/n dizem respeito aoperodo de 01/09/n at 31/08/n+1. Se encerramos o ano em 31/12/n, deveremoscontabilizar a parte dos gastos correspondente ao perodo N (1200 x 4/12),embora ainda no se tenha gasto o seguro na sua totalidade:Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificaoEXEMPLO 4:Foi pago e contabilizado o seguro de incndio referente ao perodo de 1/09/N a 31/8/N+1 no valor de 1200.Qual a rectificao a fazer a 31/12/N?Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificaoEXEMPLO 4:Foi pago e contabilizado o seguro de incndio referente ao perodo de 1/09/N a 31/8/N+1 no valor de 1200.Qual a rectificao a fazer a 31/12/N?Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoEncargos com frias e subsdio de frias vencidas no perodo, cujo processamento efectuado no perodo seguinteO O direito a frias e subsdio adquire-se com a celebrao do contrato de trabalho e vence-se no dia 1/1 de cada ano civil, ou 6 meses aps a data de admisso, se a mesma tiver tido lugar no 2 semestre (caso em que h direito ao proporcional do tempo de trabalho no exerccio).OSe o inicio de funes tiver tido lugar no 1 semestre, o trabalhador tem direito, no prprio exerccio, a um perodo de frias de 8 dias teis, sem prejuzo das que se ho-se vencer no dia 1/1 seguinte.OO direito a frias irrenuncivel eseu gozo no pode ser substitudo por qualquer compensao econmica ou outra, salvo nos casos expressamente previstos na lei.Operaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificaoBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoEncargos com frias e subsdio de frias vencidas no perodo, cujo processamento efectuado no perodo seguinteOO perodo anual de frias de 22+3 dias teis. No caso de trabalhadores admitidos por contrato a termo, cuja durao no atinja um ano, tm direito a um perodo de frias equivalente a 2 dias teis por cada ms completo de servio.OAs frias devem ser pagas todas de uma s vez ainda que o trabalhador as goze de forma fraccionada ao longo do ano.OA retribuio correspondente ao perodo de frias no pode ser inferior que os trabalhadores receberiam se estivessem em servio efectivo (claro que no inclui subsdios pagos em funo dos dias efectivos de trabalho). Alm desta retribuio, os trabalhadores tm direito a um subsdio de frias de igual montante.Operaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificaoBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoO Estamos perante gastos que devero ser estimados e contabilizados no perodo a que respeitam, ainda que apenas se tornem exigveis no perodo seguinte acrscimos de gastos (conta 2722 Credores por acrscimos de Gastos)OQuestes que se levantam no clculo e contabilizao da estimativa:ODevem ser tomadas em considerao as remuneraes em vigor data de balano, ou deve ser feita estimativa com base nas remuneraes que previsivelmente sero praticadas no exerccio em que as frias so gozadas e pagas?Entende-se que a estimativa deve ser determinada e contabilizada como um gasto no perodo a que respeitam os encargos com frias, tendo em conta as remuneraes que previsivelmente sero pagas no perodo em que o direito se vence e que podero ser diferentes das actuais.Operaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificaoBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoExerccioRelativamente empresa Kapa conhecem-se, entre outros, os seguintes factos:1. Em Janeiro de n+1 pagou-se a despesa correspondente ao consumo deelectricidade do ms de Dezembro de n no valor de 4 680 .2. Em 28 de Fevereiro de n+1 foram recebidos juros de obrigaes daSociedade Y no valor de 3 060 e correspondentes ao perodo de 28/8/n a28/2/n+1.3. Em 31/1/n+1 foram pagos juros de um emprstimo bancrio, no valor de6240 relativos ao perodo de 31/7/n a 31/1/n+1.4. Foi paga em Dezembro de n a renda do estabelecimento correspondente aoms de Janeiro de n+1 no valor de 1 000 .5. Foi processado o subsidio de frias: 500.000 rgos sociais, 1.000.000 paraos restantes colaboradores.PEDIDO: Registe as operaes relativas ao ano de n e n+1 no razo analtico da empresa Kapa.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoNCRF 22: Contabilizao dos Subsdios do Governo e Divulgao de Apoios do GovernoA) Os subsdios s devem ser reconhecidos aps existir segurana de que:a1) a empresa cumprir as condies a eles associados; ea2) os subsdios sero recebidos.B) Os subsdios devem ser reconhecidos como rendimentos numa base sistemtica durante o perodo necessrio para serem balanceados com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem.Operaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificaoBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoTipos de SubsdiosSubsdios Explorao-Relativos a gastos j incorridos-Relativos a gastos a incorrerOutros SubsdiosSubsdios ao Investimento-Em activos depreciveis ou amortizveis-Em activos no depreciveis ou amortizveisOperaes de fim de exerccio: Operaes pendentes e periodificaoBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSubsdios ao Investimento-Em activos fixos tangveis e intangveis depreciveis ou amortizveisContabilizao inicial: 593Susequentemente: devero ser transferidos, numa base sistemtica, para 7883 Imputao de Subsdios P/ Investimentos, medida que forem contabilizadas as depreciaes / amortizaes do investimento a que respeitem.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSubsdios ao Investimento-Em activos fixos tangveis e intangveis no depreciveis ou amortizveisContabilizao inicial: 593Susequentemente: devero ser mantidos em capital prprio, com 2 excepes:1. Se for reconhecida uma perda por imparidade do activo, so transferidos para rendimentos na parcela necessria para compensar a perda por imparidade.2. Se a entidade tiver de cumprir certas obrigaes, o subsido ser imputado como rendimentos durante os perodos que suportam o custo de satisfazer as obrigaes.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoConta 75Subsdios Explorao-Relativos a gastos j incorridos-Relativos a gastos parcialmente incorridosParcela relativa ao montante incorrido: 75Parcela relativa aos gastos a incorrer: 282, sendo posteriormente transferida para 75 na mesma medida em que os gastos sejam incorridos.-Relativos a gastos no ainda incorridosConta 282 pela totalidade, sendo posteriormente transferidos para 75 na mesma medida em que os gastos sejam incorridos.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoEXEMPLOUma empresa recebeu um subsdio de 90 000 euros como contrapartida da criao de 40 novos postos de trabalho e a sua manuteno por 3 anos. Como deve contabilizar este subsdio em Abril n; 31/12/n+1;31/12/n+2?Pressuposto: Subsdio atribudo em Abril N e criao postos trabalho em Maio N.SubsdiosBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoEXEMPLOUma empresa recebeu um subsdio de 1.000.000 euros para a construo de um armazm para os seus stocks.Como deve contabilizar este subsdio no momento do recebimento; 31/12/n; 31/12/n+1?Pressuposto: Subsdio atribudo em Maio N.Taxa depreciao: 10%, no regime duodecimal.SubsdiosBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoEXEMPLOUma empresa recebeu um subsdio no montante de 60 000 euros para formao profissional.Um tero da formao foi realizado no ano anterior, outro tero foi realizado no corrente exerccio, e o ltimo tero ser realizado no prximo exerccio.Proceda contabilizao do subsdio.SubsdiosBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: Inventrio fsico e custo das existnciasInventrio: Relao detalhada dos elementos patrimoniaisadequadamente avaliados num determinado momento e, obtidaatravs da contagem fsica e posterior avaliao. Pode ser geralou parcial (de algum elemento em concreto: caixa,mercadorias,).CONTABILIDADE Diz o que deveriam valer os elementospatrimoniais.INVENTRIO Diz o que realmente valem.As discrepncias devero ser registadas para que a contabilidadereflicta o que o inventrio relata que existe (que a realidade).Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: Inventrio fsico e custo das existnciasEXEMPLOAo fazer o inventrio de caixa da empresa constatou-se que existemenos quantidade de dinheiro do que o que a contabilidade diz.Efectue os registos contabilsticos necessrios.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: Inventrio fsico e custo das existnciasEXEMPLO:Ao fazer o inventrio de caixa da empresa constatou-se que existemenos quantidade de dinheiro do que o que a contabilidade diz.A empresa registar uma diminuio do activo (Caixa - 11) e um gasto(688), sem prejuzo de posteriormente se investigar a razo da falta dodinheiro: houve furto, registamos em caixa a cobrana de uma vendafeita por bancos,.De acordo com a NCRF 23- Efeitos de alteraes em taxas de cmbio,deveremos, para as disponibilidades e dvidas em moeda estrangeira,corrigir o seu valor utilizando a taxa de fecho (NCRF 23, 23 a)). Osefeitos da NCRF 23 no fim do exerccio sero analisados posteriormente.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: InventriosInventrios (NCRF 18)Os inventrios englobam bens comprados e detidos para venda(ex: mercadorias), bens acabados produzidos, ou trabalhos emcurso que estejam a ser produzidos pela entidade e materiaisconsumveis a serem aplicados no processo de produo ou naprestao de servios.No caso de um prestador de servios, os inventrios incluem oscustos do servio (19), relativamente ao qual a entidadeainda no tenha reconhecido o referido rdito (NCRF 20).Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: InventriosInventrios (NCRF 18)- Mensurao:Os inventrios devem ser mensurados pelo custo ou valorrealizvel lquido, dos dois o mais baixo. (9)Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: InventriosExemplo:A empresa Delta utiliza o sistema de inventrio permanente para asmercadorias XX. A 31/12/N a quantia escriturada das mercadorias XXascendia a 12500. Da anlise efectuada conclui-se que o seu valorrealizvel lquido ascende a 12000.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: InventriosExemplo:A empresa Delta utiliza o sistema de inventrio permanente para asmercadorias XX. A 31/12/N a quantia escriturada das mercadorias XXascendia a 12500. Da anlise efectuada conclui-se que o seu valorrealizvel lquido ascende a 12000.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: InventriosA movimentao das existncias pode ser feita de acordo comdois sistemas:Sistema de Inventrio Permanente: Atravs deste sistema possveldeterminar permanentemente o valor dos stocks em armazm e apurar emqualquer momento os resultados obtidos nas vendas ou produo. Sistema de Inventrio Intermitente ou Peridico: Valor dos stocks emarmazm e dos resultados apurados s determinado atravs deinventariaes directas dos valores em armazm, efectuadas periodicamente(pelo menos no final do exerccio econmico).Operao de fim de exerccioBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: InventriosInventrios: Apuramento do CMVMC (Sistema InventrioIntermitente):Valor dos stocks em armazm e dos resultados apurados s determinadoatravs de inventariaes directas dos valores em armazm, efectuadasperiodicamente.RBV = VL - CMVMC, mas apenas o valor de VL dado directamente pelo saldoda conta 71- VENDAS.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: InventriosInventrios: Apuramento do CMVMC (Sistema InventrioIntermitente):Para determinar CMVMC deve-se utilizar a seguinte frmula:CMVMC = Existncia Inicial + Compras + Regularizao de inventrios - Exist. FinalEmque:Exist. Inicial (Ei) - obtida no balano do incio do perodo, pelo saldo da respectivaconta de existnciasCompras - saldo da conta 31Regularizao de inventrios saldo das subcontas 382 e 383Exist. Final (Ef) - determinada por contagemdirecta no armazmBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistemas de Inventrio ExemploExtracto do balancete de verificao da Sociedade GAMA, Lda, em 31 de Dezembro de n (em euros)Pedidos:1. Identificar qual o Sistema de Inventrio utilizado pela Sociedade Gama, Lda.2. Determine o valor da Existncia Inicial.3. Determine o resultado das vendas (ou resultado bruto) obtido at 31de Dezembro de N, sabendo que a variao de existncias era de 5000 .Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistemas de Inventrio Exemplo1. Identificar qual o Sistema de Inventrio utilizado pela Sociedade Gama, Lda.Sistema de Inventrio Peridico ou Intermitente.No se verificou qualquer transferncia do saldo daconta 31 para conta 32 at ao dia 30/12/n, o quepressupe que tal movimento ser efectuado apenas nofinal do exerccio econmico;A conta de mercadorias no movimentadadurante o exerccio econmico;No h qualquer registo do CMVMC.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistemas de Inventrio Exemplo2. Determine o valor da Existncia Inicial. A conta de mercadorias no movimentada durante o exerccioeconmico, pelo que o seu saldo representa o valor de existnciainicial do perodo. Logo, o valor da existncia Inicial = 15 000Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSistemas de Inventrio ExemploSendo que:-CMVMC = Ei+ Compras - Ef+/- RE= 15 000 + 200 000 - 20 000 = 195 000-Var. existncias = Ef - Ei 5000 = Ef 15 000Ef = 20 0003. Determine o resultado das vendas (ou resultado bruto) obtido at30 de Setembro de N, sabendo que a variao de existncias erade 5 000 .Resultado Bruto das Vendas (RBV) = VL CMVMC= 300 000- 195 000 = 105 000Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: Alteraes em taxas de cmbioNCRF 23- Efeitos de alteraes em taxas de cmbioTransaces emmoeda estrangeira: uma transaco que seja denominada ou exija liquidao em moedaestrangeira.Reconhecimento Inicial: Registado na moeda funcional*, pela aplicao quantia de moedaestrangeira da taxa de cmbio entre a moeda funcional e a moedaestrangeira data da transaco. A data de uma transaco a data na qual a transaco se qualifica deacordo comas NCRFs.*- Moeda do ambiente econmico principal no qual a entidade opera.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: Alteraes em taxas de cmbioNCRF 23- Efeitos de alteraes em taxas de cmbio data de cada balano: Os itens monetrios em moeda estrangeira devem ser transpostos pelouso da taxa de fecho; Os itens no monetrios que sejam mensurados em termos de custohistrico numa moeda estrangeira devem ser transpostos pelo uso dataxa de cmbio data da transaco; Os itens no monetrios que sejam mensurados pelo justo valor numamoeda estrangeira devemser transpostos pelo uso das taxas de cmbioque existamquando os valores foramdeterminados.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoPor outro lado, na data da liquidao da dvida podero tambm resultar diferenas de cmbio face aos valores inicialmente registados, ou aos valores relatados nas demonstraes financeiras.Tais diferenas de cmbio existentes data das demonstraes financeiras ou data da liquidao da obrigao devem ser reconhecidas nos resultados do perodo em que ocorram(27 da NCRF n 23).Exceptuam-se aqui os investimentos lquidos numa unidade operacional estrangeira, que possui um tratamento especfico referido no 31 da NCRF n 23.Operaes de fim de exerccio: Alteraes em taxas de cmbioBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e Gesto= Contabilizao das Diferenas de Cmbio = Se negativas (cmbio de fim de exerc. < cmbio data da operao)Se positivas (cmbio de fim de exerc. > cmbio da operao)692 Dif. Cmbio desfav. 12 Depsitos ordem12 Depsitos ordem 7861 Dif. Cmbio Fav.Operaes de fim de exerccio: Alteraes em taxas de cmbioBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: Alteraes em taxas de cmbioNCRF 23- Efeitos de alteraes em taxas de cmbioResoluo: No caso do equipamento, no momento da aquisio, ele registado pelo custo, bemcomo o passivo correspondente. No final do ano a dvida ainda no tinha sido liquidada. Usar a tx de cmbio de fecho - no h alterao do valor doactivo (activo no monetrio), apenas da dvida (passivomonetrio).Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: Alteraes em taxas de cmbioExemplo: Uma entidade adquire equipamento a um fornecedorestrangeiro por $60.000 a 31/03/200n, quando a taxa decmbio estava a $2=1. A entidade tambm vendeu mercadorias a um clienteestrangeiro por $35.000 a 30/04/200n (tx. Cmbio: $1,75=1). data de balano os montantes em dvida ainda no tinhamsido pagos. A taxa de fecho era de $1,5=1. A moeda funcional da entidade o euro.Pedido: Calcular as diferenas de cmbio que devem serregistadas na DR a 31/12/200n.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoRECLASSIFICAES TEMPORAISPara que no Balano apaream os crditos e dbitos a curto, mdio e longo prazos bem classificados, no final do exerccio devem fazer-se as reclassificaes adequadas das situaes que, num primeiro momento eram de longo prazo, mas que no momento da elaborao das demonstraes financeiras so de curto prazo.Para os passivos que se passam a vencer no curto prazo:Conta do Passivo de Curto Prazo(e.g. emprstimos cp)Conta de Passivo de Mdio/Longo Prazo(e.g. emprstimos mlp)Conta de Activo de Mdio/Longo Prazo (e.g. dvidas de clientes mlp)Conta de Activo de Curto Prazo(e.g. dvidas de clientes cp)Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoDepreciaoO conceito de depreciao (amortizao) umconceito contabilstico que procura espelhar arealidade econmica que caracteriza a participaodos elementos do activo fixo tangvel (do activointangvel) no processo produtivo da empresa.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoDepreciaoAssim, a depreciao uma operaocontabilstica que visa registar o desgaste doinvestimento.A quantia deprecivel do activo fixo tangvel deve ser imputada numa base sistemtica durante a sua vida til (NCRF 7, 51).Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoDepreciaoO perodo de vida til corresponde ao perodo de tempo durante o qualse espera que o activo fixo tangvel possa ser utilizado em condies defuncionamento econmico. A vida til de activo pode ser mais curtaque a vida econmica.A vida til do bem deve ser determinada considerando:O uso esperado do activo,O seu desgaste normal esperado (que depende de factores operacionais),A obsolescncia tcnica ou comercial proveniente de alteraes na produo ou no mercado;Limites legais para o seu uso.(NCRF 7,57)Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoDepreciaoA quantia deprecivel de um activo determinadasubtraindo ao seu custo o valor residual.Valor residual valor que a entidade obteria correntementepela sua alienao, se o activo estivesse nas condies quea empresa estima que ele ter no final da sua vida til.Normalmente o valor residual insignificante.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoDepreciaoA depreciao de um activo comea quando ele estiverdisponvel para uso, i.e., quando estiver na localizao econdies necessrias para que seja capaz de operar naforma pretendida. (NCRF 7, 56)Com algumas excepes, como as pedreiras e os locaisusados como aterros, os terrenos tm uma vida til ilimitadapelo que no so depreciados. (NCRF 7, 59)Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoMtodos de DepreciaoO mtodo de depreciao usado deve reflectir o modelo porque se espera que os benefcios econmicos futuros doactivo sejam consumidos pela entidade. (NCRF 7, 61)Pode ser usada uma variedade de mtodos de depreciao:OMtodo da linha recta;OMtodo das unidades decrescentes eOMtodo das unidades de produo.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoMtodos de DepreciaoO mtodo seleccionado deve ser o que reflicta maisaproximadamente o modelo esperado de consumo dosbenefcios econmicos futuros incorporado no activo. Essemtodo aplicado consistentemente de perodo paraperodo, a menos que ocorra alguma alterao significativano modelo de benefcios esperados do activo (NCRF 7, 63).Nesse caso, o mtodo deve ser alterado para reflectir omodelo alterado (NCRF 7, 62).Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoMtodos de DepreciaoCritrios rgidos: As quotas de amortizao so fixadas datada aquisio dos activos fixos tangveis. Tm em ateno ofactor tempo. Mtodo das quotas constantes; Mtodo das quotas degressivas.Critrios elsticos: A determinao das quotas de amortizao efectua-se no fim de cada perodo a que respeitam em funo de determinados acontecimentos (grau de utilizao, preos de mercado, etc. ...) Desgaste funcional Base duplaBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoMtodos de DepreciaoFiscalmenteO Dec. Regulamentar 25/2009 apresenta umconjunto de taxas de amortizao emfuno das quais se determina o perodomnimo e mximo de vida til aceitefiscalmente.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoMtodo das Quotas ConstantesPressupe que o desgaste directamente proporcional ao tempo, ou seja, o valor das quotas anuais de amortizao constante.Qi = (Va R) / namortizao constanteVantagem: Simplicidade no clculo da quota de amortizaoDesvantagem: A quota constante mas as despesas de conservao aumentam medida que o activo envelhece =custos muito elevados nos ltimos anos da vida tilQi Quota de amortizao do perodo iVa Valor de aquisio n Vida tilR Valor residualVa - R Valor a amortizarBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoMtodo das Quotas degressivasO CIRC permite a utilizao deste mtodo em activos fixostangveis que: No tenhamsido adquiridos emestado de uso; No sejamedifcios, viaturas ligeiras de passageiros ou mistas,mobilirios e equipamentos sociais. [CIRC, art. 28, n2]A aplicao deste mtodo origina um ritmo de depreciao maisacelerado nos primeiros anos, conduzindo, assim, a umasobrecarga de custos nesses exerccios. Procura-se, destemodo, contrastar com a incidncia das despesas deconservao e manuteno nos ltimos anos.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoMtodo da base duplaCombinao dos critrios das quotas constantes e do desgaste funcional.A quota anual de depreciao, em cada exerccio, igual diferena entre a maior das depreciaes/amortizaes acumuladas no exerccio e a maior das depreciaes/amortizaes acumuladas no exerccio anterior, calculadas de acordo com cada um dos critrios citadosBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoQuota de depreciao em termos fiscaisA quota de amortizao , em termos fiscais, definida por um dos doismtodos seguintes:MTODO DAS ANUIDADES:Ano de incio de utilizao: registo da quota de amortizao, resultantede clculos efectuados pela utilizao das quotas constantes ou pelomtodo das quotas degressivas, correspondentes a umano completo;Ano de inutilizao, transmisso ou termo de vida til: no se procedea qualquer amortizao.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoQuota de depreciao em termos fiscaisMTODO DOS DUODCIMOS:Ano de incio de utilizao: registo da amortizao correspondenteao n de meses desde o ms da entrada em funcionamento (inclusive),calculada sobre a quota de amortizao determinada segundo osprocedimentos anteriores;Ano de inutilizao, transmisso ou termo da vida til: registo dasamortizaes correspondentes ao n de meses decorridos at ao msanterior ao da verificao desses factos.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoMtodos de contabilizao das amortizaesMtodo Directo: registando directamente a reduo sofrida (quota deamortizao) na conta do activo correspondente:D 642X Gastos de depreciao e de amortizao de AFTC 43X Activos fixos tangveisVantagens:- Maior facilidade de registo, porquanto mais claro;- O saldo da conta do activo corresponde sempre ao seu valor contabilstico.Inconvenientes:- Desconhecimento do valor de aquisio dos AFT;- Desconhecimento do montante das amortizaes efectuadas.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoMtodos de contabilizao das amortizaesMtodo Indirecto: Utilizao da conta Depreciaes acumuladasonde so registadas as quotas de depreciao no fim doperodo correspondente:D 642X Gastos de depreciao e de amortizao de AFTC 438x - Depreciaes AcumuladasVantagens:-D-nos em qualquer momento o total das depreciaes efectuadas em qualquer AFT;-O saldo das contas dos AFT representa o seu valor de aquisio.Inconvenientes:- Movimento de maior nmero de contas;-A determinao do valor contabilstico menos imediata.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoMtodos de contabilizao das amortizaesResoluo do exerccio n 4Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoCORRECES DE VALOR DOS ACTIVOS: AMORTIZAES E DEPRECIAES, AJUSTAMENTOS E IMPARIDADETIPOS DE CORRECES DE VALOR DOS ACTIVOSBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoEXEMPLO 1:A perda de uma mquina num incndio, cujo custo de aquisio foi de 5.000, irreversvel e espordica e d lugar contabilizao de uma perda e retirada do activo.CORRECES DE VALOR DOS ACTIVOS: AMORTIZAES E DEPRECIAES, AJUSTAMENTOS E IMPARIDADEBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoEXEMPLO 1:A perda de uma mquina num incndio, cujo custo de aquisio foi de 5.000, irreversvel e espordica e d lugar contabilizao de uma perda e retirada do activo.6872 - sinistrosMquina5 0005 000OBS.: Estamos a ignorar Depreciaes acumuladas, que a existir tambm seriam anuladas.CORRECES DE VALOR DOS ACTIVOS: AMORTIZAES E DEPRECIAES, AJUSTAMENTOS E IMPARIDADEBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoEXEMPLO 2:Uma viatura adquirida por 10.000 com uma vida til de 10 anos, sofrer ao longo dos anos uma correco de valor pelo uso, de forma inevitvel, que dar lugar contabilizao de um gasto por depreciao, todos os anos, at ao final da sua vida til.Registe a depreciao pelo mtodo indirecto.CORRECES DE VALOR DOS ACTIVOS: AMORTIZAES E DEPRECIAES, AJUSTAMENTOS E IMPARIDADEBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoEXEMPLO 2:Uma viatura adquirida por 10.000 com uma vida til de 10 anos, sofrer ao longo dos anos uma correco de valor pelo uso, de forma inevitvel, que dar lugar contabilizao de um gasto por depreciao, todos os anos, at ao final da sua vida til.Depreciao Acumulada 64 - Gastos por Depreciao1 000 1 000CORRECES DE VALOR DOS ACTIVOS: AMORTIZAES E DEPRECIAES, AJUSTAMENTOS E IMPARIDADEBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoEXEMPLO 3:A diminuio da cotao das aces que a empresa possui nos seus investimentos implica uma diminuio de valor das mesmas de carcter reversvel que d lugar contabilizao de um gasto por ajustamento. O valor da diminuio de 5.000 euros.CORRECES DE VALOR DOS ACTIVOS: AMORTIZAES E DEPRECIAES, AJUSTAMENTOS E IMPARIDADEBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoEXEMPLO 3:A diminuio da cotao das aces que a empresa possui nos seus investimentos implica uma diminuio de valor das mesmas de carcter reversvel que d lugar contabilizao de um gasto por ajustamento. O valor da diminuio de 5.000 euros.66 - Perdas por Reduo de Justo ValorInvestimentos Financeiros5 0005 000CORRECES DE VALOR DOS ACTIVOS: AMORTIZAES E DEPRECIAES, AJUSTAMENTOS E IMPARIDADEBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: ImparidadeNCRF 12 Imparidade de activosUma entidade deve avaliar em cada data de relato se hqualquer indicao de que um activo possa estar comimparidade. Se existir, a entidade deve estimar a quantiarecupervel do activo, isto a quantia mais alta entre o justovalor de um activo menos os custos de vender e o seu valorde uso.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: ImparidadeAlguns conceitos: Perda por imparidade: o excedente da quantia escriturada deumactivo, emrelao sua quantia recupervel. Quantia escriturada: a quantia pela qual um activo reconhecido no Balano, aps deduo de qualquerdepreciao/amortizao acumulada e de perdas porimparidade acumuladas inerentes. Quantia recupervel: a quantia mais alta de entre o justo valorde umactivo menos os custos de vender e o seu valor de uso.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: ImparidadeAlguns conceitos: Justo valor menos os custos de vender: a quantia a obter davenda de um activo ou unidade geradora de caixa numatransaco entre partes conhecedoras e dispostas a isso, semqualquer relacionamento entre elas, menos os custos dealienao. Valor de uso: o valor presente dos fluxos de caixa futurosestimados, que se espere surjam do uso continuado de umactivo ou unidade geradora de caixa e da sua alienao no fimda sua vida til.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: ImparidadePara testar a imparidade deve fazer-se uso de: Fontes externas de informao: valor de mercadodo activo, alteraes tecnolgicas, legais(ambiente). Fontes internas de informao: evidncia deobsolescncia, pioria do desempenho econmico(relatrios internos), alteraes de actividade quealterema forma de utilizao do activo.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: ImparidadeIdentificao de um activo que possa estar comImparidade:1. Verificar, data de balano, se existe alguma condiodesfavorvel para um activo estar sujeito a imparidade, isto, se a quantia recupervel (QR) inferior quantiaescriturada (QE) do activo fixo tangvel.2. Se sim, ser necessrio determinar a quantia recupervel doactivo (o maior entre o justo valor de um activo menos oscustos de vender e, o seu valor de uso).Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: ImparidadeIdentificao de um activo que possa estar comImparidade:3. Verificada a imparidade (QE > QR) dever:- Reduzir a QE para a QR e registar a diferena apurada nos gastosdo exerccio (DR).4. Nos perodos seguintes a empresa dever verificar seexiste alguma informao, que permita empresaeliminar ou reduzir uma perda de imparidadeanteriormente reconhecida.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: ImparidadeReconhecimento de uma perda por imparidade: Imediatamente reconhecida nos resultados a no serque o activo seja escriturado pela quantiarevalorizada de uma outra norma (ex: NCRF 7). Qualquer perda por imparidade de um activorevalorizado deve ser tratada como decrscimo derevalorizao de acordo comessa norma.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: ImparidadeAps o reconhecimento de uma perda por imparidade: o dbito de depreciao do activo deve ser ajustado nosperodos futuros para imputar a quantia escrituradarevista do activo, menos o seu valor residual (se ohouver) numa base sistemtica, durante a sua vida tilremanescente.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: ImparidadeNo se aplica a NCRF 12 a: Inventrios (NCRF 18) Activos de contratos de construo (NCRF 19) Activos por impostos diferidos (NCRF 25) Activos por benefcios de empregados (NCRF 28) Activos Financeiros (NCRF 27) Propriedades de investimento que sejam mensuradas pelo justo valor(NCRF 11) Activos biolgicos (ligados actividade agrcola que sejam mensuradaspelo justo valor - NCRF 17) Activos no correntes classificados como detidos para venda (NCRF 8).A NCRF 12 aplica-se a activos escriturados pelo justo valor.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: ImparidadeExemploConhecem-se os seguintes dados a 31/12/N referentes a umactivo fixo tangvel, mensurado pelo mtodo do custo. Custo de aquisio: 10 000 Depreciaes Acumuladas: 3000 Valor residual: 0A 31/12/N a gesto apurou aos seguintes valores relativamente aeste activo: Justo valor menos custos de venda: 5000 Valor de uso: 6000Pedido: Averige se o activo est em imparidade e proceda emconformidade.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: ImparidadeResoluo: Existe imparidade se a QE>QR (NCRF 12) QE= 10000 - 3000 = 7000 QR o maior de entre o justo valor (deduzido dos custos de venda) e ovalor de uso: Justo valor: 5000 Valor de uso: 6000 Neste caso a QR= 6000Como QE > QR, i.e., 7000> 6000 h imparidade no valor de1000.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: ImparidadeResoluo: O registo da imparidade no final do exerccio seria:Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: ImparidadeReverso de perda de imparidade reconhecidas anteriormente: possvel reverter parcial ou totalmente uma perda porimparidade se, e apenas se, houver uma alterao nasestimativas usadas para determinar a quantia recuperveldo activo desde que a ltima perda por imparidade foireconhecida. O valor do activo nunca poder exceder aquele que seria oseu valor no momento em que a reverso ocorre casonenhuma perda por imparidade tivesse sido reconhecida.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: ImparidadeReverso de perda de imparidade reconhecidas anteriormente: O efeito da reverso da perda por imparidade devereflectir-se tambm ao nvel da depreciao/amortizaodo activo. A reverso reconhecida no mesmo item no qual a perdapor imparidade foi escriturada (como uma sua diminuioda perda). Excepto: Goodwill e activos financeiros escriturados pelo custo: no serpossvel fazer a reverso; Activo financeiro disponvel para venda: Instrumento de capital prprio: reconhecida no Capital Prprio; Instrumento de dvida: reconhecida nos Resultados.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOperaes de fim de exerccio: ProvisesNCRF 21- Provises, Passivos Contingentes e ActivosContingentesBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoSimNoPROVISESObrigao presente (legal/construtiva) como resultado de um acontecimento passadoObrigao possvel?NoNo fazer nadaExfluxo provvel?NoProbabilidade exfluxo remota?SimSimEstimativa fivel?SimProvisionarNo (raro)Divulgar passivo contingente nas notasNoSimPROVISO versus PASSIVO CONTINGENTEBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoAs empresas esto expostas a diversos riscos que podem afectar o seupatrimnio. Para fazer face a estes riscos, resulta a necessidade de criarprovises proviso como meio contabilstico para fazer face a perdaspotenciais futuras.Mais concretamente, as provises tm por objecto reconhecer asresponsabilidades cuja natureza esteja claramente definida e que data dobalano sejam de ocorrncia provvel ou certa, mas incertas quanto ao seuvalor ou data de ocorrncia proviso como passivo de tempestividade ouquantia incerta.PROVISO conceito / RECONHECIMENTOPASSIVO: Uma obrigao presente [dvida efectiva ou provvel] da entidade proveniente de acontecimentos passados, da liquidao da qual se espera que resulte um exfluxo de recursos da entidade incorporando benefcios econmicos (b) do 49 da EC do SNC).Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoUma entidade, devido actividade que exerce contamina terrenos, que apenas despolui quando a lei o exige.Existindo legislao que exige a descontaminao aps a utilizao do terreno, verifica-se a existncia de uma obrigao legal, pois sabendo da existncia da lei, a contaminao do terreno automaticamente cria a obrigao de despoluio.Exemplo de uma Obrigao Legal:PROVISO conceito / RECONHECIMENTOBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoExemplo de uma Obrigao Construtiva:Uma entidade, devido actividade que exerce contamina terrenos, e apesar de a lei no o exigir tem uma poltica ambiental, altamente divulgada, de descontaminao.A contaminao do terreno cria a obrigao construtiva, porque a conduta da empresa criou expectativa vlida nos interessados.PROVISO conceito / RECONHECIMENTOBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoExemplo 1A contaminao do terreno constitui, nos casos anteriores, o acontecimento passado.No entanto, a mera expectativa da entidade no futuro voltar a contaminar terrenos por si s, no constitui um acontecimento passado, at porque a entidade poder ter alternativas realistas a essa contaminao, por exemplo, alterando o seu processo produtivo, tornando-o no poluente.() resultante de um acontecimento passado: Dever ter ocorrido um acontecimento passado que despoletou a obrigao presente, pelo que uma proviso contabilstica no poder ser criada como antecipao de um evento futuro.PROVISO conceito / RECONHECIMENTOBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoExemplo 2() resultante de um acontecimento passado: Dever ter ocorrido um acontecimento passado que despoletou a obrigao presente, pelo que uma proviso contabilstica no poder ser criada como antecipao de um evento futuro.Alguns activos exigem, alm da manuteno de rotina, dispndios substanciais para renovaes ou substituies regulares. data de cada Balano no h qualquer obrigao porque o dispndio depende da deciso da empresa continuar a operar o equipamento. Portanto, est-se perante um evento futuro.PROVISO conceito / RECONHECIMENTOBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOObrigao possvel que provenha de acontecimentos passados mas cuja existncia s ser confirmada pela eventual ocorrncia de acontecimentos futuros incertos no totalmente sob controlo da entidade, OUOObrigao presente que decorra de acontecimentos passados mas que no reconhecida porque:-No provvel um exfluxo de recursos para liquidar a obrigao; ou-A estimativa do seu valor no pode ser feita com suficiente fiabilidade.PASSIVO CONTINGENTEDIVULGAO no ANEXO AO BALANO E DEMONSTRAO DOS RESULTADOS (ABDR).Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoO De forma simplista, so os activos que apenas so possveis.OMais formalmente: possvel activo proveniente de acontecimentos passados e cuja existncia somente ser confirmada pela ocorrncia ou no ocorrncia de um ou mais acontecimentos futuros incertos no totalmente sob o controlo da entidade.OQuando um influxo de benefcios econmicos futuros for provvel, umaentidade deve divulgar no ABDR uma breve descrio da natureza dosactivos contingentes data do balano, e quando praticvel, umaestimativa do seu efeito financeiro, mensurada de acordo com os 35 a52.ACTIVO CONTINGENTEConcentremo-nos no estudo das ProvisesBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOPrudncia - uma das caractersticas que a informao financeira deve ter (O POC-89 classifica a prudncia como um princpio contabilstico):Entende-se por prudncia a incluso de um grau de precauo no exerccio dos juzos necessrios ao fazer as estimativas necessrias em condies de incerteza, de forma que os activos ou os rendimentos no sejam sobreavaliados e os passivos ou os gastos no sejam subavaliados (37 da EC do SNC). Porm, no deve ser permitida a criao de reservas ocultas ou provises excessivas ou a deliberada quantificao de activos e proveitos por defeito ou de passivos e custos por excesso.O montante das provises no pode ultrapassar as necessidadesEstimativa FivelPROVISESBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOAs matrias relacionadas com provises apresentam especificidade tal,que usualmente so determinadas com o auxlio de peritos.Exemplo: Como consequncia de determinado acontecimento, uma entidade foi demandada judicialmente. data do Balano imperativo obter dos peritos (neste caso os advogados) evidncia acerca da probabilidade da entidade vir a ser responsabilizada e o montante.PROVISESBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoOA quantia reconhecida como uma proviso deve ser a melhor estimativa do(s) dispndio(s) exigido(s) para liquidar a obrigao presente data de balano.OA melhor estimativa muitas vezes referida como o valor esperado (expected value) da obrigao, podendo ser definido como a quantia que a entidade pagaria, correntemente, para solver a obrigao ou transferir a obrigao para uma terceira parte (por exemplo, para uma seguradora).PROVISESBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e Gesto296 Provises- Contratos OnerososOA norma introduz o conceito de contrato oneroso, definindo-o como um contrato em que os custos inevitveis de satisfazer as obrigaes dele decorrentes excedem os benefcios econmicos esperados.OOs custos inevitveis reflectem o mais baixo de cumprir o contrato e de qualquer compensao ou penalidades provenientes da falta de o cumprir.OAs obrigaes presentes resultantes de contratos onerosos devem ser reconhecidas como provises.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoExemplo: Determinada entidade assume contratualmente com um seu cliente, antes da data do Balano, instalar um equipamento pelo preo de 1.200.000 u.m..Por diversas circunstncias de mercado, verifica que os gastos associados com a compra e instalao desse equipamento so de 1.300.000 u.m..Perspectiva-se ento a renuncia ao contrato, o que implica uma indemnizao de 50.000 u.m..Tendo esta evidncia data do Balano, a entidade deve reconhecer uma proviso para contratos onerosos:296 Provises- Contratos OnerososBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e Gesto297 Provises- ReestruturaoOReestruturao: programa planeado e controlado pelo rgo de gesto e que altera materialmente ou: a) o mbito do negcio; ou b) a maneira como o negcio conduzido.OAs provises para reestruturao apenas so reconhecidas quando exista uma obrigao construtiva para reestruturar, e esta surge no momento em que uma entidade divulga aos principais afectados um plano detalhado para reestruturar que identifique pelo menos: i) o negcio a que respeita; ii) os principais locais afectados; iii) o nmero aproximado de colaboradores afectados (incluindo a sua funo e localizao); iv) o gasto necessrio para operar a reestruturao e v) quando vai o plano ser implementado.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoONa mensurao de uma proviso para reestruturao apenas se devem incluir os dispndios necessariamente derivados da reestruturao e que no sejam relacionados com as actividades continuadas, pelo que no se devem incluir dispndios tais como os associados: i) formao e deslocalizao de colaboradores que permanecem na entidade; ii) comercializao e iii) a investimento em novos sistemas e redes de distribuio.297 Provises- ReestruturaoBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoProvisesMovimento contabilsticoPela constituio da provisoBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoProvisesMovimento contabilsticoPela anulao ou reduo da provisoBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoProvisesExemplo: Lanamento de provisesA Sociedade ABC estima que a indemnizao a pagar no mbito deumprocesso judicial ascender a 7.250.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoDeterminao do imposto sobre o rendimento das sociedadesO imposto sobre o resultado o imposto de carcter directoque as empresas tm de liquidar ao Estado, tendo como base oresultado econmico apurado. Emtermos gerais:No final do exerccio econmico deve calcular-se a sua quantia ESTIMATIVA - aplicando a taxa de imposto ao resultadoapurado antes de impostos. Balano: Estado e Outros Entes Pblicos-imposto s/ orendimento (C); DR: imposto estimado para o perodo (D).Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoDeterminao do imposto sobre o rendimento das sociedadesLanamento da estimativa para impostos (IRC)- exemplo:A Sociedade ABC estima que a quantia do imposto a pagarreferente ao ano N ascender a 1250.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoCorreces de fim de exerccioUma vez contabilizadas todas as operaes de regularizao e correces, possvel proceder ao clculo do resultado do perodo reagrupando naDemonstrao de Resultados todas as contas de rendimentos por um lado e osgastos por outro.Registos de apuramento dos resultados:Contas de Rendimentosa Demonstrao de ResultadosDemonstrao de Resultados aContas de Gastos (incluindo a estimativa do imposto sobre o rendimento)Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoCorreces de fim de exerccioPerante estes movimentos as contas de rendimentos e gastos ficam comsaldo nulo. O seu saldo foi transferido para a demonstrao de resultados.Aps o apuramento de resultados as nicas contas que permanecem comsaldo so as do activo, passivo e capital prprio e resultado lquido (includona DR).Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoEM SUMA, DEVEM REALIZAR-SE, POR ORDEM, AS SEGUINTES TAREFAS:1) Lanamentos de regularizao e rectificao2) Elaborao do Balancete Rectificado3) Apuramento do Resultado Lquido do Perodo4) Elaborao do Balancete Final ou de Encerramento5) Elaborao do Balano Final e da Demonstrao dos Resultados6) Encerramento das Contas7) Reabertura de Contas e Aplicao de ResultadosBernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoEncerramento da contabilidade e elaborao das contas anuaisNo final do exerccio, as empresas tm que apresentar asContas Anuais, que em Portugal para a generalidade dasempresas so o Balano, a Demonstrao deResultados por Natureza; a Demonstrao dasAlteraes no Capital Prprio; a Demonstrao dosFluxos de Caixa; e o Anexo.Bernardete OliveiraUniversidade do MinhoEscola de Economia e GestoAPURAMENTO DE RESULTADOS E ELABORAO DAS CONTAS ANUAISOs lanamentos de apuramento dos resultados tm por finalidade transferir para as contas de resultados (classe 8) os saldos evidenciados nas contas de gastos e rendimentos, com vista determinao do resultado lquido da empresa.O Registos de apuramento dos resultados:Demonstrao de ResultadosContas de RendimentosContas de Gastos(incluindo a estimativa de IR