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LEITURA DELEITE

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Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas... Que já tem a forma do nosso corpo... E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares... É o tempo da travessia... E se não ousarmos fazê-la... Teremos ficado... Para sempre... À margem de nós mesmos...

FERNANDO PESSOA

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Compreender e produzir textos orais e escritos de diferentes gêneros, veiculados em suportestextuais diversos, e para atender a diferentes

propósitos comunicativos, considerando as condições em que os discursos são criados e

recebidos.

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Compreender e produzir textos destinados à organização e socialização do saber

escolar/científico (textos didáticos, notas de enciclopédia, verbetes,resumos,

resenhas, dentre outros) e à organização do cotidiano escolar e não escolar

(agendas, cronogramas, calendários, cadernos de notas...).

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Produzir e compreender textos orais e escritos com finalidades voltadas para a reflexão sobre

valores e comportamentos sociais, planejando e participando de situações de combate aos

preconceitos e atitudes discriminatórias (preconceito racial, de gênero, preconceito a grupos

sexuais, preconceito linguístico, dentre outros).

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Atividade prática

Examinem os livros didáticos adotados em nosso município;

Leiam os descritores do PNAICEscolham um conteúdo programático;Relacionem o descritor com o conteúdo;E escrevam a habilidade que essa atividade

desenvolve no seu aluno.

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O Direito à Educação Básica é garantido a todos os brasileiros e, segundo prevê a Lei 9.394,

que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, “tem por finalidades desenvolver

o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e

fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (Art. 22).

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Art. 32.O ensino fundamental obrigatório,com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade,terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I- o desenvolvimento da capacidade de aprender,tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II- a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III- o desenvolvimento da capacidade deaprendizagem,tendo em vista a aquisiçãode conhecimentos e habilidades e aformação de atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

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No documento “Indagações sobre o currí-culo”, Moreira e Candau (2007) apontam a necessidade atual de recuperar o direito do estudante ao conhecimento. Recupera,

portanto, os vínculos entre cultura, currículo e aprendizagem

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• QUANDO ELE PROMOVE A IGUALDADE DE OPORTUNIDADES;

• QUANDO CONSIDERA A DIVERSIDADE DE PROCESSOS DE APRENDIZAGEM;

• QUANDO RESPEITA A HETEROGENEIDADE DAS TURMAS;

• QUANDO CUMPRE A DIMENSÃO POLÍTICA E PEDAGÓGICA DA ALFABETIZAÇÃO.

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Moreira e Candau (2007, p. 19) afirmam que “o papel do educador

no processo curricular é, assim, fundamental. Ele é um dos grandes artífices, queira ou não, da construção dos currículos que se materializam nas escolas

e sala de aula”.

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(Art. 3º inciso IV, p. 48)As Diretrizes Curriculares Nacional( DCN) orientam para que as propostas curriculares contemplem várias áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Naturais e Matemática e Linguagens, de forma articulada e interdisciplinar.

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• A interdisciplinaridade funciona como elemento estruturante do plano curricular no ciclo de alfabetização e aponta para a necessidade de um planejamento que dialogue com as diversas áreas do conhecimento.

• Além disso, planejamento deve ser coletivo, contextualizado e fundamentado no contexto escolar.

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“A avaliação cruza o trabalho pedagógico

desde seu planejamento até a execução, coletando

dados para melhor compreensão da relação entre o planejamento, o ensino e aprendizagem e

poder orientar a intervenção didática para

que seja qualitativa e contextualizada.” (Silva,

2003, p. 14)

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ESTUDO DE CASOS

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PELA TARDEPELA TARDE

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Dinâmica da caixa – Dinâmica da caixa – DeleiteDeleite

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Alfabetização e Alfabetização e Letramento Letramento

Ilustração: André Neves

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TEMPO DE LETRAMENTO Nessa tarde pretendemos discutir o

fenômeno do letramento, diferenciando-o do processo de alfabetização que muitos ainda insistem em realizar, bem como fazer com que reflitamos sobre nossa prática pedagógica, atualizando-nos em termos de novas teorias. Verifica-se que não se pode pensar em alfabetização, distanciada das práticas de letramento, pois uma completa a outra.

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1966 1980 1990 2000

ALFABETIZAÇÃO E SUAS CRENÇAS

• Cartilhas - caminhos sintéticos ou analíticos;• se ensinava “do mais simples para o mais complexo”;• só era oferecido à criança textos que ela pudesse

dominar;• repetição e memorização;• funções perceptivo motoras; • não se ensina a ler e a escrever antes da prontidão;

1970

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Na década de oitenta, surgiu o termo analfabetismo funcional para designar as pessoas que, sabendo escrever o próprio nome e identificar letras, não sabiam fazer uso da leitura e da escrita, sendo, portanto, analfabeto funcional.

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1966 1970 1980 1990 2000

Surge então, a necessidade das escolas repensarem seu papel social. Não apenas alfabetizar. Não apenas fazer com que o indivíduo permaneça na escola por mais tempo. Mas dar qualidade a esse tempo de permanência nas escolas. Ou seja, que o indivíduo modifique as suas condições iniciais, sob os aspectos: social, cultural e econômico para este crescer tanto cognitiva quanto criticamente.

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A apropriação da leitura e escrita

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...e além da

literatura...

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Mudanças nas concepções

de alfabetização

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1970

Psicogênese da língua escrita:• compreensão das escritas não

convencionais;• questionamento da graduação de

dificuldade;• importância da função social da escrita;• ambiente alfabetizador;• apresentação de diferentes tipos de

texto;• entendimento do erro.

1966 1990 20001970 1980

Mudanças conceituais e práticas

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Letramento:

•Percepção da escrita como um outro modo de falar (discurso monológico letrado);•Atenção voltada para os gêneros dos textos;•Questionamento da validade do trabalho centrado no texto.

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Mudanças Conceituais e Práticas

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É tempo de letramento!

Usos, conhecimentos, valorização da escrita

e valores e crenças em

torno da escrita

(Silvia Terzi)

“Uso social da escrita e da leitura”

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“DESINVENÇÃO” DA ALFABETIZAÇÃOPerda da especificidade do processo de apropriação do sistema alfabético devido a:

• Inferências errôneas na transposição da concepção

construtivista e da psicogênese para a prática

pedagógica;

• Ideia de que o convívio com textos seria suficiente

para a alfabetização acontecer;

• ideia da incompatibilidade entre a concepção

construtivista e a questão do método;

• Privilégio da faceta psicológica em detrimento da

linguística;

• Foco no processo de letramento.

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Reinvenção da

Alfabetização

Ao lado do trabalho com a leitura e escrita

em diversos gêneros, é preciso, então,

garantir intervenções no sentido de:

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• favorecer a conquista gradual do nível alfabético

(provocar o avanço nas hipóteses de escrita) e,

depois, das correspondências grafofônicas;

• provocar a reflexão fonológica (consciência

fonológica com e sem a presença da escrita);

• ampliar, no contexto de práticas lúdicas,

contextualizadas e significativas, o conhecimento das

letras, signos da escrita no nosso sistema

(categorização gráfica e funcional);

• favorecer o uso de estratégias várias de

reconhecimento de palavras, de leitura.

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As crianças pensam sobre a escrita. Ora,

pensam também sobre as unidades menores

como letras, sobre sons, pensam sobre relação

entre letras e sons...

a

fffffffff r

MP

xxxxx

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...pensam. Sobre tudo.

Desde textos, palavras, até unidades

fonológicas e gráficas menores que a

palavra.

rimas

Sílabas -ola

-ÃO

trrprrr

palavras

aliterações

assonâncias

Versos, frases

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ALFABETIZAR LETRANDO

ALFABETIZAÇÃO

LETRAMENTO

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REFLETINDO!

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ACHE O INTRUSO...

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PONDO EM PRÁTICA O QUE REFLETIMOS!

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Nessa perspectiva Avaliação x Erro:

Organizar grupos de 5 pessoas; Escolher um conteúdo atual do livro de

Língua Portuguesa; Relacioná-lo com o descritor proposto; Criar uma atividade avaliativa; Listar as habilidades a serem avaliadas nessa

atividade;Socializar a atividade.

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Aconteceu aqui...

“Momento das atividades exitosas”

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O que estou

levando para

casa...

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Ensinamos para que todos

possam aprender

a ousadia, e não o medo;

a solidariedade,e não o

individualismo; o prazer, e não o

Sofrimento... são os pilares

de um CurrículoInclusivo.

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Dinâmica de encerramento Dinâmica de encerramento