slide sem título - setor de virologia ufsm · ppt file · web view2012-10-10 · transmissão ....
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HistóricoHistórico
1953 OMS1953 OMS:
- Hepatite A: Hepatite Infecciosa Hepatite A: Hepatite Infecciosa picornavírus; RNA; fecal-oral picornavírus; RNA; fecal-oral
- Hepatite B: Hepatite Sérica - Hepatite B: Hepatite Sérica hepadnavírus; DNA; sangue e hepadnavírus; DNA; sangue e
derivados derivados
- 1955: Hepatite E: Nova Deli, Índia- 1955: Hepatite E: Nova Deli, Índia calicivírus; RNA; fecal-oral calicivírus; RNA; fecal-oral
- 1970 :Antígeno nuclear Delta; 1983: Hepatite D1970 :Antígeno nuclear Delta; 1983: Hepatite D deltavírus; deltavírus;
RNA; HBV RNA; HBV
- 1989: Hepatite C: flavírus; RNA; sangue e derivados - 1989: Hepatite C: flavírus; RNA; sangue e derivados
Segundo informações do Ministério da Saúde, divulgadas Dia 28/7, Dia Mundial de Combate as Hepatites, as hepatites virais mataram mais de 20 mil pessoas no Brasil em dez anos.
De 2000 a 2010, foram registradas 20.771 mortes pelos cinco tipos de hepatites (A, B, C, D e E), num total de 307.446 casos.
Mais de 70% dos casos foram provocadas pela hepatite C, a mais agressiva. Nesse período, houve aumento de 460% no número de casos no país.
A hepatite B aparece em segundo lugar das estatísticas.
HEPATITES VIRAISHEPATITES VIRAIS
- Importante problema em Saúde PúblicaImportante problema em Saúde Pública
- Bilhões de pessoas já tiveram contato com os agentesBilhões de pessoas já tiveram contato com os agentes
- HBV e HCV – 500 milhões de portadoresHBV e HCV – 500 milhões de portadores
- 5 principais tipos – A, B, C, D e E 5 principais tipos – A, B, C, D e E (F, G, TT e SEN)
- Semelhanças clínico-patológicasemelhanças clínico-patológicas
-Diferenças - etiologia, epidemiologia, prognóstico, controle Diferenças - etiologia, epidemiologia, prognóstico, controle
- HAV e HBV – vacinas disponíveis- HAV e HBV – vacinas disponíveis
Família Gênero Espécie Genoma
Picornaviridae Hepatovirus Hepatite A RNAss+
Hepadnaviridae Hepadnavirus Hepatite B DNAfd
incompleta
Flaviridae Hepacavirus Hepatite C RNAss+
Deltaviridae Deltavirus Hepatite D RNAss-
Caliciviridae Hepevirus Hepatite E RNAss+
HEPATITES A, B e CHEPATITES A, B e C
- EtiologiaEtiologia
- EpidemiologiaEpidemiologia
- Patogenia Patogenia
- DiagnósticoDiagnóstico
- TratamentoTratamento
- Controle e profilaxiaControle e profilaxia
Hepatite A - EtiologiaHepatite A - Etiologia
- Vírus da hepatite A (HAV)Vírus da hepatite A (HAV)
- PICORNAVIRIDAEPICORNAVIRIDAE, gênero , gênero hepatovírushepatovírus
- Vírus pequenos (27nm), sem envelopeVírus pequenos (27nm), sem envelope
- Genoma RNA de fita simples, sentido +Genoma RNA de fita simples, sentido +
- Codifica 4 proteínas (VP1-4)Codifica 4 proteínas (VP1-4)
- Apenas 1 sorotipo (4 genótipos)Apenas 1 sorotipo (4 genótipos)
- Muito resistente no ambiente, a T e desinfetantesMuito resistente no ambiente, a T e desinfetantes
EpidemiologiaEpidemiologia
- Ocorrência mundialOcorrência mundial
- Mais frequente em países subdesenvolvidos Mais frequente em países subdesenvolvidos
- No Brasil – 40 % dos casos de hepatiteNo Brasil – 40 % dos casos de hepatite
- População adulta - > 65% já teve contato (imunes)População adulta - > 65% já teve contato (imunes)
- Associado a falta de higiene e de saneamento básicoAssociado a falta de higiene e de saneamento básico
- Mais comum em crianças e população de baixa rendaMais comum em crianças e população de baixa renda
TransmissãoTransmissão
- Vírus excretado nas fezes (por até 3 semanas)Vírus excretado nas fezes (por até 3 semanas)
- Transmissão fecal-oral Transmissão fecal-oral
- Mais frequente entre crianças/maus hábitos de higieneMais frequente entre crianças/maus hábitos de higiene
- Transmissão direta ou indireta (água, alimentos)Transmissão direta ou indireta (água, alimentos)
- Legumes, frutos do mar (mariscos), hortaliçasLegumes, frutos do mar (mariscos), hortaliças
- Epidemias associadas a enchentes, catástrofes naturaisEpidemias associadas a enchentes, catástrofes naturais
- O vírus é muito resistente sob condições ambientaisO vírus é muito resistente sob condições ambientais
Patogenia e sintomatologiaPatogenia e sintomatologia
- O vírus penetra e replica na mucosa orofaríngea (ou ID)O vírus penetra e replica na mucosa orofaríngea (ou ID)
- Viremia transitória /tropismo por hepatócitos /Kupfer/tropismo por hepatócitos /Kupfer
- Período de incubação: 2 a 6 semanasPeríodo de incubação: 2 a 6 semanas
- Infecções subclínicas são comuns (+ em crianças)nfecções subclínicas são comuns (+ em crianças)
- Sinais mais comuns: fadiga, febre, dor abdominal,Sinais mais comuns: fadiga, febre, dor abdominal,náuseas, anorexia, icterícia, urina escura, fezes claras náuseas, anorexia, icterícia, urina escura, fezes claras
- Curso clínico: inferior a 2 meses (raro: até 6 meses)Curso clínico: inferior a 2 meses (raro: até 6 meses)
DiagnósticoDiagnóstico
- Clínico-epidemiológico - presuntivoClínico-epidemiológico - presuntivo
- Confirmatório – ELISA p/ IgMConfirmatório – ELISA p/ IgM
- IgM surgem 1 a 2 semanas p.i. e duram até 14 semanasIgM surgem 1 a 2 semanas p.i. e duram até 14 semanas
- Alanine transferase (ALT) geralmente elevadaAlanine transferase (ALT) geralmente elevada
- Diferencial para as outras hepatites (B e C) - Diferencial para as outras hepatites (B e C)
TratamentoTratamento
- Não há tratamento específicoNão há tratamento específico
- Repouso, alimentação leve, hidrataçãoRepouso, alimentação leve, hidratação
- Anti-eméticosAnti-eméticos
- Analgésicos e antitérmicosAnalgésicos e antitérmicos
- Prognóstico favorável – mortalidade < 0.4% (> em idosos)Prognóstico favorável – mortalidade < 0.4% (> em idosos)
Controle e profilaxiaControle e profilaxia
- Medidas básicas de higieneMedidas básicas de higiene
- Saneamento básicoSaneamento básico
- Cozinhar bem alimentosCozinhar bem alimentos
- Vacinação (proteção > 95% - dura até 20 anos)Vacinação (proteção > 95% - dura até 20 anos)
- Vacina inativada Vacina inativada
- Duas doses (6 – 12 meses intervalo)Duas doses (6 – 12 meses intervalo)
- Crianças, jovens (em áreas de risco)Crianças, jovens (em áreas de risco)
VÍRUS DA HEPATITE B (HBV)VÍRUS DA HEPATITE B (HBV)
- Um dos mais importantes vírus humanos - Um dos mais importantes vírus humanos - Agente da hepatite viral mais importante- Agente da hepatite viral mais importante- Mais de 300 milhões com infecção persistente- Mais de 300 milhões com infecção persistente- Hepatite, cirrose, HCC- Hepatite, cirrose, HCC- Pouco estudado durante anos:- Pouco estudado durante anos:
- Host range restrito- Host range restrito- Não replica bem em cultivo- Não replica bem em cultivo
- Durante anos: descrições morfológicas, resposta- Durante anos: descrições morfológicas, respostaimunológica, antígenos, etc...imunológica, antígenos, etc...
HEPATITE B HEPATITE B
- Infecção aguda – (subclínica, clínica suave ou severa)- Infecção aguda – (subclínica, clínica suave ou severa)- > 95% erradicam a infecção- > 95% erradicam a infecção- <5% ficam portadores (replicação hepática), viremia- <5% ficam portadores (replicação hepática), viremia
- Portadores subclínicos - Portadores subclínicos - Hepatite crônica (grau variável)- Hepatite crônica (grau variável)- HCC freqüente nesses pacientes- HCC freqüente nesses pacientes
- Portadores - fontes de infecção, maior causa de morbida-- Portadores - fontes de infecção, maior causa de morbida-de e mortalidade, HCCde e mortalidade, HCC- Infecção neonatal: 80 a 90% resulta em persistência- Infecção neonatal: 80 a 90% resulta em persistência
HBV - O agenteHBV - O agente
- Família Família HEPADNAVIRIDAEHEPADNAVIRIDAE- Vírions envelopados, 40-50nmVírions envelopados, 40-50nm- DNA circular, 3-3.3kb, dupla fitaDNA circular, 3-3.3kb, dupla fita- Três tipos de partículas víricasTrês tipos de partículas víricas- Produção de excesso de partículas lipoprotéicas- Produção de excesso de partículas lipoprotéicas- - Host range Host range restrito – apenas humanosrestrito – apenas humanos- Hepatotrópico, produz infecções persistentes- Hepatotrópico, produz infecções persistentes- Pouco resistente a desinfetantes e condições ambientais- Pouco resistente a desinfetantes e condições ambientais
EpidemiologiaEpidemiologia
- Distribuição mundial (incidência varia muito entre países)Distribuição mundial (incidência varia muito entre países)
- > 2 bilhões de pessoas já foram infectadas- > 2 bilhões de pessoas já foram infectadas
- 350 milhões de portadores- 350 milhões de portadores
- 50 milhões de novos casos por ano- 50 milhões de novos casos por ano
- China, sudeste da Ásia, África do Sul – 10 – 25% de portadores- China, sudeste da Ásia, África do Sul – 10 – 25% de portadores
- América Latina, Japão, Ásia Central – 2 a 5%- América Latina, Japão, Ásia Central – 2 a 5%
- Europa, USA, Canadá - < 1%- Europa, USA, Canadá - < 1%
- Cirrose, HCC – 0.8 a 1.2 milhão de óbitos anuais- Cirrose, HCC – 0.8 a 1.2 milhão de óbitos anuais
- Brasil – 15% já foram expostos, 1% portadores- Brasil – 15% já foram expostos, 1% portadores
TransmissãoTransmissão
- Portadores sadios – principais fontes de infecçãoPortadores sadios – principais fontes de infecção- Transmissão indireta (sangue contaminado) – Transmissão indireta (sangue contaminado) – transfusões, agulhas contaminada, drogastransfusões, agulhas contaminada, drogas
injetáveis, instrumentos cirúrgicosinjetáveis, instrumentos cirúrgicos- Transmissão direta – relação sexual, perinatal,Transmissão direta – relação sexual, perinatal,
amamentação (-).amamentação (-).- Vírus resiste até 7 dias no ambiente- Vírus resiste até 7 dias no ambiente-Possível – manicure, piercing, etc.Possível – manicure, piercing, etc.- 10 – 15% dos casos – transmissão indeterminada!10 – 15% dos casos – transmissão indeterminada!
PatogeniaPatogenia
- Hepatite aguda – 70% dos casos são subclínicosHepatite aguda – 70% dos casos são subclínicos- Curso clínico – 1 a 3 meses (mal estar, anorexia,Curso clínico – 1 a 3 meses (mal estar, anorexia,
náuseas, fadiga, dor abdominal, icterícia). náuseas, fadiga, dor abdominal, icterícia). - Hepatite fulminante – < 0.5% dos casosHepatite fulminante – < 0.5% dos casos- > 90% erradicam o vírus e ficam imunes- > 90% erradicam o vírus e ficam imunes- 3 a 8% ficam portadores – hepatite crônica- 3 a 8% ficam portadores – hepatite crônica-Maioria é assintomática – tbém fadiga, anorexia, Maioria é assintomática – tbém fadiga, anorexia,
emagrecimentoemagrecimento- Hepatite crônica ativa - propensão a Hepatite crônica ativa - propensão a cirrosecirrose e HCC e HCC- Neonatos infectados – infecção persistente em 90%Neonatos infectados – infecção persistente em 90%
DiagnósticoDiagnóstico
- Clínico-epidemiológico – presuntivoClínico-epidemiológico – presuntivo- Laboratorial – sorologia + função hepática (ALT)Laboratorial – sorologia + função hepática (ALT)- Marcadores – antígenos HBMarcadores – antígenos HBssAg, HBAg, HBeeAgAg- Marcadores – anticorpos HBMarcadores – anticorpos HBssAg, HBAg, HBccAgAg- Indicam: - Infecção passada – anti-HBIndicam: - Infecção passada – anti-HBssAg e HBAg e HBccAgAg - Vacinação – anti-HB- Vacinação – anti-HBssAgAg - Infecção aguda – HB- Infecção aguda – HBssAg, HBAg, HBeeAg, IgM anti-HBAg, IgM anti-HBcc - Infecção crônica ativa – HB- Infecção crônica ativa – HBssAg, HbAg, HbeeAgAg- PCR – acompanhamento da replicação viral- PCR – acompanhamento da replicação viral
.
Aguda
Crônica ativa
Crônica inativa Curada
Pós vacin
aHBsAg + + + - -HBeAg + + - - -
Anti-HBc IgG - + + + -
Anti-HBc IgM + - - - -
Anti-HBs IgG - - - + +
.
TratamentoTratamento
- Hepatite aguda – repouso, alimentação e suporteHepatite aguda – repouso, alimentação e suporte- Hepatite crônica (diferentes indicações)Hepatite crônica (diferentes indicações)
- Interferon-alfa Interferon-alfa - Lamivudina – análogo de base, inibe RTLamivudina – análogo de base, inibe RT- Adefovir dipivoxilAdefovir dipivoxil- IFN peguilado – em estudoIFN peguilado – em estudo
- Tratamento de longa duração (meses)Tratamento de longa duração (meses)- Reduzem a replicação viral e o dano hepáticoReduzem a replicação viral e o dano hepático
Terapia Categoria RecomendaçõesInterferon ALT normal Nenhum tratamento.
Observar.ALT elevado (> 2x normal)
HBeAg positivo IFN-alfa 5 MU diário ou 10 MU 3 vezes/semana 16 semanas
HBeAg negativo IFN-alfa 5 MU diário ou 10 MU 3 vezes/semana 12 meses
Lamivudina ALT normal Nenhum tratamento. Observar.
ALT elevado (> 2x normal)
HBeAg positivo Lamivudina 100 mg diário 1 ano* ou até desaparecimento do HBeAg
HBeAg negativo Lamivudina 100 mg diário > 1 ano**
Cirrose Lamivudina 100 mg diário***
Interferon + Lamivudina Não há vantagem comprovada em relação à monoterapia
Interferon peguilado Em estudo
PrevençãoPrevenção
- Evitar práticas de risco – sexo desprotegido, Evitar práticas de risco – sexo desprotegido, compartilhar agulhas, etc.compartilhar agulhas, etc.- Vacinação Vacinação
- Vacina recombinanteVacina recombinante- Três doses - > 95% de proteçãoTrês doses - > 95% de proteção- Imunidade dura > 10 anosImunidade dura > 10 anos
- Indicações: crianças e adolescentes até 18 anosIndicações: crianças e adolescentes até 18 anos- Adultos de grupos de riscoAdultos de grupos de risco- Recém-nascidos de mães + - vacina e soro imuneRecém-nascidos de mães + - vacina e soro imune
HEPATITE CHEPATITE C
- Principal hepatite transmitida por transfusõesPrincipal hepatite transmitida por transfusões- Conhecida por anos como hepatite Conhecida por anos como hepatite não-A, não-Bnão-A, não-B- Agente identificado em 1989 - HCVAgente identificado em 1989 - HCV- Testes diagnósticos em doadores/bancos de sangueTestes diagnósticos em doadores/bancos de sangue- Redução na transmissão por transfusõesRedução na transmissão por transfusões- Mesmo assim: 3% da população é portadora (170milhões)Mesmo assim: 3% da população é portadora (170milhões)- Principal causa de transplante hepáticoPrincipal causa de transplante hepático- Responsável por 60% das hepatopatias crônicas Responsável por 60% das hepatopatias crônicas - 70% dos casos > infecção crônica (cirrose, HCC) 70% dos casos > infecção crônica (cirrose, HCC)
O agenteO agente
- Vírus RNA +, envelopadoVírus RNA +, envelopado- Flaviviridae, HepacivirusFlaviviridae, Hepacivirus- Seis genótipos, vários sorotiposSeis genótipos, vários sorotipos- Infecta apenas humanos (?)Infecta apenas humanos (?)- Não replica bem em cultivo celularNão replica bem em cultivo celular- Resiste 16h – 4 dias no ambienteResiste 16h – 4 dias no ambiente- Faz viremia persistenteFaz viremia persistente
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EpidemiologiaEpidemiologia
- Distribuição mundial (170 milhões infectados)Distribuição mundial (170 milhões infectados)- Prevalência varia entre paísesPrevalência varia entre países
Prevalência da hepatite CFrança 3,0%Egito / África do Sul 30,0%Canadá / Norte da Europa 0,3%
Brasil 1,2-2,0% - Norte 2,1% - Nordeste 1% - Centro-Oeste 1,2% - Sudeste 1,4% - Sul 0,7%
Município de São Paulo2
1,43% 1. WHO, 2007
2. Focaccia et al, 1998
3. Zarife et al, 2006
4. Hepatites Virais – o Brasil está atento, 2008. No prelo
Centro Oeste4
10 a 19 anos – 1,05% 20 a 69 anos – 1,89%
Nordeste4
10 a 19 anos – 0,94%
20 a 69 anos – 1,88%
Município de Salvador3
1,5% OMS 2007 – mundo1
3% da população mundial Distrito Federal4
10 a 19 anos – 1,13%20 a 69 anos – 1,54%
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Fatores de maior risco para hepatite C
Usuários de drogas endovenosas risco 80%
Receptores de fatores de coagulação antes de 1987 risco 90%
Receptores de transfusão sangüínea ou transplante de órgãos antes de 1992 risco 6%
Hemodiálise risco 20%Filhos de mães positivas risco 5%
Parceiros de portadores do HIV -
Crianças com 12 meses de idade com mãe portadora do HCV -
Profissionais da área da saúde vítimas de acidente com sangue contaminado -
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EpidemiologiaEpidemiologia
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- Portadores – principal fonte de infecção Portadores – principal fonte de infecção - Viremia persistenteViremia persistente- Transmissão indireta – sangue contaminadoTransmissão indireta – sangue contaminado
Transfusão, agulhas, material cirúrgico,Transfusão, agulhas, material cirúrgico,transplantes, hemodiálisetransplantes, hemodiálise
- Maior risco – usuários de drogas injetáveis- Maior risco – usuários de drogas injetáveis- Sexual e leite – pouco provável- Sexual e leite – pouco provável- Transmissão vertical (perinatal)– 4 a 5% (até 35%)Transmissão vertical (perinatal)– 4 a 5% (até 35%)- Muitos casos – forma de transmissão indeterminada!Muitos casos – forma de transmissão indeterminada!
TransmissãoTransmissão
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Sexual 15%
Outros* 5%
Desconhecido 10%
Usuário de drogas EV 60%
Transfusão 10%(Antes da triagem)
*Hospitalar; Diálise; Perinatal Fonte: CDC
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Modos de Transmissão da hepatite C
Comuns Incomuns
Uso de drogas endovenosas Cocaína intranasal
Transfusões de sangue antes de '92
Piercing
Acidentes com agulhas Tatuagens
Transmissão perinatal Transmissão sexual
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Fatores de risco para o contágio da hepatite CTransfusão de sangue ou derivados (atualmente baixo)Uso de drogas injetáveis (+++)Hemodiálise (++)
Exposição a sangue por profissionais da área de saúde (+)
Receptores de órgãos ou tecidos transplantados (+)Recém-nascidos de mães portadoras (+)
Contatos sexuais promíscuos ou com parceiros sabidamente portadores (-)
Baixo risco Exposição a sangue por material cortante ou perfurante de uso coletivo sem esterilização adequada:•procedimentos médico-odontológicos•tatuagem•acupuntura•manicure / pedicure•body piercing•contato social ou familiar com material de uso pessoal ( barbeadores, escovas dentais, etc )•"medicina" folclórica ( inclui "cirurgias espíritas" )•barbeiros e cabelereiros
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- Período de incubação: 15 a 60 dias (45-55)Período de incubação: 15 a 60 dias (45-55)- Hepatite aguda: Hepatite aguda: 85% assintomática85% assintomática- Clínica: febre, náuseas, fadiga, vômitos, dor abdominal, Clínica: febre, náuseas, fadiga, vômitos, dor abdominal,
icterícia (duram 2 a 10 semanas)icterícia (duram 2 a 10 semanas)- Cura espontânea: 15 a 30% dos casos- Cura espontânea: 15 a 30% dos casos- Infecção crônica: 70 – 85% dos casosInfecção crônica: 70 – 85% dos casos- Maioria dos portadores permanece saudávelMaioria dos portadores permanece saudável- Viremia, dano hepático, fibrose hepáticaViremia, dano hepático, fibrose hepática- Cirrose em 20 a 30% dos portadores crônicosCirrose em 20 a 30% dos portadores crônicos- HCC (10 – 20 anos)HCC (10 – 20 anos)
PatogeniaPatogenia
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DiagnósticoDiagnóstico
- Sorologia- ELISA (>95% esp/sensibilidade)Sorologia- ELISA (>95% esp/sensibilidade)- Anticorpos surgem entre dias 20 e 120 pi (50)Anticorpos surgem entre dias 20 e 120 pi (50)- Dosagem ALT – teste auxiliar/prognósticoDosagem ALT – teste auxiliar/prognóstico
Anti-HCV Elisa 3a. geraçãoFalsos-negativos Falsos-positivos
Hepatite C aguda AlcoólatrasImunodepressão ( transplante, SIDA ) Doenças autoimunes
Populações de baixa prevalência
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- RT-PCR (sangue) detecção e quantificaçãoRT-PCR (sangue) detecção e quantificação- Biópsia hepática – avalia grau de lesão > tratamentoBiópsia hepática – avalia grau de lesão > tratamento
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TratamentoTratamento
IndicaçõesIndicações
-RNA viral detectável, ALT elevada , fibrose portalRNA viral detectável, ALT elevada , fibrose portal
- Portadores de cirrose compensada;Portadores de cirrose compensada;
-Usuários de álcool ou drogas;Usuários de álcool ou drogas;
-Portadores de doença mais leve, transplantados Portadores de doença mais leve, transplantados (exceto fígado) ;(exceto fígado) ;
- Portadores de co-infecção HCV-HIV.- Portadores de co-infecção HCV-HIV.
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TratamentoTratamento
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-Interferon (IFN) – alfaInterferon (IFN) – alfa -Ribavirina (análogo da Guanina)Ribavirina (análogo da Guanina)
- Tratamento longo (> 6 meses)Tratamento longo (> 6 meses)
- Requer acompanhamento clínico/virológicoRequer acompanhamento clínico/virológico
- Reduz a replicação viral – pode erradicarReduz a replicação viral – pode erradicar
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PrevençãoPrevenção
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- Redução de práticas de riscoRedução de práticas de risco
- Monitoramento de doadores/bancos de sangueMonitoramento de doadores/bancos de sangue
- Vacina sem perspectiva a curto prazoVacina sem perspectiva a curto prazo
Vírus delta: vive em função do HBV Vírus defectível que exige a presença obrigatória do HBV Transmissão semelhante ao HBV: sexual e vertical No Brasil: surtos epidêmicos na bacia amazônica Padrões de infecção
› Co-infecção› Super-infecção› Piora o prognóstico da Hepatite B
Tropismo› Co-infecta ou super-infecta portadores do HBV
Sintomas› Mais severos do que apenas com HBV› Maior risco de hepatite fulminante e desenvolvimento de
cirrose Tratamento
› Não há tratamento específico
TIPOS
A B C D EVia de
transmissãoFecal -Oral Sangue e
derivadosSexual
Sangue e derivadosSexual (-)
Sangue e derivados
Fecal -Oral
Infecção crônica
não sim sim sim não
Prevenção Lavagem de mãos
Ingestão de água tratada e alimentos
cozidosVACINA
Modificação comportament
os de risco
VACINA
Triagem doação de
sangue
Modificação comportament
os de risco
Modificação comportament
os de risco
Medidas De higiene
Ingestão de água tratada e alimentos cozidos