sistema de amortizacao comstante

33
AULA 6 EMPRÉSTIMOS Emprestar (Houaiss) 1- Pôr à disposição; ceder temporariamente. 2- Ceder a juros. 3- Tomar por empréstimo. Emprestar (Aurélio) Confiar a alguém (soma de dinheiro, ou coisa), para que faça uso dela restituindo-a depois ao dono. Amortizar Ato ou efeito de amortizar uma quantia empregada parceladamente para quitar uma dívida. Ou seja, é a extinção da divida através de pagamentos periódicos a partir de um planejamento. Uma dívida surge de uma necessidade ou para a realização imediata de um sonho. Quando você quer adquirir um carro novo, uma casa e não tem o dinheiro necessário, então você recorre a um empréstimo por certo prazo. Tomando um empréstimo de alguém ou de alguma financeira você contrai uma dívida, e se compromete a restituí-la com juros, dentro do prazo estipulado. Os empréstimos podem ser de: 1

Upload: ale-souza

Post on 02-Jul-2015

1.639 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Sistema de Amortizacao Comstante

AULA 6

EMPRÉSTIMOS

Emprestar (Houaiss)

1- Pôr à disposição; ceder temporariamente.

2- Ceder a juros.

3- Tomar por empréstimo.

Emprestar (Aurélio)

Confiar a alguém (soma de dinheiro, ou coisa), para que faça uso dela restituindo-a depois ao

dono.

Amortizar

Ato ou efeito de amortizar uma quantia empregada parceladamente para quitar uma dívida. Ou

seja, é a extinção da divida através de pagamentos periódicos a partir de um planejamento.

Uma dívida surge de uma necessidade ou para a realização imediata de um sonho. Quando

você quer adquirir um carro novo, uma casa e não tem o dinheiro necessário, então você

recorre a um empréstimo por certo prazo. Tomando um empréstimo de alguém ou de alguma

financeira você contrai uma dívida, e se compromete a restituí-la com juros, dentro do prazo

estipulado.

Os empréstimos podem ser de:

• curto prazo;

• médio prazo;

• longo prazo.

1

Page 2: Sistema de Amortizacao Comstante

Objetivos de aprendizagemAo término desta unidade, o aluno será capaz de:

Compreender formas de financiamentos de bens e imóveis.

Analisar os fundamentos e perceber quais as vantagens e desvantagens na

assinatura de um contrato de empréstimos.

Determinar e entender uma planilha de financiamento.

Determinar valor das parcelas de um empréstimo.

Os juros de um empréstimo devem ser calculados sempre sobre o saldo devedor.

Definições

Mutante ou Credor: a pessoa ou instituição que dá o empréstimo.

Mutuário ou Devedor: a pessoa ou instituição que recebe o empréstimo.

Taxa de juros: é a taxa de juros contratada entre as partes.

IOF: imposto sobre operações financeiras.

Prazo de Utilização: intervalo de tempo em que recursos estão disponíveis para o saque.

Prazo de Carência: intervalo de tempo entre o prazo de utilização e o pagamento da primeira

amortização.

Parcelas de Amortização: corresponde às parcelas de devolução do principal.

Prazo de Amortização: tempo em que são pagas as amortizações.

Prestação: é a soma da amortização mais juros e outros encargos.

Planilha: quadro com o cronograma do empréstimo e amortizações.

Prazo Total do Financiamento: é a soma do prazo de carência com o prazo de amortização.

Saldo Devedor: é o estado da dívida num dado instante.

Período de Amortização: é o intervalo entre duas amortizações.

2

Page 3: Sistema de Amortizacao Comstante

CLASSIFICAÇÃO DAS MODALIDADES DE AMORTIZAÇÃO

Qualquer sistema de amortização pode ter, ou não prazo de carência.

Os principais sistemas de amortização são os seguintes

1- SAC - Sistema de Amortização Constante.

2- (PRICE) – Sistema Francês.

3- Sistema Americano.

Estudaremos cada um desses sistemas separadamente.

SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE (SAC)

• As parcelas de amortização são iguais entre si.

O valor da amortização é o valor financiado dividido pelo número de meses. A cada mês, o

mutuário paga a amortização acrescida dos juros aplicados sobre o saldo devedor.

• Os juros são calculados, a cada período, multiplicando-se a taxa de juros contratada (na

forma unitária) sobre o saldo devedor existente no período anterior.

Neste sistema as prestações são continuamente decrescentes.

Representação:

O que podemos perceber pelo desenho é que a amortização é constante. Os juros são cobrados

sempre sobre o saldo devedor, você deve ter observado que os juros vão diminuindo com o

passar do tempo. Isto acontece porque a cada parcela que você paga o seu saldo devedor vai

diminuindo.

amortização

Juros

Períodos

Prestações

3

Page 4: Sistema de Amortizacao Comstante

Vamos tentar entender melhor a partir de um exemplo:

Nesse exemplo não temos prazo de carência.

1) Uma empresa pede emprestada $ 100.000,00 que o banco entrega no ato. Sabendo que os

juros serão pagos anualmente, que a taxa de juros é de 10% ao ano e que o principal será

amortizado em 4 parcelas anuais, construir a planilha.

Resolução:

A amortização anual é constante A =

Lembre-se – amortização e o pagamento do principal

Prestação: é a soma da amortização mais os juros do período.

Vamos admitir que o principal fora emprestado no início do primeiro ano e que as prestações e

os juros sejam pagos no fim de cada ano.

Ano

(k)

Saque Saldo Devedor

(Sdk)

Amortização

(Ak)

Juros

(Jk)

Prestação

(Ak+Jk)

0 100.000,00 100.000,00 - - -

1 - 75.000,00 25.000,00- 10.000,00 35.000,00

2 - 50.000,00 25.000,00- 7.500,00 32.500,00

3 - 25.000,00 25.000,00 5.000,00 30.000,00

4 - 0 25.000,00 2.500,00 27.500,00

total - 100.000,00 25.000,00 125.000,00

O raciocínio foi o seguinte:

a) Do início do primeiro ano (data zero) até o fim do primeiro ano, temos 1 período.

Logo depois de terminado esse período, temos a primeira amortização de $ 25.000,00.

b) Os juros são calculados sempre sobre o saldo devedor do período anterior. Entenda assim:

você pegou $ 100.000,00 então esse é o seu saldo devedor inicial, logo os juros serão

calculados em cima dos 100.000,00.

4

Page 5: Sistema de Amortizacao Comstante

Ou seja: sendo Jk o juro devido no período k, sendo i a taxa de juros e Sdk-1 o saldo devedor

do período anterior, temos:

J1= 100 000,00 x 0,10 = 10 000,00

Observe, no exemplo, que o juro do período é calculado multiplicando-se a taxa (na forma

unitária) pelo saldo devedor do período anterior.

Pela tabela acima você vê que a primeira prestação é de $35.000,00 sendo que $ 10.000,00 são

referente a juros e $ 25.000,00 a amortização. Já a segunda prestação é menor, por quê? O seu

saldo devedor agora é menor, você devia $ 100.000,00 amortizou $ 25.000,00. Agora está

devendo $ 75.000,00, e os juros agora serão calculados sobre o saldo devedor, e assim

sucessivamente com todas as parcelas.

c) A prestação é obtida somando-se, ao final de cada período, a amortização com os juros.

d) A linha de total serve para verificar se as somas batem, e, portanto, se as contas estão

certas.

e) veja ainda que nesse sistema as amortizações são constantes e as prestações são variáveis e

decrescentes.

Vamos tratar um exemplo agora com prazo de carência.

2) Uma empresa pede emprestada $ 100.000,00 que o banco entrega no ato. Sabendo que o

banco concedeu 3 anos de carência, que os juros serão pagos anualmente, que a taxa de juros

é de 10% ao ano e que o principal será amortizado em 4 parcelas anuais, construir a planilha.

Resolução:

A amortização anual é constante A =

5

Page 6: Sistema de Amortizacao Comstante

Vamos admitir que o principal fora emprestado no início do primeiro ano e que as prestações e

os juros sejam pagos no fim de cada ano.

Ano

(k)

Saque Saldo Devedor

(Sdk)

Amortização

(Ak)

Juros (Jk) Prestação

(Ak+Jk)

0 100.000,00 100.000,00 - - -

1 - 100.000,00 - 10.000,00 10.000,00

2 - 100.000,00 - 10.000,00 10.000,00

3 - 75.000,00 25.000,00 10.000,00 35.000,00

4 - 50.000,00 25.000,00 7.500,00 32.500,00

5 - 25.000,00 25.000,00 5.000,00 30.000,00

6 - 0 25.000,00 2.500,00 27.500,00

Total - - 100.000,00 45.000,00 145.000,00

O raciocínio foi o seguinte:

a) Do início do primeiro ano (data zero) até o fim do terceiro ano, temos 3 períodos, que

correspondem à carência.

Logo depois de terminado o período de carência, temos a primeira amortização de $

25.000,00.

b) Os juros são calculados sempre sobre o saldo devedor do período anterior.

Ou seja: sendo Jk o juro devido no período k, sendo i a taxa de juros e Sdk-1 o saldo devedor

do período anterior, temos:

Observe, no exemplo, que o juro do período é calculado multiplicando-se a taxa (na forma

unitária) pelo saldo devedor do período anterior.

c) A prestação é obtida somando-se, ao final de cada período, a amortização com os juros.

d) A linha de total serve para verificar se as somas batem, e, portanto, se as contas estão

certas.

6

Page 7: Sistema de Amortizacao Comstante

Exercícios resolvidos

1- Um financiamento no valor de R$ 120.000,00 é concedido para ser amortizada em 12

pagamentos mensais pelo SAC. A taxa de juros contratada é de 2% ao mês. Com base nestas

informações, pede-se:

a) construir a planilha

Período Saldo devedor

(R$)

Amortização

(R$)

Juros (R$) Prestação (R$)

0 120.000

1 120.000 10.000 2.400 12.400

2 110.00 10.000 2.200 12.200

3 100.000 10.000 2.000 12.000

4 90.000 10.000 1.800 11.800

5 80.000 10.000 1.600 11.600

6 70.000 10.000 1.400 11.400

7 60.000 10.000 1.200 11.200

8 50.000 10.000 1.000 11.000

9 40.000 10.000 800 10.800

10 30.000 10.000 600 10.600

11 20.000 10.000 400 10.400

12 10.000 10.000 200 10.200

Total 120.000 15.600 135.600

O saldo devedor será 50.000

7

Page 8: Sistema de Amortizacao Comstante

2) admita que um empréstimo de R$ 150.000,00 deva ser pago, dentro de um prazo de 10

meses, em 10 prestações mensais, à taxa de 5% ao mês. Complete a planilha

Período Saldo devedor (R$) Amortização (R$) Juros (R$) Prestação (R$)

0 150.000,00 - - -

1 150.000 15.000 7.500 22.500

2 135.000 15.000 6.750 21.750

3 120.000 15.000 6.000 21.000

4 105.000 15.000 5.250 20.250

5 90.000 15.000 4.500 19.000

6 75.000 15.000 3.750 18.750

7 60.000 15.000 3.000 18.000

8 45.000 15.000 2.250 17.250

9 30.000 15.000 1.500 16.500

10 15.000 15.000 750 15.750

Total 150.000 41.250 191.250

8

Page 9: Sistema de Amortizacao Comstante

1- Um financiamento no valor de R$ 144.000,00 é concedido para ser amortizado em 12

pagamentos mensais pelo SAC. A taxa de juros contratada é de 3% ao mês. Com base nestas

informações, pede-se determinar:

a)) construir a planilha

PeríodoSaldo devedor

(R$)Amortização Juros Prestação (R$)

0 144.000,00

1 132.000,00 12.000,00 4.320,00 16.320,00

2 120.000,00 12.000,00 3.960,00 15.960,00

3 108.000,00 12.000,00 3.600,00 15.600,00

4 96.000,00 12.000,00 3.240,00 15.240,00

5 84.000,00 12.000,00 2.880,00 14.880,00

6 72.000,00 12.000,00 2.520,00 14.520,00

7 60.000,00 12.000,00 2.160,00 14.160,00

8 48.000,00 12.000,00 1.800,00 13.800,00

9 36.000,00 12.000,00 1.440,00 13.440,00

10 24.000,00 12.000,00 1.080,00 13.080,00

11 12.000,00 12.000,00 720,00 12.720,00

12 0 12.000,00 360,00 12.360,00

Total 144.000,00 28.080,00 172.080,00

9

Page 10: Sistema de Amortizacao Comstante

2) admita que um empréstimo de R$ 100.000,00 deva ser pago, dentro de um prazo de 10

meses, em 10 prestações mensais, à taxa de 2% ao mês. Complete a planilha

Período Saldo devedor (R$) Amortização (R$) Juros (R$) Prestação (R$)

0 100.000,00 - - -

1 90.000,00 10.000,00 2.000,00 12.000,00

2 80.000,00 10.000,00 1.800,00 11.800,00

3 70.000,00 10.000,00 1.600,00 11.600,00

4 60.000,00 10.000,00 1.400,00 11.400,00

5 50.000,00 10.000,00 1.200,00 11.200,00

6 40.000,00 10.000,00 1.000,00 11.000,00

7 30.000,00 10.000,00 800,00 10.800,00

8 20.000,00 10.000,00 600,00 10.600,00

9 10.000,00 10.000,00 400,00 10.400,00

10 0 10.000,00 200,00 10.200,00

Total 100.000,00 11.000,00 111.000,00

10

Page 11: Sistema de Amortizacao Comstante

APLICAÇÃO PRATICA DO SISTEMA (SAC)

Dados retirados do site da Caixa Econômica Federal

http://www.caixa.gov.br/

você pode realizar o sonho de ter uma casa nova.

Carta de Crédito SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo)Financie a sua casa nova com recursos do SBPE e tenha até 30 anos para pagar.

Com a Carta de Crédito SBPE, você fica mais perto da sua casa nova. Criada especialmente para você, a Carta de Crédito SBPE permite o financiamento de imóveis residenciais novos, em até 30 anos. Esta linha de crédito utiliza os recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e, a depender dos valores do imóvel e do financiamento a ser adquirido, pode estar enquadrada nas condições do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

Limite de renda

Até 30% da renda apurada, comprovada ou não, em função da capacidade de pagamento do(s) solicitante(s).

Limite de valor de avaliação do imóvel

Para operações enquadradas no SFH: Até R$ 500.000,00, desde que o valor de financiamento não exceda a R$ 450.000,00 (limitado à quota estabelecida para a operação).

Para operações fora do SFH: Valor de avaliação acima de R$ 500.000,00 ou valor de financiamento superior a R$ 450.000,00.

Limite de financiamento

Para operações enquadradas no SFH:

Taxa de juros Pós-fixada: Mínimo de R$ 15.000,00 e máximo de R$ 450.000,00 ( limitado à quota estabelcida para a operação);

11

Page 12: Sistema de Amortizacao Comstante

Taxa de juros Prefixada: Mínimo de R$ 50.000,00 e máximo de R$ 450.000,00 ( limitado à quota estabelecida para a operação);

Para operações fora do SFH:

Taxa de juros Prefixada: Mínimo de R$ 50.000,00 e máximo de R$ 450.000,00 ( limitado à quota estabelecida para a operação);

Quota de Financiamento

ENQUADRAMENTO

QUOTA MÁXIMA

RESIDENCIAL

TAXA DE JUROSPÓS-FIXADA

TAXA DE JUROSPRÉ-FIXADA

SFH90%

70%

FORA DO SFH Taxa não prevista

Prazos

Taxa de juros Pós-fixada: até 360 meses.

Taxa de juros Prefixada: até 180 meses.

Taxa de juros

TAXA ANUAL PÓS-FIXADA

ENQUADRAMENTO

VALOR DE AVALIAÇÃO/VALOR DEFINANCIAMENTO(em R$)

PAGTO CARNÊ

DÉBITO CONTA OU FOLHA PAGTO

TAXA PACOTE BÁSICO (**)

Nominal (%)Efetiva (%)

SFH

Valor de avaliação até R$ 150.000,00

8,5563 8,0930 7,9071

8,9000 8,4000 8,2000

Valor de Avaliação de R$ 150.000,01 a R$ 500.000,00 e Valor de Financiamento até R$ 450.000,00 (limitado à quota estabelecida pela operação).

10,0262 9,5690 9,1098

10,5000 10,0000 9,5000

FORA DO SFHValor de avaliação acima de R$

10,9350 10,4815 10,0262

12

Page 13: Sistema de Amortizacao Comstante

500.000,01 ou valor de financiamentosuperior a R$ 450.000,01

11,5000 11,0000 10,5000

 

TAXA ANUAL PREFIXADA

ENQUADRAMENTOVALOR DE AVALIAÇÃO(em R$)

PAGTO CARNÊDÉBITO CONTA OU FOLHA DE PAGTO

Nominal (%)

Efetiva (%)

Nominal (%) Efetiva (%)

SFH

Até 130.000,00 12,1560 12,8570 11,2960 11,9000

De 130.000,01 a 500.000,00

Taxa variável de acordo com Comunicado BACEN (*)

11,7100 12,3600

(*)Consulte o índice vigente com um gerente da CAIXA.(**) Para  clientes que mantêm conta corrente com Cheque Especial,cartão de crédito na CAIXA e já tenham optado pelo débito dosencargos em conta corrente ou em folha de pagamento.

Sistema de Amortização

Sistema de amortização constante (SAC).

Vamos simular um exemplo de financimento da casa propria, nos moldes que é feito pela Caixa ecomonica Federal.

Valor do Imóvel RS 100.000,00

Entrada R$ 31.351,37

Valor financiado R$ 68.648,63

Vamos fazer uma simulação em dois modelos: em prazo de 180 meses.

Modelo 1 – carta de crédito SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) com taxa

de juros pré- fixada, ou seja, taxa fixa.

Modelo 2– carta de crédito SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) com taxa de

juros pós-ixada, ou seja, taxa variável.

13

Page 14: Sistema de Amortizacao Comstante

14

Page 15: Sistema de Amortizacao Comstante

15

Page 16: Sistema de Amortizacao Comstante

16

Page 17: Sistema de Amortizacao Comstante

Veja que

estamos financiando em 180 vezes.

Calculamos a amortização

A = 68.648,63/ 180

A = 381,38

Taxa de juros i = 11,2964% a.a então i = 0,9413% a . m

Juros = 68.648,63. 0,9413% = 646,23

Prestação R = Amortização + Juros + taxas

R = 381,38 + 646,24 + 25,00 + 17,44

R = 1.070,06.

Confira a evolução na planilha abaixo.

Nessa planilha a caixa não mostra a coluna de Amortização. Mas você já viu como se faz o

calculo pelo modelo acima.

17

Page 18: Sistema de Amortizacao Comstante

PLANILHA DE EVOLUÇÃO TEÓRICA PARA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS REFERENTES AOS PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS CONSIDERADOS NO CÁLCULO DO CUSTO EFETIVO TOTAL - CET NAS CONDIÇÕES VIGENTES NA DATA DA SIMULAÇÃO  Fase de Amortização

Nº Prestação (a+j)* Total Seguros Tarifas Saldo Devedor

1 1.070,06 1.027,62 17,44 25,00 68.267,25

2 1.066,42 1.024,03 17,39 25,00 67.885,87

3 1.062,79 1.020,44 17,35 25,00 67.504,49

4 1.059,15 1.016,85 17,30 25,00 67.123,11

5 1.055,51 1.013,26 17,26 25,00 66.741,73

6 1.051,88 1.009,67 17,21 25,00 66.360,35

7 1.048,24 1.006,08 17,16 25,00 65.978,97

8 1.044,60 1.002,49 17,12 25,00 65.597,59

9 1.040,97 998,90 17,07 25,00 65.216,21

10 1.037,33 995,31 17,03 25,00 64.834,83

11 1.033,69 991,72 16,98 25,00 64.453,45

12 1.030,06 988,13 16,93 25,00 64.072,07

13 1.026,42 984,54 16,89 25,00 63.690,69

14 1.022,79 980,95 16,84 25,00 63.309,31

15 1.019,15 977,35 16,79 25,00 62.927,93

16 1.015,51 973,76 16,75 25,00 62.546,55

17 1.011,88 970,17 16,70 25,00 62.165,17

18 1.008,24 966,58 16,66 25,00 61.783,79

19 1.004,60 962,99 16,61 25,00 61.402,41

20 1.000,97 959,40 16,56 25,00 61.021,03

21 997,33 955,81 16,52 25,00 60.639,65

22 993,69 952,22 16,47 25,00 60.258,27

23 990,06 948,63 16,43 25,00 59.876,89

24 986,42 945,04 16,38 25,00 59.495,51

.

18

Page 19: Sistema de Amortizacao Comstante

Nº Prestação (a+j)* Total Seguros Tarifas Saldo Devedor

160 492,83 456,78 11,06 25,00 7.627,83

161 489,15 453,19 10,96 25,00 7.246,45

162 485,46 449,60 10,87 25,00 6.865,07

163 481,78 446,01 10,77 25,00 6.483,69

164 478,10 442,42 10,68 25,00 6.102,31

165 474,41 438,83 10,59 25,00 5.720,93

166 470,73 435,24 10,49 25,00 5.339,55

167 467,04 431,64 10,40 25,00 4.958,17

168 463,36 428,05 10,31 25,00 4.576,79

169 459,68 424,46 10,21 25,00 4.195,41

170 455,99 420,87 10,12 25,00 3.814,03

171 452,31 417,28 10,02 25,00 3.432,65

172 448,62 413,69 9,93 25,00 3.051,27

173 444,94 410,10 9,84 25,00 2.669,89

174 441,26 406,51 9,74 25,00 2.288,51

175 437,57 402,92 9,65 25,00 1.907,13

176 433,89 399,33 9,56 25,00 1.525,75

177 430,20 395,74 9,46 25,00 1.144,37

178 426,52 392,15 9,37 25,00 762,99

179 422,84 388,56 9,27 25,00 381,61

180 410,20 385,20 0,00 25,00 0,00

Observação: Os resultados obtidos representam apenas uma simulação e não valem como proposta, pois estão sujeitos as alterações de acordo com a apuração da capacidade de pagamento e à aprovação da análise de risco a ser efetuada pela CAIXA. Poderá haver alterações das taxas, dos prazos e das demais condições, sem aviso prévio. A contratação está condicionada ao atendimento das exigências do programa.

O CET apresentado corresponde somente à fase de amortização. Nos casos de construção o CET pode variar em função do cronograma de cada obra.

19

Page 20: Sistema de Amortizacao Comstante

Vamos simular um exemplo de financimento da casa propria, nos moldes que é feito pela Caixa ecomonica Federal.

Valor do Imóvel RS 100.000,00

Entrada R$ 31.351,37

Valor financiado R$ 68.648,63

Vamos fazer uma simulação em dois modelos: em prazo de 180 meses

Modelo 2– carta de crédito SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) com taxa de

juros pós-fixada, ou seja, taxa variável.

20

Page 21: Sistema de Amortizacao Comstante

Veja que estamos financiando em 180 vezes.

Calculamos a amortização

A = 68.648,63/ 180

A = 381,38

Taxa de juros i = 8.0930% a.a então i = 0,67441% a . m

Juros = 68.648,63. 0,67441% = 462,98

Prestação R = Amortização + Juros + taxas

R = 381,38 + 462,98 + 25,00 + 17,44

R = 886,80.

Confira a evolução na planilha abaixo .

21

Page 22: Sistema de Amortizacao Comstante

PLANILHA DE EVOLUÇÃO TEÓRICA PARA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS REFERENTES AOS PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS CONSIDERADOS NO CÁLCULO DO CUSTO EFETIVO TOTAL - CET NAS CONDIÇÕES VIGENTES NA DATA DA SIMULAÇÃO  Fase de Amortização

Nº Prestação (a+j)* Total Seguros Tarifas Saldo Devedor

1 886,80 844,36 17,44 25,00 68.267,25

2 884,18 841,79 17,39 25,00 67.885,87

3 881,56 839,21 17,35 25,00 67.504,49

4 878,94 836,64 17,30 25,00 67.123,11

5 876,33 834,07 17,26 25,00 66.741,73

6 873,71 831,50 17,21 25,00 66.360,35

7 871,09 828,93 17,16 25,00 65.978,97

8 868,47 826,35 17,12 25,00 65.597,59

9 865,85 823,78 17,07 25,00 65.216,21

10 863,23 821,21 17,03 25,00 64.834,83

11 860,62 818,64 16,98 25,00 64.453,45

12 858,00 816,06 16,93 25,00 64.072,07

13 855,38 813,49 16,89 25,00 63.690,69

14 852,76 810,92 16,84 25,00 63.309,31

15 850,14 808,35 16,79 25,00 62.927,93

16 847,52 805,78 16,75 25,00 62.546,55

17 844,91 803,20 16,70 25,00 62.165,17

18 842,29 800,63 16,66 25,00 61.783,79

19 839,67 798,06 16,61 25,00 61.402,41

20 837,05 795,49 16,56 25,00 61.021,03

21 834,43 792,92 16,52 25,00 60.639,65

22 831,82 790,34 16,47 25,00 60.258,27

23 829,20 787,77 16,43 25,00 59.876,89

24 826,58 785,20 16,38 25,00 59.495,51

Nº Prestação (a+j)* Total Seguros Tarifas Saldo Devedor

22

Page 23: Sistema de Amortizacao Comstante

160 471,45 435,40 11,06 25,00 7.627,83

161 468,79 432,82 10,96 25,00 7.246,45

162 466,12 430,25 10,87 25,00 6.865,07

163 463,45 427,68 10,77 25,00 6.483,69

164 460,79 425,11 10,68 25,00 6.102,31

165 458,12 422,53 10,59 25,00 5.720,93

166 455,46 419,96 10,49 25,00 5.339,55

167 452,79 417,39 10,40 25,00 4.958,17

168 450,12 414,82 10,31 25,00 4.576,79

169 447,46 412,25 10,21 25,00 4.195,41

170 444,79 409,67 10,12 25,00 3.814,03

171 442,13 407,10 10,02 25,00 3.432,65

172 439,46 404,53 9,93 25,00 3.051,27

173 436,80 401,96 9,84 25,00 2.669,89

174 434,13 399,39 9,74 25,00 2.288,51

175 431,46 396,81 9,65 25,00 1.907,13

176 428,80 394,24 9,56 25,00 1.525,75

177 426,13 391,67 9,46 25,00 1.144,37

178 423,47 389,10 9,37 25,00 762,99

179 420,80 386,53 9,27 25,00 381,61

180 409,18 384,18 0,00 25,00 0,00

Observação: Os resultados obtidos representam apenas uma simulação e não valem como proposta, pois estão sujeitos as alterações de acordo com a apuração da capacidade de pagamento e à aprovação da análise de risco a ser efetuada pela CAIXA. Poderá haver alterações das taxas, dos prazos e das demais condições, sem aviso prévio. A contratação está condicionada ao atendimento das exigências do programa. O CET apresentado corresponde somente à fase de amortização. Nos casos de construção o CET pode variar em função do cronograma de cada obra.

Vamos agora comparar os dois modelos de financiamentos. Somente a primeira prestação já

nos dá uma idéia geral, já que o modelo SAC tem prestações decrescentes.

Modelo 1 . Com taxa pré-fixada parcelas de R = 1.070,06

Modelo 2 . Com taxa pós-fixada parcelas de R = 886,80

23