2985209 contabilidade geral exercicios aula04 depreciacao amortizacao e exaustao

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    AULA 4: DEPRECIAO , EXAUSTO E AMORTIZAO

    Pessoal, estou adaptando o programa inicialmente proposto para

    atender ao edital da Receita Federal do Brasil. Desta forma, junto com este material, ao seu final, estou colocando uma breve apostila terica sobre Anlise das Demonstraes Financeiras, matria nova deste concurso. Por esse motivo, temos poucos exerccios resolvidos neste tpico, que sero complementados na prxima aula.

    As resolues dos exerccios de Anlise tambm sero disponibilizadas

    nas prximas aulas, junto com os demais exerccios. Como o edital saiu nesta semana, estou revendo mais alguns exerccios de provas anteriores para passar para vocs.

    O objetivo de antecipar a parte terica de Anlise foi, apenas, agilizar

    o estudo de vocs. Fora e disciplina galera.

    4. DEPRECIAO, EXAUSTO E AMORTIZAO

    4.1. Conceito

    a) Legislao Societria

    Os elementos que compem o Ativo Imobilizado tm um perodo limitado de vida til econmica, com exceo de terrenos e de alguns outros itens.

    Por isso, o valor de custo desses ativos deve ser reconhecido nos exerccios beneficiados por seu uso no decorrer de sua vida til econmica.

    Vejam o que determina o artigo 183, 2, da Lei n 6.404/76:

    "A diminuio de valor dos elementos do ativo imobilizado ser registrada periodicamente nas contas de: a) depreciao, quando corresponder

    perda do valor dos direitos que tm por objeto bens fsicos sujeitos a desgastes

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    ou perda de utilidade por uso, ao da natureza ou obsolescncia;

    b) amortizao, quando corresponder perda do valor do capital aplicado na aquisio de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existncia ou exerccio de durao limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilizao por prazo legal ou contratualmente limitado;

    c) exausto, quando corresponder perda do valor, decorrente de sua explorao, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa explorao."

    Pelo exposto, a DEPRECIAO a ser registrada contabilmente,

    conforme determinao da legislao societria, a que corresponder ao desgaste efetivo pelo uso ou perda de sua utilidade, mesmo por ao da natureza ou obsolescncia.

    b) Legislao Tributria Imposto de Renda da Pessoa Jurdica

    Os critrios de depreciao, de acordo com a Legislao Tributria, esto consolidados no Regulamento do Imposto de Renda nos artigos 305 a 323. Porm, as taxas anuais de depreciao admitidas pelo fisco para uso normal dos bens em um turno de oito horas dirias constam, todavia, esto definidas em Instrues Normativas dos anos de 1998 (n 162) e 1999 (n 130), baixadas pela Secretaria da Receita Federal. Para fins de concurso pblico, apenas as principais so cobradas. E, como veremos nas resolues das questes, s vezes as taxas no so informadas. Por isso precisamos guarda-las. Vejam as mais importantes: Taxa Anual Anos de Vida til Edificaes 4% 25 Mquinas e Equipamentos 10% 10 Instalaes 10% 10 Mveis e Utenslios 10% 10 Veculos 20% 5 Computadores e Perifricos 20% 5

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    Muitos perguntam se possvel a utilizao de taxas diferentes de depreciao, tendo em vista a determinao fiscal e porque muitas vezes em prova as taxas que so informadas so diversas daquelas adotadas pelo fisco. Vamos separar em duas vertentes. Para fins de prova, use sempre a taxa fornecida pelo examinador. Caso ele no fornea, utilize a taxa do fisco. A segunda, e que se refere a parte prtica, basta saber que o fisco admite taxas diferentes, desde que tenha sido obtida atravs de laudo tcnico do Instituto Nacional de Tecnologia, ou de outra entidade oficial de pesquisa cientfica ou tecnolgica (art. 310, 2, do RIR/99). verdade que o fisco no costuma se importar se a empresa adotar taxas menores de depreciao que as admitidas.

    b.1. Acelerao da Depreciao

    A legislao tributria (artigo 312 do Regulamento do Imposto de Renda) prev a possibilidade da empresa acelerar a depreciao dos bens mveis, em funo do nmero de horas dirias de operao, dentro da lgica de que, se o bem foi usado por mais tempo, mais ele se desgastou. A acelerao calculada da seguinte forma: - Se a empresa utilizar o ativo em um turno de 8 horas, a taxa de depreciao

    ser a taxa normal. - Caso a empresa utilize o ativo em dois turnos de 8 horas, a taxa de

    depreciao ser a taxa normal multiplicada por 1,5 - Se a empresa utilizar o ativo em trs turnos de 8 horas, a taxa de depreciao

    ser a taxa normal multiplicada por 2.

    Assim, se a empresa trabalha normalmente 8 horas dirias, a taxa admitida de depreciao das mquinas de 10% ao ano. Caso trabalhe em dois turnos (16 horas), pode usar a taxa de 15% ao ano e se trabalha trs turnos (24 horas), a taxa admitida de 20% ao ano. 4.2. Depreciao de Bens Utilizados na Explorao de Minas e Jazidas

    No caso de explorao de minas e jazidas, conforme comentado na letra a do item 4.1, os bens aplicados nessa explorao devem ser depreciados. Como entender a expresso "bens aplicados nessa explorao"? So aqueles utilizados de tal forma que no tero normalmente utilidade fora desse empreendimento. o caso de esteiras ou outros sistemas de transporte de

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    minrio, de determinados equipamentos de extrao etc., que s tm valor medida que a jazida explorada.

    Se forem bens cuja vida til inferior ao tempo previsto de explorao,

    devero ser transformados em despesa nesse prazo menor. E se tiverem vida til superior, podendo ser utilizados em outros lugares aps o trmino da explorao da atividade onde se encontram, s devero ser baixados pela diferena entre o valor de custo e o valor residual previsto para o fim dessa primeira atividade, de forma que uma parte do valor de aquisio seja contabilizada naquela outra utilidade posterior. 4.3. Amortizao

    No caso da Amortizao, somente se amortizam os imobilizados cujos valores se reduzem ao longo do tempo. Por exemplo, se uma Marca considerada de grande valor, a empresa faz tudo para mant-la vlida jurdica e economicamente, e o consegue, no h razo para amortiz-la. (Isso tambm vale para outros ativos, como o caso do gio de fundo de comrcio dos investimentos.)

    No caso de benfeitorias em propriedade de terceiros, a amortizao deve

    ser pelo prazo contratual, a no ser que a benfeitoria tenha vida til menor que tal prazo. Nesta ltima situao, temos, na verdade, uma depreciao. Esta situao tambm se aplica se no houver prazo contratual definido.

    4.4 Clculo da Depreciao, Amortizao ou Exausto

    O clculo da depreciao, exausto ou amortizao dever levar em conta o valor do Custo do Ativo e, quando for o caso, o valor de reavaliao decorrente de novas avaliaes efetuadas no ativo imobilizado.

    Muito cobrado em prova a figura do Valor Residual. Podemos definir

    Valor Residual, com uma linguagem bastante coloquial, como o valor esperado do ativo ao final de sua vida til.

    A tcnica contbil determina que o valor residual do bem deve ser diminudo de seu custo de aquisio para determinar o valor-base de clculo da depreciao.

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    Apenas como observao, no para fins de prova, gostaria de dizer que na prtica muito difcil a identificao de empresas que utilizem a figura do Valor Residual. Mas, em provas da Esaf este ponto bastante cobrado.

    4.4.1. Mtodos de Depreciao

    Existem vrios mtodos para calcular a depreciao. Destes, os mais

    cobrados em prova so: a) Mtodo das Quotas Constantes

    Neste mtodo, a depreciao calculada dividindo-se o valor a ser depreciado pelo tempo de vida til do bem, e representada pela seguinte frmula:

    Custo de Aquisio menos Valor Residual Estimado/Perodo de vida til Vejamos o seguinte exemplo: Custo do bem: R$ 6.000,00 Vida til estimada: 5 anos (60 meses) No h valor residual estimado Depreciao: R$ 6.000/60 meses = R$ 100/ms 60 b) Mtodo da Soma dos Dgitos dos Anos Esse mtodo calculado como segue: 1) Somam-se os algarismos que compem o nmero de anos de vida til

    do bem. No exemplo anterior, teramos: Soma = 1+2+3+4+5=15 2) A depreciao de cada ano uma frao em que o denominador a

    soma dos algarismos, conforme obtido em (1), e o numerador , para o primeiro ano (n), para o segundo (n - l), para o terceiro (n - 2), e assim por diante, em que n = nmero de anos de vida til, se calculado pelo mtodo decrescente, ou seja, comeamos depreciando mais para depois depreciarmos menos. Este mtodo tambm chamado de Cole.

    Exemplo usando os dados do item 1).

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    Ano Frao Depreciao Anual 1 5/15 R$ 2.000,00 (5/15 x R$ 6.000,00)2 4/15 R$ 1.600,00 (4/15 x R$ 6.000,00)3 3/15 R$ 1.200,00 (3/15 x R$ 6.000,00)4 2/15 R$ 800,00 (2/15 x R$ 6.000,00)5 1/15 R$ 400,00 (1/15 x R$ 6.000,00) Total Depreciao Acumulada = R$ 6.000,00

    Esse mtodo proporciona quotas de depreciao maiores no incio e

    menores no fim da vida til. Permite maior uniformidade nos custos, j que os bens, quando novos, necessitam de pouca manuteno e reparos. Com o passar do tempo, os referidos encargos tendem a aumentar. Esse crescimento das despesas de manuteno e reparos seria compensado pelas quotas decrescentes de depreciao, resultando em custos globais mais uniformes, conforme demonstrado graficamente:

    Obs.: Em prova tambm cobrado uma variante deste mtodo, em que as taxas de depreciao so calculada de maneira crescente, ou seja, no incio depreciamos menos, aumentando com o passar dos tempos. O exerccio nmero 09 abaixo tem um exemplo desse. Sempre que houver a cobrana, em prova, da soma dos dgitos dos anos, calcule pelo mtodo decrescente, a no ser que expressamente seja cobrado o mtodo crescente.

    4.5. Registro Contbil da Depreciao

    O lanamento contbil para registrar a depreciao como segue:

    Despesas de depreciao (ou Custos de Produo) a Depreciao Acumulada

    Esse lanamento registra um dbito s contas de despesas do perodo

    (ou custos, se os ativos forem usados na produo) e um crdito conta de

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    Depreciao Acumulada, conta credora que demonstra o total da depreciao acumulada at a data, e apresentada nas demonstraes financeiras como redutora da conta de custo.

    4.6. Exausto

    A exausto objetiva distribuir o custo dos recursos naturais durante o

    perodo em que tais recursos so extrados ou exauridos. O mtodo de clculo de exausto, que deve ser utilizado para fins

    contbeis, o mtodo de unidades produzidas (extradas). De acordo com esse mtodo, deve-se estabelecer a porcentagem extrada de minrio no perodo em relao possana (capacidade conhecida/estimada) total conhecida da mina. Tal percentual aplicado sobre o custo de aquisio ou prospeco, dos recursos minerais explorados.

    Assim, temos como exemplo: a) Valor contbil das jazidas = $ 50.000,00; b) Exausto Acumulada at o exerccio precedente -= $ 15.000,00; c) Estimativa total de minrios da jazida (possana) = 100.000 t; d) Extrao neste exerccio = 10.000 t; e) Receita pela extrao no exerccio = $ 60.000,00.

    O clculo da despesa de exausto (contbil) poder ser: relao da extrao do ano com a possana = 10.000 t/100.000 t = 10%; exausto contbil = 10% sobre $ 50.000,00 = $ 5.000,00;

    Exerccios: 01- (TRF - 2002/ESAF) A empresa Andaraqui S/A possui no Ativo Imobilizado um imvel adquirido por R$ 65.000,00 e Mveis e Utenslios adquiridos por R$ 20.000,00. O desgaste desses bens contabilizado anualmente, calculado pelo mtodo da linha reta. No encerramento do exerccio, em 31.12.01, o imvel completou exatos oito anos de uso e os mveis apenas quatro anos. A vida til do imvel (edificao) foi

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    estimada em 25 anos e a dos mveis e utenslios em 10 anos. Os saldos no sofreram baixas, reavaliao, nem correo monetria. O custo do terreno equivale a 60% do imvel. Com as informaes supra alinhadas, feitos os clculos corretos, podemos dizer que no balano de 31.12.01, a depreciao acumulada de imveis e de mveis e utenslios estar com saldo credor de

    a) R$ 4.600,00 b) R$ 14.720,00 c) R$ 16.320,00 d) R$ 18.400,00 e) R$ 28.800,00

    Soluo: Inicialmente, vamos nos lembrar que Terrenos no se depreciam. Desta forma, temos que separar o valor do Terreno do valor da Edificao, do imvel adquirido. O Imvel foi adquirido por R$ 65.000,00. O terreno representa 60% deste valor. Conseqentemente, a parte edificada equivale a 40%, ou seja R$ 26.000,00 (4-% x R$ 65.000,00). Quando calcularmos a depreciao do imvel, devemos considerar apenas o valor de R$ 26.000,00. Os Imveis so depreciados em 25 anos, ou seja, 4% ao ano. Em 31.12.01 este ativo completou oito anos na empresa. Portanto, a sua Depreciao Acumulada ser de R$ 8.320,00 (8 anos x 4% ao ano x R$ 26.000,00). Os Mveis e Utenslios completaram quatro anos na empresa, em 31.12.01. Como eles se depreciam em 10 anos, ou seja, 10% ao ano, a depreciao acumulada deste ativo ser de R$ 8.000,00 (4 anos x 10% ao ano x R$ 20.000,00). Como a questo pede a Depreciao Acumulada dos Imveis e dos Mveis e Utenslios, a resposta a letra c, R$ 16.320,00 (R$ 8.320,00 + R$ 8.000,00). Gabarito - C 02- (AFTE - RN - 2004/2005) - A empresa Comrcio de Linhas S/A promove, anualmente, a depreciao de seus ativos permanentes segundo o costume mercantil, mas sempre observando o valor residual de 15%. Este ativo est composto das contas

    - Mveis e Utenslios R$ 120.000,00

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    - Veculos R$ 200.000,00 - Edificaes R$ 300.000,00 - Terrenos R$ 100.000,00

    Todos esses elementos foram adquiridos h mais de dois anos, mas esto contabilizados pelo valor original de aquisio, apenas com as atualizaes decorrentes dos princpios fundamentais de contabilidade. No exerccio de 2003, para fins de encerramento do exerccio social, a empresa dever contabilizar encargos de depreciao no valor de:

    a) R$ 68.000,00. b) R$ 64.000,00. c) R$ 57.800,00. d) R$ 54.400,00. e) R$ 46.800,00.

    Soluo: Pessoal, reparem a figura do valor residual, diferentemente da questo acima. Conforme j comentamos, o valor residual deve ser diminudo do valor de aquisio para clculo da depreciao. Percebam, tambm, que a questo informa um valor de terreno. J sabemos que no se deprecia. Outro cuidado. Nesta questo solicitado o encargo de depreciao, ou seja, apenas as despesas do exerccio, e no a depreciao acumulada. Nesta questo no foram fornecidas as taxas de depreciao. Lembrem do que escrevi. Quando no fornecida a taxa, usem a da legislao fiscal. Passemos aos clculos, ento:

    Mveis e Utenslios R$ 120.000,00Valor Residual (15%) (R$ 18.000,00)Valor Deprecivel R$ 102.000,00Depreciao (10%) R$ 10.200,00

    Veculos R$ 200.000,00Valor Residual (15%) (R$ 30.000,00)Valor Deprecivel R$ 170.000,00Depreciao (20%) R$ 34.000,00

    Edificaes R$ 300.000,00

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    Valor Residual (15%) (R$ 45.000,00)Valor Deprecivel R$ 255.000,00Depreciao (04%) R$ 10.200,00

    Total da depreciao deste perodo R$ 54.400,00 (R$ 10.200,00 + R$ 34.000,00 + R$ 10.200,00) Gabarito D 03- (AFTE - RN - 2004/2005) - Os mveis e utenslios usados, vendidos pelos Armazns Alfa Ltda. por R$ 4.500,00, renderam um ganho de capital lquido de R$ 1.500,00. Como ditos objetos foram adquiridos por R$ 12.000,00 e tinham vida til estimada em dez anos, sem valor residual, isto significa que, por ocasio da operao de venda, esses mveis j estavam depreciados em:

    a) 12,5%. b) 25,0%. c) 33,3%. d) 37,5%. e) 75,0%.

    Soluo: Esta questo uma mistura de Resultado No Operacional com clculo de Depreciao. Reparem, que o Ativo foi vendido por R$ 4.500,00, rendendo um Lucro (Ganho de Capital) de R$ 1.500,00. Ora, qual era, ento, o custo contbil deste ativo (Valor Contbil)? No podemos esquecer que o Valor contbil de um Ativo Permanente o seu Custo de Aquisio menos a sua Depreciao Acumulada. Valor de Venda = R$ 4.500,00 Valor Contbil = (X) Ganho de Capital = R$ 1.500,00 O valor Contbil de R$ 3.000,00. Como o Ativo custou R$ 12.000,00, para que ele tenha um Valor Contbil de R$ 3.000,00, a sua Depreciao Acumulada tem que ser de R$ 9.000,00 (R$ 12.000,00 R$ 3.000,00). Este valor (R$ 9.000,00) representa 75% do Custo de Aquisio (R$ 9.000,00/R$ 12.000,00)

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    Gabarito E 04- (AFTE - RN - 2004/2005) - Considere os seguintes dados e informaes sobre determinado bem de uso.

    - valor de mercado na data da compra R$ 25.000,00 - valor de mercado em 31/12/2004 R$ 21.000,00 - valor de aquisio R$ 20.000,00 - valor residual estimado R$ 2.000,00 - data de aquisio 01/07/2003 - vida til estimada: cinco anos - data de encerramento de exerccio social 31 de dezembro

    No exerccio de 2004 o aludido bem de uso vai gerar encargos de depreciao no valor de:

    a) R$ 5.400,00. b) R$ 5.000,00. c) R$ 4.000,00. d) R$ 3.600,00. e) R$ 1.800,00.

    Soluo: Questo elaborada com muitas informaes para confundir o candidato. Qual o motivo de informar o valor de mercado do bem nas duas datas? Confundir. Essas informaes no servem para nada. Lembrem do Princpio Contbil do Custo como Base de Valor Valor Original. Adquirimos o bem por R$ 20.000,00 em 01.07.03. No importa a data de aquisio porque a questo trata da depreciao de 2004. A vida til de 05 anos, conseqentemente, uma taxa de depreciao de 20% ao ano. O restante calculo. Vejamos:

    Ativo Adquirido R$ 20.000,00Valor Residual (R$ 2.000,00)Valor Deprecivel R$ 18.000,00Depreciao (20%) R$ 3.600,00

    Gabarito D

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    05- (AFRE MG/ESAF 2005) A mina Etereal, aps a aquisio e instalao, custara R$ 300.000,00 aos cofres da nossa empresa, mas tinha capacidade estimada em 500 mil metros cbicos de minrio e foi instalada com capacidade de explorao em 8 anos, mantendo-se o residual de proteo de 20% da capacidade produtiva. Ao fim do 5 ano de explorao bem-sucedida, a mina foi alienada por R$ 200.000,00, com quitao em vinte duplicatas mensais. Analisando essas informaes, assinale abaixo a nica assertiva que no verdadeira.

    a) A explorao anual ser de 50 mil m de minrio. b) A taxa de exausto ser de 10% do custo total por ano. c) A taxa de exausto ser de 12,5% ao ano. d) Ao fim do 5 ano, a exausto acumulada ser de 50% do custo a mina. e) O custo a ser baixado no ato da venda ser de R$ 90.000,00.

    Soluo: A Mina foi adquirida por R$ 300.000,00, com uma capacidade estimada de 500.000 metros cbicos uma explorao durante 8 anos. Com a falta de outras informaes, conclumos que a explorao linear, ou seja, 12,5% ao ano (8 anos x 12,5% ao ano = 100%). Atentar para o fato do residual de proteo de 20%, que deve ser calculado tanto em cima do custo de aquisio, quanto da capacidade conhecida. Desta forma, teramos:

    1) Explorao Anual: Mina 500.000 metros cbicos R$ 300.000,00 Capacidade Residual (20%) (100.000) metros cbicos (R$ 60.000,00)Capacidade Exaurvel 400.000 metros cbicos R$ 240.000,00Exausto (12,5% x 400.000) 50.000 metros cbicos R$ 30.000,00

    A letra a est correta.

    2) Como a Exausto da Mina ser de 50.000 metros cbicos, equivalente a 12,5% de 400.000 metros cbicos, se calcularmos 50.000 metros cbicos da capacidade conhecida (500.000 metros cbicos), encontraremos uma taxa de exausto de 10%. Faam o mesmo clculo para o valor da Exausto (R$ 30.000,00/R$ 300.000,00).

    A letra b est correta.

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    3) Conforme j explicamos no incio desta soluo, a taxa de exausto de 12,5% ao ano.

    A letra c est correta.

    4) Ao fim do 5 ano, a Exausto Acumulada ser de R$ 150.000,00 (5 anos x R$ 30.000,00 da exausto anual) correspondente a 50% do custo de aquisio da mina.

    A letra d est correta.

    5) O valor contbil da Mina no 5 ano, ano da venda, igual ao custo de aquisio (R$ 300.000,00) menos a Exausto Acumulada (R$ 150.000,00), ou seja, R$ 150.000,00. Desta forma, quando a Mina foi vendida no 5 ano, o custo a baixado foi de R$ 150.000,00

    A letra e est errada. Gabarito - E 06- (GEFAZ MG/ESAF 2005) No final do exerccio de 2002, no ativo do balano patrimonial da Cia. Art. Atinga, constavam as seguintes contas e saldos: Veculos R$ 7.000,00Depreciao Acumulada R$ 3.800,00 Sabemos que: 1. A conta de Veculos era constituda de:.

    - automvel X, incorporado em 02-01-2000 por R$ 3.000,00 e vendido, a vista, em primeiro de janeiro de 2004, por R$ 1.500,00.

    - automvel Y, incorporado em 01-07-2000 por R$ 4.000,00. 2. - Inicialmente, a vida til dos bens havia sido estimada em 5 anos e o mtodo de depreciao utilizado era o de linha reta. 3. - Posteriormente, a vida til do veculo foi reestimada para 2 anos, aps dezembro de 2002. Ao fazer os clculos e a contabilizao adequada da depreciao dos veculos o Setor de Contabilidade apresentou as seguintes informaes. Assinale a nica afirmativa que no verdadeira.

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    a) A alienao do automvel X rendeu um lucro de R$ 900,00. b) O encargo de depreciao contabilizado no ano 2000 foi de R$ 1.000,00. c) O encargo de depreciao contabilizado no ano de 2003 foi de R$

    1.600,00. d) A depreciao acumulada em 30 de junho de 2003 foi de R$ 3.500,00. e) A depreciao acumulada no final do ano de 2003 foi de R$ 5.400,00.

    Soluo: Prestem ateno. Apesar do tamanho desta questo, a soluo possvel em poucos segundos. Olhem as informaes. Foi dito que o veculo X foi vendido em 01.01.2004, e nenhuma referncia quanto ao veculo Y, ou seja, o veculo continua na empresa. No final do ano de 2002, a depreciao acumulada dos dois veculos era de R$ 3.800,00. Como o veculo X s foi vendido em 2004, a Depreciao Acumulada em 2003 tem que ser maior que R$ 3.800,00, que era o valor de 2002. Como podemos ter uma depreciao acumulada de R$ 3.500,00 em 30 de junho de 2003, conforme letra d? Impossvel, concordam? Como a questo pede a afirmativa falsa, esta opo (d) gabarito. Gabarito D 07- (AFRF 2002-1/ESAF) A Cia. Poos & Minas possui uma mquina prpria de sua atividade operacional, adquirida por R$ 30.000,00, com vida til estimada em 5 anos e depreciao baseada na soma dos dgitos dos anos em quotas crescentes. A mesma empresa possui tambm uma mina custeada em R$ 60.000,00, com capacidade estimada de 200 mil kg, exaurida com base no ritmo de explorao anual de 25 mil kg de minrio. O usufruto dos dois itens citados teve incio na mesma data. As contas jamais sofreram correo monetria. Analisando tais informaes, podemos concluir que, ao fim do terceiro ano, essa empresa ter no Balano Patrimonial, em relao aos bens referidos, o valor contbil de:

    a) R$ 34.500,00 b) R$ 40.500,00 c) R$ 49.500,00 d) R$ 55.500,00 e) R$ 57.500,00

    Soluo: A mquina depreciada com base na soma dos dgitos dos anos, de forma crescente, ou seja, inicialmente uma menor taxa, aumentando gradativamente. Desta forma, as depreciaes anuais deste ativo sero:

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    Soma dos dgitos dos anos: 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15 1 ano: 1/15 x R$ 30.000,00 = R$ 2.000,00 2 ano: 2/15 x R$ 30.000,00 = R$ 4.000,00 3 ano: 3/15 x R$ 30.000,00 = R$ 6.000,00 Portanto, a depreciao acumulada no terceiro ano vale R$ 12.000,00 (R$ 2.000,00 + R$ 4.000,00 + R$ 6.000,00). O valor contbil desta mquina ser de R$ 18.000,00, correspondente ao custo de aquisio (R$ 30.000,00), menos a depreciao acumulada (R$ 12.000,00). J a Mina, exaurida a uma taxa constante, tendo em vista que o ritmo de explorao de 25.000 Kg de minrio, de um total de 200.000 Kg de minrio. Esta exausto corresponde a uma taxa de 12,5% (25.000/200.000). Desta forma, a Exausto Acumulada no final do terceiro ano ser de R$ 22.500,00 (12,5% x 3 anos x R$ 60.000,00). Conseqentemente, o valor contbil da mina ser de R$ 37.500,00 (R$ 60.000,00 do custo de aquisio menos R$ 22.500,00 da exausto acumulada). Como a questo pergunta o valor contbil dos ativos em referncia, a resposta R$ 55.500,00 (R$ 18.000,00 + R$ 37.500,00). Gabarito - D 08- (TRF 2002-2/ESAF) Em primeiro de outubro de 2001, a Ameriflores Ltda. adquiriu um veculo usado por R$ 23.000,00, pagando 60% a vista. O carro fora comprado novo pelo ora vendedor pela quantia de R$ 27.000,00, h um ano e meio, e contabilizado com valor residual de R$ 12.000,00. A depreciao considera a previso normal do fisco para a vida til de veculos (cinco anos). Em 31 de dezembro do mesmo ano, em relao ao referido veculo, pode-se afirmar que

    a) a conta Depreciao Acumulada desse veculo ter saldo de R$ 5.650,00. b) o valor contbil do veculo, no comprador, de R$ 22.450,00. c) a operao de compra deu ao vendedor um lucro de R$ 4.100,00. d) a operao de compra deu ao vendedor uma perda de R$ 500,00. e) o valor contbil do veculo, no comprador, de R$ 21.850,00.

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    Soluo: Mais uma questo da Esaf com muitas informaes que no servem para nada. Em 31 de dezembro o veculo no pertence mais ao adquirente inicial. Portanto, analisemos as informaes no novo comprador. No importa por qual valor o vendedor havia comprado o veculo. O que importa qual pago pelo comprador. Nesse caso R$ 23.000,00. Outro fato importante em provas da Esaf. Use a taxa de depreciao fornecida. Esquea a legislao fiscal. SE foi dito que o veculo depreciado em cinco anos, use esse prazo. No importa que o Imposto de Renda tenha regra prpria para depreciao de bens usados. Assim, considerando que o veculo foi comprado em primeiro de outubro, neste primeiro ano a depreciao ser feita em apenas trs meses. Se a taxa anual de 20%, em trs meses a taxa ser de 5% (3/12 x 20%). Aplicando esta taxa ao valor de custo do ativo, a depreciao no perodo ser de R$ 1.150,00 (5% x R$ 23.000,00) e o valor contbil em 31 de dezembro R$ 21.850,00 (R$ 23.000,00 do custo de aquisio menos R$ 1.150,00 da depreciao acumulada). Gabarito E 5. ANLISE DAS DEMONSTRAES FINANCEIRAS 5.1 CONCEITOS Estudo da situao patrimonial da entidade, atravs da decomposio, composio e interpretao do contedo das demonstraes contbeis, visando obter informaes analticas e precisas sobre a situao geral da empresa. 5.2 OBJETIVO Fornecer informaes numricas de dois ou mais perodos, de modo a auxiliar acionistas, administradores, fornecedores, clientes, governo, instituies financeiras, investidores e outras pessoas fsicas ou

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    jurdicas interessadas em conhecer a situao da empresa ou para tomar decises. O estudo da situao patrimonial deve ser conduzido para os aspectos fundamentais: o aspecto econmico e o aspecto financeiro. por esse motivo que a anlise contbil tambm conhecida como anlise econmico-financeira. A anlise econmica estuda a rentabilidade do patrimnio em todos os seus aspectos enquanto a anlise financeira conduz ao estudo da liquidez financeira do patrimnio. Convm ressaltar que estas duas anlises se complementam e, para que as concluses sejam satisfatrias, estes dois aspectos devem ser analisados em conjunto. 5.3 TIPOS DE ANLISES

    de Estrutura, Vertical ou de Composio de Evoluo, Horizontal ou de Crescimento por Diferenas Absolutas de Quociente ou Razo

    5.4 ANLISE VERTICAL OU DE ESTRUTURA A anlise vertical desenvolvida por meio de comparaes relativas entre os valores dos elementos contbeis constantes de uma mesma demonstrao financeira. Esta anlise permite que se conheam as alteraes ocorridas na estrutura do patrimnio e do resultado da empresa ao longo do tempo, complementando as concluses por meio da anlise horizontal.

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    Podemos afirmar que a anlise vertical no sofre a influncia dos efeitos da inflao porque utiliza dados contbeis expressos em moeda de uma mesma data. 5.5 ANLISE HORIZONTAL OU DE EVOLUO A anlise horizontal ou de evoluo mostra a evoluo de uma srie de valores ao longo do tempo, fixando um determinado perodo como base, ao qual se atribui o ndice 100. Para se obter o ndice relativo aos outros exerccios, dividem-se o valores correspondentes pelos valores dos itens adotados como base e multiplicam-se por 100. Por comparar valores constantes das demonstraes financeiras em datas diferentes, a anlise financeira sofre acentuada influncia do efeito da inflao. De modo que, ao se trabalhar com valores histricos, devem-se inflacionar ou deflacionar os diversos valores com a finalidade de que fiquem expressos em moeda de uma mesma data, minimizando, assim, o efeito inflacionrio. 5.6 ANLISES POR QUOCIENTES A anlise por quocientes consiste no estabelecimento de relaes entre dois valores representativos dos saldos de contas ou de um grupo de contas, com a finalidade de evidenciar algum aspecto da situao econmica e financeira da empresa. Do quociente entre dois valores relacionados, obtm-se um ndice, por meio do qual se mede um determinado aspecto, que pode ser econmico ou financeiro. Da porque a classificao em ndices econmicos e ndices financeiros. Os ndices econmicos medem os aspectos relacionados com a rentabilidade enquanto os ndices financeiros medem os aspectos relacionados com a liquidez e a estrutura do capital da empresa.

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    A NDICES DE LIQUIDEZ Tem como objetivo avaliar a capacidade financeira da empresa, para satisfazer compromissos de pagamentos com terceiros. A.1 LIQUIDEZ ABSOLUTA, IMEDIATA OU INSTANTNEA (LI) LI = Disponvel / Passivo Circulante A.2 LIQUIDEZ SECA (LS) LS = Ativo Circulante Estoques / Passivo Circulante A.3 LIQUIDEZ CORRENTE (LC) LC = Ativo Circulante / Passivo Circulante A.4 LIQUIDEZ GERAL (LG) LG = Ativo Circulante + Ativo Realizvel a Longo Prazo / Passivo Circulante + Passivo Exigvel a Longo Prazo A.5 SOLVNCIA GERAL (SG) SG = Ativo Total / Passivo Exigvel B NDICES DE ENDIVIDAMENTO B.1 ENDIVIDAMENTO TOTAL (ET) ET = Passivo Exigvel / Ativo Total

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    B.2 GARANTIA DE CAPITAL DE TERCEIROS (GT) GT = Patrimnio Lquido / Passivo Exigvel B.3 RELAO DE DVIDAS DE CURTO PRAZO (PC) COM DVIDAS TOTAIS COM TERCEIROS (PE) Relao = Passivo Circulante / Passivo Exigvel C NDICES DE ROTAO Determinam o giro (velocidade) dos valores aplicados. C.1 ROTAO DO ATIVO Giro = Vendas / Ativo Total C.2 ROTAO DO PATRIMNIO LQUIDO Giro = Vendas / Patrimnio Lquido C.3 ROTAO OU GIRO DO ATIVO OPERACIONAL (RAO) RAO = Vendas Lquidas / Ativo Operacional Ativo Operacional = Ativo Circulante + Ativo Permanente Imobilizado + Ativo Permanente Diferido C.4 ROTAO OU GIRO DO ATIVO TOTAL MDIO Giro = Vendas Lquidas / Ativo Total Mdio C.5 - PRAZO MDIO DE RENOVAO DE ESTOQUES

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    Giro = CMV ou CPV / Estoque Mdio Estoque Mdio = Estoque Inicial + Estoque Final / 2 Prazo = Perodo / Giro C.6 - PRAZO MDIO DE RECEBIMENTO DE CONTAS A RECEBER Giro = Vendas a Prazo / Mdia de Valores a Receber Mdia de Valores a Receber = Duplicatas a Receber (Incio + Final) / 2 Prazo = Perodo / Giro C.7 - PRAZO MDIO DE PAGAMENTOS A FORNECEDORES Giro = Compras a Prazo / Mdia de Fornecedores Mdia de Fornecedores = Fornecedores (Incio + Final) / 2 Prazo = Perodo / Giro C.8 - IMOBILIZAO DO CAPITAL PRPRIO (ICP) ICP = Ativo Permanente / Patrimnio Lquido D - NDICES DE RENTABILIDADE E LUCRATIVIDADE Tem como objetivo avaliar o rendimento obtido pela empresa em determinado perodo. D.1 - NDICES DE LUCRATIVIDADE

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    Estes ndices indicam ou representam a relao entre o rendimento obtido e o volume de vendas. Embora se possa utilizar o valor das Vendas Brutas (VB), aconselhvel utilizar o valor das vendas Lquidas (VL). D.1.1 - LUCRATIVIDADE SOBRE VENDAS OU MARGEM LQUIDA Taxa = Lucro Lquido do Exerccio x 100 / Vendas Lquidas D.1.2 - LUCRATIVIDADE OPERACIONAL OU MARGEM OPERACIONAL Taxa = Lucro Operacional x 100 / Vendas Lquidas D.1.3 - LUCRATIVIDADE BRUTA OU MARGEM BRUTA SOBRE VENDAS Taxa = Lucro Bruto x 100 / Vendas Lquidas D.1.4 - LUCRATIVIDADE NO-OPERACIONAL OU MARGEM NO-OPERACIONAL Taxa = Resultado No-Operacional x 100 / Vendas Lquidas D.2 - NDICES DE RENTABILIDADE Estes ndices representam a relao entre os rendimentos e o capital investido na empresa. D.2.1 - RENTABILIDADE DO CAPITAL PRPRIO OU TAXA DE RETORNO SOBRE O PATRIMNIO LQUIDO Taxa = Lucro Lquido do Exerccio x 100 / Patrimnio Lquido

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    D.2.2 - RENTABILIDADE DO ATIVO FINAL OU TAXA DE RETORNO SOBRE O ATIVO FINAL Taxa = Lucro Lquido do Exerccio x 100 / Ativo Total D.2.3 - RENTABILIDADE DO ATIVO TOTAL MDIO OU TAXA DE RETORNO SOBRE O ATIVO TOTAL MDIO OU TAXA DE RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO TOTAL Taxa = (Lucro Lquido do Exerccio / Vendas Lquidas) x (Vendas Lquidas / Ativo Total Mdio) x 100 ou Taxa = (Lucro Lquido do Exerccio / Ativo Total Mdio) x 100 ou Taxa (TRI) = Margem Lquida x Giro do Ativo Total Mdio Esta Taxa mede o Poder de Ganho da Empresa, ou seja, qual o ganho para cada valor investido. Um ndice que pode ser calculado a partir da TRI o chamado pay-back do investimento ou tempo de recuperao do capital investido, que indica quantos anos demora, em mdia, para que a empresa obtenha de volta seu investimento. D.2.4 - TAXA DE RENTABILIDADE SOBRE O CAPITAL REALIZADO Taxa = (Lucro Lquido do Exerccio x 100) / Capital Realizado D.2.5 - TAXA DE RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO OPERACIONAL Taxa = ((Lucro Operacional x 100) / Vendas Lquidas) x (Vendas Lquidas /Ativo Operacional) ou

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    Taxa = (Lucro Operacional / Ativo Operacional) x 100

    EXERCCIOS 01 - (AFTN - 98) - A empresa Secret S/A demonstra seu patrimnio em apenas quatro grupos: Ativo Circulante, Ativo Permanente, Passivo Circulante e Patrimnio Lquido. O seu Capital Prprio, no valor de R$ 1.300,00, est formado do Capital registrado na Junta Comercial e de reservas j contabilizadas na ordem de 30% do capital social. O grau de endividamento dessa empresa foi calculado em 35%. O quociente de liquidez corrente foi medido em 1,2. A partir das informaes trazidas nesta questo, podemos afirmar que o Balano Patrimonial da empresa Secret S/A apresentar

    a) Ativo Permanente de R$ 840,00; b) Patrimnio Lquido de R$ 1.350,00; c) Ativo Circulante de R$ 1.160,00; d) Patrimnio Bruto de R$ 2.000,00; e) Passivo Circulante de R$ 845,00

    Gabarito D 02 - (AFTN - 98) - A empresa Simplificada, para conhecimento do mercado, publicou as seguintes informaes sobre seu patrimnio: - no h recursos realizveis a longo prazo; - o quociente de solvncia 2,5 mas apenas R$ 10.000,00 so exigibilidades de longo prazo; - estas, as exigibilidades no circulantes, contidas no Grupo Patrimonial chamado "Passivo Exigvel a Longo Prazo", tm um coeficiente de estrutura patrimonial (Anlise Vertical) igual a 0,05;

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    - 60% dos recursos aplicados esto financiados com capital prprio; - o quociente de liquidez corrente de 1,4, enquanto que a liquidez imediata alcana apenas o ndice 0,4. Considerando que os clculos da anlise supra indicada esto absolutamente corretos, no havendo nenhuma outra informao a ser utilizada, podemos afirmar que, no Balano Patrimonial, o valor

    a) do Patrimnio Lquido R$ 200.000,00; b) do Ativo Circulante R$ 120.000,00; c) do Ativo Permanente R$ 88.000,00; d) do Passivo Circulante R$ 80.000,00; e) das disponibilidades R$ 28.000,00.

    Gabarito E 03 - (AFTN - 98) - A empresa Tersec S/A demonstra seu patrimnio em apenas quatro grupos: Ativo Circulante, Ativo Permanente, Passivo Circulante e Patrimnio Lquido. O seu Capital Prprio, no valor de R$ 13.000,00, est formado do Capital registrado na Junta Comercial e de reservas j contabilizadas na ordem de 30% do capital social. O grau de endividamento dessa empresa foi calculado em 35%. O quociente de liquidez corrente foi medido em 1,2. Levando em linha de conta apenas as informaes acima, podemos calcular o capital de giro prprio da empresa Tersec S/A, no valor de

    a) R$ 8.333,33; b) R$ 12.000,00;

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    c) R$ 8.400,00; d) R$ 8.450,00; e) R$ 1.400,00.

    Gabarito - E Observe o balano abaixo para responder as questes de nmeros 04 a 10: Cia. Industrial Jos da Silva - Balano patrimonial encerrado em 31.12.x4 ATIVO PASSIVO CIRCULANTE CIRCULANTE Disponvel 200 Fornecedores 400 Duplicatas a Receber 400 Estoques 300 PERMANENTE PATRIMNIO LQUIDO INVESTIMENTOS

    Capital Subscrito 2.300 Participaes Societrias 100 (-) a Realizar (200) IMOBILIZADO Reserva de Capital 850 Terrenos 1.000 Reservas de Lucros 100 Veculos 400 Lucros Acumulados 150 (-) Dep. Acumulada (100) DIFERIDO Desp. Pr-Operacionais 1.300 (-) Am. Acumulada (100) Dados Adicionais

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    1) Ativo Circulante em 31.12.x3 200 2) O coeficiente de correo monetria relativo ao perodo

    encerrado de 2,5, correspondendo a uma taxa de inflao no ano de 150%.

    04 - O valor do Capital Circulante Lquido em 31.12.x4 de:

    a) 900; b) 400; c) 100; d) 200; e) 500.

    Gabarito E 05 - O valor do Capital Circulante em 31.12.x4 de:

    a) 900; b) 400; c) 100; d) 200; e) 500.

    Gabarito A 06 - Os ndices percentuais de crescimento nominal e real do Ativo Circulante foram, respectivamente, de:

    a) 100% - 80% b) 500% - 280% c) 250% - 180% d) 450% - 80% e) 350% - 80%

    gabarito E

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    07 - A participao percentual do Imobilizado em relao ao total do grupo, e ao total do ativo em 31.12.x4 respectivamente, de:

    a) 50% - 34% b) 50% - 40% c) 50% - 37,14% d) 50% - 10% e) 50% - 74,28%

    Gabarito C 08 - O ndice de Liquidez Imediata em 31.12.x4 de:

    a) 0,50 b) 2,25 c) 1,75 d) 1,50 e) 2,00

    Gabarito A 09 - O ndice de Liquidez Seca em 31.12.x4 de:

    a) 0,50 b) 2,25 c) 1,75 d) 1,50 e) 2,00

    Gabarito D 10 - O ndice de Liquidez Corrente em 31.12.x4 de:

    a) 0,50

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    b) 2,25 c) 1,75 d) 1,50 e) 2,00

    Gabarito B 11 - Um ndice muito conhecido na anlise econmico-financeira das empresas o retorno sobre o investimento, batizado de ROI, sigla originada de sua terminologia inglesa return on investiment. Sua frmula pode ser decomposta e o ROI pode ser obtido pelo produto entre dois outros conhecidos indicadores: a margem e o giro do ativo.

    Suponha uma empresa situada em um pas sem qualquer inflao.

    Suponha que foi de $ 4.920 o valor da mdia aritmtica do total de seu Ativo (incio e fim de 1994).

    Suponha que a margem de 1994 foi de 40%. Suponha, por fim que a Demonstrao do Resultado do

    Exerccio de 1994 acusa um lucro lquido de $ 1.230. Quais foram, respectivamente, o ROI de 1994 e o valor das Receitas de 1994?

    a) $ 3.075 e 25% b) 25% e $ 3.075 c) 25% e $ 4.920 d) 62,5% e $ 4.920 e) 250% e $ 3.075

    Gabarito B 12 - Para fins desta questo, assuma que: Capital Circulante Lquido = CCL = AC - PC

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    Liquidez Corrente = LC = AC / PC Liquidez Geral = LG = (AC + ARLP) / (PC + PELP) Uma empresa na qual a razo entre o PELP e o PC 0,5, apresenta um CCL = $ 500 e, tambm, LC = LG = 2,0. nulo o valor do grupo REF. A partir desta situao, a empresa adquire vista por $ 300 um item e o registra em seu Ativo Permanente. Imediatamente aps a aquisio do item (e levando em considerao apenas o que foi informado) pode-se afirmar que:

    a) seu CCL se reduz e sua LC aumenta. b) sua LC passa a ser de 1,4. impossvel calcular a nova LG pois

    no foi fornecido o valor do ARLP antes da aquisio. c) sua LC diminui e sua LG no se aliena. d) sua LC e sua LG passam a ser de, respectivamente, 1,4 e 1,6. e) seu CCL no se modifica.

    Gabarito D 13 - A frmula: (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante utilizada para calcular o quociente de liquidez:

    a) comum; b) seca; c) geral; d) imediata; e) corrente.

    Gabarito - B 14 - A relao Preo/Lucro nos d um quociente de anlise do comportamento de determinada ao no mercado.

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    Esse quociente indica:

    a) o rendimento nominal da ao, isto , o valor esperado dos lucros futuros excetuada a correo monetria;

    b) o rendimento real da ao, isto , o valor esperado dos lucros futuros;

    c) a rentabilidade da ao, isto , o lucro esperado na aquisio da ao;

    d) o ganho esperado na alienao da ao; e) o prazo de retorno do capital investido.

    Gabarito E 15 - O quociente que indica o nmero de dias necessrios para a rotao de crditos a receber obtido mediante uso da seguinte frmula:

    a) (Contas a receber (mdia mensal)/ Vendas a prazo (mdia diria)) x 360

    b) 360 / (Contas a receber (total) / Vendas a prazo (total)) c) 360 / (Contas a receber (mdia mensal) / Vendas a prazo (mdias

    dirias)) d) (Vendas mdias dirias a prazo / Contas a receber (mdia

    mensal)) x 360 e) 360 / (Vendas a prazo (total) / Contas a receber (mdias mensal))

    Gabarito E 16 - Considerando-se que os quocientes de rotao de estoques e de rentabilidade lquida do capital investido em estoques (lucro lquido sobre vendas/ custos de vendas), eram, respectivamente, de 10,5 e 12%, podemos afirmar que o rendimento do capital aplicado em estoque foi de:

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    a) 1,14%; b) 0,875%; c) 126%; d) 22,5%; e) 1,5%.

    Gabarito C 17 - Os seguintes dados foram obtidos nos balanos de 31.12.x7 e 31.12.x8: ATIVO 19x7 19x8 CIRCULANTE 14.000 18.000 REALIZVEL A LONGO PRAZO 700 3.000 PERMANENTE 28.300 37.000 TOTAIS 43.000 58.000 PASSIVO CIRCULANTE 20.000 24.000 EXIGVEL A LONGO PRAZO 1.000 - PATRIMNIO LQUIDO CAPITAL 22.000 34.000 TOTAIS 43.000 58.000 Considerando-se que no perodo de 01.01.x8 a 31.12.x8 registrou-se um ndice de inflao de 20%, podemos afirmar que o quociente de liquidez geral:

    a) em 19x7 era maior que 19x8; b) em 19x8 era menor que o quociente de liquidez corrente; c) em 19x7 era igual ao quociente de liquidez corrente; d) indica que no houve alterao na situao da empresa; e) indica que a situao da empresa em 31.12.x7 era mais favorvel

    que em 31.12.88.

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    Gabarito - C