simulado geral 100

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Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br SIMULADO GERAL 100 MATEMÁTICA 01) Vinte anos depois da formatura, cinco colegas de turma decidem organizar uma confraternização. Para marcar o dia e o local da confraternização, precisam comunicar-se por telefone. Cada um conhece o telefone de alguns colegas e desconhece o de outros. No quadro abaixo, o número 1 indica que o colega da linha correspondente conhece o telefone do colega da coluna correspondente; o número 0 indica que o colega da linha não conhece o telefone do colega da coluna. Exemplo: Beto sabe o telefone do Dino que não conhece o telefone do Aldo. O número MÍNIMO de telefonemas que Aldo deve fazer para se comunicar com Carlos é: a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 02) Para x no intervalo [0, pi/2], o conjunto de todas as soluções da inequação sen (2x) - sen (3x +pi/2) > 0

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SIMULADO GERAL 100

Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet

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SIMULADO GERAL 100

MATEMTICA

01) Vinte anos depois da formatura, cinco colegas de turma decidem organizar uma confraternizao. Para marcar o dia e o local da confraternizao, precisam comunicar-se por telefone. Cada um conhece o telefone de alguns colegas e desconhece o de outros. No quadro abaixo, o nmero 1 indica que o colega da linha correspondente conhece o telefone do colega da coluna correspondente; o nmero 0 indica que o colega da linha no conhece o telefone do colega da coluna. Exemplo: Beto sabe o telefone do Dino que no conhece o telefone do Aldo.

O nmero MNIMO de telefonemas que Aldo deve fazer para se comunicar com Carlos :

a) 1

b) 2

c) 3

d) 4

e) 5

02) Para x no intervalo [0, pi/2], o conjunto de todas as solues da inequao

sen (2x) - sen (3x +pi/2) > 0

o intervalo definido por

a) pi/10 < x < pi/2.

b) pi/12 < x < pi/4.

c) pi/6 < x < pi/3.

d) pi/4 < x < pi/2.

e) pi/4 < x < pi/3.

03) Em um modelo para descrever o processo respiratrio, considera-se que o fluxo de ar F na traquia, em ambos os sentidos - inspirao e expirao -, e a presso interpleural P - presso existente na caixa torcica produzida pelo diafragma e por msculos intercostais - so funes peridicas do tempo t, havendo entre elas uma diferena de fase. Essas funes so descritas, para t > 0, por

F (t) = A sen (wt)

P (t) = C - B F [t + (k/w)],

em que k, A, B, C so constantes reais positivas e w a freqncia respiratria.

Com base nessas informaes, julgue os itens seguintes.

(1) O fluxo mximo de ar na traquia igual a A.

(2) P (t) = C - BA sen (wt + k).

(3) As funes P e F tm o mesmo perodo.

(4) Sempre que o fluxo de ar na traquia for nulo, a presso interpleural ser mxima.

Representando C por certo e E por errado, a alternativa que apresenta a seqncia correta do julgamento dos itens :

a) CECE

b) CEEE

c) CCEC

d) ECCC

e) CCCE

04) O balano de clcio a diferena entre a quantidade de clcio ingerida e a quantidade excretada na urina e nas fezes. usualmente positivo durante o crescimento e a gravidez e negativo na menopausa, quando pode ocorrer a osteoporose, uma doena caracterizada pela diminuio da absoro de clcio pelo organismo.

A baixa concentrao de on clcio (Ca+2) no sangue estimula as glndulas paratireides a produzirem hormnio paratireideo (HP). Nesta situao, o hormnio pode promover a remoo de clcio dos ossos, aumentar sua absoro pelo intestino e reduzir sua excreo pelos rins.

(Adaptado de ALBERTS, B. et al., "Urologia Molecular da Clula." Porto Alegre: Artes Mdicas, 1997.)

Admita que, a partir dos cinqenta anos, a perda da massa ssea ocorra de forma linear conforme mostra o grfico abaixo.

(Adaptado de "Galileu", janeiro de 1999.)

Aos 60 e aos 80 anos, as mulheres tm, respectivamente, 90% e 70% da massa ssea que tinham aos 30 anos.

O percentual de massa ssea que as mulheres j perderam aos 76 anos, em relao massa aos 30 anos, igual a:

a) 14

b) 18

c) 22

d) 26

e) nda

05) Seja n N com n >1 fixado. Considere o conjunto

A = {p/q : p, q Z e 0 < q < n}

Definimos f : |R ( |R por f(x) = [cos(n! pi x)]2n

Se f(A) denota a imagem do conjunto A pela funo f, ento

a) f(A) = ] -1, 1 [

b) f(A) = [ 0, 1 ]

c) f(A) = { 1 }

d) f(A) = { 0 }

e) f(A) = { 0, 1 }

06) Um tringulo tem lados medindo 3, 4 e 5 centmetros. A partir dele, constri-se uma seqncia de tringulos do seguinte modo: os pontos mdios dos lados de um tringulo so os vrtices do seguinte. Dentre as alternativas abaixo, o valor em centmetros quadrados que est mais prximo da soma das reas dos 78 primeiros tringulos assim construdos, incluindo o tringulo inicial, :

a) 8

b) 9

c) 10

d) 11

e) 12

07) Joo e Maria costumavam namorar atravessando um caminho reto que passava pelo centro de um canteiro circular, cujo raio mede 5m. Veja a figura 1.

Certo dia, aps uma desavena que tiveram no ponto de partida P, partiram emburrados, e, ao mesmo tempo, para o ponto de chegada C. Maria caminhou pelo dimetro do canteiro Joo andou ao longo do caminho que margeava o canteiro (sobre o circulo), cuidando para estar, sempre, "mesma altura" de Maria, isto , de modo que a reta MJ, formada por Maria e Joo, ficasse sempre perpendicular ao dimetro do canteiro. Veja a figura 2.

Quando a medida do segmento PM, percorrido por Maria, for igual a 7,5 = 5 + 5/2 metros, o comprimento do arco de circunferncia PJ, percorrido por Joo, ser igual a

a) 10.pi/3 m

b) 2.pi m

c) 5.pi/3 m

d) 2.pi/3 m

e) pi/3 m

08) O comprimento da diagonal de um pentgono regular de lado medindo 1 unidade igual raiz positiva de:

a) x2 + x - 2 = 0

b) x2 - x - 2 = 0

c) x2 - 2x + 1 = 0

d) x2 + x - 1 = 0

e) x2- x - 1 = 0

09) Dados os tringulos ABC e ADC, com AB = CD e AD = BC, podemos concluir que o ngulo ABC congruente ao ngulo:

a) BAC

b) ABD

c) ACD

d) CDA

e) DCB

10) Num tringulo ABC os ngulos B e C medem 50 e 70, respectivamente. A bissetriz relativa ao vrtice A forma com a reta BC ngulos proporcionais a:

a) 1 e 2

b) 2 e 3

c) 3 e 4

d) 4 e 5

e) 5 e 6 .

11) Em um dado tringulo retngulo inscrevemos uma circunferncia de dimetro d e circunscrevemos outra de dimetro D. O permetro do tringulo vale:

a) d + D

b) 2d + D

c) d + 2D

d) 3/2(d + D)

e) 2(d + D)

12) Na figura, ABC um tringulo retngulo, AP CB, CP mede 1,8 e PB mede 3,2. O permetro de ABC :

a) 6

b) 8

c) 9

d) 10

e) 12

FSICA

13) Trs blocos metlicos, A, B, C (neutros), encontram-se em contato e apoiados sobre um suporte isolante. Duas esferas com cargas Q1 > 0 e Q2 > 0 , so aproximadas s extremidades dos blocos A e C. Os blocos so separados entre si, e em seguida, afasta-se as esferas.

1 2

A B C

O sinal da carga eltrica de cada bloco aps serem separados ser :

a) QA > 0 QB < 0 QC > 0

b) QA < 0 QB > 0 QC < 0

c) QA < 0 QB > 0 QC > 0

d) QA < 0 QB = 0 QC < 0

14) Um prton em repouso tem uma massa igual a 1,671027kg e uma carga eltrica igual a 1,601019C. O eltron, por sua vez, tem massa igual a 9,1110-31kg. Colocados a uma distncia (r), um do outro, verifica-se que h uma interao gravitacional e uma interao eletromagntica entre as duas partculas. Se a constante de gravitao universal vale 6,671011 SI, pode-se afirmar que a relao entre a atrao gravitacional e eltrica, entre o prton e o eltron, vale aproximadamente:

a) 4,4 1015b) 4,4 1030c) 4,4 1045d) 4,4 1040e) zero

Lei da gravitao: F(G) = Gm1m2/r2Lei de Coulomb: F(E) = k|Q|.|q|/r2

K = 9.109(SI)

15) Num detector de mentiras, uma tenso de 6V aplicada entre os dedos de uma pessoa. Ao responder a uma pergunta, a resistncia entre os seus dedos caiu de 400k para 300k. Nesse caso, a corrente no detector apresentou variao, em A, de:

a) 5

b) 10

c) 15

d) 20

16) No circuito da figura a seguir, o ampermetro e o voltmetro so ideais. O voltmetro marca 1,5V quando a chave K est aberta. Fechando-se a chave K o ampermetro marcar:

a) 0 mA

b) 7,5 mA

c) 15 mA

d) 100 mA

e) 200 mA

17) O esquema a seguir representa trocas de calor e realizao de trabalho em uma mquina trmica. Os valores de T e Q no foram indicados mas devero ser calculados durante a soluo desta questo

Considerando os dados indicados no esquema, se essa mquina operasse segundo um ciclo de Carnot, a temperatura T, da fonte quente, seria, em Kelvins, igual a

a) 375

b) 400

c) 525

d) 1200

e) 1500

18) Considere uma mquina trmica em que n moles de um gs ideal executam o ciclo indicado no grfico presso P versus volume

Sendo T a temperatura do gs, considere as relaes:

I) Ta = 4Tc e Tb = Td

II) Ta = Tc e Tb = 4Td

Sendo W o trabalho realizado pelo gs no trecho correspondente, considere as relaes

III) | Wab | = | Wcd |

IV) | Wab | > | Wcd |

Esto corretas as relaes:

a) I e III

b) I e IV

c) II e III

d) II e IV

e) somente III

19) O cilindro da figura a seguir fechado por um mbolo que pode deslizar sem atrito e est preenchido por uma certa quantidade de gs que pode ser considerado como ideal. temperatura de 30C, a altura h na qual o mbolo se encontra em equilbrio vale 20cm( ver figura; h se refere superfcie inferior do mbolo). Se, mantidas as demais caractersticas do sistema, a temperatura passar a ser 60C, o valor de h variar de, aproximadamente:

a) 5%.

b) 10%.

c) 20%.

d) 50%.

e) 100%.

20) Sabendo-se que num balo um gs passa por uma transformao na qual sua temperatura varia de 48,6F e sua presso passa a ser de 4,1 atm.

Calcule o volume final do (gs) balo:

Dado:

R = 0,082 atm l/mol K

R = 8,314 Nm/mol K

a) 10l

b) 20l

c) 30l

d) 40l

e) 50l

21) Uma torneira mal fechada pinga a intervalos de tempo iguais. A figura a seguir mostra a situao no instante em que uma das gotas esta se soltando. Supondo que cada pingo abandone a torneira com velocidade nula e desprezando a resistncia do ar, pode-se afirmar que a razo A/B entre a distancia A e B mostrada na figura (fora de escala) vale:

a) 2.

b) 3.

c) 4.

d) 5.

e) 6.

22) Um projtil de massa m=5,00g atinge perpendicularmente uma parede com velocidade V=400m/s e penetra 10,0cm na direo do movimento. (Considere constante a desacelerao do projtil na parede).

a) Se V = 600m/s a penetrao seria de 15,0cm

b) Se V = 600m/s a penetrao seria de 225cm

c) Se V = 600m/s a penetrao seria de 22,5cm

d) Se V = 600m/s a penetrao seria de 150cm

e) A intensidade da fora imposta pela parede penetrao da bala 2N

23) Um objeto A encontra-se parado quando por ele passa um objeto B com velocidade constante de mdulo igual a 8,0m/s. No instante da ultrapassagem imprime-se ao objeto A uma acelerao, de mdulo igual a 0,2m/s, na mesma direo e sentido da velocidade de B. Qual a velocidade de A quando ele alcanar o objeto B?

a) 4,0 m/s

b) 8,0 m/s

c) 16,0 m/s

d) 32,0 m/s

e) 64,0 m/s

24) Um dinammetro possui suas duas extremidades presas a duas cordas. Duas pessoas puxam as cordas na mesma direo e sentidos opostos, com fora de mesma intensidade F=100N. Quanto marcar o dinammetro?

a) 200N

b) 0

c) 100N

d) 50N

e) 400N

INGLSPara resolver as questes 25 a 29, leia o texto abaixo:

ART IMITATES...RETAIL?

Andy Warhol once famously said: "Being good in business is the most fascinating kind of art." Posthumously, he still seems to have the Midas touch. The Andy Warhol Foundation, which manages the rights to his works, has agreed to license Warhol's most famous images for retail sale. From now on, college students will not only be able to adorn their rooms with "Orange Marilyn"posters; they'll be able to have the image on their bedsheets and wallpaper, too. And yes, we'll have to double-check to make sure that the can of Campbell's soup in the shopping cart is actually a can of soup.

Revista Newsweek, 25 de Maro de 2002.

25) The Andy Warhol Foundation has agreed to:

a) sell only the images of Orange Marilyn for retail.

b) sell Warhol's most famous images to a millionaire.

c) purchase Warhol's most famous images to retail.

d) trade Warhol's most famous images to wholesale.

e) sell Warhol's most famous images to retail.

26) In the sentence, "License Warhol's most famous image to retail", the word retail is most similar in meaning to:

a) Sell goods straight to customers.

b) Buy goods straight from customers.

c) Pay goods straight to customers.

d) Exchange goods straight to customers.

e) Refund goods straight from customers.

27) The Andy Warhol Foundation manages:

a) the rights to Warhol's investments.

b) the goods made with Warhol's images.

c) the rights to Warhol's works.

d) the rights to Warhol's vehicles.

e) the rights to Warhol's funds.

28) According to the text, besides adorning their rooms, college students will be able to have Warhol's image on:

a) their cars and plates.

b) their beds and room walls.

c) their beds and wardrobes.

d) their clothes and beer bottles.

e) their sweaters and computers.

29) Na sentena, "Campbell's soup in the shopping cart is actually a can of soup", a palavra actually significa:

a) Atualmente.

b) Rotineiro.

c) De fato.

d) Hoje em dia.

e) Atual.

Para resolver as questes 30 a 32, leia o texto abaixo:

Though Americans are living better than ever, the rest of the world is doing pretty well, too. The myopic Thomas Malthus has been proved wrong one more time. Populations do not necessarily starve themselves down to size. The planet now supports close to five billion people more comfortably than it sustained three billion in 1960. Two countries - West Germany and Japan - have made such astounding progress that the U.S. no longer has indisputably the highest standard of living among major industrialized nations.

Time, 12 de Outubro de 1987.

30) De acordo com o texto,

a) tanto o Japo como a Alemanha j podem se equiparar aos EUA em termos de padro de vida.

b) Malthus tinha razo quando formulou sua teoria sobre o aumento populacional.

c) embora os americanos vivam bem, o mesmo no acontece com o resto do mundo.

d) o planeta precisa deter o atual aumento da populao.

e) Foi provado que Malthus sofria de problemas de vista, mais precisamente de miopia.

31) Na sentena, "Populations do not necessarily starve themselves down to size", a palavra starve significa:

a) passar privaes.

b) ficar sem abrigo.

c) morrer de fome.

d) contrair doenas.

e) perder o emprego.

32) A forma negativa da sentena, "The rest of the world is doing pretty well too", :

a) The rest of the world isn't doing pretty well too.

b) The rest of the world aren't doing pretty well too.

c) The rest of the world is doing pretty well too

d) The rest of the world doesn't doing pretty well either.

e) The rest of the world isn't doing pretty well either.

QUMICA33) Observe as seguintes equaes termoqumicas:

I - C(s) + H2O(g) ( CO(g) + H2(g)......(H = +31,4kcal

II - CO(g) + 1/2O2(g) ( CO2(g).......(H = -67,6kcal

III H2(g) + 1/2O2(g) ( H2O(g)........(H = -57,8kcal

De acordo com a variao de entalpia, podemos afirmar:

a) I endotrmica, II e III exotrmicas.

b) I e III so endotrmicas, II exotrmica.

c) II e III so endotrmicas, I exotrmica.

d) I e II so endotrmicas, III exotrmica.

e) II endotrmica e I e III exotrmicas.

34) A oxidao de acares no corpo humano produz ao redor de 4,0 quilocalorias por grama de acar oxidado. A oxidao de um dcimo de mol de glicose (C6H12O6) vai produzir aproximadamente:

Massas atmicas: H = 1,0; C = 12; O = 16

a) 40 kcal

b) 50 kcal

c) 60 kcal

d) 70 kcal

e) 80 kcal

35) Qual o calor obtido na queima de 1,000 kg de um carvo que contm 4,0% de cinzas? (Observao: as cinzas no queimam).

Dados:

Massa molar do carbono: 12 g/mol

Calor de combusto do carbono: 390 kJ/mol

a) 3,75 . 102 kJ

b) 1,30 . 103 kJ

c) 4,70 . 103 kJ

d) 3,12 . 104 kJ

e) 3,26 . 104 kJ

36) Quando se adiciona cal viva (CaO) gua, h uma liberao de calor devida seguinte reao qumica:

CaO + H2O ( Ca (OH)2 + X kcal/mol

Sabendo-se que as entalpias de formao dos compostos envolvidos so a 1 atm e 25C (condies padro)

(H (CaO) = -151,9 kcal/mol

(H (H2O) = -68,3 kcal/mol

(H (Ca(OH)2) = -235,8 kcal/mol

Assim, o valor de X da equao anterior ser:

a) 15,6 kcal/mol

b) 31,2 kcal/mol

c) 46,8 kcal/mol

d) 62,4 kcal/mol

e) 93,6 kcal/mol

37) Dioxinas so substncias que esto presentes na Terra h mais de 60 milhes de anos. H mais de 200 tipos delas, constituindo o grupo mais venenoso conhecido para o homem e para o meio ambiente. Aparecem como subprodutos nos processos de degradao e sntese de muitas substncias em indstrias, tais como a alimentcia e a de papel e celulose. Estudos tm mostrado que as dioxinas causam cncer, reduzem as defesas imunolgicas e perturbam o equilbrio gentico e hormonal, inclusive em embries. Seu efeito to devastador que os Estados Unidos da Amrica estabeleceram como concentrao mxima permissvel 1 fentograma de dioxina por litro de gua (fento=1x1015).

A molcula mais simples de dioxina, representada adiante, a estrutura de partida para as demais e d o nome a esta classe de compostos.

Avalie as afirmaes a seguir:

(1) A frmula molecular da dioxina C12O2H8.

(2) Na estrutura da dioxina aparecem apenas 6 tomos de carbono com hibridizao do tipo sp2.

(4) Os tomos de oxignio apresentam-se com uma densidade de carga eletrnica superior dos tomos de carbono adjacentes.

(8) A dioxina no modifica a estrutura conformacional de protenas e DNA, pois no apresenta foras intermoleculares das mais intensas.

(16) Nos Estados Unidos da Amrica, uma amostra de gua de volume igual a 1 m3 seria considerada imprpria para o consumo se nela estivesse dissolvido 1 fentograma de dioxina.

A soma das alternativas CORRETAS vale:

a) 3

b) 5

c) 13

d) 28

e) 31

38) Chamamos de alcanos os hidrocarbonetos saturados, alcenos aqueles que possuem uma dupla ligao, e alcinos os que apresentam uma tripla ligao. Os alcadienos so alcenos com duas duplas e os ciclanos so alcanos cclicos. Chamamos ismeros substncias diferentes que possuem a mesma frmula molecular. Baseando-se nesses fatos, avalie as prximas afirmaes.

I. Alcanos no podem ter ismeros cclicos.

II. Alguns alcadienos e ciclenos, com mesmo nmero de carbonos, podem ser ismeros, assim como alguns alcadiinos e ciclotrienos

III. Hidrocarbonetos aromticos no podem ter ismeros alifticos, mas ciclenos ramificados podem ser ismeros de outros sem ramificao.

IV. O fato de dois hidrocarbonetos serem ismeros garante que eles tero mesma frmula emprica e centesimal.

So VERDADEIRAS:

a) apenas I, II e III

b) apenas I, II e IV

c) apenas II, III e IV

d) apenas II e IV

e) apenas I e III

39) O etanol (lcool etlico, CH3CH2OH) um lquido menos denso do que a gua. Ele usado na limpeza domstica porque dissolve gorduras, solvel em gua e mais voltil do que ela. O etanol no agride tanto o meio ambiente quanto o faz os derivados de petrleo.

O texto a seguir apresenta cada uma dessas propriedades relacionadas a uma explicao com base nos modelos de interaes intermoleculares.

Assinale a alternativa que contm uma explicao INADEQUADA para propriedade relacionada.

a) PROPRIEDADE: dissolver gorduras

EXPLICAO: a molcula de etanol tem uma parte pouco polar.

b) PROPRIEDADE: ser mais voltil do que a gua

EXPLICAO: as interaes intermoleculares so mais fracas no etanol do que na gua.

c) PROPRIEDADE: ser menos denso do que a gua

EXPLICAO: a molcula do etanol, por ser maior que a da gua, ocupa um volume maior.

d) PROPRIEDADE: ser solvel em gua

EXPLICAO: a molcula de etanol forma ligaes de hidrognio com a molcula de gua.

e) PROPRIEDADE: no agride, tanto quanto os derivados do petrleo, o meio ambiente.

EXPLICAO: no apresenta enxofre em sua composio.

40) Com o objetivo de reduzir a emisso de poluentes pelos veculos automotivos, foi definido, por Medida Provisria do Governo Federal, um aumento de 22% para 24% de lcool anidro na gasolina.

Para determinar o teor de lcool em uma amostra de gasolina, utiliza-se o seguinte procedimento:

a) Mistura-se 50 mL de gasolina com 50 mL de gua;

b) Agita-se a mistura;

c) Aps a formao de duas fases, mede-se o volume da fase aquosa.

Considere que a adio de um volume V1 de gua a um volume V2 de etanol produz uma mistura de volume total Vt=V1+V2 .

Com base nas informaes anteriores e em conhecimentos sobre o lcool e a gua, avalie as afirmaes a seguir e responda:

I.Se o volume final da fase aquosa for de 62 mL concluindo-se que a gasolina est seguindo a nova norma governamental, mas se a fase no aquosa tiver volume de 39 mL a gasolina estar seguindo a norma antiga.

II.A frmula molecular de um lcool aliftico saturado CnH(2n+1)OH, sendo seu enol correspondente CnH(2n-1)OH.

III.Sabemos que no se pode ingerir lcool de supermercado (desnaturado) como bebida alcolica, pois nele se adiciona uma substncia intragvel, a qual tambm adicionada ao metanol. Devido a essa substncia, presente no metanol, houve internamentos hospitalares em algumas danceterias que ousaram batizar a bebida com metanol, a fim de aumentarem seus lucros de forma ilcita.

IV.Se, em lugar de lcool anidro, fosse utilizado lcool hidratado na composio da gasolina, este teria uma solubilidade menor na mesma e/ou haveria a possibilidade de formao de uma fase aquosa nos tanques de abastecimento.

Esto CORRETAS:

a) apenas II e III

b) apenas III, IV

c) apenas I, IV

d) apenas I, II e IV

e) todas

41) A capacidade que um tomo tem de atrair eltrons de outro tomo, quando os dois formam uma ligao qumica, denominada eletronegatividade. Esta uma das propriedades qumicas consideradas no estudo da polaridade das ligaes.

Assinale a opo que apresenta, corretamente, os compostos HO, HS e HSe em ordem crescente de polaridade.

a) HSe < HO < HS

b) HS < HSe < HO

c) HS < HO < HSe

d) HO < HSe < HS

e) HSe < HS < HO

42) Esto representadas por X, Y e Z as configuraes eletrnicas fundamentais de trs tomos neutros:

X 1s 2s 2p 3s 3p 4s

Y 1s 2s 2p

Z 1s 2s 2p 3s 3p

Pode-se concluir que:

a) A espcie formada por X e Z predominantemente inica e de frmula XZ.

b) A espcie formada por Y e Z predominantemente covalente e de frmula YZ.

c) A espcie formada por X e Z predominantemente inica e de frmula XZ.

d) A espcie formada por X e Y predominantemente covalente e de frmula XY.

e) A espcie formada por Y e Z predominantemente inica e de frmula YZ.

43) Observe as equaes:

De acordo com Bronsted-Lowry, os compostos destacados so, respectivamente,

a) base - cido - cido.

b) base - base - cido.

c) cido - cido - base.

d) cido - base - cido.

e) base - cido - base.

44) Molibdato de amnio usado como fonte de molibdnio para o crescimento das plantas. Sabendo que este elemento, de smbolo Mo, pertence a mesma famlia do crmio, Cr, e que a frmula do on cromato (CrO), a frmula do molibdato de amnio :

a) NHMoO

b) NHMoO

c) (NH)MoO

d) NHMoO

e) (NH)MoO

BIOLOGIA

45)

Sobre o tema abordado pelo chargista foram feitas as seguintes proposies:

I - A camada de oznio (O3) age como um verdadeiro "filtro solar", protegendo a superfcie do planeta da radiao ultravioleta emitida pelo sol.

II - A destruio da camada de oznio conseqncia da liberao de gazes do tipo CFCs (clorofluorcarbonos) para a atmosfera, o que facilita a passagem da radiao infravermelha.

III - A alta incidncia de radiao ultravioleta, atravs dos "buracos" na camada de oznio, leva ao aumento dos casos de cncer de pele, cegueira em pessoas e animais, alm de prejuzos ao sistema imunolgico.

IV - Em certas pocas do ano (setembro e outubro), o "buraco" na camada de oznio localizado no continente Antrtico aumenta, o que resulta na morte de enormes quantidades de seres fotossintetizantes da comunidade planctnica, comprometendo toda a vida animal da regio.

Dessas proposies, somente so CORRETAS

a) I e III.

b) II e IV.

c) I, III e IV.

d) I, II e III.

e) II, III e IV.

46) Analise as afirmativas relacionadas ao meio ambiente e ao seres vivos:

I- O petrleo derramado acidentalmente nos mares e rios, como no Rio Iguau no ano 2000, forma extensas manchas que dificultam ou bloqueiam a passagem de luz, alm de impedir a troca de gases entre o ar e a gua, prejudicando os animais aquticos.

II- Pssaros que se alimentam de vegetais, em reas de extenso uso do DDT, chegam a botar ovos com casca muito fina, levando a uma diminuio da densidade populacional desses animais.

III- O mercrio, metal lquido, usado no garimpo para a extrao do ouro, nas reas de explorao desse metal, oferece um risco muito grande aos seres vivos que o ingerem acidentalmente.

IV- A camada de oznio da atmosfera afetada pelo lanamento indiscriminado no ar de gases, como o gs carbnico.

Esto corretas:

a) todas.

b) apenas I, III e IV.

c) apenas II, III e IV.

d) apenas I, II e III.

e) apenas I e III.

47) Observe a tabela.

Indique a alternativa que associa os tipos de interao com as interaes descritas.

a) 1 I, 2 II, 3 IV e 4 III.

b) 1 I, 2 III, 3 IV e 4 II.

c) 1 II, 2 IV, 3 III e 4 I.

d) 1 II, 2 IV, 3 I e 4 III.

e) 1 III, 2 II, 3 I e 4 IV.

48) Observe o mapa a seguir onde esto representadas paisagens brasileiras.

Plantas com as partes areas adaptadas para diminuir a perda d'gua e rvores de pequeno porte com razes muito profundas so elementos caractersticos da vegetao, nas regies:

a) 4 e 7

b) 6 e 2

c) 3 e 6

d) 2 e 7

e) 4 e 2

49) Uma clula, com o auxlio de enzimas, degrada molculas orgnicas ricas em energia em produtos mais simples que contm menos energia.Existem diferentes caminhos pelos quais uma clula pode obter essa energia. Um dos processos mis simples utilizados pelos seres vivos a fermentao, na qual um dos possveis produtos o lcool etlico (etanol).

Assinale a alternativa que contem a equao que representa a fermentao etlica e um organismo que realiza este processo.

a) C6H12O6 2 C2H5OH + CO2 + energia ; leveduras

b) C6H12O6 2 C2H5OH + CO2 + energia ; cianofceas

c) 12H2O + 6CO2 + luz C6H12O6 + 6O2 + 6H2O; bactrias e fungos

d) 12H2O + 6CO2 + luz C6H12O6 + 6O2 + 6H2O; vegetais e algas;

e) C6H12O6 + 6O2 6CO2 + 6H2O + energia; bactrias e fungos

50) O despejo de detergentes nos rios de grandes cidades constitui uma das causas da poluio. Tal prtica desencadeia uma seqncia de eventos que est abaixo esquematizada. Analise-a e assinale a opo que completa a seqncia, indicando o significado das letras A, B e C no quadro de opes.

Eliminao de detergentes nos rios A aumento do nmero de algas morte de algas e depsito de matria orgnica B reduo dos nveis de O2 na gua morte dos peixes C produo de certos tipos de gases odores desagradveis.

ABC

a) aumento de sulfato na guaAumento de peixesDecomposio por fungos

b) aumento de nitrito na guaDecomposio por bactrias aerbicasDecomposio por fungos

c) aumento de nitrito na guaAumento de peixesDecomposio por bactrias anaerbicas

d) aumento de fosfato na guaAumento de peixesDecomposio por fungos

e) aumento de fosfato na guaDecomposio por bactrias aerbicasDecomposio por bactrias anaerbicas

51) Considere o texto abaixo:Joo trabalha em uma confeitaria cujo proprietrio alemo. Todas as manhs ele deixa, sobre a mesa da cozinha, uma receita em portugus e os ingredientes de um bolo que Joo deve preparar. A receita original, escrita em alemo, fica guardada no escritrio da confeitaria. Somente o patro de Joo pode abrir o escritrio e escrever, em portugus, a receita a ser utilizada naquele dia.

Para explicar a leigos o funcionamento de uma clula, fazendo uma analogia com o texto, o bolo, seus ingredientes, a receita em portugus e a receita em alemo correspondero respectivamente a:

a) aminocidos, nucleotdeos, DNA e RNA.

b) nucleotdeo, aminocidos, RNA e DNA.

c) Polipeptdio, aminocidos, RNA e DNA.

d) DNA, RNA, polipeptdio e aminocido.

e) DNA, aminocidos, nucleotdeo e polipeptdio.

52) Em cidades litorneas, a queda da qualidade da gua marinha coincide com as pocas de maior afluxo de turistas. Uma campanha educativa, destinada a esclarecer a populao a respeito de medidas que permitam minimizar o problema, deve incluir duas informaes:

I origem da carga poluidora

II o parmetro adotado para o monitoramento e controle da balneabilidade das praias pelos governos

Identificam-se corretamente, I e II da seguinte maneira:

III

a)Esgoto domsticoConcentrao de coliformes fecais, indicadora da possibilidade da existncia de microrganismos patognicos

b)Dejetos industriaisConcentrao de metais pesados, indicadores da possibilidade de doenas do sistema nervoso

c)Esgoto domsticoOxignio dissolvido (OD), indicador do grau de eutrofizao da gua

d)Lixes em reas urbanasConcentrao de nutrientes (nitrognio e fsforo), causadores de eutrofizao

e)Lixes em reas urbanasQuantidades totais de algas e protozorios patognicos ao ser humano

53) Sabe-se que o homem possui em torno de 80.000 genes, que, entre outras funes, codificam protenas.

Considerando-se essa informao e conhecimento sobre o assunto, CORRETO afirmar que

a) o gentipo das clulas do tecido nervoso diferente do gentipo das clulas do tecido epitelial.

b) o nmero total de genes, aps a diferenciao e a especializao das clulas, reduz-se.

c) os genes cuja atividade no necessria ao funcionamento de uma clula perdem a capacidade de duplicao.

d) os genes responsveis pelo sistema sangneo ABO esto presentes nas clulas epiteliais, mas so incapazes de se expressar.

TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO

(Puccamp 2000) "Virtualmente, cada aspecto da vida de nossas clulas regulado por seu DNA, incluindo sua prpria morte. As ltimas instrues do DNA, enviadas ao citoplasma, referem-se morte da clula. Logo que essas instrues sejam recebidas e processadas, a clula comea a destruir todo o DNA de seu ncleo, partindo-o em milhares de pedaos que no mais conseguem enviar instrues teis clula. Esta, apesar de poder continuar exercendo determinadas funes durante certo tempo, est fadada a morrer, processo este decididamente irreversvel."

(Traduzido e adaptado de: William R. Clark. SEX AND THE ORIGINS OF DEATH. New York: Oxford University Press, 1996. p. 32-5)

54) Considere os seguintes fatos:

I. uma clula do miocrdio morta por falta de oxignio durante um ataque cardaco;

II. uma clula morta pelas toxinas produzidas por bactrias invasoras;

III. uma clula da camada germinativa da epiderme, que morre e sofre queratinizao.

A apoptose ou morte programada das clulas verificada SOMENTE em

a) I

b) II

c) III

d) I e II

e) I e III

55) Geraes sucessivas de bactrias da espcie 'Escherichia coli' foram cultivadas num meio cuja nica fonte de nitrognio era o istopo N, o qual se incorporou nas molculas de DNA. Posteriormente, essas bactrias foram transferidas para um novo meio, onde existia o N como nica forma de nitrognio.

Em relao ao experimento, pode-se prever que, nesse novo meio,

a) ao final da 1 gerao, sero formadas molculas de DNA apenas com N e molculas apenas com N.

b) ao trmino da 1 gerao, todas as molculas de DNA apresentaro apenas N incorporado.

c) ao trmino da 2 gerao, cerca de 1/4 do DNA ser hbrido, sendo o restante no-hbrido.

d) ao final da 2 gerao, cada molcula hbrida de DNA formar duas molculas, sendo uma hbrida e outra no.

56) Os bacterifagos so constitudos por uma molcula de DNA envolta em uma cpsula de protena. Existem diversas espcies, que diferem entre si quanto ao DNA e s protenas constituintes da cpsula. Os cientistas conseguem construir partculas virais ativas com DNA de uma espcie e cpsula de outra. Em um experimento, foi produzido um vrus contendo DNA do bacterifago T2 e cpsula do bacterifago T4.

Pode-se prever que a descendncia desse vrus ter:

a) cpsula de T4 e DNA de T2.

b) cpsula de T2 e DNA de T4.

c) cpsula e DNA, ambos de T2.

d) cpsula e DNA, ambos de T4.

e) mistura de cpsulas e DNA de T2 e de T4.

PORTUGUS

TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO

(Fuvest) - Haveis de entender, comeou ele, que a virtude e o saber tm duas existncias paralelas, uma no sujeito que as possui, outra no esprito dos que o ouvem ou contemplam. Se puserdes as mais sublimes virtudes e os mais profundos conhecimentos em um sujeito solitrio, remoto de todo contato com outros homens, como se eles no existissem. Os frutos de uma laranjeira, se ningum os gostar, valem tanto como as urzes e plantas bravias, e, se ningum os vir, no valem nada; ou, por outras palavras mais enrgicas, no h espetculo sem espectador. Um dia, estando a cuidar nestas coisas, considerei que, para o fim de alumiar um pouco o entendimento, tinha consumido os meus longos anos, e, alis, nada chegaria a valer sem a existncia de outros homens que me vissem e honrassem; ento cogitei se no haveria um modo de obter o mesmo efeito, poupando tais trabalhos, e esse dia posso agora dizer que foi o da regenerao dos homens, pois me deu a doutrina salvadora.

(Machado de Assis, O segredo do bonzo)

57) Nos segmentos do texto "o ouvem ou contemplam", "se eles no existissem" e "se ningum os vir", os pronomes o, eles e os referem-se, respectivamente, a:

a) esprito, outros homens, frutos de uma laranjeira.

b) sujeito, profundos conhecimentos, outros homens.

c) saber, frutos de uma laranjeira, virtudes e conhecimentos.

d) sujeito, virtudes e conhecimentos, frutos de uma laranjeira.

e) esprito, virtudes e conhecimentos, outros homens.

58) Assinale a opo que traz corretas classificaes do sujeito e da predicao verbal

.

a) "Houve... uma considervel quantidade" - sujeito inexistente; verbo transitivo direto.

b) "que jamais ho-de ver pas como este" - sujeito indeterminado; verbo transitivo indireto.

c) "mas reflete a pulsao da inenarrvel histria de cada um" - sujeito simples; verbo transitivo direto e indireto.

d) "que se recebe em herana" - sujeito indeterminado; verbo transitivo indireto.

e) "a quem tutela" - sujeito simples; verbo intransitivo.

59) Entre as frases a seguir somente UMA apresenta sujeito indeterminado. Assinale-a.

a) H a marca da vida nas pessoas.

b) No se necessita de lavadeira.

c) Vai um sujeito pela rua.

d) No se engomou seu palet.

e) Pede-se um pouco de pacincia.

60) Assinale a alternativa que completa corretamente as trs frases que se seguem.

O sculo ___________ vivemos tem trazido grandes transformaes ao planeta.

O ministro reafirma a informao ________ o presidente se referiu em seu ltimo pronunciamento.

Todos lamentavam a morte do editor________ publicou obras importantes do Modernismo.

a) onde - a que - que

b) onde - a que - cujo

c) em que - que - o cujo

d) em que - a que - que

e) em que - de que - o qual

TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO

Ho de chorar por ela os cinamomos,

Murchando as flores ao tombar do dia.

Dos laranjais ho de cair os pomos,

Lembrando-se daquela que os colhia.

As estrelas diro: - "Ai! nada somos,

Pois ela se morreu, silente e fria..."

E pondo os olhos nela como pomos,

Ho de chorar a irm que lhes sorria.

A lua, que lhe foi me carinhosa,

Que a viu nascer e amar, h de envolv-la

Entre lrios e ptalas de rosa.

Os meus sonhos de amor sero defuntos...

E os arcanjos diro no azul ao v-la,

Pensando em mim: - "Por que no vieram juntos?"

(Alphonsus de Guimaraens)

61) S um destes verbos transitivo direto, portanto ao lado dele o objeto direto:

a) Ho de chorar por ela os cinamomos

b) Murchando as flores ao tombar do dia

c) Dos laranjais ho de cair pomos

d) Os meus sonhos de amor sero defuntos

e) Pensando em mim: - Por que no vieram juntos

62) "H uma gota de sangue em cada poema."

Assinale a alternativa que contm uma observao correta sobre a sintaxe dessa frase.

a) sujeito: uma gota de sangue

b) verbo intransitivo

c) adjuntos adverbiais: uma e de sangue

d) complemento nominal: em cada poema

e) predicado verbal: toda a orao

63) Selecione a alternativa que preenche corretamente as lacunas.

- Voc no quer vir conosco, e no diz o ........ da recusa.

- Quer mesmo saber ........? Simplesmente ........ no tenho um centavo no bolso.

a) por que - porque - porque

b) por que - porqu - por que

c) por qu - porqu - porque

d) porque - por que - por que

e) porqu - por qu porque

TEXTO PARA AS PRXIMAS 2 QUESTES.

"Vivemos mais uma grave crise, repetitiva dentro do ciclo de graves crises que ocupa a energia desta nao. A frustrao cresce e a desesperana no cede. Empresrios empurrados condio de liderana oficial se renem em eventos como este, para lamentar o estado de coisas. O que dizer sem resvalar para o pessimismo, a crtica pungente ou a auto-absolvio?

da histria do mundo que as elites nunca introduziram mudanas que favorecessem a sociedade como um todo. Estaramos nos enganando se achssemos que estas lideranas empresariais aqui reunidas teriam a motivao para fazer a distribuio de poderes e rendas que uma nao equilibrada precisa ter. Alis, ingenuidade imaginar que a vontade de distribuir renda passe pelo empobrecimento da elite. tambm ocioso pensar que ns, da tal elite, temos riqueza suficiente para distribuir. Fao sempre, para meu desnimo, a soma do faturamento das nossas mil maiores e melhores empresas, e chego a um nmero menor do que o faturamento de apenas duas empresas japonesas. Digamos, a Mitsubishi e mais um pouquinho. Sejamos francos. Em termos mundiais somos irrelevantes como potncia econmica, mas ao mesmo tempo extremamente representativos como populao. "

("Discurso de Semler aos Empresrios", Folha de S. Paulo, 11/09/91)

64) Segundo o esprito do texto, pode-se dizer tambm que, no Brasil, s no h melhor distribuio de renda:

a) por falta de uma poltica econmica melhor dirigida;

b) porque no do interesse das elites, nem tm elas possibilidades de favorecer essa distribuio;

c) porque as elites esto sempre com um p atrs, desconfiadas do poder pblico;

d) porque os recursos acumulados, embora suficientes, so manipulados pelas elites;

e) porque, se assim fosse feito, as elites reagiriam ao processo de seu empobrecimento.

65) O texto permite afirmar que:

a) potncia mundial de peso, o Brasil est entre as maiores economias do primeiro mundo;

b) economicamente, o Brasil no tem relevo como potncia de primeira ordem;

c) as dificuldades do Brasil so conjunturais e se devem especialmente s presses internacionais;

d) as indstrias de ponta no Brasil esto entre as que tm mais alto faturamento universal;

e) s o idealismo do empresariado brasileiro pode reerguer nosso potencial econmico.

TEXTO PARA AS PRXIMAS 2 QUESTES

Pouco a pouco o ferro do proprietrio queimava os bichos de Fabiano. E quando no tinha mais nada para vender, o sertanejo endividava-se. Ao chegar a partilha, estava encalacrado, e na hora das contas davam-lhe uma ninharia.

Ora, daquela vez, como das outras, Fabiano ajustou o gado, arrependeu-se, enfim deixou a transao meio apalavrada e foi consultar a mulher. Sinh Vitria mandou os meninos para o banheiro, sentou-se na cozinha, concentrou-se, distribuiu no cho sementes de vrias espcies, realizou somas e diminuies. No dia seguinte Fabiano voltou cidade, mas ao fechar o negcio notou que as operaes de Sinh Vitria, como de costume, diferiam das do patro. Reclamou e obteve a explicao habitual: a diferena era proveniente de juros.

No se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim senhor, via-se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha miolo. Com certeza havia um erro no papel do branco. No se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mo beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria!

O patro zangou-se, repeliu a insolncia, achou bom que o vaqueiro fosse procurar servio noutra fazenda.

A Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. No era preciso barulho no. Se havia dito palavra -toa pedia desculpa. Era bruto, no fora ensinado. Atrevimento no tinha, conhecia o seu lugar. Um cabra Ia l puxar questo com gente rica? Bruto, sim senhor, mas sabia respeitar os homens. Devia ser ignorncia da mulher, provavelmente devia ser ignorncia da mulher. At estranhara as contas dela. Enfim, como no sabia ler (um bruto, sim senhor), acreditara na sua velha. Mas pedia desculpa e jurava no cair noutra.

O amo abrandou, e Fabiano saiu de costas, o chapu varrendo o tijolo. Na porta, virando-se, enganchou as rosetas das esporas, afastou-se tropeando, os sapates de couro cru batendo no cho como cascos.

Foi at a esquina, parou, tomou flego. No deviam trat-lo assim. Dirigiu-se ao quadro lentamente. Diante da bodega de seu Incio virou o rosto e fez uma curva larga. Depois que acontecera aquela misria, temia passar ali. Sentou-se numa calada, tirou do bolso o dinheiro, examinou-o, procurando adivinhar quanto lhe tinham furtado. No podia dizer em voz alta que aquilo era um furto, mas era. Tomavam-lhe o gado quase de graa e ainda inventavam juro. Que juro! O que havia era safadeza.

(Graciliano Ramos, Vidas Secas)

66) O texto, no seu conjunto, revela que Fabiano:

a) ousou enfrentar o branco provando-lhe que as contas dele estavam erradas.

b) ao perceber que era lesado, defendeu com xito seus direitos.

c) conscientizou-se de que era vtima de safadeza, e conseguiu justia.

d) concluiu que era explorado na venda do gado e nas contas.

e) indignou-se com sua situao mas voltou s boas com o patro.

67) A respeito de Sinh Vitria, a mulher de Fabiano, possvel afirmar que:

a) tinha miolo, no errava nas operaes e tentava atenuar os conflitos do marido com o patro.

b) era mesmo ignorante; quando Fabiano percebeu seu erro, foi pedir desculpas ao patro.

c) alm de errar nas contas, irritava-se com a diferena dos juros.

d) suas contas sempre diferiam das do patro, mas ela pedia a Fabiano que se conformasse.

e) era o nico apoio do vaqueiro, mas infelizmente sua ao no tinha efeito.

68) De acordo com o ditado popular "invejoso nunca medrou, nem quem perto dele morou":

a) o invejoso nunca teve medo, nem amedronta seus vizinhos.

b) enquanto o invejoso prospera, seus vizinhos empobrecem.

c) o invejoso no cresce e no permite o crescimento dos vizinhos.

d) o temor atinge o invejoso e tambm seus vizinhos.

e) o invejoso no provoca medo nos seus vizinhos.

TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO

Por amor Ptria

1O que mesmo a Ptria?

2Houve, com certeza, uma considervel quantidade de brasileiros(as) que, na linha da prpria formao, evocaram a Ptria com critrios puramente geogrficos: uma vastssima poro de terra, delimitada, porm, por tratados e convenes. Ainda bem quando acrescentaram: a Ptria tambm o Povo, milhes de homens e mulheres que nasceram, moram, vivem, dentro desse territrio.

3Outros, numerosos, aprimoraram essa noo de Ptria e pensaram nas riquezas e belezas naturais encerradas na vastido da terra. Ento, a partir das cores da bandeira, decantaram o verde das florestas, o azul do firmamento espelhado no oceano, o amarelo dos metais escondidos no subsolo. Ufanaram-se legitimamente do seu pas ou declararam, convictos, aos filhos jovens, que jamais ho-de ver pas como este.

4Foi o que fizeram todos quantos procuraram a Ptria no quase meio milnio da Histria do Brasil, complexa e fascinante Histria de conquistas e reveses, de "sangue, suor e lgrimas", mas tambm de esperanas e de realizaes. Evocaram gestos hericos, comovedoras lendas e sugestivas tradies.

5Tudo isso e o formidvel universo humano e sacrossanto que se oculta debaixo de tudo isso constituem a Ptria. Ela histria, poltica e religio. Por isso mais do que o mero territrio. algo de telrico. mais do que a justaposio de indivduos, mas reflete a pulsao da inenarrvel histria de cada um.

6A Ptria mais do que a Nao e o Estado e vem antes deles. A Nao mais elaborada e o Estado mais forte e poderoso, se no partem da noo de Ptria e no servem para dar Ptria sua fisionomia e sua substncia interior, no tm todo o seu valor.

7Por ltimo, quero exprimir, com os olhos fixos na Ptria, o seu paradoxo mais estimulante. De um lado, ela algo de acabado, que se recebe em herana.

8Por outro lado, ela nunca est definitivamente pronta. Est em construo e s digno dela quem colabora, em mutiro, para ir aperfeioando o seu ser. Independente, ela precisa de quem complete a sua independncia. Democrtica, ela pertence a quem tutela e aprimora a democracia. Livre, ela conta com quem salvaguarda a sua liberdade. E sobretudo, hospitaleira, fraterna, aconchegante, cordial, ela reclama cidados e filhos que a faam crescer mais e mais nestes atributos essenciais de concrdia, equilbrio, harmonia, que a fazem inacreditavelmente Ptria - e me d vontade de dizer, se me permitem criar um neologismo, inacreditavelmente Mtria.

9Pensando bem, cada brasileiro, quem quer que seja, tem o direito de esperar que os outros 140 milhes de brasileiros sejam, para ele, Ptria.

(Dom Lucas Moreira Neves (adaptao)

JORNAL DO BRASIL - 08/09/93)

69) Da ltima frase do texto, depreende-se que, para um brasileiro, "ser Ptria" s NO implica um sentimento de:

a) solidariedade.

b) amparo.

c) subservincia.

d) doao.

e) acolhimento.

TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO

"Busque Amor novas artes, novo engenho

para matar-me, e novas esquivanas;

que no pode tirar-me as esperanas

que mal me tirar o que eu no tenho.

Olhai de que esperanas me mantenho!

vede que perigosas seguranas:

que no temo contrastes nem mudanas

andando em bravo mar perdido o lenho.

Mas, conquanto no pode haver desgosto

onde esperana falta, l me esconde

Amor um mal, que mata e no se v;

que dias h que na alma me tem posto

um no sei qu, que nasce no sei onde

vem no sei como e di no sei porqu."70) Relido o poema de dois quartetos e dois tercetos com versos decasslabos hericos e esquema rimtico abba - abba - cde - cde, e considerada a elaborao esttica da linguagem com que tratado o tema, assinalar a alternativa que nomeia que tipo de poema , o seu autor e o movimento literrio em que este se enquadra:

a) redondilha Gil Vicente - Humanismo

b) soneto - Cames - Classicismo

c) soneto - Gregrio de Matos - Barroco

d) lira - Cludio Manuel da Costa - Arcadismo

e) lira - Cames - Maneirismo

71) O tom pessimista apresentado por Cames no eplogo de "Os Lusadas" aparece em outro momento do poema. Isso acontece no episdio:

a) do Gigante Adamastor.

b) do Velho do Restelo.

c) de Ins de Castro.

d) dos Doze de Inglaterra.

e) do Conclio dos Deuses.

72) Tomadas em conjunto, as obras de Gonalves Dias, lvares de Azevedo e Castro Alves demonstram que, no Brasil, a poesia romntica

a) pouco deveu s literaturas estrangeiras, consolidando de forma homognea a inclinao sentimental e o anseio nacionalista dos escritores da poca.

b) repercutiu, com efeitos locais, diferentes valores e tonalidades da literatura europia: a dignidade do homem natural, a exacerbao das paixes e a crena em lutas libertrias.

c) constituiu um painel de estilos diversificados, cada um dos poetas criando livremente sua linguagem, mas preocupados todos com a afirmao dos ideais abolicionistas e republicanos.

d) refletiu as tendncias ao intimismo e morbidez de alguns poetas europeus, evitando ocupar-se com temas sociais e histricos, tidos como prosaicos.

e) cultuou sobretudo o satanismo, inspirado no poeta ingls Byron, e a memria nostlgica das civilizaes da Antigidade clssica, representadas por suas runas

73) "Descansem o meu leito solitrio

Na floresta dos homens esquecida.

sombra de uma cruz, e escrevam nela:

- Foi poeta - sonhou - e amou na vida. "

O excerto acima de autoria de........ , importante poeta do ultra-romantismo brasileiro, autor de.........

a) Casimiro de Abreu - Primaveras

b) lvares de Azevedo - Lira dos Vinte Anos

c) Fagundes Varela - Contos e Fantasias

d) Gonalves Dias - ltimos Contos

e) Castro Alves - Espumas Flutuante

74) Graas a Gonalves de Magalhes, a majestosa mangueira substituiu os carvalhos, o sabi desentronizou o rouxinol da Europa, e algumas das belezas americanas vieram, por fim, a ser cantadas com a mais pura e autntica poesia. Essa "mais pura e autntica poesia" a que se refere o texto acima a que est, tambm,

a) nos poemas nacionalistas de Gonalves Dias.

b) na lrica amorosa de Gregrio de Matos.

c) nos sermes de Antnio Vieira.

d) nos textos simbolistas de Alphonsus de Guimaraens.

e) no nacionalismo crtico de Oswald de Andrade.

75) O romance um gnero literrio que veio a se desenvolver no sculo ....., retratando sobretudo .....; era muito comum publicar-se em partes, nos jornais, na forma de .....

Preenchem corretamente as lacunas do texto acima, pela ordem:

a) XVII - a alta aristocracia conto

b) XVIII - o mundo burgus folhetim

c) XVIII - o mundo burgus crnica

d) XIX - o mundo burgus folhetim

e) XIX - a alta aristocracia crnica

TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO

Ptria Minha

A minha ptria como se no fosse, ntima

Doura e vontade de chorar; uma criana dormindo

minha ptria. Por isso, no exlio

Assistindo dormir meu filho

Choro de saudades de minha ptria.

Se me perguntarem o que a minha ptria, direi:

No sei. De fato, no sei (...)

Mas sei que a minha ptria a luz, o sal e a gua

Que elaboram e liquefazem a minha mgoa

Em longas lgrimas amargas.

Vontade de beijar os olhos de minha ptria

De nin-la, de passar-lhe a mo pelos cabelos...

Vontade de mudar as cores do vestido

[(auriverde!)

to feias

De minha ptria, de minha ptria sem sapatos

E sem meias, ptria minha

To pobrinha!

Porque te amo tanto, ptria minha, eu que no tenho

Ptria, eu semente que nasci do vento

Eu que no vou e no venho, eu que permaneo

Em contacto com a dor do tempo (...)

Ponho no vento o ouvido e escuto a brisa

Que brinca em teus cabelos e te alisa

Ptria minha, e perfuma o teu cho...

Que vontade me vem de adormecer-me

Entre teus doces montes, ptria minha

Atento fome em tuas estranhas

E ao batuque em teu corao.

Teu nome ptria amada, patriazinha

No rima com me gentil

Vives em mim como uma filha, que s

Uma ilha de ternura: a Ilha

Brasil, talvez.

Vinicius de Moraes Trechos

76) Apesar de modernista, Vinicius apresenta, no texto, caractersticas da esttica romntica.

Assinale a nica caracterstica romntica NO presente nesse texto:

a) Preocupao com o eu-lrico, atravs da expresso de emoes pessoais.

b) Valorao de elementos da natureza, como forma de exaltao da terra brasileira.

c) Sentimentos de saudade e nostalgia, causados pela dor do exlio.

d) Preocupao social, atravs da meno a problemas brasileiros.

e) Abandono do ideal purista dos neoclssicos na prevalncia do contedo sobre a forma.

GEOGRAFIA

77) Atualmente, o centro das decises econmicas mundiais no nem nico, nem duplo, mas sim mltiplo.

Esta afirmativa pode ser considerada correta

a) porque a Europa ocidental se tornou a primeira potncia econmica mundial a partir do programa de unificao desenvolvido pela CEE.

b) porque a ex-URSS, caracterizada pela riqueza de recursos naturais, forte poderio militar e ideolgico, teve sua estrutura poltica, social e econmica fragmentada.

c) porque as atuais decises econmicas mundiais so determinadas pela estratgia poltica e econmica de oligoplios rivais.

d) porque o Japo exerce uma posio econmica soberana baseada na elevada capacidade produtiva de sua populao e na grande adaptabilidade do seu sistema econmico-social.

e) porque os Estados Unidos so a primeira potncia econmica, cientfica e tecnolgica do mundo, o que lhe permite implantar e gerenciar as principais decises econmicas mundiais.

78) No texto publicado na revista "Veja", em 12/4/2000, intitulado Senso de observao, o administrador Stephen Kanitz prope:

"Vamos comear uma vida nova, de incio virando esses nossos mapas para cima, para o Cruzeiro do Sul. Vamos criar nossos referenciais, nossos pontos de apoio, nossas formas de ver o mundo. Essa a nica forma de criar uma nao. Vamos finalmente descobrir o Brasil, mas, desta vez, com nossos prprios olhos."

Kanitz ilustra sua proposta criando a seguinte representao cartogrfica

Sabe-se que os mapas constituem uma linguagem simblica do espao geogrfico e revelam as intenes de quem os cria. Assim sendo, a partir do fragmento do texto e da ilustrao, entende-se que a representao cartogrfica criada por Stephen Kanitz:

a) deforma, bastante, o tamanho do nosso pas, enfraquecendo sua expresso poltica em relao s demais reas do hemisfrio Sul;

b) no adequada, pois situa nosso pas de cabea para baixo, contrariando as normas de correo cartogrfica;

c) valoriza o papel geopoltico do Brasil, colocando-o no centro do globo terrestre, juntamente com a Amrica do Sul;

d) afasta o Brasil da Amrica do Norte e da Europa, nossos parceiros incondicionais em acordos polticos e econmicos;

e) iguala a Amrica do Sul, territorialmente, frica e sia, desvalorizando sua fora estratgica nas polticas globais.

79) Na segunda metade do sculo XX, o ser humano obteve uma grande conquista: o planeta pde ser visto em sua totalidade. Desse modo, pode-se agora ter idia mais precisa da ocorrncia e distribuio dos recursos naturais, assim como monitorar as modificaes em todos os territrios, num intervalo de tempo muito pequeno. Foram os sensores remotos colocados na rbita terrestre a principal inovao tcnica que propiciou essa ampliao do olho humano.

Fonte: CINCIA HOJE, v. 8, n 43, 1993

Leia atentamente as afirmaes abaixo:

1. Analisando-se a tabela, nota-se que os satlites tm funes diferenciadas e abrangncia escalar distinta. Com relao abrangncia escalar, alguns, como no caso do Landsat e do Spot, recobrem reas menores em suas tomadas de vista, mas suas imagens permitem observaes mais detalhadas.

2. Os satlites que recobrem a superfcie terrestre permitem que vejamos, por meio de suas imagens, um conjunto de fenmenos, que no nvel do solo, s veramos fragmentariamente e com um alcance territorial diminuto, tais como, desmatamentos, queimadas, formas de relevo, processos de sedimentao, de eroso, ocupaes humanas etc. E at fenmenos que no so visveis a olho nu, como sade das grandes formaes vegetais e umidade do solo.

3. Os satlites podem ser includos entre os instrumentos que o ser humano utiliza para prever alguns fenmenos naturais, tais como os climticos, e prevenir-se de suas conseqncias. Isso porque ele pode observar a evoluo dos fenmenos em intervalos pequenssimos de tempo (como no caso do Goes). Assim, se tem idia mais precisa da evoluo de um furaco, por exemplo.

Assinale a alternativa que contm a(s) afirmao(es) correta(s).

a) Todas so corretas.

b) Somente a 2 e a 3 so corretas.

c) Somente a 1 e a 2 so corretas.

d) Somente a 2 correta.

e) Somente a 1 e a 3 so corretas.

80) Este perfil geolgico-topogrfico define os grandes traos do quadro fsico do Brasil Centro-Sul, com repercusses na

compartimentao da paisagem e na ocupao do espao regional

A respeito desse perfil, INCORRETO afirmar que ele

a) explica a ocorrncia, no clima tropical, de nuanas ou, mesmo, de modalidades climticas diferentes - como o clima tropical de altitude - e ndices pluviomtricos que variam em funo da altitude e da orientao das encostas.

b) mostra por que as calhas do Rio Paran e de outros vales de sentido norte-sul prximos foram responsveis pelo povoamento da regio desde o incio do perodo colonial.

c) reflete a influncia da estrutura e da constituio geolgicas na topografia, na morfologia do relevo, na gnese dos solos, enfim, na elaborao das paisagens geogrficas regionais.

d) traduz a existncia de um relevo assimtrico com uma barreira montanhosa prxima do litoral, o predomnio de formas horizontalizadas ou inclinadas no oeste e, ainda, importantes reas deprimidas.

81) "(...) Mal comea a estao chuvosa, toda a vegetao seca se recobre de folhas e, em poucos dias, ervas brotam, como por milagre, do solo pedregoso e seco (...). Aps o 'inverno', porm, as rvores e arbustos perdem as folhas a fim de armazenar a gua que absorveram na curta estao chuvosa e tornam possvel sua sobrevivncia durante longo estio (...). Verdes ficam as cactceas, vegetais desprovidos de folhas e que tm o caule protegido por uma pelcula que impede a evaporao"...

(Andrade, Manoel C. de "PAISAGENS E PROBLEMAS DO BRASIL. "Ed. Brasiliense, p.127).

A paisagem climato-botnica brasileira a que se refere o texto anterior a dos(das):

a) cerrados do Brasil Central.

b) campos do Pampa Gacho.

c) matas da serra do Mar.

d) caatingas nordestinas.

e) restingas litorneas.

82) Com a implantao da grande siderurgia no pas, a partir dos anos 30 e 40, incrementou-se a demanda por carvo mineral. Esta demanda, no entanto, no foi satisfeita pela produo nacional, em virtude de:

I - baixa qualidade proveniente do baixo teor de cinzas e enxofre.

II - dificuldade de extrao das jazidas nacionais que so contnuas e bem espessas.

III - elevados custos finais, onerados pela deficiente estrutura de transportes.

IV- volume de carvo coqueificvel ser inferior ao que pede o mercado.

As afirmativas so:

a) Somente I e II.

b) Somente I e III.

c) Somente II e III.

d) Somente II e IV.

e) Somente III e IV.

83) No perodo compreendido entre os anos JK e o final do governo Geisel, o Brasil apresentou, entre outras caractersticas econmicas,

a) o predomnio da substituio de importaes de bens de consumo e a reduo das disparidades regionais.

b) grande desenvolvimento industrial dependente de tecnologia e capitais estrangeiros e maior interveno do Estado na economia.

c) grande expanso das empresas industriais de capitais nacionais, privados e estatais, e declnio da dvida externa.

d) o predomnio da substituio de importaes de bens de consumo e menor interveno do Estado na economia.

e) grande desenvolvimento industrial dependente de tecnologia e capitais estrangeiros e a reduo de disparidades regionais.

84) O mapa abaixo mostra a localizao de uma grande usina hidreltrica destinada a abastecer as regies Norte e Nordeste do Brasil. Assinalar a alternativa que contm, na seguinte ordem:

1 - o nome da hidreltrica; 2 - o nome do rio em que se localiza.

a) 1 - Furnas; 2 - Grande.

b) 1 - Carajs; 2 - Tocantins.

c) 1 - Tocantins; 2 - Tucuru.

d) 1 - Tucuru; 2 - Araguaia.

e) 1 - Tucuru; 2 - Tocantins.

85) O mapa representa:

a) as formaes vegetais.

b) as regies brasileiras.

c) os tipos climticos.

d) a distribuio da populao.

f) os grandes complexos regionais.

86) Observe a tabela sobre alguns pases do Mercosul:

A, B e C correspondem respectivamente a:

a) Argentina, Uruguai e Paraguai.

b) Uruguai, Argentina e Paraguai.

c) Argentina, Paraguai e Uruguai.

d) Paraguai, Argentina e Uruguai.

e) Paraguai, Uruguai e Argentina.

87) Considere o mapa apresentado a seguir.

As reas destacadas, no mapa, indicam de modo geral, a presena de vegetao original de:

a) florestas tropicais.

b) florestas caduciflias.

c) pradarias.

d) estepes.

e) savanas.

88) "Nas vastas plancies que dominam a paisagem da Rssia Central, o inverno rigoroso cobre o solo com uma camada de neve que, ao fundir-se na primavera, permite a germinao de uma vegetao herbcea extensiva que atinge seu desenvolvimento mximo no vero chuvoso, quando intensa atividade biolgica decompe o capim morto do ano anterior, originando muito hmus e matria orgnica, que conferem aos solos uma cor escura e muita fertilidade."

A descrio refere-se

a) ao sahel.

b) s estepes.

c) s savanas.

d) s tundras.

e) taiga.

HISTRIA

89) Sobre as invases dos "brbaros" na Europa Ocidental, ocorridas entre os sculos III e IX, correto afirmar que:

a) foi uma ocupao militar violenta que, causando destruio e barbrie, acarretou a runa das instituies romanas.

b) se, por um lado, causaram destruio e morte, por outro contriburam, decisivamente, para o nascimento de uma nova civilizao, a da Europa Crist.

c) apesar dos estragos causados, a Europa conseguiu, afinal, conter os brbaros, derrotando-os militarmente e, sem soluo de continuidade, absorveu e integrou os seus remanescentes.

d) se no fossem elas, o Imprio Romano no teria desaparecido, pois, superada a crise do sculo III, passou a dispor de uma estrutura scio-econmica dinmica e de uma constituio poltica centralizada.

e) os Godos foram os povos menos importantes, pois quase no deixaram marcas de sua presena.

90) "Na sociedade feudal, o vnculo humano caracterstico foi o elo entre subordinado e o chefe mais prximo. De escalo em escalo os ns assim formados uniam, tal como se tratasse de cadeias infinitamente ramificadas, os mais pequenos aos maiores. A prpria terra s parecia ser uma riqueza to preciosa por permitir obter 'homens' remunerando-os."

(Marc Bloch, "A SOCIEDADE FEUDAL")

O texto descreve a

a) hierarquia eclesistica da Igreja Catlica.

b) relao de tipo comunitrio dos camponeses.

c) relao de suserania e vassalagem.

d) hierarquia nas Corporaes de Ofcio.

e) organizao poltica das cidades medievais.

91) A poltica econmica do Capitalismo Comercial denominada mercantilismo ficou conhecida pelo estmulo:

a) exportao, em detrimento das importaes, sob forte interveno estatal na economia e exclusividade de comrcio entre metrpole e colnia.

b) ao individualismo econmico baseado no governo da natureza, e tendo a agricultura como principal produtora de riqueza.

c) plena liberdade de concorrncia, regulamentando a produo com base na lei da oferta e da procura e nas atividades exclusivas de comrcio entre metrpole e colnia.

d) reorganizao da sociedade com base nas importaes, desregulamentao da economia e liberdade de comrcio entre metrpole e colnia.

e) balana comercial favorvel atravs da produo agrcola e relaes comerciais independentes entre colnia e metrpole.

92) Em O RENASCIMENTO, Nicolau Sevcenko afirma:

"O comrcio sai da crise do sculo XIV fortalecido. O mesmo ocorre com a atividade manufatureira, sobretudo aquela ligada produo blica, construo naval e produo de roupas e tecidos, nas quais tanto a Itlia quanto a Flandres se colocaram frente das demais. As minas de metais nobres e comuns da Europa Central tambm so enormemente ativadas. Por tudo isso muitos historiadores costumam tratar o sculo XV como um perodo de Revoluo Comercial."

A Revoluo Comercial ocorreu graas

a) s repercusses econmicas das viagens ultramarinas de descobrimento.

b) ao crescimento populacional europeu, que tornava imperativa a descoberta de novas terras onde a populao excedente pudesse ser instalada.

c) a uma mistura de idealismo religioso e esprito de aventura, em tudo semelhante quela que levou formao das cruzadas.

d) aos Atos de Navegao lanados por Oliver Cromwell.

e) auto-suficincia econmica lusitana e produo de excedentes para exportao.

93) Acerca do Renascimento:

I - As caractersticas do homem no Renascimento so: racionalismo, individualismo, naturalismo e antropocentrismo, em oposio aos valores medievais baseados no teocentrismo.

II - O Renascimento no foi um processo homogneo. Seu desenvolvimento foi muito desigual e as manifestaes mais expressivas se deram nos campos das artes e das cincias, sendo que no campo artstico, a literatura e as artes plsticas ocupavam lugar de destaque.

III - A arte renascentista tornou-se predominantemente religiosa, retratando a vida de santos, de clrigos e o cotidiano cristo da poca.

IV - A Itlia foi o centro do Renascimento porque era o centro do pr-capitalismo e do desenvolvimento comercial e urbano, que gerava os excedentes de capital mercantil para o investimento em obras de arte.

V - A ascenso do clero foi fundamental para que se desenvolvesse nos Estados italianos um poderoso mecenato, plenamente identificado com as concepes terrenas dominantes entre os eclesisticos.

correto apenas o afirmado em:

a) I, II, III.

b) I, II, IV.

c) I, II, V.

d) I, III, V.

e) II, IV, V.

94) As cidades medievais:

a) no diferiam das cidades greco-romanas, uma vez que ambas eram, em primeiro lugar, centros poltico-administrativos e local de residncia das classes proprietrias rurais e, secundariamente, tambm centro de comrcio e manufatura.

b) no diferiam das cidades da poca moderna, uma vez que ambas, alm de serem cercadas por grossas muralhas, eram, ao mesmo tempo, centros de comrcio e manufatura e de poder, isto , politicamente autnomas.

c) diferiam das cidades de todas as pocas e lugares, pois o que se definia era, precisamente, o fato de serem espaos fortificados, construdos para abrigarem a populao rural durante as guerras feudais.

d) diferentemente de suas antecessoras greco-romanas eram principalmente centro de comrcio e manufatura e, diferentemente de suas sucessoras modernas, eram independentes politicamente, dominando um entorno rural que lhes garantia o abastecimento.

e) eram separadas da economia feudal, pois sendo esta incapaz de gerar qualquer excedente de produo, obrigava-as a importar alimentos e a exportar manufaturas fora do mundo feudal, da a importncia estratgica do comrcio na Idade Mdia.

95) "A conquista de Ceuta foi o primeiro passo na execuo dum vasto plano, a um tempo religioso, poltico e econmico. A posio de Ceuta facilitava a represso da pirataria mourisca nos mares vizinhos; e sua posse, seguida de outras reas marroquinas, permitiria aos portugueses desafiar os ataques muulmanos cristandade da Pennsula Ibrica."

(Joo Lcio de Azevedo. poca de Portugal econmico: esboos histricos.)

De acordo com o texto, correto interpretar que

a) a expanso martima portuguesa teve como objetivo expulsar os muulmanos da Pennsula Ibrica.b) a influncia do poder econmico marroquino foi decisiva para o desenvolvimento das navegaes portuguesas.

c) o domnio dos portugueses sobre Ceuta era parte de um vasto plano para expulsar os muulmanos do comrcio africano e indiano.

d) a expanso martima ibrica visava cristianizar o mundo muulmano para dominar as rotas comerciais africanas.e) o domnio de territrios ao norte da frica foi uma etapa fundamental para a expanso comercial e religiosa de Portugal.

96) O espao fechado e o calor do clima, a juntar ao nmero de pessoas que iam no barco, to cheio que cada um de ns mal tinha espao para se virar, quase nos sufocavam. Esta situao fazia-nos transpirar muito, e pouco depois o ar ficava imprprio para respirar, com uma srie de cheiros repugnantes, e atingia os escravos como uma doena, da qual muitos morriam. Relato do escravo Olaudah Equiano. Apud ILIFFE, J., Os africanos. Histria dum continente. Lisboa, Terramar, 1999, p. 179.

A respeito do trfico negreiro, correto afirmar:

a) Foi praticado exclusivamente pelos portugueses que obtiveram o direito de asiento, ou seja, direito ao fornecimento de escravos s plantaes tropicais e s minas da Amrica espanhola e anglo-sax.

b) Tornou-se uma atividade extraordinariamente lucrativa e decisiva no processo de acumulao primitiva de capitais que levou ao surgimento da sociedade industrial.

c) Foi combatido pelos holandeses poca de sua instalao em Pernambuco, o que provocou a revolta da populao luso-brasileira em meados do sculo XVII.

d) Tornou-se alvo de divergncias entre dominicanos, que defendiam o trfico e a escravido dos africanos, e os jesutas, contrrios tanto ao trfico quanto escravido.

e) O aperfeioamento do transporte registrado no sculo XIX visava diminuir a mortandade dos escravos durante a travessia do Atlntico, atenuava as crticas ao trfico e ainda ampliava a margem de lucros.

97) Durante o perodo colonial, o Estado portugus deu suporte legal a guerras contra povos indgenas do Brasil, sob diversas alegaes; derivou da a guerra justa, que fundamentou:

a) o genocdio dos povos indgenas, que era, no fundo, a verdadeira inteno da lgreja, do Estado e dos colonizadores.b) a criao dos aldeamentos pelos jesutas em toda a colnia, protegendo os indgenas dos portugueses.c) o extermnio dos povos indgenas do serto quando, no sculo XVll, a lavoura aucareira a penetrou depois de ter ocupado todas as reas litorneas.d) a escravizao dos ndios, pois, desde a antigidade, reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de guerra ou escraviz-lo.e) uma espcie de "limpeza tnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomnio do homem branco na colnia.

98) "E o pior que a maior parte do ouro que se tira das minas passa em p e em moedas para os reinos estranhos e a menor a que fica em Portugal e nas cidades do Brasil, salvo o que se gasta em cordes, arrecadas e outros brincos, dos quais se vem hoje carregadas as mulatas de mau viver e as negras, muito mais que as senhoras".

(Andr Joo Antonil. Cultura e opulncia do Brasil, 1711.)

No trecho transcrito, o autor denuncia

a) a corrupo dos proprietrios de lavras no desvio de ouro em seu prprio benefcio e na compra de escravos.b) a transferncia do ouro brasileiro para outros pases em decorrncia de acordos comerciais internacionais de Portugal.c) o prejuzo para o desenvolvimento interno da colnia e da metrpole gerado pelo contrabando de ouro brasileiro.d) o controle do ouro por funcionrios reais preocupados em esbanjar dinheiro e dominar o poder local.e) a ausncia de controle fiscal portugus no Brasil e o desvio de ouro para o exterior pelos escravos e mineradores ingleses.

99) As afirmativas abaixo referem-se organizao poltico-administrativa do Brasil-Colnia:

I - A criao de um sistema de capitanias hereditrias, entre 1534 e 1536, tinha como objetivo possibilitar a ocupao de todo o litoral ao mesmo tempo, de modo a evitar novas incurses estrangeiras e garantir, conseqentemente, o monoplio da Rota do Cabo, principal preocupao da Coroa portuguesa.

II - A instituio do governo-geral em 1548 tinha como finalidade principal dar favor e ajuda aos donatrios das capitanias hereditrias, em especial no que dizia respeito luta contra as tribos indgenas e s incurses estrangeiras.

III - De modo a possibilitar a ocupao do territrio, os donatrios deveriam distribuir sesmarias a todos aqueles que fossem cristos, possussem recursos para dar incio atividade agrcola e estivessem em condies de defender a terra.

IV - Auxiliados pelos vereadores das cmaras municipais, os prefeitos eram encarregados da administrao municipal, destacando-se entre suas atribuies a limpeza e a iluminao de ruas e praas, o estabelecimento de cemitrios fora do recinto dos templos e o abastecimento do ncleo urbano.

Assinale a opo que contm as afirmativas corretas:

a) somente I e II.b) somente I, II e III.c) somente I, III e IV.d) somente II e IV.e) somente II, III e IV.

100) segunda-feira, depois de comer, samos todos em terra a tomar gua. Ali vieram ento muitos, mas no tantos como as outras vezes. J muito poucos traziam arcos. Estiveram assim um pouco afastados de ns; e depois pouco a pouco misturaram-se conosco. Abraavam-nos e folgavam. E alguns deles se esquivavam logo. Ali davam alguns arcos por folhas de papel e por alguma carapucinha velha ou por qualquer coisa. Em tal maneira isto se passou que bem vinte ou trinta pessoas das nossas se foram com eles, onde outros muitos estavam com moas e mulheres. E trouxeram de l muitos arcos e barretes de penas de aves, deles verdes e deles amarelos, dos quais, segundo creio, o capito h de mandar amostra a Vossa Alteza.

E, segundo diziam esses que l foram, folgavam com eles. Neste dia os vimos mais de perto e mais nossa vontade, por andarmos quase todos misturados. Ali, alguns andavam daquelas tinturas quartejados; outros de metades; outros de tanta feio, como em panos de armar, e todos com os beios furados, e muitos com os ossos neles, e outros sem ossos.

Alguns traziam uns ourios verdes, de rvores, que, na cor, queriam parecer de castanheiros, embora mais pequenos. E eram cheios duns gros vermelhos pequenos, que, esmagados entre os dedos, faziam tintura muito vermelha, de que eles andavam tintos. E quanto mais se molhavam, tanto mais vermelhos ficavam.

Todos andam rapados at cima das orelhas; e assim as sobrancelhas e pestanas.

Trazem todos as testas, de fonte a fonte, tintas de tintura preta, que parece uma fita preta, da largura de dois dedos.

(Trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha 01/05/1500)

O trecho acima descreve um momento de contato entre o europeu e as populaes indgenas que residiam no territrio brasileiro antes do processo de descobrimento. Estes contatos entre europeus e indgenas eram:

a) relativamente amistosos, devido natureza pacfica e dcil do indgena aliado ao interesse permanente de colonizao e acumulao capitalista do europeu, que culminou, inicialmente, na explorao do pau-brasil atravs da modalidade do escambo.

b) totalmente violentos, dado que as estratgias militares do referido perodo se pautavam na aniquilao total do inimigo, no deixando margem qualquer resistncia indgena, apesar destes ltimos conhecerem o territrio.

c) especficos, sendo alguns de natureza violenta, outros de natureza pacfica, variando de acordo com o grau de interesse de explorao por parte do colonizador e a cultura da sociedade indgena contatada.

d) absolutamente pacficos, com pouca ou nenhuma resistncia das tribos indgenas que viam no europeu a possibilidade de acumular experincias no processo de explorao de outras tribos indgenas e na conseqente expanso de seus domnios.

e) relativamente violentos, pelo fato de todos os grupos indgenas possurem a funo social da guerra incrustado em suas culturas e o europeu desejar a explorao sumria do trabalho escravo do indgena com vistas a atender o desejo de acumulao de capitais, oriunda da doutrina mercantilista.

GABARITO

1C34D67E

2A35D68C

3E36A69C

4D37B70B

5C38B71B

6A39C72B

7A40D73B

8E41E74A

9D42C75D

10D43D76D

11C44E77C

12E45C78C

13B46D79A

14D47D80B

15A48E81D

16C49A82E

17A50E83B

18D51C84E

19B52A85E

20C53D86A

21C54C87E

22C55D88B

23C56C89D

24C57D90C

25E 58A91A

26A 59B92A

27C 60D93B

28B 61B94D

29C 62E95E

30A 63E96B

31C 64B97D

32E 65B98C

33A66D99B

100C

Fonte:cursomedicina

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