1º simulado geral

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  • 7/22/2019 1 SIMULADO GERAL

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    (IMBEL-SP/CETRO)

    O vermelho e o negroColar o rtulo de bom ou mau, no fundo, o ofcio humano mais frequente, aberto diante de cada um dens diariamente, ou melhor, a cada minuto de nosso cotidiano. Se usamos aquela camisa, se vamos ouno vamos a algum lugar, se falamos ou se calamos, se comemos bife com fritas ou sem elas, nos

    departamentos mais nobres e nos mais prosaicos, no fazemos outra coisa a no ser navegar entre aquiloque nos parece o bem ou o mal, o necessrio ou o suprfluo, o devo ou o no devo. Foi o caso do cidado que parou o carro na estrada para tomar caf e viu que, nos fundos do bar, haviauma briga de galos. Habituado a jogar, quis fazer uma aposta, mas no tinha elementos suficientes parajulgar os contendores, um galo vermelho e outro preto. Tomou informaes com um espectador que lheparecia entendido, perguntando qual era o galo bom.O preto, respondeu o sujeito, com a convico de quem era dono da verdade.O sujeito jogou uma grana forte no galo preto e ficou torcendo pelo contendor que lhe garantiram ser obom. Contendor que no correspondeu quilo que chamam de expectativas: foi devidamente surrado pelogalo vermelho, e s no morreu porque o dono jogou a toalha no ringue, tirando-o da luta.Bem, s restava ao sujeito reclamar da informao recebida.O senhor me fez perder dinheiro, dizendo que o galo preto era o bom...Foi o que o senhor me perguntou. Agora, o malvado era o vermelho...Toda a disputa, seja religiosa, poltica, econmica, esportiva, cultural ou cientfica, resumida nessaanedota, que me parece mais do que uma fbula, mas um destino, uma decorrncia da condio humana.Por coincidncia, os galos da anedota compunham o mesmo confronto que Stendhal colocou no seuromance mais famoso: O Vermelho e o Negro. A lio a mesma.

    CONY, Carlos Heitor. Folha de S.Paulo, 23 jun. 2004O ditado popular que mais se aproxima do enredo do texto :

    a) De gro em gro, a galinha enche o papo.b) Nem tudo que parece .c) Em casa de ferreiro, o espeto de pau.d) Azar no jogo, felicidade no amor.e) Em terra de cego, quem tem olho rei.

    RespostaAlternativa: B.

    SampaCaetano Veloso

    quando eu te encarei frente a frente no vi o meu rostochamei de mau gosto o que vi de mau gosto o mau gosto que narciso acha feio o que no espelhoe mente apavora o que ainda no mesmo velhonada do que no era antes quando no somos mutantes

    e foste um difcil comeo afasto o que no conheoe quem vem de outro sonho feliz de cidadeaprende depressa a chamar-te de realidadeporque s o avesso do avesso do avesso do avessodo povo oprimido nas filas nas vilas favelasda fora da grana que ergue e destri coisas belasda feia fumaa que sobe apagando as estrelaseu vejo surgir teus poetas de campos e espaostuas oficinas de florestas teus deuses da chuvapanamricas de fricas utpicas tmulo do sambamais possvel novo quilombo de Zumbie os novos baianos passeiam na tua garoae novos baianos te podem curtir numa boa

    Assinale a afirmao correta:

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    a) O 15. verso apenas um jogo sonoro sem sentido.b) A caracterizao dos aspectos negativos da cidade intensifica-se nos versos 10, 11 e 12.c) No terceiro verso h uma repetio desnecessria da palavra gosto.d) Nos dois ltimos versos h uma aluso dificuldade de adaptao, em So Paulo, sofrida pelosbaianos.

    RespostaAlternativa: B.

    (BADESC/FEPESE)

    SampaCaetano Veloso

    quando eu te encarei frente a frente no vi o meu rostochamei de mau gosto o que vi de mau gosto o mau gosto que narciso acha feio o que no espelhoe mente apavora o que ainda no mesmo velho

    nada do que no era antes quando no somos mutantese foste um difcil comeo afasto o que no conheoe quem vem de outro sonho feliz de cidadeaprende depressa a chamar-te de realidadeporque s o avesso do avesso do avesso do avessodo povo oprimido nas filas nas vilas favelasda fora da grana que ergue e destri coisas belasda feia fumaa que sobe apagando as estrelaseu vejo surgir teus poetas de campos e espaostuas oficinas de florestas teus deuses da chuvapanamricas de fricas utpicas tmulo do sambamais possvel novo quilombo de Zumbie os novos baianos passeiam na tua garoae novos baianos te podem curtir numa boa

    O texto acima constri uma anlise da cidade. Para isso, o autor usa inicialmente:a) suas impresses pessoaisb) informaes que obteve de outrosc) a enumerao de dados importantesd) a descrio objetiva da cidadee) n.d.a.

    RespostaAlternativa:A.

    (BADESC/FEPESE)

    SampaCaetano Veloso

    quando eu te encarei frente a frente no vi o meu rostochamei de mau gosto o que vi de mau gosto o mau gosto que narciso acha feio o que no espelhoe mente apavora o que ainda no mesmo velhonada do que no era antes quando no somos mutantese foste um difcil comeo afasto o que no conheo

    e quem vem de outro sonho feliz de cidadeaprende depressa a chamar-te de realidadeporque s o avesso do avesso do avesso do avesso

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    do povo oprimido nas filas nas vilas favelasda fora da grana que ergue e destri coisas belasda feia fumaa que sobe apagando as estrelaseu vejo surgir teus poetas de campos e espaostuas oficinas de florestas teus deuses da chuvapanamricas de fricas utpicas tmulo do samba

    mais possvel novo quilombo de Zumbie os novos baianos passeiam na tua garoae novos baianos te podem curtir numa boa

    O verso mente apavora o que ainda no mesmo velho revela:

    a) a nsia do ser humano pela renovaob) a averso a tudo o que j velho e desgastadoc) o medo que todos os homens sentem da velhiced) a resistncia do homem quilo que rompe com os padres j incorporados.e) n.d.a.

    RespostaAlternativa: C.

    (BADESC/FEPESE)

    Quando os jornais anunciaram para o dia 1 deste ms uma parede de aougueiros, a sensao que tivefoi mui diversa da de todos os meus concidados. Vs ficastes aterrados; eu agradeci o acontecimento aocu. Boa ocasio para converter esta cidade ao vegetarismo. No sei se sabem que eu era carnvoro poreducao e vegetariano por princpio. Criaram-me a carne, mais carne, ainda carne, sempre carne.Quando cheguei ao uso da razo e organizei o meu cdigo de princpios, inclu nele o vegetarismo; mas

    era tarde para a execuo. Fiquei carnvoro. Era a sorte humana; foi a minha. Certo, a arte disfara ahediondez da matria. O cozinheiro corrige o talho. Pelo que respeita ao boi, a ausncia do vulto inteirofaz a gente esquecer que come um pedao do animal. No importa, o homem carnvoro. Deus, aocontrrio, vegetariano. Para mim, a questo do paraso terrestre explica-se clara e singelamente pelovegetarismo. Deus criou o homem para os vegetais, e os vegetais para o homem; fez o paraso cheio deamores e frutos, e ps o homem nele.

    Machado de AssisDo texto ainda se pode deduzir que:

    a) o autor considera-se um homem de sorte por ser carnvoro.b) o uso da razo no aconselhava ao autor alimentar-se de vegetais.c) o autor preferia o vegetarismo por uma questo de esttica.d) a arte dos cozinheiros facilita ao homem ser carnvoro.e) n.d.a.

    RespostaAlternativa: D.

    (TJ-SP/VUNESP)

    Ronald GoliasPaulista de So Carlos, filho de marceneiro, Ronald Golias fez de tudo para sobreviver: foi ajudante dealfaiate, funileiro e aqualouco, entre outros bicos. Mas nunca perdeu de vista a ideia de cumprir aquela

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    que dizia ser sua misso: fazer humor. Sucesso primeiro no rdio e depois na televisoem queimortalizou o espertalho Bronco, deA Famlia Trapo, Golias foi um dos mestres de uma comdia muitobrasileira, mas que, com sua morte, fica ainda mais perto da extino: um casamento de humor circensecom nonsense, capaz de se adaptar igualmente bem rapidez dos esquetes televisivos ou ao ritmo docinema.

    VEJA, 28 dez. 2005.

    Assinale a alternativa em que o perodo reproduz adequadamente as informaes do texto, conforme osentido que nele tm.

    a) Ronald Golias vivia de bicos, pois nunca perdeu de vista a ideia de fazer humor.b) Embora vivesse de bicos, Ronald Golias nunca perdeu de vista a ideia de fazer humor.c) Como Ronald Golias vivia de bicos, nunca perdeu de vista a ideia de fazer humor.d) Quando vivia de bicos, Ronald Golias nunca perdia de vista a ideia de fazer humor.e) Se vivesse de bicos, Ronald Golias nunca perderia de vista a ideia de fazer humor.

    RespostaAlternativa: B.

    (TJ-SP/VUNESP)

    Como a to malbaratada palavra tica, muito vocbulo perde seu sentido quando envereda por trilhasfalsas. tica designava comportamento, ou conjunto de regras, em geral no escritas, que ditavam essecomportamento. Vivia-se a tica nos tribunais, entre parlamentares, entre pases amigos ou adversrios, etambm nas relaes cotidianas entre pessoas. O termo devia ser comum entre ns, como gua e po.Comportamentos ticos ou no ticos configuram nosso dia a dia na rua, na praia, no trabalho, a comearpela famliaonde aprendemos alguns conceitos talvez nunca verbalizados, mas introjetados, que passama fazer parte de ns.

    LUFT, Lya. Veja, 30 nov. 2005Assinale a frase correta quanto regncia e crase.

    a) A palavra tica referia-se um conjunto de regras, em geral no escritas.b) A palavra tica aludia regras, em geral no escritas.c) A palavra tica compreendia s regras, em geral no escritas.d) A palavra tica abrangia muitas regras, em geral no escritas.e) A palavra tica dizia respeito s regras de comportamento.

    RespostaAlternativa: E.

    (MPE-MG/FUMARC)

    Texto 1Bush e seu chofer passavam por uma estrada do interior do Texas, quando, involuntariamente,atropelaram e mataram um cachorro. Imediatamente, Bush pediu que seu chofer fosse at a sede dafazenda por que passavam e pedisse desculpas ao dono do cachorro. Uma hora mais tarde, Bush v ochofer voltar cambaleando, com uma carteira de charutos cubanos, uma caixa de garrafas de usqueescocs e o bolso cheio de dinheiro.O que aconteceu?perguntou o presidente.Bem, presidente, eu cheguei l e disse o seguinte: sou o chofer do presidente Bush e acabei de mataraquele cachorro. Eu ainda procurei apontar para o local em que se encontrava o cachorro atropelado, maso fazendeiro e sua famlia no quiseram escutar mais nada, foram logo me enchendo de presentes.

    (Piada que circulou na internet no 1. semestre de 2005)Texto 2

    O presidente George Bush, querendo aumentar sua popularidade, chega a uma escolinha e explica suaplataforma de governo. Depois pede s crianas que lhe faam perguntas. O pequeno Bob toma apalavra:

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    Senhor, tenho trs perguntas:Como foi que o senhor, mesmo perdendo nas urnas, ganhou a eleio?Por que o senhor insiste tanto em atacar o Iraque?O senhor no acha que a bomba de Hiroshima foi o maior ataque terrorista da histria?Nesse momento, soa a campainha do recreio, e todos os alunos saem da sala.Na volta, Bush mais uma vez convida as crianas a perguntarem, e o Joey lhe diz:

    Tenho cinco perguntas:Como foi que o senhor, mesmo perdendo nas urnas, ganhou a eleio?Por que o senhor insiste tanto em atacar o Iraque?O senhor no acha que a bomba de Hiroshima foi o maior ataque terrorista da histria?Por que o sinal do recreio soou 20 minutos mais cedo?Cad o Bob?

    (Adaptado de .)

    A alternativa que traz anlise ADEQUADA sobre o texto 1 :

    a) Na piada, o fazendeiro e seus familiares no gostavam do cachorro.b) Bush representado, na piada, como algum que merece ser presenteado pelos seus atos.

    c) O humor da piada no se ampara em informaes sobre a crnica poltica contempornea.d) Os presentes citados no texto no foram entregues ao chofer de Bush em razo de amizade.

    RespostaAlternativa: D.

    (PREF. DE GUARULHOS-SP/VUNESP)

    Estava toa na vida, o meu amor me chamouPra ver a banda passar cantando coisas de amor.A minha gentesofrida despediu-se da dor

    Pra ver a banda passar cantando coisas de amor.O homem srio quecontava dinheiro parou.O faroleiro quecontava vantagem parou.A namorada que contava estrelas parou para ver,ouvir e dar passagem.A moa triste que vivia calada sorriu.A rosa triste que vivia fechada se abriu.A meninada toda se assanhou pra ver a bandapassar cantando coisas de amor. (...)

    HOLLANDA, Chico Buarque de. A banda.A passagem da banda provocou no povo da cidade

    a) indignao com o tumulto.

    b) apatia diante do fato.c) hesitao quanto s atitudes a serem tomadas.d) intransigncia com a desordem.e) transformao do comportamento.

    RespostaAlternativa: E.

    (Enem)

    A dana importante para o ndio preparar o corpo e a garganta e significa energia para o corpo, que fica

    robusto. Na aldeia, para preparo fsico, danamos desde cinco horas da manh at seis horas da tarde,passa-se o dia inteiro danando quando os padrinhos planejam a dana dos adolescentes. O padrinho como um professor, um preparador fsico dos adolescentes. Por exemplo, o padrinho sonha com um

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    determinado canto e planeja para todos entoarem. Todos os tipos de dana vm dos primeiros xavantes:Wamaridzadadzeiwaw?, Butswaw?, Tseretomodzatsewaw?, que foram descobrindo atravs da sabedoriacomo iria ser a cultura Xavante. At hoje existe essa cultura, essa celebrao. Quando o adolescente furaa orelha obrigatrio ele danar toda a noite, tem de acordar meia-noite para danar e cantar, obrigatrio, eles vo chamando um ao outro com um grito especial.

    WR' TSI'RB, E. A dana e o canto-celebrao da existncia xavante. VIS-Revista doPrograma de Ps-Graduao em Arte da UnB. V. 5, n. 2, dez. 2006.A partir das informaes sobre a dana Xavante, conclui-se que o valor da diversidade artstica e datradio cultural apresentados originam-se da

    A) iniciativa individual do indgena para a prtica da dana e do canto.B) excelente forma fsica apresentada pelo povo Xavante.C) multiculturalidade presente na sua manifestao cnica.D) inexistncia de um planejamento da esttica da dana, caracterizada pelo ineditismo.E) preservao de uma identidade entre a gestualidade ancestral e a novidade dos cantos a serementoados.

    RespostaAlternativa: E.

    (ENEM)

    Se os tubares fossem homensSe os tubares fossem homens, eles seriam mais gentis com os peixes pequenos?Certamente, se os tubares fossem homens, fariam construir resistentes gaiolas no mar para os peixespequenos, com todo o tipo de alimento, tanto animal como vegetal. Cuidariam para que as gaiolastivessem sempre gua fresca e adotariam todas as providncias sanitrias.Naturalmente haveria tambm escolas nas gaiolas. Nas aulas, os peixinhos aprenderiam como nadar paraa goela dos tubares. Eles aprenderiam, por exemplo, a usar a geografia para localizar os grandes

    tubares deitados preguiosamente por a. A aula principal seria, naturalmente, a formao moral dospeixinhos. A eles seria ensinado que o ato mais grandioso e mais sublime o sacrifcio alegre de umpeixinho e que todos deveriam acreditar nos tubares, sobretudo quando estes dissessem que cuidavamde sua felicidade futura. Os peixinhos saberiam que este futuro s estaria garantido se aprendessem aobedincia.Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos inimigos seria condecorado com uma pequenaOrdem das Algas e receberia o ttulo de heri.

    BRECHT, B. Histrias do Sr. Keuner. So Paulo: Ed. 34, 2006. (Adaptado).Como produo humana, a literatura veicula valores que nem sempre esto representados diretamente notexto, mas so transfigurados pela linguagem literria e podem at entrar em contradio com asconvenes sociais e revelar o quanto a sociedade perverteu os valores humanos que ela prpria criou. o que ocorre na narrativa do dramaturgo alemo Bertolt Brecht mostrada. Por meio da hipteseapresentada, o autor

    A) demonstra o quanto a literatura pode ser alienadora ao retratar, de modo positivo, as relaes deopresso existentes na sociedade.

    B) revela a ao predatria do homem no mar, questionando a utilizao dos recursos naturais pelohomem ocidental.

    C) defende que a fora colonizadora e civilizatria do homem ocidental valorizou a organizao dassociedades africanas e asiticas, elevando-as ao modo de organizao cultural e social da sociedademoderna.

    D) questiona o modo de organizao das sociedades ocidentais capitalistas, que se desenvolveramfundamentadas nas relaes de opresso em que os mais fortes exploram os mais fracos.

    E) evidencia a dinmica social do trabalho coletivo em que os mais fortes colaboram com os mais fracos,de modo a gui-los na realizao de tarefas.

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    RespostaAlternativa: D.

    (PUC-Campinas)

    Lembranas para o futuro01 A ideia no original, mas gostaria de implement-la ao02 meu modo: organizar num arquivo nico, em linguagem que03 algum mago da informtica saberia codificar, as informaes04 essenciais sobre a civilizao humana, espcie de mostrurio05 e testemunho de nossas faanhas aqui na Terra. A esperana06 que seres inteligentes de outros universos venham a conhecer07 e avaliar a significao de aspectos marcantes da08 nossa trajetria neste planeta, at o momento de sua extino.09 A graa est em selecionar fatos, empreendimentos e sonhos10 essenciais, os aspectos representativos, digamos, da histria

    11 humana. Como a iniciativa minha, a imaginao tambm12 ser; ningum est impedido de usar a sua.13 Comearia por uma cerca de arame farpado, para indicar14 nossa obsesso pela propriedade privada, seja a de uma15 fogueira, de um acre de terra, de uma plantao; junto ao que16 houver dentro do cercado estar uma placa dizendo - isto 17 s meu- e j teramos a a causa essencial das revolues e18 guerras, o princpio de uma ganncia que levar ao19 irracionalismo da queimada e da devastao das matas. Numa20 miniarca de No, colocaria um casal de ces, para representar21 as outras espcies, cujas melhores qualidades no22 soubemos assimilar. Um caprichado barquinho de papel daria23 a idia de que navegar foi preciso, e navegamos muito, por24 todos os mares, movidos por todo tipo de interesse. E poderiam25 ficar lado a lado o Gnesis, com Ado, Eva e a26 serpente, e a teoria evolucionista de Darwin, para se saber27 algo de nossa religiosidade, de nossa cincia e das disputas28 que travaram.29 Imprescindveis as expresses musicais. Do cantocho30 medieval, ressoando nas catedrais gticas, ao hip-hopdas31 periferias metropolitanas, propagado em possantes decibis,32 caberiam inmeras frequncias de som, destinadas ora 33 dana frentica, ora elevao mstica, ou marcha das34 infantarias, ou ao puro prazer artstico. Imprescindveis, tambm,35 algumas cenas de filmes: nossos colegas de outros

    36 mundos saberiam que usamos pelcula ou digitalizao para37 projetar em luz todas as nossas paixes, das mais rasteiras s38 sublimes, e que a todas assistimos no escurinho, comendo39 pipoca. Por falar nisso, alguns gros de milho poderiam resumir40 as empreitadas agrcolas e sugerir algumas faanhas41 genticas.42 No d para desprezar o futebol. A bola (das antigas, de43 capoto e cmara, conservadas com camada de sebo derretido)44 talvez gerasse alguma confuso nos amigos de outras45 galxias: trata-se de um brinquedo ou uma cultuada miniatura46 da Terra?. A dvida deles acabaria, diante de um lance de47 Garrincha: saberiam que os homens puderam ser alegres e

    48 felizes, nos intervalos entre os conflitos. E a multido na arquibancada49 diria que bem pode haver movimentao de massas50 sem ideologias autoritrias. Ou seria o caso de incluir a

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    51 execuo de hinos nacionais para atestar que, mesmo brincando,52 os homens no deixavam de prezar as fronteiras de53 seus pases?54 Incluamos uma torre de petrleo, para indicar uma das55 opes estratgicas que acabaram produzindo uma catstrofe56 ambiental equiparvel da exploso de inmeras bombas

    57 atmicas. Como contraponto, a figura de Ghandi e seus seguidores58 pacifistas testemunhariam a favor de todos os esforos59 que se fizeram em nome do convvio harmnico com a60 natureza e em defesa do princpio da no violncia. preciso61 que os aliengenas saibam das nossas contradies.62 Justo tambm ser abonar a presena do sentimento63 amoroso, aquele que o grande poeta Dante disse ser capaz de64 mover o sol e outros astros. Amores entre amantes e entre65 amigos, entre familiares, entre desconhecidos que de sbito se66 solidarizam, como testemunhar esses amores todos? Acho67 injusto reduzi-los a algum especfico smbolo religioso; seria68 negar-lhes a universalidade. Talvez a sada seja simples: uma

    69 cena em que duas pessoas estejam envolvidas num abrao70 espontneo, silencioso e caloroso, gesto que nossos amigos71 do espao sabero decifrar.72 Quanto ao ltimo estgio de nossa cincia e nossas73 ambies, uma clula-tronco e o pleno reconhecimento da74 estrutura do DNA podero sugerir que estivemos prximos de75 uma interveno jamais imaginada sobre os mecanismos do76 nosso corpo. Anlises laboratoriais complexas e duas ovelhinhas77 idnticas comprovariam o estgio da faanha.78 Indispensvel, tambm, o reconhecimento de quanto79 fomos movidos pela poltica e pelos polticos: da democracia80 grega, dos grandes conquistadores do passado, das inquisies81 e das cruzadas, passando pelo tratado de Maquiavel

    82 at desembocar nos ltimos genocdios, seria preciso escolher83 uma imagem suficientemente enftica para falar das batalhas84 entre a tirania e o Direito, entre os imprios coloniais mais85 odiosos e as lutas pelos direitos civis, entre a escravido e os86 movimentos libertrios, entre os preconceitos e os princpios87 ticos. Algum imagine qual imagem serviria.88 Todas essas mensagens sobre nossa existncia teriam,89 talvez, o formato de uma grande pgina da Internet, com90 mltiplos sites, blogs, links. Nossos irmos do futuro saberiam91 como fomos capazes de nos aproximarmos e de nos perdermos,92 ao mesmo tempo. Da cerca de arame farpado ao93 celular multifuncional, houve enorme dispndio de energia.

    94 Dispndio intil? Agitao feroz e sem finalidade, como sentenciou95 o poeta Manuel Bandeira? Impossvel saber: acredito96 que sobre isso no teremos a ltima palavra.

    (Argemiro Torrentes)No pargrafo 4, e sempre considerado o contexto, o autor

    A) usa o parnteses para isolar a descrio do modo exclusivo como so produzidas e conservadas asbolas que os humanos inventaram e apresentariam ao futuro.

    B) cita Garrincha para comprovar a ideia de que uma bola decapoto e cmara usada na Terra pudessegerar alguma confuso em seres de outras galxias.C) refere-se multido na arquibancada para manifestar sua compreenso de que o povo sabe expressar-se livremente, sem depender da batuta de qualquer regente.

    D) menciona os conflitos para criticar as pessoas que so capazes de usufruir gostosamente da alegriasem levar em conta as guerras, que dizimam vidas.

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    E) recorre indagao final para levantar a suspeita de que os espetculos esportivos nada tm de ldico,somente recobrem interesses econmicos dos pases participantes.

    RespostaAlternativa: C.

    (Enem) Textos para a questo.

    Texto I

    praticamente impossvel imaginarmos nossas vidas sem o plstico. Ele est presente em embalagens dealimentos, bebidas e remdios, alm de eletrodomsticos, automveis etc. Esse uso ocorre devido suaatoxicidadee inrcia, isto : quando em contato com outras substncias, o plstico no as contamina; ao contrrio,protege o produto embalado. Outras duas grandes vantagens garantem o uso dos plsticos em largaescala: so leves, quase no alteram o peso do material embalado, e so 100% reciclveis, fato que,infelizmente, no aproveitado, visto que, em todo o mundo, a percentagem de plstico reciclado,quando comparado ao total produzido, ainda irrelevante.

    Revista Me Terra. Minuano, ano I, n. 6. (Adaptado).Texto II

    Sacolas plsticas so leves e voam ao vento. Por isso, elas entopem esgotos e bueiros, causandoenchentes. So encontradas at no estmago de tartarugas marinhas, baleias, focas e golfinhos, mortospor sufocamento.Sacolas plsticas descartveis so gratuitas para os consumidores, mas tm um custo incalculvel para omeio ambiente.

    Veja, 8 jul. 2009. Fragmentos de texto publicitrio do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente.Na comparao dos textos, observa-se que

    A) o texto I apresenta um alerta a respeito do efeito da reciclagem de materiais plsticos; o texto IIjustifica o uso desse material reciclado.B) o texto I tem como objetivo precpuo apresentar a versatilidade e as vantagens do uso do plstico nacontemporaneidade; o texto II objetiva alertar os consumidores sobre os problemas ambientaisdecorrentes de embalagens plsticas no recicladas.C) o texto I expe vantagens, sem qualquer ressalva, do uso do plstico; o texto II busca convencer oleitor a evitar o uso de embalagens plsticas.D) o texto I ilustra o posicionamento de fabricantes de embalagens plsticas, mostrando por que elasdevem ser usadas; o texto II ilustra o posicionamento de consumidores comuns, que buscam praticidadee conforto.E) o texto I apresenta um alerta a respeito da possibilidade de contaminao de produtos orgnicos eindustrializados decorrente do uso de plstico em suas embalagens; o texto II apresenta vantagens doconsumo de sacolas plsticas: leves, descartveis e gratuitas.

    RespostaAlternativa: B.

    (Enem)

    O "Portal Domnio Pblico", lanado em novembro de 2004, prope o compartilhamento de conhecimentosde forma equnime e gratuita, colocando disposio de todos os usurios da Internet, uma bibliotecavirtual que dever constituir referncia para professores, alunos, pesquisadores e para a populao emgeral.Esse portal constitui um ambiente virtual que permite a coleta, a integrao, a preservao e o

    compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover o amplo acesso s obras

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    literrias, artsticas e cientficas (na forma de textos, sons, imagens e vdeos), j em domnio pblico ouque tenham a sua divulgao devidamente autorizada.

    BRASIL. Ministrio da Educao. Disponvel em:http://www.dominiopublico.gov.br.Acesso em: 29 jul. 2009. (Adaptado).

    Considerando a funo social das informaes geradas nos sistemas de comunicao e informao, oambiente virtual descrito no texto exemplifica

    A) a dependncia das escolas pblicas quanto ao uso de sistemas de informao.B) a ampliao do grau de interao entre as pessoas, a partir de tecnologia convencional.C) a democratizao da informao, por meio da disponibilizao de contedo cultural e cientfico sociedade.D) a comercializao do acesso a diversas produes culturais nacionais e estrangeiras via tecnologia dainformao e da comunicao.E) a produo de repertrio cultural direcionado a acadmicos e educadores.

    RespostaAlternativa: C.

    (ESPM-SP) Texto para a questo.

    A Propaganda e o Marketing sob o fogo cerrado da sociedadeA propaganda brasileira reconhecida internacionalmente por sua qualidade e eficcia. Do ponto de vistatico, o Conar (Conselho de Autorregulamentao Publicitria) serve de exemplo a outros pases e atuaeficientemente na proibio da propaganda enganosa, ofensiva ou irresponsvel. Mas isso no pareceimpressionar os legisladores que tm encaminhado ao Congresso centenas de projetos contra apublicidade. Enquanto isso, a classe poltica responsvel por boa parte do mau uso que se faz dapropaganda poltico-eleitoral, transformando-a em motivo de chacota. Foram eles que fizeram da jogadade marketing um sinnimo de embuste.Baseado no Cdigo de Defesa do Consumidor, o Procon inferniza a vida de empresas que no atendemaos chamados em cinco minutos, mas fecha os olhos s filas que se formam diante dos hospitais pblicos,

    desde a madrugada. Na raiz do problema est o fato de que temos, no Brasil, um cdigo para defender oconsumidor, mas falta um cdigo de defesa do cidado. Separando os universos pblico e privado eusando dois pesos e duas medidas, estamos construindo uma perigosa quimera.No somos, evidentemente, contra os que buscam moralizar a propaganda, promover o consumoresponsvel e disciplinar as atividades comerciais em geral, colocando-as em sintonia com os princpios daresponsabilidade social e da sustentabilidade. Aplaudimos a atitude das empresas brasileiras que adotamfilosofias humanistas de gesto, seguindo os princpios ticos, respeitando o consumidor e colocando afuno social acima dos prprios objetivos empresariais. Mas gostaramos de ver essa mesmapreocupao no setor pblico, sem os exageros dos oportunistas de planto. (...)

    (Francisco Gracioso, Presidente do Conselho Editorial.Revista da ESPM, jul/ago. 2009.)De acordo com o texto, corretoafirmar que o autor:a) ressalta a coerncia dos polticos ao estabelecerem os mesmos critrios para a publicidade comercial e

    para a propaganda poltico-eleitoral.b) critica o excesso de projetos contra a publicidade, pois prejudicam a imagem da propaganda brasileirano exterior.c) aponta um descompasso entre a viso estrangeira e a viso interna no pas sobre a propagandanacional, condenando a postura de deputados e senadores brasileiros.d) elogia o rgo regulador da propaganda brasileira, sobretudo no desempenho contra a m propagandapoltico-eleitoral.e) transforma a propaganda poltico-eleitoral em alvo de zombaria, j que a considera algo enganoso.

    RespostaAlternativa: C.

    (ESPM-SP) Texto para a questo.

    http://www.dominiopublico.gov.br/http://www.dominiopublico.gov.br/
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    A Propaganda e o Marketing sob o fogo cerrado da sociedadeA propaganda brasileira reconhecida internacionalmente por sua qualidade e eficcia. Do ponto de vistatico, o Conar (Conselho de Autorregulamentao Publicitria) serve de exemplo a outros pases e atuaeficientemente na proibio da propaganda enganosa, ofensiva ou irresponsvel. Mas isso no pareceimpressionar os legisladores que tm encaminhado ao Congresso centenas de projetos contra apublicidade. Enquanto isso, a classe poltica responsvel por boa parte do mau uso que se faz da

    propaganda poltico-eleitoral, transformando-a em motivo de chacota. Foram eles que fizeram da jogadade marketing um sinnimo de embuste.Baseado no Cdigo de Defesa do Consumidor, o Procon inferniza a vida de empresas que no atendemaos chamados em cinco minutos, mas fecha os olhos s filas que se formam diante dos hospitais pblicos,desde a madrugada. Na raiz do problema est o fato de que temos, no Brasil, um cdigo para defender oconsumidor, mas falta um cdigo de defesa do cidado. Separando os universos pblico e privado eusando dois pesos e duas medidas, estamos construindo uma perigosa quimera.No somos, evidentemente, contra os que buscam moralizar a propaganda, promover o consumoresponsvel e disciplinar as atividades comerciais em geral, colocando-as em sintonia com os princpios daresponsabilidade social e da sustentabilidade. Aplaudimos a atitude das empresas brasileiras que adotamfilosofias humanistas de gesto, seguindo os princpios ticos, respeitando o consumidor e colocando afuno social acima dos prprios objetivos empresariais. Mas gostaramos de ver essa mesma

    preocupao no setor pblico, sem os exageros dos oportunistas de planto. (...)(Francisco Gracioso, Presidente do Conselho Editorial.Revista da ESPM, jul/ago. 2009.)

    A ideia central do texto :a) ver no Procon um rgo que desempenha um papel fiscalizador de modo parcial.b) considerar razovel o cdigo de defesa do consumidor, mas apontar a falta de um cdigo de defesa docidado.c) defender a ideia de que haja um cdigo do cidado, j que este faz parte do conjunto de consumidores.d) queixar-se do fato de que, enquanto h uma cobrana excessiva direcionada ao setor privado, o setorpblico poupado.e) elogiar as empresas que adotam posturas ticas, humanistas e politicamente corretas.

    RespostaAlternativa: D.

    (ESPM-SP) Texto para a questo.

    A Propaganda e o Marketing sob o fogo cerrado da sociedadeA propaganda brasileira reconhecida internacionalmente por sua qualidade e eficcia. Do ponto de vistatico, o Conar (Conselho de Autorregulamentao Publicitria) serve de exemplo a outros pases e atuaeficientemente na proibio da propaganda enganosa, ofensiva ou irresponsvel. Mas isso no pareceimpressionar os legisladores que tm encaminhado ao Congresso centenas de projetos contra apublicidade. Enquanto isso, a classe poltica responsvel por boa parte do mau uso que se faz dapropaganda poltico-eleitoral, transformando-a em motivo de chacota. Foram eles que fizeram da jogada

    de marketing um sinnimo de embuste.Baseado no Cdigo de Defesa do Consumidor, o Procon inferniza a vida de empresas que no atendemaos chamados em cinco minutos, mas fecha os olhos s filas que se formam diante dos hospitais pblicos,desde a madrugada. Na raiz do problema est o fato de que temos, no Brasil, um cdigo para defender oconsumidor, mas falta um cdigo de defesa do cidado. Separando os universos pblico e privado eusando dois pesos e duas medidas, estamos construindo uma perigosa quimera.No somos, evidentemente, contra os que buscam moralizar a propaganda, promover o consumoresponsvel e disciplinar as atividades comerciais em geral, colocando-as em sintonia com os princpios daresponsabilidade social e da sustentabilidade. Aplaudimos a atitude das empresas brasileiras que adotamfilosofias humanistas de gesto, seguindo os princpios ticos, respeitando o consumidor e colocando afuno social acima dos prprios objetivos empresariais. Mas gostaramos de ver essa mesmapreocupao no setor pblico, sem os exageros dos oportunistas de planto. (...)

    (Francisco Gracioso, Presidente do Conselho Editorial. Revista da ESPM, jul/ago. 2009.)Na ltima linha os oportunistas de planto seriam:

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    a) os legisladoresb) o Proconc) as empresas brasileirasd) o Conare) o setor pblico

    RespostaAlternativa:A.

    (Etec-SP) Leia o texto para responder questo.

    Da utilidade dos animais

    Bigu

    Terceiro dia de aula. Na sala, estampas coloridas mostram animais de todos os feitios. preciso quererbem a eles, diz a professora, com um sorriso que envolve toda a fauna, protegendo-a. Eles tm direito vida como ns e alm disso so muito teis. Todos ajudam.- Aquele cabeludo ali, professora, tambm ajuda?- Aquele ali o texugo, se voc quiser pintar a parede de seu quarto, escolha pincel de texugo. Pareceque timo.

    E tambm fornece pelo para os pincis de barba.Arturzinho objetou que, no futuro, pretende usar barbeador eltrico. Alm do mais, no gostaria depelar o texugo, uma vez que devemos gostar dele, mas a professora j explicava a utilidade da tartaruga-marinha.- A tartaruga, meu Deus, de uma utilidade que vocs no calculam. Comem-se os ovos e toma-se asopa: uma de-l-cia! O casco serve para fabricar pentes, cigarreiras, tanta coisa... O bigu engraado.- Engraado, como?- uma ave que apanha peixe pra gente.- Apanha e entrega, professora?- No bem assim. Voc bota um anel no pescoo dele, e o bigu pega o peixe, mas no pode engolir.Ento voc tira o peixe da goela do bigu.- Bobo que ele .- No. til. Ai de ns se no fossem os animais que nos ajudam de todas as maneiras. Por isso que eudigo: devemos amar os animais e no maltrat-los de jeito nenhum. Entendeu, Ricardo?

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    - Entendi. A gente deve amar, respeitar, pelar e comer os animais, e aproveitar bem o pelo, o couro e osossos.

    (Carlos Drummond de Andrade. Para Gostar de Ler. v. 4. So Paulo: tica, 1981. Adaptado.)Pela leitura do texto, correto afirmar que o autor

    A) reconhece que os animais citados so imprescindveis sobrevivncia humana, embora para isso

    tenham de ser mortos.B) enumera animais que esto em risco de extino por causa da caa esportiva, que no tem fiscalizaono pas.C) argumenta que as pessoas deveriam optar pela alimentao vegetariana, que exclui o consumo decarne vermelha.D) constata que, dos animais mencionados, a tartaruga-marinha e o texugo so aqueles que fornecembens essenciais nossa sobrevivncia.E) critica a utilizao injustificvel de animais para atender a prazeres desnecessrios e vaidades dosindivduos.

    RespostaAlternativa: E.

    (Fatec-SP) Leia o texto para responder questo.

    O presidente Barack Obama e Hillary Clinton, a secretria de Estado dos Estados Unidos, tiveram deenfrentar uma desagradvel surpresa em suas viagens ao Mxico. O jornal mexicano El Universal, um dosmais importantes do pas, revelou algo at ento mantido sob sombras: h um item no oramento doPentgono de 2009 consignando verba para ajudar a evitar que o Mxico se torne territrioingovernvel. So 13 milhes de dlares destinados a fortalecer as foras armadas mexicanas.Outro dado importante foi a omisso de ambos diante do argumento do Mxico de que a violncia quecoloca em risco as instituies nacionais, com a insero do narcotrfico no poder poltico, resulta dademanda por drogas por parte do mercado consumidor norte-americano. (...) H o lado policial, ou deguerra, com os Estados Unidos construindo muros e fortalecendo a represso em suas linhas de juno

    com o territrio mexicano. E h o lado poltico e econmico: o da imigrao. Um homem mexicano de 35anos, com nove de instruo, pode ganhar 132% a mais trabalhando nos Estados Unidos. (...) Mas oMxico ter de conformar-se com a reduo da sua estatura de aliado preferencial dos Estados Unidos nasAmricas. Bye, bye, Mxico, o Brasil emerge como lder daAmrica Latina. Essa frase foiescrita porAndrs Oppenheimer, colunista do Miami Herald, ntimo da comunidade hispnica e do setor doDepartamento de Estado que cuida de questes latino-americanas.

    (CARLOS, Newton. Narcotrfico corri a estabilidade do estado mexicano. In: Mundo geografia e poltica internacional. ed. 100. ano 17, n. 4, ago. 2009, p. 11. Adaptado.)

    De acordo com o texto, elementos do oramento norte-americano revelam

    A) a denncia feita pelo jornal El Universalsobre o Mxico ter se tornado um territrio ingovernvel.B) a solidariedade do Pentgono no que se refere sade poltica de seu futuro aliado e vizinho naAmrica.

    C) o desconhecimento dos governos norte-americano e mexicano sobre os recursos destinados estruturao arquitetnica do Mxico.D) grande investimento financeiro mexicano na ampliao do contingente das foras armadas com vistasao combate violncia social.E) a preocupao do governo norte-americano em se proteger de futuros problemas com aquele pas quepoder ser um ex-aliado em breve.

    RespostaAlternativa: E.

    (Fatec-SP)

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    O presidente Barack Obama e Hillary Clinton, a secretria de Estado dos Estados Unidos, tiveram deenfrentar uma desagradvel surpresa em suas viagens ao Mxico. O jornal mexicano El Universal, um dosmais importantes do pas, revelou algo at ento mantido sob sombras: h um item no oramento doPentgono de 2009 consignando verba para ajudar a evitar que o Mxico se torne territrioingovernvel. So 13 milhes de dlares destinados a fortalecer as foras armadas mexicanas.Outro dado importante foi a omisso de ambos diante do argumento do Mxico de que a violncia que

    coloca em risco as instituies nacionais, com a insero do narcotrfico no poder poltico, resulta dademanda por drogas por parte do mercado consumidor norte-americano. (...) H o lado policial, ou deguerra, com os Estados Unidos construindo muros e fortalecendo a represso em suas linhas de junocom o territrio mexicano. E h o lado poltico e econmico: o da imigrao. Um homem mexicano de 35anos, com nove de instruo, pode ganhar 132% a mais trabalhando nos Estados Unidos. (...) Mas oMxico ter de conformar-se com a reduo da sua estatura de aliado preferencial dos Estados Unidos nasAmricas. Bye, bye, Mxico, o Brasil emerge como lder da Amrica Latina. Essa frase foi escrita porAndrs Oppenheimer, colunista do Miami Herald, ntimo da comunidade hispnica e do setor doDepartamento de Estado que cuida de questes latino-americanas.

    (CARLOS, Newton. Narcotrfico corri a estabilidade do estado mexicano. In: Mundo geografia epoltica internacional. ed. 100. ano 17, n. 4, ago. 2009, p. 11. Adaptado.)

    Considere o seguinte trecho para responder questo.

    Outro dado importante foi a omisso de ambosdiante do argumento do Mxico de que a violncia quecoloca em risco as instituies nacionais, com a insero do narcotrfico no poder poltico, resulta dademanda por drogas por parte do mercado consumidor norte-americano.A crtica do Mxico, relatada no trecho destacado, refere-se

    A) s instituies mexicanas, que tm sido alvo de violentas aes pelos traficantes norte-americanos.B) ao governo norte-americano, que tem se eximido de contabilizar os danos causados ao Mxico pelacompra de drogas e consequente incentivo ao trfico.C) aos pontos do narcotrfico mexicano, que tm sido frequentemente financiados pelo Pentgono,desequilibrando a economia mexicana.D) ao governo mexicano, que tem faltado aos encontros marcados pelos Estados Unidos, causandodesentendimentos.E) ao governo norte-americano, que tem demandado imigrao mexicana para atuar em suas instituiesnacionais.

    RespostaAlternativa: B.

    (FEI-SP)

    O momento do amorJoo do Rio

    01 O conselheiro um homem encantador. Baudelaire dizia: C temos um homem que fala02 do seu coraodeve ser um canalha. O conselheiro no fala do seu corao, mas um

    03 homem sensvel. Com 75 anos, teso, bem vestido, correto, possuidor de doze netos e cinco04 bisnetos, a sua conversa sempre cheia de alegria e de mocidade. Outra noite, estvamos05 no seu salo, e de repente rompeu na rua um z-pereira.06 O conselheiro exclamou:07 Eh! Eh! As coisas esquentam!08 Como o conselheiro idoso, pensei v-lo atacar os costumes e o carnaval. Para gozar da09 sua simpatia, refleti:10 Temos cada vez mais a dissoluo da moral!11 Quem lhe fala nisso?indagou o conselheiro. Talvez por ter sido sempre um homem12 moral nunca precisei de descompor os costumes para julgar-me srio. Sabe o que eu sinto13 quando ouo um z-pereira?14 Francamente, conselheiro...

    15 Sinto que chega o grande momento do amor no rio...16 De fato, a liberdade dos costumes.

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    17 Heim?18 Sim, os prstitos, as cortess, a promiscuidade, as meninas de pijama cantando versos19 pouco srios, os lana-perfumes, a bacanal...20 Meu filho, quando se chega a uma certa idade, o resultado tudo. Se quisermos ver nos 21 trs dias de carnaval a folia como depravao, posso garantir que as brincadeiras de antanho22 com o entrudo, os banhos d'gua fria, o porta-voz eram livres como as de hoje com os lana-

    23 perfumes, os confetes e as serpentinas. Mas no se trata disso. Trata-se de coisa mais sria.24 Eu casei aos 18 anos, isto , h quase 58 anos fiz a loucura de tomar por esposa a minha25 querida Genoveva. Mas, passado o primeiro ano, essa alucinao causou-me tal pasmo que26 resolvi estudar-lhe as causas. E descobri.27 Quais foram?28 Uma s: o momento do amor!29 Conselheiro!30 H uma poca no Rio absolutamente amorosa, quer no tempo da monarquia, quer na31 Repblica. Consultei estatsticas, observei, indaguei, procedi a inquritos pessoais... Sabe qual32 essa poca? A do carnaval! Note voc como aumentam os casamentos nos meses seguintes33 ao carnaval. A maioria das inclinaes, dos namoros que terminam em casrio, comeam no34 carnaval. Trs meses depois estava casado. Cinco dos meus filhos namoraram no carnaval.

    35 Minha filha Berenice com 30 anos arranjou o marido que lhe faz a vida feliz, no carnaval. Nove36 dos meus netos seguiram a regra...37 Mas, conselheiro, se verdade o que V. Exa. diz, era o caso de fazer uns quatro38 carnavais por ano...39 No daria resultado, meu amigo. O carnaval uma embriaguez dalegria. Quem se40 embriaga uma vez por ano no est acostumado. Quem se embriaga quatro, raciocina na41 bebedeira. Veneza acabou pelo abuso da mscara. Ns acabaramos pelo abuso do z-42 pereira. Mas uma vez por ano bem o vero impetuoso dodesejo, o momento do amor.43 Depois suspirando:44 Aproveite-o voc. Eu infelizmente no posso mais. A velhice como o matred'hotelda45 vida. Indica ao cliente o prato timo do cardpio e no o come.O narrador do texto:

    A) critica os costumes carnavalescos mais para agradar ao conselheiro do que por convico pessoal.B) explicita irritao frente opinio do conselheiro.C) completamente indiferente aos costumes carnavalescos.D) um admirador dos costumes carnavalescos do sculo XIX.E) interrompe a conversa bruscamente com o conselheiro por estar em desacordo com o seu ponto devista.

    RespostaAlternativa:A.

    (FEI-SP)

    O momento do amorJoo do Rio

    01 O conselheiro um homem encantador. Baudelaire dizia: C temos um homem quefala02 do seu coraodeve ser um canalha. O conselheiro no fala do seu corao, mas um03 homem sensvel. Com 75 anos, teso, bem vestido, correto, possuidor de doze netos e cinco04 bisnetos, a sua conversa sempre cheia de alegria e de mocidade. Outra noite, estvamos05 no seu salo, e de repente rompeu na rua um z-pereira.06 O conselheiro exclamou:07 Eh! Eh! As coisas esquentam!08 Como o conselheiro idoso, pensei v-lo atacar os costumes e o carnaval. Para gozar da09 sua simpatia, refleti:10 Temos cada vez mais a dissoluo da moral!

    11 Quem lhe fala nisso?indagou o conselheiro. Talvez por ter sido sempre um homem12 moral nunca precisei de descompor os costumes para julgar-me srio. Sabe o que eu sinto

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    13 quando ouo um z-pereira?14 Francamente, conselheiro...15 Sinto que chega o grande momento do amor no rio...16 De fato, a liberdade dos costumes.17 Heim?18 Sim, os prstitos, as cortess, a promiscuidade, as meninas de pijama cantando versos

    19 pouco srios, os lana-perfumes, a bacanal...20 Meu filho, quando se chega a uma certa idade, o resultado tudo. Se quisermos ver nos 21 trs dias de carnaval a folia como depravao, posso garantir que as brincadeiras de antanho22 com o entrudo, os banhos d'gua fria, o porta-voz eram livres como as de hoje com os lana-23 perfumes, os confetes e as serpentinas. Mas no se trata disso. Trata-se de coisa mais sria.24 Eu casei aos 18 anos, isto , h quase 58 anos fiz a loucura de tomar por esposa a minha25 querida Genoveva. Mas, passado o primeiro ano, essa alucinao causou-me tal pasmo que26 resolvi estudar-lhe as causas. E descobri.27 Quais foram?28 Uma s: o momento do amor!29 Conselheiro!30 H uma poca no Rio absolutamente amorosa, quer no tempo da monarquia, quer na

    31 Repblica. Consultei estatsticas, observei, indaguei, procedi a inquritos pessoais... Sabe qual32 essa poca? A do carnaval! Note voc como aumentam os casamentos nos meses seguintes33 ao carnaval. A maioria das inclinaes, dos namoros que terminam em casrio, comeam no34 carnaval. Trs meses depois estava casado. Cinco dos meus filhos namoraram no carnaval.35 Minha filha Berenice com 30 anos arranjou o marido que lhe faz a vida feliz, no carnaval. Nove36 dos meus netos seguiram a regra...37 Mas, conselheiro, se verdade o que V. Exa. diz, era o caso de fazer uns quatro38 carnavais por ano...39 No daria resultado, meu amigo. O carnaval uma embriaguez dalegria. Quem se40 embriaga uma vez por ano no est acostumado. Quem se embriaga quatro, raciocina na41 bebedeira. Veneza acabou pelo abuso da mscara. Ns acabaramos pelo abuso do z-42 pereira. Mas uma vez por ano bem o vero impetuoso do desejo, o momento do amor.43 Depois suspirando:

    44 Aproveite-o voc. Eu infelizmente no posso mais. A velhice como o matred'hotelda45 vida. Indica ao cliente o prato timo do cardpio e no o come.Segundo o conselheiro:

    A) o carnaval o momento do amor, porque as paixes acontecem e se esgotam ao fim dos trs dias defesta.B) no carnaval, a folia desagradvel e desencaminha os casados.C) o carnaval o momento do amor, porque as paixes que surgem no perodo em que acontece a festase transformam em casamento.D) lamentavelmente, o carnaval o perodo em que muitas adolescentes engravidam e so obrigadas a secasarem.E) os jovens devem evitar as festas de carnaval para que no se envolvam em aventuras passageiras.

    RespostaAlternativa: C.

    (FEI-SP)

    O momento do amorJoo do Rio

    01 O conselheiro um homem encantador. Baudelaire dizia: C temos um homem que fala02 do seu coraodeve ser um canalha. O conselheiro no fala do seu corao, mas um03 homem sensvel. Com 75 anos, teso, bem vestido, correto, possuidor de doze netos e cinco04 bisnetos, a sua conversa sempre cheia de alegria e de mocidade. Outra noite, estvamos

    05 no seu salo, e de repente rompeu na rua um z-pereira.06 O conselheiro exclamou:

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    07 Eh! Eh! As coisas esquentam!08 Como o conselheiro idoso, pensei v-lo atacar os costumes e o carnaval. Para gozar da09 sua simpatia, refleti:10 Temos cada vez mais a dissoluo da moral!11 Quem lhe fala nisso?indagou o conselheiro. Talvez por ter sido sempre um homem12 moral nunca precisei de descompor os costumes para julgar-me srio. Sabe o que eu sinto

    13 quando ouo um z-pereira?14 Francamente, conselheiro...15 Sinto que chega o grande momento do amor no rio...16 De fato, a liberdade dos costumes.17 Heim?18 Sim, os prstitos, as cortess, a promiscuidade, as meninas de pijama cantando versos19 pouco srios, os lana-perfumes, a bacanal...20 Meu filho, quando se chega a uma certa idade, o resultado tudo. Se quisermos ver nos21 trs dias de carnaval a folia como depravao, posso garantir que as brincadeiras de antanho22 com o entrudo, os banhos d'gua fria, o porta-voz eram livres como as de hoje com os lana-23 perfumes, os confetes e as serpentinas. Mas no se trata disso. Trata-se de coisa mais sria.24 Eu casei aos 18 anos, isto , h quase 58 anos fiz a loucura de tomar por esposa a minha

    25 querida Genoveva. Mas, passado o primeiro ano, essa alucinao causou-me tal pasmo que26 resolvi estudar-lhe as causas. E descobri.27 Quais foram?28 Uma s: o momento do amor!29 Conselheiro!30 H uma poca no Rio absolutamente amorosa, quer no tempo da monarquia, quer na31 Repblica. Consultei estatsticas, observei, indaguei, procedi a inquritos pessoais... Sabe qual32 essa poca? A do carnaval! Note voc como aumentam os casamentos nos meses seguintes33 ao carnaval. A maioria das inclinaes, dos namoros que terminam em casrio, comeam no34 carnaval. Trs meses depois estava casado. Cinco dos meus filhos namoraram no carnaval.35 Minha filha Berenice com 30 anos arranjou o marido que lhe faz a vida feliz, no carnaval. Nove36 dos meus netos seguiram a regra...37 Mas, conselheiro, se verdade o que V. Exa. diz, era o caso de fazer uns quatro

    38 carnavais por ano...39 No daria resultado, meu amigo. O carnaval uma embriaguez dalegria. Quem se40 embriaga uma vez por ano no est acostumado. Quem se embriaga quatro, raciocina na41 bebedeira.Veneza acabou pelo abuso da mscara. Ns acabaramos pelo abuso do z-42 pereira. Mas uma vez por ano bem o vero impetuoso do desejo, o momento do amor.43 Depois suspirando:44 Aproveite-o voc. Eu infelizmente no posso mais. A velhice como o matred'hotelda45 vida. Indica ao cliente o prato timo do cardpio e no o come.Considere a ltima fala do conselheiro:Avelhice como o matre d'hotelda vida. Indica ao cliente o pratotimo do cardpio e no o come(linhas 44-45). Ela sugere que:A) a velhice traz prejuzos para a sociedade.B) a velhice traz a sabedoria necessria ao bom conselheiro, que pode usufruir plenamente de todos os

    eventos da vida.C) as experincias no se traduzem em aprendizado para os mais idosos.D) a velhice traz a sabedoria necessria para o bom conselheiro, que no pode mais experimentar certoseventos da vida.E) a velhice possibilita que a pessoa usufrua das experincias da vida de modo mais consciente.

    RespostaAlternativa: D.

    (ITA-SP) ATENO: Os textos da prova seguem a ortografia em que foram escritos. A questo segue asregras do novo Acordo Ortogrfico.

    A questo refere-se ao texto seguinte.

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    01 Foi to grande e variado o nmero dee-mails, telefonemas e abordagens pessoais que recebi depoisde02 escrever que famlia deveria ser careta, que resolvi voltar ao assunto, para alegria dos que gostaram enusea03 dos que no concordaram ou no entenderam (ai da unanimidade, me dos medocres). Ateno: naminha

    04 coluna no useicareta como quadrado, estreito, alienado, fiscalizador e moralista, mas humano,aberto,05 atento, cuidadoso. Obviamente empreguei esse termo de propsito, para enfatizar o que desejava.06 Houve quem dissesse que minha posio naquele artigo politicamente conservadora demais. Pensei07 em responder que minha opinio sobre famlia nada tem a ver com postura poltica, eu que meconsidero um08 animal apoltico no sentido de partido ou de conceitos superados, como a esquerda inteligente eboa, a09 direita grossa e arrogante. Mas, na verdade, tudo o que fazemos, at a forma como nos vestimos e10 moramos, altamente poltico, no sentido amplo de interesse no justo e no bom, e coerncia comisso.11 E assim, sem me pensar de direita ou de esquerda, por ser interessada na minha comunidade, no meu

    12 pas, no outro em geral, em tudo o que fao e escrevo (tambm na fico), mostro que sou pelosdesvalidos.13 No apenas no sentido econmico, mas emocional e psquico: os sem auto-estima, sem amor, semsentido de14 vida, sem esperana e sem projetos.15 O que tem isso a ver com minha ideia de famlia? Tem a ver, porque nela que tudo comea, embora16 no seja restrito a ela. Pois muito se confunde famlia frouxa (o que significa sem ateno), descuidada(o que17 significa sem amor), desorganizada (o que significa aflio estril) com o politicamente correto. Diga-sede18 passagem que acho o politicamente correto burro e fascista.19 Voltando famlia: acredito profundamente que ter filho ser responsvel, que educar filho observar,

    20 apoiar, dar colo de me e ombro de pai, quando preciso. E tambm deixar aquele ser humanocrescer e21 desabrochar. No solto, no desorientado e desamparado, mas amado com verdade e sensatez.Respeitado e22 cuidado, num equilbrio amoroso dessas duas coisas. Vo me perguntar o que esse equilbrio, e tereide23 responder que cada um sabe o que , ou sabe qual seu equilbrio possvel. Quem no souber queno tenha24 filhos.25 Tambm me perguntaram se nunca se justifica revirar gavetas e mexer em bolsos de adolescentes.26 Eventualmente, quando h suspeita sria de perigos como drogas, a relao familiar pode virar umcampo de

    27 graves conflitos, e muita coisa antes impensvel passa a se justificar. Deixar inteiramente vontadeum filho28 com problema de drogas trgica omisso.29 Assim como no considero bons pais ou mes os cobradores ou policialescos, tambm no acho que os30 do tipo amiguinho sejam muito bons pais. Repito: pais que no sabemonde esto seus filhos de 12ou 1431 anos, que nunca se interessaram pelo que acontece nas festinhas (mesmo infantis), que no conhecemnomes de32 amigos ou da famlia com quem seus filhos passam fins de semana (no me refiro a nomesimportantes,33 mas a seres humanos confiveis), que nada sabem de sua vida escolar, esto sendo tragicamente34 irresponsveis. Pais que no arranjam tempo paraestar com os filhos, para saber deles, para conversarcom35 eles... no tenham filhos. Pois, na hora da angstia, no so os amiguinhos que vo orient-los eampar-los,

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    36 mas o pai e a mese tiverem cacife. O que inclui risco, perplexidade, medo, conscincia de nosermos37 infalveis nem onipotentes. Perdoem-me os pais que se queixam (so tantos!) de que os filhos so umfardo, de38 que falta tempo, falta dinheiro, falta pacincia e falta entendimento do que se passareceio que ofardo, o

    39 obstculo e o estorvo a um crescimento saudvel dos filhos sejam eles.40 Mes que se orgulham de vestir a roupeta da filha adolescente, de frequentar os mesmos lugares eat41 de conquistar os colegas delas so patticas. Pais que se consideram parceiros apenas porque bancamos42 garotes, idem. Nada melhor do que uma casa onde se escutam risadas e se curte estar junto, ondereina a43 liberdade possvel. Nada pior do que a falta de uma autoridade amorosa e firme.44 O tema controverso, mas o bom senso, meio fora de moda, mais importante do que livros erevistas45 com receitas de como criar filho (como agarrar seu homem, como enlouquecer sua amante...). novelhssimo

    46 instinto, na observao atenta e na escuta interessada que resta a esperana. Se no podemos evitar47 desgraasporque no somos deuses, possvel preparar melhor esses que amamos para enfrentarseus48 naturais conflitos, fazendo melhores escolhas vida afora.

    (Lya Luft. Veja, 06/06/2007.)A ideia central do texto

    A) mostrar que a famlia careta, orientadora e observadora, a famlia ideal.B) estabelecer comparao entre a famlia careta e a famlia no careta.C) destacar que na famlia no careta no se encontra educao responsvel e sria.D) mostrar que a famlia careta mantm viva suas caractersticas de autoritarismo e amor.E) destacar que a famlia no careta est fora de moda, porque no prepara os filhos para a vida futura.

    RespostaAlternativa:A.

    (ITA-SP) O texto abaixo refere-se questo. Ele a resposta a uma pergunta dirigida escritoraestadunidense Lenore Skenazy, quando entrevistada.

    As coisas mudaram muito em termos do que achamos necessrio fazer para manter nossos filhos seguros.Um exemplo: s 10% das crianas americanas vo para a escola sozinhas hoje em dia. Mesmo quandovo de nibus, so levadas pelos pais at a porta do veculo. Chegou a ponto de colocarem venda vagasque do o direito de o pai parar o carro bem em frente porta na hora de levar e buscar os filhos. Os paisse acham timos porque gastam algumas centenas de dlares na segurana das crianas. Mas o que voc

    realmente fez pelo seu filho? Se o seu filho est numa cadeira de rodas, voc vai querer estacionar emfrente porta. Essa a vaga normalmente reservada aos portadores de deficincia. Ento, vocassegurou ao seu filho saudvel a chance de ser tratado como um invlido. Isso considerado umexemplo de paternidade hoje em dia.(Isto, 22/07/2009.)O tema do texto A) As atitudes de pais em relao ao transporte escolar dos filhos.B) A preocupao dos pais em mostrar que tm dinheiro.C) Os perigos aos quais as crianas esto sujeitas no caminho para a escola.D) A preocupao dos pais atualmente com a segurana dos filhos.E) As maneiras de as crianas se locomoverem de casa para a escola.

    RespostaAlternativa: D.

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    (Mackenzie-SP) Texto para a questo.

    01 Veja a influncia do hbito. Sentimos que estamos sempre02 tomando decisesmas, na verdade, repetimos a mesma deciso

    03 vrias vezes. Voc nem sempre pesa os prs e contras na hora de04 escolher. S conclui que, se j agiu assim antes, sua deciso anterior05 deve ter sido razovel. Se comprou um carro grande, provvel que06 continue comprando.

    Dan ArielyDepreende-se corretamente do texto que

    a) hbitos constantes reforam comportamentos negativos, por isso devem ser evitados.b) o impulso consumista do homem moderno, como a busca por carros de ltima gerao, prejudicial.c) devemos basear nossas atitudes exclusivamente em nossos comportamentos anteriores.d) necessrio de fato tomarmos decises em nossas vidas, e no apenas pensar em quais decisestomar.e) agimos muitas vezes por fora do hbito, sem refletir a respeito das consequncias de nossas atitudes.

    RespostaAlternativa: E.

    (PUC-RS) Instruo: Responder questo com base no texto 1.

    TEXTO 101 Se no tivssemos medo, no teramos nenhum02 receio de carros em alta velocidade, de animais venenosos03 e de doenas contagiosas. Tanto nos seres04 humanos como nos animais, o medo tem por objetivo

    05 promover a sobrevivncia. Com o decorrer do tempo,06 as pessoas que sentiram medo tiveram mais07 presso evolutiva favorvel.08 Hoje, no precisamos mais lutar por nossas vidas09 na selva, mas o medo est longe de desaparecer,10 pois continua servindo ao mesmo propsito que11 servia na poca em que nos encontrvamos com um12 leo enquanto trazamos gua do rio. A diferena 13 que agora carregamos carteiras e andamos pelas14 ruas da cidade. A deciso de usar ou no aquele atalho15 deserto meia-noite baseada em um medo16 racional que promove a sobrevivncia. Na verdade,17 o que mudou foram s os estmulos, j que corremos18 o mesmo risco que corramos h centenas de19 anos e nosso medo ainda serve para nos proteger20 da mesma forma que nos protegia antes.21 A maioria de ns jamais esteve perto da peste22 bubnica (epidemia que atacou a Europa na poca23 medieval), mas nosso corao para ao vermos um24 rato. Para o ser humano, alm do instinto, tambm25 h outros fatores envolvidos no medo. O ser humano26 pode ter o dom da antecipao, o que nos faz27 imaginar coisas terrveis que poderiam acontecer:28 coisas que ouvimos, lemos ou vemos na TV. A maioria29 de ns nunca vivenciou um acidente de avio,

    30 mas isso no nos impede de sentar em um avio e31 agarrar firme nos apoios dos braos. A antecipao

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    32 de um estmulo de medo pode provocar a mesma33 reao que teramos se vivssemos a situao real.34 Isso tambm um benefcio obtido com a evoluo.

    http://pessoas.hsw.uol.com.br/medo1.htmA questo para a qual o texto NO apresenta resposta

    A) Quais os fatores envolvidos no medo?B) Quais os males provocados pelo medo?C) Para que serve o medo?D) Quando sentimos medo?E) De que sentimos medo?

    RespostaAlternativa: B.

    (PUC-RS) Instruo: Para responder questo, leia o trecho de Noite na taverna, de lvares de Azevedo.Quem eu sou? na verdade fora difcil diz-lo: corri muito mundo, a cada instante mudando de nome e

    de vida. Fui poeta e como poeta cantei. Fui soldado e banhei minha fronte juvenil nos ltimos raios de solda guia de Waterloo. Apertei ao fogo da batalha a mo do homem do sculo. Bebi numa taverna comBocageo portugus, ajoelhei-me na Itlia sobre o tmulo de Dante e fui Grcia para sonhar comoByron naquele tmulo das glrias do passado.Quem eu sou? Fui um poeta aos vinte anos, um libertinoaos trinta, sou um vagabundo sem ptria e sem crenas aos quarenta. Sentei-me sombra de todos ossis, beijei lbios de mulheres de todos os pases; e de todo esse peregrinar, s trouxe duas lembranasum amor de mulher que morreu nos meus braos na primeira noite de embriaguez e de febree umaagonia de poeta... Dela tenho uma rosa murcha e a fita que prendia seus cabelos. Dele olhai...O velho tirou de um bolso um embrulho: era um leno vermelho o invlucro; desataram-no: dentro estavauma caveira.O trecho selecionado recupera a fala de um velho que interrompe a histria, contada pelo jovem Bertram,um dos rapazes presentes na Taverna. As palavras dessa personagem expressam, nas entrelinhas,

    A) a confisso do arrependimento pela vida errante do passado e o desejo de um cotidiano mais regrado.B) a descrio de cada um dos lugares por onde passou e viveu.C) a indignao frente misria e s injustias presenciadas em todos os lugares visitados.D) a dificuldade de mostrar-se diante da plateia que escutava a narrativa de Bertram, o segundo, naquelanoite, a relatar sua trgica histria.E) o sofrimento de um amante e poeta que, durante toda a sua peregrinao, no conseguiu realizar-secomo Homem.

    RespostaAlternativa: E.

    (PUC-RS) Instruo: Para responder questo, ler o texto que segue, de Ceclia Meireles.

    Grande a diferena entre o turista e o viajante. O primeiro uma criatura feliz, que parte por estemundo com a sua mquina fotogrfica a tiracolo, o guia no bolso, um sucinto vocabulrio entre os dentes(...) O viajante criatura menos feliz, de movimentos mais vagarosos, todo enredado em afetos,querendo morar em cada coisa, descer origem de tudo, amar loucamente cada aspecto do caminho,desde as pedras mais toscas s mais sublimadas almas do passado, do presente e at do futuroumfuturo que ele nem conhecer.

    Sobre o turista e o viajante, correto afirmar que

    A) o turista pertence a classe social superior do viajante, motivo por que mais feliz.B) o movimento do viajante e do turista caracterizado pelo sentimento de intensa felicidade.

    C) a diferena entre o viajante e o turista est no envolvimento pessoal que cada um experimenta aovisitar os lugares desconhecidos.D) o viajante e o turista partem em busca de conhecimento acerca do passado, do presente e do futuro

    http://pessoas.hsw.uol.com.br/medo1.htmhttp://pessoas.hsw.uol.com.br/medo1.htmhttp://pessoas.hsw.uol.com.br/medo1.htm
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    das cidades includas em seu roteiro.E) o viajante e o turista preocupam-se em carregar uma mquina fotogrfica, um guia e um sucintovocabulrio.

    RespostaAlternativa: C.

    (UEL-PR) Leia os textos a seguir:

    [...] a nossa escrevivncia [escrita das mulheres negras] no pode ser lida como histrias para ninar osda casa-grande e sim para incomod-los em seus sonos injustos.

    (EVARISTO, C. Da grafia-desenho de minha me, um dos lugares de nascimento de minha escrita.In ALEXANDRE, M. A. (Org.) Representaes performticas brasileiras: teorias, prticas e suas

    interfaces. Belo Horizonte: Maza Edies, 2007. p. 21).Descobria tambm que no bastava saber ler e assinar o nome. Da leitura era preciso tirar outrasabedoria.Era preciso autorizar o texto da prpria vida, assim como era preciso ajudar a construir a histria dosseus.E que era preciso continuar decifrando nos vestgios do tempo os sentidos de tudo que ficara para trs. Eperceber que, por baixo da assinatura do prprio punho, outras letras e marcas havia.

    (EVARISTO, C. Ponci Vicncio. Belo Horizonte: Maza Edies, 2003. p. 127).A partir das consideraes dos dois textos, correto afirmar:

    a) Enquanto a escritora valoriza a dimenso poltica da narrativa, a personagem preocupa-se com a escritade sua biografia.b) Ao referir-se aos da casa-grande, a autora limita a oposio negrosversusbrancos a uma dimensoespacial.c) A escrita uma forma de resgatar a memria e reescrever a histria dos negros, agora no mais daperspectiva dos dominantes.

    d) A assinatura do prprio punho no constitui a escrevivncia dos negros, mas suficiente para oregistro histrico da escravido e autoriza a escrita de biografias.e) importante ao negro saber ler e assinar o nome para ter acesso histria oficial e contestar os sonosinjustos dos brancos.

    RespostaAlternativa: C.

    (Uepa) Leia o texto 1 para responder questo.

    TEXTO 1LEO NA PLATAFORMA, GUA NO MARTcnicas avanadas desenvolvidas com exclusividade pelos cientistas do Centro de Pesquisas da Petrobrasdificultam o escoamento da gua nos reservatrios do fundo do mar sem interferir na passagem do leo.Na superfcie a gua que chega tratada e devolvida ao oceano sem prejudicar o meio ambiente.Quando se extrai petrleo das profundezas do oceano, no apenas leo que jorra. O poo produzgrande quantidade de gua misturada ao precioso lquido viscoso. Nos estgios iniciais da produo, oleo toma conta praticamente de todo o poo. S que essa produo diminui medida que o campoenvelhece. Com o passar do tempo, o volume de gua pode ser superior ao leo at 90%. A associaoleo e gua do mar uma das maiores dificuldades para as empresas petrolferas de todo mundo.

    (In: Revista Superinteressante. ano 15, n. 05/ maio-2001. p. 74.)Na passagem do texto 1, Quando se extrai petrleo das profundezas do oceano, no apenas leo que

    jorra. Leia-se, tambm, que jorra:

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    a) uma srie de problemas sociais, pois os perfuradores e operadores dos poos petrolferos no tm umsalrio compatvel com os riscos da profisso, alm de conviverem com produtos txicos especficos, calore desperdcios qumicos que podem tornar as guas dos rios e mares menos apropriadas para certos fins.

    b) o controle absoluto e total de derrames de petrleo no mar em zonas costeiras, alm dos rios, com autilizao de petroleiros maiores, sem custos adicionais de produo, armazenagem e transporte, o que,

    em 2010, poder tornar mais baratos os preos da gasolina e do lcool.c) uma fonte de riqueza inquestionvel, em funo de o petrleo e seus derivados se apresentarem comreservas inesgotveis para os prximos 500 anos, principalmente no Kwait, na Alemanha e na Indonsia.

    d) a morte de seres aquticos por asfixia, pois prejudica a assimilao de oxignio pelas guas; as avesaquticas sofreriam por hipotermia ou afogamento. Alm disso, o petrleo tem natureza txica, causandodanos sade do homem pelo efeito cumulativo na cadeia alimentar.

    e) a ausncia total de elementos poluentes em funo de o petrleo ser natural, e apenas o lcool, agasolina e o leo diesel, seus derivados, apresentarem um altssimo grau de produo de poluentesterrestres, martimos e areos.

    RespostaAlternativa: D.

    (Uepa) Leia os textos 1 e 2 para responder questo.

    Texto 1OS MILIONRIOS PRMIOS DA CINCIAQuer ficar rico? s criar o elevador espacial, a carne in vitro, parar o aquecimento global. Em maro de1900, o milionrio francs Henry Deutsch anunciou que daria 100 mil francos ao inventor de uma mquinavoadora capaz de percorrer um circuito de 11 quilmetros contornando a Torre Eiffel. Alberto SantosDumont chegou a fazer voos dirios com seu N-4, dirigvel com motor de sete cavalos-vapor.Por mais de um ano dedicou-se a reformar o projeto. Em 19 de outubro de 1901, comandando os 20

    cavalos-vapor do novo N-6, o brasileiro conseguiu. Conquistou o prmio Deutsch, doou parte do dinheiroaos pobres de Paris e foi viver na histria como um dos maiores aeronautas de seu tempo.Premiaes cientficas so uma forma de reconhecimento e incentivo a trabalhos desenvolvidos ao longodos anos, afirma Belita Koiller, pesquisadora de fsica da UFRJ. Em 2005, ela levou US$ 100 mil do prmioLOral/Unesco por seus estudos sobre propriedades qunticas de eltrons em materiais semicondutores.O que fiz com o prmio? Nada fantstico. Visitei meu marido nos Estados Unidos algumas vezes, reformeia casa... No fim, o prestgio o que fica, tanto que estou conversando com vocs anos depois de odinheiro acabar....

    (ALVES, Breno Castro. In: Revista Galileu, n. 214, p. 22. maio 2009.)Texto 2T NA CARADesde 2007, a montadora sueca Volvo equipa alguns de seus carros com um sistema de reconhecimentofacial que diagnostica e alerta motoristas sonolentos. Agora, a indstria automobilstica comea a acordarpara outras possibilidades dessa tecnologia. Com um sistema de reconhecimento facial desenvolvido paraseus computadores, a Toshiba lanou um modelo adaptado para carros. Como o equipamento da Volvo, oproduto japons dispara alarmes com a possibilidade de cochilos e avisa quando o motorista est olhandopara a direo errada ao fazer uma curva.O mais legal vem agora: num futuro prximo, quando for integrada a um sistema avanado de assistnciaao motorista (Adas, na sigla em ingls), a tecnologia permitir, por exemplo, acionar o limpador de para-brisas levantando as sobrancelhas e ligar a seta com um piscar de olhos. E poder at fazer a seleomusical no rdio com base no semblante do motorista. O projeto est em fase de ajustes, e a empresano tem previso de quando a tecnologia poder ser explorada comercialmente.

    (Revista Galileu, n. 216, p. 16. maio 2009.)A partir da leitura dos textos 1 e 2 correto afirmar que:

    a) Santos Dumont, Belita Koiller, Volvo e Toshiba, apesar do espao de tempodecorrido entre as invenes de cada um, todos receberam a premiao do milionrio francs, que temdedicado sua vida a premiar jovens cientistas, mesmo aqueles com projetos em fase de ajustes.

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    b) o sistema de reconhecimento facial que diagnostica e alerta motoristas sonolentos, bem como permite,a estes, ligar a seta com um piscar de olhos deve-se aos estudos de Belita Koiller sobre propriedadesqunticas de eltrons em materiais semicondutores.

    c) num futuro prximo, quando for integrada a um sistema avanado de assistncia ao motorista, atecnologia permitir, por exemplo, acionar o limpador de para-brisas, levantando as sobrancelhas, e ligar

    a setacom um piscar de olhos, diminuindo assim o nmero de mortes no trnsito.d) os avanos tecnolgicos, com todos os benefcios advindos, independente da poca, sempre objetivama comercializao, em primeiro plano e, quem sabe, um dia a sociedade, e essa ideia os textos expressammuito bem.

    e) o Nada fantstico, expresso pela pesquisadora, refere-se, alm da visita ao marido nos EstadosUnidos, algumas vezes e da reforma da casa, aos estudos por ela desenvolvidos sobre propriedadesqunticas de eltrons em materiais semicondutores.

    RespostaAlternativa: D.

    (UFJF-MG) Leia o texto postado por Helosa Biagi no seu blogem junho de 2009, aps a deciso do STF.Estudar pra qu?A polmica deciso do STF sobre o curso de jornalismo.Na ltima quarta-feira, dia 17, o Supremo Tribunal Federal derrubou, por 8 votos a 1, a obrigatoriedadedo diploma universitrio para exercer a profisso de jornalista. Como argumento para tal deciso, entrouem cena a boa e velha falcia de que jornalismo dom, estudo no transforma ningum em gnio. Nosou jornalista. Sou designer. Poderia passar o dia inteiro falando sobre o quanto a no regulamentao e afalta de um diploma para exercer determinada atividade so profissionalmente prejudiciais minha reade atuao. Mas o problema que eu vejo nesse tipo de deciso ainda mais grave. o que costumo

    chamar de Sndrome de Mozart e Macunama.Infelizmente, no que diz respeito a trabalho e ocupao, vejo que os brasileiros ainda tm a mentalidadedo dom divino nato. Um indivduo no precisa passar anos numa escola para aprender. Se ele tiver dom,tiver a coisa no sangue, se tiver ginga e jeitinho, no precisa de estudo. Jogador de futebol estuda?No, ele tem a bola no sangue. Washington Olivetto formado em Publicidade? No, ele aprendeu tudona raa pois sempre foi gnio. Jimi Hendrix frequentou aulas de guitarra? Nunca passou perto delas.Quem gnio, nasce gnio. Mozart escreveu sua primeira pera com 14 anos. Um sujeito que tem boaspiadinhas e sacadas certamente ser um publicitrio genial. Pra qu se matar na faculdade se ele j tem odom pra coisa? Bora trabalhar e fazer campanhas geniais. E um sujeito que bom argumentador e noperde discusso de jeito nenhum? J um brilhante advogado! Pra qu passar por toda a burocratizaoda faculdade e da OAB? Isso coisa de quem no tem Direito no sangue. Alis, por que no tirar aobrigatoriedade de diploma universitrio de todos os cursos? Profisso muito mais dom do que esforo.

    A obrigatoriedade faz com que s aqueles que se esforam muitoe por consequncia tm poucotalentopossam estar em determinada profisso. Mas e os Mozarts? Aqueles gnios natos e jovenscompositores de pera que no precisam estudar? Eliminar a obrigatoriedade dos diplomas daria aoportunidade aos verdadeiros talentosos e munidos de dom divino de exercer a atividade para o qualforam destinados. Ento, nada mais justo do que seguir o exemplo dos jornalistas e dar oportunidade aquem realmente tem habilidade profissional no sangue em detrimento de quem passa anos numa cadeirade faculdade, certo? ERRADO.A Sndrome de Mozart, do talento nato, da ginga ou sei l que outro nome, to cultivada aqui no nossopas, na realidade no passa da Sndrome do Macunama. Sim, Macunama, aquele mesmo do Ai, quepreguia. Por aqui, talento e aptido so desculpas para no estudar e no elevar o prprio nvel. Poraqui acredita-se que teoria intil e a prtica, sozinha, capaz de revelar o verdadeiro gnio presentedentro de cada um. Infelizmente no Brasil, ainda impera a mentalidade de que esse negcio de estudar12 horas por dia, de se esforar, de sair de casa pra estudar na Universidade, coisa de americanos,japoneses e alemespovos pouco talentosos.Mas brasileiro tem dom, no precisa disso. Na verdade, o talento sem estudo no passa de aptido no

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    desenvolvida. O estudo tem como principais funes agilizar o processo de execuo de uma tarefa eestimular o raciocnio crtico em cima de determinada ocupao(...) Tomando como exemplo um designer:aquele que nunca estudou, depois de trocentas tentativas, descobrir que ciano, magenta e amarelo socores que ficam bem juntas. J aquele que passou por uma escola de designno s j sabe que essas 3cores combinam porque so equidistantes no crculo de cores, mas tambm capaz de criar vrias outrascomposies utilizando o mesmo raciocnio. Se o diamante sem lapidao carbono, assim o profissional

    que se recusa a estudar.http://www.fechaaspas.net/index.php/2009/06/20/estudar-pra-que-a-polemica-decisao-

    do-stf-sobre-o-curso-dejornalismoA principalcrtica feita por Helosa Biagi em seu texto a de que:a) h no Brasil a crena de que o talento nato incuo se comparado habilidade adquirida atravs doestudo e da prtica.

    b) no Brasil acredita-se que a obrigatoriedade do diploma, e, por conseqncia, do estudo apenas paraaqueles que no tm talento para uma profisso.

    c) povos menos talentosos que os brasileiros dedicam-se mais ao estudo.

    d) os bons profissionais sempre perdem quando disputam com os indivduos considerados talentosos.

    e) os pases desenvolvidos investem mais na formao profissional do que os pases em desenvolvimento.

    RespostaAlternativa: B.

    http://www.fechaaspas.net/index.php/2009/06/20/estudar-pra-que-a-polemica-decisao-do-stf-sobre-o-curso-dejornalismohttp://www.fechaaspas.net/index.php/2009/06/20/estudar-pra-que-a-polemica-decisao-do-stf-sobre-o-curso-dejornalismohttp://www.fechaaspas.net/index.php/2009/06/20/estudar-pra-que-a-polemica-decisao-do-stf-sobre-o-curso-dejornalismohttp://www.fechaaspas.net/index.php/2009/06/20/estudar-pra-que-a-polemica-decisao-do-stf-sobre-o-curso-dejornalismohttp://www.fechaaspas.net/index.php/2009/06/20/estudar-pra-que-a-polemica-decisao-do-stf-sobre-o-curso-dejornalismo