simulado e gabarito 2 trabalho

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  • 8/17/2019 Simulado e Gabarito 2 Trabalho

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    XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO – SIMULADO WEB 2 

    XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

    Simulado WEB 02

    INFORMAÇÕES GERAIS

    •  Este caderno tem o intuito de simular a realidade da prova e testar seus conhecimentos.

    •  Disponibilizaremos um simulado web na Área do Aluno por semana , totalizando 5 simulados e estes ficarão disponíveis até o final docurso.

    •  O simulado conterá 1 Peça e 4 Questões no mesmo formato cobrado pela banca examinadora da FGV:

    Edital: 3.5. DA PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL3.5.1. A prova prático-profissional valerá 10,00 (dez) pontos e será composta de duas partes: 3.5.1.1. 1ª parte: Redação de peça profissional, valendo5,00 (cinco) pontos, acerca de tema da área jurídica de opção do examinando e do seu correspondente direito processual, cujo conteúdo estáespecificado no Anexo II, indicada quando da sua inscrição3.5.1.2. 2ª parte: Respostas a 4 (quatro) questões discursivas, sob a forma de situações-problema, valendo, no máximo, 1,25 (um e vinte e cinco)pontos cada, relativas à área de opção do examinando e do seu correspondente direito processual, indicada quando da sua inscrição, conforme asopções citadas no subitem anterior.3.5.2. O caderno de textos definitivos da prova prático-profissional não poderá ser assinado, rubricado e/ou conter qualquer palavra e/ou marca que oidentifique em outro local que não o apropriado (capa do caderno), sob pena de ser anulado. Assim, a detecção de qualquer marca identificadora noespaço destinado à transcrição dos textos definitivos acarretará a anulação da prova prático-profissional e a eliminação do examinando.3.5.3. O caderno de textos definitivos será o único documento válido para a avaliação da prova prático-profissional, devendo obrigatoriamente serdevolvido ao fiscal de aplicação ao término da prova, devidamente assinado no local indicado (capa do caderno). O caderno de rascunho é depreenchimento facultativo e não terá validade para efeito de avaliação, podendo o examinando levá- lo consigo após o horário estabelecido no subitem3.6.19.1 deste edital. Em hipótese alguma haverá substituição do caderno de textos definitivos por erro do examinando.3.5.4. As provas prático-profissionais deverão ser manuscritas, em letra legível, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta, não sendo permitida ainterferência e/ou a participação de outras pessoas, salvo em caso de examinando portador de deficiência que solicitou atendimento especial para essefim, nos termos deste edital. Nesse caso, o examinando será acompanhado por um agente devidamente treinado, para o qual deverá ditar o texto,especificando oralmente a grafia das palavras e os sinais gráficos de pontuação.3.5.5. O examinando receberá nota zero nas questões da prova prático-profissional em casos de não atendimento ao conteúdo avaliado, de não havertexto, de manuscrever em letra ilegível ou de grafar por outro meio que não o determinado no subitem anterior.

    3.5.6. Na redação das respostas às questões discursivas, o examinando deverá indicar, obrigatoriamente, a qual item do enunciado se refere cada partede sua resposta (“A)”, “B)”, “C”) etc.), sob pena de receber nota zero.

    3.5.7. Para a redação da peça profissional, o examinando deverá formular texto com a extensão máxima definida na capa do caderno de textosdefinitivos; para a redação das respostas às questões discursivas, a extensão máxima do texto será de 30 (trinta) linhas para cada questão. Serádesconsiderado, para efeito de avaliação, qualquer fragmento de texto que for escrito fora do local apropriado ou que ultrapassar a extensão máximapermitida.3.5.7.1. O examinando deverá observar atentamente a ordem de transcrição das suas respostas quando da realização da prova prático-profissional,devendo iniciá-la pela redação de sua peça profissional, seguida das respostas às quatro questões discursivas, em sua ordem crescente. Aquele que nãoobservar tal ordem de transcrição das respostas, assim como o número máximo de páginas destinadas à redação da peça profissional e das questõesdiscursivas, receberá nota 0 (zero), sendo vedado qualquer tipo de rasura e/ou adulteração na identificação das páginas, sob pena de eliminaçãosumária do examinando do exame.3.5.8. Quando da realização das provas prático-profissionais, caso a peça profissional e/ou as respostas das questões discursivas exijam assinatura, oexaminando deverá utilizar apenas a palavra “ADVOGADO...”. Ao texto que contenha outra assinatura, será atribuída nota 0 (zer o), por se tratar deidentificação do examinando em local indevido.3.5.9. Na elaboração dos textos da peça profissional e das respostas às questões discursivas, o examinando deverá incluir todos os dados que se façamnecessários, sem, contudo, produzir qualquer identificação além daquelas fornecidas e permitidas no caderno de prova. Assim, o examinando deverá

    escrever o nome do dado seguido de reticências (exemplo: “Município...”, “Data...”, “Advogado...”, “OAB...” etc.). A omissão de dados que foremlegalmente exigidos ou necessários para a correta solução do problema proposto acarretará em descontos na pontuação atribuída ao examinando nestafase.3.5.10. Para realização da prova prático-profissional o examinando deverá ter conhecimento das regras processuais inerentes ao fazimento da mesma.3.5.11. O texto da peça profissional e as respostas às questões discursivas serão avaliados quanto à adequação ao problema apresentado, ao domíniodo raciocínio jurídico, à fundamentação e sua consistência, à capacidade de interpretação e exposição e à técnica profissional demonstrada, sendo que amera transcrição de dispositivos legais, desprovida do raciocínio jurídico, não ensejará pontuação.3.5.12. As questões da prova prático-profissional poderão ser formuladas de modo que, necessariamente, a resposta reflita a jurisprudência pacificadados Tribunais Superiores.

    •  O Simulado Web será disponibilizado na área do aluno aos sábados.

    •  O Gabarito será disponibilizado na área do aluno as segundas-feiras.

    •  O aluno realizará a própia correção por meio do gabarito postado no ambiente virtual.

    Boa prova! 

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    QUESTÃO 1

    Cesar Polvilho, motorista profissional caminhoneiro, foi contratado pela empresa TRANSPORTESTERRESTRES MENINA FACEIRA LTDA em 01/07/2012 com salário mensal de R$ 1.500,00. Quanto aotrabalho do motorista profissional, responda:

    a) O que se entende por tempo de espera e qual a sua natureza jurídica?

    b) Pode-se falar em admissão do labor do motorista profissional no turno 12x36? Em que hipótese?

    c) Há alguma punição para o motorista profissional que se recusa a se submeter a testes e aoprograma de controle de uso de droga e de bebida alcóolica?

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    QUESTÃO 2

    Patrícia Fullana di Tall foi contratada em 04/04/2004 pela empresa SURREAL EMPREENDIMENTOS

    LTDA para exercer as funções de operadora de vendas, com salário de R$ 3.000,00. Contudo, em

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    01/10/2011 foi dispensa por justa causa. Em 02/10/2011 ajuizou reclamatória trabalhista em que

    pleiteou reversão da dispensa por justa causa e consequentes verbas decorrentes da dispensa sem

     justa causa; diferenças salariais decorrentes de desvio de função já que, segundo aduz, a partir de

    01/02/2008, passou a fazer as funções de analista de crédito sendo que para esta função era pago na

    empresa o salário de R$ 5.000,00 tendo a reclamante permanecido, contudo, com o mesmo salário

    contratual anterior, mesmo tendo sido essa nova função anotada em sua CTPS pelo empregador na

    data do início das novas funções. Pleiteou também danos morais já que a empresa anotou informações

    desabonadoras de sua conduta em sua CTPS o que lhe gerou a perda de diversas oportunidades de

    trabalho. Em defesa, a empresa aduziu que a dispensa por justa causa decorreu de insubordinação da

    reclamante que descumpriu ordens de sua chefia imediata. Aduziu também que nada é devido a título

    de diferenças salarias pelo desvio de função já que este não ocorreu e que a mera anotação da nova

    função na CTPS da reclamante não deve ser considerada já que aposta por um erro material do

    Departamento Pessoal da empresa. Por fim, não há que se falar em danos morais já que todas as

    condutas desabonadoras da conduta da reclamante, inclusive a dispensa por justa causa, foram

    inseridas na CTPS por que efetivamente ocorreram, para que assim se evite que profissionais

    desqualificados sejam contratados para ocupar a vaga de trabalho de um eventual bom empregado,

    agindo assim, a empresa, em última análise, termina por proteger toda a sociedade. Diante da

    situação hipotética supra, responda de forma fundamentada:

    A) Qual o valor das anotações apostas pelo empregador na CTPS do empregado, especificamente no

    que concerne às funções da reclamante?

    B) Pode o empregador inserir anotações desabonadoras da conduta da empregada em sua CTPS?

    C) Numa hipótese específica de reconhecimento de vínculo de emprego em juízo, como deve proceder

    o juiz para fins de anotação da CTPS do empregado quanto ao vínculo de emprego que for reconhecido

    eventualmente em juízo?

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    Cleo Pires foi contratada pela empresa ZIAÁH PRODUÇÕES LTDA para exercer a função de auxiliar deescritório em 01/06/2009, laborava de segunda a sexta, das 08 às 19 hs, gozava de 1 hora deintervalo para refeição e descanso. Realizava, pois, 2 horas extras por dia, as quais sempre forampagas, juntamente com adicional legal de 50% e reflexos em verbas contratuais e rescisórias. Foidispensada em 03/04/2013 sem justa causa, ocasião em que recebeu todas as verbas rescisórias.Ajuizou Reclamação Trabalhista, distribuída perante a 1ª Vara do Trabalho de Teresina/PI, em

    08/04/2013, pleiteando horas extras, adicional e reflexos em verbas contratuais e rescisórias, já que,segundo alega, entre sua jornada efetiva e a extraordinária nunca houve intervalo para descanso.Diante da situação hipotética responda sobre a viabilidade do pedido. 

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    Reginaldo Rossi foi contratado pela empresa GARÇOM AQUI NESSA MESA DE BAR LTDA, em03/03/2003, para exercer a função de ajudante geral. Laborou das 08 às 18 hs, com uma hora deintervalo para refeição e descanso, durante todo o contrato de trabalho. Em 01/04/2013 recebeu ainformação de seu gerente (Sr. Zezé Eduardo Costa di Camargo) que alguns dos empregados daquelafilial da empresa iriam ser dispensados face à crise que estaria assolando a empresa que não maispoderia manter tantos empregados. A empresa elaborou um plano em que oferecia aos empregados

    R$ 11.500,00 para aqueles que se oferecessem voluntariamente a deixar o emprego por meio deadesão ao aludido plano, além do recebimento de todas as parcelas rescisórias a que fariam jus.Reginaldo aceitou a avença tendo assinado documento em que dava quitação de todo o contrato detrabalho para “nada mais reclamar”. Entretanto, após duas semanas, percebeu que não  fez um bomnegócio já que na avença, além das verbas rescisórias e do valor indenizatório de R$ 11.500,00 pagocomo um incentivo para desligamento do empregado, não houve pagamento, contudo, das horasextras feitas durantes toda a contratualidade. Diante da situação hipotética supra, e nos termos da

     jurisprudência do TST, responda:

    a) Reginaldo Rossi poderá postular na Justiça do Trabalho as horas extras nunca recebidas durantetoda a contratualidade ou estariam estas inseridas na transação entabulada perante a empresa quandoaderiu ao plano?

    b) Em caso positivo, estes valores eventualmente reconhecidos em juízo a título de horas extras,poderão ser compensados com os valores já recebidos quando da adesão ao plano (R$ 11.500,00)?

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    GABARITO – SIMULADO WEB 2

    PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL

    Gloria Maria Naofalaydad da Silva, foi contratada em 01/04/1989 para trabalhar no Banco Fantástico

    Camargo S/A, como escriturária I, na agência de Parnaíba/PI. Trabalhava de segunda à sexta-feira,

    numa jornada de 6h com de 15 minutos de intervalo para refeição e descanso. Mensalmente recebia

    R$ 1.000,00 de salário. A norma coletiva da categoria sempre estabeleceu valor fixo mensal de R$

    67,00 a título compensatório para eventuais prejuízos sofridos pelos empregados que, como Gloria,laboravam diariamente com manejo de valores. Essa parcela prevista em norma coletiva não integrava

    a remuneração para quaisquer fins. Teve descontados 2 dias de seus salários em razão de faltas

    ocasionadas pelo falecimento de sua mãe em março/2011. Durante o mês de julho de 2009, foi

    transferida para outra agência do banco situada naquele mesmo bairro, para substituir o empregado

    Zeca Schimdt, que entrava em férias, o qual percebia o salário mensal de R$ 4.000,00, tendo Gloria,

    contudo, recebido o mesmo salário percebido do mês anterior à transferência. Após uma pequena crise

    financeira em seus orçamentos domésticos, deixou de honrar diversos pagamentos de cheques e

    outros títulos o que gerou a inserção de seu CPF nos Cadastros de Proteção ao Crédito (SPC/SERASA)sendo que quando referida informação chegou ao conhecimento do banco, em 29/05/2012, terminou

    por ocasionar sua dispensa por justa causa, em 01/06/2012. O pagamento e homologação da rescisão

    foram feitos dentro do prazo legal. A empresa pagou no TRCT para Gloria apenas saldo salarial e férias

    vencidas quando de sua dispensa. Como advogado contratado por Gloria, maneje o meio cabível para

    a defesa de seus interesses, levando em consideração que o Banco Mercantil Fantástico Camargo S/A

    acaba de ser adquirido pelo Banco Eu Quero Tchu S/A, com sede em Teresina/PI e que a empregada

    não possui condições de arcar com as custas e despesas processuais sem comprometimento de seu

    sustento e de sua família, tendo firmado declaração nesse sentido.

    Enunciado

    Gabarito Comentado

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    Discursiva – Direito Trabalho – Peça

    Quesito avaliado

    Faixa de

    Valores

    Atendiment

    o aoQuesito

    Estrutura Inicial (correta indicação das partes, identificação e encaminhamento da peça):

    1. Reclamação Trabalhista (0,40) pelo Rito Ordinário (0,10) dirigida à ___Vara do Trabalho de Parnaíba/PI (0,10) Artigos 840 da CLT (0,10)e 282 do CPC (0,10) em face de “Banco Marcantil Eu Quero Tchu S/A”

    (0,20).

    1,00 

    1.2. Da CCP. Citar também ADI nº 2139 e 2160 (0,10). Do contrato de

    trabalho (0,10)

    0,20 

    1.3. Sucessão Trabalhista. Explicar que está processando a sucessora,efetiva responsável (0,40) nos termos dos artigos 10 e 448 ambos daCLT (0,10) Citar a OJ 261da SDI-1 do TST (0,10)

    0,60 

    1.4. Da Quebra de Caixa. Pedir a integração dos valores pagos àreclamante à título de quebra de caixa e reflexos em verbas contratuaise rescisórias (0,20) nos termos da Súmula 247 do TST (0,10)

    0,30 

    1.5. Das Faltas. Pedir o ressarcimento do desconto de dois de trabalhono mês de março de 2011, em razão de falta justificada pelo

    falecimento da mãe da reclamante (0,20) nos termos do artigo 473, I,da CLT (0,10)

    0,30 

    1.6. Salário Substituição. Pedir diferenças salariais decorrentes desubstituição do empregado Zeca Schimdt, no mês de julho de 2009,(0,20) e reflexos em verbas contratuais e rescisórias, já que emboranão tenha havido repetição (habitualidade) trata-se de efetivo salário,nos termos da Súmula 159, I, do TST (0,10)

    0,30 

    1.7. Da reversão da Justa Causa. Pedir reversão (0,20) da justa causapor ausência de taxatividade (0,10) já que o motivo de dispensa por

     justa causa com base em restrições financeiras de empregadosbancários, hipótese antes prevista no artigo 508 da CLT, atualmente jánão existe mais e nem enseja dispensa por justa causa, uma vezrevogado aludido artigo pela Lei 12.347/2010. 

    0,30 

    1.8. Das Verbas Rescisórias. Em decorrência do pedido supra, dereversão da justa causa, pedir as seguintes verbas rescisórias,considerando aquelas já recebidas pela empregado quando da dispensaem 01/06/2012: aviso prévio proporcional já que a dispensa se deuapós a Lei 12.506/2011 (0,40), com a contagem de 3 dias para cadaano, tendo a empregada 24 anos, terá, pois, limite geral de 90 dias.Contagem nos termos da Nota Técnica do MTE 184/2012. O aviso

    deverá ser projetado nas demais parcelas inclusive FGTS (Súmula 305)

    1,00 

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    nos termos das OJ 82, 83 SDI1 (0,10); Décimo terceiro salárioproporcional (9/12) (0,10); Férias proporcionais (5/12) mais 1/3(0,10); guias para seguro desemprego (0,10) e FGTS (0,10); multa de40% FGTS (0,10) 

    1.9 Da Justiça Gratuita. Pedir Justiça gratuita com base no artigo 790 §

    3º da CLT OU Lei 5.584/70 OU Lei 1.060/50 (0,10) e Lei 7.115/83(0,10)

    0,20 

    1.10. Do pedido. Inserir todos os itens causa de pedir supra 0,40 

    1.11. Tópicos finais: das provas (0,10); da notificação (0,10); do valorda causa (0,10); fechamento tradicional (0,10)

    0,40 

    Resultado

    Nota discursiva – Direito Trabalho – Peça

    PADRÃO DE RESPOSTA - QUESTÃO 1

    Cesar Polvilho, motorista profissional caminhoneiro, foi contratado pela empresa TRANSPORTES

    TERRESTRES MENINA FACEIRA LTDA em 01/07/2012 com salário mensal de R$ 1.500,00. Quanto ao

    trabalho do motorista profissional, responda:

    A) Além do intervalo intrajornada, há algum outro intervalo conferido ao motorista profissional na

    hipótese de viagens de longa distancia?

    B) O que se entende por tempo de espera e qual a sua natureza jurídica?

    C) Pode-se falar em admissão do labor do motorista profissional no turno 12x36? Em que hipótese?

    D) Há alguma punição para o motorista profissional que se recusa a se submeter a testes e ao

    programa de controle de uso de droga e de bebida alcóolica?

    Discursiva - Direito Trabalho – Questão 1 

    Quesito avaliado Faixa

    De

    Atendimento

    ao Quesito 

    Enunciado

    Gabarito Comentado

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    XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO – SIMULADO WEB 2 

    agindo assim, a empresa, em última análise, termina por proteger toda a sociedade. Diante da

    situação hipotética supra, responda de forma fundamentada:

    A) Qual o valor das anotações apostas pelo empregador na CTPS do empregado, especificamente no

    que concerne às funções da reclamante?

    B) Pode o empregador inserir anotações desabonadoras da conduta da empregada em sua CTPS?

    C) Numa hipótese específica de reconhecimento de vínculo de emprego em juízo, como deve proceder

    o juiz para fins de anotação da CTPS do empregado quanto ao vínculo de emprego que for reconhecido

    eventualmente em juízo?

    Discursiva - Direito Trabalho – Questão 2 

    Quesito avaliado FaixaDeValores 

    Atendimentoao Quesito 

    A) Tendo a empresa anotado a função de analista de vendas, deverápagar o salário desta função à reclamante já que as anotações apostasna CTPS da reclamante possuem presunção absoluta de veracidade emrelação ao empregador, apenas em relação ao empregado é quepossuem presunção relativa como deflui da Súmula 12 do TST (0,25)

    0,25 

    B) Nos termos do artigo 29 § 4º da CLT, (0,25) é proibido aoempregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregadoem sua CTPS (0,25). Observa-se que anotações nesse sentido podemgerar a indenização por danos morais ao empregado que deixa deconquistar novo posto de trabalho em decorrência das anotações.

    0,50

    C) Na hipótese de reconhecimento de vínculo de emprego em juízo,deverá o magistrado determinar que a empresa reclamada proceda asanotações alusivas ao vínculo que acaba de ser reconhecido em prazodeterminado, sob pena de astreintes (artigo 461 § 4º do CPC), após a

     juntada da CTPS aos autos, pelo reclamante. OU: Havendo inércia daempresa, sem prejuízo da astreinte, poderá o juiz determinar que aprópria secretaria da Vara do Trabalho proceda às anotações, nostermos do artigo 39 § 2º da CLT (0,50)

    0,50

    RESULTADONota na Discursiva - Direito Trabalho – Questão 2 

    PADRÃO DE RESPOSTA - QUESTÃO 3

    Cleo Pires foi contratada pela empresa ZIAÁH PRODUÇÕES LTDA para exercer a função de auxiliar de

    escritório em 01/06/2009, laborava de segunda a sexta, das 08 às 19 hs, gozava de 1 hora de

    Gabarito Comentado

    Enunciado

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    XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO – SIMULADO WEB 2 

    intervalo para refeição e descanso. Realizava, pois, 2 horas extras por dia, as quais sempre foram

    pagas, juntamente com adicional legal de 50% e reflexos em verbas contratuais e rescisórias. Foi

    dispensada em 03/04/2013 sem justa causa, ocasião em que recebeu todas as verbas rescisórias.

    Ajuizou Reclamação Trabalhista, distribuída perante a 1ª Vara do Trabalho de Teresina/PI, em

    08/04/2013, pleiteando horas extras, adicional e reflexos em verbas contratuais e rescisórias, já que,

    segundo alega, entre sua jornada efetiva e a extraordinária nunca houve intervalo para descanso.

    Diante da situação hipotética responda sobre a viabilidade do pedido.

    Discursiva - Direito Trabalho – Questão 3 

    Quesito avaliado 

    Faixa

    DeValores 

    Atendimento

    ao Quesito O pedido deverá ser acolhido, já que nos termos do artigo 384 daCLT, (1,25) à mulher assegura-se intervalo de 15 minutos entre suaefetiva jornada e a jornada suplementar, e uma vez não conferidoaludido intervalo pelo empregador, fica, pois, condenado aopagamento dos minutos como se horas extras fossem, mais adicionallegal, mais reflexos em verbas contratuais e rescisórias. Logo, CleoPires faz jus ao pagamento de 15 minutos diários mais adicional legale mais reflexos em verbas contratuais e rescisórias. O TST járeconheceu a constitucionalidade desta norma que muito foiquestionada especialmente por possível violação do princípioconstitucional da isonomia, que deflui do artigo 5º I, da CF.Esclareceu o TST que a norma não viola o princípio da isonomia.Apenas para estudos: Embargos em Recurso de Revista n° TST-E-RR-53300-86.2009.5.01.0007

    1,25 

    RESULTADONota na Discursiva - Direito Trabalho – Questão 3 

    PADRÃO DE RESPOSTA - QUESTÃO 4

    Reginaldo Rossi foi contratado pela empresa GARÇOM AQUI NESSA MESA DE BAR LTDA, em

    03/03/2003, para exercer a função de ajudante geral. Laborou das 08 às 18 hs, com uma hora de

    intervalo para refeição e descanso, durante todo o contrato de trabalho. Em 01/04/2013 recebeu a

    informação de seu gerente (Sr. Zezé Eduardo Costa di Camargo) que alguns dos empregados daquela

    filial da empresa iriam ser dispensados face à crise que estaria assolando a empresa que não mais

    poderia manter tantos empregados. A empresa elaborou um plano em que oferecia aos empregados

    R$ 11.500,00 para aqueles que se oferecessem voluntariamente a deixar o emprego por meio de

    adesão ao aludido plano, além do recebimento de todas as parcelas rescisórias a que fariam jus.

    Gabarito Comentado

    Enunciado

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    XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO – SIMULADO WEB 2 

    Reginaldo aceitou a avença tendo assinado documento em que dava quitação de todo o contrato de

    trabalho para “nada mais reclamar”. Entretanto, após duas semanas, percebeu que não fez um bom

    negócio já que na avença, além das verbas rescisórias e do valor indenizatório de R$ 11.500,00 pago

    como um incentivo para desligamento do empregado, não houve pagamento, contudo, das horas

    extras feitas durantes toda a contratualidade. Diante da situação hipotética supra, e nos termos da

     jurisprudência do TST, responda:

    A) Reginaldo Rossi poderá postular na Justiça do Trabalho as horas extras nunca recebidas durante

    toda a contratualidade ou estariam estas inseridas na transação entabulada perante a empresa quando

    aderiu ao plano?

    B) Em caso positivo, estes valores eventualmente reconhecidos em juízo a título de horas extras,

    poderão ser compensados com os valores já recebidos quando da adesão ao plano (R$ 11.500,00)?

    Discursiva - Direito Trabalho – Questão 4 

    Quesito avaliado FaixaDeValores 

    Atendimentoao Quesito 

    A) Reginaldo Rossi poderá buscar na Justiça do Trabalho as horasextras que entender devidas (0,40) já que estas não se inserem natransação entabulada com a empresa, entendimento que deflui da OJ270 da SDI-1 do TST (0,20) e também do artigo 477 da CLT e Súmula330 do TST. A quitação dada com adesão do empregado ao PDV – Programa de Demissão Voluntária, quita apenas as parcelasexpressamente consignadas no recibo respectivo. A adesão ao PDV nãoretira, pois, o direito constitucional de ação do empregado, quecontinua podendo reclamar perante a Justiça do Trabalho, todas asverbas que entender devidas pela empresa, como no caso de ReginaldoRossi, as horas extras.

    0,60 

    B) Os créditos eventualmente reconhecidos em juízos não podem sercompensados com a indenização paga ao empregado em razão deadesão deste ao PDV (0,35) como se colhe do entendimentoconsolidado do TST, OJ 356 da SDI-1 (0,30)

    0,65 

    RESULTADONota na Discursiva - Direito Trabalho – Questão 4 

    Gabarito Comentado

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