setor florestal programa_abc_final

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CONTRIBUIÇÃO E IMPORTÂNCIA DO SETOR DE BASE FLORESTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONO. MOACIR JOSÉ SALES MEDRADO DIRETOR DA MCA MEDRADO & CONSULTORES AGROFLORESTAIS ASSOCIADOS LTDA. NÃO ME TOQUE - RS, 07/03/2011

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Palestra que apresentei por solicitação do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento - MAPA em substituição ao Dr. Derli Dossa

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Page 1: Setor florestal programa_abc_final

CONTRIBUIÇÃO E IMPORTÂNCIA DO SETOR DE BASE

FLORESTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA

AGRICULTURA DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONO.

MOACIR JOSÉ SALES MEDRADO

DIRETOR DA MCA – MEDRADO & CONSULTORES AGROFLORESTAIS ASSOCIADOS LTDA.

NÃO ME TOQUE - RS, 07/03/2011

Page 2: Setor florestal programa_abc_final

VAI TER ÁREA PARA FAZER COMIDA PARA TANTOS?

http://bit.ly/dyj8a2 http://bit.ly/blhJPp http://bit.ly/8Xnu5r

Page 3: Setor florestal programa_abc_final

AGRONEGÓCIO

PIB 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001

TOTAL27,08 26,70 25,71 24,65 24,79 25,18 24,16 24,27

INSUMOS2,41 2,24 2,22 2,12 2,24 2,43 2,40 2,46

AGROPECUÁRIA6,48 6,36 5,99 5,72 6,07 6,05 5,75 5,93

INDÚSTRIA9,10 9,35 8,75 8,51 8,06 8,26 8,00 7,83

DISTRIBUIÇÃO9,09 8,74 8,75 8,31 8,42 8,45 8,02 8,04

PIB 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

TOTAL25,72 27,09 26,28 24,29 23,47 23,87 24,27 23,08

INSUMOS2,75 3,06 2,94 2,56 2,39 2,55 2,86 2,61

AGROPECUÁRIA6,47 7,15 6,71 5,87 5,52 5,84 6,38 6,14

INDÚSTRIA8,07 8,21 8,16 7,92 7,83 7,70 7,34 6,94

DISTRIBUIÇÃO8,43 8,67 8,48 7,95 7,72 7,77 7,69 7,40

Média 1995-2002 : 25,2 %

Média 2003-2009 : 24,6 %

Fonte: CEPEA/ESALQ/USP

PIB

AG

RO

NEG

ÓC

IO/P

IB T

OTA

L

Page 4: Setor florestal programa_abc_final

FICHA DO VÍDEO DO PINAZZA

Importações - US$ 13,4 bilhõesSuperavit - US$ 63 bilhões

http://www.agricultura.gov.br

Page 5: Setor florestal programa_abc_final

IICA. Caderno de Estatísticas: Agronegócio Brasileiro. 2ª. Edição -Volume I –Nº 7 -Ano V Primeiro Trimestre de 2010

Ranking Total de Exportações do Agronegócio Brasileiro

Page 6: Setor florestal programa_abc_final

Saldo da balança comercial do agronegócio (em us$ 1,00)

IICA. Caderno de Estatísticas: Agronegócio Brasileiro. 2ª. Edição -Volume I –Nº 7 -Ano V Primeiro Trimestre de 2010

Page 7: Setor florestal programa_abc_final

“O Brasil hoje é o maior exportador mundial de carne bovina..”

“O complexo Carnes é o segundo item da pauta de exportações do agronegócio brasileiro, com a tendência de, em breve, se tornar o líder em vendas para o exterior. Hoje fica atrás do Complexo Soja.”

A PECUÁRIA BOVINA

Page 8: Setor florestal programa_abc_final

OS PILARES DA PECUÁRIA PARA OS AMBIENTALISTAS

DES

MA

TAM

ENTO

DEG

RA

DA

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O D

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S

PR

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ÃO

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GU

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FAR

RA

DO

BO

I

Page 9: Setor florestal programa_abc_final

PECUARISTAS: É HORA DE OLHAR O PROBLEMA

http://bit.ly/c5QeQ2

Page 10: Setor florestal programa_abc_final

O CAMINHO DA PECUÁRIA

http://bit.ly/3njahk

Photograph: Daniel Beltra/Greenpeace

Page 11: Setor florestal programa_abc_final

A AGRICULTURA

http://bit.ly/amx63C

http://bit.ly/aXNLoDhttp://bit.ly/9Yehn0

Page 12: Setor florestal programa_abc_final

A AGRICULTURA

http://bit.ly/cQ9Hqo

http://bit.ly/ctLmb0

http://bit.ly/cm06fz

http://bit.ly/b8T8kw

Page 13: Setor florestal programa_abc_final

http://bit.ly/hjIth8

Page 14: Setor florestal programa_abc_final

PLANTAÇÕES FLORESTAIS COMERCIAIS – CONTRIBUIÇÕES

SÓCIAIS-ECONÔMICAS-AMBIENTAIS

•Área plantada

•Pinus e eucalipto - 6.310.450 ha (56% no sudeste)

•Outras espécies - 472.050 ha

• Total - 6.782.500 ha

•Valor da Produção - US$ 46.639 bilhões

• Tributos - R$ 8,15 bilhões, (0,75 % do Brasil)

• Empregos Gerados - 3.947.406 (diretos, inidireto e efeito renda)

• Parcerias (fomento/arrend.) 483,4 mil ha - 26574 mil produtores

• Brasil 517 milhões de ha com florestas nativas (1,17 % no setor)

•Certificação - 5,6 milhões de hectares certificados (Plant. florestais e florestas nativas)

•Número de benefíciários de Programas Sociais das empresas 2.373.613 (R$ mil 61.639)

Fonte: Anuário da Abraf, 2010 ano base 2009

Page 15: Setor florestal programa_abc_final

BALANÇA COMERCIAL

Evolução da balança comercial de produtos de florestas plantadas no Brasil (2000-2009)

Page 16: Setor florestal programa_abc_final

GASES DE EFEITO ESTUFA

DIÓXIDO DE CARBONO

METANO

CFCs

OZÔNIO

ÓXIDO NITROSO

Page 17: Setor florestal programa_abc_final

GEE de origem antrópica em 2004,

em termos de CO2eq (IPCC, 2007).

Contribuição relativa de diferentes setores nas emissões

antropogênicas de GEE em 2004, em termos de CO2eq.

Page 18: Setor florestal programa_abc_final

Alterações no clima são

observadas ao longo dos 4,6

bilhões de anos do planeta Terra.

Com Revolução Industrial no

século XVIII aumentou a

intervenção humana

A concentração do CO2, variou de

280 partes por milhão por volume,

unidade de concentração (ppmv)

no período pré-industrial para 390

ppmv em 2009. Cientistas afirmam

que 350 ppmv deve ser o limite

máximo

Page 19: Setor florestal programa_abc_final

CO2

CO2

CO2

CO2

CO2

CO2

Page 20: Setor florestal programa_abc_final

Comparação de métodos para calcular o impacto sobre o efeito estufa do

desmatamento feito em 1990 em áreas originalmente florestadas na Amazônia

brasileira em milhões de toneladas de carbono equivalente a carbono de CO2

http://bit.ly/fZDLaL

Gases incluídos

Emissões líquidas comprometidas

(apenas desmatamento)

Balanço anual

Apenas desmatamento

Exploração madeireira

Desmatamento + Exploração madeireira

Cenário de gases –traço baixo

CO2 apenas 255 328 61 390

CO2, CH4, N2O 267 353 62 415

Cenário de gases – traço alto

CO2 apenas 255 324 61 386

CO2, CH4, N2O 278 359 63 422

Page 21: Setor florestal programa_abc_final

CH4

CH4

CH4

CH4

CH4 CH4

Page 22: Setor florestal programa_abc_final
Page 23: Setor florestal programa_abc_final

EFEITOS PARA A AGRICULTURA BRASILEIRA

O EXEMPLO DA SOJA

Page 24: Setor florestal programa_abc_final
Page 25: Setor florestal programa_abc_final

• A soja deve ser a cultura mais afetada. No pior cenário,as perdas podem chegar a 40% em 2070, levando a umprejuízo de até R$ 7,6 bilhões.

O aquecimento global pode comprometer a produçãode alimentos, levando a perdas que começa com atéR$ 7,4 bilhões em 2020, podendo atingir R$ 14 bilhõesem 2070

http://abag.technoplanet.com.br/images/pdfs/eduardo_assad.pdf

Page 26: Setor florestal programa_abc_final

EFEITOS PARA A AGRICULTURA BRASILEIRA

A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

Page 27: Setor florestal programa_abc_final

28

Page 28: Setor florestal programa_abc_final

29

Page 29: Setor florestal programa_abc_final

http://www.iconebrasil.org.br/arquivos/noticia/1991.pdf Elaboração: ICONE30

Page 30: Setor florestal programa_abc_final

QUAL A FORMA DE REAGIR A TANTOS PROBLEMAS ?

Estabelecer uma política nacional para o desenvolvimento sustentável baseada em:

Conservação de Recursos Naturais

Recuperação de Áreas Degradadas

Aplicação do manejo Florestal de Uso Múltiplo

Utilização de Agroecossistemas

sustentáveis

Buscando o equilíbrio ecológico. Principalmente Hídrico, ao tempo em que propicie a equidade , a melhor qualidade de vida e a segurança alimentar

Zoneamento Econômico e Ecológico

Aperfeiçoamento da Reforma Agrária

Aperfeiçoamento do Seguro Agrícola

Industrialização do campo

Agregação de valor

Harmonizando o Agrário e o Urbano

31

Page 31: Setor florestal programa_abc_final

ESTABELECENDO METAS CONTUNDENTES

Page 32: Setor florestal programa_abc_final

CA

MIN

HO

S A

SEG

UIR

FR

ENTE

À M

UD

AN

ÇA

CLI

TIC

A

Page 33: Setor florestal programa_abc_final

POR QUÊ APLICAR A ILPF?

Pressão sobre empresários/produtores -

conservação da biodiversidade em áreas

de uso agropecuário

Áreas agropecuárias podem adotar práticas

favorecedoras e alcançar considerável nível de

biodiversidade

Necessidade de consolidar a pecuária brasileira,

ambientalmente adequada, no cenário

mundial.

1 2 3

PARA TAL, A GESTÃO DA PROPRIEDADE DEVE PAUTAR-SE EM UMA ESTRATÉGIA DE INTEGRAÇÃO DE LAVOURAS, PECUÁRIA E

FLORESTA - ILPF

34

Page 34: Setor florestal programa_abc_final

• Aumentar o volume total de recursos do Sistema Nacional de Crédito Rural

(SNCR), sobretudo a taxas controladas;

• Melhorar a liquidez e reduzir os custos financeiros para o produtor;

• Apoiar a comercialização;

• Ampliar a cobertura do seguro rural;

• Reforçar o apoio ao médio produtor rural;

• Estimular o desenvolvimento sustentável da agropecuária, incentivando

especialmente a agricultura de baixo carbono;

• Incentivar as boas práticas agrícolas e pecuárias;

• Aprimorar e fortalecer o sistema de armazenagem para a produção rural;

• Fortalecer as cooperativas do setor agropecuário;

• Fortalecer a produção de biocombustíveis

OBJETIVOS DO PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO 2010/2011

Page 35: Setor florestal programa_abc_final

PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO 2010 - 2011

Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC)

Programa de Incentivo à Produção Sustentável do Agronegócio (PRODUSA)

Gestão de risco rural - Zoneamento agrícola de risco climático

Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas (PROPFLORA)

AGRICULTURA CONTRIBUINDO PARA A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL POR MEIO

DO SEQUESTRO DE CARBONO PELO SOLO E PELA REDUÇÃO DO

DESMATAMENTO COM A AMPLIAÇÃO DAS ATIVIDADES AGROPECUÁRIA E

FLORESTAL EM ÁREAS DEGRADADAS

Fortalecimento das cooperativas e ampliação da capacidade de irrigação e dearmazenagem

Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM)

Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural

Page 36: Setor florestal programa_abc_final
Page 37: Setor florestal programa_abc_final

Aliar produção de alimentos e bionergia com redução dos gases de

efeito estufa.

QUAL O OBJETIVO CENTRAL DO PROGRAMA

Ampliar a produtividade e, ao mesmo tempo, garantir a

preservação do meio ambiente.

Minimizar a emissão de gases que provocam o efeito estufa e

estimular o produtor a optar por práticas agronômicas que

garantam renda e sustentabilidade

Page 38: Setor florestal programa_abc_final

OUTROS OBJETIVOS

• Estimular a redução do desmatamento de florestas nos próximos anos,

sobretudo no bioma Amazônia, mediante a ampliação das atividades

agropecuária e agroflorestal em áreas degradadas ou em processo de

recuperação

• Incentivar a implantação de sistemas produtivos sustentáveis, priorizando a

recuperação de áreas e pastagens degradadas, o plantio direto na palha e o

plantio de florestas, o sistema de integração lavoura-pecuária-florestas e a

substituição do uso de fertilizantes nitrogenados pela fixação biológica do

nitrogênio no próprio processo de produção de alimentos

• Estimular a implantação de sistemas produtivos ambientalmente

sustentáveis e medidas que visam ao aproveitamento de resíduos vegetais.

Page 39: Setor florestal programa_abc_final

Metas do Governo

a) Recuperar 15 milhões

de hectares de

pastagens degradadas

b) Implantar 4 milhões de

hectares de sistemas de

Integração Lavoura-

Pecuária-Floresta (400

mil por ano)

c) Ampliar a área de

plantio direto em 8

milhões de hectares

d) Aumentar área com uso

de fixação biológica de

nitrogênio em 5,5

milhões de hectares

e) Aumentar o plantio de

florestas comerciais em

3 milhões de hectares40

Page 40: Setor florestal programa_abc_final

Integração lavoura com pecuária - ILP

Integração lavoura-pecuária-florestas - ILPF

Implantação e manutenção de florestas comerciais

Recomposição de áreas de preservação ou de reservas

florestais

Outras práticas que envolvem produção sustentável e direcionada para

uma baixa emissão de gases causadores do efeito estufa.

PR

OG

RA

MA

AB

CO QUE O ABC FINANCIA?

Plantio direto - PD

Page 41: Setor florestal programa_abc_final

CONTRIBUIÇÕES DA ILPF

Qualifica o agronegócio brasileiroProdutos com origem em

agroecossistemas mais limpos

Produz matéria prima para produtos florestais de vida longa - 40 a 60 anos

serrados – laminados - compensados

Promove a proteção à biodiversidade e à água

via APP – RL ou RA

Melhora as condições socioeconômicas da família

Incorpora mais um produto de alto valor no mercado

Contribui para a exploração sustentável nas microbacias

Agroecossistemas sustentáveis –controle a erosão - APP e RL ou RA

42

Page 42: Setor florestal programa_abc_final

PORQUE EXISTEM OPORTUNIDADES

IMPORTANTES

Os rebanhos brasileiros são

conduzidos/manejado à pasto -

diferencial

Grandes áreas com pastagens que poderão

produzir, também, madeira e

contribuir para os objetivos

do Plano Nacional de Florestas –PNF/MMA.

PORQUE PODE BENEFICIAR A AGRICULTURA

FAMILIAR

Agregar renda às áreas de pastagens

existentes, beneficiando grande

contingente de agricultores

familiares que , estrategicamente,

necessitam complementar renda

e proteger-se de riscos

Prepara o agronegócio

para as exigências do

comércio futuro

PORQUE CONSOLIDA O

AGRONEGÓCIO

43

Page 43: Setor florestal programa_abc_final

CAMINHA NO SENTIDO DE:

Respeito ao meio ambiente

Respeito aos consumidores

Boas PráticasSegurança alimentar

44

Page 44: Setor florestal programa_abc_final

PORQUE É UMA SAÍDA PARA UM PROBLEMA MAIOR QUE AS MAIS GRAVES DOENÇAS E

PRAGAS DE CULTURAS AGRÍCOLAS, DE

PASTAGENS, DE GADO E DE PLANTAÇÕES

FLORESTAIS.

ASFIXIA PELO MERCADO

45

Page 45: Setor florestal programa_abc_final

Pastagem bem manejada> teor de matéria orgânicano solo > sequestro decarbono

Recuperação de pastodegradado com lavourapode aumentar suaprodução em até dez vezesINTE

GR

ÃO

PA

STA

GEM

-LA

VO

UR

AEMBRAPA ESTIMA QUE JÁ EXISTEM 3 MILHÕES DE HECTARES MAS HÁ ESPAÇO

PARA 15 MILHÕES A MÉDIO PRAZO

Evita abrir novas áreas para pastagem

Pastagens mais ricas > lotação por hectare

Animais com boaalimentação emitemmenos metano

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51

Page 51: Setor florestal programa_abc_final

Agora, além dos serviços ambientais já

reconhecidos das matas ciliares, no

tocante à conservação de solo e água,

já se está atribuindo às matas ciliares

a função de fixação do carbono

atmosférico, contribuindo assim para a

redução do efeito-estufa.

Restaurar uma mata ciliar, até bem

pouco, tinha, tão somente, o objetivo

de recuperar as funções de proteção

aos recursos abióticos (solo e água) e,

também, restabelecer a diversidade

biológica e os processos ecológicos do

ecossistema destruído.

Page 52: Setor florestal programa_abc_final

http://bit.ly/fd1Xsb

“A inicitativa privada do agronegócio brasileiro quer transformar desmatamento, redução de queimadas e manutenção de matas ciliares em créditos de carbono. Estima-se que o país teria o equivalente a até US$ 2 bilhões em papéis com potencial de serem negociados no comércio internacional nesse segmento”

Page 53: Setor florestal programa_abc_final

Áreas Florestais

Florestas Nativas Plantios Florestais

Particulares (Física/Jurídica)

RL

APP’s

Áreas de Conservação

Page 54: Setor florestal programa_abc_final

MODELO RESERVA LEGAL - PARANÁ

LOCALIZAÇÃO DA MESORREGIÃO NOROESTE PARANAENSE

Page 55: Setor florestal programa_abc_final

MODELO RESERVA LEGAL - PARANÁ

Distribuição de produtores por município e áreas reflorestadas no Projeto

Apoio do Programa Paraná Biodiversidade com 50 % do investimento de implantação dasáreas reflorestadas - os 50 % restantes ficam a cargo dos participantes do projeto, emforma de mão de obra, a título de contrapartida. Esse apoio corresponde ao valor deantecipação de parte dos créditos de carbono ora proposto para futuros projetos

Perspectiva de forte estimulo à atividade madeireira, em particular, à indústria deprocessamento de madeira, com agregação de valor à produção regional, conciliando aconservação com a produção, mediante replicação, em grande escala, do modeloproposto

Page 56: Setor florestal programa_abc_final

MODELO RESERVA LEGAL - PARANÁ

Distribuição de produtores por município e áreas reflorestadas no Projeto

Page 57: Setor florestal programa_abc_final

MODELO RESERVA LEGAL - PARANÁ

Manejo florestal e simulação da produção de madeira de eucaliptos nos modelos dereflorestamento propostos.

Page 58: Setor florestal programa_abc_final

MODELO RESERVA LEGAL - PARANÁ

Estimativa de carbono sequestrado e CO2 equivalente no projeto ao longo de 20 anos

Page 59: Setor florestal programa_abc_final

MODELO RESERVA LEGAL - PARANÁ

Carbono total sequestrado em 1 há de eucaliptos no modelo de reflorestamento com

delineamento das nativas EM FAIXA em 20 anos.

Page 60: Setor florestal programa_abc_final

MODELO RESERVA LEGAL - PARANÁ

Page 61: Setor florestal programa_abc_final

MODELO RESERVA LEGAL - PARANÁ

Custos de implantação e manutenção: R$ 1.500,00

Retorno médio anual por hectare: R$ 1.197,00/ha/ano

ANÁLISE ECONÔMICA

Page 62: Setor florestal programa_abc_final

MODELO RESERVA LEGAL - PARANÁ

RESULTADOS AGREGADOS187 propriedades familiares com reflorestamentos mistos (exóticas + nativas ameaçadas)

187 propriedades participantes – registro no Instituto Ambiental do Paraná (IAP)

Reservas legais de todas as propriedades averbadas em cartório

Consolidação de 187 bancos de germoplasma de espécies nativas ameaçadas de extinção;

Reconstituição das florestas nativas com base nos princípios da sucessão fitossociológica natural

Aumento da biodiversidade, favorecimento do ciclo hidrológico e do microclima regional

Fixação de 102 mil tCO2Eq, em 20 anos, em 379 ha reflorestados

Contribuição para o seqüestro de carbono e mitigação do aquecimento global

Reconstituição de RLs com espécies nativas, contribuindo para o Programa Estadual de Reflorestamento de RL com espécies nativas no longo prazo

Melhoria da qualidade de vida dos produtores com a geração de renda através de:

Page 63: Setor florestal programa_abc_final

MODELO RESERVA LEGAL - PARANÁ

RESULTADOS AGREGADOS

Melhoria da qualidade de vida dos produtores com a geração de renda através de:

- venda de madeira dos desbastes e colheita final- venda de sementes de espécies nativas coletadas nos bancos de Germoplasma- pagamento do crédito de carbono, caso se efetive a provável venda do projeto.

Contribuição para a permanência dos agricultores participantes no campo.

Geração de receita com a produção da madeira de eucalipto e o pagamento dos créditos de carbono ao longo do ciclo do projeto

Geração de receita com a coleta de sementes e o manejo sustentável dasespécies nativas do banco de germoplasma após o término do projeto

Retorno médio estimado de R$1.197,00/ha.ano com venda de madeira deeucalipto

Page 64: Setor florestal programa_abc_final

MUITO OBRIGADO

MCA – MEDRADO & CONSULTORES AGROFLORESTAIS ASSOCIADOS LTDA.Fones para contato:41 9198-6256 Moacir Medrado41 9929-2332 Marcelo [email protected]; [email protected]ços eletrônicoswww.mcagroflorestal.com.brhttp://ldinamica.blogspot.com

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AQUECIMENTO global e cenários futuros da agricultura brasileira. Disponível emhttp://abag.technoplanet.com.br/images/pdfs/eduardo_assad.pdf Acessado em 14 de mar. 2011 (Palestra deresponsabilidade de Hilton Silveira Pinto – CEPAGRI/UNICAMP e Eduardo Delgado Assad – Embrapa InformáticaAgropecuária)

MATERIAL DE CONSULTA

Ernani Luiz Agnes . Plantio direto na palha. Disponível em http://bit.ly/cyov60 Acessdo em 14 de mar. 2011

Emissão de gases de efeito estufa pela pecuária: a realidade brasileira. Disponível emAcessado em 14 mar. 2011

PHILIP M. FEARNSIDE. Fogo e emissão de gases de efeito estufa dos ecossistemas florestais da Amazônia brasileira Disponibilizado em http://bit.ly/fZDLaL Acessado em 14 de mar. 2011

CHANG MAN YU. Sequestro florestal de carbono no Brasil – Dimensões políticas, socioeconômicas e ecológicas.Disponível em http://www.iieb.org.br/arquivos/public_sequestro_florestal.pdf Acessado em 14 de mar. 2011(Tese apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento,pelo Curso de Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento, Universidade Federal do Paraná.)