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Setor Florestal INFORMATIVO 2018 se inicia com poucas alterações de preços de madeiras no Estado de São Paulo nº 193 JANEIRO 2018

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Setor FlorestalINFORMATIVO

2018 se inicia com poucas alterações de preços de madeiras no Estado de São Paulo

nº 193JANEIRO

2018

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2 CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

ELABORAÇÃOCentro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA-ESALQ/USP) – Economia Florestal

SUPERVISÃOProf. Dr. Carlos José Caetano Bacha

APOIO TÉCNICOCaroline Ganéo Paulino dos SantosFelipe Matias Bailez VianaLina Gabriela Souza de AlmeidaPaulo Augusto Gradiz do Nascimento

CEPEA. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte dessa publicação pode ser reproduzida ou transmitida sob nenhuma forma ou qualquer meio, sem permissão expressa por escrito. Retransmissão por fax, e-mail ou outros meios, os quais resultem na criação de uma cópia adicional é ilegal.

CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADAAvenida Pádua Dias, 11 – 13400-970 – Piracicaba-SP • Fones: (19) 3429-8815/3447-8604 – Fax: (19) 3429-8829www.cepea.esalq.usp.br – e-mail: [email protected]

INTRODUÇÃO

EXPEDIENTE

Em janeiro de 2018, ocorreram poucas al-terações de preços de madeiras in natura e semiprocessadas de essências exóticas

no Estado de São Paulo em relação às cotações vigentes no mês anterior. Tais variações foram constatadas nas regiões de Bauru, Sorocaba, Marília e Campinas. Em relação aos preços co-tados de madeiras in natura na região de So-rocaba, comparado a dezembro de 2017, po-de-se constatar que houve redução de 6,29% do preço médio do estéreo da árvore em pé de eucalipto, queda de 3,11% do preço do estéreo em pé de eucalipto na fazenda para lenha, variação negativa de 1,68% no preço da lenha de eucalipto cortada e empilhada na fazenda e o aumento do preço médio da tora em pé de eucalipto para processamento em serraria em 1,61%. Na região de Bauru, ainda em relação aos preços de madeiras in natura, destaca-se o aumento de 10% no mês de ja-neiro para o preço do estéreo em pé de euca-lipto na fazenda para lenha, variações positivas de 8,62% do preço médio do estéreo em pé de eucalipto na fazenda para produzir celulo-se e de 2,56% do preço do estéreo da lenha de eucalipto cortada e empilhada na fazenda. Dentre os produtos semi-processados,

verifica-se a redução de 2,17% no preço do metro cúbico da prancha de eucalipto na re-gião de Sorocaba e os aumentos de 0,2% dos preços do metro cúbico do sarrafo de pinus e de 1,67% do preço da prancha de pinus nas regiões de Bauru e Marília, respectivamente. Já os preços médios de pranchas de Angelim Pedra e Cumaru, na região de Campinas, au-mentaram em 4,67% e 4%, respectivamente. No Pará, no mês de janeiro de 2018 em relação a dezembro do ano anterior, não houve alterações nos preços das toras de es-sências nativas, tendo o preço da prancha de Jatobá caído de 1,02% e os preços das pran-chas de Maçaranduba e Angelim Pedra au-mentado de 1,35% e 0,58%, respectivamente. Em fevereiro de 2018, o preço médio lista em dólar da tonelada de celulose de fibra curta tipo seca no mercado doméstico elevou-se em 2,34% em relação ao mês anterior, janeiro No mesmo período, o preço em reais do papel offset em bobina sofreu pequena elevação de 0,15%, enquanto não houve variação no preço médio em reais da tonelada do papel cut size. O valor total em dólar das exportações brasileiras de produtos florestais apresentou au-mento de 4,95% no mês de janeiro de 2018

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em comparação a dezembro de 2017. Esse au-mento foi devido ao aumento de 11,89% no va-lor exportado de celulose e papel em janeiro de 2018 frente ao mês anterior, dezembro de 2017,

o qual mais que compensou a queda de 14,71% no valor das exportações de madeira e painéis de madeira no período acima mencionado.

Essa espécie de Eucalipto, originária da Aus-trália, surge em seu habitat natural mar-geando rios em altitudes variando desde

30 a 600 m acima do nível do mar. Trata-se de uma, dentre as várias espécies de eucalip-to, mais adequadas para zonas críticas de re-

florestamento, na qual as deficiências hídricas e problemas ligados ao solo, sejam fatores limi-tantes para o florescimento de outras espécies. O uso da madeira dessa espécie ocorre para desdobramento em serraria e para produzir pos-tes, dormentes, mourões, lenha e carvão vegetal.

Eucalyptus camaldulensis Dehn

ESPÉCIE

Fonte: retirado de Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais.

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Produtos FlorestaisMERCADO INTERNO - ESTADO DE SÃO PAULO

No primeiro mês de 2018, no Estado de São Paulo, ocorreram algumas varia-ções nos preços médios nominais de

certos produtos florestais madeireiros nas regiões de Bauru, Sorocaba, Marília e Campi-nas em relação às cotações vigentes em de-zembro de 2017. Observa-se nas Tabelas 1 e 2 que esses produtos florestais são divididos em três categorias: madeiras in natura e semi-processadas procedentes de florestas planta-das e pranchas de essências florestais nativas. Em relação aos preços médios de ma-deiras in natura, no mês de janeiro de 2018, na região de Sorocaba, houve redução de 6,29% do preço médio do estéreo da árvore em pé de eucalipto em comparação a seu va-lor vigente em dezembro de 2017 (Gráfico1), e uma queda de 3,11% do preço médio do estéreo em pé de eucalipto na fazenda para produzir lenha, além de uma variação nega-tiva de 1,69% no preço da lenha de eucalip-to cortada e empilhada na fazenda. Ainda na região de Sorocaba, verificou-se o aumento

do preço médio da tora em pé de eucalipto para processamento em serraria em 1,61%. Ainda em relação às madeiras in natu-ra, destaca-se o aumento de 10% no mês de Janeiro para o preço do estéreo da lenha em pé de eucalipto na região de Bauru (Gráfico 2). Na mesma região, ainda ocorreram variações posi-tivas de 8,62% do preço médio do estéreo em pé de eucalipto na fazenda para produzir celu-lose e de 2,56% do preço do estéreo da lenha de eucalipto cortada e empilhada na fazenda. Dentre os produtos semiprocessados, verificam-se a redução de 2,17% no preço do metro cúbico da prancha de eucalipto na re-gião de Sorocaba, e os aumentos de 0,2% do preço do metro cúbico do sarrafo de pinus e de 1,67% do preço da prancha de pinus nas regiões de Bauru e Marília, respectivamente. Analisando os preços de pranchas de essências florestais nativas, percebe-se a va-riação positiva dos preços médios na região de Campinas do metro cúbico da prancha de Angelim Pedra, 4,67% , e de Cumaru, 4,00%.

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Grá� co 1 - Preço médio do st da árvore em pé de eucalipto na região de SOROCABAGrá� co 1 -

Fonte: CEPEA

Grá� co 2 - Preço médio do st da tora de lenha em pé de eucalipto na região de BAURUGrá� co 2 -

Fonte: CEPEA

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Produtos FlorestaisMERCADO INTERNO - ESTADO DO PARÁ

Fonte: CEPEA

Grá� co 3 - Preço médio do m³ da prancha de maçaramduba da região de PARAGOMINAS

Fonte: CEPEA

PARAGOMINAS

Na região de Paragominas, Estado do Pará, em janeiro de 2018, apenas o mercado de pranchas de essências florestais na-

tivas da Amazônia apresentou alterações dos preços de alguns produtos em relação ao último mês de 2017. De outro lado, os preços das to-ras permaneceram constantes no mesmo período. Entre as pranchas essências florestais na-tivas da Amazônia, o preço do metro cúbico da prancha de Maçaranduba (Gráfico 3) e de An-

gelim Pedra (Gráfico 4) aumentaram, sendo que a primeira aumentou em 1,35% seu preço (que passou de R$1.202,50 por metro cúbico em de-zembro de 2017 para R$1.218,75 por metro cú-bico em janeiro de 2018), enquanto o preço da segunda aumentou em 0,58%. Já o preço médio do metro cúbico da prancha de Jatobá caiu em 1,02% em janeiro de 2018 em relação a sua co-tação vigente em dezembro de 2017.

Fonte: CEPEA

Grá� co 4 - Preço médio do m³ da pranha da prancha de JATOBÁ da região de PARAGOMINAS

Fonte: CEPEA

PARAGOMINAS

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Fonte: CEPEA. Nota: os preços acima incluem frete e impostos e são para pagamento a vista. Preço lista para a celulose e preço com desconto para os papéis. A = papel com gramatura igual ou superior a 70 g/m² - B = papel tipo A4.

Celulose e PapelMERCADO DOMÉSTICO

TABELA 1 - PREÇOS MÉDIOS NO ATACADO DA TONELADA DE CELULOSE E PAPEL EM SÃO PAULO – NOVEMBRO DE 2017 E DEZEMBRO DE 2017

MÊS

CELULOSE DE FIBRA CURTA - SECA (PREÇO

LISTA EM US$ POR TONELADA

PAPEL OFFSET EM BOBINA (PREÇO COM DESCONTO EM

R$ POR TONELADA

PAPEL CUT SIZE (PREÇO COM DESCONTO EM R$

POR TONELADA)

JAN/18

mínimo 948,69 2.507,34 2.886,60médio 960,43 3.002,75 3.666,03

máximo 979,31 3.706,88 4.888,66

FEV/18

mínimo 948,69 2.506,00 2.886,60médio 982,90 3.007,23 3.666,03

máximo 1000 3.731,17 4.888,66

A B

Fonte: CEPEA

PAULO – NOVEMBRO DE 2017 E DEZEMBRO DE 2017

Em fevereiro de 2018, o preço em dólar, no mercado doméstico, da celulose de fibra curta tipo seca seguiu em alta. Observa-

-se na Tabela 5 que o preço lista médio (que não inclui desconto) da tonelada de celulose de fibra curta aumentou de US$ 960,43 em janeiro de 2018 para US$ 982,90 em feverei-

ro de 2018, implicando aumento de 2,34%.Já o preço médio em reais da tonelada do papel offset em bobina sofreu pequena va-riação positiva de 0,15% de janeiro para fevereiro, enquanto o preço médio em re-ais da tonelada do papel cut size se mante-ve estável no período analisado (Tabela 5).

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Produtos FlorestaisMERCADO EXTERNO

Tabela 2 – Exportações brasileiras de produtos florestais manufaturados de outubro de 2017 a dezembro de 2017

Fonte: SECEX/MDIC - Balança Comercial Brasileira

ÍTEM PRODUTOS OUT/18 NOV/18 DEZ/18

VALOR DAS EXPORTAÇÕES

(EM MILHÕES DE DÓLARES)

Celulose e outras pastas 538,34 551,29 618,19Papel 164,37 162,45 167,85

Madeiras compensadas ou contraplacadas 58,69 61,66 64,25Madeiras laminadas 3,18 3,04 3,19Madeiras serradas 62,22 63,29 62,75

Obras de marcenaria ou de carpintaria 26,33 25,67 28,76Painéis de fibras de madeiras 33,14 26,39 26,15

Outras madeiras e manufaturas de madeiras 85,40 63,32 92,27

PREÇO MÉDIO DO PRODUTO

EMBARCADO (US$/T)

Celulose e outras pastas 499,38 506,71 517,10Papel 947,96 919,59 900,77

Madeiras compensadas ou contraplacadas 562,45 571,03 592,63Madeiras laminadas 526,32 435,65 540,25Madeiras serradas 482,71 481,28 500,54

Obras de marcenaria ou de carpintaria 1654,68 1684,66 1681,98Painéis de fibras de madeiras 306,50 328,01 330,30

Outras madeiras e manufaturas de madeiras 272,23 454,15 228,51

QUANTIDADE EXPORTADA (EM MIL

TONELADAS)

Celulose e outras pastas 1078,02 1087,98 1195,49Papel 173,40 176,66 186,34

Madeiras compensadas ou contraplacadas 104,35 107,97 108,42Madeiras laminadas 6,03 6,97 5,91Madeiras serradas 128,89 131,50 125,37

Obras de marcenaria ou de carpintaria 15,91 15,24 17,10Painéis de fibras de madeiras 108,14 80,45 79,17

Outras madeiras e manufaturas de madeiras 313,71 139,42 403,78

No mês de janeiro de 2018, as exporta-ções brasileiras de produtos florestais (madeiras, papéis e celulose) totaliza-

ram US$ 1.116,08 milhões. Em relação ao mês de dezembro do ano anterior (quando foram exportados US$ 1.063,41 milhões) ocorreu um aumento de 4,95% nessas exportações. Esse aumento foi, principalmente, de-vido ao aumento no valor exportado de celu-lose e papel. No mês de janeiro de 2018 em relação ao mês anterior, esse valor apresen-

tou aumento de 11,89%. Foram exportados US$ 786,04 milhões celulose e papel no mês de dezembro de 2017. No mês de janeiro de 2018, esse valor foi de US$ 879,50 milhões. Por outro lado, as exportações de ma-deira e painéis de madeira apresentaram dimi-nuição de 14,71% no valor exportado no mês de janeiro de 2018 em relação ao mês ante-rior. Foram exportados US$ 277,37 milhões em dezembro de 2017, enquanto essa quantia foi de US$ 236,58 milhões no mês subsequente.

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NOTÍCIAS - DESEMPENHO DO SETOR FLORESTALEm 2017, volume das exportações de madeira cresceu, apesar

da redução no faturamento

Segundo o portal de notícias Painel Flo-restal, 2018 será um ano em que as in-dústrias de produtos de madeira se

preparam para um acompanhamento dos acon-tecimentos nos campos político e econômico, pois, o faturamento das indústrias do setor ain-da continua abaixo das expectativas, apesar do volume exportado em 2017 ter aumentado. José Carlos Januário, Presidente da As-sociação Brasileira da Indústria de Madeira Pro-cessada Mecanicamente (Abimci), afirma que a disputa eleitoral e o andamento de reformas econômicas acabam refletindo na taxa de câm-bio. Assim, as indústrias do setor temem por um ano menos favorável. O Presidente da Abimci ainda afirma que as preocupações das empresas também estão parecidas com o ano de 2017 re-lacionadas aos aumentos dos custos de produção e a oferta versus demanda do mercado externo. Segundo o Presidente da Abimci, des-taca-se a participação do volume exportado de compensado de pinus pelo Brasil que em 2017

apresentou aumento de 19% relação ao volume embarcado em 2016. Já para o segmento da ma-deira serrada de pinus, que procurou apostar em uma abordagem comercial focada em ampliar a carteira de clientes e colocar no mercado produ-tos com maior valor agregado, o aumento foi de 16% na vendas de 2017 em relação à de 2016. Os principais destinos dessas exportações foram os Estados Unidos (com 34% do total exporta-do), seguido de México (21%) e China (14%). Outro produto que apresentou cres-cimento no volume exportado em 2017 foi o segmento de portas, com aumento de 12% em relação à quantidade exportada em 2016. Alguns segmentos como o piso e com-pensado tropical, produto considerado com gran-de potencial de vendas, apresentaram o mesmo volume de exportações em 2017 em relação à 2016. Enquanto outros produtos de madeira tro-pical apresentaram-se na pauta exportadora com resultados abaixo do esperado, como no caso da madeira serrada e as lâminas de madeira tropical.

Fonte: Adaptado de Painel FlorestalDisponível em: http://www.painelflorestal.com.br/noticias/mercado/exportacoes-de-madeira-crescem-apesar-da-reducao-no-faturamento Acesso em: janeiro de 2018

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NOTÍCIAS - POLÍTICA FLORESTAL

Fonte: Adaptado de Notícias Agrícola e Governo FederalDisponível em: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/codigo-florestal/207175-o-car-cadastro-ambiental-rural-sera-exigido-por-ban-cos-a-partir-de-junho.html#.WnpP8qinFPY e http://www.car.gov.br/#/sobre Acesso em: Fevereiro de 2018

A partir de Julho de 2018, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) será item obrigatório a produtores que desejam contrair crédito

rural o� cial

A partir de 1o de junho de 2018, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) passará a ser item obrigatório para liberação de empréstimos e financiamentos a produtores rurais. A Resolução 4.625/2018 afirma que o prazo para cadastramento dos produtores foi prorrogado para o dia 31 de maio deste ano.

O Cadastro Ambiental Rural, de acordo com Francisco de Godoy Bueno, professor e pes-quisador da Universidade de São Paulo, é uma importante ferramenta para dar transparência ao uso do território brasileiro. O CAR consta do novo Código Florestal. Segundo o Governo Federal, trata-se de um registro obrigatório em âmbito nacional de imóveis rurais e que tem o objetivo de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais referentes às Áreas de Pre-servação Permanente - APP, de uso restrito, de Reserva Legal, de remanescentes de florestas na-turais e demais formas de vegetação nativa, e das áreas consolidadas, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.