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Revista Suma Economica - Setembro 2019 Edição: 496 I SSN 0100-8595 SETEMBRO DE 2019 NESTE MÊS Edição especial: SETOR ENERGÉTICO BRASILEIRO

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Revista Suma Economica - Setembro 2019

Edição: 496

ISSN

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SETEMBRO DE 2019

NESTE MÊSEdição especial:

SETORENERGÉTICOBRASILEIRO

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Revista Suma Economica - Setembro 2019

Seja nosso parceiro eme participe de nossos 2019Estudos Setoriais

Periodicamente publicamos estudos setoriais abrangendo os mais importantes setores da economia. A série Estudo Setorial da Suma Economica existe desde 1990. O objetivo dessas edições especiais é analisar em profundidade o desempenho e a tendência de setores que se destacam na economia.

A circulação dos Estudos Setoriais tem variado entre 55.000 e 60.000 exemplares. Além disso, cada patrocinador recebe um número adicional de exemplares, negociado caso a caso, nunca inferior a 100 exemplares. Além do anúncio em página simples, a empresa terá direito a duas paginas editoriais em nossas edições especiais.

Envie um email para:[email protected],que entraremos em contato.

Visite nosso site:sumaeconomica.com.br

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3Revista Suma Economica - Setembro 2019

Boas Novas!O Estado da Economia

Os últimos indicadores do IBGE sobre o aumento do PIB e do emprego mostram que a economia começa a se recuperar.

O PIB cresceu 1,0% em média móvel de doze meses. Pouco em relação à arrancada que é necessária na economia, mas venceu a inércia recessiva e indica um segundo semestre melhor.

Em relação ao emprego, no último trimestre 1,2 milhão de pessoas se incluíram no mercado. Seja em empregos formais, informais ou em trabalhos por conta própria. Se for mantida esta tendência, como tudo indica, em doze meses haverá mais cinco milhões de pessoas ativas na economia.

Aparentemente, a sociedade está tomando consciência de que não dá mais para esperar pelo assistencialismo do Estado e está se movendo. E movimento é riqueza, renda, consumo e novos investimentos.

Quanto aos investimentos públicos, em 2020 haverá o menor valor de recursos públicos em novas inversões, o que leva a uma conclusão óbvia e importante:

- se os recursos públicos serão mínimos, a única alternativa para a economia crescer é com investimentos privados e o capital privado só vai investir se as taxas de juros estiverem baixas e houver ampla disponibilidade de capital.

Partindo desta situação, a única alternativa para um crescimento acelerado passa por juros para as empresas muito mais baixos do que os atuais. E, em particular, para as pequenas e médias, que não tem acesso ao mercado de capitais ou a empréstimos externos. Estas firmas são a espinha dorsal da economia em qualquer parte do mundo. E, no Brasil, estão agonizantes, após anos de recessão, burocracia, impostos e falta de capital.

Consequentemente, com o Estado investindo o mínimo, o espaço terá que ser ocupado. E, quanto mais rápido as empresas privadas o ocuparem, mais acelerado será o crescimento. Para isto, terá que ser resolvido o problema do Capital. E o único caminho é o aumento da liquidez, com uma forte injeção de dinheiro na economia, que gere capital de giro e recursos para investimento nas firmas de menor porte a um custo civilizado.

Quanto às multinacionais e às grandes empresas brasileiras, estas já possuem suficiente acesso ao mercado de capitais, fornecedores e bancos internacionais, a um custo muito atraente.

PIB do último trimestre e tendências

O fato mais importante, na última divulgação do PIB, foi a arrancada na Indústria, que cresceu 0,7% no trimestre. Pode parecer pouco, mas é a primeira vez, em mais de 25 anos, que o setor cresce mais do que dobro da atividade de Serviços - que no período obteve uma expansão de apenas 0,3%.

O crescimento se deve, sobretudo, à Indústria de Transformação e à

Construção. Com destaque para a segunda, que cresceu 2% no segundo trimestre, alavancada pelo segmento habitacional, onde o cenário de juros baixos estimulou as famílias a comprarem imóveis.

Outro destaque importante foi o aumento dos investimentos. Mesmo com “ruídos políticos” e incertezas sobre a finalização da reforma da previdência, o setor privado voltou a investir.

Economia internacional

No mercado interno, o ambiente é muito favorável às empresas brasileiras. Por outro lado, no exterior, os riscos são crescentes e o PIB mundial está desacelerando, embora ainda seja alto em termos históricos. Por outro lado, o comércio internacional está encolhendo, o que é um mau presságio.

A principal incerteza está nas relações entre EUA e China. Se as duas maiores economias do mundo acirrarem o conflito, pode começar a ruir a cuidadosa, trabalhosa e bem sucedida política de abertura de mercados, orquestrada e comandada pelos americanos desde o fim da Segunda Grande Guerra. A probabilidade do rompimento pode ser pequena, mas, se ocorrer, terá consequências imprevisíveis.

Outro conflito, menor, mas com forte impacto nos próximos meses, será à saída do Reino Unido do Mercado Comum Europeu. Um jogo de soma negativa onde todos perdem - Reino Unido e Europa Continental.

Ao mesmo tempo, na América Latina, o risco de um novo governo peronista na Argentina torna incerto e turbulento o futuro próximo do MERCOSUL. Um mercado complicado. Mas, se for desarticulado causará mais prejuízos do que benefícios, pelo menos no curto prazo.

Considerando o atual ambiente político e econômico, as principais tendências que terão impacto sobre os seus investimentos e negócios são as seguintes:

PIB mundial crescendo entre 2,9% e 3,2% no ano de 2019. Comércio internacional encolhendo.

PIB brasileiro crescendo entre 1,3% e 1,5% no ano. Juros básicos em 5,5% no fim do ano, tendendo aos 5% por ano. Aumento na demanda e nos preços dos imóveis e demais ativos,

gerados pela queda nos juros, maior ocupação da força de trabalho e expectativa favorável em relação ao futuro da economia.

O preço das ações já antecipou os juros baixos e o melhor ambiente econômico doméstico. Nos próximos meses os direcionadores de preços serão os resultados das empresas e o comportamento da economia mundial.

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4 Revista Suma Economica - Setembro 2019

DIRETOR: Alexis Cavicchini - [email protected]

BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - [email protected]

COLABORAÇÃO:Alexis Cavichini FilhoJorge Clapp

TRADUÇÃO:Melanie SiqueiraFernando Mello

PROJETO GRÁFICO:Raphael Corrêa - [email protected]

DIAGRAMAÇÃO:Raphael Corrêa

DIRETORIA COMERCIAL:Salete Gondim - [email protected]

ATENDIMENTO:[email protected]

WEB DESIGNER/INTERNET:Alessandra Moura - [email protected]

CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE:(0xx21) 2501-2001www.sumaeconomica.com.br

CIRCULAÇÃO:Eliane Cabral

RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 - Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648

TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.

FOTO CAPA: A Nona Onda, Ivan Aivazovskii., 1850. Oleo sobre tela. Museu Russo, Russia. Visão parcial.

ÍndiceBoas Novas!

O ESTADO DAECONOMIA03

PRINCIPAIS INDICADORES08

BRIEFINGS06

Recuperação em marcha

ANÁLISE DE CONJUNTURA16

Good news!

THE STATE OF THE ECONOMY05

EVOLUÇÃO E PREVISÕES12

Estamos em uma nova era de juros baixos?

TAXA DE JUROS18

Bolsa cai com temores em relação à economia internacional

AÇÕES20

Multimercados iniciam bem o semestre

FUNDOS DE INVESTIMENTO22

Trativas

CÂMBIO &COMÉRCIO EXTERIOR31

Dia dos pais aquecido

VENDAS DO COMÉRCIO24

Melhora da estimativa

PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA34

Prêmios e contribuições reagiram

SEGUROS23

Alerta em alta

ECONOMIA INTERNACIONAL33

Estoques altos

PRODUÇÃO INDUSTRIAL26

ATUALIZAÇÃODE ATIVOS36

ESTATÍSTICA38

SETEMBRO 2019Edição: 496

ISSN

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SETEMBRO DE 2019

NESTE MÊSEdição especial:

SETORENERGÉTICOBRASILEIRO

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A revista SUMA ECONOMICA é uma publicaçãomensal da COP EDITORA LTDA.

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5Revista Suma Economica - Setembro 2019

Good news!The State of Economy

The latest IBGE indicators on GDP and employment growth show that the economy is beginning to recover.

GDP grew by 1.0% in a twelve-month moving average. A small growth compared to the boost that is needed in the economy, but has overcome the recessive inertia and indicates a better second half.

In relation to employment, in the last quarter, 1.2 million people were included in the job market. Whether in formal, informal jobs or self-employment. If this trend is maintained, it seems that in twelve months there will be another five million active people in the economy.

Apparently, society is becoming aware that it can no longer wait for state welfare and is moving. And movement is wealth, income, consumption and new investments.

About public investment, in 2020 there will be the lowest value of public resources in further investment, leading to an obvious and important conclusion:

- If public resources will be minimal, the only alternative for the economy to grow is with private investments, and private capital will only invest if interest rates are low and capital is widely available.

From this situation, the only alternative to accelerated growth is interest rates for companies much lower than current ones. And in particular for small and medium-sized companies, which do not have access to the capital markets or external loans. These firms are the backbone of the economy anywhere in the world. And in Brazil, they are dying after years of recession, bureaucracy, taxes and lack of capital.

Consequently, with the state investing the least, the space will have to be occupied. And the faster private companies take it up, the faster it will grow. For this, the problem of capital must be solved. And the only way is to increase liquidity, with a strong cash injection into the economy, which generates floating capital and investment resources for smaller firms at a civilized cost.

As for multinationals and large Brazilian companies, they already have sufficient access to the capital markets, suppliers and international banks, at a very attractive cost.

Last quarter gdp and trends

The most important fact, in the latest GDP release, was the sprint in the Industry, which grew 0.7% in the quarter. It may seem little, but it is the first time in over 25 years that the sector has grown more than twice as much as Services - which in the period grew by only 0.3%.

The growth is mainly due to the Manufacturing Industry and Construction. Highlighting the second, which grew 2% in the second

quarter, leveraged by the housing segment, where the low interest scenario encouraged families to buy properties.

Another important highlight was the increase in investments. Even with “political noise” and uncertainties about the completion of social security reform, the private sector has returned to investing.

International economy

In the domestic market, the environment is very favorable to Brazilian companies. On the other hand, overseas risks are increasing and world GDP is slowing, although still high in historical terms. On the other hand, international trade is shrinking, which is a bad omen.

The main uncertainty lies in US-China relations. If the world's two largest economies escalate the conflict, the careful, laborious and successful market-opening policy orchestrated and commanded by the Americans since the end of World War II could begin to crumble. The likelihood of disruption may be small, but if it does, it will have unpredictable consequences.

Another minor conflict, but with a strong impact in the coming months, will be the departure of United Kingdom from the European Common Market. A negative sum game where everyone loses – both UK and Continental Europe.

At the same time, in Latin America, the risk of a new Peronist government in Argentina makes MERCOSUR's near future uncertain and turbulent. A complicated market. But if it is disjointed it will do more harm than good, at least in the short term.

Given the current political and economic environment, the key trends that will impact your investments and business are as follows:

World GDP growing between 2.9% and 3.2% in 2019, International trade shrinking.

Brazilian GDP growing between 1.3% and 1.5% in the year. Basic interest at 5.5% at year end, tending to 5% per year. Increased demand and prices of properties and other

assets, generated by falling interest rates, higher occupancy of the workforce and favorable expectations regarding the future of the economy.

The stock price has already anticipated low interest rates and the best domestic economic environment. In the coming months the price drivers will be the results of companies and the behavior of the world economy

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6 Revista Suma Economica - Setembro 2019

Expectativas frustradas para frigoríficos

Volume do setor de serviços Produção de máquinas agrícolas

Japão reduz projeções

Briefings

No final de julho, a China havia anunciou a abertura para o mercado de lácteos brasileiro com a habilitação de 24 estabelecimentos e perspectiva de faturamento de US$ 4,5 milhões. O país asiático é o maior exportador de lácteos no mundo.

Na esteira desta aprovação importante para o mercado nacional, existia uma expectativa otimista no mercado de carnes de que mais frigoríficos brasileiros pudessem ser habilitados para exportar para a China. Porém, pelo menos no curtíssimo prazo, esta expectativa foi frustrada pelo desencontro de agenda entre autoridades chinesas e do ministério da Agricultura, que ocorreria em agosto.

Com isso, o assunto deverá ser tratado quando da viagem oficial do governo brasileiro à China neste mês de setembro, quando não havia previsão de que uma comitiva do Ministério da Agricultura fizesse parte, mas diante da circunstância, seria importante este encontro nessa oportunidade.

Em julho, a produção nacional de máquinas agrícolas atingiu 6,194 mil unidades, queda de 8,1% frente ao registrado no mesmo mês do ano passado, e alta de 40,2% na comparação com junho deste ano. Deste total, 4,482 mil são tratores de rodas. Segundo a Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), uma demora na liberação da linha de crédito para pequenos e médios produtores nos meses anteriores ao Plano Safra atual prejudicou as vendas pois foram uns três meses de crédito escasso. Além disso, o setor sucroalcooleiro registrou uma demanda menor.

No acumulado entre janeiro e julho, o total da produção de máquinas agrícolas ficou em 30,918 mil unidades, retração de 8,1% frente ao acumulado do mesmo período do ano passado. Foram produzidos 20,576 tratores de rodas até julho.

As vendas no mercado interno de julho atingiram 3,924 mil unidades, queda de 9,4% na comparação com junho e de 17,2% frente ao mesmo mês do ano passado. Foram 3,897 mil máquinas de fabricação nacional e 27 importadas. O resultado acumulado do ano até julho apontou queda de 3,4% nas vendas internas, atingindo 23,754 mil unidades, discriminadas em 23,611 mil nacionais e 143 importadas.

As exportações foram de 1,438 mil unidades em julho deste ano, 60,1% acima do registrado em julho e 18,1% superior ao apresentado no mesmo mês de 2018. Entre janeiro e julho foram 7,511 mil unidades embarcadas, alta de 1,3%. As vendas externas renderam US$ 1,739 bilhão nos sete primeiros meses do ano. As perspectivas de o mercado chinês fazer acordos agrícolas com os argentinos podem estimular a venda de máquinas para nosso vizinho e fomentar as nossas exportações, que no momento, são “sustentadas pelas demandas chilenas, mexicanas e peruanas.

De acordo com o IBGE, o volume do setor de serviços apresentou queda de 3,6% em junho deste ano na comparação com o mesmo mês de 2018, voltando à trajetória de desaceleração. Frente ao mês de maio houve estabilidade. No acumulado em 12 meses, o setor de serviços fechou com uma queda de 1,0%. Nos primeiros seis meses do ano, alta de 0,6%, com o acumulado em 12 meses fechando em 0,7%.

Em receita, alta de 0,4% frente ao mês de junho de 2018, com o resultado acumulado em 12 meses ficando em 4,1% e entre janeiro e junho em 4,3%. Frente ao registrado em maio houve queda de 1,1%.

O destaque no volume de serviços frente ao mês de junho de 2018 ficou para Serviços de Alojamento e Alimentação, com alta de 6,4%. A maior queda foi para Transporte Aéreo (-18,3%). Na comparação com maio, as maiores altas foram em Transporte Terrestre, Serviços de Alojamento e Alimentação e Serviços Técnico-Profissionais, com aceleração de 0,3%. A principal queda foi em Tecnologia da Informação. Nos primeiros seis meses do ano, Serviços de Tecnologia da Informação cresceu 13,1%, sendo o principal destaque. O ramo manteve-se líder em médias móveis de 12 meses.

Por estado, frente ao mês de junho de 2018, 20 dos 27 tiveram queda, com a principal influência positiva vindo de Pernambuco e do Amazonas. A maior influência negativa veio do Rio de Janeiro. Na comparação com maio, 19 dos 27 estados tiveram aceleração, sendo São Paulo a principal influência negativa junto com o Rio de Janeiro. No ano, oito das 27 unidades da federação registraram alta, com destaque positivo para São Paulo e Santa Catarina e negativo para o Rio de Janeiro.

O governo japonês reduziu a sua projeção de crescimento para o período (ano fiscal) de 12 meses que se encerra em março de 2020, estimando agora uma alta de apenas 0,9%.

No inicio do ano a previsão era de uma aceleração de 1,3%, estimativa, esta agora frustrada pelo cenário adverso global que se desenhou após, sobretudo, a turbulência comercial entre EUA e China.

As exportações, nesta conjuntura, têm expectativa de crescer apenas 0,5%, ante uma projeção inicial de uma alta de 3,0%. Só em junho, a queda foi de 6,7% anual, sendo o sétimo mês seguido de desaceleração. A questão principal tem sido a redução da demanda chinesa.

A situação das exportações japonesas podem ainda piorar ainda mais após o imbróglio envolvendo a Coreia do Sul. Recentemente, os coreanos retiraram os japoneses de uma lista de países com tratamento comercial preferencial, ao que parece em resposta a uma ação comercial restritiva em sentido reverso.

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7Revista Suma Economica - Setembro 2019https://www.caelicursos.com/courses/curso-online-de-incorporacao-de-imoveis

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0,2 0,2 0,3

-0,8 -1,3

0,1

-0,2-0,6-0,3

-1,8

0,7

O N D J JF M MA AS

J F M A M JJ

J J JF

S O N D

2.2382.254 2.270 2.285 2.289 2.2862.2902.291 2.295

2.2302.222

M MAS O N D

11,6 11,611,711,9 11,812,0 12,0

12,312,412,7

12,5

Na comparação com o mês anterior, em %

Em %

Média trimestral em trimestres móveis, em R$

Média trimestral em trimestres móveis, em %

DESEMPENHO NA INDÚSTRIA | PERFORMANCE OF THE INDUSTRY

VENDAS NO VAREJO | RETAIL SALES BEHAVIOUR

RENDIMENTO MÉDIO MENSAL | AVERAGE INCOME IN REAL TERMS

TAXA DE DESOCUPAÇÃO | UNEMPLOYMENTPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

J JF M MA AS O N D

0,6

4,1 3,9

0,11,9 1,9 1,7 1,0

-0,3

4,4

Principais IndicadoresMain Index

A taxa de desemprego (PNAD Contínua) medida pelo IBGE ficou em 11,8% no trimestre móvel fechado em julho, mantendo a trajetória de queda. A população desocupada ficou em 12,6 milhões, um pouco abaixo da registrada na pesquisa anterior.

The unemployment rate (PNAD Continuous) measured by the IBGE stood at 11,8% in the mobile quarter closed in July, keeping the fall trajectory. Unemployed population stood at 12.6 million, slightly below compared to the last survey.

O rendimento médio nominal do trabalhador medido pela PNAD Contínua chegou a R$ 2.286,00 no trimestre móvel mai-jun-jul, um pouco abaixo do registrado no trimestre móvel anterior. A população ocupada ficou em 93,6 milhões no período, alta de 2,4% frente ao mesmo trimestre móvel há 1 ano.

The average nominal income of the worker measured by the Continuous PNAD, reached R$ 2,286.00 in the mobile quarter May-Jun-Jul, slightly below that was registered in the previous quarter. The employed population stood 93.6 million in the period, an increase of 2.4% compared to the same mobile quarter a year ago.

Em junho deste ano, as vendas do comércio caíram 0,3% na comparação com o mesmo mês de 2018. O resultado foi influenciado, sobretudo, pela queda de 1,1% no ramo de Tecidos, Vestuários e Calçados, além de uma retração de 6,5% em Móveis e Eletrodomésticos.

This June, retail sales fell 0.3% compared to the same month of 2018. The result was mainly influenced by the 1.1% drop in the Textiles, Clothing and Footwear business, as well as a contraction 6.5% in Furniture and Appliances.

A produção industrial brasileira caiu 5,9% em junho deste ano na comparação com o mesmo mês de 2018. Por categorias, todas registraram retração, destaque negativo para Bens Intermediários (-6,4%).

The Brazilian industrial production decreased by 5.9% this June compared with the same month of 2018. By categories, all registered retraction, negative highlight for Intermediate Goods (-6.4%).

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Em R$ milhões

em US$ milhões

Acumulada em 12 meses, em US$ milhões

Mês a mês, em US$ milhões

DESEMPENHO PRIMÁRIO DO GOVERNO | PRIMARY GOVERNMENT RESULT

RESERVAS INTERNACIONAIS | INTERNATIONAL RESERVES

TRANSAÇÕES CORRENTES | CURRENT TRANSACTIONS

INVESTIMENTO DIRETO NO PAÍS | DIRECT INVESTMENT IN THE COUNTRYPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

N D J F M A M J J

379.722374.715

376.984 378.448

O

380.290

384,165 385.730383.799386.162 388.092

-22.979

9.451

-16.206

-31.784-18.274

-21.108

-14.740

-11.481

-5.995

30.238

6.537

J J JF M MAS O N D

7.829

10.382 10.2748.950

8.400

6.846 6.957

2.190

7.0707.658

5.866

S O N D J J JF M A M

Principais IndicadoresMain Index

-30.000

-10.000

-20.000

00.000

10.000

J J JF M MAS O N D

-24.392

O IDP de julho de 2019 ficou em US$ 7,658 bilhões, levando o resultado em doze meses para US$ 94,892 bilhões ou 5,09% do PIB. Nos sete primeiros meses de 2019, o IDP ficou em US$ 44,996 bilhões.

The IDP in July of 2019 stayed in US$ 7.658 billion, reaching US$ 94.892 billion in 12 months or 5.09% of the GDP. In the first seven months of the year, de IDP stayed in US$ 44.996 billion.

Em julho, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 9,035 bilhões. Em 12 meses o déficit ficou em US$ 24,392 bilhões, ou - 1,31% do PIB. Nos primeiros sete meses, o saldo negativo foi de US$ 21,683 bilhões.

In July, the current transactions obtained a deficit of US$ 9.035 billion. In 12 months the deficit stayed in US$ 24.392 billion, or – 1.31% of the GDP. In the first seven months of the year, o deficit was US$ 21.683 billion.

As reservas internacionais voltaram à trajetória de queda em julho, ficando em US$ 385,730 bilhões. As reservas em divisas conversíveis ficaram em US$ 372,627 bilhões.

Brazilian international reserves came back to the downward trajectory in July, staying at US$ 385.730 billion. The reserves in foreign currencies reached US$ 372.627 billion.

O Governo Central apresentou déficit primário de R$ 5,995 bilhões em julho. O resultado em 12 meses aponta um déficit de R$ 118,5 bilhões ou -1,66% do PIB. Nos primeiros sete meses do ano o déficit foi de R$ 35,249 bilhões.

The Central Government showed a primary deficit of R$ 5.995 billion in July. The result in 12 months showed a deficit of R$ 118.5 billion, or -1.66% of GDP. In the first seven months of 2019, was registered R$ 35.249 billion deficit.

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0,890,88 0,80

1,260,92

0,45

0,40

-0,67-0,49

-1,08

0,01

M MA AO N D J J JF

Acumulada em 12 meses, em %

M4

Fechamento do mês

Em %

VARIAÇÃO DA SELIC ANUAL | VARIATION OF THE ANNUAL SELIC

MEIOS DE PAGAMENTO | BROAD MONEY

EVOLUÇÃO DA BOVESPA | STOCK MARKET

INFLAÇÃO | INFLATIONPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

Principais IndicadoresMain Index

06

08

07

09

10

M A AMO N D J J JF

6,00

J J JF M MAS N D

6.300

6.700

6.500

6.900

7.1006.922

O

79.000

84.000

94.000

89.000

99.000

104.000

O N D J J JF M A AM

101.134

O IGP-M de agosto fechou em -0,67%, com a continuidade do arrefecimento dos preços no atacado, sobretudo em alguns bens finais como alimentos in natura. Nos primeiros oito meses do ano, o IGP-M registrou alta de 4,09%. Em 12 meses, alta de 4,96%.

July's IGP-M closed at -0.67%, as wholesale prices continue to decrease, especially in some finished goods such as fresh foods. In the first eight months of the year, the IGP-M increased 4.09%. In 12 months, high of 4.96%.

Em agosto, o Ibovespa apresentou um movimento de baixa por conta de diversos temores. A bolsa fechou precificada aos 101.134 pontos, o que representou uma variação negativa de 0,67% em relação ao mês anterior.

In August, the Ibovespa moved lower due to several fears. A stock market preceded by 101,134 points, a negative change of 0.67% from the previous month.

Em julho, os meios de pagamento ampliados no Brasil chegaram a R$ 6,922 trilhões, com importante influência das operações compromissadas com títulos federais e das cotas de fundos monetários.

In July, the expanded means of payment in Brazil reached R$ 6.922 trillion, with important influence of federal securities buyback operations and monetary fund quotas.

A expectativa por mais um corte na Selic é grande, sobretudo após o conteúdo da ata do Comitê de Política Monetária quando da decisão pela redução para 6,0% ao ano. O Copom vê o cenário inflacionário dentro da meta, o que corrobora a tendência de queda.

The expectation for another cut in Selic is high, especially after the content of the Minutes of the Monetary Policy Committee when the decision to reduce to 6.0% per year. The Copom sees the inflationary scenario within the target, which corroborates the downward trend.19

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10 Revista Suma Economica - Setembro 2019

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Em US$ cents/bushel

Em julho

Em julho

Em US$ bilhões

COMMODITIES | AGRICULTURAL COMMODITIES

DÓLAR/REAL | PARITY US DOLLAR/REAL

EURO/DÓLAR | PARITY EURO/US DOLLAR

BALANÇA COMERCIAL | TRADE BALANCEPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

Principais IndicadoresMain Index

300

800

550

1050

1300Soja | Soy Trigo | Wheat

O N D J J JF M MA A

854,09

475,41

3,903,954,004,054,104,15

4,20

3,853,80

1

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2

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5

5

22

22

6

6

23

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7

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30

21

21

1,13

1,12

1,11

1,10

1,09

1,08

250

190

160

210

230

Exportações Importações

M A AMO N D J J JF

230.222

177.095

Em agosto, as exportações brasileiras alcançaram US$ 18.853 bilhões, enquanto as importações chegaram a US$ 15.569 bilhões, levando a um saldo comercial de US$ 3,284 bilhões.

In August, Brazilian exports reached US$ 18.853 billion, while as imports reached US$ 15.569 billion, leading to a trade balance of US$ 3.284 billion.

Em agosto, o mercado internacional foi bastante agitado, sobretudo, com a questão do Brexit, do conflito comercial EUA x China. O euro iniciou a US$ 1,106, chegou a ter uma ligeira valorização durante o mês, indo a US$ 1,122. Porém, o mercado agitado levou a moeda norte-americana a se recuperar, com o euro fechando a US$ 1,099.

In August, the international market was very agitated, therefore, by the issue of Brexit, the US-China trade conflict. The euro started at US$ 1.106, rising slightly during the month to US$ 1.122. However, the hectic market led the US currency to rebound, with the euro closing at US$ 1.099.

Após iniciar a R$ 3,83 o mês de agosto, o dólar continuou a sua escalada de valorização frente à moeda brasileira durante o restante do mês, com o governo brasileiro, pela primeira vez em dez anos, entrando no mercado à vista injetando dólares. A moeda norte-americana fechou em R$ 4,138.

After starting at R$ 3.83 in August, the dollar continued its appreciation climb against the Brazilian currency during the remainder of the month, with the Brazilian government for the first time in ten years entering the spot market injecting dollars.The US currency closed at R$ 4,138.

Em agosto, os preços médios das principais commodities agrícolas tanto em Chicago, quanto em Nova York, registraram queda em seus preços médios, muito em função de pesquisas sobre demanda e estoques de diversos cereais divulgadas durante o mês.

In August, average prices of major agricultural commodities in both Chicago and New York declined in their average prices, largely as a result of demand surveys and stocks of various cereals released during the month.

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11Revista Suma Economica - Setembro 2019

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12 Revista Suma Economica - Setembro 2019

PREVISÕES

TRPeríodo Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses AO ANO Índice No Mês 12 Meses

SELICIGP-M/FGV

IGP-M em %

TBF

DEZ/05 334,84 -0,01 1,20 804,50 1,41 18,38 18,00 223,35 0,23 2,84DEZ/06 347,73 0,32 3,83 919,90 0,96 14,34 13,25 227,90 0,15 2,04DEZ/07 374,66 1,76 7,75 1.025,63 0,82 11,49 11,25 231,23 0,06 1,46DEZ/08 411,40 -0,13 9,81 1.146,81 1,06 11,81 13,75 234,98 0,21 1,62DEZ/09 404,36 -0,26 -1,71 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 0,63DEZ/10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 0,69DEZ/11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 1,20DEZ/12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 0,29DEZ/13 538,23 0,60 5,51 1.774,71 0,72 7,57 10,00 242,10 0,05 0,19DEZ/14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 0,86DEZ/15 616,84 0,49 10,54 2.193,48 1,07 12,24 14,25 248,60 0,22 1,80DEZ/16 661,20 0,54 7,19 2.475,33 1,02 12,85 13,75 253,57 0,18 2,00DEZ/17 657,68 0,89 -0,53 2.696,77 0,47 8,95 7,00 255,07 0,00 0,59FEV/18 663,14 0,07 -0,42 2.724,34 0,50 8,14 6,75 255,07 0,00 0,39MAR/18 667,38 0,64 0,20 2.737,96 0,50 7,64 6,50 255,07 0,00 0,24ABR/18 671,19 0,57 1,90 2.750,56 0,46 7,37 6,50 255,07 0,00 0,24MAI/18 680,45 1,38 4,27 2.763,49 0,47 6,97 6,50 255,07 0,00 0,16JUN/18 693,17 1,87 6,94 2.776,75 0,48 6,72 6,50 255,07 0,00 0,11JUL/18 696,71 0,51 8,26 2.790,91 0,51 6,45 6,50 255,07 0,00 0,05AGO/18 701,59 0,70 8,91 2.805,70 0,53 6,25 6,50 255,07 0,00 0,00SET/18 712,25 1,52 10,05 2.818,05 0,44 6,14 6,50 255,07 0,00 0,00OUT/18 718,59 0,89 10,81 2.832,42 0,51 6,05 6,50 255,07 0,00 0,00NOV/18 715,07 -0,49 9,69 2.845,45 0,46 6,01 6,50 255,07 0,00 0,00DEZ/18 707,35 -1,08 7,55 2.858,54 0,46 6,00 6,50 255,07 0,00 0,00JAN/19 707,42 0,01 6,75 2.872,83 0,50 5,98 6,50 255,07 0,00 0,00FEV/19 713,64 0,88 7,62 2.886,05 0,46 5,94 6,50 255,07 0,00 0,00MAR/19 722,63 1,26 8,28 2.898,75 0,44 5,87 6,50 255,07 0,00 0,00ABR/19 729,28 0,92 8,66 2.912,37 0,47 5,88 6,50 255,07 0,00 0,00MAI/19 732,56 0,45 7,66 2.925,77 0,46 5,87 6,50 255,07 0,00 0,00JUN/19 738,42 0,80 6,53 2.938,64 0,44 5,83 6,50 255,07 0,00 0,00AGO/19 736,41 -0,67 4,96 2.967,80 0,47 5,78 6,00 255,07 0,00 0,00

SET/19 737,51 0,15 3,55 2.981,46 0,46 5,80 5,50 255,07 0,00 0,00OUT/19 740,10 0,35 2,99 2.995,17 0,46 5,75 5,50 255,07 0,00 0,00NOV/19 742,32 0,30 3,81 3.008,65 0,45 5,74 5,25 255,07 0,00 0,00DEZ/19 744,17 0,25 5,21 3.022,49 0,46 5,74 5,00 255,07 0,00 0,00JAN/20 747,15 0,40 5,62 3.036,09 0,45 5,68 5,00 255,07 0,00 0,00FEV/20 749,39 0,30 5,01 3.050,06 0,46 5,68 5,00 255,07 0,00 0,00MAR/20 752,01 0,35 4,07 3.063,78 0,45 5,69 5,00 255,07 0,00 0,00ABR/20 755,02 0,40 3,53 3.077,88 0,46 5,68 5,00 255,07 0,00 0,00MAI/20 757,66 0,35 3,43 3.091,73 0,45 5,67 5,00 255,07 0,00 0,00JUN/20 760,69 0,40 3,02 3.105,33 0,44 5,67 5,00 255,07 0,00 0,00JUL/20 762,98 0,30 2,91 3.119,30 0,45 5,60 5,00 255,07 0,00 0,00AGO/20 765,65 0,35 3,97 3.133,65 0,46 5,59 5,00 255,07 0,00 0,00

F M MA AA S O N D J J J18

0,70

1,52

0,89 0,88 0,88

0,40

-0,67

1,260,92

0,45

-0,49-1,08

0,01

Evolução e Previsões - InflaçãoProgression & Previsions - Inflation

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13Revista Suma Economica - Setembro 2019

DÓLAR x EURO em R$/US$ e R$/Euro

Evolução e Previsões - CâmbioProgression & Previsions - Exchange Rates

Período Valor Final No Mês No Ano 12 Meses Valor Final No Mês No Ano 12 Meses Valor Final No Mês 12 Meses Ágio

US$ - MÉDIO US$ - PARALELOUS$ - OFICIAL

DEZ/06 2,138 -1,42 -8,67 -8,67 2,150 0,09 -5,91 -5,91 2,300 -4,17 -9,09 7,57DEZ/07 1,771 -0,73 -17,17 -17,17 1,786 0,90 -16,93 -16,93 2,000 0,00 -13,04 12,91DEZ/08 2,337 0,17 31,96 31,96 2,394 5,69 34,04 34,04 2,500 11,11 25,00 6,97DEZ/09 1,741 -0,51 -25,50 -25,50 1,750 0,81 -26,90 -26,90 1,860 0,54 -25,60 6,82DEZ/10 1,666 -2,91 -4,31 -4,31 1,693 -1,17 -3,26 -3,26 1,820 0,00 -2,15 9,24DEZ/11 1,876 3,59 12,61 12,61 1,837 2,62 8,51 8,51 2,030 5,18 11,54 8,22DEZ/12 2,043 -3,04 8,90 8,90 2,078 0,48 13,12 13,12 2,180 -3,54 7,39 6,70DEZ/13 2,343 0,77 14,68 14,68 2,345 2,18 12,85 12,85 2,520 1,20 15,6 7,55DEZ/14 2,656 3,75 13,36 13,36 2,639 3,57 12,54 12,54 2,860 4,00 13,49 7,68DEZ/15 3,905 1,40 47,03 47,03 3,871 2,51 46,68 46,68 4,160 2,46 45,45 6,53DEZ/16 3,259 -4,06 -16,54 -16,54 3,352 0,30 -13,41 -13,41 3,410 -4,21 -18,03 4,63DEZ/17 3,308 1,41 1,50 1,50 3,292 1,01 -1,79 -1,79 3,480 2,35 2,05 5,20FEV/18 3,245 2,62 -1,90 4,71 3,241 0,93 -1,55 4,41 3,370 1,51 4,01 3,85MAR/18 3,324 2,43 0,48 4,92 3,279 1,17 -0,39 4,83 3,460 2,67 4,85 4,09ABR/18 3,481 4,72 5,23 8,85 3,407 3,90 3,49 8,64 3,630 4,91 11,01 4,28MAI/18 3,737 7,35 12,97 15,20 3,636 6,72 10,45 13,31 3,880 6,89 12,46 3,82JUN/18 3,856 3,18 16,57 16,57 3,773 3,77 14,61 14,51 4,030 3,87 16,47 4,51 JUL/18 3,755 -2,62 13,51 19,93 3,829 1,48 16,31 19,43 3,920 -2,73 18,43 4,39 AGO/18 4,135 10,12 25,00 31,39 3,930 2,64 19,38 24,72 4,270 8,93 28,61 3,26SET/18 4,004 -3,17 21,04 26,39 4,116 4,73 25,03 31,290 4,210 -1,41 26,05 5,14OUT/18 3,718 -7,14 12,39 13,46 3,758 -8,70 14,16 17,77 3,890 -7,60 14,75 4,63NOV/18 3,863 3,90 16,78 18,420 3,787 0,77 15,04 16,20 4,070 4,63 19,71 5,30DEZ/18 3,874 0,28 17,11 17,11 3,885 2,59 18,01 18,01 4,060 -0,25 16,67 5,06JAN/19 3,652 -5,73 -5,73 15,50 3,742 -3,68 -3,68 16,54 3,810 -6,16 14,76 4,30FEV/19 3,738 2,35 -3,51 15,19 3,725 -0,45 -4,12 14,93 3,920 1,57 14,84 4,87MAR/19 3,897 4,25 0,59 17,24 3,846 3,25 2,78 17,29 4,070 3,83 17,63 4,44ABR/19 3,945 1,23 1,83 13,33 3,896 1,30 0,28 14,35 4,100 0,740 12,950 3,69 MAI/19 3,941 -0,10 1,73 5,46 4,001 2,69 2,99 10,04 4,080 -0,49 5,15 3,53 JUN/19 3,832 -2,76 -1,08 -0,60 3,859 -3,55 -0,67 2,28 4,020 -1,47 -0,25 4,90JUL/19 3,765 -1,75 -2,81 0,27 3,779 -2,07 -2,73 -1,31 3,970 -0,25 2,30 5,44AGO/19 4,138 9,91 6,81 0,07 4,020 6,38 3,47 2,29 4,340 9,32 1,64 4,88

SET/19 4,050 -2,13 4,54 1,15 4,080 1,49 5,02 -0,87 4,250 -2,07 0,95 5,00OUT/19 4,020 -0,74 3,77 8,12 4,030 -1,22 3,73 7,24 4,220 -0,71 8,48 5,00NOV/19 4,000 -0,50 3,25 3,55 4,010 -0,50 3,22 5,89 4,200 -0,47 3,19 5,00DEZ/19 3,970 -0,75 2,48 2,48 3,990 -0,50 2,70 2,70 4,170 -0,71 2,71 5,00JAN/20 3,950 -0,50 -0,50 8,16 3,960 -0,75 -0,75 5,83 4,150 -0,48 8,92 5,00FEV/20 3,930 -0,51 -1,01 5,14 3,940 -0,50 -1,25 5,77 4,130 -0,48 5,36 5,00MAR/20 3,940 0,25 -0,76 1,10 3,935 -0,13 -1,38 2,31 4,140 0,24 1,72 5,00ABR/20 3,960 0,51 -0,25 0,38 3,950 0,38 -0,25 1,39 4,160 0,48 1,46 5,00MAI/20 3,940 -0,50 -0,76 -0,03 3,950 0,00 -1,00 -1,27 4,140 -0,48 1,47 5,00JUN/20 3,920 -0,51 -1,26 2,30 3,930 -0,51 -1,50 1,84 4,120 -0,48 2,49 5,00JUL/20 3,900 -0,51 -1,76 3,59 3,910 -0,51 -2,01 3,47 4,090 -0,73 3,02 5,00AGO/20 3,880 -0,51 -2,27 -6,23 3,900 -0,25 -2,26 -2,99 4,070 -0,49 -6,22 5,00

PREVISÕES

4,20

4,00

3,80

3,90

4,10

4,30

4,40

4,50

4,70

4,60

DólarEuro4,548

Ago/2019

4,138

1 2 5 226 237 268 9 13 14 16 2712 2815 2919 20 3021

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14 Revista Suma Economica - Setembro 2019

IPCA em %

Período Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses

DIEESE IPC - FIPEINPC IPCA

DEZ/05 2.584,41 0,4 5,05 2.535,37 0,36 5,69 350,9 0,19 4,53 265,55 0,29 4,53DEZ/06 2.657,12 0,62 2,81 2.615,02 0,48 3,14 359,89 0,65 2,56 272,3 1,04 2,54DEZ/07 2.794,11 0,97 5,16 2.731,58 0,74 4,46 377,15 1,09 4,79 284,21 0,82 4,37DEZ/08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,9 400,83 0,1 6,28 301,75 0,16 6,17DEZ/09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 3,65DEZ/10 3.297,87 0,6 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 6,41DEZ/11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 5,80DEZ/12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 5,11DEZ/13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 3,89DEZ/14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 5,21DEZ/15 4.635,91 0,90 11,28 4.493,15 0,96 10,67 626,12 0,77 9,92 449,39 0,82 11,08DEZ/16 4.940,95 0,14 6,58 4.775,68 0,30 6,29 664,73 0,12 6,17 478,82 0,72 6,55DEZ/17 5.043,07 0,26 2,07 4.916,43 0,44 2,95 680,93 0,28 2,44 489,30 0,46 2,19FEV/18 5.063,77 0,18 1,81 4.946,47 0,32 2,84 687,75 0,05 2,54 489,93 -0,42 2,07MAR/18 5.067,32 0,07 1,56 4.950,92 0,09 2,68 687,95 0,03 2,56 489,93 0,00 1,93ABR/18 5.077,96 0,21 1,69 4.961,81 0,22 2,76 688,23 0,04 2,79 489,78 -0,03 1,28MAI/18 5.099,79 0,43 1,76 4.981,66 0,40 2,85 688,71 0,07 2,48 490,71 0,19 1,53JUN/18 5.172,72 1,43 3,53 5.044,43 1,26 4,39 698,21 1,38 4,22 495,67 1,01 2,50JUL/18 5.185,65 0,25 3,61 5.061,07 0,33 4,48 699,19 0,14 4,23 496,81 0,23 2,75AGO/18 5.185,65 0,00 3,64 5.056,52 -0,09 4,19 698,56 -0,09 4,14 498,84 0,41 3,07SET/18 5.201,21 0,30 3,97 5.080,79 0,48 4,53 702,40 0,55 4,51 500,79 0,39 3,45OUT/18 5.222,01 0,40 4,00 5.103,65 0,45 4,56 706,48 0,58 4,20 503,19 0,48 3,61NOV/18 5.208,96 -0,25 3,56 5.092,94 -0,21 4,05 708,74 0,32 4,37 503,95 0,15 3,47DEZ/18 5.216,25 0,14 3,43 5.100,58 0,15 3,75 707,25 -0,21 3,86 504,40 0,09 2,99JAN/19 5.235,03 0,36 3,57 5.116,90 0,32 3,78 710,29 0,43 3,33 507,33 0,58 3,12FEV/19 5.263,30 0,54 3,94 5.138,90 0,43 3,89 712,78 0,35 3,64 510,07 0,54 4,11MAR/19 5.303,83 0,77 4,67 5.177,44 0,75 4,58 716,63 0,54 4,17 512,67 0,51 4,64ABR/19 5.335,65 0,60 5,07 5.206,95 0,57 4,94 718,92 0,32 4,46 514,15 0,29 4,98 MAI/19 5.343,65 0,15 4,78 5.213,72 0,13 4,66 720,36 0,20 4,60 514,05 -0,02 4,76JUL/19 5.349,53 0,10 3,16 5.224,15 0,19 3,22 720,07 0,17 2,99 515,54 0,14 3,77 AGO/19 5.354,88 0,10 3,26 5.231,99 0,15 3,47 721,87 0,25 3,34 516,57 0,20 3,55SET/19 5.362,91 0,15 3,11 5.242,45 0,20 3,18 724,39 0,35 3,13 518,12 0,30 3,46OUT/19 5.373,64 0,20 2,90 5.252,94 0,20 2,93 726,57 0,30 2,84 519,42 0,25 3,22NOV/19 5.387,07 0,25 3,42 5.268,70 0,30 3,45 728,38 0,25 2,77 520,72 0,25 3,33DEZ/19 5.403,23 0,30 3,58 5.284,50 0,30 3,61 730,57 0,30 3,30 522,28 0,30 3,54JAN/20 5.422,15 0,35 3,57 5.303,00 0,35 3,64 732,76 0,30 3,16 524,11 0,35 3,31FEV/20 5.446,55 0,45 3,48 5.324,21 0,40 3,61 734,96 0,30 3,11 525,94 0,35 3,11MAR/20 5.462,88 0,30 3,00 5.342,84 0,35 3,19 737,53 0,35 2,92 527,52 0,30 2,90ABR/20 5.482,01 0,35 2,74 5.364,22 0,40 3,02 739,74 0,30 2,90 528,84 0,25 2,86MAI/20 5.495,71 0,25 2,85 5.380,31 0,30 3,20 742,33 0,35 3,05 530,16 0,25 3,13JUN/20 5.512,20 0,30 3,14 5.396,45 0,30 3,49 744,93 0,35 3,63 531,22 0,20 3,19JUL/20 5.523,22 0,20 3,25 5.409,94 0,25 3,56 747,17 0,30 3,76 532,28 0,20 3,25

PREVISÕES

J J F M A M J JA S O DN

0,33 0,32

-0,09 -0,21

0,48 0,45 0,43

0,75

0,57

0,15 0,13 0,010,19

Evolução e Previsões - InflaçãoProgression & Previsions - Inflation

IPCA - Geral 0,19 Habitação 1,20Alimentação 0,01Transportes -0,17Comunicação 0,57Saúde -0,20Vestuário -0,52Educação 0,04Despesas pessoais 0,44Artigosderesidência 0,29

Os reajustes por setores Jul./2019

18 19

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15Revista Suma Economica - Setembro 2019

IGP-DI em %

IPC - FGV INCC - FGVIGP - FGV IPA - FGV

Evolução e Previsões - InflaçãoProgression & Previsions - Inflation

Período Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses

PREVISÕES

DEZ/05 330,74 0,07 1,23 355,62 -0,14 -0,96 282,81 0,46 4,93 326,94 0,37 6,83DEZ/06 343,26 0,26 3,78 370,93 0,11 4,31 288,65 0,63 2,06 343,40 0,36 5,04DEZ/07 370,37 1,47 7,90 405,92 1,90 9,43 301,96 0,70 4,61 364,57 0,59 6,16DEZ/08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,80 0,17 11,86DEZ/09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 3,25DEZ/10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 7,77DEZ/11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 7,48DEZ/12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 7,32DEZ/13 531,17 0,68 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 8,09DEZ/14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 6,94DEZ/15 610,13 0,44 10,68 662,20 0,33 11,32 495,83 0,88 10,54 650,41 0,10 7,49DEZ/16 653,71 0,83 7,14 713,41 1,10 7,73 526,51 0,33 6,19 690,17 0,35 6,11DEZ/17 650,95 0,74 -0,42 695,45 1,07 -2,52 543,48 0,21 3,22 719,48 0,07 4,25FEV/18 655,73 0,15 -0,18 700,53 0,15 -2,02 548,16 0,17 3,08 722,64 0,13 3,60MAR/18 659,40 0,56 0,76 705,93 0,77 -0,49 549,09 0,17 2,77 724,38 0,24 3,69ABR/18 665,54 0,93 2,98 714,82 1,26 2,78 550,95 0,34 3,00 726,48 0,29 4,01MAI/18 676,45 1,64 5,20 731,62 2,35 6,36 553,21 0,41 2,88 728,15 0,23 3,60 JUN/18 686,46 1,48 7,79 743,84 1,67 9,82 559,80 1,19 4,44 735,21 0,97 3,64 JUL/18 689,48 0,44 8,59 747,71 0,52 11,14 560,75 0,17 4,22 739,70 0,61 3,96AGO/18 694,17 0,68 9,07 755,11 0,99 11,95 561,14 0,07 4,16 740,81 0,15 3,74SET/18 706,60 1,79 10,34 774,29 2,54 13,69 563,67 0,45 4,65 742,51 0,23 3,92OUT/18 708,43 0,26 10,51 775,61 0,17 13,91 566,37 0,48 4,81 745,11 0,35 3,96NOV/18 700,36 -1,14 8,39 762,42 -1,70 10,80 565,41 -0,17 4,25 746,08 0,13 3,77DEZ/18 697,21 -0,45 7,11 756,17 -0,82 8,73 567,05 0,29 4,34 747,05 0,13 3,83JAN/19 697,69 0,07 6,56 754,73 -0,19 7,90 570,28 0,57 4,21 750,71 0,49 4,02FEV/19 706,41 1,25 7,73 768,24 1,79 9,67 572,28 0,35 4,40 751,39 0,09 3,98MAR/19 713,97 1,07 8,28 778,61 1,35 10,30 576,00 0,65 4,90 753,71 0,31 4,05ABR/19 720,40 0,90 8,24 787,10 1,09 10,11 579,63 0,63 5,20 756,58 0,38 4,14 MAI/19 723,28 0,40 6,92 791,19 0,52 8,14 580,90 0,22 5,00 756,81 0,03 3,94 JUL/19 727,76 -0,01 5,55 796,00 -0,22 6,46 582,59 0,31 3,89 767,89 0,58 3,81 AGO/19 725,29 -0,34 4,48 790,03 -0,75 4,63 584,04 0,25 4,08 770,58 0,35 4,02SET/19 726,16 0,12 2,77 790,03 0,00 2,03 585,79 0,30 3,93 772,89 0,30 4,09OUT/19 728,92 0,38 2,89 793,19 0,40 2,27 587,84 0,35 3,79 775,60 0,35 4,09NOV/19 731,29 0,33 4,42 795,97 0,35 4,40 589,61 0,30 4,28 777,54 0,25 4,22DEZ/19 733,30 0,28 5,18 797,96 0,25 5,53 591,67 0,35 4,34 779,09 0,20 4,29JAN/20 736,12 0,39 5,51 801,15 0,40 6,15 594,04 0,40 4,17 781,04 0,25 4,04FEV/20 738,55 0,33 4,55 803,56 0,30 4,60 596,41 0,40 4,22 783,38 0,30 4,26MAR/20 741,14 0,35 3,80 806,37 0,35 3,56 598,50 0,35 3,91 786,12 0,35 4,30ABR/20 743,92 0,38 3,26 810,00 0,45 2,91 600,00 0,25 3,51 788,48 0,30 4,22MAI/20 746,48 0,34 3,21 813,24 0,40 2,79 601,50 0,25 3,55 790,85 0,30 4,50JUN/20 749,32 0,38 2,95 816,49 0,40 2,35 603,30 0,30 3,88 794,80 0,50 4,10JUL/20 751,72 0,32 3,29 818,94 0,30 2,88 605,41 0,35 3,92 797,58 0,35 3,87

F M MAJ A S O N D18

J19

J J

0,07-0,01

1,251,07 0,90

0,44 0,400,63

0,681,79

0,26

-1,14

-0,45

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16 Revista Suma Economica - Setembro 2019

Análise da ConjunturaConjuncture Analisys

Recuperação em marcha

PIB a preços de mercado

Frente ao trimestre anterior, em %PIB A PREÇOS DE MERCADO

0,4 R$ 1,780 trilhão

10

8

6

4

2

0

-2

-4

-6

1996

.I

1996

.IV

1997

.III

1998

.II

1999

.I

1999

.IV

2000

.III

2001

.II

2002

.I

2002

.IV

2003

.III

2004

.II

2005

.I

2006

.III

2007

.II

2008

.I

2008

.IV

2009

.III

2010

.II

2011.

I

2011.

IV

2012

.III

2013

.II

2014

.I

2014

.IV

2015

.III

2016

.II

2017

.I

2017

.IV

2018

.III

2005

.IV

2019

.II

7,5

3,1

-4,5

1,0

Acumulado em quatro trimestres, em %PIB A PREÇOS DE MERCADO

0,8

4,0

0,7

3,2

0,3

1,00,3

-1,0

-0,4

-1,6

0,6

3,0

0,4

2,0

0,2

1,0

0

0

-0,2

-1,0

-0,4

-2,0

-0,6

-3,0

Indústria

FBCF

Importa

ção

Consudo das

famílias

Consumo do

governo

Exportação

Serviços Agropecuária

ÓTICA DA PRODUÇÃO

ÓTICA DA DESPESA

O PIB brasileiro cresceu 1% no acumulado dos últimos doze meses, como mostra a figura de abertura desta análise. Uma recuperação pequena, quando se compara com a brutal recesssão que se instalou nos últimos anos do governo Dilma Rousseff. Aparentemente, nada a comemorar, exceto o fim da recessão.

Por outro lado, quando se analisa a expansão da economia no último trimestre a perspectiva muda. E isto pode ser observado nas medidas apresentadas nas figuras ao lado.

Como se pode observar, no gráfico com o título “Ótica da Produção”, no último trimestre a produção industrial cresceu 0,7% em relação ao trimestre anterior. Mais do que o dobro do setor de serviços, algo que não se observava faz muitos anos, mostrando que a indústria começa a recuperar o dinamismo.

A evolução da indústria só não foi maior devido a fortes perdas na indústria extrativa mineral, sobretudo devido à queda da barragem de Brumadinho e a outras perdas setoriais.

Em seguida, na figura com o título “Ótica da Despesa”, se observa que os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) apresentam o maior crescimento do período, enquanto a demanda do governo cai, abrindo espaço para a iniciativa privada.

O comportamento da economia no último trimestre mostra que começa a se firmar a confiança no atual governo por parte de empresários, executivos e investidores.

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17Revista Suma Economica - Setembro 2019

Análise da ConjunturaConjuncture Analisys

Fonte: IBGE

3,0

-0,3

-9,4

1,6

2,4 2,0

0,4 0,3

-0,1

2,72,1

1,6 1,0

Taxa (%) do primeiro trimestre de 2019 em relação ao mesmo trimestre do ano anteriorPIB E SUBSETORES (COM AJUSTE SAZONAL)

Eletricidade e gás, água, esgoto, ativ.

de gestão de resíduos

Adm., defesa, saúde e

educação públicas e

seguridade social

ComércioTransporte,

armazenagem e correio

Informação e comunicação AgropecuáriaConstrução

Ativ. financeiras, de seguros e serviços

relacionados

Ativ. Imobiliárias PIBInd. de

transformação Ind. extrativasOutras

atividades de serviços

A grande questão, no futuro próximo, é saber até que ponto a iniciativa privada consegue preencher o vazio que está sendo deixado pelo governo. E qual a velocidade na qual os bancos e o mercado de capitais serão capazes de prover recursos a baixo custo para uma economia que precisa ser competitiva.

Indústria de construção e investimentos

A figura acima apresenta os negócios que mais cresceram no último trimestre em relaçao ao mesmo trimestre do ano anterior. Neste gráfico, chamamos a atenção para o comportamtneo da Indústria de Construção e a sua “prima-irmã” do setor de serviços, que são as Atividades Imobiliárias. Perceba a forte expansão, que foi motivada, basicamente, por um só fator: a queda nos juros para os financiamentos de imóveis.

A construção é um importante alavancador do PIB, por ser a atidade industrial que mais demanda mão de obra urbana. E em termos de empregos totais, só perde para a agropecuária. Portanto, quando a construção civil cresce aumenta o nível de emprego e a massa salarial. A cada fim de semana, irriga de dinheiro o comércio.

Nos últimos anos, como a construção pesada (infraestrutura) praticamente parou. Primeiro com a Lava Jato e em seuida com a falta de investimento do Estado. Portanto, a construção cresceu, basicamente, com a construção residencial. E o resultado desta expansão, se encontra no total da formação bruta de capital (investimento).

O investimento no Brasil (considerando a ponderação do IBGE) é formado por: (i) construção (54% do total); (ii) máquinas e equipamentos (33%); (iii) produtos de propriedade industrial (12%). Portanto, o recente crescimento no total dos investimentos se deve, basicamente, à construção residencial. E, em ultima análise, à queda nos juros para o comprador de imóveis.

Logo, como o poder público (federal, estadual e municipal) está sem caixa e não se dispõe a fazer investimentos em grande escala, o nível de investimentos no país dependerá, fundamentalmente da construção residencial, até que a privatização e as concessões públicas cheguem em grande escala, o que só deve ocorrer em 2020, com impacto em 2021.

Grande expansão na mão de obra ativa

Outro fator importante, que mostra a dinâmica na reativação na economia, foi a inserção 1,2 milhão de jovens e outros profissionais no mercado de trabalho no decorrer do trimestre encerrado em julho (em média móvel trimestral). Deste total, 40% é formado por trabalhadores informais, principalmente jovens, em trabalhos por conta própria, ou que ajudam parentes, ou outras atividades, que tomaram a iniciativa de se inserir no mercado de trabalho, sem a ajuda do governo ou carteira asssinada.

Se, no decorrer dos próximos 12 meses, a economia mostrar a mesma dinâmica, haverá cinco milhões de novos entrantes no mercado de trabalho, o que reduzirá a taxa de desocupação para quase a metade.

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18 Revista Suma Economica - Setembro 2019

Estamos em uma nova era de juros baixos?A cada dia fica mais claro que sim. Pelo menos no

mercado internacional, a criação de riquezas excedentes, que se transforma em capital, desde o fim da Segunda Guerra, cresce em uma velocidade superior à necessidade de investimentos por parte das empresas e de financiamentos por parte dos governos, famílias e indivíduos.

Associado a este fato, a deflação de preços industriais, com a crescente globalização dos mercados, faz com que, desde a crise de 2008, os bancos centrais tenham reduzido os juros reais para próximo de zero, ou negativos.

No Brasil, aparentemente, estamos caminhando para o novo normal, que é a taxa Selic ficar próxima da inflação. Portanto, a taxa básica tende a continuar caindo até os 5% a.a., seja em dezembro ou no primeiro semestre de 2020. E ficará ancorada à inflação, muito próxima aos índices de preços.

Dívida pública

Com a redução da Selic, o custo da dívida pública continua em queda. Em média móvel de 12 meses, em julho, foi de 8,7%. Ainda garante um razoável juro real para os aplicadores de renda fixa, mas a margem está ficando apertada com os resgates que estão sendo realizado nos títulos de renda fixa pré-fixados.

Mercado de crédito

O mercado de crédito continua praticamente estagnado, quando deflacionado. Cresceu apenas 1%, nominal, no período de janeiro a julho, impulsionado

pelo crédito a pessoas físicas, com uma expansão de 1,4% no mesmo tempo, consequentemente, com redução no volume de empréstimos a empresas.

No período, a taxa média cobrada de pessoas físicas foi de 52% e de 19,5% para pessoas jurídicas. O custo financeiro, portanto, continua muito alto para sustentar uma expansão do consumo e da oferta.

Redução no tamanho do Estado: necessidade de capital para investimentos privados

No próximo ano o total dos investimentos federais estará próximo a ZERO. Provavelmente será o ano de menor investimento público – proporcional ao PIB, naturalmente – desde o início da República.

Ficará aberto um grande campo para a expansão dos investimentos privados, que alavancam mais a economia.

As grandes empresas brasileiras e as multinacionais já possuem acesso ao dinheiro barato, do mercado internacional e dos bancos e fornecedores internacionais, para aproveitarem as oportunidades advindas de uma menor participação do Estado na economia.

O problema crucial será a necessidade de recursos, a um custo competitivo com o do mercado internacional, para as miríades das pequenas e médias empresas, que produzem mais de dois terços do PIB e precisam de financiamento para suportar a expansão do capital de giro e investimentos e para atender ao crescimento da demanda.

Taxa de JurosInterest Rates

Valor total : R$ 4 trilhões Previdência (aberta e fechada) 26% Fundos de investimento 25% Outros 49%

Taxas flutuantes 38% Pré fixádos 31% Atrelados a inflação 27% Outros 4%

Financiadores da dívida pública Dívida pública por tipo de papel

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19Revista Suma Economica - Setembro 2019

Os bancos nacionais, na medida em que se sinaliza que o setor público demandará de menos recursos para se financiar – e que a Selic está caindo - estão em um momento de agressiva oferta de capital para este segmento de pequenas e médias empresas. Porém, as taxas continuam altas, e as empresas retraídas, pois as margens sobre vendas estão baixas e não comportam o atual nível das taxas de juros.

Uma redução sustentada dos juros exige menor spread, menos impostos diretos e mais dinheiro disponível para empréstimos. Menos impostos diretos é difícil de acreditar que ocorra em curto ou médio prazo de tempo. E menor spread (ou margem de contribuição) só ocorrerá se os bancos estiverem com a tesouraria recheada de novos recursos.

Logo, a única alternativa, a curto prazo, é aumentar a quantidade de dinheiro a disposição das instituições

financeiras. E, a única alternativa é um substancial aumento da liquidez, seguindo a prática, bem sucedida, dos bancos centrais ao redor do mundo, desde 2008.

Mercado internacional

No exterior, os presidentes dos dois maiores bancos centrais do mundo - o Federal Reserve, nos EUA, e o Banco Central Europeu - estão com o discurso afinado em direção a um maior corte dos juros, neste mês, se o comércio e a economia internacional continuarem em desalento. É esperado, no EUA, um corte de 0,25%, com os juros recuando da faixa de 2,0% a 2,25% para 1,75% a 2,0%. Devendo ocorrer o mesmo movimento nos juros europeus, com um aumento da liquidez para estimular a economia da Europa continental e reduzir o impacto negativo do Brexit.

Taxa de JurosInterest Rates

3,3

3,1

3,2

3,4

3,5

3,0

2,9

J A S O N D18

J19

3,0

Acima de 90 dias, em %Inadimplência

F M M J JA

J

3.130

J

3.124

A

3.154

S

3.168

O

3.164

N

3.202

D

3.260

J F M A M J J

3.232 3.2413.268 3.267

3.286 3.296 3.290

19

Total Setor Público + Setor Privado (em R$ bilhões)Operações de Crédito do Sistema Financeiro

18

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AçõesStocks

NJF M

A

M

J

72.763

85.353 85.36586.115

76.753

84.912

Bolsa cai com temores em relação à economia internacional

Em agosto, o Ibovespa apresentou um movimento de baixa por conta de diversos temores. A bolsa fechou precificada aos 101.134 pontos, o que representou uma variação negativa de 0,67% em relação ao mês anterior.

O temor dos investidores internacionais diz respeito a sinais de que a economia internacional poderia entrar em uma recessão já no próximo ano. Isso porque os EUA estão crescendo pelo período mais longo no século, o que poderia indicar risco de ter chegado em seu patamar máximo (por hora) de crescimento.

Além disso, a guerra comercial entre EUA e China tem sido intensificada por ambos os lados, o que poderia levar a uma diminuição no comércio internacional e acabar por precipitar a crise. Um dos pivôs da guerra comercial, o presidente Trump, tem criticado o FED – Banco Central americano – em reduzir mais as taxas de juros, no que não tem sido atendido.

Na Europa a situação também não é confortável com o imbróglio que o Brexit tem causado. O prazo do dia 31 de outubro para a saída foi promessa de campanha do primeiro-ministro britânico Boris Johnson, que aparentemente irá fazer de tudo para cumprir.

Apesar dessa situação aparentemente bastante tensa no exterior, acreditamos que mesmo que

ocorra uma crise, esta será bem menos intensa que as anteriores. Isso porque os governos e, em especial os Bancos Centrais, há muito aprenderam como lidar com esse tipo de situação. Além de baixar os juros, a receita é a de injetar dinheiro na economia, normalmente através da recompra de títulos públicos, o que acaba levando liquidez aos mercados.

No Brasil, caso o movimento de redução de juros no exterior continue e a economia continue a não dar sinais de reação, a solução será que o Banco Central, mais uma vez, opte pela redução das taxas de juros.

Desta maneira, apesar dos sinais preocupantes, a habilidade atual dos Bancos Centrais em resolver problemas de liquidez do mercado já se desenvolveu muito, de maneira que os efeitos dos receios podem acabar por atingir mais o mercado que os próprios eventuais problemas econômicos.

Usiminas consegue levantar valores para pagar valores da reestruturação de dívida de 2016

Entre as grandes empresas negociadas em bolsa, a Usiminas sempre ocupou um papel de destaque, sendo uma das maiores siderúrgicas brasileiras. No entanto, por conta de problemas das mais diversas ordens, a empresa vinha a muito sendo “deixada de lado” por parte dos grandes investidores.

18

Evolução do Ibovespa

J

A

S

O

79.220

76.677

79.342

87.423

20 Revista Suma Economica - Setembro 2019

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AçõesStocks

ND

J

JJ A

AM

FM

89.50487.887

97.393

100.967101.812 101.134

96.353

97.03095.584

95.414

No entanto, ao menos uma parte desse ciclo vicioso pode estar chegando ao fim. A empresa acessou o mercado internacional e captou cerca de US$ 750 milhões, valor com o qual pretende pagar antecipadamente os valores do acordo de reestruturação de dívida de 2016.

Tal acordo era bastante danoso para a empresa (apesar de ser a coisa certa na época, pois era isso ou entrar em estágio pré-falimentar) uma vez que por meio deste foram impostas condições bastante severas à empresa, tais como restrições em investimentos e pagamentos que prejudicavam o caixa da companhia.

Desta forma, entendemos que a Usiminas é uma opção interessante para compra, uma vez que tal operação ainda não se refletiu no preço dos ativos da empresa.

Dividendos: Light

No atual paradigma de juros básicos baixos, muitos investidores mais conservadores têm reposicionado suas carteiras para ativos que são bons pagadores de dividendos. Entre os mais seguros se encontram os ativos do setor elétrico, que possuem um fluxo de caixa estável, ao mesmo tempo que, normalmente, distribuem bons dividendos.

Dessa forma, entendemos que dentro do setor elétrico uma boa opção são ações da Light. Primeiramente porque sua controladora é a Cemig, controlada pelo governo de Minais Gerais. O governador de Minas, Romeu Zema, é integrante do Partido Novo, que possui ideias abertamente liberais. Com isso, a chance de a Light ser vendida é grande, seja com ou sem a venda da sua controladora.

Além disso, a empresa ganhou uma ação bilionária onde pleiteia a exclusão de ICMS da base de cálculo de PIS e Cofins. Estudos preliminares dizem que tal ganho, retroativo a 2003, poderia gerar um crédito fiscal de até R$ 3 bilhões para a empresa.

Dessa forma, considerando que a empresa se encontra em um setor bastante visado pelos investidores e também suas boas perspectivas (um bônus em relação à média do setor, cujas perspectivas são de resultados parecidos com os anteriores), recomendamos compra dos papéis da empresa.

Ações comentadas

19

ANO

ANO

Usiminas | USIM5

Light | LIGT3

-12,86%

22,73%

Valor R$

Valor R$

R$26,37

R$19,29

30 dias

30 dias

-9,71%

4,65%

21Revista Suma Economica - Setembro 2019

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22 Revista Suma Economica - Setembro 2019

Comportamento da Indústria de FundosEm julho, a indústria de fundos de investimento apresentou entrada líquida de R$ 22,451 bilhões, mantendo a trajetória de alta iniciada há três meses.

No sétimo mês do ano, o destaque positivo ficou para Multimercados, com captação líquida de R$ 15,987 bilhões, seguido de Ações, com R$ 6,669 bilhões. Em termos de saída líquida de recursos, saída significativa de R$ 9,372 bilhões em FIDC.

Nos primeiros sete meses do ano, a liderança em captação líquida ficou com FIDC, que fechou o período com R$ 45,374 bilhões. Na sequência do ranking está Ações com R$ 19,748 bilhões. Com o desempenho de junho, Multimercados ficou na terceira posição, com R$ 17,622 bilhões.

Em doze meses, a liderança, em termos de captação líquida, ficou para FIDC, com R$ 61,817 bilhões. Logo após vem Multimercados, que atingiu R$ 37,878 bilhões. A modalidade Ações está em terceiro lugar no ranking desta base. O resultado em 12 meses aponta FIDC na liderança com R$ 51,978 bilhões.

Em termos de rentabilidade, para o mês de julho, em Renda Fixa destacou-se Renda Fixa Duração Alta Soberano com variação de 1,13%.

Entre os fundos de Ações, no sétimo mês do ano, destaque para Investimento no Exterior, com alta de 26,20%. Em Multimercados, alta de 1,52% em Long and Short Direcional. Na categoria Previdência, o tipo Previdência Ações registrou alta de 1,42% em julho.

Nos primeiros sete meses do ano, em Renda Fixa lidera o tipo Duração Alta Soberano, com 12,75% de rentabilidade. Em Ações, o tipo Ações Investimento no Exterior cresceu 26,20% no período, enquanto que em Previdência, Previdência Ações teve alta de 16,98%. Já em Multimercados, o resultado entre janeiro e julho indicou um rendimento de 8,69% em Estratégia específica.

Em 12 meses, a liderança em termos de rentabilidade fica para Ações Investimento no Exterior com 40,96%. Em Renda Fixa destaque para Renda Fixa Duração Alta Soberano, que registrou variação de 21,39%. Em Multimercados destaque para Long and Short Direcional, com alta de 14,25%. Previdência Ações é destaque em sua categoria com crescimento de 31,12% em médias móveis de doze meses.

O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em julho deste ano, a R$ 5,119 trilhões, considerando os fundos Off-Shore, variando 10,28% frente ao mês anterior.

Por classe, Renda Fixa apresenta um patrimônio líquido de R$ 2,162 trilhões, seguido de Multimercados, com R$ 1,086 trilhão, e Previdência, com R$ 874 bilhões.

Multimercados iniciam bem o semestre

Renda Fixa

Previdência

Multimercado

FIDC

Ações

Fundos de Índices

Cambial

Participações

6,7

-0,1

5,0

2,4

15,9

-9,0

1,1

60

120

180

240

30

90

150

210

270

(*) Outros - Estruturados + Offstore | Fonte: Anbima

2015 2016 2017 2018 2019

12,3%

42,0%

17,1%

7,6%

21,0%

Outros*

Renda Fixa

Previdência

Ações

Multimercado

Julho

Patrimônio Líquido Julho

Mercado Doméstico Captação em 12 meses

R$161,0 bi

Fundos de InvestimentoMutual Funds

Julho em R$ bilhõesCaptação Líquida por categoria

2014

0,6

0

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23Revista Suma Economica - Setembro 2019

Os prêmios e contribuições (captação bruta) reagiram em maio deste ano frente ao mesmo mês do ano passado, com uma alta de 19,8%, fechando o mês em R$ 10,1 bilhões. A liderança no mês ficou com a Brasilprev, com 38,08% de participação no mercado, seguida da Bradesco Vida e Previdência com 21,83%.

Por produto, O VGBL fechou o mês com 92% da fatia do mercado, com o PBGL tendo 7% de participação e os Planos Tradicionais ficando com 1%. Por tipo de contratação, os Planos Individuais encerraram maio com 88% do total dos prêmios e contribuições, com os Planos Coletivos tendo participação de 11% e os Planos para Menores em 1%.

Considerando os resgates, foram R$ 6,3 bilhões em maio, alta de 7,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já a Captação Líquida fechou o quinto mês do ano com uma alta de 45,9% nesta base de comparação, ficando em R$ 3,8 bilhões.

O resultado acumulado dos cinco primeiros meses do ano indica que os prêmios e contribuições ficaram em R$ 45,7 bilhões, alta de 3,7% frente ao mesmo período de 2018. A liderança entre janeiro e maio ficou com a Brasilprev, com 32,9% de participação no mercado, seguida da Bradesco Vida e Previdência com 23,3%.

Por produto, O VGBL fechou o período com 91% da fatia do mercado, com o PBGL tendo 8% de participação e os Planos Tradicionais ficando com 1%. Por tipo de contratação, os Planos Individuais encerraram os cinco primeiros meses do ano com 87,8% do total dos prêmios e contribuições, com os Planos Coletivos tendo participação de 10,6% e os Planos para Menores em 1,6%.

Considerando os resgates, foram R$ 30,2 bilhões entre janeiro e maio, alta de 9,0% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A Captação Líquida fechou o período com uma queda de 5,4% nesta base de comparação, ficando em R$ 15,5 bilhões.

Por prêmios, considerando apenas o PGBL, a Bradesco Vida e Previdência lidera o ranking, com 25,33% de participação, com a Brasilprev vindo em sequência. Há uma troca de posição entre as duas seguradoras, no que tange aos prêmios em VGBL, com a Brasilprev fechando o período entre janeiro e maio com 33,79% de participação.

Nos Planos Tradicionais, a segunda posição no ranking de prêmios é da Mongeral Aegon (21,11%), ficando apenas atrás da Brasilprev (32,39%).

No ranking por provisões considerando os cinco primeiros meses do ano, a Brasilprev lidera com 30,73%, seguido da Bradesco Vida e Previdência com 25,0%. As provisões técnicas somaram R$ 873,1 bilhões no período.

Prêmios e contribuições reagiram

26,8%BRADESCO

22,7%BRASILCAP

11,5%ITAÚ UNIBANCO

9,9%SANTANDER

7,0%CAIXA

5,6%ICATU

3,6%SULACAP

12,9%OUTROS

21,8732014

21,5112015

21,0882016

20,7592017

21,0092018

9,563MAI/2019

2019 Jan 19 a Mai 1914.5761.1645.2491.7031.3322.1451.314805

1.836432289

29.686

3.173398

1.04535127543724915252311117

6.302

AutomóveisDPVATPatrimoniaisHabitacionalTransportesCrédito e garantiaGarantia estendidaResponsabilidadesRuralMarítimos e aeronáuticosOutrosTotal Seguros Elementares

Segmentos (Arrecadação) Maio

SegurosInsurance

Em R$ milhões Mercado de Seguros Elementares

Em R$ BilhõesEvolução da Receita - Capitalização

Capitalização em maio de 2019Ranking das Principais Empresas

Fonte: CNseg

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24 Revista Suma Economica - Setembro 2019

VENDAS DO COMÉRCIO

ECONOMIAINTERNACIONAL

PRODUÇÃOAGROPECUÁRIA

Dia dos pais aquecidoImportante termômetro para o varejo no segundo

semestre, as vendas do Dia dos Pais tiveram bom desempenho de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O faturamento foi de cerca de R$ 5,6 bilhões, o que representa uma alta de 2,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado, sendo o terceiro ano consecutivo de alta.

O setor supermercadista foi responsável por um pouco mais de 40% do total das vendas, seguido de uso pessoal e doméstico e de vestuário e calçados.

Outro dado relevante, este da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) foi a alta de 5% nas vendas durante a data festiva, o que corrobora a melhora dos dados.

E-commerce também teve bom faturamento no período

Após um faturamento de R$ 5,6 bilhões em julho, o e-commerce brasileiro projeta um bom resultado no mês de agosto (dados ainda não disponíveis quando da publicação desta edição).

O otimismo se dá pelo bom desempenho no Dia dos Pais, onde a consultoria Compre & Confie indicou números bastante positivos para a região Sudeste, cujo faturamento chegou a R$ 1,67 bilhão, alta de 17,7% sobre o resultado das vendas online da data festiva em 2018. O tíquete médio da região cresceu 2,6% e ficou em R$ 366. No total do país, a consultoria registrou vendas de R$ 2,7 bilhões, alta de 18% frente ao registrado no ano passado.

Em termos de vendas online no Dia dos Pais, a liderança em volume ficou com moda e acessórios, responsável por 22,4% dos pedidos. Em termos de faturamento, o ranking foi capitaneado por eletrodomésticos e ventilação, com 26,4% do total arrecadado.

Os números trazem um alento ao varejo, que vem enfrentando um ano difícil por conta da crise alastrada pelo Brasil e pelo mundo. Com mais duas datas comemorativas importantes, o setor aposta em bons números para fechar 2019 de forma positiva.

Endividamento das famílias Relatório do Banco Central, ainda com dados referentes

ao mês de maio, apontaram um aumento da taxa de endividamento das famílias, que fechou tal mês em 44,04%, maior nível desde abril de 2016 e bem acima do registrado no mesmo mês do ano passado. O número de famílias que se declararam endividadas foi de 64,1%, maior percentual desde maio de 2013.

Outro dado do relatório do BC diz respeito ao fato de o comprometimento da renda e a inadimplência estarem se mantendo estáveis, ficando, há quase dois anos, em torno de 20,0%. Ou seja, o brasileiro está se endividando mas consegue pagar tais débitos sem comprometer muito a sua renda apesar de o mercado de trabalho ainda

não ter se recuperado, mantendo-se muito alto o grau de informalidade, o que gera uma instabilidade em termos de constância no abatimento das dívidas.

InadimplênciaDados da Boa Vista SCPC indicaram uma alta de 1,7%

na inadimplência do consumidor no mês de julho na comparação com o mês anterior, mas registrou queda de 0,6% frente ao mesmo mês de 2018. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o índice acumula uma retração de 4,6% em 12 meses, queda de 3,0%.

Por região, apenas o Nordeste registrou queda frente ao mês de junho, com o Sul sendo o único a apresentar alta na comparação com julho do ano passado.

Em 12 meses, todas as regiões registram queda na inadimplência, com destaque para a desaceleração de 6,5% no Sul. No ano a mesma região teve uma queda de 8,4%, liderando o ranking de retração nesta base, que também atinge todas as demais.

Vendas de veículosDe acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de

autoveículos nacionais e importados novos (automóveis, utilitários, caminhões e ônibus) foi de 243,614 mil unidades em julho, decomposta em 25,122 mil importados (10,3% de participação) e 218,492 mil nacionais, e uma alta de 12,0% frente ao mesmo mês de 2018. Na comparação com junho, houve uma alta de 9,1%. Nos primeiros sete meses deste ano foram 1,383 milhão de licenciamentos, alta de 12,1%.

Especificamente para caminhões foram 8,941 mil unidades comercializadas em julho, alta de 35,7% frente ao mesmo mês de 2018. Sobre junho houve uma aceleração de 16,3%. No resultado acumulado dos primeiros sete meses do ano, alta de 44,3% com 55,720 mil caminhões comercializados.

Números do IBGE para junhoEm junho deste ano, as vendas do comércio caíram 0,3%

na comparação com o mesmo mês de 2018. O resultado foi influenciado, sobretudo, pela queda de 1,1% no ramo de Tecidos, Vestuários e Calçados, além de uma retração de 6,5% em Móveis e Eletrodomésticos. Na comparação com maio houve alta de 0,1%. Nos primeiros seis meses do ano as vendas do varejo cresceram 0,6% e, em doze meses, registram alta de 1,1%.

No varejo ampliado, a alta foi de 1,7% em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado, com destaque para a alta de 10,% em Veículos e Motos, enquanto houve retração de 3,6% em Materiais de Construção. O varejo ampliado cresceu 3,2% no primeiro semestre deste ano.

Vendas no ComércioRetail Sales

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25Revista Suma Economica - Setembro 2019

Vendas do Varejo no Brasil

DF J A M JF M

J F M

JM JA AM S O N

1,5

-1,0

8,0

0,6 0,6

4,0 3,9

-4,5

1,9 1,9 1,7 1,0

-0,3

4,4

2,7

1,40,1

DF

0,0

M

0,9

A

1,1

M

-1,2

J

-0,2

J

-0,4

A A M J

2,0

S O N

-1,3

-0,4

2,9

18

18 19

1918

Variação mensal (base igual mês do ano anterior)

Variação mês/mês anterior com ajuste sazonal

Evolução das Vendas (base igual mês do ano anterior)

Evolução das Vendas por Estado (base igual mês do ano anterior)

Variação do volume por ramo de atividade, em Junho

Em Junho

Em Junho

Em % (Junho)

0,7%0,5%

-1,1%

-6,5%

5,0%

-8,8%

-0,8%

10,0%

-3,6%

Combustíveise lubrificantes

Hiper,supermerc.,alimentos,

bebidas e fumo

Artigosfarmaceuticos

e médicos

Outros arts. de uso pessoal e

doméstico

Tecidos,vestuário e

calçados

Equip. e mat.para escritório

Veículos e motos*

Móveis eeletrodomés-

ticos

Material de construção*

-26,2%

Livros, jornais, revistas e papelaria

*Varejo Ampliado

AP RR AC AM SC TO DF ES PA SP MG BR PE GO PR RJ RN CE BA MA RO MT MS RS SE AL PB PI

17,8

9,0

2,4

-2,7 -3,1-0,3

-3,3 -3,7-0,7

-4,7-1,3 -1,4 -1,6 -2,4

-4,9 -7,5

5,82,0

-9,3

5,82,0

-19,8

5,6

0,54,0

-5,2

2,5

-6,4

Vendas no ComércioRetail Sales

-2,2

0,4 0,0 0,3-0,6

-0,1

0,1

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26 Revista Suma Economica - Setembro 2019

Variação da Produção Industrial

-11

9

7

5

-1

3

-3

-7

1

-5

-9

11Comparação mês ante mês anteriorComparação mês ante igual mês do ano anterior

D J JF M MJ J A AS18 19

-5,9

O N

Com ajuste sazonal

No ano (1) Mensal (2)Bens de CapitalBens IntermediáriosBens de ConsumoDuráveisSemiduráveis e Não DuráveisIndústria Geral

-0,4%-0,3%-0,8%-0,6%-1,2%-0,6%

-3,5%-6,4%-5,3%-6,1%-5,0%-5,9% Fo

nte:

IBG

E

Os resultados por setores No ano Em 12 mesesBens de CapitalBens IntermediáriosBens de ConsumoDuráveisSemiduráveis e Não DuráveisIndústria Geral

0,9%-2,7%0,5%1,8%0,1%

-1,6%

3,1%-1,6%0,2%2,1%

-0,3%-0,8% Fo

nte:

IBG

E

Estoques altosA demanda menor pela fraca atividade econômica

nacional e internacional está levando a diversos setores a acumular estoques indesejáveis, de acordo com o divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em sua Sondagem da Indústria de Transformação.

A trajetória de alta nos estoques vem desde maio, mas já cresceu 8,3 pontos em 12 meses, mostrando alguns setores com estoques em excesso, casos de Celulose, químico e metalurgia, alguns deles, bastante dependentes do mercado externo.

A produção de alguns setores vem ou vinha crescendo, com alguns investimentos sendo realizados, sobretudo no primeiro semestre, quando a confiança no novo governo e na retomada da economia brasileira e mundial era grande.

Com o cenário externo bastante nebuloso e o interno agora se aclarando, o ritmo das vendas não acompanhou o ritmo da produção, elevando os estoques em diversos setores.

A expectativa, sobretudo no mercado interno, é de ligeira melhora das vendas para o segundo semestre,

principalmente no segmento de semiduráveis e não duráveis. Com isso, alguns setores podem reduzir os estoques no médio prazo.

Produção de aço bruto

Em julho, a produção nacional de aço bruto atingiu 2,449 milhões de toneladas, queda de 20,6% frente ao mesmo mês de 2018. Em 12 meses, a produção atingiu 34,530 milhões de toneladas. Nos primeiros sete meses do ano, atingiu 19,691 milhões de toneladas, retração de 4,3% frente ao mesmo período do ano passado.

No sétimo mês do ano houve uma produção de 1,173 milhão de toneladas de laminados planos e 732 mil toneladas de laminados longos, alta de 2,6% e queda de 9,0%, respectivamente, frente ao mesmo mês do ano anterior. Em 12 meses, a produção de laminados planos atingiu 14,012 milhões de toneladas, enquanto a de longos ficou em 9,354 milhões de toneladas. Nos sete primeiros meses do ano, chegaram a 8,301 milhões e 5,542 milhões de toneladas, respectivamente.

Produção IndustrialIndustrial Production

Junho de 2019

Os resultados por setoresJunho de 2019

Os resultados por setores

-0,6%

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27Revista Suma Economica - Setembro 2019

Produção de Autoveículos

Os primeiros sete meses do ano apontaram Minas Gerais na liderança da produção de aço bruto, com 6,194 milhões de toneladas, seguido pelo Rio de Janeiro com 5,338 milhões de toneladas. Na sequência vem o Espírito Santo com 4,113 milhões de toneladas. A região Sudeste respondeu, no trimestre, por 86,2% do total produzido no país.

As vendas no mercado interno caíram 6,9% em julho na comparação com o mesmo mês de 2018, chegando a 1,560 milhão de toneladas. Entre janeiro e julho atingiram 10,737 milhões de toneladas, queda de 0,5% frente ao registrado no mesmo período do ano passado.

O consumo aparente ficou em 1,757 milhão de toneladas em julho, queda de 7,1% frente ao mesmo período do ano de 2018. Nos primeiros sete meses do ano, retração de 1,5%, com 12,058 milhões de toneladas. As exportações de julho atingiram 1,003 milhão de toneladas embarcadas, alta de 1,9%. Em valor, queda de 6,9%. Entre janeiro e julho, a queda foi de 1,8% no montante embarcado e de 6,0% em valor. As importações chegaram a 201 mil toneladas em julho, queda de 6,9%. Até o sétimo mês do ano atingiu-se 1,456 milhão de toneladas, retração de 1,6% Em valor, queda de 5,4%.

As expectativas são modestas para o restante do segundo semestre, sobretudo com a preocupação acerca do imbróglio comercial entre China e EUA que está afetando o comércio mundial e é fator preponderante para a ameaça de recessão global que ainda paira no horizonte de médio prazo. Com isso a estimativa de crescimento nas vendas internas é de 2,1% e a produção deve registrar alta de 0,4%.

A retomada do setor pode ocorrer com mais vigor em 2020, sobretudo se houver uma melhora das exportações, que seria fundamental para reverter o quadro de utilização da capacidade instalada, hoje em torno de 67%. Porém, o cenário de incertezas ainda é grande, até porque, os estoques mundiais estão muito altos, o que afeta os preços, já bastante oscilantes nesta conjuntura de crise comercial e econômica global.

Mercado de cimento

Nos primeiros sete meses deste ano, as indústrias de cimento comercializaram 30,891 milhões de toneladas, alta de 29% sobre o mesmo período do ano passado, considerando vendas internas e exportações. Em 12 meses, queda de 1,3%, ficando em 53,473 milhões de toneladas.

De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), em julho foram registradas, segundo dados preliminares, vendas internas de 4,953 milhões de toneladas, alta de 8,1% na comparação com o mesmo mês em 2018.

Segundo a SNIC, os números do segundo semestre começaram otimistas, na esteira de uma melhora do mercado de construção somada com a retomada de alguns projetos do programa Minha Casa Minha Vida.

Papelão Ondulado

As expedições de papelão ondulado em julho, segundo dados preliminares da Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO), cresceram 12,43% frente ao resultado de junho e caíram 0,13% frente ao mesmo mês do ano passado. Houve um dia útil a mais o que levou a produção por dia útil cair 3,8%. Além disso, em junho e julho do ano passado, houve uma retomada forte da produção para compensar o mês de maio afetado pela greve dos caminhoneiros, o que desvirtua um pouco a comparação.

Foram 310,478 mil toneladas de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado no mês. O resultado acumulado do ano aponta uma expedição de 2,046 milhões de toneladas, alta de 0,83% frente ao mesmo período do ano passado. A projeção da ABPO ainda é de alta de 1,7% neste ano.

J

256.305

J

245.821

A

291.425

S

223.115

O

263.262

N

245.126

D

177.700

Produção IndustrialIndustrial Production

J F M M J JA19

196,767

257.233

240.546

267.546275.747

223.113

266.371

18

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28 Revista Suma Economica - Setembro 2019

Produção automobilística

De acordo com a Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), a produção total de autoveículos atingiu 266,371 mil unidades em julho, alta de 8,4% em relação ao resultado do mesmo mês de 2018. Frente ao mês de junho, crescimento de 14,2%. Nos sete primeiros meses do ano, a produção total foi de 1,740 milhão de unidades, alta de 3,6% frente ao mesmo período do ano passado.

Deste total, para caminhões, a produção chegou a 10,918 mil unidades no sétimo mês deste ano, mostrando alta de 23,3% na comparação com julho de 2018 e de 9,3% frente ao mês de junho. No acumulado do ano foram 66,314 mil unidades produzidas, alta de 13,5%.

Números do IBGE

A produção industrial brasileira caiu 5,9% em junho deste ano na comparação com o mesmo mês de 2018. Por categorias, todas registraram retração, destaque negativo para Bens Intermediários (-6,4%).

Por ramo, 20 dos 26 pesquisados registraram queda nesta base, destaques para veículos automotores, alimentos, extrativismo, ramo moveleiro, entre outros. Pelo lado positivo, destaque para alta em produtos farmacêuticos e em equipamentos de informática.

Em relação ao mês de maio, a indústria registrou queda de 0,6%, também com todas as categorias registrando retração.

O resultado acumulado em 12 meses aponta queda de 0,8%, puxada por Bens Intermediários e agora por Semiduráveis e não Duráveis. Nos primeiros seis meses do ano, a indústria brasileira apresentou queda de 1,6%, com apenas Bens Intermediários registrando desaceleração no período. No segundo trimestre, queda de 1,0% frente ao mesmo trimestre de 2018.

Números regionais

Em junho de 2019 frente ao mesmo mês de 2018, com dois dias úteis a menos, os destaques em termos regionais foram para as indústrias do Amazonas, do Pará, do Rio Grande do Sul e do Ceará, únicas a registrarem alta nesta base. Em contrapartida, quedas significativas no Espírito Santo, em Minas Gerais e no Mato Grosso, chegando a dois dígitos.

Na comparação com maio, alta de 4,9% na indústria paraense. A principal queda foi no Rio de Janeiro: -5,9%.

Em 12 meses, sem mudança no cenário, com as indústrias dos estados do sul mantendo a liderança, com o estado do Pará vindo em sequência. O pior desempenho nesta base ainda é da indústria capixaba.

Nos primeiros seis meses do ano, a liderança pertence aos estados do Paraná e do Rio Grande do Sul, com altas de 7,8% e 8,0% respectivamente, enquanto a maior queda é capixaba: -12,0%.

Principais Segmentos Industriais (2019)

Indústria Geral: 94,1 | Extrativa Mineral: 83,7 | Transformação: 95,6 Produtos Alimentares: 94,1 | Bebidas: 94,4 | Fumo: 101,4 | Têxtil: 96,5 Madeira: 94,2 | Celulose, Papel e Papelão: 93,9 | Farmacêutica: 104,9 Perfumaria, Sabões e Detergentes: 87,5 | Borracha e Plástico: 94,6 Minerais não-metálicos: 94,4 | Metalúrgica: 99,8 | Mobiliário: 91,4

Base: Mesmo mês do ano anterior =100 | A partir de Fev./04, o IBGE alteroua metodologia para a pesquisa sobre o comportamento da indústria.

Jun.Mar.Fev.Jan. Abr. Mai.

50 100 150

Celulose,Papel e Papelão

Bebidas

Minerais não-metálicos

ExtrativaMineral

Farmacêutica

Fumo

Metalúrgica

Transformação

Perfumaria,Sabões e

Detergentes

Têxtil

Mobiliário

ProdutosAlimentares

Borrachae Plástico

Madeira

Indústria Geral

Produção IndustrialIndustrial Production

0

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29Revista Suma Economica - Setembro 2019

Indicadores da Produção RegionalFrente ao mês anterior

Junho de 2019Em %

Junho de 2019Em %

Junho de 2019Em %

Mês/Mesmo mês do ano anterior

Acumulado em 12 meses

Fonte: IBGE

-0,6

-0,8

-2,5

-0,9

-0,1

-0,9-2,3

-3,9

-1,4

3,52,6

5,1

-0,9 -0,8

1,9

4,5

-1,7

9,4

-2,2-3,4

1,01,8

4,9

0,1

-2,4-3,1

-4,5

-1,2

-5,9

-1,2

Brasil

Brasil

Amazonas

Amazonas

Espírito Santo

Espírito Santo

Pará

Pará

Rio Grande do Sul

Rio Grande do Sul

Bahia

Bahia

Goiás

Goiás

Região Nordeste

Região Nordeste

Paraná

Paraná

Santa Catarina

Santa Catarina

Ceará

Ceará

Pernam-buco

Pernam-buco

São Paulo

São Paulo

Minas Gerais

Minas Gerais

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

2,7

-7,0

-3,3

-13,2

11,4

-1,8

3,5

-2,2

-5,9

5,4

-8,5 -12,0

-5,3

-8,6

-6,1

Brasil AmazonasEspírito Santo Pará

Rio Grande do Sul

Bahia Goiás Região NordesteParaná Santa

CatarinaCeará Pernam-buco São Paulo

Minas Gerais

Rio de Janeiro

Produção IndustrialIndustrial Production

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30 Revista Suma Economica - Setembro 2019

Bens de Capital Bens de ConsumoBens IntermediáriosGeral Extrativa Mineral Transformação

Período Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 até o mês meses até o mês meses até o mês meses até o mês meses até o mês meses até o mês meses

Nível de Atividade Industrial

- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior.- Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.

ABR -10,50 -9,60 -15,00 -4,60 -9,80 -10,30 -25,90 -27,90 -9,60 -7,30 -8,30 -9,30MAI -9,80 -9,50 -14,40 -6,20 -9,00 -10,00 -23,00 -26,90 -9,20 -7,60 -7,50 -8,70JUN -9,10 -9,80 -14,00 -7,90 -8,40 -10,10 -20,10 -26,60 -8,80 -8,10 -6,70 -8,80JUL -8,70 -9,60 -13,40 -9,00 -8,00 -9,70 -18,50 -24,70 -8,30 -8,10 -6,90 -8,60AGO -8,20 -9,30 -13,10 -10,30 -7,40 -9,20 -15,90 -21,90 -8,00 -8,30 -6,50 -8,20SET -7,80 -8,80 -12,60 -11,30 -7,00 -8,50 -15,00 -19,80 -7,60 -8,10 -6,40 -7,60OUT -7,70 -8,40 -12,10 -11,90 -7,00 -7,90 -14,40 -17,40 -7,40 -8,00 -6,50 -7,10NOV -7,10 -7,50 -10,80 -10,80 -6,50 -7,00 -13,20 -14,70 -6,80 -7,10 -6,10 -6,40DEZ/16 -6,60 -6,60 -9,40 -9,40 -6,10 -6,10 -11,10 -11,10 -6,30 -6,30 -5,90 -5,90JAN/17 1,40 -5,40 12,50 -7,30 -0,30 -5,20 3,30 -7,90 0,80 -5,50 2,30 -4,80FEV 0,30 -4,80 8,70 -6,10 -0,90 -4,60 3,70 -5,20 -0,80 -4,90 1,70 -4,30MAR 0,60 -3,80 8,20 -4,30 -0,50 -3,70 4,40 -2,30 -0,40 -4,20 1,50 -3,40ABR -0,70 -3,60 7,20 -2,70 -1,80 -3,70 1,90 -1,20 -1,00 -3,80 -0,80 -3,70MAI 0,50 -2,40 6,30 -1,40 -0,30 -2,60 3,50 0,90 -0,30 -2,90 1,10 -2,30JUN 0,50 -1,90 6,00 0,00 -0,20 -2,20 2,90 1,00 -0,10 -2,10 0,90 -2,10JUL 0,80 -1,10 5,20 1,00 0,20 -1,40 3,70 2,80 0,00 -1,70 1,40 -1,00AGO 1,50 -0,10 6,60 3,50 0,80 0,00 4,40 3,10 0,70 -0,60 2,10 -0,20SET 1,60 0,40 6,10 4,60 0,90 -0,20 4,50 3,90 0,70 -0,30 2,40 0,80OUT 1,90 1,50 5,80 5,80 1,40 0,90 5,60 6,00 0,90 0,70 2,90 2,10NOV 2,30 2,20 5,30 5,50 1,90 1,70 5,80 6,50 1,40 1,20 3,20 2,90DEZ/17 2,50 2,50 4,60 4,60 2,20 2,20 6,00 6,00 1,60 1,60 3,20 3,20JAN/18 5,70 2,80 -0,10 3,50 6,70 2,60 18,30 6,90 4,20 1,80 6,20 3,40FEV 4,30 3,00 -2,70 2,60 5,40 3,00 12,60 7,20 2,90 2,10 5,30 3,60MAR 3,10 2,90 -2,20 1,80 3,90 3,10 10,80 7,40 1,70 2,00 3,90 3,50ABR 4,50 3,90 -2,00 0,70 5,50 4,40 14,00 10,10 2,40 2,50 6,50 5,30MAI 2,0 3,0 -1,20 0,50 2,50 3,30 9,50 8,80 0,70 1,80 3,00 3,90JUN 2,30 3,20 -0,70 0,10 2,80 3,60 9,50 9,50 0,90 1,80 3,50 4,40JUL 2,50 3,20 0,00 0,20 2,90 3,70 9,00 9,50 1,30 2,10 3,50 4,20AGO 2,50 3,10 0,30 0,30 2,90 3,60 9,00 9,40 1,50 2,20 3,20 3,70SET 1,90 2,70 0,30 0,20 2,20 3,10 8,50 9,20 1,00 1,70 2,40 3,20OUT 1,80 2,30 0,60 0,30 2,00 2,60 8,70 8,80 0,80 1,40 2,30 2,70NOV 1,50 1,80 0,90 0,50 1,60 2,00 8,20 8,30 0,60 0,90 1,90 2,10DEZ 1,10 1,10 1,30 1,30 1,10 1,10 7,40 7,40 0,40 0,40 1,30 1,30JAN/19 2,60 0,50 1,00 1,40 0,40 -3,20 -7,70 5,50 -1,30 -0,10 -3,40 0,80FEV -0,20 0,50 -4,40 0,60 0,40 0,50 0,10 5,60 -0,90 -0,30 1,20 1,00MAR -2,20 -0,10 -7,50 -0,40 -1,40 0,00 -4,30 3,60 -2,00 -0,60 -1,90 0,30ABR -2,70 -1,10 -11,80 -2,40 -1,30 -0,90 -3,10 1,80 -3,10 -1,50 -1,50 -1,00 MAI -0,70 0,00 -13,20 -4,10 1,20 0,60 1,90 4,20 -2,00 -0,90 1,70 1,00JUN -1,60 -0,80 -13,70 -5,60 0,20 -0,10 0,90 3,10 -2,70 -1,60 0,50 0,20

Produção IndustrialIndustrial Production

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31Revista Suma Economica - Setembro 2019

TrativasAs tratativas para um acordo de livre-comércio

entre Brasil e EUA estão começando a ser costurados, aproveitando a atual bom relacionamento entre os dois governos. A recém conversa entre Mercosul e União Europeia acendeu uma espécie de alerta e mudança de visão norte-americana sobre um mercado potencial como o brasileiro.

Um estudo da Amcham (Câmara Americana de Comércio), por exemplo, mostra um mercado potencial de US$ 50 bilhões a serem disputados pelos dois gigantes em 906 produtos, como máquinas, eletrônicos, automóveis, aeronaves, entre outros. Como exemplo, segundo a Amcham, em 2018 o Brasil importou US$ 3,2 bilhões plásticos, químicos, equipamentos médicos, aço e pneus dos EUA e cerca de US$ 5 bilhões da União Europeia, o que demonstra um mercado importante a ser explorado por um ou outro com as tratativas comerciais em andamento.

Como o acordo é negociado em bloco, todas essas tratativas são vistas ainda com bastante cautela, pois se aproxima a eleição argentina, além da eleição norte-americana em 2020. O governo dos EUA tem o aval do Congresso para negócios com blocos até junho de 2021, mas uma mudança ou não de comando leva sempre a incertezas de qual modelo de negociação é levado adiante. A Confederação Nacional das Indústrias, por exemplo, já sinalizou que vê com bons olhos este acordo comercial com os EUA, indicando a necessidade de o país se inserir mais no mercado internacional.

Acordo com EFTA?Na esteira de um acordo com a União Europeia e de

um inicio de tratativas com os EUA, o Mercosul abriu uma

outra frete de negociações, neste caso com a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), bloco que agrupa Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.

As tratativas ainda são iniciais, mas podem abrir nova frente comercial para os países do bloco. Alguns ajustes terão que ser feitos, mas as conversas são preliminares e deve avançar no curto prazo. Questões agrícolas e sobre patentes da área farmacêutica estão no topo da pauta de negociações. A histeria mundial sobre a questão ambiental brasileira, sobretudo por parte da Noruega, pode ser um empecilho, mas há tempo para as arestas serem aparadas.

Crise argentina afeta exportaçõesA importância das compras argentinas de nossos

produtos do setor automotivo tem sido um problema para as nossas exportações ao país vizinho. A participação da Argentina em nosso ranking vem caindo mês a mês e já está em 4,6%, muito abaixo da China e dos EUA. A queda é de 40,01% frente ao mesmo período do ano passado, quando a participação argentina em nossa pauta era de 7,32%.

Embora o Brasil ainda seja o maior parceiro da Argentina, a sua participação nas compras argentinas caiu para algo em torno de 21%, quando no primeiro semestre do ano passado, por exemplo, estava em 26%. Este cenário mostra aproximação chinesa para se tornar o maior parceiro comercial da argentina, apesar de a sua participação ter caído de 19,6% para 17,7%. Acontece que, se o cenário do setor automotivo, principal produto de nossa pauta para os argentinos, se agravar, a tendência é que os chineses nos ultrapassem em pouco tempo.

160

210

190

230

250

Exportações Importações

M A AMO N J J JFD

177.095

230.222

19

Câmbio & Comércio ExteriorEnchange Rates & Foreing Commerce

Em US$ bilhõesBalança Comercial

Page 32: SETEMBRO DE 2019 Edição: 496 - Revista SUMA Economica€¦ · Revista Suma Economica - Setembro 20193 Boas Novas! O Estado da Economia Os últimos indicadores do IBGE sobre o aumento

32 Revista Suma Economica - Setembro 2019

Câmbio & Comércio ExteriorEnchange Rates & Foreing Commerce

A indústria nacional está preocupada com este cenário, onde ainda se soma a questão comercial EUA x China, que afeta todo o mercado global. Segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial, principalmente este dois fatores prejudicaram as exportações da indústria de transformação no primeiro semestre deste ano. Os estudos do instituto apontaram um déficit comercial de US$ 12,7 bilhões entre janeiro e junho, aumento de 33% frente aos US$ 9,6 bilhões de déficit no mesmo período do ano passado. A preocupação é grande, pois afeta o setor e agrava o quadro recessivo, comprometendo as vendas para o ano e pouco ajudando na composição do PIB.

Exportação de autoveículosA exportação brasileira de autoveículos atingiu

42,115 mil unidades em julho deste ano, queda de 15,3% frente ao mesmo mês de 2019. Frente ao mês de junho, alta de 4,2%. Nos sete primeiros meses do ano, queda de 38,4% frente ao mesmo período de 2018, chegando a 264,142 mil unidades.

Especificamente para caminhões, as vendas externas chegaram a 1,510 mil unidades no sétimo mês do ano, retração de 29,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na comparação com junho, alta de 60,1%. Entre janeiro e julho, queda de 54,6%, com 7,501 mil unidades exportadas.

Números das transações correntes e do IDPEm julho, as transações correntes tiveram um

déficit de US$ 9,035 bilhões. Em 12 meses o déficit ficou em US$ 24,392 bilhões, ou - 1,31% do PIB. Nos primeiros sete meses, o saldo negativo foi de US$ 21,683 bilhões.

O IDP de julho de 2019 ficou em US$ 7,658 bilhões, levando o resultado em doze meses para US$ 94,892 bilhões ou 5,09% do PIB. Nos sete primeiros meses de 2019, o IDP ficou em US$ 44,996 bilhões.

Comércio Exterior Brasileiro em US$ milhões

EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES SALDO COM.

Período No Mês No Mês No Mês12 Meses 12 Meses 12 Meses

ABR 17.686 197.440 10.717 141.620 6.969 55.820 MAI 19.792 199.654 12.131 142.622 7.661 57.033 JUN 19.788 202.699 12.593 142.447 7.195 60.252 JUL 18.769 205.136 14.471 143.165 6.298 61.971 AGO 19.475 207.616 13.876 144.188 5.599 63.428 SET 18.666 210.478 13.488 145.688 5.178 64.789 OUT 18.877 215.638 13.676 147.992 5.201 67.645 NOV 16.688 216.095 13.142 149.672 3.546 66.424 DEZ 17.595 217.746 12.598 150.745 4.998 67.001 JAN/18 16.968 219.799 14.199 152.751 2.768 67.048 FEV 17.315 221.645 12.408 154.246 4.907 67.399 MAR 20.089 221.658 13.809 155.118 6.281 66.540 ABR 19.932 223.907 13.790 158.193 6.142 65.715 MAI 19.241 233.443 13.260 159.325 5.981 64.118 JUN 20.202 223.873 14.320 163.038 5.882 60.834 JUL 22.870 227.863 18.643 169.209 4.227 58.654 AGO 22.552 230.822 18.777 174.109 3.775 56.713 SET 19.087 231.141 14.116 174.762 4.971 56.380 OUT 22.226 233.449 16.105 177.190 6.121 56.259 NOV 20.922 237.597 16.860 180.901 4.062 56.696 DEZ 19.556 239.523 12.917 181.225 6.639 58.298 JAN 18.579 241.441 16.387 183.414 2.192 58.027 FEV 16.293 240.324 12.620 181.623 3.673 58.701 MAR 18.120 238.250 13.130 180.945 4.990 57.304 ABR 19.689 237.852 13.628 180.782 6.061 57.070 MAI 21.394 239.719 14.972 182.492 6.422 57.228 JUN 18.047 236.342 13.027 181.195 5.019 55.147 JUL 20.054 232.818 17.761 180.306 2.293 52.512 AGO 18.853 230.222 15.569 177.095 3.284 53.127

Crescimento:

Mês/mesmomês ano ant.

Em 12 meses

-16,40 ---- -17,08 ---- -13,01 ---- ---- -0,26 ---- 1,17 ---- -6,32

J

4.227

A

3.775

S

4.971

O

6.121

N

4.062

D

6.639

J

2.192

J

2.293

A

3.284

F

3.673

M

4.990

A

6.061

M

6.422

J

5.019

19

Em US$ bilhõesSaldo da Balança Comercial

18

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33Revista Suma Economica - Setembro 2019

Economia InternacionalInternational Economy

Alerta em altaTensão comercial entre EUA e China sem solução,

problemas internos e mais uma gama de fatores estão levando diversas economias a passarem um ano extremamente complicado, com perspectivas pessimistas no curto prazo.

Pelo que se tem de notícias, o principal problema atual, a guerra comercial, está longe de ser resolvido. A cada dia, novas resoluções de ambos os países afastam a solução e isso, inclusive, faz com as duas economias já comecem a enfrentar problemas.

Nos EUA, por exemplo, o setor de serviços manteve a desaceleração em julho, com o pior resultado em três anos. A perspectiva de PIB menos significativo no terceiro trimestre parece clara. O lucro das empresas também está em queda e os executivos apontam o conflito como principal causa.

Na China, a produtividade está em queda e as empresas chinesas, assim como as estrangeiras, estão de saída do país, buscando alternativas, como Vietnã, Malásia e Tailândia.

Recessão globalOs dados de diversas outras economias mundiais que

têm sido divulgados sugerem que os números do PIB devem ficar mesmo próximos ou piores do que o Fundo Monetário Internacional havia previsto recentemente.

Na União Europeia, o PIB do segundo trimestre cresceu 1,1% anualizado, sobretudo com os problemas enfrentados pela Alemanha e pela Itália em seu setor manufatureiro. Há uma perspectiva de que o Banco Central Europeu adote novas medidas de estímulo em sua economia, seguindo os passos de seu correspondente norte-americano, o Federal Reseve, que há algum tempo monitora os juros. A inflação no continente europeu está muito abaixo da meta estipulada e esta é outra preocupação dos BCE.

Na Alemanha, principal economia do bloco, a produção industrial tem caído acima do esperado, sobretudo em bens de capital e bens intermediários. Para se ter uma ideia, a produção industrial caiu 5,2% em junho na comparação com o mesmo

mês do ano passado. O país tem nas exportações um de seus pilares, e a guerra comercial trouxe reflexos negativos neste setor que começa a contaminar o restante das atividades.

Para não entrar em recessão no terceiro trimestre, após a queda de 0,1% entre abril e junho, o governo deve lançar algumas medidas de estímulo fiscal visando tentar reverter este quadro.

BrexitOutra situação que merece destaque é a saída do Reino

Unido da União Europeia, o já famoso Brexit, previsto para 31 de outubro. A economia britânica caiu 0,8% na taxa anualizada no segundo trimestre, mostrando, assim como muitas economias mundiais, um cenário complicado no curto prazo. Todo essa conjuntura conturbada mundialmente tem afetado o mercado financeiro, e quem sofre, principalmente, são os mercados emergentes, já que o “dinheiro” procura economias com bases mais sólidas, mesmo que estejam momentaneamente passando por dificuldades macroeconômicas.

No Brasil, por exemplo, em 2019 até 15 de agosto, já tivemos R$ 19,2 bilhões em fuga de capitais à procura de ativos de segurança.

América Latina deve crescer menosA Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe

(Cepal) divulgou as novas projeções para o PIB dos países do continente indicando uma alta de apenas 0,5% em 2019.

As perspectivas obscuras na Venezuela agora pairam também na Argentina, já que o presidente Macri não deve se reeleger e um novo governo irá receber uma economia já fragilizada, e que deve ficar ainda mais pela fuga de capitais, que não pretendem apostar nesse novo governo, o que deve aprofundar ainda mais a recessão do país em 2020.

No Chile, uma das economias mais estáveis da América, os números também estão mais fracos, mas ainda sim é um dos que deve, junto com a Colômbia, sustentar o crescimento da região. Mesmo assim, a projeção inicial era de uma alta de 3,2%; agora, a Cepal prevê 2,8% e muitos outros analistas já estimam uma aceleração de 2,0%, sobretudo após a divulgação dos números do segundo trimestre, cuja alta foi de 1,9% anualizada.

Novo indicador da OMCA Organização Mundial de Comércio (OMC) em seu

indicador chamado Novo Barômetro de Comércio Mundial, que mostra o cenário das trocas comerciais globais em tempo real, indicou que as perspectivas de curto prazo não são das mais otimistas. O indicador é medido de uma maneira tradicional onde acima de 100 demonstra atividade em alta. No caso, a amostragem aponta o índice em 95,7, o mais baixo nível desde 2010, refletindo a guerra comercial e projetando esta conjuntura para os próximos meses.

Utilização da Capacidade Instalada na Indústria dos EUAProjeçãoPIB AMÉRICA LATINA E CARIBE (2019)

4,0

5,0

0,0

-2,0

-25,0

-1,0

1,0

2,0

3,0

AMERICA LATINA

0,5

ARGENTINA

-1,8

BOLÍVIA

4,0

BRASIL

0,8

CHILE

2,8

COLÔMBIA

3,1

EQUADOR

0,2

MÉXICO

1,0

PARAGUAI

1,6

PERU

3,2

URUGUAI

0,3

VENEZUELA

-25,0

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Revista Suma Economica - Setembro 201934

Melhora da estimativaO Ministério da Agricultura divulgou novas estimativas

para o Valor Bruto da Produção Agrícola em 2019. A tendência é de que o VBP atinja R$ 306,379 bilhões, o que corresponderia a uma alta de 1,2% frente ao registrado no ano anterior. A estimativa de julho é um pouco superior ao que fora projetado em junho, devido, sobretudo, à melhora no mercado do milho.

Porém, nem mesmo essa melhora das perspectivas do cereal será capaz de fazer o VBP agrícola deste ano ser superior ao do ano passado. Isto porque, nosso carro-chefe, a soja, terá uma queda substancial em seu resultado (-13,1%), passando de R$ 148,612 bilhões para R$ 129,139 bilhões, mesmo assim mantendo com folga a liderança entre todos os produtos analisados.

Com isso, o VBP agrícola deve fechar 2019 em R$ 399,022 bilhões, queda de 0,4% na comparação com o resultado do ano passado.

Para a pecuária, a expectativa é de uma alta de 4,5% no VBP. O mercado do frango puxa essa alta (+13,4%), e deve fechar o ano com R$ 62,927 bilhões. Na bovinocultura, a alta deve ser de 1,3%, ficando em R$ 81,426 bilhões. No total o VBP do setor fecharia 2019 em R$ 204,356 bilhões.

Oito das 17 lavouras pesquisadas terão um valor da produção acima de R$ 10 bilhões em 2019. No caso da pecuária, todas os cinco produtos pesquisados ficarão acima do montante citado.

Em termos regionais, o relatório divulgado em meados de agosto aponta que o VBP das lavouras será maior no Centro-Oeste, chegando a R$ 113,8 bilhões. No caso da pecuária, a liderança é da região Sul com R$ 66,8 bilhões.

Estimativa agora é recordeO IBGE também divulgou, em meados de agosto,

mais uma rodada de projeções para a safra nacional 2019, seguindo a tendência nas pesquisas anteriores e melhorando os números. Agora, a tendência é de uma colheita de 239,656 milhões de toneladas, o que significaria uma alta de 5,8%

frente ao registrado na safra anterior. A área a ser colhida deve crescer 3,2%, ficando em 62,880 milhões de hectares.

Houve uma mudança significativa nas estimativas para o milho. O cereal apresentará uma colheita de 98,770 milhões de toneladas segundo o IBGE (alta de 21,4%). A segunda safra voltou a ter aumento nas suas projeções, devendo crescer 31,0% frente ao registrado na safra passada, ficando em 72,853 milhões de toneladas.

Para a soja pequena mudança, agora com uma queda um pouco menor na produção (-4,0%), ficando em 113,150 milhões de toneladas. A Estimativa para a colheita de arroz voltou a piorar. A tendência agora é de uma safra 12,7% menor, atingindo 10,250 milhões de toneladas. Houve uma piora dos números no Rio Grande do Sul.

As estimativas regionais foram um pouco modificadas na comparação com o relatório anterior. O Centro-Oeste responderá por 46,1% da produção total de grãos do país, com a região Sul ficando com 32,6%. Por estado a liderança é do Mato Grosso, com 28,1% do total a ser colhido em nosso território. Na sequência está mantido o ranking anterior com Paraná (15,4%), Rio Grande do Sul (14,5%), Goiás (9,8%) e Mato Grosso do Sul (7,8%). O primeiro estado fora do eixo Centro-Oeste/Sul, em termos de colheita de grãos, continua a ser Minas Gerais, que contribuirá com 5,6% do total a ser colhido no Brasil.

Os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em seu 11º levantamento apontam para uma safra 2018/2019 de 241,335 milhões de toneladas, alta de 6,0% na comparação com o ciclo anterior. Destaque, mais uma vez, para a melhora das estimativas do milho segunda safra. A tendência agora é de que haja uma alta de 35,6% nesta categoria, levando ao crescimento de 23,0% na produção total do cereal.

Em termos de área a ser colhida, uma ligeira melhora entre o décimo e o décimo-primeiro relatório, devendo esta safra apresentar o total de 62,954 milhões de hectares, o que significaria uma alta de 2,0% na comparação com a safra passada.

CARNE BOVINA (R$/KG)Traseiro (carne de primeira)Dianteiro (carnedesegunda)FRANGO (R$/Kg)OVOS (Dúzia/branco gde)SOJAGrão (R$/60Kg)Farelo (R$/Kg)ÓleoRefinado(R$/18.000ml)SUÍNOS (R$/KG)CarcaçaCAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg)CACAU/BA (R$/@)

11,608,004,712,55

55,501,25

65,88

5,50440,42131,70

12,807,604,782,73

55,501,25

60,74

5,90432,54141,00

13,807,404,372,63

55,501,25

59,25

6,15415,45149,00

12,707,404,512,61

55,501,20

62,44

5,15415,13136,00

12,708,104,633,43

55,501,24

62,91

6,10369,68146,40

12,208,805,013,55

69,121,16

57,65

6,35393,08153,00

11,709,405,063,22

65,681,13

55,88

6,20386,67155,70

11,408,904,753,24

64,431,27

56,10

7,10417,80160,00

12,009,104,353,07

72,391,24

60,04

8,00434,39154,00

11,508,504,293,09

68,151,19

58,58

6,70402,56148,40

12,408,704,662,98

76,441,23

59,20

6,30417,18154,70

PRODUTOS OUT NOV DEZ JAN/19 FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO

Produção AgropecuáriaLivestock & Agritultural Production

(*)CotaçãodomercadodeSãoPaulo,salvoasespecificadas.Preços no Mercado Atacadista (*) - Última Cotação Disponível

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Revista Suma Economica - Setembro 2019 35

SUCO DE LARANJA ALGODÃOCACAU EM AMÊNDOASAÇÚCAR CAFÉ EM GRÃOS

BOLSA DE NOVA IORQUE*

JAN/18 13,98 -3,12 1.940,52 1,85 124,09 0,75 143,01 -2,19 80,28 6,60FEV 13,57 -2,93 2.101,05 8,27 120,78 -2,67 146,98 2,78 77,93 -2,93MAR 12,82 -5,53 2.500,33 19,00 119,70 -0,89 138,96 -5,46 82,71 6,13ABR 11,83 -7,72 2.667,05 6,67 117,04 -2,22 158,38 13,98 92,02 11,26MAI 11,29 -4,56 2.689,95 0,86 120,22 2,72 165,97 4,79 86,72 -5,76JUN 12,06 6,82 2.422,05 -9,96 115,82 -3,65 159,18 -4,09 89,16 2,81JUL 11,16 -7,46 2.374,14 -1,98 111,05 -4,12 167,82 5,43 87,53 -1,83AGO 10,45 -6,36 2.185,17 -7,96 102,85 -7,38 159,39 -5,02 84,51 -3,45SET 10,78 3,16 2.232,58 2,17 99,92 -2,85 151,25 -5,11 77,53 -8,26OUT 13,19 22,36 2.138,91 -4,20 114,85 14,94 141,69 -6,32 77,48 -0,06NOV 12,79 -3,03 2.188,38 2,31 111,80 -2,66 138,11 -2,53 77,13 -0,45DEZ 12,56 -1,80 2.248,89 2,77 103,20 -7,69 136,11 -1,45 77,28 0,19JAN/19 12,70 1,11 2.304,09 2,45 103,54 0,33 119,75 -12,02 73,08 -5,43FEV 12,93 1,81 2.249,79 -2,36 99,48 -3,92 118,65 -0,92 71,57 -2,07MAR 12,47 -3,56 2.202,70 -2,09 95,97 -3,53 123,38 3,99 75,42 5,38ABR 12,55 0,64 2.376,00 7,87 91,87 -4,27 119,85 -2,86 77,25 2,43MAI 11,81 -5,90 2.483,00 4,50 97,04 5,63 103,36 -13,76 72,89 -5,64JUN 12,43 5,25 2.483,85 0,03 100,75 3,82 102,72 -0,62 65,36 -10,33JUL 12,13 -2,41 2.456,41 -1,10 101,24 0,49 102,61 -0,11 63,69 -2,56AGO 11,55 -4,78 2.196,73 -10,57 94,58 -6,58 99,33 -3,20 58,96 -7,43

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ / TCURTA

VAR%MENSAL

US$ CENTS/LBS-PESO

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

* Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque.Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.

TRIGO MILHOFARELO DE SOJASOJA EM GRÃOS ÓLEO DE SOJA

COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO*

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ / TCURTA

VAR%MENSAL

US$ CENTS/LBS-PESO

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

FEV 1.010,33 3,63 361,44 10,27 32,10 -2,79 456,01 5,37 365,92 3,60MAR 1.043,73 3,31 376,45 4,15 31,94 -0,50 476,59 4,51 383,14 4,70ABR 1.037,64 -0,58 380,78 1,15 31,35 -1,85 524,91 10,13 426,06 11,20MAI 1.024,19 -1,30 383,70 0,77 31,08 -0,86 517,02 1,50 401,81 -5,69JUN 925,21 -9,66 345,95 -9,84 29,82 -4,05 500,80 -0,19 364,80 -9,21JUL 852,34 -7,88 330,67 -4,42 28,35 -4,93 508,63 1,56 353,02 -3,23AGO 863,96 1,36 322,65 -2,43 28,39 0,14 538,32 5,84 358,34 1,51SET 839,39 -2,84 309,98 -3,93 28,11 -0,99 516,56 -4,04 358,45 0,03OUT 859,61 2,41 313,95 1,28 29,05 3,34 511,36 -1,01 368,15 2,71NOV 882,71 2,69 307,31 -2,11 27,67 -5,99 505,28 -1,19 365,80 -0,64DEZ 900,29 1,99 309,74 0,79 28,36 3,84 469,27 -6,20 381,28 4,23JAN/19 914,08 1,53 314,68 1,59 29,01 2,29 516,83 10,13 378,93 -0,78FEV 910,37 -0,41 306,67 -2,55 30,22 4,17 499,46 -3,36 373,79 -1,36MAR 901,21 -1,01 308,20 0,50 29,34 -2,91 456,31 -8,64 371,01 -0,74ABR 882,48 -2,08 306,76 -0,47 28,56 -2,66 451,15 -1,13 378,01 1,89MAI 876,51 -0,68 314,52 2,53 28,51 -0,18 483,64 7,20 401,94 6,33JUN 888,90 1,41 317,68 1,00 27,85 -2,31 524,79 8,51 435,22 8,27JUL 887,32 -0,18 308,01 -3,04 28,05 0,72 503,61 -4,03 428,01 -1,65AGO 854,09 -3,74 294,10 -4,52 28,56 1,82 475,40 -5,60 376,24 -12,09

Produção AgropecuáriaLivestock & Agritultural Production

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36 Revista Suma Economica - Setembro 2019

Atualização de AtivosAssets Actualization

Índice Geral de Preços - FGV - (Base: Agosto de 2019 = 1,00)Ano Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

1950 - 1,509851 1,509851 1,539094 1,554641 1,539248 1,524008 1,494125 1,453429 1,415219 1,415219 1,3793551951 1,354966 1,310412 1,300012 1,268304 1,243436 1,243436 1,243436 1,280572 1,267893 1,25534 1,242911 1,2306051952 1,207659 1,16457 1,154182 1,154182 1,154182 1,143887 1,133684 1,113639 1,113639 1,113639 1,113639 1,077021953 1,068472 1,059992 1,05158 1,026933 1,026933 1,035215 1,010952 0,995032 0,958605 0,944438 0,917821 0,9114411954 0,886616 0,863307 0,84061 0,829822 0,794089 0,784672 0,775368 0,761658 0,757115 0,735778 0,735778 0,7192361955 0,707213 0,696076 0,696076 0,688502 0,67766 0,67766 0,67766 0,67095 0,65715 0,644265 0,634744 0,6315861956 0,631586 0,619202 0,601751 0,593443 0,593443 0,575041 0,557751 0,550593 0,539269 0,522041 0,51382 0,5077271957 0,505705 0,484856 0,484856 0,486803 0,488758 0,488758 0,488758 0,488758 0,484879 0,486826 0,484887 0,4815161958 0,4744 0,467389 0,465527 0,4591 0,452761 0,445193 0,443861 0,436442 0,427884 0,415421 0,401373 0,3511581959 0,348026 0,334319 0,312155 0,30724 0,30092 0,297059 0,294117 0,287786 0,27513 0,267636 0,261619 0,2527721960 0,249528 0,245841 0,239844 0,236067 0,23235 0,231886 0,230503 0,226205 0,219404 0,211168 0,201112 0,1950651961 0,191053 0,187675 0,186741 0,1829 0,174191 0,171617 0,16908 0,166418 0,158342 0,151814 0,140309 0,1337551962 0,129107 0,122493 0,120445 0,118548 0,117958 0,113422 0,109269 0,105371 0,101709 0,100009 0,09757 0,0908471963 0,085543 0,078697 0,074242 0,06945 0,068627 0,065546 0,062783 0,060195 0,058103 0,055127 0,051957 0,0497671964 0,046995 0,042261 0,039571 0,036844 0,035291 0,034364 0,032915 0,031023 0,030061 0,02896 0,02774 0,0259011965 0,024504 0,023337 0,022658 0,021375 0,020915 0,020586 0,020341 0,019787 0,019553 0,019076 0,018775 0,0185161966 0,018207 0,016968 0,016522 0,016088 0,01538 0,015005 0,014754 0,014269 0,014003 0,013595 0,013355 0,0132361967 0,013118 0,012553 12,330729 12,02998 11,782546 11,551516 11,437144 11,223891 11,112763 10,905557 10,808283 10,6171741968 10,522471 10,156826 9,987046 9,743459 9,505814 9,430371 9,137957 9,065433 8,931461 8,799469 8,543174 8,4837871969 8,424814 8,308495 8,137605 8,081038 8,024864 7,914067 7,758889 7,56227 7,421266 7,282891 7,10526 7,0210071970 7,021007 6,917249 6,821744 6,694548 6,674524 6,569414 6,427998 6,320548 6,178444 6,057298 5,967782 5,9204181971 5,873431 5,780936 5,695503 5,572899 5,490541 5,388166 5,267025 5,189187 5,142901 5,071894 5,011753 4,9621321972 4,92275 4,840462 4,745551 4,670818 4,619998 4,578789 4,52897 4,46644 4,404773 4,356848 4,313711 4,2794751973 4,249727 4,178689 4,129139 4,07213 4,015907 3,972213 3,936782 3,897803 3,859211 3,821001 3,764533 3,7198951974 3,679421 3,575725 3,481719 3,331788 3,170112 3,06291 3,002853 2,967246 2,929167 2,880204 2,837639 2,7929521975 2,73283 2,674002 2,613882 2,572719 2,527229 2,475249 2,421965 2,37215 2,307539 2,255659 2,204945 2,1595941976 2,113105 2,049569 1,966957 1,896776 1,829099 1,767246 1,720784 1,657788 1,592496 1,540132 1,504035 1,4759911977 1,442806 1,391327 1,348185 1,293844 1,242886 1,199697 1,176173 1,151981 1,137198 1,118189 1,087732 1,0601681978 1,037346 1,011059 0,977813 0,947493 0,916338 0,887924 0,85707 0,833725 0,811807 0,792006 0,769686 0,749451979 0,738375 0,712717 0,687287 0,64961 0,625828 0,611758 0,591071 0,56616 0,535122 0,496864 0,472304 0,4472581980 0,416829 0,392495 0,376674 0,353353 0,334298 0,31419 0,296685 0,273443 0,255793 0,242918 0,225761 0,210011981 0,19831 0,186031 0,171458 0,159644 0,151321 0,142487 0,136351 0,129735 0,121588 0,115688 0,110812 0,1052351982 0,101383 0,095374 0,089218 0,083226 0,078962 0,074422 0,068909 0,064947 0,061387 0,059197 0,056485 0,0537961983 0,050703 0,046516 0,043677 0,039671 0,036328 0,034047 0,030318 0,026759 0,024304 0,021546 0,019017 0,0175431984 0,016304 0,014849 0,013223 0,012021 0,011038 0,010136 0,009282 0,008415 0,007609 0,006886 0,006115 0,0055641985 0,005036 0,004472 0,004058 0,003601 0,003359 0,003139 0,00289 0,002654 0,002328 0,002134 0,001958 0,0017021986 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6,2962611995 6,260576 6,176575 6,106352 5,997792 5,862944 5,839586 5,690495 5,56582 5,494936 5,554929 5,542182 5,4694381996 5,454711 5,358788 5,318369 5,306694 5,269805 5,182735 5,120268 5,065059 5,065059 5,058483 5,047379 5,0332851997 4,989379 4,911773 4,89123 4,835142 4,806782 4,792405 4,759091 4,754812 4,756715 4,728815 4,712791 4,6739971998 4,641967 4,601474 4,600554 4,589997 4,595972 4,585426 4,572622 4,590064 4,597881 4,598801 4,600181 4,6084761999 4,563751 4,511865 4,320054 4,236178 4,234908 4,249355 4,20645 4,140614 4,081433 4,022305 3,947694 3,8502822000 3,803499 3,765095 3,757954 3,751202 3,746332 3,721399 3,687109 3,605622 3,541172 3,516906 3,503941 3,4903292001 3,464002 3,447111 3,435431 3,408166 3,370084 3,35532 3,307038 3,254318 3,22529 3,21308 3,167157 3,1432682002 3,13762 3,13167 3,126043 3,122608 3,100902 3,06686 3,014409 2,953855 2,885751 2,811527 2,697943 2,5490772003 2,482062 2,429345 2,391323 2,352275 2,34267 2,358472 2,375098 2,379857 2,365193 2,340617 2,330363 2,3192312004 2,305398 2,287101 2,262665 2,241816 2,216328 2,184435 2,156615 2,132307 2,104735 2,09468 2,083637 2,066692005 2,055999 2,049236 2,041072 2,021064 2,010808 2,015848 2,02496 2,033093 2,049282 2,05195 2,039103 2,0323962006 2,030975 2,016456 2,017667 2,026787 2,026382 2,018711 2,005276 2,001872 1,993698 1,988925 1,972944 1,9617622007 1,956675 1,948297 1,943826 1,939559 1,936847 1,933753 1,928739 1,921629 1,895284 1,873366 1,85942 1,8400992008 1,813442 1,795665 1,788867 1,776432 1,756756 1,724339 1,692353 1,673609 1,679993 1,673966 1,655917 1,6547592009 1,662072 1,661905 1,664069 1,678165 1,677494 1,67448 1,679856 1,690676 1,689156 1,684944 1,685618 1,6844392010 1,686294 1,669432 1,651432 1,641093 1,629361 1,604176 1,59874 1,595231 1,577874 1,560706 1,544795 1,5207672011 1,514859 1,500157 1,485893 1,476884 1,469536 1,469389 1,471302 1,472038 1,463113 1,452221 1,446435 1,4402422012 1,44255 1,438236 1,439243 1,431228 1,416777 1,404001 1,39438 1,373502 1,35601 1,344181 1,348361 1,3449982013 1,33618 1,331254 1,328597 1,324491 1,325286 1,321059 1,311094 1,309261 1,303266 1,28578 1,27773 1,2741622014 1,265431 1,260389 1,249766 1,23154 1,226023 1,231565 1,239373 1,246227 1,24548 1,245231 1,237927 1,2239732015 1,21934 1,211225 1,204839 1,190435 1,179583 1,174883 1,166948 1,160219 1,155596 1,139417 1,11971 1,1065422016 1,101694 1,085092 1,076587 1,071978 1,068133 1,056198 1,039258 1,043327 1,03886 1,038548 1,0372 1,0366812017 1,028148 1,023746 1,023132 1,027034 1,03993 1,04526 1,055392 1,058568 1,056033 1,049526 1,048478 1,0401572018 1,032516 1,026562 1,025024 1,019316 1,009924 0,993628 0,979137 0,974848 0,968264 0,951237 0,94877 0,959712019 0,964049 0,963374 1,013888 1,014173 1,010224 1,006199 0,9999 1,000000

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38 Revista Suma Economica - Setembro 2019

Estatística Statistics

PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS

Período BaseMonetária

MI Depósitos dePoupança

Títulos Privados (1)

M2 Cotas de fundos de

renda fixa (2)

Operações compromissadas

com títulos federais (3)

Títulos federais (Selic)

M3 Títulos estaduais e municipais

M4

JUN 260 239 314 263 676 437 1 402 315 2 393 015 2 999 909 104 402 5 497 326 849 474 0 6 346 799 JUL 255 860 314 688 683 888 1 398 782 2 397 358 3 068 686 91 628 5 557 672 824 351 0 6 382 023 AGO 252 160 309 505 690 411 1 415 573 2 415 489 3 143 572 89 440 5 648 501 806 921 0 6 455 422 SET 262 770 314 100 696 044 1 421 095 2 431 239 3 172 850 86 944 5 691 033 809 018 0 6 500 051 OUT 254 453 312 698 697 949 1 417 501 2 428 148 3 210 832 97 113 5 736 094 811 623 0 6 547 717 NOV 264 220 327 997 705 588 1 408 679 2 442 263 3 197 940 102 509 5 742 712 846 949 0 6 589 662 DEZ/17 296 755 363 026 719 475 1 398 726 2 481 227 3 214 484 91 827 5 787 538 854 519 0 6 642 057 JAN/18 272 396 326 185 725 959 1 395 526 2 447 670 3 264 484 101 654 5 813 808 835 192 0 6 649 000 FEV 264 517 326 540 727 832 1 401 420 2 455 791 3 289 543 111 481 5 856 815 830 860 0 6 687 675 MAR 275 056 330 605 733 847 1 428 291 2 492 743 3 322 539 102 171 5 917 453 801 749 0 6 719 202 ABR 263 343 333 044 738 794 1 432 480 2 504 318 3 340 451 112 199 5 956 968 827 438 0 6 784 407 MAI 269 553 331 560 744 014 1 454 185 2 529 760 3 331 787 103 266 5 964 814 849 474 0 6 814 288 JUN 269 828 334 401 751 487 1 470 187 2 556 074 3 338 465 113 075 6 007 614 945 884 0 6 953 499 JUL 275 339 355 557 759 125 1 475 003 2 589 686 3 045 282 115 521 5 856 776 521 294 0 6 378 069 AGO 277 677 361 093 767 973 1 585 818 2 714 884 3 089 483 136 157 6 048 314 530 873 0 6 579 186 SET 279 407 368 864 777 163 1 597 339 2 743 366 3 111 211 130 412 6 085 368 529 669 0 6 615 038 OUT 286 975 360 111 779 691 1 619 533 2 759 335 3 154 185 130 934 6 134 593 491 572 0 6 626 165 NOV 279 259 373 916 783 385 1 608 341 2 765 641 3 179 192 124 585 6 152 551 449 165 0 6 601 716 DEZ 302 049 407 254 800 882 1 622 094 2 830 230 3 211 419 123 624 6 243 572 476 340 0 6 719 912 JAN/19 279 106 369 395 796 487 1 625 870 2 793 137 3 261 476 151 829 6 284 751 463 082 0 6 747 833 FEV 290 148 372 358 791 316 1 620 396 2 784 070 3 268 948 149 981 6 284 751 472 560 0 6 739 016 MAR 286 742 371 585 796 194 1 649 598 2 817 377 3 240 290 138 875 6 264 342 487 779 0 6 752 121 ABR 279 605 368 718 796 503 1 660 825 2 826 046 3 286 973 148 493 6 332 219 476 733 0 6 798 952 MAI 277 876 366 170 797 870 1 676 387 2 840 427 3 342 186 153 540 6 400 229 432 810 0 6 833 039 JUN 276 040 372 616 804 345 1 701 430 2 787 391 3 380 007 144 938 6 462 156 398 273 0 6 860 429 JUL 271 345 367 492 805 692 1 709 001 2 882 185 3 436 029 150 705 6 521 269 401 480 0 6 922 750

FONTE: Banco Central do Brasil

(1) Inclui depósito a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias.(2) Excluilastroemtítulosemitidosprimariamenteporinstituiçãofinanceira.(3) Asaplicaçõesdosetornão-financeiroemoperaçõescompromissadasestãoincluídasnoM3apartirdeagostode1999,quandoeliminou-seoprazomínimode30dias,exigidoemtaisoperaçõesdesdeoutubrode1991.

· M1 = MOEDA EM PODER DO PÚBLICO + DEPÓSITOS À VISTA NOS BANCOS COMERCIAIS. · M2 = M1 + DEPÓSITOS A PRAZO · M3 = M2 + DEPÓSITOS DE POUPANÇA· M4 = M3 + TÍTULOS PRIVADOS

REMUNERAÇÃO DO CAPITAL

Nominal Real

Bolsa (SP)CDB (Pré 30 dias) (1)Poupança (2)Overnight (3)Ouro (Spot-BM&f)US$ ComercialUS$ ParaleloTR (4)IGP-M (FGV)

Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago.No Ano

No Ano

FONTE: Bovespa, Bacen, BM&f, Anbima e FGV.(1)Taxalíquidarealizadanoprimeirodiaútildomês.(2) Rendimento para cadernetas com aniversário no dia 1º do mês subsequente.(3)Taxaefetiva.(4)Taxanoperíodoentreodia1odomêsaoprimeirodiadomêsseguinte.(*) Em relação ao IGP-M (FGV).

-1,860,530,370,491,942,612,890,000,88

-0,180,490,370,471,584,313,830,001,26

0,980,520,370,520,930,160,740,000,92

0,700,520,370,541,360,09-0,490,000,45

4,060,510,370,476,79-2,17-1,470,000,80

0,840,460,370,572,59-0,55-1,240,000,40

-0,670,450,340,50

17,958,469,320,00-0,67

15,074,082,984,18

34,136,908,080,004,09

-2,74-0,35-0,51-0,391,061,732,01-0,88-

-1,44-0,77-0,89-0,790,323,052,57-1,26-

0,06-0,40-0,55-0,400,01-0,76-0,18-0,92-

0,250,07-0,080,090,91-0,36-0,94-0,45-

3,26-0,29-0,43-0,335,99-2,97-2,27-0,80-

0,440,06-0,030,172,19-0,95-1,64-0,40-

0,001,121,011,17

18,629,139,990,67-

10,98-0,01-1,110,09

30,042,813,99-4,09-

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39Revista Suma Economica - Setembro 2019

Estatística Statistics

TAXAS DE Câmbio diversas - (AGO/2019)

Data Euro LibraEsterlina

DólarEUA

IeneJaponês

FrançaSuiço

1 3,8296 4,2363 0,03537 4,6518 3,8535 2 3,8739 4,3055 0,03633 4,7002 3,9453 5 3,9404 4,4129 0,03717 4,7935 4,0535 6 3,9643 4,4388 0,03724 4,817 4,0531 7 3,985 4,4779 0,03773 4,845 4,1053 8 3,9409 4,417 0,03716 4,7831 4,0419 9 3,9362 4,4176 0,03738 4,7573 4,0542 12 3,9966 4,4818 0,03793 4,8243 4,1223 13 3,9736 4,4441 0,03728 4,7953 4,0784 14 4,0074 4,4662 0,03788 4,8361 4,1161 15 4,0188 4,4637 0,03788 4,868 4,1172 16 3,9933 4,429 0,03756 4,8523 4,0752 19 4,0274 4,4696 0,03782 4,8889 4,1067 20 4,0425 4,4847 0,03801 4,9129 4,1292 21 4,0254 4,4682 0,03779 4,8884 4,1013 22 4,0444 4,4856 0,038 4,9552 4,1135 23 4,0851 4,5541 0,03879 5,0096 4,1916 26 4,1367 4,5963 0,03903 5,0608 4,2293 27 4,1557 4,6103 0,03928 5,1069 4,2349 28 4,1559 4,6064 0,03926 5,091 4,2386 29 4,168 4,6098 0,03914 5,0841 4,231 30 4,1385 4,5482 0,03894 5,0353 4,1811

* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL)

PERÍODO Euro LibraEsterlina

DólarEUA

IeneJaponês

FrançaSuiço

JUL 3,206138 3,693438 0,028511 4,165528 3,337638 AGO 3,150917 3,722487 0,028694 4,081069 3,264595 SET 3,13479 3,732955 0,0282855 4,179785 3,25561 OUT 3,1912285 3,750023 0,0282585 4,211371 3,248133 NOV 3,25938 3,827995 0,028917 4,311245 3,2886 DEZ 3,291915 3,89595 0,029148 4,412625 3,33251 JAN/18 3,210609 3,918736 0,028971 4,438031 3,343690 FEV 3,2415 4,002361 0,030044 4,531238 3,466933 MAR 3,279214 4,044309 0,030925 4,582190 3,460095 ABR 3,407495 4,180952 0,031652 4,797476 3,51783 MAI 3,6360571 4,2949 0,0331414 4,8955095 3,6459333 JUN 3,7731714 4,4073190 0,0342842 5,0165047 3,8118238 JUL 3,8287636 4,4733272 0,0343495 5,0408954 3,8494954 AGO 3,9297565 4,5385043 0,0354086 5,0611173 3,9792826 SET 4,1165473 4,8041578 0,0367305 5,3776631 4,2517684 OUT 3,7584090 4,3168363 0,0333263 4,8894409 3,7816 NOV 3,786665 4,305155 0,0334215 4,88705 3,784265 DEZ 3,885055 4,42348 0,0346365 4,92383 3,91889 JAN/19 3,7416818 4,2727454 0,0345090 4,8240818 3,7812090 FEV 3,723625 4,22682 0,0337285 4,848095 3,719045 MAR 3,8464842 4,344894 0,0346357 5,065752 3,8461 MAI 4,0015181 4,4760863 0,0364163 5,136004 3,961331 JUN 3,8588263 4,3593 0,03570105 4,8909315 3,9050631 JUL 3,7793391 4,238847 0,0349113 4,7117956 3,825913 AGO 4,0199818 4,473818 0,0378622 4,888954 4,107872

Taxas de câmbio

Libor e Prime

3,00

3,30

4,50

3,60

2,20

4,80

5,10

4,00

2,402,50

5,80

5,50

3,20

2,00

2,602,70

3,80

4,70

3,40

2,10

4,30

4,90

3,80

2,30

5,30

5,30

4,20

2,80

6,30

5,70

J J J

J J J

J F M MA A

J J J

F M A AM

F M A AM

F M MA A

Dólar

Libor

Libra Esterlina

Prime Rate

Média Mensal

Em % ao ano

Média Mensal

Empréstimos de seis meses, em % ao ano

J J

A

A

A

S

S

S

S

O

O

O

O

N

N

N

N

D

D

D

D

5,25

2,19

4,02

9

9

9

9

4,89

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40 Revista Suma Economica - Setembro 2019

Estatística Statistics

R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL)JAN.ANO FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. NOV.OUT. DEZ.

R$/US$ MÉDIA MENSALJAN.ANO FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. NOV.OUT. DEZ.

1996 0,975 0,981 0,986 0,990 0,995 1,001 1,007 1,013 1,019 1,025 1,000 1,0371997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,100 1,107 1,1141998 1,120 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,2061999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,800 1,881 1,898 1,970 1,930 1,8432000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,880 1,948 1,9632001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,740 2,543 2,3632002 2,378 2,420 2,347 2,320 2,480 2,714 2,935 3,110 3,342 3,806 3,576 3,6262003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,880 3,002 2,923 2,861 2,914 2,9252004 2,852 2,930 2,905 2,906 3,100 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,7182005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,2852006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,1502007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,770 1,7862008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,660 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,3942009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,820 1,738 1,726 1,7502010 1,780 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,770 1,759 1,719 1,683 1,713 1,6932011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,750 1,772 1,790 1,8372012 1,790 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,0782013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,3452014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,6392015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,062 3,112 3,223 3,514 3,906 3,880 3,776 3,8712016 4,052 3,974 3,704 3,566 3,539 3,424 3,275 3,210 3,256 3,186 3,342 3,3522017 3,197 3,104 3,128 3,136 3,209 3,295 3,206 3,151 3,135 3,191 3,259 3,2922018 3,211 3,241 3,279 3,407 3,737 3,773 3,829 3,930 4,116 3,758 3,787 3,8852019 3,742 3,724 3,846 3,896 4,001 3,859 3,779 4,020

- Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$).- Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros.- Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$).- Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros.- Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros.- Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.

1996 0,979 0,984 0,988 0,993 0,998 1,004 1,011 1,017 1,022 1,028 1,033 1,0391997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,110 1,1161998 1,124 1,130 1,137 1,144 1,150 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,2091999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,7892000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,800 1,775 1,823 1,844 1,909 1,960 1,9552001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,360 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,3202002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,5332003 3,526 3,563 3,353 2,890 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,8892004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,6542005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,350 2,390 2,364 2,222 2,254 2,207 2,3412006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,300 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,1382007 2,125 2,118 2,050 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,7712008 1,760 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,3372009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,750 1,7412010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,6662011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,580 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,8762012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,0432013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,3432014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,6562015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,179 3,103 3,394 3,647 3,973 3,859 3,851 3,9052016 4,043 3,980 3,559 3,451 3,595 3,210 3,239 3,240 3,246 3,181 3,397 3,2592017 3,127 3,099 3,168 3,198 3,244 3,308 3,131 3,147 3,168 3,277 3,262 3,3082018 3,162 3,245 3,324 3,481 3,737 3,856 3,755 4,135 4,004 3,718 3,863 3,8752019 3,652 3,738 3,897 3,945 3,941 3,832 3,765 4,138

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42 Revista Suma Economica - Setembro 2019

Estatística Statistics

RESUMO ECONÔMICO

PIB (em %)

INFLAÇÃO ANUAL (em %)IGP-M (FGV)IPCA (IBGE)

BALANÇA COMERCIAL (em US$ milhões)ExportaçõesImportaçõesSaldo Comercial

PRODUÇÃO INDUSTRIALvariação anual (em %)

VENDAS DO VAREJOvariação anual (em %)

TAXA DE DESEMPREGOmédia anual (em %)-(*)em2016e2017fechamentoPNADcontinua

DÓLAR FINALúltimacotaçãodoano-PTAX(emR$)

DÓLARmédiaanual-PTAX(emR$)

MEIOS DE PAGAMENTO AMPLIADOS - M4 (em R$ bilhões)

IBOVESPAFechamento anual (pontuação)

DESEMPENHO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL (em R$ milhões)

INVESTIMENTO DIRETO NO PAÍS (em US$ milhões)

MERCADO DE COMMODITIES - Bolsa de Chicago - Média anualTrigo(US$cents/bushel)Milho (US$ cents/bushel)Soja (US$ cents/bushel)Farelo de Soja (US$ /ton. curta)Oleo de Soja (US$ cents/libra)

MERCADO DE COMMODITIESBolsa de Nova York - Média AnualAçúcar (US$ cents/LBS-peso)Cacau (US$ cents/ton. curta)Café (US$ cents/LBS-peso)Suco de Laranja (US$ cents/LBS-peso)Algodão(US$cents/LBS-peso)

3,9 1,9 3,0 0,1 -3,8 -3,6 1,1 1,1 5,10 7,82 5,51 3,69 10,54 7,19 -0,53 7,55 6,5 5,84 5,91 6,41 10,67 6,29 2,95 3,75 256.040 242.578 242.034 225.101 191.134 185.244 217.746 239.523 226.247 223.183 239.748 229.145 171.449 137.552 150.745 181.225 29.793 19.395 2.286 -4.044 19.685 47.692 67.001 58.298 0,4 -2,3 2,1 -3,0 -8,3 -6,6 2,5 1,1

6,7 8,4 4,3 2,2 -4,3 -6,2 2,0 2,3 6,0 5,5 5,4 4,8 6,9 12,0 11,8 11,6

1,876 2,043 2,343 2,656 3,905 3,259 3,308 3,875

1,675 1,955 2,158 2,354 3,331 3,490 3,192 3,654

3.550 4.103 4.459 4.993 5.559 6.154 6.642 6.719

56.754,08 60.952,08 51.507,16 50.007,41 43.349,96 60.227,00 76.402 87.887

93.525 88.263 76.994 1.063 -60.727 -154.255 -124.401 -120.258

101.158 86.607 69.181 96.895 75.075 78.929 70.332 88.314

713,66 752,81 686,00 588,78 508,39 437,35 439,47 496,45 676,83 691,33 571,94 416,60 379,12 357,94 361,25 373,33 1318,64 1461,56 1390,88 1234,01 947,83 986,12 976,56 934,53 344,57 427,98 426,08 414,77 319,72 317,79 316,35 339,20 55,22 52,34 45,93 36,89 30,71 32,76 33,40 29,91

27,02 21,58 17,40 16,26 13,08 18,24 15,77 12,21 2.926,41 2.342,56 2.401,46 3.003,56 3.087,45 2.847,39 2.002,89 2.307,4 252,21 175,55 126,32 177,89 133,40 135,44 132,53 113,44 174,45 139,11 134,28 148,08 127,74 167,20 152,63 150,57 136,60 79,99 83,48 76,29 63,08 65,39 73,33 82,52

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

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COMUNICAÇÃOCOM EXCELÊNCIANO BRASIL

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A convite do Rotary International, trabalhamos ao lado das revistas de Taiwan, Turquia e Alemanha para organizar o encontro realizado em maio de 2018.

Formado também pelas revistas da Itália, Índia e Turquia para auxiliar o Departamento de Comunicações a preparar a nova versão do contrato de licenciamento das revistas regionais.

Segundo os dados do Facebook, a Rotary Brasil é avaliada pelo público com nota 4,9 de 5.Com 25.128 seguidores, a página é atualizada diariamente e chega a alcançar centenas de milhares de pessoas.(Dados do Facebook da Rotary Brasil no dia 15/08/2019)

Conforme pesquisa do Datafolha entre os leitores sobre o conteúdo da revista, com notas de 0 a 10.(Dados do Datafolha em pesquisa realizada entre 8 e 18 de março de 2019. Veja a metodologia da pesquisa na edição de julho de 2019)

Ajudamos o Rotary a elaborar o Seminário Mundial de Editores

Integramos o grupo consultivo das revistas regionais

Estamos no TOP 3 das páginas mais populares sobre o Rotary no Facebook

Nota 9,5 em credibilidade

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