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Revista Suma Economica - Janeiro 2020 Edição: 500 ISSN 0100-8595 JANEIRO DE 2020

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3Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Juros baixos e confiança movimentam a economiaO Estado da Economia

No relatório do IBGE, referente ao terceiro trimestre do ano passado, praticamente todos os setores da economia estavam em processo de recuperação, deixando a crise para trás. E, no último trimestre do ano, as vendas de Natal foram as melhores no país desde 2010. Com os indicadores antecedentes, referentes a todo o setor de serviços, também se acelerando.

Como o consumo representa 65% do PIB brasileiro e o setor de serviços é o principal gerador de riquezas no país, já se tem uma medida prévia da velocidade atual do crescimento, que está em torno de 2,5% ao ano em taxas trimestrais anualizadas.

Além do consumo, também é forte: ( I) a retomada na indústria de construção e na indústria extrativa mineral, principalmente em petróleo e minério de ferro; ( I I ) o aumento de investimento em plantio, indicando que a safra do verão 2019/2020 será mais uma supersafra.

No todo, a economia se acelera. A única exceção é a indústria de transformação. Esta já foi a “joia” da economia brasileira. Brilhou até a década de 80, quando a indústria respondia por quase 36% do PIB. Contudo, no decorrer das décadas seguintes foi perdendo competitividade e participação na economia.

No decorrer dos últimos cinquenta anos, além da perda na indústria, foi imensa a queda de renda no Brasil. Ainda na década de 80, a renda per capita brasileira era 40% da renda nos EUA. Atualmente é de 25%. Ou seja, o país precisa crescer muito para recuperar o que foi perdido.

O crescimento atual tem conseguido inserir parte dos 1,5 milhão de jovens que entram anualmente no mercado de trabalho e reduzir o desemprego para 11,2% da população economicamente ativa.

Esta recuperação da força de trabalho – formal e informal – tem sido forte e responde por parte do aumento de consumo no fim do ano passado. E, junto com a expansão no crédito impulsionada pela redução dos juros, continuará respondendo pela maior parte do crescimento da economia neste ano.

Os juros mais baixos e a confiança em relação ao futuro são os responsáveis pelo novo ciclo de expansão, que começou timidamente no segundo semestre de 2019 e tende a se manter por um longo período de tempo. Isso se o governo mantiver o controle das despesas públicas e der continuidade às reformas.

O problema, no curto prazo, parece ser o da continuidade das reformas, considerando o tempo que demorou a reforma da previdência e os constantes atritos entre o executivo e o legislativo.

Os juros baixos, na medida em que estimulam a economia e forçam os investidores de renda fixa a transferir o dinheiro para aplicações mais rentáveis, continuarão alavancando os preços das ações, dos imóveis e de outros ativos.

No mercado de ações, devido aos expressivos ganhos acumulados pelos investidores nos dois últimos anos, é provável a ocorrência de significativos movimentos de vendas em 2020 para a realização de lucros, motivados por notícias negativas no Brasil ou no exterior. Contudo, se os juros continuarem baixos e a economia crescendo, as realizações serão absorvidas e a tendência básica continuará a ser de alta.

No mundo, se acalmou o conflito comercial entre os EUA e a China. E é provável que isto continue assim pelo menos até a próxima eleição presidencial americana. Com isto, se mantém a expansão da economia internacional.

O recente aumento na demanda mundial por carnes e grãos, embora negativo para a inflação brasileira, permitirá um novo salto na renda da agropecuária e a absorção da nova supersafra que é estimada para o verão 2019/2020.

Neste ambiente, as principais tendências para os seus investimentos e negócios, em 2020, são as seguintes:

PIB mundial crescendo entre 3% e 3,5% no ano, estimulado pela expansão asiática.

PIB brasileiro, em 2020, de 2,5% a 3,0%, no ano. Comércio e Serviços estão com um vetor de crescimento maior

do que a média da economia e tendem para os 3,0%, ou mais. Indústria de Construção e Indústria Extrativa já estão com uma

velocidade média de crescimento entre 3,5% e 4,0% ao ano e estão acelerando.

Indústria de Transformação crescendo em torno de 2% a 2,5% no ano de 2020.

Uma nova supersafra de 230 milhões a 240 milhões de toneladas; PIB Agro em torno de 2,0%, alavancado pelos preços de proteicos.

Preços das ações mantêm a tendência primária de alta, mas sujeitos a realizações no decorrer do ano.

Dólar entre R$ 4,00 e R$ 4,35 no decorrer desde 2020, podendo ter oscilações mais intensas em momentos de estresse financeiro, voltando, em seguida, para a média

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4 Revista Suma Economica - Janeiro 2020

DIRETOR: Alexis Cavicchini - [email protected]

BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - [email protected]

COLABORAÇÃO:Alexis Cavichini FilhoJorge Clapp

TRADUÇÃO:Melanie SiqueiraFernando Mello

PROJETO GRÁFICO:Raphael Corrêa - [email protected]

DIAGRAMAÇÃO:Raphael Corrêa

DIRETORIA COMERCIAL:Salete Gondim - [email protected]

ATENDIMENTO:[email protected]

WEB DESIGNER/INTERNET:Alessandra Moura - [email protected]

CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE:(0xx21) 2501-2001www.sumaeconomica.com.br

CIRCULAÇÃO:Eliane Cabral

RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 - Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648

TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.

FOTO CAPA: The Tower of Babel, Pieter Bruegel the Elder, 1563. Óleo sobre tela. Kunsthistorisches Museum, Áustria. Visão parcial.

ÍndiceJuros baixos e confiança movimentam a economia

O ESTADO DAECONOMIA03

PRINCIPAIS INDICADORES08

BRIEFINGS06

Tendências para 2020

ANÁLISE DE CONJUNTURA16

Low interest rates and confidence ride the economy

THE STATE OF THE ECONOMY05

EVOLUÇÃO E PREVISÕES12

Juros básicos baixos e spreads elevados

TAXA DE JUROS18

Bolsa: 32% de valorização em 2019AÇÕES20

Expectativa com decisão argentina

CÂMBIO &COMÉRCIO EXTERIOR31

E-commerce tem bom desempenho

VENDAS DO COMÉRCIO24

Otimismo do campo

PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA34

Perspectivas otimistas para 2020

SEGUROS23

Ainda uma recuperação pequena

ECONOMIA INTERNACIONAL33

Indústria de materiais construçãobastante otimista

PRODUÇÃO INDUSTRIAL26

ATUALIZAÇÃODE ATIVOS36

ESTATÍSTICA38

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ISSN

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A revista SUMA ECONOMICA é uma publicaçãomensal da COP EDITORA LTDA.

Retirada alta em Renda Fixa

FUNDOS DE INVESTIMENTO22

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5Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Low interest rates and confidence ride the economyThe State of Economy

In the IBGE report for the third quarter of last year, virtually all sectors of the economy were in the process of recovering, leaving the crisis behind. And, in the last quarter of the year, Christmas sales were the best in the country since 2010. With the leading indicators for the entire service sector also accelerating.

As consumption represents 65% of Brazil's GDP - and the service sector is the main generator of wealth in the country, there is already a prior measure of the current growth velocity, which is around 2.5% per year at annualized quarterly rates.

In addition to consumption, the following are also strong: (i) the recovery in the construction industry and the mineral extraction industry, mainly in oil and iron ore; (II) the increase in investment in planting, indicating that the summer of 2019/2020 will be another great harvest.

Overall, the economy accelerates. The only exception is the manufacturing industry. This was once the "jewel" of the Brazilian economy. It shone until the 1980s, when industry accounted for almost 36% of GDP. However, over the following decades, it was losing competitiveness and participation in the economy.

Over the past fifty years, in addition to the loss in industry, there has been a huge drop in income in Brazil. Still in the 1980s, Brazilian per capita income was 40% of US income. It is currently 25%. That is, the country needs to grow a lot to recover what has been lost.

Current growth has managed to insert part of the 1.5 million young people entering the labor market annually and reduce unemployment to 11.2% of the economically active population.

This workforce recovery - formal and informal - has been strong and accounts for part of the increase in consumption at the end of last year. And, along with credit expansion, driven by lower interest rates, will continue to account for most of the economy's growth this year.

Lower interest rates and confidence in the future are responsible for the new cycle of expansion, which began shyly in the second half of 2019 and tends to be sustained over a long period of time. That is if the government can keep track of public spending and continue reforms.

The problem in the short term seems to be the continuity of reforms, considering the length of time it took for social security reform and the constant friction between the executive and the legislature.

Low interest rates, as it stimulates the economy and forces fixed-income investors to shift money to more profitable investments, will continue to leverage stock, real estate and other asset prices.

In the stock market, due to the significant accumulated gains by investors in the last two years, significant sales movements are likely to occur in 2020 to make profits, driven by negative news in Brazil or abroad. However, if interest rates remain low and the economy growing, outputs will be absorbed and the basic trend will continue to be bullish.

In the world, the US-China trade conflict has subsided. And this is likely to continue at least until the next US presidential election. This keeps the expansion of the international economy.

The recent increase in world demand for meat and grains, although negative for Brazilian inflation, will allow a further jump in farm income and the absorption of the new great harvest that is estimated for summer 2019/2020.

In this environment, the key trends for your investments and business in 2020 are as follows:

World GDP growing between 3% and 3.5% in the year,

spurred by Asian expansion.

Brazilian GDP in 2020 from 2.5% to 3.0% in the year.

Commerce and Services have a higher growth rate than

the economy average and tend to 3.0% or more.

Construction Industry and Extractive Industry are already

with an average growth rate between 3.5% and 4.0% per year

and are accelerating.

Manufacturing industry growing around 2.0% to 2.5% in

the year 2020.

A new great harvest, from 230 million to 240 million tons;

GDP Agro around 2.0%, leveraged by protein prices.

Stock prices maintain the primary upward trend, but

subject to achievements throughout the year.

Dollar between R$ 4.00 and R$ 4.35 over the course of

2020, and may have more intense swings in times of financial

stress, then returning to the average.

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6 Revista Suma Economica - Janeiro 2020

PIB regional 2017

Volume do setor de serviços Produção de etanol em alta

Venda de máquinas agrícolas

Briefings

As vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias atingiram 40,403 mil unidades entre janeiro e novembro do ano passado, queda de 6,8% na comparação com o mesmo período de 2018. No décimo-primeiro mês do ano foram 3,303 mil unidades, retração de 11,8% frente ao mesmo mês de 2018 e de 21,7% na comparação com outubro.

As exportações de máquinas chegaram a 11,926 mil unidades entre janeiro e novembro de 2019, uma alta de 1,1% na comparação com o mesmo período de 2018. No penúltimo mês do ano passado (1,116 mil máquinas embarcadas) houve crescimento de 5,2% se comparado a novembro de 2018. Frente ao mês de outubro, queda de 1,6%.

Em valor, o total das exportações ficou em US$ 2,676 bilhões entre janeiro e novembro. Apenas no penúltimo mês do ano foram US$ 219,434 bilhões.

Os dados da produção indicaram 50,838 mil unidades nos onze primeiros meses do ano passado, queda de 15,4%. Em novembro, as 4,386 mil unidades indicaram uma retração de 32,4% na comparação com o mesmo mês de 2018. Na comparação com outubro, queda de 15,5%.

Na safra atual 2019/2020, contabilizando até o mês de novembro, último dado disponibilizado pela União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Única) até a redação deste briefing, a produção de etanol totalizou 31,72 bilhões de litros, sendo 22,4 bilhões de etanol hidratado e 9,68 bilhões de anidro. O volume é 2,6% superior ao registrado no ciclo anterior.

Importante destacar que, neste total, a Unica já inseriu os dados recebidos da produção de etanol proveniente do milho, que foram 889,78 milhões de litros.

A quantidade de cana processada para o período analisado ficou em 575,25 milhões de toneladas, números que terão uma ligeira alta com os dados ainda a serem contabilizados.

Para o açúcar, até final de novembro foram produzidas 26,41 milhões de toneladas. Com isso, ficou em 34,61% para o açúcar o total destinado proveniente da produção de cana, com o restante destinado à produção de etanol. Cada vez mais este mix está pendendo para o etanol, como está podendo ser visto ao longo dos anos.

De acordo com o IBGE, o volume do setor de serviços apresentou alta de 2,7% em outubro do ano passado na comparação com o mesmo mês de 2018, mantendo a trajetória de aceleração. Frente ao mês de setembro houve crescimento de 0,8%. No acumulado em 12 meses, o setor de serviços fechou com uma alta de 0,8%. Nos primeiros dez meses do ano, alta de 0,8%.

Em receita, alta de 6,0% frente ao mês de outubro de 2018, com o resultado acumulado em 12 meses ficando em 4,3% e entre janeiro e outubro em 4,4%. Frente ao registrado em setembro houve alta de 1,4%.

O destaque no volume de serviços frente ao mês de outubro de 2018 ficou para Serviços audiovisuais, com alta de 22,7%. A maior queda foi para Outros serviços prestados às famílias (-2,2%). Na comparação com setembro, a maior alta foi em Serviços audiovisuais. Nos primeiros dez meses do ano, Serviços de Tecnologia da Informação cresceu 13,3%, sendo o principal destaque. O ramo manteve-se líder em médias móveis de 12 meses, com alta de 13,4%.

Por estado, frente ao mês de outubro de 2018, 17 dos 27 tiveram alta, com as principais influências positivas vindo de São Paulo e do Rio de Janeiro, impulsionados por setores como tecnologia da informação e serviços audiovisuais. A maior influência negativa veio do Paraná. Na comparação com setembro, 22 dos 27 estados tiveram aceleração, sendo São Paulo a principal influência positiva junto com o Rio de Janeiro e Santa Catarina. No ano, doze das 27 unidades da federação registraram crescimento, com destaque positivo para São Paulo, Amazonas e Santa Catarina. Pelo lado negativo, o Rio de Janeiro é destaque.

O IBGE divulgou, no final do ano passado, os dados sobre o PIB regional de 2017, indicando

que 24,4% do PIB total do país era proveniente, à época de apenas sete municípios, capitaneados por São Paulo, responsável por 10,6% do PIB brasileiro daquele ano. Se inserirmos esta conta até o décimo município de maior produto interno, a participação destes sobe para 27,4%.

O PIB de São Paulo ficou, em 2017, em R$ 699,288 bilhões, seguido pelo Rio de Janeiro, com R$ 337,594 bilhões. A primeira não capital está na sexta posição do ranking: Osasco, com um PIB de R$ 77,910 bilhões.

Os 69 municípios de maior produto representam 49,8% do PIB do Brasil, tendo um pouco mais de 1/3 da população.

Em termos de PIB per capita, o maior foi registrado pelo município de Paulínia (SP) com R$ 344.847,14. Na sequência vem Triunfo no Rio Grande do Sul com R$ 331.211,93.

Importante destacar que 49,2% dos municípios do país têm na administração pública a sua principal atividade. Na indústria de transformação, 78,5% do PIB se concentrou no Sul e no Sudeste. Na agropecuária, 25% do PIB vinha de 165 municípios, sendo que 58,2% deles concentrados no Sul e no Centro-Oeste.

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Como Calcular Custos, Break-Evense Margens de Contribuição

Conhecer os custos e margens de contribuição por produtos ou linhas de produtos, por divisões ou empresas é imprescindível para quem tem uma função gerencial.

Se você é o gerente geral, ou trabalha na área financeira, em marketing, vendas, produção, RH, ou em outras áreas, conhecer custos faz uma diferença para a empresa e para sua carreira.

Aprenda sobre a natureza dos custos fixos e variáveis; Break-Even: Cálculo do ponto de equilíbrio; Custo variável padrão; e Custeio direto x Custeio Pleno.

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7Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Como Calcular Custos, Break-Evense Margens de Contribuição

Conhecer os custos e margens de contribuição por produtos ou linhas de produtos, por divisões ou empresas é imprescindível para quem tem uma função gerencial.

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0,30,2

-0,8 -1,3-0,2

-0,6-0,3

0,7 0,8 0,80,3

J F M A M J A S O NJ

J J J A SF

2.270 2.285 2.289 2.286 2.298 2.298 2.317 2.3322.2902.291 2.295

M MA O N

11,6 11,211,8 11,8 11,812,0 12,0

12,312,412,7

12,5

Na comparação com o mês anterior, em %

Em %

Média trimestral em trimestres móveis, em R$

Média trimestral em trimestres móveis, em %

DESEMPENHO NA INDÚSTRIA | PERFORMANCE OF THE INDUSTRY

VENDAS NO VAREJO | RETAIL SALES BEHAVIOUR

RENDIMENTO MÉDIO MENSAL | AVERAGE INCOME IN REAL TERMS

TAXA DE DESOCUPAÇÃO | UNEMPLOYMENTPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

J

J

J

J

J

J

F

F

M

M

M

M

A

A

A

A

S

S

O

O

D

D

0,6

2,1

3,9

1,9 1,7 1,0

1,3

-0,3

4,3 4,2

Principais IndicadoresMain Index

A taxa de desemprego (PNAD Contínua) medida pelo IBGE ficou em 11,2% no trimestre móvel fechado em novembro, caindo em relação o mesmo trimestre móvel do ano passado. A população desocupada ficou em 11,9 milhões, abaixo do registrado no trimestre móvel passado.

The unemployment rate (PNAD Continuous) measured by the IBGE stood at 11.2% in the mobile quarter closed in November, falling above the previous research. Unemployed population stood at 11.9 million, slightly above of the last mobile quarter.

O rendimento médio nominal do trabalhador medido pela PNAD Contínua chegou a R$ 2.332,00 no trimestre móvel set-out-nov, subindo em relação ao trimestre móvel anterior. A população ocupada ficou em 94,4 milhões no período, alta de 1,6% frente ao mesmo trimestre móvel há 1 ano.

The average nominal income of the worker measured by the Continuous PNAD, reached R$ 2,332.00 in the mobile quarter Sep-Oct-Nov, rising compared to the previous mobile quarter. The employed population stood 94.4 million in the period, an increase of 1.6% compared to the same mobile quarter a year ago.

Em outubro do ano passado, as vendas do comércio cresceram 4,2% na comparação com o mesmo mês de 2018. O resultado foi influenciado, sobretudo, pela alta de 8,0% em Móveis e Eletrodomésticos.

Last October, retail sales increased 4.2% compared to the same month of 2018. The result was mainly influenced by the 8.04% grow in furniture and home appliances.

A produção industrial brasileira cresceu 1,0% em outubro deste ano na comparação com o mesmo mês de 2018, influenciada pela alta de 6,9% na categoria de Bens de Consumo Duráveis. Cabe destacar a retração de 2,9% em Bens de Capital nesta base.

The Brazilian industrial production increased by 1.0% last October compared with the same month of 2018, influenced by the 6.9% growth in the Durable Consumer Goods category.

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8 Revista Suma Economica - Janeiro 2020

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Em R$ milhões

em US$ milhões

Acumulada em 12 meses, em US$ milhões

Mês a mês, em US$ milhões

DESEMPENHO PRIMÁRIO DO GOVERNO | PRIMARY GOVERNMENT RESULT

RESERVAS INTERNACIONAIS | INTERNATIONAL RESERVES

TRANSAÇÕES CORRENTES | CURRENT TRANSACTIONS

INVESTIMENTO DIRETO NO PAÍS | DIRECT INVESTMENT IN THE COUNTRYPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

F M A M J J A S O N

378.448

384,165 385.730 386,478

376,434369,836 366.376

383.799386.162 388.092

-31.784

-18.274-21.108

-20.372-14.740

-11.481 -5.995

-16,852

-16,489

6.537

8.673

J J JF M MA A S O N

8.400

6.846

6.8156.985

6.3066.957

2.190

7.0707.658

9,470

5.866

J J JF M A A S O NM

Principais IndicadoresMain Index

-30.000

-40.000

-50.000

-60.000

-10.000

-20.000

J J JF M MA A S O N

-51,163

O IDP de novembro de 2019 ficou em US$ 6,985 bilhões, levando o resultado em doze meses para US$ 77,405 bilhões ou 4,21% do PIB. Nos onze primeiros meses do ano passado, o IDP ficou em US$ 69,111 bilhões.

The IDP in November of 2019 stayed in US$ 6.985 billion, reaching US$ 77.405 billion in 12 months or 4.21% of the GDP. In the first eleven months of last year, the IDP stayed in US$ 69.111 billion.

Em novembro, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 2,164 bilhões. Em 12 meses o déficit ficou em US$ 51,163 bilhões, ou - 2,78% do PIB. Nos primeiros onze meses de 2019, o saldo negativo foi de US$ 45,047 bilhões.

In November, the current transactions obtained a deficit of US$ 2.164 billion. In 12 months the deficit stayed in US$ 51.163 billion, or - 2.78% of the GDP. In the first eleven months of 2019, o deficit was US$ 45.047 billion.

As reservas internacionais mantiveram trajetória de baixa em novembro do ano passado, ficando em US$ 366,376 bilhões. As reservas em divisas conversíveis ficaram em US$ 351,711 bilhões.

Brazilian international reserves sustained the downward trajectory in November, staying at US$ 366.376 billion. The reserves in convertible currencies reached US$ 351.711 billion.

O Governo Central apresentou déficit primário de R$ 16,489 bilhões em novembro. O resultado em 12 meses aponta um déficit de R$ 113,4 bilhões ou -1,55% do PIB. Nos primeiros onze meses do ano o déficit foi de R$ 80,331 bilhões

The Central Government showed a primary deficit of R$ 16.489 billion in November. The result in 12 months showed a deficit of R$ 113.4 billion, or -1.55% of GDP. In the first eleven months of 2019, was registered R$ 80.331 billion deficit.

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0,88 0,80 0,68

0,30

2,09

1,260,92

0,45

0,40

-0,67

0,01

M MA A S O N DJ JF

Acumulada em 12 meses, em %

M4

Fechamento do mês

Em %

VARIAÇÃO DA SELIC ANUAL | VARIATION OF THE ANNUAL SELIC

MEIOS DE PAGAMENTO | BROAD MONEY

EVOLUÇÃO DA BOVESPA | STOCK MARKET

INFLAÇÃO | INFLATIONPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

Principais IndicadoresMain Index

06

05

04

08

07

M A A S O N DM J JF

4,5

J J JF M MA A S O N

6.700

6.500

6.900

7.100

7.3007.169

94.000

99.000

104.000

109.000

114.000

119.000

J JF M A A S O N DM

115.645

O IGP-M de dezembro fechou em 2,07%, com forte influência dos preços no atacado, sobretudo matérias-primas brutas, como bovinos e café. No ano, a variação atingiu 7,32%.

December's IGP-M closed at 2.07%, with a strong influence on wholesale prices, mainly raw materials such as cattle and coffee. Last year, the variation reached 7.32%.

A bolsa fechou o último dia de negociações de 2019 aos 115.645 pontos, o que representou 6,85% de variação em dezembro, bem como uma subida de 31,58% no ano.

The Ibovespa closed the last trading day of 2019 at 115,645 points, which represented 6.85% increase in December, as well as a 31.58% increase last year.

Em novembro, os meios de pagamento ampliados no Brasil chegaram a R$ 7,169 trilhões, com importante influência dos depósitos à vista e do papel moeda em poder do público.

In last November, the expanded means of payment in Brazil reached R$ 7.169 trillion, with an important influence of demand deposits and currency paper held by the public.

Como esperado, o Comitê de Política Monetária reduziu a taxa Selic para 4,5% ao ano. O mercado indica que ainda há margem para uma nova redução, mas o recém aumento da inflação já traz opiniões pela manutenção do atual patamar.

As expected, the Monetary Policy Committee reduced the Selic rate to 4.5% per annum. The market indicates that there is still space for further reduction, but the recent increase in inflation already brings opinions for maintaining the current level.19

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10 Revista Suma Economica - Janeiro 2020

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Em US$ cents/bushel

Em novembro

Em novembro

Em US$ bilhões

COMMODITIES | AGRICULTURAL COMMODITIES

DÓLAR/REAL | PARITY US DOLLAR/REAL

EURO/DÓLAR | PARITY EURO/US DOLLAR

BALANÇA COMERCIAL | TRADE BALANCEPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

Principais IndicadoresMain Index

300

800

550

1050

1300Soja | Soy Trigo | Wheat

J JF M MA A S O N D

911,58

538,43

3,903,954,004,054,104,15

4,204,254,30

2

2

3

3

4

4

26

26

5

5

27

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6

6

9

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23

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20

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31

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30

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24

24

1,13

1,12

1,11

1,10

1,09

1,08

250

190

160

210

230

Exportações Importações

M A A S O N DM J JF

224.018

177.344

Em Dezembro, as exportações brasileiras alcançaram US$ 18,155 bilhões, enquanto as importações chegaram a US$ 12,555 bilhões, levando a um saldo comercial de US$ 5,599 bilhões.

In December, Brazilian exports reached US$ 18.155 billion, while as imports reached US$ 12.555 billion, leading to a trade balance of US5.599 billion.

O euro iniciou dezembro a US$ 1,107 e foi se valorizando ao longo do mês, na medida em que dados econômicos divulgados da Zona do Euro não foram tão alarmantes. A moeda europeia fechou a US$ 1,120

The euro started December at US$ 1.107 and gained in value throughout the month, as the released economic data from the Eurozone was not so alarming. The European currency closed at US$ 1.120.

O dólar iniciou o mês de dezembro a R$ 4,226 e perdeu terreno frente ao real na medida em que notícias mais otimistas sobre o mercado brasileiro, com o câmbio também sendo influenciado pelo cenário internacional onde o dólar também perdeu terreno frente a outras moedas. Com isso fechou a R$ 4,031.

The dollar started December at R$ 4.226 and lost ground against the real as more optimistic news about the Brazilian market, with the exchange rate also being influenced by the international scenario where the dollar also lost ground against other currencies. With that it closed at R$ 4,031.

Em dezembro, algodão, açúcar e café fecharam em alta em Nova York contrastando com a queda no suco de laranja, pressionado pela boa oferta. Em Chicago, boa valorização no trigo e no milho no final de ano.

In December, cotton, sugar and coffee closed higher in New York in contrast to the fall in orange juice, pressured by good supply. In Chicago, good appreciation in wheat and corn at the end of the year.

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12 Revista Suma Economica - Janeiro 2020

PREVISÕES

TRPeríodo Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses AO ANO Índice No Mês 12 Meses

SELICIGP-M/FGV

IGP-M em %

TBF

DEZ/08 411,40 -0,13 9,81 1.146,81 1,06 11,81 13,75 234,98 0,21 1,62DEZ/09 404,36 -0,26 -1,71 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 0,63DEZ/10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 0,69DEZ/11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 1,20DEZ/12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 0,29DEZ/13 538,23 0,60 5,51 1.774,71 0,72 7,57 10,00 242,10 0,05 0,19DEZ/14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 0,86DEZ/15 616,84 0,49 10,54 2.193,48 1,07 12,24 14,25 248,60 0,22 1,80DEZ/16 661,20 0,54 7,19 2.475,33 1,02 12,85 13,75 253,57 0,18 2,00DEZ/17 657,68 0,89 -0,53 2.696,77 0,47 8,95 7,00 255,07 0,00 0,59MAR/18 667,38 0,64 0,20 2.737,96 0,50 7,64 6,50 255,07 0,00 0,24ABR/18 671,19 0,57 1,90 2.750,56 0,46 7,37 6,50 255,07 0,00 0,24MAI/18 680,45 1,38 4,27 2.763,49 0,47 6,97 6,50 255,07 0,00 0,16JUN/18 693,17 1,87 6,94 2.776,75 0,48 6,72 6,50 255,07 0,00 0,11JUL/18 696,71 0,51 8,26 2.790,91 0,51 6,45 6,50 255,07 0,00 0,05AGO/18 701,59 0,70 8,91 2.805,70 0,53 6,25 6,50 255,07 0,00 0,00SET/18 712,25 1,52 10,05 2.818,05 0,44 6,14 6,50 255,07 0,00 0,00OUT/18 718,59 0,89 10,81 2.832,42 0,51 6,05 6,50 255,07 0,00 0,00NOV/18 715,07 -0,49 9,69 2.845,45 0,46 6,01 6,50 255,07 0,00 0,00DEZ/18 707,35 -1,08 7,55 2.858,54 0,46 6,00 6,50 255,07 0,00 0,00JAN/19 707,42 0,01 6,75 2.872,83 0,50 5,98 6,50 255,07 0,00 0,00FEV/19 713,64 0,88 7,62 2.886,05 0,46 5,94 6,50 255,07 0,00 0,00MAR/19 722,63 1,26 8,28 2.898,75 0,44 5,87 6,50 255,07 0,00 0,00ABR/19 729,28 0,92 8,66 2.912,37 0,47 5,88 6,50 255,07 0,00 0,00MAI/19 732,56 0,45 7,66 2.925,77 0,46 5,87 6,50 255,07 0,00 0,00JUN/19 738,42 0,80 6,53 2.938,64 0,44 5,83 6,50 255,07 0,00 0,00AGO/19 736,41 -0,67 4,96 2.967,80 0,47 5,78 6,00 255,07 0,00 0,00SET/19 736.34 -0.01 3.38 2,980.57 0.43 5.77 5.50 255.07 0.00 0.00OUT/19 741,34 0,68 3,17 2.993,08 0,42 5,67 5,50 255,07 0,00 0,00NOV/19 743,57 0,30 3,99 3.003,26 0,34 5,55 5,00 255,07 0,00 0,00DEZ/19 759,11 2,09 7,32 3.014,07 0,36 5,44 4,50 255,07 0,00 0,00

JAN/20 764,04 0,65 8,00 3.024,62 0,35 5,28 4,50 255,07 0,00 0,00FEV/20 767,48 0,45 7,54 3.035,51 0,36 5,18 4,25 255,07 0,00 0,00MAR/20 770,17 0,35 6,58 3.046,44 0,36 5,10 4,00 255,07 0,00 0,00ABR/20 773,25 0,40 6,03 3.057,71 0,37 4,99 4,00 255,07 0,00 0,00MAI/20 775,95 0,35 5,92 3.069,02 0,37 4,90 4,00 255,07 0,00 0,00JUN/20 778,67 0,35 5,45 3.080,69 0,38 4,83 4,00 255,07 0,00 0,00JUL/20 781,01 0,30 5,35 3.092,09 0,37 4,68 4,00 255,07 0,00 0,00AGO/20 783,74 0,35 6,43 3.103,22 0,36 4,56 4,00 255,07 0,00 0,00SET/20 786,09 0,30 6,76 3.115,01 0,38 4,51 4,00 255,07 0,00 0,00OUT/20 788,06 0,25 6,30 3.126,53 0,37 4,46 4,00 255,07 0,00 0,00NOV/20 790,42 0,30 6,30 3.138,42 0,38 4,50 4,00 255,07 0,00 0,00DEZ/20 792,79 0,30 4,44 3.150,34 0,38 4,52 4,00 255,07 0,00 0,00

F M MA A S O N DD J J J18

0,88 0,88

0,40

-0,67

1,260,92

0,45

-1,08

0,01 0,01

0,68

0,68

0,30

Evolução e Previsões - InflaçãoProgression & Previsions - Inflation

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2,09

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13Revista Suma Economica - Janeiro 2020

DÓLAR x EURO em R$/US$ e R$/Euro

Evolução e Previsões - CâmbioProgression & Previsions - Exchange Rates

Período Valor Final No Mês No Ano 12 Meses Valor Final No Mês No Ano 12 Meses Valor Final No Mês 12 Meses Ágio

US$ - MÉDIO US$ - PARALELOUS$ - OFICIAL

DEZ/09 1,741 -0,51 -25,50 -25,50 1,750 0,81 -26,90 -26,90 1,860 0,54 -25,60 6,82DEZ/10 1,666 -2,91 -4,31 -4,31 1,693 -1,17 -3,26 -3,26 1,820 0,00 -2,15 9,24DEZ/11 1,876 3,59 12,61 12,61 1,837 2,62 8,51 8,51 2,030 5,18 11,54 8,22DEZ/12 2,043 -3,04 8,90 8,90 2,078 0,48 13,12 13,12 2,180 -3,54 7,39 6,70DEZ/13 2,343 0,77 14,68 14,68 2,345 2,18 12,85 12,85 2,520 1,20 15,6 7,55DEZ/14 2,656 3,75 13,36 13,36 2,639 3,57 12,54 12,54 2,860 4,00 13,49 7,68DEZ/15 3,905 1,40 47,03 47,03 3,871 2,51 46,68 46,68 4,160 2,46 45,45 6,53DEZ/16 3,259 -4,06 -16,54 -16,54 3,352 0,30 -13,41 -13,41 3,410 -4,21 -18,03 4,63DEZ/17 3,308 1,41 1,50 1,50 3,292 1,01 -1,79 -1,79 3,480 2,35 2,05 5,20MAR/18 3,324 2,43 0,48 4,92 3,279 1,17 -0,39 4,83 3,460 2,67 4,85 4,09ABR/18 3,481 4,72 5,23 8,85 3,407 3,90 3,49 8,64 3,630 4,91 11,01 4,28MAI/18 3,737 7,35 12,97 15,20 3,636 6,72 10,45 13,31 3,880 6,89 12,46 3,82JUN/18 3,856 3,18 16,57 16,57 3,773 3,77 14,61 14,51 4,030 3,87 16,47 4,51JUL/18 3,755 -2,62 13,51 19,93 3,829 1,48 16,31 19,43 3,920 -2,73 18,43 4,39AGO/18 4,135 10,12 25,00 31,39 3,930 2,64 19,38 24,72 4,270 8,93 28,61 3,26SET/18 4,004 -3,17 21,04 26,39 4,116 4,73 25,03 31,290 4,210 -1,41 26,05 5,14OUT/18 3,718 -7,14 12,39 13,46 3,758 -8,70 14,16 17,77 3,890 -7,60 14,75 4,63NOV/18 3,863 3,90 16,78 18,420 3,787 0,77 15,04 16,20 4,070 4,63 19,71 5,30DEZ/18 3,874 0,28 17,11 17,11 3,885 2,59 18,01 18,01 4,060 -0,25 16,67 5,06JAN/19 3,652 -5,73 -5,73 15,50 3,742 -3,68 -3,68 16,54 3,810 -6,16 14,76 4,30FEV/19 3,738 2,35 -3,51 15,19 3,725 -0,45 -4,12 14,93 3,920 1,57 14,84 4,87MAR/19 3,897 4,25 0,59 17,24 3,846 3,25 2,78 17,29 4,070 3,83 17,63 4,44ABR/19 3,945 1,23 1,83 13,33 3,896 1,30 0,28 14,35 4,100 0,740 12,950 3,69MAI/19 3,941 -0,10 1,73 5,46 4,001 2,69 2,99 10,04 4,080 -0,49 5,15 3,53 JUN/19 3,832 -2,76 -1,08 -0,60 3,859 -3,55 -0,67 2,28 4,020 -1,47 -0,25 4,90JUL/19 3,765 -1,75 -2,81 0,27 3,779 -2,07 -2,73 -1,31 3,970 -0,25 2,30 5,44AGO/19 4,138 9,91 6,81 0,07 4,020 6,38 3,47 2,29 4,340 9,32 1,64 4,88SET/19 4,164 0,63 7,49 4,00 4,121 2,51 6,07 0,12 4,360 0,46 3,56 4,70OUT/19 4,004 -3,84 3,36 7,69 4,087 0,21 5,20 8,75 4,170 -4,36 7,20 4,14NOV/19 4,224 5,49 9,03 9,35 4,155 1,66 6,95 9,72 4,380 5,04 7,62 3,69DEZ/19 4,031 -4,57 4,05 4,05 4,109 -1,11 5,77 5,77 4,170 -4,79 2,71 3,45

JAN/20 4,050 0,47 0,47 10,90 4,040 -1,68 -1,68 7,96 4,210 0,96 10,50 4,00FEV/20 4,030 -0,49 -0,02 7,81 4,040 0,00 -1,68 8,46 4,190 -0,48 6,89 4,00MAR/20 4,050 0,50 0,47 3,93 4,050 0,25 -1,44 5,30 4,210 0,48 3,44 4,00ABR/20 4,060 0,25 0,72 2,92 4,055 0,12 0,37 4,08 4,220 0,24 2,93 4,00MAI/20 4,050 -0,25 0,47 2,77 4,060 0,12 -1,19 1,47 4,210 -0,24 3,19 4,00JUN/20 4,060 0,25 0,72 5,95 4,050 -0,25 -1,44 4,95 4,220 0,24 4,98 4,00JUL/20 4,040 -0,49 0,22 7,30 4,055 0,12 -1,31 7,30 4,200 -0,47 5,79 4,00AGO/20 4,050 0,25 0,47 -2,13 4,040 -0,37 -1,68 0,50 4,210 0,24 -3,00 4,00SET/20 4,070 0,49 0,97 -2,26 4,060 0,49 -1,19 -1,48 4,230 0,48 -2,98 4,00OUT/20 4,080 0,25 1,22 1,90 4,070 0,25 -0,95 -0,42 4,240 0,24 1,68 4,00NOV/20 4,080 0,00 1,22 -3,41 4,075 0,12 -0,83 -1,93 4,240 0,00 -3,20 4,00DEZ/20 4,060 -0,49 0,72 0,72 4,070 -0,12 -0,95 -0,95 4,220 -0,47 1,20 4,00

PREVISÕES

4,20

4,00

3,80

3,90

4,10

4,30

4,40

4,50

4,70

4,60

DólarEuro

4,530

Dez/2019

4,031

2 3 4 265 276 9 10 12 13 1711 16 1918 2320 313024

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14 Revista Suma Economica - Janeiro 2020

IPCA em %

Período Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses

DIEESE IPC - FIPEINPC IPCA

DEZ/08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,9 400,83 0,1 6,28 301,75 0,16 6,17DEZ/09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 3,65DEZ/10 3.297,87 0,6 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 6,41DEZ/11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 5,80DEZ/12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 5,11DEZ/13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 3,89DEZ/14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 5,21DEZ/15 4.635,91 0,90 11,28 4.493,15 0,96 10,67 626,12 0,77 9,92 449,39 0,82 11,08DEZ/16 4.940,95 0,14 6,58 4.775,68 0,30 6,29 664,73 0,12 6,17 478,82 0,72 6,55DEZ/17 5.043,07 0,26 2,07 4.916,43 0,44 2,95 680,93 0,28 2,44 489,30 0,46 2,19MAR/18 5.067,32 0,07 1,56 4.950,92 0,09 2,68 687,95 0,03 2,56 489,93 0,00 1,93ABR/18 5.077,96 0,21 1,69 4.961,81 0,22 2,76 688,23 0,04 2,79 489,78 -0,03 1,28MAI/18 5.099,79 0,43 1,76 4.981,66 0,40 2,85 688,71 0,07 2,48 490,71 0,19 1,53JUN/18 5.172,72 1,43 3,53 5.044,43 1,26 4,39 698,21 1,38 4,22 495,67 1,01 2,50JUL/18 5.185,65 0,25 3,61 5.061,07 0,33 4,48 699,19 0,14 4,23 496,81 0,23 2,75AGO/18 5.185,65 0,00 3,64 5.056,52 -0,09 4,19 698,56 -0,09 4,14 498,84 0,41 3,07SET/18 5.201,21 0,30 3,97 5.080,79 0,48 4,53 702,40 0,55 4,51 500,79 0,39 3,45OUT/18 5.222,01 0,40 4,00 5.103,65 0,45 4,56 706,48 0,58 4,20 503,19 0,48 3,61NOV/18 5.208,96 -0,25 3,56 5.092,94 -0,21 4,05 708,74 0,32 4,37 503,95 0,15 3,47DEZ/18 5.216,25 0,14 3,43 5.100,58 0,15 3,75 707,25 -0,21 3,86 504,40 0,09 2,99JAN/19 5.235,03 0,36 3,57 5.116,90 0,32 3,78 710,29 0,43 3,33 507,33 0,58 3,12FEV/19 5.263,30 0,54 3,94 5.138,90 0,43 3,89 712,78 0,35 3,64 510,07 0,54 4,11MAR/19 5.303,83 0,77 4,67 5.177,44 0,75 4,58 716,63 0,54 4,17 512,67 0,51 4,64ABR/19 5.335,65 0,60 5,07 5.206,95 0,57 4,94 718,92 0,32 4,46 514,15 0,29 4,98MAI/19 5.343,65 0,15 4,78 5.213,72 0,13 4,66 720,36 0,20 4,60 514,05 -0,02 4,76JUL/19 5.349,53 0,10 3,16 5.224,15 0,19 3,22 720,07 0,17 2,99 515,54 0,14 3,77AGO/19 5,355.95 0.12 3.28 5,229.90 0.11 3.43 720.57 0.07 3.15 517.24 0.33 3.69SET/19 5.353,27 -0,05 2,92 5.227,81 -0,04 2,89 719,78 -0,11 2,47 517,24 0,00 3,29OUT/19 5.355,41 0,04 2,55 5.233,03 0,10 2,54 719,49 -0,04 1,84 518,07 0,16 2,96 NOV/19 5.384,33 0,54 3,37 5.259,72 0,51 3,27 722,80 0,46 1,98 521,59 0,68 3,50 DEZ/19 5.430,10 0,85 4,10 5.301,80 0,80 3,95 726,78 0,55 2,76 524,98 0,65 4,08JAN/20 5.457,25 0,50 4,24 5.330,96 0,55 4,18 729,68 0,40 2,73 527,08 0,40 3,89FEV/20 5.470,89 0,25 3,94 5.349,62 0,35 4,10 732,24 0,35 2,73 528,67 0,30 3,65MAR/20 5.487,31 0,30 3,46 5.368,34 0,35 3,69 734,80 0,35 2,54 530,25 0,30 3,43ABR/20 5.506,51 0,35 3,20 5.384,45 0,30 3,41 737,00 0,30 2,52 532,11 0,35 3,49MAI/20 5.520,28 0,25 3,31 5.397,91 0,25 3,53 739,58 0,35 2,67 533,70 0,30 3,82JUN/20 5.536,84 0,30 3,60 5.414,10 0,30 3,83 742,17 0,35 3,25 535,04 0,25 3,93JUL/20 5.550,68 0,25 3,76 5.427,64 0,25 3,90 744,40 0,30 3,38 536,11 0,20 3,99AGO/20 5.561,78 0,20 3,84 5.441,21 0,25 4,04 745,89 0,20 3,51 537,45 0,25 3,91SET/20 5.570,13 0,15 4,05 5.452,09 0,20 4,29 747,38 0,20 3,83 538,52 0,20 4,11OUT/20 5.581,27 0,20 4,22 5.465,72 0,25 4,45 748,50 0,15 4,03 539,87 0,25 4,21NOV/20 5.592,43 0,20 3,86 5.476,65 0,20 4,12 750,00 0,20 3,76 541,22 0,25 3,76

PREVISÕES

J F M A M J J A O NSDN

0,32

-0,04-0,21

0,43

0,75

0,57

0,15 0,13 0,010,19

0,11 0,10

0,51

Evolução e Previsões - InflaçãoProgression & Previsions - Inflation

IPCA - Geral 0,51 Habitação 0,71Alimentação 0,72Transportes 0,30Comunicação -0,02Saúde 0,21Vestuário 0,35Educação 0,08Despesas pessoais 1,24Artigosderesidência -0,36

Os reajustes por setores Nov/2019

18 19

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15Revista Suma Economica - Janeiro 2020

IGP-DI em %

IPC - FGV INCC - FGVIGP - FGV IPA - FGV

Evolução e Previsões - InflaçãoProgression & Previsions - Inflation

Período Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses

PREVISÕES

DEZ/08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,80 0,17 11,86DEZ/09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 3,25DEZ/10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 7,77DEZ/11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 7,48DEZ/12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 7,32DEZ/13 531,17 0,68 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 8,09DEZ/14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 6,94DEZ/15 610,13 0,44 10,68 662,20 0,33 11,32 495,83 0,88 10,54 650,41 0,10 7,49DEZ/16 653,71 0,83 7,14 713,41 1,10 7,73 526,51 0,33 6,19 690,17 0,35 6,11DEZ/17 650,95 0,74 -0,42 695,45 1,07 -2,52 543,48 0,21 3,22 719,48 0,07 4,25MAR/18 659,40 0,56 0,76 705,93 0,77 -0,49 549,09 0,17 2,77 724,38 0,24 3,69ABR/18 665,54 0,93 2,98 714,82 1,26 2,78 550,95 0,34 3,00 726,48 0,29 4,01MAI/18 676,45 1,64 5,20 731,62 2,35 6,36 553,21 0,41 2,88 728,15 0,23 3,60JUN/18 686,46 1,48 7,79 743,84 1,67 9,82 559,80 1,19 4,44 735,21 0,97 3,64JUL/18 689,48 0,44 8,59 747,71 0,52 11,14 560,75 0,17 4,22 739,70 0,61 3,96AGO/18 694,17 0,68 9,07 755,11 0,99 11,95 561,14 0,07 4,16 740,81 0,15 3,74SET/18 706,60 1,79 10,34 774,29 2,54 13,69 563,67 0,45 4,65 742,51 0,23 3,92OUT/18 708,43 0,26 10,51 775,61 0,17 13,91 566,37 0,48 4,81 745,11 0,35 3,96NOV/18 700,36 -1,14 8,39 762,42 -1,70 10,80 565,41 -0,17 4,25 746,08 0,13 3,77DEZ/18 697,21 -0,45 7,11 756,17 -0,82 8,73 567,05 0,29 4,34 747,05 0,13 3,83JAN/19 697,69 0,07 6,56 754,73 -0,19 7,90 570,28 0,57 4,21 750,71 0,49 4,02FEV/19 706,41 1,25 7,73 768,24 1,79 9,67 572,28 0,35 4,40 751,39 0,09 3,98MAR/19 713,97 1,07 8,28 778,61 1,35 10,30 576,00 0,65 4,90 753,71 0,31 4,05ABR/19 720,40 0,90 8,24 787,10 1,09 10,11 579,63 0,63 5,20 756,58 0,38 4,14MAI/19 723,28 0,40 6,92 791,19 0,52 8,14 580,90 0,22 5,00 756,81 0,03 3,94JUL/19 727,76 -0,01 5,55 796,00 -0,22 6,46 582,59 0,31 3,89 767,89 0,58 3,81AGO/19 724,05 -0,51 4,30 788,84 -0,90 4,47 583,58 0,17 4,00 771,12 0,42 4,09SET/19 727,67 0,50 2,98 794,28 0,69 2,58 583,58 0,00 3,53 774,67 0,46 4,33OUT/19 731,68 0,55 3,28 800,96 0,84 3,27 583,05 -0,09 2,94 776,06 0,18 4,15 NOV/19 737,89 0,85 5,36 809,85 1,11 6,22 585,91 0,49 3,63 776,37 0,04 4,06 DEZ/19 752,62 1,99 7,95 833,33 2,90 10,20 590,59 0,80 4,15 777,54 0,15 4,08JAN/20 757,24 0,61 8,54 839,16 0,70 11,19 594,14 0,60 4,18 778,70 0,15 3,73FEV/20 760,35 0,41 7,63 843,36 0,50 9,78 595,92 0,30 4,13 780,26 0,20 3,84MAR/20 762,93 0,34 6,86 846,31 0,35 8,69 598,01 0,35 3,82 782,21 0,25 3,78ABR/20 765,79 0,38 6,30 850,12 0,45 8,01 599,50 0,25 3,43 784,56 0,30 3,70MAI/20 768,44 0,34 6,24 853,52 0,40 7,88 601,00 0,25 3,46 786,91 0,30 3,98JUN/20 771,40 0,38 5,98 856,94 0,40 7,42 602,80 0,30 3,79 791,24 0,55 3,64JUL/20 773,86 0,32 6,33 859,51 0,30 7,98 604,91 0,35 3,83 794,01 0,35 3,40AGO/20 775,76 0,25 7,14 861,22 0,20 9,18 606,73 0,30 3,97 796,79 0,35 3,33SET/20 777,97 0,29 6,91 863,81 0,30 8,75 608,24 0,25 4,23 799,18 0,30 3,16OUT/20 780,15 0,28 6,63 866,40 0,30 8,17 609,76 0,25 4,58 801,17 0,25 3,24NOV/20 782,57 0,31 6,05 869,43 0,35 7,36 611,29 0,25 4,33 803,18 0,25 3,45

F M MA S O NN D18

J19

J J A

0,07

0,50 0,550,85

-0,01

-0,51

1,251,07 0,90

0,400,63

-1,14

-0,45

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16 Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Análise da ConjunturaConjuncture Analisys

Tendências para 2020

Ocorreu um impulso na economia brasileira no último trimestre do ano passado, com os indicadores antecedentes mostrando um potencial para o crescimento do PIB, neste ano, entre 2,5% e 3,0%; podendo ser maior.

Os fatores que impulsionam o PIB podem ser resumidos em dois: juros baixos e confiança no futuro. O que tem alterado a expectativa em relação a 2020 e aos próximos anos.

A demonstração mais forte do que já ocorre é a inclusão de 2,7 milhões de pessoas na força de trabalho entre fevereiro e novembro de 2019. Grande parte dos empregos é informal, ou em novas formas de trabalho. Porém, todos gerando renda, por menor que tenha sido cada uma delas, e propiciando o consumo, o que fez o Natal de 2019 ser o melhor desde 2010.

A tendência é animadora. Porém, diferentes fatores e riscos existentes na economia internacional e no mercado interno podem reduzir, alterar a tendência, ou ampliar o crescimento, dependendo das mudanças – favoráveis ou desfavoráveis – para os riscos. Os principais são apresentados a seguir.

Principais fatores e riscos para a economia em 2020

Ambiente Externo

NO EXTERIOR, o maior risco é que volte a se acirrar o conflito comercial e tecnológico entre EUA e China, que se acalmou recentemente. É provável que até a próxima eleição presidencial ocorra uma trégua. O presidente americano precisa se reeleger e a economia americana cresce significativamente, o que o coloca como franco favorito. Contudo, a volta dos atritos pode levar a fortes realizações nas bolsas

15

10

5

0

-5

Crescimento frente ao anterior em %PIB POR ESTADOS EM 2017

12,1

7,75,4 5,3 5,2 4,9

4,0 3,3 3,2 3,12,4 2,3 2,1 2,0 1,8 1,7 1,7 1,5

0,5 0,5 0,3 0,3 0,2 0,0-0,1

-1,1 -1,6

MT

Font

e: IB

GE

PI RO MA AM MS SC AL PA TO RR GO PE PR RS AP MG CE ES RN DF SP AC BA PB SE RJ

1,9

2,9

3,7

2,4 1,41,4

1,5

4,2

4,1

6,4

32,2

8,8

10,2

6,4

0,7

0,8

0,9

1,0

1,0

0,2

1,7

0,8

2,8

2,2

0,70,5 0,6

0,20,2

PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS NO PIB 2017 Em %

americanas, o que prejudicaria o ambiente eleitoral. Por outro lado, sendo reeleito o presidente, o conflito pode voltar, e ainda mais forte.

No mundo, os principais vetores de crescimento estão na Ásia. Sobretudo na China, na Índia e no Sudeste Asiático, cuja população, em conjunto, soma mais de três bilhões de pessoas.

Logo, o Brexit, embora tenha fortes impactos sobre a economia inglesa – e um pouco menor sobre a Europa Continental – não é suficiente para gerar um movimento que traga muitas ondas negativas sobre a economia internacional ou sobre o comércio exterior brasileiro.

Font

e: IB

GE

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17Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Análise da ConjunturaConjuncture Analisys

Na América Latina a situação política está complicada na maior parte dos países. O Brasil, apesar dos conflitos entre executivo, legislativo e judiciário, é um dos mais tranquilos. Porém, o desequilíbrio da Argentina e de outros parceiros comerciais dificultará o fluxo comercial entre o Brasil e os seus vizinhos. Este impacto já é sentido pela indústria de transformação.

Mercado Interno e inflação

A forte demanda por carnes levou a inflação brasileira, medida pelo IPCA, a subir de 2,5% (em outubro, doze meses) para 3,27% em novembro. Aumento gerado pela subida de preços, devido às exportações para a China e Rússia, mas um aumento pontual, provocado por choque externo e que será absorvido paulatinamente.

Para 2020 a nossa projeção, para o IPCA no fim do ano, é que fique entre 3,2% e 3,8%, em médias móveis de 12 meses.

O maior risco para uma subida da inflação neste ano é de uma reversão das expectativas em relação ao governo se não ocorrerem as reformas prometidas, ou por qualquer motivo, os juros voltarem a subir, com a economia voltando a mergulhar na armadilha de baixo crescimento ou recessão.

Front político, reformas, juros, dívida pública e desestatização

Está complicada a relação entre o executivo e o poder legislativo. E, em ano de eleição municipal, conseguir votar novas reformas – como a fiscal, administrativa e outras – será muito difícil. Com isto, a alternativa para o governo será se ater ao que for possível, em termos de privatizações e projetos pontuais, para manter uma expectativa favorável a novas mudanças.

Ao mesmo tempo, o controle dos gastos públicos e a redução da dívida pública ficam mais difíceis sem as novas reformas.

E se, por qualquer motivo, houver a desconfiança por parte dos consumidores, investidores e empresários de que os juros podem voltar a aumentar, haverá um “tranco” na economia, provocando fortes quedas nos preços das ações, uma redução brusca na demanda por imóveis, forte alta do dólar e uma parada nos investimentos. Em suma, de repetir a situação da Argentina com Macri.

Participação dos Estados no PIB

Recentemente foram divulgadas as estatísticas de

participação dos Estados e regiões no PIB Nacional. O exame destas contas mostra tendências importantes na competitividade dos estados em termos do potencial de crescimento da renda e do consumo em cada uma das unidades da federação.

Os períodos considerados são 2015, 2016 e 2017. Nos dois primeiros anos o PIB brasileiro teve uma queda acumulada de 6,7%. E cresceu 1,3% em 2017.

Em 2017, como mostra a figura 1, na abertura desta análise, dezoito estados apresentaram crescimento acima da média regional. E, ainda, nove unidades da federação cresceram menos do que a média e três continuaram a apresentar queda na renda.

Entre os destaques positivos, chama a atenção o crescimento de 12,1% do Estado do Mato Grosso em 2017. Motivado, basicamente, pelo aumento da renda agrícola.

Em seguida, Santa Catarina. Com um crescimento menor, porém mais importante por três motivos: (i) por se tratar do sexto maior estado da federação, em termos de PIB estadual; (ii) por ser a quarta maior renda per capita do país; (iii) em razão do crescimento ter ocorrido em todos os setores - agropecuária, indústria e serviços.

Os dois estados, portanto, apresentam uma competitividade expressiva, em relação às demais unidades da federação.

Entre os estados com crescimento inferior à média nacional, merece atenção os Estados de São Paulo e Bahia. São Paulo, por ser o mais rico estado do país e por estar perdendo ano a ano, pequenas participações no PIB nacional, embora a sua renda per capita cresça cada vez mais rápida do que a média do país. Isso se deve ao fato de a economia do estado estar cada vez mais apoiada no setor de serviços, que é o mais rentável.

Quanto à Bahia, sétimo maior estado em tamanho do PIB, em 2017 a sua variação de renda em relação aos anos anteriores foi nula. Com um aumento de 7,1% na renda agropecuária; mas de apenas 0,2% em Serviços e uma queda de -2,9% na atividade da indústria.

Por fim, foram três os Estados que apresentaram resultados negativos. O pior foi o do Rio de Janeiro. Segundo maior estado do país, com a renda concentrada em serviços e na indústria de petróleo, e diminuta atividade agropecuária.

Os dois outros, com resultados negativos, foram a Paraíba e o Sergipe.

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18 Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Juros básicos baixos e spreads elevados

Em dezembro o Copom reduziu a Selic para 4,5% ao ano. O menor nível na história da Dívida Pública no Brasil, o que já gerou uma economia de R$ 70 bilhões no custo da dívida no ano passado e deve levar a uma economia adicional de, aproximadamente, R$ 150 bilhões neste ano.

Com a redução dos juros, o Brasil entra na agenda que tem dado certo em todo o mundo: juros reais sobre a dívida nacional próximos a zero ou negativos em termos reais.

E há espaço para quedas adicionais se o governo mantiver o programa de reformas e a inflação absorver a alta dos preços da carne sobre os índices. E, embora riscos sejam o normal da economia brasileira, são altas as probabilidades de que as reformas continuem e a inflação retorne a um patamar em torno de 3,5% ao ano. Isto daria espaço para uma nova queda da Selic para 4,25% ao ano ainda neste primeiro semestre.

E os juros baixos já começaram a oferecer resultados, pois os investidores em renda fixa estão se movimentando em busca de ativos e oportunidades de negócios que ofereçam melhor remuneração. Isto está impulsionando o mercado de ações, de imóveis e, com grande alvoroço, a busca por franquias, entre outros negócios.

Como a redução de juros tem os seus principais efeitos no prazo de seis a doze meses, o impacto da mínima de 4,5% só estará se completando entre julho e dezembro. Ou seja, terá um efeito muito forte já no decorrer deste ano.

Juros para pessoa física e empresas continuam altos

Por outro lado, os juros continuam muito altos para empresas e – principalmente – para pessoas físicas. E o crescimento da oferta de crédito, embora esteja aumentando, ainda é tênue.

Uma das poucas exceções em termos de taxas e volumes é o financiamento imobiliário, que cresceu 60% nos últimos doze meses, impulsionado pela redução dos juros e pela busca por ativos reais, alcançando quase R$ 80 bilhões em 2019. E ainda está em ritmo de crescimento. E, como a demanda é crescente e a garantia fiduciária é forte, este segmento tende a continuar se expandindo.

Taxa de JurosInterest Rates

2,09 Em %Variação da taxa Selic anual

RANKING DOS JUROS REAIS

1º México 3,23%

2º Turquia 2,85%

3º Índia 2,54%

4º Malásia 2,53%

5º Indonésia 2,52%

6º Rússia 2,01%

7º África do Sul 1,59%

8º Filipinas 0,93%

9º Colômbia 0,84%

10º Cingapura 0,80%

11º Brasil 0,64%

12º Coreia dos Sul 0,44%

13º Tailândia 0,34%

14º Canadá 0,04%

16,00

14,00

12,00

10,00

8,00

6,00

4,00

OUT.14 AGO.15 MAR.18

11,00

14,25

6,50 4,50

DEZ.19

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19Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Custo Médio e Operações de Crédito no Sistema Financeiro

O saldo das operações de crédito no sistema financeiro, em média móvel de 12 meses, cresceu 12,8% até novembro, totalizando R$ 3,4 trilhões. Alocados da seguinte forma:

• R$ 2 trilhões no financiamento a pessoas físicas; dos quais R$ 1,1 trilhão emprestado no mercado de crédito livre e R$ 860 bilhões no crédito direcionado, sendo a maior parte para a agricultura;

• R$ 1,4 trilhão para empresas.

O Indicador do Custo de Crédito, que mede o custo médio de todo o crédito no sistema financeiro, foi de 20,9% no período, com um spread de 14,9%. Um valor relativamente baixo, quando comparado com a maior

parte do crédito livre, em razão de incorporar os custos dos empréstimos direcionados, como o agrícola e outros, que pressionam fortemente para baixo o custo médio de todo o sistema.

Uma avaliação melhor, mas ainda imprecisa, é o do Índice de Custo do Crédito no mercado livre não rotativo, que atingiu 27,5% em novembro. Uma média muito elevada. E também distorcida, por não incluir o rotativo. De toda forma caindo.

Porém, se for comparado o custo do crédito de 2016, quando a Selic estava em 14,25%, e o custo atual, com a Selic em 4,5%, o que se constata é que o custo o crédito caiu pouco. E, provavelmente continuará se reduzindo lentamente, na medida em que caia o custo e o volume de rolagem da dívida pública e se confirme, no decorrer deste ano, as novas reformas e a continuidade no controle das contas públicas.

Taxa de JurosInterest Rates

3,3

3,1

3,2

3,4

3,5

3,0

2,9

S O NN D18

J19

3,0

Acimade90dias,em%Inadimplência

F M M J JA A

O

3.164

N

3.202

D

3.260

J F M A A S O NM J J

3.232 3.2413.268 3.267

3.325 3.3613.372

3.409

3.286 3.296 3.290

19

Total Setor Público + Setor Privado (em R$ bilhões)Operações de Crédito do Sistema Financeiro

18

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AçõesStocks

M

J

72.763

76.753

Bolsa: 32% de valorização em 2019No último pregão de 2019 o Ibovespa alcançou

115.645 pontos. Uma valorização de 32% no ano. Bem próximo das projeções mais otimistas para o ano, que eram de 120 mil pontos.

Desde 2016 a Bolsa tem apresentado excelente sequência de ganhos. E as perspectivas para 2020 são igualmente muito boas.

As previsões dos analistas para a Bolsa no final do ano têm oscilado entre 125 mil pontos e 150 mil pontos. Acreditamos em um cenário de 135 mil a 145 mil pontos, conforme cálculos e projeções internas, o que representaria uma alta de 9% a 26% nesse ano.

Esta continuidade de alta é sustentada pela nova realidade de juros mais baixos que tem sido imposta aos investidores brasileiros, em especial àqueles mais conservadores, antes voltados à renda fixa, que têm procurado realocar parte de suas carteiras em ações, procurando ganhos mais expressivos.

Porém, o movimento de realocação desses capitais não é instantâneo, como já observado em edições anteriores, em razão de muitos fundos e investidores ainda terem em carteira títulos públicos referenciados em taxas mais altas, que ainda não venceram e rendem juros consideravelmente mais altos que os atualmente vendidos pelo governo.

Acreditamos que esse movimento de realocação ainda dure cerca de dois anos.

Além dos juros, as vendas no Natal de 2019 também impulsionaram a Bolsa. Isso porque o resultado das

vendas da data comemorativa foi muito melhor do que as perspectivas mais otimistas, e indicam uma recuperação econômica mais forte para 2020 do que a esperada.

Com uma recuperação econômica mais robusta, o resultado das empresas e os próximos dividendos serão crescentes.

Completando este ciclo virtuoso no mercado de capitais, o cenário externo tem sido de bastante otimista, com o Dow Jones fechando o ano em patamar recorde: 28.000 pontos. Uma valorização de 21% no ano.

Apesar de tantas notícias animadoras, é bom lembrar que grande parte dos investidores está com muito lucro acumulado nas carteiras, considerando que a Bolsa subiu mais de 170% de 2016 a 2019. Com isso, o mercado está em um patamar muito “tentador” para uma realização de lucros no início do ano. A qualquer momento que surja uma notícia negativa, poderá ocorrer uma forte correção, gerando um bom ponto de compra.

Setor imobiliário

O setor imobiliário apresenta sinais de franca recuperação. Estes sinais são mais visíveis na cidade de São Paulo, onde o número de lançamentos imobiliários é enorme, como constatado pelos balanços trimestrais das empresas do setor e até pelo número de anúncios em jornal. or um mero caminhar nas ruas, pois, mesmo o passante mais desavisado tem a impressão de que a

Evolução do Ibovespa

J

A

S

ON

D

J F

79.220

76.677

79.342

87.42389.504

87.887

97.393

95.58419

20 Revista Suma Economica - Janeiro 2020

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AçõesStocks

JJ A

S

ON

AM

M

100.967101.812 101.134

104.745

107.219

108.233

115.645

96.353

97.030

95.414

crise econômica vivida pelo Brasil nos últimos anos se trata de um passado distante.

O fenômeno ocorreu primeiro em São Paulo, onde há a maior quantidade de capital acumulado no Brasil. E grande número de investidores já está alocando valores crescentes das carteiras de renda fixa para o mercado imobiliário.

Atualmente, com uma velocidade impressionante, o fenômeno se repete em todo o país: do Oiapoque ao Chuí.

Grande parte deste dinamismo já foi incorporado ao preço das ações e reflete bem o momento atual. Porém, se a construção mantiver o ímpeto e os juros se mantiverem baixos, haverá espaço para novas e significativas valorizações.

Desta forma, entendemos o setor imobiliário como (a princípio) bastante atrativo para que investidor realize compra de papéis. Dizemos a princípio porque apesar de o setor ter ótimas perspectivas, as empresas já se encontram com múltiplos muito elevados, já refletindo o potencial de valorização.

Assim, recomendamos a compra de ações de Cyrella, que apesar de já estarem bastante valorizadas, possuem perspectivas bem interessantes.

Setor de varejo

O setor de varejo brasileiro chegou em um patamar histórico de valorização, apresentando índices preço/lucro – assim como outros – extremamente elevados.

Muitos investidores têm esperado que se repita a história de sucesso dos papéis do Magazine Luiza, que apresentaram valorização extremamente alta em um espaço de tempo relativamente curto.

O fato é que o preço atual das ações do setor de varejo já reflete boa parte do crescimento futuro projetado para o setor. E esse crescimento projetado, levando-se em conta a análise fundamentalista, é enorme.

Logo, o risco no setor de varejo está muito alto, pois serão penalizadas, nos preços, as empresas que não performarem o que o mercado espera – em termos de aumento de vendas e lucro. E se espera muito.

A seletividade é cada vez mais importante no setor de varejo e consumo. E, em maior ou menor escala, em todos os papéis listados. Em 2020, selecionar será o nome do jogo.

Ações comentadas

ANO

ANO

30 dias

30 dias

Magazine Luiza | Mglu3

Cyrella | Cyre3

115,60%

108,21%

7,55%

-16,08%

Valor R$

Valor R$

R$ 48,43

R$ 30,00

21Revista Suma Economica - Janeiro 20

D

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22 Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Comportamento da Indústria de FundosEm novembro do ano passado, a indústria de fundos de investimento apresentou retirada líquida de R$ 3,931 bilhões, voltando à trajetória de queda.

No penúltimo mês de 2019, os destaques positivos ficaram para Ações, com R$ 10,587 bilhões, seguido de FIDC, com R$ 8,721 bilhões. Além das duas modalidades, apenas Previdência registrou entrada líquida relevante, com R$ 3,961 bilhões. Em termos de retirada líquida de recursos, saída significativa de R$ 20,718 bilhões em Renda Fixa. Multimercados também apresentou saída liquida relevante: R$ 6,916 bilhões.

Nos primeiros onze meses do ano passado, a liderança em captação líquida ficou com Ações, que fechou o período com R$ 67,549 bilhões. Na sequência do ranking está FIDC com R$ 59,722 bilhões. A categoria Multimercados voltou para a terceira posição, com R$ 57,392 bilhões.

Em doze meses, a liderança, em termos de captação líquida, ficou para Ações, com R$ 71,920 bilhões. Logo após vem Multimercados, que atingiu R$ 67,067 bilhões. A modalidade FIDC está em terceiro lugar no ranking desta base.

Em termos de rentabilidade, para o mês de novembro, em Renda Fixa destacou-se Renda Fixa Dívida Externa com variação de 5,10%.

Entre os fundos de Ações, no penúltimo mês do ano passado, destaque para Small Caps, com alta de 4,12%. Em Multimercados, alta de 1,88% em Multimercados Investimento no Exterior. Na categoria Previdência, o tipo Previdência Ações Ativo 1 registrou alta de 1,10% em novembro.

Nos primeiros onze meses do ano, em Renda Fixa lidera o tipo Dívida Externa com 20,45% de rentabilidade. Em Ações, o tipo Ações Small Caps cresceu 35,54% no período, enquanto que em Previdência, Previdência Ações Ativo 1 teve alta de 24,83%. Já em Multimercados, o resultado entre janeiro e novembro indicou um rendimento de 12,66% em Investimento no Exterior.

Em 12 meses, a liderança em termos de rentabilidade fica para Ações Small Caps com 40,07%. Em Renda Fixa destaque para Renda Fixa Dívida Externa, que, registrou variação de 22,67%. Em Multimercados destaque para Estratégia Específica, com alta de 14,25%. Previdência Ações Ativo 1 é destaque em sua categoria com crescimento de 23,87% em médias móveis de doze meses.

O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em novembro do ano passado, a R$ 5,354 trilhões, considerando os fundos Off-Shore, variando 15,31% frente ao mês anterior.

Por classe, Renda Fixa apresenta um patrimônio líquido de R$ 2,180 trilhões, seguido de Multimercados, com R$ 1,153 trilhão, e Previdência, com R$ 909 bilhões.

Retirada alta em Renda Fixa

Renda Fixa

Previdência

Multimercado

FIDC

Ações

Fundos de Índices

Cambial

Participações

10,5

3,9

-20,7

-6,9

8,7

0,4

60

120

180

240

30

90

150

210

270

(*) Outros - Estruturados + Offstore | Fonte: Anbima

2015 2016 2017 2018 2019

12,5%

40,7%

17,0%

8,2%

21,6%

Outros*

Renda Fixa

Previdência

Ações

Multimercado

Novembro

Patrimônio Líquido Novembro

Mercado Doméstico Captação em 12 meses

R$228,0 bi

Fundos de InvestimentoMutual Funds

Novembro em R$ bilhõesCaptação Líquida por categoria

2014

0,0

0,0

0

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23Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Os dados finais do ano passado ainda não estão disponíveis, mas se levarmos em conta o movimento até outubro, a tendência é de que tenhamos fechado com uma alta acima de 10% para o setor de seguros, se não levarmos em conta o DPVAT e o ramo saúde.

O ano foi de recuperação do setor, após passar um ano de 2018 difícil, refletindo a melhor perspectiva econômica. Para 2020 a expectativa é até de um crescimento menor devido à base de comparação que será alta. Mas seguirá um ritmo forte de consolidação da recuperação do setor.

O mercado de ramos elementares de seguros arrecadou o total de R$ 6,533 bilhões em outubro do ano passado, com o resultado acumulado nos dez primeiros meses de 2019 ficando em R$ 63,319 bilhões. O ramo de maior destaque, automóvel, fechou outubro com um total de R$ 3,096 bilhões, o que levou a um resultado acumulado de R$ 29,815 bilhões nos dez primeiros meses do ano.

Patrimonial, que ocupa o segundo lugar no ranking dos ramos elementares, fechou outubro com arrecadação de R$ 1,073 bilhão, com R$11,025 bilhões acumulados em dez meses.

Rural, terceira no ranking entre os ramos elementares, tem resultado acumulado de R$ 4,534 bilhões, com outubro registrando um resultado de R$ 586,671 milhões.

Após um setembro ruim, o ramo Crédito e Garantia voltou ao ritmo do restante do ano, fechando outubro do ano passado com R$ 432,212 milhões, levando o resultado acumulado para R$ 2,663 bilhões.

Considerando a cobertura de pessoas, em termos de planos de risco, os seguros coletivos chegaram a R$ 2,747 bilhões no décimo mês do ano, com um resultado acumulado de R$ 26,776 bilhões. Os planos individuais ficaram em R$ 1,042 bilhão, fechando os dez primeiros meses do ano em R$ 9,260 bilhões. Em termos de planos de acumulação, o VGBL apresentou uma arrecadação de R$ 10,583 bilhões em outubro, levando o resultado acumulado a R$ 93,254 bilhões para a modalidade. No caso do PGBL, R$ 788,898 milhões no décimo mês do ano passado e R$ 7,362 bilhões acumulados.

Capitalização fechou outubro em R$ 2,131 bilhões, com o resultado acumulado entre janeiro e outubro do ano passado ficando em R$ 19,570 bilhões.

Considerando o setor de seguros sem contar o ramo saúde suplementar, a arrecadação de outubro ficou em R$ 24,102 bilhões, levando a um resultado acumulado de R$ 198,409 bilhões. Os números d o ramo de saúde suplementar ainda estão em R$ 104,209 bilhões acumulados até junho, considerando apenas os dois primeiros trimestres.

Com isso, dados dos seguros até outubro e dados da saúde até junho, o mercado segurados apresenta um arrecadação total de R$ 326,723 bilhões.

Perspectivas otimistas para 2020

27,4%BRADESCO

21,9%BRASILCAP

11,3%ITAÚ UNIBANCO

10,2%SANTANDER

6,9%CAIXA

5,4%ICATU

4,5%INVEST CAP.

12,4%OUTROS

21,8732014

21,5112015

21,0882016

20,7592017

21,0092018

19,570OUT/2019

2019 Jan a Out 1929.8151.94211.0253.4632.7003.8382.6631.6914.334720923

63.319

3.0961171.073354251432256209586381176.533

AutomóveisDPVATPatrimoniaisHabitacionalTransportesCrédito e garantiaGarantia estendidaResponsabilidadesRuralMarítimos e aeronáuticosOutrosTotal Seguros Elementares

Segmentos (Arrecadação) Outubro

SegurosInsurance

Em R$ milhões Mercado de Seguros Elementares

Em R$ BilhõesEvolução da Receita - Capitalização

Capitalização em setembro de 2019Ranking das Principais Empresas

Fonte: CNseg

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24 Revista Suma Economica - Janeiro 2020

E-commerce tem bom desempenhoOs dados do comércio virtual para a Black Friday e para a

Cyber Monday foram bastante satisfatórios e movimentaram R$ 5,96 bilhões no período. Além disso, foram evitadas R$ 39,7 milhões em fraudes no período.

O comércio virtual realmente se preparou para a data e melhorou a sua estrutura de atendimento, o que favoreceu o consumidor.

Importante destacar que, o bom desempenho do Black Friday, tanto virtualmente, quanto no varejo tradicional, não afetaram o Natal, já que o perfil de consumo não é tão convergente entre as datas. Com isso, a expectativa de um bom Natal foi confirmada, com números que não se viam há algum tempo.

Inadimplência menorDados da Boa Vista SCPC indicaram uma alta de 0,6%

na inadimplência do consumidor no mês de novembro na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em compensação houve uma queda de 1,0% frente ao mês de outubro. No acumulado dos onze primeiros meses do ano passado, o índice acumula uma retração de 2,7%, assim como em médias móveis de 12 meses.

Por região, Norte e Sudeste registraram altas em novembro frente ao mesmo período de 2018. Na comparação com outubro, alta apenas no Norte.

Em 12 meses, todas as regiões registram queda na inadimplência, com destaque para a desaceleração de 5,6% no Sul. No ano a mesma região teve uma queda de 5,4%, liderando o ranking de retração nesta base, que também atinge todas as demais.

A preocupação é que, com o aumento da demanda do consumidor por crédito devido aos juros em retração, a inadimplência possa voltar a subir, sobretudo entre o consumidor de menor renda, mais sujeito a ser afetado pela questão do subemprego.

Os dados da Câmara Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) apontaram queda de 0,27% em novembro frente ao mesmo mês de 2018. Pelo apontado pela pesquisa da câmara, a inadimplência tem recuado entre a população mais jovem, crescendo na faixa etária dos idosos.

Demanda do consumidor por créditoDe acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por

crédito cresceu 17,2% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2018. Comparado com outubro, houve queda de 4,5%.

Na análise por renda em novembro, das seis faixas analisadas, todas registraram aceleração de dois dígitos, mostrando que a retração dos juros está afetando todas as classes recuperando uma demanda reprimida.

Por região, apenas no Nordeste não houve uma alta de dois dígitos, com destaque para o Norte, com aceleração de 22,4% no penúltimo mês do ano passado quando comparado com novembro de 2018.

A pesquisa da Boa Vista apontou alta de 2,6% em novembro na comparação com outubro, contrastando com o resultado nesta base apontada pelo Serasa. Na comparação com novembro, alta de 2,7%. Em 12 meses crescimento de 3,9%. No ano, alta de 4,4%.

Confiança do ConsumidorOs dados de confiança do consumidor divulgados no

início de dezembro mantiveram a tendência de ligeira alta, mas ainda abaixo do que estava no início do ano passado. Segundo o CNDL, Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 47,2 pontos em novembro, crescendo em relação tanto na comparação com o mês de outubro quanto quando comparado ao mesmo mês de 2018. .

Para superar os 50 pontos (marca que mostraria percepção otimista do consumidor), ainda é necessária uma indicação de melhora consistente na economia, sobretudo na questão de que os juros permanecerão baixos e a inflação controlada.

Pelo que a pesquisa mostrou, 66% dos entrevistados ainda mostram desconfiança com o cenário econômico, mas há uma clara tendência de melhora na expectativa de longo prazo, pois muitos acreditam na retomada da economia.

Vendas de veículosDe acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de

autoveículos nacionais e importados novos (automóveis, utilitários, caminhões e ônibus) foi de 242,310 mil unidades em novembro, decomposta em 23,587 mil importados (9,7% de participação) e 218,723 mil nacionais, e uma queda de 4,9% frente ao mesmo mês de 2018. Na comparação com outubro, houve uma retração de 4,4%. Foi o melhor novembro desde 2014. Nos primeiros onze meses de 2019 foram 2,525 milhões de licenciamentos, alta de 8,3%.

Especificamente para caminhões foram 9,064 mil unidades comercializadas em novembro, alta de 18,0% frente ao mesmo mês de 2018. Sobre outubro houve decréscimo de 3,8%. No resultado acumulado dos primeiros onze meses de 2019, alta de 35,7% com 92,737 mil caminhões comercializados.

Números do IBGE para outubroEm outubro do ano passado, as vendas do comércio

cresceram 4,2% na comparação com o mesmo mês de 2018. O resultado foi influenciado, sobretudo, pela alta de 8,0% em Móveis e Eletrodomésticos, além de uma aceleração de 2,6% em Hiper, Supermercados, Bebidas e Fumo. Na comparação com setembro houve alta de 0,1%. Nos primeiros dez meses de 2019 as vendas do varejo cresceram 1,6% e, em doze meses, registram alta de 1,8%.

No varejo ampliado, a alta foi de 5,6% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2018, com uma aceleração de 9,2% em Veículos e Motos e de 5,8% em Materiais de Construção. O varejo ampliado cresceu 4,2% entre janeiro e outubro do ano passado.

Vendas no ComércioRetail Sales

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25Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Vendas do Varejo no Brasil

D J A M J J A S OF M

J F M

J J A S O N

-1,0

0,6

4,0 3,9

1,32,1

4,2

-4,5

1,9 1,9 1,7 1,0

-0,3

4,34,4

1,40,1

DJ

-0,2

J

-0,4

A A A S OM J J

2,0

S O N

-1,3

-0,4

2,9

18

18 19

1918

Variação mensal (base igual mês do ano anterior)

Variação mês/mês anterior com ajuste sazonal

Evolução das Vendas (base igual mês do ano anterior)

Evolução das Vendas por Estado (base igual mês do ano anterior)

Variação do volume por ramo de atividade, em Outubro

Em Outubro

Em Outubro

Em % (Outubro)

2,6%2,9% 2,5%

8,0%7,3%

4,9%

8,3%9,2%

6,5%

Combustíveise lubrificantes

Hiper,supermerc.,alimentos,

bebidas e fumo

Artigosfarmaceuticos

e médicos

Outros arts. de uso pessoal e

doméstico

Tecidos,vestuário e

calçados

Equip. e mat.para escritório

Veículos e motos*

Móveis eeletrodomés-

ticos

Material de construção*

-13,3%

Livros, jornais, revistas e papelaria

*Varejo Ampliado

AP SC AM TO PA RR DF PB SP ES MT BR AC RN BA PR PE MG GO RJ CE MA AL PI MS SE RS RO

22,6

12,3

7,2

3,1 3,04,2

1,9 1,84,2

1,53,9 3,3 3,2 3,1

0,4 0,0

-0,4 -0,9

12,1

6,0

-2,1

9,15,2

-2,5

8,8

4,47,5 7,5

Vendas no ComércioRetail Sales

-2,2

0,4 0,0 0,3-0,6

-0,1

0,1 0,1 0,11,0 0,7

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26 Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Variação da Produção Industrial

-11

9

7

5

-1

3

-3

-7

1

-5

-9

11Comparação mês ante mês anteriorComparação mês ante igual mês do ano anterior

D J J J A S OF M MA19

1,0

O N

Com ajuste sazonal

No ano (1) Mensal (2)Bens de CapitalBens IntermediáriosBens de ConsumoDuráveisSemiduráveis e Não DuráveisIndústria Geral

-0,3%0,3%1,0%1,3%1,0%

0,8%

-2,9%0,1%4,1%6,9%3,3%1,0% Fo

nte:

IBG

E

Os resultados por setores No ano Em 12 mesesBens de CapitalBens IntermediáriosBens de ConsumoDuráveisSemiduráveis e Não DuráveisIndústria Geral

0,4%-2,2%

1,1%2,2%0,7%-1,1%

0,2%-2,2%

0,5%0,6%0,4%

-1,3% Font

e: IB

GE

Indústria de materiais construçãobastante otimista

A expectativa da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) é de que tenhamos um bom ano de 2020. Com uma tendência de alta entre 1,5% e 2,0% para 2019, a estimativa é de crescimento de 2,5% neste ano.

Pelo que afirmou a Abramat, o final de ano foi positivo (os dados ainda não divulgados) e gera otimismo para que haja uma manutenção deste cenário, apoiado na melhora na construção civil. Além disso, os juros em queda estã o impactando positivamente no financiamento imobiliário.

Mercado de cimento

Nos primeiros onze meses do ano passado, as indústrias de cimento comercializaram 50,5 milhões de toneladas, alta de 3,6% sobre o mesmo período do ano passado, considerando vendas internas e exportações. Em 12 meses, alta de 3,3%, ficando em 54,5 milhões de toneladas.

De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), em novembro foram registradas, segundo dados preliminares, vendas internas 4,7 milhões de toneladas, alta de 3,9% na comparação com o mesmo mês em 2018.

Segundo a SNIC, os dados corroboram a retomada do setor, apoiado no ramo imobiliário, que apresentou uma melhora substancial no número de lançamentos residenciais.

Produção de aço bruto

Em outubro, a produção nacional de aço bruto atingiu 2,597 milhões de toneladas, queda de 19,4% frente ao mesmo mês de 2018. Em 12 meses, a produção atingiu 32,835 milhões de toneladas. Nos primeiros dez meses do ano, atingiu 27,215 milhões de toneladas, retração de 8,6% frente ao mesmo período do ano passado.

Produção IndustrialIndustrial Production

Outubrode2019

Os resultados por setoresOutubrode2019

Os resultados por setores

0,8

18

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27Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Produção de Autoveículos

O

263.262

N

245.126

D

177.700

Produção IndustrialIndustrial Production

J F M M J J A S O NA19

196,767

257.233

240.546

267.546275.747

288.512

223.113 227.455

266.371 269.809247.333

18

No décimo mês do ano passado houve uma produção de 1,013 milhão de toneladas de laminados planos e 819 mil toneladas de laminados longos, quedas de 20,1% e 4,9%, respectivamente, frente ao mesmo mês de 2018. Em 12 meses, a produção de laminados planos atingiu 13,505 milhões de toneladas, enquanto a de longos ficou em 9,284 milhões de toneladas. Nos dez primeiros meses do ano passado, chegaram a 11,197 milhões e 7,882 milhões de toneladas, respectivamente.

Os dez primeiros meses do ano passado apontaram Minas Gerais na liderança da produção de aço bruto, com 8,641 milhões de toneladas, seguido pelo Rio de Janeiro com 7,208 milhões de toneladas. Na sequência vem o Espírito Santo com 5,486 milhões de toneladas. A região Sudeste respondeu, no trimestre, por 85,8% do total produzido no país.

As vendas no mercado interno caíram 3,5% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2018, chegando a 1,592 milhão de toneladas. Entre janeiro e outubro de 2019 atingiram 15,536 milhões de toneladas, queda de 2,4% frente ao registrado no mesmo período de 2018.

O consumo aparente ficou em 1,801 milhão de toneladas em outubro, alta de 1,5% frente ao mesmo período do ano de 2018. Nos primeiros dez meses do ano passado, retração de 2,6%, com 17,406 milhões de toneladas. As exportações de outubro atingiram 1,133 milhão toneladas embarcadas, queda de 37,8%. Em valor, queda de 49,4%. Entre janeiro e outubro, a retração foi de 6,4% no montante embarcado e de 14,7% em valor. As importações chegaram a 209 mil toneladas em outubro, alta de 67,2%. Até o décimo mês do ano passado foi alcançado 2,100 milhões de toneladas, crescimento de 1,2%% Em valor, queda de 3,8%.

Faltando os dados do último bimestre, a tendência é de um consumo aparente de 20,7 milhões de toneladas. No início do ano, o Instituto Aço Brasil previa 21,65 milhões.

Para a produção, o instituto indica uma queda de 8,2% na produção de 2019, devendo fechar em 32,49 milhões de toneladas. As vendas internas devem fechar em 18,48 milhões de toneladas. No início de 2019, tanto produção quanto consumo tinham perspectivas de alta, que não se confirmaram, em um ano que a utilização da capacidade instalada ficou em 64%, enquanto, segundo o instituto, o ideal seria de 80%.

Produção automobilística

De acordo com a Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), a produção total de autoveículos atingiu 227,455 mil unidades em novembro, queda de 7,1% em relação ao resultado do mesmo mês de 2018. Frente ao mês de outubro, retração de 21,2%. Nos onze primeiros meses do ano passado, a produção total foi de 2,774 milhões de unidades, alta de 2,7% frente ao mesmo período de 2018.

Deste total, para caminhões, a produção chegou a 8,764 mil unidades no penúltimo mês do ano passado, mostrando queda de 12,7% na comparação com novembro de 2018 e de 22,3% frente ao mês de outubro. No acumulado do ano foram 107,502 mil unidades produzidas, alta de 9,5%.

Para as máquinas agrícolas, foram 4,386 mil unidades produzidas em novembro, queda de 32,4% frente ao mês de novembro de 2018 e de 15,5% na comparação com outubro. Nos onze primeiros meses de 2019, queda de 15,4% com 50,838 mil unidades produzidas.

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28 Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Principais Segmentos Industriais (2019)

Indústria Geral: 101,0 | Extrativa Mineral: 92,7 | Transformação: 102,2 Produtos Alimentares: 112,3 | Bebidas: 103,6 | Fumo: 101,4 | Têxtil: 97,9 Madeira: 92,9 | Celulose, Papel e Papelão: 95,9 | Farmacêutica: 105,0 Perfumaria, Sabões e Detergentes: 95,2 | Borracha e Plástico: 97,8

Minerais não-metálicos: 100,9 | Metalúrgica: 92,0 | Mobiliário: 103,3

Base: Mesmo mês do ano anterior =100 | A partir de Fev./04, o IBGE alteroua metodologia para a pesquisa sobre o comportamento da indústria.

Jun. Set.Jul. Ago. Out.Mai.

50 100 150

Celulose,Papel e Papelão

Bebidas

Minerais não-metálicos

ExtrativaMineral

Farmacêutica

Fumo

Metalúrgica

Transformação

Perfumaria,Sabões e

Detergentes

Têxtil

Mobiliário

ProdutosAlimentares

Borrachae Plástico

Madeira

Indústria Geral

Produção IndustrialIndustrial Production

0

Números do IBGE

A produção industrial brasileira cresceu 1,0% em outubro deste ano na comparação com o mesmo mês de 2018, influenciada pela alta de 6,9% na categoria de Bens de Consumo Duráveis. Cabe destacar a retração de 2,9% em Bens de Capital nesta base. Por ramo, 13 dos 26 pesquisados registraram aceleração, destaques para a indústria alimentícia, além da produção de petróleo e derivados e também máquinas e aparelhos eletrônicos. Pelo lado negativo, celulose e aparelhos elétricos.

Em relação ao mês de setembro, a indústria registrou alta de 0,8%, influenciada pela alta em de Consumo Duráveis, Apenas Bens de Capital registraram queda nesta base. Catorze dos 26 ramos registraram aceleração, com destaque alimentos e produtos farmacêuticos.

O resultado acumulado em 12 meses aponta queda de 1,3%, com apenas Bens de Intermediários ainda registrando desaceleração (-2,2%). Nos primeiros dez meses do ano, a indústria brasileira apresentou queda de 1,1%, com o mesmo cenário do registrado em médias móveis de 12 meses.

Números regionais

Em outubro de 2019 frente ao mesmo mês de 2018, os destaques em termos regionais foram para as indústrias de Goiás, do Paraná, do Amazonas, de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Paraná, influenciados, sobretudo por setores como alimentos no caso de Goiás e do Paraná. Em contrapartida, houve uma queda de dois dígitos na produção industrial capixaba, com o fraco momento das indústrias extrativas no estado.

Na comparação com setembro alta de 0,8%, com destaque para as indústrias de Goiás e do Amazonas.

Em 12 meses, a queda de 1,3% permanece puxada pela retração de 11,2% na indústria capixaba e pela ainda não reversão de trajetória na produção paulista. A maior alta nesta base é no Paraná.

Nos primeiros dez meses do ano, o resultado de registra queda de dois dígitos na indústria capixaba (-14,0%). A maior alta no ano é no Paraná, com 6,9%.

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29Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Indicadores da Produção RegionalFrente ao mês anterior

Outubro de 2019Em %

Outubro de 2019Em %

Outubro de 2019Em %

Mês/Mesmo mês do ano anterior

Acumulado em 12 meses

Fonte: IBGE

0,8

-1,3

1,2

-1,1

-2,3

-0,7

0,0

-0,6 -0,2

0,2

-3,3

5,9

-3,9

0,30,92,6

-0,4

4,1

1,50,9

-8,1

2,3

-1,3

4,0

1,2

-4,0

-11,2

1,20,2

-0,6

Brasil

Brasil

Amazonas

Amazonas

Espírito Santo

Espírito Santo

Pará

Pará

Rio Grande do Sul

Rio Grande do Sul

Bahia

Bahia

Goiás

Goiás

Região Nordeste

Região Nordeste

Paraná

Paraná

Santa Catarina

Santa Catarina

Ceará

Ceará

Pernam-buco

Pernam-buco

São Paulo

São Paulo

Minas Gerais

Minas Gerais

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

-2,8

0,3

9,4

-22,5

-0,4-1,6-1,7

11,2

1,0

6,1

-1,7-3,9

5,7

-1,6

5,0

Brasil AmazonasEspírito Santo Pará

Rio Grande do Sul

Bahia Goiás Região NordesteParaná Santa

CatarinaCeará Pernam-buco São Paulo

Minas Gerais

Rio de Janeiro

Produção IndustrialIndustrial Production

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30 Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Bens de Capital Bens de ConsumoBens IntermediáriosGeral Extrativa Mineral Transformação

Período Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 até o mês meses até o mês meses até o mês meses até o mês meses até o mês meses até o mês meses

Nível de Atividade Industrial

- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior.- Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.

AGO -8,20 -9,30 -13,10 -10,30 -7,40 -9,20 -15,90 -21,90 -8,00 -8,30 -6,50 -8,20SET -7,80 -8,80 -12,60 -11,30 -7,00 -8,50 -15,00 -19,80 -7,60 -8,10 -6,40 -7,60OUT -7,70 -8,40 -12,10 -11,90 -7,00 -7,90 -14,40 -17,40 -7,40 -8,00 -6,50 -7,10NOV -7,10 -7,50 -10,80 -10,80 -6,50 -7,00 -13,20 -14,70 -6,80 -7,10 -6,10 -6,40DEZ/16 -6,60 -6,60 -9,40 -9,40 -6,10 -6,10 -11,10 -11,10 -6,30 -6,30 -5,90 -5,90JAN/17 1,40 -5,40 12,50 -7,30 -0,30 -5,20 3,30 -7,90 0,80 -5,50 2,30 -4,80FEV 0,30 -4,80 8,70 -6,10 -0,90 -4,60 3,70 -5,20 -0,80 -4,90 1,70 -4,30MAR 0,60 -3,80 8,20 -4,30 -0,50 -3,70 4,40 -2,30 -0,40 -4,20 1,50 -3,40ABR -0,70 -3,60 7,20 -2,70 -1,80 -3,70 1,90 -1,20 -1,00 -3,80 -0,80 -3,70MAI 0,50 -2,40 6,30 -1,40 -0,30 -2,60 3,50 0,90 -0,30 -2,90 1,10 -2,30JUN 0,50 -1,90 6,00 0,00 -0,20 -2,20 2,90 1,00 -0,10 -2,10 0,90 -2,10JUL 0,80 -1,10 5,20 1,00 0,20 -1,40 3,70 2,80 0,00 -1,70 1,40 -1,00AGO 1,50 -0,10 6,60 3,50 0,80 0,00 4,40 3,10 0,70 -0,60 2,10 -0,20SET 1,60 0,40 6,10 4,60 0,90 -0,20 4,50 3,90 0,70 -0,30 2,40 0,80OUT 1,90 1,50 5,80 5,80 1,40 0,90 5,60 6,00 0,90 0,70 2,90 2,10NOV 2,30 2,20 5,30 5,50 1,90 1,70 5,80 6,50 1,40 1,20 3,20 2,90DEZ/17 2,50 2,50 4,60 4,60 2,20 2,20 6,00 6,00 1,60 1,60 3,20 3,20JAN/18 5,70 2,80 -0,10 3,50 6,70 2,60 18,30 6,90 4,20 1,80 6,20 3,40FEV 4,30 3,00 -2,70 2,60 5,40 3,00 12,60 7,20 2,90 2,10 5,30 3,60MAR 3,10 2,90 -2,20 1,80 3,90 3,10 10,80 7,40 1,70 2,00 3,90 3,50ABR 4,50 3,90 -2,00 0,70 5,50 4,40 14,00 10,10 2,40 2,50 6,50 5,30MAI 2,0 3,0 -1,20 0,50 2,50 3,30 9,50 8,80 0,70 1,80 3,00 3,90JUN 2,30 3,20 -0,70 0,10 2,80 3,60 9,50 9,50 0,90 1,80 3,50 4,40JUL 2,50 3,20 0,00 0,20 2,90 3,70 9,00 9,50 1,30 2,10 3,50 4,20AGO 2,50 3,10 0,30 0,30 2,90 3,60 9,00 9,40 1,50 2,20 3,20 3,70SET 1,90 2,70 0,30 0,20 2,20 3,10 8,50 9,20 1,00 1,70 2,40 3,20OUT 1,80 2,30 0,60 0,30 2,00 2,60 8,70 8,80 0,80 1,40 2,30 2,70NOV 1,50 1,80 0,90 0,50 1,60 2,00 8,20 8,30 0,60 0,90 1,90 2,10DEZ 1,10 1,10 1,30 1,30 1,10 1,10 7,40 7,40 0,40 0,40 1,30 1,30JAN/19 2,60 0,50 1,00 1,40 0,40 -3,20 -7,70 5,50 -1,30 -0,10 -3,40 0,80FEV -0,20 0,50 -4,40 0,60 0,40 0,50 0,10 5,60 -0,90 -0,30 1,20 1,00MAR -2,20 -0,10 -7,50 -0,40 -1,40 0,00 -4,30 3,60 -2,00 -0,60 -1,90 0,30ABR -2,70 -1,10 -11,80 -2,40 -1,30 -0,90 -3,10 1,80 -3,10 -1,50 -1,50 -1,00 MAI -0,70 0,00 -13,20 -4,10 1,20 0,60 1,90 4,20 -2,00 -0,90 1,70 1,00JUN -1,60 -0,80 -13,70 -5,60 0,20 -0,10 0,90 3,10 -2,70 -1,60 0,50 0,20JUL -1,70 -1,30 -12,10 -6,30 -0,10 -0,60 1,50 2,80 -3,00 -2,40 0,70 0,00AGO -1,70 -1,70 -10,70 -6,40 -0,40 -1,00 0,70 1,60 -2,80 -2,60 0,30 -0,30SET -1,40 -1,40 -9,80 -6,50 -0,10 -0,60 0,70 1,30 -2,40 -2,30 0,60 0,20OUT 1,10 -1,30 -9,50 -7,40 0,10 -0,40 0,40 0,20 -2,20 -2,20 1,10 0,50

Produção IndustrialIndustrial Production

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31Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Expectativa com decisão argentinaO governo argentino resolveu taxar as exportações

e criou uma grande expectativa no mercado brasileiro acerca das consequências desses atos, que incluem também a suspensão temporária dos registros de exportação.

Os produtores argentinos dos principais produtos agrícolas já estavam prevendo a medida e anteciparam algumas vendas. Para algumas culturas como a soja e o milho, isto pode ser benéfico para as nossas exportações devido à provável perda de competitividade das vendas argentinas.

Porém, a questão do trigo é a mais relevante, já que nossas compras do país vizinho são bastante significativas e agora irão pagar uma alíquota de 12%. Os argentinos produzem cerca de 20 milhões de toneladas do cereal, dos quais 14 milhões são exportados em média. Deste total embarcado, o Brasil compra quase metade.

Com essa nova configuração de impostos, muitos traders ainda consideram que o trigo argentino seja mais competitivo que o de outros países no que tange à questão dos embarques para o Brasil, mesmo se levarmos em conta as 750 mil toneladas sem a Tarifa Externa Comum.

Mas esta é uma questão ainda a ser analisada, já que há o câmbio, os preços internos, entre outros motivos, que podem minar a competitividade do trigo argentino.

Exportações chinesas movimentam o mercadoCom os dados até novembro passado, as

exportações brasileiras do agronegócio renderam R$ 64,6 bilhões, ainda abaixo do registrando nos primeiros

onze meses de 2018, mas com viés de alta, sobretudo com os problemas chineses relacionados ao mercado de carnes.

Apenas em novembro, no geral, houve uma alta de 22,1% nas vendas de carnes bovina, suína e de frango, sendo que para a China a alta foi de 171%, chegando a US$ 685,9 milhões. Considerando apenas a carne bovina, o crescimento foi de 202% nos embarques para a China, chegando a US$ 488 milhões.

A expectativa do setor para este ano é de que as vendas possam continuar aquecidas para o mercado chinês, com previsão de vendas recordes de suínos e frangos para os asiáticos. Do total de carne suína vendida pelo Brasil em 2019, 33% teve como destino os portos chineses. Para o frango, este percentual foi de 14%, com o Brasil chegando a uma participação de 32,6% do mercado mundial.

A melhora nas perspectivas de vendas externas irá impulsionar a produção de proteína animal. Para a carne suína, a estimativa não é de uma alta tão grande, o que deve levar a uma piora das vendas internas.

Mercado de sojaDe acordo com a Associação Brasileira das

Indústrias de Óleos Vegetais, as exportações brasileiras do complexo de soja (grão, óleo e farelo) podem chegar a US$ 32,6 bilhões, com destaque para a melhora dos embarques de soja em grão, enquanto para farelo e óleo a expectativa é de queda em volume e receita.

O problema com o farelo está na questão da China, grande importador, mas que não deve ter um ano de recuperação na demanda, já que ainda está envolto

160

210

190

230

250

Exportações Importações

M A A S O N DM J JF

177.344

225.208

19

Câmbio & Comércio ExteriorEnchange Rates & Foreing Commerce

Em US$ bilhõesBalança Comercial

Page 32: Revista SUMA Economica - JANEIRO DE 2020 Edição: 500€¦ · Revista Suma Economica - Janeiro 20203 Juros baixos e confiança movimentam a economia ... Com os indicadores antecedentes,

32 Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Câmbio & Comércio ExteriorEnchange Rates & Foreing Commerce

com os problemas nos seus rebanhos, o que limita o consumo de ração animal com base no farelo de soja.

Números das transações correntes e do IDPEm novembro, as transações correntes tiveram

um déficit de US$ 2,164 bilhões. Em 12 meses o déficit ficou em US$ 51,163 bilhões, ou - 2,78% do PIB. Nos primeiros onze meses de 2019, o saldo negativo foi de US$ 45,047 bilhões.

O IDP de novembro de 2019 ficou em US$ 6,985 bilhões, levando o resultado em doze meses para US$ 77,405 bilhões ou 4,21% do PIB. Nos onze primeiros meses do ano passado, o IDP ficou em US$ 69,111 bilhões.

Exportação de autoveículosA exportação brasileira de autoveículos atingiu

31,374 mil unidades em novembro do ano passado, queda de 7,9% frente ao mesmo mês de 2019. Frente ao mês de outubro, alta de 5,9%%. Nos onze primeiros meses de 2019, queda de 33,2% frente ao mesmo período de 2018, chegando a 367,463 mil unidades.

Especificamente para caminhões, as vendas externas chegaram a 1,242 mil unidades no penúltimo mês do ano passado, queda de 10,8% na comparação com o mesmo mês de 2018. Na comparação com outubro, retração de 1,6%. Entre janeiro e novembro, retração de 46,7%, com 12,579 mil unidades exportadas.

Para máquinas agrícolas, foram 1,116 mil unidades exportadas em novembro, alta de 5,2% na comparação com novembro de 2018 e queda de 1,6% se comparada com outubro de 2018. O resultado acumulado dos onze primeiros meses de 2019 registrou vendas externas de 11,926 mil unidades, alta de 1,1% frente ao mesmo período de 2018.

Comércio Exterior Brasileiro em US$ milhões

EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES SALDO COM.

Período No Mês No Mês No Mês12 Meses 12 Meses 12 Meses

AGO 19.475 207.616 13.876 144.188 5.599 63.428 SET 18.666 210.478 13.488 145.688 5.178 64.789 OUT 18.877 215.638 13.676 147.992 5.201 67.645 NOV 16.688 216.095 13.142 149.672 3.546 66.424 DEZ 17.595 217.746 12.598 150.745 4.998 67.001 JAN/18 16.968 219.799 14.199 152.751 2.768 67.048 FEV 17.315 221.645 12.408 154.246 4.907 67.399 MAR 20.089 221.658 13.809 155.118 6.281 66.540 ABR 19.932 223.907 13.790 158.193 6.142 65.715 MAI 19.241 233.443 13.260 159.325 5.981 64.118 JUN 20.202 223.873 14.320 163.038 5.882 60.834 JUL 22.870 227.863 18.643 169.209 4.227 58.654 AGO 22.552 230.822 18.777 174.109 3.775 56.713 SET 19.087 231.141 14.116 174.762 4.971 56.380 OUT 22.226 233.449 16.105 177.190 6.121 56.259 NOV 20.922 237.597 16.860 180.901 4.062 56.696 DEZ 19.556 239.523 12.917 181.225 6.639 58.298 JAN 18.579 241.441 16.387 183.414 2.192 58.027 FEV 16.293 240.324 12.620 181.623 3.673 58.701 MAR 18.120 238.250 13.130 180.945 4.990 57.304 ABR 19.689 237.852 13.628 180.782 6.061 57.070 MAI 21.394 239.719 14.972 182.492 6.422 57.228 JUN 18.047 236.342 13.027 181.195 5.019 55.147 JUL 20.054 232.818 17.761 180.306 2.293 52.512 AGO 18.853 230.222 15.569 177.095 3.284 53.127 SET 18.740 229.560 16.494 179.474 2.246 50.086 OUT 18.231 225.721 17.025 180.393 1.206 45.329 NOV 17.596 22.208 14.169 177.700 3.428 47.508 DEZ 18.155 224.018 12.555 177.344 5.599 46.674

Crescimento:

Mês/mesmomês ano ant.

Em 12 meses

-7,16 ---- -2,80 ---- -15,66 ---- ---- -6,47 ---- -2,14 ---- -19,94

N

4.062

D

6.639

J

2.192

J

2.293

A

3.284

S

2.246

O

1.206

N

3.428

D

5.599

F

3.673

M

4.990

A

6.061

M

6.422

J

5.019

19

Em US$ bilhõesSaldo da Balança Comercial

18

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33Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Economia InternacionalInternational Economy

Ainda uma recuperação pequenaEm meio aos problemas que afetaram o mundo no ano

passado, a Zona do Euro ainda deve repetir, neste ano, o ritmo lento em sua economia.

A tendência é de que o crescimento não ultrapasse 1,0%, com a Alemanha, principal economia do bloco, mantendo ainda um ritmo fraco em seus números, assim como foi no ano passado. Ainda sobre a Alemanha, preocupou a queda de 5,5% na demanda em outubro na comparação com o mesmo mês de 2019. Além disso, os dados da indústria de novembro também foram fracos.

Com dados europeus apenas ainda até o terceiro trimestre do ano passado, vimos uma um ritmo de alta em diversos indicadores, mas com um comportamento bem tímido. No geral, o PIB do terceiro trimestre registrou alta de 0,2%.

Para este ano, ainda o Brexit terá peso importante, assim como os desdobramentos da questão comercial, ainda mais agora que Donald Trump prepara ofensiva contra a União Europeia. Além disso, esperamos a recuperação da indústria automobilística.

Depois da China, A União EuropeiaEnquanto a questão com a China aparenta ter uma trégua, a

tendência para este ano é que possa se acirrar o conflito comercial entre EUA e UE.

Em outubro do ano passado, foram adotadas, com anuência da Organização Mundial de Comércio (OMC), tarifas de US$ 7,5 bilhões pelos EUA em uma questão envolvendo a aviação.

As ameaças de novas tarifas pairam sobre setores como queijos, vinhos e uísques, e não está descartado tarifar a indústria automotiva.

Toda essa questão afeta as projeções para a economia europeia em 2020. A estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI)

ainda é de uma alta de 1,4%, mas pode haver uma revisão assim que os números oficiais do ano passado forem divulgados.

Trégua EUA x ChinaA notícia mais importante do final do ano passado foi a

chamada trégua entre EUA e China na chamada guerra comercial. Apesar das desconfianças do mercado de que, pelo perfil atual do governo norte-americano, esta trégua pode ser interrompida a qualquer momento, a notícia foi recebida com alívio, o que reanima o cenário internacional para este ano, abrindo novas perspectivas.

Mesmo que ainda o comércio mundial não apresente uma recuperação sustentada, apenas a notícia da trégua faz com que os mercados financeiros e de câmbio se acalmem, fazendo as economias projetarem novos horizontes.

Economia dos EUAAinda sem os dados de 2019, cuja previsão é de uma alta de

2,2%, a tendência é de que a economia dos EUA possa crescer 1,8% neste ano.

Os EUA conseguiram passar sem muitas turbulências sobre a crise que está atingindo diversos países. Muitos analistas apontam que o país pode entrar em recessão no próximo ano, mas os indicadores econômicos ainda parecem estar firmes e a tendência é de que a economia ainda siga em crescimento. Há uma preocupação com o desemprego, mas que ainda está sob controle.

América LatinaApós o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Comissão

Econômica para a América Latina (Cepal) divulgou as suas projeções para as principais economias da região, destacando a boa recuperação dos números apoiados na melhora brasileira e mexicana, além de, obviamente, quedas menores tanto na Argentina quanto na Venezuela.

A tendência é que a economia da região, após uma alta projetada de 0,1% no ano passado, possa crescer 1,3% em 2020, sendo que para Brasil está estimado uma aceleração de 1,7%, com o México saindo da estabilidade para uma alta de 1,3%.

Com o mercado já prevendo o pacote argentino, acabou reagindo bem ao que foi anunciado, o que facilita uma projeção mais otimista para o PIB do país, que pode sair de uma queda de 3,0% no ano passado, para uma retração de 1,3%.

Sobre a Venezuela sempre pairam dúvidas sobre o que pode acontecer. Logicamente teremos mais um ano de dificuldades, mas a queda na economia não será perto do que foi no ano passado.

Preocupa a questão chilena e equatoriana por causa da turbulência política, mas a tendência é de que terão crescimento, mesmo que pequenos.

Projeção (em %)PIB DA AMÉRICA LATINA

2019** 2020*

América Latina 0,1 1,3

América do Sul -0,1 1,2

Argentina -3,0 -1,3

Bolívia 3,0 3,0

Brasil 1,0 1,7

Chile 0,8 1,0

Colômbia 3,2 3,5

Equador -0,2 0,1

México 0,0 1,3

Paraguai 0,2 3,0

Peru 2,3 3,2

Uruguai 0,3 1,5

Venezuela -25,5 -14,0

Fonte: Cepal

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Revista Suma Economica - Janeiro 202034

Otimismo do campoA Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

está bastante otimista em relação ao desempenho do Valor Bruto da Produção em 2020. Sem ainda um resultado final de 2019 até a redação deste artigo, havia uma expectativa de uma alta de 9,8% neste ano, um resultado que seria bastante satisfatório após os dados estagnados do ano passado.

A tendência, segundo a entidade, é de que o VBP de 2019 tenha ficado em torno de R$ 609,7 bilhões (para o Ministério da Agricultura a expectativa é de algo em torno de R$ 617 bilhões). Com isso, a tendência é que chegue a R$ 669,7 bilhões em 2020. Cabe ressaltar que os números do Ministério da Agricultura são um pouco mais modestos (R$ 635,2 bilhões), mas convergem em relação à parte agrícola. A diferença de otimismo está na pecuária, que melhorará na comparação ao já muito bom ano de 2019 no setor.

A perspectiva de alta nos preços e de uma demanda externa aquecida são os fatores que permeiam este otimismo da CNA para a pecuária, que poderá crescer 14,1%, chegando a um valor da produção de R$ 265,8 bilhões. Só na carne bovina, a estimativa de expansão é de 22,2%, levando a uma receita de R$ 129,1 bilhões.

Na agricultura, o destaque vai para a recuperação da soja, que não só voltará, mas ultrapassará os números de 2018, após passar por dificuldades no ano passado. O milho, após o ótimo desempenho de 2019, deverá ter um crescimento mais modesto.

Novas estimativas de safraOs dados da Companhia Nacional de Abastecimento

(Conab) em seu 3º levantamento apontam para uma safra 2019/2020 de 246,633 milhões de toneladas, alta de 1,9% na comparação com o ciclo anterior. Os números deste levantamento são muito próximos aos do anterior, com

poucas mudanças, mantendo a tendência de recorde na produção de soja em grão, que deve atingir 121,091 milhões de toneladas, com uma alta de 5,3% frente ao registrado na safra anterior. Para o milho, após a excelente colheita no ciclo anterior, tendência de uma queda de 1,6%, sobretudo pelas perdas que teremos na safra de inverno.

Em termos de área a ser colhida, mantida a melhora entre o entre os relatórios, devendo esta safra apresentar o total de 64,188 milhões de hectares, o que significaria uma alta de 1,5% na comparação com a safra passada. Importantes altas teremos no algodão e na soja. Para o milho também teremos uma maior área a ser colhida, mas a safra menor indica perda de produtividade.

Neste caso, a produtividade do cereal cairá 1,9%. A da soja, do arroz e do feijão irá aumentar. No geral, aumento de 0,3% na produtividade das lavouras brasileiras para o ciclo 2019/2020 segundo a Conab.

O IBGE também divulgou, em meados de dezembro, mais rodada de projeções para a safra nacional 2020, alterando as projeções de queda da primeira estimativa, para uma de “estabilidade”. Seriam 240,913 milhões de toneladas. Apenas 33,6 mil toneladas acima do registrado no ano passado.

Depois de um excelente desempenho na safra anterior, o milho terá um pior desempenho, mas ainda bastante significativo. A colheita deve ficar em 92,690 milhões de toneladas, uma participação de 38,5% no total da produção nacional de grãos. A soja apresentará uma alta de 6,7% e fechando em 120,777 milhões de toneladas, ou 50,1% de participação.

O Centro-Oeste terá 46,2% de participação no total colhido da Safra 2020. O Rio Grande do Sul vem na segunda posição entre as regiões com 32,1%. Em termos estaduais, liderança do Mato Grosso com 28,0%, seguido do Paraná com 15,0%.

CARNE BOVINA (R$/KG)Traseiro (carne de primeira)Dianteiro (carnedesegunda)FRANGO (R$/Kg)OVOS (Dúzia/branco gde)SOJAGrão (R$/60Kg)Farelo (R$/Kg)ÓleoRefinado(R$/18.000ml)SUÍNOS (R$/KG)CarcaçaCAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg)CACAU/BA (R$/@)

12,708,104,633,43

55,501,2462,91

6,10369,68146,40

12,208,805,013,55

69,121,1657,65

6,35393,08153,00

11,709,405,063,22

65,681,1355,88

6,20386,67155,70

11,408,904,753,24

64,431,2756,10

7,10417,80160,00

12,009,104,353,07

72,391,2460,04

8,00434,39154,00

11,508,504,293,09

68,151,1958,58

6,70402,56148,40

12,408,704,662,98

76,441,2359,20

6,30417,18154,70

12,608,704,632,90

75,571,2063,96

7,40438,49167,00

13,709,405,502,95

75,481,2463,40

7,70432,49158,00

19,5013,005,802,86

78,941,3272,52

9,00510,20179,70

16,0010,205,933,34

77,471,3267,40

10,05548,21167,40

PRODUTOS FEV/19 MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Produção AgropecuáriaLivestock & Agricultural Production

(*)CotaçãodomercadodeSãoPaulo,salvoasespecificadas.Preços no Mercado Atacadista (*) - Última Cotação Disponível

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Revista Suma Economica - Janeiro 2020 35

SUCO DE LARANJA ALGODÃOCACAU EM AMÊNDOASAÇÚCAR CAFÉ EM GRÃOS

BOLSA DE NOVA IORQUE*

MAI/18 11,29 -4,56 2.689,95 0,86 120,22 2,72 165,97 4,79 86,72 -5,76JUN 12,06 6,82 2.422,05 -9,96 115,82 -3,65 159,18 -4,09 89,16 2,81JUL 11,16 -7,46 2.374,14 -1,98 111,05 -4,12 167,82 5,43 87,53 -1,83AGO 10,45 -6,36 2.185,17 -7,96 102,85 -7,38 159,39 -5,02 84,51 -3,45SET 10,78 3,16 2.232,58 2,17 99,92 -2,85 151,25 -5,11 77,53 -8,26OUT 13,19 22,36 2.138,91 -4,20 114,85 14,94 141,69 -6,32 77,48 -0,06NOV 12,79 -3,03 2.188,38 2,31 111,80 -2,66 138,11 -2,53 77,13 -0,45DEZ 12,56 -1,80 2.248,89 2,77 103,20 -7,69 136,11 -1,45 77,28 0,19JAN/19 12,70 1,11 2.304,09 2,45 103,54 0,33 119,75 -12,02 73,08 -5,43FEV 12,93 1,81 2.249,79 -2,36 99,48 -3,92 118,65 -0,92 71,57 -2,07MAR 12,47 -3,56 2.202,70 -2,09 95,97 -3,53 123,38 3,99 75,42 5,38ABR 12,55 0,64 2.376,00 7,87 91,87 -4,27 119,85 -2,86 77,25 2,43MAI 11,81 -5,90 2.483,00 4,50 97,04 5,63 103,36 -13,76 72,89 -5,64JUN 12,43 5,25 2.483,85 0,03 100,75 3,82 102,72 -0,62 65,36 -10,33JUL 12,13 -2,41 2.456,41 -1,10 101,24 0,49 102,61 -0,11 63,69 -2,56AGO 11,55 -4,78 2.196,73 -10,57 94,58 -6,58 99,33 -3,20 58,96 -7,43SET 11,16 -3,38 2.375,25 8,13 99,90 5,62 100,92 1,60 59,67 1,20OUT 12,45 11,56 2.465,91 3,82 97,36 -2,54 98,59 -2,31 63,47 6,37NOV 12,69 1,93 2.614,90 6,04 109,54 12,51 99,14 0,56 64,05 0,91DEZ 13,33 5,04 2.519,14 -3,66 129,61 18,32 97,58 -1,57 66,88 4,42

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ / TCURTA

VAR%MENSAL

US$ CENTS/LBS-PESO

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

* Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque.Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.

TRIGO MILHOFARELO DE SOJASOJA EM GRÃOS ÓLEO DE SOJA

COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO*

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ / TCURTA

VAR%MENSAL

US$ CENTS/LBS-PESO

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

JUN/18 925,21 -9,66 345,95 -9,84 29,82 -4,05 500,80 -0,19 364,80 -9,21JUL 852,34 -7,88 330,67 -4,42 28,35 -4,93 508,63 1,56 353,02 -3,23AGO 863,96 1,36 322,65 -2,43 28,39 0,14 538,32 5,84 358,34 1,51SET 839,39 -2,84 309,98 -3,93 28,11 -0,99 516,56 -4,04 358,45 0,03OUT 859,61 2,41 313,95 1,28 29,05 3,34 511,36 -1,01 368,15 2,71NOV 882,71 2,69 307,31 -2,11 27,67 -5,99 505,28 -1,19 365,80 -0,64DEZ 900,29 1,99 309,74 0,79 28,36 3,84 469,27 -6,20 381,28 4,23JAN/19 914,08 1,53 314,68 1,59 29,01 2,29 516,83 10,13 378,93 -0,78FEV 910,37 -0,41 306,67 -2,55 30,22 4,17 499,46 -3,36 373,79 -1,36MAR 901,21 -1,01 308,20 0,50 29,34 -2,91 456,31 -8,64 371,01 -0,74ABR 882,48 -2,08 306,76 -0,47 28,56 -2,66 451,15 -1,13 378,01 1,89MAI 876,51 -0,68 314,52 2,53 28,51 -0,18 483,64 7,20 401,94 6,33JUN 888,90 1,41 317,68 1,00 27,85 -2,31 524,79 8,51 435,22 8,27JUL 887,32 -0,18 308,01 -3,04 28,05 0,72 503,61 -4,03 428,01 -1,65AGO 854,09 -3,74 294,10 -4,52 28,56 1,82 475,40 -5,60 376,24 -12,09SET 883,27 3,42 293,00 -0,37 29,11 1,93 479,49 0,86 367,80 -2,24OUT 924,98 4,72 306,14 4,48 30,28 4,02 508,00 5,94 389,77 5,43NOV 912,42 -1,36 296,76 -3,06 30,96 2,25 515,97 1,57 373,62 -4,14DEZ 911,58 -0,09 298,24 0,50 32,67 5,52 538,43 4,35 383,24 2,57

Commodities AgrícolasAgricultural Commodities

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36 Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Atualização de AtivosAssets Actualization

Índice Geral de Preços - FGV - (Base: Dezembro de 2019 = 1,00)Ano Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

1950 - 1,530868 1,530868 1,560518 1,57628 1,560674 1,545221 1,514923 1,47366 1,434918 1,434918 1,3985551951 1,373826 1,328652 1,318107 1,285958 1,260743 1,260743 1,260743 1,298397 1,285542 1,272813 1,260211 1,2477341952 1,224469 1,18078 1,170248 1,170248 1,170248 1,15981 1,149465 1,12914 1,12914 1,12914 1,12914 1,0920121953 1,083345 1,074747 1,066217 1,041228 1,041228 1,049625 1,025024 1,008882 0,971948 0,957584 0,930597 0,9241281954 0,898957 0,875323 0,852311 0,841373 0,805142 0,795595 0,786161 0,77226 0,767654 0,74602 0,74602 0,7292471955 0,717057 0,705765 0,705765 0,698086 0,687092 0,687092 0,687092 0,680289 0,666297 0,653232 0,643579 0,6403771956 0,640377 0,627821 0,610127 0,601703 0,601703 0,583046 0,565515 0,558257 0,546775 0,529308 0,520972 0,5147951957 0,512744 0,491605 0,491605 0,493579 0,495561 0,495561 0,495561 0,495561 0,491628 0,493603 0,491636 0,4882191958 0,481004 0,473895 0,472007 0,46549 0,459063 0,45139 0,45004 0,442517 0,43384 0,421204 0,40696 0,3560461959 0,35287 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10,668939 10,298204 10,12606 9,879083 9,63813 9,561637 9,265152 9,191619 9,055782 8,921953 8,66209 8,6018771969 8,542083 8,424145 8,250876 8,193522 8,136566 8,024227 7,866889 7,667533 7,524566 7,384265 7,204161 7,1187361970 7,118736 7,013533 6,916699 6,787733 6,76743 6,660857 6,517472 6,408527 6,264445 6,141613 6,05085 6,0028271971 5,955186 5,861403 5,774782 5,650471 5,566967 5,463167 5,340339 5,261418 5,214487 5,142492 5,081514 5,0312021972 4,991272 4,907839 4,811607 4,735833 4,684306 4,642523 4,592011 4,52861 4,466085 4,417493 4,373755 4,3390431973 4,308881 4,236854 4,186615 4,128812 4,071806 4,027504 3,991579 3,952059 3,91293 3,874188 3,816934 3,7716741974 3,730637 3,625497 3,530182 3,378165 3,214239 3,105545 3,044652 3,008549 2,96994 2,920295 2,877138 2,8318281975 2,770869 2,711222 2,650266 2,60853 2,562407 2,509703 2,455678 2,405169 2,339659 2,287057 2,235637 2,1896541976 2,142519 2,078098 1,994336 1,923178 1,854559 1,791845 1,744737 1,680864 1,614663 1,56157 1,52497 1,4965361977 1,46289 1,410694 1,366951 1,311854 1,260186 1,216396 1,192545 1,168016 1,153027 1,133753 1,102873 1,0749251978 1,051786 1,025132 0,991424 0,960682 0,929093 0,900284 0,869 0,84533 0,823107 0,803031 0,780399 0,7598821979 0,748653 0,722638 0,696854 0,658652 0,63454 0,620273 0,599298 0,57404 0,542571 0,50378 0,478878 0,4534831980 0,422631 0,397958 0,381917 0,358271 0,338951 0,318563 0,300815 0,277249 0,259353 0,2463 0,228903 0,2129331981 0,20107 0,188621 0,173844 0,161866 0,153428 0,14447 0,138249 0,131541 0,123281 0,117299 0,112355 0,10671982 0,102794 0,096701 0,09046 0,084384 0,080061 0,075458 0,069868 0,065851 0,062241 0,060021 0,057272 0,0545441983 0,051409 0,047164 0,044285 0,040223 0,036834 0,034521 0,03074 0,027132 0,024643 0,021846 0,019282 0,0177881984 0,016531 0,015056 0,013407 0,012188 0,011192 0,010277 0,009411 0,008533 0,007715 0,006982 0,0062 0,0056421985 0,005106 0,004534 0,004115 0,003651 0,003406 0,003183 0,00293 0,002691 0,00236 0,002163 0,001985 0,0017261986 0,001525 0,001294 1,12543 1,136798 1,14343 1,139783 1,133774 1,126675 1,111887 1,099898 1,08482 1,0587741987 0,984356 0,878576 0,769938 0,669511 0,557554 0,437023 0,347174 0,317547 0,303873 0,281312 0,253092 0,2210991988 0,190783 0,160134 0,13611 0,115192 0,09573 0,080102 0,066293 0,054544 0,044381 0,03529 0,027661 0,0216151989 16,770429 12,280631 10,984464 10,538678 10,020612 8,886673 7,010075 5,084186 3,725224 2,681561 1,919514 1,3305011990 0,890623 0,518105 0,301793 0,166443 0,149501 0,137063 0,125727 0,111285 0,098543 0,088209 0,077269 0,0657871991 0,056492 0,047102 0,038893 0,036265 0,03335 0,031308 0,028497 0,025257 0,02187 0,018822 0,014956 0,0118921992 0,009737 0,007676 0,006151 0,005096 0,004299 0,003511 0,002892 0,002376 0,001893 0,001486 0,001189 0,0009571993 0,000774 0,000601 0,000475 0,000372 0,00029 0,000219 0,000168 0,127093 0,09518 0,069479 0,051413 0,0375391994 0,027557 0,019381 0,013609 0,009397 0,006596 0,00468 8,77947 7,039908 6,812375 6,708395 6,541585 6,3839021995 6,34772 6,26255 6,191349 6,081278 5,944553 5,92087 5,769703 5,643294 5,571422 5,632251 5,619326 5,545571996 5,530637 5,43338 5,392398 5,38056 5,343158 5,254876 5,19154 5,135562 5,135562 5,128894 5,117636 5,1033461997 5,058829 4,980142 4,959313 4,902445 4,87369 4,859113 4,825335 4,820996 4,822926 4,794637 4,778391 4,7390571998 4,706581 4,665525 4,664592 4,653888 4,659946 4,649252 4,636271 4,653956 4,661881 4,662814 4,664213 4,6726241999 4,627276 4,574668 4,380187 4,295143 4,293855 4,308504 4,265001 4,198249 4,138244 4,078294 4,002644 3,9038762000 3,856441 3,817503 3,810263 3,803417 3,798479 3,773199 3,738431 3,65581 3,590464 3,565859 3,552714 3,5389122001 3,512219 3,495093 3,48325 3,455606 3,416994 3,402025 3,35307 3,299616 3,270184 3,257805 3,211242 3,187022002 3,181294 3,175261 3,169556 3,166073 3,144065 3,109549 3,056368 2,994971 2,925919 2,850662 2,735497 2,5845592003 2,516611 2,46316 2,424609 2,385018 2,375279 2,391301 2,408158 2,412984 2,398115 2,373197 2,3628 2,3515132004 2,337488 2,318937 2,29416 2,273021 2,247178 2,214842 2,186634 2,161987 2,134031 2,123837 2,11264 2,0954572005 2,084617 2,077761 2,069483 2,049196 2,038798 2,043908 2,053147 2,061392 2,077807 2,080512 2,067487 2,0606862006 2,059245 2,044524 2,045752 2,054999 2,054588 2,04681 2,033188 2,029737 2,02145 2,01661 2,000406 1,9890692007 1,98391 1,975416 1,970883 1,966557 1,963807 1,96067 1,955586 1,948377 1,921666 1,899442 1,885302 1,8657122008 1,838684 1,820659 1,813767 1,801159 1,781209 1,748341 1,71591 1,696904 1,703377 1,697267 1,678966 1,6777922009 1,685207 1,685038 1,687232 1,701525 1,700844 1,697788 1,703239 1,71421 1,712668 1,708397 1,709081 1,7078852010 1,709766 1,69267 1,674419 1,663936 1,652041 1,626505 1,620994 1,617435 1,599837 1,582431 1,566298 1,5419352011 1,535945 1,521039 1,506576 1,497441 1,489991 1,489842 1,491782 1,492528 1,483479 1,472435 1,466569 1,460292012 1,46263 1,458255 1,459277 1,45115 1,436498 1,423544 1,413789 1,392621 1,374885 1,362891 1,367129 1,363722013 1,354779 1,349784 1,34709 1,342927 1,343733 1,339447 1,329344 1,327486 1,321407 1,303677 1,295515 1,2918982014 1,283045 1,277933 1,267163 1,248682 1,243088 1,248707 1,256624 1,263574 1,262816 1,262564 1,255158 1,2410112015 1,236313 1,228084 1,22161 1,207005 1,196002 1,191237 1,183191 1,176368 1,171682 1,155277 1,135295 1,1219442016 1,117029 1,100196 1,091573 1,086899 1,083 1,070899 1,053724 1,057849 1,05332 1,053004 1,051637 1,0511112017 1,042459 1,037996 1,037373 1,04133 1,054405 1,05981 1,070083 1,073303 1,070733 1,064135 1,063072 1,0546352018 1,046888 1,040851 1,039292 1,033505 1,023982 1,007459 0,992766 0,988417 0,981741 0,964477 0,961976 0,9730692019 0,977468 0,976784 1,028001 1,028289 1,024286 1,020205 1,013818 1,013919 1,019117 1,014047 1,008500 1,000000

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FOCO EM RESULTADOSuma visão 360º

www.suma.com.br

Durante muito tempo, para as empresas, resultado foi sinônimo de existência.

Hoje sabemos que o lucro de nada vale se sua empresa não gera também uma memória positiva na mente do consumidor.

Você vai aprender que resultado é sustentabilidade. É preciso que tanto as empresas quanto os profissionais desenvolvam seu potencial para melhorar continuamente.

Lembre-se: o que você é hoje não garante o que será amanhã.

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38 Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Estatística Statistics

PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS

Período BaseMonetária

MI Depósitos dePoupança

Títulos Privados (1)

M2 Cotas de fundos de

renda fixa (2)

Operações compromissadas

com títulos federais (3)

Títulos federais (Selic)

M3 Títulos estaduais e municipais

M4

OUT 254453 312698 697949 1417501 2428148 3210832 97113 5736094 811623 0 6547717 NOV 264220 327997 705588 1408679 2442263 3197940 102509 5742712 846949 0 6589662 DEZ/17 296755 363026 719475 1398726 2481227 3214484 91827 5787538 854519 0 6642057 JAN/18 272396 326185 725959 1395526 2447670 3264484 101654 5813808 835192 0 6649000 FEV 264517 326540 727832 1401420 2455791 3289543 111481 5856815 830860 0 6687675 MAR 275056 330605 733847 1428291 2492743 3322539 102171 5917453 801749 0 6719202 ABR 263343 333044 738794 1432480 2504318 3340451 112199 5956968 827438 0 6784407 MAI 269553 331560 744014 1454185 2529760 3331787 103266 5964814 849474 0 6814288 JUN 269828 334401 751487 1470187 2556074 3338465 113075 6007614 945884 0 6953499 JUL 275339 355557 759125 1475003 2589686 3045282 115521 5856776 521294 0 6378069 AGO 277677 361093 767973 1585818 2714884 3089483 136157 6048314 530873 0 6579186 SET 279407 368864 777163 1597339 2743366 3111211 130412 6085368 529669 0 6615038 OUT 286975 360111 779691 1619533 2759335 3154185 130934 6134593 491572 0 6626165 NOV 279259 373916 783385 1608341 2765641 3179192 124585 6152551 449165 0 6601716 DEZ 302049 407254 800882 1622094 2830230 3211419 123624 6243572 476340 0 6719912 JAN/19 279106 369395 796487 1625870 2793137 3261476 151829 6284751 463082 0 6747833 FEV 290148 372358 791316 1620396 2784070 3268948 149981 6284751 472560 0 6739016 MAR 286742 371585 796194 1649598 2817377 3240290 138875 6264342 487779 0 6752121 ABR 279605 368718 796503 1660825 2826046 3286973 148493 6332219 476733 0 6798952 MAI 277876 366170 797870 1676387 2840427 3342186 153540 6400229 432810 0 6833039 JUN 276040 372616 804345 1701430 2787391 3380007 144938 6462156 398273 0 6860429 JUL 271345 367492 805692 1709001 2882185 3436029 150705 6521269 401480 0 6922750 AGO 282617 370211 810066 1715665 2895941 3458085 142251 6547968 431704 0 6979672 SET 281137 382564 821339 1743979 2947883 3511197 138492 6650580 445191 0 7095772 OUT 292347 377167 824204 1758441 2959813 3538322 127833 6675767 447324 0 7123091 NOV 296783 400303 829237 1769837 2999376 3512750 128637 6695727 474222 0 7169949

FONTE: Banco Central do Brasil

(1)Incluidepósitoaprazo,letrasdecâmbio,letrashipotecáriaseletrasimobiliárias.(2) Excluilastroemtítulosemitidosprimariamenteporinstituiçãofinanceira.(3) Asaplicaçõesdosetornão-financeiroemoperaçõescompromissadasestãoincluídasnoM3apartirdeagostode1999,quandoeliminou-seoprazomínimode30dias,exigidoemtaisoperaçõesdesdeoutubrode1991.

· M1 = MOEDA EM PODER DO PÚBLICO + DEPÓSITOS ÀVISTANOSBANCOSCOMERCIAIS. · M2 = M1 + DEPÓSITOS A PRAZO · M3 = M2 + DEPÓSITOS DE POUPANÇA· M4 = M3+TÍTULOSPRIVADOS

REMUNERAÇÃO DO CAPITAL

Nominal Real

Bolsa (SP)CDB (Pré 30 dias) (1)Poupança (2)Overnight (3)Ouro (Spot-BM&f)US$ ComercialUS$ ParaleloTR (4)IGP-M (FGV)

Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.No Ano

No Ano

FONTE: Bovespa, Bacen, BM&f, Anbima e FGV.(1)Taxalíquidarealizadanoprimeirodiaútildomês.(2)Rendimentoparacadernetascomaniversárionodia1ºdomêssubsequente.(3)Taxaefetiva.(4)Taxanoperíodoentreodia1odomêsaoprimeirodiadomêsseguinte.(*)EmrelaçãoaoIGP-M(FGV).

4,060,510,370,476,79-2,17-1,470,000,80

0,840,460,370,572,59-0,55-1,240,000,40

-0,670,450,340,5017,958,469,320,00-0,67

3,570,410,340,46-3,860,330,460,00-0,01

2,360,430,320,48-0,45-3,50-4,360,000,68

0,950,380,290,382,175,735,030,000,30

6,850,390,290,37-2,34-5,42-4,790,002,09

31,585,764,265,96

28,101,365,660,007,30

3,26-0,29-0,43-0,335,99-2,97-2,27-0,80-

0,440,06-0,030,172,19-0,95-1,64-0,40-

0,001,121,011,1718,629,139,990,67-

3,580,420,350,47-3,850,340,470,01-

1,68-0,25-0,36-0,20-1,13-4,18-5,04-0,68-

0,650,08-0,010,081,875,434,73-0,30-

4,76-1,70-1,80-1,72-4,43-7,51-6,88-2,09-

24,28-1,54-3,04-1,3420,80-5,94-1,64-7,30-

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39Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Estatística Statistics

TAXAS DE Câmbio diversas - (DEZ/2019)

Data Euro LibraEsterlina

DólarEUA

IeneJaponês

FrançaSuiço

2 4,2261 4,6796 0,03874 5,4618 4,2563 3 4,2008 4,6562 0,0387 5,4585 4,2592 4 4,1926 4,6492 0,03853 5,4973 4,2418 5 4,2136 4,675 0,03875 5,5443 4,2643 6 4,1783 4,6179 0,03846 5,4769 4,2167 9 4,1503 4,5948 0,03822 5,4605 4,2003 10 4,1427 4,5951 0,03811 5,4568 4,2019 11 4,1153 4,5626 0,03786 5,4231 4,1725 12 4,1092 4,5694 0,0376 5,3933 4,1646 13 4,0949 4,5605 0,03748 5,4638 4,1666 16 4,0801 4,5448 0,03722 5,4412 4,1477 17 4,0687 4,5394 0,03715 5,3463 4,1539 18 4,0548 4,5122 0,037 5,3021 4,1325 19 4,0633 4,5172 0,03718 5,2945 4,1534 20 4,0777 4,5214 0,03726 5,321 4,1546 23 4,0757 4,5195 0,03727 5,2695 4,1508 24 4,0813 4,5221 0,03731 5,2841 4,1582 26 4,0601 4,5071 0,03703 5,2781 4,1383 27 4,0545 4,5268 0,03701 5,309 4,1559 30 4,0307 4,5156 0,03699 5,2883 4,1592 31 4,0307 4,5305 0,03715 5,327 4,1778

* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL)

PERÍODO Euro LibraEsterlina

DólarEUA

IeneJaponês

FrançaSuiço

NOV 3,25938 3,827995 0,028917 4,311245 3,2886 DEZ 3,291915 3,89595 0,029148 4,412625 3,33251 JAN/18 3,210609 3,918736 0,028971 4,438031 3,343690 FEV 3,2415 4,002361 0,030044 4,531238 3,466933 MAR 3,279214 4,044309 0,030925 4,582190 3,460095 ABR 3,407495 4,180952 0,031652 4,797476 3,51783 MAI 3,6360571 4,2949 0,0331414 4,8955095 3,6459333 JUN 3,7731714 4,4073190 0,0342842 5,0165047 3,8118238 JUL 3,8287636 4,4733272 0,0343495 5,0408954 3,8494954 AGO 3,9297565 4,5385043 0,0354086 5,0611173 3,9792826 SET 4,1165473 4,8041578 0,0367305 5,3776631 4,2517684 OUT 3,7584090 4,3168363 0,0333263 4,8894409 3,7816 NOV 3,786665 4,305155 0,0334215 4,88705 3,784265 DEZ 3,885055 4,42348 0,0346365 4,92383 3,91889 JAN/19 3,7416818 4,2727454 0,0345090 4,8240818 3,7812090 FEV 3,723625 4,22682 0,0337285 4,848095 3,719045 MAR 3,8464842 4,344894 0,0346357 5,065752 3,8461 MAI 4,0015181 4,4760863 0,0364163 5,136004 3,961331 JUN 3,8588263 4,3593 0,03570105 4,8909315 3,9050631 JUL 3,7793391 4,238847 0,0349113 4,7117956 3,825913 AGO 4,0199818 4,473818 0,0378622 4,888954 4,107872 SET 4,1215 4,537961 0,0383519 5,091885 4,161242 OUT 4,0869869 4,5192434 0,0377960 5,1714739 4,1154173 NOV 4,155345 4,591865 0,038158 5,35399 4,184255 DEZ 4,10959044,56747140,03766765,38559044,1822142

Taxas de câmbio

Libor e Prime

3,00

3,30

4,50

3,60

2,20

4,80

5,10

4,00

2,402,50

5,80

5,50

3,20

1,80

2,602,70

3,80

4,70

3,40

2,001,90

2,10

4,30

4,90

3,80

2,30

5,30

5,30

4,20

2,80

6,30

5,70

J J J

J J J

J J J

F M A AM

F M A AM

F M MA A S O N D

Dólar

Libor

Libra Esterlina

Prime Rate

Média Mensal

Em % ao ano

Média Mensal

Empréstimos de seis meses, em % ao ano

S O N D

S O N D

D

D

D

4,75

1,91

4,10

98

9

9

9

5,38

J J JF M MA A S O N DD

Page 40: Revista SUMA Economica - JANEIRO DE 2020 Edição: 500€¦ · Revista Suma Economica - Janeiro 20203 Juros baixos e confiança movimentam a economia ... Com os indicadores antecedentes,

40 Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Estatística Statistics

R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL)JAN.ANO FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. NOV.OUT. DEZ.

R$/US$ MÉDIA MENSALJAN.ANO FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. NOV.OUT. DEZ.

1996 0,975 0,981 0,986 0,990 0,995 1,001 1,007 1,013 1,019 1,025 1,000 1,0371997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,100 1,107 1,1141998 1,120 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,2061999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,800 1,881 1,898 1,970 1,930 1,8432000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,880 1,948 1,9632001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,740 2,543 2,3632002 2,378 2,420 2,347 2,320 2,480 2,714 2,935 3,110 3,342 3,806 3,576 3,6262003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,880 3,002 2,923 2,861 2,914 2,9252004 2,852 2,930 2,905 2,906 3,100 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,7182005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,2852006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,1502007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,770 1,7862008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,660 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,3942009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,820 1,738 1,726 1,7502010 1,780 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,770 1,759 1,719 1,683 1,713 1,6932011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,750 1,772 1,790 1,8372012 1,790 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,0782013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,3452014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,6392015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,062 3,112 3,223 3,514 3,906 3,880 3,776 3,8712016 4,052 3,974 3,704 3,566 3,539 3,424 3,275 3,210 3,256 3,186 3,342 3,3522017 3,197 3,104 3,128 3,136 3,209 3,295 3,206 3,151 3,135 3,191 3,259 3,2922018 3,211 3,241 3,279 3,407 3,737 3,773 3,829 3,930 4,116 3,758 3,787 3,8852019 3,742 3,724 3,846 3,896 4,001 3,859 3,779 4,020 4,121 4,087 4,155 4,109- Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$).- Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros.- Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$).- Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros.- Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros.- Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.

1996 0,979 0,984 0,988 0,993 0,998 1,004 1,011 1,017 1,022 1,028 1,033 1,0391997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,110 1,1161998 1,124 1,130 1,137 1,144 1,150 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,2091999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,7892000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,800 1,775 1,823 1,844 1,909 1,960 1,9552001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,360 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,3202002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,5332003 3,526 3,563 3,353 2,890 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,8892004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,6542005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,350 2,390 2,364 2,222 2,254 2,207 2,3412006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,300 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,1382007 2,125 2,118 2,050 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,7712008 1,760 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,3372009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,750 1,7412010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,6662011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,580 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,8762012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,0432013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,3432014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,6562015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,179 3,103 3,394 3,647 3,973 3,859 3,851 3,9052016 4,043 3,980 3,559 3,451 3,595 3,210 3,239 3,240 3,246 3,181 3,397 3,2592017 3,127 3,099 3,168 3,198 3,244 3,308 3,131 3,147 3,168 3,277 3,262 3,3082018 3,162 3,245 3,324 3,481 3,737 3,856 3,755 4,135 4,004 3,718 3,863 3,8752019 3,652 3,738 3,897 3,945 3,941 3,832 3,765 4,138 4,164 4,0044,2244,031

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42 Revista Suma Economica - Janeiro 2020

Estatística Statistics

RESUMO ECONÔMICO

PIB (em %)

INFLAÇÃO ANUAL (em %)IGP-M(FGV)IPCA (IBGE)

BALANÇA COMERCIAL (em US$ milhões)ExportaçõesImportaçõesSaldo Comercial

PRODUÇÃO INDUSTRIALvariação anual (em %)

VENDAS DO VAREJOvariação anual (em %)

TAXA DE DESEMPREGOmédiaanual(em%)-(*)em2016e2017fechamentoPNADcontinua

DÓLAR FINALúltimacotaçãodoano-PTAX(emR$)

DÓLARmédiaanual-PTAX(emR$)

MEIOS DE PAGAMENTO AMPLIADOS - M4 (em R$ bilhões)

IBOVESPAFechamento anual (pontuação)

DESEMPENHO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL (em R$ milhões)

INVESTIMENTO DIRETO NO PAÍS (em US$ milhões)

MERCADO DE COMMODITIES -Bolsa de Chicago - Média anualTrigo(US$cents/bushel)Milho (US$ cents/bushel)Soja (US$ cents/bushel)FarelodeSoja(US$/ton.curta)Oleo de Soja (US$ cents/libra)

MERCADO DE COMMODITIESBolsa de Nova York - Média AnualAçúcar(US$cents/LBS-peso)Cacau(US$cents/ton.curta)Café(US$cents/LBS-peso)SucodeLaranja(US$cents/LBS-peso)Algodão(US$cents/LBS-peso)

1,9 3,0 0,1 -3,8 -3,6 1,1 1,1 - 7,82 5,51 3,69 10,54 7,19 -0,53 7,55 7,32 5,84 5,91 6,41 10,67 6,29 2,95 3,75 - 242.578 242.034 225.101 191.134 185.244 217.746 239.523 224.018 223.183 239.748 229.145 171.449 137.552 150.745 181.225 177.344 19.395 2.286 -4.044 19.685 47.692 67.001 58.298 46.674 -2,3 2,1 -3,0 -8,3 -6,6 2,5 1,1 -

8,4 4,3 2,2 -4,3 -6,2 2,0 2,3 - 5,5 5,4 4,8 6,9 12,0 11,8 11,6 -

2,043 2,343 2,656 3,905 3,259 3,308 3,875 4,031

1,955 2,158 2,354 3,331 3,490 3,192 3,654 3,945

4.103 4.459 4.993 5.559 6.154 6.642 6.719 -

60.952,08 51.507,16 50.007,41 43.349,96 60.227,00 76.402 87.887 11.564,50

88.263 76.994 1.063 -60.727 -154.255 -124.401 -120.258 -

86.607 69.181 96.895 75.075 78.929 70.332 88.314 -

752,81 686,00 588,78 508,39 437,35 439,47 496,45 496,09 691,33 571,94 416,60 379,12 357,94 361,25 373,33 388,13 1461,56 1390,88 1234,01 947,83 986,12 976,56 934,53 895,60 427,98 426,08 414,77 319,72 317,79 316,35 339,20 305,40 52,34 45,93 36,89 30,71 32,76 33,40 29,91 29,43

21,58 17,40 16,26 13,08 18,24 15,77 12,21 12,35 2.342,56 2.401,46 3.003,56 3.087,45 2.847,39 2.002,89 2.307,4 2.393,98 175,55 126,32 177,89 133,40 135,44 132,53 113,44 101,74 139,11 134,28 148,08 127,74 167,20 152,63 150,57 107,16 79,99 83,48 76,29 63,08 65,39 73,33 82,52 67,69

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

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