serviÇo social e formaÇÃo continuada
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SERVIÇO SOCIAL E FORMAÇÃO CONTINUADA: UMA REFLEXÃOACERCA DAS PERSPECTIVAS TEÓRICO-POLÍTICA DA PROFISSÃO
SILVA, Thatiana Nogueira Freire da – UFPB – [email protected]
MENESES, Maria Aparecida Ramos de – UFPB – [email protected]
Introdução
A história da humanidade é marcada por diversos acontecimentos que, cada
um com sua peculiaridade, determinaram o curso da civilização. Destacamos dentre
muitos o surgimento do modo de produção capitalista e junto visualizamos o
surgimento do pensamento moderno, baseado na razão, no rompimento ao velho
estilo feudal.
O capitalismo, no entanto, mostra-se um modo de produção social
verdadeiramente contraditório, pois ao passo que explora (capital – trabalho),
condiciona-se também a conceder, para sua própria manutenção. Trata-se de um
caminho de mão dupla, onde explorada, a classe trabalhadora reivindica por
melhores condições de trabalho e de vida e, pressionada a classe dominante concede
determinadas benesses para manutenção de sua acumulação.
Essa relação existente unicamente no capitalismo, de concessão/conquista de
direitos sociais, marca o surgimento de uma profissão, o Serviço Social.
O Serviço Social surge como profissão diretamente atrelada aos interesses do
capitalismo, pois fora exatamente nesse quadro em que ele se gestou, nascendo
articulado ao projeto burguês.
1 Mestranda do Programa de Pós‐Graduação em Serviço Social pela Universidade Federal da Paraíba.
2
Professora
Dra.
em
Serviço
Social
do
Programa
de
Pós
‐Graduação
em
Serviço
Social
da
Universidade
Federal da Paraíba.
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Entendemos que o Serviço Social aparece no cenário histórico-político com
funcionalidade bastante delineada: conter e neutralizar as expressões de manifestação
popular que tornava lenta a marcha da expansão capitalista.
As mudanças sociais oriundas das transformações e crises do capitalismosinalizam a necessidade de uma profunda reflexão no corpo profissional acerca de
seus rebatimentos, do próprio movimento dialético existente entre ambas.
Segundo Iamamoto (2007),
(...) o atual quadro sócio-histórico não se reduz a um pano de fundo paraque se possa, depois, discutir o trabalho profissional. Ele atravessa econforma o cotidiano do exercício profissional do Assistente Social,afetando as suas condições e as relações de trabalho, assim como ascondições de vida da população usuária dos serviços.
Assim, a abordagem acerca da formação profissional no atual contexto social
está na ordem do dia e, não só para o Serviço Social, mas também para as diversas
profissões que, pertencentes e demandadas por uma dada lógica de mercado, estão
concatenadas a uma ordem social em constante movimento.
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Serviço Social e Formação Continuada: uma reflexão
acerca das perspectivas teórico-política da profissão
Breve comentário acerca do capitalismo e do surgimento do serviço
social
Ao fim do século XIX e início do século XX as transformações ocorridas na
instituição Estado fora de grande significância, e se faz necessário a sua leitura para
uma compreensão de sua atual estrutura. A tradição liberal pressupunha
politicamente a liberdade individual e no plano econômico e não regulação do
Estado, baseado na crença do mercado auto-regulável. Em oposição ao absolutismo
a nação francesa, através de seu ideário projetou, paulatinamente sua forma de
hegemonia no ocidente.
O declínio desta perspectiva política econômica, que está diretamente ligada,
segundo Polanyi (2000) a mais três instituições, o equilíbrio do poder, o padrão
internacional do ouro e o mercado auto-regulável, que derroca devido o fracasso
econômico mundial, através da crise do capitalismo concorrencial. Entende-se aqui
que o cerne desta questão não se encontra no Estado, mas sim no mercado auto-
regulável como norte da sociedade ocidental.
A travessia do modelo liberal ao de direito social pelo Estado se dá mediante
as próprias contradições do modo de produção capitalista. Segundo Bobbio (2000, p.
42)
Da crítica das doutrinas igualitárias contra a concepção e a
prática liberal do Estado é que nasceram as exigências de direitos
sociais, que transformaram profundamente o sistema de relações
entre o indivíduo e o Estado e a própria organização do Estado,
até mesmo nos regimes que se consideram continuadoras, sem
alterações bruscas, da tradição liberal do século XIX (...)
Liberalismo e igualitarismo deitam suas raízes em concepções da
sociedade profundamente diversas: individualista, conflitualista e
pluralista, no caso do liberalismo; totalizante, harmônica e
monista, no caso do igualitarismo. Para o liberal, a finalidade é a
expansão da personalidade individual, abstratamente considerada
como um valor em si; para o igualitário, essa finalidade é odesenvolvimento harmonioso da comunidade. E diversos são
também os modos de conceber a natureza e as tarefas do Estado:
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limitado e garantista, o Estado liberal; intervencionista edirigista, o Estado dos igualitários.
É nesta sociedade, capitalista, que nasce o serviço social, surgindo no ano de
1899, com a criação da primeira Escola de Filantropia Aplicada (Training School in
Applied Philantropy). A criação dessa escola se deu sob a forte influência de MaryRichmond, membro da Sociedade de Organização da Caridade de Baltimore. Essa
escola contribuíra por demais para o processo de sistematização do ensino em
Serviço Social, o que mais tarde, por sua vez, contribuirá para a institucionalização
da profissão. No Brasil ele está fortemente atrelado aos interesses burgueses como
também da Igreja Católica. Como marco da profissão no Brasil tem-se a fundação da
primeira escola de Serviço Social, em 15 de fevereiro de 1936, no Estado de São
Paulo, com finalidade de preparar os militares da Ação Católica no Brasil. EssaAção consistia em organizações/associações que coordenavam estudos, cursos e
semanas para a formação de seu quadro trabalhador/militante para ação assistencial.
Com a mesma orientação da Escola de São Paulo, é fundada a Segunda Escola do
Serviço Social na Cidade do Rio de Janeiro.
A formação profissional do assistente social
A preocupação com o caráter teórico-metodológico do Serviço Social fora, a
partir de sua institucionalização no Brasil, uma das principais abordagens (se não a
central) nos fóruns de debate da categoria. A exemplo elenca-se em nossa história
profissional os encontros realizados em Araxá (1967), Teresópolis (1970), Sumaré
(1978) e Alto da Boa Vista (1984). Esta inquietação, imanente do Serviço Social
institucionalizado, dado seu caráter político e interventivo perdurou sob uma ótica
tradicional-conservadora. No entanto, e paralelamente, é no movimento denominado
de reconceituação (1960-1970), que visualizamos uma superação teórico-
metodológica, enveredando o norte intelectual da profissão à perspectivas críticas,não homogenias vale salientar, mas assumido enfim um cariz plural, de diálogo com
estas tendências.
O incurso da vertente marxista no Serviço Social, principalmente a partir da
leitura gramisciana, possibilitou uma interlocução com a realidade social latino-
americana, assim como a busca por respostas e alternativas interventivas próprias,
não mais importadas de outras realidades sociais e conjunturais.
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Esse amadurecimento no corpo da profissão, principalmente no âmbito
acadêmico direcionou o Serviço Social a uma busca por uma qualificação teórica,
que atendesse não só as demandas impostas à profissão, mas também e
principalmente a um projeto profissional coletivamente construído e historicamente
situado (IAMAMOTO, 2004).
Atualmente, as transformações societárias dão cabo à novas inquietações, ora
no grosso profissional, ora nos espaços acadêmicos, cada um com sua
particularidade. Levamos em consideração, e este é o aporte de nossa reflexão, que
este amadurecimento, esta consciência profissional crítica, constitui-se no expoente
do pensamento crítico profissional, porém e ainda perpassado em seu cotidiano
prático, por uma tendência conservadora. Ainda que não verificado a primeiraobservação, tão pouco assumido, pois para além se coloca como emancipadora, a
prática profissional em grande parte está calcada num ecletismo teórico, não mais
como resquícios do passado, mas sim como elementos concatenados de uma nova
forma de se vê a sociedade, que evoca de no conservadorismo suas características
mais individualistas. Para Dupas (2005),
O individuo está fragilizado pelas novas realidades nas quais aperformance define o lugar social de cada um. O sujeito da pós-
modernidade é “performático”, está voltado para a cultura doespetáculo e para o gozo em curto prazo e a qualquer preço...
Teve-se, pois, e isso é determinante, as condições históricas necessárias a
uma mudança paradigmática no Serviço Social, no entanto, entendemos que ao
mesmo tempo criou-se um movimento reacionário, intrínseco do modo social de
produção em viga, o qual vai se contrapor diretamente a um projeto societário e a
um projeto profissional constituído.
Assim, elucidar o atual movimento, ainda que de forma regionalizada,
constitui-se num esforço contínuo de validação e afirmação, e acima de tudo, de
respeito a elaboração dos primeiros formuladores críticos brasileiros, que
constituíram o marco no arcabouço teórico da profissão, como bem coloca Netto
(1998))
(...) a crítica se auto – implica mesmo com o objeto com que, se
confronta e recusa – adere a ele para transformá-lo e negá-lo,
transformando-se e negando-se. (...) recupera seus sentidos
imanentes, compreende a necessária diversidade e a compulsória pluralidade de concepções e posições legitimadas pela riqueza da
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vida social e a serem preservadas no debate democrático e, enfim,render-se à evidência que a realidade impõe.
Estar atento e compreender as transformações que ocorrem continuamente na
sociedade são tarefas complexas, que requer do assistente social, assim como dos
demais sujeitos sociais a capacidade de discernir entre o aparente e o mais próximo
do real, revelado nos desdobramentos das transformações societárias.
A partir das diversas crises evidenciadas no modo de produção e acumulação
de capital o serviço social é condicionado a moldar novas modalidades interventivas
que condissessem com as novas demandas.
A partir da década de 1990 uma nova modalidade administrativa de gestãoempresarial e produtiva iniciou-se no Brasil, a Era da Qualidade Total. Proveniente
de todo um processo que tinha como enfoque principal a qualidade dos serviços e
produtos. Associado a isso temos a crise das ideologias socialistas, assim como o
apogeu das transformações tecnológicas, como sinaliza Sorj (2004), que contribuirá
para a diminuição na importância que até então exercia o proletariado industrial. E
diante dos diversos conflitos existentes entre o binômio capital-trabalho, o serviço
social retorna ao âmbito privado, não mais com o cariz filantropo, mas como o
agente capaz de mediar também dentro do chão de fábrica os conflitos existentes.
Com a abertura da área empresarial ao Serviço Social criara para esse
profissional, como afirma César (1999) um espaço sócio-institucional expressivo.
Contudo, esta abertura do setor privado se deu mediante a necessidade de delegar a
uma categoria profissional a gerência do controle de problemas impeditivos da
produção. O modelo de gestão agora assumido se pauta na linguagem da qualidade,
relacionada à eficiência, racionalidade e produtividade. O enfoque da qualidade éorientado pelo conjunto de teorias que formam a gestão estratégica, tendo como
principais expoentes teóricos Feigenbaum, Deming e Ishikawa.
O atual discurso de gerência se pauta na participatividade e envolvimento de
todos os trabalhadores, que são responsáveis pelo rumo da empresa (CÉSAR, 1998).
No entanto, esse pensamento abstrai-se, ficando apenas no âmbito produtivo, pois a
atuação do trabalhador se dá única e exclusivamente na otimização das tarefas
produtivas, ficando este bastante distante das ações deliberativas.
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Na referência ao Serviço Social podemos apontar mudanças significativas
em seu processo interventivo. À luz de uma perspectiva modernizadora, como
afirma César (1998)
O Serviço Social buscou o aperfeiçoamento do instrumentaloperativo, os padrões de eficiência e a sofisticação do suportetécnico à ação profissional, para a adequação do comportamentodo trabalhador aos novos ritmos do desenvolvimento capitalista.
Com a função de dar respostas aos problemas que interferem na produção,
cabe ao assistente social identificar e agir sob conflitos derivados da exploração do
trabalhador pelo capital. Trata-se de um processo de redefinição das demandas
profissionais inscritas historicamente.
O que ora abordamos enveredou pelo eixo da produção, no entanto, nossas
colocações devem estendessem as demais áreas de atuação do assistente social, pois
as mudanças do capitalismo mutante, como afirma Sennett (2006), ocorre nas
grandes instituições, criando um medo de tornar-se supérfluo na sociedade da
capacitação.
A formação continuada
Podemos dizer que além da sociedade industrial visualizamos o crescimentoda sociedade do conhecimento, além da economia industrial temos a economia do
conhecimento, balizada na informação e no desenvolver tecnológico de ponta.
A formação é segundo Aurélio (2001) ato o efeito de formar, constituição de
caráter, modo por que se constituiu uma mentalidade, um caráter. Pode ser
entendida como disposição, constituição de algo. Assim, concebemos a formação
como um processo contínuo, onde se é possível adquirir conhecimento e
competências diversas.
No tocante a formação profissional, ela está disposta de duas maneiras: uma
inicial, momento onde se adquiri, onde se forma a base acerca de determinado
conhecimento, e por último, mas não menos importante, a formação continuada, que
pode adquirir um caráter de aperfeiçoamento.
A formação continuada é importante para que o profissional se atualize
constantemente e desenvolva as competências (entenda-se aqui que para além da
perspectiva técnica) necessárias para atuar.
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As novas modalidades de gestão de pessoas1 impõem aos indivíduos também
novas modalidades de trabalho e de formatação. Segundo Rhinesmith (1993) apud
Vergara (2000), são necessárias as seguintes competências: mentalidade (capacidade
de adaptação para com o novo), conhecimento (amplo), conceituação (capacidade de
síntese e de análise), flexibilidade (agilidade de como lidar com as mudanças),
sensibilidade (ser sensível com as diferenças presentes em seu meio, grupo ou
equipe), julgamento (saber discernir diante das incertezas), reflexão (disponibilidade
ao aprendizado contínuo) e competência (capacidade de execução).
Diante do exposto, entendemos que a formação contínua se faz necessária ao
serviço social, para sua perpetuação em determinados âmbitos de atuação (como o
industrial, por exemplo), mas a questão central que se coloca é: que tipo deformação contínua é essa? Qual o caráter das formações continuadas ofertadas e/ou
comercializadas para os profissionais de serviço social? Qual a perspectiva teórico-
metodológica e política que se encontram presentes nestas formações? Será que
reproduzem o discurso neoconservador, que criminaliza a pobreza e remete o
profissional ao enfoque individualista?
1. O modelo de gestão de pessoas deve ser compreendido, segundo Fischer (2001) como umconjunto de políticas, práticas, padrões atitudinais, ações e instrumentos empregados por umaempresa para interferir no comportamento humano e direcioná-lo no ambiente de trabalho.
São estes elementos que levantamos para reflexão, pois tendo em vista a
tendência presente, apresentada nos diversos estudos acerca do serviço social no
âmbito privado (indústria e comércio de serviços), como bem aponta Mota (2006) e
Druck (1998), o campo político-ideológico é, segundo Nicolau (2004), o espaço por
excelência do trabalho do assistente social, é a base material que, no processo
histórico de produção, dialeticamente determina o próprio ato de instituir os
produtos e definir teleologia.
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