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Formação Continuada em Serviço Departamento de Inclusão Educacional e Diversidade Cemei Maria Rosa de Oliveira Maria Afonsina Colavolpe Rodrigues da Cunha Diretora do Departamento de Inclusão Educacional e Diversidade 2014

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Page 1: Formação continuada em serviço

Formação Continuada em Serviço

Departamento de Inclusão Educacional e Diversidade

Cemei Maria Rosa de Oliveira

Maria Afonsina Colavolpe Rodrigues da Cunha

Diretora do Departamento de Inclusão Educacional e Diversidade

2014

Page 2: Formação continuada em serviço

Parcialmente

Nublado

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Page 4: Formação continuada em serviço

Viabilizar uma política de educação inclusiva, subsidiando o trabalho dos profissionais da educação para a efetivação da qualidade do processo de ensino aprendizagem, a vivência e a compreensão da escola como verdadeiro lócus de atendimento à diversidade.

Departamento de Inclusão Educacional e Diversidade

Finalidade

Page 5: Formação continuada em serviço

DEPARTAMENTO DE INCLUSÃO EDUCACIONAL E

DIVERSIDADE

Seção de Atendimento

Educacional

Especializado

Seção de Estimulaçãoe Atendimento àsDificuldadesde Aprendizagem

Page 6: Formação continuada em serviço

Seção de Atendimento Educacional Especializado- AEE

Identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas; buscar parcerias para o acompanhamento às famílias dos alunos inseridos nas Salas de Atendimento Educacional Especializado/Salas de Recursos Multifuncionais; realizar o assessoramento às unidades de ensino municipal, assegurando a avaliação diagnóstica e o acompanhamento pedagógico dos alunos público alvo da Educação Inclusiva.

Finalidade

Page 7: Formação continuada em serviço

Seção de Estimulação Essencial e Atendimento às Dificuldades de

Aprendizagem

Realizar a avaliação e o acompanhamento dos

alunos da educação infantil e ensino

fundamental com dificuldades acentuadas de

aprendizagem ou limitações no processo de

desenvolvimento.

Finalidade

Page 8: Formação continuada em serviço

O QUE É e O QUE NÃO É

Atendimento

Educacional

Especializado

Page 9: Formação continuada em serviço

O QUE É ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO:

direito de todos os alunos com deficiência e dos alunos com dificuldades de aprendizagem;

trabalho com as especificidades das dificuldades de aprendizagem e das deficiências;

complemento e suplemento escolar;

trabalho com as habilidades e competência dos alunos;

Page 10: Formação continuada em serviço

O QUE É ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO:

desenvolve ações em comum com a sala regular;

atividades diferentes da sala de aula;

aprendizagem colaborativa;

metodologia diferenciada: focada nas especificidades das dificuldades e das deficiências.

Page 11: Formação continuada em serviço

O QUE NÃO É ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO:

reforço escolar;

trabalhar conteúdos específicos;

sequência curricular;

condicionamentos;

realização de atividades de cópias;

trabalho com excesso de atividades xerocopiadas;

Page 12: Formação continuada em serviço

O QUE NÃO É ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO:

aprendizagem competitiva;

projeto;

realização de atividades pelas atividades – ativismos;

caráter assistencialista.

Page 13: Formação continuada em serviço

ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DO AEE

SEGUNDO RESOLUÇÃO Nº 4 DE OUTUBRO 2009

Page 14: Formação continuada em serviço

Art. 13:

I. Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da Educação Especial;

II. Elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;

III. Organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncionais;

Page 15: Formação continuada em serviço

Art. 13:

IV. Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola;

V. Estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade;

VI. Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelos alunos;

Page 16: Formação continuada em serviço

Art. 13:

VII. Ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia e participação;

VIII. Estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando a disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.

Page 17: Formação continuada em serviço

PASSOS DO BRASIL RUMO A INCLUSÃO

1988 - Constituição Federal, Art. 208, inciso III, garante o direito ao atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.1990 - O Brasil fez a opção pela construção de um sistema educacional inclusivo, ao concordar com a Declaração Mundial de Educação para Todos, firmados em Jomtien, na Tailândia (UNESCO).

1994 - O Brasil assina a Declaração de Salamanca que recomenda aos sistemas de ensino “adotar com força da lei ou como política, o princípio da educação integrada que permita a matrícula de todas as crianças em escolas comuns a menos que haja razões convincentes para o contrário”.

Page 18: Formação continuada em serviço

“As escolas regulares seguindo esta orientação

inclusiva, constituem os meios mais capazes

para combater as atitudes discriminatórias,

criando comunidades abertas e solidárias,

construindo uma sociedade inclusiva e

atingindo a educação para todos(...)”

( UNESCO, 1994).

Declaração de Salamanca

Page 19: Formação continuada em serviço

1996 - a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no art. 59, garante que os sistemas de ensino “assegurarão aos educandos com necessidades especiais, currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica para atender às suas necessidades”. Dessa forma, é garantido legalmente o atendimento especializado a todos os educandos, de acordo com suas necessidades.

Em 1999 - o Decreto nº 3.298, que regulamenta a Lei nº 7.853/89, ao dispor sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, define a educação especial como uma modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de ensino, enfatizando a atuação complementar da educação especial ao ensino regular.

Page 20: Formação continuada em serviço

2001 - Diretrizes Nacionais para Educação Especial da Educação Básica determinam que os sistemas escolares se organizem para o atendimento da classe comum, mediante a elaboração de projetos pedagógicos orientados pela política da inclusão.

Em 2003 - é implementado pelo MEC o Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade, com vistas a apoiar a transformação dos sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos, promovendo um amplo processo de formação de gestores e educadores nos municípios brasileiros para a garantia do direito de acesso de todos à escolarização, à oferta do atendimento educacional especializado e à garantia da acessibilidade.

Page 21: Formação continuada em serviço

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A Política Nacional de Educação Especial na

Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo:

assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

orientar os sistemas de ensino para garantir o acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino;

ofertar o atendimento educacional especializado;

Page 22: Formação continuada em serviço

garantir a formação de professores para o atendimento

educacional especializado e demais profissionais da

educação para a inclusão;

promover a participação da família e da comunidade;

garantir a acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e informação;

promover a articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.

Page 23: Formação continuada em serviço

2008 - Entendendo que a educação especial é uma

modalidade de ensino que perpassa todos os níveis,

etapas e modalidades da educação, o MEC cria o

decreto 6571, que institui o AEE (Atendimento

Educacional Especializado) que visa a estimulação e

todo o tipo de interação que possa beneficiar o

desenvolvimento cognitivo, motor e afetivo do aluno.

Funciona como um complemento e/ou suplemento dos

conhecimentos adquiridos nos níveis de ensino básico e

superior, portanto, esse atendimento não substitui a

escola comum, devendo ser oferecido de forma opcional

em horário extra-turno dos estudos regulares do aluno

com necessidades educacionais especiais.

Page 24: Formação continuada em serviço

Programas e Ações do MEC

Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais – 2008.

Programa de Formação Continuada de Professores na Educação Especial.

Programa Escola Acessível.

Programa Incluir – Acessibilidade na Educação Superior.

Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade.

Projeto MecDaisy( Livro Acessível).

Centros de Formação e Recursos.

Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas.

Page 25: Formação continuada em serviço

Profissional de Apoio

Na organização e oferta do profissional de apoio, sevem ser

considerados os seguintes aspectos:

as atividades de profissional tradutor e intérprete de

Libras e de guia-intérprete para alunos surdocegos seguem

regulamentação própria, devendo ser orientada sua

situação na escola especial, em articulação com o ensino

comum.

Page 26: Formação continuada em serviço

Profissional de Apoio

os profissionais de apoio às atividades de locomoção,

higiene, alimentação, prestam auxílio individualizado aos

estudantes que não realizam essas atividades com

independência. Esse apoio ocorre conforme as

especificidades apresentadas pelo estudante, relacionadas à

sua condição de funcionalidade e não à condição de

deficiência. a demanda de um profissional de apoio se justifica quando

a necessidade específica do estudante público alvo da

educação especial não for atendida no contexto geral dos

cuidados disponibilizados aos demais estudantes.

Page 27: Formação continuada em serviço

Profissional de Apoio

em caso de educando que requer um profissional

“acompanhante” em razão de histórico segregado, cabe à

escola favorecer o desenvolvimento dos processos pessoais

e sociais para a autonomia, avaliando juntamente com a

família a possibilidade gradativa de retirar esse profissional.

não é atribuição do profissional de apoio desenvolver

atividades educacionais diferenciadas, ao aluno público

alvo da educação especial, e nem responsabilizar-se pelo

ensino deste aluno.

Page 28: Formação continuada em serviço

Profissional de Apoio

O profissional de apoio deve atuar de forma articulada

com os professores do aluno público alvo da educação

especial, da sala de aula comum, da sala de recursos

multifuncionais, entre outros profissionais no contexto da

escola. os demais profissionais de apoio que atuam no âmbito

geral da escola, como auxiliar na educação infantil, nas

atividades de pátio, na segurança, na alimentação, entre

outras atividades, devem ser orientados quanto à

observação para colaborar com relação no atendimento às

necessidades educacionais especiais dos estudantes.

Page 29: Formação continuada em serviço

O Município?

A Gestão Escolar?

As Famílias?

As Instituições de Educação Especial?

Quem é o responsável pela construção de uma Escola

Inclusiva?

Page 30: Formação continuada em serviço

• “Os Sistemas de Ensino devem constituir e fazer funcionar um setor responsável pela Educação Especial, dotada de recursos humanos, materiais e financeiros que viabilizem e deem sustentação ao processo de construção da educação inclusiva”

Res. CNE/CEB Nº 2, 2001

O papel do Município

Page 31: Formação continuada em serviço

• Cada Escola deveria ser uma comunidade coletivamente responsável pelo sucesso ou fracasso de cada estudante.

• O grupo de educadores, ao invés de professores individualmente, deveria dividir a responsabilidade pela educação de crianças com necessidades especiais.

• Diretores de escola têm a responsabilidade especial de promover atitudes positivas da comunidade escolar.

UNESCO, Declaração de Salamanca, 2004

O papel dos Gestores Escolares

Page 32: Formação continuada em serviço

• É preciso ouvi-las sobre a escola que desejam para seus filhos.

O papel das famílias

... a proposta inclusiva é a que permite ao seu filho com

deficiência frequentar a escola que você escolher, mais

próxima de sua casa, em companhia dos irmãos e vizinhos.

É o mínimo que se espera para qualquer criança, é o

mínimo que o seu filho deve ter assegurado.

(MEC, pg. 49, 2004)

Page 33: Formação continuada em serviço

• É preciso refletir sobre a redefinição de papéis.

• Admitir o diálogo entre educação especial e escola regular.

• Construir uma prática cooperativa.

• Transformação em Centros de Atendimento.

As Instituições de Educação Especial

Page 34: Formação continuada em serviço

Educação Inclusiva é um direito humano.

Educação Inclusiva significa combater a exclusão.

Educação Inclusiva implica em aumentar a participação no processo educacional.

Educação Inclusiva significa respeitar e celebrar a diversidade.

Educação Inclusiva não diz respeito somente às pessoas com deficiência.

PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Page 35: Formação continuada em serviço

EDUCAÇÃO SUPERIOR

ENSINO MÉDIO

ENSINO FUNDAMENTAL

EDUCAÇÃO INFANTIL

ED

UC

ÃO

B

ÁS

ICA

A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis de ensino da educação básica e superior.

Sistema Educacional Inclusivo

Page 36: Formação continuada em serviço

Contem Comigo!

Ziraldo

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Page 38: Formação continuada em serviço

“Para viabilizarmos a inclusão escolar devemos garantir

que todos os alunos, independente da classe, raça,

gênero, sexo, características individuais ou

necessidades educacionais especiais, possam

aprender juntos em uma escola de qualidade, é uma

atitude humanitária e justa, demonstrando uma

prática alicerçada nos valores éticos de respeito à

diferença e ao compromisso com a promoção dos

direitos humanos”.

MANTOAN, 2005.

Page 39: Formação continuada em serviço

Julho/2014

D

I

E

D

epartamento de

nclusão

ducacional e

iversidade Bom trabalho!