saÚde p09 municÍpio cÂmara de odemira orÇamento...

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2012.02.03 • semanário regional FUNDADO EM 2006. DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 6 // N: 295 0,70 IVA INCLUÍDO PUB JUSTIÇA > ALMODÔVAR PROMETE LUTAR CONTRA ENCERRAMENTO DO TRIBUNAL CÂMARA DE ODEMIRA CRITICA DECLARAÇÕES DO DEPUTADO DO PSD SAÚDE >p09 ORÇAMENTO DE BEJA APROVADO OUTRA VEZ! CDU VOTOU CONTRA. MUNICÍPIO >p07 CENTRO HISTÓRICO DE MESSEJANA Reabilitação em marcha Messejana vai estar de “cara lava- da” no próximo Natal! O centro his- tórico da pitoresca vila está a sofrer profundas obras de regeneração, numa empreitada que arrancou no último Verão pela mão da Câmara de Aljustrel e pretende, acima de tudo, requalificar o “coração” da localida- de, proporcionar maior qualidade de vida à sua população e promover o património arquitectónico típico da zona. “Messejana tem um poten- cial de diferenciação que é, precisa- mente, o seu património e as suas ruas”, revela ao “CA” o presidente da autarquia, o socialista Nelson Brito. A primeira fase da empreitada está avaliada em pouco mais de 433 mil euros e deve ficar concluída até mea- dos de Novembro. >p04 > ENTREVISTA >p06 ADEUS VIVACI “Pessoas devem decidir extinção de freguesias” SOCIEDADE > Grupo FDO anunciou esta semana que não pretende avançar com a criação do centro comercial Vivaci em Beja. Câmara Municipal lamenta a decisão, na esperança de que haja outro promotor que fique com o projecto e avance com a construção. ENTREVISTA > Líder do PS fala da reforma administrativa

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Page 1: SAÚDE p09 MUNICÍPIO CÂMARA DE ODEMIRA ORÇAMENTO …correioalentejo.com/jornal_em_pdf/N295_20120203.pdf · “rolhas que dão folhas”. ... ADEUS VIVACI O Vivaci Beja deveria

2012.02.03 • semanário regionalFUNDADO EM 2006. DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 6 // N: 295

€0,70IVA INCLUÍDO

PUB

JUSTIÇA > ALMODÔVAR PROMETE LUTAR CONTRA ENCERRAMENTO DO TRIBUNAL

CÂMARA DE ODEMIRACRITICA DECLARAÇÕESDO DEPUTADO DO PSD

SAÚDE >p09

ORÇAMENTO DE BEJAAPROVADO OUTRA VEZ!CDU VOTOU CONTRA.

MUNICÍPIO >p07

CENTRO HISTÓRICO DE MESSEJANAReabilitação em marcha Messejana vai estar de “cara lava-da” no próximo Natal! O centro his-tórico da pitoresca vila está a sofrer profundas obras de regeneração, numa empreitada que arrancou no último Verão pela mão da Câmara de Aljustrel e pretende, acima de tudo, requalifi car o “coração” da localida-de, proporcionar maior qualidade de vida à sua população e promover

o património arquitectónico típico da zona. “Messejana tem um poten-cial de diferenciação que é, precisa-mente, o seu património e as suas ruas”, revela ao “CA” o presidente da autarquia, o socialista Nelson Brito. A primeira fase da empreitada está avaliada em pouco mais de 433 mil euros e deve fi car concluída até mea-dos de Novembro. >p04

> ENTREVISTA >p06

ADEUS VIVACI

“Pessoas devem decidir extinção de freguesias”

SOCIEDADE > Grupo FDO anunciou esta semana que não pretende avançar com a criação do centro comercial Vivaci em Beja. Câmara Municipal lamenta a decisão, na esperança de que haja outro promotor que fi que com o projecto e avance com a construção.

ENTREVISTA > Líder do PS fala da reforma administrativa

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céu limpo

céu nublado

abertasaguaceiros

céu muitonublado

muito nubladocom abertas

chuva

trovoadas

nevoeiro

geada

vento fraco

moderado

vento forte

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Cuba

Ourique

BarrancosVidigueira

Alvito

Alcácerdo Sal

Ferreirado Alentejo

Grândola

Santiagodo Cacém

1-2 3-5 6-7 8-10 +11

baixo moderado alto muito alto extremo

Índice de raios ultravioleta (UV)

UV3

1 m14,8ë

>sexta | 03 >sábado | 04 >domingo | 05 >segunda | 06 >terça | 07 >quarta |08 >quinta | 09

> há 10 anos

08.fevereiro.2002Depois de 41 anos de espera, as comportas da barragem do Alqueva fecharam-se, num momen-to histórico para a região... e para o país!

Comportas fecham na barragem de Alqueva Foram precisos 41 anos de espera e muita luta até os alen-tejanos verem cumprido um dos maiores sonhos da região: a conclusão das obras da barragem do Alqueva e o fecho das suas comportas. Passavam oito minutos das 12 horas, num dia de muito nevoeiro, quando o primeiro-ministro de então, o demis-sionário António Guterres, deu via-rádio a ordem para o encerra-mento das comportas. “Alqueva não é um mito, é uma realidade. Sinceramente, nunca esperei que fosse numa manhã de nevoeiro que se iniciasse o enchimento de um empreendimento pelo qual os alentejanos esperaram várias décadas”, sublinhou na ocasião Guterres, acrescentando: “Alqueva era a única solução para tor-nar possível a constituição de uma reserva estratégica de água de grande dimensão no sul do país” e “contribuirá para contrariar o despovoamento e a desertificação e permitir que o Alentejo se transforme em pólo de atracção”. Com o encerramento das com-portas, Alqueva ficou com uma albufeira de 80 quilómetros de extensão, um espelho de água com 250 quilómetros quadrados e mais de mil quilómetros de margens!

duas listas a votos no nerbe realizam-se as eleições no NerBe, com Luís Serrano e filipe Pombeiro a liderarem as duas listas concorrentes.

2 2012.02.03

RaDaR sEManaLO QUE PASSOUO QUE ESTÁ PARA VIRTEMPOAGENDA

sETEDIAS> anTETíTuLo

>solidariedade >p05>entrevista >p06

cáritas tem nova sede em beja A Cáritas Diocesana de Beja já inaugurou a sua nova sede. o “CA” revela-lhe todos os pormenores sobre o projecto.

seGuro contra Fim de FreGuesias Secretário-geral do PS revela em entrevista ao “CA” que devem ser as populações a decidir a extinção de freguesias.

mário soares visita ourique Mário Soares apresenta na biblioteca de ourique, a partir das 21h00, o seu novo livro de memórias políticas.

> agEnDa

> pREvisão Do TEMpo paRa o baixo aLEnTEjo > há 10 anos

9º/-1º

13º/-1º

>sexta | CÉU LIMPO

>sábado | CÉU LIMPO

>domingo | CÉU LIMPO

>segunda >terça >quarta >quinta

Céu geralmente limpo. vento mo-derado. Descida das temperaturas. Neblina ou nevoeiro matinal.

Céu limpo. vento moderado. Nebli-na ou nevoeiro matinal. Possibilidade da ocorrência de geada nas regiões do interior.

Céu limpo. vento fraco ou mode-rado. Neblina ou nevoeiro matinal. Possibilidade da ocorrência de geada nas regiões do interior.

16º/7º 15º/5º 15º/4º 14º/3º

eco-escolas reúnem em beja o Teatro Pax Julia, em Beja, recebe até domingo o seminário nacional “eco-escolas 2012”.

oitavos-de-Final na taça do distrito realizam-se a partir das 15h00 sete dos oito jogos dos oitavos-de-final da Taça do Distrito de Beja.

escolas de ourique recolhem rolhas o Agrupamento ver-tical de ourique mantém a campanha de recolha de rolhas de cortiça, “rolhas que dão folhas”.

alentejo xxi promove Formação A Associação Alentejo XXi promove em Beja a acção de formação “oficina de Mediadores Prove”.

mértola lembra pintor mário elias o Grupo de Teatro Wadi Actos promove no cine-teatro de Mértola a tertúlia “Mário elias – vida e obra”.

10º/-3º

pub.

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32012.02.03 SETEDIASRADAR SEMANAL

JORGE PULIDO VALENTEPresidente da Câmara de Beja

> A xxxxxxxxxx

O grupo FDO vai desinvestir no sector do retalho, o que irá in-viabilizar a construção do Vivaci Beja, que seria o primeiro grande centro comercial do Baixo Alen-tejo, revelou à Agência Lusa o promotor do projecto.

“No âmbito da revisão e da reorientação do seu plano estra-tégico, o Grupo FDO desinvestirá no sector do retalho, inviabili-zando, consequentemente, o de-senvolvimento do projecto Vivaci Beja”, refere, em comunicado en-viado à Lusa, a administração da FDO Imobiliária, do Grupo FDO.

O presidente da Câmara de Beja, Jorge Pulido Valente, mani-festou “tristeza” e “algum desa-lento” por a FDO Imobiliária não avançar com o projecto do Vivaci Beja. No entanto, disse, a FDO já comunicou à autarquia que quer “vender” o projecto do Vivaci Beja e, para tal, está “à procura de um interessado na aquisição”.

> ECONOMIA. Grupo FDO anunciou esta se-mana que não pretende avançar com a criação do centro comercial Vivaci em Beja.

> EMPRESA PROMOTORA ESTÁ INTERESSADA EM VENDER O PROJECTO A OUTRO INVESTIDOR

ADEUS VIVACIO Vivaci Beja deveria “nascer” na Estrada das Apolinárias, na zona nordeste de Beja, perto da rotunda do Itinerário Principal 8, importante via de acesso à cidade e saída para Serpa.

> localização

Esta intenção deixa-me com a esperança de que haja outro promotor que fique com o projecto e avance com a construção do centro comercial.

Shopping Vivaci está projectado há muitos anos mas, afinal, não deverá sair do papel. DR

DESENVOLVIMENTOESDIME VAI GERIR1,8 MILHÕES DE EUROS

A Autoridade de Gestão do Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) atribuiu um reforço financeiro de mais de 1,8 milhões de euros ao GAL – Gabinete de Apoio Local Al Sud, gerido pela associação de desenvolvimento local Esdime, que actua no Alentejo Sudoeste. Este reforço, explica a Esdime, será agora colocado à disposição dos promotores empre-sariais e institucionais, no âmbito das medidas 3.1 e 3.2 nos concur-sos a abrir a partir deste ano, para financiar novos projectos na região.No âmbito dos dois concursos já realizados pelo GAL Al Sud Esdime, entre 2009 e 2011, foi possível aprovar o financiamento de 65

> E AINDA...> ANTIGO PRESIDENTE APRESENTA O SEU LIVRO AUTO-BIOGRÁFICO

Mário Soares em Ourique Mário Soares apresenta esta sexta-feira, 3, o seu último livro na Biblioteca Municipal de Ouri-que, numa sessão onde o antigo Presidente da República vai tecer considerações sobre a obra e dar autógrafos ao público que estiver presente. Conhecendo-se Soares, também é muito natural que, du-rante a sessão, surjam análises e opiniões sobre o actual quadro do país e da Europa.

A iniciativa da Câmara Munici-pal de Ourique deverá juntar de-zenas de admiradores do fundador do PS que, aos 87 anos, mantém uma actividade pública cheia de vitalidade, quer na liderança da fundação com o seu nome quer na participação em diversas conferên-cias, programas de debate e como

colaborador em várias órgãos de comunicação social.

Em Um político assume-se, Má-rio Soares relata com uma lingua-gem muito fluente e acessível a sua vida de “militância desinteressada, com uma linha de orientação co-erente, embora com ajustes, rup-turas e adaptações às realidades

mutáveis da Europa e do mundo”.Há cerca de dois meses nos es-

caparates, no livro Mário Soares escreve que viveu e acompanhou “intensamente quase todo o con-traditório e complexo século XX” e o “começo incerto e tão problemá-tico do actual”.

“É uma reflexão sobre esse longo e conturbado caminho, com altos e baixos, acertos e desacertos, vitó-rias e derrotas, ao serviço do povo português, a que me honro perten-cer, que vos ofereço neste livro: uma espécie de autobiografia política e ideológica, orientada por valores humanistas e princípios éticos e políticos, que nunca abandonei”, adianta no prefácio da obra que vai ser apresentada na Biblioteca de Ourique.

projectos, com uma ajuda pública de 5,2 milhões de euros.

HOMENAGEMPROfESSORA EUGÉNIAÉ NOME DE RUA EM CUBA

A Câmara de Cuba homenageou uma professora que “dedicou muitos anos da sua vida à missão educativa” no concelho, Eugénia Horta de Aguiar e Mira, dando o seu nome a uma nova rua na vila. A nova rua do recente loteamento urbanístico Courelas da Igreja teve a placa toponímica descer-rada no sábado, 28, numa cerimónia pública promovida pela autarquia, que assume tratar-se de uma forma de homenagear a professora primária, já reformada, “reconhecendo a relevân-cia do papel” que assumiu e “eviden-ciou no exemplar serviço prestado ao longo da sua vida profissional”.

“Esta intenção deixa-me com a esperança de que haja outro promotor que fique com o pro-jecto e avance com a construção do centro comercial”, disse o au-tarca, referindo que “estão reuni-das as condições para o projecto poder ter sucesso na região”.

A construção do Vivaci Beja, que implicaria um investimento de 30 milhões de euros, sofreu vários atrasos e deveria arrancar este ano para ser inaugurado no final de 2013, segundo as últimas previsões do promotor.

O Vivaci Beja deveria “nascer” na Estrada das Apolinárias, na zona nordeste de Beja, perto da rotunda do Itinerário Principal 8, importante via de acesso à ci-dade.

O centro comercial teria uma área bruta de construção total de quase 50 mil metros quadrados e uma área bruta locável de cer-ca de 20.500 metros quadrados, quase 100 lojas, quatro salas de cinema, um supermercado, res-taurantes e 800 lugares de esta-cionamento.

Actualmente, a FDO Imobiliá-ria, através da marca Vivaci, tem em operação e funcionamento três centros comerciais, os Vivaci da Guarda, das Caldas da Rainha e da Maia.

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regiÃO > ambiente

A Câmara de Ferreira do Alentejo está a lim-par o lago do Jardim Municipal da vila para lhe dar “mais vida”, através da criação de um novo

ecossistema, que será constituído por fauna e flora autóctone. A iniciativa decorre no âmbito da campanha nacional “Charcos com Vida”.

FERREIRA DO ALENTEJO PROMOVE LIMPEZA NO LAGO DO JARDIM MUNICIPAL

4 2012.02.03

BAiXOALENTEJO

Messejana vai estar de “cara lavada” no próximo Natal! O centro histórico da pitores-ca vila está a sofrer profundas obras de rege-neração, numa empreitada que arrancou no último Verão pela mão da Câmara de Aljus-trel e pretende, acima de tudo, requalificar o “coração” da localidade, proporcionar maior qualidade de vida à sua população e promo-ver o património arquitectónico típico da zona.

“Messejana tem um potencial de diferen-ciação que é, precisamente, o seu património e as suas ruas. Com esta intervenção vamos dar uma maior visibilidade e também uma maior capacidade de visita a Messejana, pre-cisamente por aquilo que a vila tem de forte: a sua traça patrimonial”, revela ao “CA” o presi-dente da autarquia, o socialista Nelson Brito.

Apoiada pelos fundos comunitários do InAlentejo – Programa Operacional do Alen-tejo, a primeira fase da empreitada tem por base um projecto elaborado há quase uma década pelo Gabinete Técnico Local de Mes-sejana e está avaliada em pouco mais de 433 mil euros, devendo ficar concluída até mea-dos de Novembro.

O projecto prevê a “alteração do perfil transversal dos arruamentos” no centro his-tórico de Messejana, no intuito de alargar a área de circulação e salvaguardar a circula-ção de peões na zona das ruas do Engenho, de Panóias e Soares Vítor. Um objectivo que se traduzirá na criação de passeios e de pas-sadeiras sobrelevadas, além da introdução de novos pavimentos em calçada, da renovação da rede de iluminação pública e da criação de novos espaços de permanência.

O tratamento dos espaços verdes e a introdução de mobiliário urbano ade-

> investimentO de 433 mil eurOs nA zOnA históricA

> POLÍTICA. Empreitada pro-movida pela Câmara de Aljustrel termina no mês de Novembro e visa melhorar a qualidade de vida dos munícipes messejanenses.

Centro deMessejanamelhorado

quado também estão previstos no projecto de regeneração da zona histórica de Messejana, que vai ainda ver substituída e modernizada algumas das suas infra-estruturas urbanas, para que seja possível “diminuir as perdas na rede pública de abastecimento de água e o adequado encaminhamento de efluentes domésticos”.

Depois de concretizar esta empreitada, a Câmara de Aljustrel pretende iniciar os preparativos para lançar a segunda fase das obras. “Queremos nesta última parte do man-dato começar a projectar em termos de espe-cialidades essa nova intervenção, para depois, num próximo mandato, fazermos a segunda fase”, adianta Nelson Brito.

Quanto ao Centro de Convívio e Multiac-tividades, o autarca socialista explica tratar-se de uma obra que irá ser desenvolvida em parceria entre a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Messejana e cuja execução poderá ser “viável” até ao “término” do actual mandato.

“Estamos na fase de aquisição do próprio terreno e o projecto irá surgir, mas terá de ser sempre um projecto comedido. E sobretudo, um projecto que vá de encontro àquilo que é a escala de Messejana”, explica Nelson Brito, referindo que o novo equipamento, que ain-da não tem custo final estimado e resultará da requalificação de um imóvel na rua do Enge-nho, terá um auditório com apenas 60 ou 70 lugares, de modo a pode responder às neces-sidades de uma população “que já não ronda os mil habitantes”.

”NELSON BRITOPresidente da Câmara de Aljustrel

Com esta intervenção vamos dar uma maior visibilidade e também uma maior capacidade de visita a Messejana,

precisamente por aquilo que a vila tem de forte: a sua traça patrimonial.

Messejana é uma das vilas mais bonitas da região, com um centro histórico bastante salvaguardado. DR

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52012.02.03 BAIXOALENTEJOREGIÃO

> PROPOSTA DO NOVO MAPA JUDICIÁRIO

Almodôvarrecusa fechodo Tribunal

O Tribunal de Almodôvar é o único no dis-trito de Beja que deverá fechar no âmbito da proposta do novo mapa judiciário, apresen-tada esta semana pelo Ministério da Justiça. Se se confirmar a concretização desta pro-posta, os processos de Almodôvar passarão para o Tribunal de Mértola, mas a intenção do Governo já está a merecer forte oposição da Câmara Municipal, que não concorda com os critérios utilizados.

A reforma do mapa judiciário está em marcha e a proposta concreta já está apre-sentada. No país inteiro, deverão ser extintos 47 tribunais situados em sedes de concelho, reduzindo de 231 para 20 o número de co-marcas judiciais no território nacional. No distrito de Beja, será extinto o Tribunal de Almodôvar.

A intenção do Governo com o novo mapa, que terá uma divisão de base distrital, é “criar um excedente de recursos humanos nos tribunais, deixando sem posto fixo de trabalho 300 juízes, 80 magistrados do Mi-nistério Público e 400 funcionários judiciais”. A proposta do Ministério liderado por Paula Teixeira da Cruz já foi remetida a todos os parceiros para debate público.

ALMODÔVAR CONTESTAEm Almodôvar, o presidente da Câmara Mu-nicipal não está nada satisfeito com a pro-posta do Governo que, no momento em que falou com o “CA”, apenas conhecia a partir da comunicação social. Contudo, António Sebastião deixa desde já vincado que irá manifestar “profunda discordância” com o projecto.

“Tive conhecimento pela comunicação social e precisamos de informação com mais detalhe. É uma proposta do Ministério da Justiça, não é uma decisão. E vai ser colo-cada em discussão pública. Por isso, teremos tempo para apresentar as nossas razões de profunda discordância”, declarou.

O principal argumento de António Se-bastião aponta para o facto de o Tribunal de Almodôvar ter “quase o dobro dos processos de Mértola” e, por isso, “não haver razões para a extinção que agora é proposta”.

> CONTESTAÇÃO. Câmara Municipal manifesta “profunda discordância” com argumentos do Governo e promete “trabalhar e lutar” para manter o Tribunal de Almodôvar aberto.

> INVESTIMENTO DE 1,3 MIlhõES DE EUROS JÁ fOI INAUGURADO

Cáritas de Bejainaugurou sede Já lá vai mais de meio século desde o dia em que o então bispo de Beja, D. José do Pa-trocínio Dias, adquiriu um imóvel no cen-tro histórico da cidade e aí instalou o paço episcopal. O tempo passou e em 2012 a enorme habitação na rua Afonso Vieira Lo-pes viu finalmente concluídas as obras que a transformaram na nova “casa” da Cáritas Diocesana de Beja, inaugurada esta quinta-feira, 2 [já depois do fecho desta edição do “CA”], pelo ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares.

“Este é um momento importante, por-que vamos passar a ter melhores condições de trabalho. Estamos num espaço já muito apertado e precisávamos efectivamente de mais espaço para podermos trabalhar devi-damente”, sublinha ao “CA” a presidente da Cáritas em Beja, Teresa Chaves.

A nova sede da instituição representou um investimento de quase 1,3 milhões de euros, valor suportado pelos fundos comu-nitários do InAlentejo – Programa Opera-cional do Alentejo (financiamento de 80% do valor total, mas que ainda pode chegar aos 85%) e por verbas próprias da Diocese de Beja.

MAiS ApOiO SOCiALAlém de melhores condições de trabalho para os 37 colaboradores assalariados e os 35 voluntários da Cáritas de Beja, as novas instalações vão também permitir à insti-tuição diocesana alargar o seu leque de ac-tividades de carácter social junto dos mais carenciados.

A principal novidade será a nova comu-nidade de inserção social para sem-abrigo, que contará com uma unidade de aloja-

mento com 24 camas. “Já temos o refeitório social para pessoas sem-abrigo, mas depois estas pessoas não têm onde ir dormir, o que dificulta a sua reinserção na sociedade. Ora o que pretendemos é ter um espaço para alojar estas pessoas e assim podermos fazer um trabalho com eles, dar-lhes mais com-petências e encontrar caminhos para a sua reinserção social”, explica Teresa Chaves.

Ao mesmo tempo, a Cáritas de Beja vai aproveitar as novas instalações para criar um centro de dia, que terá capacidade para acolher 15 pessoas, sobretudo idosos que a instituição já apoia no dia-a-dia ao domicí-lio. “Há muitos idosos que vivem completa-mente sós e necessitam de um espaço onde possam estar durante o dia, para convive-rem e fazerem alguns trabalhos, de modo a poderem também sentir-se úteis e estarem ocupados”, justifica.

As novas instalações vão ainda possibi-litar à Cáritas bejense colocar em funcio-namento um cyber espaço para acções de formação para colaboradores, voluntários ou utentes na área das novas tecnologias, assim como permitir à instituição pedir a revisão do acordo para o refeitório social junto da Segurança Social.

“A legislação requer que haja um de-terminado número de metros quadrados no refeitório para podermos prestar este serviço a mais pessoas”, argumenta Teresa Chaves, esperando que a Segurança Social seja sensível ao pedido da Cáritas de Beja e aumente a sua comparticipação além das actuais duas dezenas de pessoas, já que no refeitório social da instituição são actual-mente servidas quatro refeições diárias a um total de 65 pessoas.“O Município não vai prescindir de apre-

sentar a sua posição, porque temos quase o dobro dos processos de Mértola. Há o pro-blema das instalações, mas existe disponi-bilidade do Município de Almodôvar para encontrar uma solução, o que aliás já apre-sentou ao Ministério da Justiça”, afirmou.

O autarca do PSD alega que as actuais instalações do Tribunal de Almodôvar “não trazem custos para o Ministério da Justiça”, porque são propriedade da Câmara Munici-pal, que também “assegura a sua manuten-ção”. E recorda que existe uma proposta do Ministério da Justiça “há alguns anos” para que seja construído um novo edifício para o Tribunal de Almodôvar, “para criar instala-ções mais dignas”.

“Estamos à espera de resposta e temos toda a disponibilidade para encontrar uma solução. Vamos trabalhar e lutar para que o Tribunal de Almodôvar continue aberto”, disse.

Refira-se ainda que os tribunais de Almo-dôvar e Mértola são agregados e funcionam com os mesmos magistrados – o juíz e o de-legado do Ministério Público. Isso, segundo António Sebastião, é “vantajoso” porque será “muito mais fácil serem os magistrados a deslocarem-se do que as pessoas” envolvi-das nos processos judiciais.

Teresa Chaves, presidente da Cáritas Diocesana de Beja liderou o projecto de criação da nova sede. JTM

António Sebastião DR

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Informar o secretárIo-geral O secretário-geral do PS participou num almoço de trabalho promovido pela Fede-ração do Baixo Alentejo, que juntou à mesa num restaurante de Odemira os presidentes das concelhias e os autarcas socialistas do distrito. Na “ementa” do repasto estiveram a actual situação económico do país e da região, assim como as preocupações dos socia-listas relativamente ao desenvolvimento regional e a projectos como Alqueva, aeropor-to de Beja ou IP8, explica ao “CA” o presidente da FBA. “Para nós é muito importante que o secretário-geral do PS venha aqui ouvir e debater estes temas, para que possa ir formando a sua ideia do que é necessário para o Baixo Alentejo e tenha conhecimento do que pretendemos quando amanhã for primeiro-ministro”, frisa Luís Pita Ameixa.

almoço em balanço

baIXo ALENTEJOReGIÃo

6 2012.02.03

carlos pinTo TExTO

Qual foi o “prato forte” do almoço com os dirigentes e autarcas socialistas do Baixo Alentejo? Os problemas da região e os problemas do país! Quando me desloco pelo país gosto muito de ouvir os presidentes de câmara, os autarcas e os dirigentes do PS. Porque eles têm um contacto muito próximo com a realidade e com as dificuldades por que estamos a passar no nosso país, sobretu-do no interior de Portugal.

Projectos como Alqueva, aeroporto ou IP8 têm marcado passo nos últimos meses. Há motivos para os baixo-alen-tejanos estarem apreensivos com o fu-turo? Precisamos de ter uma estratégia de desenvolvimento para o país. E aquilo que é importante perceber é que empobrecer o nosso país não resolve absolutamente nada. E só pode haver desenvolvimento integrado com investimento público. Um Governo que corte o investimento público é um Governo que despreza as pessoas.

Alqueva, por exemplo, devia ser con-cretizado até 2013, como previa o Gover-no do PS? O que me parece importante é que exista uma estratégia de desenvolvimento. Os cortes cegos não resolvem nenhum problema no nosso país.

Em Junho de 2011, ainda em campa-nha para a liderança do PS, garantiu que não apoiaria a extinção de freguesias ou concelhos. Mantém essa posição? Espero que o futuro das autarquias seja equilibrado e que as populações continuem a ter a possibi-lidade de ter presidentes de junta e de câmara que ajudem a resolver os seus problemas. O Governo tem demonstrado uma insensibili-dade muito grande. Porque em vez de escutar o que as pessoas têm a dizer quer impor a sua visão. Isso é errado!

Porquê? Porque uma reforma desta im-portância tem de ter em atenção os pro-blemas das pessoas. E o Estado deve ser re-organizado de modo a responder bem aos problemas das pessoas. E as pessoas hoje têm cada vez mais problemas! Problemas de em-prego – em particular os jovens –, problemas de saúde, problemas de acesso à educação… E o que se espera é que o Governo tenha sen-

antónIo José maRtIns seGuRosecretárIo-geral Do PartIDo socIalIsta

iDaDE: 49 anosnaTuraliDaDE: pEnamacor

> entReVIsta ANTóNiO JOsé sEgurO

“Extinção de freguesias deve ser decidida pelas pessoas”

De passagem pelo Baixo alentejo, o secretário-geral do Ps reiterou ao “ca” as suas críticas à anunciada reforma da administração local. e defendeu uma estratégia que garanta o desenvolvimento do interior do país.

natural de Penamacor e formado em relações Internacionais, antónio José seguro foi líder da Js na década de 90, além de deputado e mem-bro dos governos de antónio guterres. chegou a secretário-geral do Ps no último Verão, sucedendo ao demissionário José sócrates.

> o percurso

seguro defende uma estratégia de desenvolvimento para o interior do país, a começar pelo Baixo alentejo. JOsé TOmé máximO

sibilidade para escutar as pessoas.

Faz sentido basear uma reforma desta natureza em questões “aritméticas”? Te-mos de perceber uma coisa: cortar por cortar não leva a sítio nenhum e cria muitas injus-tiças. Quando o Governo apresentou a pri-meira proposta, qual foi o critério? Não foram as pessoas, mas sim o número de pessoas. E portanto, extinguem-se freguesias onde não há pessoas. Ora isso é errado, porque quan-do há poucas pessoas é porque se tratam de freguesias que estão muito envelhecidas e onde já não há posto da GNR, posto de saúde ou escola primária. E é aí que essas pessoas precisam de ter uma ligação com o Estado. O presidente da junta de freguesia é essa última ligação. E se retirarmos essa junta de fregue-sia, estamos a abandonar essas pessoas. Isso faz sentido? Só porque as pessoas resistiram e continuaram a viver nas suas terras? É claro que não! E o Estado não pode abandonar as pessoas em nenhuma circunstância, particu-larmente num momento de crise.

Que vai o PS fazer para contrariar as propostas do Governo? Consideramos que é possível proceder à fusão e agrupamento de freguesias em zonas urbanas. Aí há muitos transportes, muita mobilidade e uma pessoa até passa de uma freguesia para outra e nem sequer nota. Mas nas zonas rurais isso é mais difícil, porque as pessoas precisam de ter uma relação com o Estado. Não quero com isto di-zer que nalguns municípios não seja até im-portante fazer alguma fusão, mas deixemos que sejam os municípios e as pessoas que vivem nas suas terras a decidir.

Ou seja, o PS votará contra as pro-postas que o Governo apresente a par-tir do Documento Verde da Reforma da Administração Local? Mas o Governo já anunciou que vai mudar o diploma! Dá-me ideia que o Governo não sabe muito bem o que quer. Quer fazer qualquer coisa, mas não sabe o quê. Pois nós já oferecemos ao Gover-no uma solução: ouvir as pessoas que vivem nas suas terras, nas suas freguesias, nos seus concelhos. E se vier ao Baixo Alentejo, devem ouvir também os autarcas! Vai ver que sai da-qui com outras ideias. Os políticos muitas das vezes têm a ideia que sabem tudo. E aqueles que têm a ideia de que sabem tudo… erram muito!

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72012.02.03 BAIXOALENTEJOREGIÃO

> ENCONTRO MANIFESTA OPOSIÇÃO AO FIM DAS FREGUESIAS

PS de Ouriquedebateu reforma

O Partido Socialista vai bater-se com “unhas e dentes” contra a extinção de freguesias no interior do país, sobretudo as rurais. Uma posição de força assumida no úl-timo domingo, 29 de Janeiro, em Ourique, durante a convenção au-tárquica promovida pela concelhia local do PS para discutir a anuncia-da reforma da administração local.

“A conclusão a que chegámos foi que temos de ser contra a extinção das freguesias rurais”, sintetizou ao “CA”, no final da convenção, Pedro do Carmo, autarca de Ourique e “anfitrião” da iniciativa, que juntou no cine-teatro Sousa Telles dezenas de pessoas, entre autarcas, dirigen-tes socialistas e independentes, além do secretário-geral do PS, An-tónio José Seguro.

Fazendo “um balanço muito po-sitivo” de dia um de imenso debate e discussão, Pedro do Carmo garan-tiu que “a autonomia do poder local está a ser posta em causa” com as reformas anunciadas e defendeu o papel das juntas de freguesia ru-rais enquanto “elo de ligação” entre as pessoas e o Estado. “As juntas de freguesia são a loja do cidadão do mundo rural”, frisou.

Uma constatação que levou o autarca ouriquense a criticar dura-

mente o facto de o Governo estar a alterar “aquilo que eram os crité-rios para a extinção das freguesias” previstos pelo Documento Verde da Reforma da Administração Lo-cal “sem antes ouvir as assembleias municipais e os eleitos”. “Não é cor-recto, não é justo e não é sério dis-cutir desta forma”, reforçou.

Nesse sentido, e após a conven-ção, continuou Pedro do Carmo, os eleitos do PS na Assembleia Muni-cipal de Ourique vão apresentar na próxima sessão deste órgão um documento que sintetize as con-clusões da convenção e que será posteriormente apresentado ao executivo de Pedro Passos Coelho.

Em dEfESa daS PESSOaS

Instantes antes, durante a sessão de encerramento da convenção, já Pedro do Carmo tinha reiterado não ver “prós” mas apenas “con-

> POlítica. Pedro do Carmo defendeu papel das juntas de freguesia enquanto “lojas do cida-dão do mundo rural”.

> CDU VOlTOU A VOTAR CONTRA

câmara de Bejavai apresentarnovo Orçamento na assembleia O executivo PS da Câmara de Beja aprovou uma nova versão do orçamento para este ano com os votos contra da oposição CDU, a força maioritária na Assembleia Municipal e que tinha chumbado o primeiro documento.

A nova versão, que inclui alte-rações, nomeadamente na verba para as juntas de freguesia, a prin-cipal questão que “divide” socialis-tas e comunistas, foi aprovada na passada semana, numa reunião extraordinária da Câmara de Beja, pelos quatro eleitos do executivo PS e os votos contra dos três vere-adores da oposição CDU.

O novo orçamento contempla “a maioria” das propostas da CDU e “todas” as do Bloco de Esquer-da, as forças políticas que tinham chumbado a primeira versão do documento na Assembleia Mu-nicipal no final de 2011, disse à Agência Lusa o presidente da Câ-mara de Beja, Jorge Pulido Valente.

No entanto, acrescentou, não houve acordo entre o executivo e a CDU em relação à verba para as juntas de freguesia do concelho e, por isso, “não vale a pena criar falsas expectativas” em relação à eventual aprovação da nova versão do orçamento na próxima reunião da Assembleia Municipal de Beja, no final de Fevereiro.

“A CDU nunca teve intenção de viabilizar o orçamento para este ano e está a criar dificuldades para votar contra”, acusou, referin-do que o executivo PS já se “resig-nou” e está “preparado para gerir a Câmara com base no orçamento de 2011 e com as dificuldades, os constrangimentos e os prejuízos que isso trará para as freguesias e os munícipes” do concelho.

A primeira versão do orça-mento da Câmara de Beja foi chumbada no final de 2011 pela Assembleia Municipal, com os votos contra da maioria CDU e do Bloco de Esquerda, a abstenção do PSD e os votos a favor do PS.

Há duas semanas o executivo PS apresentou a representantes dos partidos da Assembleia Mu-nicipal uma proposta de alteração ao orçamento, nomeadamente ao nível da verba para as juntas de freguesia, uma das razões que le-varam a CDU a votar contra a pri-

meira versão do documento.Os eleitos da CDU na Câmara e

na Assembleia Municipal de Beja rejeitaram a proposta de alteração, considerando que é “mais penali-zadora para as freguesias rurais”, e, na reunião do passado dia 26 de Janeiro, apresentaram uma proposta alternativa e pediram o adiamento da votação do orça-mento para uma próxima reunião, o que foi rejeitado pela maioria socialista.

O executivo PS da Câmara de Beja teve uma “atitude arrogante e prepotente” e uma “postura en-quistada e acantonada”, acusou a CDU em comunicado.

Segundo os comunistas, a maioria PS, “ao apressar e forçar” a votação da nova versão do orça-mento sem demonstrar “abertura” para analisar a proposta da CDU, “afastou a possibilidade de apro-ximar posições e de ir ao encontro das necessidades das freguesias e das populações”.

Contactado pela Lusa, o líder do grupo da CDU na Assembleia Municipal de Beja, Rodeia Macha-do, disse que os eleitos comunis-tas ainda não decidiram qual será o seu sentido de voto em relação à nova versão do orçamento da Câ-mara para este ano.

tras” na possível extinção de fre-guesias nas áreas rurais, reforma que classificou de “profundamen-te centralista”.

“Se isso pode ser questionado no mundo urbano e nas grandes ci-dades, tal é de todo impossível que seja feito no mundo rural”, vincou o edil ouriquense, para quem “tomar as freguesias rurais e urbanas pelo mesmo critério não é justo”. “É um critério que separa ricos e pobres. Ou melhor, separa o interior do litoral. E o país não pode ter duas velocidades, porque não há portu-gueses de primeira ou de segunda”, argumentou.

Ainda assim, Pedro do Carmo assumiu a vontade dos autarcas socialistas em participarem no processo de modernização da ad-ministração pública, mas com uma “condição”: respeitar “aquilo que é o ADN do PS, que são as pessoas”.

Uma ideia corroborado pelo se-cretário-geral do PS, que encerrou a convenção autárquica realizada em Ourique. “Somos favoráveis a uma reforma do poder local, mas que essa reforma seja de baixo para cima e não imposta pelo Terreiro do Paço. E que essa reforma tenha em conta o melhor que o país tem, que são as pessoas e que valem tanto vivendo em Lisboa ou em Ourique”, disse António José Seguro.

O líder dos socialistas acusou ainda o actual Governo de ter “uma estratégia deliberada para deserti-ficar o interior” e repetiu a ideia de não se poder “abandonar” as pesso-as que vivam longe do litoral.”

PEdrO dO carmOPresidente da Câmara de Ourique

As juntas de freguesia são a loja do cidadão do mundo rural.

PS debateu e contestou critérios para a extinção de freguesias no âmbito da Reforma da Administração Local. JTM

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BAIXO ALENTEJOREGIÃO

8 2012.02.03

> CEntRAIs CustARAm 17,1 mILHÕEs mAs pROduçÃO é quAsE ínfImA

Mini-hídricasquase paradas

> ALQUEVA. Cinco cen-trais mini-hídricas custa-ram 17,1 milhões, mas a produção de energia tem pouco significado.

As cinco centrais mini-hídricas do projecto Alqueva, que implica-ram um investimento de 17,1 mi-lhões de euros, praticamente não produziram energia, porque ainda não foi necessário transferir água para reforçar as albufeiras onde es-tão instaladas.

As centrais localizadas junto das albufeiras de Alvito, Odivelas, Pisão, Roxo e Serpa, no distrito de Beja, estão “em fase de exploração” e “ap-tas a produzir energia”, disse fonte da Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA) à Agência Lusa.

No entanto, “apenas produ-zem energia” quando é transferida água das albufeiras de Alqueva e do Pedrógão para as albufeiras onde estão instaladas e através dos adu-tores em que estão inseridas, expli-cou. “As produções, muito baixas, registadas” nas centrais devem-se ao facto de não ter havido, desde que foram construídas, “necessida-de” de transferir água para “reforço”

ALENTEJOMESAS INTERACTIVASAJUDAM OS TURISTAS

A Turismo do Alentejo vai equipar os 50 postos de turismo dos 47 con-celhos da região com mesas interac-tivas de conteúdo informativo, numa iniciativa que promete “revolucionar” o atendimento turístico na Europa. “É uma revolução total do atendi-mento turístico na Europa”, disse o presidente da Turismo do Alentejo, António Ceia da Silva. O projecto, denominado Rede de Informação Turística do Alentejo (RITA), tem como objectivo melhorar a qualidade do atendimento turístico, de uma forma “interactiva”. O projecto será desenvolvido pela empresa “Edig-ma”, que desenvolverá a estrutura das mesas interactivas, a tecnologia e uma plataforma colaborativa comum aos postos de turismo, ao passo que a empresa InfoPortugal é responsável pelos conteúdos digitais de geo-localização.

BEJAECO-ESCOLAS SÃOTEMA DE SEMINÁRIO

A edição deste ano do Seminário Nacional Eco-Escolas vai decorrer este fim-de-semana, de 3 a 5 de Fevereiro, em Beja, para divulgar novos projectos e iniciativas e deba-ter a metodologia e as estratégias do programa Eco-Escolas 2011/2012. O seminário, promovido pela Asso-ciação Bandeira Azul da Europa e dirigido a professores e profissionais ligados à educação ambiental e ao desenvolvimento sustentável, vai de-correr no Teatro Pax Julia e contará com cerca de 400 participantes. O Eco-Escolas é um programa internacional vocacionado para a educação ambiental e a cidadania e visa “encorajar acções e reconhecer o trabalho desenvolvido pela escola em benefício do ambiente”, explica o Município de Beja.

BEJACÂMARA “PASSOU” ASEMANA NA TRINDADE

A Câmara de Beja conclui esta sexta-feira, 3, a “Semana Aberta” na freguesia de Trindade. A iniciativa visou “uma aproximação cada vez mais efectiva” entre o executivo e os serviços da autarquia e os munícipes, explica o Município, referindo que a primeira edição incluiu iniciativas culturais, sociais e de investimento, desenvolvidas pelos serviços da Câmara em colabora-ção com a Junta de Freguesia e a população da Trindade. Durante os últimos dias realizou-se uma reunião de Câmara, atendimento aos muní-cipes por membros do executivo e técnicos de serviços camarários e várias actividades lúdicas.

> E AIndA...> ALquEVA

AmeixacriticaGoverno O deputado do PS eleito por Beja, Luís Pita Ameixa acusou esta semana o Governo, o PSD e o CDS-PP de estarem “apostados em estragar o Alqueva” e recla-mou “outra atitude e um cami-nho positivo” para o projecto e a agricultura portuguesa.

“O Governo e os partidos que o suportam estão decisivamente apostados em estragar o Alqueva, em descredibilizar a agricultura nacional e em humilhar os agri-cultores alentejanos, já acusados de incapazes de desenvolver uma agricultura de regadio”, refere o deputado.

Segundo Luís Pita Ameixa, “é conhecida a má vontade que o Governo dedicou ao projec-to Alqueva e já são muitos os exemplos dessa nefasta atitu-de”. Através do acordo de con-certação social, ficou a saber-se que o Governo “vai descom-prometer as verbas do Progra-ma de Desenvolvimento Rural (Proder) afectas à construção do Alqueva”, refere.

“Afinal, não havia verbas para continuar a obra do Alqueva agrí-cola – diziam –, mas, agora, já dá para alimentar apetites de desvio para o projeto hidroagrícola do Vouga ou para libertar para ou-tros fins”, acusa o deputado.

Por outro lado, “a fim de dar cobertura à deriva do Governo”, PSD e CDS-PP apresentaram uma resolução, já aprovada na Assembleia da República e que, “enfeitada de frases a favor da agricultura de regadio, mais não faz do que convalidar a paragem das obras e o abandono do pro-jecto” do Alqueva.

Ameixa refere também que o PSD e o CDS “surpreendem ain-da” ao apresentarem “a criação de mais uma entidade, depen-dente da Autoridade Nacional do Regadio, para a gestão integrada de todo o empreendimento” do Alqueva. O deputado questiona também a razão de se “criar outra entidade específica” se “já existe” a EDIA, com “pessoal e equipa-mento” e “todo seu histórico de experiência, organização e co-nhecimento do projecto”.

“E não se esclarece o destino a dar à EDIA?”, questiona ainda o deputado, que lamenta “tanto desacerto e prejuízo” e reclama “outra atitude e um caminho po-sitivo para a agricultura e para o Alqueva”.

dos caudais naturais afluentes das cinco albufeiras, justificou.

Por outro lado, para que as cen-trais pudessem produzir energia com a água armazenada nas albu-feiras teriam que estar equipadas com grupos reversíveis, mas estu-dos concluíram que tal não seria “economicamente viável”.

No entanto, frisou, a “viabilida-de económica” das mini-hídricas é “justificada” pelo investimento ain-da a realizar em infra-estruturas do projecto e “a previsível evolução dos caudais a transferir”.

“Ocorrerão, certamente, al-guns anos” em que as centrais não produzirão energia por “não ser necessário reforçar” as albufeiras, admitiu.

Mas, lembrou, no caso do Roxo, desde que a barragem e o regadio foram construídos, “poucos foram os anos em que não houve restri-ções ao consumo da água armaze-nada” na albufeira.

A central do Pisão, em explora-ção há mais de três anos e com uma produção anual estimada de 2,05 gigawatts por hora (GWh), ainda só produziu 0,0017 GWh.

A central do Roxo, em explora-ção há ano e meio e com uma pro-dução anual estimada de 4,45 GWh, ainda só produziu 0,01 GWh.

As mini-hídricas de Alvito, Odi-

velas e Serpa, em exploração há mais de um ano e com produções anuais estimadas de 8,5, 14,72 e 2,39 GWh, ainda só produziram 0,14, 0,023 e 0,0071 GWh, respecti-vamente.

Segundo a fonte, as mini-hídri-cas “não são centrais para produ-ção constante” de energia e foram construídas para “reduzir os custos associados” e “acrescentar renta-bilidade” ao processo de transfe-rência de água das albufeiras de Alqueva e Pedrógão e para outras inseridas no empreendimento de Alqueva.

Por isso, “a maior ou menor pro-dução” de cada central “depende, em cada ano”, da necessidade de transferir água para as albufeiras de Alvito, Odivelas, Pisão, Roxo e Serpa.

A transferência depende dos caudais naturais das albufeiras, que, por sua vez, dependem dos anos hidrológicos e dos consumos com “abastecimento público, in-dustrial e, fundamentalmente, agrí-cola”.

“Nos últimos dois anos, as aflu-ências próprias das albufeiras têm sido suficientes” para os consumos verificados e, por isso, não tem ha-vido necessidade de transferir água das albufeiras de Alqueva e Pedró-gão, disse a fonte.

A central do Roxo, em exploração há ano e meio e com uma produção anual estimada de 4,45 GWh, ainda só produziu 0,01 GWh. DR

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ODEMIRA

LITORAL

> Odemira

A Câmara de Odemira vai distribuir 52.380 euros em 30 bolsas de estudo a alunos do concelho que frequentam o

ensino superior em 2011-2012. O objecti-vo é “apoiar a continuação dos estudos a jovens com dificuldades económicas”.

> PAssAgEM DE MáRIO sIMõEs POR MILfOnTEs cRITIcADA PELA câMARA DE ODEMIRA

ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR RECEBEM BOLSA DE ESTUDO

VISITA POLÉMICA A visita do deputado do PSD eleito por Beja às instalações da extensão de saúde de Vila Nova de Milfontes na passada semana continua a dar que falar… e muito! Tudo por-que o executivo da Câmara de Odemira não gostou de ver Mário Simões passar pelo con-celho sem informar previamente a autarquia, acusando-o de revelar “desprezo” pelo poder local.

“Lamenta-se que o deputado Mário Si-mões tenha escolhido o caminho do ‘des-prezo’ pelo poder local, nem ao menos comunicando à Câmara Municipal a sua vi-sita ao concelho”, tal como “já o havia feito na visita à Escola Secundária de Odemira”, frisa, em comunicado, o presidente José Alberto Guerreiro, que acrescenta: “A boa educação

> POLíTICA. Autarquia odemi-rense acusa Mário Simões de revelar “desprezo pelo poder local”. Deputado do PSD garante não “alimentar ‘fait-divers’”.

e respeito institucional é um velho princípio cultivado na Câmara Municipal, que tem pas-sado de gerações e que se continuará a pra-ticar”.

“Em política, pelo menos num Estado de-mocrático de direito, não há lugar à prestação de vassalagem e eu não presto vassalagem a ninguém, nem pretendo alimentar com estes episódios fait-divers, jogos de capelinha ou números de show off político. Correspondo a solicitações que me fazem e a convites que me endereçam. O presidente da Junta de Fre-guesia de Vila Nova de Milfontes convidou-me para eu ir visitar a extensão de saúde e foi o que fiz”, contrapõe Mário Simões, que coloca, com ironia, uma questão: “Será que os presidentes de câmara socialistas do Bai-xo Alentejo têm colocado a mesma questão, com o mesmo enfoque e pertinência, por exemplo, ao deputado do PCP, João Ramos, que também tem uma actividade intensa e também se desloca a vários concelhos do dis-trito de Beja?”

Mas as críticas da autarquia odemirense ao deputado laranja estendem-se também às

Quatro linhas regionais de odemira!

António José Seguro esteve em Odemira no passado dia 29 de Janeiro e refiro esta

visita porque a reunião distrital que ocorreu demonstrou que o actual líder do maior par-tido da oposição em Portugal está a cons-truir uma proposta de política para o país e está a fazê-lo ouvindo, reflectindo e, apesar de todas as pressões para fazer depressa, está a construir esse caminho com a neces-sária tranquilidade e com o envolvimento de

> cRÓnIcA DO MAR

HELDER GUERREIROvereador da Câmara de Odemira

todos. É mais demorado e por vezes exaspe-rante mas é o caminho certo, do meu ponto de vista é claro! Numa perspectiva egoísta, foi muito bom trocar argumentos e ideias com o líder do meu partido.

As duas últimas semanas foram férteis na discussão sobre a sustentabilidade da co-municação social regional, essencialmente da imprensa escrita. Não deixa de ser curio-so que esse “debate” tenha origem nas notas dos próprios responsáveis dos respectivos jornais, vejamos: o bispo de Beja anuncia o evidente fim do “Noticias de Beja”, o António José Brito, no seu editorial, refere as dificul-dades do “Correio Alentejo” e o Paulo Barriga refere as dificuldades referidas pelos outros em artigo no “Diário do Alentejo”, jornal que por sua vez parece viver um permanente es-tado de “acabar”.

É verdade que a região tem fracos re-cursos empresariais mas não são assim tão fracos que não consigam tornar sustentável uma comunicação social regional que inte-resse, de facto, à região. Com isto não quero dizer que a actual comunicação social regio-nal não interessa à região. Do meu ponto de vista, interessa e muito! É verdade que mui-tas vezes a imprensa regional, pela rarefac-

ção de fontes de financiamento, pode ver-se capturada por interesses individuais que se constituem como fontes dominantes de re-ceita e não é necessário muito para que isso aconteça, infelizmente!

Então o que é que falta!?! Eu direi que falta apropriação, também falta algum há-bito e alguma cultura de ler jornais, mas, mesmo em todos esses falta um sentimento de que essa, a que existe, é a sua forma de comunicar com os outros seus iguais, seus conterrâneos regionais. Talvez porque ne-nhuma da imprensa escrita e ouvida chega da mesma forma a toda a região ou talvez porque a falta de coerência dos gestores do território nos tenham colocado num cami-nho de enorme confusão sobre uma identi-dade regional que seja capaz de gerar uma comunicação regional. Se, ainda bem que assim foi, os editores e directores da nossa comunicação social escrita deram o tiro de alarme, fica aqui o desafio para que con-tribuam para uma reflexão regional sobre a comunicação social que temos e quere-mos. Que se organize um congresso sobre o tema. Odemira está disponível para ser o anfitrião e organizador do evento, assim se entenda como pertinente.

Ao falar em Odemira lembrei-me da per-sistência, da organização de ideias, da visão de futuro e na conjugação de esforços para a concretização de soluções. Odemira só tinha o comboio regional que perdeu, ficou sem nenhuma solução de transporte ferroviário, mas hoje tem inter-cidades e desde o dia 1 de Fevereiro tem Alfa Pendular. Está de pa-rabéns o meu presidente pela postura e pela capacidade que tem de acrescentar qualida-de de vida para a nossa população.

Ao falar em Odemira lembro-me de um sonho que começou há mais de uma déca-da, e eu fui um dos actores da primeira reu-nião e do primeiro estudo de viabilidade. No dia 26 de Janeiro, esse sonho, conheceu uma nova fase, o Matadouro do Litoral Alentejano iniciou a fase de testes. Afinal o sonho é real!

Pelo conteúdo, esta pretende ser uma crónica de esperança porque existe um país real que precisa de quem tenha uma ideia e ainda assim queira ouvir os outros com tem-po, existe quem alerte para problemas que precisam do envolvimento de todos e existe quem resolva e construa coisas para todos com persistência e com descrição, porque acredita que os sonhos se podem tornar re-alidade.

92012.02.03

Vila Nova de Milfontes recla-ma uma nova extensão de saúde. DR

declarações de Mário Simões, que após a visi-ta a Vila Nova de Milfontes afirmou ter ficado “chocado” com o que viu e anunciou ser viável a construção de uma nova unidade de saúde na localidade através do programa “Modelar 2”, ainda que “tomando em linha de conta as restrições orçamentais que condicionam a intervenção do Ministério da Saúde”.

Uma proposta que merece grandes re-paros por parte do presidente da Câmara de Odemira. “Não admitimos que [Mário Simões] vá anunciando decisões sem nos consultar, tanto mais que o terreno ‘escolhi-do’ para a colocação da sua solução de pré-fabricado é municipal”, vinca José Alberto Guerreiro.

O autarca acrescenta que a responsabi-lidade da construção de uma nova extensão de saúde em Vila Nova de Milfontes “é do Go-verno Central” e defende que como a Câmara de Odemira “já dispõe de projecto e terreno para a construção”, há condições “para o pro-blema se resolver já este ano, caso seja essa a vontade governamental, até porque o QREN financia 85% da obra e o Estado apenas 15%”.

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> Beja

O Espaço “Os Infantes”, em Beja, recebe este sábado, 4, a segunda festa revivalista “Remember Infantes”, com alguns dos DJ’s

que animaram no passado as noites bejen-ses. Actualmente, o espaço é dinamizado pela companhia Lendias d’Encantar.

ESPAÇO “OS INFANTES” RECEBE SEGUNDA FESTA REVIVALISTA

2012.02.03

FIMSEMANADE

> VIla DE EntraDas VaI Estar EM FEsta no FIM-DE-sEMana DE CarnaVal, DE 18 a 20 DE FEVErEIro

DANÇAS A CAMINHO

Em Entradas o Carnaval é sinó-nimo… de Entrudanças! O festival que há nove anos junta os festejos do Entrudo às músicas e às dan-ças de tradição está regresso à vila do concelho de Castro Verde entre os dias 18 e 20 de Fevereiro, numa organização da Associação Pé de Xumbo, da Câmara de Castro Verde e da Junta de Freguesia de Entradas, em colaboração com as associações locais.

Bailes com Aqui Há Baile, Ce-lina da Piedade e Tribal Jazz, ofi-cinas de valsa mandadas e outras danças, workshops de instru-mentos tradicionais (com a viola campaniça à cabeça), sessões de cante alentejano, actividades para famílias e crianças, animação de rua, gastronomia local e inicia-tivas ambientais são alguns dos destaques do programa do Entru-

> ENTRADAS. Festival Entrudanças promete levar à vila de Entradas centenas de visitantes em busca de diversão… e muita dança!

tEMPo lIVrECULTURAESPECTÁCULOSCINEMA e TVAGENDA E SERVIÇOSPESSOAS

ALJustRELCURSO DE jAzz AVANÇA

O Conservatório Regional do Baixo Alentejo, através do seu Clube de Jazz, e a Câmara de Aljustrel vão promover um curso livre de iniciação à história do jazz, intitulado “Jazz de A a Z – um Percurso pela História do Jazz”. O curso será ministrado por António Branco todas as sextas-feiras, às 21h30, de 2 de Março a 4 de Maio, no Espaço Oficinas.

MéRtOLA“ARTE NON STOP”

A iniciativa “Arte Non stop” arran-cou esta semana em Mértola e vai decorrer até ao próximo dia 12 com várias actividades culturais, como pin-tura, dança, cinema e música. A “Arte

> E aInDa...

pub.

Non stop” é promovida pela Câmara de Mértola e pretende “ser um espaço privilegiado de acesso às várias artes”.

ERvIDELPASSEIO TT SOLIDáRIO

O Clube tt de Ervidel “trilhos do Roxo”, em colaboração com a Casa do Povo de Ervidel e o Alvorada FC, promove sábado, 4, o “Passeio tt Ricardo Rodrigues”. A iniciativa visa angariar fundos para ajudar a com-prar uma cadeira de rodas e realizar obras na casa da família do jovem Ricardo Rodrigues, natural de Ervidel, que em setembro de 2011 sofreu um acidente de viação que o deixou sem movimentos abaixo da cintura. Depois do passeio, haverá insufláveis para crianças e música no salão de Festas de Ervidel.

Sabores da caça em Selmes

> FEstIVal

Exposições, tasquinhas e vá-rios espectáculos são algumas das atrações do Festival Gastronómi-co “Sabores da Caça” que arranca esta sexta-feira, 3, em Selmes (Vi-digueira). O certame, que decorre até domingo, 5, é promovido pela Junta de Freguesia local e inclui a venda de artigos de caça e a reali-zação de actividades relacionadas com o sector. A música vai estar a cargo da banda filarmónica dos Bombeiros de Vidigueira e dos grupos Sonido Andaluz, Impro-visos do Sul, Sem Limite e Sol do Guadiana, entre outros.

danças, que deve levar a Entradas centenas de visitantes vindos de vários pontos do país e até do es-trangeiro.

O festival terá como “epicen-tro” o Centro Recreativo de Entra-das, mas também tem agendadas iniciativas noutros pontos da vila, caso da Praça Zeca Afonso e da adega aí localizada, da escola pri-mária e do pólo local da Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca.

Em 2012 o Entrudanças tem como mote “Reinventar o Carna-val: Partidas e Brincadeiras”, tema que está a ser trabalhado desde o início ano pelas crianças das escolas básicas de Entradas, São Marcos da Atabueira e Castro Ver-de, com o intuito de apresentarem um espectáculo no dia de abertu-ra do Entrudanças.

Os bigodes vão ser a “imagem de marca” do festival deste ano e para que todos os participantes possam ter o seu próprio adereço capilar abaixo do nariz vão estar à venda durante o Entrudanças bi-godes de todos as maneiras e fei-tios, todos eles produzidos à mão com a ajuda de um grupo de mu-lheres de Entradas.

tradições do Carnaval associam-se à dança e à música no festival Entrudanças, que se realiza todos os anos na vila de Entradas. dr

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2012.02.03

> HERDADE DOS GROUS (BEJA)

Toyota apresentounovos Hilux e Avensis

O magnífico cenário da Herdade dos Grous, perto de Albernoa, foi o cenário escolhido pela empresa José Cândido Chí-charo e Filhos para apresentar os novos modelos da “pick-up” Toyota Hilux e do Avensis. Dois carros que prometem “agitar” o mercado em 2012 e que ma-nifestam importantes factores de dife-renciação nos respectivos segmentos.

“Tanto a Hilux como a Avensis melhora-ram em termos de comodidade e de suavi-dade na parte do motor”, explica ao “CA” o administrador da Toyota em Beja, António Chícharo, que não esconde ter “boas ex-pectativas” para os dois modelos, apesar de reconhecer as dificuldades que o mercado atravessa.

“No caso da nova Avensis, a emissão de CO2 reduziu e os consumos baixaram. O carro é substancialmente mais cómodo porque aumentou a distância entre eixos e a sua largura. Portanto, temos um carro muito aproximado daquilo que o condutor exigente, dos 40/50 anos, começa a preten-der”, argumenta António Chícharo.

Em termos de mercado, o representante da Toyota no distrito de Beja confessa que a nova Avensis tem sido “uma agradável surpresa”, porque está entrar num nicho de mercado onde a marca “praticamente não estava”, que é o sector dos táxis.

“Os taxistas, por algum motivo, começa-ram a olhar para este carro de outra forma e as vendas têm aparecido. Posso-lhe dizer que hoje [terça-feira, 31] fechámos dois contratos com duas viaturas para táxis”, anuncia.

O empresário considera ainda que os ar-gumentos da nova Hilux são também mais fortes a partir de agora, sobretudo devido ao reforço da sua polivalência. Na óptica de António Chícharo, a “pick-up” está “mais cómoda e mais funcional”. E explica por-quê: “Antigamente estas ‘pick-up’ eram uti-lizadas em trabalho de campo, porque eram duras e resistentes. Agora há uma maior po-livalência, com capacidade para trabalho e lazer. Isso abre-nos um leque mais vasto de clientes”, afirma.

FIMSEMANADE

TEMPO LIVRE

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AVENSISO novo Avensis transmite uma confiança que provém de um sentido inerente de qualidade. Abunda o conforto luxuriante, convidando-o para um ambiente profundamente inspirador. Ao volante, poderá experimentar o Toyota Opti-mal Drive. Soluções ambientais inovadoras que proporcionam um equilíbrio poderoso entre consumo reduzido, emissões de CO2 mínimas e prazer de condução.

HILUXA nova Toyota Hilux foi desenvolvida para sobreviver às condições de utilizações mais extremas em qualquer parte do mundo. A história da Hilux tem sido feita de desenvol-vimento e progresso permanente, segundo as necessidades dos clientes pelos quatro cantos da Terra. Famosa pelas suas apti-dões em condução, bem como pela sua re-sistência e fiabilidade, há muito que se tor-nou o veículo de eleição para as condições de utilização mais exigentes.

António Chícharo confia no su-cesso dos dois novos modelos da Toyota em 2012. JTM

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> programação TV

RTP1 2: SIC TVI CABO/SATÉLITE

12 FImSEMANATEmpo LIVrE

DE2012.02.03

SporT TV07:50 Rugby – Mundial Sevens África do Sul X Inglaterra08:10 Rugby – Mundial Sevens Fiji X P. Gales08:30 Rugby – Mundial Sevens França X Austrália08:50 Rugby – Mundial Sevens N. Zelândia X Samoa

TVCINE 121:00 Legião

TVCINE 219:55 Morte num Funeral

TVCINE 318:55 Círculo de Confiança

SporT TV07:30 Rugby – Mundial Sevens Final Plate08:00 Rugby – Mundial Sevens Play Off 08:30 Rubgy – Mundial Sevens Final Cup13:00 Futebol – Premier League Arsenal X Blackburn15:00 Futebol – Premier League Arsenal X Blackburn21:00 Futebol – Liga Espanhola Barcelona X R. Sociedad

TVCINE 121:00 A Rede Social

TVCINE 214:35 Tal Pai, Tal Filho

SporT TV13:30 Futebol – Premier League Newcastle X Aston Villa16:00 Futebol – Premier League Chelsea X Man. United18:30 Futebol – Taça da Liga FC Porto X V. Setúbal

TVCINE 112:30 O Vigilante

TVCINE 217:55 Bloodworth – Ruptura com o Passado

TVCINE 322:00 As Crónicas de Bronco

> sexta

> domingo

> sábado

Manhã 06:30 Bom Dia Portugal. 10:00 Praça da Alegria.

Tarde 13:00 Jornal da Tar-de. 14:15 Vidas em Jogo. 15:15 O Direito de Nascer. 16:00 Portugal no Coração. 18:00 Portugal em Direto. 19:05 O Preço Certo.

noiTe 20:00 Telejornal. 21:00 Viagem ao Centro da Minha Terra. 21:45 O Elo Mais Fraco. 22:45 Nico à Noite. 00:00 Cinema: “A Quadrilha”. 02:00 Torchwood: O Dia do Milagre. 02:45 Revelação. 04:00 Televendas. 06:05 Destinos.pt.

Manhã 07:00 Zig Zag.

Tarde 14:00 Sociedade Civil. 15:30 Com Ciência. 15:45 Di-ário Câmara Clara. 16:00 National Geographic. 17:00 Zig Zag. 18:00 A Fé dos Homens. 18:30 Dois Ho-mens e Meio. 18:55 Café Central. 19:00 Consigo. 19:30 A Entrevista de Maria Flor Pedroso.

noiTe 20:00 Zig Zag. 21:00 National Geographic. 21:50 Café Central. 22:00 Hoje. 22:30 Diário Câmara Clara. 22:45 Clínica Priva-da. 23:30 Palcos. 01:30 Consigo. 02:00 A Entrevista de Maria Flor Pedroso. 02:30 Nocturnos.

Manhã 06:00 Jornal de Síntese. 07:00 Edição da Manhã. 08:00 SIC Boutique. 09:30 Cartas da Maya – O Dilema. 11:00 Querida Júlia.

Tarde 13:00 Primeiro Jornal. 14:15 Perfeito Coração. 15:30 Boa Tarde. 18:30 Morde e Assopra.

noiTe 20:00 Jornal da Noi-te. 21:30 Gosto Disto. 22:30 Rosa Fogo. 23:30 Insensato Coração. 00:30 Mentes Criminosas. 01:30 Taça da Liga Show. 02:00 Mentes Criminosas. 02:45 Os Maias. 03:00 Televendas.

Manhã 06:15 Batanetes. 06:30 Diário da Manhã. 10:15 Você na TV!

Tarde 13:00 Jornal da Uma. 14:15 Ilha dos Amores. 15:15 A Tarde é Sua. 17:30 Dá cá mais 5. 18:30 Morangos com Açúcar.

noiTe 20:00 Jornal das 8. 21:15 Euromilhões. 21:30 Doce Tentação. 22:30 Remédio Santo. 23:30 Anjo Meu. 00:30 Depois da Vida. 01:30 Big Game. 02:30 O Génio de Ted. 03:00 Jardins Proibidos. 04:45 TV Shop.

Manhã 07:00 Fórum África. 07:30 África 7 Dias. 08:00 Zig Zag.

Tarde 13:00 Programa A Designar. 14:00 Parlamento. 15:00 Desporto 2. 19:00 Nós Por Eles. 19:30 Três Andamentos.

noiTe 20:00 Family Guy. 20:30 A Noite do Óscar. 21:00 Saudade Burra de Fernando Assis Pacheco. 22:00 Hoje. 22:37 Cinema: “A Mulher do Lado”. 00:10 Cinema: “As Duas Inglesas e o Continente”. 02:20 Desporto 2.

Manhã 06:00 Etnias. 07:00 LOL. 08:15 Disney Kids. 09:30 Rebelde Way. 12:00 Nosso Mundo.

Tarde 13:00 Primeiro Jornal. 14:15 Alta Definição. 14:45 Episodio Especial. 15:30 Investigação Criminal Los Angeles. 17:30 Filme a Designar. 19:30 Jornal da Noite.

noiTe 20:30 Taça da Liga – Sporting X Gil Vicente. 22:30 Dr. White. 23:30 Até à Verdade. 01:00 Filme a Designar.

Manhã 06:15 Batanetes. 06:30 Animações. 08:45 Campe-ões e Detectives. 09:30 Hannah Montana. 10:15 Inspector Max.

Tarde 13:00 Jornal da Uma. 14:00 Filme a Designar. 17:30 Filme - Superstar. 19:00 Morangos com Açúcar.

noiTe 20:00 Jornal das 8. 21:30 Doce Tentação. 22:30 Cinema: “Regra de 3”. 00:00 Cine-ma: “Turbulência”. 01:45 Cinema: “Minutos Contados”. 03:15 Jardins Proibidos. 04:45 TV Shop.

Manhã 06:30 Espaço Infan-til. 07:04 Brinca Comigo. 08:00 Bom Dia Portugal. 11:00 Portugal Sem Fronteiras.

Tarde 13:00 Jornal da Tarde. 14:15 Top +. 15:30 A Festa é Nossa. 18:25 Velhos Amigos. 19:15 Os Compadres.

noiTe 20:00 Telejornal 21:00 Voz do Cidadão. 21:15 A Voz de Portugal. 23:45 Herman 2012. 00:45 Perseguição. 01:30 Planeta Música. 03:00 Janela Indiscreta Com Mário Augusto. 03:45 Tele-vendas. 06:05 Destinos.pt.

Manhã 07:00 Mar de Letras. 07:30 Áfric@Global. 08:00 Músicas de África. 09:00 Caminhos. 09:30 70X7. 10:00 Nós. 10:45 Zig Zag.

Tarde 13:00 Desporto 2. 19:00 A Conversa dos Outros. 19:30 Um Dia no Museu.

noiTe 20:00 Low Cost. 20:30 A Voz do Cidadão. 20:45 Os Simpsons. 21:00 Wikileaks – Segredos e Mentiras. 22:00 Hoje. 22:30 Câmara Clara. 23:30 Britcom. 00:30 Onda-Curta. 01:40 Desporto 2.

Manhã 07:00 LOL. 08:15 Disney Kids. 09:30 Rebelde Way. 11:00 Lua Vermelha. 12:00 Vida Selvagem.

Tarde 13:00 Primeiro Jornal. 14:15 Fama Show. 15:00 Pan Am. 15:45 Filme a Designar. 17:30 Filme a Designar. 19:30 Jornal da Noite.

noiTe 20:30 Taça da Liga – Benfica X Marítimo. 22:30 Ganha Num Minuto. 00:15 Cenas do Casa-mento. 01:15 Filme a Designar.

Manhã 06:00 Todos Iguais. 06:30 Animações. 08:45 Campe-ões e Detectives. 09:30 Inspector Max. 11:15 Missa + Oitavo Dia.

Tarde 13:00 Jornal da Uma. 14:00 Havai: Força Especial. 16:00 Cinema: “Duplo Risco”. 18:00 Filme a Designar.

noiTe 20:00 Jornal das 8. 21:45 A Tua Cara não me é Estranha. 01:00 Cinema: “Congo”. 03:00 Jardins Proibidos. 04:30 TV Shop.

Manhã 06:30 Espaço Infan-til. 07:04 Brinca Comigo. 08:00 Bom Dia Portugal. 10:15 Eucaristia Dominical. 11:15 Portugueses Pelo Mundo. 12:07 BBC Terra.

Tarde 13:00 Jornal da Tar-de. 14:15 Cinco Sentidos. 15:30 Nikita. 16:15 Filme a Designar. 18:15 Pai à Força.

noiTe 20:00 Telejornal. 21:00 Portugal Aplaude. 22:45 Hora da Sorte. 23:00 Filme a Designar. 01:00 Filme a Designar. 02:45 Cinco Sentidos. 03:45 Televendas. 06:05 Nós.

SEXTA | RTP2 | 23H30 | PORTUGAL APLAUDE O que de melhor há e se faz em Portugal! Sílvia Alberto apresenta-nos alguns dos exemplos de qualidade nacional nas artes da música, teatro, ópera, fado, cinema, dança, entre outras.

> destaque TV

> FarmáCIaS > TELEFoNES

> ráDIo Fm

90.0RÁDIO VIDIGUEIRA

92.6TLA - TELEfOnIA LOcAL DE ALjUsTREL

92.8RÁDIO PLAnícIEMOURA

93.0RÁDIO cAsTREnsE cAsTRO VERDE

101.4RÁDIO PAx BEjA

102.9MARé ALTAODEMIRA

104.0RÁDIO sInGAfERR. ALEnTEjO

104.5VOz DA PLAnícIE - BEjA

Polícia Segurança Pública 112(PSP)> Largo D. Nuno Álvares Pereira. 284 322 022GNR - BT 284 324 428

Emergência Social 114

Protecção da Floresta 117

Bombeiros 284 311 660

Protecção Civil> Rua D. Nuno Álvares Pereira 284 320 340

Centro de Saúde de Beja> Rua António Sardinha 284 329 706

Centro Regional Segurança Social> Serviço Sub-regional de Beja | Rua Prof. Bento Jesus Caraça. 25 Beja 284 312 700

Táxis 284 322 474

Instituto Politécnico de Beja> Rua de Santo António, n.º 1 - A tel: 284 314 400

Posto de Turismo> Rua Cap. João Francisco de Sousa, n.º 25 284 320 281

> CorrEIo TaUrINo

por VÍTor BESUgopraçascavaleirosforcaDosaGeNDa

AnTIGOs fORcADOscRIAM nOVO BLOGUE

Surgiu recentemente na Internet o blogue forcadoamador.blogspot.com, um espaço inteiramente de-

dicado ao forcado amador, que conta com uma equipa de colaboradores na sua maioria antigos forcados, em que praticamente todos já cola-boram com os mais diversos sites, revistas ou jornais do país taurino. Nomes como Carlos P. Alvares “Chaubet”, Nelson Lampreia, Vítor Be-sugo, Rui Gomes, Florindo Piteira, António San-tos “Tobrantes”, Jorge Sampaio, Pedro Batalha e Paulo Valente, entre outros, dão a credibilidade para este ser um espaço “sério e digno” em prol do forcado.

BOLOTA DEIxAMOURA cAETAnO João Pedro Bolota anunciou que terminou “de comum acordo, de forma cordial e amigá-vel”, a relação de apoderamento que mantinha com o cavaleiro João Moura Caetano. O empre-sário termina desejando “os maiores êxitos pes-soais e profissionais ao João Moura Caetano, extensivos a toda a família Caetano”. Agora que a temporada irá iniciar-se, aguardaremos com expectativas pelo novo apoderado do cavaleiro de Monforte.

DAVID GOMEsPREPARA PROVA O cavaleiro amador David Gomes, natural da Malveira, prestará prova para cavaleiro pra-ticante no próximo dia 10 de Março, em Arron-ches, durante um festival taurino. Segundo o comunicado do seu apoderado, Armando Jor-ge Teixeira, o jovem David reforçou esta tem-porada a sua quadra para fazer frente a uma temporada que será dividida entre Portugal e Espanha.

MOREnITO PÕETERMO À cARREIRA Segundo a informação que nos foi feita che-gar, Morenito de Portugal decidiu abandonar as arenas. Num comunicado, o jovem toureiro agradece “a todos os empresários que acredi-taram” em si e aos colegas que com ele “parti-lharam ruedos”. Segundo explica, “após algum tempo de introspecção”, decidiu retirar-se das arenas por haver “falta de oportunidade ao toureio apeado em Portugal”. “Sem qualquer mágoa com o passado, pretendo, seguir apenas como um convicto aficionado”, resumiu.

sexta | 03Aljustrel> Dias. 284 600 020

Almodôvar> Áurea. 286 622 251

Beja> Fonseca. 284 324 413

Ferreira> Singa. 284 732 235

Mértola> Nova. 286 612 820

Moura> Rodrigues. 285 252 266

Odemira> Confiança. 283 300 010

Serpa> Central. 284 549 107

Vidigueira> Costa. 284 434 129

sábado | 04Aljustrel> Dias. 284 600 020

Almodôvar> Áurea. 286 622 251

Beja> Oliveira Suc. 284 323 819

Ferreira> Singa. 284 732 235

Mértola> Nova. 286 612 820

Moura> -----------------------------------------Odemira> Confiança. 283 300 010

Serpa> O. Carrasco. 284 543 485

Vidigueira> Costa. 284 434 129

domingo | 05Aljustrel> Dias. 284 600 020

Almodôvar> Áurea. 286 622 251

Beja> Silveira Suc. 284 311 620

Ferreira> Singa. 284 732 235

Mértola> Nova. 286 612 820

Moura> Faria. 285 252 412

Odemira> Confiança. 283 300 010

Serpa> O. Carrasco. 284 543 485

Vidigueira> Costa. 284 434 129

segunda | 06Aljustrel> Pereira. 284 602 181

Almodôvar> Ramos. 286 665 254

Beja> Palma. 284 322 498

Ferreira> Fialho. 284 739 369

Mértola> Nova. 286 612 820

Moura> F. da Costa. 285 252 156

Odemira> Confiança. 283 300 010

Serpa> O. Carrasco. 284 543 485

Vidigueira> Pulido Suc. 284 434 274

terça | 07Aljustrel> Pereira. 284 602 181

Almodôvar> Ramos. 286 665 254

Beja> Central. 284 322 899

Ferreira> Fialho. 284 739 369

Mértola> Nova. 286 612 820

Moura> -----------------------------------------Odemira> Confiança. 283 300 010

Serpa> O. Carrasco. 284 543 485

Vidigueira> Pulido Suc. 284 434 274

quarta | 08Aljustrel> Pereira. 284 602 181

Almodôvar> Ramos. 286 665 254

Beja> Santos. 284 389 331

Ferreira> Fialho. 284 739 369

Mértola> Nova. 286 612 820

Moura> Rodrigues. 285 252 266

Odemira> Confiança. 283 300 010

Serpa> Central. 284 549 107

Vidigueira> Pulido Suc. 284 434 274

quinta | 09Aljustrel> Pereira. 284 602 181

Almodôvar> Ramos. 286 665 254

Beja> Delgado. 284 322 899

Ferreira> Fialho. 284 739 369

Mértola> Nova. 286 612 820

Moura> -----------------------------------------Odemira> Confiança. 283 300 010

Serpa> Central. 284 549 107

Vidigueira> Pulido Suc. 284 434 274

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grândolaExposição na bibliotEca lEmbra charlEs darwin

“darwin now” é o nome da exposição sobre Charles darwin que é inaugurada esta sexta-feira, 3, e pode ser visitada até ao próximo dia 20 na Biblioteca Municipal de grândola. Trata-se de uma exposição itinerante, produzida pelo British Council, que mostra a vida e obra do “pai” da teoria da evolução das espécies. a exposição, organizada pelo Centro Ciência Viva do lousal – Mina da Ciência e pela Biblioteca Municipal de grândola, está enriquecida por um conjunto de peças que remetem para a época dos naturalis-tas, em que darwin viveu, contando com a cola-boração de diversas instituições e particulares, com destaque para o Museu nacional de História natural e de Ciência da Universidade de lisboa.

> sugestões “ca”

CINEMAaljustrElBiBlioTeCa MUniCipal apollo 18: missão proibidaSexta | dia 3 | 21h00

bEjaCineMa MéliUS alvin e os Esquilos 3Sexta a quarta | dias 3 a 8 | 21h30Sábado e domingo | dias 4 e 5 | 15h30

TeaTro pax jUlia caçadores de dragõesdomingo | dia 5 | 15h00

anónimoTerça | dia 7 | 21h30

castro vErdECine-TeaTro MUniCipal o Gato das botasdomingo | dia 5 | 16h00

imortaisdomingo | dia 5 | 21h30

FórUM MUniCipal a minha alegriaQuarta | dia 8 | 21h30

FErrEira do alEntEjoCenTro CUlTUralManUel da FonSeCa Killer Elite – o con-frontoSexta a domingo | dias 3 a 5 | 21h00

CenTro de ConVíVio de STa. Margarida do Sado Funcionário do mêsSexta | dia 3 | 21h00

mértolaCine MarQUeS dUQUe

a pele onde eu vivoSexta | dia 3 | 21h30

tráfico

Quinta | dia 9 | 21h30

odEmiraCine CaMaCHo CoSTa drive – risco duploSexta | dia 3 | 21h30

twilight: amanhecer – parte 1Sábado | dia 4 | 21h30

a pele onde eu vivoQuarta | dia 8 | 21h30

sErpaCine-TeaTro MUniCipal a dívidadomingo | dia 5 | 21h30

a morte de carlos Gardel

Terça | dia 7 | 21h30

Cine Maria laMaS[Vila noVa São BenTo] a dívidaSexta | dia 3 | 21h30

MÚSICAbEjaSalão da anTiga da jUnTa de FregUeSia da Trindade Grupo coral “serões na aldeia” da trindade e do Grupo coral do cen-tro social do lidadorSexta | dia 3 | 17h30

castro vErdESalão doS BoMBeiroS

ruben baiãoSábado | dia 4 | 21h30

vidiGuEiraFeSTiVal “SaBoreS da Caça” – SelMeS martinho caeiroSexta | dia 3 | 19h30

sonido andaluzSexta | dia 3 | 21h30

Francisco borgesSexta | dia 3 | 23h30

martinho caeiroSábado | dia 4 | 20h30

improvisos do sulSábado | dia 4 | 21h30

sem limiteSábado | dia 4 | 22h30

sol do Guadianadomingo | dia 5 | 17h30

banda Filarmónica dos bombeiros voluntários de vidigueiradomingo | dia 5 | 18h30

TEATROouriquECine SoUSa TelleS “como nasceu o pirilampo mágico”, por Grupo de teatro da cercicoaSexta | dia 3 | 10h30 e 14h30

> guia’ar....

1 BejaobsErvação dE avEs na barraGEm do pisão

o núcleo regional de Beja e évora da Quercus realiza este domingo, 5, de manhã uma acção de observação de aves invernantes na barragem do pisão, junto a Beringel. o ponto de encontro para os participantes na iniciativa está agendado para as 9h30, junto à Casa da Cultura de Beja, de onde seguirão para a barragem. Fonte da Quercus explica que será efectuado um circuito na envolvente da barragem, com paragem em vários locais que constituem os melhores pontos de observação.

2 MérTolamina dE são dominGos dEbatE património minEiro E GEolóGico

“património mineiro e geológico como factor de de-senvolvimento sustentável: abordagens e resultados” é o tema do seminário que o Socius – Centro de investigação em Sociaologia económica e das organizações do iSeg promove esta sexta-feira, 3, no Centro republicano 5 de outubro da Mina de São domingos. a iniciativa arranca às 15h00 com a apresentação dos resultados provisória do projecto rehmine, que estuda o potencial do património da localidade. Segue-se a apresentação de projectos de valorização do património mineiro e geológico de outros locais, com a participação de alexandre lima (minas de Castromil), Carlos pedro (minas de aljustrel), jorge relvas e Álvaro pinto (minas do lousal), josé Mantecón (minas de rio Tinto – espanha), paulo Fernandes (minas da panasqueira) e Sara Canilho (geopark naturtejo).

>cinema > sexta em Mértola

a pElE ondE Eu vivode: pedro almodóvarcom: antónio Banderas, elena anaya, Marisa paredes, jan Cornet e roberto Álamo classificação: M/16local: Cine Marques duquehorário: 21h30

desde que a sua mulher ficou queimada num acidente de automóvel que robert ledgard, um eminente cirurgião plástico, se interessa pela criação de uma nova pele, com a qual ele a poderia ter salvo. Mas como sempre, qualquer investigação obriga a ter “cobaias”...

132012.02.03 FiMSEMANADe

teMPO LiVre

3

41

4

>cinema> sábado em Odemira

twiliGht: amanhEcEr – partE 1de: Bill Condoncom: robert pattinson, Kristen Stewart, Taylor lautner, dakota Fanning e Michael Sheen classificação: M/12local: Cine-teatro Camacho Costahorário: 21h30

Bella e edward viajam até ao rio de janeiro para passarem a sua lua-de-mel. pouco depois, Bella fica a saber que está grávida de uma menina, mas também que não poderá desfrutar calmamente da chegada da filha, pois a boa nova desencadeia uma série de complicações entre lobos e vampiros!

2

3 SineSvioloncElista márcio carnEiroactua a solo no cEntro dE artEs

Márcio Carneiro, considerado um dos grandes violoncelistas brasileiros, apresenta este sábado, 4, o seu repertório barroco a solo no auditório do Centro de artes de Sines. o espectáculo, agendado para as 19h00, é promovido pela autarquia local e pela associação pro artes de Sines, sendo que as entradas custam apenas cinco euros. natural do rio de janeiro, Márcio Carneiro começou os seus estudos musicais aos seis anos, pas-sando depois para a europa, onde é professor na escola Superior de Música de detmold (alemanha). enquanto músico, Márcio Carneiro já se apresentou como solista acompanhado de numerosas orquestras, dando igual-mente numerosos recitais por toda a europa, américa do norte e do Sul, japão e Coreia do Sul.

>cinema> domingo em Beja

alvin E os Esquilos 3de: Mike Mitchellcom: jason lee, david Cross, jenny Slate, justin long, amy poehler e anna Faris classificação: M/6local: Cinema Méliushorário: 21h30

durante uma viagem num cruzei-ro, alvin e os seus amigos vão criar o habitual pandemónio com as suas brincadeiras, acabam por cair do navio em alto mar e vão parar a uma ilha paradisíaca. Mas depressa des-cobrem que a ilha não é tão deserta como parece à primeira vista.

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“Correio Alentejo” nº 295 : Única publicação :: 03.FEV.2012

ANA DE MELO BORGES | NOTÁRIA

Cartório Notarial de Lisboa

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia vinte de Dezembro de dois mil e onze, no livro de notas para escrituras diversas número um – A, deste Cartório, a folhas cento e um e seguintes, foi lavrada uma escritura de justificação na qual: Cláudia Isabel da Luz Arsénio, Advogada, sol-teira, maior, natural da freguesia de Beja (Santiago Maior), concelho de Beja, residente habitualmente no lugar e freguesia de Espírito Santo, em Mérto-la, outorgando na qualidade de procuradora, em representação de VIVALDO MARTINS PASSOS, e mulher CAROLINA MARIA RODRIGUES, ca-sados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Espírito Santo, concelho de Mértola, residentes habitualmente na Rua Cin-co de Outubro, número 13, em Moura,Declarou que os seus representados são com ex-clusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel:PRÉDIO RÚSTICO, denominado “Courela da Várzea”, sito na freguesia de Espírito Santo, concelho de Mértola, composto de terras de cul-tura arvense e leitos de cursos de água, com a área de quarenta e quatro mil metros quadrados, a confrontar do norte com José Pedro Teixeira e ir-mão e outros, do sul com Manuel António Martins, do nascente com Ilda Maria Rita, José Afonso Pereira da Gama e outro, e poente com Manuel Cavaco, inscrito na matriz, a favor da herança de Manuel António Martins (NIF 701.994.010), sob o artigo 11 da Secção J1 da referida freguesia, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mértola sob o número sessenta e seis, ali ainda inscrita a aquisição, em comum e sem de-terminação de parte ou direito, a favor de Maria Balbina Martins, já falecida, António Venâncio e mulher Maria Fortunata Cavaco, ambos já faleci-dos, Jesuína Martins da Costa Passos e marido Joaquim Valadas, tendo este já falecido, Manuel António Passos (já falecido) e mulher Maria Le-onor dos Santo Lopes, Vivaldo Martins Passos e mulher Carolina Maria Rodrigues (justificantes), Maria dos Santos Passos Costa e marido Manuel Severino Martins, já falecidos, Martiel Passos da Costa (já falecido), Francisco Martins Passos Costa e mulher Maria de Lourdes Passos Costa, Francisco Maria Passos Costa e mulher Elvira Romana Jorge Rodrigues, Emília Costa Passos e marido José Joaquim Manuel, Artur Venâncio Passos Costa, e Duartina do Céu Passos Costa Freitas, conforme Apresentação um, de vinte e quatro de Fevereiro de mil novecentos e oiten-ta e seis. Que o citado prédio veio à posse dos justificantes, por ter lhes ter sido adjudicado em partilha ver-bal feita em data que não sabem precisar do ano de mil novecentos e oitenta e seis, por óbito de Manuel António Martins, viúvo, residente que foi em Espírito Santo, Mértola.Que, embora o prédio se encontre registado a fa-vor dos citados herdeiros de Manuel António Mar-tins, o mesmo é sua pertença exclusiva porquan-to, em data que não sabem precisar do ano de mil novecentos e oitenta e seis, foi feita partilha meramente verbal entre os titulares inscritos em comum e sem determinação de parte ou direito, tendo-lhes sido adjudicado o prédio, tendo en-trado de imediato na posse do mesmo, mas sem que todavia, desse facto, tenham ficado a dispor de título válido para o seu registo, nunca tendo sido realizada a respectiva escritura pública e ine-xistindo qualquer título formal que comprove esta transmissão meramente verbal.A verdade, porém, é que a partir da aludida par-tilha verbal, e ao longo dos anos, os justificantes estiveram na posse e fruição do referido imóvel, durante mais de vinte anos, cultivando-o, plantan-do árvores, avivando estremas, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, com ânimo de quem exercita direito próprio, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento da gene-ralidade das pessoas da indicada freguesia, lu-gares e freguesias vizinhas, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente – e tudo isto por um lapso de tempo superior a vinte anos.Esta posse, traduzida pois em actos materiais de fruição, é uma posse pacífica, porque adquirida e mantida sem violência ou oposição de quem quer que seja, contínua, porque sem interrupção des-

de o seu início, pública, porque do conhecimen-to da generalidade das pessoas, à vista e com conhecimento de toda gente e sem oposição de ninguém, e de boa-fé, porque ignorando no mo-mento do apossamento lesar direito de outrem.Pelo que, verificados os elementos integradores – o decurso do tempo, e dadas as enunciadas características de tal posse, a mesma conduziu à aquisição do direito de propriedade sobre o prédio por usucapião – pretendendo assim os re-presentados de outorgante justificar o seu direito de propriedade para efeitos de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qualquer outro título formal extrajudicial.Que assim, com vista a efectuar escritura de justificação notarial para estabelecimento de novo trato sucessivo, relativa ao prédio supra identificado, os justificantes requereram, para efeitos do disposto no artigo 99º do Código do Notariado, a notificação pessoal e edital dos titulares inscritos (restantes herdeiros de Manuel António Martins), e dos herdeiros deste, no caso de já terem falecido.Por despacho emitido por mim, Notária, no dia seis de Abril de dois mil e onze, foi ordenada a referida notificação, tendo sido afixados editais pelo prazo de trinta dias na Conservatória do Registo Predial de Mértola e para as sedes das Juntas de Freguesia de Espírito Santo (concelho de Mértola), Póvoa de Santa Iria (concelho de Vila Franca de Xira), Vialonga (concelho de Vila Fran-ca de Xira), Pinhal Novo (concelho de Palmela), Corroios (concelho do Seixal), Odivelas (concelho de Odivelas), e Alverca do Ribatejo (concelho de Vila Franca de Xira).Foram ainda enviadas cartas registadas com avi-so de recepção (para as moradas indicadas pelos justificantes) às seguintes pessoas: Herdeiros de Maria Balbina Martins, falecida, no estado de viúva, com última residência habitual no referido lugar e freguesia de Espírito Santo:a) Maria Lucrécia Martins;b) Herdeiros de Manuel José Valadas Alho;c) António Manuel Martins Valadas;d) Felicidade Rosa Valadas Martins, e marido

Luís Correia Vargas;e) Cristina Maria Gomes Martins Valadas;f) Maria Eduarda Gomes Jorge Martins Valadas;Herdeiros incertos de António Venâncio ou Antó-nio Venâncio Martins, e mulher Maria Fortunata Cavaco;A) Herdeiros de António Venâncio ou António Ve-

nâncio Martins:1. Leonel Soares;2. Elvira Cavaco Martins Sousa;3. Manuel Cavaco Martins;4. Maria Lucrécia Martins Cavaco Coelho;5. Fernando Cavaco Martins;6. Bartolomeu Cavaco Martins Poeiras;7. Judite Maria Martins Cavaco Fernandes; e8. Artur Venâncio Cavaco Martins;B) Herdeiros de Maria Fortunata Cavaco:Os supra identificados sob os números dois a oito;Emília Costa Passos, e marido José Joaquim Ma-nuel;Jesuína Martins da Costa Passos;Herdeiros incertos de Joaquim Valadas;Maria Leonor dos Santos Lopes;Herdeiros incertos de Manuel António Passos;Herdeiros incertos de Maria dos Santos Passos Costa e marido Manuel Severino Martins;1. Rita Maria Severino Passos;2. Anabela Passos Severino Martins Dias;Maria Madalena Duarte Adriano da Costa;Herdeiros incertos de Martiel Passos da Costa;Francisco Martins Passos Costa e mulher Maria de Lourdes Passos Costa;Francisco Maria Passos Costa e mulher Elvira Romana Jorge Rodrigues;Artur Venâncio Passos Costa;Duartina do Céu Passos Costa Freitas.Ninguém se veio opor até hoje à pretensão dos justificantes.Lisboa, 20 de Dezembro de 2011;

A Notária,

(assinatura ilegível)(Ana de Melo Geraldes Sequeira Borges)

“Correio Alentejo” nº 295 : Única publicação :: 03.FEV.2012

CARLOS BARRADAS | NOTÁRIO

Cartório Notarial

EXTRACTOCertifico, para efeitos de publicação que, no dia trinta e um de Janeiro de dois mil e doze, foi lavra-da, neste Cartório, a folhas cento e quarenta e seis, do livro duzentos e setenta sete – A, de escrituras diversas, deste Cartório, uma escritura de justifica-ção, em que foram justificantes:a) Gregório Jacinto dos Santos, NIF 140875255, natural da freguesia e concelho de Mértola e mu-lher Isabel Maria Claudina dos Santos, NIF 135678447, natural da freguesia do Espírito San-to, concelho de Mértola, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Avenida António José Gomes, número 62, 1º D, Cova da Piedade, em Almada.b) Manuel António Silvestre, NIF 178905909, natural da freguesia e concelho de Mértola e mulher Maria José da Encarnação Bento, NIF 138633711, natural da freguesia de Corte de Pinto, concelho de Mértola, casados sob o regime da co-munhão geral de bens, residentes no Largo da Pal-meira, número 31, rés-do-chão, Arrentela, Seixal.Que, nessa escritura, os justificantes declaram:Que são donos e legítimos possuidores, em co-mum e partes iguais e com exclusão de outrém, do prédio urbano, composto por quatro compartimen-tos, para habitação, com a superfície coberta de noventa e quatro metros quadrados, sito em Corte Sines, freguesia e concelho de Mértola, ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Mártolainscrito na matriz sob o artigo 1304, com o valor patrimonial tributário de 537,16 euros.Que atribuem a este imóvel o valor de mil euros.Que os justificantes adquiriram metade indivisa do referido imóvel, através de compra verbal, efec-tuada no ano de mil novecentos oitenta e nove, aos herdeiros de Elisa Maria do Rosário, viúva, residen-te em Corte Sines, Mértola, e a restante metade indivisa na mesma data a Maria Gertrudes Guer-reiro, viúva, residente em Corte Sines, Mértola, a

Maria Guerreiro Colaço e marido António Jacob Romão, casados sob o regime da comunhão ge-ral de bens, residentes em Corte Sines, a António Guerreiro Colaço e mulher Adélia Amaral Ribeiro Colaço, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes na praça do Mirante, número 121, Casal Novo, Caneças, a Manuel Guerreiro Colaço e mulher Mariana Teixeira Dionísio Guer-reiro, casados sob o regime das comunhão geral de bens, residente na Rua Inocêncio Francisco da Silva, número 22, 3º direito, em Lisboa e Isabel Maria Guerreiro Colaço, divorciada, residente na Rua Heróis de Quionga, número 1, 2º direito, em Lisboa, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial mas, desde logo, entraram na posse e fruição do referido imó-vel, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, nomeadamen-te, utilizando-o para habitação e como sua casa de férias, quer usufruindo como tal o imóvel, quer suportando os respectivos encargos.Que os justificantes estão na composse do identi-ficado imóvel há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu iní-cio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exerce direito próprio, sendo por isso uma posse pública, pacífica, con-tínua, pelo que adquiriram o referido imóvel por usucapião, não tendo assim, documentos que lhes permitam fazer prova da aquisição pelos meios ex-trajudiciais normais.Está conforme.Barreiro, em trinta e um de Janeiro de dois mil e doze.

O Notário,(assinatura ilegível)

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†. Faleceu a Exma. Sra. D. FRAN-CISCA DEODATO FRANCO GUIO-MAR, de 87 anos, natural de Salva-dor - Beja, viúva. O funeral a cargo

desta Agência realizou-se no passado dia 28 de Janeiro, das Casas Mortu-árias de Beja, para o cemitério desta

cidade.

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ANTÓNIO CARLOS CORTEZ TAVARES D’ALMEIDA

Esposa, filhos e demais família cumprem o doloroso de-ver de participar o falecimento do seu ente querido, António Carlos Cortez Tavares d’Almeida de 63 anos no dia 24 de Janeiro de 2012.A família agradece às pessoas que o acompanharam ou que, de qualquer forma, manifestaram o seu pesar.A família reconhecidamente agradece às enfermeiras e au-xiliares do Hospital de Dia, assim como a todo o pessoal de enfermagem e auxiliares do 6º piso do Hospital de Beja pelo carinho demonstrado. Um agradecimento muito espe-cial à Dr.ª Ana Cristina Duarte.Agradecemos também àqueles amigos que em todos os momentos possíveis fizeram aquilo que fazem os verdadei-ros amigos.Um bem haja.

“Correio Alentejo” nº 295 : Única publicação :: 03.FEV.2012

Joana Prior | Notária

Cartório Notarial de Serpa

EXTRACTOCertifico para efeitos de publicação que, no dia 27 de Janeiro de 2012, iniciada a folhas 144 do livro de notas número 29 – A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, pela qual: A – JOSÉ RO-DRIGUES GONÇALVES FERNANDES, NIF 105.678.589, solteiro, maior, natural da freguesia de Corte do Pinto, concelho de Mértola, residente na Rua João Luís de Moura, 1º, frente, em Cascais; B – SABI-NA MARIA ANTÓNIO, NIF 122.654.200 e marido MANUEL FRANCISCO GUER-REIRO, NIF 168.579.782, casados na comunhão geral, naturais, ela da dita freguesia de Corte do Pinto e ele da fre-guesia de Salvador, concelho de Serpa, residentes na Rua Pedro Nunes, nº 41, São Clemente, em Loulé; C – VIRGÍLIO JOSÉ, NIF 139.577.084, solteiro maior, natural da freguesia de Santa Maria, con-celho de Serpa, onde reside no Monte de Cai Logo; D – JACINTO JOSÉ FERNAN-DES, NIF 112.046.088, natural da citada freguesia de Corte do Pinto, casado com Margarida Bárbara Barão Sequeira Fer-nandes, NIF 125.202.989, no regime da comunhão de adquirirdos, residente no Monte dos Alves, freguesia de Santana de Cambas, concelho de Mértola; E – MARIA DE FÁTIMA GREGÓRIO FERNANDES VALADAS, NIF 132.459.531, natural da dita freguesia de Santa Maria, casada com Joaquim Pedro Valadas Fernandes, NIF 128.630.876, no regime da comunhão de adquiridos, residente no lugar de Corte de Sines, freguesia referida de Corte do Pinto; F – VIRGÍLIO FERNANDES MARQUES DE ALMEIDA ALVES, NIF 123.381.010, natural da mencionada freguesia de San-ta Maria, casado com Maria Manuela do Carmo Alves Almeida, NIF 184.098.742, no regime da comunhão de adquiridos, residente no Monte Vale do Pereiro, fre-guesia de Corte do Pinto; G – ADÉLIA MARIA RAMOS, NIF 135.529.395, viúva, natural da citada freguesia de Santa Ma-ria, residente na Praceta Soeiro Pereira Gomes, número 27, 3º, esquerdo, Lavra-dio, Barreiro; H – ANTÓNIO MANUEL RAMOS FERNANDES, NIF 135.529.387, natural da dita freguesia de Santa Maria, casado com Maria Joaquina Corôa Mata Fernandes, NIF 106.735.845, no regime da comunhão de adquiridos, residente na Rua Maria Lalande, número 97, 2º, direito, Lavradio, Barreiro; I – AURIZA RAMOS FERNANDES DIAS LOURENÇO, NIF 135.529.425, natural da citada freguesia de Salvador, casada com Vítor Manuel Dias Lourenço, NIF 135.529.417, no regi-me da comunhão de adquiridos, residente na Quinta dos Morgados, número 5, La-vradio, Barreiro; J – JOSÉ GREGÓRIO DOMINGUEZ, NIF 276.752.015, solteiro, maior, natural de Huelva, Espanha, de nacionalidade espanhola, onde reside na Rua Crisantemo, número 17, Aljaraque; L – JOÃO FERNANDES MARQUES VI-SEU, NIF 149.386.605, natural da referida freguesia de Salvador, onde reside na Rua Adriano Correia de Oliveira, nº 8, casado com Francisca Correia Viseu Marques, NIF 153.702.958, no regime da comunhão de adquiridos; e M – MANUEL FRANCISCO FERNANDES MARQUES FLORES, NIF 149.386.591, natural da dita freguesia de Salvador, casado com Custódia da Concei-ção Vaz Flores Marques, NIF 121.491.080, no regime da comunhão de adquiridos, re-sidente no Largo António Faísca, nº 2, em Serpa, alegam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, em comum e sem determinação de parte ou direito, do prédio urbano de rés-do-chão, com a área coberta de quarenta e oito vírgula trezentos e quarenta e seis metros quadrados, destinado a habitação, sito na “Rua das Cruzes”, número 54, freguesia de Santa Maria, concelho de Serpa, descri-to na Conservatória do Registo Predial de Serpa sob o número dois mil e trezentos, daquela freguesia, inscrito na matriz sob o artigo 185, com o valor patrimonial de € 9.870,00, a que atribuem igual valor.Que, apesar do citado imóvel estar ali re-gistado a favor do titular inscrito Francisco Messias Ataide, viúvo, residente em Serpa, pela apresentação dois, de vinte e um de

Novembro de mil novecentos e quarenta e dois, desconhecendo-se actualmente o seu paradeiro, tendo o mesmo e respec-tivos herdeiros incertos sido previamente notificados editalmente, nos termos do artigo noventa e nove, do Código do No-tariado, através da notificação já arquivada neste Cartório como documento número trezentos e vinte e seis, no maço referente às notificações avulsas de dois mil e onze, o mesmo é pertença dos justificantes.Que o mencionado imóvel fazia parte do património do falecido José António Fer-nandes, que também usou José António, no estado de solteiro, maior, falecido no dia vinte e um de Maio de mil novecentos e setenta, o qual deixou como seus únicos herdeiros os aqui justificantes indicado em A, B, C e D, e ainda Maria José, António Gregório, Manuel António Fernandes e Mariana Antónia Marques, tendo estes entretanto falecido, e, aquela Maria José deixado como seus únicos herdeiros os justificantes indicadas em E e F, aquele António Gregório deixado como único her-deiro o justificantes indicado em J, aquele Manuel António Fernandes deixado como únicos herdeiros os justificantes indicados em G, H e I, e esta Mariana Antónia Mar-ques deixado como únicos herdeiros os justificantes indicados em L e M, conforme escrituras de habitação lavradas, no extin-to Cartório Notarial de Serpa, cujo acervo documental se encontra a meu cargo, em onze de Abril de mil novecentos e noventa e quatro, a folhas cento e dezasseis, do livro de notas número cinquenta e seis-B, e lavradas neste Cartório, no dia um de Março de dois mil onze, iniciada a folhas cento e vinte e nove, cento e vinte e sete e cento e vinte e oito, todas do livro de notas número vinte e quatro – A, e veio à posse daquele José António Fernandes por compra verbal que dele fez em data que s ignora do ano de mil novecentos e quarenta e sete, a Manuel José Abraços, viúvo, residente que foi em Serpa, tendo pago o ajustado preço, não tendo sido celebrada a respectiva escritura pública, motivo pelo qual não são detentores de qualquer documento formal que legitime o seu domínio sobre os mesmo, tendo este Manuel José Abraços, por volta do ano de mil novecentos e quarenta e quatro, adqui-rido por compra ao titular inscrito Francisco Messias Ataíde o aludido prédio urbano, desconhecendo-se, porém, qual o Cartório onde foi lavrada a respectiva escritura de compra e venda, apesar das várias bus-cas a que se procedeu, encontrando-se, por isso, impossibilitados de, pelos meios extrajudiciais normais de comprovarem, aquela transmissão.Porém desde aquela data, ano de mil no-vecentos e quarenta e sete, o aludido José António Fernandes, passou a possuir o referido prédio urbano, no gozo pleno das suas utilidades por ele proporcionadas, habitando-o, pagando os respectivos im-postos, considerando-se e sendo conside-rado como seu único dono, na convicção que não lesava quaisquer direitos de ou-trem, tendo a sua actuação e posse, sido de boa fé, sem violências e oposição de quem quer que seja e com conhecimento de toda a gente, tendo por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, que durou até à morte daquele José António Fernandes, posse essa continuada pelos seus referidos herdeiros e destes que fale-ceram pelos respectivos herdeiros, com as mesmas características, que por sucessão na posse, que dura à mais de vinte anos, o adquiriram por usucapião, não tendo, toda-via, dado o modo de aquisição, documento algum que lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade.Que, desta forma, por sucessão na posse, justificam a aquisição, em comum e sem determinação de parte ou direito, do aludi-do imóvel por usucapião.Cartório Notarial de Serpa, a cargo da No-tária Joana Raquel Prior Neto, vinte e sete de Janeiro de dois mil e doze.

A Notária(assinatura ilegível)(Joana Raquel Prior Neto)

†. Faleceu o Exmo. Sr. MANUEL JOSÉ LANÇA PEREIRA, de 85

anos, natural de Santa Vitória - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Manuela da Costa Marcelino. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 29 de Janeiro, da Casa Mortuária de Mina da Juliana, para o cemitério

de Santa Vitória.

MINA DA JULIANA / SANTA VITÓRIA

†. Faleceu a Exma. Sra. D. CATARI-NA ZEFERINA FAIAS, de 93 anos, natural de Beringel - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência reali-

zou-se no passado dia 30 de Janeiro, da Casa Mortuária de Trigaches, para

o cemitério local.

TRIGACHES

†. Faleceu a Exma. Sra. D. EUGÉNIA ROSA PINHEIRO PINTO DA SILVA, de 77 anos, natural de Vila Chão do

Marão - Amarante, casada com o Exmo. Sr. Caetano da Silva Pires. O funeral a cargo desta Agência reali-

zou-se no passado dia 30 de Janeiro, das Casas Mortuárias de Beja, para o

cemitério desta cidade.

BEJA

†. Faleceu a Exma. Sra. D. ILDA MA-RIA CANDEIAS MARUJO GRILO,

de 56 anos, natural de São João dos Caldeireiros - Mértola, casada com o Exmo. Sr. José Marujo Grilo. O fune-ral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 01 de Fevereiro, da Casa Mortuária de Cabeça Gorda,

para o cemitério local.

CABEÇA GORDA

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futebol e modalidades

desPoRto

>futebol >atletismo

boa EstrEia dE mEndEs Em moura O novo técnico do Moura AC, Joaquim Mendes, estreou-se domingo no banco da equipa alentejana com uma vitória sobre o Caldas (1-0).

bEjEnsEs na final do triatlo técnico Seis atletas baixo-alentejanos participam sába-do, 4, na final nacional do Triatlo Técnico Jovem, que se realiza na pista coberta de Alpiarça.

172012.02.03

Águias na estrada

carlos pinto texto

O céu parece ser o limite da equipa de ciclismo da Casa do Benfica de Almodôvar, que já está na estrada a preparar a tempora-da de 2012 com algumas novida-des e um único propósito: fazer mais e ainda melhor que na úl-timo ano, onde liderou o pelotão nacional na categoria de masters.

“A época passada foi muito boa para nós, foi mesmo excep-cional! Fomos a melhor equipa de ciclismo em 2011 e este ano a expectativa é novamente mui-to alta”, revela ao “CA” o director desportivo da Casa do Benfica al-modovarense. “Esperamos con-tinuar na senda das vitórias e sermos a equipa de topo dos masters em ciclismo. É isso que os patrocinadores, o Município de Almodôvar e a Casa do Benfi-ca estão à espera destes atletas”, acrescenta Henrique Revés.

Com um orçamento idêntico ao do último ano, que rondou os 25 mil euros, a equipa das “águias” de Almodôvar continua a ser orientados por Francisco Camacho (que tem como adjun-to Tiago Camacho) e conta este ano apenas seis elementos paras as provas de estrada, mais dois para corridas de BTT [ver caixa].

“Fomos buscar um atleta be-líssimo à Casa do Benfica de Pataias [Bruno Sousa] e juntá-mos dois grupos: um na zona de Sintra com três atletas e outro na zona de Alcobaça com três atletas. E ainda temos mais dois atletas de BTT da zona de Almo-dôvar. Somos menos, mas em termos de qualidade estamos su-periores”, afiança Henrique Re-vés, explicando que sempre que for necessário “os atletas do BTT vão ajudar os colegas de estrada”.

Em 2012 a equipa de ciclis-

> almodôvar. Equipa da Casa do Benfica de Almodôvar quer manter-se no topo do pelotão nacional na categoria de “masters” em 2012.

> a xxxxxxxxxx> Casa do benfiCa de almodôvaR PRePaRa temPoRada veloCiPédiCa de 2012

dionísioventura recordista

> maRCha atlétiCa

O marchador Dionísio Ven-tura, do Ferreira Activa – Movi-mento Associativo, estabeleceu no último domingo, 29 de Ja-neiro, em Quarteira, um novo recorde distrital de seniores de marcha atlética, ao cumprir os 15 quilómetros da prova em apenas 1h07m07. O atleta bai-xo-alentejano venceu nas cor-ridas de 10 e 15 quilómetros e acabou por ser um dos princi-pais destaques da prova algar-via, que serviu igualmente para apurar os campeões distritais de Beja em marcha atlética. Em evidência esteve igualmente a marchadora juvenil Carina Car-mo, do Beja Atlético Clube, que se sagrou campeã distrital da categoria, depois de terminar a prova de cinco quilómetros na sétima posição.

diogo luz com novo recorde

> atletismo

O juvenil Diogo Luz, atleta da Juventude Desportiva das Neves, estabeleceu um novo recorde dis-trital da categoria no lançamento do peso, superando a marca que vigorava desde Maio de 1988 e que pertencia ao messejanense Jorge Soares. O novo máximo foi estabelecido no sábado, 28 de Janeiro, durante o conjunto de provas de preparação promovi-das pela Associação de Atletismo de Beja no Complexo Desporti-vo Fernando Mamede, em Beja. Além do triunfo no lançamento do peso, Diogo Luz venceu ainda as provas de salto em altura para absolutos masculinos e de 60 metros barreiras em juvenis. Em bom plano estiveram igualmente a infantil Ana Braga (BAC – Beja Atlético Clube), os iniciados Isa-bel Braz (BAC) e Felipe Silva, e o júnior Gonçalo Cruz (Zona Azul), com duas vitórias cada.

equiPa

EstradaJoão Portela, Bruno Sousa (ex-Casa do Benfica de Pataias), Rui Rodrigues, Vítor Faria, Henrique Janota e Celso Pereira

bttAntónio Madeira e José Valadas

trEinadorFrancisco Camacho

”HEnriquE rEvésDirector desportivo da Casa do Benfica

Somos menos, mas em termos de qualidade esta-mos superiores.

mo masters da Casa do Benfica de Almodôvar vai participar em todas as competições do calen-dário nacional, incluindo a Volta ao Concelho de Almodôvar (que se realizará a 24 e 25 de Março) e a primeira edição do Grande Pré-mio de Ciclismo da Caixa Agrí-cola de Aljustrel e Almodôvar, prevista para Julho ou Agosto. A estas provas a Casa do Benfica de Almodôvar vai juntar ainda mais quatro corridas em Espanha.

“Uma será o Circuito de Mola-na, na Galiza, onde o ano passado ganhámos as provas de masters A e masters B por equipas. E está

ainda previsto fazermos mais três provas na zona de Huelva e Cáce-res”, revela Henrique Revés.

Com cinco anos de existência, a equipa de ciclismo da Casa do Benfica de Almodôvar é, na opi-nião de Henrique Revés, a prova de que a modalidade continua a suscitar muitas paixões no conce-lho. “Almodôvar sempre teve esta tradição do ciclismo. Estava um bocadinho apagada, esquecida, mas há cinco anos, quando pe-gámos neste projecto, houve um grande entusiasmo. E acho que este entusiasmo tem vindo a cres-cer”, reforça o director desportivo.

Equipa de ciclismo da Casa do Benfica de Almodôvar estagiou recentemente em Sintra e prome-te muitas vitórias em 2012. DR

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2012.02.0318 DESPORTOFUTEBOL E MODALIDADES

“Morrer na praia” é uma expres-são comum no mundo do futebol e os jovens jogadores da equipa de iniciados do FC Castrense sentiram-na na “pele” no último domingo, 29 de Janeiro, depois de empatarem sem golos em Olhão na penúltima jornada do campeonato nacional da categoria. Uma igualdade diante do Olhanense que até foi um bom resultado, mas que redundou… no regresso aos distritais.

“De facto, morremos na praia. Ainda temos um jogo [diante do Esp. Lagos], que queremos ganhar, para dar uma alegria aos nossos as-sociados. E se isso acontecer, vamos descer por apenas um ponto. É caso

FC Castrense “morreu na praia”> EqUIPA DE InIcIADOS EMPATOU EM OLhãO… E REgRESSA AO cAMPEOnATO DISTRITAL EM 2012-2013

> iniCiados. Estreia da equipa de Castro Verde no campeonato nacional com “balanço positivo” apesar da despromoção.

para dizer que foi mesmo morrer na praia”, vinca ao “CA” o técnico Fran-cisco Neves.

Ainda assim, este responsável faz um balanço muito positivo da primeira participação de sempre do FC Castrense num campeonato nacional nos escalões de formação,

Iniciados do FC Castrense empataram em Olhão... e desceram de divisão. dr

numa prestação que, reconhece, “superou algumas expectativas” e “não desonrou” o clube.

“A única coisa que foi má foi mesmo a despromoção, porque de resto foi tudo excelente! Havia quem dissesse que fazíamos zero pontos e que andaríamos a sofrer

pub.

goleadas atrás de goleadas, mas – e puxando aqui a brasa à minha sardinha – não vi nenhuma equipa muito superior a nós. E quem em-pata em casa do Vitória de Setúbal e do Olhanense, que são as equipas que devem ir à segunda fase do campeonato, tem de ter valor”, frisa

Francisco Neves, que lamenta ape-nas algumas arbitragens.

“Não estou a dizer que foi a ar-bitragem que nos desceu, mas tam-bém contribuiu um bocadinho”, acrescenta o treinador.

Os iniciados do FC Castrense dizem adeus ao Nacional e à épo-ca no domingo, 5, diante do Esp. Lagos. Mas na mente de todos já está a temporada 2012-2013, em que grande parte dos jogadores vão disputar o campeonato distrital de juvenis com o objectivo de voltar a subir às categorias nacionais.

“Se se conseguir manter estes miúdos, mais os que ficam como juvenis de segundo ano, o FC Cas-trense terá uma equipa fortíssima para o campeonato distrital e vai claramente lutar pela subida”, ga-rante Francisco Neves, que gostaria de manter-se à frente deste grupo de jovens jogadores. “Se ficar é com estes jogadores e nos juvenis. Isso é certinho”, conclui.

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192012.02.03 DESPORTOFUTEBOL E MODALIDADES

O avançado Tiago Targino, natural de Beja, vai jogar no Vit. Setúbal até fi nal da temporada por empréstimo do Vit. Gui-marães. Este é o terceiro empréstimo de Targino, de 25 anos, que já passou pela Turquia (Manisaspor) e Dinamarca (Randers).

> Tiago Targino troca Guimarães por Setúbal

> JUVENIS DO ODEMIRENSE CONTINUAM NO NACIONAL EM 2012-2013

Manutenção com “sabor” a título

Foi sofrer até ao fi m… e fazer a festa! Apesar das quatro derrotas consecutivas na ponta fi nal do campeonato, os juvenis do Odemi-rense garantiram há duas semanas a desejada (e quase utópica) ma-nutenção no nacional da categoria, feito inédito entre as várias equipas do Baixo Alentejo que já passaram pela prova.

“Foi um orgulho muito grande para nós conseguirmos a manuten-ção”, frisa ao “CA” o técnico Nuno Luz, sem problemas em comparar a continuidade no campeonato nacional de juvenis em 2012-2013 a um… título de campeão. “Foi mais complicado manter-nos neste campeonato nacional que sermos campeões distritais”, afi ança sem ironia.

Não escondendo a sensação de “dever cumprido”, Nuno Luz elogia igualmente o empenho e dedica-ção dos seus jovens atletas, que souberam estar à altura de “uma época muito competitiva” e marca-da por “algumas difi culdades”.

“Fizemos realmente uma época fantástica, onde o trabalho de to-dos os envolvidos – especialmente os miúdos, que foram os grandes

> ODEMIRENSE. Equipa de juvenis garantiu feito inédito no futebol distrital ao alcançar a manutenção no Nacional da categoria.

> 3ª DIVISÃO >Série FJORNADA 16Lagoa – Messinense .....................................0-1Esp. Lagos – Quarteirense ...........................0-1Despertar – Pescadores ............................ 0-0Sesimbra – U. Montemor ............................ 2-2Mineiro Aljustrelense – Farense .................. 2-2Redondense – Fabril ................................... 0-2

J V E D M-S P 1 Farense 16 12 4 0 37-11 40 2 Fabril 16 9 1 6 29-21 28 3 Quarteirense 16 9 1 6 22-18 28 4 Esp. Lagos 16 8 3 5 28-19 27 5 U. Montemor 16 7 3 6 18-16 24 6 Sesimbra 16 6 5 5 19-19 23 7 Messinense 16 7 2 7 18-19 23 8 Pescadores 16 6 4 6 18-20 22 9 Aljustrelense 16 6 3 7 23-26 21 10 Lagoa 16 5 3 8 11-18 18 11 Redondense 16 4 1 11 13-25 13 12 Despertar 16 0 4 12 06-34 4

PRÓXIMA JORNADA > 05.02.2012U. Montemor-Mineiro Aljustrelense, Fabril do Barreiro-Esp. Lagos, Quarteirense-Despertar, Pescadores-Sesimbra, Farense-Lagoa e Messinense-Redondense

NOTÍCIOS TODOS OS DIAS EM

CORREIOALENTEJO.COM

> 1ª DIVISÃO >AF BejaJORNADA 16Guadiana – Panóias ......................................0-1Vasco da Gama – FC Castrense ................... 1-3Almodôvar – Odemirense ........................... 0-0FC Serpa – Ferreirense ............................... 1-3FC São Marcos – Desp. Beja ........................1-0Aldenovense – Sp. Cuba ............................. 3-0Milfontes – Rosairense ................................. 2-1

J V E D M-S P 1 FC Castrense 16 13 3 0 39-06 42 2 Milfontes 16 12 1 3 34-14 37 3 Ferreirense 16 9 3 4 30-22 30 4 FC Serpa 16 8 4 4 23-16 27 5 Panóias 16 8 3 5 20-21 27 6 Rosairense 16 7 3 6 21-22 24 7 Aldenovense 16 8 0 8 22-17 24 8 V. Gama 16 7 1 8 34-23 22 9 Odemirense 16 6 2 8 20-23 20 10 Almodôvar 16 5 4 7 26-27 19 11 São Marcos 16 4 3 9 16-38 15 12 Desp. Beja 16 4 3 9 18-23 15 13 Guadiana 16 3 1 12 17-45 10 14 Sp. Cuba 16 2 1 13 15-38 7

PRÓXIMA JORNADA > 12.02.2012Sp. Cuba-Guadiana, Panóias-Vasco da Gama, FC Castrense-Milfontes, Rosairense-Almodôvar, Odemirense-FC Serpa, Ferreirense-FC São Marcos e Desp. Beja-Aldenovense

> 2ª DIVISÃO >AF BejaJORNADA 14Alvorada – Amarelejense .............................1-0Messejanense – Bairro da Conceição ...........1-1Vale de Vargo– Ourique ............................... 1-2Sanluizense – Renascente ........................... 2-4Barrancos – Piense..................................... 2-4Cabeça Gorda – Negrilhos ........................... 4-1DESCANSOU: Sabóia

J V E D M-S P 1 C. Gorda 13 9 3 1 24-08 30 2 Piense 13 9 1 3 36-12 28 3 Amarelejense 13 7 3 3 27-11 24 4 B.ª Conceição 13 6 6 1 29-15 24 5 Renascente 13 7 2 4 24-21 23 6 Sabóia 12 7 1 4 18-10 22 7 Ourique 13 5 3 5 18-26 18 8 Messejanense 13 5 2 6 16-20 17 9 Alvorada 13 4 2 7 12-24 14 10 Vale de Vargo 13 4 2 7 11-16 14 11 Sanluizense 13 4 1 8 12-24 13 12 Barrancos 13 1 3 9 16-37 6 13 Negrilhos 13 1 1 11 16-35 4

PRÓXIMA JORNADA > 11.02.2012Amarelejense-Messejanense, Bairro da Conceição-Vale de Vargo, Ourique-Sanluizense, Renascente-Barrancos, Piense-Cabeça Gorda e Negrilhos-Sabóia DESCANSA: Alvorada

obreiros desta conquista – foi re-almente muito bom”, assevera o técnico, que elege a crença dos jogadores em si próprios como a maior virtude da equipa.

“Logo a partir da primeira jor-nada, em que fomos empatar à casa do Estoril-Praia, começámos a acreditar que era possível fazer mais do que era normal as equipas do nosso distrito fazerem. E o trun-fo foi os jogadores aperceberem-se disso e acreditarem neles próprios”, nota Nuno Luz, que assinala ainda o facto da manutenção ser “mais um prémio” para o trabalho que o Odemirense tem vindo a realizar nos últimos anos junto dos escalões de formação.

Esta equipa do Odemirense entrou para a história, depois de garantir a manutenção no campeonato nacional de juvenis. DR

Ferreirense queixa-se de racismo

> FUTEBOL

O racismo e a xenofobia che-garam ao futebol do distrito de Beja! Quem o afi rma é o treina-dor do Ferreirense, que se queixa do facto dos seus jogadores te-rem sido alvo de alegados insul-tos racistas no passado domingo, 29 de Janeiro, durante a partida que opôs a turma de Ferreira do Alentejo ao FC Serpa. “Nunca vi nada assim. Os meus jogado-res foram vítimas de xenofobia e racismo por parte do público, de adversários e até do árbitro” Filipe Aurélio, diz Carlos Neves, que lamenta ainda uma alegada invasão de campo por parte dos adeptos da casa. “Invadiram o campo quando o nosso jogador estava a sair depois de ter sido expulso e agrediram jogadores nossos”, afi ança. O técnico espe-ra agora que a direcção do em-blema leonino “tome medidas”, sublinhando que “este tipo de comportamentos não é normal”. Recorde-se que a partida FC Serpa-Ferreirense, a contar para a 16ª jornada do campeonato distrital da 1ª divisão, terminou com uma vitória da equipa de Ferreira do Alentejo (3-1) e fi cou marcado pela expulsão de qua-tro atletas ferreirenses.

Oitavosda Taça do Distrito

> FUTEBOL

A visita do Ferreirense ao terreno do Vasco da Gama da Vidigueira e o embate entre o Panóias e o Milfontes são o principal destaque da segunda eliminatória da Taça do Distrito de Beja, que se realiza este fi m-de-semana. Os oitavos-de-fi nal da prova arrancam no sábado, 4, com o “clássico” Cabeça Gor-da-FC Castrense, partida que coloca frente-a-frente os líde-res dos campeonatos da 2ª e da 1ª divisão distrital, respectiva-mente. Domingo, 5, a partir das 15h00, realizam-se as restantes sete partidas da eliminatória: FC Serpa-Messejanense, Panóias-Milfontes, Rosairense-Amare-lejense, Odemirense-Sp. Cuba, Aldenovense-Sabóia, Vasco da Gama-Ferreirense e Bairro da Conceição-Almodôvar.

TAREFA DIFÍCILApesar da festa no fi nal, nem tudo foram “rosas” para os juvenis do Odemirense ao longo de uma tem-porada que arrancou no pico do Verão e que conheceu nos meses de Dezembro e Janeiro a sua fase mais complicada. E as quatro der-rotas nas últimas quatro jornadas do campeonato quase deitaram tudo a perder!

“A parte fi nal foi a mais com-plicada, porque nos últimos qua-tros jogos jogámos com três das equipas que andavam a lutar pela passagem à segunda fase, além de estarmos um bocado limitados em termos de jogadores devido a algumas lesões. Por exemplo, na altura do Natal fi zemos cinco jogos em 18 dias. E havia até atletas que, simplesmente, faziam tratamento durante a semana para depois po-derem dar o seu contributo nos jo-gos. Isso ainda nos difi cultou mais a nossa tarefa”, recorda Nuno Luz.

Garantida a manutenção, a hora é de celebrar entre as hostes odemi-renses… e de começar a preparar a temporada de 2012-2013.

“Do actual plantel vão sair 10 jogadores e continuar 12, dos quais cinco já eram habituais titulares. Por isso, existe uma espinha dorsal já bem defi nida. Há miúdos que sobem dos iniciados e vamos ten-tar fazer uma equipa competitiva”, adianta o técnico, que diz ainda não saber se vai, ou não, continuar no cargo.”

NUNO LUZTreinador do Odemirense (juvenis)

Fizemos realmente uma época fantástica, onde o trabalho de todos os en-volvidos – especialmente os miúdos – foi realmente muito bom.

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“Correio Alentejo” nº 295 : Única publicação :: 03.FEV.2012

LÍGIA FERNANDES GUEDES | NOTÁRIA EM SUBSTITUIÇÃO

Cartório Notarial de GrândolaCertifico, narrativamente, para fins de publicação que por escritura lavrada em vinte e seis de Janeiro de dois mil e doze, no livro de notas para escrituras diversas deste Cartório Notarial número Dois-B, de fo-lhas 137 a folhas 139, ANTÓNIO MANUEL RAMOS GONÇALVES LOPES, NIF 100 612 091, natural da freguesia de Sabóia, concelho de Odemira e esposa MARIA IDALINA BLANCO DA SILVA LOURENÇO LOPES, NIF 134 965 434, natural da freguesia de S. Salvador, concelho de Odemira, casados no regime da comunhão de adquiridos, residentes na Avenida Teófilo Trindade, número 6, 1º, em Odemira, declaram que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores de doze quarenta avos indivisos do prédio urbano composto por casas de rés do chão e 1º andar, com 3 compartimentos para habitação e um para cavalariça, com a área coberta de quarenta e dois virgula setenta e oito metros quadrados, sito na Rua Coronel Galhardo, freguesia de Santa Maria, conce-lho de Odemira, descrito na Conservatória do Registo Predial de Odemira sob o número quarenta e cinco e inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5, com o valor patrimonial tributário de € 4.959,70 e atribuído de mil quatrocentos e oitenta e sete euros e noventa e um cêntimos.Que, o identificado prédio encontra-se inscrito defini-tivamente a favor de Maria Rosa Guerreiro, viúva, já falecida, pela Apresentação 2 de 1945/04/21 e a favor de António Manuel Ramos Gonçalves Lopes e esposa Maria Idalina Blanco da Silva Lourenço Lopes (ora jus-tificantes), na proporção de um oitavo pela Apresenta-ção 6 de 1996/08/02, de um oitavo pela Apresentação 7 de 1996/08/02 e de dezoito quarenta avos pela Apre-sentação 1 de 1996/10/08.Que, os justificantes são portanto face à realidade ta-bular titulares inscritos de vinte e oito quarenta avos indivisos do referido prédio.Que, por óbito da referida Maria Rosa Guerreiro, a quota indivisa de doze quarenta avos do identificado prédio foi adjudicada a Georgina Guerreiro Ramos e marido Manuel Afonso Ramos, casados no regime da comunhão geral, ambos já falecidos, por partilha verbal a que procederam com os demais herdeiros efectuada no ano de mil novecentos e quarenta e oito em data que não podem precisar e nunca reduzida

no competente título formal e que por óbito da men-cionada Georgina Guerreiro Ramos, a referida quota indivisa de doze quarenta avos foi adjudicada à sua única filha Matilde Guerreiro Ramos Lopes, casada no regime da comunhão geral com Jorge Gonçalves Pedro Lopes, ambos já falecidos, por partilha verbal a que procedeu com o seu pai Manuel Afonso Ramos, efectuada no ano de mil novecentos e oitenta e três e nunca reduzida no competente título formal.Que, no ano de mil novecentos e oitenta e quatro, os mencionados Matilde Guerreiro Ramos Lopes e mari-do Jorge Gonçalves Pedro Lopes, doaram verbalmen-te aos justificantes, a quota indivisa de doze quarenta avos.Que desde a data da referida doação verbal, os jus-tificantes, sempre estiveram na posse e fruição da referida quota parte e que ininterruptamente se tem mantido, administrando, benfeitorizando, usufruindo e comportando-se relativamente a ele como se de verdadeiros donos se tratassem, agindo sempre por forma correspondente ao exercício pleno do direito de propriedade em nome e interesse próprio, de boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, contínua, pública, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição, embargo, ou estorvo de quem quer que seja.Após várias diligências não lograram os justificantes até este momento regularizar com os demais interes-sados a dita quota indivisa pelo que não têm título para a dedução de novo trato sucessivo e que atendendo às enunciadas características de tal posse, que dura há mais de vinte anos, facultou-lhes a aquisição por usucapião.Está conforme o original, declarando-se, que na par-te omitida nada há que amplie, restrinja, modifique ou condicione a parte extratada.Cartório Notarial de Grândola, sito à Rua D. Nuno Ál-vares Pereira, número 113, rés do chão, direito A, aos 26 de Janeiro de 20112.

A Notária,(em substituição nos termos do artigo 48º do Estatuto do Notariado)(assinatura ilegível)(Lígia Andrea Valadares Fernandes Guedes)

21opinião>análise

A respostA dA Ue à criseN estes tempos difíceis, a União Europeia

(UE) tem feito progressos importantes para responder aos desafios colocados pela crise. A Europa está a tomar as medidas pos-síveis, num consenso a 27, para garantir a es-tabilidade financeira. Mas esta é apenas uma das vertentes da estratégia da resposta da UE. A outra passará obrigatoriamente pela criação de emprego e por um crescimen-to económico sustentável. Não tenhamos ilusões. A resposta à crise será, uma batalha longa. Como tem referido o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Bar-roso, será uma maratona e não um sprint.

A Zona Euro adoptou medidas decisivas para responder à crise. São medidas que vi-sam a consolidação fiscal, reformas es-truturais, respostas às fragilidades do sector bancário, reforço dos mecanismos financei-ros e da governança económica.

As decisões da UE e a acção do Banco Central Europeu são fundamentais para restabelecer a con-fiança e aliviar as tensões nos merca-dos. Neste contexto, é fundamental implementar as decisões do Conselho Europeu de Dezembro. O Tratado Fiscal Europeu irá impor regras orçamentais mais duras e reconquistar a confiança na Zona Euro e será assinado no início de Mar-ço. Por outro lado, o mecanismo de Estabili-dade Financeira deverá entrar em vigor em Julho de 2012, um ano antes do previsto. Re-corde-se ainda que a Europa está a trabalhar com os parceiros internacionais de forma a aumentar os recursos do Fundo Monetário Internacional. Será importante realçar que os Estados membros já contribuíram com 150 mil milhões de euros.

Mas a Europa também não pode deixar de concentrar a sua atenção no crescimento e criação de emprego e no combate ao de-semprego. A União Europeia tem uma agen-da ambiciosa para o crescimento, na linha do que está definido na estratégia Europa 2020.

É fundamental desenvolver um ambien-te favorável, onde as PME possam nascer e crescer. Estas empresas constituem o motor para a criação de emprego. De acordo com um estudo recente da Comissão Europeia, 85

> opinião

LUÍS SÁPESSOAChefe da Representação da Comissão Europeia em Portugal (interino)

A Comissão Europeia espera que Portugal saiba aproveitar as potencialidades proporcio-nadas por esta reprogramação de forma a potenciar o seu crescimento económico e o seu nível de emprego.

% do total líquido de novos postos de traba-lho na EU, entre 2002 e 2010, foram criados por PME. Mas para que isto possa continuar, há que evitar que as empresas tenham difi-culdades no acesso ao crédito. É por isso que as medidas do Banco Central Europeu para conceder empréstimos a longo prazo aos bancos serão essenciais. O mercado único surge assim como essencial para o cresci-mento económico da Europa. O seu poten-cial de 500 milhões de consumidores deve, por isso, ser usado em todos os sectores

O Conselho Europeu de 30 de Janeiro vai dar mais um passo importante. Os chefes de Estado ou de governo dos 26 países deverão dar luz verde ao projecto do novo tratado europeu. O projecto institui um pacto orça-mental e estipula que a regra de ouro – que impõe orçamentos de Estado em equilíbrio – deverá ser consagrada em legislação de carácter vinculativo e permanente, de prefe-rência constitucional

A actual crise económica não será ultra-passada apenas com a estratégia lançada pelas instituições comunitárias. Há neces-sidade de uma estratégia mais alargada que tenha em conta uma resposta credível dos Estados membros.

Com cerca de cinco milhões de jovens no desemprego na União Europeia, a Comis-são Europeia quer uma acção imediata por parte dos países. Para já, a Comissão lançou a iniciativa “Youth Opportunities” que irá oferecer perspectivas para competências,

formação e experiên-cias de trabalho. Mas os Estados membros também terão que se mobilizar. Refor-mas estruturais, mais competitividade e uma boa aplicação de fundos comunitá-rios ainda não gastos são elementos chave para potenciar o cres-cimento económico dos países.

Portugal recebeu desde 1989 mais de

42 mil milhões de euros em fundos estrutu-rais. No final do ano passado pediu a repro-gramação técnica do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para ajustar os programas em curso. O resultado consegui-do conduziu a um maior nível de reembolso e uma diminuição do co-financiamento pú-blico nacional. Os programas que já estavam a beneficiar da taxa máxima (85%) passam a beneficiar de uma taxa de 95 por cento de co-financiamento comunitário sobre o valor global (incluindo o IVA). Ou seja, a compar-ticipação nacional reduz-se a uns meros 5%. A reprogramação aliada a novas taxas de financiamento de projectos já aprovados le-vou ao pagamento de retroactivos. Portugal acabou de receber cerca de 600 milhões de euros adicionais de fundos comunitários. Uma segunda reprogramação mais estraté-gica está agendada para 2012.

A Comissão Europeia espera que o país saiba aproveitar as potencialidades propor-cionadas por esta reprogramação de forma a potenciar o seu crescimento económico e o seu nível de emprego.

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22 2012.02.03opinião>palavras

“> Editorial

>palavras

MUDE-SE A LEID urante o mês de Dezembro, cerca de 15 mil pensionistas receberam cartas

da Segurança Social onde foram informados que iriam sofrer um corte no valor da pensão. Corte esse que, em alguns casos, chega a metade do que recebiam até àquela data.

A medida teve efeitos a partir de 1 de Janeiro e não se pense que estamos a falar de chorudas reformas, como algumas que foram muito faladas nas últi-mas semanas. Nada disso! Aquilo que estamos a falar é de muitos pensionistas que ganhavam à volta de 500 euros e, com este corte, perdem cerca de 25 por cento do valor. Ou seja, um pensionista que ganhava 500 euros/mês, somando reforma e complemento, passou a receber cerca de 375 euros/mês.

Com aquele ar cândido, próprio de quem foi tomar posse numa Vespa e le-vou a campanha eleitoral a dizer que era preciso dar mais a quem mais precisa, o nosso ministro da Segurança Social limitou-se a explicar que apenas está a aplicar a lei aprovada pelo anterior Governo. Ou seja, mesmo que a lei seja muito má e injusta, o ministro do partido que apregoou que teria especial atenção com os reformados e idosos, acha agora que não pode fazer nada.

É certo que as contas públicas andam pelas ruas da amargura e é necessário fazer um esfor-ço gigantesco para não desiludir as agências de rating, mas convenhamos que cortar 25% em pensões de reforma que na maioria dos casos não passam dos 500 euros é uma atitude muito pouco própria de um país decente.

Que se corte tal percentagem a quem tem pensões de três ou quatro mil euros, até podia ser aceitável, porque estamos a falar de pessoas com um percurso remuneratório que lhe dá garantias nesta altura da vida. Agora, fazê-lo, como fez este Gover-no, a pensionistas com 450 ou 500 euros de reforma, é uma injustiça impossí-vel de aceitar e com a qual ninguém deveria ser cúmplice.

A lei está errada? Mude a lei, senhor ministro.

Mesmo que a lei seja muito má e injusta, o ministro do partido que apregoou que teria especial atenção com os reformados e idosos, acha agora que não pode fazer nada.

JORGE COELHO> dinheirovivo.pt 01.02.2012

“Quem De Direito Deve olhar para este seCtor, Que poDe provoCar uma verDaDeira tragéDia soCial. Não teNho DÚviDas Que milhares De tra-balhaDores serão DespeDiDos Nos próximos meses.”

HENRIQUE RAPOSO> “expresso online 31.01.2012

“a Cgtp/pCp, Que se julga progressista, é a maior ColeCção De reaCioNários De portugal. estão paraDos algures Nos aNos 80 e reCusam QualQuer muDaNça Nesse ‘status Quo’.”

Redacção, administração e publicidadeRua Dr. Diogo Castro e Brito, 6 – 7800-498 BejaTel. 284 329 400 | 284 329 401 Fax 284 329 402 e-mail: [email protected]

Propriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imagem LdaNIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06. Registo ICS: 124.893. Tiragem semanal: 3.500 exemplares

Jornal regional semanário editado em BejaDirector: António José Brito Editor: Carlos Pinto. Redacção: Luís Lourenço, Manuela Pina, José Tomé Máximo (fotografia). Paginação: Pedro Moreira. Infografia: I+G - www.imaisg.com . Secretariado: Ruben Figueira RamosColaboradores Permanentes: Napoleão Mira e Vítor Besugo. Colunistas: Alberto Matos, Ana Ademar, An-tónio Sebastião, Jorge Pulido Valente, José Filipe Murteira, Luís Dargent, Margarida Janeiro, Mário Simões, Miguel Madeira, Paulo Arsénio, Teresa Chaves e Vítor Encarnação.Projecto Gráfico: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: Conceição Carvalho [ 934 820 822 ] [email protected]ão: Imprejornal. Distribuição: Jota CBSISSN 1647-1334

JOÃO CÉSAR DAS NEVES> “Diário de Notícias” 31.01.2012

“portugal aNDa há muito a rebo-Que Das posições extremistas Do bloCo De esQuerDa. em pouCos aNos a legislação saltou De uma atituDe eQuilibraDa No QuaDro muNDial para soluções raDiCais Na poNta Do espeCtro.”

> ponto cardEal

refereNDo O pOvO é quem mais Ordena!

ogoverno impôs às assembleias munici-pais o prazo de 31 de Janeiro para estas se

pronunciarem sobre o “Documento Verde” da reforma administrativa, em particular sobre a extinção de freguesias do seu concelho. E, como a esmagadora maioria tem recusado seguir a cartilha governamental, o secretário de Estado da Administração Local, Paulo Júlio, na senda de Miguel Relvas, ameaça: “Se os órgãos locais de-cidirem não fazer nada, a redução será [feita] por imposição”.

Em primeiro lugar, é ilegítimo e inconstitu-cional um processo de “consulta” em que as assembleias municipais são intimadas a assu-mirem a decisão de extinguir freguesias do seu concelho. Trata-se de uma grosseira violação da autonomia local, em particular das fregue-sias e dos seus órgãos que são, por agora, o alvo principal da fúria exterminadora do Governo e da “troika”.

Hoje, as transferências directas do Orça-mento de Estado para as 4.259 freguesias repre-sentam menos de 0,1% da despesa. Aumentar significativamente este valor seria o início de qualquer reforma séria. A proposta do Gover-no não faz sentido em termos económicos ou territoriais, reduzindo a extinção de freguesias a dois critérios cegos: o número de habitantes e a distância à sede do município.

Ora as freguesias são muito mais do que isso, pela proximidade com as populações e pelo seu papel de representação política, em particular nas áreas do interior. Depois do en-

ALBERTO MATOSdirigente do BE

cerramento da escola, do posto médico, dos correios, da farmácia e da GNR, a Junta de Freguesia é o último elemento simbólico da presença do Estado democrático – simbólico e também material pois, em muitos casos, fun-ciona como o balcão único de serviços públi-cos, nomeadamente na área social.

É admissível que algumas freguesias, no-meadamente em centros urbanos com uma identidade partilhada, entendam vantajoso um processo de agregação. E se houver vanta-gens reais, não será difícil convencer os eleito-res da sua bondade. Mas só a vontade popular, expressa directamente através de referendo, poderá legitimar tal decisão. Nenhum órgão de poder tem legitimidade para a impor, até por-que ninguém propôs ao eleitorado a extinção da sua freguesia ou concelho. Assim, mal se inicie o processo legislativo da reforma admi-nistrativa, o Bloco de Esquerda apresentará no Parlamento um projecto que obrigue à realiza-ção de um referendo local.

Nenhum critério tecnocrático pode sobre-por-se à Democracia Local. A extinção, fu-são ou agregação de freguesias ou municípios, além do parecer positivo do respectivo órgão deliberativo – Assembleia de Freguesia ou Mu-nicipal – terá sempre de ser confirmada (ou

não) por referendo local vinculativo, segundo o princípio: O POVO É QUEM MAIS ORDENA!

No concreto e relativamente ao distrito de Beja, rejeitamos a extinção de freguesias, em particular nas áreas rurais. Mas deixemos que seja o povo a decidir.

Qualquer processo coerente e sério de refor-ma administrativa terá de começar pela regio-nalização. Mas o Governo da “troika” optou pelo ataque à democracia local: as novas leis eleito-rais do “Documento Verde” indiciam a distorção da proporcionalidade, o reforço do bipartidaris-mo e do centralismo. Brevemente, o BE apre-sentará propostas legislativas que aprofundem a democracia local, nas vertentes representativa e participativa.

Nota histórica: em 1868, na sequência de um brutal agravamento de impostos e da reforma do mapa das freguesias e dos concelhos, eclo-diu no Porto a célebre revolta “A Janeirinha”, que conduziu à queda do Governo, em 4 de Janeiro.

Qualquer processo coerente e sério de reforma administrativa terá de começar pela regionalização.

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232012.02.03 opinião>análise

ESFORÇO E MORAL

N o Natal passado a Câmara Municipal de Almodôvar to-mou uma medida relativamente aos seus trabalhadores,

que me pareceu de grande bom-senso na aplicação dos recur-sos financeiros municipais, simultaneamente demonstrando uma preocupação de equidade social e também de preocu-pação para com o sector económico do comércio tradicional, que depois teve efeitos, praticamente, em todo o tecido em-presarial local.

Esta medida, previamente discutida com os trabalhadores, teve a ver com a não realização do tradicional jantar de Na-tal e a oferta da habitual prenda aos trabalhadores, havendo uma oferta de um cheque-brinde a todos quantos trabalham para a Câmara Municipal, no valor de 100 euros, dividido em quatro fracções de vinte cinco euros cada uma a serem total-mente gastos no comércio tradicional local.

Assim aconteceu com grande acolhimento de todos os in-tervenientes e revelou-se num inegável êxito.

Esteve na sua base a ten-tativa de dar resposta a vários problemas que sentimos exis-tirem na nossa comunidade e, naturalmente, no país.

Não podemos dar resposta ao país mas podemos fazê-lo, ainda que de forma parcial, em termos locais. E foi isso que fizemos:

– Primeiro, procurámos amenizar os efeitos do im-posto extraordinário que uma parte substancial dos funcio-nários teve de pagar relativa-mente ao subsídio de Natal;

– Segundo, introduzir uma nova medida de equidade so-cial, pois os trabalhadores que não foram afectados pelo pa-gamento desse imposto extra-ordinário têm salários muito baixos e, como é do conheci-mento geral, também têm as suas posições remuneratórias congeladas, o que significa continuar com esses salários não se sabe até quando.

– Terceiro, ajudar o comér-cio local, através da injecção destas verbas, o que contri-buiu para aumentar as suas vendas e, naturalmente, ali-viar as grandes dificuldades que atravessa, não só pela crise que estamos a atravessar mas, também, pela concorrência fortíssima das grandes superfícies comerciais.

Em termos de teoria económica, os cerca de vinte mil euros disponibilizados para o efeito, e que foram obrigato-riamente gastos na economia local, acabaram por, de forma indutiva, ter um efeito multiplicador no volume de negócios de Almodôvar.

Tomámos esta decisão, que simultaneamente revela uma capacidade de definir prioridades e também uma capacidade

> linhas direitas

ANTÓNIO SEBASTIÃOpresidente da Câmara de Almodôvar

A VERDADEOs direitos das crianças, os direitos das mulheres, os direitos das minorias. Os meus direitos, os teus direitos, os nossos direitos, os direitos de todos. O direito ao bom nome, o direito à livre expressão, os direitos de autor. O direito de ter direitos.O estojo onde me sinto confortável, o teu ninho de comodidade.Estás à beira da estrada e eu vou.Anoitece. A vida é lenta, lenta.Páro a teu lado, mas não deves ter receio:Sei o que há dentro de um homem que se senta.

Quem amaste não veio e já nem sabesSe há o lugar aonde ias no teu passo.E eu cheguei talvez para que possasEncostar no meu ombro o teu cansaço.

Mas não posso mentir. Na minha vozNão se esconde o desejo de enganar:Não há lugar algum… Só podes ir.Antes da morte não há nenhum lugar.

Eu sou o cavaleiro e nunca minto.Venho de longe, vi o mundo inteiroE nada vi além deste caminho.O que te digo é exacto e verdadeiro:

Nenhuma casa será a tua casa…Nas tuas mãos as rédeas e mais nada.Mas eu cheguei talvez para dizer-teQue é também muito belo andar na estrada.

> sUl sUaVe

PAULO GERALDOprofessor

financeira para o fazer. Neste ano de 2012, tão difícil, quere-mos construir uma almofada que pode amenizar os impactos dolorosos na vida dos nossos munícipes.

Como o iremos fazer, ficará para uma próxima crónica.Mas o que pretendo com este relato da medida extraordi-

nária que adoptámos no passado mês de Dezembro é cha-mar a atenção para a premência das políticas nacionais terem uma vertente de grande equidade social, de preocupação para com os mais desfavorecidos e que possam gerar energias positivas para o crescimento da nossa economia.

Sempre tenho defendido nas minhas crónicas as medidas de austeridade para cumprimento do memorando de ajuda externa que Portugal assinou, designadamente a redução do défice e o equilíbrio das contas públicas. Também tenho sem-pre defendido que os sacrifícios têm de ser equilibrados, pro-porcionais e que os que mais têm devem dar o exemplo. Não pode haver facilidades na aplicação dessas medidas.

Na minha opinião, recentemente houve uma série de fra-gilidades, não comprometedoras do êxito do caminho que temos de percorrer, mas que devem merecer a necessária atenção e reconhecimento dos erros e a sua correcção futura da parte dos nossos governantes e de instituições que desem-penham um papel fundamental na vida económica e social do país.

Refiro-me, concretamente, às nomeações para o conselho de supervisão da EDP. Sabemos que a EDP, neste momento, é praticamente uma empresa privada, pois o Estado apenas detém uma parte mínima do seu capital social, e que, portan-

to, os membros do conselho são nomeados pelos accionistas, o que significa que o Governo nem deveria ter sido ouvido sobre essa matéria. Aliás, essa é também a versão oficial, mas é evidente que ninguém acre-dita e tratando-se das pessoas que vieram a lume, ainda me-nos. Assim, a bem da paz social e da credibilidade do Governo, penso que tudo isto deveria ter acontecido de forma distinta. Não está em causa a compe-tência dos nomeados, mas antes os superiores interesses do país, os quais devem estar em primeiro lugar em todos os momentos.

Ainda nesta matéria, é pre-ciso não esquecer os salários milionários, quer do anterior conselho, quer do recém-em-possado.

O mesmo se passou com os administradores da holding do Estado, Águas de Portugal. Neste caso, os motivos do meu reparo são outros, mas o efeito na opinião pública foi o mes-mo.

Também o caso peculiar dos trabalhadores do Banco de Portugal, que a coberto do seu estatuto especial, podem ficar de fora dos cortes nos subsí-dios de férias e Natal. Esta situ-

ação é tão mais grave quando falamos dos trabalhadores da instituição reguladora do sistema monetário português e que tem lançado sucessivos alertas ao executivo sobre a necessi-dade de cumprir metas de redução de despesa.

Em suma, em momentos de crise como a que vivemos e que não se avizinha passageiro, é de extrema importância que o poder político aplique medidas justas e equilibradas e, sobretudo que sejam claras e transparentes.

Só assim os cidadãos estarão dispostos a aceitarem os sa-crifícios e a contribuírem para o relançamento de Portugal.

Em momentos de crise como a que vivemos e que não se avizinha passageira, é de extre-ma importância que o poder político aplique medidas justas e equilibradas e, sobretudo que sejam claras e transparentes. Só assim os cidadãos estarão dispostos a aceitarem os sa-crifícios e a contribuírem para o relançamento de Portugal.

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> AUTARQUIA MANIFESTOU DISPONIBILIDADE JUNTO DO GOVERNO

Câmara de Ferreira integragrupo de trabalho do aeroporto

O Município de Ferreira do Alen-tejo anunciou ter solicitado ao Go-verno a sua inclusão no grupo de trabalho que irá definir soluções para o desenvolvimento do aero-porto de Beja, dada a importância da infra-estrutura para o concelho.O presidente da Câmara, Aníbal Reis Costa, explica, num comunica-do enviado ao “CA”, que enviou um

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sexta. 2012.02.03

Céu geralmente limpo. Vento moderado. Descida das temperaturas. Neblina ou nevoeiro matinal.

TEMPO > previsão para sexta

ÚLTIMAS24

AUTARQUIASCÂMARA DE MÉRTOLA MANTÉMAPOIOS AOS MAIS DESFAVORECIDOS

A Câmara Municipal de Mértola anunciou esta semana que “continua a definir como uma das suas prioridades o apoio aos munícipes mais desfavorecidos”. Neste sentido, e apesar de re-gistar uma diminuição do orçamento para este ano, a autarquia não vai fazer cortes nos apoios sociais, nomeadamente para quem é beneficiário do cartão social. Refira-se que, em 2011, a Câmara de Mértola “apoiou 863 munícipes com um montante que ultrapassou os 83 mil euros”.Neste enquadramento, tal como sucedeu em 2011, os porta-dores daquele cartão “continuam a usufruir de uma comparti-cipação em 15% do valor da aquisição de fraldas descartáveis

para adulto, mediante apresentação do recibo em seu nome”. O Município esclarece ainda que, na área oftalmológica, os apoios são de 20% do valor da consulta e 10% do valor do equipa-mento pago pelos utentes”. Os novos benefícios incluem ainda comparticipações bianuais de 15% na aquisição de próteses auditivas ou dentárias.

> E AINDA...

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ONDABEJA | TEL. 284 320 625 | rUA zEcA AfOsO | BEJA | ONDABEJA@NET. NOvis.pT

ofício a solicitar a inclusão da au-tarquia ao secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro.

O autarca recorda que o desafio relativo à criação de um grupo de trabalho para definir “soluções de consenso” para o desenvolvimen-to do aeroporto de Beja foi lançado pelo próprio secretário de Estado, numa reunião a 19 de Dezembro.

Assim, tendo em conta a “influ-ência directa do empreendimento do aeroporto no território muni-cipal de Ferreira do Alentejo” e a “vontade demonstrada pelo Mu-nicípio na afirmação estratégica deste pilar de desenvolvimento da região”, a Câmara solicita a sua in-clusão no grupo de trabalho.

Contudo, até ao momento, este grupo de trabalho ainda não foi criado, tendo inclusive a Associa-ção de Municípios do Baixo Alen-tejo e Alentejo Litoral (Ambaal) exigido ao Governo, no passado dia 11 de Janeiro, que avançasse com a constituição do mesmo. “É preciso urgência na criação do grupo de trabalho para que possa começar a estudar o projecto do Aeroporto de Beja e apresentar as suas pro-postas”, disse então à Agência Lusa o presidente da Ambaal, José Maria Pós-de-Mina.

No comunicado, o Município de Ferreira do Alentejo enumera as principais acções que desenvolveu desde 2009 relacionadas com o ae-

roporto, com destaque para o pri-meiro voo internacional a partir da infra-estrutura, a 13 de Abril do ano passado, com destino a Cabo Verde.

A realização de várias reuniões, com a embaixada de Cabo Verde em Portugal, com a delegação no mesmo país da AICEP Portugal Global e outras empresas e com operadores turísticos, foram outros dos passos desenvolvidos pela au-tarquia.

“Ferreira do Alentejo tem de-senvolvido actividade de relevo na promoção de pequenas iniciativas que, conjuntamente, contribuirão para solidificar o futuro cluster ae-ronáutico regional”, acrescenta a Câmara.

> POLÍTICA. Autarquia liderada por Aníbal Reis Costa informou o Gover-no que pretende integrar grupo de trabalho que vai ser criado.

Aníbal Reis Costa. DR