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2010.07.09 • semanário regional FUNDADO EM 2006. DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 5 // N: 217 0,70 IVA INCLUÍDO www.correioalentejo.com FILME DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA RODADO NA VILA DE ENTRADAS TELEVISÃO>p03 PUB ARTE PÚBLICA > “FÁBULAS FABULOSAS” CONTADAS NO TEATRO PAX JULIA >p10 FERREIRA APOSTA EM POLÍTICA SOCIAL MUITO ACTIVA AUTARQUIAS >p05 Almodôvar quer criar matadouro NEGÓCIO > Projecto foi apre- sentado e discutido na FACAL e pretende ser alternativa ao encerramento do matadouro de Loulé. >p06 > ARBITRAGEM > p19 PUB José Soeiro explica demissão ALQUEVA chega ao Roxo POLÍTICA > Filha de João Rocha foi a única a ter nota positiva num concurso para engenheiro civil da Câmara de Serpa. Autarca diz que não se meteu nem se mete no assunto. >POLÉMICA EM SERPA A Câmara, o presidente, a filha e o emprego dela JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

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2010.07.09 • semanário regionalFUNDADO EM 2006. DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 5 // N: 217

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FILME DO CENTENÁRIODA REPÚBLICA RODADONA VILA DE ENTRADAS

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ARTE PÚBLICA > “FÁBULAS FABULOSAS” CONTADAS NO TEATRO PAX JULIA >p10

FERREIRA APOSTAEM POLÍTICA SOCIALMUITO ACTIVA

AUTARQUIAS >p05

Almodôvarquer criarmatadouroNEGÓCIO > Projecto foi apre-sentado e discutido na FACAL e pretende ser alternativa ao encerramento do matadouro de Loulé. >p06

> ARBITRAGEM > p19

PUB

José Soeiro explica demissão

ALQUEVAchega ao Roxo

POLÍTICA > Filha de João Rocha foi a única a ter nota positiva num concurso para engenheiro civil da Câmara de Serpa. Autarca diz que não se meteu nem se mete no assunto.

>POLÉMICA EM SERPA

A Câmara, o presidente,a filha e o emprego dela

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céu limpo

céu nublado

abertasaguaceiros

céu muitonublado

muito nubladocom abertas

chuva

trovoadas

nevoeiro

geada

vento fraco

moderado

vento forte

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Moura

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Mértola

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Almôdovar

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Odemira

Aljustrel

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Ourique

BarrancosVidigueira

Alvito

Alcácerdo Sal

Ferreirado Alentejo

Grândola

Santiagodo Cacém

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baixo moderado alto muito alto extremo

Índice de raios ultravioleta (UV)

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>sexta | 09 >sábado | 10 >domingo | 11 >segunda | 12 >terça | 13 >quarta | 14 >quinta | 15

> há 10 anos

09.julho.2000Administração da Somincor anunciou um resulta-do líquido positivo de 350 mil euros no primeiro semestre do ano.

Mina de Neves-Corvo regressa aos lucros Os bons tempos estavam de regresso à Somincor! Depois de algumas dificuldades nos anos anteriores, a administração da empresa concessionária da mina de Neves-Corvo, no concelho de Castro Verde, revelou no Verão de 2000, em comunicado, ter superado todas as expectativas ao conseguir apresentar um re-sultado líquido positivo de cerca de 350 mil euros no primeiro semestre do ano, conseguido à custa das “melhorias do desem-penho global” e ao “moderado” aumento das cotações do co-bre. Os números adiantados, revelava fonte da Somincor, eram contudo penalizados pelo aumento “meramente contabilísti-co” da dívida de longo prazo da empresa, expressa em dólares em virtude da forte valorização registada na altura pela moeda norte-americana. “O lucro líquido deste semestre, excluindo as diferenças cambiais, elevou-se a 1,2 milhões de contos”, acres-centava o comunicado da Somincor, à época presidida por Fer-nando Soares Carneiro, destacando o facto de ter conseguido diminuir os custos de produção.

Cinema no museu de aljustrel Termina no Museu Municipal de Aljustrel, às 22h00, o ciclo de cinema documental com o filme “Ruas da Amargura”.

2 2010.07.09

RaDaR sEManaLO QUE PASSOUO QUE ESTÁ PARA VIRTEMPOAGENDA

sETEDIAS> anTETíTuLo

>teatro >p10>autarquias >p04

arte PÚBliCa estreia noVa PeÇa “Fábulas Fabulosas”, a partir de uma obra de Millôr Fernandes, é o título da nova peça da companhia de teatro Arte Pública, de Beja.

PolÉmiCa na CÂmara de serPa uma Câmara, um presidente, a sua filha e o emprego desta – eis o enredo da actual polémica na autarquia de Serpa!

Fim-de-semana em redor da mesa A Praça Vasco da Gama, na Vidigueira, recebe até domingo a iniciativa “Fim-de-semana à roda da mesa”.

> agEnDa

> pREvisão Do TEMpo paRa o Baixo aLEnTEjo > há 10 anos

38º/20º

36º/16º

>sexta | CÉU LIMPO

>sábado | CÉU LIMPO

>domingo | CÉU LIMPO

>segunda >terça >quarta >quinta

Céu limpo. Pequena subida da temperatura mínima. Tempo quente e seco. Neblina ou nevoeiro matinal no litoral. Vento fraco ou moderado.

Céu limpo. Pequena subida das temperaturas. Continuação de tempo quente e seco. Neblina ou nevoeiro matinal no litoral. Vento fraco ou moderado.

Céu limpo, aumentando a neblusidade no final do dia. Pequena descida das temperaturas. Neblina ou nevoeiro matinal no litoral. Vento fraco ou moderado. 30º/15º 33º/16º 32º/14º 32º/18º

CaraCol “Faz” a Festa em alCarias Arranca na Aldeia de Alcarias (ourique) a pri-meira edição do Festival do Caracol, integrado nas festas locais.

Colheita de sangue na Cidade de Beja o centro-auto Roady da cidade de Beja promove uma sessão de colheita de sangue nas suas instalações.

alunos esColhidos em odemira Início da selecção dos candidatos aos cursos profissionais de nível III na Escola Profis-sional de odemira.

Barriguinhas à ConVersa em Beja A iniciativa “Conver-sas com Barriguinhas” regressa a Beja, com sessão no Museu D. Diogo de Sousa (18h00).

arte PÚBliCa estreia PeÇa A companhia bejense Arte Pública apresenta no Pax julia a sua nova produção, “Fábulas Fabulosas”.

36º/19º

pub.

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A República... vem de comboio!

CARLOS PINTO texto

Padre Firmino: “Bom dia, Mi-guel... Convidei agora mesmo a sua mãe a participar na nossa procissão... e espero que o Miguel também a acompanhe.”Miguel Zuzarte: “Claro... mas é em honra de algum santo?”Padre Firmino: (irónico) “É do san-to... Comboio!”Miguel Zuzarte: (sorri um pouco trocista) “Ah! Já percebi...”Padre Firmino: (encolhendo os ombros) “Se o povo pede, o que é que faz o padre?”Miguel Zuzarte: (sorri) “Claro...”Padre Firmino: “E já agora... o Mi-guel não sabe de nada sobre o...? (baixinho) É que a mim também se me estão a acabar as hóstias...”Miguel Zuzarte: (tenta esconder a sua falta de paciência) Não... infe-lizmente não sei de nada, senhor padre...”Padre Firmino: “Bom... temos de ter fé... um bom dia para si...”Miguel Zuzarte: “Bom dia...”

Depois de três tentativas debaixo de um sol abrasador, Ivo Canelas (Miguel Zuzarte) e Luís Alberto

> TELEVISÃO. Mini-série “O Segredo de Miguel Zuzarte” será transmitida na RTP no âmbito do cen-tenário da República.

(padre Firmino) tinham finalmen-te o take gravado. Estava assim rodada a primeira das 142 cenas de “O Segredo de Miguel Zuzar-te”, mini-série da HOP Filmes, de Henrique Oliveira, para a RTP que começou a ser gravada esta terça-feira, 6, na vila de Entradas.

Ivo Canelas, Ana Nave e Juana Pereira da Silva constituem o “tri-ângulo amoroso” da história filma-da a partir do livro homónimo de Mário Ventura e que relata as peri-pécias passadas nos primeiros dias de Outubro de 1910, quando um telegrafista monárquico de serviço numa aldeia do Baixo Alentejo (a

> Gravações na vila de entradas arrancaram esta semana

>gravações

ENTRADAS, MALHADINHA E VILA NOVA DA BARONIA As gravações em Entradas vão prolongar-se até dia 27 de Julho. Depois, serão ainda gravadas cenas na Malhadinha Nova (Alber-noa) e junto à estação ferroviária de Vila Nova da Baronia.

“usar habitantes dá muito mais realismo” Qual é o “segredo” de Miguel Zuzarte? [risos] Ora bem, o pressuposto da história é o seguinte: estamos a 4 de Outubro de 1910 e o tio de Miguel, que era telegrafista em São Lou-renço, uma aldeia pequena no Baixo Alentejo, morreu. E ele, um monárquico convicto que vivia em Lisboa e também é telegrafista, é cha-mado para o substituir no telégrafo. Ele chega, instala-se em São Lourenço com a mãe e no dia seguinte [5 de Outubro de 1910, data da imple-mentação da República], no seu primeiro dia de trabalho, a primeira coisa que recebe é a notícia de que foi instaurada a República. Ele fica transtornado com a situação e toma nesse momento a decisão de não contar a ninguém da terra que foi instaurada a República. Ainda

por cima, o comboio não chega nesse dia… E esta é a história dos cinco ou seis dias que se seguem à implementação da República e de todo o clima cada vez mais explosivo numa al-deia perdida no Alentejo, em que as notícias só chegam ou por telégrafo ou por comboio. No início, as pessoas ainda lhe dão o benefício da dúvida, mas é evidente que com o passar dos dias começam a deixar de acreditar nele e… não vou contar agora o final, que é dramático! [risos]

Porquê gravar em Entradas? Quando começámos a fazer a escolha de locais bate-mos o Alentejo todo. E depois de uma primeira triagem, escolhemos sete localidades que vol-

támos a visitar. E das sete, a que gostei mais – porque tinha as características mais próximas de como eu imaginava a aldeia de São Louren-ço – foi Entradas. E assim ficou!

A participação da população local, como figurantes, confere outro “realismo” à produção? Claro que sim! Em todas as cenas que pudermos, vamos utilizar os habitantes de Entradas, pois dá muito mais realismo!

Quando é que a série será transmitida na RTP1? A RTP é que decide. Mas penso que deve passar próximo da data da comemoração da implementação da República, a partir de fi-nais de Setembro.

> entrevista

henrique oliveira53 ANOSPROduTOR e ReALIzA-dOR de “O SegRedO de mIgueL zuzARTe”

tar agora o final, que é dramático!”, revela ao “CA” o realizador e pro-dutor, Henrique Oliveira.

As gravações vão decorrer em Entradas até 27 de Julho, recor-rendo em muitas cenas à popu-lação que se voluntariou para ser figurante. Depois, a equipa de “O Segredo de Miguel Zuzarte” irá filmar na Herdade da Malhadinha Nova (na freguesia de Albernoa) e na estação ferroviária de Vila Nova da Baronia. O resultado final, dois episódios de 50 minutos, será transmitido pela RTP na altura das comemorações do centenário da República.

32010.07.09 seteDIASradar semanal

Interpreta Miguel Zuzarte, um tele-grafista que não aceita a implantação da República em Portugal.

IVO cANElAS

Tem o papel de Elisa, mulher abastada e republicana convicta que se apaixona por Miguel Zuzarte.

ANA NAVE

cabe-lhe fazer de Perpétua, jovem habitante de São lourenço que se deixa encantar pelo telegrafista monárquico.

JuANA P. SIlVAfictícia São Lourenço) decide não revelar à população a implantação da República, que “chegará” atra-sada aquela localidade e só será “anunciada” pelo comboio.

“Esta é a história dos cinco ou seis dias que se seguem à imple-mentação da República e de todo o clima cada vez mais explosivo numa aldeia perdida no Alentejo, em que as notícias só chegam ou por telégrafo ou por comboio. No início, as pessoas ainda lhe dão [a Miguel Zuzarte] o benefício da dúvida, mas é evidente que com o passar dos dias começam a deixar de acreditar nele e… não vou con-

Nem os 40 graus à sombra travaram o início das grava-ções na vila de Entradas. JoSé tomé máxImo

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4 2010.07.09

regiÃO >festas>cultura

DIANA NAS FESTAS DE OURIQUE Em clima de contenção, a Câmara de Ourique anunciou que as Festas de Santa Maria decorrem a 13, 14 e 15 de Agosto. Diana, ex-concorrente do “Ídolos”, tem presença asegurada.

CÂMARA DE ALJUSTREL PREMIADA

O Movimento de Arte Contemporânea distinguiu a Câmara Municipal de Aljustrel com o Prémio MAC`2010 pela sua acção cultural nas Oficinas de Formação e Animação Cultural.

BAiXOALENTEJOA Câmara, o presidente,a filha e o emprego dela

O PS quer avaliar o concurso pú-blico para um cargo de engenheiro civil da Câmara Municipal de Serpa que foi ganho pela filha do presi-dente do Município e cujo júri era presidido por um primo do autarca.Os eleitos do PS na Assembleia Mu-nicipal de Serpa querem “avaliar o processo de selecção”, porque “receberam uma carta de um dos candidatos excluídos” e “há vários elementos que suscitam dúvidas”, explicou o coordenador da banca-da socialista daquele órgão, Paulo Pisco.

Entre os elementos, precisou, consta “a coincidência” de a candi-data escolhida ser Amélia Rocha da Silva, filha do presidente da Câma-ra, João Rocha. Por outro lado, o júri do concurso era presidido por “um primo do autarca e da selecciona-da”, Carlos Rocha, disse Paulo Pisco, frisando tratar-se de “um grau de parentesco tipificado na lei e que inviabiliza o concurso”.

Um total de 24 pessoas concor-reram ao concurso lançado pela Câmara de Serpa para recrutamen-to de um técnico superior na área de engenharia civil para a divisão de obras municipais, publicado em Diário da República no passado dia 15 de Março e que incluía três mé-todos de selecção (prova de conhe-cimentos, avaliação psicológica e entrevista profissional).

Desses candidatos, precisou Paulo Pisco, apenas metade fez a prova de conhecimentos, que de-correu a 28 de Maio, e só três con-seguiram classificação positiva, de entre os quais Amélia Rocha da Sil-

> SERPA. Filha de João Rocha foi a única a ter nota positiva num concur-so para engenheiro civil. Autarca diz que não se meteu nem se mete no assunto.

> FiLHA DO PreSiDeNTe DA CÂMArA De SerPA gANHA CONCUrSO NA AUTArQUiA

Concurso na Câmara de Serpa está a causar polémica. DR

PreSiDeNTe DA CÂMArA De SerPA

“NãO ME MEti, NEM ME vOu MEtER”

va, que obteve a mais elevada (17,7 valores), seguindo-se o segundo classificado com 12,8 e o terceiro com 10.

Destes três candidatos, dois fi-zeram a prova psicológica, na qual Amélia Rocha da Silva obteve 16 valores e o outro candidato oito va-lores. Só a filha do autarca de Serpa chegou ao terceiro e último método de selecção, a entrevista profissio-nal, em que conseguiu 16 valores.

Segundo Paulo Pisco, há uma “grande disparidade” entre a clas-sificação de Amélia Rocha da Silva e as dos nove candidatos que obti-veram notas negativas na prova de conhecimentos, “uma média de 6,5 valores, o que inviabiliza qualquer hipótese de recurso de reavaliação de provas”.

Os eleitos do PS querem tam-bém “esclarecimentos” sobre “o tempo muito escasso” que o júri levou a corrigir e a avaliar as 12 pro-vas, ou seja, entre 28 (sexta-feira) e 31 de Maio (segunda-feira), já que “os resultados foram divulgados no dia 01 de Junho” (terça-feira).

“Perante todos estes elementos”, os eleitos do PS na Assembleia Mu-nicipal de Serpa querem “avaliar o processo” e já pediram ao executi-vo da Câmara as actas e outros ele-mentos informativos relativos ao concurso público, explicou.

”Não me meti, nem vou meter-me no concurso”, assegurou à Agência Lusa o presidente da Câmara de Serpa, João Rocha, que remeteu esclarecimentos para o vice-presidente da autarquia, Tomé Pires. Contactado pela Lusa, Tomé Pires garantiu que o concurso, que “ainda não terminou, porque está na fase de audiência prévia”, decorreu “dentro das normas legais”. “Mas há um ele-mento particular [a seleccionada ser filha do presidente da Câmara] que está a ser aproveitado politicamente”, lamentou, referindo que “a composição do júri foi aprovada em reunião de Câmara” e “o con-curso, à semelhança de anteriores, foi mais célere do que o normal, porque há necessidade de técnicos na autarquia”. ”

PAULO PISCOEleito do PS na Asembleia Municipal

Há uma grande disparidade entre a classificação de Amélia Rocha da Silva e as dos nove candidatos que ob-tiveram notas negativas na prova de conhecimentos.

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52010.07.09 BAIXOALENTEJOREGIÃO

mulheres com êxito

> sEXO fORtEBI

Maria augusta lançaIdade: 39 anosNaturalidade:Figueira da CavaleirosProfissão: Presidente da Delegação de Beja da Cruz Vermelha Portuguesa

Solidariedade acima de tudo

Solidariedade não é palavra vã no léxico de Maria Augus-ta Lança. “É o que sei fazer e o que gosto de fazer. Por um lado, porque gosto de ajudar o próxi-mo. E por outro lado, porque o facto de vermos que contribu-ímos para o desenvolvimento da pessoa humana é fascinan-te”, admite ao “CA” a presidente da comissão administrativa da Delegação de Beja da Cruz Ver-melha Portuguesa (CVP), cargo que desempenha orgulhosa-mente desde 2007. “Ter um car-go de direcção na CVP é algo que motiva muito, porque é uma instituição que nos deixa trabalhar autonomamente. E a gestão desta ‘casa’, que tem várias valências, é um desa-fio enorme”, revela. Além da superintender a dele-gação, que em Beja serve cerca de centena e meia de utentes e emprega perto de 70 pessoas, Maria Augusta Lança é ainda a coordenadora da Li-nha Nacional de Emergência no distrito de Beja, daí que pouco tempo livre lhe reste para outras tarefas. Mesmo assim, e dado ser mestre em Demografia e Socio-logia da População, não resiste a lançar o seu olhar para o futuro da região. E a perspectiva, garante, “é muito negra”. “A nossa popu-lação envelhece cada dia mais e é por isso que não concordo nada com o diagnóstico que existe a nível nacional e que diz que o Alentejo não é uma área prioritária de intervenção a ní-vel da terceira idade”, frisa.

> Maria augusta lança. Ajudar o próximo é a grande motivação da presidente da delegação bejense da Cruz Vermelha Portuguesa.

> MunIcípIO dEstAcAdO pElA REvIstA “pROtEstE”, dA dEcO

Ferreira assume“vocação” social

A DECO Proteste destaca a Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo pela sua acção no apoio aos idosos maiores de 65 anos, seja em “descontos nas farmácias, actividades físicas e culturais ou transporte gratuito ao hospital”. A par de Ferreira foram destacadas as autarquias de Grândola, Évora e Mora, todas no Alentejo.

Num concelho com uma per-centagem de idosos “entre 60 a 65%” com mais de 65 anos, o pre-sidente da autarquia, Aníbal Reis Costa, revela que o apoio prestado destina-se a pessoas carenciadas e “sem suporte familiar”, havendo um atendimento regular em cada freguesia para recolher “os pedidos e problemas do dia-a-dia”.

Segundo o autarca, há “perto de 300 utentes inscritos” no serviço e, desde Junho do ano passado, a Câ-mara fez “mais de 300 transportes e acompanhamentos a consultas”. “Quando o idoso tem autonomia, combinamos à porta da Junta [de Freguesia]. Se for mais dependen-te, vamos buscá-lo a casa”, explica.

> aCçÃO sOCial. Câmara Municipal foi dis-tinguida por assumir apoio concreto a pessoas caren-ciadas e “sem suporte familiar”.

A missão da equipa de apoio ao idoso do concelho de Ferreira não fica por aqui. Aníbal Reis Costa re-vela que, nas consultas médicas, as pessoas são acompanhadas e é estabelecido um contacto com o clínico. O objectivo é clarificar sempre os problemas e encami-nhar o idoso para uma boa solu-ção: “Muitos não perguntavam nada e saíam sem saber o que se passava. E havia até quem faltas-se às consultas por não ter meios financeiros ou transporte”, conta.

O apoio prestado nas candida-

turas ao complemento solidário para idosos ou através da loja so-cial do concelho também permi-tem aumentar os rendimentos e suprimir as carências tantas vezes existentes entre os idosos ferrei-renses. Neste contexto, Aníbal Reis Costa não esconde a sua satisfação com a possibilidade de eliminar muitos desses problemas.

“Quando notamos que um idoso tem uma carência básica, encaminhamos para a loja social, que ajuda ao nível do vestuário, alimentação ou algum mobiliário”, assinala.

Perante este quadro, o autarca socialista aceita que “o sucesso do projecto” se deve em grande parte ao “factor humano e emocional”. E esta situação é especialmente mais delicada quando se trata de ques-tões de saúde. “Ter alguém ao lado deles é fundamental, sobretudo quando, no hospital, tem de ouvir diagnósticos complicados”, refere Aníbal Costa, adiantando que nes-tes casos a autarquia faz “a ponte com a família”, informando do que está a ocorrer.

Para agir com esta amplitude, a Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo assume os custos fi-nanceiros inerentes por ser “uma mais-valia do ponto de vista social e da cidadania”. Para Aníbal Reis Costa, agir desse modo “é essencial para criar qualidade de vida à po-pulação mais desprotegida e sem assistência”.

núMEROs

5.022Um reformado com rendimento inferior a 5.022 euros anuais pode solicitar junto da Segurança Social o complemento solidário para idosos, uma medida que vigora há quatro anos.

400A maioria dos reformados em Portugal recebe cerca de 400 euros mensais mas, segundo o estudo da DECO, realizado em 147 municípios, “37 mil idosos vivem com menos de 200 euros”.

Câmara de Ferreira assume política de proximidade aos mais idosos e vulneráveis. ARQUIVO

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6 2010.07.09BAIXOALENTEJOREGIÃO

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Almodôvar quercriar matadouro

> PROJECTO APRESENTADO DuRANTE A FACAL 2010

Acima de uma centena de expo-sitores tornaram o Campo das Eiras “apertado” para mais uma edição da FACAL – Feira de Artes e Cultu-ra do Concelho de Almodôvar, que este ano representou um investi-mento municipal na ordem dos “120 mil euros”.

Instituições locais e regionais, empresas, autarquias, comercian-tes e muitos visitantes deram vida a quatro dias de uma festa que cum-priu a sua 15ª edição e “vai conti-nuar”. “É para continuar porque as pessoas aparecem e há enchentes de gente todas as noites”, assegura o presidente da Câmara Municipal, António Sebastião, não esconden-do o habitual contentamento com o “espírito e a alma” da feira almo-dovarense.

Este ano, a feira foi inaugurada pelo secretário de Estado do Desen-volvimento Regional, Rui Baleiro, que na sessão oficial ouviu o pre-sidente da Câmara de Almodôvar

> FACAL. Investimento ascende a 3,4 milhões de euros e tem apoio da Câmara Municipal.

> uNIVERSIDADE

Castro Verde criaAssociação Sénior Já foi criada a Associação Sé-nior Castrense, em Castro Verde, cujo objectivo é dinamizar o pro-jecto da Universidade Sénior na-quele concelho.

Segundo uma fonte do pro-cesso, a associação foi criada a 7 de Maio e, como principal objec-tivo, vai dinamizar o ensino não formal, “leccionado através de diversas matérias, no contexto da formação como experiência de vida”.

Com acções vocacionadas para maiores de 50 anos, a nova colectividade pretende “organi-zar actividades complementares, de carácter cultural, recreativo, desportivo e de convívio, como a criação de um grupo de teatro e de um grupo de voluntariado”.

A Associação Sénior Castrense é presidida por Maria Natércia Duarte e tem Manuel Marques e Manuel Sequeira Afonso como presidentes da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal.

Plantavacannabis

> PEREIRAS-GARE

A GNR deteve terça-feira, 6, um homem, de 42 anos, por pos-se de uma plantação de cannabis com quase 35 pés desta planta, em Odemira, anunciou a força de segurança. A plantação, situada em Pereiras-Gare e que foi “des-truída” pela GNR, vinha a ser alvo de uma “vigilância discreta” por parte do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) do Destacamento Territorial de Odemira da GNR. A vigilância permitiu ao NIC refe-renciar o autor da plantação de cannabis, numa altura em que “procedia à rega” das plantas, ex-plicou a GNR. O homem foi cons-tituído arguido e interrogado pelo Tribunal de Odemira, prestou Termo de Identidade e Residên-cia e saiu em liberdade.

S. Teotónio “recua”aos anos Cinquenta

> FEIRA

Recuar no tempo e reviver uma feira à moda dos anos Quarenta e Cinquenta é a pro-posta da Junta de Freguesia de São Teotónio para este sábado, 10. Segundo fonte daquela au-tarquia, haverá de tudo neste regresso ao passado: tascas com petiscos e copos, vende-dores de artesanato, de gali-nhas e ovos, de poemas e até de “banha da cobra”.

Com esta iniciativa a Jun-ta de Freguesia de São Teotó-nio “pretende fazer reviver as tradições e costumes antigos, que remontam às décadas de 40/50, com actividades, trajes e ambiência daquela época”. Neste sentido, “para tornar este evento mais real”, a organiza-

ção desafiou a população local e os visitantes a participarem na Feira Antiga, “tirando do armário as roupas de outros tempos para viver uma tarde diferente, numa verdadeira viagem no tempo”.

Esta iniciativa tem início mar-cado para as 15h00, no Largo do Quintalão, em São Teotónio, com entradas gratuitas. Ao longo da tarde não faltará muita animação e um ambiente muito próprio, criado a partir dos diferentes fi-gurantes que estarão presentes na iniciativa.

A animação deverá continu-ar pela noite dentro, estando programado um baile e um es-pectáculo de variedades, com a actuação do duo Nelson e Armé-nio e da artista Rosinha.

Blocodebate

>ALENTEJO

As organizações distritais do Bloco de Esquerda de Beja, Portalegre, Évora e Litoral Alen-tejano realizam este sábado, 10, as primeiras Jornadas do Alentejo em Valverde, distri-to de Évora. Segundo fonte do partido, o objectivo é “debater para aperfeiçoar as ideias e melhorar a intervenção para o reforço de uma esquerda plural e interventora”.

Os três painéis de debate irão abordar “Políticas Sociais”, “A Terra, a Água e as Gentes” e “Nós por cá”. Entre os interve-nientes estarão Dinis Cortes (médico e mandatário de Ma-nuel Alegre em Beja), Camilo Mortágua (activista do desen-volvimento local), Constantino Piçarra (historiador), Cláudio Torres (Arqueólogo), José Luís Peixoto (escritor), Carlos Júlio (jornalista) e a deputada Ma-riana Aiveca.

O encerramento da iniciati-va deverá contar com a presen-ça do líder bloquista, Francisco Louçã.

salientar a necessidade de apostar na cooperação intermunicipal, ar-gumentando que “qualquer conce-lho, no seu desenvolvimento, deve contar com o desenvolvimento dos concelhos vizinhos”. Sem se deter, Sebastião exigiu ainda “respeito” pela população do concelho e pe-diu melhores “políticas públicas em todas as áreas, como saúde e educação”, numa óbvia alusão aos “temas quentes” dos últimos dias: a redução do horário na Urgência do Centro de Saúde e o fecho de várias escolas do primeiro ciclo.

Sublinhe-se, ainda, que um dos temas da agenda da FACAL foi a instalação de um matadouro no concelho que, segundo o projecto que está definido, deverá servir as regiões do Baixo Alentejo e do Al-garve. António Sebastião manifes-tou a disponibilidade da Câmara para “dar força” ao processo, mas advertiu que a participação das em-presas “é imprescindível”.

O encerramento do matadou-ro de Loulé parece abrir uma “boa janela de oportunidade” para Al-modôvar onde, segundo dados divulgados por Sebastião, para concretizar o projecto será neces-sário investir cerca de 3,4 milhões de euros.

FACAL completou este ano a sua 15ª edição e voltou a atrair muitos visitantes. DR

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8 2010.07.09BAIXOALENTEJOREGIÃO

> A XXXXXXXXXX

Baixo Alentejo festeja República

> InIcIAtIvA Em BEjA, AljustREl E mInA dE sÃO dOmInGOs

Que influência teve o Baixo Alentejo na instalação do siste-ma republicano em Portugal há 100 anos e que papel desempe-nharam os baixo-alentejanos como Brito Camacho e Inocên-cio Camacho durante os tempos da I República – estas são apenas duas das muitas questões que irão marcar o ciclo de conferên-cias “O Alentejo e a I República”, promovido no próximo mês de Setembro, entre os dias 24 e 26, pelo Centro de Estudos Docu-mentais do Alentejo (CEDA), Câmara de Beja e Instituto Poli-técnico de Beja (IPB).

Integrada no âmbito das co-memorações do Centenário da República, o programa da inicia-tiva, que vai passar por Beja, Al-justrel e Mina de São Domingos e foi apresentado no início da semana, em conferência de im-prensa, nos Paços do Concelho da autarquia bejense, vai trazer à região inúmeros especialistas académicos, além da figura do antigo Presidente da República Mário Soares.

“Esta é uma iniciativa fantás-tica. Associámo-nos [a ela] desde

> COMEMORAÇÕES. Debates e conferências en-tre 24 e 26 de Setembro vão abordar o tema “O Alentejo e a I República”.

o início e vamos prestar todo o apoio que seja necessário para que o evento seja um sucesso”, fri-sou na ocasião o vereador bejen-se Miguel Góis, corroborado por Aldo Passarinho, do IPB: “Foi com muito agrado que acolhemos esta proposta do CEDA no sentido de comemorarmos esta data tão im-portante para a nossa República. Todo o apoio que for necessário e nos seja possível prestar ao CEDA e ao evento será dado”.

DEBAtES E MAiS DEBAtESO ciclo “O Alentejo e a I Repúbli-ca” arranca a 24 de Setembro no auditório do IPB com a sessão de abertura, a apresentação de uma edição especial da revista “Me-mória Alentejana” (editada pelo CEDA) e a inauguração da expo-sição “A República e o Alentejo”. Depois seguem-se os painéis “A República e os Movimentos So-ciais e Laborais” (com António Ventura, Alice Samara e Eduardo Raposo), “A I República: Política e Políticas” (com Fernando Ro-sas, Luís Farinha e João Silva), “A I República em Perspectiva Regio-nal” (com João Madeira, Manuel Baiôa, Cláudio Torres e João Hon-rado) e “A Iconografia da Repúbli-ca” (com António Pedro Vicente, Leonel Borrela e António Martins Quaresma). O dia fecha com a in-tervenção do presidente do IPB, Vito Carioca, e um concerto com a banda da Sociedade Filarmóni-ca Capricho Bejense.

A 25 de Setembro a iniciativa arranca com o tema “O Pensa-mento, a Cultura e a Imagem na I República” (com António Pedro Vicente e António Martins Qua-resma), a que se seguem pales-tras com João Mário Caldeira, Fernando Gameiro, António Reis, João Esteves, António Candeias e Rosa Calado. Ao fim do dia, no painel de encerramento, é espe-rada a presença de Mário Soares e José Orta, enquanto que de noite há teatro no Pax Julia com a peça “Os Republicanos”, pela compa-nhia Teatro ao Largo.

No último dia, a 26 de Se-tembro, o debate “muda-se” de manhã para a sede do Centro Re-publicano de Instrução e Recreio Aljustrelense com o painel “Movi-mento Operário na I República”, enquanto que de tarde será a vez do Centro Republicano 5 de Ou-tubro, na Mina de São Domin-gos, receber uma conversa sobre “Imprensa e Associativismo na I República”, a que se seguirá a inauguração da exposição “Im-prensa Local em Mértola”.

A organização da iniciativa “O Alentejo e a I República” preten-de igualmente levar a discussão destes temas para junto dos mais novos, através da realização de workshops em escolas de Alcá-cer do Sal, Aljustrel, Alvito, Beja e Mértola, além de ter agendados debates em Setúbal (a 1 de Ou-tubro) e na Casa do Alentejo, em Lisboa (a 4 de Outubro).

PROTECÇÂO CIVILCDOS DE BEJA tEMNOVO COMANDANtE O secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, deu posse ao novo comandante distrital de Operações de Socorro de Beja, major Vítor Cabrita, no passado dia 1 de Julho, numa cerimónia realiza-da em Moura, onde também foram assinados os protocolos para criar as primeiras sete equipas de intervenção permanente do dis-trito de Beja, nas corporações de bombeiros voluntários de Aljustrel, Barrancos, Ferreira do Alentejo, Moura, Castro Verde, Ourique e Serpa.

AMBIENTEAMCAL PARCEiRADA tEtRA PAK A Associação de Municípios do Alentejo Central (AMCAL) acaba de se tornar parceira da Tetra Pak na campanha nacional de sensibiliza-ção ambiental “Sim, é no Amarelo”. Com o objectivo de esclarecer a população sobre a reciclabili-dade das embalagens de cartão para alimentos líquidos e qual o contentor do ecoponto correcto para a sua deposição, a empresa e os cinco municípios da zona central alentejana, dão inicio a um conjunto de acções. Até final de Dezembro, a campanha “Sim, é no Amarelo” marca presença nos municípios

> E AIndA...

que constituem a AMCAL: Cuba, Alvito, Vidigueira, Portel e Viana do Alentejo.

VOLUNTARIADOJOVENS ABREM “PORtAS” EM ALCÁCER Onze alunos da Escola Secun-dária de Alcácer do Sal vão abrir os espaços religiosos e turísticos do concelho, em horário alargado, durante este mês, no âmbito do pro-tocolo de formação celebrado com a Câmara Municipal. Graças a esta parceria, já no último fim-de-semana as Igrejas de Santiago, de Santa Maria e de Santo António estiveram abertas ao público, situação que se vai manter ao longo deste mês, abrangendo ainda o Santuário do Senhor dos Mártires (a partir de dia 11). Os estudantes encarregues de receber os visitantes frequen-tam o curso de Turismo da Escola Secundária de Alcácer do Sal, servindo o protocolo para, durante as suas férias de Verão, adquirirem competências técnicas, relacionais, organizacionais e de gestão de carreira.

POLITÉCNICO "LEVA" ALUNOS A LONDRESCinco alunas do Instituto Politécnico de Beja (IPB) ganharam uma viagem dupla a Londres que lhes será proporcionada por aquele estabelecimento no âmbito do concurso “O IPBeja leva-te a Londres”. As vence-doras foram Vanda Conceição, Joana Batista Pereira, Telma Barroso, Cátia Gonçalves e Teresa Rebocho, que foram premiadas entre os cerca de 2.530 estu-dantes das regiões do Alentejo, Algarve e Margem Sul que participaram na iniciativa.

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>frase célebre“A educAção é um processo sociAl, é desenvolvimento. não é A prepArAção pArA A vidA, é A própriA vidA.”

John Dewey (1859-1952) pedagogo norte-americano

> DESAFIOS

NEGÓCIOSEMPREENDEDORISMOEMPRESASCOMÉRCIO EMPREGO

Turistas encantados com campismo de cinco estrelas

CARLOS PINTO texto

De início, a ideia parecia uma extravagância: um parque de cam-pismo com 81 hectares de área na zona da Zambujeira do Mar, assen-te num conceito totalmente ecoló-gico e com a classificação de cinco estrelas. Mas um ano depois da inauguração (assinalado no pró-ximo dia 15 de Julho), o Zmar Eco Campo Resort & Spa provou ser uma aposta ganha e é já uma das mais-valias turísticas do concelho de Odemira.

“Este primeiro ano foi muito

> ZmAr. Parque de campismo ecológico instalado no concelho de odemira celebra pri-meiro aniversário com balanço positivo.

NÚMEROluxo que preZA o meio-Ambiente

3.000campistas em simultâneo é a capacidade máxima do Zmar – eco Campo Resort & Spa, parque de campismo de cinco estrelas situa-do na freguesia da Zambujeira do Mar. A lotação por estes quentes dias tem andado lotada!

litoral nãoaceita fechode escolas

Os autarcas do Litoral Alen-tejano juntaram-se às vozes que um pouco por todo o país se le-vantaram contra a medida anun-ciada pelo Governo de encerrar as escolas do primeiro ciclo do ensino básico com menos de 21 alunos.

Até ao momento não se conhe-ce ainda ao certo que escolas não abrem as portas no próximo ano lectivo no Alentejo, o que existe é alguma informação com base no número de alunos de cada estabe-lecimento de ensino.

A aplicar-se a medida anuncia-da, no concelho de Odemira, por exemplo, isso pode implicar o “en-cerramento de 16 escolas”, o que representa, segundo o presidente da Câmara, José Alberto Guerrei-ro, “metade do parque escolar”, num concelho que tem 27 estabe-lecimentos do primeiro ciclo.

Contudo, de acordo com o di-rector Regional de Educação do Alentejo, José Verdasca, está a ser tida em conta a “especificidade territorial”, de uma região com “30 mil quilómetros quadrados e 20 habitantes por quilómetro quadrado”, tendo sido sinaliza-das numa primeira fase as escolas

> protesto. Autarcas de odemira e Santiago do Cacém criticam e recu-sam medida do Governo.

> EDUCAÇÃO

“com menos de 11 alunos”.A confirmar-se, em vez das 16

escolas em risco de encerrar em Odemira, estarão cinco, todas com mais de oito alunos.

José Alberto Guerreiro, que já reuniu com a Direcção Regional de Educação (DREA), argumen-tou casos de excepção para todas as escolas sinalizadas, mas afirma que não lhe foram dadas garan-tias, lembrando que a decisão final cabe ao Ministério da Educação.

“Há ambientes rurais que hoje podem ter 18 miúdos, mas que amanhã podem vir a ter 25”, disse, defendendo que “não pode” haver uma leitura tão imediatista e tão óbvia”.

Em Santiago do Cacém, são 13 os estabelecimentos de ensi-no com menos de 21 alunos, mas o presidente da autarquia, Vítor Proença afirma que são sete os que estão “em risco imediato” de encerrar, algo que “não aceita”, abrindo apenas excepção para uma escola que vai ficar com dois alunos.

Assegurar o “transporte [dos alunos] e toda a logística associa-da” é uma dificuldade apontada pelos dois autarcas, dado que im-plica o envolvimento de mais re-cursos, algo que o presidente da Câmara de Odemira diz mesmo não ter condições para disponibi-lizar.

“Não temos nem viaturas, nem funcionários, nem condições em algumas estradas nacionais”, disse, afirmando que não há “condições para uma transição tão brusca”.

“Isto é uma machadada, espe-cialmente no interior onde muitas freguesias vão ficar sem escola”, asseverou, falando de uma preo-cupação partilhada pelo autarca de Santiago do Cacém, que exem-plificou com Vale de Água, onde pode vir a encerrar a única escola da freguesia.

Vítor Proença classifica como “intolerável” a medida do Gover-no e promete “lutar com tudo o que tiver ao seu alcance”. “Aqui-lo que o Ministério da Educação vai encontrar de certeza absoluta é a oposição das populações, da Câmara Municipal e das juntas de freguesia”, frisou, criticando a medida que considera estar a ser tomada com o objectivo de “dimi-nuir despesas do Estado”.

o Zmar – eco Campo Resort & Spa foi concebido para se integrar no cenário natural e conservar os recursos naturais, empregando sempre que possível materiais renováveis tais como a pedra e a madeira. no caso desta última, as vanta-gens da sua utilização reflectem-se, entre outros aspectos, no conforto térmico, no isolamento acústico e na fácil manutenção das habitações. Toda a madeira usada no parque é proveniente de florestas certificadas, ou seja, é importada de florestas em que a sustentabilidade é garantida pelo facto da taxa de cresci-mento superar a dos cortes efectuados.

bom, considerando as dificulda-des inerentes ao começo de um projecto e ao estado da economia mundial”, frisa ao “CA” Francisco de Mello Breyner, responsável pelo investimento que custou perto de 30 milhões de euros e foi conside-rado pelo Governo como projecto PIN – Potencial Interesse Nacional.

Com capacidade para alojar, no máximo, 3.000 campistas em si-multâneo (entre Zmóveis, Zchalets e Zvillas, assim como zonas para al-véolos e para auto-caravanas, cujos preços variam entre os 20 e os 220 euros/ dia), o parque de campismo dispõe ainda de supermercado e restaurante, espaço para crianças (Kidz), parque infantil, quinta pe-dagógica, campos de jogos, centro médico, duas piscinas (uma ao ar livre e outra interior, com ondas) e centro de bem-estar com spa (Zpa), ginásio, balneários, hidro-massagem, banhos turcos e salas de massagem.

“Tem sido uma luta constante para melhorar e para atrair os nos-sos clientes, mas o produto é muito bom e a resposta do mercado tem sido muito boa”, sublinha Francis-co de Mello Breyner, sem receio de revelar o “segredo” do sucesso do Zmar: “Hoje em dia o fulcro disto tudo é o preço! Oferecemos muita qualidade pelo preço que as pesso-as pagam. Temos piscinas, 81 hec-tares, calma, segurança, limpeza… E o preço é muito bom!”

Empregando perto de centena e meia de pessoas, o parque de campismo tem tido uma taxa de ocupação muito boa (sobretudo com clientes portugueses e espa-nhóis) e a grande aposta vira-se agora para a componente de cam-pismo na verdadeira acepção do termo, com as típicas tendas e tudo o mais. “O nosso alojamento tem-se portado muito bem, mas a parte do campismo começa agora”, frisa Francisco Mello Breyner.

92010.07.09 BAIXOALeNteJoREGIÃO

Francisco de Mello Brey-ner gere investimento de 30 milhões de euros. JoSÉ toMÉ MÁxIMo

”José A. GuerreiroPresidente da Câmara de odemira

não temos nem viaturas, nem funcionários, nem condições em algumas estradas nacionais. não há condições para uma transição tão brusca.

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Fabulosas palavrasno Teatro Pax Julia

A Companhia de Teatro Arte Pública estreia na próxima quarta-feira, 14, no Teatro Pax Julia, em Beja, o novo espectáculo “Fábulas Fabulosas”, que é um registo humo-rístico adaptado da obra de Millôr Fernandes.

O espectáculo tem dramaturgia, adaptação e encenação de Gisela Cañamero, que assume ainda a in-terpretação ao lado de João Vasco Henriques e Paulo Duarte.

“Fábulas Fabulosas” tem “um ritmo delirante e alucinante” para apresentar as várias fábulas satíri-cas e muito divertidas criadas por Millôr Fernandes, destacado escri-tor e dramaturgo brasileiro, consi-

> TEATRO. Companhia bejense Arte Pública apresenta nova produção a partir da obra do dramaturgo brasilei-ro Millôr Fernandes.

10 2010.07.09

TEMPO LIVRECULTURAESPECTÁCULOSCINEMA e TVAGENDA E SERVIÇOSPESSOAS

FIMSEMANA> EsTREIa agEndada PaRa a PRóxIMa quaRTa-FEIRa, 14

>verão >desporto >p19

PASSEAR DE CANOA NO RIO GUADIANA A Residencial Beira Rio, em Mértola, lançou um serviço inovador de aluguer de canoas que permite passeios pelo Guadiana. As canoas são “estáveis e simples de manusear”.

JOSÉ SOEIRO EXPLICA DEMISSÃO Presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Beja explica as razões porque se demitiu do cargo.

dE

derado um dos grandes humoristas da língua portuguesa.

“Já disse, mas nunca é demais repetir, que eu (e muita gente me-lhor do que eu) acho a palavra a invenção mais genial feita pelo ho-mem (…). Não adianta virem me dizer que uma imagem vale mil palavras porque logo peço humil-demente: ‘Diz isso sem palavras’”, dizia o escritor, que se considera “um humorista nato”.

O espectáculo poderá ser visto no Teatro Pax Julia a partir da próxi-ma quarta-feira, 14, data da estreia absoluta. Mas repete nos dias 15, 16, 22, 23, 24, 28, 29 e 30 de Julho – sempre a partir das 10 da noite!

Gisela Cañamero encena e interpreta na produção da companhia bejense Arte Pública. ARQUIVO

Glamour e vinho encantaram 1.500 PeSSoaS na “beja wine niGht”

Perto de 1.500 pessoas estiveram no passado sábado, 3, no castelo de Beja, na primeira edição da Beja Wine Night, iniciativa da autarquia bejense dedicada aos vinhos alentejanos. “A Beja Wine Night foi um verdadeiro sucesso. Tivemos perto de 1.500 pessoas no castelo de Beja e ficou muita gente de fora. E tivemos a hotelaria e a restauração ao rubro, o que foi um contributo fan-tástico para o tecido económico do concelho”, revela ao “CA” o vereador Miguel Góis, acrescentando: “Com esta acção de marketing territorial mostrámos que Beja reúne todas as condições para se afirmar como destino turístico de referência, impulsionado pelo sector do vinho. Ficou também demonstrada a capacidade que possuímos em organizar eventos atraentes”. Nesse sentido, continua o edil, a Beja Wine Night regressará no próximo ano. “Prometemos desde já que o evento regressará em 2011, com sustentabilidade”.

Alfundãoem festa

> gRuPO CORaL

O Grupo Coral Misto de Al-fundão (Ferreira do Alentejo) comemora quatro anos de acti-vidade e muito cante este sába-do, 10. Para assinalar a data com “pompa e circunstância”, foi preparada uma festa que arran-ca com um desfile, às 17h30, e segue pela tarde fora com várias actuações a partir das 18h00. Em palco, além do colectivo aniversariante, vão estar o Gru-po Coral de Serpa, Grupo Coral “Papoilas” do Fogueteiro, Grupo Coral “Lírio Roxo” de Paio Pires, Grupo Coral “Sol Ardente”de Igrejinha – Arraiolos e o Grupo Coral e Etnográfico de Vila Nova de São Bento.

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DOMINGO | 17.30 | RTP1 | FIFA MUNDIAL 2010 – FINAL Transmissão em directo da Cerimónia de Encerra-mento na África do Sul, seguida do jogo que vai decidir o campeão mundial de 2010.

> destaque TV

> programação TV

> farmácias > Telefones

RTP1 2: SIC TVI CABO/SATÉLITE

sporT TV10:00 Automobilismo – F1 GP Grã-Bretanha Treinos Livres16:00 Voleibol – Liga Mundial Bulgária X Brasil18:30 Futebol – Preparação Sporting X Young Boys01:10 Voleibol – Liga Mundial Argentina X Cuba TVcine HD22:30 X-Men Origens: Wolverine

TVc1 19:20 Demolidor: O Homem Sem Medo

sporT TV10:00 Automobilismo – F1 GP Grã-Bretanha Treinos Livres13:00 Qualificação16:00 Voleibol – Liga Mundial Portugal X Turquia19:30 Futebol – Mundial 2010 3º e 4º lugares

TVcine HD22:30 Força-G

TVcine 121:00 O Coleccionador de Ossos

TVc2 19:50 O Cavaleiro Negro

sporT TV15:30 Futebol – Preparação Sporting X Nice17:40 Futebol – Mundial 2010 Cerimónia de Encerramento19:30 Futebol – Mundial 2010 Final TVcine HD14:00 Mancha Branca: As Aventuras do Castorzinho

TVcine 112:25 Coraline e a Porta Secreta

> sexta

> domingo

> ráDio fm

90.0RÁDIO VIDIGUEIRA

92.6TLA - TELEfOnIA LOcAL DE ALjUsTREL

92.8RÁDIO PLAnícIEMOURA

93.0RÁDIO cAsTREnsE cAsTRO VERDE

101.4RÁDIO PAx BEjA

102.9MARé ALTAODEMIRA

104.0RÁDIO sInGAfERR. ALEnTEjO

104.5VOz DA PLAnícIE - BEjA

> sábado

Polícia Segurança Pública 112(PSP)> Largo D. Nuno Álvares Pereira. 284 322 022GNR - BT 284 324 428

Emergência Social 114

Protecção da Floresta 117

Bombeiros 284 311 660

Protecção Civil> Rua D. Nuno Álvares Pereira 284 320 340

Centro de Saúde de Beja> Rua António Sardinha 284 329 706

Centro Regional Segurança Social> Serviço Sub-regional de Beja | Rua Prof. Bento Jesus Caraça. 25 Beja 284 312 700

Táxis 284 322 474

Instituto Politécnico de Beja> Rua de Santo António, n.º 1 - A tel: 284 314 400

Posto de Turismo> Rua Cap. João Francisco de Sousa, n.º 25 284 320 281

Manhã 06:30 Bom Dia Portugal. 10:00 Força Portugal!

Tarde 13:00 Jornal da Tarde. 14:15 Poder Paralelo. 15:10 Vila Faia. 16:00 Força Por-tugal! 18:00 Portugal em Directo. 19:05 O Preço Certo.

noiTe 20:00 Telejornal. 21:00 Quem Quer Ser Milionário. 22:00 Cidade Despida. 23:00 Ci-nema: “O Guarda-Costas”. 01:30 FIFA Mundial 2010. 01:45 Cinema: “Uma Estrela De Rock”. 03:45 Televendas. 05:45 Euronews.

Acabada de tirar a prova de pra-ticante, no passado dia 7, na Mo-numental de Albufeira, a cavaleira

Verónica Cabaço conversou com o “CA” e deu a conhecer um pouco mais de si, das suas influên-cias e dos seus sonhos...

Como surgiu a paixão pelas corridas de toiros? Desde muito pequena sempre pude acompanhar o meu pai na ida para os cavalos, corridas de toiros, acompanhar de perto certos cavaleiros tauromáquicos, o que me tornou uma grande apaixonada por este mundo.

Quando é que decidiu que queria ser ca-valeira tauromáquica? Foi um sonho que tive desde pequena, mas confrontei os meus pais com a situação aos 14/15 anos.

Foi por influência de alguém? Como é óbvio o meu pai teve uma grande influência, pois foi ele que me levou para o mundo tauromáquico. Mas também por gosto próprio.

Continua a estudar. Como é que consegue conciliar os estudos com esta arte? Passei neste momento para o 12º ano, estudo Comuni-cação, Marketing e Relações Públicas. Não posso dizer que seja uma tarefa fácil, mas com vontade tudo se faz.

Qual é o cavaleiro, ou cavaleira, que a ins-pira? Aprecio todos os meus colegas, mas sem dúvida que o mestre António Telles, João Moura, Ana Batista e Pablo Hermoso de Mendoza são uma grande referência para mim.

Como descreve o seu tipo de toureio? Acho que ainda não tenho um “tipo” de toureio defini-do, mas tento essencialmente agradar ao público e desfrutar de um toureio clássico e frontal.

Quantos cavalos tem na sua quadra? Nes-te momento tenho sete cavalos a tourear.

Qual o cavalo que lhe dá mais confiança? Um dos cavalos que deposito mais esperanças é o Sargento, que tem evoluído ao longo do tempo.

Já sonha com a alternativa? Sem dúvida! A alternativa é o sonho de qualquer cavaleiro.

EnTREVIsTA cOM VERÓnIcA cABAÇO

> correio TaUrino

por VÍTor BesUgopraçascavaleirosforcaDosaGeNDa

12 2010.07.09fimSEMANATempo liVre

De

Manhã 07:15 Zig Zag.

Tarde 14:00 Sociedade Civil. 15:30 Diário Câmara Clara. 15:40 Casas Com História. 16:15 National Geographic. 17:00 Zig Zag. 18:30 A Fé dos Homens. 19:00 Só Energia. 19:30 Zig Zag.

noiTe 20:45 A Teoria do Big Bang. 21:00 National Geo-graphic. 22:00 Jornal 2. 22:40 Irmãos e Irmãs. 23:30 Câmara Clara. 23:40 Iceland Volcano – The Next Eruption. 00:31 5 Para a Meia-Noite. 01:30 Erva. 02:00 Palcos. 04:00 Euronews. 05:00 Câmara Clara.

Manhã 06:00 SIC Notícias. 07:00 Edição da Manhã. 08:00 Chiquititas. 08:30 Football for Kids. 08:45 Tween Box. 10:00 O Mundo de Patty 2. 10:45 Companhia das Manhãs.

Tarde 13:00 Primeiro Jornal. 14:15 A Armadilha. 15:30 Vida Nova. 18:00 Diário do Mun-dial 2010. 18:25 Caras e Bocas.

noiTe 20:00 Jornal da Noi-te. 22:00 Salve-se quem puder! 22:45 Maré Alta. 23:20 Passio-ne. 00:15 Diário do Mundial 2010. 01:30 CSI. 01:45 Jericó. 02:45 Toma Lá Dá Cá.

Manhã 07:00 Diário da Manhã. 10:15 Você na TV!

Tarde 13:00 Jornal da Uma 14:00 As Tardes da Júlia. 17:00 Quem Quer Ganha. 18:15 Morangos com Açúcar.

noiTe 20:00 Jornal Nacio-nal. 21:15 Euromilhões. 21:30 Espírito Indomável. 22:30 Mar de Paixão. 23:15 Meu Amor. 00:30 Cinema: “O Silêncio da Criança”. 02:45 Sempre a Somar. 04:00 Uma Semana do Pior. 04:30 Uni-dade Especial. 05:30 TV Shop.

Manhã 07:00 Euronews. 08:00 África 7 Dias. 08:30 Notícias de Portugal. 08:58 Zig Zag. 12:30 Rebeldes da Bola – O Início.

Tarde 14:00 Parlamento. 17:00 Desporto 2. 19:00 Arte & Emoção. 19:30 A Alma e a Gente.

noiTe 20:00 Eurotwitt. 20:30 Recantos. 21:00 Natureza e Tecnologia. 22:00 Jornal 2. 22:35 Cinema: “Zabriskie Point”. 00:30 Cinema: “Woodstock – Três Dias de Paz, Música e Amor”. 01:30 Desporto 2. 05:30 Euronews.

Manhã 06:10 Etnias. 06:45 SIC Kids. 09:25 Disney Kids. 11:10 Tween Box. 12:15 O Nosso Mundo.

Tarde 13:00 Primeiro Jornal. 14:05 Alta Definição. 14:50 E-Especial. 15:00 Entre Vidas. 16:00 Filme a Designar. 18:00 Lua Vermelha.

noiTe 20:00 Jornal da Noite. 21:20 Diário do Mundial. 21:30 Camilo – O Presidente. 22:35 Salve-se quem puder! 00:00 CSI. 00:45 Diário do Mundial 2010. 00:30 Filme a Designar. 03:30 Toma Lá Dá Cá. 04:10 Televendas.

Manhã 07:00 Animações. 10:15 O Bando dos Quatro. 11:15 Inspector Max. 12:15 DeLuxe.

Tarde 13:00 Jornal da Uma. 14:00 Portugal de Olhos em Bico. 15:45 Heroes. 17:45 Matiné.

noiTe 20:00 Jornal Na-cional. 21:15 Espírito Indomável. 22:45 Mar de Paixão. 00:15 Cinema: “Altamente”. 02:15 Sempre a Somar. 04:00 Filme a Designar. 05:30 TV Shop.

Manhã 06:30 Espaço Infantil. 06:54 Brinca Comigo. 08:00 Bom Dia Portugal. 11:00 Portugal Sem Fronteiras.

Tarde 13:00 Jornal da Tarde. 14:15 Top +. 15:30 Alvo Humano. 18:05 O Preço Certo. 19:00 Mundial FIFA 2010. 19:15 Futebol: Mundial 2010.

noiTe 21:30 Telejornal. 22:00 Portugueses Pelo Mundo. 22:45 A Hora da Sorte. 23:00 Herman 2010. 00:00 Cascais Fashion. 00:30 Sangue Fresco. 01:30 FIFA Mundial 2010. 03:30 Janela Indiscreta Com Mário Augusto. 04:00 Top +. 05:00 Televendas.

Manhã 07:00 Euronews. 07:35 Áfric@Global. 08:00 Músi-cas de África. 09:00 Caminhos. 09:30 70X7. 10:00 Nós. 11:00 De Sol a Sol. 11:30 Consigo. 12:00 Eurodeputados. 12:30 Olhar o Mundo.

Tarde 13:00 Biosfera. 14:00 Iniciativa. 15:00 Desporto 2. 19:30 Lá e Cá.

noiTe 20:00 Património Mundial. 20:30 Os Simpsons. 21:00 Vida no Fogo. 22:00 Jornal 2. 22:30 Câmara Clara. 23:30 Britcom. 00:30 Onda-Curta. 01:15 Desporto 2. 06:15 Euronews.

Manhã 05:05 Chiquititas. 06:45 SIC Kids. 08:30 Disney Kids. 10:15 Tween Box. 12:15 BBC Vida Selvagem.

Tarde 13:00 Primeiro Jornal. 14:10 Fama Show. 14:45 Flashforward. 15:45 Filme a Designar. 18:00 Lua Vermelha.

noiTe 20:00 Jornal da Noi-te. 20:55 Grande Reportagem. 21:25 Diário do Mundial. 21:45 Achas que sabes dançar? 01:00 Diário do Mundial 2010. 01:10 Filme a Designar. 02:45 Toma Lá Dá Cá. 04:50 Televendas.

Manhã 07:00 Animações. 09:15 Smackdown – Wrestling. 10:15 Inspector Max. 11:15 Missa + Oitavo Dia.

Tarde 13:00 Jornal da Uma. 14:00 Matiné.

noiTe 20:00 Jornal Nacional. 21:15 Mar de Paixão. 22:45 Meu Amor. 00:15 Cinema: “Procurado”. 02:15 Sempre a Somar. 04:00 Unidade Especial. 05:00 TV Shop. 06:30 Todos Iguais.

Manhã 06:30 Espaço Infantil. 07:24 Brinca Comigo. 08:00 Bom Dia Portugal. 10:10 Eucaristia Dominical. 11:00 Filme a Designar. 12:30 Já Sei Cozinhar.

Tarde 13:00 Jornal da Tarde. 14:15 Só Visto! 15:15 Filme a Designar. 17:30 FIFA Mun-dial 2010. 19:15 Futebol: Mundial 2010 – Final.

noiTe 21:30 Telejornal. 22:00 O Cubo. 22:45 Hora da Sorte. 23:00 Lado B. 00:00 Cinema: “Música e Letra”. 02:00 FIFA Mundial 2010. 04:00 Televen-das. 06:05 Nós.

sexta | 09Aljustrel> Dias. 284 600 020

Almodôvar> Áurea. 286 622 251

Beja> Silveira Suc. 284 311 620

Ferreira> Salgado. 284 732 242

Mértola> Maktub. 286 612 820

Moura> Rodrigues. 285 252 266

Odemira> Central. 283 322 183

Serpa> Central. 284 549 107

Vidigueira> Costa. 284 434 129

sábado | 10Aljustrel> Dias. 284 600 020

Almodôvar> Áurea. 286 622 251

Beja> Palma. 284 322 498

Ferreira> Salgado. 284 732 242

Mértola> Maktub. 286 612 820

Moura> Faria. 285 252 412

Odemira> Central. 283 322 183

Serpa> O. Carrasco. 284 543 485

Vidigueira> Costa. 284 434 129

domingo | 11Aljustrel> Dias. 284 600 020

Almodôvar> Áurea. 286 622 251

Beja> Central. 284 322 899

Ferreira> Salgado. 284 732 242

Mértola> Maktub. 286 612 820

Moura> F da Costa. 285 252 156

Odemira> Central. 283 322 183

Serpa> O. Carrasco. 284 543 485

Vidigueira> Pulido Suc. 284 434 274

segunda | 12Aljustrel> Pereira. 284 602 181

Almodôvar> Ramos. 286 665 254

Beja> JA Pacheco. 284 322 501

Ferreira> Singa. 284 732 235

Mértola> Pancada. 286 612 176

Moura> Nataniel Pedro. 285 252 338

Odemira> Confiança. 283 300 010

Serpa> O. Carrasco. 284 543 485

Vidigueira> Pulido Suc. 284 434 274

terça | 13Aljustrel> Pereira. 284 602 181

Almodôvar> Ramos. 286 665 254

Beja> Fonseca. 284 324 413

Ferreira> Singa. 284 732 235

Mértola> Pancada. 286 612 176

Moura> Rodrigues. 285 252 266

Odemira> Confiança. 283 300 010

Serpa> O. Carrasco. 284 543 485

Vidigueira> Pulido Suc. 284 434 274

quarta | 14Aljustrel> Pereira. 284 602 181

Almodôvar> Ramos. 286 665 254

Beja> Oliveira Suc. 284 323 819

Ferreira> Singa. 284 732 235

Mértola> Pancada. 286 612 176

Moura> Faria. 285 252 412

Odemira> Confiança. 283 300 010

Serpa> O. Carrasco. 284 543 485

Vidigueira> Pulido Suc. 284 434 274

quinta | 15Aljustrel> Pereira. 284 602 181

Almodôvar> Ramos. 286 665 254

Beja> Silveira Suc. 284 311 620

Ferreira> Singa. 284 732 235

Mértola> Pancada. 286 612 176

Moura> F da Costa. 285 252 156

Odemira> Confiança. 283 300 010

Serpa> O. Carrasco. 284 543 485

Vidigueira> Pulido Suc. 284 434 274

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> sugestões “ca”

CINEMA

ALJUSTRELCine Oriental Robin HoodSexta | dia 9 | 21h30

MuSeu MuniCipal Homem-Aranha – O Demolidor contra o Homem-Aranhaterça | dia 13 | 21h30

Ruas da AmarguraQuinta | dia 15 | 21h30

BEJACineMa MéliuS Nanny McPhee e o

Toque de MagiaSexta a quarta | dias 9 a 14 | 21h30

teatrO pax julia Mother – Uma Força ÚnicaSexta | dia 9 | 21h30

cASTRO vERDECine-teatrO MuniCipal Green Zone – comba-te pela verdadeSexta | dia 9 | 21h30

Rasgo de GénioSábado e domingo | dias 10 e 11 | 21h30

como Treinares o Teu DragãoDomingo | dia 11 | 16h00

FERREiRA DO ALENTEJOCentrO Cultural Manuel Da fOnSeCa Robin HoodSexta a domingo | dias 9 a 11 | 21h30

MéRTOLAanfiteatrO ZeCa afOnSO Robin HoodQuinta | dia 15 | 21h30

ODEMiRACine CaMaChO COSta Tudo Pode Dar certoSábado | dia 10 | 21h30

visto do céuQuarta | dia 14 | 21h30

OURiqUEBiBliOteCa MuniCipal jOrge SaMpaiO UP – AltamenteQuarta | dia 14 | 15h00

SERPACine-teatrO MuniCipal Homem de Ferro 2Sexta e domingo | dias 9 e 11 | 21h45

A Melodia do Adeusterça | dia 13 | 21h45

Cine-teatrO Maria laMaS [Vn S. BentO] confronto de TitãsSexta e sábado | dias 11 e 12 | 21h45

MÚSICAALJUSTRELeSpaçO OfiCinaS Farra FanfarraSexta | dia 9 | 22h00

praça Da reSiStênCia Eliseu BrásSábado | dia 10 | 22h00

SERPAeSpaçO nOra“nOiteS na nOra” Salamantra’s Jam Session & improvised OrchestraSábado | dia 10 | 22h30

TEATROODEMiRACine CaMaChO COSta “Bolha de Possíveis”, pelo Grupo de Teatro 3 em PipaSexta | dia 9 | 21h30

CentrO SóCiO-Cultural De SãO Miguel “Bolha de Possíveis”, pelo Grupo de Teatro 3 em PipaSábado | dia 10 | 21h30

CentrO SóCiO-Cultural De lOngueira “Bolha de Possíveis”,

pelo Grupo de Teatro 3 em PipaDomingo | dia 11 | 21h30

SERPAeSpaçO nOra“nOiteS na nOra” “O Escurial”, pela companhia Art’imagem Domingo | dia 11 | 22h30

DANÇASERPAeSpaçO nOra“nOiteS na nOra” Laud y Amor Sexta | dia 9 | 22h30

> guia’arte por terras do baixo alentejo

4

1 SantiagO DO CaCéMLivRO DE GENTiL JOSé cESáRiO RELEMBRA PASSAGEM DE NAPOLEãO BONAPARTE

a Sociedade harmonia, em Santiago do Cacém, recebe esta sexta-feira, 9, pelas 21h00, o lançamento do livro 1808 – Santiago do Cacém e a Primeira Invasão Francesa, da autoria de gentil josé Cesário e editado pela junta de freguesia de Santiago do Cacém. após a apresentação do livro haverá uma recriação histórica dos acontecimentos no largo do pelourinho a cargo da Viv’arte – Companhia de teatro.

BejaBASE “ABRE PORTAS” NO ANivERSáRiO DA FORçA AéREA as comemorações do 58º aniversário da força aérea portuguesa vão permitir que este sábado, 10, os mais curiosos possam conhecer “por dentro” da Base aérea (Ba) 11, em Beja. O “Dia de Base aberta” arranca às 10h00 com uma exposição estática de aeronaves, sendo que às 11h00, 12h30, 15h30 e 17h00 há baptismos de voo em C-130 ou C295 e entre as 11h00 e as 11h30 uma exibi-ção cinotécnica. Às 10h00 e 15h00 realizam-se passeios em viaturas militares e às 12h00 uma demonstração aérea de alpha-jet. pelas 10h45 e 14h30 será possível ex-perimentar o simulador de voo, enquanto que às 10h45 e 14h30 se realizam visitas à torre de controlo.

3

4

2

1

alVitOROTA DO FREScO PROMOvE “viAGEM” AO MEL DO ALENTEJO a rota do fresco promove este fim-de-semana, dias 10 e 11, um roteiro especial... e muito doce! O mel do alentejo é o mote para a iniciativa, que arranca sábado, 10, às 8h00, com um atelier do mel, que começa no campo, junto às colmeias, e termina à mesa do restau-rante “Vila Velha” (Vidigueira) com um almoço regional. Mais ao final do dia, pelas 20h00, tem lugar um lanche-ajantarado animado por um grupo de cante no “papa-Borregos” (alvito), que antecede a rota do fresco ao luar, às 22h00, com passagens pela ermida de São neutel (Baronia), Matriz de alvito e ermida de São Sebastião (alvito). no domingo, 11, pelas 11h00, terá lugar uma visita às ruínas romanas de São Cucufate (em Vila de frades) e ao Museu Municipal da Vidigueira. a participação nesta rota do fresco – Mel do alentejo custa entre 110 euros e 90 euros.

2 OuriQueFESTivAL DO cARAcOL ANiMA ALDEiA DE ALcARiAS

a pequena aldeia de alcarias, no concelho de Ourique, vai estar este fim-de-semana em festa com a realização da primeira edição do festival do Caracol, que integra as tradicionais festas de Verão. Os festejos, organizados pela junta de freguesia de Conceição e pela associação Cultural e recreativa de aldeia de alcarias com o apoio da Câmara de Ourique, arrancam às 21h00 desta sexta-feira, 9, com uma missa, seguida de procissão e baile com Cláudio rosário. no sábado, 10, tem lugar um pas-seio equestre (08h30) e um almoço-convívio (12h30), sendo que à tarde é inaugurado o festival (14h30), cerimónia que antecede uma tarde cultural (15h00) e o baile com o Duo josé e Vítor guerreiro (22h00). as festas de Verão e o i festival do Caracol de aldeia de alcarias termina domingo, 11, com a realização da primeira grande Corrida de Caracóis (15h30) e uma tarde cultural, com cante alentejano, baldão e despi-que, viola campaniça e poetas populares (16h00).

3

>cinema > sexta em Beja

MOTHER – UMA FORçA ÚNicADe: joon-ho Bong com: hye-ja Kim, Bin Won, Ku jin, Yoon jae-Moon, Mi-sun jun, Young-Suck lee, Sae-Beauk Song e Mun-hee naclassificação: M/16local: pax julia teatro Municipalhorário: 21h30

hye-ja é mãe solteira e Do-joon, o filho de 27 anos, é a sua razão de ser. apesar da idade adulta, Do-joon é ingénuo em relação a tudo na vida e completamente dependente da mãe. por vezes, tem um comportamen-to estúpido ou simplesmente perigoso. é uma constan-te fonte de ansiedade para toda a gente. um dia, uma jovem é encontrada morta num edifício abandonado e Do-joon é acusado da sua morte...

>cinema > sábado em Odemira

TUDO PODE DAR cERTODe: Woody allen com: larry Clark, evan rachel Wood, ed Begley jr., Carolyn McCormick, Conleth hill, john gallagher jr., patricia Clarksonl e Olek Krupa classificação: M/12local: Cine-teatro Camacho Costahorário: 21h30

gosta do humor psicótico de Woody allen? então não perca o “romance” entre um ex-cêntrico misantropo e uma ingénua jovem fugitiva. e quando os seus tensos e irri-táveis pais chegam para a salvar, eles são rapidamente enredados em acontecimentos românticos e inesperados!

>teatro > domingo em Serpa

O EScURiALProdução: grupo de teatro art’imagemEncenação e interpretação: Valdemar Santos e flávio hamiltonclassificação: M/ 12 Local: espaço noraHorário: 22h30

Baseado na obra de Michel de ghelderode, “O es-curial” conta a história de um rei que vagueia solitário na sua própria loucura e diverte-se com ela. próxima, a rainha agoniza no leito de morte, assassinada no seu próprio palácio, enquanto um monge se prepara para as honras fúnebres, observando de perto a clepsidra do expirar de mais uma alma. e nos bastidores, há um bobo que se obriga por dever a divertir o rei!

132010.07.09 FiMSEMANAde

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COOPERATIVA AGRÍCOLA DE BERINGEL, C.R.L.

CONTRIBUINTE N.º 500075131Declaração de Conformidade 2/CMO/10 de 10/02/1988

Rua de Santo António N.º 11 – 7800-847 BERINGELTel. 284 998 161/55/67 – Fax 284 998 139

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIACONVOCATÓRIA

Correio Alentejo n.º 217 de 09/07/2010 Única Publicação

Nos termos do Art.º 28, n.º2 dos nossos estatutos, tenho a honra de convo-car V. Exa. para a reunião da Assembleia Geral ordinária que se realizará no Edifício da Casa do povo de Beringel, pelas 14 horas do dia 30 de Julho de 2010.

Não se verificando a maioria de presenças exigidas pelos Estatutos, fun-cionará a Assembleia uma hora mais tarde, no mesmo local com qualquer número de Associados presentes e com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

1) – Apresentação, discussão e votação do Relatório, Balanço e Contas dos Exercícios de 2009 e o Parecer do Conselho Fiscal.

2) – Eleição dos Corpos Sociais para o Triénio 2010/2012.3) – Outros assuntos do interesse da Cooperativa.

Cooperativa Agrícola de Beringel, aos 01 de Julho de 2010

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL

/MGen. ANTÓNIO CORREIA VENTURA LOPES/

†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA DA CONCEIÇÃO DA SILVA CASACA, de 54 anos, natural de Santiago Maior -

Beja. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passa-do dia 2, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta

cidade.

BEJA

Às famílias

enlutadas

apresentamos

as nossas

mais sinceras

condolências

Consulte esta seCção em www.funerariapax-julia.pt

†. Faleceu o Exmo. Sr. MA-NUEL ANTÓNIO VALÉRIO,

de 88 anos, natural de Cabeça Gorda - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Maria Cândida Guerreiro Serra. O funeral a

cargo desta Agência realizou-se no passado dia 2, da Casa Mortuária de Cabeça Gorda,

para o cemitério local.

CABEÇA GORDA

†. Faleceu o Exmo. Sr. FRANCISCO DA SILVA

DIAS, de 59 anos, natural de Trindade - Beja, solteiro. O funeral a cargo desta Agên-cia realizou-se no passado dia 4, da Casa Mortuária de Cabeça Gorda, para o cemi-

tério local.

CABEÇA GORDA

†. Faleceu o Exmo. Sr. JOSÉ JOAQUIM PIRROLAS FAIAS, de 79 anos, natural de Berin-gel - Beja, viúvo. O funeral a

cargo desta Agência realizou-se no passado dia 4, da Casa Mortuária de Trigaches, para o

cemitério local.

TRIGACHES

†. Faleceu o Exmo. Sr. JOÃO AGOSTINHO RODRIGUES, de 65 anos, natural de San-ta Clara de Louredo - Beja,

casado com a Exma. Sra. D. Maria Ludovina do Nascimento Agostinho Rodrigues. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 5 da Casa Mortuária de Santa Clara de

Louredo, para o cemitério local.

SANTA CLARA DE LOUREDO

†. Faleceu a Exma. Sra. D. CONSTANÇA LÚCIA ALE-

XANDRINO MARGARIDA, de 67 anos, natural de Santiago Maior - Beja, casada com o Exmo. Sr. Manuel Margarida

Vigia. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no pas-

sado dia 6, da Casa Mortuária de Albernoa, para o cemitério

local.

ALBERNOA

†. Faleceu a Exma. Sra. D. ISABEL CARLOTA GON-

ÇALVES, de 86 anos, natural de São João dos Caldeireiros - Mértola, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 8, da Casa Mortuária de Cabeça Gorda,

para o cemitério local.

CABEÇA GORDA

†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA JOÃO MARQUES DA

CRUZ LEITÃO de 71 anos, natural de Santa Maria da

Feira - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 8, da Igreja Paroquial do Carmo em Beja para o cemitério desta cidade.

BEJA

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“> as cinco mais lidas

>frase do leitor

www.correioalentejo.com 01 A 07 de JULHO

“CARTãO AMARe-LO” À ARbiTRA-geM de beJAcorreioalentejo.com/?diaria=6

NOiTeS “CHeiAS” NA NORAcorreioalentejo.com/?diaria=3

NARRA QUeR O “dA”correioalentejo.com/?diaria=10

ALMOdÔVAR: “iSTO É PARA MATAR A geNTe”correioalentejo.com/?diaria=2

RegAdiO É deCiSiVO eM FeRReiRAcorreioalentejo.com/?go=lista&id=5

1 2 3 4 5

> passatempossudoku

grau de dificuldade > MÉdiO

6 3 1 1 3 8 9 6 1 8 3 9 2 5 1 9 1 2 8 5 7 3 9 7 6 6 3 1 6 5 8

solução

INSTRUÇÕES DO JOGOCompletar a grelha (de 9 quadrados) com 81 casa dispostas em 9 colunas alinhando as mesma com os números de 1 a 9, sem que repita nenhum número em cada coluna nem em cada quadrado.

estatuto editorial O “Correio Alentejo” (CA) é um jornal semanário do Baixo Alente-jo e Litoral Alentejano e propõe-se desenvolver um jornalismo plural, isento e fiável, respeitador dos va-lores da democracia e da liberdade.

“CA” é um jornal semanário in-dependente de todos os poderes políticos, económicos e religiosos, que não se submete à neutralidade e assenta o seu conteúdo editorial em princípios de rigor e seriedade.

“CA” produz um jornalismo generalista, com exigência e qua-

lidade, elaborado através de um processo criativo e interactivo que proporciona informação e esclare-cimento a um público plural.

“CA” distingue com evidência os factos e as opiniões. Os primeiros são intocáveis e as segundas são livres.

“CA” respeita escrupulosamente a vida privada dos cidadãos e deter-mina como limite à sua intervenção o que esteja estabelecido pela lei, pela deontologia jornalística e ética profissional.

Pode encontrar a edição de papel do “CORREIO ALENTEJO” em 36 bancas do distrito de Beja.

Passam-se os anos e estamos sempre na mesma. Não há cura para este problema e cada vez vai ser pior. Não sei como vai ser o futuro destas terras do interior.RiCARdO gOMeS, ALCÁCeR dO SAL

ediÇÃo de papel

on-line IMPRESSÕESe172010.07.09

> fórum

>comentários>resultados

0% 25% 50% 75% 100%

inquérito semanal

69%

21%

10%

ARRANQUE DA FASE CHARLIE EM MOURAEsperemos que os nossos responsáveis, no final destas fases se lembrem dos elementos (profissionais e voluntários) que se sacrificam para proteger os bens e pessoas durante este período, em que a maioria se encontra a gozar as suas e merecidas férias de Verão. Um Bem haja muito Grande para todos estes Bombeiros. RUi COSTA

SiM NãO TALVeZ

Acha que deve fazer-se mais festas no interior do castelo de Beja?

Faça também os seus comentários na página da internet: www.correioalentejo.com

Acha que Beja devia ter uma companhia de teatro residente no Pax Julia?

SIM

NÃO

TALVEZ

próxima pergunta

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futebol e modalidades

desPoRto

>patinagem artística >btt

Bruno colaço campeão nacional O jovem Bruno Colaço, do CD Almodôvar, garan-tiu em Pousos (Leiria) o título de campeão nacional de juniores em patinagem artística.

maratona nocturna em Beja O Grupo de BTT Geração Radical, do Penedo Gordo, promove este sábado, 10, uma maratona nocturna em BTT, iniciativa inédita em Portugal.

18 2010.07.09

> PResidente da associação de atletismo de beja Pediu a demissão no Passado sábado, 3 de julho

o adeus de casaca!> atletismo. António Casaca não perdoa falta de solidariedade da Fe-deração num caso que remonta a 2008.

Uma carta entregue em mãos ao presidente da mesa da As-sembleia Geral e um adeus muito sentido! Foi deste modo que António Casaca formalizou no passado sábado, 3, depois do Torneio de Encerramento da época 2009-2010, o seu pe-dido de demissão do cargo de presidente da Associação de Atletismo de Beja (AAB), para o qual tinha sido eleito em 2008. A decisão de Casaca já tinha sido comunicada internamente aos órgãos da AAB e da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) em Janeiro, mas o dirigente resolveu esperar pelo final da época desportiva para a consu-mar de modo a não prejudicar “o normal funcionamento da actividade programada”.

A tomada de posição de An-tónio Casaca tem por base o caso das suas declarações en-quanto director-técnico regio-nal no final dos campeonatos nacionais da 3ª divisão de atle-tismo, realizados em Beja em 2008, quando “respondeu” a alguns críticos. As declarações acabaram por dar origem a um processo judicial – entretanto resolvido – em que o demissio-nário líder da AAB diz ter senti-do “falta de solidariedade” por parte da FPA.

“Sentir a falta de solidarieda-de da FPA custou-me imenso. Continuo sentido por essa falta de solidariedade e isso fez-me tomar esta decisão, para assim manifestar junto de quem de direito que as coisas não podem

pub.

são capazes de fazer melhor que eu, que são capazes de mobilizar mais recursos humanos e mais condições para o progresso da modalidade. É uma oportunidade de ouro para o demonstrarem”, frisa.

Mesmo assim, Casaca não re-jeita um cenário de… regresso! “O que quero que fique bem cla-ro é que nas próximas eleições, com cargo ou sem cargo, não me candidato. Mas se não houver ninguém a avançar, e se houver o apoio dos clubes, então poderei enquadrar-me num projecto para que a AAB continue a trabalhar”, admite.

anos de conquistasA saída de António Casaca da pre-sidência da AAB representa, igual-mente, o ponto final (ou, pelo menos, um ponto e vírgula…) na ligação entre ambas as partes. “Foram 14 anos de muito trabalho e de muitas conquistas. E o balan-ço é bastante positivo, sendo que a grande conquista foi a constru-ção da pista de atletismo em Beja, que permitiu o trabalho de igual para igual com atletas e clubes de outras regiões”, assinala.

Mas se dos 12 anos em que foi director-técnico regional são muitas as boas memórias a guar-dar, relativamente ao mandato enquanto presidente da institui-ção, iniciado em 2008, é o próprio Casaca quem reconhece que nem tudo correu como esperado. “Só conseguimos ter uma direcção forte se houver vontade e dispo-nibilidade das pessoas que fazem parte dos corpos sociais. E se o primeiro ano de mandato as coi-sas decorreram normalmente, no segundo ano – por imperativos de vária ordem – as pessoas não es-tiveram tão disponíveis. E isso fez com que a direcção não fosse tão forte”, conclui.

Depois de 12 anos como director-técnico regional, António Casaca foi eleito presidente em 2008. Agora está de saída! DR

Reivindicação

PisTA De BejA queR nOvO PisO Apesar de estar demissionário, António Casaca continua atento à realidade e necessidades do atletismo regional. E neste momento, vinca, a grande prioridade passa pela substituição do piso sintético da pista do Complexo Desportivo Fernando Mamede, em Beja, já anunciada mas sem data para avançar. “Trata-se de uma obra de uti-lidade pública! O atletismo é, de longe, a modalidade que mais meda-lhas e mais pódios nacionais tem dado ao distrito de Beja”, justifica o ex-líder da Associação de Atletismo de Beja. Recorde-se que em Maio de 2009 o Município de Beja, então presidido pelo comunista Fran-cisco Santos, garantia estar a consultar empresas da especialidade para a operação, sendo que o concurso público, que deveria ter avan-çado nesse ano, ainda não foi publicado.

ser tratadas desta forma”, explica ao “CA” António Casaca, reconhecendo que “internamente” houve pessoas que “ficaram aborrecidas” consi-go por se afastar. “Mas tudo tem os seus limites e eu atingi os meus limi-tes neste momento. Agora, a opor-tunidade é para novas ideias e para novas pessoas se chegarem à frente”.

Sem querer “mexer mais” no pro-cesso judicial de que foi alvo, “para que as feridas não voltem a sangrar”, o ex-presidente da AAB garante que a sua decisão “é irreversível” e diz aguardar pelas eleições de Outubro para ver os seus críticos avançarem. “Penso que essas pessoas devem chegar-se à frente e mostrar que

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192010.07.09 desportofutebol e modalidades >futebol

“Distritalão” 2010-2011 arranca a 3 De outubroA Associação de Futebol de Beja anunciou que o campeonato distrital da 1ª divisão em seniores vai arrancar no próximo dia 3 de Outubro. Um dia antes começa o campeonato da 2ª divisão.

AljUstrelensetábuas vai embora, fica arlinDo morais Arlindo Morais vai continuar no comando técnico do Mineiro Aljustre-lense em 2010-2011, apurou o “CA”. O treinador bejense chegou a acordo com os dirigentes tricolores depois de Marco tábuas ter decidido anular o acordo com os mineiros para se comprometer com os espanhóis do Ceuta, onde será adjunto do também português joão de Deus (foram cole-gas no Desportivo de Beja e no Vitória de setúbal).

PAnóiAscarlos estebaínha certo no banco De regresso ao campeonato dis-trital da 1ª divisão, o Panóias chegou a acordo com o técnico Carlos este-baínha, que já treinou clubes como o Ourique, entradense, sp. Cuba e Odemirense e que na última época orientou o negrilhos.

AlDenOVensefilipe costa e luís paulo continuam no plantel O Aldenovense chegou a acordo com o médio Filipe Costa e o avan-çado luís Paulo para continuarem no plantel na próxima época.

FC serPADirecção promete “muitas surpresas” A direcção do FC serpa anunciou no sítio oficial do clube na internet que o plantel sénior para 2010-2011 “está praticamente fechado”, prometendo para a próxima época “muitas surpre-sas”. “Acreditem, vai ser um plantel à imagem de uma cidade, o plantel com que todos sonhámos”, refere a nota da direcção, garantindo que tudo vai fazer para que, “aos poucos”, o FC serpa possa recuperar “o lugar que sempre lhe pertenceu neste futebol distrital”.

trAnsFerênCiAZé manuel assina pelo juventuDe De évora O avançado Zé Manuel, natural de Alvito, vai trocar os açorianos do Operário pelos eborenses do juventude. A equipa da cidade-museu disputa esta temporada a Zona sul da 2ª divisão nacional.

trAnsFerênCiAluís aurélio com futuro inDefiniDo Apesar do Moreirense, que esta época vai jogar na liga de Honra (liga Oranjina), pretender a sua continui-dade no plantel, o médio bejense luís Aurélio continua com o futuro incerto devido à intransigência do Despertar em negociar os seus direitos de for-mação, revelou na passada semana o diário desportivo “O jogo”.

> merCado de VerÃoJosé mânCio rosa soeiro (PresiDente DeMissiOnÁriO DO COnselHO De ArBitrAGeM DA AssOCiAÇÃO De FUteBOl De BejA)

IDADE: XX ANOSNAturAlIDADE: BEJA

> entreVista José rosa soeiro

“Relação com diRecção da aFB não eRa a melhoR”

Presidente demissionário do Conselho de Arbitragem explica demissão e garante que não é candidato à liderança da Associação de Futebol de Beja.

CArlOS PINtO texto

porque pediu a demissão do cargo de presidente do conse-lho de arbitragem (ca) da asso-ciação de futebol de beja (afb)? Este meu pedido de demissão vem na sequência do alerta que fiz em Fevereiro ao presidente da mesa da Assembleia Geral (AG), [Vítor Igreja,] pois as coisas não estavam a correr da melhor forma. Não ha-via ligação entre os vários órgãos, nomeadamente entre a direcção da AFB, que é o órgão máximo e superintende os restantes.

porquê? Porque durante esta época não conseguimos – o CA e a direcção – sentar-nos uma única vez à mesa, de forma a que hou-vesse diálogo para que as coisas pudessem caminhar no bom sen-tido. Alertei o presidente da mesa da AG em Fevereiro e disse-lhe que as coisas não estavam a correr bem. E esperava que ele tivesse, nessa altura, tentado fazer aquilo que até agora não conseguiu fazer: sentar todos os envolvidos à mesa, de modo a que pudéssemos con-versar para se saber quais as difi-culdades do CA e o que se passava para as coisas não correrem bem. Mas não vi da parte do presidente da mesa da AG nada nesse sentido!

não houve nenhuma tenta-tiva de reaproximação entre o ca e a direcção da afb? Houve conversas, mas quem tem o dever de pedir reuniões é a direcção. A direcção é o órgão máximo e, quer a gente queira quer não, é o pilar desta casa. E naturalmente que tem de fazer reuniões com os vá-rios órgãos. Nomeadamente com o CA, que é o órgão que tem acti-vidade diária!

em entrevista ao “ca”, o pre-sidente da mesa da aG da afb falou em “paz podre”. existia um clima de “paz podre” entre o ca e a direcção da afb nos últimos meses? Se calhar tem de perguntar a alguém da direcção se

Quer dizer que aceita elei-ções intercalares, mas nunca em separado? Exactamente! Sendo dois órgãos como a direc-ção e o CA, só tem lógica haver uma eleição. Não faz sentido ser de outra forma!

admite ser candidato à presidência da afb? Neste mo-mento não! Mas não digo que me vou embora nem digo até sempre.

tem sido pressionado para ser candidato? Algumas pes-soas telefonaram-me há algum tempo, mas neste momento não vou dizer até sempre nem que vou andar por aí de cabeça tonta no ar, a pensar que quem vier é mais ruim que eu e vai deixar isto na desgraça. Nada disso!

está disponível para inte-grar algum projecto? O futu-ro a Deus pertence… Mas vou acreditar que as pessoas que

vêm agora para estes dois órgãos são pessoas de

bem e vão continuar o trabalho daqueles que aqui têm trabalhado. É isso que quero! E se precisarem dos meus contributos,

naturalmente que não os recusarei.

josé rosa soeiropresidente demissionário do CA da AFB

“neste momento não sou candidato à presidência da AFB.

existia paz podre na direcção, por-que dá-me a sensação que existia paz podre na direcção! A relação entre o CA e a direcção da AFB não era a melhor, mas isso tinha solu-ção e não teve! É como nas doen-ças: se não as tratarmos logo…

a quem cabia avançar com a “terapêutica”? ao presidente da mesa da aG? Penso que sim! E penso que o presidente da mesa da AG está a cometer um erro gravíssi-mo na forma como está a convocar as eleições. Aliás, devo dizer que o presidente da mesa da AG nunca telefonou ao presidente nem a ne-nhum membro do CA para tentar perceber o que se passava e que soluções poderiam existir.

nem antes nem depois dos pedidos de demissão? O presi-dente da mesa da AG conversou várias vezes com a direcção de-missionária, mas nunca falou com nenhum elemento do CA! Deu as demissões como um facto consu-mado. E eu fico muito preocupado com essa questão!

concorda com a convocação de eleições intercalares ou de-fende eleições gerais antecipa-das? Há órgãos que são vitais na AFB: a direcção, o CA e o Conselho de Disciplina. E neste momento os três presidentes destes órgãos

estão demissionários. Por motivos vários! Normalmente, quem esco-lhe as equipas são os presidentes dos conselhos. Por isso entendo que os órgãos demissionários se devem manter em gestão corrente e depois de se avaliar toda a situ-ação devem-se convocar eleições na sua totalidade, independente-mente dos custos que possam sur-gir. Esta seria a primeira opção! A segunda opção passava por reunir com os órgãos, avaliar as situações e ver se há défice de pessoas. E se ninguém assumir [os cargos dos demissionários], vamos a eleições, neste caso para o CA e para a di-recção. Mas com listas conjuntas! Tem alguma lógica haver uma lista para a direcção e três para o CA, por exemplo? Não tem lógica nenhuma!

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ONDABEJA Rua Zeca afonso s/n 7800-395 BejaTlf./fax: 284320625 Tm: 966902812

> HONDA CR-Z Híbrid Há uma década atrás, a maior parte dos desportivos eram vermelhos, tinham dois lugares e eram “gulosos” por combustível. O futuro é hoje e o concei-to de carro desportivo mudou: o Ferrari não é vermelho, o Porsche tem cinco portas e o Honda está cada vez mais amigo do ambiente.

DÁRIo BRIssos TexTo e FoToS

Apresentação. Foi inevitável começar este test-drive sem a memória da seme-lhança exterior com o mítico CR-X. Mas no resto... tudo é diferente no espírito e na tecnologia. O novo coupé desportivo CR-Z tem por base uma plataforma mais curta do Insight e usa o bloco 1.5 i-VTEC oriundo do Jazz norte-americano. Existem três níveis de equipamento: S, Sport e GT. A versão Sport ensaiada apresenta um equipamen-to muito completo em relação ao “irmão” mais apetrechado e é a prova que um híbri-do também pode ser visualmente apelativo e desportivo. Se antes os desportivos eram conduzidos por homens cuja filosofia pas-sava um pouco à margem da condição fa-miliar, hoje é possível associar o conceito de família a um carro desportivo acessível no preço. Este 2+2 oferece o espaço necessário para transportar duas crianças no banco traseiro, não descurando os razoáveis 225 litros de espaço na bagageira (399 litros com os bancos rebatidos).

UM HÍBRIDO IRREVERENTE

Performances Segurança Consumo Preço

De forma a permitir transportar objec-tos mais volumosos e três ocupantes, o encosto do banco traseiro deveria ser na proporção de 50-50.

+

Performances. É fundamental não es-quecermos que por baixo do capôt existem dois motores: um convencional alimentado a gasolina com 114 cv (84 kW) de potência máxima às 6.100 rpm; e outro eléctrico de 14 cv (10 kW). No caso do motor eléctrico, bas-ta atingir apenas as 1.500 rpm para chegar à potência máxima. O seu desempenho de 14 cv, quando somado aos 114 cv do motor tér-mico, produz uma potência combinada de 124 cv, valor que não equivale à soma directa porque os regimes de potência máxima são diferentes. Por isso, desde o início de cada marcha, podemos sentir a sua garra endia-brada, teimosa em andar depressa.

O modelo que nos foi cedido para este ensaio proporcionou-nos verdadeiros mo-mentos de prazer. A versão Sport desde coupé precisa apenas de 9.9 segundos para atingir os 100 km/h. Quanto à velocidade máxima declarada pelo fabricante é de 200 km/h: uma velocidade enquadrada com a relação peso-potência deste desportivo, cheio de genica e pronto para correr por es-sas estradas a fora.

Econ, Normal e Sport. São três as op-ções na personalidade deste CR-Z. Em modo Sport, este pequeno coupé torna-se num autêntico “traquina” na estrada: irrequieto e nervoso. O Sistema de Assistência por Mo-tor Eléctrico Integrado (IMA) é ajustado para potência extra, a sensibilidade à direcção e a resposta do acelerador são alterados para uma condução desportiva, sem esquecer o precioso equilíbrio com a economia de com-bustível.

Em modo Normal, o pequeno “traquina” fica moderadamente bem comportado. Aler-ta a qualquer mudança súbita de condução e por precisarmos de ter a resposta pronta do acelerador, admitimos que este modo seja o ideal para circular na cidade.

Se o ambiente o preocupa, então ficará rendido ao modo Econ. Esta opção permite máxima economia de combustível, sendo a resposta do acelerador muito reduzida (ape-nas 60%). A contribuição do sistema IMA é aumentada de forma a reduzir o consumo de combustível.

O sistema de iluminação é inteligente. No

20 2010.07.09

>reportagem

TESTDRIVe

NOvO HONDA CR-Z

PreçosOs valores do CR-Z começam nos 21.830 euros da versão S e vão até aos 26.200 euros da versão GT Top. A versão ensaiada apresenta um valor bem competitivo e aliciante... 22.840 euros.

Consumos (l/100Km/h)6,1 litros – urbano5,0 litros – misto4,4 litros – estrada

Assistência por Motor Eléctrico IntegradoEste é o famoso sistema IMA que permite a economia de combustível usando a própria inércia do automóvel. Por outras palavras, sempre que o carro desce uma inclinação, sempre que trava ou retira o pé do acelerador, o sistema produz energia para recarregar as baterias.

modo Sport a cor do painel de instrumentos fica vermelha. Nas opções Normal e Econ essa cor é azul. Depois, se for praticada uma condução económica, o painel adquire a cor verde. Ainda nestes dois modos de condução, é possível recebermos a indicação da melhor altura para engrenarmos outra mudança, sempre de modo a obter a máxima economia de combustível.

Este pequeno “traquina” permite-nos, ainda, nas opções Econ e Normal, obter uma pontuação ECOlógica no final de cada período de condução, como se de um jogo se tratasse. Quanto mais ecológica for a sua condução, maior é a pontuação e a contribui-ção para preservar o meio-ambiente. Conse-quentemente, haverá mais combustível para o próximo jogo. Todos os resultados serão adicionados à pontuação total acumulada, o que de certa forma evoca em si a vontade eco-lógica de reduzir o seu impacto no meio-am-biente. Uma missão digna de um herói, mas dificil de cumprir ao volante deste desportivo. Faça este desafio!

A Ondabeja espera por si...

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> OPINIÃO

As vuvuzelAs dA políticA

Quando as estações de televisão anun-ciaram, durante o campeonato do

mundo da bola, que era possível silenciar as vuvuzelas e conseguir seguir os jogos descansados, dei por mim a pensar como seria bom que também fosse possível calar as vuvuzelas televisivas da política. Imagi-nem o descanso que passávamos a ter se conseguíssemos tirar o som ao Pacheco Pereira, ao Paulo Portas, ao sr. Mário No-gueira, etc., etc.

Infelizmente, o milagre é só para a bola e por isso lá tivemos de gramar toda aque-la palhaçada da Comissão de Inquérito ao chamado caso TVI, em que a medida higi-énica do afastamento da d. Manuela Gue-des foi tomada como saneamento pelos novos arautos da democracia deste país.

Toda a gente se lembra dos telejornais desta moça dos lábios inchados. Eram a imagem do bom senso jornalístico, da serenidade e da isenção. E com um final sempre previsível. A culpa era do eng. Sócrates. E a partir daí foi ver o arraial de vuvuzelas televisivas, a chamar sem deco-ro mentiroso ao primeiro-ministro de um país, sem que nada se tenha provado nos tribunais, mas lapidarmente julgado pelos fariseus políticos, desde figuras quixotes-cas e menores como Pacheco Pereira até ao prof. Marcelo, que desde o seu mergu-lho no Tejo terá inundado muitos dos seus neurónios, resvalando amiúde para o clu-be das vuvuzelas.

Claro que o intelectual da Marmelei-ra descobriu há muitos anos que é muito mais lucrativo debitar umas patetices es-critas e faladas do que ser marxista-leni-nista. Mas o ódio pessoal e patológico que destila em relação ao primeiro-ministro só lhe pode augurar um futuro igual ao da d. Manuela. Os impostos dos portugueses não podem servir para sustentar alforrecas deste calibre, travestidas de intelectuais e justiceiros da rua. Nem podem servir para ver os tribunais serem substituídos por escribas como o sr. do Bloco de Esquerda chamado Semedo, que não conseguindo chegar às conclusões que queria por falta de provas, não deixou de condenar mesmo assim o primeiro-ministro. Mas aqui sem surpresas para ninguém, a não ser para os eleitores que promoveram episodicamen-te esta gente.

Eu estou francamente farto de ver um país em crise, onde o dia-a-dia das notí-cias vai das frustrações da selecção luso-brasileira da bola, principescamente paga, às recusas do pessoal em pagar as auto-estradas ou pagar seja o que for, porque,

como sabemos, os sacrifícios em tempos de crise são mais para povos como o ale-mão do que propriamente para castiços como os gregos ou os portugueses, onde as conquistas são irreversíveis e quem tem de fazer sacrifícios são sempre os outros.

E aqui residiu o único grande erro do eng. Sócrates, ao querer isentar a classe política, já que o exemplo é muito mais im-portante do que alguns resultados obtidos.

A falta que tem feito o eng. Cravinho com o seu projecto anticorrupção, até para meter na ordem os nossos gestores públi-cos, que continuam a comer à tripa forra e a alargar impunemente o leque salarial português, já que os sacrifícios também não são para eles. E aqui, a responsabili-dade só pode ser assacada aos sucessivos governos, que parecem querer manter a tradição dos tachos pós-ministeriais. An-tónio Costa ou António José Seguro pode-rão vir a ser no futuro a garantia de maior transparência e fidelidade ao programa do Partido Socialista e a impedir o apare-cimento de artistas do calibre do sr. Rui Pedro Soares.

Uma palavra para o trabalho dos nossos autarcas alentejanos. Pedro do Carmo, cujo

CARLOS MONTEVERDEmédico

212010.07.09 OPINIÃO>análise

trabalho excelente em Ourique lhe permi-tiu manter a Câmara, continua a arrumar a casa através de um saneamento financeiro notável, que muitos consideravam impos-sível e que ainda lhe permite promover o concelho com iniciativas várias. Foi tam-bém o primeiro a dar o exemplo no aper-tar do cinto, perante a crise. A registar. Em Aljustrel e Beja, onde as populações tam-bém quiseram a mudança por maioria, de realçar que em qualquer dos casos os no-

vos presidentes de Câmara não quiseram recorrer às habituais acusações à gestão anterior, tão habituais entre nós, optando pelo trabalho de primeiro arrumar a casa, sem grandes vuvuzelas para a imprensa, para na altura devida corresponder às ex-pectativas dos eleitores. Espero que esse trabalho, que vai certamente aparecer e tem de aparecer, possa ser premiado nas próximas eleições, como aconteceu com Pedro do Carmo.

De resto, e no futebol, a Selecção foi o que foi. Já o Figo dizia que não podia ir perder prestígio para a Selecção e a esco-la mantém-se. Ditosa pátria esta, onde os meninos é que decidem se jogam pela Selecção do seu país. No passado era uma honra qualquer atleta poder vestir a camisola das quinas. Agora, os meninos decidem quando estão cansados e já não estão afim. O luso português Deco, esse foi definitivamente para o Brasil. O Carlos Queirós vai continuar a ganhar muito di-nheiro e a ser professor. De facto, o nome de “Navegadores” foi um insulto aos nos-sos valorosos antepassados. Eu tinha-lhes chamado “Náufragos”, que era muito mais adequado.

O nome de “Navegadores” foi um insulto aos nossos valorosos antepassados. Eu tinha-lhes cha-mado “Náufragos”, que era muito mais adequado.

JOSÉ

S G

OU

LÃO

| LU

SA

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22 2010.07.09opinião>palavras

“> Editorial

Redacção, administração e publicidadeRua Dr. Diogo Castro e Brito, 6 – 7800-498 BejaTel. 284 329 400 | 284 329 401 Fax 284 329 402 e-mail: [email protected]

Propriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imagem LdaNIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06. Registo ICS: 124.893. Tiragem semanal: 3.500 exemplares

Jornal regional semanário editado em Beja

>palavras

O DISCURSOE O MÉTODOAfilha do presidente da Câmara de Serpa está prestes a ganhar um con-

curso naquela Câmara, com uma nota que vale o dobro da que teve o segundo classificado. A concorrente pode, evidentemente, ter compe-tências bastante acima dos seus pares, mas o presidente da Câmara, João Rocha, eleito há 31 anos consecutivos pelo PCP, não podia permitir que isto tivesse acontecido.

O que aqui está em causa é muito mais do que um familiar directo do responsável máximo da autarquia que ganha um concurso. O que aqui está em causa é a necessidade de haver pudor e responsabilidade quan-do se trata deste tipo de concursos, que devem estar ilesos de qualquer suspeita e vacinados contra o caciquismo.

Infelizmente, o caso de Serpa é o paradigma daquilo que acontece em muitos outros sítios. Embora, convenhamos, haja aqui um despudor que nos obriga a sol-tar gargalhas quando pensamos nos valores e princípios políticos que Rocha subscreve e apregoa.

Mas seria injusto falar só do presidente da Câmara de Serpa. Afinal, embora mais discre-tos, o que não falta por aí são concursos feitos à medida, com “cunha” política e destino tra-çado à nascença. Esta é a triste sociedade em que vivemos: a ficha partidária ou, no caso concreto de Serpa, o bilhete de identidade, são cartas de recomendação vinculativas!

Este grande “caldeirão de provocações” já está a transbordar e a contaminar a socieda-de de um modo irreversível. Se os que deviam dar o exemplo são os primeiros a prevaricar, não se admirem se a revolta e a insubordinação estiverem mais perto do que julgamos.

Esta é a triste socie-dade em que vivemos: a ficha partidária ou, no caso concreto de Serpa, o bilhete de identidade, são cartas de recomendação vinculativas!

JOSÉ EDUARDO BETTENCOURT> “Público” 07.07.2010

“entre receber zero e continuAr com umA mAçã podre... tive de fAzer este negócio. o sporting não podiA ter outrA sAídA senão receber 11 milhões de euros. É umA sAídA por umA portA muito pequenA.”

MARINHO PINTO> “I” 06.07.2010

“este processo [cAsA piA] nem dAqui A 20 Anos vAi estAr concluído, este processo vAi prescrever.”

OSCAR MASCARENHAS> “Jornal de Notícias” 04.07.2010

“desde o primeiro diA que erA Anteci-pável o modo como cAvAco iriA estAr nA presidênciA. bAstAvA ver A imAgem ‘kitsch’, forA dA genuinidAde republi-cAnA, dA entrAdA de suA excelênciA, com todA A fAmíliA de mão dAdA, no pAlácio de belÉm.”

Director: António José Brito Editor: Carlos Pinto. Redacção: Luís Lourenço, Manu-ela Pina, José Tomé Máximo (fotografia). Paginação: Pedro Moreira. Infografia: I+G - www.imaisg.com . Secretariado: Ruben Figueira RamosColaboradores Permanentes: Napoleão Mira e Vítor Besugo.. Colunistas: Alberto Matos, António Revez, António Sebastião, Carlos Monteverde, Maria Fernanda Romba, Hugo Lança Silva, Miguel Rêgo, Paulo Arsénio, Rodeia Machado e Vítor Encarnação.Projecto Gráfico: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: Dário Brissos [934 820 822 | 963 202 370] [email protected]ão: Imprejornal. Distribuição: Jota CBSISSN 1647-1334

> ponto CardEal

BEJA WINEE BOMBEIROS

que a crise obriga a cortes já todos sabe-mos. Mas o que não compreendemos

nem aceitamos é que haja cortes de verbas para as coisas fundamentais e se continue a gastar noutras, que não deixando de ser importantes não são, em meu entender, tão prioritárias assim.

Passo a explicar:A festa da promoção do vinho, no caste-

lo de Beja, organizada pela Câmara Muni-cipal de Beja, deixou boquiabertos alguns, dado tratar-se de um evento para a cidade, mas que foi limitado a quem tinha verda-deiramente dinheiro para ali se deslocar (a entrada custava 25 euros!) e nos tempos que correm existem mesmo muitas dificuldades.

Mas a festa teve muitos convidados que não pagaram e sabe-se que a Câmara de Beja, ou mais propriamente o Município de Beja, teve de abrir os cordões à bolsa, pois apesar de ser financiada por verbas comuni-tárias, a verdade é que teve de haver gastos por parte da organização e estes foram do Município de Beja.

Não se contesta, nem essa é a nossa pos-tura, a organização de eventos, pois eles são importantes para o Município e para a cida-de. E a festa do vinho é daqueles eventos que há muito a cidade merece, mas os muníci-pes também. E por isso o que criticamos é o facto desse evento ter sido quase fechado à comunidade pelos preços praticados.

Quando questionado sobre a matéria na Assembleia Municipal, o presidente disse apenas que é um evento importante e que quem critica é porque não percebe o que verdadeiramente está em causa. Pois!

Como comparação, ou talvez não, apenas para que se percebam os critérios por parte do presidente, vou apenas esclarecer o que se passa em relação à criação de uma Equipa de Intervenção Permanente nos Bombeiros Voluntários de Beja.

O programa do Governo aponta no sen-tido da criação de Equipas de Intervenção Permanente nas associações humanitárias de bombeiros que, como se sabe, são enti-dades detentoras dos corpos de bombeiros.

Essas equipas são compostas por cinco ele-mentos (bombeiros) que de forma permanente e articulada com outros existentes garantem o combate a incêndios e catástrofes.

É uma responsabilidade repartida pelas câ-maras municipais e pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, cujos encargos são 50% para cada entidade.

Ora, para Beja foi atribuída uma equipa cujos custos rondaria os 35.000 euros anuais para o Município de Beja. E igual verba para a Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Claro que a referida equipa só pode ser cria-da se a Câmara Municipal de Beja a isso der consentimento! E não deu. Ou seja, o presi-dente da Câmara Municipal de Beja, dr. Pulido Valente, diz que não é prioritário, dado que o Município tem que cortar verbas. Pois!

E foi logo nos Bombeiros que tiveram de cor-tar. Para bom entendedor, meia palavra basta.

RODEIA MACHADOtécnico de seg. social

Apesar de ser financiada por verbas comunitárias, a verdade é que teve de haver gastos por parte da organi-zação e estes foram do Município de Beja.

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232010.07.09 opinião>elevador

A ligação de Alqueva ao Roxo. Finalmente, a obra tão esperada está concluída e, além de resolver problemas pontuais de abastecimento de água, abre um novo ciclo para o regadio agrícola numa zona com fortes tradições nesse sector.

O presidente da Câmara de Serpa, há 30 anos no poder, deixa que um pro-cesso muito pouco aceitável ocorra naquela autarquia. Pode nem sequer haver favorecimento, mas há coisas que não podem acontecer. Muitos menos a quem tanto exige e reclama dos outros!

> pimenta na língua por R&Rtexto e ilustração TrisTe

Discordo do apoio do PS a Manuel Alegre. No entanto, o que me parece ser impor-

tante assinalar é a perigosidade da candidatura de Manuel Alegre. Não me parece decisivo para o país que seja eleito Presidente da República, ou ainda que os portugueses beneficiem com a sua eleição. Pelo contrário.

Para além do que possam pensar, o que me separa de Manuel Alegre é um caminho ideoló-gico. Distinto. Contraditório. Nos últimos anos, o agora candidato presidencial esvaziou os seus ideais em proveito, exclusivo, de um percurso obsessivo em direcção a Belém. Fê-lo abrindo o espaço político à esquerda radical e irrespon-sável, que cumpre com demagogia e irrespon-sabilidade o crescimento eleitoral do Bloco de Esquerda e a sustentação do PCP.

O caminho que Alegre escolheu fazer é pe-rigoso para o PS e para a esquerda democrá-tica e moderna que apregoa defender. E em nada serve os interesses nacionais, tão só os seus próprios na mediatização de uma agenda contestatária cada vez mais desejada por uma comunicação social que teima em promover a mesquinhez em detrimento das questões cen-trais e decisivas.

O próprio Manuel Alegre nunca se coibiu de se promover à custa do sentido de estado e de responsabilidade que é exigido ao PS e aos seus dirigentes, sobretudo, quando se ergue como cavaleiro de um legado histórico, moral e ético antifascista.

Há muito tempo que Alegre não se identifica com o PS. E há bastante tempo que o candidato deixou de respeitar o PS, assumindo-se como proprietário da esquerda. Da sua esquerda. Pois bem, a sua esquerda não é verdadeira, é falaciosa. É a oposição prática dos valores e dos fundamentos gerais que apregoa.

Não contribuirei para eleger como Presi-dente da República uma figura que se distancia das necessidades de responsabilidade política em prol dos interesses colectivos. Ou sequer votarei em quem desconhece a importância do sentido de estado exigido ao guardião da democracia.

Para mim, Manuel Alegre representa um sentido retrógrado que importa travar em be-nefício do progresso e do desenvolvimento da nossa sociedade. É bom que reflictamos sobre o que queremos para o futuro e não que valori-zemos o que já não desejamos do passado.

É verdade que na actual conjuntura presi-dencial são limitadas as opções de eleição. Mas é preferir não acentuar o erro a multiplicá-lo com consequências graves e irreversíveis para Portugal.

Não querendo argumentar com as palavras de Mário Soares não posso deixar de reafirmar que a sua eleição seria um erro fatal, não só para o PS e para Sócrates, mas sobretudo para o país.

JORGE BARNABÉ

> opinião

eleTinha crescido cingindo-se ao seu tamanho, ciente das suas li-

mitações, sabedor de que aos sonhos se chega por um esforço por vezes longo, por vezes pesado, por vezes demasiado grande em aparência.

Não lhe parecia mal ser um como todos os outros, e não se achava com direito a passar por cima das horas de trabalho, dos momentos duros, das verdades difíceis, dos fracassos, dos recome-ços, da espera e da constância.

Quando era mais novo acreditava em fadas, e sabia muito bem que do céu desciam às vezes luzes maravilhosas, forças inespera-das e destinos magníficos. Mas achava que eram qualquer coisa que não podia encontrar em si mesmo: podia esperar por elas, mas devia esperá-las de fora de si. Pensava – ainda que não pensasse nisso – que podia ter esperança em receber alguma dessas graças se aceitasse ser do seu tamanho de homem: o tamanho das peque-nas coisas que diariamente podia fazer bem e o tamanho da força dos seus braços; e também o dos seus sonhos, desde que sujeitos ao tempo e ao suor.

Não era um herói. Não possuía superpoderes. Tinha apenas as suas mãos e a esperança.

Não sei bem qual foi o momento exacto em que descobriu em si os poderes capazes de o fazerem passar por cima dos obstáculos, de lhe abrirem portas que pareciam impossíveis de ultrapassar, de lhe tornarem fácil aquilo que antes era difícil e duro e demorado.

O primeiro desses poderes chamava-se a mentira. Foi um des-lumbramento. Descobriu que com ela alcançava facilmente outra dimensão, que tudo se simplificava, que nenhum sonho era en-tão demasiado grande. Eram palavras mágicas, as que usava para

mentir: utilizava-as e era como se os obstáculos se dissolvessem. As montanhas tornavam-se planas, os caminhos suaves. Com ela ganhava asas: era capaz de voar por cima daquilo que os outros ti-nham de atravessar lentamente, subindo, sofrendo, ferindo-se em silvas, gastando as mãos, o tempo e a vida.

Sentia-se forte, poderoso, invencível. Nunca mais pensou em fadas, nem em anjos, nem no Deus de quando era criança. Já não precisava da esperança: bastava-se a si próprio. Os seus poderes ti-nham feito dele senhor do seu destino.

Chegou longe. Enriqueceu. Teve o seu nome nos jornais. Obte-ve lugares importantes. Foi nomeado. Admirado. Eleito. Tornou-se uma pessoa importante.

E a mentira alastrou na sua vida, passando das palavras a todos os recantos. O seu prestígio era uma mentira, o seu casamento era uma mentira, as suas amizades eram mentira. Parecia ter as mãos limpas, e isso não era verdade. O seu sorriso era artificial, e até a sua gravata dizia para fora aquilo que ele não era por dentro.

Alcançou todos os seus sonhos. Mas aquilo com que sonhava era já bem diferente dos seus sonhos antigos – lembrava-se de ter desejado tantas vezes coisas como a paz no mundo, a cura de um doente, pão para aquelas crianças esqueléticas de África que via na televisão... Agora eram desejos de ter poder e influência, de ter fama, de ter prazeres, de ter coisas. Ele próprio era o centro dos seus sonhos.

Com a mentira, pouco a pouco, descobriu outros poderes que lhe davam grandes vantagens. O maior deles foi o de se tornar ca-paz de silenciar a consciência: aquela vozita incómoda que muitas vezes o censurava. Tornou-se capaz de avançar pisando os outros, sem que isso o preocupasse; de roubar chamando ao roubo outro nome. E isso permitia-lhe avançar ainda mais depressa.

Avançar... Ultimamente, apetecia-lhe muitas vezes fugir disso que tinha construído. Deitar tudo fora. Deixar que o guiassem. Acei-tar o que viesse, fosse o que fosse. Descer todos os degraus até che-gar a esse estado em que só se tem a esperança e todos são irmãos e se pode ser feliz. Como as crianças. Como os pobres mais pobres.

Sabia que não prestava, que nada do que tinha alcançado pres-tava. Em certas noites de nojo e solidão, compreendia que a única forma que tinha de avançar era semelhante a um regresso. Seria capaz?

Não sei que fim teve; nem mesmo se teve um fim. Se calhar exis-tirá enquanto houver homens. Se calhar ele é muitos e anda por aí: talvez também, de algum modo, em ti e em mim.

PAULO GERALDOprofessor de Língua Portuguesa

> CiDaDela

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www.correioalentejo.com

SERPA“A CASA DA ROUPA”nA miSeRiCóRDiA

A Santa Casa da Misericórdia de Serpa vai ter em breve uma lavandaria que disponibilizará serviços à população a um custo bastante acessível. O objectivo é proporcionar a lavagem normal de roupa, arranjos de costura e engo-madoria. Segundo aquela entidade, “A Casa da Roupa” vai criar postos de trabalho, com uma oferta de serviços com custos baixos “através de pacotes económicos e descontos especiais para a população sénior”.

TURISMOGUiA DOS mUSeUSAinDA eSTe mÊS

A Turismo do Alentejo vai lançar ainda este mês o Guia de Museus. Trata-se de mais um guia temático que pretende “atrair os turistas à região e incentivá-los a passarem mais tempo no Alentejo. Ao mesmo tempo deverá avançar também um segundo guia para o enoturismo.

> E AINDA...

sexta. 2010.07.09

Céu limpo. Pequena subida da temperatura mínima. Tempo quente e seco. Neblina ou nevoeiro matinal no litoral. Vento fraco ou moderado.

TEMPO > previsão para sexta

> PRIMEIRO-MINISTRO ASSINALOU O MOMENTO

ÚLTIMAS24

O PSD apelou ao Governo para que defina rapi-damente o tipo de gestão da rede secundária de rega do empreendimento de Alqueva, em colaboração com os agricultores alentejanos. Em declarações aos jornalistas, no Parlamento, o vice-presidente do grupo parlamentar do PSD Pedro Lynce disse que “a rede de rega nestes empreendimentos é habitu-almente dada aos agricultores para fazerem a sua gestão, mas no caso de Alqueva a situação está mui-to mal definida”. “Era urgente, uma vez que neste momento já é possível regar cerca de 51 mil hec-tares, que o Governo fosse suficientemente célere a definir o tipo de gestão que vai fazer para a rede secundária, em colaboração com os agricultores”, defendeu. Apesar deste apelo, Pedro Lynce não dei-xou de se congratular com a conclusão da rede pri-mária que liga a albufeira da barragem de Alqueva às albufeiras de abastecimento público, que foi esta semana inaugurada pelo primeiro-ministro, José Sócrates. “As minhas primeiras palavras são de rego-zijo por as populações do Alentejo poderem dispor de mais água”, disse.

>ALQUEVA

PSD quer definiçõesÁgua de Alquevajá chega ao Roxo

O primeiro-ministro, José Sócrates, garantiu quarta-feira, 7, que com a con-clusão das ligações do Alqueva às restan-tes albufeiras de abastecimento público do empreendimento todo o país ficou coberto por infra-estruturas capazes de responder a qualquer período de seca.

“Agora, todo o país tem infra-estrutu-ras hídricas capazes de responder a qual-quer período de seca, o que só acontece porque o Alqueva chega ao fim, na sua dimensão de abastecimento público”, frisou.

O primeiro-ministro falava na bar-ragem do Roxo, durante a cerimónia de inauguração da ligação entre Alqueva e aquela albufeira. Esta inauguração “mar-ca a conclusão” das obras de “toda a rede primária” do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva responsável pelo reforço de água para abastecimento pú-blico.

A Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA) anunciou ter terminado a construção de todas as ligações entre a albufeira “mãe” e as albufeiras de abastecimento público abrangidas pelo projecto.

Alqueva fica, assim, pronta para abas-tecer quase 200 mil habitantes nos dis-tritos de Beja e Évora, “sempre que as respectivas albufeiras apresentem ne-cessidade de água”.

Na cerimónia, o primeiro-ministro lembrou que integrou o Governo que, em 1995, tomou a decisão de retomar a

construção da barragem do Alqueva e invocou as críticas feitas, na altura, ao projecto. “Diziam que era um projecto megalómano e que [a barragem de Al-queva] nunca iria encher”, recordou, re-alçando que, afinal “foi mais um projecto impossível que se tornou possível”. “E é isto que eu chamo um bom trabalho”, congratulou-se.

A barragem do Roxo, além de servir para o abastecimento público aos con-celhos de Beja e Aljustrel, é usada para o regadio, tendo Sócrates sublinhado que, embora a albufeira exista há 40 anos, só durante 10 anos foi usada “sem restri-ções” para esse fim.

O presidente da Câmara de Aljustrel, Nelson Brito, salientou que se trata de “um momento histórico para o conce-lho”, porque agora será possível “garantir os níveis de água, não só para o abaste-cimento das populações como para a agricultura”.

“Este é mais um passo na estratégia de diversificação económica do concelho, le-vada a cabo pelo Município, e que se vem juntar a outras acções já em implemen-tação como seja a recente criação da Co-missão Municipal de Agricultura”, disse.

Na estrada de acesso ao local da ce-rimónia, um grupo de habitantes locais aproveitou a presença de José Sócrates para manifestar-se contra o encerra-mento de escolas e do Serviço de Aten-dimento Complementar (SAC) do centro de saúde de Aljustrel.

Sócrates esteve acompa-nhado do presidente da EDIA, Henrique Troncho JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

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