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DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 2 // N 82 // 0,70 [IVA INCLUÍDO] semanário regional // ÀS SEXTAS // 2007.11.02 “Lar para Todos” regula mercado imobiliário em Beja pub. A Cooperativa de Habitação Económica “Lar para Todos” assinala este sábado, 3, a colocação da primeira pedra no seu novo empreen- dimento de habitações a custos controlados, localizado no Bairro do Pelame, junto à Quinta d’El Rei. Numa altura em que a instituição celebra 30 anos de existência, o presidente Adriano Nascimento faz o balanço de três décadas de história e, mostrando optimismo quanto ao futuro, rei- tera a vontade de alargar o raio de acção da cooperati- va a outros concelhos do distrito. Segundo este responsável, além de criar condi- ções de acesso à habitação a centenas de famí- lias, a “Lar para Todos” acaba por ter um papel importante na regulação do mercado imbili- ário na cidade de Beja. P.05 | GRANDE ENTREVISTA Vila Galé vai crescer em Beja Investimento. Alargamento do Clube de Campo próximo de Albernoa O novo projecto do grupo Vila Galé para Beja inclui um aldea- mento e três aldeias alentejanas com 650 unidades de alojamen- to, entre moradias e apartamentos, um hotel e tendas luxuosas amovíveis, junto à albufeira do Roxo. A juntar-se ao empreendi- mento Clube de Campo Vila Galé, com 81 quartos e a funcionar na Herdade da Figueirinha, a 25 quilómetros de Beja, o grupo terá um campo de golfe, um aldeamento com 150 moradias iso- ladas e 200 em banda, três aldeias com características alenteja- nas, com 100 apartamentos cada uma, e um hotel com 20 suites e 20 apartamentos. P. 11 | DINHEIRO & NEGÓCIOS Expansão do Clube de Campo Vila Galé, próximo de Albernoa, deverá avançar no próximo ano. Ampliação do projecto cria 650 unidades de alojamento, en- tre moradias e apartamentos. pub. 284 602 175 ALJUSTREL Planície Dourada Vítor Silva concorre sozinho Vítor Fernandez Silva é o único candidato à presidência da Região de Turismo Planície Dourada. As eleições realizam-se no próximo dia 6, terça-feira, num clima de in- certeza quanto à duração do man- dato, uma vez que está em curso uma profunda reforma no sector. Fernando Caeiros decidiu não ser candidato por considerar que “não faz sentido haver eleições” quando vai existir um novo quadro-legal. P. 04 | BAIXO ALENTEJO Turismo Mértola mostra-se na Suíça Mértola vai promover a sua heran- ça cultural mediterrânica, patri- mónio, gastronomia e paisagens, apresentando-se como destino tu- rístico a sul de Portugal num salão internacional de férias em Lugano, na Suíça. O presidente da Câmara explicou que Mértola é um dos oito municípios portugueses com stands de exposição próprios inte- grados na área dedicada a Portugal no certame turístico “I Viaggiatori”, que decorre até domingo no Cen- tro de Exposições de Lugano. P. 16 | ÚLTIMA

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Page 1: IVA INCLUÍDO] Vila Galé vai Vítor Silva concorre sozinho ...correioalentejo.com/jornal_em_pdf/N081_20071102.pdf · sentação no distrito”. Lembrando que “os investimen-tos

DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 2 // N 82 // € 0,70 [IVA INCLUÍDO]semanário regional // ÀS SEXTAS // 2007.11.02

“Lar para Todos” regula mercado imobiliário em Beja

pub.

A Cooperativa de Habitação Económica “Lar para Todos” assinala este sábado, 3, a colocação da primeira pedra no seu novo empreen-dimento de habitações a custos controlados, localizado no Bairro do Pelame, junto à Quinta d’El Rei.Numa altura em que a instituição celebra 30 anos de existência, o presidente Adriano Nascimento faz o balanço de três décadas de história e, mostrando optimismo quanto ao futuro, rei-tera a vontade de alargar o raio de acção da cooperati-va a outros concelhos do distrito.Segundo este responsável, além de criar condi-ções de acesso à habitação a centenas de famí-lias, a “Lar para Todos” acaba por ter um papel importante na regulação do mercado imbili-ário na cidade de Beja.P.05 | GRANDE ENTREVISTA

Vila Galé vaicrescer em Beja

Investimento. Alargamento do Clube de Campo próximo de Albernoa

O novo projecto do grupo Vila Galé para Beja inclui um aldea-mento e três aldeias alentejanas com 650 unidades de alojamen-to, entre moradias e apartamentos, um hotel e tendas luxuosas amovíveis, junto à albufeira do Roxo. A juntar-se ao empreendi-mento Clube de Campo Vila Galé, com 81 quartos e a funcionar na Herdade da Figueirinha, a 25 quilómetros de Beja, o grupo terá um campo de golfe, um aldeamento com 150 moradias iso-ladas e 200 em banda, três aldeias com características alenteja-nas, com 100 apartamentos cada uma, e um hotel com 20 suites e 20 apartamentos. P. 11 | DINHEIRO & NEGÓCIOS

Expansão do Clube de Campo Vila Galé, próximo de Albernoa, deverá avançar no próximo ano.

Ampliação do projecto cria 650 unidades de alojamento, en-tre moradias e apartamentos.

pub.

2 8 4 6 0 2 1 7 5A L J U S T R E L

Planície Dourada

Vítor SilvaconcorresozinhoVítor Fernandez Silva é o único candidato à presidência da Região de Turismo Planície Dourada. As eleições realizam-se no próximo dia 6, terça-feira, num clima de in-certeza quanto à duração do man-dato, uma vez que está em curso uma profunda reforma no sector. Fernando Caeiros decidiu não ser candidato por considerar que “não faz sentido haver eleições” quando vai existir um novo quadro-legal.P. 04 | BAIXO ALENTEJO

Turismo

Mértolamostra-sena SuíçaMértola vai promover a sua heran-ça cultural mediterrânica, patri-mónio, gastronomia e paisagens, apresentando-se como destino tu-rístico a sul de Portugal num salão internacional de férias em Lugano, na Suíça. O presidente da Câmara explicou que Mértola é um dos oito municípios portugueses com stands de exposição próprios inte-grados na área dedicada a Portugal no certame turístico “I Viaggiatori”, que decorre até domingo no Cen-tro de Exposições de Lugano.P. 16 | ÚLTIMA

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02 REGIÃO BAIXO ALENTEJOsexta-feira2007.11.02

MÉRTOLA APOIA SEGUNDO FILHO Cinco famílias do concelho de Mérto-

la vão começar a ter vários benefícios mensais concedidos pela Câmara Municipal, no âmbito do apoio ao segundo fi lho.

“Não há terrenos a custos controlados [em Beja]! A autarquia não tem e para esta 12ª fase tivemos de ir ao mercado ‘normal’ com-prar terrenos a custos muito elevados”.

Adriano Nascimentopresidente da Cooperativa Lar para Todos

“VERDES” CRITICAM PIDDAC “Os Verdes” acusam o Governo de “fal-

ta de transparência” no Piddac de Beja em 2008, denunciando um “aumento fi ctício” resultante da transferência de verbas não executadas em 2007.

ALJUSTREL • ALMODÔVAR • ALVITO • BARRANCOS • BEJA • CASTRO VERDE • CUBA • FERREIRA DO ALENTEJO • MÉRTOLA • MOURA • ODEMIRA • OURIQUE • SERPA • VIDIGUEIRA

Política. Deputados socialistas apresentaram linhas principais do investimento do Estado em Beja

PS elogia PiddacDeputados do Par-

tido Socialista elogiam aumento de “cerca de 17%” nos investimentos públicos previstos para o distrito de Beja no próximo ano.

Os deputados socialistas elei-tos por Beja destacaram esta semana o aumento de

“cerca de 17%” nos investimentos públicos previstos para o distrito em 2008, salientando ser o “tercei-ro mais benefi ciado do país, a nível per capita”.

De acordo com Luís Pita Amei-xa, o Programa de Investimentos e de Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (Piddac) para 2008 prevê “um aumento na ordem dos 17%” para o distrito, relativamente a este ano. “Temos uma infl ação prevista de 2,1%. Logo, há aqui um ganho líquido de quase 15%. O que é extraordiná-rio”, salientou Pita Ameixa, numa conferência de imprensa em Beja, acrescentando que o aumento previsto para o distrito é “bastante superior” relativamente a outras regiões.

“Ao nível per capita, Beja é o ter-ceiro distrito mais benefi ciado do país, atrás de Bragança e Guarda”, afi rmou o deputado, salientando os projectos nas áreas da educação e da saúde, como a construção de três novas escolas e investimentos em dois centros de saúde.

Na área da educação, a deputa-da Eugénia Santana Alho realçou as verbas destinadas à construção da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja, a única das quatro escolas do Instituto Politécnico da cidade situada fora do campus e a funcionar em instalações provisó-rias há quase 10 anos.

A deputada socialista destacou

Eugénia Alho é a nova deputada socialista do distrito de Beja

pub.

também a construção de uma es-cola básica na Vidigueira e outra em Alvito, o único concelho do distrito de Beja sem uma creche e uma escola básica até ao terceiro ciclo, existindo apenas uma escola com 1º e 2º ciclos, que é gerida por uma cooperativa privada.

Na área da saúde, Eugénia San-tana Alho destacou os investimen-tos previstos nos centros de saúde de Beja e da freguesia de São Teo-tónio, em Odemira, que, a par dos novos centros de saúde de Aljustrel e Almodôvar, já construídos, “vão trazer um ganho de modernização para as populações do Baixo Alen-tejo”.

A deputada socialista salientou ainda o aumento de 5% nas transfe-rências fi nanceiras do Estado para

as autarquias e juntas de freguesia do distrito de Beja, que considerou “o mais elevado que o Orçamento do Estado (OE) estabelece a nível nacional”.

“Comparativamente com os distritos vizinhos [Évora, Faro e Portalegre], as transferências do OE de 2008 para os municípios e freguesias do distrito de Beja são francamente positivas”, frisou Eu-génia Santana Alho.

Confrontado pelos jornalistas com as críticas do partido “Os Ver-des”, que considerou “fi ctício” o aumento previsto no Piddac para Beja em 2008, Pita Ameixa disse que a posição dos ecologistas “é tão irrelevante, como a sua repre-sentação no distrito”.

Lembrando que “os investimen-

tos têm continuidade” e, por isso, “as verbas transitam de um ano para o outro”, o deputado socialista recusou as críticas de “Os Verdes”, segundo os quais o aumento de investimento previsto no Piddac de 2008 “é fi ctício, por ser resultan-te de uma transferência de verbas que, não tendo sido executadas no ano corrente, passam para 2008”.

Os deputados socialistas anun-ciaram também que vão abrir um Gabinete de Atendimento em Beja para “receber todas as pessoas que os desejem contactar para apresen-tar quaisquer sugestões e ideias ou formular questões”. O atendimento no gabinete, que começa a funcio-narsegunda-feira, 5, vai decorrer todas as primeiras segundas-feiras de cada mês, a partir das 10h00.

União Europeia

O Centro de Informação Europe Direct do Baixo Alentejo dinami-za esta segunda-feira, 5, um fó-rum de cidadãos subordinado à denominada Agenda de Lisboa. A iniciativa, aberta ao público em geral, é promovida em colabora-ção com o gabinete do Parlamen-to Europeu e da representação da Comissão Europeia em Portugal, terá lugar no auditório da Esco-la Superior de Educação de Beja. E conta com um vasto leque de oradores para debaterem temas como “A Estratégia de Lisboa e o Plano Tecnológico”, “O contribu-to do negócio electrónico para a competitividade e internacionali-zação das PME’s” ou a “Agenda de Lisboa e a Política Agrícola”. A ses-são vai contar com a presença dos eurodeputados Joel Hasse Ferreira e Pedro Guerreiro, estando o en-cerramento do debate agendada para as 18h45, com a presença do secretário de Estado da Presidên-cia do Conselho de Ministros, Jor-ge Lacão.

Beja debatenovo Tratado

A Câmara de Alvito promove esta sexta-feira, 2, um debate sobre cidadania. “A Contribui-ção dos Partidos Políticos para as Práticas de Cidadania” é o tí-tulo do encontro, que terá lugar no Centro Cultural da vila e se integra no programa cultural da tradicional Feira dos Santos.

O técnico de Desenvolvimen-to Local Camilo Mortágua será o moderador do debate, que terá como oradores João Paulo Trindade (presidente da Câma-ra Municipal de Alvito), Helena Roseta (arquitecta e vereadora independente na Câmara de Lisboa), José Dias (professor universitário), José Fanha (po-eta e escritor), José Carlos Mar-ques (editor) e Alípio de Freitas (professor universitário).

Política

Alvito discutecidadania

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REGIÃO BAIXO ALENTEJO sexta-feira2007.11.0203

Mobilidade. Cidade vai ter cerca de 10 quilómetros de ciclovias até ao próximo Verão

Beja reforça rede de ciclovias

A mais antiga ciclovia da cidade, que liga os acessos do RI3 à BA11, construída há mais de 30 anos e com uma extensão de 5,4 quilómetros, vai sofrer obras de benefi ciação.

Até ao fi nal do primeiro semestre de 2008, a cidade de Beja terá mais de 10 quilómetros de ciclovias, nas zonas envolventes da cidade, ligando o Par-que de Feiras e Exposições e o acesso

à Base Aérea, passado pelo Complexo Desportivo e Rua de Lisboa.

A estas junta-se a infra-estrutura construída no âmbito do Programa Polis, situada na Rua António Sardi-

nha, embora esta seja indevidamente mais utilizada pelos automóveis dos moradores do que pelos ciclistas.

A ligação da principal entrada na cidade com o IP 2, e entre as ruas 1º de Maio e Ezequiel Soveral Rodri-gues, estão em fase de construção, devendo a edilidade investir 200 mil euros nas obras.

A mais antiga ciclovia da cidade, que liga os acessos do RI3 à BA11, construída há mais de 30 anos e com uma extensão de 5,4 quilómetros,

O socialista João Cordovil demi-tiu-se na passada semana das suas funções de vereador na Câmara Municipal de Moura, depois de aceitar o convite do Governo para assumir o cargo de vogal executivo na comissão directiva de gestão do Progra-ma Operacional Regional do Alentejo (PORA) entre os anos de 2007 e 2013, cargo que se reveste da maior relevância no contexto regional. Em nota de imprensa, a comissão políti-ca do PS de Moura explica aos munícipes mourenses ter sido “uma decisão difícil” de tomar por parte de João Cordovil, ga-rantindo, por oposição, “que a região Alentejo fi cará a ganhar com a dedicação de uma pessoa com as suas qualidades técnicas e humanas”.

Nomeação

Cordovilgere PORA

Mértola

A Câmara de Mértola adjudicou à empresa Consdep a empreita-da de adaptação da Casa Vargas a Ninho de Empresas. A interven-ção, avaliada em cerca de 420 mil euros, abrange a remodelação de todo o prédio. Depois da requali-fi cação do edifício, o futuro Ninho de Empresas de Mértola fi cará dotado de um espaço com dois pisos. No primeiro piso serão cria-dos espaços amplos dotados de instalações sanitárias, destinados, essencialmente, ao atendimento do público. Por sua vez, no piso superior fi carão situadas as salas destinadas a cada uma das em-presas que adoptem este novo equipamento municipal, assim como uma sala de reuniões e uma zona de arquivo.

Empresas naCasa Vargas

com cerca de três metros de largura, vai sofrer obras de benefi ciação.

Actualmente decorrem obras num curto trajecto do IP2 para a constru-ção de uma terceira via, que ligará a saída de Beja à rotunda Norte, visan-do fl uir o trânsito automóvel e evitar os acidentes. Contudo, esta interven-ção interfere na ciclovia, levando a que a mesma seja deslocada e, por isso, fi que ligeiramente mais estreita.

A restante faixa dessa infra-estru-tura será recuperada durante a em-preitada de melhoramento do piso do IP2, ligação Beja-Albernoa, cujo concurso público já foi lançado pelas Estradas de Portugal. Segundo um protocolo rubricado pela Câmara de Beja e a Estradas de Portugal, “esta passará para a gestão e conservação da autarquia, depois de concluída a obra”, revelou o vereador Miguel Ra-malho.

Com as ciclovias existentes e as que estão em construção, “a edilida-de pretende criar um circuito na zona envolvente da cidade que permita a utilização da bicicleta, como uma forma de fazer um desporto saudá-vel”, explica o autarca bejense.

As ciclovias urbanas foram de mo-mento abandonadas, porque “exis-tia alguma difi culdade de utilização por causa dos automóveis e porque as marcações desapareceram”, dis-se Miguel Ramalho, acrescentando que esse projecto de momento não é prioritário, devendo ser “recuperado numa fase mais adiantada de junção dos dois circuitos, o exterior e o urba-no”.

No caso das ciclovias circundantes e adjacentes ao IP2, além dos utiliza-dores de bicicletas, a mesma é tam-bém muito utilizada por peões.

Cerca de 40 alunos da Escola Básica 1 N.º4 (EB1 nº4), em Beja, situada nas imediações do hospital, deslo-cam-se de autocarro desde a pas-sada segunda-feira, 29 de Outubro, para almoçarem diariamente na Escola C+S de Santiago Maior.

A Associação de Pais e Encarre-gados de Educação (APEE) da EB 1 nº4, consciente dos riscos que as crianças corriam, “abriram, ainda mais, os cordões à bolsa e aluga-ram um autocarro”, que faz duran-te os cinco dias úteis da semana o transporte daquele estabelecimen-to de ensino para a Escola C+S de Santiago Maior, onde existe o refei-

Alunos da Escola Básica 1 nº4 de Beja deslo-cam-se de autocarro para almoçarem diariamen-te na Escola C+S de Santiago Maior.

Educação. Alunos tinham de deslocar-se cerca de dois quilómetros a pé no centro da cidade

De autocarro para o almoço!

tório do agrupamento. Desde o início do ano escolar que

alunos e auxiliares percorriam a pé cerca de dois quilómetros para al-moçar. Uma situação que desagra-dava a quase toda a gente, excepto a alguns pais ou encarregados de educação menos preocupados com a falta de segurança que crianças e adultos viviam no trajecto entre os dois estabelecimentos.

Atenta a esta realidade, a APEE contactou a autarquia, clubes e outras instituições da cidade que pudessem resolver ou ajudar a mi-norar o problema de transporte.

A autarquia assumiu não ter ca-

pacidade para resolver o problema e outros fecharam as portas. Resta-va à associação alugar uma viatura que efectuasse o transporte.

Mesmo sem garantia de um subsídio da edilidade bejense, a APEE convocou uma reunião e “por unanimidade” decidiu alugar um autocarro. “Esperamos a ajuda da Câmara para minorar as despesas”, alertou o presidente da associação, Otélio Pereira.

Fonte próxima da instituição as-segurou ao “CA” que “o melhor pre-ço era de 600 euros mensais”, uma verba que inicialmente será paga por pais e encarregados de educa-ção, com o apoio da APEE.

Segundo o novo vereador do pe-louro da Educação, José Monge, a Câmara de Beja comprometeu-se a “aprovar um subsídio para auxiliar a associação, tal como tem feito em anos anteriores”. Crianças da EB1 n.º4 têm fi nalmente autocarro para o refeitório

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REGIÃO BAIXO ALENTEJOsexta-feira2007.11.02 04

Vítor Fernandez Silva é o único can-didato à presidência da Região de Turismo Planície Dourada. As elei-ções realizam-se na próxima ter-ça-feira, 6, num clima de incerteza quanto à duração do mandato, uma vez que está em curso uma profun-da reforma no sector.

A lista concorrente à Comissão Executiva mantém os nomes de Ilí-dio Ferreira, em representação da Associação Comercial do Distrito de Beja; Lourdes Cameirinha, que dá a cara pela Associação da Indústria de Hospedarias de Portugal; António Caetano, proprietário do restauran-te “Vila Velha”, da Vidigueira, que foi designado pela Associação dos Res-taurantes de Portugal; Alexandre Frade, da Associação dos Agentes de Viagens e Turismo; e Joaquim Al-meida, da Associação de Empresas de Aluguer de Automóveis.

No plano político, a candida-tura conta com Hélder Guerreiro, vereador da Câmara Municipal de Odemira, e com o chefe de gabinete do presidente da Câmara de Almo-dôvar, Rui Santana.

Num mandato marcado pela incerteza, Vítor Fernandez Silva propõe-se “aproveitar as oportuni-dades” criadas pelo novo Quadro de Referência Estratégico Regional e “apoiar a EDAB na promoção do aeroporto de Beja”. Por outro lado, quer “insistir junto do Governo” para ser criado na região o núcleo de uma escola de hotelaria e turis-mo.

As eleições para a RTPD decor-rem num ambiente de incerteza quanto ao momento em que o Go-

Vítor Fernandez Silva é o único candidato à liderança da Região de Turismo Planície Doura-da. Fernando Caeiros optou por não avançar.

Eleições. Vítor Fernandez Silva concorre sozinho às eleições de 6 de Novembro

Planície Douradamantém presidente

LIXEIRA PERMANENTENUMA RUADE BEJA

O cenário que se observa na fotografi a repete-se há longos dias sem que os ser-viços de limpeza da Câmara Municipal de Beja pareçam incomodar-se ou façam alguma coisa para o alterar! Em plena rua Padre António Vieira, junto à Escola Básica nº4, o lixo acumula-se, sem ser recolhido, pondo em risco a saúde dos mora-dores e das dezenas de crianças que frequentam a escola. Um cenário lamen-tável numa cidade que já foi premiada por ser a mais limpa!

A Câmara de Vidigueira aprovou a proposta de Regulamento de Apoio ao Movimento Associa-tivo, documento que defi ne os programas, e respectivos tipos e critérios, de apoio a prestar às associações desportivas, cultu-rais e recreativas do concelho. A autarquia explica que a medida, que ainda carece de aprovação em sede de Assembleia Munici-pal, é fruto da “importância” que o associativismo “tem desempe-nhado junto da população, ao di-namizar acções que preservam e afi rmam a identidade concelhia”.Nesse sentido, o novo regula-mento surge como “uma forma de qualifi cação e regulamenta-ção do seu relacionamento com os agentes locais, racionalizando os recursos disponíveis”.

Vidigueira

Municípiodá incentivos

Os vereadores do PS na Câmara de Moura consideram “inacei-tável” que seja desanexada uma área signifi cativa da Herdade da Contenda, com transferência de propriedade, dada a sua localiza-ção na propriedade e a sua mais-valia ambiental. Em causa está uma decisão da maioria CDU na autarquia, que aprovou a pos-sibilidade de ceder uma parce-la da herdade à Direcção Geral dos Recursos Florestais (DGRF) como forma de compensar esta pela área a desafectar no baldio das Ferrarias, onde será instala-da a futura central fotovoltaica. Em comunicado, os vereadores socialistas defendem “outras al-ternativas de negociação com a DGRF”, uma vez que a Herdade da Contenda “é um dos símbolos mais importantes do património” do concelho, “com forte valor his-tórico, ambiental e afectivo” para todos os mourenses.

Moura

PS criticaautarquia

Cativar maiores de 55 anos com “espírito jovial” e abertos a no-vas experiências é o objectivo da EDIA – Empresa de Desenvolvi-mento e Infra-estruturas do Al-queva ao promover o programa “+55” no Parque de Natureza de Noudar, em Barrancos. A EDIA explica que a iniciativa – que se realizará sempre com grupos de seis a 16 pessoas durante três ou quatro dias – possibilita a todos os interessados a “exploração de diversos módulos”, desde a pin-tura à fotografi a, passando pelos passeios, culinária, dança, medi-tação, jardinagem, observação da natureza ou falcoaria, adaptando para o efeito as “potencialidades do parque aos diferentes interes-ses de todos os que o visitam”.

Barrancos

Maiores de 55 em Noudar

verno vai aprovar a nova lei-quadro do sector, que deverá criar uma única região de turismo para todo o Alentejo e concelhos do Litoral Alentejano – Sines, Alcácer do Sal e Santiago do Cacém.

Neste contexto, Vítor Fernandez Silva já anunciou que a futura or-ganização do turismo alentejana deverá ter três sub-regiões em Beja, Évora e Portalegre, “com poderes efectivos, orçamentos e planos de actividades próprios”. Aliás, o candi-dato diz ter “sérias dúvidas” quanto à “efi cácia de uma única região de turismo, centralizada numa das três capitais de distrito, para gerir os ter-ritórios tão díspares do Alentejo”.

Segundo apurou o “CA”, tudo aponta que a sede desta futura Re-gião de Turismo do Alentejo deverá fi car sedeada na cidade de Évora.

PCP acusa Governo. O PCP de Beja explicou em comunicado que não vai apoiar nenhuma candidatura à RTPD por “não estarem reunidas as condição para o fazer”. “Não faz qualquer sentido eleger uma nova direcção, de mera gestão dos as-suntos correntes, que terá o seu mandato limitado a escassos me-ses”, justica o comunicado da Di-recção de Beja do PCP.

No mesmo documento, os comu-nistas recordam que as regiões de turismo são “uma emanação do Po-der Local democrático”, para assim criticarem aquilo a que chamam a intenção de “governamentalizar” estas entidades, transformando as regiões de turismo em “agências do poder central”.

Para Caeiros “não faz sentido haver eleições”O presidente da Câmara Municipal de Castro Verde, Fernando Caeiros, decidiu não ser candidato à liderança da Região de Turismo Planície Dourada (RTPD) por considerar que “não faz sentido haver eleições” quando vai existir um novo quadro-legal. Por outro lado, o autarca ex-plica que a ideia da sua candidatura “não era compatível com um ho-rizonte de mandato tão apertado”. Em declarações ao “CA”, Caeiros de-fende ainda que o actual mandato “deveria ser prolongado, pelo menos seis meses”, dando assim tempo para a entrada em vigor da reforma em curso.Entre as ideias que defende para o futuro do turismo na região, Fernan-do Caeiros aponta um “redireccionamento da actividade da RTPD para uma nova realidade assente no aeroporto de Beja”. Um projecto que, segundo diz, “vai provocar um impacto fantástico na região”.

Vítor Silva vai ser reeleito presidente da RTPD

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GRANDE ENTREVISTA sexta-feira2007.11.020505

ADRIANO NASCIMENTO

Na véspera de comemorar o seu 30º aniversário, a Cooperativa de Habitação Económica “Lar Para Todos” lança este sábado, 3, a pri-meira pedra da 12ª fase da sua obra. O presidente Adriano Nascimento revela os próximos passos da cooperativa

A Cooperativa de Habitação Económica “Lar Para Todos” (CHELT) celebra este ano o seu 30º aniversário. É, sem dúvida, um marco histórico para a instituição?Com certeza que sim, pois é a partir dessa data que o nosso percurso começa a ter, efectiva-mente, alguma grandiosidade. A CHELT iniciou os primeiros fogos em 1984 e até aí fez os prepa-rativos para avançar no terreno.

A evolução tem sido positiva?

“Regulamos o mercado imobiliário”

FORMAÇÃO: Antigo Curso Comercial

PROFISSÃO: Gestor

FUNÇÃO: Presidente da Cooperativa Habitação Económica “Lar Para Todos”

NOME COMPLETO: Adriano Manuel Telhado Nascimento

IDADE: 51 anos

NATURALIDADE: Elvas

CARLOS PINTO JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

“Cooperação efectiva” com a Câmara de BejaInstalada na capital de distrito há três décadas, a Cooperativa de Habitação Económica “Lar Para Todos” (CHELT) tem mantido com a Câmara de Beja uma relação de cooperação “muito positiva”. Contudo, o presidente da cooperativa garante ao “CA” que gostaria de ver estreitada essa relação, tornando-a numa cooperação “verdadeiramente efectiva”.“Esperamos que daqui para a frente, limadas algumas arestas, a Câmara tenha condições para nos apoiar de maneira diferente. Não queremos ser, de modo algum, benefi ciados. Queremos só que nos considerem pelo trabalho que já fi zemos em prol da cidade. É só isso que reivindicamos”, afi ança Adriano Nascimento.Com cerca de 200 cooperantes em lista à espera de habitação, o presidente da CHELT enca-ra o futuro com optimismo, apesar de sublinhar que, neste momento, o Governo não tem uma “verdadeira política de habitação” ou de “solos”.“[Ter] Isso é fundamental para que os governos possam disciplinar o mercado da habita-ção em Portugal”, afi rma Adriano Nascimento, reforçando com convicção que o “país só pode andar para a frente se essas metas forem traçadas”.

Sim. Até determinada altura, com altos e baixos, a CHELT desenvolveu um trabalho muito meri-tório, mercê de um plano para a zona onde es-tamos hoje instalados. Mas houve períodos cí-clicos de alguma crise durante todo o percurso feito até hoje. E nestes últimos três anos quase que parámos.

A que se deve essa paragem?Essa paragem tem a ver com a falta de terrenos. Até hoje, a CHELT apenas tem construído em terrenos a custos controlados. São terrenos ce-didos pela autarquia, com custos mais baixos, para podermos ceder aos nossos cooperantes habitação a custos controlados.

E agora faltam esses terrenos?Hoje não há terrenos a custos controlados! A autarquia não tem e para esta 12ª fase tivemos de ir ao mercado “normal” comprar terrenos a custos muito elevados. E há ainda a agravante desses terrenos se situarem numa zona de lo-teamento municipal que tem demorado muito tempo a avançar.

Dado esse facto, como é que vão manter as habi-tações a custos controlados?Vamos fazê-lo agora através do Estatuto Fiscal Cooperativo (EFC). Há uma margem ligeira-mente superior ao custo controlado e é através dessa lei, deste EFC, que vamos tentar fazer es-tes fogos. Mas tem sido extremamente difícil, porque estamos há três anos a pagar juros do terreno que comprámos.

E quanto custou esse terreno?Custou à volta de três milhões de euros. É muito dinheiro para se construir casas a custos con-trolados.

Quais vão ser as características desta 12ª fase?Vai ser dividida em duas fases. A primeira terá 24 moradias e 45 apartamentos. Temos as pes-soas todas para esse primeiro programa, mas a segunda fase está um pouco comprometida porque tudo isto demorou três anos e algu-mas pessoas desistiram. Todavia, a CHELT vai fazer todos os esforços para levar o programa por diante e vai fazer uma coisa inovadora na construção em Beja. Estamos a apostar na qua-lidade dos nossos projectos e numa auditoria independente.

É aquilo a que chamam de Carta da Qualidade Cooperativa?Exactamente. Os nossos projectos já foram au-ditados por uma empresa externa e, por sua vez, vamos ter um seguro por 10 anos, decenal. Será entregue no fi nal da construção, a todos os nossos associados, uma apólice seguro que lhe garante que as nossas habitações são prote-gidas por esse seguro durante 10 anos. Esta vai ser uma inovação em Beja.

Lançam a pedra da 12ª fase este sábado, 3. Para quando a entrega das primeiras chaves?O projecto [de construção] está previsto para 15 meses, mas a partir de sábado contamos ter construída ao fi m de 10 meses a moradia-mo-delo para mostrar aos cooperantes.

Já gastaram três milhões de euros no terreno. Em quanto vai fi car toda a obra?A obra vai ser mais cinco milhões de euros, em números redondos. Isso difi culta, e muito, a nossa vida. Estamos a atravessar uma crise enorme. Os custos que pagamos devido à bu-rocracia são enormes.

Daí a sua constatação de que os apoios ofi ciais nem sempre são “os mais adequados e os mais expeditos”?Isso é um facto. Os apoios para este nível de habitação deviam ser diferentes. Não quere-mos ser mais discriminados. E se houver uma discriminação, que seja positiva. O nosso tra-balho está patente ao longo destes 30 anos e é um benefício para a cidade existir esta coope-rativa. Ela regula o mercado, quer queiramos ou não. E isso é muito importante nos dias de hoje.

Depois desta 12ª fase, que novos projectos tem a cooperativa em mente?Esperamos que nos sejam disponibilizados terrenos a preços justos para implementarmos mais fases. A nossa meta é não parar. Aliás, a nível nacional fomos a primeira cooperativa de habitação a fazer reabilitação.

E estão previstas mais intervenções no centro histórico de Beja?Neste momento não temos qualquer progra-ma nesse sentido. Mas para isso é preciso que nos sejam facultados apoios, porque como as coisas estão é completamente impossível.

Alargar a vossa acção a outros concelhos pode ser uma hipótese?É uma ideia. Já fi zemos um programa em Fer-reira do Alentejo – numa parceria efectiva com a Câmara Municipal – e podemos fazer isso noutros lados.

Já contactaram algumas autarquias nesse sentido?Já contactamos a Câmara de Moura e estamos na perspectiva de avançar com um programa. Mas estamos numa fase embrionária e a nos-sa aposta é estender [a nossa acção]. Estamos vocacionados para fazer habitações a baixo custo. Se não o conseguirmos [em Beja], não podemos fechar a porta porque o historial da CHELT é muito grande e temos de encontrar alternativas.

Adriano Nascimento não enjeita possibilidade

de CHELT construir habitações a custos controlados noutros

concelhos do distrito

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EDITORIAL • COMENTÁRIOS • DEBATES • BLOGS • RECORTES DA IMPRENSA

ANÁLISES & OPINIÃO

dado que o veto servia muitas vezes de “uma arma de contenção” em situações que poderiam ser mais gravosas para Portugal. Era, acima de tudo e primei-ro que nada, uma importante arma negocial.

Perdida esta, a negociação torna-se muito mais difícil e mais vulnerável para um pequeno país como o nosso. Sim, porque quem perdeu foram os países pequenos e médios, porque os grandes mantiveram os privilégios que já tinham.

Como vão ser, no futuro, as negociações sobre a Agricultura e o Mundo Rural? E a Política Comum das Pescas, vai ser melhor para Portugal no âmbito deste novo Tratado?

Não creio.Mas se outros vêm vantagens onde não as vislum-

bro, isto é, se este Tratado é tão bom para Portugal, então que se referende este texto, que tão vital é para o futuro de todos nós.

Eu sou a favor do referendo e só espero que ele seja feito de forma rápida e devidamente explicado aos portugueses.

Esperamos, por isso, uma decisão do Governo que vá no sentido de ouvir a opinião dos portugueses. E essa decisão só pode ser a de referendar o Tratado da União Europeia, denominado Tratado de Lisboa.

Percebe-se agora como o título do livro assenta como uma luva a estes interlocutores.

Jornal regional semanário editado em BejaDirector: António José BritoEditor: Carlos PintoRedacção: Luís Lourenço, Paulo Nobre, José Tomé Máximo (fotografi a)Paginação: Pedro MoreiraInfografi a: I+G - www.imaisg.com Secretariado: Ruben Figueira RamosColaboradores Permanentes: Cláudia Gonçalves e Napoleão MiraColunistas: António Revez, Carlos Monteverde, João Espinho, Jorge Serafi m, Miguel Rêgo, Paulo Barriga, Rodeia Machado, Rui Sousa Santos, Sandra Serra e Vítor EncarnaçãoProjecto Gráfi co: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: Fernando Cotovio [967 818 953]

Redacção, administração e publicidadeRua Dr. Diogo Castro e Brito, 6 – 7800-498 BejaTel. 284 329 400 | 284 329 401 Fax 284 329 402 | e-mail: [email protected]

Propriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imagem Lda. - NIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06Registo ICS: 124.893Tiragem semanal: 3.000 exemplaresImpressão: Gráfi ca Funchalense

Opresidente da Câmara Mu-nicipal de Beja manifesta duas preocupações com a expansão do Clube de

Campo Vila Galé. Além da apreensão com o surgimento de um campo de golfe, Francisco Santos parece rece-ar que o processo de alargamento daquele empreendimento dê lugar à especulação imobiliária.

Dirão alguns que o autarca co-munista está no caminho certo e apresenta uma adequada prudência no seu discurso. Mas, tratando-se de uma empresa com a solidez e as pro-vas dadas pelo Grupo Vila Galé, pare-ce que está a ser “mais papista que o papa”.

A verdade é que o Clube de Cam-po é uma importante unidade turís-tica do concelho de Beja, integrado num dos principais grupos nacionais do sector, criadora de emprego e di-namizadora de alguma economia local. É um projecto que deveria mul-tiplicar-se e o concelho de Beja tem obrigação de usá-lo como exemplo para atrair outros investimentos.

Contudo, perante a estratégia assumida pelo Grupo Vila Galé, e apesar de reconhecer alguma impor-tância ao seu projecto de expansão, o presidente da Câmara Municipal de Beja reage com uma frase lapidar: “Só esperamos que não seja um projecto imobiliário disfarçado de turís-tico e uma desculpa para se fazer um campo de golfe”.

Apenas à luz de um alicerce ideológico sem provas dadas se enten-de que Francisco Santos apresente um discurso destes. É à conta desta reserva tão permanente que a região continua a marcar passo, pobre e envelhecida. E a perder população todos os dias.

Como é que o presidente da autarquia de Beja reclama um aeroporto se não quer ter golfe e não quer vender casas a estrangeiros?

Claro que há uma forte componente imobiliária neste projecto e os seus promotores assumem-na com clareza. E obviamente que o golfe é decisivo para atrair visitantes ricos da Europa. Portanto, das duas uma, ou assumimos abertura e empenho em projectos deste tipo ou continu-amos a lamentar-nos e a apontar o dedo ao poder central.

Ao invés de declarações tão deslocadas, fi cava bem ao presidente da Câmara de Beja insistir na antecipação do IP 8, defender a criação de uma escola de turismo e o reforço da oferta formativa no Instituto Politécnico. E, já agora, assumir e praticar uma política consistente para atrair investimentos, coisa que Beja parece ter excluído das suas práticas autárquicas.

Como é que o presi-dente da autarquia de Beja reclama um aeroporto se não quer ter golfe e não quer vender casas a estran-geiros?

ANTÓNIO JOSÉ BRITO

EDITORIAL

Discurso inaceitável

sexta-feira2007.11.02 06

ponto cardealtécnico de segurança-social*

Bons malandros

Lembra-me de ter lido, há alguns anos atrás (se calhar bastantes) um livro de Mário Zambujal intitulado Crónica dos Bons Malandros, um livro fácil de ler e extremamente interessante.

Não é que o conteúdo tenha qualquer semelhança com o que vou escrever, ou sobre o que vou escrever, mas tem que ver o título do livro. Sobretudo esse.

Vem tudo isto a propósito do tal tratado denomi-nado “Tratado de Lisboa”, que foi conseguido durante a presidência portuguesa da União Europeia e a cujo documento se referiu o primeiro-ministro José Sócra-tes com um afi rmativo “Porreiro pá”.

Parece que se tinha encontrado o “ovo de Colom-bo” ou, ainda mais semelhante com essa época, pare-cia que tínhamos assinado o “Tratado de Tordesilhas”, onde, esse sim, nos trouxe algumas vantagens a nível mundial.

Mas não. Afi nal este Tratado não é nem mais nem menos do que uma cópia, com cortes e acrescentos, daquilo que inicialmente foi o texto da Constituição Europeia, escrito e coordenado por um antigo presi-dente francês assessorado por uns quantos “peritos” de cada país, mas sobretudo longe dos parlamentos nacionais, que não foram vistos nem achados em tais circunstâncias, nem antes nem depois da sua elabo-ração. E não fora esse tal texto ter sido chumbado em referendo na Áustria e na França, e hoje estaríamos a ser “governados” por um texto Constitucional Eu-ropeu para o qual nunca contribuímos. Mas afi nal o que tem este novo documento, chamado de “tratado reformador”, porque entretanto a Europa, ou seja a União Europeia, se alargou a 27 e potencialmente a mais alguns dentro de pouco tempo?

Tem mais vantagens sociais para a população des-tes estados membros? Não! Não tem mais vantagens.

Mas então o que ganhou Portugal de tão importan-te para que José Sócrates e Durão Barroso rejubilem com este tal tratado?

Passei à lupa boa parte do documento e não en-contrei quaisquer vantagens.

Vamos a médio prazo perder um comissário per-manente. Deixaremos de poder presidir, ainda que in-terinamente, à União Europeia. Perdemos o direito de veto, o que manifestamente é uma perda importante no contexto das agendas e discussões das matérias,

RODEIA MACHADO*

Se outros vêm vanta-gens onde não as vislumbro, isto é, se este Tratado é tão bom para Por-tugal, então que se referende este texto, que tão vital é para o futuro de todos nós.

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ANÁLISES & OPINIÃO

Oactual executivo da Câmara Munici-pal de Beja (CMB) mostra-se exímio em dar cabo das poucas boas ideias que tem ou que copia. O “Municí-

pio Participado” era uma dessas boas ideias, copiada nos seus pressupostos essenciais do “orçamento participativo” promovido pela “camarada” Câmara Municipal de Palmela, mas muito mal copiada quanto ao processo de execução. Disso já dei conta em crónicas anteriores e isso mesmo pude confi rmá-lo re-centemente, quer através da assistência a uma das reuniões do “Município Participado” que tiveram lugar este mês, quer através da parti-cipação numas jornadas sobre “A sociedade ci-vil e o poder político”, onde também interveio uma técnica da Câmara de Palmela que falou sobre as experiências de democracia partici-pativa em Palmela. Estes dois acontecimentos evidenciaram o quão desastrado e inconse-quente é o que a CMB apelida de “Município Participado”, e o quão distante ele está de uma experiência similar levada a efeito por outros municípios, mas que a concretizam através de uma metodologia e procedimentos que reve-lam algum rigor técnico e seriedade política.

Ora, qualquer modalidade de orçamento participativo, tenha ela a designação que ti-ver, é um processo de consulta e participação públicas que pressupõe a existência de, pelo menos, quatro fases: a elaboração de uma pré-proposta de orçamento e das grandes opções; o debate público dessa pré-proposta e a aus-cultação das populações (reuniões, inquérito por questionário); a análise e tratamento da informação recolhida; e debates fi nais antes da aprovação do plano e orçamento. É assim que deve proceder qualquer autarquia que leve a sério a “governância” local democrática e par-ticipativa. E a CMB, como faz? Omite a primei-ra fase, realiza mal a segunda, desconhece-se a terceira, omite a quarta. Lindo serviço!

O executivo bejense não considera neces-sário elaborar uma proposta provisória de orçamento e das grandes opções, de modo a constituir uma “base” de trabalho para o de-bate com as populações. Ou seja, não é dada aos cidadãos a possibilidade de concordarem, discordarem, corrigirem esses documentos provisórios porque a CMB apresenta-se nestas reuniões apenas com dois ou três projectos já anunciados… Pois bem, não havendo pré-pro-posta de orçamento e das grandes opções, e já que a CMB deixou o inquérito que aplicou em 2006 a “marinar” durante um ano (!), sem que nada sobre ele dissesse, seria expectável que, após tanto tempo, e existindo uma técnica da Câmara encarregue da coisa, pudessem as populações, fi nalmente, fi car a saber para que serviu terem dedicado um serão ao “Municí-pio Participado” ou para que serviu terem pre-enchido o tal inquérito. Alguns mais naïves es-perariam até ver uma apresentação em power point, no data show (certamente equipamento made in “Beja digital”…), com uns gráfi cos e diagramas simples e ilustradores (que sempre dão umas horas de trabalho a fazer…) onde es-tivessem sinalizadas as prioridades, as propos-tas sugeridas, as percentagens respectivas, em relação ao concelho e a cada freguesia, e os re-sultados práticos que essa auscultação teve no texto do orçamento e plano do Município. O que foi incorporado, o que foi excluído, as ra-zões técnicas e políticas que presidiram às op-ções e decisões tomadas… enfi m, afi nal, para que todos soubéssemos a repercussão efecti-va da aplicação deste processo do “Município Participado” na elaboração dos principais do-cumentos norteadores da acção governativa do Município. Mas qual quê! Foram lidas as principais prioridades assinaladas pelos ci-dadãos da freguesia que participaram nisto o ano passado e… e toca a andar prá frente

crónica da cidade

ANTÓNIO REVEZ*

investigador*

O falhanço do “Município Participado”

sul suave

O cheiro da chuva

07 sexta-feira2007.11.02

SANDRA SERRA*

*jornalista

Ficámos a conversar, os cinco. Fa-lámos de cinema, dos fi lmes que tínhamos visto e dos que não tínha-mos, mas que gostávamos de ver. Da luz, da fotografi a. Tirámos ilações de um e de outro. Encontrámos com-parações que nos remetiam para outras histórias, daquelas que nos aconteceram a nós, das outras que aconteceram aos outros. Das que gostávamos que nos tivessem acon-tecido. Ou não. Repartimos dese-jos, angústias, sonhos. Construímos projectos, traçámos rumos. Destru-ímos barreiras. Falámos do mundo. De nós no mundo. Concordámos muitas vezes. Discordámos outras tantas.

A certa altura, recordo-me, le-vantei-me e fui buscar este caderno onde agora escrevo. Palavras que voltei a encontrar hoje, numa folha pautada, lá mais para o meio do ca-derno azul de argolas. “O que quero é aqui. Aqui a sentir o cheiro da chu-va a entranhar-se na terra gretada pelo sol”. Tentei recordar-me porque teria escrito aquela frase que parecia tirada do livro A Planície Heróica, do esquecido conterrâneo Manuel Ribeiro. Relembrei-me daquela noi-te em que conversávamos, os cinco. Das decisões que tomámos. Duas delas passaram por partir. Partir para longe do cheiro a chuva na ter-ra gretada. Por opção, por falta de opção. À procura de outros cheiros (?). E lá se foram mais dois.

Ficámos a conversar, os três. Falá-mos de jovens que tínhamos conhe-cido fazia pouco tempo e de como fi cámos desalentados com a sua falta de expectativas. Da sua pouca vontade de conhecer, de fazer e ver coisas novas. Da falta de dinâmica e entrosamento com a comunidade em que vivem. Da pouca determi-nação em acreditar que é possível, se nós quisermos, se nós também fi zermos.

Queremos sentir o cheiro da chu-va na terra seca, nesta terra que tão pouco tem já da ideia romântica do campo de trigo aloirado pelo sol. Queremos aqui, nesta terra que luta por se afi rmar, num mundo onde to-dos o tentamos também. Queremos mais. Porque temos direito a mais. Porque queremos sentirmo-nos na nossa plenitude, na imensa gran-deza desta terra. Queremos. Mas fazemos alguma coisa? Procuramos conhecer? Somos curiosos, interes-sados, activos na vida da nossa ter-ra? Arriscamos? Investimos? Ques-tionamos? Exigimos?

Muitas vezes não. Infelizmente para o futuro desta terra, muitas ve-zes não.

Continuámos a conversar, os três. Construímos projectos, traçámos rumos. Destruímos barreiras. Falá-mos do mundo. De nós no mundo. Concordámos muitas vezes. Discor-dámos outras tantas. Continuámos a conversar os três, com esperança de voltarmos a ser cinco a querer sentir o cheiro da chuva na terra gretada.

O actual executivo da Câmara Municipal de Beja (CMB) mostra-se exímio em dar cabo das poucas boas ideias que tem ou que copia.“

porque o principal vinha a seguir… Ah, antes disso foi ainda distribuído um inquérito (?) aos presentes, bem mais abreviado do que o apli-cado em 2006 e, novamente, mal copiado da versão também abreviada do inquérito da Câ-mara de Palmela, pois, ao contrário deste, não contempla uma questão de “avaliação de de-sempenho” do trabalho do executivo (porque será?...), nem, e que é o mais relevante, uma questão onde o munícipe pudesse indicar um conjunto de obras/acções concretas que con-siderasse prioritárias para o seu concelho/fre-guesia. O inquérito posto a circular pela CMB é um instrumento de duvidosa utilidade, visto que só permite a identifi cação de áreas gerais que os inquiridos avaliam como prioritárias, mas sem que estes possam especifi car quais os projectos e obras que consideram necessá-rios e prioritários nessas áreas.

Mas, retomemos, o que é o principal nes-tas reuniões do “Município Participado”? É cerca de meia hora de autêntica “sessão de es-clarecimento” (leia-se sessão de propaganda política), onde o presidente da Câmara culpa o regime jurídico da propriedade pelo atraso

do Alentejo, pelo desemprego e pela deserti-fi cação, e pelo meio tece críticas ao governo central, auto-elogia o trabalho da Câmara e manda indirectas aos “indivíduos que passam a vida a mentir nos jornais”.

Depois deste extenuante exercício de “for-mação política-ideológica” das populações incautas e desinformadas, o povo (cerca de duas dezenas de pessoas) podia fi nalmente exercer o direito à catarse, expurgar a sua re-volta, e apontar o dedo aos grandes males da terra, onde se escalonam, por ordem crescente de importância, os diferendos sobre os arran-jos das campas, os horários das camionetas, e a pilotagem de dumper´s da Junta sem a ti-tularidade da carta de condução adequada… Depois acabou a sessão, com grande tristeza para a sonolência cabisbaixa dos vereadores comunistas e recém-comunistas, mas sem que o presidente da Câmara deixasse de avi-sar a navegação que “se houver alguns que me queiram abater, deve ser difícil”. Os presentes tremeram com o vaticínio, mas já estavam de barriguinha cheia: a festa da democracia par-ticipativa tinha acontecido ali!

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284 329 400 PUBLICIDADE 09 sexta-feira2007.11.02

Às famílias enlutadas apresentamos as nossas mais sinceras condolências.Consulte esta secção em www.funerariapax-julia.pt

†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA JOSÉ DA SILVA FERNANDES, de 106 anos, natural de Vila Nova da Baronia – Alvito, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 26

da Capela da Mansão de São José, para o cemitério de Beja.

BEJA

†. Faleceu o Exmo. Sr. JACINTO JOSÉ SALVADOR, de 94 anos, natural

de Santa Clara-a-Velha – Odemira, viúvo. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 27, da Casa

Mortuária de Beja, para o cemitério desta cidade.

BEJA

†. Faleceu a Exma. Sra. D. LETÍCIA ARSÉNIO CARVALHO, de 86 anos,

natural de Cabeça Gorda - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência rea-lizou-se no passado dia 28 da Igreja Paroquial do Carmo, para o cemitério

de Beja.

BEJA

†. Faleceu o Exmo. Sr. ANTÓNIO BAI-LÃO CARTAXO, de 67 anos, natural de

Salvada - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Amália Cavaco Guerreiro. O fu-neral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 29, da Casa Mortuária

de Salvada, para o cemitério local.

SALVADA

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Habitação

Mértola quer fi xar jovensOs jovens entre 18 e 35 anos de Mértola que comprarem uma primeira casa vão fi car isentos do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imó-veis (IMT), graças a uma medi-da do Município para fi xar ju-ventude no concelho.

“Queremos incentivar a fi -xação de jovens no concelho, marcado por uma tendência de envelhecimento e declínio de-mográfi co da população”, disse à Agência Lusa o presidente do Município, Jorge Pulido Valente.

Através do benefício fi scal, explicou o autarca, os jovens que comprarem uma primeira casa para habitação própria e permanente no concelho fi cam isentos do IMT, “desde que o va-lor tributável não ultrapasse os valores máximos de habitação a custos controlados de 50%”.

Os interessados em usufruir da isenção, prevista no Estatu-to dos Benefícios Fiscais para combater a desertifi cação e re-cuperar o desenvolvimento do interior, têm que pedir à Câmara uma declaração comprovativa do cumprimento dos requisitos e que deverá ser apresentada no acto da escritura do imóvel.

Além dos jovens, a isenção fi scal do IMT, aprovada recen-temente pela Câmara e Assem-bleia Municipal, estende-se também às empresas do conce-lho que “adquiram prédios ou fracções autónomas de prédios afectos à sua actividade”, acres-centou o autarca.

Para tentar combater a perda de população, além da isenção do IMT para jovens e empresas, lembrou Jorge Pulido Valente, a autarquia concede outros bene-fícios, como subsídios mensais para casais com baixos rendi-mentos e que optarem por um segundo fi lho.

Projecto foi dinamizado pela Associação Comercial

POSITIVO O projecto ModCom vai apoiar

directamente 16 empresas do distrito de Beja. Uma boa inicia-tiva coordenada pela Associação Comercial.

NEGATIVO O presidente da Câmara de

Beja teme o surgimento de um campo de golfe no projecto Vila Galé. Parece um discurso pouco prudente e algo fora de tempo.

NÚMERO

32. restaurantes participam na Se-mana Gastronómica da Caça que termina no próximo domingo, 4, em 12 concelhos do distrito de Beja.

sexta-feira2007.11.02 DINHEIRO & NEGÓCIOS10

ECONOMIA • BOLSAS • COTAÇÕES • EMPRESAS • SECTORES COMERCIAIS • DÚVIDAS FISCAIS • MARCAS • OPORTUNIDADES • AGENDA • OPINIÕES

IMI MAIS BAIXO NA VIDIGUEIRA A Câmara Municipal de Vidigueira aprovou

uma proposta para reduzir as taxas do Impos-to Municipal sobre Imóveis (IMI), fi xando o valor em 0,7% para os prédios urbanos e de 0,4 % para os prédios urbanos avaliados.

Investimento. Sistema de Incentivos a Projectos de Modernização do Comércio

Comércio de Bejaaposta na mudança

Apoiado pelo Esta-do, projecto ModCom prevê investimento global de 1,5 milhões de euros e benefi cia 16 empresas e a associa-ção Comercial de Beja.

Dezasseis pequenas e médias empresas de comércio tra-dicional e a Associação Co-

mercial do Distrito de Beja (ACDB) vão modernizar-se e criar mais postos de trabalho, num inves-timento de 1,5 milhões de euros apoiado pelo Estado.

O incentivo do Governo, no va-lor de 476 mil euros, vai ser atribu-ído às 16 empresas e à ACDB atra-vés da segunda fase do Sistema de Incentivos a Projectos de Moderni-zação do Comércio (ModCom).

A assinatura dos contratos entre o Governo, as empresas e a ACDB decorreu na passada semana no Governo Civil de Beja, numa ce-rimónia presidida pelo secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, Fernando

VINHOSALENTEJANOSNA INTERNET

Alvo de uma profunda remodelação, o sítio www.vinhosdoalentejo.pt tem uma nova imagem e estrutura, assumindo-se como “uma ferramenta de comunicação por excelência da região líder de vendas em Portugal”. Com quatro menus em destaque, ape-nas um tem um carácter marcadamente institucio-nal, com os restantes a visa-rem o comum consumidor e os muitos interessados pelo fenómeno do vinho. Mais intuitivo, um novo design e uma nova distri-buição de conteúdos foram os pressupostos em que assentou a reformulação do sítio já disponível na rede.

Serrasqueiro.No distrito de Beja, na segunda

fase do ModCom, “todas as candi-daturas apresentadas foram apro-vadas”, num total de 25 projectos,

que vão permitir criar 36 postos de trabalho, referiu o governante.

“E se mais candidaturas tives-sem sido apresentadas, mais te-riam sido contempladas”, frisou

Fernando Serrasqueiro, defenden-do a modernização e inovação das micro, pequenas e médias empre-sas “para que rapidamente se pos-sam adequar ao consumidor cada vez mais exigente”.

O secretário de Estado salientou também o contributo do ModCom, fi nanciado exclusivamente por fundos nacionais, para a “promo-ção integrada de centros urbanos”.

“Por que não há centros histó-ricos com vida se não houver um comércio perfeitamente inserido e que seja captador de animação e movimento nestas zonas”, justi-fi cou.

Após a cerimónia em Beja, Fer-nando Serrasqueiro seguiu para Évora, onde assinou contratos com 11 empresas de oito conce-lhos do distrito, num investimento de quase 455 mil euros e um in-centivo do Estado a rondar os 155 mil euros.

Na segunda fase, o ModCom apoiou 829 projectos (344 no Nor-te, 175 no Centro, 208 na Região de Lisboa e Vale do Tejo, 63 no Alente-jo e 39 no Algarve), o que represen-ta 20 milhões de euros em incenti-vos e a criação de 1.510 postos de trabalho.

E AINDA

CAEIROS CRITICA INVESTIMENTO ZERO DO PIDDAC. O presidente da Câmara Municipal de Castro Verde, Fernado Caeiros, consi-dera “revoltante” o concelho não ter verbas atribuídas no Piddac de 2008. Em declarações à Rádio Pax, Caeiros alega que o Município é um contribuinte líquido em “largos milhares de euros” para o Orçamento de Estado e defende que há “razões de natureza politica” por trás desta situação.

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Turismo. Novo projecto do grupo deve avançar no início de 2009

Vila Galé vai investir em Beja

DINHEIRO & NEGÓCIOS 11 sexta-feira2007.11.02

Expansão do Clube de Campo Vila Galé deve-rá avançar no próximo ano com a criação de 650 unidades de alojamento, entre moradias e apar-tamentos.

O novo projecto do grupo Vila Galé para Beja inclui um aldeamento e três aldeias alentejanas com 650 unidades de alojamento, entre mo-radias e apartamentos, um hotel e tendas luxuosas amovíveis, junto à albufeira do Roxo.

Câmara de Beja mostra prudênciaApesar de frisar que “não co-nhece o projecto em porme-nor”, Francisco Santos, em declarações à Lusa, conside-rou tratar-se de “um investi-mento importante e capaz de atrair turismo de qualidade para a região”. “Só espera-mos que não seja um pro-jecto imobiliário disfarçado de turístico e uma desculpa para se fazer um campo de golfe”, vaticinou o autarca, referindo que “o projecto, quando entrar na autarquia, será analisado para se avaliar os impactos na zona”.

O presidente do grupo Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, adiantou que o investimento para o projec-to ainda não está defi nido, mas as oito a 10 tendas “super-luxuosas”, com “todas as condições de con-forto”, deverão avançar já no pró-

ximo ano.A ideia das tendas, avançada

por Rebelo de Almeida, pretende “conferir alguma originalidade e exotismo” ao empreendimento em pleno Baixo Alentejo.

Quanto ao resto do projecto, a previsão é que as obras comecem no início de 2009, garante Rebelo de Almeida, embora não deixe de salientar que “tudo depende de a água de Alqueva chegar ou não” à barragem do Roxo, um efeito da concretização do Grande Lago que

benefi cia a propriedade de cerca de 1.620 hectares.

A juntar-se ao empreendimento Clube de Campo Vila Galé, com 81 quartos e a funcionar na Herdade da Figueirinha, a 25 quilómetros de Beja, o grupo terá um campo de golfe, um aldeamento com 150 moradias isoladas e 200 em ban-da, três aldeias com características alentejanas, com 100 apartamen-tos cada uma, e um hotel com 20 suites e 20 apartamentos, explicou o responsável.

Segundo Jorge Rebelo de Almei-da, o estudo prévio do projecto já foi apresentado ao presidente da Câmara Municipal de Beja, Fran-cisco Santos, e a “aceitação foi po-sitiva”.

Uma reacção que se estendeu à Comissão de Coordenação e De-senvolvimento Regional do Alen-tejo (CCDRA), que também já teve conhecimento das intenções do grupo Vila Galé.

Actualmente, a Vila Galé está a “desenvolver o projecto” para apresentá-lo às entidades que têm responsabilidades neste tipo de investimento.

Para o empreendimento, a im-plantar na região de Beja, “a ho-telaria será alavancada pela área imobiliária”, onde as vendas são imediatas, destinadas tanto ao mercado interno, como ao estran-geiro, principalmente Reino Unido e Irlanda, países onde a procura de segunda habitação é mais eleva-da.

O grupo Vila Galé seguiu uma tendência cada vez mais frequente entre os investidores da área do tu-rismo, que juntam à parte hotelei-ra uma vertente imobiliária, onde o retorno de investimento é mais imediato e é utilizado para desen-volver os hotéis, mais demorados a recuperar o dinheiro gasto.

A propriedade da Vila Galé perto de Beja tem 1.620 hectares onde, além da hotelaria e imobi-liário, Rebelo de Almeida instalou vinha e olival, com a Casa de Santa Vitória, e criação de gado em pas-tagem. E tem planos para iniciar a cultura de outros produtos, como ginjas.

pub.

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284 329 400 PUBLICIDADEsexta-feira2007.11.02 12

LAR JACINTO FALEIRO

“CONCURSO PÚBLICO PARA ADJUDICAÇÃO DE EMPREITADA DE AMPLIAÇÃO DO LAR JACINTO FALEIRO-PÓLO II-CASTRO VERDE”

ANEXO IIANÚNCIO DE CONCURSO

Correio Alentejo nº 81 de 02/11/2007 Única Publicação

Obras Fornecimentos Serviços

O concurso está abrangido pelo Acordo sobre Contratos Públicos (ACP)?NÃO SIM

SECÇÃO I: ENTIDADE ADJUDICANTEI.1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICIAIS DA ENTIDADE ADJUDI-CANTE

Organismo:Lar Jacinto Faleiro

À atenção de:João Guerreiro Mariano

Endereço:Largo Vítor Guerreiro Prazeres - 4

Código Postal:7780-218 – Castro Verde

Localidade / Cidade:Castro Verde

País:Portugal

Telefone:286 320 130

Fax:286 328 699

Correio Electrónico:[email protected]

Endereço Internet (URL)

I.2) ENDEREÇO ONDE PODEM SER OBTIDAS INFORMAÇÕES ADICIONAIS indicado em I.1 Se distinto, ver anexo A

I.3) ENDEREÇO ONDE PODE SER OBTIDA A DOCUMENTAÇÃO indicado em I.1 Se distinto, ver anexo A

I.4) ENDEREÇO PARA ONDE DEVEM SER ENVIADOS AS PROPOS-TAS/PEDIDOS DE PARTICIPAÇÃOindicado em I.1 Se distinto, ver anexo A

I.5) TIPO DE ENTIDADE ADJUDICANTE (Informação não indispensável à publicação do anúncio)Governo central Instituição Europeia Autoridade regional/local Organismo de direito público Outro

SECÇÃO II: OBJECTO DO CONCURSOII.1) DESCRIÇÃOII.1.1) Tipo de contrato de obras (no caso de um contrato de obras)Execução Concepção e execução

II.1.4) Trata-se de um contrato-quadro? (Informação não indispensável à publicação do anúncio) NÃO SIM

II.1.5) Designação dada ao contrato pela entidade adjudicante Concurso público para adjudicação de empreitada de “AMPLIAÇÃO DO LAR JACINTO FALEIRO - POLO II - CASTRO VERDE”.

II.1.6) Descrição/objecto do concursoA EMPREITADA INCLUI: - CONSTRUÇÃO DE UM NOVO BLOCO

II.1.7) Local onde se realizará a obra, a entrega dos fornecimentos ou a prestação de serviços - Rua da Liberdade - Castro VerdeCódigo NUTSPT 184 - ALENTEJO - BAIXO ALENTEJOCASTRO VERDE - I 040406

II.1.8) NomenclaturaII.1.8.1) Classifi cação CPV (Common Procurement Vocabulary) * (Informação não indispensável à publicação do anúncio)

Vocabulário principal Vocabulário complementar (se aplicável)

Objecto principal 45.21.52.11-9 - - -

Objectoscomplementares

. . . -

. . . -

. . . -

. . . -

- - -

- - -

- - -

- - -

II.1.8.2) Outra nomenclatura relevante (CPA/NACE/CPC)**

II.1.9) Divisão em lotes (Para fornecer informações sobre os lotes utilizar o número de exemplares do anexo B necessários)NÃO SIM Indicar se se podem apresentar propostas para:um lote vários lotes todos os lotes

II.1.10) As variantes serão tomadas em consideração? (se aplicável)NÃO SIM

II.2) QUANTIDADE OU EXTENSÃO DO CONCURSOII.2.1) Quantidade ou extensão total O valor para efeitos de concurso é de 300.000,00 € (trezentos mil euros) com exclusão de IVA

II.3) Duração do contrato ou prazo de execução

Prazo em dias 300 a partir da data da consignação (para obras)

SECÇÃO III: INFORMAÇÕES DE CARÁCTER JURÍDICO, ECONÓMICO, FINANCEIRO E TÉCNICO

III.1) CONDIÇÕES RELATIVAS AO CONCURSOIII.1.1) Cauções e garantias exigidasO concorrente a quem for adjudicada a empreitada prestará uma caução, sob qualquer forma, no valor correspondente a 5% do preço total da adjudicação, efectuando-se posteriormente em todos os pagamentos a dedução de 5% para reforço da mesma.

III.1.2) Principais modalidades de fi nanciamento e pagamento e/ou referência às disposições que as regulamA empreitada é por série de preços, sendo a remuneração do emprei-teiro resultante da aplicação dos preços unitários do contrato para cada espécie de trabalho a realizar às quantidades desses trabalhos realmente executados.

III.1.3) Forma jurídica que deve revestir o agrupamento de empreitei-ros, de fornecedores ou de prestadores de serviçosAo concurso poderão apresentar-se agrupamentos de empresas, sem que entre elas exista qualquer modalidade jurídica de associação, desde que todas as empresas do agrupamento satisfaçam as disposições legais relativas ao exercício da actividade de empreiteiro de obras públicas e de-clarem a intenção de se constituirem juridicamente em consórcio externo, em regime de responsabilidade solidária, tendo em vista a celebração do contrato. Nessa declaração deverá constar a empresa líder do consórcio.

III.2) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃOIII.2.1) Informações relativas à situação do empreiteiro/do fornecedor/do prestador de serviços e formalidades necessárias para avaliar a capacidade económica, fi nanceira e técnica mínima exigida1 - Podem ser admitidos ao concurso:

A) Os concorrentes titulares do alvará de construção (decreto-lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro), emitido pelo Instituto dos Mercados de Obras Públicas e Particulares e do Imobiliário (IMOPPI).

B) Os não titulares do alvará de construção emitido pelo IMOPPI, que apresentem certifi cado de inscrição em lista ofi cial de empreitei-ros aprovados adequados à obra posta a concurso e emitido por uma das entidades competentes mencionadas no n.º1 do anexo I da portaria n.º 104/2001, de 21 de Fevereiro, o qual indicará os elementos de referência relativos à idoneidade, à capacidade fi nanceira e económica, e à capacidade técnica que permitiram a respectiva inscrição e justifi que a classifi cação atribuída nessa lista.

C) Os não titulares de alvará de construção emitido pelo IMOPPI, ou que não apresentem certifi cado de inscrição em lista ofi cial de empreiteiros aprovados, desde que apresentem os documentos relativos à comprovação da sua idoneidade, capacidade fi nanceira, económica e técnica para a execução da obra posta a concurso, indicados no item 15.1 do programa de concurso.

D) O alvará de construção previsto na alinea a) do n.º1 do item III.2.1 deve conter as seguintes autorizações:

D1) A 1.ª subcategoria da 1.ª categoria - estruturas e elementos de betão - na classe correspondente ao valor global da proposta.

D2) A 4.ª subcategoria da 1.ª categoria - alvenarias, rebocos e assen-tamento de cantarias - na classe correspondente ao valor dos trabalhos a que respeite.

E) Desde que não seja posto em causa o disposto no n.º3 do art. 265 do decreto-lei n.º 59/99 de 2 de Março, e sem prejuízo do disposto na sub alínea D2), o concorrente pode recorrer a subempreitei-ros, fi cando a eles vinculado, por contrato, para a execução dos trabalhos correspondentes. Neste caso, deve anexar à proposta as declarações de compromisso dos subempreiteiros possuidores das autorizações respectivas.

2 - Os critérios de avaliação da capacidade fi nanceira e económica dos concorrentes para execução da obra posta a concurso são referenciados na portaria nº 1547/2002, de 24 de Dezembro, publicada ao abrigo do n.º4 do art.8 do decreto-lei n.º61/99, de 2 de Março, não podendo ser excluído nenhum dos concorrentes que apresente, cumulativamente e no mínimo, os valores do quartil inferior previstos na referida portaria em qualquer das seguintes situações:

A) Utilizando para o efeito a média aritmética simples dos três últimos anos, a partir do balanço e da demonstração de resultados das respectivas declarações de IRS ou IRC entregues para efeitos fi scais.

B) Atendendo ao balanço e à demonstração de resultados da última declaração anual de IRS ou IRC entregue para efeitos fi scais.

C) A avaliação da capacidade técnica dos concorrentes para a execu-ção da obra posta a concurso será feita de acordo com os critérios seguidamente discriminados, sendo excluídos os concorrentes que não verifi quem cumulativamente os três critérios:

C1) Comprovação de execução, nos últimos três anos, de pelo menos uma obra de idêntica natureza da obra posta a concurso, de valor não inferior a 50% do valor indicado para o preço base, e deve ser acompanhada de certifi cado de boa execução passado pelo dono da obra.

C2) Adequação do equipamento e das ferramentas especiais a utilizar na obra, seja próprio, alugado ou sob qualquer outra forma, às exigências técnicas.

C3) Adequação dos técnicos e os serviços técnicos, estejam ou não

integrados na empresa, a afectar à obra.

III.2.1.1) Situação jurídica - documentos comprovativos exigidosRemete-se para o item 15 do Programa de Concurso

III.2.1.2) Capacidade económica e fi nanceira - documentos comprova-tivos exigidosRemete-se para o item 15 do Programa de Concurso

III.2.1.3) Capacidade técnica - documentos comprovativos exigidosRemete-se para o item 15 do Programa de Concurso

SECÇÃO IV: PROCESSOSIV.1) TIPO DE PROCESSOConcurso público

IV.2) CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃOB) Proposta economicamente mais vantajosa, tendo em conta B2) Os critérios indicados no processo de concurso

IV.3) INFORMAÇÕES DE CARÁCTER ADMINISTRATIVOIV.3.1) Número de referência atribuído ao processo pela entidade adjudicante Ao presente Concurso foi atribuído o n.º 1/2007

IV.3.2) Condições para a obtenção de documentos contratuais e adicionaisData limite de obtenção 15 dias a contar da publicação do anúncio.Custo: 500,00 Euros - formato papel ou 100,00 Euros - formato digital;Condições e forma de pagamento:O pedido do processo deverá ser dirigido à secretaria do Lar Jacinto Falei-ro, o qual será fornecido num prazo máximo de 3 dias após a recepção do pedido por escrito e mediante o pagamento em numerário ou por meio de cheque emitido a favor do Lar Jacinto Faleiro. IV.3.3) Prazo para recepção de propostas ou pedidos de participação 30 dias a contar da publicação do anúncio.Hora: 17 horas.

IV.3.5) Língua ou línguas que podem ser utilizadas nas propostas ou nos pedidos de participação

ES DA DE EL EN FR IT NL PT FI SV Outra - país terceiro

___________

IV.3.6) Prazo durante o qual o proponente deve manter a sua proposta66 dias a contar da data fi xada para a recepção das propostas

IV.3.7) Condições de abertura das propostas

IV.3.7.1) Pessoas autorizadas a assistir à abertura das propostasAo acto público pode assistir qualquer interessado, apenas podendo nele intervir os concorrentes e seus representantes, devidamente credenciados.

IV.3.7.2) Data, hora e localNo dia útil seguinte à data limite para apresentação de propostasHora ____10.00 horas___ Local: Lar Jacinto Faleiro.

SECÇÃO VI: INFORMAÇÕES ADICIONAISVI.1) Trata-se de um anúncio não obrigatório?NÃO SIM

VI.3) O presente contrato enquadra-se num projecto/programa fi nanciado pelos fundos comunitários? (Informação não indispensável à publicação do anúncio)NÃO SIM Em caso afi rmativo, indicar o projecto/programa, bem como qualquer referência útil

VI.4) Outras informações (Se aplicável)A quebra da sequência dos itens deve-se ao facto de os mesmos não dizerem respeito ao concurso em apreço

* cfr. descrito no Regulamento CPV 2151/2003, da Comissão, publicado no Jornal Ofi cial da União Europeia nº L329 de 17 de Dezembro, para os contratos de valor igual ou superior ao limiar europeu

** CPA/CPC cfr. descrito no Regulamento 3696/93, publicado no Jornal Ofi cial das Comunidades Europeias n.º L342 de 31 de Dezembro, altera-do pelo Regulamento 1232/98 da Comissão de 17 de Junho, publicado no Jornal Ofi cial das Comunidades Europeias n.º L177, de 22 de Junho

CASTRO VERDE, 22 DE OUTUBRO DE 2007.

O PRESIDENTE,

(assinatura ilegível)- ANTONIO JOSÉ DA LUZ PAULINO -

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CORREIO DESPORTIVO

Em busca de novos árbitrosSuprir as actuais necessidades da arbitragem

distrital é o principal objectivo do novo curso de árbitros.

Curso de candidatos a árbitros Manuel Mo-reira arranca no próximo dia 10 em Beja e Aldeia de Fernandes.

Futebol. Conselho de Arbitragem promove curso de candidatos a árbitros Manuel Moreira

BENFICA VISITA CAPITAL DO MÓVEL Antes da viagem a Galsgow (Escócia), o

Benfi ca joga este sábado, 3, em Paços de Ferreira diante de uma equipa necessitada de pontos como de “pão para a boca”. O jogo está agendado para as 19h45 (TVI).

SPORTING VOLTA A JOGAR EM ALVALADE No regresso ao Alvalade XXI, o Sporting

vai tentar colocar um ponto fi nal no pior período da época diante de uma Naval em recuperação na tabela classifi cativa. Jogo no domingo, 4, às 19h45 (SportTv).

FC PORTO RECEBE BELENENSES Na partida que marca o arranque da 9ª

jornada da BwinLiga, o Belenenses vai ao Dragão tentar interromper a marcha vitoriosa do FC Porto. Jogo esta sexta-feira, 2, às 20h30 (SportTv).

FUTEBOL • MODALIDADES • CLUBES • ASSOCIAÇÕES • DESPORTO ESCOLAR

sexta-feira2007.11.0213

AF BEJA 1ª DIVISAO

JORNADA | 4

Ferreirense - Aldenovense ..............................2-1 FC Serpa - CD Almodôvar ..............................1-1 Vasco da Gama - Odemirense ........................0-0 FC São Marcos - FC Castrense ........................0-1 Piense - Moura AC .........................................1-3 Milfontes - Desportivo de Beja .......................0-3 Cabeça Gorda - Entradense............................0-1

J V E D M-S P 1 Desp. Beja 4 4 0 0 13-02 12 2 FC Castrense 4 4 0 0 12-04 12

3 CD Almodôvar 4 3 1 0 11-05 10 4 Moura AC 4 3 1 0 11-05 10 5 Entradense 4 3 1 0 07-02 10 6 Ferreirense 4 2 0 2 08-10 6 7 Milfontes 4 1 2 1 05-07 5 8 Odemirense 4 1 1 2 07-07 4 9 Aldenovense 4 1 1 2 06-09 4 10 Piense 4 1 0 3 05-11 3 11 FC Serpa 4 0 2 2 04-07 2 12 Vasco da Gama 4 0 1 3 00-09 1 13 FC São Marcos 4 0 0 4 06-11 0 14 Cabeça Gorda 4 0 0 4 04-10 0

Próxima Jornada | 11.11.2007 Ferreirense-FC Serpa, CD Almodôvar-Vasco da Gama,

Odemirense-FC São Marcos, FC Castrense-Piense, Moura AC-Milfontes, Desportivo de Beja-Cabeça Gorda e Aldenovense-Entradense

JORNADA | 8

Lusitano de Évora - Barreirense .......................1-1 Beira Mar MG - Aljustrelense..........................1-1 Fabril do Barreiro - Imortal ..............................2-2 Quarteirense - Campinense ............................0-1 Silves - Amora ................................................4-1 FC Ferreiras - Almansilense .............................0-0 U. Montemor - Cova da Piedade ....................0-3

J V E D M-S P 1 Campinense 8 5 1 2 17-10 16 2 Cova da Piedade 8 4 2 2 11-07 14 3 FC Ferreiras 8 3 4 1 14-08 13 4 Aljustrelense 8 4 1 3 14-11 13 5 U. Montemor 8 3 2 3 10-14 11 6 Almansilense 8 2 5 1 07-06 11 7 Beira Mar MG 8 2 5 1 11-09 11 8 Quarteirense 8 3 2 3 06-07 11 9 Lusitano Évora 8 3 2 3 11-12 11 10 Imortal 7 2 4 2 16-14 10 11 Barreirense 7 2 4 2 11-10 10 12 Fabril do Barreiro 8 2 2 4 09-12 8 13 Silves 8 1 3 4 09-14 6 14 Amora 7 1 1 6 07-19 4

Próxima Jornada | 11.11.2007 Lusitano de Évora-Beira Mar MG, Aljustrelense-Fabril

do Barreiro, Imortal-Quarteirense, Campinense-Silves, Amora-FC Ferreiras, Almansilense-União de Monte-mor e Barreirense-Cova da Piedade

série F III DIVISAO

AF BEJA 2ª DIVISAO - SÉRIE B

JORNADA | 4

Rosairense - Santa Clara-a-Nova .....................1-4 Beira Serra - Sabóia ........................................4-1 Renascente - Messejanense ............................0-2 Negrilhos - Sanluizense ..................................0-2 Descansou: Alvorada de Ervidel J V E D M-S P 1 Alvorada 3 2 1 0 06-03 7 2 Sanluizense 2 2 0 0 07-02 6 3 Messejanense 2 2 0 0 04-01 6 4 Santa Clara 4 2 0 2 10-10 6 5 Beira Serra 3 1 2 0 06-03 5 6 Negrilhos 4 1 1 2 02-04 4 7 Rosairense 4 1 1 2 04-07 4 8 Renascente 4 1 0 3 05-09 3 9 Sabóia 4 0 1 3 01-06 1

Próxima Jornada | 04.11.2007 Messejanense-Rosairense, Santa Clara-a-Nova-Beira

Serra, Sabóia-Alvorada e Sanluizense-Renascente Descansa: Negrilhos

TEMPO EXTRA

DESPORTIVO DE BEJA COM SECÇÃO DE RUGBY. O Desportivo de Beja apresentou na quarta-feira, 31 de Outubro, a sua nova secção de rugby.

NOVO AVANÇADO EM BEJA. Jani-to é o nome do novo reforço do Desportivo de Beja. Natural de Cabo Verde, Janito é ponta-de-lança e foi internacional pelas selcções jovens do seu país, antes de rumar a Portugal, onde alinhou com as camisolas do Estoril-Praia e do Oeiras.

OConselho de Arbitragem (CA) da Associação de Fu-tebol de Beja (AFB) promo-

ve durante os meses de Novembro e Dezembro o curso de candidatos a árbitros de futebol de 11 – Ma-nuel Moreira. As inscrições para a acção de formação terminaram esta quinta-feira, 1, estando o iní-cio do curso agendado para o pró-ximo dia 10, disseminado por duas localidades do distrito: Beja e Al-deia de Fernandes, no concelho de Almodôvar.

Ao todo, o curso – que presta homenagem ao ex-árbitro Manuel Moreira – vai reunir cerca de três dezenas de candidatos a árbitros, número considerado “sufi ciente” pelo presidente do CA para fazer face às actuais exigências da arbi-tragem distrital. “Efectivamente, o número de árbitros que existe hoje é no limite para os jogos do fi m-de-semana”, reconhece ao “Correio Alentejo” José Rosa Soeiro.

As limitações apontadas pelo responsável máximo da arbitra-gem distrital decorrem do facto de o CA contar apenas 69 árbitros, seis dos quais com estatuto nacio-nal (Marco António Trombinhas na segunda categoria; Luís Lameira,

A equipa de atletismo da Juven-tude Desportiva das Neves (JDN) iniciou da melhor forma a época 2007-2008, ao vencer no passa-do domingo, 28 de Outubro, o 10º “Torneio de Outono” da As-sociação de Atletismo de Beja. A formação das Neves confi rmou o seu domínio ao vencer 11 das 25 provas disputadas, seguindo-se Beja AC (com cinco triunfos), Sporting de Cuba (quatro), NAR Messejana (duas), Zona Azul, NDC Odemira e Alturense (todos com uma). No plano individual, destaque para as duplas-vitórias de Ricardo Amaro (JDN), Diogo Calado (Sporting de Cuba), Rute Limpo (JDN) e Maria Leão (Spor-ting de Cuba).

Atletismo

Neves vence no arranque

O regresso do Despertar ao futebol sénior é a principal nota de desta-que no arranque da Série A da 2ª divisão da Associação de Futebol de Beja (AFB). A prova tem o seu pontapé de saída este sábado, 3 – quase um mês depois de ter arrancado a Série B –, e reúne aquelas que são, na opinião da maioria, os principais favoritos à subida de divisão.

A principal candidata é, sem dúvida, a equipa bejense, que no seu regresso ao futebol sénior é orientada por Carlos Jorge Guerreiro e reúne no plantel jogadores experientes e com a qualidade de João Ameixa (ex-Moura AC), João Nabor, Carlos Miguel ou Hugo Guerreiro (todos ex-Desportivo de Beja).

A par do “Rasga”, surgem também no lote de candidatos Barran-cos – agora orientados por Fernando Piçarra –, Guadiana de Mértola e Salvadense, emblemas que há um ano disputava o “Distritalão” e que esta temporada querem regressar ao convívio com os “grandes” do futebol do distrito. A estes junta-se o Bairro da Conceição, formação agora orientada pelo brasileiro Xico Faria e que há muito ambiciona uma oportunidade de chegar ao primeiro escalão da AFB.

Na primeira jornada desta Série A, jogam no sábado, 3, a partir das 15h00: Barrancos-São Domingos, Salvadense-Despertar, Baleizão-Desportivo de Alvito e Guadiana de Mértola-Bairro da Conceição.

Futebol

Despertar concentra atenções no regresso da Série A

A Câmara de Moura anunciou o investimento de cerca de 700 mil euros na remodelação do ve-lhinho Campo das Cancelinhas, “casa” do Amarelejense. O projec-to, já aprovado, prevê o arrelva-mento – com relva sintética – do campo, assim como a remodela-ção/ construção de balneários, bancadas e bilheteiras. Em nota de imprensa, a autarquia da cida-de de salúquia explica que a inter-venção no campo de futebol do Amarelejense – que actualmente não conta nenhuma equipa de futebol inscrita na Associação de Futebol de Beja – se insere num plano mais vasto, que já deu azo à requalifi cação de vários espaços desportivos no concelho.

Futebol

Sintético em Amareleja

Tiago Canário, Edgar Gaspar, José Dinis Gorjão e João Constantino na terceira).

Por norma, estes árbitros poucas vezes são “poupados” pelo CA da Federação Portuguesa de Futebol, levando consigo dois assistentes fi liados no CA de Beja. Depois, há ainda que ter em conta os jogos de Carlos Nilha e Ricardo Cabecinha, assistentes de segunda categoria nacional mas também eles árbitros a nível distrital.

Tudo isto são contingências que baralham, e muito, as contas do ór-gão presidido por José Rosa Soeiro, que na preparação de cada fi m-de-semana futebolístico tem de puxar pela imaginação e exigir a certas equipas de arbitragem que dirijam três ou quatro partidas dos vários escalões etários.

Nesse sentido, o presidente do CA da AFB encara com grandes ex-pectativas este curso de candidatos a árbitros de futebol de 11, que na sua opinião pode servir de “porta de entrada” para muitos jovens na arbitragem distrital e debelar algu-mas lacunas, sobretudo na zona da margem esquerda do Guadiana e no Litoral Alentejano.

“Este curso poderá ser, para o

futuro, um abrir de portas para que mais árbitros do distrito possam ir para os es-calões nacionais sem que por isso tenhamos difi culdades. É que há fi ns-de-semana, so-bretudo ao domingo, em que temos grandes difi culdades [para fazer nomeações]”, afi rma José Rosa So-eiro.

A par desta ne-cessidade de suprir algumas insufi ciên-cias, o presidente do árbitros bejen-ses espera igual-mente que esta acção de formação sirva para reforçar o “trabalho con-tinuado” que tem vindo a ser realiza-do desde há quatro anos, altura em que o actual CA assumiu funções, e que passa por tra-zer “sangue novo” e “rejuvenescer” o presente quadro de árbitros.

“Temos mais árbi-tros que há quatro anos, mas naturalmente que são necessários mais árbitros ainda. Dar san-gue novo às coisas e re-juvenescer a arbitragem distrital: é nesse sentido que estamos a trabalhar. E este curso será um bom ponto de partida para este reforço”, conclui José Rosa Soeiro.

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sexta-feira2007.11.02 14 GUI’ ARTE

“À CONVERSA COM...” EM ODEMIRA O escritor Miguel Horta é o convida-

do da iniciativa “À conversa com…”, que irá decorrer na próximo quinta-feira, 8, às 21h30, na Biblioteca Muni-cipal José Saramago, em Odemira.

LENDIAS D’ENCANTAR NO PAX JULIA O grupo de teatro Lendias D’Encantar

apresenta entre terça e quinta-feira, de 6 a 8, apresenta no Pax Julia Teatro Muni-cipal, em Beja, a peça “Sangue Pisado”. Espectáculos sempre às 22h00.

TEATRO E POESIA NA BIBLIOTECA DE CASTRO O Grupo Gaveta apresenta esta quinta-fei-

ra, 8, na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca, em Castro Verde, a peça “Ode”, um projecto de composição poética que reúne em palco poesia e teatro. Às 21h30.

OParque de Feiras e Exposi-ções de Beja recebe no pró-ximo fi m-de-semana, entre

os dias 9 e 11, a primeira edição da Vinipax – Vinhos e Sensações do Alentejo. A iniciativa é promovida pela Câmara Municipal de Beja e surge integrada no âmbito de mais uma edição da Rural Beja – Feira do Outono 2007, evento que este ano se realiza um pouco mais tarde que o habitual.

Na sua estreia no calendário de eventos da cidade, os promotores da Vinipax 2007 pretendem que o certame se assuma “como o mais importante momento promocional do vinho e da vinha ao Sul do país”, ocupando para o efeito uma área de

Vinipax pretende ser “o mais importante momento promocional do vinho e da vinha ao sul do país”.

Certame realiza-se em Beja, em simultâneo com mais uma edição da Rural Beja, este ano com nova data.

Feira. Novo certame vai decorrer no Parque de Feiras e Exposições de Beja entre os dias 9 e 11

S. Martinho baptizafeira Vinipax em Beja

quase dois mil metros quadrados.A uma semana do arranque do

certame estão confi rmadas as pre-senças na feira de vários especia-listas em enologia, assim como a participação das seis adegas mais importantes existentes no conce-lho de Beja (Casa de Santa Vitória,

Encosta do Guadiana, Herdade da Mingorra, Herdade da Malhadinha Nova, Herdade dos Grous, e Monte Novo e Figueirinha), que irão apre-sentar aos visitantes “todas as acti-vidades ligadas ao enoturismo que o Alentejo tem para oferecer”.

Paralelamente, durante os três

dias do evento vai realizar-se um festival de gastronomia exclusiva-mente dedicado à caça, assim como provas de vinhos e dois colóquios subordinados à matéria, ambos na sexta-feira, 9.

No primeiro, agendado para as 10h15, Vasco D’Avillez (presidente da ViniPortugal), Bruno Andrade (espe-cialista em marketing) e José Serôdio (do Clube Fórum dos Enólogos) vão debater “O Alentejo no Mundo dos Vinhos – Passado, Presente e Futu-ro”. Depois, será abordado o papel d’“O Enoturismo no Baixo Alente-jo”, numa palestra que contará com as participações de Ricardo Gomes (gestor do projecto Enoturismo G7), Marita Barth (da Herdade dos Grous), João Soares (da Herdade da Malhadinha Nova) e Porfírio Perdi-gão (do grupo Vila Galé).

A primeira edição da Vinipax sur-ge no âmbito da sétima edição da Rural Beja – Feira do Outono 2007, que este ano é promovida apenas pela Câmara de Beja e conhece uma nova calendarização, realizando-se em Novembro e não em Outubro.

Com o seu programa ainda no “segredo dos deuses”, a Rural Beja 2007 integra igualmente mais uma edição da Beja Sénior, da Rural Bio – Feira da Agricultura Biológica, do Desafi o Rural, e do concurso de aves da Associação Ornitológica do Baixo Alentejo.

GUIA CULTURAL

CINEMA | 7

BEJA Pax Julia Teatro Municipal

Dois Dias em Paris Sexta | dia 2 | 21h30

Sem Reserva Segunda | dia 5 | 21h30

FERREIRA DO ALENTEJO Auditório da Biblioteca Municipal

Morte Num Funeral Sexta a domingo | dias 2 a 4 | 21h30

MÉRTOLA Cine-teatro Marques Duque

Next - Sem Alternativa Sexta | dia 2 | 21h30

Ratatui Quinta | dia 8 | 16h00

ODEMIRA Cine-teatro Camacho Costa

A Última Legião Sexta | dia 2 | 21h30

Dois Estranhos, Um Casamento Sábado | dia 3 | 21h30

EXPOSIÇÕES | 12

ALJUSTREL Espaço Ofi cinas

Até 4 de Novembro “Percurso de uma História Sem Título”,

pintura de Fernando Felgueiras

Biblioteca Municipal Até 15 de Novembro “Life is the Root of Music & Art”, pintura

de Lefthand Georges

ALVITO Centro Cultural

Até 30 de Novembro “À Tua Espera”, pintura de Óscar Alves

BEJA Museu Episcopal/ Igreja dos Prazeres

Até 30 de Dezembro “Nas Asas da Aurora - Tesouros da Igreja

de Beja”

FERREIRA DO ALENTEJO Museu Municipal

“Meninos de Ontem e de Hoje: Sonhos e Brincadeiras”

Galeria de Arte Até 30 de Novembro Exposição de pintura de Maria José Mirotes

Posto de Turismo Até 30 de Novembro Exposição de pintura de António Almas

MÉRTOLA Convento de São Francisco

Até 1 de Dezembro “O Bom, o Mau e o Vilão - Arte cinética

de Christiann Zwanniken”

Casa das Artes Mário Elias Até 15 de Novembro “Eu Sei Tudo”, escultura de João Castro Silva

MINA DE SÃO DOMINGOS Cine-teatro

Até 18 de Novembro “Mina de São Domingos - Olhares Sobre

um Lugar”, fotografi a de António Cunha, Helena Lousinha e Jean Pierre dos Santos

ODEMIRA Biblioteca Municipal

Até 19 de Novembro “Tradições e Costumes do Concelho de

Odemira”, colectiva da fotografi a

VIDIGUEIRA Posto de Turismo

Até 4 de Novembro Exposição de pintura e artes plásticas

Dança

Trajese dançasem GarvãoO salão da Casa do Povo de Gar-vão foi palco no passado sábado, 27 de Outubro, da iniciativa “Tra-jes de Ontem, Danças de Sempre”. A iniciativa foi promovida pela Associação de Solidariedade So-cial “Futuro de Garvão” e teve por objectivo “unir a população num sentir comum”, desenvolvendo a “cultura do povo” mediante a sua dinamização “através de todas as gerações”. Criada recentemente, a associação “Futuros de Garvão” visa “desenvolver actividades de carácter social, com vista à me-lhoria da qualidade de vida da população e contribuir para a re-solução dos problemas das crian-ças e dos idosos”.

Livros

Miguel Hortaà conversaem OdemiraA Biblioteca Municipais de Ode-mira, promove quinta-feira, 8, uma conversa com o escritor e ar-tista plástico Miguel Horta. O ob-jectivo é “proporcionar ao público odemirense um contacto mais próximo com o mundo literário, para promover o gosto pela lei-tura”. Natural de Portalegre, onde nasceu em 1959, Miguel Horta assume-se como “um pintor que gosta de palavras e de pessoas”. Desde muito cedo que encarou a animação cultural como uma ferramenta para a comunicação das ideias, sendo que na sua vasta experiência na área da literatura conta colaborações com várias bi-bliotecas municipais.

Feira

Vin&Cultura em Ervidelmostra produção de vinhodo concelho de AljustrelA Câmara Municipal de Aljustrel, em colaboração com a Junta de Fregue-sia de Ervidel e alguns produtores de vinho locais, promove no próxi-mo fi m-de-semana, entre os dias 9 e 11, a sexta edição da Vin&Cultura, certame que celebra mais um ano vinícola e a promove o vinho novo produzido na freguesia.

Aproveitando a tradição do dia de São Martinho (11) e tendo por objectivo dina-mizar as “po-tencialidades de desenvolvimen-to associadas à economia local relacionada com a produção viti-

vinícola”, a Vin&Cultura permite às muitas adegas privadas de Ervidel abrir as suas portas à comunidade em geral e convidar o público mais “afoito” a provar a nova colheita, sempre acompanhada pelo sabor de alguns petiscos tradicionais e pelo encanto do cante alentejano ou da poesia popular.

Paralelamente, realiza-se no Largo da Feira uma mostra de ar-

tesanato e de pro-dutos regionais, enquanto que no salão de festas é promovida uma “adega colectiva”, com vinho de to-dos os produtores.

TEATRO | 1

MÉRTOLA Cine-teatro Marques Duque

“Merenda na Contra-mina”, pelo grupo de teatro de Mértola Wadi-Actos

Sábado e domingo | dias 3 e 4 | 21h30 e 16h00

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sexta-feira2007.11.0215284 329 400 PUBLICIDADE

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02.11.2007 MÁ

XIM

A

MÍN

IMA

TEMPO PARA HOJE. Céu limpo. Vento fraco. Formação de geada nos locais abrigados das regiões do interior. Pequena subida da temperatura.

p.02 REGIÃO > Baixo Alentejo • p.05 GRANDE ENTREVISTA • p.06 ANÁLISES & OPINIÃO • p.10 DINHEIRO & NEGÓCIOS • p.13 CORREIO DESPORTIVO • p.14 GUI’ARTE

22 08

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SEXTA [20H30] CIDADANIA EM ALVITO Helena Roseta e José Fanha são

dois dos participantes no debate sobre o contributo dos partidos para as práticas de cidadania.

TERÇA. [14H00] BAILE DO IDOSO EM SABÓIA

A Associação Humanitária D. Ana Pacheco junta num baile 200 idosos de 17 lares de 3ª idade do Baixo Alentejo.

O concelho de Mértola vai promover a sua herança cultural mediterrâni-ca, património, gastronomia e paisa-gens, apresentando-se como destino turístico a sul de Portugal num salão internacional de férias, que começou quinta-feira, 1, em Lugano (Suíça).

O presidente do Município, Jorge Pulido Valente, explicou que Mértola será um dos oito municípios portu-gueses com stands de exposição pró-prios integrados na área dedicada a Portugal no certame turístico “I Viag-giatori”, que decorre até domingo no Centro de Exposições de Lugano.

Além de Mértola, a área de Portu-gal inclui também stands de Arraio-los, Barcelos, Bragança, Calheta (Ma-deira), Mangualde, Viana do Castelo e Vila Franca de Xira.

A “importância estratégica” do “I Viaggiatori” e as “expectativas de elevado potencial de retorno para o concelho e para a região” foram as

Turismo. Promoção em salão internacional de férias

Mértola presenteem feira da Suíça

Vila Museu mos-tra-se em certame que decorre até ao próximo domingo na cidade de Lugano.

FRANCISCO SANTOS PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE BEJA

Só esperamos que [o projecto do grupo Vila Galé] não seja um projecto imobiliário disfarçado de turístico e uma desculpa para se fazer um campo de golfe.“

SEXTA

SUGERE...

tam com o apoio da Região de Turis-mo Planície Dourada, que engloba os 14 concelhos do distrito de Beja, e da Turismo do Alentejo, a agência regional de promoção turística da região.

Com expositores de todo o mun-do, o “I Viaggiatori” espera receber este ano cerca de 80 mil visitantes, provenientes na sua maioria da Suí-ça, Alemanha e Norte de Itália.

Na edição do ano passado, o cer-tame recebeu 60 mil visitantes e a participação portuguesa foi assegu-rada pelas cidades de Évora e Gui-marães.

razões apontadas pelo autarca para a participação de Mértola, que resul-tou de um convite ofi cial do comité organizativo do certame ao Municí-pio.

“É uma excelente oportunidade para Mértola se promover no merca-do turístico internacional, apresen-tando-se como um destino de férias a Sul de Portugal pela sua singular herança cultural mediterrânica, ri-queza patrimonial, distinta gastro-nomia e envolvente paisagística”, frisou Jorge Pulido Valente.

A participação e a promoção tu-rística de Mértola no certame con-

sudokugrau de difi culdade > ESPECIALISTA

9 3 7 6 9 8 1 6 4 7 6 9 3 5 2 6 6 8 2 5 9 6 9 2 4 3

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solução

INSTRUÇÕES DO JOGOCompletar a grelha (de 9 quadrados) com 81 casas dispostas em 9 colunas alinhando as mesma com os números de 1 a 9, sem que repita nenhum número em cada coluna nem em cada quadrado.

Concelho de Mértola está a ser promovido na Feira de Lugano

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Levávamos a foice logo p’rá mina – Trabalho, Identidade e Memórias sobre Aljustrel é o título da obra que a antropóloga Inês Fonseca apresen-tou na passada segunda-feira, 29 de Outubro, em Aljustrel, numa sessão que contou com a presença do pro-fessor universitário Pedro Prista.

A iniciativa teve lugar no pavilhão do Parque de Feiras e Exposições da

Livro. Obra da antropóloga Inês Fonseca apresentada esta semana

Novo livro apresentamemórias da mina de Aljustrel

vila mineira e inseriu-se no programa da Feira do Livro e Multimédia, pro-movida até quarta-feira, 31 de Outu-bro, pela Biblioteca Municipal da vila das minas.

Em nota de imprensa, a autarquia de Aljustrel explica que o livro – cuja edição apoiou – tem por base a tese de doutoramento de Inês Fonseca em Antropologia discutida na Facul-

Curso de Direito

Alunos da Moderna de Bejapodem mudar-se para PortimãoO Ministério do Ensino Superior autorizou a abertura de uma licen-ciatura em Direito na Universidade Lusófona do Algarve, atendendo assim ao pedido de alunos do pólo de Beja da Universidade Moderna, que receiam o eventual encerramento da instituição. De acordo com fonte do ministério, “foi autorizada, sob proposta da Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES), a criação de um 1º ciclo de Direito no Ins-tituto Superior Manuel Teixeira Gomes”, pertencente ao Grupo Uni-versidade Lusófona, em Portimão. Esta decisão vai ao encontro das pretensões de um grupo de alunos do pólo de Beja da Universidade Moderna (UM), que tinham solicitado à tutela a abertura do curso no Algarve.

Em Agosto, um grupo de estudantes de Direito daquele pólo en-tregou uma carta ao ministro Mariano Gago, na qual expressavam as suas “preocupações quanto à continuidade do curso de Direito no pólo de Beja” da Moderna, na sequência de informações trazidas a público dando conta do eventual encerramento da universidade.

Na mesma carta, os alunos apelavam ao ministro para que equa-cionasse como alternativa a abertura do curso de Direito no Algarve, justifi cando a escolha geográfi ca com o facto de serem, na sua maio-ria, residentes no Algarve.

Na altura, uma comissão de estudantes chegou a reunir-se com a administração e direcção científi ca da Lusófona, que terá informado os alunos de que estava pronta “para ministrar a licenciatura/mestra-do de Direito já no ano lectivo 2007/2008, bastando para isso a auto-rização do ministério”. A tutela lembra ainda, a propósito da autoriza-ção dada para a criação do curso no Algarve, que as transferências dos estudantes entre instituições de ensino superior se realizam nos ter-mos do disposto no Regulamento dos Regimes de Mudança de Curso, Transferência e Reingresso aprovado pela Portaria nº 401/2007, de 5 de Abril. De acordo com este diploma, os alunos do ensino superior passam a poder pedir transferência de instituição “em qualquer mo-mento do ano lectivo”, o que pode benefi ciar estes estudantes de Di-reito e prejudicar o curso no pólo de Beja da Universidade Moderna.

dade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, de-pois de quatro anos de trabalho de campo em Aljustrel.

Na obra, assinala o Município, a autora aborda os factos que tornam as comunidades de mineiros distin-tas das outras, questionando igual-mente a inevitabilidade de os minei-ros serem sempre seres “heróicos,