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Alternativa a Alcochete Mértola e Serpa não querem receber campo de tiro A Força Aérea está a estudar a possi- bilidade de criar um campo de tiro na serra de Serpa e Mértola. As câmaras municipais são contra porque há pro- jectos turísticos previs- tos para o local. P. 03 | BAIXO ALENTEJO DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 2 // N 84 // 0,70 [IVA INCLUÍDO] semanário regional // ÀS SEXTAS // 2007.11.23 Pinturas diferentes em Beja pub. Oito jovens artistas de Beja e portadores de deficiência apresentam 25 quadros de pintura com as suas visões artísticas do mundo. A exposição “Arte Numa Perspectiva Diferente”, promovida pelo Centro de Paralisia Cerebral de Beja, está patente ao público até 19 de Dezembro na galeria de arte da Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva (EDIA). Diabetes em Beja triplicam em 20 anos Saúde. Números vão continuar a aumentar até 2025 A previsão é preocupante: em 2025, cerca de 15 mil baixo-alentejanos poderão ser diabé- ticos. Os números são avançados pelo res- ponsável das consultas de diabetologia no Hospital José Joaquim Fernandes de Beja, que em entrevista ao “Correio Alentejo” tra- ça o quadro da doença na região. Apreensivo com o aumento de novos casos de diabéti- cos, sobretudo do tipo 2, Bernardo Loff Bar- reto apela a uma alteração do estilo de vida e dos hábitos de alimentações, por forma a prevenir aquele que é considerado o maior problema de saúde público do século XXI. P. 05 | GRANDE ENTREVISTA Considerada o maior problema de saúde pública a nível mundial no século XXI, a diabetes está também a aumentar no distrito de Beja. pub. 284 602 175 ALJUSTREL Alqueva apresenta resultados P.02 | BAIXO ALENTEJO

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Alternativa a Alcochete

Mértola e Serpa não querem receber campo de tiroA Força Aérea está a estudar a possi-bilidade de criar um campo de tiro na serra de Serpa e Mértola. As câmaras municipais são contra porque há pro-jectos turísticos previs-tos para o local.P. 03 | BAIXO ALENTEJO

DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 2 // N 84 // € 0,70 [IVA INCLUÍDO]semanário regional // ÀS SEXTAS // 2007.11.23

Pinturas diferentes em Beja

pub.

Oito jovens artistas de Beja e portadores de defi ciência apresentam 25 quadros de pintura com as suas visões artísticas do mundo. A exposição “Arte Numa Perspectiva Diferente”, promovida pelo Centro de Paralisia Cerebral de Beja, está patente ao público até 19 de Dezembro na galeria de arte da Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva (EDIA).

Diabetes em Bejatriplicam em 20 anos

Saúde. Números vão continuar a aumentar até 2025

A previsão é preocupante: em 2025, cerca de 15 mil baixo-alentejanos poderão ser diabé-ticos. Os números são avançados pelo res-ponsável das consultas de diabetologia no Hospital José Joaquim Fernandes de Beja, que em entrevista ao “Correio Alentejo” tra-ça o quadro da doença na região. Apreensivo

com o aumento de novos casos de diabéti-cos, sobretudo do tipo 2, Bernardo Loff Bar-reto apela a uma alteração do estilo de vida e dos hábitos de alimentações, por forma a prevenir aquele que é considerado o maior problema de saúde público do século XXI. P. 05 | GRANDE ENTREVISTA

Considerada o maior problema de saúde pública a nível mundial no século XXI, a diabetes está também a aumentar no distrito de Beja.

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2 8 4 6 0 2 1 7 5A L J U S T R E L

AlquevaapresentaresultadosP.02 | BAIXO ALENTEJO

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02 REGIÃO BAIXO ALENTEJOsexta-feira2007.11.23

SINTÉTICOS AVANÇAM EM BEJA A Câmara Municipal de Beja já lançou

os concursos públicos para construir os relvados sintéticos de Cabeça Gorda e Bairro da Conceição. No total serão investidos 745 mil euros.

“A diabetes é uma doença traiçoeira, porque não dá sintomas preocupantes, sobretudo dor ou mal-estar!”

Bernardo Loff Barretomédico do Hospital de Beja

AGRICULTORES ELEGEM PRESIDENTE As eleições na Associação de Agricul-

tores do Baixo Alentejo realizam-se na próxima segunda-feira, 26. O actual presidente, Francisco Palma, é o único candidato conhecido.

ALJUSTREL • ALMODÔVAR • ALVITO • BARRANCOS • BEJA • CASTRO VERDE • CUBA • FERREIRA DO ALENTEJO • MÉRTOLA • MOURA • ODEMIRA • OURIQUE • SERPA • VIDIGUEIRA

Empreendimento. Cinco anos após a inauguração da nova aldeia da Luz

Alqueva apresentaresultados

Empreendimento estruturante do Alentejo permite regar, abastecer populações e produzir energia eléctrica. E já tem asse-gurados os 960 milhões de euros para a conclusão do projecto.

Oprojecto Alqueva, que obrigou à construção de uma nova aldeia da Luz, inaugurada há cinco anos, já

rega 8.811 hectares, prevendo atingir os 110 mil com a conclusão de todas as infra-estru-turas de regadio até 2013.

Após quase 11 anos de obras, cerca de seis a encher e de um investimento superior a 1,2 mil milhões de euros, distribuído pelas valências agrícola, hidroeléctrica e de abas-tecimento público, o projecto, considerado estruturante para o Alentejo, permite regar, abastecer populações e produzir energia eléctrica.

A albufeira de Alqueva, localizada no “co-ração” do Alentejo, no rio Guadiana, come-çou a encher em Fevereiro de 2002 e, actual-mente, está a 77,6% da sua capacidade total, à quota de 147,52 metros.

A Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA) já tem asse-gurados os 960 milhões de euros para a con-clusão do projecto global até 2013, depois de inicialmente prevista para 2025, revista para 2015 e recentemente antecipada em dois anos.

Dos 110 mil hectares (ha) de regadio a criar até 2013, as infra-estruturas de Alqueva já “alimentam”, através da rede secundária de rega, 5.820 ha no concelho de Ferreira do Alentejo e 591 ha na aldeia da Luz, no conce-lho de Mourão.

A estes, juntam-se 2.400 ha de dois dos quatro blocos de rega do Aproveitamento Hidroagrícola do Monte Novo (Évora), que irá benefi ciar um total de 7.714 ha.

Com as várias obras, concluídas, em cur-so ou a lançar em breve, a EDIA garante que serão criadas as condições para alcançar a meta de 53.187 ha de regadio estabelecida para 2009.

Para criar os novos 44.376 ha de regadio e garantir o abastecimento público a cerca de 200 mil habitantes dos distritos de Beja e Évora, a EDIA prevê concluir, até 2009, cinco blocos de rega (dois do Monte Novo, Alvito/Pisão, Pisão e Alfundão) e parte dos blocos

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BioetanolA EDIA integra um consórcio para desen-volver um projecto que visa a produção de bioetanol, um biocombustível produzido a partir de culturas bioenergéticas, que pode ser usado puro ou como aditivo das gasolinas tradicionais. Este projecto prevê a instalação, em Sines, de uma unidade de bioetanol com capacidade para produzir 100 mil toneladas por ano, recorrendo ao milho e ao trigo como matérias-primas.

Aldeia da LuzO projecto global de Alqueva obrigou à construção de uma nova povoação para alojar os cerca de 400 habitantes da aldeia da Luz e implicará, segundo a nova pro-gramação, um investimento total acumu-lado de 2,1 mil milhões de euros, até 2013.

Mil quilómetrosAlqueva já é o maior lago artifi cial de Portugal e, quando atingir a capacidade total de armazenamento, à cota 150, será o maior da Europa, com uma área de 250 quilómetros quadrados e cerca de 1.160 quilómetros de margens.

Pisão/Roxo e Ardila, além das ligações entre as principais albufeiras, entre outras infra-estruturas, como as barragens da Amoreira, Brinches e Serpa, na margem esquerda do Guadiana.

EDP “trabalha” energia. No que respeita à energia, além das centrais de Alqueva e do Pedrógão, cuja produção não foi divulgada pela EDIA porque foram concessionadas à EDP, a empresa gestora do Alqueva prevê instalar sete pequenas centrais hidroeléc-tricas (Pisão, Alvito, Odivelas, Vale do Gaio, Roxo, Serpa e uma central reversível na Esta-ção Elevatória dos Álamos), com uma potên-cia total superior a 21 megawatts (MW).

A primeira destas centrais, instalada na

barragem do Pisão, já se encontra concluí-da, estando a decorrer os concursos para a construção das centrais de Serpa, Alvito e Odivelas.

Alqueva aposta ainda noutras fontes de energia renovável, nomeadamente a ener-gia solar e a energia eólica. Quanto à energia solar, a EDIA instalou, numa área com cerca de 2.000 metros quadrados, localizada junto à barragem de Alqueva, uma central com 65 Kilowatts pico, com uma produção anual de 120 MW e em exploração há quase um ano.

Na vertente eólica, a EDIA fez um acordo com o consórcio Ventinveste para a constru-ção de um parque eólico com de 50 MW de potência instalada e que irá produzir cerca de 120 GigaWatts hora de energia por ano.

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REGIÃO BAIXO ALENTEJO sexta-feira2007.11.2303

Projecto. Possível instalação do futuro aeroporto de Lisboa em Alcochete obriga mudança do Campo de Tiro

Mértola e Serparecusam recebercampo de tiro

Câmaras municipais são contra a mudança do Campo de Tiro de Alcochete para terrenos situa-dos na serra de Serpa e Mértola. Projectos turísti-cos estão previstos para o local.

“Obviamente, não”, foi a reacção de Jorge Pulido Valente e João Ro-cha, respectivamente, presidentes das câmaras municipais de Mér-tola e Serpa, quando tiveram co-nhecimento de que um cidadão, “a mandado não se sabe de quem”, consultou nos gabinetes técnicos daquelas autarquias os respecti-vos planos directores municipais (PDM), visando a possível transfe-rência do Campo de Tiro de Alco-chete para terrenos daqueles dois concelhos, numa área conhecida como a “Serra de Serpa e Mértola”.

Na terça-feira, 20, de manhã, em Mértola, e durante a tarde, em Serpa, um homem consultou os PDM para identifi car os terrenos existentes nas freguesias de Corte do Pinto (Mértola) e de São Salva-dor, Vila Nova de São Bento e Vila

Verde de Ficalho.De acordo com as de-

clarações dos dois au-tarcas, “esta visita

teve como objectivo

um conhecimento real do terre-no, para uma posterior avaliação”, segundo informações dos respec-tivos Serviços Técnicos. Pulido Va-lente e João Rocha mostraram-se surpreendidos com a visita e ga-rantem desconhecer o que está em curso. Os dois autarcas asseguram que não foram contactados por ninguém.

O edil mertolense revelou ao “Correio Alentejo” que se trata de “um avaliador externo à região”, que garante não conhecer e que “não apresentou credenciais de qualquer ministério”.

Pulido Valente justifi cou que a possível transferência do Campo de Tiro de Alcochete para aquela zona “é um assunto de grande im-portância e sensibilidade”, acres-centando que existe um projecto turístico de grande envergadura para o espaço em causa.

O presidente da Câmara Muni-cipal de Serpa foi mais longe, ao afi rmar que “está em curso a construção de uma

ponte” ligando Portugal e Espanha, por Paymogo, por parte da Junta da Andaluzia, onde o concelho tem “um forte investimento”.

O investimento turístico refe-rido, cujas negociações estão em curso, envolve os municípios de Serpa e Mértola (Portugal) e Pay-mogo e Puebla de Guzman (Es-panha). O investidor é espanhol e o comunista João Rocha faz notar que Serpa “precisa deste tipo de desenvolvimento e não de bombas a caírem na serra”.

Ainda que eleitos por forças partidárias diferentes, João Rocha (CDU) e Pulido Valente (PS) voltam a estar de acordo em “contactar o Ministério da Defesa para saber se há a intenção de estar a promover um estudo deste tipo e se essas in-tenções passam por um campo de tiro”.

O Gabinete de Relações Públicas do Ministério da Defesa confi rmou a existência de várias démarches, “estando a ser equacionados diver-sos cenários, entre os quais se en-contra a opção Mértola/ Serpa”. O objectivo é encontrar “possíveis al-ternativas a uma eventual saída de Alcochete” e, acrescenta a mesma

Cerimónia

O Complexo Desportivo Justino Abreu Santos, em Odemira, vai ser inaugurado este sábado, 24, com a presença do ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.

A nova infra-estrutura inclui uma piscina, o estádio, o pavi-lhão desportivo e a sede da So-ciedade Columbófi la de Odemi-ra. Em comunicado, a Câmara Municipal de Odemira defende que se trata do “mais completo” complexo desportivo do Baixo Alentejo, “tanto pela diversida-de de equipamentos, como pela sua concentração e integração junto da zona escolar” daquela vila. Uma fonte da Câmara de Odemira explicou ao “CA” que a nova infra-estrutura “é um pro-jecto antigo e ambicioso, traça-do há várias décadas”. A obra arrancou em Novembro de 1989 com a construção do pavilhão desportivo, sendo agora conclu-ída com a abertura ao público da piscina. No total, e segundo a mesma fonte, trata-se de um de um investimento global de cerca de oito milhões e 100 mil euros.

A nova piscina municipal de Odemira integra dois planos de água aquecidos, uma piscina desportiva e outra de aprendi-zagem, ambas equipadas com elevador e acessos especiais para pessoas portadoras de de-fi ciência e idosos. O edifício in-tegra ainda uma bancada com a capacidade para cerca de 200 espectadores, um bar de apoio aos utilizadores e um ginásio, cuja gestão fi cará a cargo do Núcleo Desportivo e Cultural de Odemira. Outra componente do complexo é o estádio muni-

cipal, que foi recentemente “valorizado com relvado sintético, pista de atletismo

em piso tartan e bancadas com cobertura com uma capacidade

para perto de mil lu-gares sen-tados”.

O con-junto do com-

plexo inclui ainda o pavilhão gimnodesportivo, além da sede da Sociedade Columbófi la de Odemira, também inaugurada este sábado.

Odemirainauguracomplexodesportivo

fonte, “não existe qualquer decisão defi nitiva sobre esta matéria, tendo em conta que ainda é desconheci-do o local onde será construído o novo aeroporto”.

Opção Penilhos. O Exército tem perto de Penilhos, freguesia de São João dos Caldeireiros, concelho de Mértola, um terreno com 400 hec-tares que utiliza em manobras mi-litares e que já foi observado pela Força Aérea para uma eventual necessidade de deslocalização de Alcochete.

Fonte conhecedora do processo revelou ao “CA” que o “balizamen-to do espaço por duas estradas na-cionais é um factor de risco”, a que se junta a necessidade de uma área muito maior porque “o tiro aéreo envolve mais riscos que o terrestre”, o que obriga a uma infra-estrutura de maior dimensão, semelhante a Alcochete ou Santa Margarida.

A possibilidade de alargamen-to já teria sido pensada há alguns anos, tendo a mesma fonte assegu-rado que “houve uma corrida aos terrenos circundantes por alguém que conheceu essa intenção”. O “CA” apurou que os terrenos em causa serão pertença do multimi-

lionário Stanley Ho.

Beja

Câmaradá bolsasDecorre até ao fi nal de Novembro o processo de candidaturas às bol-sas de estudo para estudantes do ensino superior atribuídas pela Câmara de Beja. Os interessados em concorrer têm que comprovar a residência no concelho há mais de cinco anos, a falta de recursos económicos para a continuação dos estudos e não podem possuir habilitação em qualquer outro curso superior.

Almodôvar

MúsicaclássicaA Câmara Municipal de Almo-dôvar está a promover o Festi-val de Música Clássica 2007 na Igreja Matriz de Almodôvar. Para o dia 9 de Dezembro está agendado o terceiro e último espectáculo deste Festival de Música Clássica, com o “Duo Piano e Canto”, interpretado pelo pianista Roberto Alejan-dro Pérez e pela cantora Joana Godinho.

Beja

Os Verdes querem reactivaçãodo ramal ferroviário de MouraA reactivação do ramal ferroviário entre Beja e Moura e a criação do Centro Museológico de investigação geológica em Castro Verde são duas das propostas de aditamento ao PIDDAC – Programa de Inves-timentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central para o distrito de Beja em 2008 que o grupo parlamentar d’“Os Verdes” (PEV) apresentou esta semana na Assembleia da República. Os eco-logistas pretendem igualmente que o Governo inclua no documento verbas para a recuperação dos açudes no Rio Guadiana e para a cons-trução do novo centro de saúde de Barrancos. Em nota de imprensa, o PEV justifi ca as propostas com o facto destes projectos serem “muito importantes” para o distrito, apesar de serem, na sua opinião, “incom-preensivelmente esquecidos ou adiados ano após ano”.

Beja

Arte Públicae criatividadeA companhia de teatro Arte Públi-ca (Beja) promove, entre os dias 23 e 25, um workshop sobre proces-sos criativos integrados. A iniciati-va vai decorrer na Casa da Cultura de Beja e será ministrada por Gi-sela Cañamero. Com um custo de inscrição de 50 euros, o workshop destina-se a todos os interessados em “aprofundar a consciência do eu numa perspectiva holística e integradora”.

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REGIÃO BAIXO ALENTEJOsexta-feira2007.11.23 04

A Associação de Municípios para a Gestão do Ambiente (Amalga) vai promover, através da Resialentejo, duas campanhas de sensibilização para a recolha de óleos alimentares usados e de separação de embala-gens, tendo como público-alvo os alunos das escolas do primeiro ciclo.

Para o efeito, a Amalga estabele-ceu uma parceria com a Associação de Defesa do Património de Mérto-la, que se encarregará de promover diversas acções junto das crianças para, desse modo, chegar mais facil-mente aos adultos.

A primeira das iniciativas, que as-senta na recolha de óleos alimenta-res usadas, visa a posterior conver-são daquele produto em biodiesel, destinado às frotas cativas da Amal-ga, câmaras municipais e empresas interessadas na sua aquisição.

Além da sensibilização das crian-ças, o objectivo da associação é “fa-zer com que as mesmas tragam os óleos utilizados nas suas casas e os entreguem nas escolas”, explica Inês Brito, técnica da Amalga responsá-vel pelo processo.

Segundo adianta, o objectivo é “transformar as escolas em pontos de recolha, como forma de chegar aos pais”, justifi cando que é impor-tante “chegar ao público em geral”.

Inês Brito esclarece que os res-taurantes, juntas de freguesia e eco-

Campanhas de sen-sibilização da Amalga dirige-se a crianças do primeiro ciclo e visa recolha de óleos ali-mentares usados e a separação de embala-gens de papelão.

Ambiente. Campanhas avançam junto dos mais novos em oito concelhos do distrito de Beja

Amalga recolhe óleos alimentares nas escolas

Crianças sensibilizam adultosA par da recolha de óleos, a Amalga vai iniciar uma recolha de embalagens, centrando a acção nas escolas. O objectivo é “ajudar as crianças a separar as embalagens nas suas casas”, esclarece Pedro Sobral.Este responsável da Resialentejo justifi ca a aposta nas crianças com o facto de elas darem um grande contributo para a sensibilização dos pais. “Os mais pequenos induzem os mais velhos, a quem quase envergo-nham”, afi rma.Além de conseguir uma recolha selectiva das embalagens, Pedro Sobral aponta como importante “cumprir as metas comunitá-rias”, justifi cando que “os jovens serão os guerreiros” nesta cam-panha de sensibilização.Segundo números da Amalga, nos oito municípios associados [Aljustrel, Almodôvar, Barran-cos, Beja, Castro Verde, Moura e Serpa] foram recolhidas no últi-mo ano cerca de 2.808 toneladas de embalagens, sendo 1.307 toneladas de vidro, 1.164 de papel e cartão e 337 de plástico e metal.

Papelões vão merecer tratamento adequada na unidade da Amalga

centros serão locais de recolha, mas, por outro lado, a Amalga vai “desen-volver um projecto-piloto, que pas-sa pela colocação de um oleão” em vários locais, para tentar “perceber como vão as pessoas colaborar”.

De forma a explicar o que pode ser recolhido, foi feito um estudo

junto de restaurantes e cafés, ao mesmo tempo que foram identifi -cados os grandes “produtores” de óleos. Será nesses locais que as re-colhas serão feitas.

Instada a revelar as mais-valias deste processo, Inês Brito justifi -cou que esses ganhos se verifi cam

essencialmente ao nível ambien-tal, porque, esclarece, será possível “diminuir a emissão de CO2 para a atmosfera e aproveitar um resíduo que vai para o esgoto”. Por outro lado, faz notar, também será possí-vel poupar nos custos de aquisição do gasóleo.

2.808. toneladas de embalagens foram recolhidas nos concelhos de Aljustrel, Almodô-var, Barrancos, Beja, Castro Verde, Moura e Serpa.

1.307. toneladas de vidro foram transportadas para o parque ambiental da Amalga, visando a respectiva reciclagem.

280. ecopontos estão colocados nos oito concelhos da Amalga, prontos a receber papel, papelão, embalagens e vidro.

NÚMEROS

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Médicos do Suldebatem em BejaA diabetes tem sido um dos temas em destaque na 16ª edição das Jornadas da Sociedade Médica dos Hospitais da Zona Sul, que terminam este sábado, 24, no Beja Parque Hotel. A iniciativa é presidida por Bernardo Loff Barreto e visa promover a apresentação de casos internos que proporcionem a discussão e contribuam para uma aprendizagem comum entre os clínicos presentes.Esta sexta-feira, 23, vão discutir-se temas como “Actualizações em Pneumologia” e “Referenciação em Oncologia – Unidade de Oncologia, Onde e Como?” (ambas às 11h00), “Interface Cuidados Primários/ Cuidados Secundários” e “Sepsis” (às 15h00). A iniciativa termina depois no sábado, 14, com mesas-redondas sobre “Diabetes” e “Co-infecção e Hepatites Virais” (ambas às 11h00).De referir que estas jornadas da SMHZS vai contar com a presença de vários especialistas reconhecidos nacionalmente, além do director-geral de Saúde, Francisco George, que vai presidir à mesa-redonda “Interface Cuidados Primários/ Cuidados Secundários”.No âmbito das jornadas, a sociedade vai ainda atribuír quatro prémios, entre os quais o Prémio Dr. Horácio Flores, que distingue investigações clínicas para o estudo de casuísticas patológicas ou ensaios clínicos.À margem das conferências, a SMHZS vai aproveitar as jornadas de Beja para realizar a sua reunião de assembleia-geral (sexta-feira, 23, às 12h30), onde o médico Carlos Monteverde deverá ser eleito presidente da direcção. Ao “Correio Alentejo” o clínico do Hospital de Beja já assumiu como desafi o “refazer as carreiras médicas”. “É a única garantia de qualidade e hierarquia de com-petências. Vou lutar por isso”, garantiu Carlos Monteverde.

GRANDE ENTREVISTA sexta-feira2007.11.230505

BERNARDO LOFF BARRETO

Considerada o maior problema de saúde pública a nível mundial no século XXI, a diabetes está também a aumentar no distrito de Beja, segundo revela o médico responsável pelas consultas de diabetologia no Hospital de Beja, Bernardo Loff Barreto

A previsão é preocupante: em 2025, cerca de 15 mil baixo-alentejanos poderão ser diabéticos. Os números são avançados pelo responsável das consultas de diabetologia no Hospital de Beja, que em entrevista ao “Correio Alentejo” traça o quadro da doença na região. Apreensi-vo com o aumento de novos casos de diabéti-cos, sobretudo do tipo 2, Bernardo Loff Barreto apela a uma alteração do estilo de vida e dos hábitos de alimentações, por forma a prevenir aquele que é considerado o maior problema de saúde público do século XXI.

O Governo apresentou recentemente [a 14 de No-vembro] um novo Programa Nacional de Preven-ção e Controlo da Diabetes (PNPCD). Havia neces-sidade de mudar o programa em vigor?Obviamente que sim. Gostava de especifi car que quando nos referimos a diabetes, estamos a referir-nos à diabetes tipo 2, que é aquela que é considerada um problema de saúde pública. Em Portugal existem actualmente cerca de 650 mil doentes com diabetes tipo 2 e prevê-se que em 2025 existam mais ou menos 850 mil doen-tes. No distrito de Beja, para uma população de cerca de 170 mil habitantes, temos uma preva-lência de 5% de diabéticos, o que corresponde a cerca de 8.500 doentes com diabetes tipo 2. E prevê-se que em 2025 este número chegue aos 15 mil.

Quais as causas da doença?Estão relacionadas com alterações do estilo de vida das sociedades ocidentais, que se caracte-riza por muito sedentarismo. As nossas socie-dades são cada vez mais sedentárias e há estu-dos que mostram que há uma relação directa entre o número de horas que se está sentado em frente da televisão e a obesidade. Por outro lado, sabemos que mais de 90% dos diabéticos tipo 2 são obesos. Portanto, ser obeso é um fac-tor de risco. Além do sedentarismo, há o proble-ma dos maus hábitos alimentares, que fazem com que no nosso dia-a-dia ingiramos grandes quantidades de calorias, à custa de gorduras e hidratos de carbono de absorção rápida.

O novo PNPCD apresenta algumas novas “ferra-mentas” para o combate à diabetes. São medidas sufi cientes ou é preciso ir mais além?O problema está na organização, porque em Portugal temos bons programas e boas leis…

Falta então uma boa aplicação prática desses pro-gramas e leis?É. Por exemplo, todos os centros de saúde de-vem ter nos seus quadros um dietista-nutricio-nista. No Baixo Alentejo, salvo erro, existe um emOdemira e outro em Beja. Era fundamental na prevenção da diabetes [a presença desses clínicos nos centros de saúde], justamente para que de uma maneira insistente e persistente

Distrito de Beja pode ter 15 mil diabéticos em 2025

FORMAÇÃO: Licenciado em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, no ano

de 1972

CARGO: Chefe do Serviço de Medicina Interna do Centro

Hospitalar do Baixo Alentejo; responsável pelas consultas de diabetologia

NOME COMPLETO: Bernardo Mendes Loff Barreto

IDADE: 60 anos

NATURALIDADE: Sousa (Vagos)

CARLOS PINTO JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

seja possível sensibilizar as pessoas para uma alteração dos hábitos alimentares e estilo de vida.

O actual quadro da doença no distrito preocupa-o?Sim. Costumo dizer que a diabetes é uma do-ença traiçoeira. Porque não dá sintomas pre-ocupantes, sobretudo dores ou mal-estar. A diabetes costuma dar problemas com as suas complicações. São complicações importantes, quer em termos sociais, económicos, familiares ou individuais. Mas estas complicações rara-mente são causa de mortalidade – são sim causa de sofrimento. Portanto, é importante prevenir para a pessoa não ter diabetes. E uma vez tendo, é importante o doente aderir a um tratamento, quer medicamentoso quer de alteração de esti-lo de vida e hábitos alimentares, para que essas complicações não apareçam. E se aparecerem, que sejam o mais tarde possível.

Neste momento, na região, começam a surgir ca-sos de diabetes em pessoas mais novas, dados os hábitos sedentários?Na região, este tipo de diabetes 2 não tem sur-gido em crianças ou pessoas mais novas. Mas

em Portugal, na Europa e no mundo já há ca-sos de crianças com diabetes tipo 2, porque são extremamente obesas devido aos seus maus hábitos alimentares. Habitualmente, a diabetes que surge nas crianças e nos adolescentes é do tipo 1. Aliás, e a propósito das Jornadas [da So-ciedade Médica dos Hospitais da Zona Sul, que se realizam em Beja até sábado, 24] o grupo de diabetes do Hospital de Beja vai apresentar a re-visão epidemiológica dos casos de diabetes tipo 1 que surgiram no distrito em crianças com me-nos de 14 anos no período desde que funciona a consulta, ou seja, a sua incidência por ano e em 100 mil habitantes de 1974 a 2007. E esta incidência tem vindo a aumentar. Entre 1974 e 1979 houve 5,3 novos casos por ano em 100 mil habitantes. O número tem vindo a aumentar e entre 2000 e 2007 esta incidência quase que tri-plicou [17,93]

A evolução da diabetes tipo 2 no distrito tem acompanhado a média nacional?Em termos de números, tem acom-panhado, ou seja, tem vindo a au-mentar. Mas na diabetes tipo 2 é mais difícil fazer estes es-tudos epidemiológicos. Os

estudos são feitos por amostragem e no Baixo Alentejo não existem. Os números que existem são baseados através da distribuição dos guias do diabético nos centros de saúde.

Quais são os principais grupos de risco?Como o nosso distrito é muito envelhecido, co-locaria a terceira idade como o principal grupo de risco. Mas não só. Há também os obesos, as mulheres que durante a sua gravidez tiveram diabetes gestacional e as mulheres que tiveram abortos espontâneos ou deram à luz fi lhos com mais de 4,5 quilos. E há também os familiares dos diabéticos tipo 2.

Sublinhou há pouco a necessidade de mudar os hábitos alimentares para prevenir doenças como a diabetes. Também a dieta alentejana, à base da carne de porco, do pão e do vinho, necessita de ser alterada?A alimentação típica alentejana deriva da dieta

mediterrânica. E para mim, uma das características importantes

da dieta mediterrânica não é propriamente aquilo

que se come ou bebe, mas a parcimónia. Ser parcimonioso a comer é comer pou-

co. E os alentejanos comem muito.

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ANÁLISES & OPINIÃO

bilidade” milhares deles?Que futuro têm os trabalhadores dos sector priva-

do, quando este Governo, o Governo do eng. Sócrates, se propõe criar 150.000 novos postos de trabalho e vai começar o ano de 2008 com a mais alta taxa de desem-prego e com tendência para subir, como afi rma a União Europeia?

Que futuro terão os reformados, com baixas refor-mas, quando este Governo, o Governo do eng. Sócrates, se propõe neste Orçamento de Estado a aumentar a taxa de IRS para os que recebem valores de reforma baixos, comparados com os valor europeus?

Que futuro têm também os reformados da função pública, ou em vias disso, com as reformas a serem al-teradas e aumentados os descontos, nomeadamente para a ADSE (Assistência na Doença aos Servidores do Estado) por este Governo, o Governo do eng. Sócrates, que em campanha eleitoral em 2005 disse exactamente o contrário daquilo que está a fazer?

Não tem condições, este Governo, Governo de eng. Sócrates e do Partido Socialista, para que o respeitemos, já que eles não respeitam os reformados, os idosos, os mais carenciados desta sociedade.

É preciso que todos saibamos que esta época não vai ser só uma época de esperança no futuro. É antes uma época de luta por um futuro melhor, com melhores polí-ticas para defesa dos mais desfavorecidos.

Uma época que sirva a todos e não apenas a alguns de forma privilegiada.

Jornal regional semanário editado em BejaDirector: António José BritoEditor: Carlos PintoRedacção: Luís Lourenço, Paulo Nobre, José Tomé Máximo (fotografi a)Paginação: Pedro MoreiraInfografi a: I+G - www.imaisg.com Secretariado: Ruben Figueira RamosColaboradores Permanentes: Cláudia Gonçalves e Napoleão MiraColunistas: António Revez, Carlos Monteverde, João Espinho, Jorge Serafi m, Miguel Rêgo, Paulo Barriga, Rodeia Machado, Rui Sousa Santos, Sandra Serra e Vítor EncarnaçãoProjecto Gráfi co: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: Fernando Cotovio [967 818 953]

Redacção, administração e publicidadeRua Dr. Diogo Castro e Brito, 6 – 7800-498 BejaTel. 284 329 400 | 284 329 401 Fax 284 329 402 | e-mail: [email protected]

Propriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imagem Lda. - NIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06Registo ICS: 124.893Tiragem semanal: 3.000 exemplaresImpressão: Gráfi ca Funchalense

Chávez é um fanfarrão que governa a Venezuela com um estilo populista inad-missível. O episódio mil

vezes repetido com o rei de Espa-nha reforçou o seu protagonismo e deu-lhe mais microfones para dis-sertar, exigindo desculpas e procla-mando razões. Logo ele, que tratou de ofender antigos governantes de Espanha, repete ofensas ao líder americano e vomita disparates à sombra da robusta reserva vene-zuelana de petróleo.

Por muito que algumas verda-des de Chávez agradem a muita gente, um estadista não tem o di-reito e não pode ter a leviandade de agir como ele age. Mas é bom lembrar que, ao contrário de dita-dores como Fidel Castro, o líder da Venezuela foi eleito democratica-mente.

Apesar de tudo, dirão alguns que o primeiro-ministro português não deveria dar-se ao trabalho de o receber com tanta honra e, pelo contrário, seria mais adequado assumir uma posição clara de demarcação e protesto, como forma de manifestar solidariedade e condenação europeia às repetidas diatribes do líder venezuelano.

Acontece que Sócrates é o presidente em exercício da União Eu-ropeia e, por isso, tem responsabilidade acrescida na meticulosa gestão diplomática internacional. Por outro lado, há na Venezuela uma importante comunidade de portugueses, com interesses em diversos sectores e longos anos de trabalho acumulado. E soma-se a tudo isto, que já não é pouco, os importantes interesses nacionais, através da Galp, no rico fi lão petrolífero da Venezuela. Em síntese: enveredar para um confronto directo com Hugo Chávez seria um desastre diplomático e um erro grosseiro.

Parece-nos, portanto, que o chefe do Governo português agiu como tinha de agir. Sem se vergar, mas com a mesma atitude di-plomática séria e responsável que outros líderes europeus também adoptaram. É o caso do francês Sarkozy, homem cujos ideais estão certamente nos antípodas daqueles que Chávez venera.

É bom lembrar que, ao contrário de di-tadores como Fidel Castro, o líder da Venezuela foi eleito democraticamente.

ANTÓNIO JOSÉ BRITO

EDITORIAL

Receber Chávez

sexta-feira2007.11.23 06

ponto cardealtécnico de segurança-social*

Época de paze esperança

Aproxima-se a “passos largos” o fi nal do ano e com ele também a época do Natal, a quem cha-mamos, ou mais propriamente denominamos, uma época de esperança e de paz.

Deveria assim efectivamente ser, mas infelizmente não é.

Esta época, ou o aproximar dela, traz-nos à memória coisas que estão esquecidas no arquivo privilegiado do nosso cérebro ou apenas em letargia preguiçosa da nos-sa mente, mas que nestes momentos sabe bem recordar, porque como diz o poeta, “recordar é viver”. Mas natu-ralmente nem todos os sonhos são bons sonhos, como todas as recordações não são necessariamente boas re-cordações.

Nos meus tempos de juventude aprendi com os da minha idade que era preciso, necessário e fundamen-tal respeitar os outros para ser respeitado, coisa que nos tempos que passam deixou hà muito de ser regra para ser apenas excepção.

Digo isto para recordar algumas questões do passado, mas sobretudo para avivar a memória no presente.

Esta época de Natal, da qual nos aproximamos, deve-ria ser uma época de paz, mas sobretudo de esperança. E esperança num futuro melhor.

Quero eu dizer com isto que no momento presente ouço, vejo e leio nos meios da comunicação social a pre-ocupação das pessoas quanto ao presente, afi rmando umas que neste Natal não vão comprar prendas porque o dinheiro não chega para tal, pois tomara que ele chegue até ao fi m do mês para comprar comida para a família. Quanto a prendas do Natal, fi cam apenas por pequenas lembranças e para os mais pequenos, porque o orçamen-to familiar não chega para mais.

É de facto uma situação preocupante a de ouvir, ver e ler que milhares de famílias, em Portugal (como tantas outras) vão passar um Natal pouco em prendas e farto em difi culdades.

É preciso lembrar que existem em Portugal quase dois milhões de pobres e a esses não há Natal que os aconche-gue ou sequer lhes aconchegue os estômagos.

Pode-se (e deve-se) tentar melhorar um pouco nesta época do ano, mas as mazelas continuarão no ano se-guinte, já que as políticas públicas continuam a ser as mesmas.

Se esta é a triste realidade do Natal, então onde fi ca o campo de esperança para o futuro (imediato ou de médio prazo) que se queria fosse risonho?

Que futuro espera os trabalhadores da Administração Pública, quando este Governo, o Governo do eng. Sócra-tes, se propõe mandar para casa ao abrigo da “lei da mo-

RODEIA MACHADO*

É preciso que todos saibamos que esta época não vai ser só uma época de esperança no futuro. É antes uma época de luta por um futuro melhor, com melho-res políticas para defesa dos mais desfavorecidos. Uma época que sirva a todos e não apenas a alguns de forma privilegiada.

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ANÁLISES & OPINIÃO

Imbuído no meio de prazos e projectos, o sono tranquilo foi atormentado por um pesadelo que me despertou inquieto! O sonho – vamos baptizá-lo assim para fugir da redundância

– era sobre a cidade de Beja sem que nunca tenha existido Ensino Superior.

Pela mente perpassou-me uma cidade em que os jovens tinham de migrar para Lisboa para con-tinuar os seus estudos – caso as famílias tivessem condições económicas para suportar esta imensa empreitada –, sendo que na sua gorda maioria eram forçados a engrossar abruptamente o mer-cado de trabalho não qualifi cado, onde quer que os empregos os levassem! Uma região em que as largas centenas de pessoas às quais a vida esbu-lhou na adolescência a possibilidade de seguirem estudos superiores não teriam tido a possibilida-de de, na idade adulta, perseguirem um desejo de criança e em regime pós-laboral alcançarem a al-mejada licenciatura.

Em sobressalto, imaginei uma cidade que, se hoje tem imensas carências de quadros qualifi ca-dos, não oferecia nenhumas condições para o re-gresso a casa dos fi lhos da terra, abandonando-os à sua sorte no litoral do país ou pelo estrangeiro, quebrando os laços que os ligam à cidade onde cresceram.

Acordei sobressaltado com a imagem da cida-de que conheci na primeira adolescência, embora agora duas décadas mais envelhecida, sem milha-res de jovens de diferentes partes do país, que nos ofereceram a sua alegria e colorido, diversidade de culturas e formas de estar, pequenos excessos próprios da idade, embrulhados numa imensa curiosidade em viver; jovens adultos que o desti-no senta há uma década em mesas frente à minha, que vejo crescer, desenvolverem projectos, lançar propostas, que chegam com medo de uma cidade desconhecida e inóspita ao primeiro olhar, para se tornarem mais bejenses que muitos dos que aqui nasceram e chamam a cidade de sua, para parti-

crónica da cidade

HUGO LANÇA SILVA*

professor universitário*

O pesadelo

sul suave

Enoteca Magna

07 sexta-feira2007.11.23

* contador de história

Existem espaços que valem a pena informar e reafi rmar que existem, em contraponto a um discurso muito característico nos habitantes desta terra, que prima pela anulação completa de alguma actividade que vai ocorrendo por estas bandas, quer seja ela económica, social ou cultural. Repare-se e convêm salientar, que não pretendo com este discurso defender pessoas, instituições ou políticas ou se-quer assumir que tudo corre de vento em popa. Mas enquanto se continua a apregoar um vazio levado ao extremo, vale a pena inquirir as sumidades críticas de, quantas vezes assistiram ou acompanharam a regular acti-vidade do Coro de Câmara de Beja? E do Coro do Carmo? E se, por acaso, terão conhecimento das múltiplas actividades que a Sociedade Filarmónica Capri-cho Bejense tem desenvolvido nos últimos dois anos e se a frequentaram ou frequentam? De uma acidez crónica, prova-velmente de origem genética, a malta cultiva em demasia o lema: “O que não vi não existe”, “O que não vejo não desejo”, “Quando apito é que é bonito”. E assim lá se vai negando tudo e mais alguma coisa, incluso alguns dos balões de ar puro que se vão insufl ando por es-tas aragens. Vem isto a propó-sito do primeiro aniversário de um estabelecimento comercial que muito estimo e admiro. A “ENOTECA Magna Casa”, o úni-co espaço da cidade que cele-bra condignamente as artes do vinho. Daqueles que marcam a diferença pelo conceito criado, pelo acolhimento proposto e pela qualidade do que vende. Destaco, a decoração intimis-ta e aconchegante do espaço. Destaco, a simpatia, conforto e o brio com que somos rece-bidos pela equipa que a dirige. Destaco a excelente carta de vi-nhos (de norte a sul do país) que disponibilizam aos fregueses. Destaco o aconselhamento que fazem dos mesmos néctares tendo em conta a relação quali-dade/preço. Destaco as iguarias que acompanham as provas de vinhos, algumas receitas exclu-sivas da própria Enoteca: o pa-ladar intenso do queijo de Serpa gratinado; a saborosíssima ba-tata recheada; os apetitosos co-gumelos; as tradicionais tapas, etc, etc, etc… Destaco a locali-zação, situada no centro históri-co na parte nobre da cidade, rua Dr. Aresta Branco. De um profi s-sionalismo exemplar, a Enoteca tem vindo, gradualmente, a afi r-mar-se discretamente como um dos espaços mais interessantes e apetecíveis da cidade. Feliz-mente, ainda há gente empre-endedora.

Os pesadelos de hoje podem ser a realidade de amanhã, que mais difícil que conseguir Ensino Superior em Beja é conseguir mantê-lo, sendo uma batalha de todos lutar para que esta realidade seja eterna… “

Um comunicado à população, proveniente da concelhia de Ourique do PSD, deixou-me boquiaberto.

Vem esta concelhia questionar o por-quê da Câmara Municipal de Ourique integrar a lista de municípios, divulgada pelo Ministério das Finanças, relativa ao endividamento.

Certamente, esqueceram os seus 12 anos de desgoverno e o total descalabro em que deixaram a autarquia:

- uma dívida superior a 22 milhões de euros;- as obras do tão badalado Mini-Pólis totalmen-

te paralisadas;- uma enormidade de processos em Tribunal,

por dívidas;- a capacidade de endividamento amplamente

excedida e impossibilidade de recurso ao crédito;- o total enxovalho da Câmara Municipal de Ou-

rique e, por arrastamento, o bom nome do conce-lho e dos seus habitantes, deitado à lama.

Depois da fuga estratégica para o Parlamento, através do distrito do Porto, o anterior presidente e actual porta-voz da concelhia continua com as suas ridículas piruetas. E tenta desculpabilizar-se pela indigente actuação que teve à frente dos desti-nos da autarquia.

Pensaria eu que estas pessoas, fazendo um ba-lanço da anterior prestação, teriam alguma sensa-tez e, pelo menos, abster-se-iam de dizer barbari-dades…

opinião

FERNANDO ROMBA*

jurista*

Ourique: A vergonha ou a falta dela?

A auditoria, promovida pela Inspecção-Geral de Finanças e realizada por amostragem, veio de-monstrar que, por exemplo, a Câmara de Ourique gastava, para oferta “não se sabe a quem”, milhares e milhares de euros em artigos de ourivesaria.

Ficou-se também a saber que o anterior presi-dente, enquanto membro do Comité das Regiões, se deslocava, com alguma frequência, a Bruxelas, acompanhado de adjunto e motorista, com todas as despesas suportadas pelo cofre do município. Contudo, um pequeno senão: o Comité das Re-giões suportava a deslocação e estadia dos seus membros. Em conclusão: o anterior presidente recebia o mesmo montante, relativo às viagens e estadias, de dois locais.

Infelizmente, são apenas pequenos exemplos da forma leviana e estouvada como foi desbaratan-do as fi nanças do município.

Mas, para além da enormidade de facturas em dívida, registadas na contabilidade e, em conse-quência, plasmadas na prestação de contas, en-contraram-se “esquecidas” numa qualquer gaveta, algumas outras, totalizando um montante superior a 1,2 milhões de euros.

O actual executivo mandou processá-las na contabilidade. Ao contactar estes credores, foram exigidos, por alguns, os consequentes juros de mora.

E é precisamente devido a este montante relati-vo a juros de mora que a Câmara de Ourique viu o seu nome na lista das autarquias endividadas.

Como facilmente se conclui, a indicação da autarquia de Ourique nesta listagem é, nem mais nem menos, uma consequência directa da gestão ruinosa levada a cabo por José Raul Santos, mercê das irregularidades cometidas, ao não registar, nas respectivas prestação de contas, estes montantes em dívida.

O povo de Ourique continua à espera que se faça justiça. Que os órgãos próprios analisem as irregularidades e ilegalidades mencionadas nas auditorias, e actuem em conformidade.

No mínimo, recomendava-se algum decoro e compostura àqueles que tanto mal fi zeram ao con-celho de Ourique e que por aí continuam a papa-guear.

Como diz o bom povo alentejano: haja vergo-nha!!!

No mínimo, reco-mendava-se algum decoro e com-postura àqueles que tanto mal fi zeram ao concelho de Ourique e que por aí continuam a papa-guear.

JORGE SERAFIM*

rem com lágrimas de saudade. Neste meu sonho afl itivo, no mês de Maio mi-

lhares de pais e famílias não enchiam um feliz sábado da cidade, para uma Bênção das Pastas religioso-folclórica, onde se evoca o fi m das li-cenciaturas, perante uma cidade surda, onde ano após anos, grande parte da imprensa e todos os poderes políticos tentam ignorar um evento onde se festeja a importância e peso dos estudantes nesta cidade.

No meu pesadelo, a cidade estava ciente da impressionante pertinência do Ensino Superior, pelo que a opinião pública (e publicada) não per-dia tempo a escalpelizar os momentos em que os estudantes erram, tentando escamotear os seus inúmeros aspectos relevantes, regurgitando o fantasma das praxes, procurando com argumen-tações científi cas justifi car que estes estudantes não aumentam a vida cultural da cidade ou grace-jando que sem os estudantes quiçá diminuíssem alguns pequenos actos de vandalismo.

No meu sono atormentado pela trovoada que raiava no horizonte, a sociedade civil bejense – porventura outra ilusão de uma noite mal dormi-da – esquecia divergências mesquinhas e unia-se em torno de projectos importantes para a região, incapaz de assobiar para o lado quando assistisse ao lento agonizar de uma universidade que, gos-te-se mais ou menos, todos devemos reconhecer a imensa importância que teve para a região.

Nas divagações sonâmbulas deste que vos es-creve, era despiciendo justifi car a importância do Instituto Politécnico de Beja (IPB) com a tirania da matemática, um verdadeiro fascismo dos nú-meros, confrontando o leitor com o facto de o IPB ter actualmente aproximadamente 3.000 alunos e mais de quatro centenas de funcionários, docen-tes e não docentes, tornando-se na grandeza da estatística, a maior empresa da região. Neste meu sonho, era desnecessário fi rmar que se cada alu-no, em média, despende cerca de 350 euros men-sais, a economia real e paralela de uma pequena cidade como Beja, estão dependentes do sucesso desta cada vez mais complexa empreitada.

Não ignoro que nem tudo está feito, que se po-dia fazer mais e melhor. Não sustento que pesso-as ou instituições devam estar acima de todas as críticas, não me coibindo eu próprio de as fazer, quando as entendo pertinentes! Se é tremenda-mente saudável desejarmos sempre um pouco mais, importa, de quando em quando, meditar sobre o que temos, recordar o longo e comple-xo percurso que nos guiou até aos dias de hoje e desenhar num rosto o sorriso tranquilo de quem acorda com a certeza que teve apenas um sonho mau! Mas com a profunda convicção que os pesa-delos de hoje podem ser a realidade de amanhã, que mais difícil que conseguir Ensino Superior em Beja é conseguir mantê-lo, sendo uma batalha de todos lutar para que esta realidade seja eterna…

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Às famílias enlutadas

apresentamos as nossas

mais sinceras condolências.

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†. Faleceu o Exmo. Sr. JOSÉ HENRI-QUES DIAS, de 84 anos, natural de Santiago Maior - Beja, casado com a

Exma. Sra. D. Delmira Maria Fragoso. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 16 da Casa Mortuária de

Penedo Gordo para o cemitério local.

PENEDO GORDO

†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIANA ROSA CASACA de 65 anos, natural de Beringel - Beja, casada com o Exmo. Sr.

Francisco António Pereira. O funeral a car-go desta Agência realizou-se no passado dia 16 da Casa Mortuária de Trigaches,

para o cemitério local.

TRIGACHES

†. Faleceu a Exma. Sra. D. ANA MARIA BATISTA COELHO de 87 anos, natural

de Lisboa, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 16 da Casa Mortuária de Baleizão para o

cemitério local.

BALEIZÃO

†. Faleceu a Exma. Sra. D. ALICE MARIA BALBINA NOBRE de 71 anos, natural

de Entradas – Castro Verde, casada com o Exmo. Sr. António Francisco Nobre. O

funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 18 da Casa Mortuária de

Beringel para o cemitério local.

BERINGEL

†. Faleceu o Exmo. Sr. CAETANO BER-NARDO BRAVO, de 78 anos, natural de S. João de Negrilhos - Aljustrel, casado com a Exma. Sra. D. Arminda da Silva Iria Bravo. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 19 da Casa Mortuária de Santa Vitória para o cemitério local.

SANTA VITÓRIA

†. Faleceu o Exmo. Sr. INÁCIO ELIAS CASCALHEIRA, de 54 anos, natural de Quintos - Beja, casado com a Exma. Sra.

D. Mariana Augusto Cascalheira. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no pas-sado dia 19 da Casa Mortuária de Quintos

para o cemitério local.

N.ª SENHORA DAS NEVES / QUINTOS

†. Faleceu o Exmo. Sr. MANUEL GUER-REIRO SILVA, de 72 anos, natural de

Salvada - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Maria Bárbara Cavaco Palma Silva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 20 da Igreja Paroquial do

Carmo para o cemitério de Beja.

BEJA

†. Faleceu o Exmo. Sr. JÚLIO FIGUEIRA de 84 anos, natural de Trindade - Beja, viúvo. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 21 da Igreja Paroquial do Carmo para o cemitério de

Beja.

BEJA

LAR JACINTO FALEIRO

“CONCURSO PÚBLICO PARA ADJUDICAÇÃO

DE EMPREITADA DE AMPLIAÇÃO

DO LAR JACINTO FALEIROPÓLO II-CASTRO VERDE”

AVISO (Rectificativo)

Correio Alentejo nº 84 de 23/11/2007 Única Publicação

Em face da obrigatoriedade de publicação em Diário da Republi-ca do anúncio do concurso público em epígrafe, determina-se, que o prazo previsto no ponto IV.3.2 do anúncio publicado nesse Jornal no dia 2 de Novembro de 2007, será contado a partir da data de publicação no Diário da Republi-ca, publicação essa que ainda se aguarda.

Castro Verde, 21 de Novembro de 2007

O Presidente da Direcção,

(assinatura ilegível)António José da Luz Paulino

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sexta-feira2007.11.23 10

publireportagem

TECNOVIA contribui para valorização e desenvolvimento regional

Centro de Produção em Aivados (Castro Verde) ope-ra em agregados e misturas betuminosas.

Criada em 1973, a TECNOVIA é uma referência nacional no sector da construção civil e obras públicas, tendo registado um volume de negócios de 230 milhões de euros em 2006. No distrito de Beja tem um importante centro de produção.

Betão pronto

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ATECNOVIA SGPS é uma holding que agrega principalmente empresas do sector da Construção Civil e Obras Pú-

blicas, cuja origem remonta a Fevereiro de 1973, que em 2006 registou um volume de ne-gócios consolidados próximo dos 230 milhões de Euros.

Especialista de reconhecido mérito em em-preitadas de Obras Públicas – vias de comuni-cação, túneis, viadutos, obras aeroportuárias, obras marítimas, etc., a TECNOVIA tem vindo a aprofundar novas competências no prosse-guimento de uma política de diversifi cação

de actividades, sendo hoje um player creden-ciado, por exemplo, em obras de ambiente, requalifi cação urbana, construção de relvados sintéticos, concessões de parques de estacio-namento, produção e comercialização de pro-dutos industriais, como agregados britados, betão pronto e misturas betuminosas.O Centro de Produção Industrial de Ourique, localizado em Aivados, é um exemplo da aposta da TECNOVIA na diversifi cação da sua actividade, promovendo o desenvolvimento regional.

Respeitando a sua estratégia de cresci-

mento e expansão, e no sentido de poder responder mais efi cazmente ás exigências dos clientes, este Centro de Produção tem a produção de Agregados e Misturas Betumi-nosas certifi cado segundo a norma NP EN ISO 9001.

Além de uma forte presença em territó-rio continental, e nas regiões autónomas, Madeira e Açores, a TECNOVIA tem vindo a investir no mercado internacional, como Angola, Marrocos e Brasil. O peso do mer-cado internacional no volume de negócios deverá ser em 2007 entre 20% a 25%.

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Terceira Idade

Idosos de Bejatratam doençadas cataratasCinquenta idosos do concelho de Beja viajam para Lisboa este sábado, 24, para terem uma primeira consulta de diagnós-tico da doença das cataratas. A iniciativa pertence à Câmara Municipal de Beja e à delegação da Cruz Vermelha Portuguesa, que estabeleceram um acordo que permitirá, além desta pri-meira consulta, o tratamento com recurso a óculos e lentes de contacto ou a cirurgia, se for necessário.

Segundo um comunicado da autarquia de Beja, “depois de receber dezenas de pedidos de auxílio” foram estabelecidos contactos com o Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa “com vista à célere resolução do pro-blema” de cidadãos mais idosos. A mesma fonte esclarece que as primeiras 50 pessoas a bene-fi ciarem deste acordo “são os doentes do concelho de Beja há mais tempo em lista de espera no Centro Hospitalar do Baixo Alentejo”.

Fórum Novas Fronteiras do PS lançou alguns desafi os ao Politécnico de Beja

Ensino Superior. Fórum Novas Fronteiras apresenta “propostas concretas” para a região

PS defende papel do IPB

Socialistas propõem criação de uma Rede de Conhecimento e Inovação do Baixo Alentejo. E reivindicam para Beja ensino superior privado com qua-lidade.

11 sexta-feira2007.11.23

Opartido Socialista defende a necessidade de criar uma Rede de Conhecimento e

Inovação do Baixo Alentejo e desa-fi ou o Instituto Politécnico de Beja (IPB) a “assumir-se como a entida-de dinamizadora e coordenadora” desta rede.

Esta foi uma das principais notas

do Fórum Novas Fronteiras, promo-vido pelos socialistas e dedicado ao “Papel do ensino superior no De-senvolvimento do Baixo Alentejo”. A sessão, que decorreu no último sábado, 17, contou com a presença de Adriano Pimpão, antigo reitor da Universidade do Algarve, e José Luís Ramalho, presidente do IPB.

Segundo explicou ao “CA” o líder do PS baixo-alentejano, Luís Pita Ameixa, a rede de conhecimento e inovação proposta deverá reunir instituições de ensino e qualifi ca-ção, empresas, associações sócio-profi ssionais e entidades da Admi-nistração Pública.

A par desta proposta, adiantou

Pita Ameixa, o fórum socialista concluiu que em Beja, além do IPB, “há lugar para o ensino superior privado”, devendo o mesmo “afi r-mar-se por critérios de qualidade e credibilidade”. “Tal como se de-fende a vantagem de um sistema binário de ensino superior, envol-vendo universidades e politécni-cos, congruente com o processo de Bolonha e com o novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, também se considera que há lugar para o ensino superior pri-vado”, explica.

Num debate extenso, que juntou cerca de 40 participantes, não falta-ram propostas e opiniões divergen-tes. Entre as ideias mais relevantes, destaca-se a ideia que o sucesso competitivo da região e a elevação dos seus níveis de bem-estar social “dependerá fortemente da qualifi -cação dos seus recursos humanos”.

Neste sentido, Pita Ameixa de-fende que o ensino superior deve “desenvolver currículos adequados às necessidades do mercado” e, por outro lado, “novos projectos de Ino-vação e Desenvolvimento (I&D) em parceria com as empresas e entida-des regionais”.

O presidente da Federação So-cialista do Baixo Alentejo aprovei-tou o Fórum Novas Fronteiras para “apontar baterias” ao presidente da Câmara Municipal de Beja, Francis-co Santos. Em causa estiveram so-bretudo~, as declarações do autar-ca bejense, que defendeu a criação de uma Universidade do Alentejo e o fi m da autonomia do Instituto Politécnico de Beja.

Pita Ameixa considera a posição do autarca de Beja “incompreensí-vel” e afi rma que tal posição “deve colocar de sobreaviso a comunida-de escolar, aconselhando a neces-sidade de uma política de alianças diversifi cada e de afi rmação pró-pria e diferenciada do Instituto Po-litécnico”.

VIDA ACTUAL SOCIEDADE

FERREIRA DEBATE EDUCAÇÃO “Uma escola, um desafi o” é o tema das

Jornadas Pedagógicas de Ferreira do Alentejo na segunda-feira, 26. O director regional de Educação do Alentejo, José Verdasca, é um dos convidados.

MÚSICA PARA CRIANÇAS EM ALJUSTREL O Conservatório Regional do Baixo Alentejo

vai apresentar este sábado, 24, um recital para bebés no auditório da Biblioteca Municipal de Aljustrel. A iniciativa é dirigida a crianças com idades entre os seis meses e os quatro anos.

NATAL ILUMINA RUAS DE BEJA A cidade de Beja volta a receber ilumi-

nações de Natal num investimento da autarquia que ascende a 27 mil euros. A instalação já começou e visa “apoiar a época de vendas” do comércio local.

POLÍTICA > estado | parlamento | câmaras municipais | juntas de freguesias • SOCIEDADE • SAÚDE • URBANISMO • EMPREGO • TECNOLOGIA

Cinema

Conversaem CastroOs actores Rogério Samora e Ana Moreira, juntamente com o reali-zador Jorge Cramez, vão estar este sábado, 24, à conversa com o pú-blico no Fórum Municipal de Cas-tro Verde. A iniciativa tem lugar às 21h30 e insere-se na programa-ção dos festejos do 9º aniversário do boletim cinematográfi co “Lu-miére”, editado pela autarquia. Rogério Samora, Ana Moreira e Jorge Cramez vão estar em Cas-tro Verde no seguimento da pro-jecção de “O Capacete Dourado”, fi lme baseado numa história real e realizado pelo último, que mar-cou presença na selecção de 2007 do Festival de Locarno.

Arqueologia

Investigaçãoem FerreiraA descoberta de vestígios do pe-ríodo medieval marcaram a cam-panha de trabalhos na estação arqueológica do Monte da Cha-miné, em Ferreira do Alentejo. A pesquisa, promovida pela Câmara Municipal e dirigida pelo arqueó-logo Clementino Amaro, decorreu ente os dias 27 de Agosto e 21 de Setembro, depois de duas décadas de paragem. Além dos vestígios na estrutura romana, a intervenção permitiu “apurar que na estação existiam igualmente vestígios medievais”. No próximo ano será dada continuidade à iniciativa, com alunos das universidades de Coimbra, Lisboa, Évora e Porto.

Terceira Idade

Universidadeem MouraO ano lectivo da Universidade Sénior de Moura, promovida pela Câmara Municipal e Comoim-prel, arrancou com 22 alunos. Um número que, adianta a autarquia em comunicado, “poderá ainda sofrer um acréscimo”. Os alunos matriculados irão frequentar au-las em disciplinas como Cultura e História Universal, História e Pa-trimónio Local, Língua Portugue-sa, Espanhol, Inglês, Informática, Pintura, Saúde. Além dos 15 pro-fessores voluntários, a Universida-de Sénior de Moura possui nove sócios honorários. Entre eles estão os mourenses Urbano Tavares Ro-drigues e Mário Zambujal.

Debate

Anarquistasem AljustrelO Centro de Cultura Anarquista Gonçalves Correia promove este sábado, 24, pelas 17h00, um deba-te sobre o carácter propagandista da imprensa dominante. A inicia-tiva vai ter lugar no Club Aljustre-lense e pretende afi rmar-se como “um convite à criação de jornais e outros meios de informação alter-nativa”. Nesse sentido, vão estar à conversa em Aljustrel o jornalista Renato Teixeira (autor do livro Ar-dinas da Mentira e fundador do jornal popular “Mudar de Vida”) e representantes dos colectivos Mudar de Vida, Indymedia.pt e Alambique (que edita uma revista em Aljustrel).

Autarquias

Serpa vaicertifi carqualidadeO município de Serpa quer cer-tifi car a qualidade dos serviços prestados para melhorar a gestão interna e conquistar a satisfação e confi ança dos munícipes. “O grande objectivo é servir o me-lhor possível e satisfazer os nossos clientes, ou seja, os munícipes, conquistando a sua confi ança nos serviços por nós prestados”, disse a gestora de qualidade da autarquia, Maria José Moreira. Por outro lado, frisou, “a certifi cação dos serviços, que cria uma nova cultura orien-tada para a melhoria contínua da qualidade, vai contribuir para a efi ciência da gestão, da organiza-ção e do funcionamento da autar-quia”. “Vão verifi car-se melhorias a vários níveis, porque a certifi ca-ção, através da implementação de sistemas de qualidade, envolve e motiva os funcionários para boas práticas e permite rentabilizar recursos e reduzir custos, devido à diminuição de desperdícios e reclamações”, explicou a respon-sável. A nível externo, segundo Maria José Moreira, “a certifi cação dá uma melhor imagem à Câma-ra de Serpa, que poderá demons-trar publicamente a qualidade e a conformidade dos seus serviços com as normas existentes”.

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CORREIO DESPORTIVO

O sonho da subidaTal como na maioria dos clubes desportivos da região, o futebol é o principal “cartão-de-visita” do Centro de Cultura e Desporto do Bairro da Conceição. A equipa sénior milita actualmente na Série A da 2ª divisão distrital (onde é sétima classifi cada, em oito equipas, com três pontos), mas não há associado algum do clube que não acalente o sonho da subida ao “Distritalão”.Uma ambição que não é rejeitada pelo próprio João Mimoso e que pode mesmo, na sua opinião, ser concretizada na próxima época, quando concluídas as obras do novo relvado sintético e do pavilhão multiusos.“Depois destas infra-estruturas estarem construídas, quem estiver cá poderá ter essa ambição. Eu gostava que na próxima época o Bair-ro da Conceição estruturasse uma boa equipa, que pudesse subir de divisão. Seria histórico para um clube que tem andado sempre no campeonato do Inatel ou na 2ª divisão Distrital”, afi rma.

PETIT PODE REGRESSAR EM COIMBRA Depois de quase dois meses de paragem,

o médio Petit pode ser a grande novidade na equipa do Benfi ca que defronta este sábado, 24, a Académica em Coimbra. Jogo agendado para as 21h15 (TVI).

STOJKOVIC AUSENTE EM MATOSINHOS O guarda-redes sérvio Stojkovic deve ser

a priuncipal baixa no onze do Sporting, que defronta este sábado o Leixões em Matosinhos. A partida no Estádio do Mar arrancas às 19h15 (SportTv 2).

STEPANOV NÃO DEFRONTA SADINOS Tal como o “leão” Stojkovic, também

Stepanov deve falhar o jogo entre FC Porto e Vit. Setúbal devido ao com-promisso da Sérvia. Dragões e sadinos jogam domingo, às 18h15 (SportTv 1).

Bairro da Conceição constrói novo pavilhão

A par do pavilhão, clube vai ter também um relvado sintético, obra da responsabilida-de da Câmara Munici-pal de Beja.

João Mimoso garan-te que não se vai recan-didatar à presidência do Centro de Cultura e Desporto do Bairro da Conceição em 2008.

OCentro de Cultura e Desporto do Bairro da Conceição vai avançar com a construção de

um pavilhão multiusos. O projecto, avaliado em cerca de 100 mil euros, já existe e poderá estar concluído no fi -nal do Verão de 2008, depois de o clu-be ter assinado na passada semana um protocolo com a Direcção Geral das Autarquias Locais, que vai apoiar o novo equipamento em 70% do seu valor total.

Ao “Correio Alentejo” o presidente do Bairro da Conceição explica que o projecto do novo pavilhão é “uma das prioridades” para o Plano de Ac-tividades e Orçamento do clube em 2008, que será discutido pelos asso-ciados em assembleia geral esta sex-ta-feira, 23, a partir das 19h30.

Revela ainda João Mimoso que o novo equipamento não irá custar qualquer tostão ao clube, que já as-segurou junto da Câmara de Beja o fi nanciamento para os restantes 30% do valor do orçamento em falta. A este apoio, o emblema bejense junta igualmente o contributo da Junta de Freguesia do Salvador, que irá dis-ponibilizar alguma da mão-de-obra necessária à empreitada, assim como espera a ajuda de alguns associados e populares, através da campanha “Saco de Cimento”.

O futuro equipamento deverá de-morar cerca de 180 dias a ser constru-ído e quando concluído terá uma área total a rondar os 600 metros quadra-dos, espaço sufi ciente para a práticas de diversas modalidades de sala.

“Com o pavilhão podemos ter mais actividades. Serve para os trei-nos de qualquer modalidade e é para rentabilizar”, garante João Mimoso, não escondendo que o equipamento

Projecto. Equipamento está avaliado em cerca de 100 mil euros e deve estar concluído no Verão de 2008

sexta-feira2007.11.23 12

FUTEBOL • MODALIDADES • CLUBES • ASSOCIAÇÕES • DESPORTO ESCOLAR

era um “sonho” desde que assumiu novamente a presidência do Bairro da Conceição, em 2004.

Paralelamente ao novo pavilhão multiusos, o Bairro da Conceição vai ver também o seu campo de jogos re-ceber brevemente um novo relvado sintético, obra da total responsabili-dade Câmara de Beja.

“Com estas obras, poderá mudar muita coisa no seio do Bairro da Con-ceição. O clube fi ca com estruturas que podem ser rentabilizadas”, asse-vera João Mimoso.

Duas décadas a crescer. Fundado a 11 de Agosto de 1987, o Centro de Cultura e Desporto do Bairro da Con-ceição é uma das muitas agremiações desportivas da cidade de Beja, tendo celebrado este ano o seu vigésimo aniversário. Duas décadas de história sempre em evolução e, na opinião do seu presidente, “com mais altos que baixos”.

“O clube foi sempre evoluindo, mas também houve um certo perío-do em que estagnou”, reconhece João Mimoso, que sem se alongar muito nas críticas prefere enunciar alguns dos pontos altos do currículo do Bair-ro da Conceição, entre os quais desta-ca os títulos alcançados nos escalões de formação de futebol, no futebol feminino sénior e, mais recentemen-te, no futsal.

Satisfeito com o crescimento da instituição – que neste momento tem secções de futebol, atletismo, ginástica, tiro ao alvo, ténis de mesa e pesca desportiva – e optimista em relação ao seu futuro, João Mimoso está também decidido a não conti-nuar no cargo para que foi eleito em 2004, quando sentiu que o Bairro da Conceição “estava a andar para trás e não para frente”.

“No fi nal deste mandato, desde que as obras [do pavilhão e do relva-do] estejam concluídas, não estou a pensar recandidatar-me. Porque isto rouba muito espaço à minha vida particular. Gosto deste envolvimento desportivo, pois sou dirigente desde os 18 anos, mas é difícil conciliar tudo e vou ter de abdicar de alguma coisa. E é isso que vou fazer com a presidên-cia do Bairro da Conceição”, afi rma.

Por isso mesmo, e apesar de enca-rar com bons olhos o futuro do clube, João Mimoso recusa fazer “projectos pelos outros”. “Se eu continuasse [como presidente], as modalidades eram todas para fi car. E se viessem mais algumas ainda melhor. Mas não podia ser como antigamente. As secções tinham de ser autónomas”, conclui.

Futebol

Selecção de sub-16 em Beja

Judo

André Alves ganha bronzeO judoca almodovarense André Alves, que ainda é júnior, foi me-dalha de bronze nos campeona-tos nacionais de seniores, na cate-goria de menos 73 quilos. A prova realizou-se este fi m-de-semana no Pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa, e André Alves apenas per-deu com o novo campeão nacio-nal, Hugo Messias.

A prestação de André Alves deixou o seu mestre bastante sa-tisfeito. Em declarações à Rádio Castrense, Veríssimo Segurado sublinhou mesmo que André Al-ves está em franca evo-lução e que, por isso, pode vir a fazer “uma gracinha” nas Olimpíadas de 2012.

A selecção nacional de sub-16 vai realizar um estágio no distrito de Beja entre os dias 2 e 6 de Dezem-bro. Na ocasião, os jovens jogado-res portugueses vão realizar dois jogos com a sua congénere da Ge-órgia: o primeiro em Castro Verde (no Municipal 25 de Abril, dia 4, às 15h00) e o segundo em Beja (no Complexo Desportivo Fernando Mamede, dia 6, às 11h00).

Satisfeito pela presença dos sub-16 no distrito, o presidente da Associação de Futebol de Beja, Fernando Dionísio, sublinha que este estágio surge na sequência da boa relação existente entre a asso-ciação e a Federação Portuguesa de Futebol.

Atletismo

Cross em OdemiraA localidade de Vale de Santiago (Odemira) recebe este domingo, 25, a 15ª edição do Cross dos Ca-valeiros, prova que tem o tiro de partida agendado para as 9h30 e é organizada em conjunto pelo Nú-cleo Desportivo e Cultural de Ode-mira, Câmara de Odemira, Junta de Freguesia de Vale de Santiago e Associação de Atletismo de Beja.

Tal como nas anteriores edi-ções, o Cross dos Cavaleiros de 2007 assinalará igualmente a abertura da época distrital no que diz respeito ao corta-mato, sendo que o vencedor da prova de junio-res-seniores arrecadará um pré-mio monetário de 500 euros (sec-tor masculino) e 350 euros (sector feminino).

João Mimoso é presidente do CCD Bairro da Conceição desde 2004

CARLOS PINTO JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

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AF BEJA 2ª DIVISAO - SÉRIE B

JORNADA | 7

Negrilhos - Rosairense ....................................3-1 Sanluizense - Beira Serra ................................1-2 Messejanense - Alvorada ................................1-0 Santa Clara-a-Nova - Sabóia ...........................2-2 Descansou: Renascente J V E D M-S P 1 Beira Serra 6 4 2 0 13-05 14 2 Messejanense 5 4 0 1 06-03 12 3 Sanluizense 5 3 1 1 14-05 10 4 Santa Clara 7 3 1 3 14-15 10 5 Alvorada 6 3 1 2 09-05 10 6 Negrilhos 6 2 2 2 05-05 8 7 Rosairense 7 1 2 4 06-12 5 8 Renascente 6 1 1 4 05-14 4 9 Sabóia 6 0 2 4 03-11 2

Próxima Jornada | 02.12.2007 Rosairense-Renascente, Beira Serra-Negrilhos, Alvora-

da-Sanluizense e Sabóia-Messejanense Descansa: Santa Clara-a-Nova

AF BEJA 2ª DIVISAO - SÉRIE A

JORNADA | 3

Baleizão - São Domingos ................................4-0 Salvadense - Barrancos ...................................1-4 Guadiana - Despertar .....................................1-2 Bairro da Conceição - Alvito ...........................1-0 J V E D M-S P 1 Barrancos 3 3 0 0 26-02 9 2 Despertar 3 3 0 0 06-01 9 3 Alvito 3 1 1 1 04-01 4 4 Guadiana 3 1 1 1 02-02 4 5 Baleizão 3 1 0 2 04-06 3 6 Salvadense 3 1 0 2 02-05 3 7 Bairro Conceição 3 1 0 2 01-11 3 8 São Domingos 3 0 0 3 01-17 0

Próxima Jornada | 01.12.2007 São Domingos-Guadiana, Barrancos-Baleizão, Salva-

dense-Bairro da Conceição e Despertar-Alvito

sexta-feira2007.11.23CORREIO DESPORTIVO 13

Domingo há Taça do Distrito no Complexo Desportivo Fernando Mamede

Desportivo ou Odemirense?Arranca este domingo, 25, a edição 2007-2008 da Taça do Distrito de Beja e o Complexo Desportivo Fernando Mamede, na capital do Baixo Alen-tejo, recebe um dos jogos grandes da eliminatória. Isto porque de um lado vai estar o Desportivo de Beja, a jogar em casa e motivado pela boa campanha no campeonato; e do ou-tro lado um Odemirense que depois de ter começado o “Distritalão” aos “soluços” quer, certamente, fazer uma gracinha na “prova-rainha” do futebol distrital.

Escalpelizando os atributos de cada uma das equipas, o Desportivo de Beja parte como grande favorito para esta eliminatória. Isto porque os bejenses jogam em casa e contam,

suplentes: Rui Bráz, Carlos Piteira, Daniel Correia,

Hugo Santana, Rui Batista, Carocho e Janito

treinador: Carlos Piteira

jogo do fi m-de-semana. DESPORTIVO DE BEJA - ODEMIRENSE

Domingo, 15 horas

suplentes:Pardal, Bélico, Pedro Poeira, Rodrigues,

Paulo Guedes, Filipe Serralha e Paulo Duarte

treinador: Quim

igualmente, com “recursos huma-nos” capazes de resolver a contenda a qualquer minuto. Se na defesa, a ve-terania de Nelson Teixeira e António Carlos são sinónimo de segurança e tranquilidade, do meio-campo para a frente há que contar com o rigor tác-tico de Vítor Teixeira e Jonas, e com a espontaneidade do quarteto Jorge Monteiro-Bayló-Tijane-Luís Rodri-gues, capazes de provocar os maiores pesadelos às defensivas adversárias.

Perante estes factores, pode pen-sar-se que o jogo do próximo domin-go tem tudo para ser um “passeio” para a turma de Beja. Nada mais er-rado, já que do outro lado vai estar uma das formações mais acutilan-tes do futebol distrital, apesar do ar-

Complexo DesportivoFernando MamedeBeja1ª EliminatóriaTaça do Distrito de Beja

ranque menos positivo no presente campeonato. Orientado pelo estre-ante Quim, o Odemirense apresenta um conjunto sólido e compacto, sem grandes oscilações qualitativas nos seus sectores e capaz de complicar a vida ao emblema bejense. A isto, os de Odemira juntam ainda o facto de contarem na sua equipa com ele-mentos com a experiência e a quali-dade técnico-táctica de Idálio, Élio, Zé Maria ou Rogério.

Por tudo isto, e porque Taça é Taça, é lícito perguntar: Desportivo de Beja ou Odemirense? Qual deles seguirá em frente na “prova-rainha” do fute-bol distrital? A resposta parece mais óbvia do que realmente é. E não há prova a eliminar sem surpresas…

AGENDA

FUTEBOL | 3

Sábado, 24 Juniores | 2ª Div. Nacional > jornada 11

Ginásio de Tavira - Despertar [15h00] Moura AC - Pescadores [15h00]

Domingo, 25 Seniores | 3ª Divisão Nacional

Série F > jornada 11 Quarteirense - Aljustrelense [15h00] Iniciados | Camp. Nacional > jornada 12

Despertar - Louletano [10h30] Moura AC - Juventude de Évora [10h30] Sp. Cuba - Olhanense [10h30]

MODALIDADES | 2

Sexta, 23 Futsal | Camp. Distrital > jornada 3

NS Moura - Alfundão [21h00] Barrancos Futsal - Vasco da Gama [21h30] Ferreirense - IPB [21h30] Almodovarense - Bairro Conceição [21h30]

Sábado, 24 Futsal | Camp. Nacional > jornada 6

Baronia - Pico da Pedra [18h00]

Celso Graciano foi o grande ven-cedor da sétima edição do Grande Prémio de atletismo do Beja Atlé-tico Clube (BAC)/ Cooperativa de Habitação Económica “Lar Para Todos” (CHELT). A prova realizou-se no passado sábado, 17, e juntou no bairro da CHELT mais de uma centena de atletas, em representa-ção de uma dezena de emblemas.

Na principal prova do grande prémio, o atleta do BAC, que é ain-da júnior, arrasou a concorrência e cortou a meta com seis segun-dos de vantagem sobre Jorge Félix (atleta do Cruz da Picada, de Évora, que acabou por vencer no escalão de seniores), depois de percorrer 4.200 metros em 11 minutos e 56 segundos.

Triunfaram também no gran-de prémio do BAC os atletas João Gonçalves (do BAC) em veteranos, Tiago Baião (BAC) e Rita Guerreiro (NDC Odemira) em juvenis, An-tónio Vilhena (Entradense) e Ma-

Atletismo. Atleta da “casa” mais forte que a concorrência na tarde de sábado

Celso Graciano vence grande prémio do BAC

falda Mestre (BAC) em iniciados, João Santos (Clube da Natureza de Alvito) e Elsa Patriarca (Juventude Desportiva das Neves) em infantis, e Pedro Afonso (Amiciclo) e Ana Carolina (NDC Odemira) em ben-jamins.

Numa prova que não contou com a corrida de juniores-seniores femininos devido à falta de con-correntes no escalão, venceu co-lectivamente a equipa do BAC, que somou 134 pontos, seguida pela Juventude das Neves (88 pontos) e pelo NAR Messejana (49 pontos).

Saltos em Beja. O Complexo Des-portivo Fernando Mamede, em Beja, recebe este sábado, 24, pelas

9h30, o torneio de saltos verticais e barreiras da Associação de Atletis-mo de Beja (AAB). A iniciativa, da responsabilidade da própria AAB, conta com provas de salto à vara e altura para infantis, iniciados e absolutos de ambos os sexos, além de corridas de 60 metros barreiras para os escalões de benjamins B, infantis, iniciados, juvenis, juniores e seniores de ambos os escalões.

De referir que só podem compe-tir neste torneio atletas federados ou inscritos no desporto escolar, sendo que cada atleta pode parti-cipar em dois saltos e uma corrida. No fi nal, serão distribuídos diplo-mas aos três primeiros classifi ca-dos de cada prova.

Rosalino

Périca I

André Pato

Ricardo Jesus

Zé Maria

Caldeira

Élio

João Correia

Daniel Gabriel

Idálio

Eduardo

Bayló

António Carlos

Luís Ferreira

Luís Rodrigues

Jorge Monteiro

Vítor TeixeiraNelson Teixeira

Rolo

Tijane

Jonas

Rogério

AF BEJA 1ª DIVISAO

JORNADA | 6

FC Serpa - Aldenovense .................................4-0 Vasco da Gama - Ferreirense ..........................2-2 FC São Marcos - CD Almodôvar .....................2-0 Piense - Odemirense.......................................1-1 Milfontes - FC Castrense ................................1-2 Cabeça Gorda - Moura AC.............................1-0 Entradense - Desportivo de Beja .....................0-0 J V E D M-S P 1 FC Castrense 6 6 0 0 21-05 18 2 Desp. Beja 6 5 1 0 16-02 16 3 CD Almodôvar 6 4 1 1 13-08 13 4 Entradense 6 3 3 0 07-02 12 5 Moura AC 6 3 1 2 13-09 10 6 Ferreirense 6 3 1 2 11-12 10 7 Odemirense 6 2 2 2 12-11 8 8 Milfontes 6 2 2 2 09-11 8 9 FC Serpa 6 1 2 3 08-08 5 10 Aldenovense 6 1 2 3 06-13 5 11 Piense 6 1 1 4 06-19 4 12 FC São Marcos 6 1 0 5 11-15 3 13 Cabeça Gorda 6 1 0 5 05-13 3 14 Vasco da Gama 6 0 2 4 03-13 2

Próxima Jornada | 02.12.2007 FC Serpa-Vasco da Gama, Ferreirense-FC São Marcos,

CD Almodôvar-Piense, Odemirense-Milfontes, FC Castrense-Cabeça Gorda, Moura AC-Entradense e Aldenovense-Desportivo de Beja

Pista do Complexo Desportivo Fernando Mamede recebe este sábado, 24, o torneio de saltos verticais e barreiras da AAB.

Celso Graciano (ao centro) venceu a principal prova do GP do BAC

TEMPO EXTRA

MINEIRO ALJUSTRELENSE RECEBE DISTINÇÃO. O Mineiro Aljustre-lense recebeu no início deste mês de Novembro, no dia 7, uma menção honrosa no âm-bito do Prémio Regional para a Igualdade e Não Discriminação. A distinção é encarada com agrado pela direcção do emble-ma da vila das minas, por confi r-mar que o que o clube cumpriu o seu “objectivo social”.

RUGBY DO DESPORTIVO ALCAN-ÇA 5º LUGAR EM BORBA. A nova equipa de rugby do Desporti-vo de Beja garantiu a quinta posição no torneio promovido no último fi m-de-semana em Borba. Os bejenses empataram com o CR Moita (0-0) e ESA Viseu (5-5), e perderam com o IP Coimbra (0-5), CR Estremoz (0-15) e RC Borba (5-10).

DÉRBI ALENTEJANO NO HÓQUEI EM PATINS. Clube de Patina-gem de Beja e FC Castrense defrontam-se este sábado, 24, às 21h00, na capital do distrito, em partida da sexta jornada da Zona Sul do campeonato nacio-nal da 3ª divisão em hóquei em patins.

ZONA AZUL RECEBE LÍDER DO NA-CIONAL DE ANDEBOL. O Almada, que lidera a Zona Sul do cam-peonato nacional da 2ª divisão de andebol, joga este sábado, 24, em Beja, com a Zona Azul (17h30). Por sua vez, o Vasco da Gama vai visitar o Passos Manuel (20h00).

MELHORES MARCADORES 1º Facaia (FC Castrense) .................................. 9 2º José Manuel Rações (Moura AC) ................ 6 Carlos Agatão (Ferreirense) ......................... 6 Rui Pepe (FC Castrense) .............................. 6 5º Ricardo (Moura AC) .................................... 5

José Manuel Ramos (FC Serpa) ................... 5 7º Bruno Fernandes (CD Almodôvar)............... 4 Bayló (Desportivo de Beja) .......................... 4 Tijane (Desportivo de Beja) ......................... 4 Luís Aurélio (FC Castrense) ......................... 4 Dário (Ferreirense) ...................................... 4

TAÇA DO DISTRITO RONDA 1

Os jogos Desportivo de Beja-Odemirense e Ferreirense-CD Almodôvar são os únicos entre equipas da 1ª divisão na pri-meira eliminatória da Taça do Distrito de Beja, que se realiza este domingo, 25, a partir das 15h00, com as partidas:

Cabeça Gorda - Renascente Bairro da Conceição - Castrense Despertar - FC Serpa Santa Clara-a-Nova - Milfontes FC São Marcos - Salvadense Alvorada - Entradense Rosairense - Messejanense Alvito - São Domingos Desp. Beja - Odemirense Ferreirense - CD Almodôvar Baleizão - Moura AC Aldenovense - Guadiana Piense - Barrancos Vasco da Gama - Negrilhos

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sexta-feira2007.11.23 14

CAMÕES E RAP EM MÉRTOLA A companhia Arte Pública sobe

esta quarta-feira, 28, ao palco do cine-teatro Marques Duque, em Mértola, com o espectáculo “Ca-mões é um Poeta Rap” (21h30).

VOLLANT NO TEATRO PAX JULIA O projecto bejense Vollant apresen-

ta-se esta quinta-feira, 29, para um concerto no auditório do Pax Julia Teatro Municipal, em Beja. O espec-táculo está agendado para as 21h30.

FILME SOBRE GUANTÁNAMO EM SERPA O cine-teatro de Serpa recebe esta

terça-feira, 27, a projecção do fi lme-docu-mentário “A Caminho de Guantámano”, da dupla Michael Winterbottom e Mat Whitecross. Sessão às 21h30.

Jovens portadores de defi ciência apresen-tam as suas visões artís-ticas do mundo numa exposição patente ao público na Galeria da EDIA, em Beja.

Exposição. EDIA volta a promover mostra de pintura em parceria com o Centro de Paralisia Cerebral de Beja

Pintura diferenteem galeria de Beja

Oito jovens artistas de Beja e portadores de defi ciência apresentam, desde a passa-

da terça-feira, 20, numa galeria da cidade, 25 quadros de pintura com as suas visões artísticas do mundo. A exposição “Arte Numa Perspectiva Diferente”, promovida pelo Centro de Paralisia Cerebral de Beja (CPCB), es-tará patente ao público até 19 de De-zembro na galeria de arte da Empresa

GUI’ ARTE

GUIA CULTURAL

CINEMA | 10

ALJUSTREL Cine-teatro Oriental

Ultimato Domingo | dia 25 | 21h30

ALMODÔVAR Cine-teatro Municipal

Planeta Terror Sexta | dia 23 | 21h30

BEJA Pax Julia Teatro Municipal

Factory Girl Sexta | dia 23 | 21h30

Um Coração Poderoso Segunda | dia 26 | 21h30

CASTRO VERDE Cine-teatro Municipal

O Capacete Dourado Sexta | dia 23 | 21h30

FERREIRA DO ALENTEJO Centro Cultural Manuel da Fonseca

Ultimato Sexta a domingo | dias 23 a 25 | 21h30

MÉRTOLA Cine-teatro Marques Duque

Superbaldas Sexta | dia 23 | 21h30

MOURA Cine-teatro Caridade

O Mal Casado Sexta a domingo | dias 23 a 25 | 21h45

ODEMIRA Cine-teatro Camacho Costa

Dois Dias em Paris Sexta | dia 23 | 21h30

SERPA Cine-teatro Municipal

O Mal Casado Sexta e domingo | dias 23 e 25 | 21h30

EXPOSIÇÕES | 10

ALJUSTREL Espaço Ofi cinas

Até 2 de Dezembro “Alqueva – Paisagem que Muda, Povo que

Espera”, fotografi a de Miguel Proença

ALMODÔVAR Galeria da Praça

Até 16 de Dezembro Exposição de pintura de Romão Peres

ALVITO Centro Cultural

Até 30 de Novembro “À Tua Espera”, pintura de Óscar Alves

BARRANCOS Posto de Turismo

Até 15 de Dezembro Exposição colectiva de artistas plásticos de

Barrancos

BEJA Museu Episcopal/ Igreja dos Prazeres

Até 30 de Dezembro “Nas Asas da Aurora”

Museu Jorge Vieira, Galeria dos Escu-deiros e Casa da Cultura

Até 20 de Dezembro “XV Galeria Aberta”, exposição de pintura

CASTRO VERDE Museu da Lucerna

Até 16 de Dezembro “Sob o Signo de Baco”, pintura de Joa-

quim Rosa

FERREIRA DO ALENTEJO Galeria de Arte

Até 30 de Novembro Exposição de pintura de Maria José Mirotes

Posto de Turismo Até 30 de Novembro Exposição de pintura de António Almas

MÉRTOLA Casa das Artes Mário Elias

Até 13 de Dezembro “Asas de Cor - Pintossauros e Osgossau-

ros”, pinturas de Margarida

de Desenvolvimento e Infra-estrutu-ras de Alqueva (EDIA).

Nesta sexta edição, a exposição, que assinala o Dia Internacional da Pessoa com Defi ciência, a 3 de De-zembro, mostra 25 quadros pinta-dos por oito jovens artistas e utentes do CPCB, para o qual vão reverter as receitas integrais da venda das obras, com preços entre os 100 e os 175 eu-ros.

Além da mostra das obras, será editado um catálogo sobre a expo-sição com reproduções das 25 obras dos oito jovens, a maioria dos quais tem apresentado os seus trabalhos desde a primeira edição da iniciativa.

O responsável pelo CPCB, José Pi-res, destaca a importância da iniciati-va, realçando que pretende “reforçar a auto-estima dos jovens artistas, divulgando os seus trabalhos de ex-pressão plástica”.

Tal como em edições anterio-res, os quadros, de “boa qualidade estética”, explicou José Pires, foram elaborados durante o ano lectivo e, para os conceber, os alunos foram es-timulados visualmente com obras de outros artistas ou através de objectos do quotidiano.

“Os estímulos, além do ambiente que os rodeia no dia-a-dia, serviram para que dessem largas à sua imagi-nação e a aplicassem nas pinturas, realizadas com técnicas mistas e baseadas em motivos fi gurativos ou abstractos”, acrescentou.

“Os jovens exprimem plastica-mente o que lhes vai na alma e inter-pretam o real sem preconceitos, com mestria e sem limites ou espartilhos”, salientou José Pires.

A EDIA, parceira do CPCB nesta iniciativa, garante ainda que a expo-sição pretende “promover a inclu-são”, contribuindo para a interacção entre os jovens utentes do CPCB e a sociedade.

Os visitantes interessados em con-templar e adquirir alguma das obras, podem deslocar-se à galeria de arte da EDIA de segunda a sexta-feira, en-tre as 09h00 e as 19h00.Galeria da EDIA recebe 25 obras de arte dos alunos do CPCB até 19 de Dezembro

Iniciativa. Feira vai animar freguesia serrana durante todo o fi m-de-semana

Cogumelo e medronho reinam em São BarnabéA aldeia de S. Barnabé, no conce-lho de Almodôvar, promove este fi m-de-semana a primeira edição da Feira do Cogumelo e do Me-dronho. Organizada em conjunto pela Câmara Municipal de Almo-dôvar, Junta de Freguesia de São Barnabé e Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM), a iniciativa é inteiramente dedicada a estes produtos muito típicos da-quela zona serrano do sul do Baixo

Alentejo.Workshops sobre produção e

apanha do cogumelo, formas de cozinhar este alimento, uma mos-tra e prova de produtos derivados do medronho e espectáculos mu-sicais compõe o programa desta iniciativa.

“Potencialidades dos cogumelos no território do cordão verde” é o tema do debate que abre a feira, no sábado de manhã, 24, com organi-

zação da Estação Agronómica Na-cional, Estação Florestal Nacional e ADPM. Durante a tarde (14h00) realiza-se um workshop sobre o tema “Cogumelos à mão, identi-fi cação e apanha de cogumelos”, que contará com a participação de Helena Machado, da Estação Flo-restal Nacional.

Actuações dos grupos corais Mondadeiras de Santa Cruz (12h00) e Vozes de Almodôvar (17h00) pre-enchem o programa musical deste primeiro dia, que tem ainda previs-to uma prova de medronho ao fi m da tarde e um encontro de cante de baldão, na sede da junta de fregue-sia (21h00).

No segundo dia da feira, domin-go, 25, realiza-se durante a manhã um workshop sobre “Cogumelos no tacho” e “Conservação e con-fecção de cogumelos”. A iniciati-va conta com as intervenções de Cristina Ramos e Margarida Lobo, da Estação Agronómica Nacional, e também de uma cozinheira do restaurante “Cristina”, de Paymogo (Espanha).

Em termos musicais, este se-gundo dia está reservado para as actuações das Andorinhas do Ro-sário (12h00) e Ceifeiras da Sem-blana (15h30). Para o fi m da tarde de domingo está ainda agendada uma prova de medronho.

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E AINDA...

UM MORTO EM ATROPELAMEN-TO EM BEJA. Um homem, de 31 anos, morreu terça-feira de madrugada vítima de atrope-lamento na estrada entre Beja e Ferreira do Alentejo. O aci-dente ocorreu cerca da 00h30, quando um automobilista pediu ajuda a outro condu-tor, depois de ter fi cado sem combustível no veículo que conduzia. O atropelamento terá acontecido por o condu-tor não se ter apercebido da presença da vítima na via. O acidente ocorreu numa altura em que a zona era fustigada por mau tempo.

MORTE EM OBRAS DA ESCOLA DE ALGODOR. A falta de con-dições de segurança deverá estar na origem do acidente de trabalho que causou a morte de um operário da construção civil, no dia 17, adiantou a Lusa. A Autori-dade para as Condições do Trabalho está a realizar um in-quérito para apurar as causas e eventuais responsabilidades do acidente que ocorreu du-rante obras de construção civil na escola do ensino básico de Algodor (Mértola).

23.11.2007 MÁ

XIM

A

MÍN

IMA

TEMPO PARA HOJE. Céu pouco nublado,temporariamente muito nublado. Descida da temperatura mínima. Formação de gelo, em especial nas regiões do interior.

p.02 REGIÃO > Baixo Alentejo • p.05 GRANDE ENTREVISTA • p.06 ANÁLISES & OPINIÃO • p.11 VIDA ACTUAL > Política • p.12 CORREIO DESPORTIVO • p.14 GUI’ARTE

15 04

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DOMINGO. [15H00] CARRAPATECO NO PAX JULIA A companhia Lendias d’Encantar

apresenta palavras, pessoas, brincadeiras, confusões… Tudo para crianças.

TERÇA. [21H00] PATHELIN NO BAIRRO SOCIAL O grupo de teatro Jodicus, da

Cabeça Gorda, apresenta “A Farsa do Mestre Pathelin” no Bairro Social Beja II.

Doze municípios do Baixo Alentejo promovem segunda-feira, 26, em Lis-boa, oportunidades de investimento turístico na região para captar inves-tidores em projectos como a adap-tação de um convento em Moura a hotel termal ou um parque temático em Almodôvar.

Organizada pela Região de Tu-rismo Planície Dourada (RTPD), a acção, que se realiza pelo segundo ano consecutivo, vai decorrer, a par-tir das 15h30, num hotel da capital e envolver autarquias de 12 dos 14 concelhos do distrito de Beja, a zona de intervenção geográfi ca daquele organismo.

A iniciativa pretende “captar in-vestidores para o sector turístico no Baixo Alentejo, oferecendo oportuni-dades de negócio em projectos con-cretos e para os quais as autarquias procuram parceiros ou investidores”, explicou à Agência Lusa o presidente da RTPD, Vítor Silva.

“Trata-se de uma acção interme-diária entre a oferta e a procura de investimentos, envolvendo os prota-gonistas do processo de desenvolvi-mento e dinamização da actividade turística”, acrescentou.

Alqueva, a construção do aeropor-to de Beja e a “especial apetência” da região para desenvolver novos pro-dutos turísticos, defendeu Vítor Silva, “estão a tornar o Baixo Alentejo num novo espaço de oportunidades para

Turismo. Doze concelhos presentes na iniciativa para apresentarem oportunidades

Municípios tentamcaptar investimentos

Região de Turismo mobiliza 12 autarquias do Baixo Alentejo para apresentarem oportuni-dades de investimento em Lisboa.

BERNARDO LOFF BARRETO Médico do Hospital de Beja

Uma das características importantes da dieta mediterrânica não é propria-mente aquilo que se come ou bebe, mas a parcimónia. Ser parcimonioso a comer é comer pouco. E os alentejanos comem muito.“

SEXTA

SUGERE...

às solicitações mais específi cas e prestar informações sobre os vários projectos turísticos em carteira”.

Os projectos dividem-se em seis produtos turísticos, como turismo em alojamento tradicional (hotéis), ambiente (turismo rural), lazer (par-ques temáticos e equipamentos des-portivos), saúde e bem-estar (spas e termas), imobiliário (aldeamentos turísticos) e cultura (alojamento em património classifi cado).

Entre os vários projectos, Vítor Sil-va referiu a adaptação em hotel ter-mal do histórico Convento do Carmo em Moura, cidade com uma longa tradição de termas, e o desenvolvi-mento do parque temático “Zoona-tura”, em Almodôvar.

os investidores no sector do turismo”.Destinada a investidores privados

e institucionais do sector turístico, como grupos hoteleiros, imobiliárias e consultores de turismo, a acção de promoção começará com a apresen-tação da “carteira de oportunidades de investimento”.

Segue-se um workshop para os interessados recolherem informação sobre as oportunidades de investi-mento e agendarem reuniões com os promotores dos projectos.

Neste sentido, explicou Vítor Silva, a RTPD vai ter um balcão de atendi-mento para informações de carácter genérico e as autarquias vão estar nos postos de “atendimento personaliza-do” de cada concelho, para “atender

sudokugrau de difi culdade > FÁCIL

2 1 8 4 8 5 3 5 2 1 3 1 5 4 3 6 2 1 7 4 1 3 8 2 5 6 5 7 3 4 9 7 4 5 1 9

4 3 9 2 5 1 6 8 7 6 7 1 9 4 8 2 5 3 5 8 2 3 6 7 1 9 4 3 1 6 4 9 5 8 7 2 9 4 7 8 2 3 5 1 6 2 5 8 1 7 6 4 3 9 1 9 3 6 8 2 7 4 5 8 6 5 7 3 4 9 2 1 7 2 4 5 1 9 3 6 8

solução

INSTRUÇÕES DO JOGOCompletar a grelha (de 9 quadrados) com 81 casas dispostas em 9 colunas alinhando as mesma com os números de 1 a 9, sem que repita nenhum número em cada coluna nem em cada quadrado.

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PSD

Menezesvisita OuriqueO novo presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, vai estar em Ourique este sábado, 24, onde participará numa reunião de trabalho com os elementos da Assembleia Distrital de Beja dos sociais-democratas. Agendada para as 15h30, a reunião vai ter lugar na nova sede da concelhia de Ourique do partido e está a ser encarada com grande ex-pectativa por todos os militan-tes laranja. Em nota de impren-sa, a Assembleia Distrital de Beja do PSD refere que “além do simbolismo” da deslocação ao “baluarte social-democrata no distrito”, a presença de Menezes em Ourique representa “o pro-pósito de imprimir uma nova dinâmica partidária tendo em vista a alternância de poder que já se prefi gura no horizonte elei-toral de 2009”. Acrescenta a nota do PSD que até 2009 os militan-tes do partido no distrito devem capitalizar as suas energias, “no sentido de revitalização do PSD do Baixo Alentejo”.

Autarquias alentejanas querem cativar investidores